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25/2022

HABITUS ASSESSORIA E CONSULTORIA LTDA.


SÃO ROQUE ENERGÉTICA S.A.

PROGRAMA DE GESTÃO DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO NA ÁREA DE


INFLUÊNCIA DA LT 230 KV UHE SÃO ROQUE – SE ABDON BATISTA,
ESTADO DE SANTA CATARINA.

Relatório de Salvamento Arqueológico

Interpretação dos Bens Arqueológicos

Monitoramento Arqueológico

PROCESSO IPHAN Nº 01510.000974/2013-29

EVERSON PAULO FOGOLARI

ARQUEÓLOGO

ERECHIM, JULHO DE 2022

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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ASSUNTO

Relatório de Salvamento Arqueológico, Interpretação de Bens Arqueológicos e


Monitoramento Arqueológico

SUPORTE NORMATIVO

Portaria IPHAN 230, de 17 de dezembro de 2002.

RESPONSÁVEL TÉCNICO

Dr. Everson Paulo Fogolari – Sociólogo e Arqueólogo

Registro IBAMA: 574843

DATA

Erechim, julho de 2022.

INTERESSADO

São Roque Enérgetica S.A.

PROJETO

Gestão do Patrimônio Arqueológico na Área de Influência da LT 230 kV UHE São


Roque – SE Abdon Batista, Estado de Santa Catarina.

Localização
Municípios de Abdon Batista e Vargem, Estado de Santa Catarina.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 5
EQUIPE DE PESQUISA ............................................................................................... 6
1 LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .......................... 8
2 DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA ........................................................... 12
3 CARACTERIZAÇÃO DOS MEIOS .......................................................................... 15
3.1 Contexto Geológico .............................................................................................15
3.2 Contexto Geomorfologico ...................................................................................18
3.3 Contexto Hidrográfico .........................................................................................19
3.4 Vegetação .............................................................................................................20
3.5 Clima .....................................................................................................................24
4 CONTEXTUALIZAÇÃO ARQUEOLÓGICA............................................................. 25
4.1 Sítios Arqueológicos Cadastrados na Área de Influência do Empreendimento
....................................................................................................................................26
4.2 Pesquisas Arqueológicas na Região de Estudo ................................................28
4.3 Pré-História da Região Serrana de Santa Catarina ............................................31
4.3.1 Grupos de Caçadores-Coletores ..................................................................31
4.3.2 Grupos Horticultores ....................................................................................34
4.3.2.1 Tradição Itararé ..........................................................................................39
4.3.2.2 Tradição Taquara .......................................................................................40
4.3.2.3 Tradição Casa de Pedra .............................................................................43
4.3.2.4 Considerações............................................................................................44
4.3.3 Tradição Tupiguarani ....................................................................................45
4.4 Contexto Etno-Histórico de Santa Catarina .......................................................47
4.4.1 Contatos Culturais entre os Indígenas e os Colonos Europeus ................48
4.4.2 Os Tropeiros ..................................................................................................49
5 SALVAMENTO ARQUEOLÓGICO ......................................................................... 56
5.1 Metodologia Aplicada ao Salvamento Arqueológico.........................................56
5.2 Prospecção Intensiva de Superfície, Identificação e Coleta de Vestígios .......57
5.2.1 Levantamento topográfico ...........................................................................58
5.2.2 Escavação......................................................................................................58
Sítio arqueológico SPC.LT.02 ...............................................................................60

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Sítio arqueológico SPC.LT.03 ...............................................................................69
Sítio arqueológico SPC.LT.04 ...............................................................................79
Sítio arqueológico SPC.LT.05 ...............................................................................99
Sítio arqueológico SPC.LT.06 .............................................................................110
Sítio arqueológico SPC.LT.07 .............................................................................124
Sítio arqueológico SPC.LT.08 .............................................................................130
Sítio arqueológico SPC.LT.09 .............................................................................139
Sítio arqueológico SPC.LT.10 .............................................................................142
Sítio arqueológico SPC.LT.11 .............................................................................149
Sítio arqueológico SPC.LT.12 .............................................................................156
Sítio arqueológico SPC.LT.13 .............................................................................164
Sítio arqueológico SPC.LT.14 .............................................................................173
Sítio arqueológico SPC.LT.15 .............................................................................184
Sítio arqueológico SPC.LT.16 .............................................................................191
Sítio arqueológico SPC.LT.17 .............................................................................220
Sítio arqueológico SPC.LT.18 .............................................................................235
Sítio arqueológico SPC.LT.19 .............................................................................239
Sítio arqueológico SPC.LT.20 .............................................................................251
Sítio arqueológico SPC.LT.21 .............................................................................257
Sítio arqueológico SPC.LT.22 .............................................................................264
Sítio arqueológico SPC.LT.23 .............................................................................270
Sítio arqueológico SPC.LT.24 .............................................................................286
Sítio arqueológico SPC.LT.25 .............................................................................290
Sítio arqueológico SPC.LT.26 .............................................................................298
Sítio arqueológico SH.LT.SR.01 ..........................................................................306
Sítio arqueológico SH.LT.SR.02 ..........................................................................308
Sítio arqueológico SH.LT.SR.03 ..........................................................................310
6 ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS BENS ARQUEOLÓGICOS
................................................................................................................................. 312
6.1 Curadoria do Material Coletado ........................................................................312
6.2 Inventário da Coleção Arqueológica ................................................................315
6.3 Análise do Material Arqueológico Resgatado nos Sítios Arqueológicos
SPC.LT.SR.04, SPC.LT.SR.05, SPC.LT.SR.06, SPC.LT.SR.12, SPC.LT.SR.16,
SPC.LT.SR.19, SPC.LT.SR.20 e SPC.LT.SR.26.......................................................318

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6.3.1 Análise do Material Arqueológico resgatado do sítio SPC.LT.SR.04 ......318
6.3.2 Análise do Material Arqueológico resgatado do sítio SPC.LT.SR.05 ......335
6.3.3 Análise do Material Arqueológico resgatado do sítio SPC.LT.SR.06 ......340
6.3.4 Análise do Material Arqueológico resgatado do sítio SPC.LT.SR.12 ......345
6.3.5 Análise do Material Arqueológico resgatado do sítio SPC.LT.SR.16 ......349
6.3.6 Análise do Material Arqueológico resgatado do sítio SPC.LT.SR.19 ......362
6.3.7 Análise do Material Arqueológico resgatado do sítio SPC.LT.SR.20 ......367
6.3.8 Análise do Material Arqueológico resgatado do sítio SPC.LT.SR.26 ......372
6.3.9 Análise do Material Arqueológico resgatado nas Áreas de Ocorrências
Arqueológicas da Torre 8/2 .................................................................................384
6.3.10 Análise do Material Arqueológico resgatado nas Áreas de Ocorrências
Arqueológicas da Torre 11/1 ...............................................................................393
6.3.11 Análise do Material Arqueológico resgatado nas Áreas de Ocorrências
Arqueológicas da Torre 12/1 ...............................................................................402
6.3.12 Análise do Material Arqueológico resgatado nas Áreas de Ocorrências
Arqueológicas da Torre 21/2 ...............................................................................412
7 MONITORAMENTO ARQUEOLÓGICO ................................................................ 424
7.1 Objetivos ............................................................................................................426
7.2 Metodologia ........................................................................................................426
7.3 Atividades Monitoradas .....................................................................................427
8 SITIO INDENTIFICADO DURANTE O MONITORAMENTO.................................. 441
8.1 Prospecção Interventiva ....................................................................................441
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 453
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 455
ANEXOS .................................................................................................................. 464

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APRESENTAÇÃO

Conforme a legislação vigente sobre a salvaguarda e proteção do Patrimônio


Arqueológico Nacional, expressa nas Leis n° 25 de 30/11/1937 e n° 3.924 de
26/07/1961, no Art. 20 da Constituição Federativa do Brasil, na Portaria SPHAN
07/88 e na Instrução Normativa n° 001 de 25/03/2015, as atividades transformativas
de quaisquer natureza que provetura possam impactar bens arqueológicos devem
ser subsidiadas por estudos tecnocientíficos especializados voltados para o
reconhecimento e proteção destes patrimônios. Em vista disso, a Habitus Bio
Assessoria e Consultoria está encaminhando à São Roque Energética S.A e a
Superintendência Estadual do IPHAN de Santa Catarina o Relatório de
Salvamento Arqueológico, Interpretação dos bens arqueológicos e
Monitoramento Arqueológico, no âmbito do Programa de Gestão do
Patrimônio Arqueológico nas Áreas de Influência da LT 230 kV UHE São
Roque – SE Abdon Batista, Estado de Santa Catarina.

Esta etapa constou com a execução das atividades de campo que concerne com 5
as etapas de pesquisas arqueológicas já desenvolvidas na área de instalação do
empreendimento em questão, e, tendo em vista os resultados obtidos nestas, o
presente relatório apresenta o salvamento arqueológico dos sítios SPC.LT.SR.02;
SPC.LT.SR.03; SPC.LT.SR.04; SPC.LT.SR.05; SPC.LT.SR.06; SPC.LT.SR.07;
SPC.LT.SR.08; SPC.LT.SR.09; SPC.LT.SR.10; SPC.LT.SR.11; SPC.LT.SR.12;
SPC.LT.SR.13; SPC.LT.SR.14; SPC.LT.SR 15; SPC.LT.SR 16; SPC.LT.SR 17;
SPC.LT.SR 18; SPC.LT.SR 19; SPC.LT.SR 20; SPC.LT.SR 21; SPC.LT.SR 22;
SPC.LT.SR 23; SPC.LT.SR 24; SPC.LT.SR 25; SPC.LT.SR.26; localizados na ADA
do empreendimento em epigrafe, bem como a proposta de Análise e Interpretação
dos bens arqueológicos e Monitoramento arqueológico, onde consta as atividades
de supressão da vegetação e destocamento, das escavações para as fundações
das torres, contrapesos, cavaletes de proteção e para ancorar equipamentos e
cabos.

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EQUIPE DE PESQUISA

COORDENADOR E PESQUISADOR

Dr. Everson Paulo Fogolari - Registro IBAMA: 574843

Carteira de identidade: 6039088684 / SSP / RS / 26/11/2001

CPF: 49382322000

Endereço: Rua Emílio Grando 187/401 Centro

99700000 Erechim, RS – Brasil

Telefone: (54) 3522 5856 Fax: (54) 3522 5856

E-mail: epf@habitusbio.com.br

2003 – 2008 Doutorado em Arqueologia.


6
Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, Brasil.

Título: Gestão em Arqueologia de Projeto.

Orientador: José Luiz de Morais.

1994 – 1997 Mestrado em Sociologia.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Rio Grande do Sul, Brasil.

1990 – 1992 Especialização em Sociologia da Educação. (Carga horária: 360h)

Universidade do Oeste de Santa Catarina, UNOESC, Santa Catarina, Brasil.

1985 – 1989 Graduação em Filosofia.

Universidade de Passo Fundo, UPF, Rio Grande do Sul, Brasil.

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Dr. Everson Paulo Fogolari

Sociólogo, Arqueólogo e Coordenador Geral

Arqueóloga/Gerente de Licenciada em Letras


Marcia Rodrigues Bacharela em Arqueologia
Projetos
Mestra em Arqueologia
Arqueóloga/
Samara Raquel dos
Coordenadora de Bacharela em Arqueologia
Santos Nascimento
campo

Theó Nunes de Aquino Arqueólogo Bacharel em Arqueologia

Isabella de Oliveira
Arqueóloga Bacharela em Arqueologia
Barbosa

Allan Veloso da Silva Arqueólogo Bacharel em Arqueologia

Bacharela em Direito
Cleonice Dariva
Pedagoga/Revisora Licenciada em Letras
Fogolari
Mestra em Educação
Engenheira Ambiental e
Helena Ribeiro Bacharela em Engenharia 7
Sanitarista /
Meirelles Sales Ambiental e Sanitária
Geoprocessamento
Engenheira Ambiental e
Érissa Amábie Calliari Bacharela em Engenharia
Sanitarista / Processos
Machado Guimarães Ambiental e Sanitária
Ambientais

Técnica em pesquisa Licenciada em Ciências


Sílvia Maria Poletti Sociais
sóciocultural Mestranda em Antropologia

Auxiliares de Campo Contratados na região de atuação do projeto

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1 LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento abrangerá os municípios de Abdon Batista e Vargem/SC,


pertencente à mesorregião Serrana, estado de Santa Catarina (Figura 1).

A Linha de Transmissão fará a interligação entre a Subestação da UHE São Roque


à Subestação Abdon Batista.

Memorial Descritivo 1

• Traçado da Linha de Transmissão

A LT 230 kV será constituída por circuito simples, um cabo CAA 636 kcmil, código
GROSBEAK, por fase, com uma extensão aproximada de 28 km.

Entre a casa de força e a Subestação de São Roque serão implantadas três linhas 8
curtas de 230 kV, em circuito simples com as mesmas características da linha
acima descrita, com aproximadamente 0,3 km em cada LT.

As características de cada subestação são apresentadas na Tabela 1:

Tabela 1: Características das Subestações.

Subestação Coordenadas SIRGAS 2000 zona UTM 22J Área

SE São Roque 518661,064 / 6958752,689 7620 m²

SE Abdon Batista 492859,520 / 6950072,928 140070 m²

Fonte: Adaptação ENGEVIX.

1 Dados disponibilizados pela ENGEVIX.

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As coordenadas dos vértices previstos para os traçados são indicadas na Tabela
2.

Tabela 2: Vértices do traçado.

Coordenadas SIRGAS
Distância Distância 2000 zona UTM 22J
Vértice Deflexão
Parcial Progressiva
X Y

SE São Roque 0º45’21” E 80,16 0,00 518661 6958752

MV01 32º48’22” E 3.966,21 80,16 518586 6958780

MV02 04º40’54” E 1.633,95 4.046,37 514708 6957948

MV03 11º46’27” E 3.000,93 5.680,33 513143 6957476

MV04 04º57’06” D 2.629,90 8.681,25 510508 6956040

MV05 14º12’54” D 3.035,74 11.311,15 508099 6954987

MV06 13º15’35” E 4.955,25 14.346,90 505104 69954491


9
MV07 07º16’03” E 1.568,71 19.302,15 500532 6952581

MV08 16º42’01” D 2. 323,26 20.870,89 499172 6951789

MV09 10º36’19” E 1.080,29 23.194,11 496910 6951266

MV10 17º29’32” E 309,16 24.274,41 495922 6950830

MV11 21º50’21” D 2.206,28 24.583,56 495690 6950626

MV12 29º39’01” D 747,94 26.789,85 459610 6949899

MV13 30º14’12” D 39,00 27.537,78 495874 6950021

MV14 79º52’55” D 29,84 27.576,78 492844 6950047

SE Abdon Batista 14º19’01” D 27.606,61 492859 6950072

Fonte: Adaptação ENGEVIX.

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• Configuração Básica da Linha de Transmissão

A configuração básica é caraterizada na Tabela 3.

Tabela 3: Configuração básica da LT.

Tensão nominal 230 kV

Comprimento total 28 km

Circuito Simples

Quantidade de condutor por fase 1

Condutor CAA 636 kCMIL GROSBEAK

OPGW 120 mm² e CAA Petrel: desde as SE’s até 3 km das


Para-Raios (LT)
mesmas
OPGW 120 mm² e AÇO 3/8” EAR:restante da LT.
Em um ramal será usado: OPGW 120 mm² e AÇO 3/8” EAR
Para-Raios (RAMAIS)
Nos outros dois ramais serão usados: 2 X AÇO 3/8” EAR

Largura da Faixa de Servidão 46 m


10
Número de Torres LT → 68 torres (pendente) / RAMAL → 3 torres (pendente)

Distância Média entre Torres 450 m

Características das Estruturas Autoportantes e Estaiadas

Distâncias Mínimas dos cabos


7,5 m
condutores ao solo

Tipos de fundação para Torre


Tubulão, Sapata, Bloco Ancorado em Rocha ou Estaca
autoportante

Tipos de fundação para Torre Mastro Central: Sapata Pré-Moldada, Tubulão ou Bloco
Estaiada Ancorado em rocha.
Estai: Bloco de concreto – Haste de âncora ou haste
ancorada em rocha – Haste de âncora
Fonte: Adaptação ENGEVIX.

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11

Figura 1 – Mapa de Localização do Empreendimento. Fonte: Habitus Bio (2022)

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2 DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA

Para uniformizar as áreas de influência e otimizar a pesquisa arqueológica,


procuramos utilizar os termos adotados pelo IPHAN, órgão que fiscaliza e
normatiza as atividades acerca do Patrimônio Brasileiro, citados por Bastos e
Teixeira (2010) a respeito dos conceitos de Área Diretamente Afetada, Área de
Influência Direta, Área de Influência Expandida e Área de Influência Indireta,
conforme as definições que seguem abaixo.

2.1 Área Diretamente Afetada - ADA

Para Bastos e Teixeira (2010), a Área Diretamente Afetada é constituída pela área
de terreno diretamente afetada pelas obras necessárias à implantação ou
implementação de qualquer empreendimento. É entendida como área de uso e
ocupação.

No projeto na página 18, é informado que a ADA seria delimitada após finalização 12

das análises das estruturas subterrâneas, contemplando as mesmas, bem como


novos trechos dos acessos às Torres.

Desta forma, para a delimitação da ADA foram estipulados os seguintes


distanciamentos (Tabela 4):

Tabela 4: Delimitação da ADA.

Áreas diretamente afetadas Distânciamento (para cada lado)

Linha de transmissão 20 metros

Torres 20 metros

Sítios arqueológicos Igual a dimensão do sítio

Acessos 10 metros

Fonte: Habitus Bio (2022).

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2.2 Área de Influência Direta - AID2

Para Morais (2009), a AID consiste em uma faixa de terreno de dimensão variável
que circunscreve a ADA, variando conforme as adaptações necessárias a cada
situação, considerando o grau de significância do patrimônio arqueológico
detectado (ou o potencial arqueológico implícito).

Para o empreendimento em questão considera-se um cinturão envoltório que


corresponde à Faixa de Domínio existente de 50 metros (25 metros para cada lado
da ADA) que funcione como faixa de amortecimento de impactos ao patrimônio
arqueológico externo a ADA (Área Diretamente Afetada), especialmente regiões
com fragmentos de vegetação nativa não degradada ou com geoindicadores
arqueológicos.

Para os trechos de acessos às Torres, é considerada uma área envoltória de 10


metros para cada lado da ADA, conforme estipulado no projeto, página 17.

2.3 Área de Influência Expandida - AIE

A AIE e constituída, segundo alguns autores (MORAIS E MOURÃO 2005; BRITO: 13

2002), pelo espaço territorial abrigado pelos municípios onde será implantado o
empreendimento projetado. No caso da LT 230KV UHE São Roque – SE Abdon
Batista/SC, compõe-se dos limites dos municípios de Abdon Batista e Vargem, no
Estado de Santa Catarina.

2.4 Área de Influência Indireta - AII

A AII corresponde à área da Bacia Hidrográfica em que o empreendimento estiver


incluído. No caso da LT 230KV UHE São Roque – SE Abdon Batista/SC,
corresponde a Bacia Hidrográfica do Rio Canoas.

2 No projeto é estipulado à faixa de domínio de 25 metros para cada lado a partir do eixo do

traçado, entretanto para precaução, é considerado a mesma faixa, entretanto, a partir da ADA
delimitada.

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14

Figura 2 – Mapa de Localização das Áreas de Influência do Empreendimento. Fonte: Habitus Bio (2022)

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3 CARACTERIZAÇÃO DOS MEIOS

A caracterização de aspectos ambientais como geologia, geomorfologia, pedologia


entram no campo da Geoarqueologia. Segundo Hill (2005), a Geoarquelogia tem o
objetivo de avaliar as relações e influências entre populações humanas extintas e
a dinâmica do meio ambiente circundante.

Sendo uma área interdisciplinar, a Geoarquelogia relaciona-se com a


geomorfologia, a climatologia, a pedologia e diversas outras ciências para obtenção
de respostas que satisfaçam as questões elaboradas, a fim de interpretar e
conhecer o passado humano (LIMA e FACCIO, 2015).

3.1 Contexto Geológico

• Grupo São Bento

As Eflusivas de Platô da Formação da Serra Geral

A região do rio Canoas situa-se sobre as vulcânicas juro-cretácicas da Formação


Serra Geral, da parte superior do Grupo São Bento. Predominam as vulcânicas
ácidas – riolitos e riodacitos (chamadas também de granófiros tipo Palmas) no topo
da sequência, capeando basalto toleitíticos diferenciados.

As formações Botucatu e Pirambóia, que constituem o substrato das efusivas, estão


situadas a uma profundidade de 600 a 900 metros nesta altitude. Constituídas de
arenitos, justamente com Formação Rio do Rastro (Grupo Passo Dois), sotoposta,
compõem o aquífero Guarani ou Mercosul (ARAÚJO ET AL.,1995).

Estas formações afloram a Leste, nas bordas da Bacia do Paraná, na base dos
paredões da costa dos Aparados da Serra. Aparecem também nos flancos e
interiores do Domo de Lajes (MAACK, 1947; TAKEDA, 1958 e LOCZI, 1966, 1968),

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Rua Bom Futuro, 458 – Juçara – Imperatriz – MA – 659000-583
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de coordenadas centrais 27º39’30’’ S e 50º11’06’’ W, bem como no interior do
Domo de Vargeão (Paiva Filho et al., 1978), uma cratera meteorítica de
aproximadamente 14 quilômetros, localizada no município de Vargeão, SC.

À medida que se aproxima do Domo de Lages, no entanto, o rio Canoas percorre


uma região em que passam a aparecer arenitos intertrapianos mais possantes,
indicativos da proximidade do contato transicional entre a Formação Serra Geral e
a sequência dos arenitos Botucatu e Pirambóia subjacentes.

A Formação Pirambóia

A Formação Pirambóia (SOARES, 1975) é um pacote alternado de arenitos e


lamitos, de cores brancas, cremes e rosadas, de espessura em torno de 300 metros
depositado do Neo ao Meso-Jurássico (~225 a 235 m.a., do Ladiniano ao
Carniano), se estendendo desde São Paulo até o Rio Grande do Sul. Nos Estados
do Paraná e Santa Catarina se dispõe em subsuperfície, aflorando apenas na borda
16
Leste da bacia e no interior do Domo de Vargeão.

O contato da Formação Pirambóia com a Formação Botucatu, sobreposta, é


discordante, apresentando conglomerados basais localizados e indícios de
paleopavimentos desérticos (SOARES, 1973).

A Formação Botucatu

A Formação Botucatu, anteriormente denominada de Arennitos São Bento por


White (1908), é constituída de rochas sedimentares tipo red beds, de origem eólica,
lacustre e fluvial, depositadas em um clima árido durante o Jurássico
(aproximadamente 210 a 140 m.a.), se estendendo, possivelmente, até o Eo-
Cretáceo.

Abrange toda a Bacia do Paraná, transgredindo sobre o embasamento cristalino


em determinados locais. Está depositada discordantemente (discordância de
espaço de tempo de aproximadamente 15 m. a. durante o Noriano), sobre os

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arenitos da Formação Pirambóia (Milani el al.: 1994). Sua espessura é de
aproximadamente 450 metros.

A Formação Serra Geral

A Formação Serra Geral é constituída predominantemente de derrames de lavas,


extravasadas sobre as rochas sedimentares da Bacia do Paraná duranteo Neo-
Jurássico ao Eo-Cretácio (~140 a 130 m. a.). A sequência de derrames foi
denominada, originalmente, de Eruptivas Serra Geral por White (1908). O nome
Formação Serra Geral foi introduzido por Gordon Jr. (1947). No processovulcânico,
estruturas cogenéticas como diques e sills de diabásio (ou basaltitos) também
foram formados.

As lavas básicas são formadas de toleiítos puros, enquanto as intermediárias são


constituídas de toleiítos diferenciados ou contaminados. As lavas ácidas são
representativas de uma extrema contaminação das lavas básicas pelos
constituintes químicos da crosta. 17

Os derrames são geralmente sub-horizontais, com mergulhos menores do que 0,5º


nos homoclinais não pertubados. Sob influência de anomalias estruturais como
domos, crateras de impacto de meteoritos, horsts, grabens, falhas e paleorelevo,
os ângulos de mergulho dos derrames podem ser maiores, até mais do que 20º.

A espessura de cada derrame é variável. Na sondagem de 1.529 metros realizada


pela Petrobrás em Presidente Epitácio, São Paulo, a espessura média
determinada para os 31 derrames atravessados foi de 49 metros. Alguns derrames,
no entanto, mostraram espessuras maiores do que 100 metros (Brazilian
Gondwana Problems, 1967) e, outros, em torno de 30 metros.

A espessura total do pacote de derrames, determinado pela Petrobrás


(Reavaliação dos dados geológicos da Bacia do Paraná, 1969) é maior do que
1.500 metros na região de Presidente Epitácio, onde se localiza o depocentro da
Bacia do Paraná. Outras sondagens efetuadas pela Petrobrás determinaram 426
metros de espessura em Matos Costa (SC), 497 metros em Lebon Regis (SC), 492

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metros em Caçador (SC), 675 metros em Herval Velho (SC), 543 metros em
Piratuba (SC), 748 metros em Machadinho (RS).

Na região do reservatório da UHE São Roque, a espessura estimada para a


Formação Serra Geral é de 650 metros.

O Zoneamento de um Derrame da Formação Serra Geral

Os derrames basálticos e riodacíticos da Formação Serra Geral apresentam um


zoneamento textural típico. Quando não erodidos, as zonas petrográficas do
derrame se iniciam com o nível da brecha basáltica (ou riodacítica), passando, com
a profundidade, ao basalto (ou riodacito) vesículo amigdaloidal, depois ao basalto
(ou riodacito) denso, compacto ou colunar e, finalmente, aobasalto (ou riodacito)
vesículo-amigdaloidal da base do derrame).

18
3.2 Contexto Geomorfologico

A área de estudos correspondente ao Vale do Rio Canoas se situa no Domínio


Morfoestrutural das Bacias e Coberturas Sedimentares da Província Paraná, que
engloba as formas de relevo esculpidas tanto nas litologias das formações
sedimentares quanto nas efusivas da Formação Serra Geral.

A compartimentação geomorfológica, no âmbito das efusivas, corresponde à


unidade estrutural Planalto das Araucárias, que compreendem terras pertencentes
aos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Sãodesenvolvidas,
de Leste a Oeste, desde as escarpas em cuestas da Formação Serra Geral até a
divisa com a Argentina e o Paraguai, com cotas altimétricas

variando desde 1.200 metros a Leste na borda da bacia, até aproximadamente 300
metros a Oeste.

O caimento do relevo para Oeste está relacionado ao mergulho das camadas da


bacia sedimentar e do pacote de derrames basálticos da Formação Serra Geral.

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A unidade de relevo Planalto das Araucárias é subdividida nas subunidades
Planalto dos Campos Gerais, Planalto Dissecado do Rio Iguaçu- Rio Uruguai, Serra
Geral e Patamares da Serra Geral (DNPM, DNPM1 e DNPM2, 1976).

O vale do rio Canoas e os seus tributários se inserem na unidade geomórfica dos


Vales Dissecados do Rio Iguaçu- Uruguai (Pelotas), o qualapresenta uma dinâmica
denudativa 3 atuante nos vales dos afluentes dos rios Uruguai e Pelotas, dentre os
quais o rio Canoas.

3.3 Contexto Hidrográfico

As vertentes constituem parte integrante das bacias hidrográficas, não podendo ser
explorados efetivamente os fatores ambientais sem a correlação entre ambas. É
impossível considerar as vertentes e os rios como entidades separadas porque,
como membros de um sistema aberto que é a bacia de drenagem, estão
continuamente em interação (CHRISTOFOLETI, 1997, p. 60). 19

A ação antrópica e dinâmica das vertentes desempenha forte influência na


preservação dos sítios arqueológicos e distribuição horizontal e vertical dos
vestígios culturais. Desta forma, as variáveis ambientais de relevância arqueológica
são constituídas por fatores específicos a cada contexto pesquisado. Devido a sua
localização privilegiada, disponibilidade de recursos as suas margens, tais como os
frutos e a caça, e principalmente a acessibilidade à água, os cursos de rios
configuram-se não somente enquanto recurso natural disponível, mas como agente
cultural inserido no cotidiano dos grupos pretéritos, constituindo ponto de prováveis
ocupações antigas em seu entorno.

Particularmente, quanto aos sítios a céu aberto destacam-se determinados pontos


associados à hidrografia e geomorfologia, a exemplo das áreas de confluência e
foz dos afluentes, corredeiras de rios, margens fluviais de suaves declividades em
relação ao entorno e terraços preservados da inundação de cheias periódicas,

3 Remoção da superfície de uma região por efeito erosivo.

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propícios à instalação de assentamentos. Bancos de deposição sedimentar na
margem do curso fluvial, que podem estar associados a cascalheiras e áreas de
afloramento rochoso ou depósitos naturais de seixos, também constituem possíveis
fontes de captação de matéria-prima.

A bacia hidrográfica do rio Canoas é uma das mais importantes do estado de Santa
Catarina, tanto pelo seu volume de água, como pelos cursos de água nela
existentes.

Com área de drenagem de 1.491.648.6934ha, seu leito principal possui 572.094,48


metros de extensão. A variação altimétrica é de 1.221 metros, sua altitude de
jusante é de 439 metros e de montante de 1.660 metros.

Seus principais afluentes na margem direita são os rios: Correntes, Marombas e


Taquaruçu e, na margem esquerda, o rio Caveiras. Ao todo, a bacia hidrográfica
drena águas de 31 municípios, sendo que seu leito principal banha 18 municípios.

20
3.4 Vegetação

Juntamente com o relevo, o clima, a rede hidrográfica e os solos, a vegetação


compõe o meio físico de uma região, país ou continente. A vegetação interage com
todos esses elementos da paisagem e, quando em relação com o homem e suas
atividades, ela é também integrante do meio ambiente. Entretanto, de todos esses
elementos fisiográficos, é ela a mais vulnerável às ações antrópicas, podendo,
rapidamente, perder sua composição e sua estrutura originais (PEREIRA, 2005).

Caracterização Fitogeográfica

A configuração fitogeográfica do Estado de Santa Catarina é representada por


formações vegetais pertencentes ao Bioma mata Atlântica, com destacada
predominância de formações florestais referentes à Floresta Ombrófila Densa (ou
Mata Atlântica sentido restrito), Floresta Ombrófila Mista (ou Mata com Araucárias)

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e à Floresta Estacional Decidual (ou Floresta do Alto Uruguai), e ecossistemas
associados como restinga, manguezais e campos de altitude, conforme disposto
na Lei nº 11.248, de 22 de Dezembro de 2006 (Lei Mata Atlântica).

A variação altitudinal gradativamente decrescente em direção à porção Oeste do


Planalto Meridional Brasileiro propicia, no estado de Santa Catarina e exatamente
a partir do vale do rio Canoas, o estabelecimento da Floresta Estacional Decidual
em cotas altimétricas superiores às do vale do rio Uruguai, em nítida
interpenetração com a Floresta Ombrófila Mista.

Enquanto a Floresta Estacional Decidual (formação florestal estritamente


relacionada aos grandes cursos d’água nas bacias hidrográficas do Paraná,
Paraguai e Uruguai) é observada ocupando as encostas e margens fluviais da
parte inferior do vale do rio Canoas, a Floresta Ombrófila Mista, restrita em grande
parte às cotas altimétricas superiores, aparece de forma disjunta e caracterizada
tão somente pela presença de Araucaria angustifolia (pinheiro brasileiro) como
emergente, uma vez que o dossel florestal e respectivo sub-bosque são
21
constituídos, predominantemente, por espécies da formação estacional.

Nos trechos dos rios Canoas e Marombas relativo à abrangência do município de


Curitibanos, no qual se insere o projeto hidroenergético em questão, devido à
constituição geomorfológica de um vale fluvial mais aberto e amplo observa-se a
existência da formação Aluvial da Floresta Ombrófila Mista, a qual representa esta
condição de interpretação florística sendo marcada pela significativa presença de
espécies arbóreas típicas da Floresta Estacional Decidual.

A fertilidade natural do solo desta região e o consequente estabelecimento e


desenvolvimento de ampla gama de espécies arbóreas com inúmeras qualidades
madeireiras, propiciaram intenso processo histórico de exploração dos recursos
naturais, marcado especialmente pela conversão de ecossistemas florestais em
áreas de atividade agrosilvipastoril. Contudo, apesar deste cenário natural
profundamente alterado pelas atividades humanas, ainda no vale do rio Canoas
amostras significativas destas formações florestais pretéritas, ainda que de caráter
secundário.

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Destaca-se ainda neste cenário regional, mas fora da Área de Influência Indireta, a
existência de áreas cobertas pelos Campos do Planalto (Estepes Gramíneos-
Lenhosa), principalmente na região do município de Lages e com alguns núcleos
reduzidos nos municípios de Campos Novos e Curitibanos, os quais ou deixaram
de existir em grande parte ou encontraram-se profundamente alterados pelas
intensas atividades agropecuaristas da região.

Ainda que atualmente estas formações vegetais encontrem-se em estado


secundário devido às intervenções antrópicas transcorridas no passado, ainda é
possível reconhecer esta situação fitogeográfica a qual contudo manifesta-se in
loco relativamente diferente, ou seja, as formações florestais observadas
apresentam (ou apresentavam) a dominância fisionômica de Araucaria angustifolia
(pinheiro brasileiro) no estado emergente. No entanto, a grande maioria das outras
espécies arbóreas constituintes é particularmente mais frequentes nas florestas da
bacia do rio Uruguai, com especial destaque para Cedrela fissilis (cedro),
Parapiptadenia rígida (angico-vermelho) e Albizia polycephala (angico-branco).
22
Neste sentido, pode-se afirmar que as formações florestais registradas na área dos
estudos enquadram-se como “Floresta Ombrófila Mista com influência da Floresta
Estacional Decidual”, representadas pelas formações Montana, nas encostas, e
Aluvial, nas margens fluviais, onde está interpenetração é mais significativa e
evidente.

Junto à formação Aluvial da Floreta Ombrófila Mista, marcando a transição


entre os ambientes aquáticos e rochosos das margens fluviais, desenvolvem-se
tipos específicos de vegetação edáfica denominadas genericamente por Veloso &
Góes-Filho (1982) e por Klein (1989) como “Formação Pioneiras de Influência
Fluvial”, as quais, quando apresentam o porte arbustivo formado por espécies
popularmente conhecidas como “sarandis”, configuram o chamado “Sarandizal”,
formação típica e frequente nestes rios de grande porte e de leito rochoso.

Para o contexto específico da Área de Influência Direta da UHE São Roque,


conforme Veloso & Góes-Filho (1982) e Klein (1989), estas formações florestais
corresponderiam originalmente à Floresta Ombrófila Mista Aluvial e à Floresta

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Estacional Decidual Submontana, as quais se encontram numa situação geográfica
de interpretação florística, conforme citado anteriormente: as particularidades
florísticas, estruturais e ambientais das respectivas RegiõesFitoecológicas destas
formações florestais.

Caracterização Fitofisionômia

A implantação da UHE São Roque nos trechos dos rios Canoas e Marombas
correspondente ao município de Curitibanos, insere-se num contexto paisagístico
profundamente alterado em condições originais na medida em que grande parte
das áreas florestais ou sofreram intensa extração de madeira ou foram convertidas
em atividades agrosilvipastoris, remanescendo atualmente formações florestais
exclusivamente secundárias em diferentes estágios sucessionais, tanto nas
encostas quanto nas margens fluviais. Este processo histórico e contínuo de
redução e fragmentação das formações florestais outrora dominantes resultou na
configuração de complexo mosaico vegetacional onde usos do solo como 23
pastagens e lavouras tornaram-se predominantes e a silvicultura, antes incipiente,
vem crescendo paulatinamente.

