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Características das
Máquinas Injetoras
Introdução
Sistema de fechamento
A unidade de fechamento promove o fechamento do molde com força suficiente para
suportar a pressão do material, no momento da injeção.
A força de fechamento necessária pode ser obtida através dos seguintes sistemas:
Mecânico
Esse sistema funciona com alavancas ligadas em dois braços, os quais recebem o
acionamento manual, transmitindo a força para as alavancas, que se deslocam de
acordo com o movimento, abrindo ou fechando o molde. É um sistema antigo, para
pequenas produções no qual, todos os movimentos dependem do operador.
Hidráulico de Pistão
Nesse sistema, a abertura e fechamento do molde são feitos por um pistão hidráulico
de grande área, ligado a um cilindro hidráulico. A Força de Fechamento é dada pela
pressão do óleo, portanto, quanto maior a pressão, maior será a força aplicada no
molde.
Sistema Hidráulico-Mecânico
A maioria dos fabricantes de máquinas injetoras utiliza esse sistema de fechamento.
Um cilindro e um pistão hidráulico de área bem reduzida, em relação ao sistema com
Unidade de Injeção
Recebe o material no estado sólido, em forma de grânulos ou pó, e transporta-os nas
quantidades preestabelecidas, para o interior do molde.
A unidade de injeção pode ser dividida em dois tipos, o que praticamente define o tipo
de máquina injetora:
Razão de Compressão = h1
h2
Ponta da rosca − Serve como tope para o anel de bloqueio e também facilita a
homogeneização da temperatura da massa.
Tipos
d) Valvulado (Mecânico)
A unidade de injeção pode ser dividida em dois tipos, o que praticamente define o tipo
de máquina injetora.
Atualmente é comum o uso de máquinas com rosca. Essas injetoras trabalham com
uma rosca, que serve também de êmbolo de injeção.
A rosca gira em um cilindro aquecido, dotado de um funil superior, por onde se introduz
o material. A unidade de injeção move-se, geralmente, sobre a base da máquina.
Partes da Máquina
Estrutura de apoio
A estrutura montada para suportar as Unidades de Injeção e Fechamento é também
chamada de Base da Máquina. Nela está o tanque de óleo hidráulico, o motor elétrico,
a bomba hidráulica, as válvulas hidráulicas e o sistema elétrico.
Sistema hidráulico
A função do sistema hidráulico é a de transformar energia hidráulica em energia
mecânica e conduzi-la através do sistema, oferecendo-nos condições de aplicá-la em
pontos e tempos diferentes, para efetuar movimentos.
a) Válvula direcional;
b) válvula de controladora de pressão;
c) motor elétrico;
d) reservatório de óleo hidráulico (Tanque);
e) bomba hidráulica;
f) instrumentos de medição;
g) válvula direcional;
h) cilindro de fechamento;
i) acumulador de pressão;
j) válvula controladora de vazão;
k) filtro na linha de sucção (Bomba Hidráulica);
l) válvula de segurança;
m) válvula de retenção.
Sistema elétrico
Recebe a energia elétrica e, através dos condutores, a distribui para aparelhos,
oferecendo condições de, através de comandos, enviar mensagens para acionar os
elementos.
Sistema de aquecimento
Transforma energia elétrica em energia térmica, oferecendo condições de controle do
cilindro de plastificação.
• Pirômetro
Permite a leitura e o ajuste de temperatura pré-estabelecida.
Também capta a mensagem e, imediatamente, responde em função do ajuste de
temperatura do mostrador, permitindo que haja o mínimo de variações nas
temperaturas do cilindro, durante o processo.
Além disso, comanda o acionamento das chaves contactoras.
• Chaves Contactoras
Recebem ordem do pirômetro para alimentar as resistências com energia, a fim de
elevar o calor ou cortar a energia, para não excedê-lo.
• Amperímetro
Mede a amperagem consumida pelos elementos.
• Cabos Termoelementos
Emitem para os pirômetros, constantes mensagens das temperaturas dos locais onde
se encontra.
• Resistências Elétricas
Transforma energia elétrica em térmica, elevando a temperatura do cilindro
estabelecido no pirômetro.
Temporizador
Estabelece o tempo de determinadas funções do equipamento, promovendo um ciclo
constante no transcorrer do processo.
Painel de controle
Nas máquinas modernas é possível introduzir os parâmetros através de um teclado,
Sistema de refrigeração
Recebe água industrial da rede de alimentação e proporciona a refrigeração
necessária para o sistema hidráulico, para a unidade de injeção e para o molde.
