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Incêndio e

Lucros Cessantes

11.01.2008 Atualização 331


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INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 2

SUMÁRIO

01 - Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil 1ª Parte - Instruções Gerais ........................................................................... 17


Art. 1º - Jurisdição .................................................................................................................................................... 17
Art. 2º - Riscos Cobertos .......................................................................................................................................... 17
Art. 3º - Riscos Não Cobertos .................................................................................................................................. 17
Art. 4º - Riscos Acessórios e Coberturas Especiais ................................................................................................ 18
I - Risco Acessório de Explosão ..................................................................................................................... 18
II - Risco Acessório de Terremoto .................................................................................................................. 18
III - Risco Acessório de Queimadas em Zonas Rurais ................................................................................... 18
IV - Risco Acessório de Danos Elétricos ........................................................................................................ 19
V - Risco Acessório de Vendaval ................................................................................................................... 19
V.a; b - Cobertura de Queda de Aeronaves ................................................................................................... 20
VI - Cobertura Especial de Atualização Automática da Importância Segurada ............................................. 21
VII - Cobertura Especial de Perda de Prêmio ................................................................................................ 21
VIII - Cobertura Especial de Aluguel ............................................................................................................... 21
VIII.a - Cobertura Especial de Desistência ..................................................................................................... 21
IX - Cobertura Especial de Pagamento de Aluguel ........................................................................................ 21
X - Cobertura Especial de Rateio Parcial ....................................................................................................... 22
XI - Cobertura Especial de Extravasamento .................................................................................................. 22
XII - Cobertura Especial de Benefícios Fisca ................................................................................................. 22
Art. 5º - Conceituação de Risco Isolado .................................................................................................................. 23
Art. 6º - Localização ................................................................................................................................................. 23
Planta Altamente Protegida - Classe 1 de Localização ................................................................................. 35
I - Reservatório .......................................................................................................................................... 35
II - Corpo de Bombeiros ............................................................................................................................ 36
III - Sistema de Chuveiros Automáticos .................................................................................................... 36
IV - Sistemas Automáticos de Detecção e Alarme de Princípios de Incêndio ......................................... 37
V - Sistema de Proteção por Hidrantes .................................................................................................... 37
VI - Sistema de Proteção por Extintores ................................................................................................... 37
Planta Muito Protegida - Classe 2 de Localização ......................................................................................... 37
I -Reservatório ........................................................................................................................................... 37
II - Corpo de Bombeiros ............................................................................................................................ 37
III - Sistemas Automáticos de Detecção e Alarme de Princípios de Incêndio ......................................... 37
IV - Proteção das Cabines de Pintura ou Similares e Extratores de óleo por Solventes Inflamáveis ..... 38
V - Sistema de Proteção por Hidrantes .................................................................................................... 38
VI - Sistema de Proteção por Extintores ................................................................................................... 38
Art. 7º - Ocupação .................................................................................................................................................... 38
Art. 8º - Construção .................................................................................................................................................. 38
Instruções para Cessões Incêndio - ICI ......................................................................................................... 41
Introdução ....................................................................................................................................................... 41
Retenção das Sociedades Seguradoras ........................................................................................................ 43
Retenção ......................................................................................................................................................... 43
Conceito de Planta Segurada ......................................................................................................................... 43
Conceito de Risco Isolado .............................................................................................................................. 44
Casos Especiais .............................................................................................................................................. 45
Art. 9º - Taxação de Riscos ...................................................................................................................................... 49
Art. 10 - Taxas .......................................................................................................................................................... 50
Art. 14 - Prazo Longo ............................................................................................................................................... 57
Art. 15 - Taxação de Riscos de Construção Classe 1 ............................................................................................. 57
Art. 16 - Descontos ................................................................................................................................................... 60
Art. 17 - Seguros Flutuantes .................................................................................................................................... 61
Art. 18 - Seguros Ajustáveis ..................................................................................................................................... 61
Art. 19 - Apólices ...................................................................................................................................................... 64
Art. 20 - Endossos .................................................................................................................................................... 66
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 3

Art. 21 - Tarifação de Seguros Incêndio das Empresas de Geração ...................................................................... 66


Art. 22 - Rescisão e Reintegração ........................................................................................................................... 67
Art. 23 - Cláusula de Rateio ..................................................................................................................................... 68
Art. 24 - Corretagem ................................................................................................................................................. 68
Art. 25 - Infração de Tarifa ....................................................................................................................................... 69

02 - Condições Gerais de Seguro Incêndio ..................................................................................................................... 71


I - Objeto do Seguro e Limite de Responsabilidade ................................................................................................ 71
II - Riscos Cobertos .................................................................................................................................................. 71
III - Prejuízos Indenizáveis ....................................................................................................................................... 71
IV - Prejuízos não Indenizáveis ................................................................................................................................ 71
V - Bens não Compreendidos no Seguro ................................................................................................................ 72
VI - Valor em Risco e Prejuízo ................................................................................................................................. 73
VII - Rateio ................................................................................................................................................................ 73
VIII - Reposição ........................................................................................................................................................ 73
IX - Ocorrência de Sinistro ....................................................................................................................................... 73
X - Livros Comerciais ............................................................................................................................................... 74
XI - Salvados ............................................................................................................................................................ 74
XII - Rescisão e Reintegração ................................................................................................................................. 74
XIII - Seguros em outra Companhia ........................................................................................................................ 74
XIV - Contribuição Proporcional ............................................................................................................................... 75
XV - Seguros mais Específicos ................................................................................................................................ 75
XVI - Declarações Inexatas ou Omissões ............................................................................................................... 75
XVII - Alterações ....................................................................................................................................................... 75
XVIII - Comunicações ............................................................................................................................................... 75
XIX - Sub-Rogação de Direitos ................................................................................................................................ 75
XX - Perda de Direitos .............................................................................................................................................. 75
XXI - Prescrição ........................................................................................................................................................ 76
XXII - Cláusula de Pagamento do Prêmio ............................................................................................................... 76

03 - Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil 2ª Parte - Textos das Cláusulas ..................................................................... 78


Art. 26 - Emprego das Cláusulas ............................................................................................................................. 78
Art. 27 - Cláusulas Gerais Aplicáveis em Todas as Apólices .................................................................................. 78
Cláusula 101 - Rateio ...................................................................................................................................... 78
Cláusula 150 - Instalações de Proteção Contra Incêndio .............................................................................. 79
Cláusula 151 - Instalações Industriais ............................................................................................................ 79
Cláusula 152 - Seguro sobre Frações Autônoma de Edifícios em Condomínio ........................................... 79
Cláusula 153 - Jóias e quaisquer objetos de de valor estimativo, raridades e livros .................................... 79
Cláusula 201 - Explosão de Aparelhos Resultante de Terremoto ................................................................. 79
Cláusula 202 - Explosão de Aparelhos .......................................................................................................... 79
Cláusula 203 - Explosão de Aparelhos e Substâncias Resultante de Terremoto ......................................... 79
Cláusula 204 - Explosão de Aparelhos e Substâncias .................................................................................. 80
Cláusula 205 - Explosão de Aparelhos Resultante de Terremoto, Sem Aplicação da Cláusula 101 ........... 80
Cláusula 206 - Explosão de Aparelhos, Sem Aplicação da Cláusula 101 ..................................................... 80
Cláusula 207 - Explosão de Aparelhos e Substâncias Resultante de Terremoto, Sem Aplicação da
Cláusula 101 ........................................................................................................................... 80
Cláusula 208 - Explosão de Aparelhos e Substâncias, Sem Aplicação da Cláusula 101 ............................. 80
Cláusula 211 - Rateio Parcial ......................................................................................................................... 80
Cláusula 214 - Incêndio Resultante de Terremoto ......................................................................................... 81
Cláusula 215 - Incêndio Resultante de Queimadas em Zonas Rurais .......................................................... 81
Cláusula 216 - Perda de Aluguel .................................................................................................................... 81
Cláusula 217 - Pagamento de Aluguel a Terceiros ........................................................................................ 81
Cláusula 217-A - Por Locação de Equipamentos ..................................................................................... 81
Cláusula 218 - Perda de Prêmio ..................................................................................................................... 82
Cláusula 219 - Flutuante em Locais Especificados ........................................................................................ 82
Cláusula 220 - Flutuante em Locais não Especificados ................................................................................ 82
Cláusula 222 - Cobertura para Danos Elétricos ............................................................................................. 82
Cláusula 223 - Extravasamento ou Derrame de Materiais em Estado de Fusão .......................................... 82
Cláusula 224 - Cobertura Acessória de Vendaval ......................................................................................... 82
Cláusula 225 - Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo, Queda de Aeronaves ................................ 83
Cláusula 226 - Cobertura para a Atualização Automática da Importância Segurada ................................... 84
Cláusula 227 - Verba Flutuante para Demoliçã e Desentulho ....................................................................... 84
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 4

Cláusula 228 - Cobertura em Locais Não Especificado ................................................................................. 84


Cláusula 229 - Cobertura de queda de aeronav ............................................................................................ 84
Cláusula 230 - Cobertura de queda de aeronav ............................................................................................ 85
Cláusula 231 - Desistência de Sub-Rogação de Direitos .............................................................................. 85
Art. 28 - Cláusulas para Riscos Acessórios e Coberturas Especiais ...................................................................... 79
Art. 29 - Cláusulas Particulares ................................................................................................................................ 85
Cláusula 301 - Processo de Soldagem .......................................................................................................... 85
Cláusula 302 - Acondicionamento em Fardos Pr ........................................................................................... 86
Cláusula 303 - Objetos de Arte ....................................................................................................................... 86
Cláusula 304 - Substâncias ou Matérias Perig .............................................................................................. 86
Cláusula 305 - Reintegralização Automática ................................................................................................. 86
Cláusula 306 - Aberturas Protegidas .............................................................................................................. 86
Cláusula 307 - Explosivos e Inflamáveis ........................................................................................................ 87
Cláusula 308 - Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndio ..................................................................... 87
Cláusula 309 - Incêndio Resultante de Queimadas em Zonas Rurais .......................................................... 87
Cláusula 311 - Cobertura na Entressafra ....................................................................................................... 87
Cláusula 312 - Explosão de Pó ...................................................................................................................... 87
Art. 30 - Cláusulas para Seguros Ajustáveis ........................................................................................................... 88
Cláusula 401 - Declaração de Estoque .......................................................................................................... 88
Cláusula 402 - Controle das Declarações ...................................................................................................... 88
Cláusula 403 - Ajustamento Final do Prêmio ................................................................................................. 88
Cláusula 404 - Ajustamento do Prêmio por Cancelamento Integral da Apólice ou de Itens ......................... 88
Cláusula 405 - Ajustamento do Prêmio em Caso de Sinistro ........................................................................ 88
Cláusula 406 - Adicional Progressivo ............................................................................................................. 89
Cláusula 407 - Rateio ...................................................................................................................................... 89
Cláusula 408 - Redução da Indenização por Declarações Inferiores à Realidade ....................................... 89
Cláusula 409 - Contribuição Proporcional ...................................................................................................... 89
Cláusula 410 - Aumento da Importância Segurada ....................................................................................... 89
Cláusula 411 - Bens em Operação de Carga ou Descarga ........................................................................... 89
Cláusula 412 - Valor dos Bens com Cotação em Bolsa ................................................................................ 89

04 - Cláusulas para Seguros Ajustáveis de Armazéns Gerais ........................................................................................ 90


Cláusula 421 - Declaração de Estoque .......................................................................................................... 90
Cláusula 422 - Controle das Declarações ...................................................................................................... 90
Cláusula 423 - Ajustamento Final do Prêmio ................................................................................................. 90
Cláusula 424 - Ajustamento do Prêmio por Cancelamento Integral da Apólice ou de Itens ......................... 90
Cláusula 425 - Ajustamento do Prêmio em caso de Sinistro ......................................................................... 90
Cláusula 426 - Adicional Progressivo ............................................................................................................. 91
Cláusula 427 - Limite de Indenização ............................................................................................................ 91
Cláusula 428 - Redução da Indenização por Declarações Inferiores à Realidade ....................................... 91
Cláusula 429 - Taxa ........................................................................................................................................ 91
Cláusula 430 - Aumento da Importância Segura ........................................................................................... 91
Cláusula 431 - Valor de Estoque .................................................................................................................... 91
Cláusula 432 - Bens em Operação de Carga ou Descarga ........................................................................... 91
Cláusula 452 - Cobertura em Locais não Especificados ............................................................................... 91

05 Cláusulas para Seguros Ajustáveis para Prédios em Construção e Fábricas em Montagem .................................. 92
Cláusula 501 - Declaração das Existências ................................................................................................... 92
Cláusula 502 - Controle das Declarações ...................................................................................................... 92
Cláusula 503 - Ajustamento Final do Prêmio ................................................................................................. 92
Cláusula 504 - Ajustamento do Prêmio por Cancelamento Integral de Verba Segurada ............................. 92
Cláusula 505 - Ajustamento do Prêmio em Caso de Sinistro ........................................................................ 93
Cláusula 506 - Aumento da Importância Segurada ....................................................................................... 93
Cláusula 507 - Rateio ...................................................................................................................................... 93
Cláusula 508 - Redução da Indenização por Declarações Inferiores à Realidade ....................................... 93

06 - Cláusulas para Seguros Ajustáveis Especiais ......................................................................................................... 93


Cláusula 601 - Declaração de Estoque .......................................................................................................... 93
Cláusula 602 - Controle das Declarações ...................................................................................................... 94
Cláusula 603 - Ajustamento Final do Prêmio ................................................................................................. 94
Cláusula 604 - Ajustamento do Prêmio por Cancelamento Integral de Verba Segurada ............................. 94
Cláusula 605 - Ajustamento do Prêmio em Caso de Sinistro ........................................................................ 94
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 5

Cláusula 606 - Adicional Progressivo ............................................................................................................. 94


Cláusula 607 - Rateio ...................................................................................................................................... 94
Cláusula 608 - Redução da Indenização por Declarações Inferiores à Realidade ....................................... 94
Cláusula 609 - Bens em Operação de Carga ou Descarga ........................................................................... 95
Cláusula 610 - Valor dos Bens com Cotação em Bolsa ................................................................................ 95
Cláusula 611 - Aumento da Importância Segurada ....................................................................................... 95
Cláusula 701 - Armazéns de depósito ............................................................................................................ 95
Cláusula 702 - Estocagem de carvão mineral ................................................................................................ 95
Cláusula 703 - Edifícios Desocupados ........................................................................................................... 95
Cláusula 704 - Fábrica em Montagem ou Desmontagem .............................................................................. 96
Cláusula 705 - Fábricas Paradas ................................................................................................................... 96
Cláusula 706 - "A" Plantações ........................................................................................................................ 96
Cláusula 707 - "B" Plantações ........................................................................................................................ 96
Cláusula 708 - Soja Depósitos a Granel ........................................................................................................ 96
Cláusula 801 - Tarifação Individual ................................................................................................................ 97

07 - Textos Suplementares à TSIB .................................................................................................................................. 99


Cláusulas Especiais de Uso no Ramo Incêndio ...................................................................................................... 99
Declaração de Infração ............................................................................................................................................ 99
Permissão para Consertos ....................................................................................................................................... 99
Opção da Seguradora ao Indenizar ......................................................................................................................... 99
Permissão para Trabalhar ou Cessar Operações ................................................................................................... 99
Permissão para Estacionamento ............................................................................................................................. 99
Oficina Mecânica - Carpintaria ................................................................................................................................. 99
Indenização - Plantas, Mapas e Manuscritos .......................................................................................................... 99
Permissão para usar serras ..................................................................................................................................... 99
Posição das Instalações .......................................................................................................................................... 100
Risco fora do Controle do Segurado ........................................................................................................................ 100
Conflito de Disposições ............................................................................................................................................ 100
Brindes, Amostras e Mostruários ............................................................................................................................. 100
Toldos ....................................................................................................................................................................... 100

08 - Condições Especiais - Seguros Cobrindo Estoques ................................................................................................ 100


Mercadorias Vendidas .............................................................................................................................................. 100
Áreas não Adjacentes .............................................................................................................................................. 100

09 - Cláusula Especial ...................................................................................................................................................... 100


Remoção Temporária ............................................................................................................................................... 100

10 - Cláusula de Cosseguro quando for o Caso .............................................................................................................. 101


Apólice Única ............................................................................................................................................................ 101
Designação da Companhia Líder ............................................................................................................................ 101
Declaração ............................................................................................................................................................... 101

11 - Cláusulas Facultativas para Melhor identificação dos Bens Cobertos .................................................................... 101
Designações ............................................................................................................................................................. 101
Edifícios .................................................................................................................................................................... 101
Móveis e Utensílios .................................................................................................................................................. 101
Maquinismos, Móveis, Utensílios ............................................................................................................................. 101
Mercadorias e Matérias-Primas ............................................................................................................................... 101

12 - Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil 3ª Parte - Lista de Ocupações ........................................................................ 103


Art. 31 - Lista de Ocupações .................................................................................................................................... 103
Índice de Ocupações ...................................................................................................................................... 103
Atividades Enquadradas Mediante Interpretação .......................................................................................... 113
Lista de Ocupações ........................................................................................................................................ 122

13 - Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil - 4ª Parte - Aberturas Protegidas ................................................................... 160


Art. 32 - Exigências Mínimas para a Proteção de Aberturas .................................................................................. 161

14 - Tarifa de Seguro de Indústrias Petroquímicas ......................................................................................................... 168


Art. 33 - Indústria Petroquímica ............................................................................................................................... 169
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 6

15 - Condições e Convenções para o Traçado de Croquis e Plantas-Incêndio ............................................................. 212

16 - Inspeção de Risco Incêndio ...................................................................................................................................... 216


Publicação nº 98 do IRB .......................................................................................................................................... 217
Disposições Normativas referente a Inspeção de Riscos ....................................................................................... 285
Regulamento para a Concessão de Descontos ...................................................................................................... 289

17 - Seguro e Proteção Contra Incêndio ......................................................................................................................... 310


Notas Introdutórias ................................................................................................................................................... 311
Segurança Contra Incêndio no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro ............................................................... 311
Circular Normativa nº 1 - Unidades Medidas ........................................................................................................... 319
Circular Normativa nº 2 - Alteração da Convenção nº 39 ....................................................................................... 319
Circular Normativa nº 3 - Classificação de Matérias de acordo com o seu grau de Inframabilidade ..................... 319
Circular Normativa nº 4 - Critério de Inframabilidade para Materiais Plásticos ...................................................... 322
Circular Normativa nº 5 - Norma ABNT para Portas Corta-Fogo ............................................................................ 324
Circular Normativa nº 6 - Cores Fundamentais para Canalizações Industriais ...................................................... 324
Circular Normativa nº 7 - Sistema de Proteção por Extintores ............................................................................... 325
Circular Normativa nº 8 - Armazenamento e Manuseio de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis ......................... 325
Resolução FUNENSEG nº 2 .................................................................................................................................... 351
Circular Normativa nº 9 - Armazenamento de Petróleo e seus Derivados ............................................................. 351
Circular Normativa nº 10 - Instalações Elétricas em locais perigosos .................................................................... 352
Circular Normativa nº 11 Características de Combustibilidade de Fibras .............................................................. 367
Resolução FUNENSEG nº 3 .................................................................................................................................... 369
Circular Normativa nº 12 - Paredes Corta-Fogo ...................................................................................................... 369
Resolução FUNENSEG nº 4 .................................................................................................................................... 372
Circular Normativa nº 13 - Revestimento de Colunas Metálicas ............................................................................. 372
Resolução FUNENSEG nº 5 .................................................................................................................................... 374
Circular Normativa nº 14 - Espaçamentos Mínimos na Indústria Petroquímica ..................................................... 375
Resolução FUNENSEG nº 6 .................................................................................................................................... 385
Circular Normativa nº 15 - Recomendações para Proteção Contra Fogo .............................................................. 385

18 - Seguro Incêndio Facultativo Através de Bilhet - Ramo 12 ....................................................................................... 397


Histórico .................................................................................................................................................................... 398
Normas para a Contratação de Seguro Incêndio Residencial Facultativo ............................................................. 398

19 - Condições Gerais Bilhete de Seguro Incêndio ......................................................................................................... 400


I - Objeto do Seguro ................................................................................................................................................. 400
II - Riscos Cobertos .................................................................................................................................................. 400
III - Prejuízos Indenizáveis ....................................................................................................................................... 400
IV - Prejuízos não Indenizáveis ................................................................................................................................ 400
V - Bens não Compreendidos no Seguro ................................................................................................................ 400
VI - Ocorrência de Sinistro ....................................................................................................................................... 401
VII - Alterações e Comunicações ............................................................................................................................. 401
VIII - Coexistência de Seguros ................................................................................................................................. 401
IX - Indenização ........................................................................................................................................................ 401
X - Redução .............................................................................................................................................................. 401
XI - Reintegração ...................................................................................................................................................... 401
XII - Sub-Rogação .................................................................................................................................................... 401
XIII - Perda de Direitos ............................................................................................................................................. 401
XIV - Prescrição ........................................................................................................................................................ 401
XV - Pagamento do Prêmio ...................................................................................................................................... 402
XVI - Frações Autônomas de Edifícios .................................................................................................................... 402
Instruções para Impressão do Bilhete de Seguro Incêndio Residencial Facultativo .............................................. 403
Resolução CNSP nº 004, de 12.03.86 ..................................................................................................................... 404
Circular PRESI-033 (GERAL-004), de 30.09.92 ...................................................................................................... 404

20 - Normativos Gerais .................................................................................................................................................... 412


Correção Monetária .................................................................................................................................................. 413
Honorários de Investigações em Sinistros com Suspeita de Fraude ...................................................................... 476
Remuneração de Serviços Técnicos Prestados por Engenheiros .......................................................................... 480
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 7

21 - Tarifação Individual ................................................................................................................................................... 487


5ª Parte - Publicação nº 49 março/97 ...................................................................................................................... 490

22 - Seguro de Lucros Cessantes .................................................................................................................................... 506


Modelos de Apólice e Proposta de Seguro ............................................................................................................. 507
Definições e Disposições Gerais ............................................................................................................................. 510
Movimento de Negócios ........................................................................................................................................... 512
Produção (Unidades) ............................................................................................................................................... 513
Produção (Valor de Venda) ...................................................................................................................................... 514
Consumo (Matéria-Prima) ........................................................................................................................................ 515
Condições Gerais ..................................................................................................................................................... 516

23 - Tarifa de Seguros de Lucros Cessantes .................................................................................................................. 519


1ª Parte - Disposições Tarifárias Gerais .................................................................................................................. 520
Art. 1º - Jurisdição ........................................................................................................................................... 520
Art. 2º - Riscos Seguráveis ............................................................................................................................. 520
Art. 3º - Pagamento do Prêmio ....................................................................................................................... 521
Art. 4º - Prazo de Vigência do Seguro ............................................................................................................ 521
Art. 5º - Período Indenitário ............................................................................................................................. 522
Art. 6º - Cálculo da Importância Segurada ..................................................................................................... 522
Art. 7º - Rescisão e Modificação do Contrato ................................................................................................. 523
Art. 8º - Corretagem e Infração de Tarifa ....................................................................................................... 523
Art. 9º - Períodos de Paralisação .................................................................................................................... 524
Art. 10 - Cláusula de Devolução de Prêmio e Condições para a sua Concessão ........................................ 524
Art. 11 - Franquia Dedutível e Condições par a sua Concessão ................................................................... 524
Art. 12 - Rateio Parcial .................................................................................................................................... 524
Art. 13 - Taxas e Coberturas Especiais .......................................................................................................... 524
2ª Parte - Disposições Tarifárias Particulares ......................................................................................................... 526
1. Incêndio ....................................................................................................................................................... 526
2. Explosão ...................................................................................................................................................... 526
3. Queimadas em Zonas Rurais ..................................................................................................................... 527
4. Terremoto .................................................................................................................................................... 527
5. Vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, queda de aeronave, impacto de veículos terrestres ......... 527
6. Tumultos ...................................................................................................................................................... 527
7. Desmoronamento ........................................................................................................................................ 528
8. Alagamento ................................................................................................................................................. 528
9. Inundação .................................................................................................................................................... 528
10. Vazamento de Chuveiros Automáticos (Sprinklers) ................................................................................. 528
11 - Deterioração de Mercadorias em Ambiente Frigorificados ..................................................................... 529
12. Danos Elétricos ......................................................................................................................................... 529
13. Extravasamento ou Derrame de Materiais em Estado de Fusão ............................................................ 529
14. Extensão de Cobertura a Fornecedores ou Compradores ...................................................................... 529
15. Coberturas não Previstas ......................................................................................................................... 530
16. Regulamento para a Concessão de Desconto ......................................................................................... 530

24 - Questionário-Base para Elaboração de Relatório .................................................................................................... 533

25 - Cláusulas Aplicáveis às Várias Modalidades ........................................................................................................... 535


Cláusula 101 - Incêndio e Raio ................................................................................................................................ 535
Cláusula 102 - Explosão de Caldeiras e Aparelhos ................................................................................................ 535
Cláusula 103 - Explosão de Caldeiras, Aparelhos e Substâncias .......................................................................... 535
Cláusula 104 - Incêndio resultante de Queimadas em Zonas Rurais ..................................................................... 536
Cláusula 105 - Incêndio resultante de terremoto ..................................................................................................... 536
Cláusula 106 - Explosão de Caldeiras e aparelhos resultantes de terremoto ........................................................ 536
Cláusula 107 - Explosão de Caldeiras, Aparelhos e Substâncias, resultante de terremoto .................................. 536
Cláusula 108 - Terremoto ........................................................................................................................................ 536
Cláusula 109 - Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo, Queda de Aeronave, Impacto de Veículos ........ 536
Cláusula 110 - Reintegração Automática ................................................................................................................ 537
Cláusula 111 - Tumultos .......................................................................................................................................... 537
Cláusula 112 - Incêndio resultante de tumultos ....................................................................................................... 537
Cláusula 113 - Cobertura Simultânea ...................................................................................................................... 537
Cláusula 114 - Parada para Manutenção de Equipamentos ................................................................................... 537
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 8

Cláusula 115 - Período de Franquia ........................................................................................................................ 537


Cláusula 116 - Movimento de Negócio para Firmas Recém-Estabelecidas ........................................................... 537
Cláusula 117 - Produção para Firmas Recém-Estabelecidas ................................................................................ 538
Cláusula 118 - Consumo para Firmas Recém-Estabelecidas ................................................................................ 538
Cláusula 119 - Devolução de Prêmio ...................................................................................................................... 538
Cláusula 120 - Despesas com Instalação em Novo Local ...................................................................................... 539
Cláusula 121 - Extensão da Cobertura a Fornecedores ou compradores .............................................................. 539
Cláusula 122 - Extensão de Cobertura a Fornecedores não Especificados .......................................................... 539
Cláusula 123 - Desmoronamento ............................................................................................................................ 539
Cláusula 124 - Alagamento ...................................................................................................................................... 540
Cláusula 125 - Inundação ........................................................................................................................................ 540
Cláusula 126 - Vazamento de Chuveiros Automáticos (Sprinklers) ....................................................................... 540
Cláusula 127 - Atos Dolosos .................................................................................................................................... 540
Cláusula 128 - Deterioração de Mercadorias em Ambientes Frigorificados ........................................................... 540
Cláusula 129 - Danos Elétricos ................................................................................................................................ 540
Cláusula 130 - Perda de Prêmio .............................................................................................................................. 541
Cláusula 131 - Franquia Dedutível .......................................................................................................................... 541
Cláusula 132 - Rateio Parcial ................................................................................................................................... 541
Cláusula 133 - Extravasamento ou Derrame de Materiais em Estado de Fusão ................................................... 541

26 - Seguros de Lucros Cessantes Cobertura Simples .................................................................................................. 542


Circular SUSEP nº 026, de 28.12.88 ....................................................................................................................... 543
Proposta de Seguro de Lucros Cessantes Cobertura Simples ............................................................................... 543
Apólice de Lucros Cessantes Cobertura Simples ................................................................................................... 546
Definições e Disposições Gerais ............................................................................................................................. 548
Condições Gerais ..................................................................................................................................................... 549
Normas Tarifárias ..................................................................................................................................................... 551

27 - Condições Contratuais do Plano Padronizado para os Seguros Compreensivos .................................................. 553


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 9

ÍNDICE DOS NORMATIVOS


EM ORDEM CRONOLÓGICA

TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL - 1ª PARTE -INSTRUÇÕES


INSTRUÇÕESGGERAIS
ERAIS ................................................................................ 16

Publicação nº 49-IRB, março de 1997 17


Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil

Comunicado DEINC-006 (INCEN-015), de 24.08.77 22


Dispõe sobre a Cláusula de Rateio Parcial

Circular PRESI-009 (INCEN-04), de 05.02.79 41


Dispõe sobre as Instruções para Cessões de Incêndio

Circular PRESI-049 (INCEN-006), de 28.10.86 48


Dispõe sobre os limites para fins de enquadramento dos Seguros em Comuns ou Vultosos, estabelecidos
em função da atividade principal

Circular SUSEP nº 04, de 16.03.92 - Seguro Incêndio


Coberturas Especiais (Revogada pela Circular SUSEP nº 321/2006)

Circular SUSEP nº 05, de 16.03.92


Alterações na Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil (TSIB) (Revogada pela Circular SUSEP nº 321/2006)

Circular SUSEP nº 006, de 16.03.92


Regulamenta o item 2 do Art. 16 da TSIB (Revogada pela Circular SUSEP nº 321/2006)

Comunicado DEINC-016 (INCEN-003), de 27.07.92 60


Dispõe sobre a Classe de Construção

CONDIÇÕES GERAIS DE SEGURO INCÊNDIO .................................................................................................................................... 70

Circular PRESI-053 (INCEN-007), de 13.06.78 71


Dispõe sobre fermentação própria ou aquecimento espontâneo

Circular PRESI-056 (INCEN-008), de 19.06.78 75


Dispõe sobre o critério de Fixação de Responsabilidade no Seguro Incêndio de Condomínio

TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL - 2ª PARTE -TTEXTOS DASCC


EXTOSDAS LÁUSULAS .......................................................................... 77
LÁUSULAS

Comunicado DEINC-001 (INCEN-001), de 25.04.85 84


Dispõe sobre a Cobertura Acessória de Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo, Queda de
Aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, impacto de veículos terrestres e fumaça
nos Seguros Ajustáveis

TEXTOS SUPLEMENTARES À TSIB .................................................................................................................................................. 98

TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL - 3ª PARTE -LLISTA DEO


ISTADE OCUPAÇÕES
CUPAÇÕES ............................................................................ 102

Circular PRESI-017 (INCÊNDIO-001), de 03.12.2002 158


Condições de Resseguro Diferenciado

Circular PRESI-003 (INCEN-001), de 21.01.2003 159


Condições de Resseguro Diferenciado - Modalidade Multiriscos
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 10

TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL - 4ª PARTE -AABERTURAS


BERTURASPPROTEGIDAS
ROTEGIDAS ....................................................................... 160

TARIFA DE SEGURO DE INDÚSTRIAS PETROQUÍMICAS -TSIB


TSIB--AARTRT. .33
33 ...................................................................................... 168

CONDIÇÕES E CONVENÇÕES PARA O TRAÇADO DE CROQUIS E PLANTAS INCÊNDIO ...................................................................... 211

INSPEÇÃO DE RISCO INCÊNDIO ..................................................................................................................................................... 216

Publicação nº 98 do IRB 217


Inspeção de Risco Incêndio

DISPOSIÇÕES NORMATIVAS ........................................................................................................................................................... 284

Circular PRESI-016 (GERAL-04), de 16.02.78 285


Referente a Administração de Riscos em Seguros Vultosos de qualquer modalidade garantindo Danos
Materiais