Neste sentido, o conjunto de tipos fitofisionômicos registrados nas áreas de


influência do empreendimento pode ser dividido em dois grupos distintos:

• Um de caráter natural, representado pelos diferentes estágios


sucessivos de regeneração da vegetação secundária florestal
e pelos tipos de vegetação pioneira com influência fluvial;
• E outro de caráter antropogênico que abrange os variados usos
do solo tal como pastagens, cultivos agrícolas e silviculturas.

Apesar da intensa fragmentação da paisagem nos espaços interfluviais, observa-


se ainda, significativa presença de vegetação florestal nas margens dos rios
Canoas e Marombas referentes à AID, além dos tipos de vegetação pioneira com

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influência fluvial que praticamente não sofreram alterações devido a sua
especificidade quanto à localização e que podem ser relativamente em
determinadas porções do rio.

3.5 Clima

Ao contrário do que é observado na maior parte do território brasileiro, em


Santa Catarina, as quatro estações são bem definidas. O clima do estado é
subtropical úmido mesotérmico, apresentando duas variações Cfa e Cfb. A variação
Cfa é encontrada em praticamente todo o estado nas áreas abaixo de 800 metros
de altitude. Já o Cfb encontra-se nas áreas altas acima de 800 metros. As chuvas
costumam ser bem distribuídas ao longo do ano com uma pequena diminuição nos
meses do inverno.

Entretanto, o clima não é igual em todo o estado. Existem diferenças significativas


entre as regiões. Nas zonas mais elevadas do planalto Norte, o verão é fresco e o
24
inverno frio. No litoral (devido à baixa altitude) e no Oeste (devido à
continentalidade), o verão é mais quente e prolongado. No litoral, principalmente
em Florianópolis, é comum ocorrer o vento Sul, que traz para a atmosfera a
umidade oceânica, tornando o inverno úmido, no planalto Sul, devido às altitudes
as quais de cerca de 800 s 1828 metros, o frio é mais forte e dura mais tempo.
Ali, é frequente a ocorrência de geadas e neve, com temperaturas que podem
atingir até -17,8ºC (registrado em 1996). Bom Jardim da Serra, São Joaquim,
Urubici e Urupema são os municípios mais frios do estado e estão entre os mais
frios do Brasil. A menor temperatura já registrada no estado foi de -17,8ºC, no Morro
da Igreja, em 29 de junho de 1996.

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4 CONTEXTUALIZAÇÃO ARQUEOLÓGICA

A ocupação pré-histórica do Sul do Brasil acompanha o período recente da fase


geológica do fim do Pleistoceno e início do Holoceno, nos campos do Rio Grande
do Sul, se expandido pelas florestas e coincidindo com o “ótimo climático” há
aproximadamente 6.000 anos A.P 4.

As mudanças climáticas ocorridas no final do Pleistoceno acarretaram alterações


significativas no atual território do Brasil Meridional. As variações de temperatura
marcam uma profunda mudança em toda a paisagem afetando diretamente a
cobertura vegetal, lagos, rios, nível do mar e a fauna da região (PROUS, 1992;
KERN, 1991). Essa transição, contudo, não se tratou de um fenômeno abrupto,
mas sim de um processo lento desencadeando diversas alterações vagarosas e
significativas que afetaram todo o entorno ambiental (DILLEHAY, 2008).
25
A extinção da megafauna, que até então teria sido importante fonte de alimento
para os primeiros ocupantes do continente Sul-americano, datada por volta de
12.000 A. P., levou os grupos caçadores a se deslocarem para outras regiões em
busca de outras fontes de alimentação, em especial para suprir a proteína animal.
A opção pela pesca e a caça da fauna de médio e pequeno porte foi a alternativa
viável para este problema. O avanço da floresta subtropical em virtude do aumento
da temperatura propiciou nichos favoráveis para a ocupação dessas áreas, que
detinham novas fontes de alimentação animal, como moluscos terrestres; e vegetal,
encontrados em praticamente todo lugar (PROUS, 1992; KERN, 1991).

Em cerca de 11.000 anos a 8.000 anos A.P. o território brasileiro já estaria


densamente povoado e vários grupos estariam adaptados às condições vigentes.
Principalmente após o “ótimo climático” de 6.000 anos A. P., nota-se um aumento

4
Usa-se a sigla A. P. para designar “antes do presente”, tendo por base a data de descoberta do
método de datação por radiocarbono em 1950.

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nos registros de sítios arqueológicos, o que sugere um aumento populacional
(PROUS, 1992). Neste período, estaria definida a ocupação por parte desses
grupos nas áreas em que hoje podem ser encontrados seus vestígios.

A arqueologia do Estado de Santa Catarina é vasta, pois através de inúmeros


estudos que vêm sendo realizados nos últimos 20 anos, decorrentes do iminente
crescimento de projetos arqueológicos, principalmente em áreas de implantação de
empreendimentos, é possível traçar um grande e significativo perfil das ocupações
pré-coloniais, enriquecendo sobremaneira o leque de informações da diversidade
cultural deste Estado. Contudo, ainda é possível verificar vazios arqueológicos em
áreas pouco exploradas ou não abrangidas pelas pesquisas, seja de cunho
acadêmico ou proveniente da Arqueologia Preventiva.

4.1 Sítios Arqueológicos Cadastrados na Área de Influência do


Empreendimento
26
Quanto a pesquisa realizada junto ao banco de dados do Sistema Integrado de
Conhecimento e Gestão (SICG 5), abaixo (Tabela 5) estão descritos os sítios
arqueológicos que se encontram em Vargem e Abdon Batista:

Tabela 5: Sítios Arqueológicos cadastrados no SICG.

Código IPHAN Nome Município UF

SC4200051BAST00019 Aristides Bortoli Abdon Batista SC

SC4200051BAST00016 Bortoli Abdon Batista SC

SC4200051BAST00018 Capão do Bugre Abdon Batista SC

SC4200051BAST00011 Capão do Índio Abdon Batista SC

SC4200051BAST00020 Edílio Mânica Abdon Batista SC

5
Disponível em: https://sicg.iphan.gov.br/sicg/login. Acesso em: 07 jul. 2022.

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SC4200051BAST00021 Giacomo Bagatini I Abdon Batista SC

SC4200051BAST00022 Giacomo Bagatini II Abdon Batista SC

SC4200051BAST00023 Giacomo Bagatini III Abdon Batista SC

SC4200051BAST00024 Giacomo Bagatini IV Abdon Batista SC

SC4200051BAST00012 Invernada dos Negros I I Abdon Batista SC

SC4200051BAST00025 João Bosco Wilpert I Abdon Batista SC

SC4200051BAST00026 João Bosco Wilpert III Abdon Batista SC

SC4200051BAST00008 SH.LT.SR.02 Abdon Batista SC

SC200051BAST00002 SH.LT.SR.03 Abdon Batista SC

SC4200051BAST00010 SPC.LT.SR.18 Abdon Batista SC

SC4200051BAST00009 SPC.LT.SR.19 Abdon Batista SC


27
SC4200051BAST00007 SPC.LT.SR.20 Abdon Batista SC

SC4200051BAST00006 SPC.LT.SR.21 Abdon Batista SC

SC4200051BAST00005 SPC.LT.SR.22 Abdon Batista SC

SC4200051BAST00004 SPC.LT.SR.23 Abdon Batista SC

SC4200051BAST00003 SPC.LT.SR.24 Abdon Batista SC

SC4200051BAST00001 SPC.LT.SR.25 Abdon Batista SC

SC4200051BAST00017 Zanchett Abdon Batista SC

SC4219150BAST00001 João Machado Vargem SC

SC4219150BAST00002 José Noriler I Vargem SC

SC4219150BAST00003 José Noriler II Vargem SC

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SC4219150BAST00004 Ludovico Poleze I Vargem SC

SC4219150BAST00005 Ludovico Poleze II Vargem SC

SC4219150BAST00006 Sírio Lohamann Vargem SC

SC4219150BAST00007 Valdevino Machado Vargem SC


Fonte: Adaptação SICG (2022).

4.2 Pesquisas Arqueológicas na Região de Estudo

Das pesquisas realizadas nesta região se destacam:

• Os registros no Instituto Anchietano de Pesquisas (RS), Goldmeier e Schmitz


(1983) 11 (onze) sítios arqueológicos da Tradição Tupiguarani para o
município de Palmitos/SC e Águas de Chapecó. No Instituto Anchietano de
28
Pesquisas (RS) encontra-se documentos dos levantamentos arqueológicos
que remetem a 1960, em que se presenciaram pesquisas em sítios pré-
cerâmicos e cerâmicos da Tradição Tupi-guarani, às Tradições Humaitá,
Umbu e Taquara/Itararé.

O arqueólogo Schmitz (1957), também desenvolveu pesquisas sobre a ocupação


Tupiguarani na região de Itapiranga, no extremo Oeste do Estado. A principal
preocupação do autor, neste trabalho, foi descrever o padrão decorativo dos
fragmentos de cerâmica recuperados, atividade esta que continuaria em Schmitz
(1959), com a descrição dos padrões de decoração pintada da cerâmica
Tupiguarani provenientes da Ilha de Santa Catarina (LAVINA, 2004).

Dentre os trabalhos realizados durante o PRONAPA no Oeste do Estado de Santa


Catarina, Piazza (1969), registrou para a região do rio Uruguai, um total de 50 sítios
arqueológicos, sendo 16 deles situados próximos à foz do rio Chapecó no rio

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Uruguai. Estes sítios foram classificados pelo autor como pertencentes à Fase
Xaxim (não Tupiguarani) e à Fase Mondaí (Tradição Tupiguarani). Uma série de
datações obtidas por este autor, publicadas em 1969, se situaram entre 380 ± 100
AD e 1.460 ± 70 AD. Para a mesma região, Miller (1971), publicou uma datação
obtida para um sítio Tupiguarani de 1.360 ± 100 AD. Rohr (1966), em publicação
referente ao levantamento arqueológico por ele realizado no município de
Itapiranga, faz o registro de 52 sítios arqueológicos associados à Tradição
Tupiguarani, à Tradição Altoparanaense (Tradição Humaitá) ou, mais
frequentemente, apresentando material relacionado com ambas as Tradições. Em
sondagem ali realizada, obteve uma datação para a Tradição Tupiguarani que
remeteu ao ano de 770 d.C (770 AD). Rohr (1984), em publicação sobre os sítios
arqueológicos por ele registrados no Estado de Santa Catarina, cita para o
município de Águas de Chapecó, um sítio arqueológico pertencente à Tradição
Tupiguarani, além de registrar, para os municípios vizinhos de Mondaí, Caxambu
do Sul e São Carlos, sete sítios arqueológicos da Tradição Tupiguarani ou
apresentando material das Tradições Tupiguarani ou apresentando material das
29
Tradições Tupiguarani e Humaitá associados, além de um classificado como de
sinalizações rupestres (LAVINA, 2004).

Em 1998, em pesquisas arqueológicas na área de impacto direto da UHE Foz do


Chapecó, Silva, Monticelli e Domiks (1998) localizaram 38 sítios arqueológicos,
especialmente através de entrevistas com os habitantes da região. Para os
pesquisadores, do total de sítios, 26 deles estavam localizados dentro da área de
impacto direta da represa, 03 na faixa de segurança da mesma, e 09 estavam
situados fora da área de impacto. A grande maioria desses sítios, ainda, segundo
os autores, estaria relacionada com a Tradição Tupiguarani (LAVINA, 2004).

Caldarelli (2000) realizou pesquisas de levantamentos arqueológicos sistemáticos


na região do médio/alto curso do rio Chapecó (município de Ipuaçu e São
Domingos) na UHE Quebra-Queixo. Nestas foram revelados a presença de 19
sítios arqueológicos pré-históricos no município de Ipuaçu, 17 deles classificados
como sítios Litocerâmicos da Tradição Itararé e 02 deles como sítios de estruturas
escavadas, pertencentes à mesma Tradição. No município vizinho de São

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Domingos, foram classificados 04 sítios arqueológicos, 03 caracterizados como
sítios Litocerâmicos da Tradição Itararé e um caracterizado como estrutura
escavada, associada à mesma Tradição arqueológica (LAVINA, 2004).

As pesquisas produziram um acervo relevante, proveniente de diversas etapas, em


diversos contextos, dos quais se destaca:

• O Fundo Quebra-Queixo- com 4.468 peças, contendo artefatos líticos,


fragmentos cerâmicos e vestígios ósseos- Proveniente da Área Diretamente
Afetada pela construção da Hidrelétrica de Quebra-Queixo e da Linha de
Transmissão de Energia Quebra-Queixo em Pinhalzinho/SC;
• A Coleção de Municípios, um acervo do CEOM (Centro de Memória do
• Oeste de Santa Catarina) qual é composto por 137 fragmentos de cerâmica
e algumas vasilhas inteiras doadas pela população de diversas localidades
da região do Oeste catarinense aos funcionários do CEOM na década de
1980;
• O Salvamento emergencial realizado pelos funcionários do CEM com o
30
auxílio do IPHAN/SC na década de 1990, na cidade de Caxambú do Sul/SC,
contendo 925 artefatos líticos e fragmentos cerâmicos com pintura;
• A Prospecção Arqueológica e coleta superficial nos sítios Krein e Kuffel no
município de Mondaí/SC, com um acervo de 443 peças;
• O Resgate Arqueológico das PCHs Alto Irani e Plano-Alto desenvolvido pela
Scientia Assessoria e Consultoria;
• O Resgate Arqueológico da Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó em
Chapecó/SC;
• O Resgate Arqueológico da LT 69 kV Plano-Alto Iraní com o resgate de cinco
sítios arqueológicos desenvolvido pela Habitus Assessoria e Consultoria;
• O Resgate Arqueológico da UHE Campos Novos no Rio Canoas realizado
pela UNISUL com mais de 250 sítios identificados;
• O Levantamento Sistemático Prospectivo e o Resgate Arqueológico da PCH
Salto Góes, no município de Tangará que logrou a identificação de 04 áreas
de interesse arqueológico;

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• Mais próximo ao Rio Grande do Sul há o acervo Mariland Goulart resultante
das pesquisas desenvolvidas nas décadas de 80 e 90 na área de
abrangência da Usina Hidrelétrica de Itá.

4.3 Pré-História da Região Serrana de Santa Catarina

No presente momento, o foco de estudo vem a ser as regiões dos campos de Lages
e Curitibanos, porém, apresenta-se como região conhecida em termos de estudos
arqueológicos todo o planalto e Oeste catarinense de modo geral. Para o Estado
de Santa Catarina, Noelli (2000, p.225) afirma que “as pesquisas são majoritárias
no litoral, predominante o estudo dos sambaquis e de arqueologia histórica (em
função da restauração de alguns fortes e outras edificações coloniais)”. Devido a
essa escassez de dados, tomou-se a liberdade de montar o quadro arqueológico
relativo a toda a região do planalto Sul brasileiro, devido a semelhanças ambientais
e culturais. Ou seja, devido a fatores ambientais ou não, as populações pré-
coloniais dessa região geográfica apresentam muitos traços comuns em sua 31
cultural material, o que possibilita utilizar dados de outras áreas e/ou até de outros
Estados, como o Rio Grande do Sul e Paraná.

4.3.1 Grupos de Caçadores-Coletores

A partir de aproximadamente 8.000 A.P., grupos de caçadores coletores 6 ocuparam


a região do planalto Sul brasileiro, acompanhando as primeiras ondas migratórias
que ocuparam a América do Sul, por volta de 12.000 anos A.P. Por se tratar de
sítios muito antigos, existem muitas dificuldades para os pesquisadores
caracterizarem melhor o cotidiano destes longínquos povoadores das florestas
subtropicais. Basicamente, os vestígios mais abundantes encontrados em sítios
desses grupos são os instrumentos líticos, confeccionados em basalto, sílex,
arenito, calcedônia, riolito, entre outros menos usuais e disponíveis. Ficaram

6
Conceito utilizado para definir grupos que viviam basicamente da caça e coleta, sem horticultura.

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conhecidos na literatura arqueológica como divididos em duas grandes tradições:
Umbu e Humaitá. Esses termos são utilizados até hoje por uma parcela de
arqueólogos.

Os grupos formadores da chamada Tradição Umbu 7 habitaram ambientes de


campos abertos, como os de Lages, por exemplo, com sítios ocorrendo tanto em
céu aberto, bem como em abrigos sob rocha. Os artefatos líticos são caracterizados
por pontas de projétil, lascas, facas bifaciais, raspadores, furadores, etc. A técnica
de confecção preferencial é o lascamento unipolar, seguindo a técnica por pressão,
em sua maioria, confeccionado sob seixos rolados de rios. A indústria óssea, por
sua vez, é formada por alguns poucos objetos encontrados até o momento, como
furadores, agulhas, anzóis e ornamentos, entre outros. Já as conchas, foram
utilizadas, principalmente, como contas de colar (SCHMITZ, 1984).

Também em relação à dieta existem poucos testemunhos. O mesmo acontece com


os sepultamentos. Devido ao ambiente propício a conservação de vestígios
orgânicos, os abrigos sob rocha é o tipo de sítio que mais informações têm dado
32
em relação à subsistência. Entre restos vegetais, apenas se encontram coquinhos
de jerivá. Em relação a animais, citar-se-á a título de ilustração, os vestígios
resgatados de um abrigo sob rocha da cidade de Osório, Rio Grande do Sul.

Identificamos cerca de 400 ossos de mamíferos e algumas dezenas de


outros animais. Quantativamente os mamíferos estavam assim
apresentados: 46% de tatus, 29% de cervídeos (veado-campeiro e
veado-mateiro), 13% de carnívoros (graxaim, gato-do-mato e lontra),
6% de roedores (preá, cutia, ratão-do-banhado e ouriço-cacheiro), 3%
de porco-do-mato-cateto, 2% de anta, 2% de bugio e 0,5% de gambá.
Também identificamos restos de cágados, lagartos, peixes, aves e
moluscos (aruádo-mato, um bivalve de água doce e seis espécies
marinhos) (JACOBUS, 1991, p.168).

7
Através das pesquisas realizadas pelo PRONAPA, cristalizou-se na arqueologia brasileira a
divisão de grupos com cultura material semelhante por tradições, definida por Schmitz como um
“grupo de elementos ou técnicas que se distribuem com persistência cultural” (SCHMITZ, 1966,
p.20). No entanto, muitos arqueólogos discordam desta classificação, citando os principais
problemas em reduzir o grande mosaico de grupos étnicos que devem ter existido antes da
colonização europeia em algumas tradições.

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Provavelmente, por volta de 2.500 anos A.P., essas populações foram expulsas
de seus territórios tradicionais por novas levas migratórias de grupos ceramistas
oriundos da região onde, hoje se localiza o Brasil Central, confinando os artesãos
das pontas de projétil para áreas mais afastadas dos grandes cursos d’água.
Porém, isso é apenas uma hipótese científica que se pode propor, como salienta
Noelli (2000, p.235): “Ainda não há como saber se as populações Umbu do planalto
sobreviveram ao tempo do contato com os brancos, a partir de 400 anos atrás, ou
se foram completamente assimilados pelos conquistadores Kaigang, Xogleng e
Guarani”. Em relação às populações da Tradição Humaitá,

os dados são ainda mais escassos. Sabe-se também que povoaram o planalto
por volta de 8.000 anos A.P., todavia, vale ressaltar que são poucos os sítios
encontrados nesta área geográfica. Diferencia-se da Tradição Umbu por possuírem
instrumental lítico confeccionado em sua maioria em blocos, culminando com
artefatos mais rústicos e mal-acabados, propícios para trabalhar madeira. Devido
a essa característica lítica, os sítios encontram- se, a maioria, em área de floresta
densa (SCHMITZ, 1984). Hoeltz (1995) relata que o material lítico da tradição 33
utilizava principalmente arenito silicificado ou basalto, com variações regionais, a
técnica de lascamento se deu por percussão direta de maneira controlada, ainda
segundo o arqueólogo, lâminas, machados, lascados bifacialmente, talhadores,
picões, rapadores, plainas, facas, pontas, lascas e furadores são utensílios
recorrentes.

Nos contextos domésticos das aldeias, predominam conjuntos líticos


vinculados a atividades de preparo e consumo de alimentos e às práticas
artesanais e simbólicas, destacando-se os resíduos de lascamento, os
artefatos brutos e os artefatos polidos. Conjuntos líticos distintos estão
associados a atividades especificas desempenhadas fora do perímetro da
aldeia, como a extração de matérias primas litológicas, às práticas de
cultivo, à extração e ao processamento de material construtivo utilizado na
sede da aldeia e à confecção de estruturas habitacionais e cerimoniais.
As atividades específicas desempenhadas em cada um destes locais
geram concentração de resíduos de lascamento e de artefatos em
distintas fases de confecção que podem situar-se a distâncias variadas da
sede da aldeia, de acordo com as disponibilidades de matérias primas em
termos locais. Nos locais de extração de matéria prima, predominam

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resíduos de lascamento e artefatos bifaciais que podem ter sido
abandonados nos locais de produção em função de acidentes de
lascamento ou imperfeições da matéria prima. Nos locais de cultivo e
manejo agroflorestal encontram-se conjuntos de artefatos bifaciais de
grande porte e de características multifuncionais, genericamente
denominados talhadores, que podem ter sido intencionalmente estocados
ou abandonados em função do desgaste, justificando neste caso a
presença de conjuntos de artefatos achados de forma isolada na
paisagem (SCHMIDT; HOELTZ, 2010, p.64).

Schmitz (1984) argumenta que, através de uma perspectiva histórico-cultural


existem um consenso de que os grupos da Tradição Humaitá evoluíram de grupos
caçadores coletores e se transformaram em ceramistas, horticultores, conhecidos
como Taquara, Casa de Pedra e Itararé. No entanto, segundo uma perspectiva
sistêmica a variabilidade tecnológica das indústrias líticas Humaitá pode ser
entendida como carregada de significados contextuais que tem relação com
distintas formas de ocupação e ocupação do espaço. Os sistemas de assentamento
e seus distintos contextos conformam sítios líticos específicos dentro dos padrões
de ocupação. 34

4.3.2 Grupos Horticultores

Em relação à arqueologia de grupos horticultores do planalto meridional, há uma


discrepância entre os arqueólogos ao afirmar, se existem ou não estudos sobre
esses povos. Schmitz (2000) afirma que, “poucos são os estudos sobre aldeias
formadas pelas chamadas ‘casas subterrâneas’ do planalto meridional”. Enquanto
isso, para Prous (1992) “é uma das culturas pré-históricas mais conhecidas do
Brasil”. Em realidade, concordamos em parte com ambas as assertivas, porque são
vários os sítios pesquisados, mas poucos os que trouxeram dados significativos
para o estudo dessas sociedades. Na realidade, o que se criou foi uma massa de
dados quantitativos, onde poucos pesquisadores arriscaram interpretar estas
informações.

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Essas culturas oleiras 8 meridionais ficaram conhecidas a partir da nomenclatura do
PRONAPA como “complexo de tradições Taquara- Itararé – Casa de Pedra”.
Como característica principal, têm-se as estruturas subterrâneas, geralmente
escavadas na rocha basáltica em decomposição, que provavelmente protegeriam
do frio intenso do planalto, principalmente nos meses de temperaturas mais baixas
(junho/julho). Em relação ao assentamentona paisagem, escreve Prous (1992) que:

as habitações costumam ocupar a encosta mais ou menos abrupta dos


morros, raramente o topo, e sempre a algumas dezenas de metros de
algum córrego pequeno não navegável. Esta posição topográfica
permite que se tenha uma boa visão e uma situação defensiva
favorável, evitando-se também a ação das fortes enxurradas que
afetam as partes baixas onde as águas de chuva se acumulam. A
ausência de rios navegáveis dificultava também o acesso de eventuais
invasores canoeiros, como os Tupisguaranis (PROUS, 1992).

Essas estruturas aparecem geralmente em um conjunto de várias unidades mais


raramente isoladas na paisagem. Devendo ser a principal função de moradia.
Outras atividades não são descartadas, como sugere Reis (1980), que a estrutura
35
maior de uma aldeia teria função cerimonial. As de forma circular ocorrem também
como morfologia elíptica. Estão, quase sempre, associadas a outras estruturas,
como montículos construídos com o solo retirado das próprias estruturas e
pequenas taipas em forma de anel, construídas de terra, que se encontra em topos
de colina, coexistindo com sítios em superfície. Os artefatos encontram-se dentro
das estruturas ou, em maior quantidade, fora delas. Os artefatos mais conhecidos
desses complexos arqueológicos são o lítico e a cerâmica, sendo essa última o
“fóssil guia” 9 para a classificação dessas tradições, que por seu turno, compõem-
se de pequenos vasilhames que teriam função primordialmente doméstico, com
paredes de espessura fina e, em sua maioria, apresentam antiplástico com
pequenos grânulos minerais.

8
Que produzem utensílios e artefatos em cerâmica, cujos grupos caçadores coletores
desconheciam tal tecnologia.
9
REIS (1980) observou um sítio com 68 unidades.

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A manufatura dos potes está dividida em modelada, roletada e moldada,
geralmente não apresentam decoração que, quando ocorrem são dos tipos com
impressão em cestaria, ponteados simples ou múltiplos, ungulados, pinçados e com
incisões. O material lítico é composto por artefatos polidos (mão-de-pilão, lâminas
de machado) e lascados (talhadores, raspadores e lascas com gumes utilizáveis)
(SCHMITZ, 1991).

Existem duas publicações que merecem ser citadas aqui, pois mostra o quão as
pesquisas dessas culturas meridionais estão avançando, com escavações
cientificamente dirigidas e com a inserção de problemáticas teóricas consistentes.
A primeira delas é de Reis (2002) cuja publicação exibe os resultados de pesquisa
de mestrado. O grande mérito desse trabalho reside no fato de que, pela primeira
vez na história da pesquisa sobre estruturas subterrâneas, se conseguiu criar um
modelo teórico metodológico que conduzisse as pesquisas, com base nos modelos
de arqueologia dos assentamentos.

Para tal empreitada, partiu-se não de uma, mas de duas correntes teóricas
36
importantes no campo da arqueologia internacional: a processual e a contextual,
essa uma variante da escola pós-processual de influência europeia. Igualmente,
sintetizou os dados de todas as pesquisas em “buraco de bugre” dos três Estados
do Sul do Brasil, resultando no registro de mais de 228 sítios, com 1.174 estruturas
subterrâneas no total. Finalizando, o autor discute a ancestralidade desses
buracos, tocando em um assunto que ainda gera muita discussão, e conclui que
“talvez a arqueologia nunca proporcione nomes, nem assegure identidade. A
ancestralidade é identificação da pré-história antropológico-arqueológica que ainda
está coberta no contexto dos buracos” (REIS, 2002, p.191). Através do Simpósio
realizado na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) sobre casas
subterrâneas, sob a coordenação do arqueólogo Saul Milder, foi feita uma edição
especial da revista “Pesquisas”, em 2002, sendo Pedro Ignácio Schmitz editor da
mesma.

Os artigos são os seguintes: Schmitz e outros descrevem pesquisas de estruturas


subterrâneas nos municípios de Vacaria/RS, onde vários buracos foram

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escavados; Copé e Saldanha exibem os resultados das escavações no sítio RS-
NA-03, município de Bom Jesus/RS, que faz parte de um grande projeto de estudo
deste tipo de sítio intitulado “Pré-História do Planalto Sul-rio grandense: estudos de
paisagem arqueológicas em Bom Jesus e São José dos Ausentes, Rio Grande do
Sul”, iniciado em 1996; Copé, Saldanha & Cabral realizaram um estudo da
variabilidade de sítios no município de Pinhal da Serra/RS, onde sítios líticos
estavam associados às estruturas subterrâneas; Caldarelli & Herberts descrevem
as pesquisas arqueológicas desenvolvidas na área de construção da UHE Quebra
Queixo, Oeste catarinense; Afonso & Morais estudam uma estrutura subterrânea
no estado de São Paulo, onde este tipo de construção também ocorre e; Kamase
discute as diferenças entre os buracos construídos, artificialmente, pelo homem, e
feições do liniformes, isto é, naturais, com sua região de estudo localizada no
interior do estado de São Paulo. Pode-se notar, que apenas nos últimos anos os
sítios arqueológicos do Planalto Sul brasileiro estão tendo uma maior atenção,
principalmente no que se refere à interpretação de dados, em contraponto com as
famosas “coletas de cacos” que acontece desde tempos pronapianos. Igualmente,
37
apesar da utilização aqui, como forma de facilitar a leitura do público leigo, não se
concorda com a classificação ainda em voga de povos pré-coloniais em tradições
arqueológicas, tendo na maioria dos casos como parâmetro para tal apenas um
componente material, ignorando todos os outros sistemas culturais que pertencem
a estas populações pretéritas. Por isso, concordamos com Hilbert (2001) quando
diz que

atualmente, na comunidade arqueológica brasileira, convivem as


abordagens do Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas, da
identidade cultural da etno-arqueologia, em uma forma mista que se
usa as fases e tradições definidas durante o PRONAPA como se
fossem etnias criando neologismos com “Os Tupiguarani”, “Os
Humaitá” ou “Os Umbu”. Esta forma de personalizar uma categoria
cronológica pode até simplificar a comunicação entre os arqueólogos
e especialistas, mas reflete uma ignorância ou uma despreocupação

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com os conceitos básicos em relação ao próprio esquema de
classificação de culturas arqueológicas (HILBERT, 2001).

Os sítios em superfície, as estruturas subterrâneas, os montículos e os “terreiros


de aldeias”, sítios rupestres e abrigos sob rocha fazem parte de um mesmo sistema
de povoamento, guardando, portanto, suas diferentes funcionalidades. Essa
interpretação está fortemente apoiada na teoria de sistemas de assentamento.
Compreende o conjunto de estratégias de pesquisa que surgiram a partir da década
de 1960 nos Estados Unidos da América, que visam classificar os sítios
arqueológicos, dentro de uma noção sistêmica de cultura, na qual “pessoas, coisas
e lugares são componentes de um campo que consiste dos subsistemas ambiental
e sociocultural”. Em suma, existe uma intencionalidade na distribuição dos sítios no
contexto espacial, derivados de fatores ambientais e sociais indissociáveis (DIAS,
2000, p.31). Escassas são as pesquisas e publicações sobre a arqueologia da
região-tema. Sistematizaram- se, abaixo, alguns trabalhos que, se não estão
relacionados à área em pauta, ao menos fazem parte de semelhante quadro 38
ambiental e cultural, em regiões circunvizinhas. São elas:

• Piazza (1969) por conta de pesquisas do PRONAPA no vale do Rio Uruguai,


também localizou cinco sítios com estruturas subterrâneas nos Campos de
Lages;
• Rohr (1984) é uma síntese deste arqueólogo que, dentre a descrição de
sítios arqueológicos de várias regiões do Estado de Santa Catarina,
destacamos aqui os registros nos municípios de Urubici e São Joaquim. Para
Urubici registrou um total de 39 sítios arqueológicos, sendo 03 rupestres, 17
galerias subterrâneas, 09 estruturas subterrâneas, 05 abrigos sob rocha, 02
sítios lito-cerâmicos que o autor classifica de “paradeiro Kaigang” e 03
“terreiros de aldeias”, formada por pequenas elevações em forma de anel
com montículos em seu centro, ocorrendo exclusivamente em topo de
colinas. Para São Joaquim registrou apenas um sítio do tipo “terreiro”;

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• Reis (1980) pesquisou mais de 80 sítios arqueológicos na região dos
Campos de Lages, apresentando-se como trabalho pioneiro em termos de
tentar interpretar os populares “buracos de bugre” desta região. Defende a
ideia de que se trata de estruturas e não de casas, pois segundo a autora,
não serviriam apenas de habitação. Propôs, entre outras hipóteses, que as
depressões maiores destes sítios seriam de função cerimonial;
• Scientia Ambiental (2004) registrou por conta da área de construção da UHE
Pai Querê, 50 sítios pré-coloniais, sendo classificados da seguinte maneira:
36 sítios líticos a céu aberto; 08 sítios cerâmicos a céu aberto, 02 sítios em
grutas e; 13 sítios com estruturas habitacionais.

4.3.2.1 Tradição Itararé

A Tradição Itararé seria caracterizada por habitar áreas elevadas com altitude
variável entre 600 metros a 1.100 metros, de clima frio, próximos a rios não
navegáveis, utilizando como morada abrigos naturais, a céu aberto ou construídos
39
no solo, as chamadas casas subterrâneas. Das habitações presentes no estado, a
maioria possui formato circular, mas as maiores têm formato elíptico e, conforme
as escavações realizadas no estado teriam cerca de 2 metros de profundidade.
Geralmente são encontradas nas encostas dos morros, podendo ser parte de um
conjunto, neste caso, integrante de uma aldeia cujas habitações distanciam em até
80 metros; podendo estar agrupadas em poucas unidades ou ainda sozinhas ou
geminadas, o que é raro. Para suportar a cobertura feita em material vegetal
colocavam um poste central cuidando para deixar aberturas laterais para renovação
do ar de dentro da habitação. No centro ou até mesmo na lateral era feita uma
fogueira, onde normalmente é encontrada, em escavações, a maior parte dos
materiais cerâmicos, além de vestígios de alimentação (PROUS, 1992).

Conforme relato de Reis (2007), as estruturas elipsoides aparecem associadas a


estruturas circulares, algo constatado em 06 sítios escavados no Oeste de Santa
Catarina. Há ainda cerca de 80 estruturas subterrâneas circulares com medidas
que variam entre 2 a 8 metros de diâmetro. Quanto às estruturas geminadas há

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duas situações distintas. A primeira tangencia a segunda, ou seja, suas bordas
distanciam-se no máximo em 0,50 metros dando a impressão de ser uma borda
comum a ambas as estruturas.

No caso há um interseccionamento das estruturas, onde há uma parte comum das


estruturas compartilhadas entre si, as paredes que as separam são retas e com
cerca de 0,30 a 0,40 metros mais baixos que as demais. A autora ainda menciona
que todos os 104 sítios que integram a pesquisa estavam dispostos a uma distância
que oscila entre 1 a 1.000 metros da corrente d’água mais próxima.

Quanto aos abrigos sob rocha, esta Tradição parece tê-los ocupado para fins
ritualísticos, em especial os fúnebres, ao menos no Rio Grande do Sul e em Santa
Catarina. Estes sítios foram encontrados próximos às cachoeiras onde perto do
esqueleto havia vestígios de fogueira com pinhões, trançados, oferendas de milho
e sementes de porongo. Acima do sepultamento foi depositado um aterro baixo
com terra, xaxim e folhas de taquara e capim. Para proteção do corpo, fechavam a
sepultura com taquara tramada e sovada (REIS, 2007).
40
Sua cerâmica se identifica pela raridade de decoração, suas peças são simples e
utilizam como antiplástico areia com quartzo e grãos de hematita, sua queima é
redutora. Seus recipientes são pequenos com paredes finas, com formas simples
e pouco numerosas, geralmente são mais altos e menos largos, com coloração que
vai desde o tijolo ao cinza, tendendo ao preto. Sua queima é boa, a técnica
empregada é a modelada, quando há presença de decoração que se restringe a
parte superior e normalmente se apresenta em vasos menores, podendo ser o
ungulado, o inciso, o ponteado, impressão e cestaria (PROUS, 1992).

4.3.2.2 Tradição Taquara

Essa tradição arqueológica é muito semelhante a Itararé, sendo que ambas se


caracterizam pela presença de casas subterrâneas e de uma cerâmica simples,
com pequenas dimensões e com decoração plástica variada, podendo esta

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aparecer de modo isolado ou combinado nos recipientes, porém é o seu modo de
confecção o elemento diferenciado das demais tradições (PROUS, 1992).