• Resfriamento do óleo.
Mantém baixa a temperatura do óleo, evitando que perca sua viscosidade e danifique
os componentes do sistema.
Obs (1). Na falta do anel de centragem, o molde só deve ser fixado quando for
observada a total concordância entre a Bucha de injeção, e o Bico do cilindro de
plastificação da Máquina injetora.
Obs (2). O tipo (forma) do Bico do Cilindro de injeção deve ser o mesmo da Bucha do
molde, quanto ao raio e ao ângulo. (sugestão)
Obs (3). O diâmetro do furo do Bico do Cilindro de plastificação deve ser igual ou
menor que o diâmetro do furo da Bucha de injeção do molde.
Sistema hidráulico
O óleo hidráulico deve ser analisado periodicamente, pois sua análise determina o grau
de viscosidade, ou seja, a necessidade de filtragem ou de troca.
A temperatura de trabalho do óleo hidráulico deve ser observada, para evitar que o
mesmo trabalhe com temperaturas fora do especificado, pois tendo sua viscosidade
alterada, o óleo não atinge sua total eficiência, o que pode resultar em manutenções.
Sistema elétrico
As resistências, os termopares e os sensores, por estarem localizados em partes de
movimentos constantes, devem ter seus pontos de fixação verificados periodicamente,
para evitar que se soltem. Os fios também devem ser observados e identificados com
cuidado .
Estrutura
A limpeza e a pintura da estrutura da máquina injetora previnem corrosão (oxidação).
Assim, toda a estrutura, portas e painéis devem ser recobertos com tinta.
TROCA DE MOLDE
Transporte
O transporte do molde deve ser realizado com equipamento adequado, para garantir a
integridade física da pessoa que irá realizar a troca.
Condições de uso
Para garantir a condição de uso, deverá ser elaborada uma ficha “check list” , pois o
molde, antes de ser armazenado, irá passar por uma avaliação. Em caso de
problemas, o mesmo deve ser encaminhado ao setor responsável em efetuar a sua
correção e só assim, o mesmo deverá ser segregado em local devidamente
identificado, para facilitar a localização na próxima vez em que for necessária sua
utilização.
Obs. Para o controle da condição do molde deve ser elaborada uma ficha de
acompanhamento de manutenção, na qual se realize registro referente às correções.
Na mesma deve conter:
Cuidados
A troca de molde deve ser realizada por pessoal treinado, utilizando equipamentos de
segurança, como olhal, cintas, correntes ou cabos de aço, talha, etc..
SELECIONANDO A INJETORA
Para facilitar esse estudo, podemos dividir a injetora em unidades de injeção e sistema
de fechamento.
3 – Usar a formula P = V . K
Onde:
P=V.K
P = 392. 1,15
P = 450,8 g
Sistema de fechamento
São características importantes da unidade de fechamento, para relacionar com o
molde:
Distância entre colunas: espaço de passagem do molde (a largura do molde deve ser
menor que a distância entre colunas).
Curso de abertura: é a distância máxima que a placa móvel pode se afastar da placa
injetora.
900
800
700
600
500
400
300
LF/S
300
250
200
200
150
100
100
75
Verificar o percurso de fluxo (LF), que é a distância entre o ponto de injeção e o ponto
da peça mais afastada deste.
Através do valor encontrado e utilizando o diagrama (Fig. 1), sabe-se a pressão média
na cavidade do molde.
Exemplo: Uma peça com LF = 150 mm e espessura de 1,5 mm (Fig 2), resultará na
seguinte relação:
LF = 150 = 100
S 1,5
Projeção da área sobre a placa
móvel (plano de injeção)
Espessura (s)
Ponto de
injeção
TF = A x PM x KM
Onde:
TF = Tonelagem de fechamento
A = Área projetada
PM = Pressão média
KM = Constante relativa à resistência ao fluxo do material que se pretende utilizar
KM = 1 para materiais de fácil fluxo (PA, PEAD, PEBD, PS, etc).
KM = 1,5 para materiais de médio fluxo (SAN, ABS, CA, POM, SB, etc).
KM = 2 para materiais de difícil fluxo (PC, PMMA, PVC rígido, etc).
Molde de injeção
O molde de injeção é um conjunto de placas de aço, montadas em determinada ordem,
capaz de reduzir, através de suas cavidades, o produto desejado.
04 – placa extratora;
05 – pino de encosto;
07 – anel de centragem;
10 – placa suporte;
11 – parafuso de fixação;
12 – bucha de injeção;
13 – pino extrator;
14 – parafuso de fixação;
15 – coluna guia;
16 – bucha guia;
17 – espaçador.