Circular PRESI-48 (INCEN-006), de 31.05.78 285


Dispõe sobre a Inspeção de Risco Incêndio

Circular PRESI-119 (GERAL-014), de 23.11.78 286


Dispõe sobre a Administração de Riscos

Circular PRESI-134 (INCEN-014), de 28.12.78 288


Dispõe sobre a Suspensão de Resseguro Automático

Circular PRESI-64 (GERAL-09), de 30.11.79 288


Dispõe sobre a Administração de Risco - torna facultativo o relatório da Circular PRESI-119 (GERAL-
014), de 23.11.78

SEGURO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO .................................................................................................................................... 310


SEGURO INCÊNDIO FACULTATIVO ATRAVÉS DE BILHETE - RAMO 12 ........................................................................................... 397

Comunicado DEINC-003 (INCEN-006), de 13.03.79 399


Comunica que as Disposições do Seguro Incêndio Residencial Facultativo regulamentado pela Circular
SUSEP-69, de 18.10.77, não se aplicam aos Imóveis Residenciais de Propriedade de Pessoas Jurídicas

Circular SUSEP nº 037, de 21.10.85 402


Permite a contratação da cobertura de aluguel no Bilhete de Seguro Incêndio Residencial Facultativo
(Revogada pela Circular SUSEP nº 321/2006)

Resolução CNSP nº 004, de 12.03.86 404


Autoriza a Contratação de Seguro Residencial com Cobertura Múltipla através de Emissão de Bilhetes

Circular PRESI-033 (GERAL-004), de 30.09.92 404


Dispõe sobre os Planos de Tarifas para fins de Resseguro

PLANOS CONJUGADOS .................................................................................................................................................................. 405

Carta DEINC-010, de 15.01.93 406


Planos Conjugados Revisão das Bases Contratuais de Resseguro

Carta DEINC-036, de 12.03.93 408


Planos Conjugados Revisão das Bases Contratuais de Resseguro

Carta DEINC-061, de 14.05.93 409


Planos Conjugados Revisão das Bases Contratuais de Resseguro

Carta DEINC-080, de 30.06.93 409


Planos Conjugados Revisão das Bases Contratuais de Resseguro
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 11

Circular SUSEP nº 13, de 15.09.97


Dispõe sobre a contabilização dos dados financeiros dos Planos Conjugados e dá outras providências
(Revogada pela Circular SUSEP nº 131/2000)

NORMATIVOS GERAIS ................................................................................................................................................................... 412

Resolução CNSP nº 18, de 17.07.92


Dispõe sobre a Cláusula de reajuste monetário com índices livremente pactuados entre as partes
(Revogada pela Resolução CNSP nº 103/2004)

Medida Provisória nº 319, de 30.04.93 413


Estabelece novos critérios para a fixação da Taxa Referencial-TR, extingue a Taxa Referencial Diária -
TRD e dá outras providências

Lei nº 8.660, de 28.05.93 415


Estabelece novos critérios para a fixação da Taxa Referencial - TR,
extingue a Taxa Referencial Diária - TRD e dá outras providências

Circular SUSEP nº 10, de 10.06.94 417


Dispoõe sobre o cálculo do IDTR para o dia 30 de junho

Resolução CNSP nº 003, de 17.06.94


Resolve que os valores das Importâncias Seguradas, prêmios e todos os demais relativos às operações
de seguros serão expressos em Unidade Real de Valor - URV (Revogada pela Resolução CNSP
nº 103/2004)

Circular SUSEP nº 17, de 08.08.94


Torna exigível as obrigações pecuniárias oriundas dos contratos de Seguro, Capitalização e Previdência
Privada Aberta (Revogada pela Circular SUSEP nº 255/2004)

Circular PRESI-007 (INCEN-002), de 29.03.96 417


Atualização de Índices e Valores Monetários Constantes da Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil

Circular SUSEP nº 14, de 08.07.94


Resolve que nos fracionamentos de prêmios de seguros, contratados a partir de 01.07.94, os juros
eventual-mente cobrados pelas Seguradoras não poderão exceder, no mesmo período, à variação
correspondente a Taxa Referencial - TR (Revogada pela Circular SUSEP nº 239/2003)

Resolução CNSP nº 11, de 22.11.94


Dá nova redação aos Arts. 1º e 2º e ao § 2º do Art. 3º, da Resolução CNSP nº 003, de 17.06.94 (Revogada
pela Resolução CNSP nº 103/2004)

Resolução CNSP nº 103, de 09.01.2004 418


Altera e consolida as normas de atualização e recálculo de valores relativos às operações de seguro, de
previdência complementar aberta e de capitalização, e dá outras providências

Circular SUSEP nº 255, de 04.06.2004 422


Dispõe sobre a atualização de valores relativos às operações de seguros, de previdência complementar
aberta e de capitalização, e dá outras providências

REGRAS GERAIS PARA COMERCIALIZAÇÃO DOS CONTRATOS DE SEGUROS .................................................................................. 427

Circular SUSEP n° 105, de 09.09.99 428


Estabelece regras gerais para a comercialização dos contratos de seguros privados, de previdência
privada aberta e de capitalização, e dá outras providências

Circular SUSEP nº 110, de 09.11.99


Altera o Art. 6º da Circular SUSEP nº 105, de 09.09.99 (Nota da Editora)
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 12

EMISSÃO DE APÓLICE DE SEGURO EM MOEDA ESTRANGEIRA ...................................................................................................... 430

Circular SUSEP nº 134, de 10.07.2000 431


Dispõe sobre os procedimentos operacionais para emissão de apólice de seguro em moeda estrangeira,
e dá outras providências

COBRANÇA DO CUSTO DE EMISSÃO DE APÓLICE .......................................................................................................................... 433

Circular SUSEP nº 56, de 12.08.98


Dispõe sobre a cobrança de custo de Apólice, fatura e endosso em contratos de seguro (Revogada
pela Circular SUSEP nº 156/2001)

Circular SUSEP nº 156, de 16.05.2001


Dispõe sobre os critérios de cobrança de custo de emissão de apólice, fatura e endosso (Revogada
pela Circular SUSEP nº 159/2001)

Circular SUSEP nº 159, de 31.07.2001


Dispõe sobre os critérios de cobrança do custo de emissão de apólice, fatura e endosso (Revogada
pela Circular SUSEP nº 176/2001)

Circular SUSEP nº 176, de 11.12.2001 434


Dispõe sobre os critérios de cobrança do custo de emissão

PAGAMENTO DE PRÊMIOS RELATIVOS A CONTRATOS DE SEGUROS DE DANOS ............................................................................. 435

Circular SUSEP nº 25, de 23.11.94


Resolve que as taxas de juros cobradas pelas Sociedades Seguradoras, no fracionamento de prêmios
de ramos elementares, deverão ser prefixadas (Revogada pela Circular SUSEP nº 239/2003)

Circular SUSEP nº 239, de 22.12.2003 436


Altera e consolida as normas que dispõem sobre o pagamento de prêmios relativos a contratos de
seguros de danos

ACEITAÇÃO DA PROPOSTA NOS CONTRATOS DE SEGUROS ............................................................................................................ 439

Circular SUSEP nº 240, de 05.01.2004


Dispõe sobre a aceitação da proposta e sobre o início de vigência da cobertura, nos contratos de
seguros e dá outras providências (Revogada pela Circular SUSEP nº 251/2004)

Circular SUSEP nº 245, de 16.01.2004


Alterar o início de vigência da Circular SUSEP no 240, de 05.01.2004, passando-o, da “data de sua
publicação”, para “90 (noventa) dias, após a data de sua publicação” (Revogada pela Circular SUSEP
nº 251/2004)

Circular SUSEP nº 251, de 15.04.2004 440


Dispõe sobre a aceitação da proposta e sobre o início de vigência da cobertura, nos contratos de
seguros e dá outras providências

NOTAS TÉCNICAS ATUARIAIS DOS CONTRATOS DE SEGUROS ........................................................................................................ 442

Circular SUSEP nº 90, de 27.05.99


Dispõe sobre a estruturação mínima das Condições Gerais, Especiais e Particulares ou Específicas e das
Notas Técnicas Atuariais dos Contratos de Seguros (Revogada pela Circular SUSEP nº 256/2004)

Circular SUSEP nº 103, de 30.08.99


Altera o Art. 4º da Circular SUSEP nº 90, de 27.05.99 (Nota da Editora)

Circular SUSEP nº 148, de 04.01.2001


Altera o § 2º do Art. 41 do Anexo I da Circular SUSEP nº 90, de 27.05.99 (Nota da Editora)

Circular SUSEP nº 203, de 02.10.2002


Dispõe sobre a forma de encaminhamento à SUSEP das condições contratuais e notas técnicas atuariais
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 13

dos planos de seguros e dos seguros singulares, em que seja dispensada a aprovação prévia dos
órgãos do Sistema Nacional de Seguros Privados - SNSP, e dá outras providências (Revogada pela
Circular SUSEP nº 265/2004)

Circular SUSEP nº 256, de 16.06.2004 443


Dispõe sobre a estruturação mínima das Condições Contratuais e das Notas Técnicas Atuariais dos
Contratos de Seguros de Danos e dá outras providências

Circular SUSEP nº 265, de 16.08.2004 454


Disciplina os procedimentos relativos à adoção, pelas sociedades seguradoras, das condições contratuais
e das respectivas disposições tarifárias e notas técnicas atuariais dos planos padronizados, não
padronizados e singulares, não sujeitos à aprovação prévia pela SUSEP

Circular SUSEP nº 270, de 13.10.2004


Altera o Art. 26 da Circular SUSEP nº 256, de 16 de junho de 2004 (Nota da Editora)

Circular SUSEP nº 278, de 06.12.2004


Altera o Art. 4º da Circular SUSEP nº 256, de 16 de junho de 2004 (Nota da Editora)

IOF .............................................................................................................................................................................................. 458

Decreto nº 2.888, de 21.12.98


Altera o Art. 22 do Decreto nº 2.219, de 02.05.97, para fixar alíquota de incidência do Imposto sobre
Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Imobiliários (IOF), nas hipóteses
que menciona (Revogado pelo Decreto nº 4.494/2002)

Decreto nº 4.494, de 03.12.2002


(Excerto) Regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos
ou Valores Mobiliários - IOF (Revogado pelo Decreto nº 6.306/2007)

Decreto nº 5.172, de 06.08.2004


Altera o § 1º do Art. 22 do Decreto nº 4.494, de 3 de dezembro de 2002, para fixar alíquota de incidência
do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários
-IOF, nas hipóteses que menciona (Nota da Editora) (Revogado pelo Decreto nº 6.306/2007)

Decreto nº 6.306, de 14.12.2007 459


Regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores
Mobiliários - IOF

Decreto nº 6.339, de 03.01.2008


Altera as alíquotas do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou
Valores Mobiliários – IOF (Nota da Editora)

NORMAS SOBRE HONORÁRIOS DE ADVOGADOS ............................................................................................................................. 463

Circular PRESI-05 (GERAL-01), de 07.02.90 464


Normas sobre Honorários de Advogados

NORMAS PARA UTILIZAÇÃO E REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS TÉCNICOS DE PERITOS EM REGULAÇÃO DE SINISTROS ................. 467

Circular PRESI-029 (GERAL-012), de 08.09.98


Normas para Utilização e Remuneração dos Serviços Técnicos de Peritos em Regulação de Sinistros
(Revogada pela Circular PRESI-003 - GERAL-007/2004)

Circular PRESI-003 (GERAL-007), de 01.04.2004 468


Normas para utilização e remuneração dos serviços técnicos de peritos em regulação de sinistros
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 14

HONORÁRIOS DE REGULAÇÃO DE SINISTROS ................................................................................................................................ 471

Circular PRESI-009 (GERAL-010), de 21.06.2004


Honorários de Regulação de Sinistros (Revogada pela Circular PRESI-016/2004)

Circular PRESI-016 (GERAL-013), de 02.08.2004


Honorários de Regulação de Sinistros (Revogada pela Circular PRESI-019 (GERAL-015), de 29.09.2006)

Circular PRESI-019 (GERAL-015), de 29.09.2006 472


Honorários de Regulação de Sinistros – Riscos de Propriedade

Circular PRESI-020 (RISCOS DE PROPRIEDADE-006), de 16.10.2006 473


Honorários e Despesas de Regulação de Sinistros – Indicação de Peritos – Riscos de Propriedade

HONORÁRIOS DE INVESTIGAÇÕES EM SINISTROS COM SUSPEITA DE FRAUDE ................................................................................ 476

Circular PRESI-012 (GERAL-01), de 23.03.87 477


Honorários de Investigações em Sinistros com Suspeita de Fraude

Circular PRESI-015 (GERAL-012), de 28.07.2004


Honorários de Investigações em Sinistros com Suspeita de Fraude (Nota da Editora)

REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS PRESTADOS POR ENGENHEIROS ..................................................................................... 479

Circular PRESI-25 (GERAL-02), de 19.04.79 480


Remuneração de Serviços Técnicos Prestados por Engenheiros

ATOS DE TERRORISMO ................................................................................................................................................................. 482

Circular PRESI-005 (INCEN-002, LUCES-001, RISEN-001,


RISDI-002, ROUBO-002, TUMUL-001, RCGER-001), de 16.10.2001 483
Exclusão de Atos de Terrorismo

Comunicado DITEC-009 (INCEN-003, LUCES-002, RCGER-002,


RISDI-003, RISEN-002, ROUBO-003, TUMUL-002), de 19.10.2001 483
Apólices Brasileiras de empresas Multinacionais - Aplicação de Clausulado

SEGUROS E RESSEGURO PARA CONCESSÕES DE SERVIÇOS PÚBLICOS RODOVIAS .......................................................................... 484

Carta Circular DIRON-002 (INCEN-003), de 22.04.97 485


Seguros e Res-seguro para Concessões de Serviços Públicos Rodovias - Ferrovias - Pontes -
Saneamento Básico - Telecomunicações

TARIFAÇÃO INDIVIDUAL ............................................................................................................................................................... 487

Circular DO-06, de 21.02.72 488


Dispõe sobre as exigências para as Análises dos Riscos

Circular SUSEP nº 27, de 08.11.91


Regulamento para a concessão de benefícios previstos no item 1 do Art. 16 da TSIB (Revogada pela
Circular SUSEP nº 321/2006)

Comunicado DEINC-017 (INCEN-004), de 29.07.92 489


Dispõe sobre a documentação exigida para a Tarifação Individual

Comunicado DEINC-001 (INCEN-001), de 05.01.96 489


Contratação ou Renovação de Seguros de Riscos Operacionais
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 15

INSTALAÇÃO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS - CEICA ................................................................................................................ 497

Carta Circular FENASEG-067, de 08.07.92 498


Instalação de Sprinklers Shopping Centers

Circular SUTEC-125, de 30.08.94 500


Refere-se a Comissão Especial de Instalação de Chuveiros Automáticos - CEICA

Portaria do Ex-DNSPC nº 21, de 05.05.56


Dispõe sobre as Instalações de Hidrantes de Combate a Incêndio (Revogada pela Circular SUSEP
nº 321/2006)

INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO E RECOLHIMENTO ........................................................................................................................... 503

Circular PRESI-039 (GERAL-005), de 21.12.82 504


Instruções para o Cálculo e o Recolhimento ao IRB do Total de Redução de Comissões de Corretagem
em Seguros Vultosos

SEGURO DE LUCROS CESSANTES .................................................................................................................................................. 506

Comunicado DEINC-002 (LUCES-002), de 20.06.83 511


Dispõe sobre Valor em Risco no Seguro de Lucros Cessantes

TARIFA DE SEGUROS DE LUCROS CESSANTES ............................................................................................................................... 519

SEGUROS DE LUCROS CESSANTES COBERTURA SIMPLES .............................................................................................................. 542

Circular SUSEP nº 026, de 28.12.88 543


Altera as Normas Aplicáveis no Seguro de Lucros Cessantes Cobertura Simples

CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS .......................................................... 553

Circular SUSEP nº 321, de 21.03.2006 554


Disponibiliza no sítio da SUSEP as condições contratuais do plano padronizado para os Seguros
Compreensivos e dá outras providências

Circular DIRER-033, de 16.05.2006 557


Seguros Compreensivos Multiriscos

Carta-Circular SUSEP/DETEC/GAB nº 1, de 16.08.2007 558


Altera a redação do item “Valor em Risco e Prejuízo” das condições contratuais do plano padronizado
para os Seguros Compreensivos
Tarifa de
Seguro Incêndio
do Brasil
1ª Parte
Instruções Gerais
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 17

Publicação nº 49-IRB, março de 1997

TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL

1ª Parte - Instruções Gerais

Art. 1º - Jurisdição

As disposições desta Tarifa se aplicam a todos os seguros de bens ou coisas situados no Brasil, que venham a
ser garantidos contra os riscos nelas previstos.

Art. 2º - Riscos Cobertos

1. Esta Tarifa abrange, dentro das Condições Gerais de cada apólice, perdas e danos materiais diretamente causa-
dos por incêndio e raio, bem como por explosão causada por gás empregado na iluminação ou uso doméstico,
contanto que o gás não tenha sido gerado no prédio segurado e que este não faça parte de qualquer fábrica de gás
e desde que a explosão haja ocorrido dentro da área do estabelecimento segurado ou dentro do edifício onde o
estabelecimento estiver localizado.

1.1 - Consideram-se, outrossim, cobertos perdas e danos materiais causados pelas seguintes conseqüências de
incêndio, raio ou explosão conforme definido no item 1:

a) explosões desde que ocorridas dentro da área do estabelecimento segurado ou dentro do edifício onde o
estabelecimento estiver localizado;

b) desmoronamento;

c) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados por motivos de força maior;

d) deterioração de bens guardados em ambientes refrigerados, resultante de paralisação do aparelhamento de


refrigeração, por efeito dos riscos cobertos e ocorridos dentro da área do estabelecimento segurado.

1.2 - Consideram-se, ainda, abrangidas pelo seguro as despesas decorrentes das medidas seguintes:

a) providências tomadas para o combate ao fogo;

b) salvamento e proteção dos bens segurados;

c) desentulho do local.

2. É permitido assumir responsabilidades decorrentes dos riscos acessórios e das coberturas especiais, menciona-
dos no Art. 4º desta Tarifa, desde que sejam estritamente observadas as Condições Especiais nele previstas.

2.1 - A cobertura de riscos acessórios e coberturas especiais, abrangerão, também, as perdas e danos materiais
e as despesas previstas nas alíneas dos subitens 1.1 e 1.2, quando decorrentes de tais riscos ou coberturas.

Art. 3º - Riscos Não Cobertos

1. É proibido cobrir, por apólice de seguro-incêndio, bens ou coisas, quando em tráfego ou viagem e, bem assim,
os meios de transporte, em idênticas condições.

1.1 - É, no entanto, permitido cobrir maquinismos agrícolas, quando em atividade na lavoura.

2. Não é permitido cobrir, mesmo mediante pagamento de prêmio adicional, perdas e danos causados por incên-
dio e explosão conseqüentes de:

a) erupção vulcânica, inundação ou outra convulsão da natureza exceto vendaval, furacão, ciclone, tornado,
granizo e terremoto, neste último caso, desde que atendidas as condições previstas no inciso II do Art. 4º
desta Tarifa;

b) guerra interna ou externa, comoção civil, rebelião, insurreição, atos do poder militar ou de usurpação, atos
de inimigo estrangeiro, invasão e análogos.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 18

3. Não é permitido cobrir perdas e danos causados direta ou indiretamente por incêndio conseqüente de queima-
das em zonas rurais, salvo se estritamente atendidas as Condições Especiais previstas no Art. 4º desta Tarifa.

4. A cobertura concedida por apólice de seguro-incêndio não pode abranger lucros cessantes e danos emergentes,
ressalvados os casos previstos no Art. 4º desta Tarifa.

Art. 4º - Riscos Acessórios e Coberturas Especiais

I - Risco Acessório de Explosão

1. Permite-se a cobertura de perdas e danos causados por explosão não conseqüente de incêndio, quer a explosão
tenha sido resultante de terremoto ou de quaisquer causas fortuitas, mediante o pagamento de prêmio adicional.

1.1 - A cobertura concedida neste artigo abrange, exclusivamente, as perdas e danos causados pela explosão
propriamente dita.

2. A cobertura desse risco, quando resultante de terremoto, poderá ser dada nas seguintes bases:

2.1 - Em caldeiras ou aparelhos a ar comprimido, vapor, óleos ou gás de qualquer natureza, desde que o gás não
tenha sido gerado no prédio segurado e que este não faça parte de qualquer fábrica de gás, deverá ser adotada a
Cláusula 201.

2.2 - Em quaisquer aparelhos, substâncias ou produtos inerentes ou não à indústria ou ao negócio do Segurado,
inclusive os previstos acima, deverá ser adotada a Cláusula 203.

3. A cobertura desse risco, quando resultante de causas fortuitas, excluídas as previstas nos itens anteriores
poderá ser dada nas seguintes bases:

3.1 - Em caldeiras ou aparelhos a ar comprimido, vapor, óleos ou gás de qualquer natureza, desde que o gás não
tenha sido gerado no prédio segurado e que este não faça parte de qualquer fábrica de gás, deverá ser adotada a
Cláusula 202.

3.2 - Em quaisquer aparelhos, substâncias ou produtos inerentes ou não à indústria ou ao negócio do Segurado,
inclusive os previstos acima, deverá ser adotada a Cláusula 204.

4. Para as coberturas previstas neste artigo fica facultada a realização de seguros garantindo a indenização dos
prejuízos verificados até o limite constante das apólices, independentemente da aplicação da Cláusula de Rateio.

4.1 - Na hipótese de o seguro se referir à cobertura prevista no item 2.1, deverá ser adotada a Cláusula 205.

4.2 - Na hipótese de o seguro se referir à cobertura prevista no item 3.1, deverá ser adotada a Cláusula 206.

4.3 - Na hipótese de o seguro se referir à cobertura prevista no item 2.2, deverá ser adotada a Cláusula 207.

4.4 - Na hipótese de o seguro se referir à cobertura prevista no item 3.2, deverá ser adotada a Cláusula 208.

II - Risco Acessório de Terremoto

1. Permite-se a cobertura de perdas e danos causados por incêndio ou explosão conseqüente de terremoto, medi-
ante a cobrança de um prêmio mínimo correspondente a um ano de seguro.

2. Essa cobertura será dada mediante o uso das Cláusulas 201, 203, 205, 207 e 214.

III - Risco Acessório de Queimadas em Zonas Rurais

1. Permite-se a cobertura de perdas e danos causados por incêndio conseqüente de queima de florestas, matas,
prados ou semelhantes, quer a queima tenha sido fortuita, quer tenha sido ateada para limpeza de terrenos por
fogo.

2. Essa cobertura, cujo prêmio nunca poderá ser inferior ao correspondente a um ano de vigência, será dada
mediante o uso da Cláusula 215.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 19

IV - Risco Acessório de Danos Elétricos

1. Permite-se a cobertura de perdas e danos em fios, enrolamentos, lâmpadas, válvulas, chaves, circuitos e apare-
lhos elétricos, causados pelo calor gerado acidentalmente por eletricidade, salvo se em conseqüência de queda de
raio, mediante o pagamento de prêmio adicional aplicável à verba que corresponder a tais bens.

2. Essa cobertura será dada com a aplicação da Cláusula 222 - Cobertura para Danos Elétricos.

V - Risco Acessório de Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo, Queda de Aeronaves ou quaisquer
outros engenhos aéreos ou espaciais, Impacto de Veículos Terrestres e Fumaça

1. Permite-se a cobertura de perdas e danos causados diretamente por Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado,
Granizo, Queda de Aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, Impacto de Veículos Terrestres
e Fumaça.

1.1 - Considera-se Vendaval, para efeito dessa cobertura vento de velocidade igual ou superior a 15 metros por
segundo.

1.2 - Para os sinistros de vendaval, furacão, ciclone, tornado e granizo, considera-se “uma mesma ocorrência”
a manifestação do fenômeno em cada período de 24 horas e em um mesmo município.

1.3 - Considera-se também “aeronaves ou ...” para efeito dessa cobertura, quaisquer objetos que sejam partes
integrantes da mesma ou por elas conduzidos.

1.4 - Considera-se também “veículo terrestre”, para efeito dessa cobertura, aqueles que possam não dispor de
tração própria.

1.5 - Entende-se por “fumaça”, para efeito deste seguro, unicamente fumaça que provenha de um desarranjo
imprevisível, repentino e extraordinário no funcionamento de qualquer aparelho que seja parte integrante da
instalação de calefação, aquecimento ou cozinha existente no edifício ou edifícios descritos na apólice (ou deles
formando parte) e somente quando tal aparelho se encontre conectado a uma chaminé por um cano condutor de
fumo. Exclui-se a fumaça proveniente de fornos ou aparelhos industriais.

2. Os seguros de Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo, Queda de Aeronaves ou quaisquer outros enge-
nhos aéreos ou espaciais, Impacto de Veículos Terrestres e Fumaça deverão ser contratados com Franquia, obser-
vando-se o seguinte:

2.1 - Fica estabelecida a franquia de 10% (dez por cento) dos prejuízos apurados em cada sinistro, a título de
participação do Segurado, limitada ao mínimo de R$ 535,00 e ao máximo de R$ 53.500,00.

Nota da Editora: Subitem 2.1 - alteração introduzida pela Publicação nº 49 - IRB março/97.

3. A cobertura de Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo, Queda de Aeronaves ou quaisquer outros enge-
nhos aéreos ou espaciais, Impacto de Veículos Terrestres e Fumaça será dada mediante a cobrança de prêmio
adicional e o uso da Cláusula 224.

4. Poderá essa cobertura ser concedida a 1º Risco Relativo mediante a cobrança de um prêmio adicional e inclu-
são da Cláusula 225.

5. Salvo estipulação expressa na apólice, a cobertura de Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo, Queda de
Aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, Impacto de Veículos Terrestres e Fumaça não se
aplica a:

5.1 - linhas férreas, canais, pontes e superestruturas;

5.2 - veículos, implementos agrícolas, vagões, vagonetes, aeronaves, máquinas de terraplanagem e semelhantes;

5.3 - hangares, telheiros, toldos, marquises, bem como seus respectivos conteúdos;

5.4 - motores estacionários, transformadores e geradores (ao ar livre); e complexos industriais com instalações
ao ar livre, do tipo: refinarias, petroquímicas, usinas e pelotização e de extração de minérios, siderúrgicas;
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 20

5.5 - tambores ou outros recipientes móveis de inflamáveis, corrosivos, óleos, tintas, solventes e similares (ao
ar livre);

5.6 - plantações, moinhos de vento, chaminés, antenas, torres e tanques elevados de água e outros líquidos,
tubulações externas, torres de rádio e televisão, guindastes, máquinas perfuradoras de solo, estruturas provisórias,
torres de eletricidade e de poços petrolíferos, fios, ou cabos de transmissão (eletricidade, telefone e telégrafo),
bombas de gasolina; bens ao ar livre não mencionados expressamente nos subitens anteriores ou subseqüentes;

5.7 - cercas, tapumes, muros e postes;

5.8 - letreiros e anúncios luminosos;

5.9 - explosivos (continente e conteúdo).

V.a - Cobertura de Queda de Aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais aplicável
somente aos seguros de locais com coeficiente sinistro/prêmio dos últimos cinco anos de até trinta por
cento, dessa cobertura

Fica entendido e acordado que, tendo o Segurado pago o prêmio adicional correspondente a 0,05% (cinco
centésimos por cento) de importância segurada, inclui-se entre os riscos cobertos o de perdas e danos causados
aos bens segurados, diretamente, por queda de aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, bem
como por incêndio ou explosão conseqüentes deste mesmo risco.

Considera-se “aeronave”, para efeito dessa cobertura, quaisquer objetos que sejam partes integrantes da mes-
ma ou por ela conduzidos.

Fica estabelecida a franquia de 10% (dez por cento) dos prejuízos apurados em cada sinistro, a título de
participação do Segurado, limitada ao mínimo de R$ 535,00 e ao máximo de R$ 53.500,00.

Nota da Editora: A Cláusula do item V.a foi introduzida pela Circular SUSEP nº 04, de 16.03.92, devendo ser
incluída na apólice a cláusula 229 (Revogada pela Circular SUSEP nº 321, de 21.03.2006)

V.b - Cobertura de Queda de Aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais a 1º risco
relativo aplicável somente aos seguros de locais com coeficiente sinistro/prêmio dos últimos cinco anos de
até trinta por cento, dessa cobertura

Fica entendido e acordado que, tendo o Segurado pago o prêmio adicional de 0,05% (cinco centésimos por
cento) da importância segurada, além da agravação estabelecida pela tabela de coeficientes da Tarifa em vigor,
inclui-se entre os riscos cobertos o de perdas e danos causados aos bens segurados diretamente por queda de
aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como por incêndio ou explosão conseqüentes
deste mesmo risco, respondendo a Seguradora pelos prejuízos cobertos até o limite da importância segurada.

Em conseqüência, fica revogado o disposto na Cláusula de Rateio das Condições Gerais desta apólice, e
substituído pelo que se segue:

a) se o valor em risco, apurado no momento de qualquer sinistro, for superior ao valor em risco expressamente
declarado na apólice, correrá por conta do Segurado a parte proporcional dos prejuízos correspondente à
diferença entre o prêmio pago e o cabível, calculado com base no valor em risco na data do sinistro. Cada
verba, se houver mais de uma na apólice, ficará separadamente sujeita a esta condição, não podendo o
Segurado alegar excesso de valor em risco declarado numa verba para compensação de insuficiência em
outra;

b) se, entretanto, a Importância Segurada declarada na apólice corresponder a percentagem inferior a 0,1% (um
décimo por cento) do valor em risco apurado no momento do sinistro, o rateio a que se refere o item “a”
acima corresponderá à diferença entre o valor em risco declarado para a contratação do seguro e o apurado
no momento do sinistro, mantidas as demais disposições do citado item.

Fica estabelecida a franquia de 10% (dez por cento) dos prejuízos apurados em cada sinistro, a título de
participação do Segurado, limitada ao mínimo de R$ 535,00 e ao máximo de R$ 53.500,00.

Nota da Editora: A cobertura do item V.b foi introduzida pela Circular SUSEP nº 04, de 16.03.92 (Revogada
pela Circular SUSEP nº 321, de 21.03.2006)
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 21

VI - Cobertura Especial de Atualização Automática da Importância Segurada

1. Permite-se a atualização automática da Importância Segurada das apólices a prêmio fixo, com prazo de vigên-
cia de até 1 (um) ano.

1.1 - A percentagem de aumento da Importância Segurada será fixada pelo Segurado.

2. Essa cobertura será dada mediante a cobrança de prêmio adicional e o uso da Cláusula 226.

3. Não é permitida a inclusão dessa cobertura após o início de vigência da apólice, nem o aumento, por endosso,
da importância segurada de apólice que a contenha.

VII - Cobertura Especial de Perda de Prêmio

1. A cobertura para risco de perda de prêmio do seguro, em conseqüência de sinistro, garante ao Segurado a
indenização pelos prejuízos resultantes de cancelamento parcial ou total da apólice em conseqüência de sinistro.

2. A Importância Segurada deverá ser igual ao prêmio e emolumentos pagos pelo Segurado; a indenização,
porventura devida, corresponderá ao prêmio vincendo e respectivos emolumentos.

3. Esse seguro pode ser contratado contra os riscos básicos previstos no Art. 2º, bem como um ou mais dos riscos
acessórios previstos nesta Tarifa.

