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Prof.

Tomás Jeferson Alves de Mélo

Injeção

Tomás Jeferson A. Mélo

Bibliografia nos slides: Introdução-1


Prof.Tomás Jeferson Alves de Mélo

Injeção - Introdução
Moldagem por Injeção – é uma das técnicas de processamento mais utilizada para
conversão de polímeros em inúmeros tipos de produtos acabados com geometrias
simples ou complexas.
- É um processo onde as peças têm especificações variáveis nas três dimensões
(tridimensional); é um método de transformação semi-contínuo ou intermitente.

Aplicações:
Embalagens; automóveis; motocicletas; bicicletas; eletrodomésticos; utilidades
domésticas; telefones; brinquedos; construção civil; informática; medicina, etc..
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Injeção
Conceito Básico do Processo – é um processo no qual um cilindro aquecido,
munido de um pistão ou uma rosca, é alimentado através de um funil com
material polimérico na forma sólida (grânulos, pó ou flocos), que através de
aquecimento e trabalho mecânico (cisalhamento-rosca), converte-se num
material fundido (plastificado). Este material é pressionado pelo avanço da rosca
ou pistão para dentro do molde, assumindo fielmente o desenho da(s)
cavidade(s). Sob resfriamento, o material solidifica-se, possibilitando a sua ejeção
com a abertura do molde.

Injetora do tipo rosca reciprocante


Injetora a pistão
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Injetoras de vários tamanhos


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Automação
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Injeção
Características do processo:
•Taxas de produção elevadas;
•Peças com custo relativamente baixo por unidade (ciclo rápido);
•Produção de peças com precisão dimensional;
•Processo altamente suscetível a automação;
•As peças fabricadas requerem pouco ou nenhum acabamento;
•Podem ser produzidas peças com diferentes formas (complexas), tamanhos e
cores;
•Refugo mínimo: as perdas resultantes da partida da máquina, canais (galhos) e
rejeitos podem ser reprocessados (termoplásticos);
•As peças podem ser moldadas com insertos metálicos;
•Peças produzidas com materiais diferentes (co-injeção)...
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Injeção

As máquinas injetoras são constituídas por três unidades básicas:


1) Unidade de injeção (plastificação); 2) Unidade de fechamento; 3) Unidade de
controle; Outra unidade (unidade de refrigeração do molde).
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Injeção
1) Unidade de injeção (plastificação): tipos de roscas
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Injeção
1) Unidade de injeção (plastificação): tipos de roscas

Razão de compressão:

hF
RC = F-feed
hM M-melt
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Injeção
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Injeção
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Injeção
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Válvulas de fechamento (anti-retorno): evitar “backflow” para os


canais da rosca durante as fases de injeção, pressurização e recalque

Válvula hidráulica de fechamento do bico durante o recuo da unidade de injeção:


evita escoamento ou gotejamento durante o carregamento, principalmente para
polímeros que têm baixa viscosidade do fundido.
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Funil de alimentação: tipos

Funil com secador

Grelhas magnéticas Silo


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2) Unidade de fechamento
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2) Unidade de fechamento
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Injeção
As máquinas injetoras são classificadas pela força de fechamento, pressão de injeção e
diâmetro da rosca. Para máquinas convencionais:
De 20 a > 10000 toneladas – força de fechamento;
De 1500 a > 2500 bar. – pressão de injeção máxima;
De 18 a > 120 mm – diâmetro da rosca.

Peso da peça injetada: 0,0026 g a > 25 Kg.

Força de fechamento (FF):

Força de fechamento (FF) = Área projetada das moldagens (cm2) X


½ a 2/3 da pressão de injeção (kg/cm2)
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Injeção

Pressão de injeção (Pinj):

Pressão de injeção (kg/cm2) = Pressão manométrica da linha hidráulica


de injeção (kg/cm2) X [ di2 / dp2 ]

di – diâmetro do cilindro hidráulico de injeção (cm);


dp – diâmetro do pistão de injeção ou da rosca (cm);
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Injeção
OBS: Apenas uma proporção da pressão de injeção é transmitida à cavidade, pois ocorrem
várias perdas de pressão no cilindro de aquecimento, no bico, nos canais de injeção,
distribuição e no ponto de injeção.
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Injeção

Moldes de uma injetora


(unidade de fechamento)
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Talha ou guincho com pórtico móvel = > trocar molde


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1 - Moldes Convencionais:
Tarefas do molde
1. Distribuir o
fundido;
2. Dar a forma
final a peça;
3. Resfriar a
peça;
4. Ejetar a peça
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Placa extratora (placa e pinos): auxiliam na extração da peça moldada


