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PESSOAIS

CONTROLE FINANCEIRO
E ORÇAMENTO
PARTE 1
CONCEITOS.
FLUXO DE CAIXA E
ORÇAMENTO.
LEMBRA DOS PASSOS
PARA O PLANEJAMENTO
FINANCEIRO?
ÎÎEntender onde estamos e qual a nossa situação
ÎÎEstabelecer objetivos claros
ÎÎEleger prioridades
ÎÎElaborar plano de ação

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NO PASSO 2:

ENTENDER EM QUAL PONTO ESTAMOS E QUAL A NOSSA SITUAÇÃO DIZ RESPEITO A FAZER UM CONTROLE
FINANCEIROE ORÇAMENTÁRIO HONESTO.

Muitos dizem que não con-


seguem guardar dinheiro,
que não sobra nada no fim
do mês, ou, pior ainda, que
o dinheiro se esgota antes
de o mês acabar e que os
últimos dias são financiados
com dinheiro emprestado,
uso de limite de cheque es-
pecial ou parcelamento da
fatura do cartão de crédito,
comprometendo parte do
salário do próximo mês.

SABEMOS COMO ESSA


HISTÓRIA TERMINA E O
FINAL NÃO É FELIZ.
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FLUXO DE CAIXA (CONTROLE
FINANCEIRO)

Um dos requisitos fundamentais para se ter independên-


cia financeira é gastar menos do que se ganha, ou seja,
ter saídas(despesas) de caixa menores do que as entradas
(receitas). É um conceito simples, quase sempre negligen-
ciado, apesar de ser decisivo para se alcançar e ter saúde
financeira.

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RECEITAS

Trata-se de todo valor que você ou sua família arrecadam


mensalmente.

O rendimento de trabalho assalariado é a fonte de receita


mais comum de uma pessoa. Entretanto, pode ser prove-
niente de outras fontes.

ÎÎSalário (se assalariado);


ÎÎPró-labore e distribuição de lucros (se empresário);
ÎÎAluguéis (quando proprietário de imóveis alugados);
ÎÎRendimentos de aplicações financeiras;
ÎΕOutras receitas regulares.

IMPORTANTE
Para efeitos de orçamento, é preciso calcular os valo-
res líquidos, após incidência de IR e outros encargos
ou tributos. Desconsiderar o impacto dos impostos e
outros encargos nas receitas é um erro comum, que
leva a conclusões pouco realistas.
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DESPESAS

São os seus gastos mensais. As despesas dividem-se em di-


ferentes tipos e impactam de formas diferentes.

A principal classificação são em despesas fixas e variáveis.

1. Despesas fixas são devidas todos os meses, e o va-


lor é fixo ou varia muito pouco, independentemente
do nível de consumo. Aluguel, condomínio, plano de
saúde e mensalidade escolar são alguns exemplos.

2. Despesas variáveis são aquelas cujo valor alterna


conforme o consumo. Alimentação, transporte e te-
lefone são exemplos de despesas variáveis. É possí-
vel gerenciar esses gastos ao fazer menos refeições
fora de casa, utilizar mais transporte público ou con-
trolar o uso de celular e internet.

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JUROS

São pagamentos por empréstimos de qualquer natureza.

Visam garantir benefício a quem emprestou e uma “taxa” a


quem pegou emprestado

ÎÎJuros simples: são taxas calculadas somente sobre o


principal. São usados em: contas de luz, água, telefo-
ne etc.
ÎÎJuros compostos: calculados sobre o principal mais
juros. São mais usados em empréstimos e prestações.
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POUPANÇA INVESTIMENTO

É A DIFERENÇA ENTRE AS RECEITAS E AS DESPESAS, INVESTIR É EMPREGAR O DINHEIRO POUPADO EM


OU SEJA, ENTRE TUDO QUE GANHAMOS E TUDO QUE APLICAÇÕES QUE RENDAM JUROS OU OUTRA FOR-
GASTAMOS. MA DE REMUNERAÇÃO OU CORREÇÃO.


AO POUPAR, VOCÊ ACUMULA VALORES FINANCEI-
ROS NO PRESENTE PARA SEREM UTILIZADOS NO
FUTURO.