4. Essa cobertura deverá ser dada mediante o uso da Cláusula 218.

VIII - Cobertura Especial de Aluguel

1. A cobertura para perda ou despesa de aluguel, em conseqüência dos riscos cobertos, poderá ser concedida ao
proprietário do imóvel mediante as seguintes condições:

a) a Importância Segurada representará o aluguel total dos meses do período indenitário e deverá figurar nas
apólices em uma verba própria;

b) o período indenitário, que deve constar expressamente da apólice, será limitado ao tempo necessário para
reconstrução do imóvel, não podendo todavia, exceder 24 (vinte e quatro) meses;

c) esse seguro pode ser contratado contra os riscos básicos previstos no Art. 2º, bem como contra um ou mais
riscos acessórios previstos nesta Tarifa;

d) a indenização será paga em prestações mensais obtidas pelo quociente da Importância Segurada pelo núme-
ro de meses do período indenitário, não podendo, porém, em caso algum, exceder o aluguel legalmente
auferido que o prédio deixar de render, ou o valor do aluguel que o Segurado tiver de pagar a terceiros se, no
caso de sinistro, for compelido a alugar outro prédio para nele se instalar.

2. A cobertura de aluguel será dada mediante a aplicação da Cláusula 216 ou da Cláusula 217, conforme o caso.

VIII.a - Cobertura Especial de Desistência de sub-rogação de Direitos

Fica entendido e acordado que, mediante a cobrança do adicional de 5% (cinco por cento) do prêmio da
apólice, está Seguradora abre mão do direito de sub-rogação assegurado pela Cláusula 19 - SUB-ROGAÇÃO
DE DIREITOS das Condições Gerais da Apólice, com relação ao Segurado, na qualidade de inquilino do prédio
alugado e coberto por esta apólice, ressalvados os casos de culpa grave, dolo ou má-fé.

Nota da Editora: Condição introduzida pela Circular SUSEP nº 04, de 16.03.92 (Revogada pela Circular
SUSEP nº 321, de 21.03.2006), devendo ser aplicada a Cláusula 231 - Desistência e Sub-
rogação de Direito.

IX - Cobertura Especial de Pagamento de Aluguel a Terceiros por Locação de Equipamentos.

1. A cobertura para as despesas de aluguel de equipamentos eletrônicos de processamento de dados, poderá ser
concedida ao proprietário dos equipamentos, mediante as seguintes condições:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 22

a) a Importância Segurada representará o aluguel total dos meses do período indenitário e deverá ser objeto
de verba própria nas apólices;

b) o período indenitário, que deve constar expressamente da apólice, será limitado ao tempo necessário para o
reparo ou a reposição do equipamento sinistrado, não podendo todavia, exceder a 36 meses;

c) essa cobertura pode ser contratada contra os riscos básicos previstos no Art. 2º, bem como contra um ou
mais riscos acessórios previstos nesta Tarifa;

d) a indenização será paga em prestações mensais e corresponderá ao aluguel, que comprovadamente vier a
ser pago a terceiros, limitado ao quociente da divisão da importância segurada pelo número de meses do
período indenitário.

2. Esta cobertura será dada mediante a aplicação da Cláusula 217-A.

X - Cobertura Especial de Rateio Parcial

1. Permite-se, desde que tenha sido pago o prêmio adicional, a adoção de dispositivo contratual de forma a limitar
os casos de aplicação da Cláusula de Rateio, das Condições Gerais da Apólice Incêndio.

2. Essa cobertura será concedida mediante aplicação da Cláusula 211 - Rateio Parcial - e deverá abranger, ao
mesmo percentual de redução do valor em risco, a totalidade dos seguros em vigor cobrindo os mesmos bens,
ainda que contratados em Seguradoras diversas.

2.1 - Esta cobertura não se aplica às apólices ajustáveis para armazéns gerais, definidas pelo Art. 18 - Seguros
Ajustáveis, desta Tarifa.

Comunicado DEINC-006 (INCEN-015), de 24.08.77

Ref.: Seguro Incêndio. Cláusula de Rateio Parcial

Comunicamos-lhes, que este Instituto ratifica parecer emitido pela FENASEG, de que não se pode alterar, no
início ou durante a vigência de seguros efetuados com a Cláusula de Rateio Parcial, a percentagem estabelecida
para a relação entre a “Importância Segurada” e “Valor em Risco”.

XI - Cobertura Especial de Extravasamento ou Derrame de Materiais em Estado de Fusão.

1. Permite-se, mediante a fixação de verba própria, a cobertura adicional de perdas e danos causados por
extravasamento ou derrame de materiais, em estado de fusão, de seus normais contenedores ou calhas de corri-
mento.

2. Essa cobertura será dada mediante a aplicação da Cláusula 223.

XII - Cobertura Especial de Benefícios Fiscais

Cobertura de Benefícios Fiscais - Fica entendido e acordado que a presente apólice abrange a cobertura de
Benefícios Fiscais concedidos para a importação dos maquinismos e equipamentos coberto pelo)s) item(s)
........................ da especificação anexa a referida apólice, no valor de R$ ........................ para o item nº ............,
R$ ............ para o item nº ............ .

A cobertura somente será efetivada e, consequentemente, devida qualquer indenização por conta da verba
indicada nesta cláusula, se a importação necessária à reposição do bem sinistrado, por força de novas disposições
ou decisões oficiais, tiver de ser feita com exclusão ou redução dos Benefícios Fiscais antes vigentes.

O pagamento da indenização somente será efetuado mediante a devida comprovação pelo segurado das provi-
dências tomadas para a reposição do bem sinistrado.

Taxa Aplicável - A taxa Aplicável ao conteúdo do risco segurado com desconto de 40%.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 23

Art. 5º - Conceituação de Risco Isolado

1. Para fins de taxação, consideram-se isolados os riscos separados dos demais, por paredes ou espaços desocu-
pados, na forma dos itens 2 e 3.

1.1 - Os prédios de construção classe 1 não perdem essa classificação mesmo quando em franca comunicação
com prédios de classe de construção diferente.

2. Considera-se parede suficiente para separação de risco a que apresente simultaneamente as seguintes condições:

a) construção total de concreto armado ou de alvenaria, isto é, na qual não sejam empregados outros materiais
além de cimento, pedra, areia, ferro, tijolos ou argamassa à base de cimento, cal, saibro e areia;

b) divida os telhados;

c) não tenha abertura de qualquer espécie, salvo as estritamente necessárias para a passagem de tubulações
(observado o disposto no item 2.1), rosca sem fim, eixos de transmissões, ou tenha aberturas protegidas de
acordo com a regulamentação constante do Art. 32 desta Tarifa.

2.1 - As tubulações previstas na alínea “c” deste item deverão ser providas de válvulas de segurança e registros
apropriados, desde que se destinem à condução de inflamáveis.

3. Consideram-se espaços desocupados suficientes para separação de riscos, aqueles que apresentarem as dimen-
sões indicadas no seguinte quadro:
2

Classe de Construção 1 Ao ar livre 3 4


e contrução Demais
aberta

1 — — — — —

Ao ar livre
e contrução — 8m 3m 5m 8m
2 aberta

Demais — 3m — 3m 3m

3 — 5m 3m 5m 5m

4 — 8m 3m 5m 8m

3.1 - As medidas indicadas no quadro acima serão contadas entre os pontos mais próximos das paredes, nos
trechos em que estas deixarem de satisfazer as condições no item 2, salvo se existir via pública, que, em qualquer
caso, constituirá espaço suficiente para efeito de separação.

3.2 - Considera-se como não estabelecendo comunicação entre dois riscos separados pelas distâncias constan-
tes do item 3 deste artigo, a existência de passagens abertas com cobertura de material incombustível, desde que
não excedam as dimensões necessárias para proteger o trânsito de pessoas e não sirvam, nem excepcionalmente,
para abrigo de mercadorias ou quaisquer outros fins.

4. Os riscos previstos na alínea “d” do item 1.2 do Art. 8º serão equiparados, para efeito da aplicação das distân-
cias previstas no quadro constante do item 3 deste artigo, aos da classe 3.

Art. 6º - Localização

1. Para efeito de aplicação de taxas de prêmios os riscos se dividem em 4 classes de localização, a saber:

1.1 - Classe 1:

Cidades de Americana, Araraquara, Bauru, Belo Horizonte, Blumenau, Brasília-DF, Campinas, Curitiba (Ci-
dade Industrial de Curitiba e os Distritos de Bacacheri e Santa Quitéria), Joinville e todo o Município, Distrito
Industrial do Curado (Município de Recife/Jaboatão-PE), Distritos Industriais do Paulista, de Abreu e Lima-PE,
Distrito Industrial Comendador Arthur Lundgren-PE, Pólo Petroquímico de Camaçari (Complexo Básico), Porto
Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, Santa Cruz do Sul, São José dos Campos, São Carlos,
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 24

Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e São Paulo (Nota: Distritos de Ermelino
Matarazzo, Itaquera, Jaraguá, Parelheiros - conquanto seus limites territoriais sejam contíguos aos de São Paulo,
cidade sede do 1º Distrito do Município - e bem assim, os Distritos de Guaianases, Perus e São Miguel Paulista,
enquadram-se, todos, na classe 2 de localização).

1.2 - Classe 2:

Cidades de Adamantina, Araçatuba, Araucária (PR), Assis, Belém, Barra do Garças (MT), Bragança Paulista, Brusque
(SC), Cachoeira do Sul, Centro Industrial de Aratú (BA), Canoinhas (SC), Chapecó (SC), Cidade Industrial (Municí-
pio de Contagem-MG), Distrito-sede do Município de Contagem-MG, Cornélio Procópio, Crisciúma, Cubatão,
Farroupilha, Florianópolis, Fortaleza, Franca, Goiânia, Guaratinguetá, Guarulhos, Itajaí, Jaboticabal (SP), Jacareí,
(todo o Município), Jaraguá do Sul, Jaú, João Pessoa (os Distritos existentes), Jundiaí, Lages, Limeira, Lins, Londrina,
Marília, Maringá, Mogi das Cruzes, Montes Claros, Natal, Niterói, Nova Friburgo (RJ), Osasco, Ourinhos, Paulínia,
Pelotas, Pindamonhangaba, Pólo-Petroquímico de Camaçari, (Adjacências do complexo Básico Integrante da COPEC),
Ponta Grossa, Presidente Prudente (SP), Presidente Venceslau, Registro, Resende (RJ), Rio do Sul, Rio Grande, São
José do Rio Preto, São Vicente, Sorocaba, Suzano, Taubaté, Toledo, Tupã, Uberlândia, Vitória e Santo Ângelo (RS).

1.3 - Classe 3:

Cidades de Apucarana, Aracajú, Arapongas, Araras, Atibaia, Avaré, Barbacena (MG), Barretos, Bebedouro,
Bento Gonçalves, Botucatu, Caçador (SC), Campina Grande, Campo Grande (MS), Campos, Canela (RS), Cano-
as, Carazinho (RS), Cascavel, Caxias do Sul, Cianorte (PR), Concórdia (SC), Cruz Alta, Cuiabá, Curitibanos
(SC), Divinópolis, Dracena (SP), Erechim (RS), Esteio (RS), Estrela (RS), Feira de Santana (BA), Fernandópolis,
Foz de Iguaçu (PR), Francisco Beltrão (PR), Guarujá, Ibiporã (PR), Ijuí, Ilha Solteira (Município de Pereira
Barreto), Indaiatuba, Irati (PR), Itajubá, Itapetininga, Itú, Ituiutaba (MG), Joaçaba, Juiz de Fora, Lavras, Maceió,
Mafra, Manaus, Matão, Medianeira (PR), Montenegro, Nova Iguaçu, Novo Hamburgo, Osório (RS), Paranaguá,
Paranavaí, Passo Fundo, Pato Branco, Petrópolis, Piracicaba, Poços de Caldas, Rio Claro (SP), Rio Negro (PR),
Salto (SP), Santa Bárbara D’Oeste (SP), Santa Maria, Santa Rosa, Santana do Livramento (RS), São Bento do
Sul, São Borja (RS), São José dos Pinhais (PR), São Leopoldo, São Luiz, São Sebastião do Paraíso (MG),
Telêmaco Borba (PR), Teresina, Tubarão, Uberaba (MG), Umuarama, Varginha (MG) e Venâncio Aires (RS).

1.4 - Classe 4:

Demais cidades, vilas e localidades.

2. Para efeito do estabelecido nos subitens 1.1, 1.2 e 1.3, entende-se como “cidade” a área compreendida pelo
primeiro distrito do município.

2.1 - Os riscos não localizados nos primeiros distritos, cujas sedes (cidades) são citadas nos subitens 1.1, 1.2 e
1.3 serão classificados pela classe de localização dessas cidades, agravadas de uma unidade.

2.2 - As Empresas cujos sistemas de prevenção e combate a incêndio sejam excepcionais, poderão solicitar ao
IRB o enquadramento de seus riscos nas Classes 1 ou 2 de localização, independentemente da cidade onde
estiverem localizadas, desde que atendam as condições abaixo estabelecidas.

MUNICÍPIO UF DISTRITO CL

ADAMANTINA SP Adamantina 02

AMERICANA SP Americana 01

APUCARANA PR Apucarana 03
PR Correia de Freitas 04
PR Pirapó 04
PR São Pedro 04
PR Vila Reis 04

ARACAJÚ SE Aracajú 03

ARAÇATUBA SP Araçatuba 02
SP Santo Antonio do Aracanguá 03
ARAPONGAS PR Arapongas 03
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 25

ARARAQUARA SP Araraquara 01
SP Bueno de Andrade 02
SP Gavião Peixoto 02
SP Motuca 02
SP Vila Xavier 02

ARARAS SP Araras 03

ARAUCÁRIA PR Araucária 02

ASSIS SP Assis 02
SP Tarumã 03

ATIBAIA SP Atibaia 03

AVARÉ SP Avaré 03

BARBACENA MG Barbacena 03
MG Correia de Almeida 04
MG Padre Brito 04
MG Senhora das Dores 04

BARRETOS SP Barretos 03
SP Alberto Moreira 04
SP Ibitu 04

BAURU SP Bauru 01
SP Tibiriçá 02

BEBEDOURO SP Bebedouro 03
SP Botafogo 04
SP Turvínia 04

BELÉM PA Belém 02
PA Icoraci 03
PA Mosqueiro 03
PA Val-de-Cães 03

BELO HORIZONTE MG Belo Horizonte 01


MG Venda Nova 02

BENTO GONÇALVES RS Bento Gonçalves 03


RS Faria Lemos 04
RS Monte Belo 04
RS Pinto Bandeira 04
RS Santa Teresa 04
RS Tuiuti 04

BLUMENAU SC Blumenau 01
SC Itoupava 02

BOTUCATU SP Botucatu 03
SP Rubião Júnior 04
SP Vitoriana 04

BRAGANÇA PAULISTA SP Bragança Paulista 02


SP Tuiuti 03
SP Vargem 03

BRASÍLIA DF Brasília 01
BRUSQUE SC Brusque 02
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 26

CACHOEIRA DO SUL RS Cachoeira do Sul 02


RS Barro Vermelho 03
RS Capané 03
RS Cerro Branco 03
RS Cordilheira 03
RS Ferreira 03
RS Paraíso do Sul 03
RS Rincão da Porta 03
RS Três Vendas 03

CAMAÇARI BA Polo Petroquímico de Camaçari -


Complexo Básico 01
BA Polo Petroquímico de Camaçari -
Adj. do Complexo, Integrado do
COPEC 02
MUNICÍPIO UF DISTRITO CL

CAMAÇARI BA Abrantes 04
BA Camaçari 04
BA Dias D’Avila 04
BA Monte Gordo 04

CAMPINA GRANDE PB Campina Grande 03


PB Boavista 04
PB Catolé 04
PB Galante 04
PB São José da Mata 04

CAMPINAS SP Campinas 01
SP Barão de Geraldo 02
SP Joaquim Egidio 02
SP Nova Aparecida 02
SP Sousas 02
CAMPO GRANDE MS Campo Grande 03
MS Anhandui 04
MS Rochedinho 04

CAMPOS RJ Campos 03
RJ Cardoso Moreira 04
RJ Dores de Macabu 04
RJ Ibitioca 04
RJ Italva 04
RJ Morangaba 04
RJ Morro do Coco 04
RJ Mussurepe 04
RJ Santa Maria 04
RJ Santo Amaro de Campos 04
RJ Santo Eduardo 04
RJ São Joaquim 04
RJ São Sebastião de Campos 04
RJ Serrinha 04
RJ Tocos 04
RJ Travessão 04
RJ Vila Nova de Campos 04

CANOAS RS Canoas 03
RS Santa Rita 04

CANOINHAS SC Canoinhas 02
SC Bela Vista do Toldo 03
SC Felipe Schmidt 03
SC Marcílio Dias 03
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 27

SC Paula Pereira 03
SC Pinheiros 03

CARAZINHO RS Carazinho 03
RS Almirante Tamandaré 04
RS Coqueiros 04
RS Igrejinha 04

CARAZINHO RS Pinheiro Machado 04


RS Rincão do Segredo 04
RS Santo Antonio 04

CASCAVEL PR Cascavel 03
PR Cafelândia D’Oeste 04
PR Juvinópolis 04
PR Lindoeste 04
PR Rio do Salto 04
PR Santa Tereza 04
PR São João D’Oeste 04

CAXIAS DO SUL RS Caxias do Sul 03


RS Criúva 04
RS Fazenda Souza 04
RS Oliva 04
RS Santa Lúcia do Piaí 04
RS Seca 04

CHAPECÓ SC Chapecó 02
SC Alto da Serra 03
SC Cordilheira Alta 03
SC Figueira 03
SC Goio-En 03
SC Guatambu 03
SC Itaberaba 03
SC Marechal Bormann 03

CIANORTE PR Cianorte 03

CONCÓRDIA SC Concórdia 03

CONTAGEM MG Contagem 02
MG Cidade Industrial 02

CORNÉLIO PROCÓPIO PR Cornélio Procópio 02


PR Congonhas 03

CRICIÚMA SC Criciúma 02
SC Forquilhinha 03
SC Rio Maina 03

CRUZ ALTA RS Cruz Alta 03


RS Cadeado 04
RS Fortaleza dos Valos 04
RS Santa Clara do Ingaí 04

CUBATÃO SP Cubatão 02

CUIABÁ MT Barra do Garças 02


MT Cuiabá 03
MT Coxipó da Ponte 04
MT Coxipó do Ouro 04
MT Gula 04
MT São José da Serra 04
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 28

CURITIBA PR Curitiba 01
PR Bacacheri 01
PR Cidade Indusrial 01
PR Santa Quitéria 01
PR Campo Comprido 02
PR Pinheirinho 02
PR Santa Felicidade 02
PR Tatuquara 02
PR Umbara 02

CURITIBANOS SC Curitibanos 03
SC Frei Rogério 04
SC Ponte Alta do Norte 04
SC São Cristovão do Sul 04
DRACENA SP Dracena 03

DIVINÓPOLIS MG Divinópolis 03
MG Santo Antonio dos Campos 04

ERECHIM RS Erechim 03
RS Capo-Erê 04
RS Jaguarete 04
RS Paulo Bento 04
RS Quatro Irmãos 04
RS Três Arroios 04
RS Esteio 03
RS Estrela 03

FERNANDÓPOLIS SP Fernandópolis 03
SP Brasitânia 04
FLORIANÓPOLIS SC Florianópolis 02
SC Cachoeira do Bom Jesus 03
SC Canavieiras 03
SC Ingleses do Rio Vermelho 03
SC Lagoa 03
SC Pântano do Sul 03
SC Ratones 03
SC Ribeirão da Ilha 03
SC Santo Antonio de Lisboa 03
SC São João do Rio Vermelho 03

FORTALEZA CE Fortaleza 02
CE Antonio Bezerra 03
CE Messejana 03
CE Mondubim 03
CE Parangaba 03

FOZ DE IGUAÇU PR Foz de Iguaçu 03


PR Alvorada do Iguaçu 04
PR Santa Terezinha 04

FRANCA SP Franca 02

FRANCISCO BELTRÃO PR Francisco Beltrão 03

GOIÂNIA GO Goiânia 02
GO Senador Canedo 03

GUARATINGUETÁ SP Guaratinguetá 02

GUARUJÁ SP Guarujá 03
SP Vicente de Carvalho 04
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 29

GUARULHOS SP Guarulhos 02

IBIPORÃ PR Ibiporã 03

IJUÍ RS Ijuí 03
RS Chorão 04
RS Coronel Barros 04
RS Doutor Bozano 04
RS Floresta 04
RS Mauá 04
RS Salto 04

INDAIATUBA SP Indaiatuba 03

IRATI PR Irati 03

ITAJAÍ SC Itajaí 02

ITAJUBÁ MG Itajubá 03
MG Lourenço Velho 04

ITAPETININGA SP Itapetininga 03
SP Alambari 04
SP Gramadinho 04
SP Morro Alto 04
SP Recham 04

ITU SP Itu 03
SP Pirapitingui 04
ITUIUTABA MG Ituiutaba 03

JABOTICABAL SP Jaboticabal 02

JABOATÃO PE Distrito Industrial do Curado 01


PE Cavaleiro 02
PE Jaboatão 02
PE Muribeca dos Guararapes 02

JACAREÍ SP Todo o Município 02

JARAGUÁ DO SUL SC Jaraguá do Sul 02

JAÚ SP Jaú 02
SP Potunduva 03

JOAÇABA SC Joaçaba 03
SC Luzerna 04
SC Nova Petrópolis 04

JOÃO PESSOA PB Todo o Município 02

JOINVILLE SC Todo o Município 01

JUIZ DE FORA MG Juiz de Fora 03


MG Paula Lima 04
MG Rosário de Minas 04
MG Sarandira 04
MG Torreões 04

JUNDIAí SP Jundiaí 02
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 30

LAJES SC Lajes 02
SC Bocaina do Sul 03
SC Capão Alto 03
SC Correia Pinto 03
SC Índios 03
SC Otacílio Costa 03
SC Painel 03
SC Palmeira 03

LAVRAS MG Lavras 03

LIMEIRA SP Limeira 02

LINS SP Lins 02
SP Guapiranga 03

LONDRINA PR Londrina 02
PR Guaravera 03
PR Irerê 03
PR Lerro Ville 03
PR Maravilha 03
PR Paiquerê 03
PR São Luiz 03
PR Tamarana 03
PR Varta 03

MACEIÓ AL Maceió 03
AL Fernão Velho 04
AL Floriano Peixoto 04

MAFRA SC Mafra 03
SC Bela Vista do Sul 04
SC Rio Preto do Sul 04

MANAUS AM Manaus 03

MARÍLIA SP Marília 02
SP Amadeu Amaral 03
SP Avencas 03
SP Dirceu 03
SP Lácio 03
SP Padre Nóbrega 03
SP Rosália 03

MARINGÁ PR Maringá 02
MARINGÁ PR Floriano 03
PR Iguatemi 03

MATÃO SP Matão 03
SP São Lourenço do Turvo 04

MEDIANEIRA PR Medianeira 03

MOGI DAS CRUZES SP Mogi das Cruzes 02


SP Brás Cubas 03
SP Jundiapeba 03
SP Sabaúna 03
SP Taiaçupeba 03

MONTENEGRO RS Montenegro 03
RS Brochler 04
RS Harmonia 04
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 31

RS Marata 04
RS Pareci Novo 04
RS Tupandi 04

MONTES CLAROS MG Montes Claros 02


MG Ermidinha 03
MG Miraita 03
MG Nova Esperança 03
MG Santa Rosa de Lima 03
MG São João da Vereda 03
MG São Pedro da Garça 03
MG Vila Nova de Minas 03

NATAL RN Natal 02
RN Igapó 03
RN Redinha 03

NITERÓI RJ Niterói 02
RJ Itaipu 03

NOVA FRIBURGO RJ Nova Friburgo 02


RJ Amparo 03
RJ Campo do Coelho 03
RJ Conselheiro Paulino 03
RJ Lumiar 03
RJ Riograndina 03

NOVA IGUAÇU RJ Nova Iguaçu 03


RJ Belford Roxo 04
RJ Cava 04
RJ Japeri 04
RJ Mesquita 04
RJ Queimados 04

NOVO HAMBURGO RS Novo Hamburgo 03

OSASCO SP Osasco 02

OSÓRIO RS Osório 03

OURINHOS SP Ourinhos 02

PARANAGUÁ PR Paranaguá 03
PR Alexandra 04

PARANAVAÍ PR Paranavaí 03
PR Cristo Rei 04
PR Deputado José Alonso 04
PR Graciosa 04
PR Sumaré 04

PASSO FUNDO RS Passo Fundo 03


RS Bela Vista 04
RS Campo do Melo 04
RS Coxilha 04
RS Ernestina 04
RS Pontão 04
RS Pulador 04
RS São Roque 04

PATO BRANCO PR Pato Branco 03


PR Bom Sucesso 04
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 32

PAULÍNIA SP Paulínia 02

PAULISTA PE Distrito Industrial Paulista 01


PE Distrito Industrial Com. Arthur
Ludgren 01
PE Distrito Industrial de Abreu e Lima 01
PE Navarro 02
PE Paratibe 02
PE Paulista 02
PE Praia da Conceição 02

PELOTAS RS Pelotas 02
RS Arroio do Padre 03
RS Capão do Leão 03
RS Cascata 03
RS Cerrito Alegre 03
RS Laranjal 03
RS Monte Bonito 03
RS Morro Redondo 03
RS Santa Silvana 03

PEREIRA BARRETO SP Pereira Barreto 03


SP Ilha Solteira 04

PETRÓPOLIS RJ Petrópolis 03
RJ Cascatinha 04
RJ Itaipava 04
RJ Pedro do Rio 04
RJ São José do Vale do Rio Preto 04
PINDAMONHANGABA SP Pindamonhangaba 02
SP Moreira César 03

PIRACICABA SP Piracicaba 03
SP Artemis 03
SP Guamium 04
SP Ibitiruna 04
SP Saltinho 04
SP Santa Teresinha de Piracicaba 04
SP Tupi 04

POÇOS DE CALDAS MG Poços de Caldas 03

PONTA GROSSA PR Ponta Grossa 02


PR Guaraci 03
PR Itaiacoca 03
PR Piriquitos 03
PR Uvaia 03

PORTO ALEGRE RS Porto Alegre 01

PRESIDENTE PRUDENTE SP Presidente Prudente 02


SP Ameliópolis 03
SP Eneida 03
SP Floresta do Sul 03
SP Montalvão 03

PRESIDENTE VENCESLAU SP Presidente Venceslau 02

RECIFE PE Recife 01
PE Distrito Industrial do Curado 01
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 33

REGISTRO SP Registro 02

RIBEIRÃO PRETO SP Ribeirão Preto 01


SP Bonfim Paulista 01
SP Guatapará 02

RIO CLARO SP Rio Claro 03


SP Ajapi 04
SP Assistência 04

RIO DE JANEIRO RJ Rio de Janeiro 01

RIO DO SUL SC Rio do Sul 02

RIO GRANDE RS Rio Grande 02


RS Ilha dos Marinheiros 03
RS Povo Novo 03
RS Quinta 03
RS Taim 03

RIO NEGRO PR Rio Negro 03

SALVADOR BA Salvador 01
BA Madre de Deus 02

SANTANA DO LIVRAMENTO RS Santana do Livramento 03


RS Pampeiro 04

SANTA BÁRBARA D'OESTE SP Santa Bárbara D'Oeste 03

SANTA CRUZ DO SUL RS Santa Cruz do Sul 01


RS Boa Vista 02
RS Erveiras 02
RS Formosa 02
RS Gramado Xavier 02
RS Monte Alverne 02
RS Rio Pardinho 02
RS Serafim Schimidt 02
RS Sinimbu 02
RS Trombudo 02

SANTA MARIA RS Santa Maria 03


RS Arroio do Só 04
RS Boca do Monte 04
RS Camobi 04
RS Dilemando de Aguiar 04
RS Itaara 04
RS Santa Flora 04
RS São Martinho 04
RS Silveira Martins 04

SANTA ROSA RS Santa Rosa 03


RS Sete de Setembro 04

SANTO ANDRÉ SP Santo André 01


SP Paranapiacaba 02

SANTO ÂNGELO RS Santo Ângelo 02


RS Buriti 04
RS Coimbra 04
RS Colônia Municipal 04
RS Comandai 04
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 34

RS Entre Ijuis 04
RS Esquema Gaúcha 04
RS Eugênio de Castro 04
RS São Miguel das Missões 04
RS Vitória 04

SANTOS SP Santos 01
SP Bertioga 02

SÃO BENTO DO SUL SC São Bento do Sul 03

SÃO BERNARDO DO CAMPO SP São Bernardo do Campo 01


SP Riacho Grande 02

SÃO CAETANO DO SUL SP São Caetano do Sul 01

SÃO CARLOS SP São Carlos 01


SP Água Vermelha 02
SP Santa Eudoxia 02

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP São José do Rio Preto 02


SP Engenheiro Schimidt 03

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP Ipiguá 03


SP Talhado 03

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SP São José dos Campos 01


SP Eugênio de Melo 02
SP São Francisco Xavier 02

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS PR São José dos Pinhais 03

SÃO LEOPOLDO RS São Leopoldo 03

SÃO LUIZ MA São Luiz 03


MA Anil 04

SÃO PAULO SP São Paulo 01


SP Emerlino Matarazzo 02
SP Guaianazes 02
SP Itaim Paulista 02
SP Itaquera 02
SP Jaraguá 02
SP Parelheiros 02
SP Perus 02
SP São Miguel Paulista 02

SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO MG São Sebastião do Paraíso 03

SÃO VICENTE SP São Vicente 02

SIMÕES FILHO BA Centro Industrial de Aratu 02


BA Simões Filho 04

SOROCABA SP Sorocaba 02
SP Brigadeiro Tobias 03
SP Cajuru do Sul 03
SP Éden 03

SUZANO SP Suzano 02
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 35

TAUBATÉ SP Taubaté 02
SP Quiririm 03

TELÊMACO BORBA PR Telêmaco Borba 03

TERESINA PI Teresina 03

TOLEDO PR Toledo 02
PR Dez de Maio 04
PR Dois Irmãos 04
PR Novo Sarandi 04
PR Novo Sobradinho 04
PR Ouro Verde 04
PR São Miguel 04
PR São Pedro 04
PR Vila Nova 04

TUBARÃO SC Tubarão 03

TUPÃ SP Tupã 02
SP Arco-Íris 03
SP Parnaso 03
SP Universo 03
SP Varpa 03

UBERABA MG Uberaba 03
MG Baixa 04

UBERLÂNDIA MG Uberlândia 02
MG Cruzeiro dos Peixotos 03
MG Martinésia 03
MG Miraporanga 03
MG Tapuirama 03

UMUARAMA PR Umuarama 03
PR Cedro 04
PR Herculândia 04
PR Lovat 04
PR Nova União 04
PR Perobal 04
PR Roberto Silveira 04
PR Santa Elisa 04
PR Serra dos Dourados 04
PR Vila Alta 04

VARGINHA MG Varginha 03

VITÓRIA ES Vitória 02
ES Goiabeiras 03

PLANTA ALTAMENTE PROTEGIDA - CLASSE 1 DE LOCALIZAÇÃO

Considera-se planta altamente protegida aquela que satisfaz simultaneamente as seguintes condições:

I - Reservatório

A planta segurada deverá contar com uma reserva exclusiva para incêndio com capacidade mínima de 200.000
litros.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 36

II - Corpo de Bombeiros

Será exigido um Corpo de Bombeiros próprio constituído do seguinte:

A - Viaturas

1 - um Auto Bomba-Tanque com as características:

A) Equipamentos Básicos:

- tanque d’água com capacidade para 3000 litros;


- bomba de incêndio centrífuga, com tomada de 100 mm (4") e duas saídas de 63 mm (2 1/2”) vazão de
1900 LPM e pressão de 100 MCA;
- dois mangotes de sucção com diâmetro de 100 mm (4") dotado de válvula de retenção;
- 10 peças de mangueira de 15 m de comprimento cada, com diâmetro de 63 mm (2 1/2”), e engate rápido;
- dois esguichos de 63 mm (2 1/2"), jato sólido e/ou neblina, com requinte de 25 mm (1”); e
- chaves de união para os mangotes e mangueiras.