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Injeção

Moldes Convencionais: diversos projetos


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2 - Molde com câmara quente (bicos e canais):

Esse tipo de molde é também conhecido como molde sem canais, devido ao fato do
polímero que passa pelos canais de injeção e distribuição, não resfriarem a cada ciclo,
permanecendo sempre fundidos e prontos para serem injetados.
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Moldes com canais quentes: vantagens em relação aos convencionais


com canais frios:

a) Redução do custo da mão-de-obra com a eliminação do corte ou separação de


galhos;

b) Economia em matéria-prima com a inexistência dos canais congelados (galhos);

c) Economia em energia por não necessitar reciclar os canais;

d) Ciclos mais rápidos, pois a cada ciclo o material somente preenche a cavidade,
pois os canais quentes sempre ficam cheios;

e) Otimização do ciclo de injeção pelo fato de necessitar resfriamento apenas na


peça e não nos canais.
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Injeção
Moldes com câmara quente (bicos e canais)
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Moldes com câmara quente


(bicos e canais)
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Moldes e Produtos
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Molde -Tampa Flip Top: vinagre , etc.


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Molde - Caixinha de Luz: interruptores, tomadas , etc.


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Moldes - Cestos e cestas

PLACA MAGNÉTICA
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Moldes - Copos, cabides e baldes.


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Molde - Pré-formas para sopro


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Molde - correias sandálias Havaianas


(“forquilha”)
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Molde - Para-choque de automóvel


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Molde - Painéis de automóvel


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Molde - Calotas
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Moldes - Diversos
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Moldes - Diversos
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Injeção

Moldes - Diversos
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Molde - Conexões para tubos de PVC

Com inserto metálico

Sem inserto metálico


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Molde - Conexões para tubos de PVC


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Injeção
Sistemas de refrigeração do molde

Eficiência do processo: depende da boa


transferência de calor
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Injeção
Sistemas de canais – conduz o fluxo do “melt” até a cavidade do molde

canal de canais de ponto de injeção


alimentação distribuição (garganta)

CAVIDADE

melt Cavidade
- única
- múltiplas
- idênticas
- distintas
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Injeção
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Injeção

cavidades não
balanceadas

cavidades
balanceadas
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Injeção

Canais de distribuição:
desbalanceados (esquerda) e com balanceamento adequado (direita)
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Injeção
Canais de distribuição: desbalanceados
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Injeção
Cavidades balanceadas (simetria):
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Injeção

Linhas de solda
- 2 ou mais pontos de injeção
- melt flui ao redor de um obstáculo
- superfície anelar
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Injeção
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A interface da linha de solda pode ser caracterizada por uma apreciável diferença no
nível de emaranhamentos quando comparado em outras posições do “melt”.
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Problema de linha de solda em conexões de PVC:
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Injeção

cavidade

ponto de injeção

Constrição no ponto de injeção


canal de distribuição
- congelamento rápido
- fácil separação do produto
- maior taxa de cisalhamento (viscosidade)
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Injeção

Tipos de pontos de injeção


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Injeção
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3) Unidade de controle - dispositivo que controla os


Injeção
procedimentos de operação da máquina injetora
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Injeção
3) Unidade de controle - dispositivo que controla os procedimentos de operação da
máquina injetora.

Principais parâmetros físicos que são monitorados:

1. Temperatura da unidade de plastificação e do molde;


2. Posição da unidade de plastificação, rosca e do molde;
3. Velocidade da rosca durante a injeção e do molde durante abertura e
fechamento;
4. Pressão durante a fase de injeção, pressurização e recalque e no sistema de
fechamento do molde;

Nas máquinas modernas estes parâmetros são controlados por sensores


(termopares, transdutores de pressão e de deslocamento).
Baseado nos dados de entrada o programa controla as ações de saída em tempo
real.
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Injeção
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4) Unidade de refrigeração – molde e trocador de calor da


Injeção
máquina injetora
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Injeção

CICLO DE MOLDAGEM
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CICLO DEInjeção
MOLDAGEM –
PROCESSO FÍSICO
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CICLO DE MOLDAGEM
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Principais variáveis do processo de injeção:

Pressão de fechamento (força de fechamento) – é a pressão utilizada para regular e


manter fechado o molde durante a pressão de injeção, pressurização e recalque;
Pressão de injeção – é a pressão com a qual o material é injetado dentro do molde;
Pressão de recalque – tem a finalidade de compensar a contração volumétrica do
material. Portanto, seu objetivo é suprir material na cavidade do molde, com pressão
inferior a de injeção de forma a não causar tensões internas residuais na peça acabada;
Pressão de encosto do bico – tem por objetivo evitar o vazamento de material entre o bico
e a bucha do molde durante a injeção; deve ser uma pressão que não danifique a bucha
do molde;
Contrapressão – é uma pressão que a rosca deve vencer para retroceder. A contrapressão
promove a fusão e homogeneização do material com os aditivos. Aumentos na
contrapressão melhoram a plastificação e a mistura dispersiva, porém aumentam o tempo
de retorno da rosca;
Descompressão – consiste em recuar hidraulicamente a rosca, sem girar, ao final da
dosagem com isto, a rosca descomprime o material acumulado na câmara de dosagem,
aliviando a pressão interna.
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Principais variáveis do processo de injeção:

Tempo de injeção – é o tempo estabelecido para que seja preenchida a cavidade do


molde;
Tempo de recalque – é o tempo estabelecido para que a rosca continue mantendo a
pressão sobre o material na cavidade; visa evitar a formação de bolhas internas, rechupe
ou elevada contração em função da ausência de material, devido a contração volumétrica
provocada pela redução da temperatura do molde;
Tempo de resfriamento – é o tempo em que a peça se solidifica dentro da cavidade do
molde. Este tempo deve ser bem dimensionado de forma a ser o mais curto possível,
devido a razões econômicas, mas deve ser tal, que o o produto final não saia deformado e
fora das dimensões em função da contração fora do molde;
Temperaturas – do bico, do cilindro (zonas) e do molde;
Velocidade de injeção – é a velocidade de avanço da rosca no instante da injeção. Nesta
etapa pode se ter o controle de várias velocidades.
Velocidade de rotação da rosca – controla a capacidade de plastificação
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Injeção

Fases de injeção, pressurização,


recalque e resfriamento do material
na cavidade do molde
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Evolução da pressão na cavidade:
Fases de injeção, pressurização,
Injeçãorecalque e resfriamento
Fases de preenchimento
da cavidade:
1-Injeção
2-Pressurização
3- Comutação
4-Recalque
5-Resfriamento
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Expansão e contração volumétrica

Polímero gc (%) G (mm/s) Tm (°C)


PEAD 80 33 141
Poliamida 6,6 70 20 267
Poliamida 6 35 3 229
PP 63 0,33 165
PET 50 0,12 270
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Evolução da pressão na cavidade:


Injeçãorecalque e resfriamento
Fases de injeção, pressurização,
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Características da fase de injeção: enchimento do molde

É realizada sob condições de velocidades controladas, podendo chegar de 5 – 10


etapas de mudanças ou mais; Geralmente a injeção do material inicia com baixa
velocidade, progressivamente é aumentada e depois diminuída durante a
transição do enchimento e empacotamento;

Após o preenchimento da cavidade do molde o material começa a esfriar, a


densidade aumenta; se a massa na cavidade permanecesse constante o volume
diminuiria acarretando uma contração da peça, portanto:
•se a contração for uniforme, tem-se apenas diminuição de tamanho;
•se a contração não for uniforme, tem-se o empenamento da peça;

Para evitar contração e empenamento mantém-se a cavidade sob elevada


pressão (recalque), até que o material na entrada (garganta) solidifique.

Tensões internas
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Características da fase de injeção: enchimento do molde

OBS: O processo de enchimento do molde é complexo pois está sob condição não
isotérmica, fluxo transiente de fluido não-newtoniano em geometria as vezes
complexa com simultânea estruturação e solidificação.

•As paredes do molde não estão na mesma temperatura que o material entrando
na cavidade;
•A natureza cíclica do processo faz com que as temperaturas no bloco do molde
variem com o tempo, e, portanto, a dinâmica da transferência de calor de e/ou
para o bloco deve ser levado em conta;
•A combinação de materiais de alta viscosidade com o escoamento em passagens
de pequenas dimensões pode dar origem a um “aquecimento viscoso”
significativo, o que, em muitos polímeros pode ocorrer degradação térmica.
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Características da fase de injeção: enchimento do molde

Efeito “Fountain flow” na frente do fluxo – surge devido a condição de não


escorregamento (no-slip) do material na parede do molde, no qual força o material ir do
centro para superfície. O material que vem atrás força o melt na frente de fluxo
deformando-o e deslocando-o para a parede fria do molde onde é instantaneamente
solidificado.

no-slip
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Fase de enchimento: processo de fluxo dentro da cavidade do molde


Comportamento da temperatura, taxa de cisalhamento e velocidade do fluido.