Na produção dos recipientes, a Tradição Taquara utilizava antiplástico de areia, sua


coloração varia do tijolo, marrom ao cinza com miolo reduzido. As formas são as
mesmas que as utilizadas pela Itararé, porém, a massa é mais fina e homogênea,
os vasos sem decoração são modelados, enquanto os decorados foram produzidos
com a técnica roletada e em cemitérios há cerâmicas com engobo vermelho na face
interna dos vasos abertos. Quanto aos artefatos líticos são abundantes em ambas
as culturas se aproximando dos vestígios encontrados no Rio Grande do Sul.
Dentre estes podemos citar adornos de xisto, facas, talhadeiras, raspadores e
picões (Ibdem).

A Tradição Taquara é caracterizada também, pela construção de casas


subterrâneas, galerias nas encostas de morros, terraços de terra e de pedra, taipas
e ainda montículos mortuários ou cerimoniais (SCHMITZ, 1991).

Dentre as variações regionais, podem-se destacar como pertencentes à Tradição 41


Taquara as fases: Guabiju, que ocupa as áreas dos afluentes do Rio Uruguai,
sendo caracterizada pela presença de casas subterrâneas em seus sítios. Sua
cerâmica é simples com técnica modelada, antiplástico arenoso, formato semi-
esférico e contorno simples. Os artefatos líticos são lascados e polidos como mão-
de-pilão, enxada, raspadores e talhadores (SCHMITZ, 1991; PROUS, 1992).

Outra fase desta Tradição muito presente no Oeste catarinense é a Xaxim. Três
sítios foram encontrados em proximidades com o Rio Uruguai na região Norte do
Rio Grande do Sul. Estes sítios costumam ser encontrados em floresta tropical, no
topo ou encostas de morro, próximos de córregos ou nascentes, sendo geralmente
pequenos e de poucas camadas antrópicas, o que indicaria uma ocupação não
prolongada. A cerâmica caracterizada desta fase é composta por potes e tigelas
contendo no máximo 30 centímetros, as

peças são alisadas e a decoração é rara podendo ser do tipo inciso, ungulado,
ponteado e pinçado. Quanto aos artefatos líticos há relatos de raspadores, lascas,

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fragmentos de pontas de quartzo, batedores e uma lâmina de machado semilunar.
Nesta fase encontram-se traços de contato com grupo Tupiguarani (SCHMITZ,
1991).

A fase Itapiranga é semelhante a Xaxim, porém com algumas peculiaridades: a


cerâmica possui cor avermelhada (o autor coloca que poderia ser mais antiga que
a de cor preta), ausência de decoração e nos instrumentos de pedra há o
predomínio dos líticos lascados, não apresentando nenhuma peça polida. Os
abrigos sob rocha eram ocupados eventualmente para fins habitacionais e os sítios
a céu aberto, que eram raros, quando existentes havia a presença de círculos de
terra. Cabe ressaltar que os vestígios desta fase foram encontrados por P. I.
Schmitz no município de Itapiranga, Oeste catarinense, em superfície e juntamente
com vestígios da Tradição Tupiguarani. Ainda no Oeste do Estado, o autor expõe
que foram encontradas estruturas subterrâneas maiores, explicadas por uma
variação regional (PROUS, 1992).

Na região Norte do Rio Grande do Sul, nas proximidades com o Rio Uruguai foram
42
encontrados sítios pertencentes à fase Taquaruçu. Suas habitações compunham
área de floresta tropical e suas ocupações deixaram vestígios em camadas de 30
centímetros de espessura. Seus recipientes eram compostos de tigelas e potes
com uma altura máxima de 39 centímetros, eram alisados e alguns possuíam a
superfície externa decorada com ungulado, aplicado, ponteado ou ponteado
arrastado. Observou-se que alguns destes vasilhames possuíam apêndices. Os
artefatos em pedra encontrados variam de canaletas, furadores, seixos alisadores
de cerâmica ou raspadores. Dentro desta fase houve uma subdivisão em fase Giruá
onde os sítios encontrados também estão nas margens do Rio Uruguai e os
vestígios encontrados se encaixam na descrição da fase Taquaruçu (SCHMITZ,
1991).

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4.3.2.3 Tradição Casa de Pedra

A Tradição Casa de Pedra foi identificada em sítios encontrados no estado de Santa


Catarina e no Paraná com características semelhantes às duas Tradições
mencionadas anteriormente, través de pesquisas que culminaram com escavações
de alguns sítios é possível dizer que os integrantes desta Tradição habitavam
diferentes locais. Rohr (1971) localizou cerca de 14 sítios, contento casas
subterrâneas, galerias subterrâneas, sítios superficiais- alguns denominados
“terreiros de aldeias” - todos na região dos campos de Lages em Santa Catarina,
distribuídos em locais de floresta subtropical alternando-se entre pinheirais e
campos entremeados. Conforme estudos desenvolvidos por Chmyz (1967) no
estado do Paraná, o qual também teria encontrado sítios em áreas de floresta
subtropical com araucária contendo material arqueológico semelhante ou igual ao
descrito por Rohr nos sítios catarinenses e com datação aproximada de 1.150 ± 50
d. C.. Em 1979 Chmyz teria estudado sítios localizados em São Miguel do
Iguaçu/PR, em terreno aluvial distante cerca de 800 metros da margem do rio Ocoi
(SCHMITZ, 1988). 43

Seguindo a descrição de Rohr (1971) as casas subterrâneas possuíam diâmetro


de 2 a 17 metros, com cerca de 6 metros de profundidade, apresentando-se em
aglomerados de 10 unidades ou individuais (apenas um caso). Os “terreiros de
aldeia” estavam situados em campo aberto constituído de superfície plana e
delimitados por coroas de terra de aproximadamente 15 a 50 centímetros de altura.
Quanto às galerias teriam sido escavadas em arenito mole e em um dos casos em
folhelho escuro (SCHMITZ, 1988).

A cerâmica associada a essas três tradições (muitas vezes referidas genericamente


como de um único grupo) apresenta, na maioria dos sítios escavados, em especial
os de Santa Catarina, acabamento simples e composto por recipientes nas cores
cinza, marrom e preto na porção externa e interna. Contendo vasilhames lisos e
decorados, sendo estes últimos presentes em peças pequenas com diâmetro de
14 centímetros, cuja decoração não se dispõe por toda a superfície da peça,
contemplando apenas metade de seu corpo deixando as bases e as bordas

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alisadas. Tais decorações podem variar entre o inciso, ponteada, ungulada, inciso-
ungulada, inciso-ponteada, banhada em vermelho ou polida em fina camada negra.
As bordas das peças podem variar quanto à sua forma, podendo ser inclinadas
para fora, retas ou levemente inclinadas para dentro; os lábios podem ser estreitos
ou arredondados e as bases convexas. Os utensílios poderiam abranger cuias,
jarros, pratos, tigelas e panelas com formato ovoide, hemisférico, em meia calota
ou piriforme (SCHMITZ, 1988).

O material lítico pertencente a esta Tradição é composto por artefatos


cuidadosamente confeccionados com a técnica do polimento e do lascamento,
integrando um acervo com alisadores, percutores, raspadores, facas, picões,
furadores, talhadeiras cuneiformes, lâminas de machado, mão de pilão, pingentes
e lascas. A matéria-prima utilizada era variada estando presente o basalto,
diabásio, siltito, quartzo, riolito e a calcedônia e, apesar de não ter sido encontrado
pontas de projétil, a presença de lascas de redução de bifaces indicaria uma
possibilidade de sua produção (SCHMITZ, 1988). Muitos instrumentos apontados
como pertencentes à tradição Humaitá são, como demostrou Hoeltz (2005) 44
provenientes destes grupos em sítios de funções específicas.

4.3.2.4 Considerações

É preciso ressaltar que há um nível de semelhança muito grande entre a cultura


material das últimas três Tradições relatadas, as quais estão inseridas numa
classificação regional. Dessa forma, tem-se no litoral e no planalto do Paraná, na
parte setentrional e central do litoral de Santa Catarina a Tradição Itararé. A
encontrada no Rio Grande do Sul e na parte meridional de Santa Catarina é
denominada Tradição Taquara; enquanto o Sul do Paraná e o planalto catarinense
abrigam a Tradição Casa de Pedra. Suas denominações foram estabelecidas pelos
arqueólogos do PRONAPA (1965-1970), coordenado por Clifford Evans e Betty J.
Meggers que tinham o intuito de uma caracterização arqueológica para o território
brasileiro, apontando elementos diagnósticos de diferentes grupos e sua dispersão
temporal e espacial (BROCHADO et al, 1969 apud SCHMITZ, 1988).

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4.3.3 Tradição Tupiguarani

Também habitaram algumas regiões do planalto, povos da família linguística Tupi-


guarani, tronco Tupi, oriundos da região amazônica que colonizaram extensas
regiões de floresta tropicais e subtropicais, inclusive o vale do Rio Uruguai
(BROCHADO, 1984). Tinham como característica marcante a prescritividade
tanto de sua cultura material, bem como de sua língua, cuja temporalidade
ultrapassou os 3.000 anos, conforme demostrado por Noelli (1993). Porém, pode-
se dizer que devido à escassez de pesquisas mais específicas, conclusões
definitivas ainda não existem. Apesar dessa realidade, apresentou-se no presente
trabalho, um quadro geral de pesquisas arqueológicas na região dos campos de
Lages e de Curitibanos, servindo, portanto, para uma ilustração abrangente da
realidade local.

Em Santa Catarina, este grupo se caracteriza por habitar áreas de planalto com
altitude inferior a 600 metros, muito próxima a grandes rios e sempre em áreas
planas cujos arredores era constituído de floresta atlântica, em galerias, subtropical
45
ou ainda arbustiva (RIBEIRO, 2008).

Os integrantes do grupo Tupiguarani são conhecidos por características peculiares:


eram grandes canoeiros, moravam em aldeias onde as habitações são
caracterizadas por um formato arredondado ou elíptico, com cobertura vegetal
apoiada em um suporte central de madeira, e pela cerâmica, cujas técnicas
diferenciam dos demais grupos (SCHMITZ, 1991).

Tais recipientes cerâmicos, seriam confeccionados utilizando a técnica do


acordelado; possuíam antiplástico arenoso, argiloso e com cerâmica triturada. A
decoração era variada, podendo ser corrugada, ungulada, escovada, pintada
de vermelho, com engobo branco ou preto sobre branco na face externa, ou ambos
na parte interna. Os recipientes possuíam formas variadas podendo ser elíptico,
esférico ou cônico. O material lítico pertencente aos Tupiguarani está associado à
composição de lâminas de machado polidas, afiadores-em-canaletas, lascas,
batedores, talhadores, tembetás, etc. Com o material ósseo eram produzidas
pontas, contas-de-colar, anzóis, pingente. As cerimônias de enterramento eram

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realizadas em dois momentos, primeiramente o corpo era depositado no solo;
posteriormente, os ossos eram retirados e colocados em vasilhas com tampas, e
enterrados novamente (RIBEIRO, 2008).

A distribuição geográfica dos povos de origem Tupi foi inicialmente discutida com
base na hipótese de Métraux (1927, 1928) que explica sua expansão a partir de
uma região comum, a qual seria o território do atual Paraguai. Brochado (1984)
elaborou através de dados arqueológicos, históricos e linguísticos as rotas da
provável expansão, tendo como elemento de pesquisa a cerâmica característica do
grupo. Juntamente com estudos elaborados pelo PRONAPA, estabeleceu-se uma
provável rota migratória que teria se dirigido primeiramente ao Leste, até a costa
atlântica, de onde teriam partido três novas frentes: uma para o Norte se
estabelecendo na região próxima ao Amazonas; a outra para o Sul pela costa; e a
última teria descido pelo Paraná até o Rio da Prata (PROUS, 2008).

Vários grupos compunham o tronco Tupi-guarani, sendo substituído por um


subconjunto de línguas ou dialetos formadores desta família linguística, mantendo
46
costumes peculiares que os diferem pelo território brasileiro, uruguaio, paraguaio e
argentino no momento da colonização pelos europeus. Sendo assim, podem-se
citar os seguintes grupos: os Mbyá, os Xeta, os Ñandeva (Txiripá), os Kaiwá
(Kayová, Pai), os Guaransi Paraguaios, os Guayakí (Aché), os Tapieté, os
Chiriguaio (Ava), os Izoceño (Chamé) e os Carijós (MELIÀ,1987). Esta última foi a
denominação dada pelos europeus ao chegarem ao território de Santa Catarina.
Os Guarani eram grandes conhecedores do território regional, o que serviu para
a exploração e fixação do colonizar, além de deterem conhecimentos sobre a
agricultura local, pois cultivavam algumas espécies características da flora
brasileira.

As características da cerâmica guarani nos levam a entender que as distintas


formas e tratamentos de superfície correspondem exclusivamente a sua função
dentro das práticas cotidianas, ao contrário do que se pensava que derivavam de
períodos evolutivos dentro da cultura, como relata Noelli & Brochado (1998).
Quanto à ocupação do espaço, “é possível que as áreas mais estratégicas tenham

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sido ocupadas primeiras” devido à sua posição privilegiada (SOARES; NOELLI,
1996, p.07), sugerindo assim, que os líderes de maior prestígio ocupassem as
áreas melhores, ao passo que os demais deveriam buscar outras áreas, por vezes
longe dos grandes cursos d’água e em relevos de maior altitude.

4.4 Contexto Etno-Histórico de Santa Catarina

Juan Díaz de Solis foi um navegador espanhol que em 1515 chega à ilha dos Patos,
hoje Ilha de Santa Catarina. “Pelo fato de os portugueses terem chegado ao Brasil
através do mar e terem fundado as primeiras vilas localizadas em áreas litorâneas,
o processo de ocupação do Brasil caracterizou-se como concentrador da população
no litoral” (FUHR & SANTO, 2012, p. 1).

Não há notícias sobre aldeamentos indígenas organizados pela Companhia de


Jesus nos séculos XVII e XVIII no Oeste Catarinense, entretanto, pode-se dizer que
esse espaço territorial se constituía como área de atuação (extração da erva mate 47
e criação de gado) pelo menos como área de influência das missões que existiram
no seu entorno (Guairá, Tapes, Sete Povos e outras estabelecidas a ocidente dos
rios Paraná e Uruguai) todas vinculadas à Diocese de Assunção no Paraguai. Ao
longo do século XVII, atraídos por essas aldeias, vieram também os bandeirantes
paulistas para capturar os indígenas e vendê-los como escravos nos mercados
coloniais americanos (SILVA & DA ROSA, 2010, p. 140).

Ocupada durante séculos por populações indígenas, a região passou a ser alvo
das primeiras incursões europeias já no século XVI. Porém, foi apenas com a
abertura dos primeiros caminhos de tropas ligando o Rio Grande do Sul à Região
Sudeste no século XVIII, percorrendo as regiões do planalto acompanhadas da
formação de imensas fazendas de criação nas áreas de campos, que a região
passou a ser ocupada de modo mais intenso e se inseriu no contexto nacional de
modo marginal, como fornecedora de animais e alimentos às regiões mineradoras
(BRANDT, 2012).

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O estado de Santa Catarina viveu um momento importante na sua história depois
da Guerra do Contestado, quando foram estabelecidos seus limites territoriais com
o estado de Paraná. A Guerra do Contestado aconteceu durante os anos 1912 a
1916 e abrangeu uma região que equivale hoje a aproximadamente 1/3 do território
catarinense. Essa região é, hoje, conhecida como "Região do Contestado". Além
de parte do sul do Paraná, ela abrange, em Santa Catarina, o meio-oeste, o planalto
norte e a região serrana (FELDHAUS, 2013).

A partir do século XX a chegada da imigração estrangeira é o fator mais importante


do crescimento populacional do estado, com o deslocamento de pessoas
provenientes de outros lugares, principalmente Rio Grande do Sul. A região oeste
foi a última a ser colonizada, quando a extração de madeira atraiu trabalhadores a
esta área.

4.4.1 Contatos Culturais entre os Indígenas e os Colonos Europeus


48
O governo tomou medidas para manter aos indígenas longe das colônias,
organizando um grupo denominado “batedores de mato”, que pertenciam à
Companhia de Pedestres, com uma organização mais dinâmica não tinham
nenhum objetivo de proceder a um contato pacífico 10. Foi designado para chefiar
esse grupo Frederico Deeke, experimentado conhecedor da região. Um autor
blumenauense afirma que

[...] sua gente tinha ordem expressa de não atirar contra os selvagens, a
não ser em extrema necessidade. Nas profundezas da selva eram
levantadas cabanas, onde eram postos presentes para os índios, com o
propósito de que estes, voluntariamente, se aproximassem, e por
intermédio de um intérprete, trazido do Paraná […] entrassem em contato
com os brancos. Nada, porém, deu resultado […] (DOS SANTOS, 1973,
p. 70).

10
Com exceção do grupo liderado por Friedrich Deeke, em Blumenau (Santa Catarina), que deu
ordem expressa para não atirar nos índios.

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Outros grupos de batedores de mato foram instalados em diversas colônias. Todos,
entretanto, agiram sem realizar qualquer tentativa de pacificação dos índios. Na
verdade, esses batedores tratavam de dizimar os povos indígenas que
encontravam como forma de solucionar o problema. No ano de 1879, o governo
extinguiu a Companhia de Pedestres e os batedores de mato se transformaram em
“bugreiros” 11 . A história dos “bugreiros” está vinculada ao genocídio indígena, no
seu afã de terminar com os “selvagens”. Como consta do Testemunha de um
bugreiro,

alguns reuniram-se e foram em busca dos indígenas. Encontrando no


mato um de seus ranchos, o atacaram, resultando na morte de um
indígena. (…) Por mais que nos repugne este meio de repeli-los, não há
outro recurso de que lançar mão (WITTMANN, 2007, p. 52).

É verdade que os grupos originários, como os Xokleng, atacavam os alemães de


Santa Catarina para furtar ferramentas e utensílios, atacavam principalmente em
49
busca do ferro, que antes do contato era totalmente desconhecido, e depois se
tornou muito apreciado. Não eram raras as expedições dos ‘bugreiros’ encontrarem
nas aldeias indígenas panelas e flechas feitas com este material (WITTMANN,
2007). Para o ano de 1914, durante a campanha de pacificação entre os colonos e
os indígenas, foram oferecidos presentes como roupa, ferramentas, feijão, açúcar
e farinha. Mas os indígenas só tinham preferência pelas roupas e ferramentas, os
alimentos não tinham valor. Por vezes acontecia que durante os furtos, só eram
roubados os sacos vazios onde armazenavam os alimentos.

4.4.2 Os Tropeiros

O tropeirismo que teve início do século XVIII, com a vinda, dos campos do Rio
Grande do Sul, de numerosas tropas com destino à feira de Sorocaba em São

11
“Eram homens que planejavam e realizavam ataques contra índios […] Eram exímios
conhecedores da mata e de seus habitantes. Por causa do ofício, eram os não-índios que mais
tinham conhecimento do território e do modo de vida Xokleng” (WITTMANN, 2007).

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Paulo, onde os animais eram comercializados e seguiam para as regiões
mineradoras de Minas Gerais. O trajeto percorrido pelos tropeiros, como eram
chamados os homens que conduziam as tropas, deu origem a várias cidades,
principalmente em terras paranaenses esse trajeto é conhecido como rota dos
tropeiros. Os caminhos abertos pelos tropeiros no início do século XVIII
continuaram servindo como principais vias para o comércio e a integração entre o
extremo sul e o restante do país. O ciclo do tropeirismo se estendeu até o início do
século XX e compôs a identidade histórica e cultural da região dos Campos Gerais
no Paraná e do meio-oeste catarinense, assim como contribuiu para o
desenvolvimento econômico brasileiro possibilitando a comunicação com o
extremo sul do país.

Os tropeiros não transportaram somente mercadorias destinadas a suprir as


necessidades de regiões localizadas a centenas de quilômetros dos principais
centros, dinamizando a economia, mas também, e principalmente, foram grandes
colaboradores na construção de uma identidade e repertório patrimonial que ao
longo dos anos foi se consolidando como a cultura tropeira. 50

No século XVIII um importante caminho foi aberto, onde até então eram trilhas
percorridas somente por indígenas. Essas trilhas também eram usadas por
portugueses e espanhóis ao embrenhar-se para explorar o território. O tropeirismo
tem a sua origem vinculada à abertura dessas primeiras trilhas. Entre essas trilhas,
destacam-se o caminho do Peabiru que ligava a Capitania de São Vicente (interior
de São Paulo) passando por quatro países: Brasil (em Santa Catarina, Paraná, São
Paulo e Mato Grosso do Sul), Bolívia, Paraguai, chegando a Cusco no Peru; e o
caminho de Itupava, que interliga as planícies litorâneas ao primeiro planalto
paranaense.

A ocupação das terras brasileiras pelos portugueses começou pelo litoral e após
um século de exploração das riquezas encontradas, resolveram ir à busca de ouro
pelo interior do Brasil. No entanto a maior dificuldade encontrada era o transporte,
não somente de pessoas, mas também das mercadorias e outros recursos que
seriam indispensáveis durante a viagem ou caso se estabelecessem em algum

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lugar para pernoite. Inicialmente esse transporte era feito por indígenas, negros
escravizados e mamelucos assalariados. Segundo Nadalin (2001, p. 32) os
portugueses ao se apossarem das terras brasileiras colocaram em prática alguns
expedientes considerados brutais para garantir o domínio e expansão das terras
conquistadas. Algumas estratégias de povoamento e comércio foram
desenvolvidas, entre elas “[...] a introdução de cabeças de gado, de cavalos e
muares para o abastecimento e transporte na colônia [...]” que a partir do século
XVIII seriam considerados coadjuvantes da atividade econômica mais lucrativa da
época: o tropeirismo, cuja finalidade era a comercialização do gado oriundo da
região Sul, conduzidos para as regiões de Sorocaba, de São Paulo e de Minas
Gerais. A quantidade expressiva de extração de ouro na região de Minas Gerais
atraiu muitas pessoas de modo que a população daquele lugar cresceu de forma
intensa e, como se dedicavam exclusivamente à extração do ouro, não produzia
seus alimentos, sendo necessário trazerem de outras regiões tudo o que
precisavam.

Por volta do ano 1700 os tropeiros que viviam no litoral, mais especificamente em 51
Laguna, um dos primeiros municípios catarinenses a serem colonizados,
começaram a se interessar pelo gado solto e sem dono dos campos do Rio Grande
do Sul. Pelo litoral chegaram a Vacaria do Mar, nome dado às terras do litoral
gaúcho, e daí a Vacaria dos Pinhais, nome dado ao planalto catarinense. O gado
aprisionado era levado até Laguna e seguia de barco até o atual estado de São
Paulo.

A fundação de Lages se iniciou com Antônio Corrêa Pinto, abastado senhor de


escravos que residia em Vila Parnaíba, na Capitania de São Paulo. Recebeu
ordens expressas do governador D. Luiz Antônio de Sousa Botelho Mourão
Morgado de Mateus para que deitasse fundação no Sertão Sul, na parada de
tropeiros chamada Lages, que era rota utilizada para chegar a Viamão. Sendo que
havia recebido do governador, pouco tempo antes, a patente de capitão-mor do
sertão de Curitiba. Chegou ao local em novembro de 1766 levantando uma capela
de madeira, tendo Nossa Senhora dos Prazeres como devoção. Corrêa Pinto
permaneceu na vila, dando-lhe todo o esforço de que carecia para adiantar-se.

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Perdida no sertão, sem comunicação com o litoral, tendo-a, apenas, com as vilas
de Curitiba e São Paulo, tornou-se centro de criação de gado, cercada de
latifúndios, contando número reduzido de moradores e tendo sido muito lento o seu
progresso durante o século XVIII (CABRAL,1987, p. 75).

Ao contrário do litoral, no planalto catarinense imperavam os grandes latifúndios


formados por extensos campos propícios à criação de gado e que caracteriza essa
região até os dias atuais. Nessa época, a população era escassa, e reuniam-se
esporadicamente na festa religiosa ou nas feiras quando iam vender ou comprar,
principalmente sal, pólvora e querosene. Nota-se, portanto, que a existência
propriamente dita de Lages começou a partir da passagem das tropas paulistas e
o apoio aos tropeiros que percorriam os caminhos do sul, sendo essa uma das
principais referências para a instalação do território catarinense.

Seus habitantes desafiaram as dificuldades geográficas e climáticas,


estabelecendo-se numa região inóspita que hoje surge como uma das alavancas
do progresso catarinense, referência maior para todos os outros municípios
52
serranos que foram criados a partir do seu desmembramento. Para ilustrar, citamos
o município de Curitibanos, desmembrado em 1869, originado de um pouso de
tropeiros, onde dois irmãos naturais de Curitiba instalaram um ponto de apoio
(Pouso) que passou a ser conhecido como “dos curitibanos”. São Joaquim
desmembrou-se de Lages em 1886 pela necessidade de comunicação, que era
penosa e demorada entre Lages e Laguna. Foi instalado um povoado com casas,
igreja e distrito policial.

No comando de suas tropas, atravessando os sertões do Rio Grande do Sul a São


Paulo, expunham suas vidas em travessias perigosas e arriscadas, transportando
mulas, bois e informações. Entre as dificuldades enfrentadas estavam as onças, as
cobras e os indígenas. A alimentação dos tropeiros era simples, baseada na carne
seca, feijão tropeiro, paçoca de carne, angu de milho, farinha de mandioca,
torresmo, café, churrasco e chimarrão, pois era mais fácil de transportar. Podiam
contar também com a caça em abundância e frutas silvestres disponíveis nas
regiões onde passavam. A vestimenta era constituída basicamente por um poncho

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que cobria homem e animal, protegendo-os do frio e da chuva. Em decorrência das
alterações do clima o poncho era substituído pelo pala, mais curto e mais leve,
sempre acompanhado de botas de cano alto, esporas e chapéu de abas largas,
indispensável para proteger do sol e da chuva. Usavam o chiripá que, no final do
século XIX, foi substituído pela bombacha, de origem espanhola e usada pelos
Uruguaios, camisa de algodão, jaleco ou colete de couro. Acessórios
indispensáveis: a guaiaca de couro, a garrucha e a lapeana, faca de predileção dos
tropeiros (CABRAL,1987, p. 75).

A mula foi um dos primeiros meios de transporte utilizado no Brasil, adequado às


condições geográficas, foi fundamental para o desenvolvimento da mineração e
para o transporte agrícola nas grandes lavouras de café, algodão e açúcar, motivo
pelo qual eram tão valorizadas. As mulas e o gado seguiam em tropeadas do Rio
Grande do Sul até a feira de Sorocaba, onde eram vendidos aos fazendeiros de
café, aos senhores de engenho de açúcar ou a revendedores que depois saiam a
vender em outras localidades. A capacidade econômica desse comércio pode ser
avaliada através dos dados do final da década de quarenta do século XIX, pois só 53
no trajeto do interior paulista até o Porto de Santos trafegavam anualmente
duzentas mil mulas cargueiras. Em 1860, o plantio de algodão para exportação
aumentou a demanda de tropas.

Entre 1867 e 1872 foi inaugurado o transporte ferroviário ligando o Porto de Santos
aos principais municípios produtores paulistas, ocasionando a queda acentuada na
aquisição de mulas. Até a implantação da rodovia, o muar foi o meio de transporte
fundamental. As tropas carregavam nas costas o minério de ouro, o minério de
ferro, açúcar, café, algodão, mantimentos, uma imensa riqueza. Com as tropas de
mulas levavam-se boiadas entre os centros de criação e os de consumo. O
comércio chegava a toda parte nas costas dos burros. As comunicações, notícias,
mensagens seguiam os caminhos percorridos pelas tropas (ARAUJO, 2003, p. 67).

Entendendo como se procediam as tropeadas e sabendo a importância que


representaram na época, fica fácil de entender o significado das tropeadas para a
comunicação da época. No ir e vir das tropas os acontecimentos locais, regionais

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e nacionais eram acompanhados das músicas, poesias e todas as formas de
expressão, sendo disseminadas de norte a sul, de leste a oeste do país.

4.5 Município de Abdon Batista

O município possui aproximadamente duas mil pessoas e foi colonizado em 1919


por colonos migrantes em sua maioria de Guaporé no Rio Grande do Sul. Esses
migrantes estavam interessados em comprar novas terras para passar a trabalhar
com a agricultura, existe um rio chamado Canoas nas proximidades de Vargem
onde os colonos atravessavam para chegar até a outra margem (na qual estariam
as terras de Vargem). As terras eram planas e por isso o local foi intitulado Vargem.
Em 1989 o município foi emancipado com o nome de Abdon Batista em
homenagem ao político nascido na Bahia que ocupou diversos cargos no estado
de Santa Catarina.

O processo de ocupação do local foi o mesmo de muitos outros ocupados por


colonos que iniciavam suas ocupações construindo suas próprias casas e 54

derrubando as matas para plantar suas roças. Os excedentes colhidos nas roças
eram levados a Campo Belo do Sul ou Campos Novos onde eram vendidos.

No presente, a cidade não possui trabalhos historiográficos em banco de dados


online e somente constam alguns registros estatísticos situados no site do IBGE, o
que torna difícil realizar uma pesquisa social (etnológica, histórica e
sociologicamente situada).

4.6 Município de Vargem

A ocupação de Vargem ocorreu somente mais tarde em 1940 por famílias de


imigrantes italianos e alemães, e ainda a população de caboclos que já residia no
local, as terras ocupadas estavam próximas de um rio chamado rio da Vargem.
Atualmente a cidade tem pouco mais de dois mil habitantes distribuídos

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principalmente na área rural da cidade, a agricultura, como consequência, é o pilar
econômico do município, Vargem foi emancipada em 1991.

Do mesmo modo que Abdon Batista, a cidade de Vargem não possui trabalhos
historiográficos em banco de dados online e somente constam alguns registros
estatísticos situados no site do IBGE, o que torna difícil a realização de uma
pesquisa social, com revisão de literatura apropriada.

55

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5 SALVAMENTO ARQUEOLÓGICO

5.1 Metodologia Aplicada ao Salvamento Arqueológico

O estabelecimento de procedimentos metodológicos de campo para o salvamento


arqueológico exigiu, inicialmente, priorizar as informações obtidas nas etapas
anteriores, de levantamento, de monitoramento e de reavaliaçãodos sítios. A partir
destas informações e observando os resultados obtidos por outros arqueólogos que
estudaram sítios semelhantes nos municípios vizinhos, foi possível estabelecer os
procedimentos de salvamento arqueológico para cada sítio.

Entende-se a metodologia de salvamento como aquela exposta por Funari (2010),


ao esclarecer que “(...) as técnicas de escavação diferem entre si e possuem sua
especificidade tendo por meta a satisfação de objetivos diversos. Neste sentido, há
sempre uma adequação entre as técnicas utilizadas e os objetivos em vista” 56
(FUNARI, 2010:64).

A metodologia aplicada para o salvamento arqueológico da UHE São Roque variou


conforme as características tipo-morfológica do sítio e dos demais vestígios
arqueológicos encontrados, do relevo em que estava implantado, bem como de
elementos na paisagem que pudessem indicar algum potencial arqueológico,
mesmo que no entorno.

Assim, a metodologia de campo consistiu: 1) nas caminhadas sistemáticas


prospectivas de superfície com o intuito de identificar e coletar o material
arqueológico, e com isso definir suas áreas de concentração e dispersão por
meio do registro de cada peça com uso de estação total; 2) Posteriormente, e
centrado nos sítios com grande extensão, e indicação, nas etapas anteriores,de
áreas de concentração e dispersão de material arqueológico em superfície, iniciou-
se a prospecção de subsuperfície, por meio da abertura de malhas de sondagens.
A realização de malhas de sondagens também serviu como suporte para observar
áreas de concentração e dispersão de material arqueológico em subsuperfície, bem

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como outros vestígios arqueológicos que pudessem indicar a extensão espacial da
ocupação humana na área. Ao término da malha de sondagem foram estabelecidas
unidades de escavação- quadras, poços testes e/ou trincheiras-para uma
prospecção mais apurada do sítio; 3) em alguns sítios, como, por exemplo, aqueles
que possuíam estruturas subterrâneas, foram abertas as unidades de escavação
em forma de cruz, abarcando a concavidade, o montículo e o entorno. A sondagem
se restringiu a linhas Norte/Sul ou Leste/Oeste no entorno.

O salvamento arqueológico foi complementado com o registro de informações


através de fichas de campo, máquina fotográfica, georreferenciamento comuso de
estação total, tanto do sítio em relação ao relevo em que está implantado, como
também das intervenções e de geoindicadores próximos.

5.2 Prospecção Intensiva de Superfície, Identificação e Coleta de Vestígios

A finalidade de nossas ações foi avaliar a recorrência dos vestígios arqueológicos, 57


identificados nas fases precedentes (RAPIPA e RAIPA) e que foram tomados como
modelo amostral para a caracterização dos sítios arqueológicos. Localizados em
uma região de intensa utilização do solo para a exploração da atividade agrícola,
além da pecuária, executar nova etapa prospectiva de superfície teve a finalidade
de identificar a existência de alterações na densidade de exposição dos vestígios
arqueológicos e as consequentes ações pós-deposicionais resultantes dos
elementos naturais e antrópicos.

• Metodologia – os componentes da equipe foram posicionados em intervalos


de 10 metros, distanciamento padrão no procedimento, assim procedendo à
identificação dos vestígios e sinalização dos achados para efetivação de seu
posicionamento geoespacial e registro immagético.

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5.2.1 Levantamento topográfico

• Metodologia – com a premissa de georreferenciar os vestígios arqueológicos


e os setores destinados à escavação, procedemos à documentação
geoespacial em coordenadas UTM (Universal Transversa de Mercatort) com
Datum horizontal SIRGAS 2000, para estabelecer altimetrias absolutas em
metros sobre o nível do mar, com a finalidade de elaborar documentação
planialtimetrica tridimensional12
• Procedimentos – foi posicionada estação de referência para proceder ao
controle topográfico das intervenções nos sítios arqueológicos. A estação
topográfica foi configurada numa Estação Total Leica, instrumento de
precisão utilizado para o posicionamento x, y, z dos vestígios arqueológicos.

58
5.2.2 Escavação

• Metodologia – busca obter de forma mais precisa o georreferenciamento


através da representação de x, y, z dos vestígios arqueológicos
evidenciados em subsuperfície em seu contexto pós-deposicional, com a
finalidade de proceder ao registro sistemático da ação de escavação e dos
elementos evidenciados (antrópicos e naturais). O resultado do controle
espacial do contexto da escavação é o reconhecimento do processo
estratigráfico em seu entrelaçamento de camadas deposicionais naturais
impactadas pela presença humana. A metodologia e as técnicas utilizadas
numa escavação, para fins de controle vertical e horizontal dos dados

12
O levantamento planialtimetrico estabelece três coordenadas de pontos no espaço em forma simultânea
integrando os métodos planimétrico e altimétrico, resultando na elaboração de um plano acotado ou plano
topográfico.

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coletados são influenciadas em função do tipo de sítio, de sua problemática,
assim como dos objetivos do projeto (científicos, formativos, de difusão, de
resgate, etc.). Não podemos esquecer a variável tempo, recursos materiais
e humanos. Os procedimentos aplicados em uma escavação arqueológica
sobre uma realidade ainda desconhecida, posteriormente, podem ser
racionalizados e adaptados aos novos conhecimentos adquiridos e adotar
estratégias diferenciadas que resultem num aporte documental ajustado as
variáveis da pesquisa.

• Procedimento – o processo de escavação aplicado nos buscou reconhecer


o contexto estratigráfico da área, a probabilidade de evidenciação de
vestígios em subsuperfície, seu contexto deposicional e a condição de
resgate arqueológico na execução da atividade. A efetivação da escavação
ocorre através da retirada da sedimentação por decapagem em níveis
artificiais, mas com a documentação pormenorizada da(s) camada(s)
escavada(s). De forma tradicional os sítios foram escavados de forma 59
manual por meio de ferramentas de baixo impacto.

