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Processamento de polímeros

Processamento de Termoplásticos
1. Extrusão
2. Injeção
3. Termoformagem
4. Rotomoldagem
5. Fiação
6. Compressão
7. Imersão
1- Extrusão
• É um processo contínuo
• Matéria prima (pellets ou pó) são
transportados de um estado sólido a um
estado fundido e são forçados a passar por
uma matriz que dá a forma final do produto.
• Fabrica-se perfis (tubos, chapas, lâminas,
filmes, calhas) e revestimento de fios.
Extrusoras: mono rosca ou rosca dupla
• https://www.youtube.com/watch?v=R5CSA_C
42Z0&t=102s
• https://www.youtube.com/watch?v=PSwCAM
HjwUo
A extrusora
Parafusos de extrusoras
Geometria parafusos de injeção
Parafusos para extrusão
• A geometria dos parafusos de extrusão (L/D e
passo) deve considerar a taxa de produtividade,
qualidade da fusão e polímero utilizado.
• O diâmetro dos parafusos varia de 20 a mais de
300 mm, e atingem taxas de produção entre 5 e
600 kg/hora.
• Parafusos universais buscam atender uma ampla
gama de matérias primas com qualidade e taxa
de produtividade adequados.
Matrizes de extrusão
Extrusão de filmes planos

https://www.youtube.com/watch?v=7fTf8afxOOg
Extrusão de filmes: processo tubular

https://www.youtube.com/watch?v=W2icsYiN5Vc
Extrusão tubular (horizontal)
Extrusão - Sopro
Etapas da extrusão - sopro
1. Fusão da resina na extrusora
2. Formação do Parison (tubo de polímero em
fusão)
3. Sopro do Parison
4. Retirada de rebarbas da peça
Co-extrusão
Na Co-extrusão duas extrusoras ou mais forçam
os plásticos através de uma matriz.
É possível obter uma diferente combinação de
cores e materiais em um único filme.
Injeção
• Processo descontínuo que possui um ciclo de
injeção.
• Plastificação do material e injeção em um molde.
• Resfriamento dentro do molde.
• Abertura do molde para extração da peça.
• Processo capaz de produzir peças de geometria
complexa em grande quantidade e de modo
preciso.
Injetoras
Partes funcionais da injetora
• Sistema de plastificação e injeção.

• Sistema de movimentação e
refrigeração do molde.
Características
• Polímeros semicristalinos contraem 1-4%.
• Polímeros amorfos contraem 0,5 a 1%.
• A velocidade de injeção interfere na orientação
das moléculas→ tensões residuais.
• Alcance de geometrias complexas sem
rebarbas ou pós-usinagem.
• Em geral as peças têm até 3kg.
• Baixo custo para produção elevada.
• Alta produção ( moldes de aço são caros).
Especificação de uma injetora
• Material a ser injetado → geometria do parafuso e
tipo de bico de injeção.
• Capacidade de injeção requerida →
dimensionamento do parafuso, potência do motor de
acionamento do parafuso e do sistema hidráulico.
• Força de fechamento do molde → limita a área de
projeção da peça sobre o molde:
• P injeção ≤ força de fechamento/área projetada
• Abertura máxima do molde → limita o tipo de peça
que pode ser produzida.
Injeção de termoplásticos

• Ciclo de injeção:
• Alimentação.
• Plastificação /homogenização. Parafuso da injetora: zona de
• Enchimento do molde. alimentação ≈ 50%; L/D < 20
• Resfriamento do molde (50% do ciclo). em geral
• Abertura do molde.
• Extração da peça.
Molde de Injeção
Termoformação
Matéria-Prima:
Chapa plástica (ou bobina plástica): Material
termoplástico (ABS, HIPS, PS, PP, PE)
sólido de até 12 mm de espessura
(conforme a capacidade de aquecimento e
vácuo do equipamento).
Termoformação
• Entrada do material na máquina.
• Aquecimento.
• – A bomba de vácuo (ou ar comprimido) é
acionada e a sucção causada pelo vácuo
através do molde (com furos) força o material
a tomar a forma do molde.
• Resfriamento até alcançar rigidez suficiente.
• Desmoldagem
Termoformação
Termoformação com retorno elástico
https://www.youtube.com/watch?
v=BqV_jsxD0UA
Produtos termoformados
Rotomoldagem
Fabricação de produtos quase isentos de tensão.
Peças sem linhas de costura.
Acabamento atrativo para produtos de grande porte.
Alto grau de liberdade durante a construção do molde.
Facilidade de modificação do molde ou da espessura
da peça.
Pequena geração de rebarbas.
Facilidade de mudança de material e cores;
possibilidade de moldar peças de cores distintas no
mesmo ciclo.
Rotomoldagem
Rotomoldagem
• Alimentação do molde com quantidade pré-determinada
de material.
• O material pode estar na forma de pó seco micronizado
(para aumentar a fluidez), como PE, PP e nylon ou ser
um Plastissol ( composição à base de PVC).
• O molde requer boa transmissão de calor.
• Após a alimentação o molde é fechado com auxílio de
grampos ou parafusos.
• Balanceamento da mesa por distribuição de peso.
• Moldes podem ser simples e feitos de Al, aço ou
compósito
Fiação
• Polímeros na forma de fibras são capazes de
serem estirados numa proporção
comprimento-diâmetro 100:1
• Comercialmente sua maior aplicação é na
indústria têxtil
• Em uso são exigidas mecanicamente por
tração, torção, cisalhamento e abrasão
• Polímeros são sempre termoplásticos,
capazes de atingir alto grau de cristalização.
Fiação via-fusão: poliéster
Fibras de poliamidas (nylon)
Fiação via-seca: fibras acrílicas
Fiação via úmida
• Como na fiação via-seca, o polímero é
solubilizado em um solvente.
• Diferentemente da fiação via-seca a solução
de polímero é alimentada na fieira que se
encontra em um banho coagulante.
• Fibras acrílicas ( copolímeros de acrilonitrila
com teor de acrilonitrila entre 35% e 85%)
podem ser obtidas por fiação via-seca ou
ficação via úmida.
Fiação
• A geometria da seção transversal e longitudinal
da fibra exerce grande influência no fio e
consequentemente, no tecido.
• Filamentos obtidos por fiação via-fusão podem
ter geometrias especiais ( triangular, forma de
estrela etc) além da circular e fios obtidos com
esses filamentos têm características distintas.
Por exemplo, a “seda natural” feito com PET
imita o filamento da seda do bicho-da-seda que
produz um filamento de seção triangular.

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