B) Equipamentos Suplementares:

- canhão monitor com capacidade de vazão de 1900 LPM;


- mangotinhos de 25 metros de comprimento, diâmetro de 25 mm (1") e esguicho jato sólido e/ou
neblina com requinte de 13 mm (1/2");
- 10 peças de mangueira de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 38 mm (1 1/2”) e engate rápido;
- duas reduções de 63 mm (2 1/2") para 38 mm (1 1/2") tipo engate rápido;
- dois esguichos de 38 mm (1 1/2") jato sólido e/ou neblina, com requinte de 13 mm (1/2”).

C) Condições de Funcionamento:

- o motor da viatura deverá dispor de refrigeração adicional através de intercambiador de calor, por
meio de circulação de água da própria bomba de incêndio;
- a bomba de incêndio deverá ser de acionamento pelo próprio motor do veículo, por meio de caixa de
transferência conectada diretamente ao cardan, sem interposição de engrenagens. Deverá dispor de
sistema de escorva;
- os meios extintores e equipamentos auxiliares deverão ser acondicionados na carroceria da viatura ou
em compartimentos devidamente fixados por meio de dispositivos que permitam fácil e rápido
acionamento;
- a bomba de incêndio deverá ser instalada em compartimento próprio e protegido, devendo os disposi-
tivos de controle ser facilmente visíveis pelo operador;
- a viatura deverá possuir iluminação em todos seus compartimentos, sinalização acústica e luminosa e
dispor de acomodação segura e apropriada para o transporte de guarnição.

D) Guarnição

- a planta segurada deverá dispor de bombeiros profissionais em número de no mínimo 10 (dez);


- haverá uma brigada incêndio composta pelos elementos que operam na planta, limitada ao mínimo de
20% do seu efetivo; e
- todos os elementos profissionais de Corpo de Bombeiros deverão ser treinados semanalmente, e os da
Brigada deverão participar dos treinamentos uma vez por mês.

2 - Um Auto equipado com agentes extintores específicos à natureza do fogo a extinguir, devido ao processamento
desenvolvido na planta; e

3 - Um Carro auxiliar adaptado para serviços extras.

III - Sistema de Chuveiros Automáticos (Sprinklers)

Serão protegidos obrigatoriamente por chuveiros automáticos contra incêndio as estufas e secadores ou simi-
lares acima de 6 m³ de capacidade, usados para secagem ou processamento de materiais ou peças combustíveis ou
que possam conter no seu interior vapores ou gases inflamáveis; cabines de pintura ou similares; extratores de
óleo por solvente inflamáveis; dutos que façam parte de sistemas pneumático de transporte de produtos ou
materiais combustíveis, quando de diâmetro superior a 60 mm.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 37

Além da exigência do item acima, deverão ser observadas as seguintes:

1 - nos extratores de óleo por solventes inflamáveis não deverão ser usadas ferramentas de materiais ferrosos,
bem como em qualquer local em que haja manuseio de inflamáveis; e

2 - nas cabinas de pintura e similares, a instalação elétrica deverá ser integralmente blindada e a prova de explo-
são, e, ainda, possuir cortina d’água.

IV - Sistemas Automáticos de Detecção e Alarme de Princípios de Incêndio

O sistema agirá independente da ação humana anunciando e localizando um princípio de incêndio pela detecção
de fenômenos conhecidos, tais como: elevação da temperatura, ocorrência de luz, fumaça, gases de combustão ou
quaisquer outros elementos denunciadores de eclosão de fogo, e, ainda, transmitir o fato imediato e automatica-
mente, a local pré-determinado, onde será dado alarme e indicado o local afetado.

V - Sistema de Proteção por Hidrantes

A planta deverá contar com sistema de proteção por hidrantes devidamente aprovado pelos Órgãos Competentes.

VI - Sistema de Proteção por Extintores

O sistema de proteção por extintores existente na planta deverá estar devidamente aprovado pelos Órgãos
Competentes.

PLANTA MUITO PROTEGIDA - CLASSE 2 DE LOCALIZAÇÃO

Considera-se planta muito bem protegida aquela que satisfaz simultaneamente as seguintes condições:

I - Reservatório

- a planta segurada deverá dispor de uma reserva exclusiva para incêndio com capacidade de no
mínimo 150.000 litros;

- a construção do reservatório deverá ser boa e estar bem localizada.

II - Corpo de Bombeiros

Será exigido um Corpo de Bombeiros próprio, constituído da seguinte forma:

A - Viaturas

1 - um Auto Bomba-Tanque com as mesmas características exigidas para a planta altamente protegida; e

2 - um Carro auxiliar adaptado para serviços extras.

B - Guarnição

- a planta segurada deverá dispor de Bombeiros profissionais limitados ao mínimo de cinco elementos;

- haverá uma Brigada Incêndio composta pelos elementos que operam na planta, limitada ao mínimo de
20% do seu efetivo; e

- todos os elementos profissionais do Corpo de Bombeiros deverão ser treinados semanalmente, e os da


Brigada participarão dos treinamentos uma vez por mês.

III - Sistemas Automáticos de Detecção e Alarme de Princípios de Incêndio

O Sistema agirá independente da ação humana, anunciando e localizando um princípio de incêndio pela detecção
de fenômenos conhecidos, tais como: elevação de temperatura, ocorrência de luz, fumaça, gases de combustão ou
quaisquer outros elementos denunciadores da eclosão de fogo, e, ainda, transmitir o fato, imediata e automatica-
mente, a local pré-determinado, onde será dado o alarme e indicado o local afetado.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 38

IV - Proteção das Cabines de Pintura ou Similares e Extratores de óleo por Solventes Inflamáveis

a) nos extratores de óleo por solventes inflamáveis, não deverão ser usadas ferramentas de materi-
ais ferrosos, bem como em qualquer local em que haja manuseio de inflamáveis; e

b) as cabines de pintura ou similares deverão possuir instalações elétricas totalmente blindadas e a


prova de explosão, e, ainda, possuir cortina d'água.

V - Sistema de Proteção por Hidrantes

A planta deverá dispor de um sistema de proteção por hidrantes devidamente aprovado pelos Órgãos Competentes.

VI - Sistema de Proteção por Extintores

O sistema de proteção por extintores existente na planta deverá estar devidamente aprovado pelos Órgãos
Competentes.

2.2.1 - Os riscos que se beneficiarem do enquadramento acima não poderão usufruir de desconto pela
existência de Carro de Bombeiro.

Art. 7º - Ocupação

1. Para efeito de aplicação de taxa de prêmios, os riscos dividem-se em 13 classes de ocupação, de acordo com a
lista de ocupações constantes da 3ª parte desta Tarifa.

2. Sempre que um risco isolado puder ser classificado em mais de uma rubrica da lista de ocupações, deverá ser
aplicada, a todo o risco, a classe mais alta das indicadas para essas rubricas.

2.1 - O disposto neste item se aplica mesmo nos casos de modificação transitória da ocupação.

Art. 8º - Construção

1. Para efeito da aplicação da taxa de prêmios, os riscos se dividem em 4 classes de construção, a saber:

1.1 - Classe 1 - Consideram-se desta classe os riscos de construção superior, cujas características são as
definidas no Art. 15.

1.2 - Classe 2 - Consideram-se desta classe os riscos que se enquadram em um dos tipos de construção
previstos a seguir:

a) paredes externas inteiramente construídas de alvenaria (de pedra ou tijolo), isto é, em cuja construção não
sejam empregados outros materiais além de cimento, pedra, areia, ferro, tijolos ou argamassas à base de
cimento, cal, saibro e areia; cobertura de material incombustível, permitindo-se assentamento sobre trave-
jamento de madeira e ainda lanternins ou respiradouros de qualquer material;

b) paredes externas construídas de tijolos com vigas metálicas ou de madeira embutida; cobertura de material
incombustível, permitindo-se assentamento sobre travejamento de madeira e ainda lanternins ou respira-
douros de qualquer material;

c) construções abertas, cobertura de material incombustível, permitindo-se colunas de sustentação e fecha-


mento externo das tesouras de qualquer material;

d) paredes externas e coberturas com as características exigidas na alínea "a" deste subitem, permitindo-se o
emprego nas paredes externas, em escala inferior a 25% da área total dessas paredes, de chapas metálicas
ou de materiais incombustíveis da categoria fibrocimento;

e) paredes externas com as características exigidas na alínea "a" deste subitem, permitindo-se, nas paredes
externas, o emprego de chapas metálicas ou de materiais incombustíveis da categoria fibrocimento susten-
tados por material incombustível, desde que o edifício possua estrutura integral de aço e cobertura de
material incombustível assente em armaduras metálicas ou de concreto.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 39

1.3 - Classe 3 - Consideram-se desta classe os riscos que se enquadrarem em um dos tipos de construção
previstos a seguir:

a) paredes externas construídas com menos de 25% (vinte e cinco por cento) de material combustível, desde
que com cobertura de material incombustível, permitindo-se o assentamento sobre travejamento de madei-
ra e ainda lanternins ou respiradouros de qualquer material;

b) paredes externas de construção metálica, com a cobertura de material incombustível permitindo-se o assen-
tamento sobre travejamento de madeira;

c) paredes externas e cobertura com as características exigidas na alínea "a" do subitem 1.2 permitindo-se o
emprego, nas paredes externas, em escala igual ou superior a 25% da área total dessas paredes, de chapas
metálicas ou de materiais incombustíveis da categoria fibrocimento;

d) quaisquer outros tipos de construção que não se enquadrarem nas classes 1, 2 ou 4.

1.4 - Classe 4 - Consideram-se desta classe os riscos que se enquadrarem em um dos tipos de construção
previstos a seguir:

a) cobertura de material combustível; paredes construídas de qualquer material;

b) paredes externas com 25% (vinte e cinco por cento) ou mais de material combustível, cobertura de qualquer
material.

2. Os prédios em construção serão enquadrados nas classes 2 ou 4.

2.1 - Serão enquadrados na classe 2 os prédios em construção que, de acordo com as características próprias,
bem como as do projeto, puderem satisfazer as exigências dos itens 1.1, 1.2 ou 1.3 deste artigo.

2.2 - Serão enquadrados na classe 4 os prédios em construção que, de acordo com as características próprias,
bem como as do projeto, não satisfizerem as exigências dos itens 1.1, 1.2 ou 1.3 deste artigo.

2.3 - Para os fins de enquadramento dos prédios em construção somente serão levados em conta os materiais
efetivamente empregados nas paredes e coberturas, não sendo considerado o agravamento proveniente dos mate-
riais depositados ou utilizados na execução da obra.

2.4 - Os prédios serão considerados em construção, enquanto não puderem ser enquadrados nas classes de
construção, segundo as prescrições do item 1 e seus subitens, ainda que ocupados parcialmente.

3. Os riscos ao ar livre devem ser enquadrados na Classe 2, bem como tanques e silos metálicos destinados ao
armazenamento a granel.

4. Para o enquadramento nas diversas Classes de Construção, devem ser consideradas as características de todos
os edifícios que, por força do disposto no Art. 5º, constituam, em conjunto, o mesmo risco isolado.

4.1 - Os silos e tanques metálicos não agravam a Classe de Construção quando, em conjunto com outro prédio,
constituam o mesmo risco isolado.

4.2 - O emprego na cobertura de chapas de cloreto de polivinila (PVC) e poliéster não agrava a Classe de
Construção, desde que a área por elas protegida não exceda 25% (vinte e cinco por cento) da cobertura total.

4.3 - O emprego nas paredes externas de chapas de cloreto de polivinila (PVC) e poliéster, quando aplicadas
diretamente e em proporção igual ou superior a 25% da área total dessas paredes, agrava de uma Classe de
Construção do risco.

4.3.1 - A aplicação e emprego desses materiais, desde que em caixilhos fixos ou móveis, não agrava a Classe
de Construção do risco.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 40

Circular FENASEG-DITEC-061, de 13.06.95

Ref.: Sistemas de Sprinklers Avisos e Alarmes

Todos os sistemas de sprinklers, inclusive sistemas, dilúvio, pre-action ou outros, de operação automática ou manu-
al, devem dispor de um sistema de alarme automático pelo qual é chamado o socorro interno apropriado (brigada de
bombeiros ou serviço de segurança), para tomar as providências imediatas que o caso (de emergência) requer.

A fim de haver uniformidade nos sistemas recomenda a CEICA que as instalações de sprinklers disponham
dos avisos e alarmes relacionadas em seguida:

A- Avisos óticos - ativos e passivos

1) Falta de tensão no circuito de comando de partida da(s) bomba(s), indicada no próprio quadro (lâmpada
verde apagada) ou, remotamente, no quadro sinótico, apagando lâmpada verde e acendendo lâmpada ver-
melha com acionamento simultâneo de aviso sonoro.
2) Falta de fase no circuito de força da(s) bomba(s) indicada no próprio quadro (lâmpada verde apagada) ou,
remotamente no quadro sinótico, apagando lâmpada verde e acendendo lâmpada vermelha, com acionamento
do mesmo aviso sonoro mencionado acima.
3) Uma vez eliminado o problema os avisos voltarão ao seu estado normal.

B - Avisos ativos

1) Operação das bombas de sprinklers (bomba I, bomba II etc.)


2) Baixa pressão na rede de sprinklers indicando falha de operação da bomba jockey, caso esteja instalada tal
bomba ou falha de partida da bomba principal, utilizando-se para este fim um pressostato regulável monta-
do na tubulação entre a(s) bomba(s) e as VGA’s.
3) Nível baixo no reservatório de água por sprinklers. Dispensável quando houver necessidade de controle de
nível por outros motivos (TAG) ou caso tenha sido instalado indicador de nível visível a distância.
4) As ocorrências listadas acima devem ser indicadas no quadro sinótico por lâmpadas pisca-pisca vermelhas
e aviso sonoro, o qual pode ser silenciado desde que substituído por outro aviso ótico, sem desfazer entre-
tanto, os demais avisos óticos.
5) Todos os avisos acima serão desfeitos pela normalização da situação sem necessidade de reposição (reset),
exceto o aviso ótico mencionado no item 4 acima.

C - Alarmes de Incêndio

1) A abertura ou funcionamento da VGA, ou abertura da VR, das diversas instalações, será indicado localmen-
te por alarme sonoro e/ou ótico, por meio de gongo hidráulico, por chave de pressão (pressostato) ou chave
de fluxo (CF) e remotamente no quadro sinótico e, se for o caso, em outro sistema de avisos (monitor e
impressora de microcomputador).
2) Os alarmes remotos de incêndio por operação de CF, correspondendo cada CF a um só local específico,
aparecerá no quadro sinótico por lâmpada ou LED pisca-pisca e aviso sonoro simultâneo.
3) O alarme sonoro poderá ser desfeito permanecendo, entretanto, o alarme ótico, podendo ser desfeito este
último somente por reposição manual (reset), desde que a causa do alarme tenha sido eliminada.

D - Avisos diversos

1) Avisos referentes a deficiências do sistema (temperatura excessiva de água de arrefecimento e pressão


baixa de óleo de motores diesel) devem ser indicados localmente (na casa de bombas) ou outro local sem
contudo interromper a partida e operação das bombas.
2) Nos quadros de força podem ser instalados voltímetros ou amperímetros desde que o mau funcionamento
destes instrumentos não afete o funcionamento das bombas.
3) Recomenda-se que os avisos e alarmes, especificados nesta Circular, sejam instaladas também em sistemas
de hidrantes e em outros sistemas de combate a incêndios, onde cabíveis.
4) Sistemas de detecção de incêndios por detectores automáticos ou por avisadores manuais indicarão no
quadro sinótico a posição do local afetado e no monitor e impressora do micro, a mesma posição em
linguagem corrente.
5) Todos os sistemas de avisos e alarme elétricos deverão ser supervisionados através de disposição em laços,
sendo indicado no painel de comando, se for o caso, ou mesmo no quadro sinótico, monitor e impressora,
qualquer interrupção de corrente de supervisão do sistema.
6) Recomenda a CEICA, finalmente que, nos casos de transmissão remota de avisos e alarmes sejam instalados
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 41

quadros sinóticos, com lâmpadas ou led’s, que permitam ao operador verificar visualmente a localização
do problema ou evento, tendo os referidos quadros a forma de planta baixa do risco, ou em caso de prédios
altos, de corte ou elevações.

José Eduardo Batista


Diretor Técnico

Circular FENASEG/DITEC-062, de 13.06.95

Ref.: Sistemas de Sprinklers Áreas de Operação e Densidades

A Comissão Especial de Instalação de Chuveiros Automáticos - CEICA, a fim de dirimir dúvidas relacionadas
com o assunto em referência, eliminar problemas de interpretação dos dispositivos a respeito, estabelecidos nos
regulamentos da National Fire Protection Association e da ABNT, e para proporcionar ao mercado segurador e
aos projetistas de sistemas de sprinklers informações técnicas adequadas para que seus Segurados e Clientes
possam obter as melhores condições de seguro contra danos causados por incêndios, adotou os critérios abaixo:

I - Somente em condições muito favoráveis à operação de número reduzido de sprinklers, em caso de


incêndio, aceitará a CEICA adoção de área de operação mínima, conforme mostrada nas curvas dos
regulamentos da NFPA e normas brasileiras.

II - Recomenda a CEICA, que em todos os casos, inclusive naqueles que se enquadram no item I, seja
consultada a Comissão para determinação da área de operação e densidade do sistema de sprinklers
em questão, sendo que, para este efeito, é necessário fornecer, de preferência através da Seguradora,
todos os dados referentes à construção, a operações e processamentos ocorrendo no risco, para que
a CEICA tenha perfeito entendimento do local/área a ser protegido.

Nota: Caso não seja atendida a recomendação da CEICA, no que se refere à área de operação e densidade do
sistema de sprinklers, poderão não ser obtidas as maiores reduções nos prêmios de seguro.

José Eduardo Batista


Diretor Técnico

Nota da Editora: Em apoio a caracterização de Risco Isolado conforme “Art. 5º - Conceituação de Risco Isola-
do” incluímos a seguir na forma de “Excerto”, instruções pertinentes, constante das “Instru-
ções para Cessões Incêndio do IRB - ICI”.

Maiores informações podem ser obtidas no “Manual de Resseguros”, desta Editora.

Circular PRESI-009 (INCEN-04), de 05.02.79

(Consolidação)

Instruções para Cessões Incêndio - ICI

Capítulo I
Introdução

1. As presentes instruções orientam o processamento do resseguro, de acordo com e em complemento às Normas


para Cessões e Retrocessões Incêndio.

2. O plano de resseguro adotado é basicamente de Excedente de Responsabilidade, cumprindo às Sociedades


Seguradoras ressegurar (ceder ao IRB) a parte das responsabilidades por elas assumidas que excedam à respecti-
va Retenção.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 42

2.1 - Para este efeito, as apólices e respectivos endossos são grupados em Seguros Comuns ou Vultosos,
distinguindo-se uns dos outros pela importância total segurável por todas as Sociedades Seguradoras numa mes-
ma Planta Segurada, como está definido no item 2.3 da Cláusula 201 das Normas Específicas Incêndio.

2.1.1 - Sendo a importância total segurável a soma de todos os seguros que possam ser realizados num local,
assinala-se que esta importância total segurável nunca poderá ser estimada em grandeza menor que a soma de
todos os seguros efetivamente realizados e em vigor no local qualquer que tenha sido o início de vigência das
respectivas apólices e endossos.

2.2 - Quando se tratar de Seguro Comum, a retenção de cada Sociedade Seguradora é de 20 (vinte) vezes o
respectivo Limite Técnico, em cada Planta Segurada.

2.2.1 - Uma cobertura combinada de Excesso de Danos mais uma cessão percentual de Cota de 25% (vinte e
cinco por cento das responsabilidades retidas, limita a perda máxima da Sociedade Seguradora, em qualquer
sinistro, a uma vez o respectivo Limite Técnico.

2.3 - Quando se tratar de Seguro Vultoso, a retenção de cada Sociedade Seguradora é de uma vez o respectivo
Limite Técnico, em cada um dos Riscos Isolados em que possa ser dividida a respectiva Planta Segurada.

2.4 - A fim de reduzir o encargo das Sociedades Seguradoras, de permanen- temente controlarem a sua
acumulação de responsabilidades assumidas em uma mesma Planta Segurada em Seguros Comuns, ou em um
mesmo Risco Isolado em Seguros Vultosos, estabelece-se a liberação dos seguros até determinada grandeza, com
base no item 2.3.4 da Cláusula 201 das Normas Específicas Incêndio.

2.4.1 - Conforme está regulamentado adiante nestas Instruções, os seguros de cada Segurado até duas vezes o
Limite Técnico da Sociedade Seguradora, não superiores, porém a 4.500 MVR, são por ela retidos independen-
temente de qualquer possível acumulação com outras responsabilidades que possa ter assumido na mesma Planta
Segurada ou no mesmo Risco Isolado.

3. Considerando que os Seguros Vultosos impõem cessões ao mercado ressegurador internacional, o IRB
deverá ser mantido informado dessas responsabilidades, à proporção que forem assumidas pelas Sociedades
Seguradoras.

3.1 - Para esse efeito as Sociedades Seguradoras devem encaminhar ao IRB, logo após emitidos, cópias das
apólices ou endossos relacionados com os Seguros Vultosos.

3.2 - Recebidas essas cópias, o IRB ratificará ou retificará junto às Sociedades Seguradoras a classificação
dessas apólices ou endossos em Seguros Vultosos, o código numérico de identificação dos Riscos Isolados e
demais dados essenciais à posterior formalização do resseguro, quando e se vier a ser devido.

4. A necessidade de a Sociedade Seguradora obter previamente a ratificação da cobertura de resseguro (através de


PRI - Proposta de Resseguro Incêndio) antes de assumir a responsabilidade, isto é, de emitir a apólice ou endosso,
fica limitada aos Riscos Isolados cuja importância total segurável ultrapasse o limite estabelecido no item 1.2 da
Cláusula 203 das Normas Específicas Incêndio.

4.1 - O IRB responderá imediatamente às PRI - Propostas de Resseguro Incêndio, de acordo com a cobertura
automática de resseguro que dispuser.

4.2 - Se o resseguro necessário à Sociedade Seguradora for maior que a disponibilidade de cobertura automá-
tica do IRB, este assinalará o fato na resposta imediata à PRI - Proposta de Resseguro Incêndio e procurará
colocar a diferença no mercado ressegurador internacional.

5. De acordo com o item 1 da Cláusula 501 das Normas Específicas Incêndio, o prazo para a formalização do
resseguro é contado do mês de lançamento da cobrança do respectivo prêmio de seguro no registro de Apólices
Cobradas.

5.1 - Importa assinalar este último aspecto, uma vez que o IRB não admitirá inobservância deste prazo, para
poder bem desempenhar os seus compromissos de ressegurador.

5.2 - A Sociedade Seguradora deverá manter arquivada os extratos bancários exigidos pelo item 5 da Circular
209 do Banco Central, para exame por parte de inspetores do IRB.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 43

6. As Sociedades Seguradoras formalizarão o resseguro devido ao IRB através de formulários padronizados,


cujo uso se estabelece nas presentes Instruções.

6.1 - O processamento do resseguro obedece aos seguintes princípios:

a) apenas as cessões de resseguro de Excedente de Responsabilidade são individualizadas - Planta Segurada a


Planta Segurada nos Seguros Comuns ou Risco Isolado a Risco Isolado nos Seguros Vultosos;

b) quanto a sinistros, tanto a informação sobre todos os avisos recebidos como as recuperações de resseguro
de Excedente de Responsabilidade e de Excesso de Danos, relativas às indenizações pagas aos Segurados,
são individualizadas - sinistro a sinistro;

c) as Plantas Seguradas são identificadas por um conjunto de algarismos representativos de sua localização -
Estado, Município e a Planta Segurada -, acrescentando-se os indicativos do Risco Isolado quando se trate
de Seguros Vultosos, acompanhados do algarismo relativo à Classe de atividade dos Segurados, como está
previsto no item 2.3 da Cláusula 201 das Normas Específicas Incêndio;

d) os sinistros são identificados pela conjugação do respectivo código numérico da Planta Segurada ou Risco
Isolado sinistrado com a data da ocorrência do sinistro.

6.1.1 - O IRB dará a conhecer o código numérico adotado para os Municípios/Estados (Anexo 1) bem como os
códigos numéricos completos dos Riscos Isolados, em que se desdobrem as Plantas Seguradas dos Seguros
Vultosos de seu conhecimento, conforme está assinado no item 3.2.

6.1.2 - As Sociedades Seguradoras, tanto nas cessões de resseguro como nas recuperações de sinistros, deverão
até onde for do seu conhecimento, fazer referência aos códigos de identificação das Plantas Seguradas e dos
Riscos Isolados.

6.1.3 - Nos Seguros Vultosos o IRB fixará a divisão das Plantas Seguradas em Riscos Isolados, inspecionando-
as periodicamente e ditando condições mínimas de prevenção e segurança contra os riscos cobertos.

6.1.4 - Não obstante a autonomia de regulação de sinistros atribuída às Sociedades Seguradoras, o IRB poderá
avocar a si a qualquer tempo a regulação de todos os sinistros de uma ou mais Sociedades Seguradoras, a fim de
mantê-las nos mesmos moldes das realizadas pelo próprio IRB e controlar adequadamente a sinistralidade efetiva
da Carteia Incêndio Brasileira.

6.1.5 - O IRB inspecionará periodicamente, ou extraordinariamente, as Sociedades Seguradoras para garanti a


boa execução das operações de resseguro e prestar a assistência necessária.

Nota da Editora: Com relação ao Anexo 1 constante do subitem 6.1.1, o assinante encontrará a Relação de
Códigos Numéricos de Estados e Municípios no “Manual de Resseguros” desta Editora, volu-
me I, Referencia 211, item 4.

Capítulo II
Retenção das Sociedades Seguradoras

1. Retenção

1.1 - Quando se trata de Seguro Comum, isto é, de Planta Segurada cuja importância total segurável ou segu-
rada seja inferior aos limites estabelecidos no item 2.3 da Cláusula 201 das Normas Específicas Incêndio, a
retenção será tomada por Planta Segurada e será equivalente a 20 (vinte) vezes o Limite Técnico (20 LT).

1.2 - Quando se tratar de Seguro Vultoso, isto é, Planta Segurada cuja importância total segurável ou segurada
seja igual ou superior aos limites estabelecidos no item 2.3 da Cláusula 201 das Normas Específicas Incêndio, a
retenção será tomada por risco isolado e será igual ao Limite Técnico - LT.

2. Conceito de Planta Segurada

2.1 - Planta Segurada é o imóvel ocupado por um ou mais Segurados ou o conjunto de imóveis situados num
mesmo terreno ou em terrenos contíguos e ocupados, total ou parcialmente, por um mesmo Segurado.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 44

Exemplos:
A
I- B

a) Se os prédios A e B forem ocupados total ou parcialmente por uma pessoa física ou jurídica, constituirão
uma só Planta Segurada.

b) Se os prédios A e B forem ocupados por pessoas físicas ou jurídicas distintas, constituirão duas Plantas
Seguradas.
A B
II -
C

E
D

a) Se os prédios A/E, situados em um mesmo terreno, forem ocupados por uma mesma pessoa física ou
jurídica, o conjunto A/E constituirá uma só Planta Segurada.

b) Se admitirmos que o prédio D seja ocupado por uma pessoa física ou jurídica distinta da que ocupa os
demais prédios, teremos então 2 Plantas Seguradas: a primeira formada pelos prédios A/C e E e a segunda
pelo prédio D.

III - A B C D E

a) Se os prédios A/E, situados em terrenos contíguos, forem ocupados por uma mesma pessoa física ou jurídi-
ca, o conjunto A/E constituirá uma só Planta Segurada.

b) Se admitirmos que o prédio C seja ocupado por uma pessoa física ou jurídica distinta da que ocupa os
demais prédios, teremos então, 3 Plantas Seguradas: a primeira formada pelos prédios A/B; a segunda pelo
prédio C e a terceira pelos prédios D e E.

IV -

a) Se nos exemplos II e III os prédios A/E forem ocupados por mais de um Segurado, o conjunto será conside-
rado uma só Planta Segurada desde que um deles ocupe, mesmo parcialmente, cada um dos prédios do
conjunto.

3. Conceito de Risco Isolado

3.1 - Para fins de resseguro, o conceito de Risco Isolado é o definido na Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil,
excetuados os casos especiais abaixo previstos e os riscos classificados pelo IRB através de documentos divulga-
dos, oportunamente.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 45

4. Casos Especiais

4.1 - Edifícios de Construção Superior - Embora a Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil permita considerar
como risco isolado cada pavimento dos edifícios de classe 1 de construção, para fins de resseguro, todo o edifício
será considerado um único Risco Isolado.

4.2 - Edifícios de Uso em Condomínio - Com relação aos edifícios ocupados por mais de um Segurado, nos
seguros sobre prédios e/ou conteúdos de cada Segurado, seja o seguro Comum ou Vultoso, fica a Sociedade
Seguradora isenta de ceder resseguro de Excedente de Responsabilidade, desde que a Importância Segurada Total
referente a cada Segurado não ultrapasse duas vezes o Limite Técnico da Sociedade Seguradora e não seja
superior a 4.500 MVR. Nesses casos, o resseguro devido será de Cota e Excesso de Danos.

4.2.1 - Havendo mais de uma Sociedade Seguradora, interessando o mesmo Segurado (cosseguro por apó-
lice única ou por apólices distintas) só se aplicará o dispositivo acima se o total segurado, acumulativamente em
todas as Sociedades Seguradoras, não for superior a 4.500 MVR.

4.2.2 - Para fins de recuperação de sinistros, as responsabilidades retidas pela Sociedade Seguradora de
acordo com este dispositivo, serão tratadas distintamente das demais que porventura também tenham assumido e
que sejam atingidas pelo mesmo sinistro.

4.2.2.1 - Neste caso a perda máxima da Sociedade Seguradora poderá vir a ser de até duas vezes o seu
Limite Técnico, se o sinistro destruir totalmente o edifício de uso em condomínio, onde tenha assumido simulta-
neamente responsabilidades abrangidas e não abrangidas por este dispositivo.

Exemplo I:

Uma Sociedade de LT = Cr$ 3.000.000,00, assume as seguintes responsabilidades, em um mesmo edifício:

Segurado Imp. Segurada (Cr$)

A 2.800.000,00
B 1.700.000,00
C 6.000.000,00
D 28.000.000,00
E 34.000.000,00

A Sociedade reterá as responsabilidades relativas aos Segurados A e B, inferiores a 2 LT, e acumulará as


demais responsabilidades, ressegurando as excedentes de 20 LT, se se tratar de Seguro Comum, ou de l LT, caso
se trate de Seguro Vultoso.

No exemplo acima, admitindo-se a ocorrência de um sinistro total, a recuperação da Sociedade será:

a) Cr$ 1.500.000,00 pelas responsabilidades retidas relativas aos Segurados A e B: Cr$ 1.125.000,00 pelo
resseguro de cota e Cr$ 375.000,00 pelo resseguro de excesso de danos.

b) Cr$ 65.000.000,00 pelas demais responsabilidades: Cr$ 8.000.000,00 pelo resseguro de excedente de res-
ponsabilidade; Cr$ 15.000.000,00 pelo resseguro de cota e Cr$ 42.000.000,00 pelo resseguro de excesso de
danos.

A Sociedade perderá no sinistro 2 Limites Técnicos.