 1 
 4n + 2    2h  n 
+1
dV ponto de
P/ placas FNN => v (h ) = v   1 −     =
 2n + 2    H   dh inflexão
 
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Orientação molecular
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estruturação em função do cisalhamento e temperatura

Orientação molecular Fase dispersa deformável Fase dispersa rígida


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Diagramas PVT
Pressão - Volume - Temperatura
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Diagramas PVT – importante para conhecer o processo físico dentro da cavidade do
molde, expressa a compressibilidade e a expansão térmica em função da temperatura.
É importante na previsão de contração na simulação do processo.

Volume específico => V=1/ (cm3/g)

amorfo semicristalino

Dependência linear Dependência exponencial


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Diagramas PVT – A compressibilidade é a variação do volume com a pressão para uma


temperatura constante.

V=1/

OBS: a contração é maior na direção do fluxo devido à maior orientação molecular nesta
direção, tanto para semicristalinos como para amorfos.
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Influência de diferentes parâmetros no curso do diagrama PVT

Problema: pico de pressão (3) leva a


backflow do fundido (indicado pelo
aumento do volume específico de 3-
4 e de 5-7).
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Injeção

Problema: correção da pressão


em (3) mas leva a backflow do
fundido (indicado pelo aumento
do volume específico de 5-7)
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Injeção

Melhor curso de pressão: para


todas as fases do processo todo
fluxo do melt entra no molde e
conduz a um padrão mais
uniforme de orientação
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Instrumento para medidas de PVT


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Fase de resfriamento: inicia imediatamente após a injeção do material e inclui as


fases de pressão de injeção, pressurização e recalque e se estende até o molde abrir

Consolidação (fase de solidificação):


-Vazios
-Marcas de afundamento (“rechupe” – contração volumétrica localizada)
-Contração volumétrica (encolhimento ou redução das dimensões especificadas)
-Distorção (empenamento )
-Grau de cristalização (efeito nas propriedades)
-Orientação (efeito nas propriedades)
-Tensões internas (efeito nas propriedades e aplicações)
-Efeitos da desmoldagem (temperatura de ejeção – empenamento, marcas
superficiais, dificuldade de extração, etc.)
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Tensão residual - tensões mecânicas que surgem durante a moldagem e evoluem


durante o resfriamento. => Se forem mais altas que a rigidez da peça, poderá sofrer
distorção (empenamento) após ejeção; => poderá romper em uso com cargas abaixo
das especificadas no projeto; => ou terá baixa resistência a agentes químicos, induz o
“stress cracking” e leva a falha no material.

Distribuição de tensões assimétricas ao


longo da espessura:
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Cristalização durante a fase de resfriamento: estruturação


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Cristalização durante a fase de resfriamento: estruturação


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Cristalização durante a fase de resfriamento:


estruturação x condições de processo
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Cristalização durante a fase de resfriamento:


estruturação x condições de processo
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Cristalização durante a fase de resfriamento:


estruturação x condições de processo
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Influência da estrutura nas propriedades mecânicas


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Influência da estrutura nas propriedades mecânicas


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Influência da estrutura nas propriedades mecânicas

(Potsch, 1995)
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Influência da estrutura nas propriedades mecânicas


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Influência da estrutura nas propriedades mecânicas


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Simulação do Processo de Moldagem por Injeção


Softwares:
- Mold Flow
- Solidworks
- Moldex3D, etc..
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A técnica In Mould Labeling, ou rotulagem no molde, surgiu na década 1970 e tornou-se
um dos mais modernos sistemas de rotulação em plásticos. Os rótulos são impressos sobre filmes
plásticos especiais de multicamadas que permitem sua adesão nas embalagens durante os
processos de sopro ou injeção, fixando-se permanentemente em suas superfícies sem produzir
bolhas de ar ou enrugamento pelo calor do molde.

O rótulo é colocado no molde, a sequência do processo, o PP é fundido e adicionado ao molde, envolvendo,


assim, o rótulo à embalagem.
As vantagens dessa técnica são: a qualidade da impressão é de alta resolução; resistencia à umidade e a
grandes alterações de temperatura; Custo/benefício, pois ao empregar a tecnologia, a etapa da rotulagem é eliminada
e a questão ambiental (eliminar o uso de rótulos de papel e facilitar os processos de reciclagem).
A figura 15 mostra o funcionamento do processo In Mould Labeling.

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