Para a escavação de casas subterrâneas o procedimento metodológico consistiu


em cinco quadriculas de 1m² em formato de cruz (Figura 3). A escavação foi iniciada
sempre a partir da quadrícula central tendo como meta a profundidade de 1 metro,
e, conforme o aparecimento ou não de material arqueológico foi escolhida uma
próxima quadrícula. A escavação foi feita por níveis artificiais de 20 cm. No fim, nas
quadrículas não escavadas foram abertos poços teste tendo como objetivo a
profundidade máxima possível ou 1 metro.

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Figura 3 – Escavação em formato de cruz. Fonte: Saldanha (2005).
60

As demais escavações consistiram em aberturas de trincheiras, escavadas por


níveis artificias de 10cm e finalizadas com um poço teste no centro.

4.3 Sítios Resgatados

Sítio arqueológico SPC.LT.02

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 02, localizado no
município de Vargem-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. Está posicionado em meia encosta, próximo ao rio Canoas, em
área privada. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação (Tabela 6 e
Figura 4):

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Tabela 6: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 02. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 518328 6958776 Vão 1-1/1-2
V2 518421 6958778 Vão 1-1/1-2
V3 518325 6958686 Vão 1-1/1-2
V4 518428 6958723 Vão 1-1/1-2
Ponto Central 518372 6958739 Vão 1-1/1-2
Fonte: Habitus Bio (2022).

61

Figura 4 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.02. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Foram executadas 04 sondagens na área do sítio arqueológico (Figura 13). Os


resultados obtidos foram negativos para a ocorrência de vestígios arqueológicos.

Inicialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

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Sondagem 1

Figura 5 - Sítio SPC. LT. SR. 02. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).
62

Figura 6 - Sítio SPC. LT. SR. 02. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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0-10 cm: Sedimento argilo-arenoso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, com
presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

11-20 cm: Sedimento argilo-arenoso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, com


presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

21-30 cm: Sedimento argilo-arenoso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, com


presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

31-40 cm: Sedimento argilo-arenoso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, com


presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

Sondagem 2

A sondagem foi dividida em A1, A2, B1 e B2, sendo as quadras A2 e B1 escavadas.

63

Figura 7 - Sítio SPC. LT. SR. 02. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Figura 8 - Sítio SPC. LT. SR. 02. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

A2
64
0-10 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5YR 4/6,
presença de raiz e cascalho. Ausência de vestígios arqueológicos.

11-20 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de vestígios arqueológicos.

21-30 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de vestígios arqueológicos.

31-40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de vestígios arqueológicos.

B1

0-10 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de vestígios arqueológicos.

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11-20 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5YR 4/6,
presença de raiz e cascalho. Ausência de vestígios arqueológicos.

21-30 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de vestígios arqueológicos.

31-40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de vestígios arqueológicos.

Sondagem 3

A sondagem foi dividida em A1, A2, A3, B1, B2 e B3, sendo as quadras A2, B1 e
B3 escavadas.

65

Figura 9 - Sítio SPC. LT. SR. 02. Sondagem 3. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Figura 10 - Sítio SPC. LT. SR. 02. Sondagem 3 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

A2 66

0-20 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5YR 5/4,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de vestígios arqueológicos.

21-40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5YR 5/4,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de vestígios arqueológicos.

41-50 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5YR 5/4,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de vestígios arqueológicos.

B1

0-20 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5YR 4/4,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de vestígios arqueológicos.

21-40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5YR 4/4,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de vestígios arqueológicos.

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41-50 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5YR 4/4,
presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de vestígios arqueológicos.

B3

0-20 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5YR 5/4,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de vestígios arqueológicos.

21-40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5YR 5/4,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de vestígios arqueológicos.

41-50 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5YR 5/4,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de vestígios arqueológicos.

Sondagem 4

67

Figura 11 - Sítio SPC. LT. SR. 02. Trincheira 4. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Figura 12 - Sítio SPC. LT. SR. 02. Sondagem 4 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0-20 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5YR 3/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de vestígios arqueológicos. 68

21-40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5YR 3/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de vestígios arqueológicos.

Poço-teste final finalizado aos 30 cm, com ausência de vestígios arqueológicos.

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Figura 13 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.02. Fonte: 69
Habitus Bio (2022).

Sítio arqueológico SPC.LT.03

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 03, localizado no
município de Vargem-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação (Tabela 7 e
Figura 14):

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Tabela 7: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 03. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 517953 6958679 Vão 1-2/1-3
V2 518053 6958701 Vão 1-2/1-3
V3 517963 6958637 Vão 1-2/1-3
V4 518061 6958661 Vão 1-2/1-3
Ponto Central 518007 6958669 Vão 1-2/1-3
Fonte: Habitus Bio (2022).

70

Figura 14 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.03. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Foram executadas 04 sondagens na área do sítio arqueológico (Figura 22). Os


resultados obtidos foram negativos para a ocorrência de vestígios arqueológicos.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

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Sondagem 1

A sondagem foi dividida em A1, A2, B1 e B2, sendo as quadras A1 e B2 escavadas.

Figura 15 - Sítio SPC. LT. SR. 03. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte: 71
Habitus Bio (2022).

Figura 16 - Sítio SPC. LT. SR. 03. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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A1

0 – 20 cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


com presença de raízes Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


com presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


com presença de cascalho. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


com presença de cascalho. Ausência de material arqueológico.

B2

0 – 20 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


com presença de raízes. Ausência de material arqueológico. 72
21 – 40 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 5/6,
com presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


com presença de cascalho. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


com presença de cascalho. Ausência de material arqueológico.

Sondagem 2

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Figura 17 - Sítio SPC. LT. SR. 03. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

73

Figura 18 - Sítio SPC. LT. SR. 03. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 20 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 3/3,


com presença de pequenas raízes e erosão no perfil norte. Ausência de material
arqueológico.

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21 – 40 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 3/3,
com presença de pequenas raízes e erosão no sentido norte. Ausência de material
arqueológico.

Sondagem 3

74

Figura 19 - Sítio SPC. LT. SR. 03. Sondagem 3. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
O primeiro nível iniciou- se com aproximadamente 40 cm de profundidade pois
havia uma erosão que se estendia por toda quadrícula. Após fazer as paredes do
perfil e nivelamento a quadricula ficou com 50 cm de profundidade.

0 – 50 cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 5YR 5/4, com


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

51 – 70 cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 5YR 5/4, com


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

71 – 90 cm: sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5YR 5/4,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

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91 – 100 cm: sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5YR 5/4,
com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte
0 – 20 cm: sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5YR 5/4, com
presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5YR 5/4,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5YR 5/4,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5YR 5/4,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5YR 5/4,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste 75

0 – 20 cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 5YR 5/4, com


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 5YR 5/4,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 5YR 5/4,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 5YR 5/4,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 5YR 5/4,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

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Quadrícula sul
Poço teste: finalizado aos 100 cm. sedimento areno-argiloso, média compactação,
coloração 5YR 5/4, com presença de raízes e cascalho. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula leste
Poço teste: finalizado aos 100 cm. sedimento arenoargiloso, média compactação,
coloração 5YR 5/4, com presença de raízes e cascalho. Ausência de material
arqueológico.

Sondagem 4

76

Figura 20 - Sítio SPC. LT. SR. 03. Sondagem 4. Preparação para análise de subsuperfície.

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Figura 21 - Sítio SPC. LT. SR. 03. Sondagem 4 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
77
O primeiro nível iniciou- se com aproximadamente 25 cm de profundidade pois
havia uma erosão que se estendia por toda quadrícula. Após fazer as paredes do
perfil e nivelamento a quadricula ficou com 30 cm de profundidade.

0 – 30 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 4/6,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

31 – 50 Cm: sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/6,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

51 – 70 Cm: sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/6,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

71 – 100 Cm: sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/6,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

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Quadrícula norte

0 – 20 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 4/6,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 Cm: sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/6,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 Cm: sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/6,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 Cm: sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/6,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 Cm: sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/6,


com presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: finalizado aos 78 cm. sedimento areno-argiloso, média compactação,


78
coloração 2.5 YR 4/6, com presença de raízes e cascalho. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado aos 69 cm. sedimento areno-argiloso, média compactação,


coloração 2.5 YR 4/6, com presença de raízes e cascalho. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado aos 65 cm. sedimento areno-argiloso, média compactação,


coloração 2.5 YR 4/6, com presença de raízes e cascalho. Ausência de material
arqueológico.

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Figura 22 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.03. Fonte: 79
Habitus Bio (2022).

Sítio arqueológico SPC.LT.04

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 04, localizado no
município de Vargem-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas, fragmentos cerâmicos e lítico. O sítio arqueológico apresenta a
seguinte delimitação (Tabela 8 e Figura 23):

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Tabela 8: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 04. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 517614 6958648 Vão 1-3
V2 517809 6958705 Vão 1-3
V3 517666 6958488 Vão 1-3
V4 517875 6958554 Vão 1-3
Ponto Central 517741 6958597 Vão 1-3
Fonte: Habitus Bio (2022).

80

Figura 23 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.04. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Foram executadas 08 trincheiras e 02 sondagens na área do sítio arqueológico


(Figura 46). Foram obtidos resultados positivos para a presença de material
arqueológico em superfície e subsuperfície para as trincheiras 1,2,3,4,5 e 6.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das trincheiras e sondagens de escavação.

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Trincheira 1

Figura 24 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Trincheira 1. Início da escavação. Fonte: Habitus Bio (2022).

81

Figura 25 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Trincheira 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Presença de material arqueológico em superfície.

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Figura 26 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Fragmentos cerâmicos em superfície. Fonte: Habitus Bio
(2022).

0 – 10 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Presença de material cerâmico na peneira. 82

11 – 20 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 30 cm. Ausência de material arqueológico.

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Trincheira 2

Figura 27 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Trincheira 2. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).
83

Figura 28 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Trincheira 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Presença de material arqueológico em superfície.

0 – 10 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Presença de material cerâmico na peneira.

11 – 20 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Presença de material cerâmico na peneira.

21 – 30 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

31 – 40 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 38 cm. Ausência de material arqueológico.

Trincheira 3

84

Figura 29 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Trincheira 3. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Figura 30 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Trincheira 3 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Presença de material arqueológico em superfície. 85

0 – 10 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 27 cm. Ausência de material arqueológico.

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Trincheira 4

Figura 31 - Cerâmicas encontradas em superfície. Fonte: Habitus Bio (2022).

86

Figura 32 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Trincheira 4. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Figura 33 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Trincheira 4 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Presença de material arqueológico em superfície. 87

0 – 10 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes e radículas. Presença de material cerâmico e lítico na peneira.

11 – 20 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas e bloco rochoso. Raiz de médio porte na parede sul.
Ausência de material arqueológico.

21 – 30 Cm: sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e bloco de rocha na parede sudeste e
oeste. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 32 cm. Ausência de material arqueológico.

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Trincheira 5

Figura 34 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Trincheira 5. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

88

Figura 35 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Trincheira 5 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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0 – 10 Cm: Sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,
presença de raízes e radículas. Presença de cerâmicas na parte sul da trincheira.

11 – 20 cm: Sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes e radículas. Presença de cerâmica na peneira.

21 – 30 cm: Sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

31 – 40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 25 cm. Ausência de material arqueológico.

Trincheira 6

89

Figura 36 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Trincheira 6. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Figura 37 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Trincheira 6. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

90
0 – 10 cm: Sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,
presença de raízes e radículas. Presença de material cerâmico na peneira.

11 – 20 cm: Sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes e radículas. Presença de material cerâmico na peneira.

21 – 30 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

31 – 40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 32 cm. Ausência de material arqueológico.

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Trincheira 7

Figura 38 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Trincheira 7. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

91

Figura 39 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Trincheira 7 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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0 – 10 cm: Sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,
presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 cm: Sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 30 cm. Ausência de material arqueológico.

Trincheira 8

92

Figura 40 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Trincheira 8. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Figura 41 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Trincheira 8 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 10 cm: Sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


93
presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 cm: Sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes, com grande raiz no perfil oeste, e radículas. Ausência de
material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 30 cm. Ausência de material arqueológico.

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Sondagem 1

Figura 42 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

94

Figura 43 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Quadrícula central

0 – 20 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas e bloco rochoso. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas e bloco rochoso. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas e bloco rochoso (parede leste). Ausência de material
arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,


presença de raízes, radículas e blocos rochosos (perfil leste). Ausência de material
arqueológico.

81 – 100 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,


presença de raízes, radículas e bloco rochoso (perfil leste e sul). Ausência de 95
material arqueológico.

Quadrícula oeste

0 – 20 cm: Sedimento areno-argiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas e bloco rochoso (perfil oeste). Ausência de material
arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

Quadrícula não escavada, somente houve a realização de poço teste. Finalizado


aos 27 cm, com ausência de material arqueológico.

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Quadrícula leste

Quadrícula não escavada, somente houve a realização de poço teste. Finalizado


aos 50 cm, com ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Quadrícula não escavada, somente houve a realização de poço teste. Finalizado


aos 33 cm, com ausência de material arqueológico.

Sondagem 2

96

Figura 44 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Figura 45 - Sítio SPC. LT. SR. 04. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central 97

0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes, radículas e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes, radículas, blocos rochosos e laje impedindo o aprofundamento
da quadra. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: Não escavado devido a afloramento rochoso (laje).

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Quadrícula norte

Quadrícula escavada devido à elevação de sedimento (montículo).

0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Quadrícula não escavada, somente houve a realização de poço teste. Finalizado


aos 23 cm devido ao afloramento rochoso. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Quadrícula não escavada, somente houve a realização de poço teste. Finalizado


98
aos 40 cm devido ao afloramento rochoso. Ausência de material arqueológico.

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Figura 46 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.04. Fonte: 99
Habitus Bio (2022).

Sítio arqueológico SPC.LT.05

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 05, localizado no
município de Vargem-SC. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir
estruturas subterrâneas. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação
(Tabela 9 e Figura 47):

Tabela 9: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 05. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 517225 6958556 Vão 2-1/2-2
V2 517307 6958567 Vão 2-1/2-2
V3 517219 6958504 Vão 2-1/2-2
V4 517312 6958522 Vão 2-1/2-2
Ponto Central 517265 6958536 Vão 2-1/2-2
Fonte: Habitus Bio (2022).

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100
Figura 47 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.05. Fonte:
Habitus Bio (2022).

Foram executadas 05 sondagens na área do sítio arqueológico (Figura 54). Foi


obtido resultado positivo para a ocorrência de vestígio arqueológico em
subsuperfície na sondagem 2.

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Sondagem 1

Figura 48 - Sítio SPC. LT. SR. 05. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).
101

Quadrícula central

0 – 20 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6,


presença de raízes, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6,


presença de raízes, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula oeste

0 – 20 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
21 – 40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6,
presença de raízes, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: finalizado aos 41 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: finalizado aos 39 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado aos 22 cm. Ausência de material arqueológico.

Sondagem 2

102

Figura 49 - Sítio SPC. LT. SR. 05. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Figura 50 - Sítio SPC. LT. SR. 05. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central 103


0 – 20 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,
presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,


presença de raízes, cascalho e blocos rochosos. Presença de material lítico na
peneira.

41 – 60 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,


presença de raízes, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,


presença de raízes, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: finalizado aos 48 cm. Ausência de material arqueológico.

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Quadrícula leste

Poço teste: finalizado aos 57 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: finalizado aos 51 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado aos 63 cm. Ausência de material arqueológico.

Sondagem 3

104

Figura 51 - Sítio SPC. LT. SR. 05. Sondagem 3. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Figura 52- Sítio SPC. LT. SR. 05. Sondagem 3 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central 105

0 – 20 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/4,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/4,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/4,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/4,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/4,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Quadrícula leste

0 – 20 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/4,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/4,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/4,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/4,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/4,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: finalizado aos 53 cm. Ausência de material arqueológico.


106
Quadrícula sul

Poço teste: finalizado aos 51 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado aos 55 cm. Ausência de material arqueológico.

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Sondagem 4

Figura 53 - Sítio SPC. LT. SR. 05. Sondagem 4. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).
107

Quadrícula central

0 – 20 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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61 – 80 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,
presença de raízes, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: finalizado aos 10 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: finalizado aos 12 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado aos 9 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado aos 10 cm. Ausência de material arqueológico

108
Sondagem 5

Quadrícula central

0 – 20 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

81- 100 cm: Sedimento areno-argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/6,
presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Quadrícula norte

Poço teste: finalizado aos 48 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: finalizado aos 53 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado aos 53 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado aos 51 cm. Ausência de material arqueológico

109

Figura 54 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.05. Fonte:


Habitus Bio (2022).

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Sítio arqueológico SPC.LT.06

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 06, localizado no
município de Vargem-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas e fragmentos cerâmicos. O sítio arqueológico apresenta a seguinte
delimitação (Tabela 10 e Figura 55):

Tabela 10: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 06. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 516327 6958342 Vão 2-2/3-1
V2 516751 6958444 Vão 2-2/3-1
V3 516387 6958253 Vão 2-2/3-1
V4 516809 6958360 Vão 2-2/3-1
Ponto Central 516567 6958348 Vão 2-2/3-1
Fonte: Habitus Bio (2022).

110

Figura 55 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.06. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Foram executadas 06 sondagens na área do sítio arqueológico (Figura 66). Os
resultados obtidos foram positivos para a ocorrência de vestígios arqueológicos em
superfície para as sondagens 1 e 5.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

Sondagem 1

111

Figura 56 - Sítio SPC. LT. SR. 06. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Figura 57 - Sítio SPC. LT. SR. 06. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central 112

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, presença


de raízes. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, presença


de raízes. Presença de fragmentos cerâmicos, próximo a quadrícula leste.

41 – 60 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, presença


de raízes. Ausência de material arqueológico.

61 – 77 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, presença


de raízes e camada rochosa, impossibilitando o aprofundamento da escavação.
Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, presença


de raízes. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, presença
de raízes. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, presença


de raízes. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, presença


de raízes e camada rochosa, impossibilitando o aprofundamento da escavação.
Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, presença


de raízes. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, presença


de raízes. Ausência de material arqueológico.

41 – 50 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, presença


113
de raízes. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, presença


de raízes. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, presença


de raízes. Ausência de material arqueológico.

41 – 50 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6, presença


de raízes. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: finalizado aos 60 cm. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Sondagem 2

Figura 58 - Sítio SPC. LT. SR. 06. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

114

Figura 59 - Sítio SPC. LT. SR. 06. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Quadrícula central

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 3/6,


presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 3/6,


presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 3/6,


presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 3/6,


presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 3/6,


presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul 115

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 3/6,


presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 3/6,


presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

41 – 50 cm: Sedimento argiloso, alta compactação, coloração 2.5 YR 3/6, presença


de raízes. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 3/6,


presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 3/6,
presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

41 – 50 cm: Sedimento argiloso, alta compactação, coloração 2.5 YR 3/6, presença


de raízes. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: finalizado aos 50 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado aos 60 cm. Ausência de material arqueológico.

Sondagem 3

116

Figura 60 - Sítio SPC. LT. SR. 06. Sondagem 3. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Figura 61 - Sítio SPC. LT. SR. 06. Sondagem 3 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central 117

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/4,


presença de raízes. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/4,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/4,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/4,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/4,


presença de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Quadrícula norte

Poço teste: finalizado aos 23 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: finalizado aos 53 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado aos 74 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado aos 16 cm. Ausência de material arqueológico.

Sondagem 4
118

Figura 62 - Sítio SPC. LT. SR. 06. Sondagem 4. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula central

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6, presença


de raízes, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6, presença


de raízes, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6, presença


de raízes, cascalho e camada rochosa, impossibilitando o aprofundamento da
escavação. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: finalizado aos 39 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

119
Poço teste: finalizado aos 50 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado aos 56 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado aos 47 cm. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Sondagem 5

Figura 63 - Sítio SPC. LT. SR. 06. Sondagem 5. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

120
Quadrícula central

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6, presença


de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6, presença


de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6, presença


de raízes, cascalho e camada rochosa, impossibilitando o aprofundamento da
escavação. Presença de fragmentos cerâmicos.

Quadrícula norte

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6, presença


de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6, presença
de raízes e cascalho. Ausência de material arqueológico

Quadrícula sul

Poço teste: finalizado aos 34 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado aos 38 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado aos 50 cm. Ausência de material arqueológico.

Sondagem 6
121

Figura 64 - Sítio SPC. LT. SR. 06. Sondagem 6. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Figura 65 - Sítio SPC. LT. SR. 06. Sondagem 6 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

122
Quadrícula central

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6, presença


de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6, presença


de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6, presença


de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

61-80 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6, presença


de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

81-100 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6, presença


de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula sul

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6, presença


de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6, presença


de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: finalizado aos 16 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado aos 23 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado aos 37 cm. Ausência de material arqueológico. 123

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Figura 66 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.06. Fonte: 124
Habitus Bio (2022).

Sítio arqueológico SPC.LT.07

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 07, localizado no
município de Vargem-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação (Tabela 11 e
Figura 67):

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Tabela 11: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 07. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 516028 6958232 Vão 3-1/3-2
V2 516066 6958236 Vão 3-1/3-2
V3 516036 6958179 Vão 3-1/3-2
V4 516081 6958182 Vão 3-1/3-2
Ponto Central 516053 6958207 Vão 3-1/3-2
Fonte: Habitus Bio (2022).

125

Figura 67 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.07. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Foram executadas 02 sondagens na área do sítio arqueológico (Figura 72). Os


resultados obtidos foram negativos para a ocorrência de vestígios arqueológicos.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

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Sondagem 1

Figura 68 - Sítio SPC. LT. SR. 07. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

126

Figura 69 - Sítio SPC. LT. SR. 07. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula central

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, alta compactação, afloramento rochoso,


coloração 5 YR 4/6, presença de raízes, radículas, cascalho, e blocos rochosos nos
perfis norte e leste. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, alta compactação, afloramento rochoso,


coloração 5 YR 4/6, presença de raízes, radículas, cascalho, e blocos rochosos nos
perfis norte, sul, leste e oeste. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoargiloso, alta compactação, afloramento rochoso,


coloração 5 YR 4/6, presença de raízes, radículas, cascalho, e blocos rochosos nos
perfis norte, sul, leste, oeste. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula encerrada devido à impossibilidade de escavação em virtude da


presença de afloramento rochoso.

Poço teste: finalizado aos 10 cm devido a bloco rochoso. Ausência de material


arqueológico.
127
Quadrícula norte

Quadrícula não escavada e sem a realização de poço teste devido a afloramento


rochoso.

Quadrícula leste

Quadrícula não escavada e sem a realização de poço teste devido a afloramento


rochoso.

Quadrícula sul

Quadrícula não escavada e sem a realização de poço teste devido a afloramento


rochoso.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado aos 10 cm devido ao afloramento rochoso. Ausência de


material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Sondagem 2

Figura 70 - Sítio SPC. LT. SR. 07. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

128

Figura 71 - Sítio SPC. LT. SR. 07. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula central

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, alta compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos em todos os perfis da
quadrícula. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, alta compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos em todos os perfis da
quadrícula. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoargiloso, alta compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos em todos os perfis da
quadrícula. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula encerrada devido a impossibilidade de escavação em virtude da


presença de afloramento rochoso.

Quadrícula norte

Quadrícula não escavada e sem a realização de poço teste devido a afloramento 129
rochoso.

Quadrícula leste

Quadrícula não escavada e sem a realização de poço teste devido a afloramento


rochoso.

Quadrícula oeste

Quadrícula não escavada e sem a realização de poço teste devido a afloramento


rochoso.

Quadrícula sul

Quadrícula não escavada e sem a realização de poço teste devido a afloramento


rochoso.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 72 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.07. Fonte: 130
Habitus Bio (2022).

Sítio arqueológico SPC.LT.08

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 08, localizado no
município de Vargem-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação (Tabela 12 e
Figura 73):

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Tabela 12: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 08. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 515495 6958107 Vão 3-2/4-1
V2 515593 6958106 Vão 3-2/4-1
V3 515498 6958004 Vão 3-2/4-1
V4 515597 6958018 Vão 3-2/4-1
Ponto Central 515545 6958058 Vão 3-2/4-1
Fonte: Habitus Bio (2022).

131

Figura 73 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.08. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Foram executadas 03 sondagens na área do sítio arqueológico (Figura 80). Os


resultados obtidos foram negativos para a ocorrência de vestígios arqueológicos.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Sondagem 1

Figura 74 - Sítio SPC. LT. SR. 08. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

132

Figura 75 - Sítio SPC. LT. SR. 08. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula central

0 – 20 cm: sedimento arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula encerrada em 60 cm devido à impossibilidade de escavar em virtude de


camada rochosa.

Quadrícula leste

0 – 20 cm: sedimento arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/6, 133


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: sedimento arenoso, presença de muitos blocos rochosos. Ausência de


material arqueológico. Finalizado em 20 cm.

Quadrícula oeste

Poço teste: sedimento arenoso, presença de muitos blocos rochosos. Ausência de


material arqueológico. Finalizado em 20 cm.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula sul

Poço teste: sedimento arenoso, presença de muitos blocos rochosos. Ausência de


material arqueológico. Finalizado em 44 cm.

Sondagem 2

134

Figura 76 - Sítio SPC. LT. SR. 08. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Figura 77 - Sítio SPC. LT. SR. 08. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
135
0 – 20 cm: sedimento arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/6,
presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula encerrada em 54 cm devido à impossibilidade de escavar em virtude de


camada rochosa.

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Quadrícula oeste

0 – 20 cm: sedimento arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: sedimento arenoso, presença de muitos blocos rochosos. Ausência de


material arqueológico. Finalizado em 15 cm.

Quadrícula leste

Poço teste: sedimento arenoso, presença de muitos blocos rochosos. Ausência de


material arqueológico. Finalizado em 21 cm.
136
Quadrícula sul

Poço teste: sedimento arenoso, presença de muitos blocos rochosos. Ausência de


material arqueológico. Finalizado em 23 cm.

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Sondagem 3

Figura 78 - Sítio SPC. LT. SR. 08. Sondagem 3. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

137

Figura 79 - Sítio SPC. LT. SR. 08. Sondagem 3 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Quadrícula central

0 – 20 cm: sedimento arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula encerrada em 61 cm devido à impossibilidade de escavar em virtude de


camada rochosa.

Quadrícula leste

0 – 20 cm: sedimento arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/6, 138


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: sedimento arenoso, presença de cascalho e blocos rochosos. Ausência


de material arqueológico. Finalizado em 17 cm.

Quadrícula oeste

Poço teste: sedimento arenoso, presença de cascalho. Ausência de material


arqueológico. Finalizado em 43 cm.

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Quadrícula sul

Poço teste: sedimento arenoso, presença de cascalho. Ausência de material


arqueológico. Finalizado em 40 cm.

139

Figura 80 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.08. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Sítio arqueológico SPC.LT.09

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 09, localizado no
município de Vargem-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado durante o diagnóstico
arqueológico interventivo por possuir estruturas subterrâneas, contudo, durante a
etapa de resgate foi realizado somente transect devido à ausência de cavidades na

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área do sítio arqueológico. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação
(Tabela 13 e Figura 81):

Tabela 13: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 09. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 514801 6957967 Vão 4-1/5-1
V2 514815 6957979 Vão 4-1/5-1
V3 514810 6957955 Vão 4-1/5-1
V4 514826 6957964 Vão 4-1/5-1
Ponto Central 514813 6957966 Vão 4-1/5-1
Fonte: Habitus Bio (2022).

140

Figura 81 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.09. Fonte:


Habitus Bio (2022).

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Figura 82 - Paisagem geral do sítio arqueológico SPC. LT. SR. 09. Fonte: Habitus Bio (2022).

141

Figura 83 - Paisagem SPC. LT. SR. 09. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 84 - Transect do sítio SPC. LT. SR. 09. Fonte: Habitus Bio (2022).

142
Sítio arqueológico SPC.LT.10

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 10, localizado no
município de Vargem-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação (Tabela 14 e
Figura 85):

Tabela 14: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 10. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 514659 6957973 5-1
V2 514733 6957917 5-1
V3 514660 6957919 5-1
V4 514726 6957916 5-1
Ponto Central 514695 6957945 5-1
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 85 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.10. Fonte:
143
Habitus Bio (2022).

Foram executadas 02 sondagens na área do sítio arqueológico (Figura 90). Os


resultados obtidos foram negativos para a ocorrência de vestígios arqueológicos.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

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Sondagem 1

Figura 86 - Sítio SPC. LT. SR. 10. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

144

Figura 87 - Sítio SPC. LT. SR. 10. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Quadrícula central

0 – 20 cm: sedimento argilo-arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/8,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento argilo-arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/8,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento argilo-arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/8,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula encerrada em 65 cm devido à impossibilidade de escavar em virtude de


camada rochosa.

Quadrícula sul

0 – 20 cm: sedimento argilo-arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/8, 145


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento argilo-arenoso, média compactação, coloração 2.5 YR 5/8,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: Solo argiloarenoso, presença de cascalho. Finalizado aos 18 cm.


Ausência de material arqueológico

Quadrícula norte

Poço teste: Solo argiloarenoso, presença de cascalho. Finalizado aos 48 cm.


Ausência de material arqueológico.

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Quadrícula oeste

Poço teste: Solo argiloarenoso, presença de cascalho. Finalizado aos 23 cm.


Ausência de material arqueológico.

Sondagem 2

146

Figura 88 - Sítio SPC. LT. SR. 10. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Figura 89 - Sítio SPC. LT. SR. 10. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
147
0 – 20 cm: sedimento argilo-arenoso, média compactação, coloração 5 YR 5/6,
presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento argilo-arenoso, média compactação, coloração 5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento argilo-arenoso, média compactação, coloração 5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula encerrada em 60 cm devido à impossibilidade de escavar em virtude de


camada rochosa.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula norte

0 – 20 cm: sedimento argilo-arenoso, média compactação, coloração 5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento argilo-arenoso, média compactação, coloração 5 YR 5/6,


presença de raízes, radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: finalizado aos 27 cm. Ausência de material arqueológico

Quadrícula leste

Quadrícula não escavada e sem a realização de poço teste devido a afloramento


rochoso

Quadrícula oeste 148

Quadrícula não escavada e sem a realização de poço teste devido a afloramento


rochoso

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Figura 90 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.10. Fonte: 149
Habitus Bio (2022).

Sítio arqueológico SPC.LT.11

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 11, localizado no
município de Vargem-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação (Tabela 15 e
Figura 91):

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Tabela 15: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 11. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 514270 6957832 Vão 5-2/5-3
V2 514303 6957845 Vão 5-2/5-3
V3 514282 6957797 Vão 5-2/5-3
V4 514319 6957813 Vão 5-2/5-3
Ponto Central 514293 6957821 Vão 5-2/5-3
Fonte: Habitus Bio (2022).

150

Figura 91 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.11. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Foram executadas 02 sondagens na área do sítio arqueológico (Figura 96). Os


resultados obtidos foram negativos para a ocorrência de vestígios arqueológicos.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Sondagem 1

Figura 92 - Sítio SPC. LT. SR. 11. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

151

Figura 93 - Sítio SPC. LT. SR. 11. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Quadrícula central

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raízes, radículas e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 10 R 4/8,


presença de raízes, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 10 R 4/8,


presença de raízes, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 10 R 4/8,


presença de raízes, radículas, cascalho e bloco rochoso no perfil noroeste.
Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 10 R 4/8,


presença de raízes, radículas e bloco rochoso no perfil noroeste. Ausência de 152
material arqueológico.

Quadrícula norte

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 10 R 4/8,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado aos 40 cm devido a presença de raízes. Ausência de material


arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado aos 44 cm devido a afloramento rochoso. Ausência de


material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: finalizado aos 50 cm devido a afloramento rochoso. Ausência de


material arqueológico.

Sondagem 2

153

Figura 94 - Sítio SPC. LT. SR. 11. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 95 - Sítio SPC. LT. SR. 11. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6, 154


presença de raízes, radículas e carvão recente. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 10 R 4/8,


presença de raízes, radículas e carvão recente. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 10 R 4/8,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 10 R 4/8,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 10 R 4/8,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula norte

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raízes, radículas e bloco rochoso. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 10 R 4/8,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Quadrícula não escavada devido a presença de pinus e afloramento rochoso.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado aos 26 cm, devido a presença de rocha. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula oeste
155
Poço teste: Finalizado aos 20 cm, devido a presença de rocha. Ausência de
material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 96 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.11. Fonte: 156
Habitus Bio (2022).

Sítio arqueológico SPC.LT.12

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 12, localizado no
município de Vargem-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir material
arqueológico do tipo cerâmico. O sítio arqueológico apresenta a seguinte
delimitação (Tabela 16 e Figura 97):

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Tabela 16: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 12. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 510976 6956306 Vão 8-2/9-1
V2 511007 6956337 Vão 8-2/9-1
V3 511008 6956273 Vão 8-2/9-1
V4 511036 6956309 Vão 8-2/9-1
Ponto Central 511006 6956305 Vão 8-2/9-1
Fonte: Habitus Bio (2022).

157

Figura 97 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.12. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Foram executadas 04 trincheiras na área do sítio arqueológico (Figura 106). O


resultado obtido foi positivo para a ocorrência de vestígios arqueológicos na
trincheira 3.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

Trincheira 1

158
Figura 98 - Sítio SPC. LT. SR. 12. Trincheira 1. Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

Figura 99 - Sítio SPC. LT. SR. 12. Trincheira 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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0 – 20 cm: sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/4, presença
de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

21-40 cm: sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/2, presença
de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 30 cm. Ausência de material arqueológico

Trincheira 2

159

Figura 100 - Sítio SPC. LT. SR. 12. Trincheira 2. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 101 - Sítio SPC. LT. SR. 12. Trincheira 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

160
0 – 20 cm: sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/4, presença
de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

21-40 cm: sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/2, presença
de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 40 cm. Ausência de material arqueológico

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Trincheira 3

Figura 102 - Sítio SPC. LT. SR. 12. Trincheira 3. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

161

Figura 103 - Sítio SPC. LT. SR. 12. Trincheira 3 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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0 – 20 cm: sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/2 presença
de raízes e radículas. Presença de fragmentos cerâmicos.

21-40 cm: sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/2, presença
de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 29 cm. Ausência de material arqueológico.

Trincheira 4

162

Figura 104 - Sítio SPC. LT. SR. 12. Trincheira 4. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 105 - Sítio SPC. LT. SR. 12. Trincheira 4 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 20 cm: sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/2 presença


163
de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

21-40 cm: sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/2, presença
de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 29 cm. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 106 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.12. Fonte: 164
Habitus Bio (2022).

Sítio arqueológico SPC.LT.13

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 13, localizado no
município de Vargem-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação (Tabela 17 e
Figura 107):

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Tabela 17: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 13. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 509904 6955826 Vão 9-3/10-1
V2 509969 6955858 Vão 9-3/10-1
V3 509933 6955771 Vão 9-3/10-1
V4 510004 6955799 Vão 9-3/10-1
Ponto Central 509953 6955813 Vão 9-3/10-1
Fonte: Habitus Bio (2022).

165

Figura 107 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.13. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Foram executadas 03 sondagens na área do sítio arqueológico (Figura 114). Os


resultados obtidos foram negativos para a ocorrência de vestígios arqueológicos.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Sondagem 1

Figura 108 - Sítio SPC. LT. SR. 13. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

166

Figura 109 - Sítio SPC. LT. SR. 13. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Quadrícula central

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas, e blocos rochosos presentes no centro e no canto oeste
da quadrícula. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas, e blocos rochosos (retirados). Ausência de material
arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas, e bloco rochoso no perfil sul. Ausência de material
arqueológico.