Exemplo II:

Uma Sociedade de LT = Cr$ 1.500.000,00, assume as seguintes responsabilidades, em um mesmo edifício:

Segurado Imp. Segurada (Cr$)

A 1.000.000,00
B 4.000.000,00
C 5.000.000,00
D 600.000,00
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 46

A Sociedade reterá as responsabilidades relativas aos Segurados A e D, inferiores a 2 LT e acumulará as


relativas aos Segurados B e C. Como a soma das responsabilidades acumuladas dos Segurados B e C não ultra-
passa a 20 LT, a Sociedade apenas efetuará o resseguro de cota e excesso de danos.

Ocorrendo um sinistro total, a recuperação da Sociedade será:

a) Cr$ 400.000,00 pelo resseguro de cota, sobre as responsabilidades retidas relativas aos Segurados A e D;
nada cabendo pelo resseguro de excesso de danos;

b) Cr$ 7.500.000,00 pelas demais responsabilidades: Cr$ 2.250.000,00 pelo resseguro de cota e Cr$ 5.250.000,00
pelo resseguro de excesso de danos.

A Sociedade perderá no Sinistro 1,8 LT.

4.3 - As responsabilidades flutuantes (ver Art. 17 da TSIB), constituirão sempre um único Risco Isolado
distinto daqueles por elas abrangidos.

4.3.1 - Quando os riscos isolados abrangidos pela flutuação fizerem parte de uma mesma Planta Segurada,
dela fará parte, também, o Risco Isolado flutuante, que abrangerá todas as responsabilidades flutuantes na Planta
Segurada.

4.3.2 - Quando os riscos isolados abrangidos pela flutuação fizerem parte de Plantas Seguradas distintas, o
Risco Isolado flutuante constituirá uma nova Planta Segurada.

4.3.3 - Quando o Risco Isolado flutuante fizer parte de, ou constituir, um Seguro Vultoso, a Sociedade
Seguradora deverá ampliar sua retenção, de acordo com os critérios fixados em 4.3.3.1 ou 4.3.3.2.

4.3.3.1 - Nos casos em que os riscos isolados abrangidos pela flutuação sejam identificados na apólice, a
retenção da Sociedade Seguradora será ampliada conforme as tabela a seguir:

Nº de Riscos Fator de Ampliação

2 1,0
3 1,2
4 1,4
5 1,6
6 1,8
7 2,0
8 2,2
9 2,4
10 2,6
mais de 10 3,0

4.3.3.2 - Nos casos em que os locais da flutuação não sejam especificados o múltiplo da retenção da
Sociedade Seguradora será o quociente da divisão da importância segurada pela responsabilidade máxima fixada
por local.

4.3.4 - Exemplos

a) uma Sociedade Seguradora (LT = 1.000.000,00) realiza o seguro de um complexo industrial, composto de
5 riscos isolados, pelo valor segurado de Cr$ 100.000.000,00 (Seguro Comum), do qual uma parcela de Cr$
30.000.000,00 é destinada a cobrir mercadoria em qualquer um dos 5 riscos que compõem a Planta Segu-
rada.

A Planta Segurada será composta de seis Riscos Isolados: os cinco normais e mais um formado pela responsa-
bilidade flutuante.

O resseguro dessa Sociedade Seguradora seria assim representado:

Import. Segurada Retenção Import. Ressegurada

100.000.000,00 20.000.000,00 80.000.000,00


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 47

b) Supondo-se, no exemplo acima, que a responsabilidade flutuante cobrisse também mercadorias localizadas
em um risco isolado, porém em outra Planta Segurada, teríamos então, duas Plantas Seguradas distintas:
uma formada pelos riscos normais e outra pela responsabilidade flutuante. Nesta hipótese o resseguro da
Sociedade Seguradora seria assim representado:

Import. Segurada Retenção Import. Ressegurada

70.000.000,00 20.000.000,00 50.000.000,00


30.000.000,00 20.000.000,00 10.000.000,00

c) Supondo-se que, no exemplo “a”, o seguro fosse realizado por Cr$ 250.000.000,00 (Seguro Vultoso), a
retenção da Sociedade Seguradora no Risco Isolado Flutuante seria assim determinada:

1,6 X 1.000.000,00 = Cr$ 1.600.000,00

d) Admitindo-se, no exemplo “b”, que o seguro fosse realizado por Cr$ 250.000.000,00, teríamos então um
Seguro Vultoso (Cr$ 220.000.000,00) representado pela Planta Segurada composta de cinco riscos normais
e um Seguro Comum (Cr$ 30.000.000,00) representado pela Planta Segurada composta pelo Risco Isolado
flutuante.

e) Uma Sociedade Seguradora (LT = Cr$ 1.000.000,00) aceita um seguro flutuante de Cr$ 250.000.000,00
(Seguro Vultoso) sobre máquinas de escrever nas mãos de agentes consignatários em todo o Brasil, com
responsabilidade máxima por local em caso de sinistro de Cr$ 2.301.400,00

Sua retenção será:

Cr$ 250.000.000,00
= 108,6
Cr$ 2.301.400,00

108,6 X 1.000.000,00 = Cr$ 108.600.000,00

4.4 - Os seguros ajustáveis, para fins de resseguro e de aplicação do disposto nestas instruções, serão sempre
considerados pela importância máxima segurada.

4.5 - As coberturas especiais, salvo a de aluguel, bem como a dos riscos acessórios, ressalvado o disposto no
subitem 4.5.1, são aglutinadas à cobertura do risco principal de incêndio, para fins de resseguro, isto é, considera-
se apenas a importância segurada do risco principal de incêndio, somando-se ao respectivo prêmio os daquelas
coberturas especiais e riscos acessórios.

4.5.1 - Nas plantas seguradas relativas aos seguros Vultosos, o risco acessório de Explosão, quando contra-
tada a cobertura a 1º Risco, bem como o risco acessório de “Vendaval ... Fumaça” constituirão sempre riscos
isolados distintos do da cobertura principal, para fins de resseguro, isto é, considera-se a importância segurada de
cada um deles, atribuindo-se-lhes os respectivos prêmios separadamente.

4.5.2 - A cobertura especial de aluguel será considerada normalmente como mais um seguro sobre o mesmo
bem em risco da cobertura normal, isto é, para fins de resseguro, considera-se a sua importância segurada e
respectivo prêmio.

4.6 - Taxação própria, independentemente do restante do Risco Isolado - Embora a Tarifa de Seguro
Incêndio do Brasil taxe separadamente certas seções dos riscos isolados, para fins de resseguro, tais locais e/ou
bens não se consideram independentemente do respectivo conjunto.

4.6.1 - O princípio estabelecido no item 4.6 refere-se aos seguintes casos:

a) anúncios luminosos (rubrica 015-30);

b) eletricidade - transformadores ao ar livre (192-30);

c) joalherias - mercadorias em cofre à prova de fogo (300-20);

d) pedras preciosas e semipreciosas, em cofres à prova de fogo (424-30);


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 48

e) penhores - mercadorias em cofre à prova de fogo (426-30).

4.7 - Máquinas agrícolas em trabalho na lavoura, Empilhadeiras, Transportadoras e Semelhantes - Estas


máquinas, que podem ser utilizadas em mais de um risco isolado, devem ser consideradas, para fins de resseguro, como
parte do risco que lhes determinar a taxa (sendo a mesma taxa em mais de um risco, considerar risco flutuante).

4.8 - Extensão da Cobertura também a Outros Locais - Se por determinada verba se concede cobertura
para os bens a ela referentes também em outros locais (Cláusula de “Remoção Temporária”, “Cláusula 452”
“Locais não Especificados” e outras), só será considerado, para fins de resseguro, um só risco, - o principal - de
cuja importância segurada se destaca a parcela para cobertura em outros locais.

4.9 - Para os riscos de grande porte, inspecionados pelo IRB, prevalecerá a divisão por ele indicada a partir da
data do Relatório de Inspeção.

4.10 - Nos riscos não inspecionados pelo IRB em que houver diferença de critério entre as Seguradoras, o IRB
decidirá sobre o critério a ser adotado.

4.11 - Constatado erro na divisão em risco, por anterior falta de elementos que permitissem sua correta adoção,
a correção deverá ser adotada para todas as apólices em vigor, retroagindo aos respectivos inícios de vigência.

Circular PRESI-049 (INCEN-006), de 28.10.86


Cláusula 201 - Item 2.3

Para fins de enquadramento dos seguros em Comuns ou Vultosos, devem ser observados os limites abaixo,
estabelecidos em função da atividade principal:

Classe I - US$

a) Bibliotecas g) Energia Elétrica, Usinas geradoras de


b) Casas Bancárias h) Escolas e Universidades
c) Cervejas, Fábricas de i) Escritórios
d) Cimento, Fábricas de j) Hospitais
e) Convento k) Mecânica pesada
f) Edifícios públicos e residenciais l) Museus e galerias de arte

Classe II - US$

a) Armazém de depósito (sem inflamáveis) i) Gelo, Fábricas de


b) Baterias, Fábricas de j) Hotéis
c) Centrais Telefônicas k) Igrejas
d) Cerâmica, Manufaturas de l) Laticínios
e) Cinemas m) Lavanderia, Tinturaria e Trabalhos de Estamparia
f) Conservas, Fábricas de
g) Detergentes, Fábrica de n) Mecânica leve, incluindo fábricas de automóveis
h) Edifícios em Construção, incluindo Canteiro de Obras o) Outros riscos não enquadráveis em outra classe

Classe III - US$

a) Açúcar, Depósitos de g) Lojas de departamentos


b) Arroz, Beneficiamento de h) Papel e celulose, Fábricas e depósitos de
c) Cigarros e charutos, Fábricas de i) Pneus e câmaras de ar, Fábricas e depósitos de
d) Cotonifício (processo de fiação e tecelagem) j) Produtos químicos (exclusive petróleo), Fábricas
e) Equipamentos eletrônicos (computadores, rádios, e depósitos de
televisão, aparelhos domésticos, etc), Fábricas e k) Tipografia
depósitos de l) Trigo e outros cereais, Moinho de
f) Gás, Usinas de m) Fibras Sintéticas, Fábricas, Trans-formação ou
Depósitos de
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 49

Classe IV - US$
g) Farinha de Peixe, Fábrica de
a) Álcool, Destilação de h) Fertilizantes
b) Armazéns de depósito (com infla-máveis) i) Fibras vegetais, Beneficiamento, Transformação
c) Café, Torrefação de ou Depósitos de
d) Cotonifícios (processos anteriores à fiação) j) Madeira - Indústria e Depósito de
e) Estúdios cinematográficos k) Produtos Plásticos - Fábrica e Depó-sito de
f) Explosivos l) Tintas e Vernizes - Fábrica e Depó-sito de

Classe V - US$

a) Indústria Petroquímica
b) Petróleo - Refinaria e Depósito de

2.3.1 - As Plantas Seguradas ocupadas por cinemas serão Classe I quando esta atividade ocupar menos da
metade da área total construída das mesmas.

2.3.2 - As Plantas Seguradas ocupadas por lojas de departamentos serão Classe 1 quando esta atividade não
ocupar mais da metade da área total construída das mesmas; caso contrário, serão Classe II, salvo se ocupar a
totalidade, quando serão Classe III.

2.3.3 - Nos casos de edifícios de mais de dez pavimentos, a classificação será agravada de uma classe, inclusive
aqueles classificados conforme subitem 2.3.1 e 2.3.2.

2.3.4 - O IRB poderá fixar critérios especiais de classificação das apólices em Seguros Comuns ou Vultosos,
bem como reverá anualmente os limites de responsabilidade estabelecidos em 2.3.

Nota da Editora: Os Limites em US$ podem ser obtidos no “Manual de Resseguros”, desta Editora.

Art. 9º - Taxação de Riscos

1. Para determinação da taxa aplicável ao risco, deverá o mesmo ser enquadrado nas classes de localização,
ocupação e construção que lhes corresponderem, de acordo com o disposto nos Arts. 6º, 7º e 8º.

1.1 - Feito o enquadramento do risco, deverá ser procurada, na respectiva tabela, a taxa correspondente ao
mesmo.

1.2 - A taxa para a cobertura do risco acessório de explosão independe da classificação do risco e não está
sujeita aos adicionais previstos nesta Tarifa.

1.3 - A taxa para cobertura do risco acessório de danos elétricos independe da classificação do risco e não está
sujeita aos adicionais previstos nesta Tarifa.

2. Em se tratando de seguro de edifícios, na hipótese de ficar excluída do contrato qualquer parte dos mesmos, o
prêmio a cobrar deverá ser acrescido de 50% (cinqüenta por cento) de seu valor.

2.1 - Não será aplicado o disposto neste item, quando o contrato não abranger:

a) em quaisquer casos, os alicerces do edifício;

b) nos casos de condomínio, as partes pertencentes a outros condôminos.

3. Conforme as características próprias do risco, as taxas básicas aplicáveis ao mesmo ficarão sujeitas aos seguin-
tes adicionais:

a) adicional de altura para prédios de quatro ou mais pavimentos, de acordo com as disposições do Art. 11;

b) adicional progressivo, de acordo com as disposições do artigo 12;

c) adicional para seguros flutuantes de acordo com as disposições do Art. 17.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 50

4. As taxas aplicáveis aos seguros efetuados sobre riscos de classe 1 de construção, serão calculadas, obedecendo
às disposições do Art. 15.

5. Aos riscos isolados ou estabelecimentos que, por suas características próprias, apresentarem condições especi-
ais em relação aos normais de sua classe poderão ser concedidas taxas inferiores às previstas na presente Tarifa
para os riscos normais, conforme disposto no Art. 16.

6. Consideram-se seguros a prazo curto aqueles contratados por período inferior a um ano. Às taxas de tais
seguros aplicam-se as percentagens constantes da tabela de prazo curto do Art. 13.

6.1 - Sempre que a Importância Segurada de uma verba vier a ser aumentada, o cálculo do prêmio não estará
sujeito às exigências do item 6, se esse aumento vigorar até o vencimento da apólice.

6.1.1 - O aumento da Importância Segurada previsto em 6.1 pode ser realizado por endosso.

6.2 - No caso de seguro contratado por prazo inferior a um ano, para permitir a integral uniformização de
vencimentos, o prêmio poderá ser calculado na base “pro rata”. Tal fato deverá ser apontado em todas as apólices
emitidas com esse fim.

7. Consideram-se seguros a prazo longo aqueles contratados por período superior a um ano. A tais seguros aplica-
se a percentagem constante da tabela de prazo longo do Art. 14.

8. Para composição da taxa definitiva a ser aplicada a qualquer risco, prevalecerão as seguintes regras:

a) verifica-se a taxa básica do risco a que se refere o item 1;

b) aplicam-se a esta taxa os adicionais a que se referem os itens 2 e 3;

c) à taxa obtida na alínea “b”, aplicam-se os descontos a que se refere o Art. 16;

d) ao resultado obtido na alínea “c” ou nas alíneas anteriores, aplica-se a percentagem de prazo curto cabível;

e) ao resultado obtido na alínea “d” ou nas alíneas anteriores, adiciona-se as taxas dos riscos acessórios de
terremotos, e queimadas em zonas rurais, aos quais competem taxas mínimas referentes a um ano de seguro;

f) ao resultado obtido na alínea “e” ou nas alíneas anteriores, aplica-se a percentagem de prazo longo cabível.

8.1 - As taxas para cobertura do risco acessório de explosão, constantes do item 6 do Art. 10, por se tratar de
taxas básicas definitivas, estão sujeitas, tão somente, às percentagens de prazo curto ou prazo longo cabíveis.

8.2 - A taxa para cobertura do risco acessório de danos elétricos constante do item 9 do Art. 10, por se tratar de
taxa básica definitiva, está sujeita, tão somente, às percentagens de prazo curto ou prazo longo cabíveis.

9. Os elevadores, escadas rolantes, centrais de ar condicionado, incineradores e compactadores de lixo e respec-


tivas instalações deverão ser segurados por verbas próprias, sujeitas à taxa correspondente à coluna “Prédio”.

Art. 10 - Taxas

1. As taxas mencionadas nesta Tarifa são mínimas, e correspondem a percentagens aplicáveis sobre as importân-
cias seguradas, pelo prazo de um ano.

2. Os prêmios de seguros, calculados de acordo com as taxas desta Tarifa, deverão ser pagos antecipadamente e
de uma só vez, contra a apresentação das apólices respectivas e dos eventuais endossos aos Segurados. Outros-
sim, deverão ser pagas, na mesma ocasião, todas as despesas efetuadas com o contrato de seguro, tais como,
impostos, selos, taxas e outras.

2.1 - Nos seguros ajustáveis o pagamento do prêmio e emolumentos será feito de conformidade com o que
estabelecerem as Condições Particulares deste tipo de seguro (Art. 18).

3. No caso de ser alterado qualquer critério de taxação previsto nesta Tarifa, a alteração somente será considerada
na primeira renovação de cada apólice, a nãoser nos casos de seguros plurianuais, para os quais a alteração será
considerada a partir do primeiro aniversário da apólice subseqüente à data em que entrou em vigor a alteração.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 51

4. Sempre que a taxa for alterada em conseqüência de modificação do risco segurado, os prêmios adicionais ou as
restituições serão calculados proporcionalmente ao tempo não decorrido e exigíveis a partir da data da alteração.

5. Para a concessão das coberturas básicas, previstas no item 1 do Art. 2º desta Tarifa, aplicam-se as taxas cons-
tantes das tabelas a seguir.

5.1 - Para os riscos situados nas localidades de classe 1 de localização:

CONSTRUÇÃO

OCUPAÇÃO (1) (2) (3) (4)

P C P C P C P C

01 0,10 0,12 0,12 0,15 0,45 0,60


02 0,10 0,20 0,20 0,25 0,50 0,65
03 0,15 0,25 0,25 0,35 0,65 0,80
04 0,20 0,40 0,35 0,50 0,80 1,00
05 0,25 0,55 0,50 0,65 1,00 1,30
06 0,35 0,70 0,65 0,80 1,20 1,60
07 0,35 0,90 0,80 1,00 1,50 1,90
08 0,35 1,10 1,00 1,20 1,80 2,20
09 0,35 1,20 1,20 1,50 2,20 2,60
10 0,50 1,50 1,50 1,80 2,60 3,00
11 0,50 1,80 1,80 2,10 3,00 3,50
12 0,50 2,10 2,10 2,50 3,50 4,00
13 0,65 2,50 2,50 3,00 4,00 4,50

5.2 - Para os riscos situados nas localidades de classe 2 de localização:


CONSTRUÇÃO

OCUPAÇÃO (1) (2) (3) (4)

P C P C P C P C

01 0,10 0,12 0,12 0,15 0,50 0,70


02 0,10 0,20 0,20 0,30 0,55 0,75
03 0,15 0,30 0,30 0,40 0,70 0,90
04 0,20 0,45 0,40 0,55 0,90 1,10
05 0,25 0,60 0,55 0,70 1,10 1,40
06 0,35 0,80 0,70 0,90 1,40 1,70
07 0,35 1,00 0,90 1,10 1,70 2,00
08 0,35 1,20 1,10 1,40 2,00 2,50
09 0,35 1,40 1,40 1,70 2,40 3,00
10 0,50 1,70 1,70 2,00 2,80 3,50
11 0,50 2,00 2,00 2,30 3,30 4,00
12 0,50 2,30 2,30 2,80 3,80 4,50
13 0,65 2,80 2,80 3,30 4,50 5,00

5.3 - Para os riscos situados nas localidades de classe 3 de localização:

CONSTRUÇÃO

OCUPAÇÃO (1) (2) (3) (4)

P C P C P C P C

01 0,12 0,15 0,15 0,18 0,55 0,70


02 0,12 0,25 0,25 0,30 0,60 0,80
03 0,18 0,35 0,35 0,45 0,80 1,00
04 0,25 0,50 0,45 0,60 1,00 1,20
05 0,30 0,65 0,60 0,80 1,20 1,50
06 0,40 0,90 0,80 1,00 1,50 1,90
07 0,40 1,10 1,00 1,20 1,80 2,30
08 0,40 1,30 1,20 1,50 2,20 2,80
09 0,40 1,50 1,50 1,80 2,60 3,30
10 0,60 1,80 1,80 2,20 3,10 3,80
11 0,60 2,20 2,20 2,50 3,60 4,30
12 0,60 2,50 2,50 3,00 4,20 4,80
13 0,80 3,00 3,00 3,60 5,00 5,50
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 52

5.4 - Para os riscos situados nas localidades de classe 4 de localização:

CONSTRUÇÃO

OCUPAÇÃO (1) (2) (3) (4)

P C P C P C P C

01 0,12 0,18 0,18 0,20 0,60 0,80


02 0,12 0,30 0,30 0,40 0,65 0,85
03 0,18 0,40 0,40 0,50 0,85 1,10
04 0,25 0,55 0,50 0,65 1,10 1,30
05 0,30 0,70 0,65 0,85 1,30 1,60
06 0,40 1,00 0,85 1,10 1,60 2,00
07 0,40 1,20 1,10 1,30 2,00 2,50
08 0,40 l,40 1,30 l,60 2,50 3,00
09 0,40 1,60 1,60 2,00 3,00 3,50
10 0,60 2,00 2,00 2,40 3,50 4,00
11 0,60 2,40 2,40 2,70 4,00 4,50
12 0,60 2,70 2,70 3,30 4,70 5,20
13 0,80 3,30 3,30 3,90 5,50 6,00

6. Para a concessão da cobertura do risco acessório de explosão, prevista em I do Art. 4º desta Tarifa, aplicam-se
as seguintes taxas:

a) para as coberturas previstas nos itens 2.1 e 3.1 - 0,05% e 0,10%, respectivamente;

b) para as coberturas previstas nos itens 2.2 e 3.2 - 0,10% e 0,15%, respectivamente;

c) para as garantias previstas no item 4, (Art. 4º-I-) as taxas serão as que corresponderem à relação que for
verificada entre as importâncias seguradas para tais garantias e para os riscos básicos de incêndio, obede-
cendo à seguinte tabela:

CLÁUSULAS Relação, em percentagens, entre as


importâncias seguradas do Risco de
Explosão e do Risco Básico Incêndio

MAIS ATÉ
de
COBERTURAS 50% 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5%

4.1 205 0,15 0,17 0,19 0,21 0,23 0,25 0,27 0,29 0,31 0,33 0,35
4.2 206 0,20 0,22 0,24 0,26 0,28 0,30 0,32 0,34 0,36 0,38 0,40
4.3 207 0,25 0,28 0,31 0,34 0,37 0,40 0,43 0,46 0,49 0,52 0,55
4.4 208 0,30 0,33 0,36 0,39 0,42 0,45 0,48 0,51 0,54 0,57 0,60

6.1 - No caso de ser incluída no seguro, por força de disposição expressa constante da parte 3ª desta Tarifa, a
Cláusula 307, não será cobrado prêmio adicional.

7. Para a concessão da cobertura do risco acessório de incêndio decorrente de terremotos, prevista em II do Art.
4º, aplica-se a taxa de 0,05%.

8. Para a concessão da cobertura do risco acessório de queima de florestas em zonas rurais, prevista em III do Art.
4º, aplica-se a taxa de 0,10%.

9. Para a concessão da cobertura do risco acessório de danos elétricos, prevista em IV, do Art. 4º, aplica-se a taxa
de 0,20%.

10. Para a cobertura do risco acessório de “Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo, Queda de Aeronaves
ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, Impacto de Veículos Terrestres e Fumaça”, prevista em V do
Art. 4º, aplicam-se as taxas mínimas anuais indicadas na seguinte tabela, excluídos tanques subterrâneos e ao
nível do solo:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 53

CONSTRUÇÃO

VERBAS Superior e Abertas e Em construção ou


sólida outras reconstrução

Prédio 0,125% 0,250% 0,312%


Conteúdo 0,250% 0,500% 0,625%

10.1 - Quando se tratar de depósito, estabelecimento comercial, de fabricação ou beneficiamento de: fumo,
cereais, café, açúcar, forragem, conservas e produtos alimentícios em geral não enlatados, algodão solto ou em
fardo, couro, papel e papelão (matéria-prima e/ou produto acabado), produtos químicos e farmacêuticos em
geral, fertilizantes, cimento, móveis e estofados em geral, tapeçaria, cortinas, tecidos, celulóide, quadros e obje-
tos de arte, coleções científicas, filatélicas e numismáticas, deverão ser aplicadas em dobro as taxas de conteúdo
da tabela acima, e discriminadas em separado as respectivas verbas a segurar.

10.2 - Para a cobertura de tanques, as taxas serão de:

Continentes Conteúdos

10.2.1 - Tanques subterrâneos ................ 0,04% 0,08%


10.2.2 - Tanques ao nível do solo ........... 0,062% 0,125%

10.3 - Para a concessão prevista em V-4 aplica-se a seguinte tabela de coeficientes de agravação:
IS/VR Coeficiente IS/VR Coeficiente IS/VR Coeficiente
(%) de (%) de (%) de
Agravação Agravação Agravação

100,00 1,000 20,00 2,380 2,20 8,000


97,50 1,020 17,50 2,550 2,10 8,200
95,00 1,040 15,00 2,770 2,00 8,400
92,50 1,060 12,50 3,070 1,90 8,600
90,00 1,080 10,00 3,500 1,80 8,900
87,50 1,100 9,50 3,600 1,70 9,100
85,00 1,120 9,00 3,700 1,60 9,400
82,50 1,140 8,50 3,800 1,50 9,800
80,00 1,160 8,00 3,900 1,40 10,200
77,50 1,183 7,50 4,070 1,30 10,600
75,00 1,207 7,00 4,200 1,20 11,000
72,50 1,233 6,50 4,400 1,10 11,800
70,00 1,260 6,00 4,500 1,00 12,500
67,50 1,286 5,50 4,750 0,95 13,000
65,00 1,313 5,00 5,000 0,90 13,500
62,50 1,341 4,80 5,100 0,85 14,000
60,00 1,370 4,60 5,200 0,80 14,500
57,50 1,400 4,40 5,400 0,75 15,000
55,00 1,432 4,20 5,500 0,70 15,500
52,50 1,465 4,00 5,700 0,65 16,000
50,00 1,500 3,80 5,800 0,60 16,500
47,50 1,540 3,60 6,000 0,55 17,000
45,00 1,582 3,40 6,200 0,50 17,500
42,50 1,629 3,20 6,500 0,45 18,000
40,00 1,680 3,00 6,700 0,40 18,500
37,50 1,733 2,90 6,850 0,35 20,000
35,00 1,790 2,80 7,000 0,30 21,500
32,50 1,860 2,70 7,200 0,25 23,500
30,00 1,930 2,60 7,400 0,20 25,500
27,50 2,020 2,50 7,600 0,15 27,500
25,00 2,120 2,40 7,700 0,10 30,000
22,50 2,240 2,30 7,900 - -

Nota 1) Para as percentagens intermediárias não previstas na tabela acima, entre as percentagens de 100% e
10%, aplica-se o coeficiente de agravação maior.
Nota 2) Para as percentagens inferiores a 10%, a Importância Segurada coincidirá sempre com uma das percen-
tagens previstas.
Nota 3) Só poderão ser efetuados seguros a 1º Risco Relativo com percentual de Importância Segurada inferior
a 1% do Valor em Risco, quando a Importância Segurada corresponder, no mínimo, a R$ 12.000,00 e o
respectivo Valor em Risco for superior a R$ 1.200.000,00.

Nota da Editora: Os valores estão de acordo com a Publicação nº 49-IRB.

Nota 4) Em qualquer caso, constarão, obrigatoriamente, nas apólices, os seguintes elementos referentes ao cál-
culo de prêmio de cada item:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 54

a) importância segurada;
b) valor em risco;
c) taxa de risco;
d) coeficiente de agravação.

10.4 - Para a cobertura dos bens mencionados em V-5 aplicam-se as taxas a seguir:
Bens mencionados em Taxa (%)

V-5.1 (linhas férreas, etc.) ....................................................... 0,187


V-5.2 (veículos, implementos, etc.) ........................................ 0,375
V-5.3
V-5.4
V-5.5
(hangares, telheiros, toldos, etc.)................................
(motores estacionários, etc) ..........................................
(tambores ou outros recipientes, etc.) ..........................
{ 0,375 (prédio)
0,750 (conteúdo)
0,625
0,750
V-5.6 (plantações, moinhos de vento, etc.) ............................ 1,250
V-5.7 (cercas, tapumes, etc.) ................................................... 1,875
V-5.8 (letreiros e anúncios luminosos) .................................. 2,000
V-5.9 (explosivos - continente e conteúdo) ............................ 2,500

Obs.: Para a cobertura dos complexos industriais mencionados em V-5.4, será necessário que o seguro abranja a
totalidade dos bens em risco: prédios, maquinismos, instalações, mercadorias, matérias-primas.

10.5 - Para cobertura Va do Art. 4º, aplicar a taxa de 0,05% (cinco centésimos por cento).

10.6 - Para cobertura Vb do Art. 4º, aplicar a taxa de 0,05% (cinco centésimos por cento), além da agravação
estabelecida pela Tabela de Coeficientes em vigor.

11. Para a concessão da cobertura especial de Atualização Automática da Importância Segurada, prevista em VI
do Art. 4º, aplicam-se 50% (cinqüenta por cento) da taxa resultante da divisão do prêmio pela respectiva impor-
tância segurada inicial, tanto para a cobertura básica como para qualquer dos riscos acessórios previstos nesta
Tarifa, ao valor da diferença para atualização da importância segurada.

12. Para a concessão da cobertura especial de Perda de Prêmio prevista em VII do Art. 4º, aplicam-se 50%
(cinqüenta por cento) da taxa correspondente ao resultado da divisão do prêmio pela respectiva importância
segurada, tanto para a cobertura básica como para qualquer dos riscos acessórios, previstos nesta Tarifa.

13. Para a concessão da cobertura especial de Aluguel, prevista em VIII do Art. 4º, aplicam-se a taxa correspon-
dente ao seguro de prédio, tanto para a cobertura básica como para qualquer dos riscos acessórios, previstos nesta
Tarifa.

13.1 - Para a cobertura especial de Desistência da sub-rogação de Direitos prevista em VIIIa do Art. 4º, aplica-
se o adicional de 5% (cinco por cento) do prêmio da apólice.

14. Para a concessão da cobertura especial de Pagamento de Aluguel a terceiros por locação de equipamentos,
prevista em IX do Art. 4º, aplica-se a taxa correspondente ao seguro de conteúdo relativa ao risco onde estiver
instalado o equipamento. Em função do período indenitário, serão aplicados os seguintes coeficientes:

Período Coeficiente

Até 1 ano .................................... 1,00


De mais de 1 ano até 2 anos ...... 1,60
De mais de 2 anos até 3 anos ..... 2,00

15. Para a concessão da cobertura especial de Rateio Parcial prevista no inciso X do Art. 4º, aplica-se a seguinte
tabela:

Sobre valor em risco : 90%, 80% e 70%


Adicional sobre prêmio : 5%, 10% e 15%

16. Para a concessão da cobertura especial de Extravasamento ou derrame de materiais em estado de fusão,
prevista em XI do Art. 4º, aplica-se a taxa de 0,05%.

17. Para a Cobertura Especial de Beneficiários Fiscais, prevista em XII do Art. 4º, aplica-se a Taxa de conteúdo do
Risco Segurado com o desconto de 40% (quarenta por cento).
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 55

Art. 11 - Adicional de Altura

1. Os edifícios de quatro ou mais pavimentos e seus respectivos conteúdos ficam sujeitos a um adicional de 10%
(dez por cento) dos prêmios indicados na tabela de taxas.