1 7
8
2
9
10
3
4
5
6 11
12
15
16
13
17
14
• Se o molde não estiver com suas partes externas protegidas com tinta, o mesmo
deve ser lubrificado em sua totalidade.
• Se o molde estiver com suas partes externas protegidas com tinta, a lubrificação
deve ser feita nas placas matrizes e colunas.
Ainda com o molde em máquina, observar se existem danos aos pinos de extração,
colunas e buchas do molde, para posteriores reparos.
Ao fim da remoção do molde, o mesmo deverá ter seus canais de refrigeração limpos,
pelo seguinte processo:
Sugestão:
Se possível, tenha como hábito guardar, juntamente com o molde, a última injetada
(peças e canais de injeção), para melhor visualização das condições do molde.
Fundamentos da injeção
Exemplos semelhantes podem ser indicados no ajuste de todos os valores, tais como:
a combinação de rotações de rosca, material, tamanho da rosca, comprimento da
rosca, compressão, temperatura do cilindro, tempo do ciclo, etc.
V - Deve-se ter em conta o controle do molde, já que é nele que nasce a peça.
Para a qualidade das peças, a temperatura correta do molde é tão importante quanto a
regulagem da máquina.
O objetivo é regular a temperatura, de forma que cada zona, de cada peça, esfrie ao
mesmo tempo em que as demais.
Caso seja necessário interromper o ciclo, deve-se interromper a refrigeração, para que
a temperatura do molde não desça demasiadamente.
Caso o molde tenha partes móveis, como por exemplo, gavetas, núcleos puxadores,
núcleos giratórios, postiços, etc, deve-se lubrificar separadamente estas partes, com
algumas gotas de óleo ou com graxa.
Toda peça deve solidificar-se em direção ao canal de entrada, a fim de que a pressão
de recalque possa compensar a contração até sua última fase.
Por isso, injete nas zonas mais espessas, ou aplique a temperatura do molde dirigida
sobre a peça.
VIII - Segurança no trabalho – “As mãos não são tão fortes quanto à força de
fechamento.”
Mantenha a máquina sempre limpa, a fim de evitar escorregões.
Somente retire o material derramado entre o bico injetor e o molde, com uma barra de
cobre e com a máquina parada.
Proteja o rosto e as mãos, na purga do material.
Os elementos de proteção também podem falhar. Sempre devemos, por isso, controlar
e testar o seu funcionamento.
Parâmetros (definições)
I - Unidade de Fechamento
Curso de abertura – É o curso (espaço) a ser percorrido pela placa móvel, suficiente
para que a peça injetada (peça mais canal de injeção) possa ser extraída.
II - Unidade de Extração
Curso de extração ou tempo – É o espaço que irá percorrer o extrator, e que deve
ser suficiente para promover a extração da peças injetadas.
Pressão de recalque: É a pressão utilizada para garantir que o material injetado não
retorne do interior da (s) cavidade (s) do molde para o interior do cilindro de
plastificação.
Operação e regulagem
PEÇA
Antes de confeccionar a peça, pergunte-se:
MOLDE
Em relação ao molde, questione-se:
MÁQUINA
A respeito da máquina, pergunte-se:
MATERIAL
Quanto ao material, questione-se:
II - Preparação da máquina
Acompanhe os seguintes passos:
• Fixe o molde;
• ajuste a unidade de fechamento;
• ajuste a altura do molde da máquina ao conjunto de fechamento (nas máquinas
com articulação);
• determine a posição de montagem, a centragem e as possibilidades de fixação;
• cubra as colunas com alumínio, PVC ou borracha;
• fixe bem o molde ao elevador e observe os semimoldes (parte fixa e parte móvel)
para que permaneçam juntos; caso seja necessário, aparafuse-os;
• as normas de prevenção de acidentes condicionam a montagem das partes do
molde, já com as portas de proteção abertas, não devendo as mesmas produzir
nenhum movimento. Por esta razão, as máquinas pequenas têm que trabalhar
com a porta de proteção fechada e o molde precisa estar fixado a um lado da
unidade de fechamento, para que a unidade possa fechar (lado da placa fixa);
• fixe bem o molde. Leve em conta o comprimento correto dos parafusos, a
dimensão das garras e bons calços de suporte;
• abra o molde com cuidado, levando em conta o curso de abertura;
• leve em conta o funcionamento dos elementos móveis (núcleos, gavetas). Se
necessário, aqueça o molde;
• ajuste a força de fechamento do molde (valores aproximados);
• ajuste a segurança do molde (baixa pressão);
• ajuste o curso de abertura do molde, com amortecimento;
• ajuste o extrator;
• bloqueie o molde, apertando fortemente os dispositivos de fixação; se
necessário, aqueça-o previamente;
• ajuste a velocidade do conjunto de fechamento.
