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Emily Rose Dougherty é uma moça católica da

pacata cidade Walkerville, nos EUA. Sua vida


vai bem ate que ela se envolve em problemas
com a lei, tudo porque seu ex-namorado
decidiu agir como um imbecil.
Luke Wade é dono de uma loja de conserto de
motocicletas e também líder de um club
perigoso o: Hade do Spawn MC. Ele fica
chocado quando lê no jornal que sua antiga
paixão do ensino médio esta presa. Ele nunca
conseguiu esquece-la ou a doçura de seus
lábios.
Estaria o destino lhes dando uma segunda
chance? Ou seria melhor manter os segredos
enterrados no passado?
O sol entra pela janela aberta do lado do motorista, quando
Emily dirige pela Interstadual 191 para longe do seu emprego em
New Haven. O vento sopra através do carro, quente e cheio de
promessas de uma temperatura agradável após o inverno brutal
que acometeu a Inglaterra. Em ambos os lados da rodovia de
quatro pistas, a luz do entardecer brota por entre as folhas das
árvores que cercam a estrada. Emily adorava esta época do ano,
de como as árvores e flores se refloresciam. Sorri, feliz com o sol
e a brisa que corre por cima do vestido. Em breve seria verão e
poderia passar o dia todo na praia.

O ronco de um motor a leva a olhar para o lado, e vê um homem


pilotando uma Harley XL Sportster 2009 - uma moto construída
para a velocidade - passar por seu Honda Civic. Ela prende a
respiração. O cabelo preto dele pendia para trás, e sua camisa
branca vibrava por causa do vento através de seu amplo e
musculoso peito sob sua jaqueta de couro. Suas coxas grossas
estão inclinadas e suas botas pretas descansam com confiança
nos pedais da moto. Nesse olhar de relance, ela pega um
vislumbre do seu rosto, ele tem um cavanhaque preto sob sua
mandíbula e queixo, embora os olhos dele estejam cobertos por
óculos de sol, sabe que esse estranho é lindo.

Naquele momento, Emily Rose Dougherty soube que estava


apaixonada. Ela amou este homem que reivindicava a estrada
perigosamente e sem cautela. Emily amava o coração selvagem
dele e teve vontade de experimentar tal liberdade. Era uma
liberdade que Emily só tinha tido um breve sabor, lembrava-se
de ter colocado os braços em volta da cintura de um homem
similar aquele, respirando o cheiro dele e do couro, amando
como seu corpo derretia contra o dele.
Luke.

Ela senti uma dor aguda no coração, e uma contração no


estomago, quando pensa no seu amor do ensino médio. Luke
Wade era a personificação do que seus pais católicos
conservadores mais odiavam. Um motoqueiro, bad-boy, fora da
lei. Tudo sobre Luke gritava problemas.

Porem, ela o amou com todas as suas forças.

Não por suas más atitudes. Não. Quando Luke estava com ela,
ele exibia um lado completamente diferente.

Amoroso. Protetor. Preocupado apenas com seu bem-estar. Ele


não era o jovem que as pessoas diziam que ele era.

Mais isso não importava mais agora.

O som do motor da moto ao lado do seu carro aumenta tirando


Emily de seu devaneio, e a moto ruge para além da estrada,
levando o homem por quem ela esteve apaixonada por sessenta
segundos, para longe.

Ele foi embora.

Assim como Luke.

*************
Algo esta errado.

Quando Emily chega a seu apartamento no terceiro andar nota


que a porta esta aberta. Seu minúsculo apartamento possui um
pequeno quarto, um banheiro e uma sala que é separada da
cozinha por uma meia parede. Ela não possui muito: apenas uns
poucos móveis, um sofá, uma mesa de café e uma pequena
televisão. Não há nada de valor em seu apartamento, nada que
possa chamar a atenção de ladrões.

Então o que aconteceu? Será que a Sra Diggerty tinha deixado a


porta destrancada de novo? Sua vizinha idosa é muito gentil, mas
sofre cada vez mais de lapsos de esquecimento. Ela gostava de
brincar com a gata de Emily, Reger, durante o dia, e Emily, com
coração mole que é, deu à mulher uma copia da chave de seu
apartamento.

Era bom ter alguém a mais para cuidar da sua gata para ela
enquanto estava presa no trabalho, como nos dois dias durante
aquela terrível nevasca no inverno passado. No entanto, agora
teria que repensar os privilégios de ter lhe dado à chave.

"Olá", diz Emily, abrindo a porta da frente com cautela. "Senhora


Diggerty, é você? "

Reger solta um miado de lamento.

"Reger, querida, venha aqui, baby."

A gata amarela rajada dispara em direção a ela, esfregando-se


furiosamente contra suas pernas. Emily inclina-se e dá-lhe um
beijo entre seus ouvidos.

"Claro, a gata fica com todo seu amor."


Emily enrijece reconhecendo a voz. Ela entra e fecha a porta da
frente para encontrar o namorado dela, Evan, com seu corpo
magro espalhado no sofá. Seu cabelo loiro liso cai sobre sua
testa, e seus olhos azuis estão vermelhos. Ele esteve bebendo,
mais uma vez, uma ocorrência muito frequente desde que tinha
perdido o emprego.

"Evan", diz ela com firmeza. "O que você está fazendo aqui?"

"Esperando por Você. Desde que você demorou a chegar em


casa, tive que procurar por um entretenimento. " Ele ergue uma
agenda de couro marrom que é o diário de Emily, e balança-a no
ar.

"Leitura muito interessante."

"Como você ousa! Isso é particular! " Ela se aproxima mais dele,
sem saber se devia tentar pegar o diário de volta ou se o dano já
tinha sido feito.

"Agora entendo o porquê de Luke isso, Luke aquilo. "

Os olhos de Emily se arregalam. Sempre usou o mesmo modelo


de diário desde que começou a escrevê-lo quando tinha doze
anos. Ela deve ter escrito uns doze deles até agora. Mas como ele
encontrou seu diário do colégio? Havia apenas um jeito.

"Você fuxicou meu guarda-roupa!"

Ele encolhe os ombros.

"Eu gosto especialmente desta parte." Evan folheia o diário


aberto.

E lê: Luke e eu caímos no sono, enquanto observávamos as


estrelas. Quando acordamos eram duas horas da manha. Ele
me levou em casa, mamãe e o papai ficaram com muita raiva.
Eles me colocaram de castigo, e disseram que não era para eu
vê-lo mais. Eu sei que eles odeiam Luke, é tão injusto.

Emily nunca tinha ficado tão zangada em sua vida como estava
agora. Suas mãos se fecham em punhos ao lado de seu corpo.

"Observando as estrelas ..." Evan sorri sarcástico. "É assim que


você chama de fazer sexo?"

"Dê-me " exige Emily, avançando sobre Evan. Ela tenta alcançar o
diário, mas Evan estende-o para cima fora de seu alcance.

"Então todo esse papo de boa moça que vem tendo comigo não
passa de um monte de porcaria. Você deu para esse cara, mas
não quer dormir comigo ".

"Não é uma porcaria. Também não é da sua conta ".

"Eu digo que é." Evan agarra seu braço e puxa-a para seu colo.
"Você está me dizendo NAO há meses. Sabe o que? Estou
cansado disso."

Emily tenta se libertar de seus braços, mas ele é muito forte.

"Solte-me!"

"Dê-me um beijo” diz ele, segurando seu rosto perto do dela.

"Não! SOLTE-ME, ou eu vou começar a gritar. " Emily continua a


tentando afastá-lo. O cheiro de álcool vindo do hálito dele é
insuportável.

Ele zomba. "Quem é que vai ouvi-la?"

"Os vizinhos."
"Aquela velha do apartamento ao lado que é quase tão surda
quanto um toco?. Vamos baby apenas relaxe. "

Evan empurra seus lábios contra os dela, cobre seus seios com as
mãos dele, beliscando o mamilo através do seu vestido.

Presa em seu colo, pressionada por seus braços fortes, Emily não
tem como se defender. Havia apenas uma coisa a fazer. Ela
aperta os dentes contras os lábios de Evan dando uma mordida
violenta.

"Droga!", Protesta Evan, puxando a cabeça para trás e


esfregando o lábio onde ela mordeu.

Emily aproveita a deixa e pula para fora de seu colo. Ela pega os
objetos que tem em cima da mesa lateral ao lado do sofá, e
começa a joga-los em cima dele.

"Saia!" Ela esta respirando com dificuldade com medo do que ele
possa tentar fazer. Tudo o que precisava fazer é não deixa-lo
chegar perto dela, então pega o abajur que é mais pesado e
segura se defendendo.

Evan a olha com olhos assassinos. "Vadia."

"Eu não vou dizer duas vezes.. FORA DAQUI. AGORA."

Limpando a boca com as costas da mão, ele fica de pé. "Agora sei
o que você realmente é. Foi uma vagabunda com esse Luke, mas
da uma de santa comigo. Você não passa de uma piranha
hipócrita. "

"SAIA! AGORA! E nunca mais volte. Estamos completamente


acabados. "
Evan olha para ela atordoado, e se afasta. Ela balança o abajur
em suas mãos, ele vira-se e sai do apartamento, batendo a porta
com tanta força que balança os quatros na parede ao lado.

Emily afunda no sofá, com as mãos tremendo. Seus olhos se


enchem de lágrimas. Ela tinha pensado que Evan fosse um bom
rapaz até que ele perdeu o emprego. Então, ele tornou-se
ciumento e possessivo. Hoje foi apenas mais um de uma série de
incidentes desagradáveis. No entanto, ele entrar em sua casa
sem permissão, fuxicar suas coisas, e ler seus diários pessoais, foi
à gota d’agua.

Uma batida tímida soa na porta.

Emily revira os olhos. Merda, tomara que ele não tenha


retornado com uma de suas desculpas insinceras.

"Sim", ela grita, olhando para o abajur que ainda segurava.

"É a Sra Diggerty."

Ela se levanta, coloca o abajur na mesinha próxima e abre a


porta.

A Sra Diggerty esta na casa dos setenta, é magra e usa o cabelo


em um coque no alto da cabeça. Ela geralmente usa vestidos,
mas hoje esta usando uma blusa florida e uma saia com um
avental por cima da mesma. "Esta tudo bem, querida?" diz a Sra
Diggerty. "Eu ouvi gritos. "

"Evan e eu terminamos."

"Oh. Sinto muito, querida. "

"Eu não."
Ela parecia prestes a chorar. "Eu o deixei entrar. Ele disse que
queria te fazer uma surpresa."

"Bem, a partir de hoje ele não é mais bem-vindo no meu


apartamento." Emily suspira e força um sorriso.

Sabia que a Sra.Diggerty não teve a intenção de causar


problemas ao deixa-lo entrar. Não é culpa dela.

Ela assente com a cabeça. "Reger está bem?"

"Ela está bem. Você pode entrar, se quiser. "

A Sra Diggerty entra e acaricia Reger por alguns minutos, dando-


lhe alguma atenção, enquanto Emily pega todos os objetos
caídos no chão que jogara ao tentar atingir Evan.

Emily não fala com ela, mesmo sabendo que deveria quebrar o
silencio. Mas as palavras não saem.

"Está tudo bem, querida" diz a Sra Diggerty gentilmente. "Vejo


que precisa de algum tempo sozinha."

"Vejo-a amanhã então." Emily não tenta argumentar.

A Sra Diggerty fecha a porta suavemente, e Emily afunda no sofá


novamente. Reger pula em seu colo e esfrega o rosto contra sua
coxa. Distraidamente, Emily acaricia sua amiga felina.

Ela fecha os olhos, sentindo-se triste. Não por ter terminado as


coisas com Evan. Ele nunca conseguiu reivindicar seu coração.
Esse era o problema. De certa forma, ela não podia culpar Evan
por estar zangado com ela. Se fosse honesta consigo mesma
sempre manteve uma distancia emocional dele. Era como se
houvesse uma muralha erguida sobre seu coração.
Emily pega o diário que Evan tinha jogado no chão e abre-o
aleatoriamente.

“Eu não posso acreditar que Luke Wade o cara mais


popular do colégio deu atenção para mim: a nerd Emily
Rose Dougherty.

Quando eu fui para o meu armário na hora do almoço ele


estava ali, sorrindo, para mim! Perguntei o que estava
fazendo, e ele disse:

"Esperando a garota mais bonita da escola."

"Quem é essa?", Pergunto.

"Você, é claro." Eu derreto com suas palavras e olhar


intenso. Eu definitivamente não sou do tipo de garota que
fica pendura nos garotos como Sheila Harmon que está
sempre grudada em Luke. Não...mais tem algo nele que é
irresistível...Ele é tão quente...”

Emily avançou algumas páginas.

“Ele me beijou! Na verdade, nos beijamos! Pensei que fosse


morrer porque meu coração bateu muito rápido.

Não foi um beijo de língua desleixado como Ted Healy


tentou me dar. Não, foi suave, e delicioso, nossos lábios se
encaixaram com perfeição, poderia beija-lo para sempre. E
um pouco mais.

Meus pais estão furiosos. Angela me viu com Luke, e a


pequena dedo duro disse a eles. Irmãs mais novas são
impossíveis. Eu disse a Luke que teríamos que ficar sem nos
ver por um tempo e ele pareceu muito triste”.
Emily fecha o diário, as memórias da sua adolescência eram
dolorosas de lembrar. Seus pais não entenderam seu
relacionamento com Luke, não tentaram ver que ele não era tão
ruim como todo mundo dizia. O dia no qual tinham chegado em
casa após seu toque de recolher foi um dos pontos de ruptura
que deixaram seus pais super-protetores ao limite. Eles não
podiam confiar nela? Será que eles não viam o quanto Luke a
fazia feliz? Não. Eles não conseguiam ver além da jaqueta de
couro, das tatuagens e da moto. Seus pais acreditavam que
alguém como Luke iria tirar proveito dela. Mas ele não fez,
nunca.

"Darei um jeito....Estar com você é mais importante", Luke


diz a ela. "Quando nós estivermos casados, haverá uma
abundância de tempo para estarmos juntos baby. "

"Casar?" Emily diz surpresa.

"É o que quero toda noite, quando eu não estou com você.
Em tê-la colada a mim, nos dois conversando juntos na
cama, dizendo um ao outro o que aconteceu durante o dia.
"

"Eu não estou pronta para casar, Luke", ela diz a ele.

"Eu sei baby. Você quer ir para a faculdade. Isso é


importante para você e vou junto, para qualquer cidade que
queira ir. Posso conseguir um emprego em qualquer oficina.
"

Tais sonhos foram despedaçados.

Assim como seu coração.


"Hey, Luke!"

"Bom dia, Gibs." Luke sorri quando o homem mais velho


cambaleia para dentro da sua oficina. Gibs é um excelente
mecânico de motos, mas na maioria das manhãs ele parece
desgrenhado. Suas roupas estão na maioria das vezes
manchadas de óleo, e seu cabelo grisalho contrasta com sua
barba mal cuidada.

"Já tem café?" pergunta Gibs.

Luke aponta para a garrafa próxima, enquanto ele conta no caixa


os lucros recebidos. A maioria dos dias ele não precisava fazer tal
processo, pois quase todos os pagamentos são efetuados por
meio de cartões de crédito que são processados
automaticamente. Ontem, porém, um cliente pagou em
dinheiro. Ele faz uma careta e conta o dinheiro novamente.
Faltavam vinte dólares. Porra, já tinha sido mais cuidadoso com
dinheiro do que isso.

"Quando?" Pergunta Gibs. Ele aponta para um calendário grande


com uma modelo de maiô pendurada sobre a parede. A mulher é
loira, de olhos azuis e esta montando uma moto. Ela esta
inclinada para frente, com os olhos brilhando, e os seios grandes
dela pairam sobre o tanque de gasolina.

Quando Gibs perguntou "quando" ele estava se referindo a que


dia Luke iria tira-lo da parede. Estava velho e desgastado. O
calendário tinha mais de cinco anos de idade, e ele se recusava a
substituí-lo.
"Você pode arranca-lo das minhas mãos frias e mortas",
responde Luke com um sorriso.

"Hurg." Gibs se serve de um gole de café e se aproxima dos


papeis contendo todos os detalhes dos concertos do dia. "Por
onde quer que eu comece?"

"Pela Suzuki," Luke diz sem olhar para cima.

"Queimador de óleo do caralho" resmunga Gibs.

"Não é setenta anos atrás Gibs. Nós não chamamos mais de


queimadores de oleo. "

"Não se fala mais assim?" Gibs coça a cabeça. "Merda, estou


ficando velho"

"Agora vai concertar a Suzuki. "

"Ok, mas depois quero mexer na Dyna Glide."

Luke balança a cabeça. A Dyna Glide ano 2000 é quase um


clássico, e Gibs adora o motor potente da mesma.

"Claro, tudo que deixe você feliz."

Saks chega em seguida e Luke lhe da outras tarefas. Ele tem a


pele escura e é Latino, lhe demos esse apelido desde que chegou
para trabalhar conosco. Luke tentou lhe explicar que apelidos
são parte da cultura de motoqueiros. Disse-lhe que seu próprio
apelido 'Spade' devia-se a um incidente infeliz com uma pá, mas
Saks só respondeu "Eu só estou aqui para trabalhar."

O nome verdadeiro dele é Anthony Parks, mas desde que ele


chegou para trabalhar cada dia vestindo calças com um botão
para baixo, ele ganhou o nome de Saks como Saks da 5 º Avenida
de Nova York.
De seus trabalhadores, Gibs e Saks são os únicos membros do
clube de motoqueiros: Spawn Hades. Muito dos clientes de Luke
vem do clube.

"Quem vai concertar a Dyna Glide?" Pergunta Saks.