1.1 - Não estão sujeitos ao adicional de altura os edifícios de menos de quatro pavimentos e respectivos
conteúdos, ainda que constituam o mesmo risco isolado com os de quatro ou mais pavimentos, salvo nos casos
em que os conteúdos forem segurados por uma única verba.

2. Na aplicação desse adicional, devem-se considerar como pavimento: sótão, subterrâneos e sobrelojas.

3. Esse adicional não se aplica aos edifícios que se enquadrarem na classe 1 de construção, nem aos respectivos
conteúdos.

3.1 - Não estão sujeitos ao adicional os prédios em construção cujas características próprias, bem como as do
projeto, satisfizerem as condições previstas no subitem 1.1 do Art. 8º.

Art. 12 - Adicional Progressivo

1. Todos os seguros de um mesmo Segurado e/ou em favor de um mesmo beneficiário, cobrindo matéria-prima e
mercadoria em um mesmo risco isolado, a partir das importâncias seguradas constantes das tabelas dos itens 1 e
5, estarão sujeitos aos adicionais de 5% (cinco por cento) sobre cada fração excedente, da seguinte forma: 5%
sobre a primeira fração, 10% sobre a segunda, 15% sobre a terceira, e assim sucessivamente:
Classes de Importância Segurada Fração
ocupação em milhares excedente (em milhares)

01/04 R$ 6.200 R$ 1.600


05/09 R$ 3.100 R$ 800
10/13 R$ 1.550 R$ 400

Nota da Editora: Os valores estão de acordo com a Publicação nº 49-IRB.

2. O adicional incidirá sobre a taxa básica, devendo ser adotados os limites estabelecidos nas tabelas em vigor no
início de vigência do seguro.

2.1 - Os prêmios adicionais e os a restituir serão calculados proporcionalmente ao tempo a decorrer e a partir
da data em que a importância segurada atingir ou deixar de atingir os limites indicados nos itens 1 e 5.

2.2 - Os riscos tarifados de acordo com o Art. 16 desta Tarifa estão sujeitos ao adicional previsto no item 1.

2.2.1 - Quando se tratar de Tarifação Individual, representada por taxa única, o critério de aplicação do
Adicional Progressivo será o seguinte:

a) para depósito completamente isolado, considerar a classe de ocupação correspondente à rubrica da Tarifa e
enquadrar os riscos na tabela do item 1;

b) para depósitos em franca comunicação com a fabricação;

b.1) riscos com taxas únicas até 0,40% (quarenta centésimos por cento) inclusive, enquadrá-los nas
classes de ocupação de 01/04 da tabela acima citada;

b.2) riscos com taxas únicas superiores a 0,40% (quarenta centésimos por cento), enquadrá-los nas
classes de ocupação de 05/09, da mencionada tabela.

3. Nos seguros ajustáveis a cobrança do adicional será feita no ajustamento final da apólice e incidirá sobre as
importâncias que servirem de base às declarações de estoque, devendo ser utilizadas as tabelas em vigor nas datas
dessas declarações, de acordo com as Cláusulas 406, 426 ou 606, conforme o caso.

4. O enquadramento dos seguros ajustáveis especiais contratados por verba única, na tabela do item 1 será deter-
minado pelo Órgão que fixar a taxa para esses seguros, com exceção daqueles relativos a café e algodão, que se
enquadram, respectivamente, nas classes 1 a 4 e 5 a 9.

5. Os seguros flutuantes ficam sujeitos à aplicação da seguinte tabela:


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 56

Classes de Importância Segurada Fração


ocupação em milhares excedente (em milhares)

01/04 R$ 2.500 R$ 620


05/09 R$ 1.250 R$ 310
10/13 R$ 620 R$ 155

6. Quando em um mesmo risco, mercadorias e matérias-primas em processamento estiverem cobertas por verba
única, aplicar-se-á o adicional progressivo sobre a verba total.

Art. 13 - Prazo Curto

1. Tratando-se de seguros contratados por prazo curto, ressalvados os previstos nos subitens 6.1 e 6.2 do Art. 9º,
devem os prêmios ser calculados pela aplicação às taxas determinadas no mesmo artigo, das percentagens discri-
minadas na tabela seguinte:

PRAZO PRAZO
% %
DIAS OU DIAS OU

4 ......................... 5 105 3 meses e meio 46


7 ......................... 7 120 4 meses ........... 50
10 ......................... 10 135 4 meses e meio 56
15 ......................... 13 150 5 meses ........... 60
20 ......................... 17 165 5 meses e meio 66
25 ......................... 19 180 6 meses ........... 70
30 1 mês ............... 20 195 6 meses e meio 73
35 ......................... 23 210 7 meses ........... 75
40 ......................... 25 225 7 meses e meio 78
45 1 mês e meio ... 27 240 8 meses ........... 80
50 ......................... 28 255 8 meses e meio 83
55 ......................... 29 270 9 meses ........... 85
60 2 meses .......... 30 285 9 meses e meio 88
65 ......................... 33 300 10 meses ......... 90
70 ......................... 36 315 10 meses e meio 93
75 2 meses e meio 37 330 11 meses ......... 95
80 ......................... 38 345 11 meses e meio 98
85 ......................... 39 365 1 ano ............... 100
90 3 meses ............ 40

2. Para os prazos não previstos na tabela anterior, deverão ser aplicadas as percentagens relativas aos prazos
imediatamente superiores.

Comunicado DEINC-003 (INCEN-003), de 01.07.83

Ref.: Taxação de Riscos - Seguros a Prazo Curto

Tem-se verificado, com certa freqüência, que algumas Sociedades Seguradoras estão cobrando prêmio de
Seguros a Prazo Curto mediante cálculo do prêmio na base “pro rata temporis”, em casos não previstos nos
subitens 6.1 e 6.2 do Art. 9º da TSIB.

Em face da mencionada irregularidade, vimos comunicar que este Instituto só aceitará o prêmio calculado na
base “pro rata temporis”, quando, assim, o admita a TSIB ou, em casos excepcionais, quando haja sido prévia,
formal e competentemente autorizada a cobrança nessa base.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 57

Art. 14 - Prazo Longo

1. Nos casos de seguros contratados por prazo longo, devem ser pagos antecipadamente e de uma só vez contra a
apresentação ao Segurado das apólices e eventuais endossos, os prêmios totais obtidos pela aplicação às taxas
determinadas, conforme Art. 9º, das percentagens discriminadas na tabela seguinte:

Prazo em meses % Prazo em meses %

13 108 37 278
14 116 38 284
15 124 39 291
16 132 40 297
17 140 41 303
18 147 42 309
19 155 43 315
20 162 44 321
21 169 45 327
22 176 46 333
23 183 47 338
24 (2 anos) 190 48 (4 anos) 344
25 197 49 350
26 205 50 356
27 212 51 362
28 219 52 367
29 226 53 373
30 233 54 379
31 239 55 384
32 246 56 389
33 252 57 394
34 259 58 400
35 265 59 405
36 (3 anos) 271 60 (5 anos) 410

2. Para os prazos não previstos na tabela acima, deverão ser aplicadas as percentagens relativas aos prazos
imediatamente superiores.

3. Essa tabela, a partir do 18º mês, não se aplica aos seguros do conteúdo de armazéns gerais, armazéns de
docas e trapiches.

Art. 15 - Taxação de Riscos de Construção Classe 1

1. Entendem-se por prédios de classe 1 todos aqueles que apresentarem, simultaneamente, as seguintes carac-
terísticas:

a) estrutura integral de concreto armado ou de aço protegido por concreto ou alvenaria, entendendo-se por
estrutura integral as colunas, vigas e cintas de amarração;

b) pisos de todos os pavimentos constituídos por laje de concreto armado ou por lajes pré-moldadas, permitin-
do-se que o piso do pavimento assente no solo seja de qualquer material incombustível;

c) teto ou forro, se existente do último pavimento construído de material incombustível;

d) escadarias de comunicação geral entre os diversos pavimentos, construídas com material incombustível;

e) paredes externas de material incombustível, permitindo-se o emprego de chapas de cloreto de polivinila


(PVC) e de poliéster quando aplicadas diretamente em escala não superior a 25% da área total dessas
paredes;

f) cobertura de material incombustível assente em armação metálica ou de concreto, permitindo-se o emprego


na cobertura de chapas de cloreto de polivinila (PVC) e de poliéster em escala não superior a 25% (vinte e
cinco por cento) da cobertura total;

g) havendo elevadores, os vãos próprios, se existentes, fechados com material incombustível;

h) instalação de alimentadores e distribuidores dos circuitos de energia elétrica de força e luz embutida ou, se
aparente, protegida por eletrodutos metálicos ou de plástico rígido e caixas metálicas.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 58

1.1 - Não prejudicam essa classe de construção:

a) acabamentos de madeira ou de outro material combustível, aplicados sobre lajes, escadas ou paredes
incombustíveis, tais como tacos, marcos, esquadrias, lambris e semelhantes;

b) ripamento de madeira aplicado exclusivamente para servir de base ao assentamento da cobertura;

c) forros falsos de material combustível para fins acústicos, térmicos, ou de iluminação, desde que aplicados
imediatamente sob tetos de concreto, ou laje pré-moldada;

d) o uso de materiais combustíveis para sustentação de forros de material incombustível, nos casos em que não
é exigida laje de concreto armado;

e) as construções sobre a laje de cobertura de prédios de 3 ou mais pavimentos;

f) a reconstrução parcial e os acréscimos em prédios de 3 ou mais pavimentos;

g) a existência de partes em aberto nas paredes externas, limitadas a 25% da área total dessas paredes, não se
admitindo no caso, em hipótese alguma, o emprego de materiais combustíveis nas partes fechadas;

h) instalação elétrica de força e luz exposta, desde que protegida por bandeja, esteiras, escadas, canaletas e
semelhantes;

i) quadros, centros, painéis ou caixas de instalação elétrica de força e luz, quando de madeira, desde que
embutidos;

j) instalação elétrica de força aparente, por necessidade de segurança, devendo, neste caso, ser apresentado
um laudo explicativo assinado por engenheiro eletricista, no qual constará obrigatoriamente que as instala-
ções obedecem às especificações das Normas Brasileiras NB-3 da ABNT e PNB-158 da ABNT.

1.2 - São dispensáveis as seguintes exigências, desde que satisfeitas as demais do item 1:

1.2.1 - Estrutura integral de concreto armado ou de aço protegidos por concreto ou alvenaria:

a) nos prédios de 1 e 2 pavimentos em que haja laje, teto ou forro constituído por laje de concreto armado ou
por lajes pré-moldadas;

b) nos dois últimos pavimentos dos prédios de 3 ou mais pavimentos.

1.2.2 - Assentamento de cobertura em armação metálica ou de concreto, permitindo-se, portanto, travejamento


de madeira:

a) nos prédios de 3 ou mais pavimentos;

b) nos prédios de 1 ou 2 pavimentos, contanto que nestes exista teto ou forro de concreto armado.

2. Taxação do prédio, exclusive elevadores, escadas rolantes, centrais de ar condicionado, incineradores e


compactadores de lixo e respectivas instalações.

2.1 - Para fins de taxação, os prédios de construção classe 1 não perdem essa classificação mesmo quando em
franca comunicação com prédio de classe de construção diferente.

2.1.1 - Cada um dos pavimentos constitui risco distinto, pelo que nenhum deles terá influência sobre os de-
mais, não sendo, porém, admitida a subdivisão de pavimentos em diversos riscos.

2.1.2 - Os pavimentos, como tais considerados também os subsolos, sobrelojas, jiraus e galerias, que se comu-
niquem no todo ou em parte, constituem, em conjunto, um único risco isolado.

2.1.3 - Constitui, também, um único risco isolado o conjunto de pavimentos cujos vãos de elevadores não
sejam fechados por alvenaria ou concreto armado.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 59

2.1.4 - Os pavimentos que se intercomunicarem por escadas privativas livres, isto é, não situadas em vãos
próprios dotados de porta incombustível de acesso (saída), com paredes de alvenaria de tijolo (concreto armado),
constituem um único risco isolado, devendo ser taxados pela classe de ocupação mais elevada aplicável a qual-
quer das partes do conjunto.

2.1.5 - As construções ou acréscimos sobre a laje de cobertura de prédios de 3 ou mais pavimentos serão
classificados de acordo com sua própria classe de construção.

2.1.6 - Os pavimentos que estiverem em comunicação com outros prédios de qualquer classe de construção
serão taxados pela classe de ocupação mais elevada aplicável a qualquer das partes do conjunto.

2.1.7 - Os pavimentos ocupados por dependências necessárias ao funcionamento do edifício serão classifica-
dos pela rubrica 190.30.

3. Taxação dos elevadores, das escadas rolantes, das centrais de ar condicionado, dos incineradores e
compactadores de lixo.

3.1 - Os elevadores, escadas rolantes, centrais de ar condicionado, incineradores e compactadores de lixo e


respectivas instalações deverão ser segurados por verba própria sujeita à taxa correspondente à coluna “Prédio”,
que, de acordo com o item 2, for aplicável ao pavimento do risco mais grave do edifício.

4. Taxação de conteúdo

4.1 - Cada um dos pavimentos do prédio de construção Classe 1 constitui risco isolado distinto dos demais
pavimentos.

4.1.1 - Os compartimentos ou grupos de compartimentos dentro de um mesmo pavimento, que sejam cercados
por paredes incombustíveis, forro de concreto armado ou laje pré-moldada, e com todas as aberturas (exceto as
que estabelecerem comunicação com o exterior do prédio ou com áreas internas descobertas) protegidas confor-
me previsto no Art. 32, constituirão riscos isolados, não influindo nas taxas aplicáveis aos demais compartimen-
tos do pavimento, nem sendo por elas influenciados.

4.1.2 - Os pavimentos, como tais considerados também os subsolos, sobrelojas, jiraus e galerias em comunica-
ção, no todo ou em parte, constituem, em conjunto, um único risco isolado.

4.1.3 - Constitui, também, um único risco isolado o conjunto de pavimentos cujos vãos de elevadores não
sejam fechados por alvenaria ou concreto armado.

4.1.4 - Os pavimentos que se intercomunicarem por escadas privativas livres, isto é, não situadas em vãos
próprios dotados de porta incombustível de acesso (saída), com paredes de alvenaria de tijolo (concreto armado),
constituem um único risco isolado, devendo ser taxados pela classe de ocupação mais elevada aplicáveis a qual-
quer das partes do conjunto.

4.1.5 - As construções ou acréscimos sobre a laje de cobertura de prédios de 3 ou mais pavimentos serão
classificados de acordo com sua própria classe de construção.

4.1.6 - Os pavimentos que estiverem em comunicação com outros prédios de qualquer classe de construção
serão taxados pela classe de ocupação mais ele-
vada, aplicável a qualquer das partes de conjunto, quando segurados por verbas distintas. Quando segurados
por verba única, será aplicada a taxa mais elevada cabível a cada uma das partes.

4.2 - Os conteúdos instalados definitivamente nos pavimentos, já concluídos, de edifícios em construção cujas
características atendam ao item 1 deste artigo terão, para fins de taxação, a classe 1 de construção.

Nota da Editora: Com relação ao Art. 15, transcrevemos o Comunicado DEINC-016 (INCEN-003), de 27.07.92,
do IRB:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 60

Comunicado DEINC-016 (INCEN-003), de 27.07.92

Ref.: Seguro Incêndio - Classe de Construção

Comunicamos-lhes que os prédios de construção total ou parcial aberta, por necessidade de segurança operacional
contra os riscos de incêndio e explosão devidamente comprovada, e que satisfaçam às demais exigências do Art.
15 da TSIB para conceituação de riscos de construção superior, poderão ser enquadrados na classe 1 de constru-
ção, desde que este Instituto, através de inspeção, constate a eficiência das condições de prevenção e proteção
contra incêndio, obrigatoriamente existentes nos riscos. Para efeito de distâncias, o prédio beneficiado com este
tratamento deve ser considerado na sua categoria original (construção aberta), obedecendo-se o que estabelece o
item 3 do Art. 5º da TSIB - Conceituação do Risco Isolado.

Os pedidos de melhoria encaminhados ao IRB deverão ser acompanhados das respostas aos seguintes quesitos:

a) natureza do processamento, processo puramente físico, puramente químico, ou ambos;

b) natureza dos produtos produzidos e manuseados no local: inflamáveis, combustíveis, tóxicos, sujeitos a
decomposição explosiva, ou quimicamente instáveis, produção de poeira sujeita a formação de mistura
explosiva em ambientes confinados, etc;

c) se houver reações químicas de processamento indicar: reações contínuas ou em bateladas, endotérmicas ou


exotérmicas, multiplicidade de reações em um mesmo equipamento;

d) descrição sumária dos equipamentos utilizados nas áreas, especificando tipos como por exemplo reatores,
cristalizadores, filtros, etc;

e) as operações executadas nas áreas se de natureza química ou física processam-se em contato com ar, isto é,
os equipamentos são abertos ou fechados;

f) indicar pressões e temperaturas de processamento nas áreas em exame.

Jorge Luiz Dias Caminha


Gerente do Departamento de Incêndio, Lucros Cessantes,
Riscos de Engenharia e Operações Diversas

Art. 16 - Descontos

1. Aos riscos isolados ou estabelecimentos que, por suas características próprias, apresentarem condições especi-
ais em relação aos normais de sua classe, poderão ser concedidos benefícios tarifários, sob a forma de desconto
aplicável às taxas da Tarifa, de conformidade com as disposições estabelecidas pela SUSEP, através de Regula-
mento para concessão desse benefício.

1.1 - A concessão dessa Tarifação Individual dependerá de aprovação da SUSEP, aos pedidos que lhe forem
dirigidos, devidamente instruídos pelos órgãos de classe das Sociedades Seguradoras e pelo Instituto de Ressegu-
ros do Brasil e segundo as instruções que forem estabelecidas no regulamento deste artigo.

2. Aos riscos que dispuserem de meios próprios de prevenção e combate a incêndio, poderão ser concedidos
descontos nos respectivos prêmios, obedecidas as condições que forem fixadas pela SUSEP para tal fim.

2.1 - Esse desconto poderá ser concedido mesmo aos riscos para os quais tenha sido concedida a Tarifação
Individual referida no item 1.

2.2 - A concessão dos descontos prevista neste item fica condicionada à inclusão na apólice da Cláusula 308.

3. Os descontos a que se referem os itens 1 e 2 deste artigo não poderão conduzir, em hipótese alguma, a uma taxa
inferior a 0,10%.

Nota da Editora: Com relação a aplicação do Art. 16, incluímos as seguintes Disposições Normativas do IRB,
da SUSEP e do CTSILC:

1) Circular DO-06, de 21.02.72, que dispõe das exigências para análise dos riscos.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 61

2) Circular SUSEP nº 27, de 08.11.91, que regulamenta o item 1 do Art. 16 da TSIB. (Revogada pela Circular
SUSEP nº 321/2006)

3) Circular SUSEP nº 006, de 16.03.92, que regulamenta o item 2 do Art. 16 da TSIB. (Revogada pela Circular
SUSEP nº 321/2006)

4) Comunicado DEINC-017 (INCEN-004), de 29.06.92, que dispõe sobre a Documentação exigida para a Tarifação
Individual

5) Regulamento para concessão de Descontos por proteção por Bomba - CTSILC - Resolução de 15.10.81 - Ata
nº 11, Boletim Federação nº 634, de 09.11.81.

6) Extrato do Boletim FENASEG nº 749, de 06.02.94 - Requisitos para Instalação de Mangotinhos

7) Portaria nº 21, de 05.05.56, do ex-DMSPC - Instalação de Hidrantes de Combate a Incêndio. (Revogada pela
Circular SUSEP nº 321/2006)

8) Critério para aplicação do item 5, capítulo II, da Portaria nº 21 do DMSPC dos riscos protegidos por extintores
sobre carreta. (Revogada pela Circular SUSEP nº 321/2006)

Art. 17 - Seguros Flutuantes

1. São flutuantes os seguros de quaisquer bens móveis em que dois ou mais riscos são cobertos por uma única verba.

1.1 - Embora possam ter características de flutuantes não estão sujeitas às disposições deste artigo, algumas
coberturas previstas no Art. 18 - Seguros Ajustáveis - e as coberturas a primeiro risco.

2. Quando a flutuação abranger apenas riscos especificados, deve-se incluir na apólice a Cláusula 219, aplicando-
se a maior das taxas cabíveis aos referidos riscos.

3. Quando a flutuação abranger riscos não especificados deve-se incluir na apólice a Cláusula 220, observando-
se, a propósito de taxação, os seguintes critérios:

a) a classe de localização será a que couber de acordo com o Art. 6º, adotando-se, quando a flutuação abranger mais
de uma cidade, a pior classificação atribuível às mesmas;

b) a classe de ocupação será ditada pela rubrica desta Tarifa aplicável aos bens segurados pela verba flutuante,
considerando-se a classe de ocupação mais alta das indicadas nas sub-rubricas “depósitos”;

c) a classe de construção será sempre igual a 2.

3.1 - Às taxas obtidas de acordo com os critérios estabelecidos no item 3, devem somar-se os adicionais
constantes da seguinte tabela:

Responsabilidade por local Adicional

Até Cr$ 420.000,00 .......................................................... 5%


Mais de Cr$ 420.000,00 até Cr$ 840.000,00 .................... 7%
Mais de Cr$ 840.000,00 até Cr$ 2.100.000,00 .................... 10%
Mais de Cr$ 2.100.000,00 até Cr$ 4.200.000,00 .................... 15%
Mais de Cr$ 4.200.000,00 até Cr$ 8.400.000,00 .................... 20%
Mais de Cr$ 8.400.000,00 até Cr$ 21.000.000,00 .................... 25%
Mais de Cr$ 21.000.000,00 até Cr$ 42.000.000,00 .................... 30%
Mais de Cr$ 42.000.000,00 até Cr$ 84.000.000,00 .................... 35%

Art. 18 - Seguros Ajustáveis

Seguro Ajustável é aquele em que o Segurado deverá fixar, de acordo com a previsão máxima de seus estoques,
uma importância segurada que será o limite máximo indenizável. Nesse seguro o Segurado pagará inicialmente
um prêmio depósito, ajustando-o no final da vigência do contrato, com base na variação dos valores dos estoques
declarados mensalmente.

1. As Sociedades Seguradoras, uma vez atendidas as normas fixadas neste artigo, poderão emitir apólice de
seguro ajustável de qualquer um dos quatro tipos previstos nos itens 2, 3, 4 e 5.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 62

1.1 - O prêmio depósito será calculado em função das verbas seguradas e de acordo com o tipo de seguro.

1.2 - Não é permitida, para cobrir os mesmos bens, a emissão de mais de uma apólice de seguro ajustável, nem
a inclusão em apólices dessa modalidade, de itens com cobertura a prêmio fixo.

1.3 - Na apólice de seguro ajustável constará expressamente:

1.3.1 - O tipo de apuração (diária, semanal, quinzenal ou mensal).

1.3.2 - A data da entrega das declarações à Sociedade Seguradora.

1.3.3 - As seguintes observações:

1.3.3.1 - Circunstância alguma exime o Segurado de apresentar, na data fixada, sua declaração escrita cor-
respondente a cada período mensal.

1.3.3.2 - Em hipótese alguma as declarações de estoque equivalerão a pedidos automáticos de aumento das
importâncias seguradas.

1.4 - Os requisitos exigidos para a emissão de apólice ajustável nas modalidades Comum, Armazéns Gerais e
Especial são os seguintes:

1.4.1 - Declaração por escrito do Segurado para ser anexada à proposta do seguro, de que possui uma perfeita
organização contábil, com registro minucioso dos valores em estoque dos bens a segurar em cada item da apólice.

1.4.1.1 - No caso de seguro de mercadorias em lojas a varejo, será exigido o registro do movimento do valor
do estoque por sistema mecanizado.

1.4.2 - Existência dos bens em locais de exclusivo controle do Segurado.

1.4.3 - Grande variabilidade do valor do estoque.

1.4.4 - Imprevisibilidade das oscilações do valor do estoque.

1.5 - Quanto ao valor segurado, será observado o seguinte:

1.5.1 - É proibido transferir parte da verba segurada, ressalvada a hipótese de transferência integral.

1.5.2 - Respeitados os limites previstos nos subitens 2.4, 3.4 e 5.4, é permitida a inclusão de novos locais, por
meio de endosso, mediante o pagamento de prêmio depósito proporcional ao prazo a decorrer.

1.5.3 - É proibido reduzir verba segurada, ressalvado o cancelamento integral.

1.5.3.1 - O cancelamento integral de verba, realizado com a concordância de ambas as partes contratadas,
obedecerá o disposto na Cláusula 404, 424, 504 ou 604, conforme o caso.

1.5.4 - Excetuados a hipótese do subitem 1.5.2 e os seguros ajustáveis para Armazéns Gerais, o pagamento do
prêmio referente aos endossos de aumento de verba não estará sujeito ao benefício do depósito inicial, devendo
ser efetuado, integralmente, em base proporcional ao prazo a decorrer.

1.6 - De acordo com o tipo de cobertura, serão apresentadas declarações mensais, uma para cada item da
apólice, com apurações diárias, semanais, quinzenais ou mensais dos valores dos estoques.

1.7 - O endosso de ajustamento final do prêmio será emitido até 45 (quarenta e cinco) dias após o vencimento
da apólice.

1.8 - Os riscos acessórios e as coberturas especiais abaixo enumerados quando utilizados em itens de apólice
da modalidade ajustável, terão seus prêmios regulados pelas disposições deste artigo: Cláusulas 201, 202, 203,
204, 211, 215, 224 e 225.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 63

2. Ajustável Comum

2.1 - A cobertura abrangerá somente mercadorias em:

2.1.1 - Depósito em grosso e por atacado.

2.1.2 - Depósito ou em via de fabricação em estabelecimentos fabris.

2.1.3 - Lojas a varejo.

2.1.4 - Indústrias de transformação de produtos de safra.

2.2 - Nesta modalidade de apólice o prêmio depósito será de 50% (cinqüenta por cento) do total.

2.3 - Não será permitida a inclusão de quaisquer das coberturas previstas no Art. 17, ressalvada a disciplinada
na Cláusula 452.

2.4 - A importância mínima segurada será de:

2.4.1 - R$ 170.000,00, por verba única ou por verbas não inferiores à trigésima parte desse limite, que no
mínimo totalizarem aquele valor, quando se tratar de seguro para o qual se estipularem apurações diárias, sema-
nais ou quinzenais.

2.4.2 - R$ 850.000,00, por verba única ou por verbas não inferiores à sexagésima parte desse limite, que no
mínimo totalizarem aquele valor, quando se tratar de seguro para o qual se estipularem apurações mensais.

2.5 - Para essa modalidade de apólice o tipo das apurações obedecerá ao seguinte critério:

Atividade Tipo de Apuração

a) Loja a varejo e indústria de transforma ção de produtos de safra .... Diária

b) Depósito em grosso e por atacado .................................................... Diária ou semanal

c) Risco industrial e seus depósitos ...................................................... Diária, semanal, quinzenal ou mensal

2.6 - A apólice será emitida por um ano e nela serão incluídas, obrigatoriamente, as Cláusulas 401/412 e,
conforme o caso, a de número 452.

3. Ajustável para Armazéns Gerais

3.1 - São considerados Armazéns Gerais os estabelecimentos cujo funcionamento se sujeita ao disposto no
Decreto nº 1.102, de 21.11.1903.

3.2 - Nesta modalidade de apólice, o pagamento do prêmio depósito será de 25% (vinte e cinco por cento) do
total, ficando ainda, o Segurado, obrigado a um pagamento mensal de prêmio conforme disposto na Cláusula 423.

3.3 - Não serão permitidas, neste tipo de apólice, quaisquer das coberturas previstas no Art. 17.

3.4 - A importância segurada será, no mínimo, de R$ 85.000,00, por verba única ou por verbas não inferiores
à trigésima parte desse limite, que no mínimo totalizarem aquele valor.

3.5 - Para essa modalidade de apólice, as declarações serão com base em apurações diárias.

3.6 - A apólice será emitida por um ano e nela incluídas, obrigatoriamente, as Cláusulas 421/432.

4. Ajustável para Prédios em Construção e Fábricas em Montagem

4.1 - A cobertura abrangerá os bens abaixo enumerados:

4.1.1 - Prédios em construção.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 64

4.1.2 - Maquinismos e instalações de fábricas em montagem.

4.2 - Nesta modalidade de apólice, o Segurado efetuará o pagamento de 50% (cinqüenta por cento) do prêmio
calculado em função das verbas seguradas, procedendo-se ao seu ajustamento no vencimento da apólice.

4.3 - A importância segurada deverá corresponder ao custo orçado, não podendo ser inferior ao mínimo de R$
85.000,00 e abrangerá também os canteiros de obras e os locais de depósito das máquinas a serem montadas.

4.4 - As declarações corresponderão à existência no último dia de cada período mensal e serão entregues à
Sociedade Seguradora até vinte e cinco dias a contar do último dia de cada período de apuração.

4.5 - A apólice desse tipo de seguro será emitida por doze ou mais meses e nela serão incluídas, obrigatoria-
mente, as Cláusulas 501/508.

5. Ajustável Especial

5.1 - A cobertura abrangerá mercadorias em:

5.1.1 - Usina ou engenho de beneficiamento de produtos de safra.

5.1.2 - Cooperativas de produtores agrícolas que realizarem operações de pré-limpeza, limpeza ou secagem
desses produtos antes de sua comercialização e seus entrepostos. Esta cobertura poderá ser estendida aos seus
insumos, entendendo-se somente como tal: defensivos, fertilizantes, adubos, sementes e corretivos de solo.

5.2 - Nesta modalidade de apólice, o Segurado efetuará o pagamento de 35% (trinta e cinco por cento) do
prêmio calculado em função das verbas seguradas, procedendo-se ao seu ajustamento no vencimento da apólice.

5.3 - A cobertura para a atividade prevista no subitem 5.1.1 pode ser realizada por verba única ou por verba
própria para cada risco.

5.3.1 - Quando o seguro, por verba única, abranger todos os riscos da usina ou do engenho, a taxa aplicável
será fixada pela SUSEP, mediante pedido formulado, obrigatoriamente, por escrito, pela Sociedade Seguradora,
antes da emissão da apólice, e devidamente instruído pelos Órgãos de Classe das Sociedades Seguradoras e pelo
IRB, ressalvada a hipótese de se tratar de usina ou engenho de beneficiamento de algodão ou café, cuja taxa anual
será, respectivamente, de 1,8% e 1,2%.

5.4 - A importância segurada será, no mínimo, de R$ 170.000,00 por uma ou mais verbas.

5.5 - As declarações mensais corresponderão à média das apurações diárias e serão entregues à Sociedade
Seguradora até vinte e cinco dias a contar do último dia de cada período mensal.

5.6 - A apólice desse tipo de seguro será emitida por um ano e nela serão incluídas, obrigatoriamente, as
Cláusulas 601/611.

Nota: Os valores constantes dos subitens 2.4, 3.4, 4.3 e 5.4 estão conforme Publicação nº 49-IRB março/1997.

Art. 19 - Apólices

1. As apólices serão redigidas da maneira mais clara possível, devendo os elementos indispensáveis à perfeita
observância de outros dispositivos desta Tarifa ser apresentados segundo ordem a seguir:

a) nome do Segurado;

b) importância total segurada realmente a cargo das Seguradoras;

c) localização, compreendendo logradouro e número, Distrito, Município e Estado;

d) bens cobertos num mesmo risco, com localização particularizada, suas importâncias seguradas, rubrica em
que se enquadram, taxas aplicadas e prêmio devido conforme quadro:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 65

RISCO ITEM PLANTA IMPORTÂNCIA RUBRICA LOC TAXAS PRÊMIO


SEGURADA TSIB
A B C D E TOTAL

TOTAIS

Objeto do Seguro: (A) Edifício, (B) Elevadores e seus pertences, escadas rolantes e suas instalações, (C)
Mercadorias, (D) Maquinismos, móveis e utensílios, (E) Instalações centrais de ar condicionado ou refrigerado,
incineradores e compactadores de lixo.

