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Resumo
Essencial para que todas as ações no campo da defesa sejam desenvolvidas com base em
conhecimentos precisos e oportunos, a Inteligência desempenha um papel crucial na Defesa
Nacional. Como elemento intrínseco à defesa, a Atividade de Inteligência proporciona a ca-
pacidade de produzir conhecimentos estratégicos por meio de uma metodologia que busca
ser isenta de viés e imparcial. Apesar de sua importância para a defesa, a Inteligência é pouco
contemplada como objeto de estudo no campo acadêmico dos estudos estratégicos no Bra-
sil. Este trabalho aborda o papel da Inteligência nesse campo de estudos, sua importância
como ferramenta para o assessoramento estratégico aos processos decisórios do Estado no
âmbito da defesa e o atual cenário dos estudos voltados à Inteligência no campo dos estudos
estratégicos no Brasil.
Introdução
A partir da redemocratização do
Brasil, concretizada com a Consti-
tuição Federal de 1988, iniciou-se um
Outra reformulação conduzida no mes-
mo período e que merece destaque foi a
alteração na estrutura da Atividade de In-
prolongado processo de transformação teligência do país. O Serviço Nacional de
da estrutura da Defesa Nacional. Este Informações (SNI), criado em 1964 para
processo foi responsável pela extinção desenvolver a atividade de Inteligência,
do Estado-Maior das Forças Armadas foi extinto em 1990. De 1990 a 1999,
(EMFA), do Conselho de Segurança Na- a unidade responsável pela atividade de
cional e pela criação do Ministério da Inteligência do país sofreu muitas altera-
Defesa (MD), em 1999. Tal reforma teve ções de nome e de subordinação. A Lei
como objetivo modernizar a estrutura da nº 9.883, de 7 de dezembro de 1999,
Defesa, buscando aproximá-la dos pa- reestruturou a atividade de Inteligência:
drões vigentes em outras repúblicas de- criou o Sistema Brasileiro de Inteligência
mocráticas (OLIVEIRA, 2005). (Sisbin) e a Agência Brasileira de Inte-
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