"Você conhece as regras. Gibs chegou primeiro.. Da próxima vez


que chegar antes poderá escolher o que quiser. "

Esta regra simples que ele criou o tinha salvado de incontáveis


dores de cabeça quanto ao direcionamento do trabalho. Ele
escolhe que motos quer mexer, e depois, os rapazes pegam o
que querem concertar na ordem em que aparecem no trabalho.
Isso os motivava a chegarem mais cedo na oficina.

Ele não conseguia se lembrar como deixou os vinte dólares


passar despercebido. Provavelmente estava fora de sua mente
quando recebeu o dinheiro ontem.

Luke balança a cabeça. Porra, tudo por um maldito momento.


Ontem enquanto pilotava para casa pela interestadual 191 de
New Haven, podia jurar ter visto Emily quando ele passou por
um Honda Civic preto.

Mas isso era improvável. Tanto quanto sabia, Emily estava


vivendo na Califórnia, onde fora morar para fazer faculdade.
Ainda assim esse acontecimento, trouxe memórias de seu
envolvimento com ela, dez anos atrás, quando ele era mais
jovem, e consideravelmente menos perigoso.

Luke olha para o calendário da mulher que tanto lembrava-lhe


Emily, a sua Emily. Não em atitude, não. Sua Emily nunca foi tão
ousada. Ela era doce, gentil e amorosa. Até que ele fodeu tudo e
a tinha perdido para sempre.

Merda, não sabia como afastar as lembranças, o que tiveram foi


há tanto tempo, mas nenhuma mulher que fodeu podia se
comparar a ela, e suspeitava que jamais encontrasse uma
melhor.

Luke, pega seu iPad na mesa e confere a planilha acerca do


estoque da sua loja.

"Alguém usou um filtro de óleo Honda e não anotou?"

Uma rodada de "Não chefe" vem de seus funcionários. No


entanto, antes que pudesse dizer mais alguma coisa, uma figura
familiar entra na sua oficina. Luke o cumprimenta rapidamente,
jogando seu braço em volta dele. E o conduzindo para fora da
garagem. As pessoas estavam sempre entrando na garagem, mas
a companhia de seguros tinha regulamentos caso ocorressem
acidentes, de modo que Luke fazia o seu melhor para movê-los
para fora, de uma forma amigável, é claro.

"Aces! É bom ver você, cara ".

O vice presidente do clube Hades Spawn bate em seu ombro.

"Preciso falar com você, cara. A merda é séria, então estou


avisando todos os sócios do clube. "

"Devo chama-los?" Luke acena para dentro, com a intenção de


chamar Gibs e Saks.

"Não... Já os avisei na sede do clube ontem. Você, no entanto,


esta sempre ocupado trabalhando. "
"Responsabilidades, sou proprietário da oficina." Luke da de
ombros.

"Por isso o negocio vai tão bem, mas deveria se divertir mais
cara. "

"Claro e então? " Luke não tinha tempo para brincadeiras.

"Más notícias, Luke. Okie e Enfield foram presos sob acusação de


contrabando de drogas ".

Luke balança a cabeça. Ele não podia acreditar que o presidente


do clube, mexia com drogas, muito menos contrabandeá-las.

"A merda foi feia Luke, podem pegar alguns anos de cadeia...mas
contratamos um advogado, vamos ver no que da ".

"Porra, isso é péssimo. Okie é um cara bom. "

"Sim ele é, mas temos que pensar do clube. Estou assumindo a


posição de presidente. Estamos precisando de um sargento de
armas. "

"Você esta sugerindo que eu assuma essa posição?"

"Não...Você é o capitão da estrada. Todo mundo respeita você


como tal. Se importa se eu perguntar por aí caçando alguém para
faze-lo?"

"De modo algum."

"Como está os planos para a viagem?"

"Tudo arranjado."

"Ótimo. Vejo-te na segunda ".

"Claro." Luke enfia as mãos nos bolsos. Ele observa Aces chegar
ate sua moto e pilotar para além da estrada. Caminha de volta
para a garagem perturbado com as noticias. Independentemente
das evidências que tivessem contra Okie, Luke conhecia o
homem há anos e não acreditava nem por um segundo que Okie
contrabandeava drogas. Havia algo em Aces que ele nunca
gostou, mesmo que ele fosse popular entre os membros do
clube.

"O que aconteceu?" Pergunta Gibs.

"Más notícias. Okie foi preso por mexer com drogas. "

"Isso é péssimo", diz Gibs.

"Sim. Aces está tomando conta do clube. "

"Bom" diz Saks. "Este negócio com Okie colocou em risco todo o
clube. Não me entenda mal. Okie é um cara bom, e quando ele
sair, vou recebê-lo de braços abertos. Mas até então, o clube
tem que continuar. "

"Sim" diz Gibs. "Além disso, Aces é um bom rapaz. Ele será um
grande presidente. "

"Claro", diz Luke sem entusiasmo. "Tenho certeza que ele será."
Com um suspiro, ele volta para o seu escritório.

*****
Luke deixa cair às chaves sobre a mesinha de centro dentro da
sala da sua casa e senta-se no sofá para retirar as botas. Quase
imediatamente, ele ouve a campainha tocar. Ele termina de
puxar as botas e abre a porta para encontrar Deirdre, a mulher
com quem vêm saindo nos últimos três meses.

"Oi, querido", diz ela com um sorriso brilhante. Seu cabelo


escuro cai sobre seus ombros, e o marrom de seus olhos brilham
de felicidade ao vê-lo. Ele por outro lado, não esta nem um
pouco contente.

"Eu trouxe o jantar." Ela levanta um saco de papel e dá-lhe um


beijo breve nos lábios.

"Você deveria ter ligado, baby. Estou cansado." Ele faz o seu
melhor para sorrir e afastar o desânimo.

"Você esteve ocupado durante toda a semana."

"Eu sei. Desculpe."

Ela desliza as mãos em volta do seu pescoço. "Você sabe que eu


sinto sua falta, querido."

Luke lhe da um beijo, mas não estava sentindo as faíscas se


acenderem com Deirdre. Ele se amaldiçoa. Não era culpa dela
que não se sentia sociável, mas, por outro lado, também não
tinha pedido para ela aparecer.

"O que há de errado querido?"

"Okie o presidente do nosso clube, foi preso hoje."

"Eu sinto muito." Deirdre passa a mão sobre o traseiro de Luke.

"Aces está tomando conta agora."


"Quem é Aces?" Luke podia dizer pelo tom plano de sua voz que
ela não estava interessada, mas respondeu de qualquer maneira.

"Jake Kinney, o vice-presidente."

"Oh." Ela encontra um ponto atrás da sua orelha e lambe-o.

"Ummm," Luke murmura. Mas não sente nada e desejou poder


levá-la embora da sua casa.

Ela puxa fora a blusa para que ele pudesse chupar seu mamilo.

"Deirdre".

O saco de comida escorrega para o chão, e Deirdre espalma as


mãos delicadas em sua virilha. "Como eu senti falta disso."

"Baby” tenta dizer, mas ela cobre a sua boca com seus lábios
vermelhos, devorando-o, enfiando a língua para reunir-se com a
de Luke.

Ela puxa a cabeça um pouco distante. "Vamos lá, Luke, mostre-


me um pouco de entusiasmo."

Luke tenta desanuviar a mente e concentrar-se no momento. Ele


segura o seio dela e aperta o mamilo entre o polegar e o dedo
indicador, e embora ela se contorça e gema de prazer, Luke não
fica excitado.

Deirdre não é de desistir facilmente. Ela esfrega seu pênis com a


mão e, com a graça de uma especialista, desfez a fivela do cinto
e o zíper de sua calça jeans. "Oh, baby, você sabe quanto amo
você de jeans, mas ainda mais sem eles."

Com a ajuda dela sua calça jeans escorrega de seus quadris para
o chão, e Deirdre alcança dentro de sua cueca para tomar seu
pau nas mãos.
Isso não iria acontecer, não desta maneira, e Lucas sabia disso.
Lentamente, ele apoia-a contra o sofá, e empurra a saia em
torno de seus quadris. Sua calcinha de renda estava molhada de
excitação, e, normalmente, essa visão deixava Luke ligado. Ele
mordisca a calcinha, e enfia um dedo dentro de sua buceta. Ela
esta tão molhada que facilmente adiciona um segundo dedo,
deslizando-os para trás e para frente, fodendo-a rapidamente.

"Simmm" ela choraminga. "Mais, eu preciso de mais."

Lucas puxa a calcinha dela para baixo, o suficiente para que


pudesse chupar sua vagina. Sua língua trabalha dentro e ao redor
das dobras em torno de seu clitóris enquanto ele enfia seus
dedos mais fundos dentro dela. Seus quadris se levantam e ela
rebola em volta da sua mão gemendo alto.

"Foda-me", diz ela, e ele chupa seu clitóris bruscamente. As


costas de Deirdre arqueiam.

"Ahhh Luke..Ohhh. " Sua respiração acelera, e Luke tira os dedos


e começa a fode-la com a língua. Ela agarra sua cabeça, puxando-
o tão profundamente em sua vagina que ele mal consegue
respirar. Ele sabia que ela estava perto do êxtase agora. Podia
sentir seus sucos misturados com o gosto de sua saliva. Ele
chupa seu clitóris, mais uma vez, brincando com a carne sensível
enquanto seus dedos se arrastam de volta para dentro dela. Ele
bombeia fortemente sua mão e ela rebola ainda mais os quadris
contra seu rosto, gemendo: “me fode, me fode, me fode”.

Ela sucumbe, sua vagina se apertando contra seus dedos e seus


sucos fluem sobre sua língua. Deirdre esta espalhada sobre o
sofá com as pernas afastadas e com a respiração ofegante. Luke
se senta em seus calcanhares, olhando para ela.
"Humm... Luke! Mal posso esperar pela segunda rodada ".

Luke olha para seu pau, que não demonstrou qualquer interesse
em nada do que tinham acabado de fazer, muito menos por uma
segunda rodada.. Ele suspira. "Baby, desculpe-me, mas hoje foi
um dia de merda e estou muito cansado."

Ela se afasta e da um bufo de raiva. "Quando é que você vai


crescer, Luke?"

"Porra, o que???? "

"Quando não é sua oficina, é o clube, quando não é o clube, é a


oficina. Quando é que vai haver um tempo para mim nesta
equação? "

"Que porra Deirdre, foi tudo sobre você dois minutos atrás! " Ele
limpa a boca com as costas da mão.

"E foi ótimo, mas eu gostaria de sentir seu pau duro de vez em
quando."

Merda.... ele morde seu lábio para se impedir de dizer palavras


raivosas a ela. Era verdade que ele não estava tão atento como
deveria ser, mas porra ele estava tentando fazer o melhor que
podia. "Não é um bom momento para termos essa conversa,"
alerta fulminando-a com o olhar.

Ela levanta-se, concerta a blusa e alisa a saia para baixo. "Bem.


Ligue-me quando for.” Com essas palavras e um olhar de desdém
em sua direção, Deirdre caminha ate a porta abrindo-a.

E depois a porta se fecha com um baque sólido.


Quando Emily acorda no dia seguinte, a sombra de sua discussão
com Evan parece uma memória distante.

Ela teve um sonho bom, onde ela e Luke estavam conversando,


sentados em uma colina verde no verão, o céu estava claro, e
uma leve brisa passava por entre as árvores. Emily acordou
sentindo-se quente e feliz. O sonho pareceu tão real que ela
pensou por um segundo que tinha realmente acontecido. Então
Reger subiu em sua cama, com um miado lamentoso, e soube
que não tinha passado de uma obra da sua imaginação.

"Já vou alimentá-la", murmura para a gata que mia impaciente.


Ela levanta da sua cama, deixando seu sonho para trás. Reger a
segui ate a cozinha, a cauda erguida, e olha para ela até que ela
abre o saco de ração que estava no armário debaixo da pia, caça
uma vasilha e despeja metade do conteúdo nela. Coloca em
frente a sua gata que devora tudo imediatamente como se
tivesse passando fome e depois olha para cima e mia
novamente.

"Sua mentirosa", ela a repreende. "Acabei de alimenta-la e você


age como se eu não tivesse." Ela coloca o resto da ração em um
pote com tampa de plástico e guarda no armário.

Reger mia novamente.

"Não", diz ela. "Eu tenho que ficar pronta ou chegarei atrasada
no trabalho." Ela percebe que não tinha mudado a folha do seu
calendário da parede do mês de março para o mês de abril, de
modo que faz isso agora.

Ela engole em seco quando vê a data. Seis de abril.


A última vez em que esteve com Luke.

Ela fecha os olhos. Não admira que as coisas estivessem dando


errado. Sempre davam errado nesta época do ano. Por alguns
momentos, se deixa levar pelas lembranças, onde ela esta caindo
no ar.

Luke a aperta furiosamente, enquanto são lançados para


fora da moto. A moto desliza pelo asfalto com um baque
alto. De alguma forma, Luke girou no ar para que ela
estivesse por cima, e ele tomou todo o impacto da queda....
Depois de alguns momentos Emily levanta-se com as pernas
trêmulas.

Mas Luke fica parado lá no asfalto, com sangue jorrando


dos arranhões em seu rosto, e cortes em suas mãos e
pernas. Sua jaqueta de couro protegeu a parte superior do
seu corpo, mas sua calça jeans esta toda rasgada e sua
perna esquerda esta inclinada para o lado de um jeito
estranho como se o osso estivesse deslocado.

Ela senti as lágrimas caindo pelo seu rosto, pega a sua


mochila que caiu não muito distante, e caça seu telefone
dentro da mesma com as mãos trêmulas. Depois faz a
ligação mais difícil da sua vida.

"Papai", diz angustiada. "Sofremos um acidente. Por favor


venha nos buscar. Luke esta ferido. "

Reger mia novamente, trazendo-a para o presente. A gatinha


esta perto da tigela de comida vazia lambendo-a.

"Você é a gata mais gulosa do universo" brinca. Mas vai ate o


armário e pega alguns biscoitos e da a Reger que come tudo..
depois vai ate a caixa de areia que fica na pequena área de
serviço e a limpa. Assim que termina sua gata entra e começa a
fazer as necessidades na caixa.

"Não quero nem olhar" diz ela. Nunca entendeu porque sua gata
insistia em sujar a caixa imediatamente após estar limpa.

Ela olha para o calendário novamente e balança a cabeça.


Lembrava-se de cada detalhe daquela noite dolorosa: da polícia,
das perguntas, dos seus pais gritando com ela.

"O que aconteceu? " pergunta o policial.

"Obviamente, ele estava bêbado.. esse delinquente", diz seu


pai.

"NÃO! NÃO!” grito tentando faze-los enxergar a verdade


“Luke não estava bêbado! Um caminhão veio em nossa
direção. O motorista estava em alta velocidade e tentou
mudar de faixa sem ter espaço na pista. Luke pilotou a
moto para mais perto do acostamento, mas quando o
caminhão atravessou a nossa frente, bateu na moto que
caiu sob o impacto. "

O policial acreditou nela, mas seus pais não.

"O que você estava pensando ao andar com ele de moto?",


Diz minha mãe. "Não é seguro!"

"Você poderia estar morta sua irresponsável!" diz o meu pai


intransigente. "Você nunca mais o vera novamente, Emily
Rose Dougherty. "

"Papai por favor não faça isso...eu o amo!"


"Pouco me importa... enquanto você viver nesta casa não
ouse se aproximar dele ou te expulso daqui! Agora vá para
o seu quarto!"

Ela o faz, mas não sem antes ouvir as palavras da sua mãe
da sala. "Sam, você está sendo muito duro com dela."

"Ela poderia estar morta, Amanda. Morta. Não sei onde


erramos com ela. "

Após tomar um banho e beber uma xicara quente de café, sua


mente esta limpa novamente das memorias. Não tinha tempo
para pensar em velhos amores. Tinha uma abundância de
problemas com seu atual namorado, ou melhor dizendo, ex-
namorado, para se preocupar. O telefone dela tinha umas
quarenta mensagens de texto e dez mensagens de voz dele. Le
as mensagens e estremece, cada uma é mais desagradável que a
outra. A última dizia apenas:

"Você vai se arrepender."

Um arrepio de medo atravessa seu corpo. O que diabos tinha


visto nele? O problema é que Evan Roberts era o tipo de homem
com quem seus pais achavam que ela deveria sair. De boa família
católica, educado e com um emprego estável. Ela nunca será
capaz de explicar-lhes porque terminou com Evan, porque os
mesmos o têm em cima de um pedestal.

Emily joga o celular dentro de sua bolsa e sai apressada pela


porta. Estava atrasada, ou estaria, se o tráfego na I91 estivesse
caótico como sempre. É uma estrada movimentada, e o tráfego
da hora do rush é verdadeiramente terrível.
Felizmente, o trafego não estava muito. Ate que ela o vê. O
motoqueiro. O mesmo de ontem. Ela tem certeza de que é o
mesmo porque tinha pegado uma imagem do emblema da sua
jaqueta de couro da ultima vez e na ocasião simplesmente não
pode ler as palavras, mas hoje conseguiu. Estava escrito com
letras sangrentas e uma caveira Spawn Hades.

A Haley XL Sportster 2009 que ele pilota foi construída para


velocidade e têm escapamentos duplos cromados. E ele dirige
rápido como se estivesse fugindo de demônios.

Num impulso, Emily acelera. A moto tece dentro e fora do


tráfego, e Emily tenta segui-la pela estrada, atravessando os
carros em uma alta velocidade que nunca ousou antes. Seu
coração bate rápido com excitação inebriante enquanto tenta
alcançar o motorista desconhecido, esta determinada a ver um
relance de seu rosto mais uma vez.

Estava dirigindo tão rápido que ela não notou a polícia rodoviária
estacionada pela br. Mas, aparentemente, eles a notaram.

O coração de Emily bate mais duro no peito quando vê o carro da


policia com sirene ligada ao lado do dela fazendo sinal para ela
encostar. Engolindo em seco ela para o carro no acostamento e
procura em sua bolsa a carteira de motorista, e os documentos
do carro.