81 – 100 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas, e bloco rochoso no perfil sul. Ausência de material
167
arqueológico.

Quadrícula oeste

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas, e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas, e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: finalizado em 50 cm devido a presença de raízes. Ausência de material


arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado em 33 cm devido a afloramento rochoso. Ausência de


material arqueológico.

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Quadrícula sul

Poço teste: finalizado em 52 cm devido a presença de raízes. Ausência de material


arqueológico.

Sondagem 2

168

Figura 110 - Sítio SPC. LT. SR. 13. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 111 - Sítio SPC. LT. SR. 13. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
169
0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 4/6,
presença de radículas e bloco rochoso no perfil oeste da quadrícula. Ausência de
material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas e blocos rochosos presentes no centro e no perfil oeste
da quadrícula. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas e blocos rochosos presentes no centro e no perfil sul e
oeste da quadrícula. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas e blocos rochosos presentes no centro e no perfil sul e
oeste da quadrícula. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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81 – 100 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,
presença de raiz, radículas e blocos rochosos presentes por toda a quadrícula.
Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: finalizado aos 14 cm devido a afloramento rochoso. Ausência de


material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado aos 28 cm devido a afloramento rochoso. Ausência de


170
material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado aos 34 cm devido a afloramento rochoso. Ausência de


material arqueológico.

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Sondagem 3

Figura 112 - Sítio SPC. LT. SR. 13. Sondagem 3. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

171

Figura 113 - Sítio SPC. LT. SR. 13. Sondagem 3 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Quadrícula central

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas, e blocos rochosos nos perfis leste e oeste. Ausência
de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas, blocos rochosos nos perfis leste e oeste, e laje no perfil
sul. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas, blocos rochosos nos perfis leste e oeste, e laje no perfil
sul. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas, blocos rochosos nos perfis leste e oeste, e laje no perfil
sul. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


172
presença de raiz, radículas, blocos rochosos nos perfis leste e oeste, e laje no perfil
sul. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas e blocos rochosos em toda a quadrícula. Ausência de
material arqueológico. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula encerrada devido afloramento rochoso.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado aos 25 cm devido a rocha. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado aos 14 cm devido a rocha. Ausência de material arqueológico.

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Quadrícula sul

Poço teste: finalizado aos 12 cm devido a rocha. Ausência de material arqueológico.

173

Figura 114 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.13. Fonte:
Habitus Bio (2022).

Sítio arqueológico SPC.LT.14

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 14, localizado no
município de Vargem-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir material
arqueológico do tipo cerâmico e lítico. O sítio arqueológico apresenta a seguinte
delimitação (Tabela 18 e Figura 115):

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Tabela 18: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 14. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 509314 6955563 10-1
V2 509503 6955697 10-1
V3 509380 6955450 10-1
V4 509593 6955587 10-1
Ponto Central 509449 6955574 10-1
Fonte: Habitus Bio (2022).

174

Figura 115 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.14. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Foram executadas 06 trincheiras na área do sítio arqueológico (Figura 128). Os


resultados obtidos foram negativos para a ocorrência de vestígios arqueológicos.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

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Trincheira 1

Figura 116 - Sítio SPC. LT. SR. 14. Trincheira 1. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

175

Figura 117 - Sítio SPC. LT. SR. 14. Trincheira 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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0 – 20 cm: sedimento argilo-arenoso, alta compactação, coloração 2.5 YR 4/8,
presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento argilo-arenoso, alta compactação, coloração 2.5 YR 4/8,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: sedimento argilo-arenoso, alta compactação, coloração 2.5 YR 4/8,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico. Finalizado aos 22
cm.

Trincheira 2

176

Figura 118 - Sítio SPC. LT. SR. 14. Trincheira 2. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 119 - Sítio SPC. LT. SR. 14. Trincheira 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 20 cm: sedimento argilo-arenoso, alta compactação, coloração 2.5 YR 5/8, 177


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento argilo-arenoso, alta compactação, coloração 2.5 YR 5/8,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: sedimento argilo-arenoso, alta compactação, coloração 2.5 YR 5/8,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico. Finalizado aos 30
cm.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Trincheira 3

Figura 120 - Sítio SPC. LT. SR. 14. Trincheira 3. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

178

Figura 121 - Sítio SPC. LT. SR. 14. Trincheira 3 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
0 – 20 cm: sedimento argilo-arenoso, alta compactação, coloração 2.5 YR 6/6,
presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento argilo-arenoso, alta compactação, coloração 2.5 YR 6/6,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: sedimento argilo-arenoso, alta compactação, coloração 2.5 YR 6/6,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico. Finalizado aos 30
cm.

Trincheira 4

179

Figura 122 - Sítio SPC. LT. SR. 14. Trincheira 4. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 123 - Sítio SPC. LT. SR. 14. Trincheira 4 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 15 cm: Sedimento argiloso, alta compactação, coloração 2.5 YR 6/4, presença


180
de raízes e camada rochosa, impossibilitando o aprofundamento da escavação.
Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Trincheira 5

Figura 124 - Sítio SPC. LT. SR. 14. Trincheira 5. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

181

Figura 125 - Sítio SPC. LT. SR. 14. Trincheira 5 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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0 – 20 cm: sedimento argilo-arenoso, alta compactação, coloração 2.5 YR 6/8,
presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento argilo-arenoso, alta compactação, coloração 2.5 YR 6/8,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: sedimento argilo-arenoso, alta compactação, coloração 2.5 YR 6/6,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico. Finalizado aos 30
cm.

Trincheira 6

182

Figura 126 - Sítio SPC. LT. SR. 14. Trincheira 6. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 127 - Sítio SPC. LT. SR. 14. Trincheira 6 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 20 cm: sedimento argilo-arenoso, alta compactação, coloração 2.5 YR 4/8,


183
presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento argilo-arenoso, alta compactação, coloração 2.5 YR 4/8,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: sedimento argilo-arenoso, alta compactação, coloração 2.5 YR 4/8,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico. Finalizado aos 30
cm.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Figura 128 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.14. Fonte: 184
Habitus Bio (2022).

Sítio arqueológico SPC.LT.15

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 15, localizado no
município de Vargem-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação (Tabela 19 e
Figura 129):

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Tabela 19: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 15. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 509187 6955477 Vão 10-1/11-1
V2 509211 6955491 Vão 10-1/11-1
V3 509202 6955447 Vão 10-1/11-1
V4 509229 6955462 Vão 10-1/11-1
Ponto Central 509207 6955469 Vão 10-1/11-1
Fonte: Habitus Bio (2022).

185

Figura 129 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.15. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Foram executadas 02 sondagens na área do sítio arqueológico (Figura 134). Os


resultados obtidos foram negativos para a ocorrência de vestígios arqueológicos.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Sondagem 1

Figura 130 - Sítio SPC. LT. SR. 15. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

186

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 131 - Sítio SPC. LT. SR. 15. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
187
0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,
presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e camada rochosa, impossibilitando o aprofundamento da
escavação. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,
presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado em 20 cm devido a presença de camada rochosa. Ausência


de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado em 30 cm devido a afloramento rochoso. Ausência de


material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: finalizado em 20 cm devido a afloramento rochoso. Ausência de


material arqueológico.

Sondagem 2 188

Figura 132 - Sítio SPC. LT. SR. 15. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 133 - Sítio SPC. LT. SR. 15. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
189
0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,
presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e camada rochosa, impossibilitando o aprofundamento da
escavação. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Poço teste: finalizado em 57 cm devido a presença de raízes. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado em 30 cm devido a afloramento rochoso. Ausência de


material arqueológico.

Quadrícula sul

Quadrícula não escavada e sem a realização de poço teste devido a afloramento


rochoso.

190

Figura 134 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.15. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Sítio arqueológico SPC.LT.16

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 16, localizado no
município de Vargem-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir material
arqueológico do tipo cerâmico e lítico. O sítio arqueológico apresenta a seguinte
delimitação (Tabela 20 e Figura 135):

Tabela 20: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 16. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 508544 6955264 11-2
V2 508767 6955413 11-2
V3 508666 6955067 11-2
V4 508875 6955242 11-2
Ponto Central 508710 6955245 11-2
Fonte: Habitus Bio (2022).

191

Figura 135 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.16. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Foram executadas 17 trincheiras na área do sítio arqueológico (Figura 171). Os
resultados obtidos foram positivos para a ocorrência de vestígios arqueológicos em
subsuperfície nas trincheiras 6, 6/Norte, 6/Sul,7,8,9,10,10/Oeste,11,13 e 14.

Trincheira 1

192

Figura 136 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 1. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 137 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/4, 193


presença de raiz e radículas, úmido. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/4,


presença de raiz e radículas, úmido. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/4,


presença de raiz e radículas, úmido. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 27 cm. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Trincheira 2

Figura 138 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 2. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

194

Figura 139 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,
presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 24 cm. Ausência de material arqueológico.

Trincheira 3

195

Figura 140 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 3. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 141 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 3 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/4, 196


presença de radículas, úmido. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/4,


presença de radículas, úmido. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/4,


presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 30 cm. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Trincheira 4

Figura 142 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 4. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

197

Figura 143 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 4 finalizada.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,
presença de radículas, úmido. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de radículas, úmido. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de radículas, úmido. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 25 cm. Ausência de material arqueológico.

Trincheira 5

198

Figura 144 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 5. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 145 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 5 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


199
presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 20 cm devido bloco rochoso. Ausência de material


arqueológico.

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Trincheira 6

Figura 146 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 6. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

200

Figura 147 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 6 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,
presença de radículas. Presença de material cerâmico na peneira.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Presença de material cerâmico na peneira.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Presença de material cerâmico na peneira.

31 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Ausência de material arqueologico.

41 – 50 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Ausência de material arqueologico.

Poço teste: finalizado aos 34 cm devido bloco rochoso. Ausência de material


arqueológico.
201

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Trincheira 6/norte

Figura 148 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 6/norte. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

202

Figura 149 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 6/norte finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/4,
presença de radículas. Presença de vestígios arqueológicos na peneira.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Presença de vestígios arqueológicos na peneira.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

31 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 30 cm devido bloco rochoso. Ausência de material


arqueológico.

Trincheira 6/sul

203

Figura 150 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 6/sul. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 151 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 6/sul finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6, 204


presença de radículas. Presença de material cerâmico e lítico.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Presença de material cerâmico.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

31 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 30 cm devido bloco rochoso. Ausência de material


arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Trincheira 7

Figura 152 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 7 Preparação para análise de subsuperfície. Fonte:
Habitus Bio (2022).

205

Figura 153 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 7 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,
presença de radículas. Presença de vestígios arqueológicos na peneira.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Presença de vestígios arqueológicos na peneira.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

31 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 25 cm devido bloco rochoso. Ausência de material


arqueológico.

Trincheira 8

206

Figura 154 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 8. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 155 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 8 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6, 207


presença de radículas. Presença de material cerâmico na peneira.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Presença de material cerâmico na peneira.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

31 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 28 cm devido bloco rochoso. Ausência de material


arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Trincheira 9

Figura 156 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 9. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

208

Figura 157 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 9 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/4,
presença de radículas. Presença de vestígios arqueológicos na peneira.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 20 cm devido bloco rochoso. Ausência de material


arqueológico.

Trincheira 10

209

Figura 158 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 10. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 159 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 10 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

210

Figura 160 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 10 com presença de material cerâmico em
superfície. Fonte: Habitus Bio (2022).

Material cerâmico em superfície.

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0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,
presença de radículas. Presença de material cerâmico na peneira.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de radículas. Presença de material cerâmico na peneira.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/8,


presença de radículas e bloco rochoso no perfil oeste. Presença de material
cerâmico na peneira.

31 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/8,


presença de radículas e bloco rochoso no perfil oeste. Presença de material
cerâmico na peneira.

41 – 50 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/8,


presença de radículas e bloco rochoso no perfil oeste. Ausência de material
arqueológico.
211
51 – 60 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/8,
presença de radículas e bloco rochoso no perfil oeste. Ausência de material
arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 40 cm devido bloco rochoso. Ausência de material


arqueológico.

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Trincheira 10/oeste

Figura 161 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 10/oeste. Preparação para análise de
subsuperfície. Fonte: Habitus Bio (2022).

212

Figura 162 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 10/oeste finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,
presença de raiz, radículas e blocos rochosos. Presença de material cerâmico na
peneira.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de radículas. Presença de material cerâmico na peneira.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de radículas. Presença de material cerâmico na peneira.

31 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de radículas. Presença de material cerâmico.

41 – 50 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

51 – 60 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raiz, radículas e blocos rochosos em toda extensão da quadra. 213
Ausência de material arqueológico.

Poço-teste não realizado devido ao afloramento rochoso.

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Trincheira 11

Figura 163 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 11. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

214

Figura 164 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 11 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,
presença de raiz, radículas e blocos rochosos nos perfis norte, oeste e sul.
Presença de material cerâmico na peneira.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raiz, radículas e blocos rochosos no centro e perfis norte, oeste e sul.
Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raiz, radículas e blocos rochosos no centro e perfis norte, oeste e sul.
Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 30 cm devido bloco rochoso. Ausência de material


arqueológico.

Trincheira 12

215

Figura 165 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 12. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 166 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 12 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 2.5/3,


216
presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 3/4,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 3/4,


presença de raiz, radículas e blocos rochosos no centro e nordeste da trincheira.
Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 10 cm devido ao afloramento rochoso. Ausência de


material arqueológico.

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Trincheira 13

Figura 167 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 13. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

217

Figura 168 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 13 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 3/4,
presença de radículas. Presença de material arqueológico na peneira.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 3/4,


presença de raiz e radículas. Presença de material arqueológico na peneira.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 3/4,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

31 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 3/4,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 30 cm. Ausência de material arqueológico.

Trincheira 14

218

Figura 169 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 14. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 170 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 14 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/4,


219
presença de radículas. Presença de material cerâmico na peneira.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/4,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/4,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 30 cm. Ausência de material arqueológico.

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Figura 171 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.16. Fonte: 220
Habitus Bio (2022).

Sítio arqueológico SPC.LT.17

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 17, localizado no
município de Vargem-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação (Tabela 21 e
Figura 172):

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Tabela 21: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 17. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 506495 6954756 Vão 13-1/14-1
V2 506665 6945807 Vão 13-1/14-1
V3 506516 6954654 Vão 13-1/14-1
V4 506669 6954712 Vão 13-1/14-1
Ponto Central 506594 6954732 Vão 13-1/14-1
Fonte: Habitus Bio (2022).

221

Figura 172 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.17. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Foram executadas 06 sondagens na área do sítio arqueológico (Figura 185). Os


resultados obtidos foram negativos para a ocorrência de vestígios arqueológicos.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

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Sondagem 1

Figura 173 - Sítio SPC. LT. SR. 17. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).
222

Figura 174 - Sítio SPC. LT. SR. 17. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Quadrícula central

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

61 – 70 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,


presença de raízes e camada rochosa, impossibilitando o aprofundamento da
escavação. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,


223
presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

Quadrícula não escavada e sem a realização de poço teste devido a afloramento


rochoso

Quadrícula leste

Quadrícula não escavada e sem a realização de poço teste devido a afloramento


rochoso

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epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula oeste

Quadrícula não escavada e sem a realização de poço teste devido a afloramento


rochoso

Sondagem 2

224

Figura 175 - Sítio SPC. LT. SR. 17. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 176 - Sítio SPC. LT. SR. 17. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
225
0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,
presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

61 – 70 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,


presença de raízes e camada rochosa, impossibilitando o aprofundamento da
escavação. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

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21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,
presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: finalizado em 46 cm devido a presença de raízes e cascalho. Ausência


de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado em 20 cm devido a presença de raízes e cascalho. Ausência


de material arqueológico.

Quadrícula leste

Quadrícula não escavada e sem a realização de poço teste devido a afloramento


rochoso.

Sondagem 3
226

Figura 177 - Sítio SPC. LT. SR. 17. Sondagem 3. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 178 - Sítio SPC. LT. SR. 17. Sondagem 3 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
227
0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6,
presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/8,


presença de raízes e camada rochosa, impossibilitando o aprofundamento da
escavação. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Quadrícula norte

Poço teste: finalizado em 40 cm devido a presença de raízes e cascalho. Ausência


de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado em 30 cm devido a presença de raízes e cascalho. Ausência


de material arqueológico.

Quadrícula sul

Quadrícula não escavada e sem a realização de poço teste devido a afloramento


rochoso.

Sondagem 4

228

Figura 179 - Sítio SPC. LT. SR. 17. Sondagem 4. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 180 - Sítio SPC. LT. SR. 17. Sondagem 4 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
229
0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,
presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,
presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: finalizado em 60 cm devido a presença de raízes. Ausência de material


arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado em 13 cm devido a presença de afloramento rochoso.


Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: finalizado em 10 cm devido a presença de afloramento rochoso.


Ausência de material arqueológico.

Sondagem 5 230

Figura 181 - Sítio SPC. LT. SR. 17. Sondagem 5. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 182 - Sítio SPC. LT. SR. 17. Sondagem 5 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
231
0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,
presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes e camada rochosa, impossibilitando o aprofundamento da
escavação. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,
presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado em 09 cm devido a presença de afloramento rochoso.


Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado em 19 cm devido a presença de afloramento rochoso.


Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: finalizado em 39 cm devido a presença de afloramento rochoso.


Ausência de material arqueológico.

Sondagem 6 232

Figura 183 - Sítio SPC. LT. SR. 17. Sondagem 6. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 184 - Sítio SPC. LT. SR. 17. Sondagem 6 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
233
0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/8,
presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/8,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/8,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/8,


presença de raízes e camada rochosa, impossibilitando o aprofundamento da
escavação. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

0 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/8,


presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
21 – 40 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 4/8,
presença de raiz, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: finalizado em 18 cm devido a presença de afloramento rochoso.


Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado em 18 cm devido a presença de afloramento rochoso.


Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado em 09 cm devido a presença de afloramento rochoso.


Ausência de material arqueológico.

234

Figura 185 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.17. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Sítio arqueológico SPC.LT.18

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 18, localizado no
município de Abdon Batista-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação (Tabela 22 e
Figura 186):

Tabela 22: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 18. Abdon Batista/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 502725 6953535 Vão 17-2/18-1
V2 502799 6953579 Vão 17-2/18-1
V3 502770 6953466 Vão 17-2/18-1
V4 502844 6953508 Vão 17-2/18-1
Ponto Central 502784 6953522 Vão 17-2/18-1
Fonte: Habitus Bio (2022).

235

Figura 186 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.18. Fonte:


Habitus Bio (2022).

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Foi executada 01 sondagem na área do sítio arqueológico (Figura 189). O resultado
obtido foi negativo para a ocorrência de vestígios arqueológicos.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

Sondagem 1

236

Figura 187 - Sítio SPC. LT. SR. 18. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 188 - Sítio SPC. LT. SR. 18. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
237
0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/3,
presença de folhagem, raiz, radículas, bloco rochoso e raiz no perfil norte. Ausência
de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas, bloco rochoso e raiz no perfil norte. Ausência de
material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas, cascalho, bloco rochoso e raiz no perfil norte. Ausência
de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas, cascalho, bloco rochoso e raiz no perfil norte. Ausência
de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Quadrícula sul

0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/3,


presença de folhagem, raiz e radículas. Raiz no perfil sul. Ausência de material
arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz, radículas e cascalho. Raiz no perfil sul. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: finalizado em 35 cm devido a presença de raízes. Ausência de material


arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado em 16 cm devido a presença de raízes. Ausência de material


arqueológico.
238
Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado em 20 cm devido a presença de raízes. Ausência de material


arqueológico.

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Figura 189 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.18. Fonte: 239
Habitus Bio (2022).

Sítio arqueológico SPC.LT.19

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 19, localizado no
município de Abdon Batista - SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas e fragmentos cerâmicos. O sítio arqueológico apresenta a seguinte
delimitação (Tabela 23 e Figura 190):

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Tabela 23: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 19. Abdon Batista/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 499495 6952043 21-2
V2 499577 6952096 21-2
V3 499545 6951966 21-2
V4 499624 6952010 21-2
Ponto Central 499560 6952029 21-2
Fonte: Habitus Bio (2022).

240

Figura 190 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.19. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Foram executadas 04 sondagens e 01 trincheira na área do sítio arqueológico


(Figura 201). Os resultados obtidos foram positivos para a ocorrência de vestígios
arqueológicos em subsuperfície para as sondagens 01, 03 e trincheira 1.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

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Sondagem 1

Figura 191 - Sítio SPC. LT. SR. 19. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

241

Figura 192 - Sítio SPC. LT. SR. 19. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula central

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 3/4,


presença de raiz, radículas e cascalho. Presença de fragmentos cerâmicos.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 3/4,


presença de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 3/4,


presença de raízes e camada rochosa, impossibilitando o aprofundamento da
escavação. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 3/4,


presença de raiz, radículas e cascalho. Presença de fragmentos cerâmicos.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 3/4,


presença de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.
242
Quadrícula sul

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 3/4, presença


de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 3/4, presença


de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 2.5 YR 3/4, presença


de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

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Sondagem 2

Figura 193 - Sítio SPC. LT. SR. 19. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

243

Figura 194 - Sítio SPC. LT. SR. 19. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula central

0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, alta compactação, coloração 7.5 YR 6/8,


presença de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, alta compactação, coloração 7.5 YR 6/8,


presença de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento arenoargiloso, alta compactação, coloração 7.5 YR 7/6,


presença de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

61 – 70 cm: Sedimento arenoargiloso, alta compactação, coloração 7.5 YR 7/6,


presença de raízes e camada rochosa, impossibilitando o aprofundamento da
escavação. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, alta compactação, coloração 7.5 YR 6/8,


presença de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.
244
21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, alta compactação, coloração 7.5 YR 6/8,
presença de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: finalizado em 35 cm devido a presença de cascalho. Ausência de


material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado em 30 cm devido a presença de cascalho. Ausência de


material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado em 29 cm devido a presença de cascalho. Ausência de


material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Sondagem 3

Figura 195 - Sítio SPC. LT. SR. 19. Sondagem 3. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

245

Figura 196 - Sítio SPC. LT. SR. 19. Sondagem 3 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula central

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/4,


presença de raiz, radículas e cascalho. Presença de fragmentos cerâmicos.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes e camada rochosa, impossibilitando o aprofundamento da
escavação. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/4,


presença de raiz, radículas e cascalho. Presença de fragmentos cerâmicos.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.
246
Quadrícula sul

Poço teste: finalizado em 36 cm devido a presença de cascalho. Ausência de


material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado em 39 cm devido a presença de cascalho. Ausência de


material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado em 38 cm devido a presença de cascalho. Ausência de


material arqueológico.

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Sondagem 4

Figura 197 - Sítio SPC. LT. SR. 19. Sondagem 4. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

247

Figura 198 - Sítio SPC. LT. SR. 19. Sondagem 4 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula central

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 3/4,


presença de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raízes e camada rochosa, impossibilitando o aprofundamento da
escavação. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2.5 YR 3/4,


presença de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 5/6,


presença de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.
248
Quadrícula sul

Poço teste: finalizado em 16 cm devido a presença de cascalho. Ausência de


material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: finalizado em 16 cm devido a presença de cascalho. Ausência de


material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: finalizado em 18 cm devido a presença de cascalho. Ausência de


material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Trincheira 1

Figura 199 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 1. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

249

Figura 200 - Sítio SPC. LT. SR. 16. Trincheira 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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0 – 10 cm: Sedimento argiloso, alta compactação, coloração 7.5 YR 4/4, presença
de radículas, cascalho e blocos rochosos. Presença de fragmentos cerâmicos.

11 – 20 cm: Sedimento argiloso, alta compactação, coloração 7.5 YR 4/4, presença


de radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento argiloso, alta compactação, coloração 7.5 YR 4/4, presença


de radículas, cascalho e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 30 cm devido bloco rochoso. Ausência de material


arqueológico.

250

Figura 201 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.19. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Sítio arqueológico SPC.LT.20

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 20, localizado no
município de Abdon Batista -SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas e fragmentos cerâmicos. O sítio arqueológico apresenta a seguinte
delimitação (Tabela 24 e Figura 202):

Tabela 24: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 20. Abdon Batista/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 498207 6951599 Vão 22-1/23-1
V2 498299 6951638 Vão 22-1/23-1
V3 498237 6951530 Vão 22-1/23-1
V4 498328 6951569 Vão 22-1/23-1
Ponto Central 498268 6951584 Vão 22-1/23-1
Fonte: Habitus Bio (2022).

251

Figura 202 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.20. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Foram executadas 02 sondagens na área do sítio arqueológico (Figura 207). Os
resultados obtidos foram positivos para a ocorrência de vestígios arqueológicos em
subsuperfície para a sondagem 02.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

Sondagem 1

252

Figura 203 - Sítio SPC. LT. SR. 20. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 204 - Sítio SPC. LT. SR. 20. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
253
0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 3/4,
presença de folhagem, raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6,


presença de raiz, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 3/4,


presença de folhagem, raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 3/4,
presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: encerrado aos 60 cm, devido a raiz. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: encerrado aos 60 cm, devido a raiz. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: encerrado aos 50 cm, devido a raiz. Ausência de material arqueológico.

Sondagem 2

254

Figura 205 - Sítio SPC. LT. SR. 20. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 206 - Sítio SPC. LT. SR. 20. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
255
0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 3/4,
presença de folhagem, raiz e radículas. Raiz no perfil leste. Material cerâmico na
peneira.

21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 3/4,


presença de raiz no perfil leste e radículas. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de radículas e raiz no perfil leste e central. Ausência de material
arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de radículas e raiz no perfil leste, oeste e no centro.

81 – 100 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de radículas e raiz no perfil leste, oeste e no centro. Sedimento úmido.
Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula oeste

0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 3/4,


presença de raiz no perfil sul e rádiculas. Sedimento úmido. Cerâmica (02) na
peneira.

21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, úmido, média compactação, coloração 5 YR


3/4, presença de raiz no perfil sul e radículas. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento arenoargiloso, úmido, média compactação, coloração 5 YR


4/6, presença de raiz no perfil sul e radículas. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, úmido, média compactação, coloração 5 YR


3/4, presença de raiz e radículas. Material cerâmico na peneira.

21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, úmido, média compactação, coloração 5 YR


3/4, presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.
256
41 – 60 cm: Sedimento arenoargiloso, úmido, média compactação, coloração 5 YR
4/6, presença de raiz no perfil leste, radículas e bloco rochoso no perfil oeste.
Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, úmido, média compactação, coloração 5 YR


3/4, presença de raiz e radículas. Cerâmica na peneira.

21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, úmido, média compactação, coloração 5 YR


3/4, presença de raiz no perfil sul da quadrícula e radículas. Ausência de material
arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento arenoargiloso, úmido, média compactação, coloração 5 YR


4/6, presença de raiz no perfil sul do quadrícula e radículas. Ausência de material
arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula leste

Poço teste: finalizado em 33 cm devido a presença de raízes. Ausência de material


arqueológico.

257

Figura 207 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.20. Fonte:
Habitus Bio (2022).

Sítio arqueológico SPC.LT.21

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 21, localizado no
município de Abdon Batista-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação (Tabela 25 e
Figura 208):

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Tabela 25: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 21. Abdon Batista/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 498090 6951563 Vão 22-1/23-1
V2 498137 6951581 Vão 22-1/23-1
V3 498108 6951515 Vão 22-1/23-1
V4 498153 6951533 Vão 22-1/23-1
Ponto Central 498122 6951548 Vão 22-1/23-1
Fonte: Habitus Bio (2022).

258

Figura 208 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.21. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Foram executadas 02 sondagens na área do sítio arqueológico (Figura 213). Os


resultados obtidos foram negativos para a ocorrência de vestígios arqueológicos.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Sondagem 1

Figura 209 - Sítio SPC. LT. SR. 21. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

259

Figura 210 - Sítio SPC. LT. SR. 21. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula central

0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 3/4,


presença de blocos rochosos, raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 3/4,


presença de blocos rochosos, cascalho, raiz e radículas. Ausência de material
arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de blocos rochosos, cascalho, raiz e radículas. Ausência de material
arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de blocos rochosos, cascalho e radículas. Ausência de material
arqueológico.

81 – 100 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de blocos rochosos, cascalho e radículas. Ausência de material
260
arqueológico.

Quadrícula oeste

0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 3/4,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 3/4,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: encerrado aos 12 cm devido a rocha. Ausência de material


arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: encerrado aos 50 cm. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Quadrícula leste

Poço teste: encerrado aos 77 cm. Ausência de material arqueológico.

Sondagem 2

261

Figura 211 - Sítio SPC. LT. SR. 21. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 212 - Sítio SPC. LT. SR. 21. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
262
0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 3/4,
presença de blocos rochosos, raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 3/4,


presença de blocos rochosos, raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de blocos rochosos, cascalho, raiz e radículas. Ausência de material
arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de blocos rochosos, cascalho, raiz e radículas. Ausência de material
arqueológico.

81 – 100 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6,


presença de blocos rochosos, cascalho, raiz e radículas. Ausência de material
arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula norte

0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 3/4,


presença de blocos rochosos, cascalho, raiz e radículas. Ausência de material
arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 5 YR 3/4,


presença de bloco rochoso no perfil leste e raiz e radículas. Ausência de material
arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: encerrado aos 52 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: encerrado aos 61 cm, ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: encerrado aos 24 cm, devido afloramento rochoso. Ausência de 263
material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Figura 213 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.21. Fonte: 264
Habitus Bio (2022).

Sítio arqueológico SPC.LT.22

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 22, localizado no
município de Abdon Batista -SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação (Tabela 26 e
Figura 214):

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Tabela 26: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 22. Abdon Batista/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 497038 6951346 Vão 23-4/24-1
V2 497145 6951368 Vão 23-4/24-1
V3 497060 6951248 Vão 23-4/24-1
V4 497170 6951286 Vão 23-4/24-1
Ponto Central 497102 6951311 Vão 23-4/24-1
Fonte: Habitus Bio (2022).

265

Figura 214 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.22. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Foram executadas 02 sondagens na área do sítio arqueológico (Figura 219). Os


resultados obtidos foram negativos para a ocorrência de vestígios arqueológicos.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Sondagem 1

Figura 215 - Sítio SPC. LT. SR. 22. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

266

Figura 216 - Sítio SPC. LT. SR. 22. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula central

0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 2. 5 YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 2. 5 YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 2. 5 YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 2. 5 YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 2. 5 YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

0 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 2. 5 YR 3/4,


267
presença de raiz e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 2. 5 YR 3/4,


presença de raiz e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: encerrado aos 40 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: encerrado aos 41 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: encerrado aos 41 cm. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Sondagem 2

Figura 217 - Sítio SPC. LT. SR. 22. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

268

Figura 218 - Sítio SPC. LT. SR. 22. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Quadrícula central

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2. 5 YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2. 5 YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2. 5 YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 2. 5 YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 2. 5 YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 2. 5 YR 4/4,


269
presença de raiz e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 2. 5 YR 4/6,


presença de raiz e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: encerrado aos 40 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: encerrado aos 40 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: encerrado aos 48 cm. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Figura 219 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.22. Fonte: 270
Habitus Bio (2022).

Sítio arqueológico SPC.LT.23

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 23, localizado no
município de Abdon Batista-SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir material
arqueológico do tipo lítico. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação
(Tabela 27 e Figura 220):

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Tabela 27: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 23. Abdon Batista/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 496586 6951266 Vão 24-1/24-2
V2 496814 6951389 Vão 24-1/24-2
V3 496673 6951083 Vão 24-1/24-2
V4 496885 6951206 Vão 24-1/24-2
Ponto Central 496739 6951237 Vão 24-1/24-2
Fonte: Habitus Bio (2022).

271

Figura 220 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.23. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Foram executadas 09 trincheiras na área do sítio arqueológico (Figura 239). Os


resultados obtidos foram negativos para a ocorrência de vestígios arqueológicos.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
Trincheira 1

Figura 221 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 1. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

272

Figura 222 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,
presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Bloco rochoso evidenciado na parede sul. Ausência
de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 26 cm. Ausência de material arqueológico.

Trincheira 2

273

Figura 223 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 2. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 224 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


274
presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 28 cm. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Trincheira 3

Figura 225 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 3. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

275

Figura 226 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 3 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,
presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 29 cm. Ausência de material arqueológico.

Trincheira 4

276

Figura 227 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 4. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 228 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 4 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 3/4,


277
presença de raízes, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes, radículas e cascalho. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 35 cm. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Trincheira 5

Figura 229 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 5. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

278

Figura 230 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 5 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,
presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de raízes e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 30 cm. Ausência de material arqueológico.

Trincheira 6

279

Figura 231 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 6. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 232 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 6 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 10 cm: sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


280
presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


presença de radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: encerrado aos 37 cm. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Trincheira 7

Figura 233 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 7. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

281

Figura 234 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 7 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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0 – 10 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 3/4,
presença de blocos rochosos, raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/4,


presença de blocos rochosos, raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/4,


presença de blocos rochosos, raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: encerrado aos 30 cm, ausência de material arqueológico.

Trincheira 8

282

Figura 235 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 8. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 236 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 8 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 10 cm: sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 3/4, 283


presença de folhagem, raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

11 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/4,


presença de raiz e radículas. Raiz no perfil norte. Ausência de material
arqueológico.

21 – 30 cm: sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/4,


presença de raiz no perfil norte e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: encerrado aos 43 cm. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Trincheira 9

Figura 237 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 9. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

284

Figura 238 - Sítio SPC. LT. SR. 23. Trincheira 9 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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0 – 10 cm: sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 3/4,
presença de vegetação rasteira (gramíneas), raiz e radículas. Ausência de material
arqueológico.

11 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 3/4,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: sedimento arenoargiloso, média compactação, coloração 7.5 YR 4/4,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: encerrado aos 57 cm. Ausência de material arqueológico.

285

Figura 239 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.23. Fonte:
Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Sítio arqueológico SPC.LT.24

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 24, localizado no
município de Abdon Batista - SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação (Tabela 28 e
Figura 240):

Tabela 28: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 24. Abdon Batista/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 496457 6951108 Vão 24-1/24-2
V2 496545 6951155 Vão 24-1/24-2
V3 496501 6951034 Vão 24-1/24-2
V4 496586 6951079 Vão 24-1/24-2
Ponto Central 496522 6951094 Vão 24-1/24-2
Fonte: Habitus Bio (2022).

286

Figura 240 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.24. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Foi executado 01 sondagem na área do sítio arqueológico (Figura 243). O resultado
obtido foi negativo para a ocorrência de vestígios arqueológicos.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

Sondagem 1

287

Figura 241 - Sítio SPC. LT. SR. 24. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 242 - Sítio SPC. LT. SR. 24. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
288
0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7. 5 YR 6/6,
presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7. 5 YR 6/6,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7. 5 YR 6/6,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7. 5 YR 6/6,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7. 5 YR 6/6,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7. 5 YR 6/6,


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
21 – 40 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 7. 5 YR 6/6,
presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

Poço teste: encerrado aos 62 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: encerrado aos 46 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Quadrícula não escavada e sem a realização de poço teste devido a afloramento


rochoso

289

Figura 243 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.24. Fonte:
Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Sítio arqueológico SPC.LT.25

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 25, localizado no
município de Abdon Batista - SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir estruturas
subterrâneas. O sítio arqueológico apresenta a seguinte delimitação (Tabela 29 e
Figura 244):

Tabela 29: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 25. Abdon Batista/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 493216 6950034 Vão 27-3/28-1
V2 493367 6950014 Vão 27-3/28-1
V3 493186 6949918 Vão 27-3/28-1
V4 493353 6949886 Vão 27-3/28-1
Ponto Central 493281 6949961 Vão 27-3/28-1
Fonte: Habitus Bio (2022).