Constituirão um mesmo risco, exigindo item separado, os seguros flutuantes e as coberturas de explosão a
primeiro risco;

e) ocupação, devendo ser adotada, obrigatoriamente, na respectiva descrição, a terminologia da 3ª parte da


Tarifa, para a rubrica que determinar a taxa aplicada. Na hipótese de o seguro não abranger todo o risco, a
ocupação das demais partes será descrita da mesma forma, com o mesmo fim;

f) construção, com descrição dos prédios e espaços que formam o risco de modo a permitir sua classificação,
na forma estabelecida pelos Arts. 5º e 8º desta Tarifa, salientando a vizinhança dos mesmos para a determi-
nação do isolamento do risco;

g) declaração de outros seguros relativos aos mesmos bens;

h) nos casos de cosseguro - discriminação das sociedades participantes, indicando-se as importâncias segura-
das, a cargo de cada uma;

i) cláusulas aplicáveis aos seguros com a indicação expressa do item ou verba a que as mesmas se refiram.

2. As apólices devem consignar importâncias seguradas distintas (verbas), para o seguro de:

a) edifícios;

b) elevadores e seus pertences, escadas rolantes e suas instalações;

c) mercadorias;

d) maquinismos, móveis e utensílios;

e) instalações centrais de ar condicionado, incineradores e compactadores de lixo.

2.1 - Não será permitido, sob qualquer pretexto, englobar o seguro desses bens em uma mesma verba.

3. As importâncias, em cada item ou verba, deverão corresponder às responsabilidades totais efetivamente a cargo
das Seguradoras.

4. Não é permitida a emissão de apólice que implique prévia determinação do valor do objeto segurado, razão
pela qual não deve ser empregada na apólice, a expressão “tanta quantidade de moeda corrente, VALOR dos
objetos” e sim “tanta quantidade de moeda corrente SOBRE os objetos”.

5. Nos casos de edifícios em condomínio, não é permitida a emissão de apólices com estipulação de verbas para
a cobertura exclusiva das partes comuns, ressalvado o seguro dos elevadores, escadas rolantes, centrais de ar
condicionado, incineradores e compactadores de lixo e respectivas instalações, que deverão ser segurados por
verba própria, de acordo com o item 3.1 do Art. 15.

5.1 - Nos casos de seguro sobre frações autônomas de edifícios em condomínio, deve ser obrigatoriamente
incluída a Cláusula 152.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 66

Carta-Circular DO-03 (INCEN-02), de 28.01.76

Ref.: Emissão de apólices

Considerando a necessidade de racionalizar e simplificar os serviços, este Instituto recomenda às Segurado-


ras a uniformização dos vencimentos das apólices que incidam sobre o mesmo risco.

Art. 20 - Endossos

1. Qualquer modificação do texto das apólices, só poderá ser feita por meio de endossos, os quais ficarão fazendo
parte integrante das mesmas.

2. Os endossos devem ser redigidos, obedecendo-se, na medida do possível, ao disposto no Art. 19, e menciona-
rão, obrigatoriamente, a data a partir da qual deverá vigorar a alteração a que se referirem.

3. Não é permitido prorrogar o prazo de vigência do contrato por meio de endosso.

4. Não é permitido o aumento da Importância Segurada por endosso, quando não vigorar até o vencimento da
apólice.

Art. 21 - Tarifação de Seguros Incêndio das Empresas de Geração - Transformação - Distribuição de Energia
Elétrica e Empresas de Telecomunicações (Garantias Provisórias)

Nota da Editora: Estamos nos utilizando deste artigo, suprimido da TSIB pela Circular SUSEP nº 28/68,
(Revogada pela Circular SUSEP nº 321, de 21.03.2006) para introduzirmos a Tarifação de
Seguros Incêndio das Empresas de Geração, Transformação e Distribuição de Energia Elé-
trica e Empresas de Telecomunicações - Inclusão de Taxas Específicas com base na DEINC-
024, de 16.01.92 endereçada à FENASEG.

1. Empresas de Geração, Transformação e Distribuição de Energia Elétrica:


a) taxa de 0,125%, para a cobertura básica de Incêndio;

b) taxa de 0,20%, para a cobertura de Danos Elétricos, com franquia de 10% dos prejuízos, em cada sinistro,
limitado ao mínimo de Cr$ 22.661,70 (vinte e dois mil, seiscentos e sessenta e um cruzeiros e setenta
centavos) corrigido monetariamente pelo fator acumulado do IDTR a partir de 04.02.91 e convertido em
unidades inteiras de cruzeiros reais, arredondando-se as frações para o milhar seguinte.

Nota: Nas taxas acima já estão considerados os descontos por sistemas de proteção e prevenção contra incêndio,
existentes ou que venham a existir, inclusive sprinklers.

2. Empresas de Telecomunicações:

a) especial de 0,10% (dez centésimos por cento), para a cobertura básica de Incêndio;

b) adicional de 0,075% (setenta e cinco milésimos por cento) para a cobertura do risco acessório de Danos
Elétricos, com franquia de 10% (dez por cento) dos prejuízos, em cada sinistro, limitada ao mínimo de
(vinte e dois mil, seiscentos e sessenta e um cruzeiros e setenta centavos) corrigido monetariamente pelo
fator acumulado do IDTR a partir de 04.02.91 e convertido em unidades inteiras de cruzeiros reais, arredon-
dando-se as frações para o milhar seguinte.

c) adicional de 0,05% (cinco centésimos por cento) para a cobertura de Explosão com aplicação da Cláusula
204 da TSIB;

d) inclusão de verba própria para a cobertura de deficiências ou bens não explicitamente segurados, à taxa de
0,2% (dois décimos por cento), acrescida do adicional de 0,075% (setenta e cinco milésimos por cento)
com as limitações previstas em “b” para a cobertura de Danos Elétricos e de 0,05% (cinco centésimos por
cento) para a cobertura de Explosão, com a Cláusula 204 e com a inclusão nas apólices da seguinte Cláusu-
la Especial:

“Em caso de sinistro, havendo deficiência de seguro nas verbas específicas ou havendo bens não explicitamen-
te segurados, fica entendido e acordado que se lançará mão de no máximo 10% (dez por cento) da Importância
Segurada referente à “Deficiências ou Bens não Explicitamente Segurados” visando a suprir a insuficiência de
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 67

seguro, sem prejuízo da Cláusula de Rateio. A indenização por conta da mencionada verba, fica em cada sinistro
limitada a 10% (dez por cento) dessa verba.”

Nas taxas acima já estão considerados os descontos por sistemas de proteção e prevenção contra incêndio,
existentes ou que venham a existir, inclusive sprinklers.

3. Concessão de Taxas

As taxas serão concedidas na forma de TIE - Tarifação Individual sob a forma de Taxa Especial e terão validade
por 3 (três) anos. Por ocasião de pedidos novos e renovações, a Seguradora Líder deverá encaminhar ao IRB
quadro demonstrativo, com valores devidamente atualizados informando os prêmios pagos e sinistros pagos e
pendentes de pagamento, considerando os últimos 5 (cinco) anos, imediatamente anteriores à data do pedido;

4. Coeficiente de Agravação

Quando dos pedidos de concessões e/ou renovações, sobre as taxas básicas citadas nos itens 1 e 2, deverá ser
aplicado o coeficiente de agravação nos casos de sinistralidade maior que 30% (trinta por cento), conforme
quadro:

TABELA DE AGRAVAÇÃO
Empresas de Energia Elétrica e Telecomunicações
SINISTRO/ AGRAVAÇÃO ELETRICIDADE TELECOMUNICAÇÕES
PRÊMIO Nova Taxa (0,125%) Nova Taxa (0,10%)

até 30% a - - -
de 31% a 50% 30% 0,1625% 0,13%
de 51% a 80% 50% 0,1875% 0,15%
de 81% a 120% 80% 0,2250% 0,18%
de 121% a 200% 120% 0,2750% 0,22%
acima de 200% 200% 0,3750% 0,30%

5. Divulgação das Taxas Aprovadas

Mensalmente o IRB, divulgará ao Mercado Segurador, através da FENASEG, a relação dos Segurados com a
respectiva taxa aprovada e período de vigência.

Art. 22 - Rescisão e Reintegração

1. O contrato de seguro poderá ser cancelado, total ou parcialmente, em qualquer tempo, a pedido do Segurado ou
por deliberação da Seguradora, observado o disposto nas Condições Gerais ou Particulares das apólices.

1.1 - Na hipótese de cancelamento a pedido do Segurado, a Seguradora reterá o prêmio de acordo com os
critérios previstos a seguir:

a) para os contratos de prazo curto, anuais e de prazo longo que vigorarem por menos de 12 (doze) meses - de
acordo com a tabela de prazo curto prevista no Art. 13, aplicada ao período pelo qual vigorou o seguro;

b) para os contratos de prazo longo que vigorarem por 12 (doze) ou mais meses - de acordo com a tabela
prevista para os seguros a prazo longo no Art. 14, considerando-se, porém, acrescido de um mês, o tempo
pelo qual vigorou o seguro.

1.2 - Na hipótese de cancelamento por deliberação da Seguradora, esta restituirá ao Segurado a parte do prêmio
recebido, proporcional ao tempo não decorrido, a contar da data do cancelamento.

2. O contrato de seguro poderá, também, ser cancelado total ou parcialmente, em conseqüência de sinistro, a
partir da data da ocorrência do sinistro, de acordo com as condições seguintes:

a) se a indenização paga não exceder a 5% (cinco por cento) da Importância Segurada do item referente aos
bens danificados, a apólice não sofrerá modificações;
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 68

b) se a indenização paga for superior a 5% (cinco por cento), não excedendo, porém, a 80% (oitenta por cento),
a Importância Segurada do item referente aos bens danificados ficará reduzida da importância correspondente
ao valor da indenização paga a partir da data do sinistro;

c) se a indenização paga for superior a 80% (oitenta por cento), a Importância Segurada do item referente aos
bens danificados ficará cancelada a partir da ocorrência do sinistro.

2.1 - Em razão da redução ou do cancelamento referido não resultará nenhuma devolução de prêmio ao Segu-
rado, nem mesmo quando, por força da efetivação de um dos riscos cobertos, resulte inoperante, parcial ou
totalmente, a cobertura de outros riscos previstos na apólice.

Haverá, no entanto, devolução de prêmio, quando se tratar de seguro por prazo longo, caso em que a Segurado-
ra devolverá ao Segurado o prêmio correspondente aos anos seguintes ao aniversário da apólice subseqüente à
data da ocorrência do sinistro, em base “pro rata temporis”.

2.2 - É facultada a reintegração da apólice ao valor correspondente à Importância Segurada na data do sinistro,
mediante a cobrança do prêmio respectivo na base “pro rata”, por ocasião do pagamento da indenização.

2.2.1 - Fica facultada, também, a reintegração automática, desde que incluída na apólice a Cláusula 305.

3. No caso de transferência de qualquer seguro, a Seguradora deverá fazer na apólice, por intermédio do endosso,
as alterações correspondentes.

3.1 - No caso de a transferência implicar qualquer mudança de taxa será cobrado o adicional ou permitida a
restituição do prêmio, na base “pro rata”.

4. No caso de a transferência prevista no item 3, referir-se à mudança de um para outro estabelecimento, é


permitido que a mesma verba segurada abranja os bens situados nos dois locais, desde que sejam obedecidas as
seguintes disposições:

a) o Segurado deverá comunicar à Sociedade Seguradora a mudança do estabelecimento ou das mercadorias;

b) no caso de haver diferença de taxa entre os dois locais cabendo a cobrança de um prêmio adicional, esta
deverá ser feita a partir da data do início da mudança, havendo, porém, devolução de prêmio, esta deverá ser
feita a partir da data da terminação da mudança.

4.1 - Nesta hipótese, a Sociedade Seguradora deverá emitir um endosso que consigne, obrigatoriamente, o
seguinte:

a) a intenção do Segurado de mudar o estabelecimento ou as mercadorias, anotando, outrossim, todas as


características do novo local;

b) o prazo máximo de 30 (trinta) dias para a efetivação da mudança e a obrigação que o Segurado assume, no
ato, de comunicar à Sociedade Seguradora, dentro do referido prazo, a terminação da mudança;

c) a não responsabilidade da Sociedade Seguradora pelos riscos durante o trânsito dos bens segurados.

Art. 23 - Cláusula de Rateio

1. É obrigatória, em todos os seguros cobertos por apólice no ramo incêndio, a inclusão da Cláusula 101 - Rateio
-, ressalvados, os casos expressamente previstos por esta Tarifa, e as condições gerais que já indicam o referido
texto.

Art. 24 - Corretagem

1. É facultado às Sociedades, por intermédio de matrizes, agências, sucursais e subagências, devidamente autori-
zadas, conceder a corretores habilitados uma comissão limitada ao máximo de 15% (quinze por cento) do prêmio
recebido.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 69

Art. 25 - Infração de Tarifa

1. A concessão de descontos não previstos na Tarifa, bônus, comissões ou quaisquer outras vantagens aos Segu-
rados, quer direta, quer indiretamente, não é permitida, equivalendo a mesma a uma redução de taxa e constituin-
do infração de Tarifa.

Nota da Editora: Em resposta a nossa consulta ao Depto. Técnico - Atuarial da SUSEP quanto à atualização dos
valores constantes do TSIB, informaram-nos que: “os valores expressos em ORTN e MVR
deverão ser convertidos para o equivalente em cruzeiros em 01.02.91, e a partir desta data
atualizados com base na TRD, atualmente IDTR, convertido em unidades inteiras de milhares
de cruzeiros reais, arredondando-se as frações para o milhar seguinte.
Condições
Gerais de
Seguro
Incêndio
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 71

CONDIÇÕES GERAIS DE SEGURO INCÊNDIO

I - Objeto do Seguro e Limite de Responsabilidade

Pela presente apólice, a Companhia segura, contra prejuízos devidamente comprovados e decorrentes dos
riscos cobertos, os bens nela mencionados até o limite das respectivas importâncias seguradas, as quais foram
fixadas pelo Segurado e não implicam, por parte da Companhia, reconhecimento de prévia determinação do valor
de tais bens mas constituem, apenas, os limites máximos das indenizações exigíveis, de acordo com as condições
a seguir enumeradas:

II - Riscos Cobertos

Os riscos cobertos são os seguintes:

a) incêndio;

b) queda de raio dentro da área do terreno ou edifício onde estiverem localizados os bens segurados;

c) explosão de gás normalmente empregado em aparelhos de uso doméstico desde que ocorrida dentro da área
do terreno ou edifício onde estiverem localizados os bens segurados.

III - Prejuízos Indenizáveis

São indenizáveis, até o limite máximo da importância segurada, os seguintes prejuízos:

a) danos materiais diretamente resultantes dos riscos cobertos;

b) danos materiais decorrentes de explosão causada pelos riscos cobertos e ocorrida na área do terreno ou
edifício onde estiverem localizados os bens descritos nesta apólice;

c) danos materiais decorrentes de desmoronamento, diretamente resultantes dos riscos cobertos;

d) danos materiais decorrentes da impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivo de força
maior;

e) danos materiais decorrentes de deterioração de bens guardados em ambientes especiais, em virtude de


paralisação do respectivo aparelhamento, desde que resultante exclusivamente dos riscos cobertos ocorridos
na área de terreno ou edifício onde estiverem localizados os bens descritos nesta apólice;

f) danos materiais e despesas decorrentes de providências tomadas para o combate à propagação dos riscos
cobertos, para o salvamento e proteção dos bens descritos nesta apólice e para o desentulho do local.

IV - Prejuízos não Indenizáveis

A Companhia não responderá por:


a) prejuízos causados por extravio, roubo ou furto, ainda que, direta ou indiretamente, tenham concorrido para
tais perdas quaisquer dos eventos abrangidos pela Cláusula II (Riscos Cobertos);

b) perdas ou danos em conseqüência de fermentação própria ou aquecimento espontâneo;

Circular PRESI-053 (INCEN-007), de 13.06.78

Ref.: Fermentação própria ou aquecimento espontâneo.

“Com relação aos prejuízos decorrentes de fermentação própria ou aquecimento espontâneo, expressamente
excluídos de cobertura pelas Condições Gerais das Apólices e, em alguns casos cobertos mediante condições
especiais, como acontece no ramo incêndio para os depósitos de soja e de carvão mineral, este Instituto reco-
menda sejam adotadas as seguintes providências nas regulações de eventuais sinistros:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 72

a) - na primeira visita ao risco sinistrado, ao ser observado que a causa dos prejuízos pode ser decorrente de
fermentação ou aquecimento espontâneo, deve o regulador do sinistro providenciar o comparecimento ao
local de um técnico especializado para colher material e apresentação de um laudo técnico determinando
a causa e a extensão dos danos;

b) - se, de acordo com o laudo técnico, a causa dos danos foi a fermentação ou aquecimento espontâneos, deve
o Segurado ser desde logo informado da inexistência de cobertura para os danos, excetuados os casos em
que foi concedida a cobertura mediante condições especiais;

c) - se, porém, em conseqüência da fermentação ou aquecimento espontâneos originar-se um incêndio, o


regulador do sinistro deverá apurar, separadamente, os prejuízos caracterizados como decorrentes de
incêndio e suas conseqüências, excluindo, na medida do possível, os prejuízos que puderem ser caracterizados
como provenientes de fermentação ou aquecimento espontâneos”.

c) perdas ou danos decorrentes da submissão de bens segurados a quaisquer processos industriais de tratamento,
de aquecimento ou de enxugo;

d) destruição por ordem de autoridade pública, salvo para evitar propagação de incêndio;

e) perdas ou danos ocasionados por incêndio ou explosão decorrente, direta ou indiretamente, de terremoto
(salvo se constar da apólice a sua inclusão, mediante Cláusula Especial), erupção vulcânica, inundação ou
qualquer outra convulsão da natureza, exceto vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo;

f) perdas ou danos ocasionados por incêndio ou explosão para o qual tenham contribuído, direta ou indiretamente,
atos de hostilidade ou de guerra, rebelião, insurreição, revolução, confisco, nacionalização, destruição ou
requisição decorrentes de qualquer ato de autoridade de fato ou de direito, civil ou militar, e em geral, todo
e qualquer ato ou conseqüência dessas ocorrências, não respondendo, ainda, por prejuízos direta ou
indiretamente relacionados com ou para os quais próxima ou remotamente tenham contribuído tumultos,
motins, arruaças, greves, “lockout” e quaisquer outras perturbações de ordem pública;

g) perdas ou danos ocasionados em zonas rurais por incêndio ou explosão, resultante de queima de floresta,
matas, prados, pampas, juncais ou semelhantes, quer a queima tenha sido fortuita, quer tenha sido ateada
para limpeza de terreno por fogo.

No caso de reclamação por prejuízos que se verifiquem durante qualquer das ocorrências mencionadas nas
alíneas “e” e “f” assiste à Companhia o direito de exigir do Segurado a prova de que os mesmos prejuízos ou
danos tiveram causa independente e não foram de forma alguma, produzidos pelas referidas ocorrências ou suas
conseqüências.

h) qualquer perda ou destruição ou dano de quaisquer bens materiais ou qualquer prejuízo ou despesa emergente
ou qualquer dano conseqüente, ou qualquer responsabilidade legal de qualquer natureza, direta ou
indiretamente causados por, resultantes de, ou para os quais tenham contribuído radiações ionizantes ou de
contaminação por radioatividade de qualquer combustível nuclear ou de qualquer resíduo nuclear, resultante
de combustão de material nuclear, bem como qualquer perda, destruição, dano ou responsabilidade legal
direta ou indiretamente causados por, resultantes de, ou para os quais tenha contribuído material de armas
nucleares, ficando, ainda, entendido que, para fins desta exclusão, “combustão” abrangerá qualquer processo
autosustentador de fissão nuclear;

i) perdas ou danos causados a fios, enrolamentos, lâmpadas, válvulas, chaves, circuitos e aparelhos elétricos,
pelo calor gerado acidentalmente por eletricidade, salvo se em conseqüência de queda de raio.

V - Bens não Compreendidos no Seguro

Salvo estipulação expressa nesta apólice, ficam excluídos do presente contrato de seguro:

a) bens de terceiros, recebidos em depósito, consignação ou garantia;

b) pedras e metais preciosos;

c) jóias e quaisquer objetos de arte de valor estimativo, raridades e livros no que exceder a 10 vezes o maior
valor de referência em vigor no território nacional, por unidade atingida pelo sinistro;
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 73

d) manuscritos, plantas, projetos, modelos, debuxos e moldes;

e) papéis de crédito, obrigações em geral, títulos ou documentos de qualquer espécie, selos, moeda cunhada,
papel-moeda, cheques, letras, livros de contabilidade e quaisquer outros livros comerciais.

Qualquer indenização superior ao limite estabelecido na alínea “c” supra, somente será devida se constarem na
apólice discriminadamente os bens segurados, bem como as importâncias seguradas sobre os mesmos.

VI - Valor em Risco e Prejuízo

Para determinação dos valores em risco e dos prejuízos indenizáveis, de acordo com as demais condições desta
Apólice, serão adotados os seguintes critérios:

a) No caso de bens de uso (edifícios, maquinismos, instalações, móveis e utensílios):

1 - tomar-se-á por base o valor atual, isto é, o custo de reposição, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro, menos a depreciação pelo uso, idade e estado de conservação;

2 - quando, eventualmente, a importância segurada for maior do que o valor em risco determinado pelo
critério acima, a diferença servirá para garantir na forma da Cláusula VII - Rateio aqui re-ratificada, a
depreciação antes deduzida, isto é, a diferença entre o valor de novo e valor atual;

3 - a indenização relativa à depreciação não poderá, em hipótese alguma, ser superior à fixada segundo o
valor atual e somente será devida depois que o Segurado tiver iniciado a reposição ou reparo dos bens
sinistrados ou sua substituição, no país, por outros da mesma espécie e de tipo ou valor equivalente e
desde que a reposição ou reparo se inicie dentro de seis meses a contar da data do sinistro;

4 - se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puderem repor ou reparar os
bens sinistrados, ou substitui-los por outros semelhantes ou equivalentes, a Companhia só será responsá-
vel pelas importâncias que seriam devidas se não houvesse tal impedimento;

5 - salvo declaração expressa nesta apólice, entendem-se excluídos os alicerces, nos seguros de edifícios e
incluídas as instalações ou benfeitorias a estes incorporadas, a menos ainda, quanto a estas, que sejam
objeto de seguro próprio mesmo que em nome de terceiros. Do mesmo modo nos seguros de maqui-
nismos, entendem-se incluídos suas instalações, acessórios e pertences.

b) No caso de mercadorias e matérias-primas:

Tomar-se-á por base o custo, no dia e local do sinistro, tendo em conta o gênero de negócio do Segurado, e
limitado ao valor de venda se este for menor.

VII - Rateio

Se, por ocasião do sinistro, o valor em risco conforme definido na Cláusula VI for superior à respectiva impor-
tância segurada, o Segurado será considerado responsável pela diferença e estará, portanto, sujeito ao mesmo
risco que a Companhia, proporcionalmente à responsabilidade que lhe couber em rateio, aplicando-se esta condi-
ção separadamente a cada uma das verbas seguradas.

VIII - Reposição

A Companhia, para indenizar o Segurado, reserva-se o direito de optar entre o pagamento em dinheiro e a reposição
dos bens destruídos ou danificados. Neste caso ter-se-ão por validamente cumpridas pela Companhia as suas obriga-
ções, com o restabelecimento dos bens em estado equivalente àquele em que existiam imediatamente antes do sinistro.

IX - Ocorrência de Sinistro

Em caso de sinistro coberto pela presente apólice, o Segurado obriga-se, logo que do mesmo tenha conheci-
mento, a comunicá-lo à Companhia e a entregar-lhe, dentro de 15 (quinze) dias, os seguintes documentos:

a) reclamação sobre as perdas e danos causados pelo sinistro, indicando de maneira precisa e deta-
lhada os bens destruídos ou danificados e o valor dos prejuízos sofridos, tendo em consideração
o valor desses bens no momento do sinistro;
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 74

b) relação de todos os seguros que existam sobre os mesmos bens. Obriga-se, outrossim, o Segu-
rado a facilitar à Companhia o exame de quaisquer documentos ou provas, inclusive escrita
contábil, que razoavelmente se torne exigível, para comprovar seu direito à indenização e o
montante da mesma.

X - Livros Comerciais

O Segurado, quando comerciante ou industrial, obriga-se expressamente a ter os livros exigidos por lei, preser-
vados contra a possibilidade de destruição a fim de, por meio deles, justificar sua reclamação pelos prejuízos
havidos.

XI - Salvados

Ocorrido o sinistro que atinja bens descritos nesta apólice, o Segurado não poderá fazer o abandono dos
salvados e deverá tomar desde logo todas as providências cabíveis no sentido de protegê-los e de minorar os
prejuízos.

A Companhia poderá, de acordo com o Segurado, providenciar para o melhor aproveitamento dos salvados,
ficando, no entanto, entendido e concordado que quaisquer medidas tomadas pela Companhia não implicarão
reconhecer-se ela obrigada a indenizar os danos ocorridos.

XII - Rescisão e Reintegração

1. Este contrato poderá ser rescindido total ou parcialmente, a qualquer tempo, mediante acordo entre as partes
contratantes, sendo que:

a) na hipótese de rescisão a pedido do Segurado, a Companhia reterá o prêmio calculado de acordo com a
tabela de prazo curto;

b) na hipótese de rescisão por iniciativa da Companhia, esta reterá, do prêmio recebido, a parte proporcional
ao tempo decorrido.

2. Em caso de sinistro, serão observados os seguintes princípios:

a) se a indenização paga não exceder a 5% (cinco por cento) da importância segurada do item referente aos
bens danificados, a apólice não sofrerá modificação;

b) se a indenização paga for superior a 5% (cinco por cento) não excedendo, porém, a 80% (oitenta por cento),
a importância segurada do item referente aos bens danificados ficará reduzida da importância correspon-
dente ao valor da indenização paga, a partir da data do sinistro;

c) se a indenização paga for superior a 80% (oitenta por cento), a importância segurada do item referente aos
bens danificados ficará cancelada a partir da data da ocorrência do sinistro;

2.1 - Ainda em caso de sinistro, fica estabelecido que em nenhuma hipótese haverá devolução de prêmio ao
Segurado, nem mesmo quando, por força da efetivação de um dos riscos cobertos, resulte inoperante, parcial ou
totalmente, a cobertura de outros riscos desta apólice.

Tratando-se, no entanto, de seguro a prazo longo, a Companhia devolverá ao Segurado o prêmio corresponden-
te aos anos seguintes ao aniversário da apólice subseqüente à data da ocorrência do sinistro.

2.2 - Na hipótese da alínea “b” deste item, fica facultada a reintegração da apólice ao valor correspondente à
importância segurada na data do sinistro, mediante a cobrança do prêmio respectivo, calculado proporcionalmen-
te ao tempo a decorrer.

XIII - Seguros em outra Companhia

Sob pena de não lhe caber qualquer direito previsto nesta apólice, o Segurado se obriga:

a) a declarar à Companhia a existência de quaisquer outros seguros que garantam, contra os mesmos riscos, os
bens segurados por esta apólice;
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 75

b) a comunicar, imediatamente, à Companhia, a efetivação posterior de outros seguros definidos na alínea “a”.

XIV - Contribuição Proporcional

Sem prejuízo do disposto na Cláusula XIII e ressalvada a hipótese prevista na Cláusula VII a Companhia
concorrerá, no caso de sinistro, apenas, com a quota de indenização das perdas e danos sofridos pelo Segurado, na
proporção da importância que houver garantido.

XV - Seguros mais Específicos

Se na ocasião de um sinistro os bens segurados por qualquer item desta apólice estiverem cobertos também por
outro seguro mais específico, por melhor individualizar ou situar os referidos bens, esta, dentro da cobertura que
concede, garantirá tais bens somente no que disser respeito à parte dos prejuízos não indenizados por aquele
seguro, considerando-se deduzida do valor em risco abrangido pela presente apólice para efeito da aplicação da
Cláusula de Rateio, a importância segurada pela apólice mais específica.

Circular PRESI-056 (INCEN-008), de 19.06.78

Ref.: Seguro Incêndio de Condomínio


Critério de fixação de Responsabilidade.

“Para definir critério a ser observado nas regulações dos sinistros, este Instituto resolveu estabelecer que a
apólice do condômino destina-se a cobrir insuficiência e lacunas da apólice do condomínio, por ser esta última
a mais específica no seguro do imóvel.”

XVI - Declarações Inexatas ou Omissões

Se o Segurado não fizer declarações verdadeiras e completas, ou se omitir circunstâncias do seu conhecimento
que possam influir na aceitação da proposta ou na taxa do prêmio, não terá direito a qualquer indenização.

XVII - Alterações

As alterações que sobrevierem durante a vigência desta apólice com referência aos fatos abaixo enumerados,
deverão ser, desde logo, comunicados à Companhia e desta merecer expressa concordância:

a) alteração de comércio, indústria ou natureza de ocupação exercida e, bem assim, qualquer mudança ou
alteração dos bens móveis ou dos prédios que os contenham;

b) desocupação ou desabitação dos prédios segurados ou que contenham os bens segurados, por um período de
mais de 30 (trinta) dias seguidos;

c) remoção dos bens segurados no todo ou em parte, para local diverso do designado na apólice;

d) alteração da firma ou transmissão a terceiros de interesse no objeto segurado.

XVIII - Comunicações

Qualquer comunicação relacionada com este contrato deverá, obrigatoriamente, ser feita por escrito.

XIX - Sub-Rogação de Direitos

Pelo pagamento da indenização cujo recibo valerá como instrumento de cessão, a Seguradora ficará sub-rogada,
de pleno direito e até a concorrência da indenização paga, em todos os direitos e ações do Segurado contra aqueles
que, por ato, fato ou omissão, tenham causado prejuízos indenizados pela Seguradora ou para eles concorrido.

XX - Perda de Direitos

Além dos casos previstos em lei ou nesta apólice, a Companhia ficará isenta de qualquer obrigação decorrente
deste contrato se:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 76

a) o sinistro for devido a culpa grave ou dolo do Segurado;

b) a reclamação indicada na condição IX desta apólice for fraudulenta ou de má-fé;

c) o Segurado fizer declarações falsas ou, por qualquer meio, procurar obter benefícios ilícitos do seguro a que
se refere esta apólice.

XXI - Prescrição

Decorridos os prazos estabelecidos pelo Código Civil, no Art. 178, § 6º, nº II e § 7º, nº V, opera-se a prescrição.

XXII - Cláusula de Pagamento do Prêmio

I - Fica entendido e ajustado que qualquer indenização por força do presente contrato somente passa a
ser devida depois que o pagamento do prêmio houver sido realizado pelo Segurado, o que deve ser
feito, no máximo até a data-limite prevista para este fim, na Nota de Seguro.

II - A data-limite para pagamento do prêmio não poderá ultrapassar o 30º dia da emissão da apólice, da
fatura ou da conta mensal, do aditivo de renovação, dos aditivos ou endossos dos quais resulte
aumento do prêmio.

III - Quando a data-limite cair em dia em que não haja expediente bancário, o pagamento do prêmio
poderá ser efetuado no primeiro dia útil em que houver expediente bancário.

IV - Fica, ainda, entendido e ajustado que se o sinistro ocorrer dentro do prazo de pagamento do prêmio,
sem que ele se ache efetuado, o direito à indenização não ficará prejudicado, se o prêmio respectivo
for pago ainda naquele prazo.