O policial esta usando óculos escuros e inclina-se do lado da


janela do passageiro e bate nela.

Ela abaixa a janela.

"Preciso da sua licença e dos documentos do veiculo."


"Sim, oficial," ela diz, entregando-lhe todos os documentos. Ele
olha para sua carteira de motorista, e sem outra palavra se
afasta.

Emily espera, e espera, tanto tempo que começa a se irritar.


Esteve dirigindo em alta velocidade, não ia negar isso, mas
porque os policiais não lhe entregavam logo a multa??

No entanto quando um segundo policial para em frente ao lado


da janela do motorista ela começa a ficar ansiosa.

Ele bate na janela.

"Saia do carro, senhorita."

"Oficial, eu sinto muito por ter infligido a lei. Mas estava em alta
velocidade, porque estou atrasada para o meu serviço. "

"Saia do carro agora" diz ele ainda mais severamente. O outro


policial vem para ficar ao lado dele.

Emily muda-se para abrir a porta do lado do motorista.

"Não" diz o policial duramente. "Por este lado."

Ela se inclina sem graça para o lado do passageiro e sai, não


entendo o que se passava. "Qual o problema?" Pergunta ela, seu
pânico aumentando.

"Coloque as mãos acima da sua cabeça no carro" ele ordena.

"Porque? Eu não fiz nada de errado. Quer dizer, eu sinto muito,


que estava em alta velocidade, mas isso é realmente
necessário?"

O oficial corre as mãos pelo lado de seu corpo.

"Você esta armada??" ele pergunta.


"O que? Claro que não."

"Escondendo alguma coisa perigosa, como facas???"

"Não acredito que esta me perguntando tal..."

"Responda a questão." Diz o policial irritado.

"Não, claro que não." Ela começa a tremer. O que esta


acontecendo?

"Você andou bebendo?"

"Pelo amor de Deus, não. Estava apenas indo trabalhar”.

O oficial toma suas mãos e coloca-as atrás das suas costas. "Você
está presa, senhorita."

"PORQUE?"

"Você tem direito de permanecer calada, tudo que disser poderá


ser usado contra você no tribunal ".

"Presa?" Emily não tinha ideia do que diabos estava


acontecendo. "Eu não fiz nada de errado."

"Isso só o juiz poderá dizer."

Emily nunca tinha se sentido tão sozinha como se sentiu quando


o policial a algemou e fechou-a na parte de trás no carro de
patrulha. Foi difícil sentar com as mãos algemadas atrás das
costas. Como seu dia tinha ficado tão ferrado? Seis Abril. Porra
hoje é seis de abril.

******
Sua aflição durou horas, so depois de tirarem suas impressões
digitais, sua fotografia, e um humilhante exame de corpo inteiro
feito por uma policial nela, foi autorizada a fazer uma ligação.
Felizmente, conseguiu encontrar sua irmã em casa. Mal
conseguiu conter as lágrimas quando disse a Angela que estava
presa.

"Já já estarei ai maninha. Vou levar Justin comigo, não se


preocupe. É apenas um grande erro, algum louco e mal
entendido erro."

Justin é o namorado de Angela, e também um advogado. Claro,


ele tinha acabado de se formar na faculdade de direito, mas ele
se formou com honras na universidade mais conceituada de
Connecticut, e já estava trabalhando para uma firma de
advocacia chamada Hartford.

Finalmente, um guarda leva-a ate o local onde Angela e Justin a


esperavam.

"Emily, você está bem?" Angela a abraça forte.

"Não, não, eu não estou. Eu não entendo porque isso


aconteceu."

"Por que" Justin fala olhando para um arquivo, " a polícia acha
que seu carro foi roubado"

"O quê?" Emily da um soco na mesa. "Oh, aquele idiota!"

"Perdão?"

"Eu terminei com Evan noite passada."

"Evan é o titular do carro?" Quando Emily assenti, Angela faz


uma careta. "Que imbecil."
"Eu não entendo...sua irmã me disse que você comprou o carro"
diz Justin confuso. "Então... porque os documentos estão no
nome dele?"

"Foi uma estupidez minha." Emily sentiu o rosto queimar. "Tenho


tantos empréstimos estudantis para quitar que não poderia fazer
um empréstimo no meu nome para comprar o carro. Ele se
ofereceu para me "ajudar" e obteve o empréstimo em seu nome.
Assim, é claro, os documentos do veiculo estão no nome dele
também."

"Mas você tem os papeis das parcelas pagas do carro?" Justin


rabisca algo em um papel.

"Tenho o registro de cada pagamento."

"Bom. Isso vai ajudar. Explique-me como tudo isso começou? ",
Pergunta Justin.

"Eu o encontrei no meu apartamento ontem à noite. Minha


vizinha o deixou entrar ".

"Ele não tem a chave?"

"Não. Nunca dei-lhe uma. "

"O que ele estava fazendo lá?"

"Fuxicando minhas coisas. Acusou-me de traí-lo ".

"Que verme!" Murmura Ângela.

"Por favor, Ângela pague a fiança para que eu possa sair daqui,
depois te repasso o dinheiro" Emily estava aterrorizada de ter
que voltar para aquela cela.

"Sim, só vou ligar para mamãe e papai para avisa-los."


"Não! Por favor, não. Papai ficara furioso quando descobrir que
consegui um empréstimo através de Evan".

"Emily, acho que você tem problemas maiores do que papai indo
repreendê-la por ter tomado um empréstimo. Você tem que
prestar queixa"

Justin insiste especialmente depois de ver o texto "você vai se


arrepender"... Queria que ela prestasse queixa de perseguição
contra Evan. Emily não queria fazer isso, mas Justin é firme.

"Quanto mais cedo você documentar tudo, melhor será" diz ele.
"A polícia não poderá fazer muito agora, mas Evan entendera
que se não retirar as acusações contra você, estará metendo-se
em problemas."

"Mas e se não funcionar." Emily odiava discutir com Justin, mas


estava com medo do seu julgamento futuro.

"O tribunal ira decidir Emily. O que ele fez foi uma merda. Não é
ilegal. Apenas uma merda. Mas as ameaças? Essa sim irão
coloca-lo em apuros. "

Emily ficou mortificada quando contou toda a história para


Grayson Franks, o sargento que registou sua queixa.

Grayson é o ministro na igreja que ela frequentava, e suas


sobrancelhas se levantam enquanto ouvi seu relato. "Não se
preocupe, Emily. Conheço a sua família e sei que você não faria
algo assim. Enviarei algumas patrulhas extras para passar
frequentemente pelo seu apartamento. Se o virmos por lá,
teremos uma conversa seria com ele.”

"Obrigado" diz Emily sem emoção. Ela estava exausta. Que horas
seriam?
"Vamos, querida” diz Angela. "Vamos pegar algumas coisas e
você ira dormir na minha casa esta noite."

"Mas..."

"Sem desculpas. Não vou deixa-la ficar sozinha em seu


apartamento com aquele maníaco a solta. "
"Foi um grande passeio." Gibs serve-se de uma xícara de café. É
segunda-feira de manhã, dois dias após a viagem do clube de
motoqueiros no sábado. Passamos pela costa de Connecticut ate
o Estado de Hammonasset.

Terminamos em um passeio por uma bela praia. Claro, ainda


estava frio demais para fazer muito mais do que andar pelos
arredores, mas ainda assim foi agradável ouvir as ondas do mar
contra a areia da praia. Alguns do clube foram ate o cais
abandonando como em uma pequena aventura. As rochas do
local são enormes e desiguais não sendo uma caminhada fácil.
Além disso, tem que se manter um olho sobre a maré. Se você
ficou nas rochas muito tempo pode correr o risco da água cobrir
o caminho dificultando assim o regresso.

"Obrigado." Luke pega uma caneca também. "Acho que devemos


pensar em ir em um desses barcos de pesca qualquer dia desse".

"Eu não sei se os caras iriam em algo assim."

"Talvez sim. Talvez não. Devemos fazer algo diferente de vez em


quando. "

Gibs franze a cara. "Isso é um passeio calmo demais não acha


nao."

Luke sorri, concordando mentalmente. Ele estava orgulhoso da


sua nova moto, uma CVO Glide Ultra 2015. É perfeita para
viagens selvagens e longos passeios e tem um sólido banco de
carona, ele esperava que Deirdre desistisse de seu medo de
montar nela para sair em uma viagem com ele. As coisas ainda
estão instáveis com ela, mas tinha esperança de que podiam
resolver as coisas. Se ela fosse um pouco mais paciente, com
certeza poderiam se entender.

"Me diz cara, quantas tem agora, três motos?"

"Sim. Meio que gosto de coleciona-las. "

"Você tem sorte que de não ter nenhuma mulher controlando


seu dinheiro. Minha esposa, bem, vamos apenas dizer que não
posso comprar nada mais de seis dígitos no cartão de credito
sem ela fazer um escândalo. "

"Isso é porque você compra muitas coisas com mais de seis


dígitos."

"Sim. Mais sempre com uma boa razão. " Gibs pega um bilhete
com algumas chaves e sai para trazer a moto que iria concertar.

Saks chega em seguida. "Oh homem, Gibs chegou aqui primeiro


de novo?"

"Se você parasse de tentar dar em cima daquela garçonete doce


no café ao lado você teria chegado aqui antes." Luke ri.

“O que você está lendo aí? "

Luke folheia as páginas do jornal semanal da cidade. "A parte


policial.."

"Quem você acha que vai estar nas paginas?"

"Velhos amigos", diz Luke enigmaticamente. É verdade. O


período após o ensino médio foi a parte mais difícil de sua vida,
quando caiu na merda de más companhias e perdeu tudo. Ele
tinha saído da casa de seus pais, e ele deu sorte em conhecer o
clube Sounds from Hell que representou além de lugar para
dormir, uma família.

O problema com o antigo clube ao que pertenceu, o Chilrdrens, é


que eles mexem com coisas pesadas como tráfico de drogas, um
detalhe que Luke tinha demorado para descobrir. Ele se
mantinha a par do que os Childrens estavam fazendo agora
porque não estava em uma boa posição com eles, e se manter
fora do caminho era importante para a sua saúde. Inferno, por
isso sempre verificava o banco de dados policial para ter certeza
de que alguns membros ainda estavam na prisão.

Na verdade, o que aconteceu com ele e os Childrens foi o


principal motivo pelo qual entrou na Marinha depois que ele se
formou. Quando ele estava a meio mundo de distância, ele
finalmente se sentiu seguro pela primeira vez em meses.

"Uh-huh", diz Saks. "O que quer que eu concerte?"

"A Honda."

"Porra."

"Aceite, Saks. Com o seu talento não vai demorar muito nela. "

"Sim."

Finalmente, Pepper coloca a cabeça para dentro.

"Você está atrasado."

"Desculpe, chefe."

"Porra, deveria ter ligado."

"Você está certo. Mas eu tive problemas com os pneus. "

"Bem, você limpara a loja hoje."


"Que merda cara." Pepper fecha os olhos como uma criança em
apuros.

"Você conhece as regras, Pepper. Limpe a loja e, em seguida,


trabalhe, vamos ver.... na Triumph ".

Pepper sorri e anima-se instantaneamente. "A Triumph,


realmente?"

"Sim, ela está vazando óleo."

"Claro chefe", diz Pepper. Os outros dois não gostariam de


trabalhar em uma Triumph, mas ele ao contrario estava feliz.

"Pode ser o motor fraco. Ou pode ser o anel. "

"Entendi. Sem problemas."

Luke olha por cima da janela da frente da loja e vê Deirdre sair


de seu Mustang vermelho. A partir do olhar em seu rosto
percebe-se que ela não esta nada feliz. Merda. Pensou que tinha
suavizado as coisas com ela desde o desastre em seu
apartamento. Ele se perguntou o que a estava incomodando
agora.

Deirdre vem em direção ao seu escritório pela porta da frente, o


cabelo escuro puxado para trás em um rabo de cavalo, e suas
longas pernas, cobertas por um vestido de jeans azul, ela esta
usando um par de saltos altos vermelhos. Ela tira óculos de sol e
dá-lhe um olhar sério. "Luke".

"Oi, Babe, o que foi?"

"Você já tomou uma decisão? Sobre o que conversamos


sábado?"
Ah, merda dupla. A coisa estúpida sobre o casamento. Porra,
mais uma vez sobre esse fodido assunto??. Ele já tinha lhe dado
uma resposta. Mas Deirdre não aceitava um "não" como
resposta.

"Eu disse a você, Dee, viajamos no sábado. No clube sou capitão


da Estrada. É o meu trabalho me certificar de que toda a logística
de certo. "

"Mais é no sábado que você ia me acompanhar."

"Eu lhe disse antecipadamente, que a partir do dia em que as


estradas estivessem livres de gelo e neve, pilotaríamos. "

"Minha irmã só se casara uma vez."

Luke sabia que não era verdade. A irmã dela estava no seu
segundo casamento. Ele imaginou que era melhor ficar em
silêncio sobre este ponto. "Eu não disse para você não ir."

"Eu gostaria que meu namorado fosse comigo." Suas mãos vão
para seus quadris.

Mau sinal. Luke aperta o nariz com os dedos. Ele não queria
brigar com ela. "Não é hora ou lugar para termos essa conversa".

"Nunca é, não é?"

"Este é o meu local de trabalho, Deirdre. Vamos conversar sobre


isso mais tarde. "

"Não, nós vamos falar sobre isso agora."

Luke vê que seus funcionários estavam no centro da oficina,


lançando olhares para a porta que dava ao seu escritório. Luke se
aproxima, e fecha a porta com firmeza. "Porra Deirdre, não faça
isso agora." Luke estava começando a sentir raiva e aponta para
a porta da oficina. "Meus funcionários estão lá fora ouvindo cada
palavra, e os clientes podem entrar a qualquer momento. Va
para casa. Eu te ligo mais tarde. "

"Não! Você se esquivou disso desde que eu lhe pedi. Você vai
comigo ou não? "

Ele inala uma respiração afiada. "Merda, está me pressionando


por uma resposta agora? Você já sabe a resposta é: NAO. Eu não
vou com você. Va com quem quiser, mas eu não estou indo para
o casamento da sua maldita irmã. "

O rosto de Deirdre queima fumegando em vermelho. Ela fica ali


batendo o sapato vermelho contra o concreto com os seus
braços cruzados contra o peito. "Luke Wade, estou dizendo a
você agora, ou você escolhe o seu clube, ou você me escolhe.
Estou cansada de ser sempre a segunda opção. "

"Um ultimato?" Luke da de ombros. "Eu não estou escolhendo


você."

"Mas..."

"Porra, saia da minha loja agora", diz ele friamente.

Seus olhos se arregalam, e depois se estreitam. "Tudo bem,


Luke...depois não se arrependa." Ela marcha para frente da loja e
bate a porta.

Luke fica ali por um segundo em sua mesa, em seguida, da um


murro no copo de café vazio que estava la, o mesmo cai com um
baque surdo, despedaçando-se. "Porra!"

A porta do seu escritório se abre, e Gibs enfia a cabeça para


dentro. "Tudo bem, chefe?"
"Voltem ao trabalho", resmunga Luke.

"Ok, chefe. Mas se você quiser conselhos aqui.... ".

"Eu não te pedi porra. Agora vá embora!"

"Sim, senhor!" Gibs fecha a porta, e Luke se inclina para pegar os


restos do copo. Droga. Era sua xicara de café favorita; a caneca
preta com desenho de uma Harley-Davidson, tinha chamas
subindo ao fundo.

Foi culpa dele. Ele deveria ter percebido a partir da primeira vez
que ela se recusou a ir em um passeio de moto, que não era a
mulher certa para ele. Mas durante os ultimas anos vinha
escolhendo mulheres descartáveis porque seu coração não
estava bem.

O pensamento inquieta Luke e ele sacode a cabeça. Não fazia


bem pensar sobre isso. Ele coloca os pedaços da caneca sobre a
mesa e senta-se na cadeira de couro. Luke abre as gavetas
procurando um pouco de cola para fixar a caneca, mas não ve
nenhuma. "Merda", ele murmura. "Em uma oficina era logico
que tivéssemos um pouco de cola. "

Um cliente entra e Luke deixa de lado seus pensamentos sobre a


caneca e Deirdre. "Como eu posso ajudá-lo? ", pergunta ele com
um grande sorriso falso.

***********
Após fazer o orçamento o cliente traz a moto para loja para um
reparo. Luke estava feliz em executar este serviço. Com um dos
únicos representantes dignos de uma oficina de motos
personalizadas, Luke raramente perdia um cliente por causa do
preço.

Lucas enche um copo de café e senta-se em sua mesa. Ele abre o


jornal de novo, pensando que poderia verificar a sessão policial
do mesmo por dez minutos. O que ele lê porem, quase o faz
cuspir seu café fora.

Emily Rose Dougherty, 28 anos, da cidade de Walkerville


foi acusada no dia 6 de abril por excesso de velocidade e
porte ilegal de veiculo.

Depois da prisão foi instituída uma fiança de US $ 10.000.

Emily? Sua Emily? Ladra de carros? Não pode ser ela. Exceto ...
que a idade esta correta...e cidade Walkerville?. Não admira que
ele nunca mais a tenha visto em torno de Westfield. Se ha uma
coisa verdadeira sobre Connecticut, é que as pessoas são muito
individualistas e raramente estendem a mão para ajudar os
outros. Ao menos ela não estava mais presa. Mas ainda assim, se
perguntou que merda estava acontecendo. A Emily que
conheceu nunca cruzaria um sinal vermelho.. Não, a sua Emily
nunca cometeria um crime. Tinha que haver algum engano.