290

Figura 244 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.25. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Foram executadas 03 sondagens na área do sítio arqueológico (Figura 251). O
resultado obtido foi negativo para a ocorrência de vestígios arqueológicos.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

Sondagem 1

291

Figura 245 - Sítio SPC. LT. SR. 25. Sondagem 1. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 246 - Sítio SPC. LT. SR. 25. Sondagem 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
292
0 – 20 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 4/4 presença
de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 4/4 presença


de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/4 presença


de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6 presença


de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 4/4 presença


de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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21 – 40 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 4/4 presença
de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: encerrado aos 42 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: encerrado aos 43 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: encerrado aos 43 cm. Ausência de material arqueológico.

Sondagem 2

293

Figura 247 - Sítio SPC. LT. SR. 25. Sondagem 2. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 248 - Sítio SPC. LT. SR. 25. Sondagem 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
294
0 – 20 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 4/4 presença
de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 4/4 presença


de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/4 presença


de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6 presença


de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 5/6


presença de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula norte

0 – 20 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 4/4 presença


de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
21 – 40 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 4/4 presença
de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: encerrado aos 44 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: encerrado aos 45 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: encerrado aos 42 cm. Ausência de material arqueológico.

Sondagem 3

295

Figura 249 - Sítio SPC. LT. SR. 25. Sondagem 3. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 250 - Sítio SPC. LT. SR. 25. Sondagem 3 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Quadrícula central
296
0 – 20 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 3/4 presença
de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 3/4 presença


de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

41 – 60 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 3/4 presença


de raiz, radículas e bloco rochoso no perfil sul. Ausência de material arqueológico.

61 – 80 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6 presença


de raiz, radículas e bloco rochoso no perfil sul. Ausência de material arqueológico.

81 – 100 cm: Sedimento argiloso, média compactação, coloração 5 YR 4/6


presença de raiz, radículas e retirada do bloco rochoso no perfil sul. Ausência de
material arqueológico.

Quadrícula norte

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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0 – 20 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 3/4 presença
de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 40 cm: Sedimento argiloso, baixa compactação, coloração 5 YR 3/4 presença


de raiz e radículas. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula sul

Poço teste: encerrado aos 59 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula leste

Poço teste: encerrado aos 60 cm. Ausência de material arqueológico.

Quadrícula oeste

Poço teste: encerrado aos 64 cm. Ausência de material arqueológico.

297

Figura 251 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.25.


Fonte: Habitus Bio (2022).

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Sítio arqueológico SPC.LT.26

Sítio pré-colonial a céu aberto denominado de SPC. LT. SR. 26, localizado no
município de Vargem - SC, com sua espacialidade ocupando a ADA do
empreendimento. O sítio é unicomponencial, caracterizado por possuir material
arqueológico do tipo cerâmico e lítico. O sítio arqueológico apresenta a seguinte
delimitação (Tabela 30 e Figura 252):

Tabela 30: Georreferenciamento do sítio arqueológico SP. LT. SR. 26. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 512475 6957188 7-1/7-2
V2 512579 6957190 7-1/7-2
V3 512582 6957065 7-1/7-2
V4 512477 6957063 7-1/7-2
Ponto Central 512528 6957127 7-1/7-2
Fonte: Habitus Bio (2022).

298

Figura 252 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.26. Fonte:


Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Foram executadas 04 trincheiras na área do sítio arqueológico (Figura 261). Foram
obtidos resultados positivos para a presença de material arqueológico em superfície
e subsuperfície para as trincheiras 1,2,3 e 4.

Incialmente foi efetuada a remoção manual da cobertura vegetal local, seguida pela
demarcação das sondagens de escavação.

Trincheira 1

299

Figura 253 - Sítio SPC. LT. SR. 26. Trincheira 1. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 254 - Sítio SPC. LT. SR. 26. Trincheira 1 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 10 cm: sedimento argiloarenoso, baixa compactação, presença de raízes e 300


radículas, coloração 7.5 YR 5/8. Presença de cerâmicas na peneira.

11 – 20 cm: sedimento argiloarenoso, baixa compactação, presença de raízes e


radículas, coloração 7.5 YR 5/8. Presença de blocos rochosos na parede noroeste.
Presença de cerâmicas no centro da trincheira.

21 – 30 cm: camada com grande quantidade de água devido à chuva. Sedimento


argiloarenoso, coloração 7.5 YR 4/6, úmido. Presença de bloco rochoso na parede
noroeste. Ausência de material arqueológico.

31 – 40 cm: sedimento argiloarenoso, baixa compactação, coloração 7.5 YR 4/6,


úmido, dificultando o peneiramento por causa da chuva. Presença de bloco rochoso
na parede noroeste. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: encerrado aos 34 cm. Ausência de material.

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Trincheira 2

Figura 255 - Sítio SPC. LT. SR. 26. Trincheira 2. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

301

Figura 256 - Sítio SPC. LT. SR. 26. Trincheira 2 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


epf@habitusbio.com.br - Fone 54 3522.5856
0 – 10 cm: sedimento arenoargiloso, coloração 7.5 YR 5/8, média compactação,
presença de raízes, radículas, e bloco rochoso. Presença de cerâmica e quartzo na
peneira.

11 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, coloração 7.5 YR 5/8, média compactação,


presença de raízes, radículas, cascalho, e blocos rochosos. Ausência de material
arqueológico.

21 – 30 cm: sedimento arenoargiloso, coloração 7.5 YR 5/8, média compactação,


presença de cascalho, e blocos rochosos. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: encerrado aos 26 cm, bloco rochoso. Ausência de material


arqueológico.

Trincheira 3
302

Figura 257 - Sítio SPC. LT. SR. 26. Trincheira 3. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Avenida Tiradentes, 150 Sala A - Centro - Erechim RS - 99700-424


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Figura 258 - Sítio SPC. LT. SR. 26. Trincheira 3 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

0 – 10 cm: sedimento arenoargiloso, coloração 7.5 YR 4/6, úmido, média 303


compactação, presença de raízes, radículas e bloco rochoso. Presença de
cerâmica nos cantos noroeste e sul da trincheira. Presença de cerâmica na peneira.

11 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, coloração 7.5 YR 4/6, úmido, média


compactação, raízes, radículas e bloco rochoso. Ausência de material
arqueológico.

21 – 30 cm: sedimento arenoargiloso, coloração 7.5 YR 4/6, úmido, média


compactação, raízes, radículas e bloco rochoso. Ausência de material
arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 30 cm. Ausência de material arqueológico.

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Trincheira 4

Figura 259 - Sítio SPC. LT. SR. 26. Trincheira 4. Preparação para análise de subsuperfície.
Fonte: Habitus Bio (2022).

304

Figura 260 - Sítio SPC. LT. SR. 26. Trincheira 4 finalizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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0 – 10 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, presença de raízes e
radículas. Presença de material arqueológico na peneira.

11 – 20 cm: sedimento arenoargiloso, baixa compactação, presença de raízes e


radículas. Ausência de material arqueológico.

21 – 30 cm: Sedimento arenoargiloso, baixa compactação, presença de raízes e


radículas. Ausência de material arqueológico.

Poço teste: finalizado aos 26 cm.

305

Figura 261 – Mapa de Localização das Sondagens do Sítio Arqueológico SPC.LT.SR.26. Fonte:
Habitus Bio (2022).

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Sítio arqueológico SH.LT.SR.01

Área de interesse histórico, com cobertura vegetal de gramíneas e capoeira, em


relevo de meia encosta. O cemitério está localizado na comunidade Laranjeira, no
município de Vargem-SC, consta com 127 sepulturas, 01 cruzeiro e encontra-se
em uso. O cemitério apresenta a seguinte delimitação (Tabela 31 e Figura 262):

Tabela 31: Georreferenciamento do sítio arqueológico SH.LT.SR.01. Vargem/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices Torre
X Y
V1 511732 6956636 Vão 7-2/8-1
V2 511768 6956664 Vão 7-2/8-1
V3 511774 6956589 Vão 7-2/8-1
V4 511739 6956581 Vão 7-2/8-1
Ponto Central 511754 6956614 Vão 7-2/8-1
Fonte: Habitus Bio (2022).

306

Figura 262 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SH.LT.SR.01. Fonte:


Habitus Bio (2022).

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Figura 263 – Visão da área do cemitério SH.LT.SR.01. Fonte: Habitus Bio (2022).

307

Figura 264 –Cruzeiro na área do cemitério. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Sítio arqueológico SH.LT.SR.02

Área que continha uma habitação antiga localizada em propriedade privada, no


município de Abdon Batista-SC. A equipe de arqueologia realizou transect no ponto
da residência, juntamente com o registro fotográfico da área. Salientamos que não
houve autorização para escavação por parte dos proprietários. A casa histórica
apresentava a seguinte coordenada (Tabela 32 e Figura 265):

Tabela 32: Georreferenciamento do sítio arqueológico SH.LT.SR.02. Abdon Batista/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices
X Y
Ponto Central 498662 6951823
Fonte: Habitus Bio (2022).

308

Figura 265 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SH.LT.SR.02. Fonte:


Habitus Bio (2022).

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Figura 266 – Habitação antiga (demolida) na área do SH.LT.SR.02. Fonte: Habitus Bio (2022).

309

Figura 267 – Visão geral da área da antiga casa. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Sítio arqueológico SH.LT.SR.03

Área de interesse histórico, com cobertura vegetal de gramíneas e capoeira, em


relevo de topo de colina. O cemitério está localizado na comunidade Faxinal, no
município de Abdon Batista-SC, consta com 03 sepulturas, 01 cruzeiro e encontra-
se em desuso. O cemitério apresenta a seguinte coordenada (Tabela 33 e Figura
268):

Tabela 33: Georreferenciamento do sítio arqueológico SH.LT.SR.03. Abdon Batista/SC.

SIRGAS 2000 zona UTM 22J


Vértices
X Y
Ponto Central 494758 6950225
Fonte: Habitus Bio (2022).

310

Figura 268 – Mapa de Localização e Delimitação do Sítio Arqueológico SH.LT.SR.03. Fonte:


Habitus Bio (2022).

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Figura 269 – Visão geral da área do cemitério SH.LT.SR.03. Fonte: Habitus Bio (2022).

311

Figura 270 – Cruzeiro na área do cemitério. Fonte: Habitus Bio (2022).

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6 ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS BENS
ARQUEOLÓGICOS

6.1 Curadoria do Material Coletado

A curadoria do material coletado seguiu protocolos básicos de coleta e manejo de


bens arqueológicos conforme as orientações da Portaria nº 196, de 18 de maio de
2016. Em campo, o material arqueológico coletado foi armazenado em sacos
plásticos individuais e identificado com etiquetas.

Posteriormente, os sacos foram armazenados, verificados e organizados em


caixotes plásticos transparentes limpos e secos. A armazenagem foi realizada
conforme a tipologia do material, obedecendo as dimensões, pesagem e fragilidade
do material. Além disso, foram obedecidas as seguintes orientações:

• Os objetos foram armazenados em sacos plásticos;


312

• Conforme o item XI, do Anexo I, Portaria nº 196, de 2016, os “Bens advindos


de meios úmidos deverão ser coletados com sedimento e colocados em
dupla embalagem [...]”.

• Foi possível o condicionamento de mais de uma peça no mesmo saco


quando pertencerem a mesma tipologia e estiverem vertical e
horizontalmente no mesmo contexto estratigráfico, sempre respeitando a
fragilidade de cada material.

• Para transporte até o laboratório, após etiquetagem, os bens arqueológicos


foram organizados em caixotes plásticos com tampa;

• Os caixotes foram identificados com o nome do projeto relacionado, o


município de origem do material; respectiva unidade federal; data de envio;
nome do arqueólogo coordenador do projeto, e identificação da instituição
de guarda que receberá o material.

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No processamento de análise dos vestígios arqueológicos, todo o material
escavado é acondicionado em sacos plásticos, acompanhado de uma ficha com os
dados da procedência do material e contendo: nome ou sigla do sítio, setor,
coordenadas geográficas e data.

O subsolo fornece um ambiente relativamente estável para os materiais, e retirá-


los deste meio faz imperativo uma imediata atuação no sentido de estabilizar,
registrar o contexto e conservar o material arqueológico. A consolidação, quando
necessária, é feita no próprio campo. Após a secagem, acondicionamento
temporário e etiquetação em campo, o material segue para o laboratório para
higienização e análise conforme abaixo descrito.

Sequencialmente ao Salvamento Arqueológico, foi procedida a etapa de laboratório


onde foram conduzidas atividades de limpeza e curadoria do material arqueológico.
Estas atividades objetivam, sobremaneira, a conservação e possível utilização
(tanto acadêmicas quanto públicas) dos vestígios arqueológicos removidos do sítio.
313
Cada tipo de material teve um tratamento diferenciado, respeitando-se a natureza
da matéria-prima, os estudos provenientes da guarda adequada e as orientações
da Portaria Nº 196/2016. Dentre os materiais que possuíam maior probabilidade de
serem identificados, apontam-se os seguintes critérios que foram considerados
para a curadoria em laboratório, a saber:

Material lítico: na etapa de limpeza, o excesso de sedimento foi retirado com o


auxílio de escovas de cerdas macias; o tombamento das peças foi realizado com
uma etiqueta, com os dados impressos. Posteriormente, a análise contemplou uma
etapa qualitativa, quanto às características tecnotipológicas e de matéria-prima, e
uma etapa quantitativa para tabulação e representação dos dados.

O inventário das peças contemplou descrição sumária com as características


tipológicas, dimensões, matéria-prima, estado de conservação, acompanhado de
registro fotográfico, coordenadas geográficas com indicação do sítio, localidade,
município, programa de pesquisa relacionado e responsável pelo registro e data.

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Material cerâmico: foi higienizado com o auxílio de pincéis de cerdas macias e
quando verificado o excesso de umidade, foram utilizadas folhas de papel toalha e
secagem em ambiente natural em suporte inerte; o tombamento das peças foi
realizado com uma etiqueta com os dados impressos. A separação para análise
seguiu a seguinte ordem (DIAS, 2013).

• Para análise, foram separados, primeiramente, em unidades de cerâmicas


quanto ao tipo de aditivo e o tipo de tratamento de superfície externa ao
fragmento. Os fragmentos que não possibilitaram a identificação de nenhum
desses dois elementos foram considerados residuais.
• Identificação dos aditivos: dentro de cada unidade cerâmica foram
observados os tipos de aditivos utilizados para aumentar ou diminuir a sua
porosidade, permeabilidade e resistência à queima. Foi observado seu
tamanho, a distribuição na pasta e a formação de bolhas de ar.

• Tratamento de superfície: considerando a última ação que determina o


acabamento da superfície (alisamento, polimento, decorações plásticas e/ou
314
pintadas).

• A partir desse ponto, foram verificados os acabamentos de superfície interna


e foram separadas as peças passíveis de reconstituição e outras análises
específicas.

O inventário das peças contemplou descrição sumária com as características


tipológicas, dimensões, matéria-prima, estado de conservação, acompanhado de
registro fotográfico, coordenadas geográficas com indicação do sítio, localidade,
município, programa de pesquisa relacionado, responsável pelo registro e data.

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6.2 Inventário da Coleção Arqueológica

O inventário dos materiais arqueológicos coletados dos sítios arqueológicos e áreas


de ocorrências arqueológicas, bem como nas etapas de salvamento arqueológico
e monitoramento foi composto pelo levantamento fotográfico, pelas Fichas de
Cadastro de Bens Móveis elaborada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional, pelas Fichas de Análise de Material Coletado elaborada pela
equipe técnica participante e pela consolidação dos resultados obtidos a partir da
análise técnica do material. Além disso, foram apresentados em meio digital as
fotos e fichas que constituem o acervo organizado. Dessa forma, os trabalhos de
salvamento seguiram a seguinte ordem:

• Limpar e triagem do material arqueológico.

• Identificar, catalogar e realizar o inventário do material resgatado.

• Reconstituir de modo adequado/reversível os objetos.

• Acondicionar de forma apropriada e de modo a proporcionar a conservação 315

e preservação dos vestígios arqueológicos.

• Sistematizar as informações para uso futuro, seja para atividades educativas


ou para pesquisas acadêmicas.

Nas tabelas de análises constam dos dados descritivos (matéria prima, suporte,
alteração de superfície, dimensões e estado de conservação) e, a partir destes
atributos, a análise interpretativa. O material arqueológico pode indicar a dinâmica
daquele espaço em variados momentos, que junto a referências bibliográficas
específicas remontam ocupações.

Para procedimentos de análise mais aprofundada, consideramos os atributos e


variáveis tecnológicas, morfológicas e funcionais, estabelecidas a partir de consulta
a obras referencias como: Laming-Emperaire (1968), Fogaça (2012) e Bueno e
Pereira (2007), para o material lítico. Shepard (1985), Arnold (1985) e Rye (1981)
para cerâmica pré-colonial. O que concerne ao contexto de evidenciação e coleta

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de material bioarqueológico, após e devido processo de evidenciação, coleta e
acondicionamento, estudos arqueométricos e que envolvem, também, a
caracterização ambiental do sítio arqueológico. Há vários pesquisadores buscando
entender o contexto biológico presente nos mais diversos sítios arqueológicos, a
exemplo de Queiroz et. ali. (2017); Carvalho (2008a), Carvalho & Queiroz (2008),
Da Silva L et. ali. (2001), e assim contribuindo com dados significativos para a
compreensão dos contextos bioarqueológicos. Obras específicas e que tratam de
questões regionais também foram consultadas para fins de interpretação local.

A Portaria n°. 196, de 18 de maio de 2016 que dispõe sobre a conservação de bens
arqueológicos móveis, criou o Cadastro Nacional de Instituições de Guarda e
Pesquisa, o Termo de Recebimento de Coleções Arqueológicas e a Ficha de
Cadastro de Bem Arqueológico Móvel, em que constam as recomendações para a
Conservação de Bens Arqueológicos Móveis, em que se verifica os determinados
parâmetros:

• Verificar se a Instituição de Guarda escolhida é cadastrada no CNIGP;


316
• Fichas de Cadastro de Bens Arqueológicos Móveis de acordo com o padrão
estabelecido pelo IPHAN (ver anexo);

• Apresentar o Termo de Recebimento de Coleções Arqueológicas


devidamente assinada pela Instituição de Guarda, de acordo com o padrão
estabelecido pelo IPHAN;

• As informações associadas aos bens arqueológicos, como relatórios,


fotografias, fichas topográficas, fichas análise, registros de áudio e/ou vídeo
etc., serão encaminhadas pela equipe da Habitus Bio ao Núcleo de estudos
Etnológicos e Arqueológicos- CEOM Unochapecó, no estado do Santa
Catarina, para fins de interpretação e posterior contextualização do acervo
na exposição e demais atividades;

• A higienização dos bens deverá respeitar a fragilidade, a materialidade e as


análises a serem realizadas;

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• Sempre que possível, não remover totalmente a camada de depósitos
aderidos à superfície dos bens (como areia, limo, argila, carvão etc.);

• Nenhum dos materiais será higienizado com água;

• Os bens coletados serão inventariados pelo técnico de laboratório da


Habitus Bio com supervisão do arqueólogo coordenador geral antes de
serem entregues à Instituição de Guarda e Pesquisa;

Junto a isto, algumas medidas devem ser tomadas ainda em campo, para melhor
conservação do material arqueológico. Pontuam-se:

• A avaliação das condicionantes ambientais (clima, solo, vegetação etc.) dos


sítios arqueológicos, a fim de estimar o estado de conservação dos bens a
serem coletados;

• Manter os bens coletados à sombra, evitando possíveis degradações


causadas pelos raios solares;
317
• Deu- se especial atenção ao acondicionamento e a intervenção em objetos
frágeis ou com processos de deteriorações ativas;

• As embalagens utilizadas em campo e o trânsito do material até o laboratório


serão feitos em caixas de polietileno forradas com plástico bolha para evitar
a deterioração dos bens;

As informações levantadas pelas atividades de Salvamento Arqueológico e


Monitoramento bem como todos os materiais coletados nos Sítios Arqueológicos,
foram encaminhados a instituição de guarda, juntamente com o acervo de material
arqueológico coletado, que está devidamente triado, higienizado, etiquetado,
analisado e acondicionado.

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6.3 Análise do Material Arqueológico Resgatado nos Sítios Arqueológicos
SPC.LT.SR.04, SPC.LT.SR.05, SPC.LT.SR.06, SPC.LT.SR.12, SPC.LT.SR.16,
SPC.LT.SR.19, SPC.LT.SR.20 e SPC.LT.SR.26

6.3.1 Análise do Material Arqueológico resgatado do sítio SPC.LT.SR.04

O sítio arqueológico apresentou material cerâmico, lítico e malacológico. O material


arqueológico foi devidamente higienizado, analisado e fotografado.

O material arqueológico está presente nos diversos níveis estratigráficos


apresentando desde a superfície até o nível 11-20 cm. A maior porcentagem
encontra-se na superfície com 78%, seguido de 0-10 cm (75%) e 11-20 cm (24%).

318

Gráfico 1 - Níveis com presença de material arqueológico. Fonte: Habitus Bio (2022).

Na análise do material cerâmico podemos observar uma grande quantidade de bojo


(62%), seguido de não identificado (28%), borda (9%) e base (1%).

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Gráfico 2 - Morfologia do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

O antiplástico é ausente na maioria das peças analisadas. Em menor porcentagem


encontramos argila seca e moída (27%), utilizada na confecção da cerâmica,
seguido de outros (11%), areia e quartzo, ambos representando 1%, atribuindo 319
assim resistência e elasticidade as peças.

Gráfico 3 - Antiplástico do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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A superfície externa das peças analisadas encontra-se em maior porcentagem
alisada (84%), seguido de erodido (8,10%), incisa (7,63%) e excisa (0,27%). Já a
superfície interna do material cerâmico apresenta-se em sua maioria alisada (93%),
seguido de erodido (7%). A queima da cerâmica em sua maioria ocorreu de forma
redutora (54%), seguido de oxidante (46%) e apresentam conservação em estado
bom.

320

Gráfico 4 - Superfície externa. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 271 – Fragmento cerâmico com superfície externa incisa. Fonte: Habitus Bio (2022).

321

Figura 272 – Fragmento cerâmico com superfície externa incisa. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 5 - Queima do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

322

Gráfico 6 - Conservação das cerâmicas analisadas. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 273 – Material cerâmico do sítio SPC.LT.SR 04. Fonte: Habitus Bio (2022).
323

Figura 274 – Material cerâmico do sítio SPC.LT.SR 04. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 275 – Material cerâmico do sítio SPC.LT.SR 04. Fonte: Habitus Bio (2022).
324

O material lítico encontra-se em menor porcentagem em relação aos artefatos


cerâmicos neste sítio arqueológico. A cadeia operatória identificada na manufatura
do artefato lítico segue os processos básicos, iniciada pela procura ou escolha da
matéria-prima nas áreas ou proximidades do sítio arqueológico, seguida pela
modificação da mesma ou retoque, assim como o uso e abandono do artefato.

A matéria-prima predominante é o arenito ferruginoso. As peças líticas constam de


lascamento (82%) e não identificada (18%). No referente a classe, o material está
representado por lascas (82%) e sobre forma natural (18%) e apresentam estado
de superfície de não identificado (82%), seguido de incrustações (18%). A Análise
do suporte consta por bloco (91%) e núcleo (9%).

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Gráfico 7 - Matéria- Prima observado nos artefatos líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

325

Gráfico 8 - Grupo observado nos artefatos líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 9 - Classe. Fonte: Habitus Bio (2022).

326

Gráfico 10 - Suporte dos materiais líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 11 - Estado de Superfície dos materiais líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

O sítio arqueológico se destaca pela ausência do córtex na maior parte das peças
representando cerca de 82%, seguido de total (18%). O fato de ausência do córtex
estar presente na maior parte das peças pode indicar uma procura da matéria-prima 327
fora ou nas proximidades do sítio, com uma primeira manufatura simples de retirada
de peças de tamanho apropriado para transladar pelo sítio arqueológico e proceder
a uma manufatura mais complexa das peças.

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Gráfico 12 - Córtex. Fonte: Habitus Bio (2022).

328

Gráfico 13 - Definição Tipológica. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 276 – Artefatos líticos analisados do sítio SPC.LT.SR 04. Fonte: Habitus Bio (2022).
329

Figura 277 – Artefatos líticos analisados do sítio SPC.LT.SR 04. Fonte: Habitus Bio (2022).

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O material malacológico foi coletado em superfície, apresentando 1,7 cm de
comprimento, largura de 1,4 cm e espessura de 0,7 cm e pesando cerca de 1 grama
e conservação em estado regular.

330

Figura 278 – Artefato malacológico analisados do sítio SPC.LT.SR 04. Fonte: Habitus Bio (2022).

Tabela 34: Catálogo do sítio SPC.LT.SR.04

Programa de Resgate Arqueológico e Programa de Educação Patrimonial na Área de


Influência da LT 230 KV São Roque SE Abdon Batista/SC.

Processo nº 01510.000974/2013-29
Sítio: SPC.LT.SR.04
SIRGAS 2000
Código da peça Data Nível Tipologia Quant.
zona UTM 22J
SPC.LT.SR.04-1 09/12/2021 superfície 517748/6958564 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-2 a 3 09/12/2021 superfície 517748/6958563 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-4 a
09/12/2021 superfície 517746/6958547 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-5
SPC.LT.SR.04-6 a
09/12/2021 superfície 517749/6958554 cerâmica 6
SPC.LT.SR.04-11

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SPC.LT.SR.04-12 09/12/2021 superfície 517755/6958558 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-13 09/12/2021 superfície 517748/6958547 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-14 a
09/12/2021 superfície 517750/6758549 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-15
SPC.LT.SR.04-16 09/12/2021 superfície 517744/6958565 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-17 23/12/2021 superfície 517736/6958593 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-18 23/12/2021 superfície 517742/6953560 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-19 a
23/12/2021 superfície 517725/6958552 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-21
SPC.LT.SR.04-22 23/12/2021 superfície 517729/6958553 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-23 23/12/2021 superfície 517728/6958556 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-24 23/12/2021 superfície 517726/6958563 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-25 a
23/12/2021 superfície 517732/6958572 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-26
SPC.LT.SR.04-27 a
23/12/2021 superfície 517721/6958564 cerâmica 5
SPC.LT.SR.04-31
SPC.LT.SR.04-32 a
23/12/2021 superfície 517717/6958565 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-34
SPC.LT.SR.04-35 a
23/12/2021 superfície 517726/6958563 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-36
SPC.LT.SR.04-37 23/12/2021 superfície 517715/6958571 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-38 a
23/12/2021 superfície 517746/6958579 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-40
SPC.LT.SR.04-41 23/12/2021 superfície 517751/6958572 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-42 23/12/2021 superfície 517761/6958557 cerâmica 1 331
SPC.LT.SR.04-43 a
30/11/2021 superfície 517719/6958585 cerâmica 7
SPC.LT.SR.04-49
SPC.LT.SR.04-50 a
30/11/2021 superfície 517719/6958587 cerâmica 5
SPC.LT.SR.04-54
SPC.LT.SR.04-55 a
30/11/2021 superfície 517724/6958589 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-56
SPC.LT.SR.04-57 a
30/11/2021 superfície 517720/6958585 cerâmica 5
SPC.LT.SR.04-61
SPC.LT.SR.04-62 a
30/11/2021 superfície 517751/6958584 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-63
SPC.LT.SR.04-64 a
30/11/2021 superfície 517725/6958582 cerâmica 4
SPC.LT.SR.04-67
SPC.LT.SR.04-68 a
30/11/2021 superfície 517726/6958585 cerâmica 8
SPC.LT.SR.04-75
SPC.LT.SR.04-76 a
30/11/2021 superfície 517728/6958587 cerâmica 5
SPC.LT.SR.04-80
SPC.LT.SR.04-81 a
30/11/2021 superfície 517735/6958590 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-82
SPC.LT.SR.04-83 a
30/11/2021 superfície 517733/6958587 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-85
SPC.LT.SR.04-86 a
30/11/2021 superfície 517728/6958584 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-88
SPC.LT.SR.04-89 30/11/2021 superfície 517736/6958584 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-90 a
30/11/2021 superfície 517738/6958584 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-91

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SPC.LT.SR.04-92 a
30/11/2021 superfície 517738/6958589 cerâmica 5
SPC.LT.SR.04-96
SPC.LT.SR.04-97 30/11/2021 superfície 517742/6958586 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-98 a
30/11/2021 superfície 517747/6958591 cerâmica 4
SPC.LT.SR.04-101
SPC.LT.SR.04-102 30/11/2021 superfície 517762/6958587 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-103 a
30/11/2021 superfície 517752/6958583 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-104
SPC.LT.SR.04-105 a
30/11/2021 superfície 517748/6958581 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-107
SPC.LT.SR.04-108 a
30/11/2021 superfície 517751/6958579 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-109
SPC.LT.SR.04-110 a
30/11/2021 superfície 517759/6958578 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-111
SPC.LT.SR.04-112 a
30/11/2021 superfície 517757/6958575 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-113
SPC.LT.SR.04-114 30/11/2021 superfície 517759/6958572 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-115 30/11/2021 superfície 517761/6958569 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-116 a
30/11/2021 superfície 517759/6958572 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-117
SPC.LT.SR.04-118 a
30/11/2021 superfície 517757/6958566 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-119
SPC.LT.SR.04-120 a
30/11/2021 superfície 517755/6958565 cerâmica 5
SPC.LT.SR.04-124
SPC.LT.SR.04-125 30/11/2021 superfície 517754/6958565 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-126 a
SPC.LT.SR.04-127
30/11/2021 superfície 517754/6958570 cerâmica 2 332
SPC.LT.SR.04-128 30/11/2021 superfície 517749/6958569 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-129 a
30/11/2021 superfície 517745/6958568 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-131
SPC.LT.SR.04-132 a
30/11/2021 superfície 517739/6958568 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-134
SPC.LT.SR.04-135 30/11/2021 superfície 517743/6958577 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-136 a
30/11/2021 superfície 517734/6958577 cerâmica 4
SPC.LT.SR.04-139
SPC.LT.SR.04-140 a
30/11/2021 superfície 517732/6958576 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-142
SPC.LT.SR.04-143 a
30/11/2021 superfície 517731/6958576 cerâmica 11
SPC.LT.SR.04-153
SPC.LT.SR.04-154 a
30/11/2021 superfície 517725/6958580 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-155
SPC.LT.SR.04-156 a
30/11/2021 superfície 517724/6958576 cerâmica 4
SPC.LT.SR.04-159
SPC.LT.SR.04-160 a
30/11/2021 superfície 517732/6958574 cerâmica 6
SPC.LT.SR.04-165
SPC.LT.SR.04-166 a
30/11/2021 superfície 517732/6958572 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-167
SPC.LT.SR.04-168 a
30/11/2021 superfície 517735/6958570 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-169
SPC.LT.SR.04-170 a
30/11/2021 superfície 517732/6958569 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-171
SPC.LT.SR.04-172 a
30/11/2021 superfície 517730/6958569 cerâmica 3
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SPC.LT.SR.04-175 a
30/11/2021 superfície 517727/6958571 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-176
SPC.LT.SR.04-177 30/11/2021 superfície 517726/6958571 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-178 a
30/11/2021 superfície 517723/6958571 cerâmica 9
SPC.LT.SR.04-186
SPC.LT.SR.04-187 a
30/11/2021 superfície 517722/6958566 cerâmica 4
SPC.LT.SR.04-190
SPC.LT.SR.04-191 a
30/11/2021 superfície 517727/6958569 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-192
SPC.LT.SR.04-193 a
30/11/2021 superfície 517728/6958565 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-194
SPC.LT.SR.04-195 a
30/11/2021 superfície 517733/6958567 cerâmica 9
SPC.LT.SR.04-203
SPC.LT.SR.04-204 a
30/11/2021 superfície 517738/6958565 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-206
SPC.LT.SR.04-207 a
30/11/2021 superfície 517741/6958564 cerâmica 6
SPC.LT.SR.04-212
SPC.LT.SR.04-213 a
30/11/2021 superfície 517743/6958565 cerâmica 8
SPC.LT.SR.04-220
SPC.LT.SR.04-221 a
30/11/2021 superfície 517754/6958562 cerâmica 4
SPC.LT.SR.04-224
SPC.LT.SR.04-225 a
30/11/2021 superfície 517758/6958562 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-226
SPC.LT.SR.04-227 a
30/11/2021 superfície 517760/6958553 cerâmica 12
SPC.LT.SR.04-238
SPC.LT.SR.04-239 a
30/11/2021 superfície 517756/6958552 cerâmica 4
SPC.LT.SR.04-242
SPC.LT.SR.04-243 a 333
30/11/2021 superfície 517758/6958550 cerâmica 4
SPC.LT.SR.04-246
SPC.LT.SR.04-247 30/11/2021 superfície 517755/6958550 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-248 a
30/11/2021 superfície 517756/6958548 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-249
SPC.LT.SR.04-250 a
30/11/2021 superfície 517754/6958547 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-251
SPC.LT.SR.04-252 a
30/11/2021 superfície 517752/6958546 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-254
SPC.LT.SR.04-255 a
30/11/2021 superfície 517752/6958549 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-256
SPC.LT.SR.04-257 a
30/11/2021 superfície 517749/6958548 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-258
SPC.LT.SR.04-259 a
30/11/2021 superfície 517749/6958547 cerâmica 6
SPC.LT.SR.04-264
SPC.LT.SR.04-265 a
30/11/2021 superfície 517748/6958549 cerâmica 4
SPC.LT.SR.04-268
SPC.LT.SR.04-269 a
30/11/2021 superfície 517747/6958548 cerâmica 4
SPC.LT.SR.04-272
SPC.LT.SR.04-273 a
30/11/2021 superfície 517748/6958551 cerâmica 5
SPC.LT.SR.04-277
SPC.LT.SR.04-278 a
30/11/2021 superfície 517749/6958551 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-279
SPC.LT.SR.04-280 a
30/11/2021 superfície 517746/6958558 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-282
SPC.LT.SR.04-283 a
30/11/2021 superfície 517744/6958561 cerâmica 4
SPC.LT.SR.04-286

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SPC.LT.SR.04-287 a
30/11/2021 superfície 517742/6958561 cerâmica 5
SPC.LT.SR.04-291
SPC.LT.SR.04-292 a
30/11/2021 superfície 517739/6958561 cerâmica 5
SPC.LT.SR.04-296
SPC.LT.SR.04-297 a
30/11/2021 superfície 517726/6958561 cerâmica 4
SPC.LT.SR.04-300
SPC.LT.SR.04-301 a
30/11/2021 superfície 517726/6958560 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-302
SPC.LT.SR.04-303 a
30/11/2021 superfície 517730/6958560 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-304
SPC.LT.SR.04-305 a
30/11/2021 superfície 517736/6958556 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-307
SPC.LT.SR.04-308 a
30/11/2021 superfície 517744/6958552 cerâmica 4
SPC.LT.SR.04-311
SPC.LT.SR.04-312 a
30/11/2021 superfície 517735/6958544 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-314
SPC.LT.SR.04-315 a
30/11/2021 superfície 517729/6958548 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-316
SPC.LT.SR.04-317 a
30/11/2021 superfície 517725/6958542 cerâmica 6
SPC.LT.SR.04-322
SPC.LT.SR.04-323 a
30/11/2021 superfície 517724/6958546 cerâmica 5
SPC.LT.SR.04-327
SPC.LT.SR.04-328 a
30/11/2021 superfície 517722/6958547 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-330
SPC.LT.SR.04-331 a
30/11/2021 superfície 517720/6958549 cerâmica 5
SPC.LT.SR.04-335
SPC.LT.SR.04-336 a
30/11/2021 superfície 517726/6958553 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-337 334
SPC.LT.SR.04-338 a
30/11/2021 superfície 517722/6958545 cerâmica 6
SPC.LT.SR.04-343
SPC.LT.SR.04-344 a
30/11/2021 superfície 517723/6958542 cerâmica 2
SPC.LT.SR.04-345
SPC.LT.SR.04-346 30/11/2021 superfície 517723/6958540 cerâmica 1
SPC.LT.SR.04-347 a
01/02/2022 0-10 cm 517698/6958581 cerâmica 12
SPC.LT.SR.04-358
SPC.LT.SR.04-359 a
02/12/2022 0-10 cm 517726/6958539 cerâmica 9
SPC.LT.SR.04-367
SPC.LT.SR.04-368 a
03/12/2021 0-10 cm 517766/6958558 cerâmica 11
SPC.LT.SR.04-378
SPC.LT.SR.04-379 a
31/01/2022 0-10 cm 517741/6958521 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-381
SPC.LT.SR.04-382 a
01/11/2021 0-10 cm 517727/6958591 cerâmica 38
SPC.LT.SR.04-419
SPC.LT.SR.04-420 a
02/12/2021 11-20 cm 517726/6958541 cerâmica 10
SPC.LT.SR.04-429
SPC.LT.SR.04-430 a
31/01/2022 11-20 cm 517735/6958518 cerâmica 7
SPC.LT.SR.04-436
SPC.LT.SR.04-437 a
01/02/2022 11-20 cm 517692/6958581 cerâmica 3
SPC.LT.SR.04-439
SPC.LT.SR.04-440 a
23/12/2021 11-20 cm 517717/6958565 cerâmica 4
SPC.LT.SR.04-443
SPC.LT.SR.04-444 30/11/2021 superfície 517762/6958587 lítico 1
SPC.LT.SR.04-445 a
30/11/2021 superfície 517754/6958565 lítico 2
SPC.LT.SR.04-446

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SPC.LT.SR.04-447 30/11/2021 superfície 517743/6958565 lítico 1
SPC.LT.SR.04-448 30/11/2021 superfície 517760/6958553 lítico 1
SPC.LT.SR.04-449 30/11/2021 superfície 517748/6958551 lítico 1
SPC.LT.SR.04-450 30/11/2021 superfície 517726/6958561 lítico 1
SPC.LT.SR.04-451 30/11/2021 superfície 517721/6958547 lítico 1
SPC.LT.SR.04-452 30/11/2021 superfície 517722/6958545 lítico 1
SPC.LT.SR.04-453 a
03/12/2021 0-10 cm 517760/6958553 lítico 2
SPC.LT.SR.04-454
SPC.LT.SR.04-455 23/12/2021 superfície 517735/6958557 malacológico 1
* fragmento cerâmicos com a maior dimensão igual ou inferior a 2 cm foram consideradas residuais
e não foram fotografadas.
Fonte: Habitus Bio (2022).