Obs. A cada duas horas, conferir com a ficha técnica de injeção, o funcionamento do
equipamento.
Características do material:
Material bastante flexível, até macio, de acordo com a densidade. Resistente ao frio até
-40 ºC, resistente a golpes, inquebrável, boas propriedades dielétricas, baixa
higroscopia, sem riscos à saúde, sem cheiro forte, opaco.
Resistente :
A ácidos, a bases, a dissolventes, a álcoois, à gasolina, à água, a óleo e a sumo de
frutas.
Não resistentes :
A aromatizantes, a hidrocarbonetos e a clorados, com risco de ruptura por tensão.
Exemplos de aplicação:
Utilidades domésticas, baldes, brinquedos, recipientes, tubos.
Temperatura do cilindro
Pressão de injeção:
Devido à sua boa fluidez, não é necessário que a pressão seja alta, podendo variar de
600 a 1500 bar.
Recalque:
Devido à contração relativamente alta, é necessário longo tempo de recalque nas
peças técnicas, aproximadamente de 30 a 70 % da pressão de injeção.
Contrapressão:
De 100 a 250 bar. Se houver baixa pressão, o peso da peça será desigual.
Velocidade de injeção:
Para artigos de embalagem com paredes finas, são necessárias altas velocidades de
injeção. Em outros casos, a velocidade de injeção média é a mais vantajosa.
Rotação da rosca:
A regulagem do número de rotação da rosca é possível. A velocidade deve ser
regulada de tal forma, porém, que o processo de plastificação termine durante o tempo
de resfriamento.
Temperatura do molde:
De 0 a 55ºC.
Pré-secagem:
Não é necessária.
Reaproveitamento:
É possível reaproveitar 100 %, como material moído.
Contração:
De 1,5 a 2 %; quanto maior a contração, maior será a torção.
Velocidade de Injeção:
De 5 a 95% do volume do cilindro podem ser aproveitados.
Parada da máquina:
Não é necessário passar nenhum material. Material térmico muito insensível.
Características do material:
Este material é mais duro e resistente à temperatura que o PE (Polietileno), mas
Resistente :
A ácidos, a bases, a sais, a álcoois, à gasolina, à água, a óleo e a sumo de frutas.
Não resistente :
A hidrocarbonetos clorados ( evite contato com cobre). Apresenta pouca tendência à
formação de ruptura por tensão.
Exemplos de aplicação:
Pára-choque de automóveis, linha doméstica (copo, jarra, prato, etc).
Temperatura do cilindro
Zona de alimentação 150 – 210 ºC
Zona de alimentação 210 – 250 ºC
Zona de compressão 220 – 250 ºC
Zona de homogeneização 220 – 250 ºC
Bico 240 – 260 ºC
Possibilidade de chegar até 300 ºC
Pressão de injeção:
Maior pressão de injeção necessária: de 1200 a 1800 bar.
Recalque:
Para evitar pontos de depressão é necessário um tempo prolongado de recalque
(cerca de 50% do tempo do ciclo).
Contrapressão:
De 100 a 200 bar.
Velocidade de injeção:
É necessária uma elevada velocidade de injeção.
Rotação da rosca:
A regulagem do número de rotação da rosca é possível. A velocidade deve ser
regulada de tal forma, que o processo de plastificação termine durante o tempo de
resfriamento.
Temperatura do molde:
De 20 a 60ºC. Quanto mais alta a temperatura do molde, melhor será a superfície das
peças.
Pré-secagem:
Não é necessária.
Reaproveitamento:
É possível reaproveitar 100 %, como material moído.
Contração:
De 1,2 a 2,2 %.
Volume de injeção:
É possível aproveitar de 10 a 90%.
Parada da máquina:
Não é necessário passar nenhum material posteriormente. Material térmico muito
insensível.
Forma da peça:
Leve em conta que não existem cantos vivos nas peças. Espessura de parede irregular
provoca torção. Para evitar chupagem, os reforços da peça só podem ter de 40 a 60%
da espessura da parede. As inserções são possíveis, não se produzindo formação de
fissuras. Peças rígidas e sem torção são possíveis, através de PP reforçado com talco.