Claro que tinha que ser nessa data infame, o mesmo dia quando
a vida dele e de Emily mudaram para sempre. Aquele estúpido
acidente havia colocado ele para fora da escola por meses e não
pode se formar junto com a sua classe. Pior ainda, os pais de
Emily proibiram-na de vê-lo. Isso, ele tinha descoberto através da
irmã de Emily, Angela. Tal noticia tinha feito sua recuperação
muito mais difícil. A tíbia fraturada é uma lesão dolorosa que
requer um lento processo de cura da perna. Ele não pode ir a
qualquer lugar ou fazer qualquer coisa. Perder Emily o devastou
imensamente, e mesmo seus amigos o tendo visitado, ele nunca
mais foi o mesmo. Primeiro ele sentia falta de Emily. Depois
sentiu raiva dela, e mais tarde de si próprio. Finalmente ele
desistiu do amor deles.

Agora, aqui esta uma oportunidade de vê-la, mas iria lhe dizer o
quê? Que ainda a amava? Porra, não. Quem sabe como ela se
sentia agora. Inferno, ela provavelmente tem um namorado,
talvez um marido. Nem todas as mulheres mudam seus nomes
após se casarem. Ela provavelmente nem se lembrava mais dele.

Luke mexe em torno de sua mesa procurando por um papel e se


amaldiçoa por não achar nada ao seu alcance. Quem escreve
cartas de qualquer maneira? Todo mundo mandava uma
mensagem ou e-mail. Finalmente, Luke encontra um dos cartões
postais promocionais que tinha feito quando abriu a loja há
quatro anos. Esta um pouco marrom em torno das bordas, mas
teria que servir. Ele pega uma das canetas gravada com o nome
da loja e coloca a ponta na boca, pensando no que deveria
escrever.

Tudo o que vem a sua mente soa idiota. Ele não poderia
escrever; "Como tem passado?" Claramente ela esta
enfrentando algum problema. 'Onde você estava todos esses
anos? " Isso soou patético. Palavras tomam seus pensamentos
descrevendo tudo que sentia em uma única linha:

Eu ainda penso em você.

Satisfeito com o texto, ele acrescenta o endereço dele. Um dos


caras o distrai então, por isso, quando ele leva o cartão mais
tarde para os correios para obter um selo, ele não percebe que
não tinha assinado seu nome.
Emily não pode dissipar o choque após saber da acusação. Na
semana anterior, ela se preocupara com o que iria acontecer,
entrou em contato com Justin e depois de algumas horas
descobriu que seu ex não tinha retirado às acusações. Seu
julgamento estava de pé, e aconteceria no prazo de duas
semanas.

"Por que", diz ela tremendo, "não consigo acabar logo com esse
inferno?"

Eles estavam andando em direção ao estacionamento em um dia


cinza e frio de abril.

"As acusações de excesso de velocidade não ajudam, e seu


namorado se recusa a tirar as acusações. " Justin verifica seu
celular e olha para Emily, dando-lhe um sorriso amigável.

"Ele não é meu namorado."

Eles alcançam o carro de Justin, e ele a abre a porta do


passageiro. Quando eles entram, Justin sacode a cabeça.

"Sim, ele é uma verdadeira dor na bunda." Justin liga o motor.


"Ele deixou uma mensagem no meu escritório esta manhã
dizendo que se você não pagar o pagamento deste mês do carro,
ele vai processá-la. "

"Mas ele já esta com o carro!"


"Eu sei. É por isso que ele não está recebendo um único centavo
seu. Ele queria o carro, agora ele o tem, e pode muito bem pode
pagar por ele. "

Justin paga a vaga do estacionamento e sai dirigindo pela rua


movimentada.

Emily esfrega a testa. Merda, era como um pesadelo que estava


acontecendo com ela. "Bem, eu preciso arranjar alguma forma
de transporte. Não posso continuar usando o carro de Angela.
Depois de pagar Angela a fiança que estava devendo, minhas
economias estão quase escassas. Estou tão ferrada. " Ela suspira
desanimada.

"Você deveria pedir ajuda ao seu pai."

"Não! A última coisa que quero, é meu pai sabendo sobre essa
bagunça em que me meti. Graças a Deus que ele e mamãe ainda
estão na Florida ".

"Não poderá ocultar a verdade por muito tempo Emily", diz


Justin. "Eles vão estar de voltar neste fim de semana."

"Eu sei, eu sei", murmura Emily. Entre se preocupar com as


acusações, e esquivando-se das perguntas no trabalho sobre sua
ausência, ela estava uma pilha de nervos. Além disso, apesar de
Evan não ter feito nenhuma aparição desde que a polícia
manteve uma vigilância em sua casa, estava preocupada com o
que ele faria a seguir.

Como se ele estivesse lendo sua mente, Justin diz: "Ainda acho
que você deveria reconsiderar voltar para casa de seus pais, pelo
menos por um tempo ".
“porra, não, Justin! Evan já ferrou minha vida o suficiente! Eu
não vou fugir dos problemas. "

"Ok, ok." Ele ergue as mãos. "Só dando-lhe conselhos como


qualquer bom advogado deve fazer."

Sentiu-se mal por ser uma idiota com ele. "Você tem sido ótimo,
e agradeço muitíssimo. Só espero que tudo isso acabe o quanto
antes".

Ele encolhe os ombros. "A justiça opera lentamente. Não se


preocupe. O parceiro com quem trabalho na lei está a revisar o
seu caso, e ele conhece os promotores aqui. Ele fara as coisas
mais fáceis".

Emily suspira. No trajeto eles passam pelo edifícios do século XIX


da propriedade da Universidade Wesleyan, fazendo seu caminho
para Westfield. Ela não pode deixar de se sentir tão antiga
quanto os duzentos anos de idade das mansões.

Justin deixa-a no seu apartamento. Emily recolhe sua


correspondência e da Sra Diggerty antes de ir para dentro. A
pobre senhora estava tendo dificuldade de se levantar e descer
as escadas, e Emily estava preocupada com ela. Se perguntava se
talvez a Sra Diggerty não devesse estar vivendo perto da família
em algum outro lugar, mas quando Emily trouxe o assunto a
tona, a Sra Diggerty tinha sido inflexível.

"Este é o lugar onde criei minha família." A mulher teimosa se


recusou a ceder. "Meu pobre marido lutou para comprar esta
casa. Eu não posso sair, não enquanto estiver viva. "

"Mas morar no segundo andar está ficando difícil para a


senhora."
"Eu sei, mas eu preciso do aluguel do primeiro andar para cobrir
os gastos. Não preciso de todo esse espaço, não mais. Eu vou
ficar bem, Emily. Com você me ajudando com as pequenas
coisas, eu estou levando bem o suficiente. "

Emily não tinha tentado convencê-la a se mudar mais depois


disso.

Ela sobe as escadas e bate na porta da Sra Diggerty.

"Correspondência" Emily chama através da porta.

"Deixe debaixo da porta querida", diz a Sra Diggerty de dentro do


apartamento. "Estou descansando com os pés para cima."

"Claro." Emily faz como pedido, e olha sua correspondência mais


uma vez. Lia-se no remetente: "Oficina Central Valley Bike".
Muito estranho. Ela abre o cartão. A mensagem era curta.

Eu ainda penso em você.

Ela engasga. Não pode ser.

Nãoo.

Apressadamente ela chega ate seu apartamento e abre a porta.


Ela olha para o cartão, sem saber o que fazer. Seria de Luke? Ou
era uma espécie de brincadeira doente de Evan? Quem mais
poderia ter lhe enviado? Rapidamente ela abre seu laptop e
mexe-se nervosamente enquanto o aparelho liga. Ela pesquisa
por Oficina Valley Bike no google e obtém um endereço e um
número de telefone.

Com as mãos trêmulas, ela liga para o número de telefone que a


internet forneceu-lhe.

"Oficina Central Valley Bike", diz uma voz forte. "Gibs falando."
Emily não sabe o que fazer. Ela deveria perguntar por Luke e ver
se ele estava lá? E se isso Gibs fosse um dos amigos de Evan?

Ela desliga.

Olhando para o endereço outra vez, ela tenta localiza-lo no


google maps. Ficava em Walkerville, a cidade mais próxima.

Ela deveria ir la? Se fosse, deveria ser hoje, porque amanhã ela
tinha de voltar ao trabalho.

Emily decide que ela tinha que descobrir. Com um abraço rápido
em Reger, ela começa a descer as escadas para encontrar o dono
do cartão misterioso.

****
Ela não pode acreditar que estava fazendo isso. Ela para em
frente ao estacionamento da oficina. O edifício é um grande
retângulo de concreto com três grandes portas vermelhas
circundando a garagem. As três portas estão abertas, e ve três
homens andando no interior. Um deles é um homem latino-
americano, o outro é um cara moreno que parece jogador de
basquete e ultimo é um moreno magro com uma barba
estranha. Mas nenhum sinal de Luke.

Ela estava prestes a ligar o carro da sua irmã para voltar para
casa quando o barulho de uma moto reivindica a estrada. Com
olhos arregalados, ela ve o cara da rodovia, o dono da 2009 XL
Sportster, parando ao lado do edifício, como se fosse o
proprietário do mesmo.

Emily suspira. Olhando para ele, vendo-o andar e especialmente


depois que ele tira os óculos de sol, ela soube que era Luke
Wade.

Ohhh, ele esta bem diferente, nada parecido com o garoto


magro que se lembrava. Não, seu peito esta mais forte e seus
braços mais musculosos. Ele estava absurdamente lindo e
quente. Emily engole em seco e sua respiração fica presa na
garganta.

É Luke. O que faço agora?

Sua razão manda voltar para casa. Porem ele enviou-lhe um


cartão. Grande coisa. Se ele sabia onde ela morava porque não
tinha entrado em contato antes?

Emily manobra o carro, com a intenção de virar à direita para


levá-lo de volta para a estrada. Em direção a sua casa, para a
segurança. Rumo à solidão.

No último segundo, ela mantem a direção duramente para a


esquerda, e depois para no estacionamento da Oficina Valley
Bike.
*****
"Desculpe-me." Uma voz de mulher corta através da loja.
"Alguém aqui me mandou um cartão postal?"

Luke levanta os olhos do computador, e sua boca cai aberta.

Emily.

Ela esta na porta de sua loja parecendo um anjo. Ele a olha dos
pés à cabeça, admira seu cabelo loiro, olhos azuis brilhantes, seu
nariz pequeno e essas curvas deliciosas dela. Ela esta usando um
vestido floral branco e azul que destaca seus olhos, sua pele
clara, e suas pernas torneadas.

Aqui esta uma Emily dez anos mais velha, mais linda, e mais sexy.

Luke se recompõe e fecha a boca. Ele estava agindo como um


garoto do ensino médio.

Ele sorri amplamente. "Que bom que você veio."

Ela assente com a cabeça.


"Bem, hum, foi bom te rever. Eu tenho que ir."

Ir? Ela tinha acabado de chegar. Luke se levanta rapidamente.


"Espere! Quero dizer, você acabou de chegar aqui. Eu adoraria
conversar contigo."

Ela parecia nervosa. Bem, apostaria que nem tão nervoso quanto
ele estava. Seu coração acelera mais, apenas por olha-la. "EU
realmente..."

"Há um pequeno café aqui ao lado. Vamos lá, apenas tome uma
xícara de café comigo, que mal há nisso? " Ele lhe da seu melhor
sorriso.

"Nenhum." Ela sorri para ele e seu coração quase para.

"Gente", ele grita. "Estou tirando uma pausa." Ele não ouve a
resposta dos funcionários e pouco se importa com a mesma.
Emily anda à frente dele e caminha para fora da loja, mas depois
para, olhando em sua direção. Ele aponta para a direita, e ela
segue em frente ao estacionamento. Ela tropeça e ele a pega
pelo braço firmando-a enquanto ela cambaleia em seus saltos
altos. Ele não tinha intenção de soltar seu braço, mas ela se
afasta dele.

"É muito bom vê-la." Ele não conseguia parar de olhar para ela.

"Digo o mesmo", ela responde.

Inferno, ela não estava sendo nem um pouco comunicativa. Ele


queria saber tudo sobre ela, o que aconteceu após o acidente.
Por que ela não quis tentar vê-lo.

Eles chegam no café, e Luke vai ate o balcão. "O que você quer?"
Ele desejava poder dizer muito mais. Tipo 'Você esta
malditamente linda e sexy, onde diabos esteve nos últimos dez
anos? "

"Apenas uma xícara pequena de café", ela fala com quase um


sussurro. "Pequeno."

"OK. Wanda, uma pequena xicara de café e meu de costume ".

"Claro que sim, Luke."

Wanda entrega-lhes os cafés, preto e pequeno de Emily e o seu


extra grande com açúcar e creme.

"Sente-se aqui" Luke aponta e a leva para uma pequena mesa


perto da janela.

"Certo."

Eles se sentam e Luke olha para ela. "Você está ótima", diz ele
finalmente.

"Obrigada, você também."

"Então, o que tem feito?" Ele toma um gole do cafe.

"Quer dizer o que tenho feito nos últimos dez anos?" Ela da de
ombros. "Indo para a faculdade, trabalhando, sendo presa."

"Eu li sobre isso." Ele ri lembrando-se de como a matéria a tinha


descrevido. Como se sua doce Em, pudesse ser uma criminosa.
"Foi assim que soube seu endereço."

Ela lhe lança uma expressão confusa.

"Li sobe você na sessão polícia. Do jornal."

"Oh." Ela toma um gole pequeno de seu café, se escondendo


atrás do copo.
"O que aconteceu?"

Emily suspira. "Foi estupidez minha. Permiti que meu ex-


namorado me ajudasse a comprar um carro. Não me entenda
mal, estava pagando cada centavo do que devia a ele. Porem,
quando terminamos, ele agiu como um imbecil e me acusou de
roubo ".

Luke balança a cabeça irritado, e coloca seu copo para baixo. "
Porra, que idiota."

"Sim." Ela olha para seu café, em seguida, volta os belos olhos
para ele. "E você?"

"Bem, após o acidente, levou alguns meses para eu conseguir


fazer algo sozinho, e depois mais alguns meses para ser capaz de
andar normalmente. Quando consegui me recuperar, você já
tinha se mudado para a faculdade. "

Ela olha para seu café novamente. "Sim." Ela se mexe


desconfortável, como se estivesse pronta para sair de la.

Lucas limpa a garganta, tentando aliviar o clima. "Eu sobrevivi.


Terminei o colegial um ano depois, fiz algumas coisas que não
me orgulho, ate que decidi fazer algo produtivo. Entrei na
Marinha, onde trabalhei com motores de grandes navios. Viajei
por uma grande parte do mundo nessa época, salvei tanto
dinheiro como pude, e quando voltei para casa, usei para abrir
minha loja. "

"Essa é uma boa história. Melhor que a minha."

Luke senti uma pontada de desconforto por não poder dizer-lhe


toda a história, mas ele não estava indo para foder sua chance
com ela novamente. Haveria tempo suficiente para contar tudo a
ela se tudo desse certo.

Ela engole o resto do café. "Bem, eu tenho que ir." Ela se levanta
apressada. "Foi bom vê-lo."

"Espere!" Ele joga algumas notas sobre a mesa. "Vou levá-la ate
seu carro."

Ela hesita e então da de ombros. "Certo."

Durante a caminhada de volta, Luke passa o braço em volta da


sua cintura, como ele costumava fazer quando eram
adolescentes. Ela não protesta, o que ele toma como um bom
sinal. Quando chegam ao seu carro, ele ainda a mantem bem
perto.

"Luke," ela murmura.

"Em, quero vê-la novamente." Sem esperar por ela para


responder, sem esperar por permissão, ele a puxa contra o seu
corpo e esmaga seus lábios nos dela. Seu coração acelera ao
provar os lábios que tinha perdido por tantos anos, e como um
pré-adolescente na puberdade seu pênis fica duro só por beija-
la. Seus lábios se separam, e ele desliza a língua em sua boca
gloriosa, brincando com a dela, o gosto dela faz sua cabeça girar.

Ela se afasta, suas bochechas coradas.

"O que você diz, Em? Posso te ver de novo? "


Os planos da viagem de estrada de sábado eram sólidos. Eles
iriam conduzir de Middletown pela velha estrada Saybrook em
direção a East Haddam para alcançar, em última análise o
Hopyard do diabo, um parque estadual com boas trilhas, e uma
série de cachoeiras belíssimas.. Era um lugar cheio de cor local, o
que naturalmente atraiu o clube Hades Spawn.

Eles poderiam ir pela rota 9, uma rodovia de pista dupla que


andava em linha reta para a saída East Haddam, mas as
pequenas cidades construídas ao longo da Rota 154 eram mais
pitorescas. Luke planejava fazer uma parada em um popular
restaurante mexicano ao longo da Rota 154 para almoçar.
Depois, eles continuariam até o desvio East Haddam e seguiriam
viagem sobre uma ponde que cortava o rio de Connecticut. De lá,
passariam por uma cidade histórica, que pelo design parecia que
nunca entraram no século XXI, até chegarem ao parque estadual.
No caminho de volta eles iriam parar em um restaurante local
para jantar. A viagem toda totalizava apenas 60 milhas de ida e
volta, mas as estradas eram montanhosas e sinuosas, o último
trecho da estrada antes do parque era como uma montanha-
russa, por isso não era divertido acelerar nessas estradas.. Luke
estava ansioso para chegar la. Bem, havia outra coisa que ele
antecipava mais, mas Emily não tinha dito "sim" para seu convite
para sair. Ela disse que tinha de lidar com um monte de coisas
agora por causa de toda a porcaria com seu ex. OK. Ele
entendera. Teria que ir devagar, ligar para ela algumas vezes, e
trabalhar até conseguir um encontro. Ele esperou tanto tempo,
que sabia que aguentaria esperar um pouco mais. Vinte motos
pararam em frente a sua loja, prontos para partirem.
Luke decidiu desde que era relativamente um curto passeio, que
pilotaria sozinho de qualquer maneira, para estrear sua terceira
moto, uma harley 883. Ele a comprara no ano passado em um
impulso, porque gostara da potencia e do designer todo
cromado preto da mesma.. Ele amava como a moto respondia à
mudança de seu corpo quando ele acelerava pela estrada.