6.3.2 Análise do Material Arqueológico resgatado do sítio SPC.LT.SR.05

O sítio arqueológico apresentou 01 artefato lítico. O material arqueológico foi


devidamente higienizado, analisado e fotografado.

O material lítico estava presente no nível 21-40 cm da sondagem 2.


335

Gráfico 14 - Nível com presença de material lítico. Fonte: Habitus Bio (2022).

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A cadeia operatória identificada na manufatura do artefato lítico segue os processos
básicos, iniciada pela procura ou escolha da matéria-prima nas áreas ou
proximidades do sítio arqueológico, seguida pela modificação da mesma ou
retoque, assim como o uso e abandono do artefato.

A matéria-prima predominante é basalto, apresentando lascamento com retoque,


com ausência do córtex, onde pode indicar uma procura da matéria-prima fora ou
nas proximidades do sítio, com uma primeira manufatura simples de retirada de
peças de tamanho apropriado para transladar pelo sítio arqueológico e proceder a
uma manufatura mais complexa das peças. A análise do suporte do material lítico
consta de bloco.

336

Gráfico 15 - Matéria- Prima observado no artefato lítico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 16 - Grupo observado no artefato lítico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

337

Gráfico 17 - Classe. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 18 - Suporte do material lítico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

338

Gráfico 19 - Estado de Superfície do material lítico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 20 - Córtex. Fonte: Habitus Bio (2022).

339

Gráfico 21 - Definição Tipológica. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 279 – Lasca retocada do sítio SPC.LT.SR 05. Fonte: Habitus Bio (2022).
340

Tabela 35: Catálogo do sítio SPC.LT.SR 05.

Programa de Resgate Arqueológico e Programa de Educação Patrimonial na Área de Influência


da LT 230 KV São Roque SE Abdon Batista/SC.

Processo nº 01510.000974/2013-29
Sítio: SPC.LT.SR.05
Código da peça Data Nível SIRGAS 2000 zona UTM 22J Tipologia Quant.
SPC.LT.SR.05-1 11/01/2022 20-40 cm 517278/6958527 lítico 1
Fonte: Habitus Bio (2022).

6.3.3 Análise do Material Arqueológico resgatado do sítio SPC.LT.SR.06

O sítio arqueológico apresentou somente material cerâmico. O material


arqueológico foi devidamente higienizado, analisado e fotografado.

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O nível 21-40 cm apresentou-se como a camada com maior quantidade de material
cerâmico (78%), seguido do nível 41-60 cm.

Gráfico 22 - Níveis com presença de material cerâmico. Fonte: Habitus Bio (2022).
341

O principal antiplástico utilizado na confecção da cerâmica foi a argila seca e moída,


apresentando superfície externa e interna em sua maioria erodido, ambos
apresentando 75% do material analisado. A queima da cerâmica ocorreu em sua
maioria redutora (75%) e apresentam conservação em estado bom.

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Gráfico 23 - Antiplástico do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

342

Gráfico 24 - Superfície externa. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 25 - Superfície Interna. Fonte: Habitus Bio (2022).

343

Gráfico 26 - Queima do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 27 - Conservação da cerâmica analisada. Fonte: Habitus Bio (2022).

344

Gráfico 28 - Artefatos arqueológicos analisados do sítio SPC.LT.SR 06. Fonte: Habitus Bio
(2022).

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Tabela 36: Catálogo do sítio SPC.LT.SR 06.

Programa de Resgate Arqueológico e Programa de Educação Patrimonial na Área de


Influência da LT 230 KV São Roque SE Abdon Batista/SC.

Processo nº 01510.000974/2013-29
Sítio: SPC.LT.SR.06
SIRGAS 2000 zona
Código da peça Data Nível Tipologia Quant.
UTM 22J
SPC.LT.SR.06-1 a
18/01/2022 30 cm 516659/6958338 cerâmica 7
SPC.LT.SR.06-7
SPC.LT.SR.06-8 a
11/02/2022 40-60 cm 516465/6958311 cerâmica 2
SPC.LT.SR.06-9
* fragmento cerâmicos com a maior dimensão igual ou inferior a 2 cm foram consideradas
residuais e não foram fotografadas.
Fonte: Habitus Bio (2022).

6.3.4 Análise do Material Arqueológico resgatado do sítio SPC.LT.SR.12

O sítio arqueológico apresentou somente material cerâmico. O material


arqueológico foi devidamente higienizado, analisado e fotografado.
345
O material cerâmico apresentou-se no nível 0-10 cm da trincheira 3.

Gráfico 29 - Nível com presença de material cerâmico. Fonte: Habitus Bio (2022).

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O principal antiplástico utilizado na confecção da cerâmica foi a argila seca e moída,
apresentando superfície externa e interna alisada e erodida, ambos apresentando
50% do material analisado. A queima da cerâmica ocorreu de forma redutora e
oxidante e apresentam conservação em estado bom.

346

Gráfico 30 - Antiplástico do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

Gráfico 31 - Superfície externa. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 32 - Superfície Interna. Fonte: Habitus Bio (2022).

347

Gráfico 33 - Queima do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 34 - Conservação da cerâmica analisada. Fonte: Habitus Bio (2022).

348

Figura 280 – Artefatos arqueológicos do sítio SPC.LT.SR 12. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Tabela 37: Catálogo do sítio SPC.LT.SR 12.

Programa de Resgate Arqueológico e Programa de Educação Patrimonial na Área de


Influência da LT 230 KV São Roque SE Abdon Batista/SC.

Processo nº 01510.000974/2013-29
Sítio: SPC.LT.SR.12
SIRGAS 2000 zona
Código da peça Data Nível UTM 22J Tipologia Quant.
SPC.LT.SR.12-1 a
SPC.LT.SR.12-3 22/02/2022 0-10cm 510983/6956309 cerâmica 3
* fragmento cerâmicos com a maior dimensão igual ou inferior a 2 cm foram consideradas
residuais e não foram fotografadas.
Fonte: Habitus Bio (2022).

6.3.5 Análise do Material Arqueológico resgatado do sítio SPC.LT.SR.16

O sítio arqueológico apresentou material cerâmico e lítico. O material arqueológico


foi devidamente higienizado, analisado e fotografado.

O material arqueológico está presente nos diversos níveis estratigráficos 349


apresentando desde a superfície até o nível 31-40 cm. A maior porcentagem
encontra-se entre 0-10 cm com 65%, seguido de 11-20 cm (26%), 21-30 cm (4%),
31-40 cm (4%) e superfície com 1%.

Gráfico 35 - Níveis com presença de material cerâmico. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Na análise do material cerâmico podemos observar uma grande quantidade de
fragmentos não identificados (62%), seguido de bojo (27%), borda (8%) e base
(3%).

350
Gráfico 36 - Morfologia do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

O antiplástico é ausente na maioria das peças analisadas. Em menor porcentagem


encontramos argila seca e moída (36%), utilizado na confecção da cerâmica,
seguido de outros, representando 5%.

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Gráfico 37 - Antiplástico do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

A superfície externa das peças analisadas encontra-se alisada (92%), seguido de


incisa (7%) e erodido (1%). Já a superfície interna do material cerâmico apresenta-
351
se alisada. A queima da cerâmica em sua maioria ocorreu de forma redutora (74%),
seguido de oxidante (26%) e apresentam conservação em estado bom.

Gráfico 38 - Superfície externa. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 281 – Fragmento cerâmico com superfície externa incisa. Fonte: Habitus Bio (2022).

352

Gráfico 39 - Superfície Interna. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 40 - Queima do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

353

Gráfico 41 - Conservação das cerâmicas analisadas. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 282 – Material cerâmico do sítio SPC.LT.SR 16. Fonte: Habitus Bio (2022).
354

Figura 283 – Material cerâmico do sítio SPC.LT.SR 16. Fonte: Habitus Bio (2022).

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355
Figura 284 – Material cerâmico do sítio SPC.LT.SR 16. Fonte: Habitus Bio (2022).

O material lítico encontra-se em menor porcentagem em relação aos artefatos


cerâmicos neste sítio arqueológico. A cadeia operatória identificada na manufatura
do artefato lítico segue os processos básicos, iniciada pela procura ou escolha da
matéria-prima nas áreas ou proximidades do sítio arqueológico, seguida pela
modificação da mesma ou retoque, assim como o uso e abandono do artefato.

A matéria-prima predominante é silexito (67%), seguido de basalto (33%). As peças


líticas constam de lascamento, lascamento com retoque e polimento, o que
evidencia uma variedade tipológica. No referente a classe, o material está
representado por núcleo, lascas e sobre forma natural e apresentam estado de
superfície com incrustações e fratura moderna. A Análise do suporte consta de
núcleos e blocos.

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Gráfico 42 - Matéria- Prima observado nos artefatos líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

356

Gráfico 43 - Grupo observado nos artefatos líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 44 - Classe. Fonte: Habitus Bio (2022).

357

Gráfico 45 - Suporte dos materiais líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 46 - Estado de Superfície dos materiais líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

358

Gráfico 47 - Córtex. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 48 - Definição Tipológica. Fonte: Habitus Bio (2022).

359

Figura 285 – Artefatos líticos analisados do sítio SPC.LT.SR 16. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 286 – Artefato polido do sítio SPC.LT.SR 16. Fonte: Habitus Bio (2022).
360

Tabela 38: Catálogo do sítio SPC.LT.SR 16.

Programa de Resgate Arqueológico e Programa de Educação Patrimonial na Área de


Influência da LT 230 KV São Roque SE Abdon Batista/SC.

Processo nº 01510.000974/2013-29
Sítio: SPC.LT.SR.16
SIRGAS 2000 zona UTM
Código da peça Data Nível Tipologia Quant.
22J
SPC.LT.SR.16-1 02/03/2021 superfície 508723/6955263 cerâmica 1
SPC.LT.SR.16-2 a
02/03/2021 0-10 cm 508720/6955266 cerâmica 6
SPC.LT.SR.16-7
SPC.LT.SR.16-8 a
03/03/2022 0-10 cm 508720/6955269 cerâmica 2
SPC.LT.SR.16-9
SPC.LT.SR.16-10 a
04/03/2022 0-10 cm 508722/6955259 cerâmica 5
SPC.LT.SR.16-14
SPC.LT.SR.16-15 a
07/03/2022 0-10 cm 508720/6955266 cerâmica 31
SPC.LT.SR.16-45
SPC.LT.SR.16-46 a
07/02/2022 0-10 cm 508838/6955286 cerâmica 40
SPC.LT.SR.16-85
SPC.LT.SR.16-86 a
08/02/2022 0-10 cm 508852/6955298 cerâmica 2
SPC.LT.SR.16-87
SPC.LT.SR.16-88 a
09/02/2022 0-10 cm 508838/6955277 cerâmica 13
SPC.LT.SR.16-100

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SPC.LT.SR.16-101 a
09/02/2022 0-10 cm 508840/6955258 cerâmica 25
SPC.LT.SR.16-125
SPC.LT.SR.16-126 a
08/02/2022 0-10 cm 508822/6955279 cerâmica 17
SPC.LT.SR.16-142
SPC.LT.SR.16-143 a
08/02/2022 0-10 cm 508834/6955279 cerâmica 11
SPC.LT.SR.16-153
SPC.LT.SR.16-154 a
10/02/2022 0-10 cm 508815/6955279 cerâmica 4
SPC.LT.SR.16-157
SPC.LT.SR.16-158 10/02/2022 0-10 cm 508815/695581 cerâmica 1
SPC.LT.SR.16-159 a
10/02/2022 0-10 cm 508815/695584 cerâmica 3
SPC.LT.SR.16-161
SPC.LT.SR.16-162 10/02/2022 0-10 cm 508819/695582 cerâmica 1
SPC.LT.SR.16-163 a
10/02/2022 0-10 cm 508821/6955280 cerâmica 2
SPC.LT.SR.16-164
SPC.LT.SR.16-165 a
15/02/2022 0-10 cm 508819/6955283 cerâmica 2
SPC.LT.SR.16-166
SPC.LT.SR.16-167 a
22/02/2022 0-10 cm 508818/6955288 cerâmica 7
SPC.LT.SR.16-173
SPC.LT.SR.16-174 a
22/02/2022 0-10 cm 508828/6955286 cerâmica 7
SPC.LT.SR.16-180
SPC.LT.SR.16-181 a
22/02/2022 0-10 cm 508828/6955282 cerâmica 2
SPC.LT.SR.16-182
SPC.LT.SR.16-183 22/02/2022 0-10 cm 508829/6955286 cerâmica 1
SPC.LT.SR.16-184 a
22/02/2022 0-10 cm 508828/6955274 cerâmica 3
SPC.LT.SR.16-186
SPC.LT.SR.16-187 22/02/2022 0-10 cm 508830/6955278 cerâmica 1
SPC.LT.SR.16-188 a 361
07/02/2022 11-20 cm 508834/6955284 cerâmica 23
SPC.LT.SR.16-210
SPC.LT.SR.16-211 a
08/02/2022 11-20 cm 508834/6955284 cerâmica 14
SPC.LT.SR.16-224
SPC.LT.SR.16-225 a
09/02/2022 11-20 cm 508842/6955285 cerâmica 2
SPC.LT.SR.16-226
SPC.LT.SR.16-227 a
07/03/2022 11-20 cm 508673/6955133 cerâmica 3
SPC.LT.SR.16-229
SPC.LT.SR.16-230 a
08/02/2022 11-20 cm 508836/6955280 cerâmica 9
SPC.LT.SR.16-238
SPC.LT.SR.16-239 a
09/02/2022 11-20 cm 508834/6955284 cerâmica 9
SPC.LT.SR.16-247
SPC.LT.SR.16-248 a
03/03/2022 11-20 cm 508717/6955265 cerâmica 3
SPC.LT.SR.16-250
SPC.LT.SR.16-251 08/02/2022 11-20 cm 508853/6955298 cerâmica 1
SPC.LT.SR.16-252 a
03/03/2022 11-20 cm 508719/6955267 cerâmica 11
SPC.LT.SR.16-262
SPC.LT.SR.16-263 a
07/02/2022 21-30 cm 508835/6955284 cerâmica 9
SPC.LT.SR.16-271
SPC.LT.SR.16-272 a
03/03/2022 21-30 cm 508720/6955264 cerâmica 2
SPC.LT.SR.16-273
SPC.LT.SR.16-274 a
03/03/2022 21-30 cm 508716/6955265 cerâmica 2
SPC.LT.SR.16-275
SPC.LT.SR.16-276 03/03/2022 31-40 cm 508721/6955265 cerâmica 1
SPC.LT.SR.16-277 a
03/03/2022 31-40 cm 508716/6955265 cerâmica 11
SPC.LT.SR.16-287
SPC.LT.SR.16-288 09/02/2022 0-10 cm 508838/6955277 lítico 1

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SPC.LT.SR.16-289 04/03/2022 superfície 508714/6955264 lítico 1
SPC.LT.SR.16-290 08/02/2022 0-10 cm 508834/6955279 lítico 1
* fragmento cerâmicos com a maior dimensão igual ou inferior a 2 cm foram consideradas
residuais e não foram fotografadas.
Fonte: Habitus Bio (2022).

6.3.6 Análise do Material Arqueológico resgatado do sítio SPC.LT.SR.19

O sítio arqueológico apresentou somente material cerâmico. O material


arqueológico foi devidamente higienizado, analisado e fotografado.

O material cerâmico apresentou-se no nível 0-10 cm da trincheira 1 e 0-20 cm das


sondagens 1 e 3.

362

Gráfico 49 - Níveis com presença de material cerâmico. Fonte: Habitus Bio (2022).

Na análise do material cerâmico podemos observar uma grande quantidade de


fragmentos não identificados (71%), seguido de bojo (29%).

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Gráfico 50 - Morfologia do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

O principal antiplástico utilizado na confecção da cerâmica foi argila seca e moída


(57%), o material cerâmico analisado apresenta superfície externa e interna
alisada. A queima da cerâmica ocorreu de forma oxidante (57%) e redutora com 363
um percentual de 43% e apresentam conservação em estado bom.

Gráfico 51 - Antiplástico do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 52 - Superfície externa. Fonte: Habitus Bio (2022).

364

Gráfico 53 - Superfície Interna. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 54 - Queima do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

365

Gráfico 55 - Conservação das cerâmicas analisada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 287 – Material cerâmico analisado do sítio SPC.LT.SR 19. Fonte: Habitus Bio (2022).
366

Tabela 39: Catálogo do sítio SPC.LT.SR 19.

Programa de Resgate Arqueológico e Programa de Educação Patrimonial na Área de


Influência da LT 230 KV São Roque SE Abdon Batista/SC.

Processo nº 01510.000974/2013-29
Sítio: SPC.LT.SR.19
SIRGAS 2000 zona
Código da peça Data Nível Tipologia Quant.
UTM 22J
SPC.LT.SR.19-1 a
SPC.LT.SR.19-5 22/03/2022 0-10 cm 499506/6952027 cerâmica 5
SPC.LT.SR.19-6 a
SPC.LT.SR.19-8 18/03/2022 0-20 cm 499515/6952050 cerâmica 3
SPC.LT.SR.19-9 a
SPC.LT.SR.19-10 21/03/2022 0-20 cm 499519/6952055 cerâmica 2
SPC.LT.SR.19-11 a
SPC.LT.SR.19-16 23/03/2022 0-20 cm 499505/6952052 cerâmica 6
* fragmento cerâmicos com a maior dimensão igual ou inferior a 2 cm foram consideradas
residuais e não foram fotografadas.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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6.3.7 Análise do Material Arqueológico resgatado do sítio SPC.LT.SR.20

O sítio arqueológico apresentou somente material cerâmico. O material


arqueológico foi devidamente higienizado, analisado e fotografado.

O material cerâmico apresentou-se no nível 0-20 cm da sondagem 2.

367

Gráfico 56 - Nível com presença de material cerâmico. Fonte: Habitus Bio (2022).

Na análise do material cerâmico podemos observar uma grande quantidade de


fragmentos não identificados (59%), seguido de bojo (35%) e borda (6%).

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Gráfico 57 - Morfologia do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

O principal antiplástico utilizado na confecção da cerâmica foi argila seca e moída


(41%), o material cerâmico analisado apresenta superfície externa e interna
alisada. A queima da cerâmica ocorreu em porcentagem maior de forma redutora 368
(76%) e redutora com 24% e apresentam conservação em estado bom.

Gráfico 58 - Antiplástico do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 59 - Superfície externa. Fonte: Habitus Bio (2022).

369

Gráfico 60 - Superfície Interna. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 61 - Queima do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

370

Gráfico 62 - Conservação das cerâmicas analisada. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 288 – Material cerâmico analisado do sítio SPC.LT.SR 20. Fonte: Habitus Bio (2022).
371

Tabela 40: Catálogo do sítio SPC.LT.SR .20

Programa de Resgate Arqueológico e Programa de Educação Patrimonial na Área de


Influência da LT 230 KV São Roque SE Abdon Batista/SC.

Processo nº 01510.000974/2013-29
Sítio: SPC.LT.SR.20
SIRGAS 2000 zona
Código da peça Data Nível Tipologia Quant.
UTM 22J
SPC.LT.SR.20-1 a
23/03/2022 0-20 cm 498222/6951566
SPC.LT.SR.20-7 cerâmica 7
SPC.LT.SR.20-8 a
25/03/2022 0-20 cm 498225/6951576
SPC.LT.SR.20-20 cerâmica 13
SPC.LT.SR.20-21 a
25/03/2022 0-20 cm 498227/6951575
SPC.LT.SR.20-23 cerâmica 3
SPC.LT.SR.20-24 a
25/03/2022 0-20 cm 498231/6951560
SPC.LT.SR.20-25 cerâmica 2
* fragmento cerâmicos com a maior dimensão igual ou inferior a 2 cm foram consideradas
residuais e não foram fotografadas.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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6.3.8 Análise do Material Arqueológico resgatado do sítio SPC.LT.SR.26

O sítio arqueológico apresentou material cerâmico e lítico. O material arqueológico


foi devidamente higienizado, analisado e fotografado.

O material arqueológico está presente nos diversos níveis estratigráficos


apresentando desde a superfície até o nível 11-20 cm. A maior porcentagem
encontra-se na superfície com 62%, seguido de 0-10 cm (35%) e 11-20 cm (3%).

372

Gráfico 63 - Níveis com presença de material arqueológico. Fonte: Habitus Bio (2022).

Na análise do material cerâmico podemos observar uma grande quantidade de


fragmentos não identificados (58%), seguido de bojo (36%) e borda (6%).

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Gráfico 64 - Morfologia do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

O antiplástico é ausente na maioria das peças analisadas. Em menor porcentagem


encontramos argila seca e moída (36%), utilizado na confecção da cerâmica,
seguido de vegetal (4%), areia e quartzo, ambos representando 2%, atribuindo 373
assim resistência e elasticidade as peças.

Gráfico 65 - Antiplástico do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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A superfície externa das peças analisadas encontra-se em maior porcentagem
incisa (60%), seguido de erodido (40%). Já a superfície interna do material
cerâmico apresenta-se erodido. A queima da cerâmica em sua maioria ocorreu de
forma redutora (73%), seguido de oxidante (27%) e apresentam conservação em
estado bom.

374

Gráfico 66 - Superfície externa. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 289 – Fragmento cerâmico com superfície externa incisa. Fonte: Habitus Bio (2022).

375

Gráfico 67 - Queima do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 68 - Conservação das cerâmicas analisadas. Fonte: Habitus Bio (2022).

376

Figura 290 – Material cerâmico do sítio SPC.LT.SR 26. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 291 – Material cerâmico do sítio SPC.LT.SR 26. Fonte: Habitus Bio (2022).
377

Figura 292 – Material cerâmico do sítio SPC.LT.SR 26. Fonte: Habitus Bio (2022).

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O material lítico encontra-se em menor porcentagem em relação aos artefatos
cerâmicos neste sítio arqueológico. A cadeia operatória identificada na manufatura
do artefato lítico segue os processos básicos, iniciada pela procura ou escolha da
matéria-prima nas áreas ou proximidades do sítio arqueológico, seguida pela
modificação da mesma ou retoque, assim como o uso e abandono do artefato.

A matéria-prima predominante é o basalto. As peças líticas constam de lascamento,


lascamento com retoque e polimento, o que evidencia uma variedade tipológica.
No referente a classe, o material está representado por lascas e sobre forma natural
e apresentam estado de superfície com incrustações (33%), seguido de não
identificado (3%), fogo e fratura moderna, ambos com percentual de 17%. A Análise
do suporte consta de bloco (50%), núcleo (33%) e não identificado (17%).

378

Gráfico 69 - Matéria- Prima observado nos artefatos líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 70 - Grupo observado nos artefatos líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

379

Gráfico 71 - Classe. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 72 - Suporte dos materiais líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

380

Gráfico 73 - Estado de Superfície dos materiais líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

O sítio arqueológico destaca pela ausência do córtex na maior parte das peças
representando cerca de 67%, seguido de >75% (33%). O fato de ausência do córtex
estar presente na maior parte das peças pode indicar uma procura da matéria-prima
fora ou nas proximidades do sítio, com uma primeira manufatura simples de retirada

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de peças de tamanho apropriado para transladar pelo sítio arqueológico e proceder
a uma manufatura mais complexa das peças.

Gráfico 74 - Córtex. Fonte: Habitus Bio (2022).


381

Gráfico 75 - Definição Tipológica. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 293 – Artefatos líticos analisados do sítio SPC.LT.SR 26. Fonte: Habitus Bio (2022).
382

Tabela 41: Catálogo do sítio SPC.LT.SR.26

Programa de Resgate Arqueológico e Programa de Educação Patrimonial na Área de


Influência da LT 230 KV São Roque SE Abdon Batista/SC.

Processo nº 01510.000974/2013-29
Sítio: SPC.LT.SR.26
SIRGAS 2000 zona UTM
Código da peça Data Nível Tipologia Quant.
22J
SPC.LT.SR.26-1 a
05/11/2021 superfície 512505/6957129 cerâmica 4
SPC.LT.SR.26-4
SPC.LT.SR.26-5 a
05/11/2021 superfície 512518/6957139 cerâmica 3
SPC.LT.SR.26-7
SPC.LT.SR.26-8 a
05/11/2021 superfície 512533/6957136 cerâmica 3
SPC.LT.SR.26-10
SPC.LT.SR.26-11 a
05/11/2021 superfície 512525/6957134 cerâmica 2
SPC.LT.SR.26-12
SPC.LT.SR.26-13 a
05/11/2021 superfície 512528/6957138 cerâmica 3
SPC.LT.SR.26-15
SPC.LT.SR.26-16 a
05/11/2021 superfície 512529/6957136 cerâmica 4
SPC.LT.SR.26-19
SPC.LT.SR.26-20 05/11/2021 superfície 512509/6957126 cerâmica 1
SPC.LT.SR.26-21 a
05/11/2021 superfície 512522/6957130 cerâmica 4
SPC.LT.SR.26-24

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SPC.LT.SR.26-25 a
04/11/2021 superfície 512526/6957131 cerâmica 4
SPC.LT.SR.26-28
SPC.LT.SR.26-29 a
05/11/2021 superfície 512531/6957130 cerâmica 4
SPC.LT.SR.26-32
SPC.LT.SR.26-33 a
05/11/2021 superfície 512533/6957131 cerâmica 6
SPC.LT.SR.26-38
SPC.LT.SR.26-39 a
05/11/2021 superfície 512533/6957133 cerâmica 3
SPC.LT.SR.26-41
SPC.LT.SR.26-42 a
05/11/2021 superfície 512540/6957129 cerâmica 3
SPC.LT.SR.26-44
SPC.LT.SR.26-45 a
05/11/2021 superfície 512544/6957117 cerâmica 4
SPC.LT.SR.26-48
SPC.LT.SR.26-49 a
05/11/2021 superfície 512538/6957117 cerâmica 3
SPC.LT.SR.26-51
SPC.LT.SR.26-52 a
05/11/2021 superfície 512534/6957127 cerâmica 4
SPC.LT.SR.26-55
SPC.LT.SR.26-56 a
05/11/2021 superfície 512521/6957125 cerâmica 6
SPC.LT.SR.26-61
SPC.LT.SR.26-62 a
05/11/2021 superfície 512522/6957124 cerâmica 5
SPC.LT.SR.26-66
SPC.LT.SR.26-67 a
05/11/2021 superfície 512518/6957122 cerâmica 4
SPC.LT.SR.26-70
SPC.LT.SR.26-71 a
05/11/2021 superfície 512516/6957122 cerâmica 4
SPC.LT.SR.26-74
SPC.LT.SR.26-75 a
05/11/2021 superfície 512515/6957122 cerâmica 2
SPC.LT.SR.26-76
SPC.LT.SR.26-77 a
05/11/2021 superfície 512516/6957119 cerâmica 4
SPC.LT.SR.26-80 383
SPC.LT.SR.26-81 05/11/2021 superfície 512514/6957119 cerâmica 1
SPC.LT.SR.26-82 a
05/11/2021 superfície 512518/6957121 cerâmica 2
SPC.LT.SR.26-83
SPC.LT.SR.26-84 a
05/11/2021 superfície 512521/6957106 cerâmica 3
SPC.LT.SR.26-86
SPC.LT.SR.26-87 a
12/11/2021 superfície 512516/6957138 cerâmica 2
SPC.LT.SR.26-88
SPC.LT.SR.26-89 a
12/11/2021 superfície 512534/6957124 cerâmica 8
SPC.LT.SR.26-96
SPC.LT.SR.26-97 10/11/2021 superfície 512529/6957118 cerâmica 1
SPC.LT.SR.26-98 a
11/11/2021 superfície 512537/6957133 cerâmica 2
SPC.LT.SR.26-99
SPC.LT.SR.26-100 11/11/2021 0-10 cm 512537/6957133 cerâmica 1
SPC.LT.SR.26-101
a SPC.LT.SR.26- 11/11/2021 0-10 cm 512527/6957146 cerâmica 3
103
SPC.LT.SR.26-104
a SPC.LT.SR.26- 29/11/2021 0-10 cm 512540/6957118 cerâmica 4
107
SPC.LT.SR.26-108
a SPC.LT.SR.26- 26/11/2021 0-10 cm 512537/6957138 cerâmica 11
118
SPC.LT.SR.26-119
a SPC.LT.SR.26- 29/11/2021 0-10 cm 512530/6957148 cerâmica 4
122

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SPC.LT.SR.26-123
a SPC.LT.SR.26- 25/11/2021 0-10 cm 512516/6957120 cerâmica 25
147
SPC.LT.SR.26-148
a SPC.LT.SR.26- 29/11/2021 0-10 cm 512527/6957147 cerâmica 4
151
SPC.LT.SR.26-152 29/11/2021 0-10 cm 512525/6957149 cerâmica 1
SPC.LT.SR.26-153
a SPC.LT.SR.26- 29/11/2021 0-10 cm 5125266957149 cerâmica 5
157
SPC.LT.SR.26-158 25/11/2021 11-20 cm 512521/6957120 cerâmica 1
SPC.LT.SR.26-159
a SPC.LT.SR.26- 03/12/2021 11-20 cm 512530/6957128 cerâmica 4
162
SPC.LT.SR.26-163 05/11/2021 superfície 512505/6957129 Lítico 1
SPC.LT.SR.26-164
a SPC.LT.SR.26- 05/11/2021 superfície 512534/6957146 Litico 2
165
SPC.LT.SR.26-166 05/11/2021 superfície 512525/6957134 Lítico 1
SPC.LT.SR.26-167 05/11/2021 superfície 512514/6957119 Lítico 1
SPC.LT.SR.26-168 26/11/2021 0-10 cm 512537/6957138 lítico 1
* fragmento cerâmicos com a maior dimensão igual ou inferior a 2 cm foram consideradas
residuais e não foram fotografadas.
Fonte: Habitus Bio (2022).

384

6.3.9 Análise do Material Arqueológico resgatado nas Áreas de Ocorrências


Arqueológicas da Torre 8/2

O sítio arqueológico apresentou material cerâmico e lítico presentes em superfície


na área prospectada. O material arqueológico foi devidamente higienizado,
analisado e fotografado.

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Gráfico 76 - Nível com presença de material arqueológico. Fonte: Habitus Bio (2022).

Na análise do material cerâmico podemos observar uma grande quantidade de


fragmentos com bojo (50%), seguido de não identificado (33%) e borda (17%).
385

Gráfico 77 - Morfologia do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

O principal antiplástico utilizado na confecção foi argila seca e moída (50%).

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Gráfico 78 - Antiplástico do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

A superfície externa e interna das peças analisadas encontra-se alisadas. A queima


da cerâmica ocorreu de forma redutora (50%) e oxidante (50%) e apresentam
386
conservação em estado bom.

Gráfico 79 - Superfície externa. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 80 - Queima do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

387

Gráfico 81 - Conservação das cerâmicas analisadas. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 294 – Material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).
388

Figura 295 – Material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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O material lítico encontra-se em menor porcentagem em relação aos artefatos
cerâmicos neste sítio arqueológico. A cadeia operatória identificada na manufatura
do artefato lítico segue os processos básicos, iniciada pela procura ou escolha da
matéria-prima nas áreas ou proximidades do sítio arqueológico, seguida pela
modificação da mesma ou retoque, assim como o uso e abandono do artefato.

A matéria-prima predominante é o quartzo. As peças líticas constam de


lascamento. No referente a classe, o material está representado por núcleo e
apresentam estado de superfície com incrustações. A Análise do suporte consta de
não identificado (75%) e seixo (25%).

389

Gráfico 82 - Matéria- Prima observado nos artefatos líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 83 - Grupo observado nos artefatos líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

390

Gráfico 84 - Classe. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 85 - Suporte dos materiais líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

391

Gráfico 86 - Estado de Superfície dos materiais líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

O sítio arqueológico destaca pela ausência do córtex na maior parte das peças
representando cerca de 75%, seguido de entre 25 e 50% (25%). O fato de ausência
do córtex estar presente na maior parte das peças pode indicar uma procura da
matéria-prima fora ou nas proximidades do sítio, com uma primeira manufatura

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simples de retirada de peças de tamanho apropriado para transladar pelo sítio
arqueológico e proceder a uma manufatura mais complexa das peças.

Gráfico 87 - Córtex. Fonte: Habitus Bio (2022).


392

Figura 296 – Artefatos líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Tabela 42: Catálogo/Torre 8/2.

Programa de Resgate Arqueológico e Programa de Educação Patrimonial na Área de


Influência da LT 230 KV São Roque SE Abdon Batista/SC.