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EFEITO INFLAÇÃO
ORÇAMENTO (FLUXO DE CAIXA
FUTURO)
A inflação corrói nosso poder de compra ao longo do tem-
po. Quando a receita não cresce ou cresce menos do que
as despesas, majoradas em razão do impacto da inflação,
ÎÎReserva de emergência; o equilíbrio das finanças pode se complicar. É preciso fi-
ÎÎRevisão de gastos; car atento e administrar o aumento do valor das despesas,
ÎÎMaximização do retorno dos ativos financeiros; e sempre que possível, para ajustar o que for necessário.
ÎÎOtimização da gestão do fluxo de caixa via minimiza-
ção da carga tributária e do endividamento.

A ELABORAÇÃO DE UM ORÇAMENTO PODE SER EN-


TENDIDA COMO UM EXERCÍCIO DE CONSTRUÇÃO
DO FLUXO DE CAIXA FUTURO DE LONGO PRAZO. ELA
AJUDA A AVALIAR SE O CLIENTE TERÁ CONDIÇÕES DE
ACUMULAR RIQUEZA SUFICIENTE PARA ALCANÇAR
SEUS OBJETIVOS DE VIDA.

A elaboração do orçamento deve ter como ponto central a


aproximação do cliente de seus objetivos. Para isso, deve-
mos procurar identificar fontes de renda e como elas vêm
sendo consumidas, maximizar o retorno dos investimentos,
minimizar o custo do endividamento e da carga tributária
aproximando, assim, o cliente de seus sonhos/objetivos.
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O QUE É ORÇAMENTO E COMO
ELABORAR O ORÇAMENTO.
EFEITO DA INFLAÇÃO.
ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (CONTROLE
FINANCEIRO)

Para construir o fluxo de caixa é fundamental registrar todas as suas fontes de receitas e de
despesas. A diferença entre ambas determina se é superavitário ou deficitário.

O fluxo de caixa POSITIVO (mesmo que discricionário) permite fazer proposições para in-
vestimentos, considerações para gestão de riscos ou outras finalidades.
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VOCÊ NORMALMENTE DEVERÁ:

ÎÎ Relacionar as despesas e receitas recorrentes;


ÎÎ Verificar o endividamento total, fluxo de amortiza-
ções e seus custos;
ÎÎ Analisar se vive dentro de sua capacidade financei-
ra (superávit ou déficit orçamentário);
ÎÎ Ver, caso haja capacidade de poupança (superávit
orçamentário), se está sendo executada;
ÎÎ Conferir a existência de reservas para emergências;
ÎÎ Refletir sobre como possíveis mudanças contingen-
ciais nas receitas e/ou despesas poderão impactar o
cliente;
ÎÎ Refletir se as metas são compatíveis com o fluxo de
caixa; e
ÎÎ Fazer o levantamento patrimonial (bens de uso +
bens de investimento - dívidas), se possível com seu
fluxo de caixa.

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QUANTO EU GANHO MESMO?

ÀS VEZES A GENTE ACHA QUE SABE QUANTO GANHA, MAS SERÁ QUE VOCÊ REAL-
MENTE SABE?

Receita

(não apenas salário,


mas também 13º, Periodicidade Valor Descontos Total
férias, comissão, PLR,
restituição do Imposto
de Renda...)

MÉDIA MENSAL TOTAL:


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QUANTO EU GASTO?

AS DESPESAS TÊM DIVERSAS ORIGENS E AFETAM NOSSO ORÇAMENTO DE MA-


NEIRAS DIFERENTES.

Receita TIPOS DE DESPESAS:


Fixas - aquelas cujo valor é fixo ou varia muito pouco e ocor-
(não apenas salário, rem praticamente todo mês, independente do seu nível de
mas também 13º, Periodicidade Valor consumo.
férias, comissão, PLR, Variáveis - aquelas cujo valor varia de acordo com a fre-
restituição do Imposto quência e intensidade do seu consumo e podem não ocor-
de Renda...) rer todo mês.

FIXAS VARIÁVEIS
ÎÎ (Aluguel / prestação de casa ÎÎ (Alimentação
ÎÎ Condomínio ÎÎ Cuidados pessoais
MÉDIA MENSAL TOTAL: ÎÎ Empregada doméstica e/ ÎÎ Transporte / combustível/
ou diarista Estacionamento
ÎÎ Escola particular dos filhos ÎÎ Água / luz / gás
ÎÎ Plano odontológico ÎÎ Cheque especial / cartão de
ÎÎ Prestação do carro crédito
ÎÎ Seguro do carro ÎÎ Passeios / viagens
ÎÎ Seguro de saúde ÎÎ Farmácia
ÎÎ IPTU/IPVA) ÎÎ Vestuário

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NA PRÓXIMA AULA,
VEREMOS UM EXEMPLO
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