Diferentes membros do clube cumprimentaram Luke quando ele


saiu da loja e trancou a porta da frente. Ele abria ao meio-dia aos
sábados para os clientes que trabalhavam durante a semana
para que pudessem pegar suas motos. Gibs e Saks passaram em
torno da tripulação, checando cada motocicleta. A Spawn Hades
sempre tinha três mecânicos em suas viagens.

"Ei, Luke", disse Helen, esposa de Gibs. Com todos Gibs queixava-
se sobre sua esposa, mas Gibs tinha sorte e sabia disso. Mesmo
que tivesse a mesma idade que Gibs, ela tinha um corpo
espetacular e uma personalidade doce. Gibs dissera que ela ia na
academia o tempo todo, o que explicava tal belo corpo, mas era
sua personalidade submissa que o encantava. Surpreso, ele viu
Wanda, a barista da cafeteria em pé ao lado da moto de Saks '.

"Hey, Luke", disse ela, sorrindo para ele.

"Hey, Wanda. Esta indo com Saks? "

"Saks? Oh, você quer dizer Tony. "

"Sim. Tony. Nós o chamamos de Saks ".

"Por quê?"

"Você deveria perguntar a ele."

"Eu farei isso. Está tudo bem de eu ir com vocês? "


Luke riu. "Claro. Não temos problemas em levar as garotas aos
nossos passeios. Mas isso só acontecera se tivermos certeza de
que gostamos de você ou não. "

Ela balançou a cabeça de sua piada, mas sorriu de volta para ele.

Luke conversou com vários membros enquanto esperava por


Jake Kinney, Aces, o presidente. O clube o havia eleito presidente
por unanimidade ha duas semanas atrás. Jake tinha dito a Luke
que ficara irritado consigo mesmo no momento da votação,
levantando a mão quando se sentiu de maneira diferente sobre a
situação. No entanto, todo mundo estava de acordo que ele
assumisse a liderança. Ele sentiu-se desleal que os membros do
clube estavam dispostos a desistir de Okie tão facilmente. Depois
que Aces chegou, todos subiram em suas motos e saíram
pilotando rápido pela estrada. Aces dirigiu em linha reta perto de
Luke. Luke olhou para o novo adesivo na jaqueta de couro de
Aces que dizia: "Presidente".

"Você gosta dessa Sportsters, não é?", Perguntou Aces.

Tecnicamente, sua harley tinha um corpo de uma moto


Sportster. "Existem diferenças. Nuances no manuseio ".

"E você sabe todas elas. Eu nunca conheci ninguém que conhecia
tanto sobre motos. Fico feliz de tê-lo aqui. "

Ele deu de ombros e olhou para cima e verificou que o céu


estava azul no horizonte. "O tempo esta bom vamos acelerar
esta porra. "

Os outros dezoito motociclistas puxaram em volta deles. Eles


pegaram a estrada em direção a Rota 66, que levava a
Middletown. Passaram por um celeiro vermelho desbotado que
tinha sido transformado em um bar, que agora era ponto
popular de encontro de motoqueiros. Seria a última parada deles
a noite no retorno da viagem.

Quando saíram da cidade, as árvores se levantaram de cada lado


da estrada. Depois de meia hora pilotando eles chegaram ao
restaurante mexicano. Alguém chamou Saks para verificar o
motor de sua moto, então Wanda ficou parada ali parecendo
perdida. Luke estava prestes a ir para perto dela quando Aces
andou a passos largos e começou a conversar com ela. Wanda
parecia confusa, em seguida, sem graça, quando Aces conversou
algo, ela apenas balançou a cabeça. Quando ela virou-se para
caminhar em direção a Saks, Aces deu um tapa em seu traseiro.

A boca de Luke apertou em uma linha dura quando viu isso.


Tocar a mulher de outro membro era proibido. Os outros clubes
poderiam ter regras diferentes, mas o clube deles seguiam
princípios tradicionais de modo a se evitar problemas. Aces sabia
disso. O almoço foi bom, embora ele tenha observado que Aces
bebera mais do que devia e estava a tagarelar alto pelo
estabelecimento. Ele tentou agarrar a força uma garçonete, que
não foi nada legal. Luke se sentiu obrigado a dar à mulher uma
gorjeta mais elevada do que o habitual apenas para tentar se
desculpar em nome do clube.

Eles saíram do restaurante e Luke subiu de volta em sua moto e


continuou a viagem através das estradas secundárias de
Connecticut ate a ponte sobre o rio. Era uma ponte escorregadia
em dias chuvosos, o que se pedia cautela do motorista. Mas hoje
estava um dia ensolarado, e Luke não se preocupou ao
atravessa-la. O som das motos do clube encheu a pequena
cidade quando se dirigiram sobre uma subida íngreme e sinuosa
que os levou mais para o norte de Connecticut.
Depois pegaram a Rota 152 e, em seguida, à esquerda para o
Monte Parnaso Road, que foi uma divertida parte da viagem. A
estrada montanhosa de duas pistas era cercada de ambos os
lados por uma linha quase sólida de árvores recém plantadas..
Depois de quase meia hora eles passaram a interseção de três
estradas que permeavam a pequena cidade esquecida de
Millington.. Eles foram pela direita para Hopyard Yard e logo
entraram na entrada no parque Hopyard do Diabo.

Luke estacionou sua moto e fez uma caminhada permeando a


trilha que levava as deslumbrantes cachoeiras. Era um pouco
áspero em alguns lugares do chão, como o parque não era
oficialmente aberto, os funcionários de la não tinham limpado as
trilhas de detritos no inverno. Ainda assim era um agradável
passeio, com a vegetação verde da encosta e o som alto da agua
caindo em cascata. Saks andou até ele com um olhar perturbado
no rosto.

"Você viu Wanda?"

"Não", disse Luke.

"Hmm, nos separamos. Talvez eu tenha andando muito rápido


para o seu ritmo. "

"Vamos encontrá-la", disse Luke. "Helen, Gibs, vejo-os mais


tarde."

Ele achou melhor que se separassem. "Vou por esta trilha e você
vai por aquela que permeia a segunda cachoeira."

Saks assentiu e desceu o outro caminho. Luke encontrou-se


caminhando sobre uma trilha de campismo. De repente, ele
ouviu um grito feminino e correu em direção a ele. Um par de
outros membros do clube ouviu também e o seguiram. Suas
botas rangiam no caminho de cascalho quando ele bateu seus
pés para alcançar a mulher. Perto de uma rocha de uma bela
cachoeira, Luke encontrou Aces com uma Wanda relutante em
seus braços.

Luke correu até ele e afastou o homem para enfrentá-lo. "Porra


deixe-a, cara."

"Tire as mãos de mim", vociferou Aces. "Estamos apenas nos


divertindo um pouco."

"Você sim. Ela não merda. "

Aces olhou para Wanda, que encolheu-se para longe dele. Um


par das mulheres do clube veio para perto dela e ficaram
protetoras ao seu redor. Jackson, o novo vice-Prez, e Dagger
Simson, o sargento de armas, chegou para ficar entre Luke e
Aces.

"Você está me desafiando?" Aces olhou para Luke.

"Não. Apenas acho que você bebeu demasiado, Aces, e esta


agindo como um idiota. "

Aces olhou para trás e para frente para a multidão dos membros
que se aproximaram, os presentes estavam com feições variando
de preocupação para a raiva.

"Foda-se, se bebi um bocado. " Ele se aproximou de Luke, seu


ombro propositadamente encostando no dele. "Mas porra,
nunca ouse me tocar de novo. Não tolerarei insubordinação. "
Luke tenta esquecer o incidente perturbador em Hopyard do
Diabo. Ele para a moto para tomar uma bebida no bar, e ele não
termina. Até o momento Aces para e esta de volta ao seu estado
descontraído.

Nota, porém, que Saks e Wanda não param, e os membros do


clube que pararam no bar parecem estar mais sombrios do que o
habitual. É ruim quando nem todos no club o seguem e Luke não
gosta. Mais não há nada que pudesse fazer a respeito. Os
membros do clube, com exceção de Aces, Wolf e Dagger,
conversaram com ele na viagem, dizendo que aguardavam com
expectativa a próxima.

Luke empurra seus pensamentos para outra direção. Ele tinha


algo melhor para ocupar a mente. Ele tira o número de telefone
que Emily lhe deu e que manteve cuidadosamente dobrado em
sua carteira. Parece demorar uma eternidade ate que Emily
atende o telefone. Talvez ela estivesse ocupada. Quando ele esta
prestes a desligar o celular, um clique vem através da linha,
enviando o coração de Luke batendo velozmente.

"Olá?"

"Ei. É o Luke. "

"Oi, Luke."

Uma pausa constrangedora enche a linha.

Emily limpa a garganta. "Como você esta?"


"Bem. Saí com o clube em uma viagem. Nós fomos ate Hopyard
do diabo. Já esteve lá? "

"Eu fui uma vez com a minha família quando era pequena."

"É um lugar bonito."

"Sim, muito."

"Só não tão bonito quanto você."

Emily não responde, e Luke fica tenso pensando ter ido longe
demais. Porra, quando tinha ficado tão brega e romântico? Ele
revira os olhos e balança a cabeça.

"Obrigado, Luke. Uma mulher sempre gosta de ouvir elogios. "

"Bem, eu tenho muitos mais para dar." Merda, que língua


maldita, só diz baboseiras?

Emily ri. "Bem, você tera que dizer-lhes para mim."

Ele sorri ao telefone. Ele corre os dentes sobre seu lábio inferior.

"Oh, você tem que ganhar os elogios", ele flerta. "Eu não sou tão
fácil Em."

"E o que tenho que fazer para ganha-los Luke?"

Porra, ela sabia exatamente como flertar. Imaginou-a no vestido


que ela estava usando no outro dia. "Você terá que sair em um
ou mais encontros comigo."

"Simples assim?"

"Bem, no seu caso, estou abrindo uma exceção”.

Emily ri. "Bem, então vou considerar."

Porra, chega de rodeios. "Que tal amanhã à noite? "


"Domingo?"

"Por que não?"

"Eu costumo deixar as coisas prontas para o trabalho."

"E este é um processo obrigatório?", Ele brinca.

"Bem não."

"Que horas posso buscá-la? Escolha: Seis ou sete. "

"Uau, você não dá a uma menina muito escolha."

"Você tem duas opções. Escolha uma. " O coração de Luke bate
rápido enquanto espera a resposta de Emily.

"Seis. Eu preciso chegar em casa cedo. "

Lucas deixa escapar a respiração que não sabia que estava


segurando. "Fantástico."

"Você precisa do endereço?"

"Eu tenho o endereço, lembra-se? Vejo você às seis. "

*****
Luke não dirigia muito seu carro porque adorava suas motos.
Trata-se de um SUV, que ele tinha deixado para transportar uma
moto ou duas para a loja.. Durante o inverno, Luke usou o SUV
para o transporte, mas esta noite ele esperava poder dissipar
todos os medos que Emily poderia ter em sair com ele. Ele não
tinha ideia se ela tinha voltado a andar de moto desde o
acidente.

Não era exatamente a pergunta certa para lhe fazer depois de


não vê-la há mais de uma década.

Ele olha o endereço que anotou. Emily esta sentada na varanda


em uma cadeira de balanço. Ela esta vestindo uma blusa e calça
jeans, o que o surpreende. Ele sai do o SUV e caminha até a
varanda. "Ei!"

"Oi, bonito", ela responde com um sorriso e pisca para ele.


"Onde está sua moto?"

Ele olha para o SUV. "Você estava esperando por ela?" Merda,
toda a sua preocupação com a sua segurança e possíveis medos,
tinha sido tempo perdido.

"Bem, eu me lembro de você dizendo algo de como nunca iria


dirigir uma gaiola."

Lucas ri. Gaiola era uma gíria de motoqueiro para carro. "Bem,
todos nós crescermos em algum ponto. E por vezes, uma gaiola é
util. Podemos ir de moto da próxima vez. "

"Não seja tão precipitado", ela olha atentamente para sua


jaqueta, "Spade? Como você conseguiu esse nome?"

"É um segredo muito bem guardado", ele responde com a voz


rouca, sua proximidade perturbando-o.
"Ah, segredos dos motoqueiros." Ela da um passo para trás e seu
aroma perfumado sexy se espalha pelo ar.

Ele inala, tentando senti-lo mais uma vez. E balança a cabeça em


direção ao seu carro. "Vamos. Conheço um bom restaurante
italiano perto daqui ".

"Existe algum de outro tipo?"

"Não."

E assim, eles caem nas brincadeiras rotineiras que tinham


compartilhado na escola. Era como se eles não tivessem passado
nenhum tempo separados. Luke a leva para um restaurante do
Spawn Hades frequentado por vários membros do clube. Ele
cumprimenta-os, mas, em seguida, muda-se para uma mesa de
canto com Emily, e da um sinal claro ao demais de que queria ser
deixado sozinho.

Eles comem uma pizza, e riem e brincam sobre os velhos tempos,


evitando falar sobre o acidente e nada do que se sucedeu depois.
Eles estavam rindo sobre ela aprender a dirigir quando uma
sombra cai sobre sua mesa.

Luke olha para cima.

Um homem loiro esta sobre eles. A risada de Emily desaparece


de seu rosto e ela fica tensa enquanto pressiona as costas contra
a cabine.

"Quem é esse?" O homem grita.

"Evan", diz Emily com força, " va para casa."

Ele não se move e sacode a cabeça para Luke. "Eu perguntei


quem diabos ele é?"
"Nenhum dos seus negócios, Evan."

Luke segurou a língua, mas suas mãos se fecharam em punhos


debaixo da mesa. Levou tudo para não dar um gancho de
esquerda na cara do infeliz.

"Você esta dando para esse motociclista? O Spawn de Hades,


burro de merda. " Evan cuspe no chão. "Você é a porra de uma
vagabunda. "

"O quê?" Um olhar de choque e horror se espalhou sobre o rosto


de Em.

Evan olha para Lucas. "Ela chupa seu pau, também?"

Luke levanta da cadeira e fica cara a cara com Evan. Quando ele
faz isso, os outros membros do clube saem de seus assentos e
caminham em direção a Luke. "Hora de ir, imbecil." Ele queria
bater a merda fora do cara agora, mas sabia melhor que não
deveria fazê-lo no restaurante, ou na frente de Emily.

"Foda-se. " Evan empurra a mão de Luke a distância. "Você vai


tentar me fazer ir? ", ele zombou.

"Não. Meus amigos. " Luke balança a cabeça na direção dos


quatro membros encamisados do clube que estavam olhando
para Evan.

Evan da uma olhada para os homens de rosto perigoso e seu


rosto empalidece. "Foda-se", ele murmura sob sua respiração.
"Tanto faz. Emily, se é assim que você quer. Vejo você no
tribunal. "Evan caminha rapidamente em direção a porta. Luke
da um passo para ir atrás dele e bater fora a merda do idiota.

"Não faça isso. Por favor, Luke. " A voz suave de Emily o detém.
Ele vira-se para os sócios do clube. "Obrigado rapazes." Ele
tomou esse momento para se acalmar e ocultar a raiva que
estava sentindo de Emily.

"Não tem problema." Eles voltaram para suas mesas.

Luke voltou-se para Emily, que parecia estar à beira de um


colapso nervoso. Ele deslizou na cadeira próxima a ela e colocou
seu braço ao redor de seu corpo. "Aquele idiota tem
incomodando você?"

"Sim." Ela soltou um suspiro. "Ele está vindo a fazer telefonemas


para o meu advogado desde que a polícia encontrou um
relatório contra ele.".

Luke pegou a mão dela e apertou-a. "Não se preocupe. Eu não


vou deixar esse cara incomodá-la novamente ".

"Luke, por favor, não se envolva." Ela puxou a mão da dele. "Este
é o meu problema."

Ele queria dizer a ela que nada era apenas o seu problema, mas
não queria forçar muito, sendo este seu primeiro encontro em
dez anos. Mas o cara era um idiota à procura de problemas e
Luke não o deixaria incomoda-la novamente. "Ok, se é assim que
você quer. Mas ", ele disse e esperou que Emily olhasse para
seus nos olhos. "Se você precisar de qualquer coisa, qualquer
coisa mesmo, não hesite em me chamar."

"Obrigado, Luke." Ela olhou para a pizza metade-comida em seu


prato. "Você se importa se pedirmos a conta agora?"

Luke assentiu e jogou uma nota de cinquenta dólares sobre a


mesa. "Vamos."
Enquanto caminhavam para o seu SUV, ele colocou o braço em
volta da cintura dela, e ela inclinou a cabeça em seu ombro. "É
cedo. Que tal ir para outro local? "

"Onde?"

"Eu sei de um lugar à beira do rio."

"Hmmm, um lugar escondido?", Ela brincou. A faísca em seu olho


mostrou-lhe que ela estava provocando-o.. "Não me levam a um
lugar assim desde o colegial." Ele sorriu e piscou para ela,
enquanto abria a porta do passageiro do carro.

"Eu tenho uma moto só para isso agora." Ele riu quando ela
socou de brincadeira seu ombro. "É apenas um lugar agradável
para sentar e admirar a beleza ao redor. Palavra de escoteiro."
Ele se sentou do outro lado do veiculo e ligou o motor do
mesmo.

Ela riu. "Você nunca foi um escuteiro."

Ele levou quase meia hora para chegar a uma pequena cidade à
beira do rio. Ele estacionou o SUV em uma pequena clareia e
observavam o por do sol. As luzes da cidade se refletiam através
da agua do rio em movimento.