Processo nº 01510.000974/2013-29
Torre 8/2
SIRGAS 2000 zona
Código da peça Data Nível Tipologia Quant.
UTM 22J
T8/2-1 16/09/2021 superfície 511327/6956377 cerâmica 1
T8/2-2 16/09/2021 superfície 511248/6956409 cerâmica 1
T8/2-3 a T8/2-4 16/09/2021 superfície 511247/6956409 cerâmica 2
T8/2-5 a T8/2-6 16/09/2021 superfície 511249/6956410 cerâmica 2
bola de
T8/2-7 a T8/2-8 16/09/2021 superfície 511288/6956337 argila 2
T8/2-9 16/09/2021 superfície 511249/6956410 lítico 1
T8/2-10 a T8/2-12 16/09/2021 superfície 511224/6956458 lítico 3
Fonte: Habitus Bio (2022).

6.3.10 Análise do Material Arqueológico resgatado nas Áreas de Ocorrências


Arqueológicas da Torre 11/1
393

O sítio arqueológico apresentou material cerâmico e lítico presentes em superfície


na área prospectada. O material arqueológico foi devidamente higienizado,
analisado e fotografado.

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Gráfico 88 - Nível com presença de material arqueológico. Fonte: Habitus Bio (2022).

Na análise do material cerâmico podemos observar fragmentos com bojo e


ausência de antiplástico. A superfície externa encontra-se erodido e a superfície
interna das peças analisadas encontra-se alisada e erodido. A queima da cerâmica 394
ocorreu de forma oxidante e apresenta conservação em estado bom.

Gráfico 89 - Morfologia do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 90 - Antiplástico do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

395

Gráfico 91 - Superfície Interna. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 92 - Queima do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

396

Gráfico 93 - Conservação das cerâmicas analisadas. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 297 – Material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).
397

O material lítico encontra-se em menor porcentagem em relação aos artefatos


cerâmicos neste sítio arqueológico. A cadeia operatória identificada na manufatura
do artefato lítico segue os processos básicos, iniciada pela procura ou escolha da
matéria-prima nas áreas ou proximidades do sítio arqueológico, seguida pela
modificação da mesma ou retoque, assim como o uso e abandono do artefato.

A matéria-prima predominante é o quartzo. A peça lítica consta de lascamento. No


referente a classe, o material está representado sobre forma natural e apresenta
estado de superfície com fratura moderna e suporte por bloco. O córtex está
presente na peça.

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Gráfico 94 - Matéria- Prima observado no artefato lítico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

398

Gráfico 95 - Grupo observado no artefato lítico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 96 - Classe. Fonte: Habitus Bio (2022).

399

Gráfico 97 - Suporte do material lítico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 98 - Estado de Superfície do material lítico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

400

Gráfico 99 - Córtex. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 100 - Tipologia do artefato analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

401

Figura 298 – Artefato lítico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Tabela 43: Catálogo/Torre 11/1.

Programa de Resgate Arqueológico e Programa de Educação Patrimonial na Área de


Influência da LT 230 KV São Roque SE Abdon Batista/SC.

Processo nº 01510.000974/2013-29
Torre 11/1
SIRGAS 2000 zona
Código da peça Data Nível UTM 22J Tipologia Quant.
T8/2-1 16/09/2021 superfície 511327/6956377 cerâmica 1
T8/2-2 16/09/2021 superfície 511248 /6956409 cerâmica 1
T8/2-3 a T8/2-4 16/09/2021 superfície 511247 /6956409 cerâmica 2
T8/2-5 a T8/2-6 16/09/2021 superfície 511249 /6956410 cerâmica 2
T8/2-7 a T8/2-8 16/09/2021 superfície 511288 /6956337 bola de argila 2
T8/2-9 16/09/2021 superfície 511249 /6956410 lítico 1
T8/2-10 a T8/2-12 16/09/2021 superfície 511224 /6956458 lítico 3
Fonte: Habitus Bio (2022).

6.3.11 Análise do Material Arqueológico resgatado nas Áreas de Ocorrências


Arqueológicas da Torre 12/1
402

O sítio arqueológico apresentou material cerâmico e lítico presentes em superfície


na área prospectada. O material arqueológico foi devidamente higienizado,
analisado e fotografado.

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Gráfico 101 - Nível com presença de material arqueológico. Fonte: Habitus Bio (2022).

Na análise do material cerâmico podemos observar uma grande quantidade de


fragmentos não identificados (63%), seguido de bojo (31%), borda e base (6%).
403

Gráfico 102 - Morfologia do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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O antiplástico é ausente na maioria das peças analisadas. Em menor porcentagem
encontramos argila seca e moída (31%), utilizado na confecção da cerâmica,
seguido de outros (3%).

404
Gráfico 103 - Antiplástico do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

A superfície externa e interna das peças analisadas encontra-se erodido e alisada.


A queima da cerâmica em sua maioria ocorreu de forma redutora (77%), seguido
de oxidante (23%) e apresentam conservação em estado bom (97%), seguido com
fratura (3%).

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Gráfico 104 - Superfície externa. Fonte: Habitus Bio (2022).

405

Gráfico 105 - Superfície interna. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 106 - Queima do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

406

Gráfico 107 - Conservação das cerâmicas analisadas. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 299 – Material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).
407

O material lítico encontra-se em menor porcentagem em relação aos artefatos


cerâmicos neste sítio arqueológico. A cadeia operatória identificada na manufatura
do artefato lítico segue os processos básicos, iniciada pela procura ou escolha da
matéria-prima nas áreas ou proximidades do sítio arqueológico, seguida pela
modificação da mesma ou retoque, assim como o uso e abandono do artefato.

A matéria-prima predominante é o basalto, seguido de quartzo. As peças líticas


constam de lascamento (75%) e lascamento com retoque (25%), o que evidencia
uma variedade tipológica. No referente a classe, o material está representado por
núcleo (50%), lascas (37,5%) e fragmentos (12,5%). A Análise do suporte consta
de não identificado (75%) e bloco (25%).

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Gráfico 108 - Matéria- Prima observado nos artefatos líticos analisados. Fonte: Habitus Bio
(2022).

408

Gráfico 109 - Grupo observado nos artefatos líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 110 - Classe. Fonte: Habitus Bio (2022).

409

Gráfico 111 - Suporte dos materiais líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

O fato de ausência do córtex estar presente na maior parte das peças pode indicar
uma procura da matéria-prima fora ou nas proximidades do sítio, com uma primeira
manufatura simples de retirada de peças de tamanho apropriado para transladar
pelo sítio arqueológico e proceder a uma manufatura mais complexa das peças.

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Gráfico 112 - Córtex. Fonte: Habitus Bio (2022).

410

Gráfico 113 - Definição Tipológica. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 300 – Artefatos líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

411
Tabela 44: Catálogo/Torre 12/1.

Programa de Resgate Arqueológico e Programa de Educação Patrimonial na Área de


Influência da LT 230 KV São Roque SE Abdon Batista/SC.

Processo nº 01510.000974/2013-29
Torre 12/1
SIRGAS 2000
Código da peça Data Nível Tipologia Quant.
zona UTM 22J
T12/1-1 a T12/1-2 04/11/2021 superfície 508024/6954944 cerâmica 2
T12/1-3 04/11/2021 superfície 508050/6954954 cerâmica 1
T12/1-4 a T12/1-6 04/11/2021 superfície 508021/6954956 cerâmica 3
T12/1-7 a T12/1-8 04/11/2021 superfície 508025/6954939 cerâmica 2
T12/1-9 a T12/1-10 04/11/2021 superfície 508040/6954934 cerâmica 2
T12/1-11 a T12/1-17 04/11/2021 superfície 508033/6954926 cerâmica 7
T12/1-18 a T12/1-20 04/11/2021 superfície 508031/6954927 cerâmica 3
T12/1-21 a T12/1-24 04/11/2021 superfície 508031/6954929 cerâmica 4
T12/1-25 a T12/1-29 04/11/2021 superfície 508044/6954927 cerâmica 5
T12/1-30 a T12/1-33 04/11/2021 superfície 508050/6954929 cerâmica 4
T12/1-34 04/11/2021 superfície 508047/6954934 cerâmica 1
T12/1-35 a T12/1-36 04/11/2021 superfície 508037/6954930 cerâmica 2
T12/1-37 a T12/1-40 04/11/2021 superfície 508029/6954927 cerâmica 4

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T12/1-41 a T12/1-44 04/11/2021 superfície 508031/6954924 cerâmica 4
T12/1-45 04/11/2021 superfície 508029/6954930 cerâmica 1
T12/1-46 a T12/1-48 04/11/2021 superfície 508045/6954925 cerâmica 3
T12/1-49 04/11/2021 superfície 508054/6954952 cerâmica 1
T12/1-50 a T12/1-52 04/11/2021 superfície 508046/6954947 cerâmica 3
T12/1-53 a T12/1-54 04/11/2021 superfície 508045/6954925 lítico 2
T12/1-55 04/11/2021 superfície 508041/6954950 lítico 1
T12/1-56 a T12/1-57 04/11/2021 superfície 508054/6954952 lítico 2
T12/1-58 04/11/2021 superfície 508046/6954947 lítico 1
T12/1-59 a T12/1-60 04/11/2021 superfície 508040/6954939 lítico 2
* fragmento cerâmicos com a maior dimensão igual ou inferior a 2 cm foram consideradas
residuais e não foram fotografadas.
Fonte: Habitus Bio (2022).

6.3.12 Análise do Material Arqueológico resgatado nas Áreas de Ocorrências


Arqueológicas da Torre 21/2

O sítio arqueológico apresentou material cerâmico e lítico. O material arqueológico


412
foi devidamente higienizado, analisado e fotografado.

O material arqueológico está presente nos diversos níveis estratigráficos


apresentando desde a superfície até o nível 21-30 cm. A maior porcentagem
encontra-se na superfície, seguido de 11-20 cm e 21-30 cm.

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Gráfico 114 - Níveis com presença de material arqueológico. Fonte: Habitus Bio (2022).

Na análise do material cerâmico podemos observar uma grande quantidade de


fragmentos com bojo (55%), seguido de não identificado (35%) e borda (10%).
413

Gráfico 115 - Morfologia do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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O antiplástico na maioria das peças analisadas é argila seca e moída (80%),
seguido de ausente (10%) e quartzo e outros em menor porcentagem.

Gráfico 116 - Antiplástico do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).
414

A superfície externa das peças analisadas encontra-se em maior porcentagem


alisada (80%), seguido de erodido (15%) e incisa (5%). Já a superfície interna do
material cerâmico apresenta-se alisada (85%) e erodido (15%). A queima da
cerâmica em sua maioria ocorreu de forma redutora (75%), seguido de oxidante
(25%) e apresentam conservação em estado bom.

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Gráfico 117 - Superfície externa. Fonte: Habitus Bio (2022).

415

Figura 301 – Material cerâmico com superfície externa incisa. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 118 - Superfície interna. Fonte: Habitus Bio (2022).

416

Gráfico 119 - Queima do material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 120 - Conservação das cerâmicas analisadas. Fonte: Habitus Bio (2022).

417

Figura 302 – Material cerâmico analisado. Fonte: Habitus Bio (2022).

O material lítico encontra-se em menor porcentagem em relação aos artefatos


cerâmicos neste sítio arqueológico. A cadeia operatória identificada na manufatura

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do artefato lítico segue os processos básicos, iniciada pela procura ou escolha da
matéria-prima nas áreas ou proximidades do sítio arqueológico, seguida pela
modificação da mesma ou retoque, assim como o uso e abandono do artefato.

A matéria-prima predominante é o basalto. As peças líticas constam de lascamento


(75%) e lascamento com retoque (25%), o que evidencia uma variedade tipológica.
No referente a classe, o material está representado por núcleo e lascas e
apresentam estado de superfície com incrustações (75%) e não identificado (25%).
A Análise do suporte consta de bloco. O córtex apresentou-se em >75% (50%),
seguido de <25% e ausente (25%) nas peças analisadas.

418

Gráfico 121 - Matéria- Prima observado nos artefatos líticos analisados. Fonte: Habitus Bio
(2022).

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Gráfico 122 - Grupo observado nos artefatos líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

419

Gráfico 123 - Classe. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 124 - Suporte dos materiais líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

420

Gráfico 125 - Estado de superfície dos materiais líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 126 - Córtex. Fonte: Habitus Bio (2022).

421

Gráfico 127 - Definição Tipológica. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 303 – Artefatos líticos analisados. Fonte: Habitus Bio (2022).
422
Tabela 45: Catálogo/Torre 21/2.

Programa de Resgate Arqueológico e Programa de Educação Patrimonial na Área de


Influência da LT 230 KV São Roque SE Abdon Batista/SC.

Processo nº 01510.000974/2013-29
Sítio: Torre 21/2
Código da peça Data Nível UTM Tipologia Quant.
T21/2-1 04/12/2021 superfície 499493/6952053 cerâmica 1
T21/2-2 04/12/2021 superfície 499493/6952058 cerâmica 1
T21/2-3 04/12/2021 superfície 499498/6952054 cerâmica 1
T21/2-4 04/12/2021 superfície 499497/6952038 cerâmica 1
T21/2-5 14/12/2021 superfície 499497/6952047 cerâmica 1
T21/2-6 a T21/2-8 14/12/2021 superfície 499492/6952053 cerâmica 3
T21/2-9 a T21/2-11 14/12/2021 superfície 499484/6952057 cerâmica 3
T21/2-12 a T21/2-13 14/12/2021 superfície 499487/6952037 cerâmica 2
T21/2-14 14/12/2021 superfície 499489/6952047 cerâmica 1
T21/2-15 a T21/2-16 14/12/2021 superfície 499498/6952022 cerâmica 2
T21/2-17 a T21/2-18 14/12/2021 superfície 499498/6952036 cerâmica 2
T21/2-19 a T21/2-30 14/12/2021 superfície 499493/6952027 cerâmica 12
T21/2-31 14/12/2021 superfície 499499/6952032 cerâmica 1

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T21/2-32 a T21/2-35 06/01/2022 15 cm 499484/6952035 cerâmica 4
T21/2-36 07/01/2022 13 cm 499497/6952046 cerâmica 1
T21/2-37 07/01/2022 29 cm 499510/6952060 cerâmica 1
T21/2-38 06/01/2022 superfície 499492/6952037 lítico 1
T21/2-39 06/01/2022 superfície 499492/6952037 lítico 1
T21/2-40 a T21/2-41 06/01/2022 superfície 499500/6952047 lítico 2
* fragmento cerâmicos com a maior dimensão igual ou inferior a 2 cm foram consideradas
residuais e não foram fotografadas.
Fonte: Habitus Bio (2022).

423

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7 MONITORAMENTO ARQUEOLÓGICO

A atividade de acompanhamento arqueológico necessita da presença obrigatória e


constante do profissional qualificado em arqueologia, que irá desenvolver o
monitoramento das atividades que apresentem níveis de impacto direto sobre
regiões com registro e/ou identificação de patrimônio arqueológico (pré-histórico /
histórico) 13. As análises preliminares em documentação secundária, a exemplo de
pesquisas científicas, relatórios técnicos e fichas de cadastro de sítios
arqueológicos, fornecem subsídios básicos e fundamentais para o reconhecimento
do potencial arqueológico do empreendimento monitorado.

Em vista disso, o monitoramento arqueológico na área de influência da linha de


transmissão 230 kV São Roque – Abdon Batista se justifica como uma forma de
melhor examinar a área do terreno diretamente afetada pelas obras necessárias à
implantação do empreendimento, tendo grande relevância enquanto mecanismo
legal de prevenção, proteção, e acesso à pesquisa, como pautada no artigo 3º da 424
Lei 3962/61 14 .

Assim, foi executado o monitoramento arqueológico na área de instalação da LT


230 KV São Roque – Abdon Batista.

13 Instrução Normativa n° 001, Seção II, Art. 16 “Para os empreendimentos classificados como Nível
II na tabela do Anexo I, será adotado o Acompanhamento Arqueológico, que consiste na presença,
em campo, de Arqueólogo, que será responsável pela gestão do patrimônio arqueológico
eventualmente identificado durante a execução do empreendimento”.
14 Lei n° 3.924 de 26 de julho de 1961.

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Figura 304 – Mapa da ADA (Área Diretamente Afetada), Praça de Torres e Sítios Arqueológicos do empreendimento. Fonte: Habitus Bio (2022).

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7.1 Objetivos

O objetivo do monitoramento arqueológico é proporcionar o acompanhamento das


obras de infraestrutura do empreendimento, com vistas à identificação de materiais
arqueológicos não diagnosticados na fase do levantamento prospectivo, bem como
realizar procedimentos necessários para sua preservação. Busca especialmente:

• monitorar as obras de instalação do empreendimento afim de prevenir e


evitar danos sobre material arqueológico, de acordo com o cronograma de
implantação da obra;
• salvaguardar o patrimônio arqueológico identificado com sinalização e
resgate dos novos sítios, de acordo com a metodologia descrita em projeto,
no caso da presença de vestígios arqueológicos.

7.2 Metodologia

A metodologia de monitoramento das frentes de serviço se constituiu em vistorias


(caminhamentos) nas obras de infraestrutura, observando cautelosamente as
atividades de supressão vegetal e de escavação, entre outras intervenções no solo
que venham a ser executadas. Para as atividades de Monitoramento Arqueológico
foram observados os seguintes procedimentos que compatibilizaram com os
objetivos traçados no programa:

• Caminhamento sistemático pela área de modo a observar a ocorrência de


registros arqueológicos;
• Vistoria dos locais de atividades das obras com ênfase no solo, paisagem e
danos culturais;
• Registro dos novos vestígios arqueológicos, agindo de acordo com o
contexto encontrado;
• Identificação dos fatores de impacto atuantes nas áreas potenciais ao
registro arqueológico e apresentação de medidas de mitigação.

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Além disso, todo o processo foi registrado em fichas diárias com descrições das
atividades acompanhadas. As fichas de acompanhamento diário foram
suplementadas por meio de fotografias e a concomitante tomada de coordenadas.

A intenção do monitoramento arqueológico é assegurar o mínimo prejuízo ao


material arqueológico. Para tal, foi necessário um amplo ajuste e comunicação com
os cronogramas da obra, além de estreita colaboração entre os arqueólogos
presente no campo e os demais responsáveis e intervenientes na obra, como
empreiteiros, supervisor, etc. O arqueólogo responsável pelo monitoramento do
empreendimento participou de reuniões com os responsáveis pela obra quando
necessário de forma a tomar conhecimento da programação e informando sempre
aos responsáveis como as atividades de monitoramento arqueológico poderia
acarretar alterações nos procedimentos e cronogramas de determinados trabalhos
e, assim, foi possível alinhar todas as atividades.

7.3 Atividades Monitoradas 427

Foram várias as frentes de obra acompanhadas pelas equipes de arqueologia entre


os meses de setembro, outubro, novembro, dezembro de 2021 e, janeiro, fevereiro
e março de 2022. Entre elas estão a supressão manual e mecanizada; as
escavações para implantação de torres; as escavações de contrapeso; as
escavações para cavaletes de proteção; e as escavações ocorridas nas praças de
lançamento.

As áreas escavadas para implantação de torres e contrapeso das torres:


1/1,1/2,1/3,2/1,2/2,3/1,3/2,4/1,5/1,5/2,5/3,5/4,6/1A,6/1B,6/2,7/1,7/2,8/1,8/2,9/1,9/2,
9/3,10/1,11/1,11/2,12/1,12/2,12/3,13/1,14/1,14/2,15/1,15/2,15/3,16/1,16/2,17/1,17/
2,18/1,18/2,19/1,19/2,20/1,20/2,21/1,21/2,21/3,22/1,23/1,23/2,23/3,23/4,24/1,24/2,
25/1,25/2,25/3,25/4,25/5,26/1,26/2,26/3,27/1,27/2,27/3,28/1,28/2,28/3,28/4, as
áreas para cavaletes de proteção no vão das torres: 2/2; 5/4; 8/2; 9/3; 10/1; 12/1;
12/2; 13/1; 16/2; 17/1; 19/1; 19/2; 21/3; 19/2; 21/2; 22/1; 25/1 e as áreas nas praças
de lançamento das torres: 8/1; 11/2; 18/1; 25/2; 28/3; 24/1.

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Supressão vegetal e destocamento

A Supressão vegetal é uma atividade que consiste em retirar a vegetação de pontos


demarcados com o propósito de deixar livre a área suprimida, pois a mesma será
ocupada por outras atividades da obra, assim como permitir melhoria de acessos e
consequentemente o funcionamento da linha que liga até a subestação.

Foram monitoradas as atividades de supressão vegetal que ocorreram nos


caminhos para ter acesso ao ponto de instalação das torres. Essas atividades
ocorreram de forma manual, com motosserra. Também ocorreu abertura de acesso
com a utilização de retroescavadeira e escavadeira hidráulica.

Também foi monitorado o destocamento que consiste na limpeza do solo de modo


a retirar tocos e remanescentes de árvores, o procedimento foi realizado de forma
mecanizada. Durante ambos os procedimentos foram feitas vistorias dos
sedimentos provenientes da limpeza, e caminhamentos sobre a área com a 428
finalidade de detectar possíveis vestígios isolados ou concentrados, bem como
estruturas arqueológicas.

No decorrer da execução do monitoramento arqueológico da limpeza da praça da


torre 7/1 foram evidenciados vestígios arqueológicos. Foram feitas as prospecções
de subsuperfície no local e foi comprovada a presença de um sítio arqueológico.

Figura 305 e 306- Supressão vegetal manual. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 307 e 308- Abertura de acesso e acesso para a torre 21/2. Fonte: Habitus Bio (2022).

Escavações para as fundações das torres

429
Os trabalhos realizados pela equipe de arqueologia compreenderam o
acompanhamento das escavações dos pés A, B, C e D das estruturas das torres.
Para essa atividade de escavação foram usados variados tipos de
escavações/fundações definidas em um estudo prévio da engenharia, a depender
do tipo de solo da área. As profundidades alcançadas atingiram uma profundidade
máxima de 2,40 m, estando relacionada aos tipos de fundações e a altura das
estruturas metálicas. Os maquinários utilizados foram retroescavadeira com e sem
broca acoplada, e escavadeira hidráulica. A quantidade de escavações realizadas
diariamente estava sujeita as condições do terreno, presença ou não de rochas que
dificultassem as escavações, incidência de chuva, e intempéries no geral.

Durante os trabalhos de escavação, foram realizados caminhamentos pela área de


implantação do projeto, visando a caracterização do potencial arqueológico, assim
como a identificação de vestígios arqueológicos que porventura pudessem existir.

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Figura 309 e 310- Acompanhamento arqueológico da fase de perfuração para instalação da torre
8/2, e Perfuração com broca hidráulica para instalação de torre autoportante. Fonte: Habitus Bio
(2022).

430

Figura 311 e 312- Escavação com retroescavadeira e início da escavação. Fonte: Habitus Bio
(2022).

Figura 313 e 314- Sedimento da escavação da torre 28/2 e Escavação da torre 28/2 em
andamento. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 315 e 316 - Medição da profundidade da escavação e Escavação da torre 27/2 com a PC.
Fonte: Habitus Bio (2022).

431

Figura 317- Escavação da torre 24/2. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 318 e 319- Escavação da torre 6/1-B e Perfuração com broca hidráulica. Fonte: Habitus
Bio (2022).

432

Figura 320 e 321- Escavação com retroescavadeira da torre 27/3 e Escavação com broca
hidráulica da torre 24/1. Fonte: Habitus Bio (2022).

Escavações para contrapeso

A atividade de contrapeso consiste na distribuição de cabos em subsuperfície com


o objetivo de oferecer sustentação às torres. O cabeamento permite que a força
voltaica das torres energizadas não cause danos ao funcionamento da linha de
distribuição. As atividades consistiram em aberturas no solo de quatro contrapesos
para cada torre a partir do MC (marco central) orientados para os estaios. As
escavações tiveram dimensões aproximadas de 90 cm de profundidade, 90 cm de

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largura, e 10, 30, 35 ou 40 m de extensão. Para essas escavações com vistas as
instalações dos contrapesos foram utilizadas uma retroescavadeira.

Na realização das escavações para contrapeso da torre 7/1 foram identificados


vestígios arqueológicos do tipo cerâmico. A praça da torre onde foram realizadas
as escavações se localiza dentro do sítio arqueológico SPC. LT. SR. 26, e,
anteriormente às atividades da Engevix, este já havia sido resgatado.

433

Figura 322 e 323- Contrapeso sendo realizado com retroescavadeira e Escavação para
contrapeso da torre 17/1. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 324- Escavação para contrapeso da torre 22/1. Fonte: Habitus Bio (2022).

434

Figura 325 e 326- Escavação para contrapeso da torre 25/3 e Sedimento da escavação da torre
25/3. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 327 - Acompanhamento arqueológico do contrapeso da torre 5/1. Fonte: Habitus Bio
(2022).

435

Figura 328 e 329- Escavação para contrapeso da torre 24/2 e Início da escavação para
contrapeso da torre 26/1. Fonte: Habitus Bio (2022).

Escavações para cavaletes de proteção

Também foi realizado o monitoramento arqueológico durante as escavações para


colocação de cavaletes de proteção. Os cavaletes consistem em troncos de

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eucalipto de cerca de 12m, que são colocados provisoriamente em pontos de
travessia, como em rodovias, ou onde os cabos da linha vão cruzar com os cabos
de outras linhas de transmissão ou distribuição. Assim, os cavaletes servem para
proteger a passagem dos cabos que vão ser lançados.

As escavações para a colocação destes foram feitas quase totalmente de forma


manual com cavadeira boca de lobo, em alguns casos foi utilizado retroescavadeira
com broca acoplada. A profundidade correspondeu a 10% do tamanho do poste
acrescido de meio metro, e a largura foi de aproximadamente 50 cm.

436

Figura 330 e 331- Escavação manual com cavadeira e Sedimento da escavação para cavaletes
de proteção da torre 2/2. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 332- Escavação para cavaletes de proteção da torre 5/4. Fonte: Habitus Bio (2022).

437

Figura 333 e 334- Escavação para cavaletes de proteção da torre 8/2 e Escavação para cavaletes
de proteção da torre 9/3 ao lado da rodovia. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 335- Escavação realizada. Fonte: Habitus Bio (2022).

438

Figura 336 e 337- Escavação sendo realizada com retroescavadeira com broca acoplada e
Escavação para cavalete de proteção em andamento. Fonte: Habitus Bio (2022).

Escavações nas praças de lançamento

Nas praças de lançamento aconteceram escavações para ancorar o puller


(equipamento para lançar os cabos); o freio (equipamento que controla a

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velocidade do lançamento); assim como escavações para ancoragens dos cabos
condutores.

As escavações para ancorar os equipamentos consistiram em 1,44 m de


profundidade, 1,77 m de comprimento e 1,54 m de largura. Já as escavações para
ancorar os cabos condutores mediram de 3 a 3,50 m de profundidade, 1 m de
largura e 6 m de comprimento. Foram realizadas com retroescavadeira e com
escavadeira hidráulica.

Durante o aplanamento da praça de lançamento da torre 11/2 e, durante a


escavação para ancorar cabos, foram identificados vestígios arqueológicos do tipo
cerâmico. A área da praça de lançamento, por se situar dentro do sítio arqueológico
SPC.LT.SR.16, já havia sido resgatada. Ou seja, o local foi resgatado antes da
criação e estruturação da praça de lançamento.

439

Figura 338 e 339- Escavação na praça de lançamento e Escavação para ancorar cabos na praça
de lançamento da torre 8/1. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 340 e 341- Limpeza e aplanamento da praça de lançamento da torre 18/1 e Escavação
para ancorar equipamento na praça de lançamento da torre 18/1. Fonte: Habitus Bio (2022).

440

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8 SITIO INDENTIFICADO DURANTE O MONITORAMENTO

Durante a atividade de monitoramento foi constatado na escavação da praça da


torre 7/1, vestígios de material arqueológico em superfície e subsuperficie, portando
sendo considerado sítio arqueológico, com a denominação SPC. LT. SR. 26, e,
portanto, sendo alvo da atividade de resgate arqueológico.

As torres 8/2,11/1,12/1 e 21/2 apresentaram áreas de ocorrências arqueológicas


em superfície, onde ocorreu a execução de poços-testes e coleta do material
evidenciado.

As atividades de prospecção interventiva contaram com uma malha reduzida com


espaçamento de 10 m entre os poços-testes.
441

8.1 Prospecção Interventiva

Uma significativa porcentagem dos vestígios arqueológicos pode ser visualizada


em superfície, caso haja, e são registrados por meio da realização de
caminhamentos em transects, principalmente em locais com fatores geoambientais
propícios às condições favoráveis de deposição e à potencialidade da evidenciação
de vestígios ou estruturas culturais/históricas.

Nas avaliações subsuperficiais foram utilizados trados, enxadas, fita métrica e


escala. O trado manual foi utilizado para a abertura da camada superficial do solo
(horizonte A 15), com cerca de 0,30 cm de diâmetro, até uma profundidade que atinja

Horizonte A: Situado na superfície que apresenta concentração de matéria orgânica decomposta.


15

Normalmente tem coloração mais escura do que os horizontes subjacentes (STRECK et al., 2008).

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um nível considerado arqueologicamente estéril do horizonte B 16 ou o horizonte C
(matriz geológica) do solo, podendo variar conforme condições in situ do solo local.

Nos locais que puderem conter materiais arqueológicos foi realizada uma
amostragem sistemática, tanto em superfície como no subsolo, foram abertos
novos poços-teste. Esse procedimento foi executado após o reconhecimento da
distribuição espacial dos vestígios em superfície. Procedermos à escavação de
poço-teste na área central, bem como a execução de outros poços-testes nas
direções norte/sul/leste/oeste, até obtermos no mínimo 02 (dois) resultados
negativos sequenciais.

O resultado das sondagens apresenta-se com os dados figurados em gráficos e em


anexo, consolidados em planilha Excel e mapas.

Na proposição para a avaliação de superfície e subsuperfície, nos locais de


identificação de material arqueológico, foi executado poços-testes nas torres
7/1,8/2,11/1,12/1 e 21/2. O resultado foi positivo para a presença de material
arqueológico em superfície e em subsuperfície, especificamente na torre 7/1, em
442
que novo sítio foi delimitado e denominado de SPC.LT.SR.26.

16
Horizonte B: é um horizonte mineral formado abaixo do horizonte A. É identificado pela coloração mais
“viva” (vermelha, amarela ou cinza), em comparação com os horizontes A e C, bem como pela presença de
agregados estruturais bem desenvolvidos; pode ou não apresentar uma maior acumulação de argila do que
os horizontes superiores (STRECK et al., 2008).

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443
Gráfico 128 - Gráfico de distribuição da profundidade alcançada nas intervenções da torre 7/1.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Figura 342 e 343- Execução de poço-teste na área da torre 7/1 (Sítio SPC.LT.SR.26) e
Fragmentos cerâmicos em subsuperfície. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 344 e 345- Execução de poço-teste na área da torre 7/1 (Sítio SPC.LT.SR.26). Fonte:
Habitus Bio (2022).

444

Figura 346 – Mapa de Localização dos caminhamentos e poços teste no Sítio SPC.LT.SR.26.
Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 129 - Gráfico de distribuição da profundidade alcançada nas intervenções da torre 8/2.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Figura 347 e 348- Execução de poço-teste na área da torre 8/2 e Cerâmicas encontradas em
subsuperfície. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 349 e 350- Execução de poço-teste na área da torre 8/2. Fonte: Habitus Bio (2022).

446

Figura 351 – Mapa de proposição dos poços-testes na torre 8/2. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 130 - Gráfico de distribuição da profundidade alcançada nas intervenções da torre 11/1.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Figura 352 e 353- Execução de poço-teste na área da torre 11/1 e Artefato lítico fragmentado
encontrado em subsuperfície. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 354 e 355- Execução de poço-teste na área da torre 11/1. Fonte: Habitus Bio (2022).

448

Figura 356 – Mapa de proposição dos poços-testes na torre 11/1. Fonte: Habitus Bio (2022).

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449

Gráfico 131 - Gráfico de distribuição da profundidade alcançada nas intervenções da torre 12/1.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Figura 357 e 358- Execução de poço-teste na área da torre 12/1 e Cerâmicas fragmentadas
encontradas em subsuperfície. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 359 e 360- Execução de poço-teste na área da torre 12/1. Fonte: Habitus Bio (2022).

450

Figura 361 – Mapa de proposição dos poços-testes na torre 12/1. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Gráfico 132 - Gráfico de distribuição da profundidade alcançada nas intervenções da torre 21/2.
Fonte: Habitus Bio (2022).

Figura 362 e 363- Execução de poço-teste na área da torre 21/2 e Cerâmicas fragmentadas
encontradas em subsuperfície. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 364 e 365- Execução de poço-teste na área da torre 21/2. Fonte: Habitus Bio (2022).

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Figura 366 – Mapa de proposição dos poços-testes na torre 21/2. Fonte: Habitus Bio (2022).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente relatório apresentou os resultados procedentes das atividades de


salvamento arqueológico, interpretação de bens arqueológicos e monitoramento
arqueológico, realizados no âmbito do Programa de Gestão do Patrimônio
Arqueológico nas Áreas de Influência da LT 230 kV São Roque – Abdon Batista,
efetuadas nos municípios de Vargem e Abdon Batista/SC.

As escavações resultaram no registro detalhado dos sítios, bem como o seu


contexto e ambientação, apresentados por meio textual e fotográfico nos capítulos
referentes a avaliação de cada sítio e reconhecimento de seu entorno.

A coleta sistemática de amostras da cultura material contida em cada sítio


arqueológico, realizada tanto em superfície, quanto nas intervenções de
subsuperfície, renderam uma amostra significativa.

As interpretações dos bens arqueológicos resgatados dos sítios arqueológicos e


nas áreas de ocorrências arqueológicas, mostram a alta relevância do contexto
arqueológico na região, além de descrever todas as informações sobre os materiais
coletados durante as atividades relacionadas ao Programa de Gestão do
Patrimônio Arqueológico nas Áreas de Influência da LT 230 kV São Roque – Abdon
Batista, efetuadas nos municípios de Vargem e Abdon Batista/SC.

As atividades monitoradas consistiram na supressão da vegetação e


destocamento, escavações para fundação das torres, escavações para
contrapesos, escavações para cavaletes de proteção e escavações para ancorar
equipamentos e cabos. De modo que em cada local de instalação das estruturas e
nos seus arredores, houve o caminhamento feito pela equipe de arqueologia da
Habitus, de modo a observar o solo, a paisagem, e seus elementos físicos em
busca de vestígios arqueológicos. Dessa forma, as características do ambiente,
conjuntamente com o conhecimento do contexto arqueológico, propiciaram
raciocinar a área a partir da ótica da Arqueologia.

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Ainda, como foi demonstrado, obtivemos resultados positivos para a presença de
vestígios, com a identificação de um sítio arqueológico, denominado SPC.LT.SR.26
e áreas de Ocorrências arqueológicas.

Desta maneira, a Habitus Bio apresenta a esta superintendência os resultados dos


trabalhos realizados sob a responsabilidade da Portaria n°25, de 23 de maio de
2022, sob o processo 01510.000974/2013-29 no que se refere ao salvamento
arqueológico, interpretação de bens arqueológicos e monitoramento realizadas no
âmbito do Programa de Gestão do Patrimônio Arqueológico nas Áreas de Influência
da LT 230 kV São Roque – Abdon Batista, efetuadas nos municípios de Vargem e
Abdon Batista/SC.

Atenciosamente,

Assinado de forma digital por EVERSON


PAULO FOGOLARI:49382322000
Dados: 2022.07.15 10:03:35 -03'00' 454
Dr. Everson Paulo Fogolari
ARQUEÓLOGO
Coordenador Geral do Projeto

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ANEXOS

Anexo A – Fichas dos sítios arqueológicos - CNSA

Anexo B – Mapas e Shapefiles

Anexo C – Fichas de Bens Móveis

Anexo D – Termo de Recebimento das Coleções Arqueológicas

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