Características do material:
Material duro, rígido, frágil. Possui excelentes propriedades elétricas e dielétricas,
baixa absorção de umidade e elevada estabilidade dimensional. É transparente,
brilhante, facilmente pigmentável, insisto e inodoro.
Resistente :
A ácidos, a bases, a álcoois , a graxas, a óleo e a soluções salinas.
Não resistente :
À gasolina, a benzol e a muitos outros dissolventes, por risco de ruptura por tensão.
Reconhecimento do material:
PS é facilmente inflamável, queima com forte luz, deixa muita fuligem e tem cheiro
típico, adocicado.
Exemplos de aplicação:
Utilidades domésticas, brinquedos e carcaças de aparelhos eletrônicos.
Temperatura do cilindro
Pressão de injeção:
Por sua boa fluidez,não necessita de pressões muito elevadas.
Recalque:
Tempo de recalque relativamente curto. Geralmente é necessário de 30 a 60% da
pressão de injeção.
Contrapressão:
Velocidade de injeção:
Depende da geometria da peça. Para peças de parede fina, que a velocidade da
injeção seja tão rápida quanto possível.
Rotação da rosca:
São possíveis altas rotações da rosca, se bem que é preferível plastificar de acordo
com o tempo de resfriamento.
Temperatura do molde:
De 10 a 50 ºC
Pré-secagem:
Não é necessária.
Reaproveitamento:
Pode ser reaproveitado até 100%, como material moído.
Contração:
Aproximadamente 0,45%.
Velocidade de injeção:
De 5 a 95% do volume do cilindro podem ser aproveitados.
Parada de máquina:
Não é necessário passar nenhum material para limpar o cilindro. Material térmico
insensível.
Características do material:
O material é duro, rígido, pouco frágil. Pelo conteúdo em butadieno, é opaco,
pigmentável e tem absorção de umidade maior que o poliestireno.
É processado como o poliestireno normal, eventualmente pré-secado.
Características do material:
O material é duro, rígido, brilhante, resistente a trocas térmicas e é mais resistente que
o PS. É transparente, de fácil pigmentação, possuimaior absorção de umidade e de
hidratação que o PS. Não oferece riscos para a saúde, écolável e soldável.
Resistente :
A ácidos, a bases, a álcoois , a graxas, a óleos, a soluções salinas e à gasolina. É
processado como o Poliestireno.
Exemplos de aplicação:
Eletrodomésticos.
Características do material:
O material é duro, resistente à temperaturas ( ao frio de até –40ºC e ao calor de até
150 º C). É opaco, resistente à intempérie, condicional baixa absorção de umidade,
sem risco para a saúde, metalizável galvanicamente, de fácil pigmentação e é fácil de
ser cortado.
Resistente :
A ácidos, a bases, a hidrocarbonetos, a óleos, à graxa (material especial também
cristalino).
Não resistente:
À acetona, a éter, a benzoletílico, a cloreto etílico, a cloretoetilênico, à anilina e à
essência de anis.
Exemplos de aplicação:
Botões para rádios e carcaças para eletrodomésticos.
Temperatura do cilindro
Pressão de Injeção:
De 1000 a 1600 bar.
Recalque:
A pressão de recalque deve ser relativamente curta, aproximadamente 30 a 60 % da
pressão de injeção.
Contrapressão:
De 100 a 250 bar.
Velocidade de Injeção:
Escalonamento vantajoso, primeiro lento, depois com rápida injeção.
Rotação da rosca:
O uso da rotação da rosca máxima é possível. É recomendável plastificar com uma
velocidade tal, que esta termine durante o processo de resfriamento.
Temperatura do molde:
De 30 a 80ºC. Quanto mais elevada a temperatura do molde, melhor será a qualidade
da superfície. Ao mesmo tempo, a incidência de junções diminui,de acordo com o
aumento da temperatura do molde.
Pré-secagem:
Em geral, esse material pode ser usado diretamente da embalagem original, sem pré-
secagem. Se necessário, pré-secar por 3 a 4 h, a 80ºC. O material granulado
higroscópico provoca bolhas, marcas de estrias, etc.
Material recuperado:
Caso não afetado termicamente, poderá ser adicionado até 30% a material virgem.
Contração:
De 0,4 a 0,7%.
Velocidade de Injeção:
De 10 a 90% do volume do cilindro é aproveitado.
Desligamento da máquina:
Não é necessário limpar o cilindro com outro material.
Ponto de injeção:
É possível a injeção em ponto, como também no canal de calor e de isolamento. A
espessura mínima de parede não deve ser menor que 0,7 mm.