"É muito tranquilo aqui", diz Emily.

Luke estendeu a mão e colocou o braço em volta dos ombros


dela. "Sim, eu venho aqui para pensar às vezes."

"Você vem?" Ela riu. "Sobre o que você pensa? Sócrates?


Aristóteles? "

"Coisas complicadas Em", Luke disse evasivamente.

"Sobre o que você está pensando agora?"


A seriedade da sua pergunta o surpreendeu. Ele opta pela
verdade. "Porra, estou ponderando se devo beija-la ou não. Se
você achara que estou empurrando muito difícil, ou se não estou
empurrando duro o suficiente ".

"Você tem um dilema verdadeiro acontecendo ai." A língua de


Emily corre pela parte superior do seu próprio lábio e, quase
arrancando um gemido de Luke. "Porque não me beija e
descobre?."

Luke não precisava escutar tal consentimento duas vezes. Ele a


puxa para mais perto dele e toma a boca dela em um beijo
profundo e intenso. Toda a atração que queimara entre os dois
todos aqueles anos atrás ainda estava lá. Ele começou o beijo de
forma suave e lenta, mas quando a boca dela se moveu saudosa
contra a dele, sua paixão cresceu. Precisando sentir mais o gosto
dela, Luke empurrou a língua faminta em sua boca. Ela gemeu
um pouco, encorajando-o. Ele desce as mãos ate os seios dela,
esfregando o bico de seus mamilos até que os mesmos se
endurecem. Emily respirou fundo, e seus beijos se tornaram mais
frenéticos.

Ele interrompe o beijo por alguns instantes e desce seus lábios


chupando o pescoço dela e sugando seu lóbulo da orelha com a
língua. Ele estava bêbado de desejo. Queria fode-la duro na
traseira do seu SUV de merda. Ela se contorce contra o corpo
dele e Luke desce sua mão entre as pernas de Emily, acariciando
sua buceta por cima da calcinha de seda. A umidade que
encontra la fez seu pau endurecer e doer como um filho da puta.

"Luke".

"Emily, te quis por um maldito longo tempo." Ele chupa mais


forte o pescoço dela, deixando sua maldita marca enquanto
Emily geme necessitada. Ela tinha um cheiro sexy e o sabor era
ainda melhor. De repente ela fica tensa contra seu corpo.

"Luke, por que você não me leva para casa?"

Ele recua imediatamente. "Claro, Em." Ele engoliu em seco e


desviou o olhar para frente. Seu pênis discordava do que sua
boca dissera. O maldito pulsava entre suas pernas, pedindo-lhe
para continuar e faze-la mudar de ideia. Mas porra, ele não
queria ser um idiota e força-la a nada que ela não estivesse
disposta a lhe dar de bom grado. A mão fria de Emily roça sua
bochecha e ela vira seu rosto para o dela.

"Assim, poderemos ter um pouco de privacidade e mais espaço


do que na traseira do seu carro".
Quando Luke a beijou no carro, Emily sabia que o queria
demasiado. Malditamente mal. Ela não queria mais esperar.
Tinha esperado por dez longos anos para ser dele. Quando seus
lábios a devoraram, ela teve a certeza de que nunca haveria
outro homem que despertaria seu corpo como Luke Wade fazia.

Cada um dos seus toques causou arrepios de prazer através dela.


Quando sua língua invadiu sua boca, a única coisa que importava
era mover seu corpo sobre o dele. Ela só queria tocá-lo mais,
para sentir cada polegada da sua pele.

Emily piscou e olhou em volta enquanto Luke estacionava. Ela


não reconheceu a vizinhança. "Onde nós somos?"

"Meu complexo de apartamentos. Você disse para levá-la para


casa ".

"Eu pensei ..." O que tinha pensado?

"Porra não era isso? Devemos ir para o seu lugar? "

"Não, eu gostaria de ver onde você mora."

O condomínio era um edifício de tijolos vermelhos de três


andares com uma garagem individual para cada habitante de la.
Ele a ajudou a sair do carro e com o braço em volta da sua
cintura, levou-a ate o elevador na recepção e subiram ate o
segundo andar. "Não é muito", disse ele quando acendeu a luz
do ambiente "mas eu passo a maior parte do meu tempo na
loja." Ele correu com suas palavras, claramente não interessado
em mostrando sua casa. "Agora, onde nós tínhamos parado? "

Emily lançou os braços ao redor do pescoço de Luke e beijou-o


com paixão, apreciando a sensação de seu cavanhaque contra
sua pele. Ela pressionou seu corpo contra o dele, sentir seus
músculos duros fez adrenalina correr como louca dentro dela. Ela
agarrou a bainha da camisa dele, e puxou-a sobre a sua cabeça e
passou as mãos afoitas contra seu torso quente nu. Seu peito e
os braços eram cobertos com novas e sexys tatuagens. Ela se
inclinou e mordiscou um de seus mamilos e ele respirou fundo.

"Você gosta disso, não é?" Ela sorriu com um sentimento de


poder do qual nunca experimentara.

"Baby....ninguém nunca fez isso", ele sussurrou com a voz rouca.

"Hmmm ..." Que mulher em sã consciência não queria provar


cada pedaço dele com sua própria boca? Ela certamente queria e
muito. Emily atacou seu torso com gosto, deixando uma trilha de
beijos e lambidas até o topo de sua calça jeans. Ela desfez o zíper
e ele retornou o favor tirando suas roupas com rapidez. Eles
acabaram caindo sobre o sofá da sala e riram. Luke tirou sua
blusa, expondo seu sutiã de renda branco. Desafivelando-o atras,
ele rapidamente soltou-o, deixando seus seios livres. Ele a
empurrou gentilmente, mas com firmeza para que se
esparramasse contra o sofá. Seu corpo caindo contra ela quando
ele abaixou a cabeça para chupar seus seios com fome, enquanto
beliscava o outro com os dedos.

Quando ela gemeu, ele deslizou a mão na frente da sua calça


jeans justa desabotoada. Seus dedos entraram em sua buceta,
sondando suas dobras suaves que estavam escorregadias de
excitação.
"Oh, baby", ele sussurrou.

Ela gemeu contra seus dedos enquanto ele acariciava habilmente


mais e mais seu clitóris. Sensações divinas passaram através da
parte inferior de seu corpo, aumentando seu desejo por ele. Suas
coxas se apertaram quando ele roçou seu clitóris com o polegar
e enfiou outro dedo em seu interior. Um gemido pesado escapou
de sua boca.

"Anjo", ele sussurrou, "vamos para o quarto."

Ela so pode apenas acenar em concordância.

Luke pegou-a em seus braços fortes e levou-a através de seu


apartamento. Ele deitou-a gentilmente sobre sua cama. De pé
sobre ela, ele a olhou nos olhos, tirando suas próprias calças
jeans, e em seguida, sua cueca boxer para fora de seus quadris.
O pau dele esta apontando para cima como um mastro, todo
duro e imponente. Emily tinha um enorme desejo de abaixar sua
boca para saboreá-lo.

Ela moveu-se rapidamente, de modo que ele não iria impedi-la,


rastejando em suas mãos e joelhos à beira da cama. Luke
engasgou enquanto a observava mover-se em direção a ele.

Com uma mão Emily agarrou seu pau e levou para a sua boca,
seu cheiro viril enchendo suas narinas. Sua língua se moveu
sobre a cabeça do seu pau com desespero e ele gemeu. Ela
rodou sua língua ao redor da cabeça, apreciando o sabor do seu
pre semen, depois chupou a extensão de seu delicioso eixo com
vontade ao mesmo tempo acariciando a base com a mão.

A respiração de Luke cresceu desigual, especialmente porque ela


levou seu comprimento ate o fundo da garganta, mais e mais
profundo. "Porra Emily você tem que parar senão...", ele disse
com voz rouca.

Ela o tirou um pouco da boca e disse. "Ainda não. Seu pau é


muito delicioso para parar ".

Sua respiração engatou e seus olhos brilhavam de desejo. De


repente, ele tomou os ombros e empurrou-a sobre a cama.

Ele enfiou a mão na gaveta do criado mudo e tirou um


preservativo. Rapidamente tirou o mesmo do invólucro de
plástico e rolou em seu comprimento.

Emily arqueou as costas involuntariamente admirando a beleza


de seu pau duro e grosso.

"Luke", ela sussurrou. Ela ia explodir se ele não fizesse amor com
ela agora.

Luke se posicionou sobre o seu corpo, liberando uma torrente de


beijos em sua pele, seu pescoço, seus seios, seu estômago. Ele
abaixou a cabeça e deu uma longa chupada em seu clitóris,
provando-o como se fosse a sobremesa mais gostosa do planeta.
Gemidos necessitados escaparam de dentro dela. Era uma
sensação maravilhosa, mas uma provocação. Não era o que ela
realmente queria naquele momento, então enfiou seus dedos no
cabelo dele e o puxou para cima de seu corpo cheio de desejo.

"Luke te quero agora. " Ela pegou seu pau e puxou-o para sua
abertura.

Ele pressionou a cabeça de seu pênis em sua abertura, fazendo


uma pressão superficial. Fogo liquido se reuniu em sua buceta,
era doloroso e delicioso ao mesmo tempo.
Emily precisava de mais e ela contrariou seus quadris para
recebê-lo em seu interior. Luke penetrou-a em uma estocada
completa e profunda. Os olhos dele se fecharam de prazer ao
reivindicar lentamente cada polegada dela.

"Eu não aguento mais", disse Emily. "Foda-me difícil. Luke. Por
favor."

Luke abriu os olhos e encontrou seu olhar, sua expressão cheia


de luxúria e desejo. "Como se eu pudesse não faze-lo anjo", ele
gemeu. Saiu rapidamente de seu interior, em seguida, a encheu
de novo com uma estocada selvagem, causando nela um gemido
alto enquanto ele se movia. Seus golpes lentos tornaram-se
duros e ela estava ofegante por ar enquanto deixava o êxtase se
apoderar de cada grama do seu corpo.

Ele começou a fode-la com loucura fazendo a cama bater contra


a parede, o som da cama e de seus corpos se amando fez o fogo
que queimava nas veias de Emily se intensificar ainda mais, e ela
começou a contrair sua buceta contra o pênis de Luke, uma e
outra vez.

"Lukeeeee" ela engasgou quando ele inclinou sua mão e


começou a tocar seu clitóris em movimentos circulares ao
mesmo tempo que a penetrava cada fez mais forte, o coração
dela estava batendo em disparada e sua garganta estava rouca
devido aos altos gemidos que não conseguia se impedir de
soltar. Ela sentiu sua buceta convulsionando em torno do pau de
Luke.

Ele gemeu com a voz rouca. "Em," ele gritou quando seus
movimentos se tornavam cada vez mais frenéticos. Ele deu uma
ultima estocada intensa antes de deixar o prazer intenso tomar
conta de seu corpo.
"Porra" ele disse quando saiu de cima dela. Ele se virou para
Emily, seus olhos brilhando saciados, cheio de algo que ela nunca
vira antes nos olhos de outro homem. Parecia que ele queria
dizer alguma coisa, mas não conseguia pronunciar em palavras.
Então ele beijou-a com paixão, um beijo reverente que fez as
pernas dela ficarem mais moles do que já estavam. Abraçados,
ambos adormeceram. Quando Emily acordou ela notou que o
relógio digital em sua cabeceira marcava meia-noite.

Ela tentou acordá-lo, agitando seu ombro.

"Luke, eu preciso ir para casa. Tenho que trabalhar amanhã."

"Foda-se o trabalho", ele murmurou sonolento contra sua


orelha.

"Não realmente," ela insistiu.

"Eu prometo mais sexo, e café da manhã, se você me deixar


dormir agora anjo", ele gemeu e deslizou o braço
possessivamente ao redor de sua cintura e começou a roncar
levemente.

Emily caiu para trás contra os travesseiros rezando para acordar


cedo. Ela não podia chegar atrasada no trabalho. Não depois dos
dias que não trabalhara recentemente. Ela suspirou e se
aconchegou na curva do corpo quente e aconchegante de Luke.

****************
O sol brilhava através das cortinas não fechadas. Emily subiu na
cama e olhou para o relógio. SEIS! Ela mal teria tempo suficiente
para chegar em casa, preparar-se para o trabalho, e chegar lá.

"Luke!" Ela gritou, sacudindo seu ombro.

Ele resmungou e tentou rolar para o lado.

"Luke, eu realmente tenho que ir." Ela pulou da cama e


rapidamente vestindo suas roupas.

"Onde está o fogo?", Ele perguntou quando abriu os olhos.

"É um pequeno lugar chamado trabalho. Eu tenho que ficar


pronta. "

"Fique aqui comigo e eu farei cada minuto valer a pena baby.. "

Ela jogou seus jeans para ele. Eles pousaram em seu rosto. "Não.
Eu perdi muito trabalho já. "

"Porra, tudo bem", disse ele, balançando as pernas para o lado


da cama e lhe dando um olhar diabólico. "Mais não imagina o
quanto estou com fome de ti."

Emily quase reconsiderou sua oferta, vendo suas pernas sensuais


e pau ereto escorregar para fora de debaixo das cobertas. Não!
Ela precisava ser responsável.

Ele vestiu sua calça jeans, sem colocar cueca, e se levantou.

Ah, se ela tivesse tempo para arrancar seu jeans novamente e


chupar cada polegada de seu pecaminoso peito musculoso. Ela
engoliu em seco e passou a língua sobre os lábios. Merda, ela o
queira mal. Mais uma vez.

"O quê?", Ele perguntou, ciente do efeito que tinha sobre ela.
"Nós precisamos ir." Ela virou-se e correu para fora de seu
quarto.

Seu único pensamento no momento era chegar ao trabalho na


hora certa. Quando Luke estacionou em sua casa quase todas
essas esperanças foram frustradas.

"Que diabos!", Ela engasgou. Em frente à sua casa estava o carro


de seus pais e um carro da polícia. Os pais dela estavam de pé na
varanda da frente conversando com um oficial.

"O que está acontecendo?", Perguntou Luke.

"É melhor você ir. Agora! " Ela lhe deu um beijo rápido nos lábios
e saltou para fora do SUV sem um segundo olhar para ele.
Felizmente ele foi embora sem discutir.

Emily correu até sua casa. "Mãe, Pai, o que é isso?"

"Evan ligou e disse que não voltou para casa na noite passada.
Nós pensamos que algo tinha acontecido. "

Evan? Que diabos? "Evan não tem o direito de ligar para vocês
para merda nenhuma."

"Não fale com sua mãe nesse tom, mocinha." Seu pai cruzou os
braços. "Estávamos morrendo de preocupação."

Emily suspirou e voltou sua atenção para o policial. "Oficial,


como você pode ver eu estou bem. Nada terrível aconteceu
comigo. "

Ele assentiu. "Bom saber. Estava dizendo a seus pais que temos
que esperar vinte e quatro horas para registrar um relatório de
qualquer maneira. Então? " Ele deixou a questão em aberto para
ela responder.
"Sim. Não há necessidade de registrar nada. " Ela prendeu a
respiração. Se o oficial fizesse, ela podia imaginar o que o juiz
diria quando tivesse que fazer sua próxima aparição no tribunal.

"Eu não vou fazer o relatório de qualquer coisa se você me


garantir que está tudo certo."

"Eu estou perfeitamente bem." Ela virou-se para seus pais antes
de rapidamente olhar para o oficial de relance. "Muito obrigado
por ter vindo."

O oficial tirou o chapéu e voltou para sua viatura.

"O que você tem a dizer em sua defesa, mocinha?" Seu pai olhou
para ela com raiva. Sam Dougherty era um homem alto, com o
cabelo loiro avermelhado e os olhos azuis que evidenciavam suas
raízes irlandesas. Ele era ferozmente protetor com todos da sua
família, mas ele também era extremamente antiquado. Emily
amava seu pai, mas ela era uma mulher adulta, e isso era
ridículo. Ela balançou a cabeça irritada.

"Nada. Não há nada a dizer. Sou dona do meu próprio nariz, só o


sinto por terem se preocupado a toa ".

"Emily!" Sua mãe sacudiu a cabeça, choque espalhado por todo o


seu rosto. "Acabamos de voltar de viagem. E você faz isso! Nós
pensamos que algo terrível tinha acontecido com você! "

"Estou bem mãe. Honestamente. Agora eu tenho que correr para


me aprontar a tempo para o trabalho. Eu já estou muito
atrasada. E, por favor, no futuro, não dê ouvidos a qualquer coisa
que Evan disser. Nós terminamos. "

"Terminaram? Mas por quê? " O pai dela não fez nenhum
esforço para esconder sua decepção.
"Vou falar sobre isso mais tarde, fiquem com deus." Emily beijou-
os no rosto, e entrou no prédio, fechando a porta da frente atrás
de si. Emily correu as escadas de dois em dois degraus. No topo
da escada ela viu a Sra Diggerty.

"Está tudo bem, querida?"

"Sim, eu estou bem." Sério, ate ela sabe que não dormi em casa?
"Todo mundo ao meu redor parece estar tendo gatinhos.
(cautelosos, zelosos)"

Ela sabia que a Sra Diggerty amava essa frase.

"Isso é porque nós amamos você, querida."

"Bem, eu também te amo. Mas eu tenho que me apressar agora.


"

"OK. Contanto que tudo esteja bem ".

"Sim", Emily disse exasperada. "Eu estou bem." Eu so fiz sexo


surpreendentemente fantástico com meu amor de infância. Que
se tornara um homem incrivelmente quente e delicioso. "So
atrasada para o trabalho."

Emily entrou rápido em seu apartamento, correu ate o banheiro,


tirou a roupa, tomou uma ducha rápida e vestiu-se. Ela fez uma
maquiagem simples, foi ate a cozinha e colocou a comida de
Reger. "Desculpe, amiga. Eu não tenho tempo para limpar sua
caixa de areia. Você terá que esperar ate eu voltar."

Reger miou lamentavelmente, mas ela não podia parar. Emily


correu para fora da porta e entrou no carro que sua irmã lhe
emprestara. Antes que ela se afastasse, tirou seu iPhone e fones
de ouvido. "Ligar para Justin", disse ela e o telefone discou o
número. "Justin", disse ela quando ele atendeu. "Você não vai
acreditar no que Evan fez agora."

********

Você é fantástica.

O texto chegou no seu iPhone. Ela respondeu rapidamente.

Você é muito mais, sexy.

Ao que Luke respondeu: Quero te ver mais tarde.

Mesmo com a intrusão de seus pais em sua vida esta manhã ela
sentiu-se extremamente feliz. Ela passou seu dia como uma
contadora júnior, sorrindo por nenhuma razão em particular,
lembrando-se de cada pequeno detalhe de sua noite juntos: o
gosto dos lábios dele sobre os seus, como se sentiu quando ele a
tocou, a paixão estrondosa que os acometeu.

"Emily, você está bem?" Sua chefe, Maggie Pearson, disse perto
de sua mesa.

Emily corou, percebendo que estivera sonhando acordada ao


invés de trabalhar. "Desculpa. Sim, eu estou bem, Maggie. "

"Sr. Hartson está procurando por esse relatório de lucros e


perdas. "

"Estarão todos prontos ate o final do dia, Maggie."

"OK. Mas desligue o seu telefone. Você sabe que é proibido no


escritório. "
"Desculpe." Emily empurrou seu telefone em sua bolsa. Mesmo
tendo escutado o zumbido do telefone vibrando com a
notificação de uma nova mensagem recebida, ela o ignorou. O
telefone em sua mesa tocou e ela atendeu.

"Setor de contabilidade, Emily falando."

"Emily", disse sua mãe. "Tenho tentado entrar em contato com


você o dia todo. Você não verifica suas mensagens? "

"Não, mãe. Não no trabalho. "

"Ok, bem, então. Seu pai e eu queremos te ver esta noite aqui
em casa. "

"Mamãe....eu não poss...."

"Ouça Emily Rose Dougherty, precisamos conversar com você.


Esperamos-te aqui. "

Emily se encolheu. Sua mãe tinha colocado sua voz de comando.


"Sim mãe. Vou ai após o trabalho. Realmente tenho que desligar
agora. Tchau."
"Você foi presa?!" O rosto de seu pai queimou vermelho
brilhante.

"Nós só não entendemos querida. Queremos saber o que está


acontecendo. "

Emily sentou-se na sala de jantar dos pais, seu pai estava de pé,
com o semblante indignado. Ela mal tinha chegado a dois
minutos e não tinha tido a oportunidade de falar.

Ela balançou a cabeça. Eles não tinham acabado de voltar da


Florida? "Quero saber quem lhe disse tudo isso? " Emily cruzou
os braços sobre os seios.

"Ele só quer ajudá-la, querida", disse sua mãe.

"Quem?" Emily apertou sua mandíbula. Ela tinha uma boa ideia
de quem estava derramando essas coisas sobre os ouvidos de
seus pais.

"Eu fiz", disse Evan, caminhando para a sala de jantar vindo da


cozinha.

"O que você está fazendo aqui?" Emily deu um passo para longe
dele. Ela não tinha Luke aqui para manda-lo sair.

"Fui convidado."
Emily estava muito irritada. "Estou indo embora."

Evan correu e ficou ao lado dela, sussurrando em seu ouvido:


"Não, você não vai. Não, a menos que você queira que seus pais
saibam o quanto vagabunda você é. "

"O que foi isso?", Perguntou sua mãe.

"Eu estava apenas dizendo a Emily quão bonita ela esta hoje à
noite."

Emily se afastou de Evan como se ele a tivesse esbofeteado.


"Mamãe, papai, se este imbecil ficar aqui apenas mais um
segundo, irei sair. Vocês não sabem todos os problemas que ele
me causou, e não escutem as fofocas que ele disser a vocês. "

"Você não me dirá quem posso aceitar ou não na minha casa",


rugiu seu pai.

Ela olhou para seu pai. "Bem. Se você quer acreditar nele sobre
sua própria filha, é a sua escolha. Não ficarei aqui nenhum
momento mais. " Ela virou-se e se dirigiu para a porta.

"Emily, por favor. Evan, é melhor você sair ", disse sua mãe.

"Ok, Sra D. Eu te ligo mais tarde."

Emily parou e caminhou de volta para a sala, olhando para Evan


que saia pela porta. Ela não podia acreditar que aquele idiota
teve a coragem de aparecer na casa de seus pais e enchê-los de
mentiras. Sentia-se como se tivesse dezoito anos mais uma vez.
Era ridículo!

"Então, você nos dirá o que diabos está acontecendo?" O pai


dela estava andando impaciente de um lado para o outro do
cômodo.
"Não." Eles não iriam acreditar nela de qualquer maneira.

"Não? Emily Rose estou te avisando".

"O que? Que estou de castigo por meses e não posso ver o meu
namorado? Que não pagara minha faculdade caso não fizer o
que você disse? " Emily não podia acreditar que estava com
tanta raiva que ate trouxera a tona velhas mágoas. Ela não podia
acreditar que seus pais ficaram do lado de Evan sem ouvir seu
lado da historia! Isto arrancou a bandagem que mantivera sobre
seu coração. A fúria frustrada de sua adolescência, a trégua
acirrada que manteve com seus pais depois, brotaram em
lugares profundos e sombrios de seu coração desencadeando a
velho ferida.

"É disso que se trata?" Sua mãe balançou a cabeça em


descrença. "O que aconteceu com aquele Wade? Isso foi há uma
década. "

"Um dia, uma década, pouco importa. O que importa é que


vocês adoram interferir na minha vida! Mais uma vez. Sem
sequer pensar por um momento em escutar a verdade! "

"Evan disse-nos que estava com algum motociclista na noite


passada." Seu pai sacudiu a cabeça descrente. "Era com esse
garoto? "

"Luke! Ele se chama Luke! E ele já não é mais um garoto. Ele é


um homem, e tem seu próprio negócio! " Ela não podia acreditar
que estava defendendo ele. Ele não tinha feito nada de errado.
Evan era o único que tinha criado este enorme problema em sua
vida!

"Eu sabia!" Sua mãe mudou-se para ficar perto de seu pai. "Esse
infeliz é o único que te faz entrar em problemas!"
"Pelo amor de Deus, não!" A respiração de Emily saiu em
suspiros irregulares. "Eu só vou dizer mais uma vez. Eu não quero
ter nada a ver com Evan Waters!!"

Deus!! Ela estava farta.

Precisou completar vinte e oito anos para criar coragem e dizer o


que pensava!

Emily agarrou sua bolsa e saiu da casa de seus pais.

*****

"Emily?" Era Angela na outra extremidade da linha. "O que


aconteceu? A mãe esta fora de si, chorando. "

Emily estava sentada em sua sala de estar, os joelhos apertados


contra o peito. Ela estava chorando também. "Evan encheu a
cabeça dela com um monte de lixo. Ele disse-lhes sobre a cadeia,
mas não se incomodou em dizer-lhes que fui presa por causa
dele. Ou que esta me processando. ".

"Emily, você precisa dizer a eles."

"Por quê?", Ela zombou, sua voz quebrando enquanto lutava


para controlar as lágrimas. "Se eles não confiam em mim agora,
eles nunca o faram. Não importa as explicações que eu der, eles
continuaram pensando que sou imprudente. É ridículo. Sempre
que faço algo estúpido, eles transformam o ocorrido em um
pesadelo enorme. " Ela suspirou. "Sejamos realistas, Ang. Fiz
tudo o que eles queriam. Eu fui para a faculdade, me formei, e
eles ainda pensam que sou algum tipo de mal exemplo." Ao
contrário da filha perfeita, Ângela.

Emily engoliu o último comentário. Isso não era culpa de sua


irmã e Angela sempre a tinha apoiado.
"Eles não acham isso, Em."

"Você devia ter os ouvido falando comigo, Ang! Era como se eu


estivesse na escola novamente.. " Ela fez um barulho no fundo
da sua garganta para reprimir a raiva. "Estou tão chateada que
nem consigo pensar direito! Ainda tem aquele imbecil do
Evan...Você sabe o que ele fez? Ele ligou para a mamãe e o papai
para lhes dizer que eu não voltei para casa na noite passada!
Como se isso fosse da conta daquele imprestável! "

"O que? Onde você estava?"

Emily esfregou sua testa. "Eu tive um encontro, Angela. "

"Sério?" Ângela parecia genuinamente interessada. Isso fez Emily


sorrir. "Com quem?"

"Não importa..Não é da sua conta." Ela não queria brigar com


sua irmã, mas não poderia tomar as palavras de volta.

"Agora espere um minuto! Isso não é maneira de falar comigo,


especialmente quando te ajudei. "

Ah Merda! Ela realmente estava sendo desagradável


desnecessariamente. "Sinto muito, Ang, eu só estou estressada"

"Eu sei. Não sei como você está lidando com isso. "

"Não muito bem." Ela mordeu o lábio. "Luke Wade. Eu tive um


encontro com Luke. Nós nos reencontramos outro dia."

"Luke Wade!" A voz de Angela subiu uma oitava.

Ângela riu. "Ele ainda tem o jeito de garoto quente badboy?"


Emily sorriu e mordeu o lábio inferior. "Ele não é mais um
garoto. Confie em mim! Ele tem sua própria loja de conserto de
motos. "

Angela riu. "Então, ele ainda tem uma coisa com motos, hein?
Não me diga que ele é um motoqueiro bandido também ".

"Não. Ele está em um clube, mas eles não são bandidos. Evan
apareceu bêbado no restaurante e fez uma cena. Ele me chamou
de vagabunda e de repente uns caras do clube de Luke se
levantaram prontos para dar-lhe uma lição. "

"Ah Merda. E depois?".

"Nada aconteceu. Luke mandou Evan sair e ele fez. Foi incrível.
Ele colocou Evan em seu lugar ".

"Qual é o nome do clube?"

"Devil alguma coisa." Emily estalou os dedos. "Spawn de Hades.


É isso aí."

O telefone ficou em silêncio por um momento. "Emily", disse


Angela em um tom abafado. "Você não lê os jornais? Esse clube
está em apuros. O presidente foi preso por tráfico de drogas.
Tem estado em todas as notícias. Eles estão investigando todo o
grupo. A ultima vez que ouvi falar, outros membros também
estavam sendo investigados... por roubo, infrações a patrimônio
público e estrupo.."

Emily sentiu um calafrio percorre-la.

"Tenho certeza de que Luke não esta envolvido"

"Não importa, Em. Quer dizer, fale com Justin, mas eu tenho
certeza que ele lhe dirá a mesma coisa. Como as acusações são
graves, você deve evitar qualquer pessoa do meio. Não é justo,
mas você poderia ser acusada de ser cumplice. Se um juiz pensar
que está associada com infratores da lei, ele ou ela ira assumir
que você também é uma. "

Emily queria chorar mais uma vez. Sua irmã estava certa. Ela
estava ferrada, não importa o que fizesse.

Droga! O que faria agora?

*************

Luke escondeu o seu desapontamento pelo fato de que Emily


manteve uma conversa de texto curta. Porem tratou de suprimir
tal sentimento. O trabalho dela a mantinha ocupada. Seu
trabalho também devia mantê-lo ocupado, mas ele continuou
relembrando a noite passada em sua cabeça ao invés de prestar
atenção a sua oficina. Se Emily entrasse na sua loja, ele transaria
com ela ali mesmo em seu escritório apenas para matar a fome e
saudade que sentia do corpo dela. Merda, Emily tinha muito
poder sobre ele ...!

Gibs entrou na sua sala para obter o café da manhã que jazia no
frigobar que Luke possuía no local.

"Ouvi sobre a noite passada."

"Sim", disse Luke. "Foi um pouco intenso."

"Quem é a garota?"

Lucas revirou os olhos. "Porra, quem ficou falando fofocas sobre


mim pelas minhas costas, Gibs?"
Gibs deu de ombros. "Quando você vai tirar?" Ele apontou para o
calendário.

"Bom ponto." Lucas aproximou-se do calendário, e puxou-o para


fora da parede.

"O quê?", Disse Gibs. "Essa merda ficou ai por cinco anos e agora
você o tira assim? Você esta passando bem chefe?"

Luke sorriu. "Sim, so estou mais focado no presente."

"Você não é divertido", Gibs murmurou. Ele estendeu a mão.


"Deixe-me guardar essa coisa."

"Comece a trabalhar", respondeu Luke com um sorriso. "Tem um


monte de motos esperando sua atenção na garagem ".

*****

"Hey, baby", disse Luke. Ele esteve esperando o dia todo para
ligar. Contando os segundos como um adolescente impaciente
para ouvir a voz da sua primeira paixão.

"Oi", disse Emily sem entusiasmo.

"Você está bem?" O tom da voz dela matou seu bom humor.

"Foi um dia difícil."

"Há algo que eu possa fazer, anjo?" Ele adoraria tirar toda a
tensão do seu corpo com uma massagem relaxante. Um pouco
de óleo, algumas velas e um pouco da sua língua, iriam deixa-la
louca de desejo. Ele empurrou a imagem erótica de sua mente.
Não era apenas em sexo que estava interessado com Em, ele
queria mais, fodidamente mais.

"Não."
Foi como se Luke levasse um soco no estomago. Esta mulher
com quem ele falava pelo telefone não era a mesma jovem
entusiasta em sua cama da noite passada. "Porra, Em o que esta
acontecendo?"

"Luke, uh," ela disse e soltou um longo suspiro. "Não sei como te
dizer isso, mas, eu, uh, não posso vê-lo por um tempo ".

Ele sentou-se na cadeira, com a boca aberta em espanto. “Que


diabos? Por quê?”

"Realmente não posso falar sobre isso. A noite passada foi


maravilhosa. Pena que o destino nunca esta a nosso favor.
Minha vida esta uma bagunça agora e não posso mais me
envolver em problemas, te telefonarei depois que as coisas se
acalmarem. Adeus, Luke. "

Abruptamente a chamada terminou e Luke ficou sentado imóvel


olhando para o piso da sua casa. O cômodo girou em torno dele,
assim como acontecera dez anos atrás, quando tentara visitar
Emily e descobrira que ela havia deixado a cidade, possivelmente
para sempre. Essa angústia excruciante retornara, o mesmo
sentimento intenso de autodúvida e depressão que sentiu
durante esse longo verão onde ficara confinado à cama,
enquanto sua perna curava-se e não podia ir caça-la.

Que porra acontecera?

Ele fez alguma coisa errada? Será que ele empurrara-a muito
difícil na noite passada para transarem? Não. Ele não pensava
assim. Fora ela quem sugerira que eles voltassem para o seu
apartamento. Ele não podia ter confundido sua excitação. Emily
quis fazer amor com ele, tanto quanto quisera com ela.
Será que isso teria algo a ver com seus pais? Eles viram o
logotipo do SUV dele quando a levara para casa? Será que seus
antiquados pais católicos a repreenderam por ter passado a
noite fora com um homem?

Opunham-se novamente a Emily estar com ele?

Luke lembrou-se com amargura quando os pais dela deixaram-na


de castigo pelo resto do ano escolar quando a trouxera para casa
tarde depois de seu toque de recolher. Apesar de que tudo tinha
sido perfeitamente inocente. Eles simplesmente tinham
adormecido enquanto observavam as estrelas. Ambos tinham
tido provas o dia todo, a semana em si fora exaustiva e fora fácil
relaxar um contra o outro, fora natural adormecer juntos.
Mesmo quando quis mais, ele sempre a respeitara, nunca a
pressionando.

Ela fora a única que o empurrara a fazer as coisas. Emily que o


fizera leva-la naquele estupido passeio de moto, onde aquele
infeliz acidente acontecera. A merda porem batera no ventilador,
em seguida, ficara ferido e sem Emily. Levou um longo tempo,
uma experiência de quase morte na Marinha para obter a sua
vida de volta nos eixos.

Ele não entendia seu fodido destino. Luke estava sentado em sua
sala de estar quando uma raiva crua e intensa, ia do seu intestino
ate seu coração, gelando-o. Se Emily Rose Dougherty se achava
boa demais para estar com ele, ela que fosse para o inferno.
Agora ele percebia, isso nada tinha a ver com os pais dela. Porra,
ela usara-o e dispensara-o como lixo descartável, assim como
tinha feito dez anos atrás. Mas essa merda nunca mais ocorreria.
Se ela pisasse em seu caminho novamente, ele a faria se
arrepender..
***************

Emily estava sentada em sua sala de estar, os olhos inchados de


tanto chorar, se sentindo muito sozinha. Justin tinha ligado para
confirmar o que Angela tinha dito. Sair com um elemento
criminoso conhecido não iria ajudá-la em seu caso na justiça.

Quando ela tentou protestar, pois tinha certeza de que Luke


nada tinha a ver com o que aconteceu com o presidente do
clube, ele discordara. "Sou advogado e sei como a lei opera
nesse país Em. Você pode ter certeza, se um foi condenado, os
outros estão sendo minuciosamente investigados. Se faça um
favor, e fique longe de qualquer pessoa do clube Spawn de
Hades. "

Luke tinha ligado quase assim que ela desligara a chamada do


seu cunhado. Ela não queria ter dito aquelas palavras, mais não
sabia o que fazer. O que deveria dizer a ele? Luke, sair com você
me fara perder meu caso na justiça? Claro que não. Não fora
culpa dele que se metera com o idiota do Evan. Além disso, ela
não sabia nada sobre Luke. Ele poderia estar envolvido. Mesmo
que duvidava que ele estivesse, ela não podia garantir isso com
certeza.

Ela, por outro lado, tinha que agir de forma responsável, para
fazer o que fosse preciso para obter a sua vida de volta nos eixos.

Nunca em toda sua vida, ela odiou tanto alguém como odiou
Evan quando teve que dizer a Luke que não podia mais vê-lo.
Uma dor aguda apertou seu coração quando ouviu a decepção
na voz de Luke. Ela jamais quis voltar a machuca-lo. Era a mesma
dor que sentira quando seus pais proibiram-na de vê-lo após o
acidente e ameaçaram tirar sua verba para cursar a faculdade
caso ela os desobedecesse. Fora uma decisão dura de tomar,
porem nunca iria obter um diploma universitário sem tal verba,
então optara por tirar Luke totalmente de sua vida. Dessa vez ela
fizera o mesmo, estava sendo uma covarde, tanto em relação ao
que fizera com Luke quanto ao que sentia por ele. Tinha
mandado Luke para longe de si por uma questão de
conveniência. Emily estava envergonhada. Fazer a coisa "certa"
fora errado, totalmente errado e covarde, antes e agora. Ela não
iria culpar Luke se a odiasse. Ele merecia mais do que isso,
alguém melhor do que ela.
Luke fez um longo passeio cedo na manhã seguinte. Ele não
conseguiu dormir, depois de ficar se revirando a noite inteira na
cama, ele precisava limpar a mente. Ele pegou sua moto e
pilotou rápido para o sul na I-91, através da br New Haven I-95
sobre a Ponte Q.. Ele olhou para o relógio e vendo que estava
perto da hora do rush, desceu pela saída Branford e foi para fora
rota 17 ao norte. As estradas sinuosas e montanhosas eram
exatamente o que Luke precisava para colocar sua cabeça em
ordem. Lembrou-se do motivo de amar tanto pilotar; a sensação
de liberdade, de que poderia conquistar qualquer coisa.

Merda, tentou mais não conseguiu permanecer zangado com


Emily. Foda-se, ele a amava e isso nunca iria mudar. No entanto,
ele era um homem agora, não um garoto inseguro do qual
precisava ser informado novamente de que não se encaixava em
sua vida católica certinha, de classe média. Ele tinha cometido tal
erro outrora e não o faria novamente. Doía-lhe que não
pudessem estar juntos, mas a vida nem sempre funcionava do
jeito que queremos. Ele estava feliz por ter passado uma noite
com ela. Depois do ensino médio, queria ter boas lembranças
com ela do tipo completo.

Essas boas memorias de momentos incríveis que ele tinha


passado com ela eram como uma atadura fina contra seu
orgulho ferido e o buraco em seu coração, que Emily tinha
aberto novamente. Ele tinha sobrevivido a muitas coisas neste
mundo, incluindo a primeira vez que Emily o dispensara. Ele não
precisava dela nem de guardar mágoa. Ele tinha seus negócios e
o Hades 'Spawn, e eventualmente talvez encontrasse uma
mulher com que poderia compartilhar tudo isso.
Ele continuou pilotando pela rota 17, tentando desfrutar da
manhã tranquila. Quando chegou em Middletown ele fez o seu
caminho para a rota 66 para Westfield, indo devagar para sua
loja.

"Onde você esteve, Chefe?" Gibs sentou-se na mesa de Luke


bebendo uma xícara de café. "Eu fiz um café." Ele apontou a
garrafa.

- Olhando um carro e depois voltei pilotando. - Luke aproximou-


se e encheu sua caneca quebrada de Harley com o liquido
quente.

"Hmph."

"Qual é o problema?" Irritou Luke que Gibs começasse a encher-


lhe de perguntas no minuto em que entrou na loja.

Levantando uma sobrancelha, Luke olhou para ele. "Porra, por


que você está na minha mesa?"

Gibs levantou-se imediatamente. "Desculpe, mas eu tive de me


sentar depois de ver aquilo. " Gibs apontou para um ponto atrás
de Luke.

Luke se virou para ver o que ele estava apontando. Na entrada


estava Deirdre, usando um jeans skinny colados, saltos
plataforma vermelhos, e um top muito curto. Sua roupa era tão
reveladora que deixava pouco para a imaginação.

"Olá, Deirdre." Alguém estava usando suas roupas de foda-me


hoje.

- Oi, Luke. Posso falar com você?"

"Gibs, feche a porta atrás de você."


- Claro, chefe.

Quando estavam sozinhos, Luke virou-se para encarar Deirdre.


Ela aproximou-se lentamente, dando-lhe um sexy olhar..

- Estive pensando - murmurou ela.

"Uhhum o que?." Luke engoliu em seco. Porra, era difícil não


olhar seu corpo bonito e delgado. Ele tentou manter seus
malditos olhos em seu rosto.

"Você não parece feliz em me ver." Ela se inclinou sobre ele e


pressionou seus lábios contra os dele, deslizando sua língua em
sua boca e puxando para trás um pouco.

Luke suspirou. "Merda, o que você quer?"

"Não faça isso difícil, Luke. Eu estava errada. Não devia ter lhe
dado um ultimato. Estava apenas decepcionada. Eu queria ter
mais tempo contigo e não pode me culpar por isso. " Ela fez
beicinho novamente e pressionou seus quadris sensualmente
contra os dele. "Fui e egoísta e eu sinto muito. Como posso
compensa-lo?” Deirdre deslizou a mão pelo seu peito e colocou o
braço ao redor de seu pescoço enquanto Luke não dizia nada. Ela
beijou seu pescoço, deixando sua mão deslizar sobre seu pênis.
"Lindo, você me perdoa? "

"Claro," Luke deu de ombros.

"Sério?" Ela sorriu.

- Mas isso não muda nada.

"Comooooo??." Ela deu um passo atrás, insegura se ele estava


brincando ou falando sério.
"Você teve razão ao dizer que tínhamos interesses diferentes. O
clube sempre será importante para mim, minha oficina ainda
mais. Isso é um problema enorme e insolúvel. Você disse que
odeia minhas motos”.

"Eu posso tentar mudar." Ela fez beicinho novamente, desta vez
não havia nenhuma atitude sexy em seu rosto.

"Você odiaria e sabe disso. Deirdre, a vida é muito curta para


continuar fazendo algo que não gosta”.

"Mas Luke," ela gemeu, "Tenho sido tão miserável sem você! Eu
prefiro fazer algo que não gosto do que estar longe de ti ".

"Então você precisa mudar seu pensamento, porque não estou


disposto a estar com uma mulher, qualquer mulher, que não
aceita como sou ou o que faço para sobreviver ".

"Luke," ela disse, um apelo em sua voz, "Não estou disposta a


desistir de nós. Juro que posso mudar."

“Merda, mas eu não quero mais a gente juntos, Deirdre. " Ele
verificou seu relógio. "Tenho que começar a trabalhar agora."

Deirdre mordeu o lábio. Ela não disse nada enquanto saia da sua
sala e loja. Gibbs abriu a porta do seu escritório.

"Porra, bom que ela se foi. A outra é muito melhor”.

- Cale a boca e volte ao trabalho.

A visita de Deirdre e as palavras de Gibs irritaram ainda mais


Luke. Fora demasiado dura a rejeição de Emily e ver Deirdre
apenas acabara com a sua manhã. Tentou trabalhar em um
reparo de uma moto antiga, porem deslizou o parafuso errado
no motor pela terceira vez. "Droga!" Ele disse alto com raiva.
"Gibs, estou tirando um tempo para espairecer."

"De quanto tempo?"

"Porra, ficarei fora por quanto tempo quiser.

- Mas e se ...

Luke saiu pela porta da frente da oficina antes que Gibs


terminasse sua frase. Ele montou em sua moto, acelerou e
pilotou pela estrada, sem saber nem se importar para onde
estava indo. Dirigiu sem rumo por algum tempo ate que viu uma
igreja católica que estava em canto da estrada. Era um edifício
de arenito com um grande estacionamento a direita, e um
gramado verde na frente com um antigo caminho de pedras ate
as portas da frente. Flores rosas, azuis e brancas se aglomeravam
pelo pátio da mesma. Ele parou no estacionamento, não
sabendo porque estava lá. Talvez quisesse ver por si mesmo
quais preceitos que lá haviam que eram tão importantes, que
faziam Emily seguir por um rumo contrario ao seu. Tentou entrar
pela porta da frente e descobriu que estava trancada. Ele pegou
uma pedra que estava no passeio de ardósia e atirou-a na parede
de tijolos. Luke não a atirou forte o suficiente para bater em
nenhum dos vitrais, mas era um ato de desafio, no entanto.

"É tudo culpa sua!" Ele gritou para a igreja. - Toda a porra da sua
culpa!

"Ei," alguém disse atrás dele.

Luke se virou e viu um padre vindo do outro lado do edifício. "Há


algum problema rapaz? " O padre tinha estatura média e era
meio gordinho, com cabelos grisalhos pretos. Ele olhava Luke,
não com raiva, mas com preocupação. E estava segurando alguns
sacos em suas mãos.

"Eu sinto muito." Luke disse sem graça. "Irei embora."

"Essa é sua escolha. No entanto, o bom Deus trouxe você aqui,


talvez fosse por alguma razão. "

Luke desviou o olhar, sem saber o que dizer.

- Olhe - disse o padre. - Tenho que abrir a igreja para celebrar


uma missa mais tarde. Entre e veja-a por dentro. Está realmente
muito bonita, especialmente com essa luz da manhã entrando.
Aqui, você pode me ajudar com estes. "

- Claro - resmungou Luke. Ele estava envergonhado com seu


comportamento infantil e sentia que o mínimo que podia fazer
era ajudar o outro homem.

"Eu sou o Padre Peters, a propósito."

- Luke Wade.

O padre destrancou a porta com as chaves.

"Você sabe que odeio fazer isso, trancar as portas todas as


noites. Mas quando o vandalismo passou a ser demais por esses
lados, o bispo ordenou ".

"Compreensível."

Luke entrou ao lado do padre em um vestíbulo branco de pedras.


Em ambos os lados haviam escadas de forma oval e imponentes.
O sacerdote foi direto para a igreja. De cada lado dos corredores
havia bancos de madeira, e na frente, em degraus elevados,
atrás de uma grade, um belíssimo altar de mármore. Havia
quatro janelas de cada lado, retratando imagens bíblicas em
vitrais.

"Eles são muito bonitos." Luke tentou iniciar uma conversa,


ainda muito embaraçado por suas ações.

- As janelas foram importadas da Áustria em centenas de


pedaços. As peças foram montadas aqui. "

"Legal."

O padre subiu os degraus do altar, ajoelhou-se rapidamente e fez


o sinal da cruz. Ele deu um olhar de relance para Luke.

- Você não é católico, neh?

- Não.

O sacerdote continuou passando pelo altar e entrou em uma sala


lateral.

- Chamamos isso de sacristia. É onde me visto para as missas e


cultos.

"Oh, eu deveria ir embora."

"Não há necessidade. Tudo o que faço é colocar minha batina.


Aqui, me dê isso”.

"O que são?"

"A Eucaristia e o vinho sacerdotal para comunhão."

- É melhor ter cuidado, padre. O senhor pode não apreciar


alguém como eu, segurando-os. "

O padre riu e pegou as sacolas de sua mão.

"Você se refere a essa coisa no seu casaco?"


"Bem, elas não são apenas coisas. Significam algo”.

"Se me lembro do que estudei da literatura grega, Hades era o


deus da morte....Oh, não como a morte, mas como as profundas
mudanças que acontecem de vez em quando em suas vidas. "

- Isso soa familiar - disse Luke, espantado com o fato de que o


padre estava conversando tao descontraidamente com ele.

"Então você está passando por alguma dessas mudanças agora?"

Luke desviou o olhar e acenou com a cabeça. Ele não iria mentir
para um padre.

- E você culpa Deus?

Maldição, ele tinha ouvido Luke lá fora. "Não, culpo realmente os


pais dela..

Ele tentou sorrir. “É sempre sobre uma menina, não é? " Ele
balançou a cabeça enquanto o padre esperava pacientemente
que ele terminasse.

"É apenas que eles são muito católicos, e não acham que sou
bom o suficiente para sua filha. "

"Realmente?" Perguntou o padre, seu rosto completamente


ilegível. - Você infringiu leis?

"Não."

"Bebe ou usa drogas?"

"Bebo socialmente, mas nunca usei drogas."

- Desrespeitou a filha deles?

"Não."
"Os desrespeitou?"

- Não. Eu não os vejo há mais de uma década. Bem, os vi


rapidamente outro dia quando a levei para casa.

"Você trabalha?"

- Sou dono do meu próprio negócio.

"Então não irei perguntar quem são, porque poderia conhecê-


los, ou certamente conheceria o paróquia da qual participam,
mas vou perguntar mais uma coisa. Você a ama?"

- Sim - disse Luke calmamente. "Sempre amei."

- Então lhe contarei um segredo - disse o padre em tom de


conspiração. "Isso é tudo que importa."

Luke sacudiu a cabeça. "Merda, esse não é o caso."

- Não, é sempre assim. O amor é a única coisa que importa. Tê-lo


é o propósito da nossa vida. Se vocês estão ou não juntos não é o
ponto. "

"Então, não vejo a porra do ponto padre."

Padre Peters suspirou. "É um conceito difícil rapaz. Por outro


lado, não acho que uma vez que Deus junte duas pessoas, quer
que elas se separem. É por isso que dizemos nos votos de
casamento "o que Deus uniu, nenhum homem separa ".

Luke olhou nos olhos do padre e assentiu. - Obrigado, padre.

"Eu espero que as coisas deem certo para você. Agora " o padre
sorriu" vá a menos que queira assistir a missa. "

******
Quando Emily foi estacionar seu carro no seu prédio encontrou
uma moto estacionada na sua vaga e Luke sentado na cadeira de
balanço na varanda. Seu coração se acelerou em um ritmo louco.
- Luke? O que você esta fazendo aqui?"

"Por favor, ouça-me." Ele se levantou. "Se você ainda disser não,
então irei embora e nunca mais vou incomodá-lo novamente. Há
algo que tenho que saber”.

"O que é?" Ele não deveria estar aqui. Se Evan estivesse à
espreita em algum lugar e reportasse à polícia, tudo seria
arruinado.

"Por que você não me visitou naquele verão?" Emily baixou a


cabeça. Ela sabia do que ele estava falando e ficou surpresa que
não tivesse trazido o assunto a tona no outro dia.

"Meus pais não me permitiram. Meu pai, bem, ele estava apenas
tentando me proteger. "

" De quê? "Ele jogou as mãos para cima no ar. "E agora? Eles que
não querem que você me veja? "

" Não! É só que as coisas estão complicadas com Evan e meu


caso na justiça. "

"Foda-se a merda do Evan! "Emily olhou para ele, chocada." E


foda-se seu caso no tribunal! Em, me diga seriamente você
deixara que essas besteiras fiquem entre nós? "

- Luke, por favor - implorou Emily.

"Não." Ele balançou a cabeça. "É hora de você crescer, Em. Eu


sou um homem e não tolerarei essas merdas de jogos de ida e
volta. Você tem um problema, então vamos resolve-lo juntos.
Isso é o que a porra dos adultos fazem. Mas pelo amor de tudo o
que é santo, pare de pensar que me afastando resolvera todos os
seus problemas! Com certeza não conseguira resolver uma única
coisa fodida sem mim”. Emily engoliu em seco, pois era verdade.
Ela não acreditava que estivesse melhor sem ele. "De modo
nenhum! Na verdade, só criara um lote de novos erros. "

"O que você quer dizer?"

Luke inclinou-se sobre a cadeira de balanço. "Como o que diabos


eu vou fazer com essas flores?" Luke endireitou-se e estendeu
um buquê de uma dúzia de rosas brancas.

Emily olhou para elas, e depois para ele.

- Mas isso não é um problema em si.

"O que vou fazer com isso?" Ele tirou uma longa caixa de jóia do
bolso.

"O que é?" Seu coração trovejou contra seu peito.

"Abra."

Emily pegou a caixa e a abriu com as mãos trêmulas. Ela ofegou.


Dentro havia uma pequena corrente de prata com uma
esmeralda corte safira. - Luke, é linda - ela sussurrou.

- Deixe-me coloca-la em ti. – ele tirou o pingente da sua mão e o


colocou no pescoço dela.

- Você está tentando me subornar? - disse Emily.

"De modo nenhum. Eu pensei ", disse Luke, sussurrando em seu


ouvido "que um anel de diamante seria muito precipitado.
Comprei isso no dia do acidente e ... bem, digamos que pertence
ao seu pescoço”.
Braços se fecharam ao redor de sua cintura e ele beijou-a
gentilmente. "Você está disposta a nos dar uma chance?" Emily
olhou nos olhos de Luke, e soube que não queria deixa-lo nunca
mais. Um toque de celular encheu o ar. Luke agarrou o
dispositivo em seu bolso direito e o tirou de la. "Desculpe, Em,
mas tenho que atender. " Ele deu um passo para trás e começou
a andar impaciente pela varanda. "Porra, o que? Merda! Sim,
estarei ai em poucos minutos. " Ele olhou para Emily com um
pedido de desculpas em seus olhos enquanto enfiava o telefone
de volta no bolso de sua calça.

"Sinto muito anjo. Eu tenho que ir."

Emily olhou para ele desnorteada. "Está tudo bem?"

"Honestamente, Em. Eu não tenho ideia. É uma merda séria com


o clube. " Ele a beijou rapidamente na bochecha e desceu os
degraus, caminhando ate sua moto estacionada não muito
distante.

Emily observou Luke acelerar pela rua e se perguntou como as


coisas iriam dar certo quando ela deveria ficar o mais longe
possível do Hades 'Spawn Motorcycle Club.

Em que tipo de problemas eles estavam se metendo?

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