V - Decorridos os prazos referidos nos itens anteriores sem que tenha sido quitada a respectiva nota de
seguro, o contrato ou adiantamento a ela referente ficará automaticamente e de pleno direito cance-
lado, independente de qualquer interpelação judicial ou extrajudicial, sem que caiba restituição de
qualquer parcela do prêmio já paga.

VI - A presente cláusula prevalece sobre quaisquer outras condições que dispuserem em contrário.
Tarifa de
Seguro Incêndio
do Brasil
2ª Parte
Textos das Cláusulas
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 78

Publicação nº 49 - IRB março/1997

TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL

2ª Parte - Textos das Cláusulas

Art. 26 - Emprego das Cláusulas

1. As Cláusulas desta parte deverão ser aplicadas, obedecidos os seguintes princípios:

a) as Cláusulas Gerais, constantes do Art. 27, deverão ser incluídas, obrigatoriamente, em todas as apólices de
seguro-incêndio;
b) as Cláusulas para riscos acessórios e coberturas especiais, constantes dos Arts. 28 (Anexo 3 deste item) e 30
(Anexo 5 deste item), deverão ser incluídas sempre que a apólice conceder a cobertura nela prevista;
c) as Cláusulas Particulares, constantes do Art. 29 (Anexo 4 deste item), serão incluídas quando as características
próprias do risco exigirem ou justificarem essa inclusão.
d) as Cláusulas do Art. 30 serão incluídas para os seguros ajustáveis. As compreendidas na faixa de 401 a 412, se
referem a Seguros Ajustáveis Comuns; entre 421 a 432 a ajustáveis de Armazéns Gerais; de 501 a 508 ajustáveis
para Prédios em Construção e Fábricas em Montagem; da 601 a 611 as aplicáveis a Seguros Ajustáveis Especiais.

Nota da Editora: Incluímos a seguir, nas Cláusulas de Seguros Ajustáveis, as aplicáveis de forma especial e
discriminadas na Tarifa, a saber:

701 - Armazéns que só recebem as mercadorias discriminadas na apólice


(vide Listas de Ocupação Rubrica 018);
702 - Estocagem (vide Lista de Ocupação Rubrica 110)
703 - Edifícios Desocupados (V.L.O.R. 190)
704 - Fábrica em montagem e desmontagem (V.L.O.R. 230)
705 - Fábrica em funcionamento (V.L.O.R. 230)
706 - Cláusula “A” plantações
707 - Cláusula “B” plantações
708 - Fermentação espontânea
801 - Tarifação Individual (Art. 16 - Circular SUSEP nº 27, de 08.11.91) (Revogada pela Circular SUSEP
nº 321/2006)

Atenção: V.L.O.R. = Vide Lista de Ocupação Rubrica

f) no Anexo 7 deste item, incluímos Textos Suplementares aprovados pelo IRB, que podem ser adotados sem
necessidade de consulta.

1.1 - A aplicação de qualquer cláusula, não prevista nesta Tarifa, fica na dependência de aprovação prévia dos
órgãos competentes.

2. Sempre que qualquer uma das cláusulas previstas nesta parte da Tarifa venha a ser incluída nas apólices, quer
mediante o uso de carimbos com os seus dizeres, quer mediante o emprego de impressos especiais, deverá cons-
tar, obrigatoriamente, do respectivo texto, uma referência expressa, mencionando-se o seu número e título.

2.1 - Quando a cláusula já constar das Condições Gerais da apólice não será necessária a indicação do número
da mesma.

Art. 27 - Cláusulas Gerais Aplicáveis em Todas as Apólices

1. É obrigatória a inclusão, em todas as apólices, da seguinte cláusula:

Cláusula 101 - Rateio

Se, por ocasião do sinistro, o valor em risco, conforme definida por uma das Cláusulas das Condições Gerais
da apólice, for superior à respectiva Importância Segurada, o Segurado será considerado responsável pela
diferença e estará, portanto, sujeito ao mesmo risco que a Companhia, proporcionalmente à responsabilidade que
lhe couber em rateio, aplicando-se esta condição separadamente a cada uma das verbas seguradas.

2. É obrigatória a inclusão nas apólices das cláusulas seguintes, quando as características do risco ou condições
do seguro exigirem ou justificarem essa inclusão:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 79

Cláusula 150 - Instalações de Proteção Contra Incêndio

Fica entendido e acordado que, salvo estipulação expressa na apólice, as instalações de proteção contra incêndio
serão consideradas, em caso de sinistro, como cobertas pela verba do prédio, e, na falta desta, pela do conteúdo.

Cláusula 151 - Instalações Industriais

Fica entendido e acordado que, salvo estipulação expressa na apólice, as estufas, os fornos e outros assemelha-
dos, bem como as respectivas tubulações inerentes aos seus funcionamentos, incorporados aos edifícios, consti-
tuindo, desta forma, parte integrante de sua construção, serão considerados, em caso de sinistro, como cobertos
pela verba do prédio.

Cláusula 152 - Seguro sobre Frações Autônomas de Edifícios em Condomínio

Fica entendido e acordado que, no caso de seguros sobre frações autônomas de edifícios em condomínio a
Importância Segurada abrange as partes privativas e comuns (com exceção dos elevadores, escadas rolantes,
centrais de ar condicionado, incineradores e compactadores de lixo e respectivas instalações), na proporção do
interesse do condômino segurado.

Cláusula 153 - Jóias e quaisquer objetos de arte de valor estimativo, raridades e livros

Declara-se para os devidos fins que o valor limite aplicável à letra “c” da Cláusula V - “Bens não compreendi-
dos no Seguro” das Condições Gerais, é de CR$ ( ).

Nota da Editora: O valor inicial estabelecido é de Cr$ 22.661,70 (Vinte e dois mil, seiscentos e sessenta e um
mil cruzeiros e setenta centavos) e deverá ser atualizado na data de início de vigência do seguro
pelo fator acumulado da TRD, atualmente IDTR a partir de 04.02.91, convertido em unidades
inteiras de milhares de cruzeiros reais, arredondando-se as frações para o milhar seguinte.

Art. 28 - Cláusulas para os Riscos Acessórios e Coberturas Especiais

1. Deverão ser incluídas nas apólices as cláusulas abaixo indicadas, sempre que nelas seja concedida a cobertura
para os respectivos riscos:

Cláusula 201 - Explosão de Aparelhos Resultante de Terremoto

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre as perdas e danos causados aos bens segurados por explosão
de caldeira ou aparelhos a ar comprimido, vapor, óleos ou gás de qualquer natureza, desde que o gás não tenha
sido gerado no prédio segurado e que este não faça parte de qualquer fábrica de gás, onde quer que a explosão se
tenha originado e seja a mesma resultante de terremoto.

Fica, outrossim, entendido que o cancelamento parcial ou total dessa cobertura por iniciativa do Segurado,
importará na perda do prêmio pago.

Cláusula 202 - Explosão de Aparelhos

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre as perdas e danos causados aos bens segurados por explosão
de caldeiras ou aparelhos a ar comprimido, vapor, óleos ou gás de qualquer natureza, desde que o gás não tenha
sido gerado no prédio segurado e que este não faça parte de qualquer fábrica de gás, onde quer que a explosão se
tenha originado.

Cláusula 203 - Explosão de Aparelhos e Substâncias Resultante de Terremoto

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre as perdas e danos causados aos bens segurados por explosão
de quaisquer aparelhos, substâncias ou produtos inerentes ou não à indústria ou ao negócio do Segurado, onde
quer que a explosão se tenha originado e seja a mesma resultante de terremoto.

Fica, outrossim, entendido que o cancelamento parcial ou total dessa cobertura por iniciativa do Segurado,
importará na perda do prêmio pago.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 80

Cláusula 204 - Explosão de Aparelhos e Substâncias

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre as perdas e danos causados aos bens segurados por explosão
de quaisquer aparelhos, substâncias ou produtos inerentes ou não à indústria ou ao negócio do Segurado, onde
quer que a explosão se tenha originado.

Cláusula 205 - Explosão de Aparelhos Resultante de Terremoto, Sem Aplicação da Cláusula 101 - Rateio

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre as perdas e danos causados aos bens segurados por explosão
de caldeiras ou aparelhos a ar comprimido, vapor, óleos ou gás de qualquer natureza, desde que o gás não tenha
sido gerado no prédio segurado e que este não faça parte de qualquer fábrica de gás, onde quer que a explosão se
tenha originado e seja a mesma resultante de terremoto.

Fica, outrossim, entendido que:

a) a presente garantia não está sujeita à aplicação da Cláusula 101 - Rateio -, responsabilizando-se a Segura-
dora pelo valor integral dos prejuízos sofridos até a Importância Segurada para esta cobertura;

b) o cancelamento parcial ou total, desta cobertura por iniciativa do Segurado, importará na perda do prêmio
pago.

Cláusula 206 - Explosão de Aparelhos, Sem Aplicação da Cláusula 101 - Rateio

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre as perdas e danos causados aos bens segurados por explosão
de caldeiras ou aparelhos a ar comprimido, vapor, óleos ou gás de qualquer natureza, desde que o gás não tenha
sido gerado no prédio segurado e que este não faça parte de qualquer fábrica de gás, onde quer que a explosão se
tenha originado.

Fica, outrossim, entendido que a presente garantia não está sujeita à aplicação da Cláusula 101 - Rateio -,
responsabilizando-se a Seguradora pelo valor integral dos prejuízos sofridos até a Importância Segurada para esta
cobertura.

Cláusula 207 - Explosão de Aparelhos e Substâncias Resultante de Terremoto, Sem Aplicação da Cláusula
101 - Rateio

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre as perdas e danos causados aos bens segurados por explosão
de quaisquer aparelhos, substâncias ou produtos inerentes ou não à indústria ou ao negócio do Segurado onde
quer que a explosão se tenha originado e seja a mesma resultante de terremoto.

Fica, outrossim, entendido que:

a) a presente garantia não está sujeita à aplicação da Cláusula 101 - Rateio -, responsabilizando-se a Segura-
dora pelo valor integral dos prejuízos sofridos até a Importância Segurada para esta cobertura;

b) o cancelamento parcial ou total desta cobertura por iniciativa do Segurado, importará na perda do prêmio
pago.

Cláusula 208 - Explosão de Aparelhos e Substâncias, Sem Aplicação da Cláusula 101 - Rateio

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre as perdas e danos causados aos bens segurados por explosão
de quaisquer aparelhos, substâncias ou produtos inerentes ou não à indústria ou ao negócio do Segurado, onde
quer que a explosão se tenha originado.

Fica, outrossim, entendido que a presente garantia não está sujeita à aplicação da Cláusula 101 - Rateio -,
responsabilizando-se a Seguradora pelo valor integral dos prejuízos sofridos até a Importância Segurada para esta
cobertura.

Cláusula 211 - Rateio Parcial

1. Fica entendido e acordado que todo e qualquer sinistro coberto pela presente apólice será indenizado sem
aplicação da Cláusula VII - Rateio, das Condições Gerais da Apólice Incêndio, desde que:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 81

a) na data do sinistro a Importância Segurada seja igual ou superior a (x) % do valor em risco;

(x) Indicar o percentual aplicado sobre o valor em risco, na forma admitida na Tabela do item 15 do
Art. 10.

b) tenha sido pago o correspondente prêmio adicional, estabelecido na Tarifa em vigor.

2. Caso a Importância Segurada seja inferior ao limite estipulado na alínea “a” do item anterior, correrá por conta
do Segurado a parte proporcional dos prejuízos correspondente à diferença entre a Importância Segurada e a
indicada pelo referido limite.

Cláusula 214 - Incêndio Resultante de Terremoto

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre as perdas e danos causados aos bens segurados por incêndio
resultante de terremoto.

Fica, outrossim, entendido que o cancelamento parcial ou total dessa cobertura, por iniciativa do Segurado
importará na perda do prêmio pago.

Cláusula 215 - Incêndio Resultante de Queimadas em Zonas Rurais

Fica entendido e acordado que tendo o Segurado pago o correspondente prêmio adicional estabelecido pela
Tarifa em vigor, considera-se sem qualquer efeito a exclusão da cobertura às perdas ou danos ocasionados por
incêndio em florestas, matas, prados, pampas, juncais ou plantações, na forma prevista por uma das condições
gerais impressas nesta apólice.

Cláusula 216 - Perda de Aluguel

Fica entendido e acordado que a cobertura prevista nesta apólice garante ao proprietário o aluguel que o prédio
deixar de render por não poder ser ocupado, no todo ou em parte, em virtude de haver sido danificado por
qualquer evento coberto pela presente apólice.

A indenização devida, por força desta cobertura, será paga em prestações mensais, calculadas tomando-se por
base a Importância Segurada total e o período indenitário para o qual foi contratada a cobertura. As prestações
mensais serão pagas durante o período de reparos ou de reconstrução do prédio sinistrado, até o limite do período
indenitário, não podendo, porém, em caso algum, o montante de cada uma delas exceder o aluguel mensal legal-
mente auferido.

Fica, ainda, entendido e acordado que o período indenitário terá início na data a partir da qual ocorrer a perda
efetiva do aluguel.

Cláusula 217 - Pagamento de Aluguel a Terceiros

Fica entendido e acordado que a cobertura prevista nesta apólice garante ao Segurado proprietário do imóvel,
o valor dos aluguéis que o mesmo terá de pagar a terceiros, se, no caso de sinistro coberto por esta apólice, for
compelido a alugar outro prédio para nele se instalar.

A indenização devida por força desta cobertura, será paga em prestações mensais, calculadas tomando-se por
base a Importância Segurada total e o período indenitário para o qual foi contratada a cobertura. As prestações
mensais serão pagas durante o período de reconstrução ou reparos do prédio ou dependências sinistradas.

Cláusula 217-A - Pagamento de Aluguéis a Terceiros por Locação de Equipamentos

Fica entendido e acordado que a cobertura prevista nesta Apólice (ou no item ___ desta apólice), garante ao
Segurado, proprietário do equipamento, o valor dos aluguéis mensais que o mesmo terá que pagar a terceiros, se
no caso de sinistro coberto por esta apólice for compelido a utilizar outros equipamentos, iguais ou equivalentes,
de propriedade de terceiros.

A indenização devida por força desta cobertura será paga em prestações mensais e corresponderá ao aluguel
que comprovadamente vier a ser pago a terceiros, limitado ao quociente da divisão da Importância Segurada pelo
número de meses compreendidos no período indenitário para o qual foi contratada a cobertura.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 82

As prestações mensais corresponderão ao tempo que for necessário e razoável à reposição ou aos reparos dos
equipamentos sinistrados, não podendo, entretanto, exceder ao número de meses fixado como período indenitário.

Notas:
a) esta cláusula concede cobertura de pagamento de aluguel de equipamentos eletrônicos de processamento de dados;
b) o prêmio para esta cobertura será o que corresponder à taxa de conteúdo da Tarifa de Seguro-Incêndio do
Brasil, relativo ao risco onde estiver instalado o equipamento;
c) o seguro poderá ser realizado por período indenitário de até 3 anos, mediante a aplicação dos seguintes
coeficientes:

Período ................................................. Coeficiente

Até 1 ano ............................................... 1,00


De mais de 1 ano até 2 anos .................. 1,60
De mais de 2 anos até 3 anos ................ 2,00

d) na apólice deverá constar obrigatoriamente a Cláusula 217-A.

Cláusula 218 - Perda de Prêmio

Fica entendido e acordado que a cobertura prevista nesta apólice responde pela perda de prêmio e emolumentos
resultantes do cancelamento parcial ou total da apólice em conseqüência do sinistro.

Cláusula 219 - Flutuante em Locais Especificados

Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, a distribuição da verba flutuante pelos riscos por ela
abrangidos far-se-á proporcionalmente às respectivas deficiências, isto é, proporcionalmente às diferenças entre
os valores em riscos e os respectivos seguros específicos eventualmente em vigor.

Cláusula 220 - Flutuante em Locais não Especificados

Fica entendido e acordado que:

a) a cobertura concedida não abrange os estoques, depositados em armazéns de carga e descarga;

b) para aplicação da Cláusula de Rateio, considerar-se-á o valor total dos bens abrangidos pelo seguro;

c) em nenhum caso, a indenização, por local, excederá o limite nesta apólice estabelecido.

Cláusula 222 - Cobertura para Danos Elétricos

Tendo o Segurado pago o prêmio adicional correspondente, a Seguradora responderá também pelos danos
elétricos, não obstante o disposto na alínea “i” da Cláusula IV - Prejuízos não Indenizáveis, das Condições Gerais
da Apólice, deduzindo-se dos prejuízos apurados em cada sinistro, a título de participação do Segurado, a parcela
equivalente a 10% (dez por cento) dos mesmos, limitada ao mínimo de R$ 120,00.

Cláusula 223 - Extravasamento ou Derrame de Materiais em Estado de Fusão, Sem Aplicação da Cláusula
101 - Rateio

Tendo o Segurado pago o prêmio adicional correspondente e não obstante o que em contrário possa dispor a
Cláusula IV - Prejuízos não Indenizáveis, das Condições Gerais da Apólice, a Seguradora responderá também por
perdas e danos causados, acidentalmente, por extravasamento ou derrame de materiais, em estado de fusão de
seus normais contenedores ou calhas de corrimento, incluindo o próprio material, ainda que não ocorra incêndio,
deduzindo-se dos prejuízos apurados em caso de sinistro, a título de participação do Segurado, a parcela equiva-
lente a 10% dos mesmos, limitado ao mínimo de R$ 120,00.

Fica, outrossim, entendido que a presente garantia não está sujeita à aplicação de Cláusula de Rateio.

Cláusula 224 - Cobertura Acessória de Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo, Queda de Aeronaves
ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, Impacto de Veículos Terrestres e Fumaça
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 83

Fica entendido e acordado que, tendo o Segurado pago o correspondente prêmio adicional estabelecido pela
Tarifa em vigor, inclui-se, entre os riscos cobertos, o de perdas e danos causados aos bens segurados diretamente
por vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, queda de aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou
espaciais, impacto de veículos terrestres e fumaça, bem como por incêndio ou explosão conseqüentes destes
mesmos riscos.

Por “vendaval” se entende vento de velocidade igual ou superior a 15 (quinze) metros por segundo.

Considera-se “aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais”, para efeito dessa cobertura, quais-
quer objetos que sejam partes integrantes dos mesmos ou por eles conduzidos.

Considera-se, também “veículo terrestre”, para efeito dessa cobertura, aquele que possa não dispor de tração
própria.

Entende-se por “fumaça”, para efeito do presente seguro, unicamente a fumaça que provenha de um desarranjo
imprevisível, repentino e extraordinário no funcionamento de qualquer aparelho que seja parte integrante da
instalação de calefação, aquecimento ou cozinha existente no edifício ou edifícios descritos na apólice (ou deles
formando parte) e somente quando tal aparelho se encontre conectado a uma chaminé por um cano condutor de
fumo. Exclui-se a fumaça proveniente de fornos ou aparelhos industriais.

Fica estabelecida a franquia de 10% (dez por cento) dos prejuízos apurados em cada sinistro, a título de
participação do Segurado, limitada ao mínimo de R$ 535,00 e ao máximo de R$ 53.500,00.

Cláusula 225 - Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo, Queda de Aeronaves ou quaisquer outros
engenhos aéreos ou espaciais, Impacto de Veículos Terrestres e Fumaça a 1º Risco Relativo

Fica entendido e acordado que, tendo o Segurado pago o correspondente prêmio adicional estabelecido com
base na tabela de coeficiente de agravação em vigor, inclui-se entre os riscos cobertos o de perdas e danos
causados aos bens segurados diretamente por vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, queda de aeronaves ou
quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, impacto de veículos terrestres e fumaça, bem como por incêndio,
ou explosão conseqüente destes mesmos riscos, respondendo a Seguradora pelos prejuízos cobertos até o limite
da importância segurada.

Em conseqüência, fica revogado o disposto na Cláusula de Rateio das Condições Gerais desta Apólice, e
substituído pelo que se segue:

a) se o valor em risco, apurado no momento de qualquer sinistro, for superior ao valor em risco expressamente
declarado na apólice, correrá por conta do Segurado a parte proporcional dos prejuízos correspondente à
diferença entre o prêmio pago e o cabível, calculado com base no valor em risco na data do sinistro. Cada
verba, se houver mais de uma na apólice, ficará separadamente sujeita a esta condição, não podendo o
Segurado alegar excesso de valor em risco declarado numa verba para compensação de insuficiência em
outra;

b) se, entretanto, a importância segurada declarada na apólice corresponder a percentagem inferior a 0,1% do
valor em risco apurado no momento do sinistro, o rateio a que se refere o item “a” acima, corresponderá à
diferença entre o valor em risco declarado para a contratação do seguro e o apurado no momento do sinis-
tro, mantidas as demais disposições do citado item.

Fica estabelecida a franquia de 10% (dez por cento) dos prejuízos apurados em cada sinistro, a título de
participação do segurado, limitada ao mínimo de R$ 535,00 e ao máximo de R$ 53.500,00.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 84

Comunicado DEINC-001 (INCEN-001), de 25.04.85

Ref.: Cobertura acessória de Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo, Queda de Aeronaves ou quaisquer
outros engenhos aéreos ou espaciais, Impacto de Veículos Terrestres e Fumaça nos Seguros Ajustáveis.

Comunicamos-lhes que este Instituto resolveu admitir que, nas apólices ajustáveis de Incêndio, a cobrança do
prêmio da cobertura acessória em referência, quando contratada a Primeiro Risco Relativo, acompanhe o mesmo
critério utilizado para a cobrança do prêmio da cobertura básica, desde que seja mantida constante, na vigência da
apólice, a relação entre as importâncias seguradas da cobertura acessória e da cobertura básica.

Cláusula 226 - Cobertura para a Atualização Automática da Importância Segurada

Fica entendido e acordado que, mediante o pagamento do prêmio adicional correspondente, a Importância
Segurada inicial da presente apólice será automaticamente corrigida até atingir no vencimento da apólice o valor
de __________ (quantidade de moeda corrente)

Será considerada como Importância Segurada no dia do sinistro a resultante da aplicação da seguinte fórmula:

I.S.c = I.S.i +I.S.f - I.S.i x n


N
onde:

I.S.c = importância segurada corrigida (no dia do sinistro).


I.S.f = importância segurada final.
I.S.i = importância segurada inicial.
N = prazo de vigência da apólice, em dias.
n = número de dias decorridos do início de vigência da apólice até a data do sinistro.

Ratifica-se a Cláusula CVII - Rateio das Condições Gerais da Apólice.

Cláusula 227 - Verba Flutuante para Demolição e Desentulho

Não obstante os bens descritos estarem cobertos por verbas próprias, fica entendido e acordado que, pelo
pagamento do respectivo prêmio adicional, calculado com base na taxa média do risco, a verba flutuante para
demolição e desentulho do local cobre, até o limite da Importância Segurada, as deficiências das verbas próprias
para prédio e conteúdo, bem como os danos materiais decorrentes das providências tomadas para o combate à
propagação dos riscos cobertos, para o salvamento e proteção dos bens descritos nesta apólice e para desentulho
do local. Fica também entendido e acordado que, em caso de sinistro, a distribuição de verba flutuante far-se-á
proporcionalmente as respectivas deficiências.

Cláusula 228 - Cobertura em Locais Não Especificados (para Inclusão em Apólices com Prêmio Fixo)

Fica entendido e acordado que, da Importância Segurada pelo item ............... referente ao local ............... no
valor ............... de (quantidade de moeda corrente) ............... é destacada a importância de (quantidade de moeda
corrente) ............... (limitada a 20% (vinte por cento) – daquele valor) destinada a segurar também os mesmos
bens em locais não especificados, desde que fora do recinto industrial ou comercial do Segurado e excluídos os
citados nesta apólice, para o qual foi cobrado o prêmio adicional de 10% (dez por cento) do que seria devido por
cobertura de igual importância, não prevalecendo, para o cálculo dessa parcela de prêmio, os benefícios concedi-
dos ao local supracitado por quaisquer dos dispositivos previstos no Artigo 16 da TSIB.

Em caso de sinistro no local acima referido, todas as Cláusulas concernentes e previstas nesta Apólice serão
aplicadas considerando-se todos os locais não especificados como parte integrante do mesmo.

Havendo sinistro em local não especificado, a importância segurada será a destacada do item supra, conside-
rando-se o risco como formado apenas pelos locais não especificados. Não serão entendidos como locais não
especificados os Armazéns Gerais e aqueles sobre os quais o Segurado tenha controle efetivo através de contrato
de locação, ainda que temporário.

Cláusula 229 - Cobertura de queda de aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais aplicável
somente aos seguros de locais com coeficiente sinistro/prêmio dos últimos cinco anos de até trinta por cento,
dessa cobertura
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 85

Fica entendido e acordado que, tendo o Segurado pago o prêmio adicional correspondente a 0,05% (cinco
centésimos por cento) da importância segurada, inclui-se entre os riscos cobertos o de perdas e danos causados
aos bens segurados, diretamente, por queda de aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, bem
como por incêndio ou explosão conseqüentes deste mesmo risco.

Considera-se “aeronave”, para efeito dessa cobertura, quaisquer objetos que sejam partes integrantes da mes-
ma ou por ela conduzidos.

Fica estabelecida a franquia de 10% (dez por cento) dos prejuízos apurados em cada sinistro, a título de
participação do Segurado, limitada ao mínimo de R$ 535,00 e ao máximo de R$ 53.500,00

Cláusula 230 - Cobertura de queda de aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais a 1º risco
relativo aplicável somente aos seguros de locais com coeficiente sinistro/prêmio dos últimos cinco anos de até
trinta por cento, dessa cobertura

Fica entendido e acordado que, tendo o Segurado pago o prêmio adicional de 0,05% (cinco centésimos por
cento) da importância segurada, além da agravação estabelecida pela tabela de coeficientes da Tarifa em vigor,
inclui-se entre os riscos cobertos o de perdas e danos causados aos bens segurados diretamente por queda de
aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como por incêndio ou explosão conseqüentes
deste mesmo risco, respondendo a Seguradora pelos prejuízos cobertos até o limite da importância segurada.

Em conseqüência, fica revogado o disposto na Cláusula de Rateio das Condições Gerais desta apólice, e
substituído pelo que se segue:

a) se o valor em risco, apurado no momento de qualquer sinistro, for superior ao valor em risco expressamente
declarado na apólice, correrá por conta do Segurado a parte proporcional dos prejuízos correspondente à
diferença entre o prêmio pago e o cabível, calculado com base no valor em risco na data do sinistro. Cada
verba, se houver mais de uma na apólice, ficará separadamente sujeita a esta condição, não podendo o Segura-
do alegar excesso de valor em risco declarado numa verba para compensação de insuficiência em outra;

b) se, entretanto, a Importância Segurada declarada na apólice corresponder a percentagem inferior a 0,1% (um
décimo por cento) do valor em risco apurado no momento do sinistro, o rateio a que se refere o item “a”
acima corresponderá à diferença entre o valor em risco declarado para a contratação do seguro e o apurado
no momento do sinistro, mantidas as demais disposições do citado item.

Fica estabelecida a franquia de 10% (dez por cento) dos prejuízos apurados em cada sinistro, a título de
participação do Segurado, limitada ao mínimo de R$ 535,00 e ao mínimo de R$ 53.500,00.

Cláusula 231 - Desistência de Sub-Rogação de Direitos

Fica entendido e acordado que, mediante a cobrança do adicional de 5% (cinco por cento) do prêmio da
apólice, está Seguradora abre mão do direito de sub-rogação assegurado pela Cláusula 19 – SUB-ROGAÇÃO
DE DIREITOS das Condições Gerais da Apólice, com relação ao Segurado, na qualidade de inquilino do prédio
alugado e coberto por esta apólice, ressalvados os casos de culpa grave, dolo ou má fé.

Art. 29 - Cláusulas Particulares

1 - É obrigatória a inclusão das cláusulas abaixo em todos os casos previstos expressamente nesta Tarifa, salvo
a Cláusula 303.

Cláusula 301 - Processo de Soldagem e Iluminação Elétrica

Fica entendido e acordado que, nas áreas de depósito ao ar livre, num raio de 15m a contar de cada recipiente,
e no edifício ou edifícios que constituírem o risco, não haverá emprego de chama aberta ou de temperatura
artificial, nem quaisquer trabalhos de manufatura, conserto, emendas ou soldagem de vasilhames, recipientes ou
invólucros, nem tampouco o emprego de veículos guindastes ou quaisquer outros aparelhos mecânicos, a não ser
os movidos por força manual ou elétrica.

Os veículos destinados a carga ou descarga, que entrarem nas áreas de depósito ou que encostarem nos edifí-
cios referidos, deverão estar providos de retentor de fagulhas e, quando dotados de carroçarias metálicas, sufici-
entemente terrados. Outrossim, como iluminação artificial, somente será permitida a eletricidade, devendo as
instalações de luz e força elétrica obedecer às seguintes condições:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 86

a) lâmpadas, inclusive suporte, protegidas por globo de vidro hermeticamente fechado;

b) chaves interruptoras protegidas por caixas blindadas,

c) motores elétricos blindados e à prova de explosão; e

d) fios condutores embutidos em tubos rígidos de metal.

Fica, ainda, entendido e acordado que a inobservância desta cláusula implicará, em caso de sinistro, na redução
da indenização a que o Segurado teria o direito, na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma
proporção do prêmio pago para o que seria devido se não constasse da apólice a presente cláusula.

Cláusula 302 - Acondicionamento em Fardos Prensados

Fica entendido e acordado que as fibras vegetais, forragem, aparas, trapos e outras mercadorias semelhantes,
existentes no risco, serão acondicionados em fardos prensados, amarrados com arame ou verguinhas de ferro,
fardos estes que, em se tratando de algodão ou resíduos de algodão, deverão pesar pelo menos 250 kg por m3.

Fica, todavia, entendido que, nos casos de fibras de sisal, juta e malva, os respectivos fardos poderão ser
amarrados com cordas de sisal, juta e malva, em vez de arame ou verguinhas de ferro.

Fica, outrossim, entendido e acordado que a inobservância desta cláusula implicará, em caso de sinistro, na
redução da indenização a que o Segurado teria direito, na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma
proporção do prêmio pago para o que seria devido se não constasse da apólice a presente cláusula.

Cláusula 303 - Objetos de Arte

Considerando a natureza do estabelecimento segurado, fica entendido e acordado que o limite declarado nesta
apólice para a letra “c” da Cláusula V - “Bens não compreendidos no Seguro” das Condições Gerais passa a ser
de R$ 600,00.

Cláusula 304 - Substâncias ou Matérias Perigosas

Fica entendido e acordado ser terminantemente proibida a existência, emprego ou produção de qualquer quan-
tidade das seguintes matérias ou substâncias, no local ou locais ocupados, no risco, pelo Segurado: acetona,
acetatos de amila, de butila, de etila, de metila e de vinila, ácido acético glacial, ácido nítrico concentrado, ácido
pícrico, álcoois acima de 45o, aldeídos (exceto o fórmico e o benzaldeído), artigos pirotécnicos, carburetos (exceto
o de silício), celulóide em bruto, cloratos, colódio, éteres e seus compostos (inclusive lança-perfumes), explosi-
vos, fósforo branco, fulminatos, hidrocarburetos inflamáveis e/ou explosivos (acetileno, benzina, benzol, butano,
gasolina, petróleo, propano, toluol, xilol e outros derivados de petróleo ou carvão, em estado gasoso ou líquido
com ponto de fulgor inferior a 30º), hidrogênio e seus compostos inflamáveis e explosivos, munições, nitratos,
peróxidos (água oxigenada e outros), picratos, potássio, sódio, sulfetos (exceto de cobre), terebentina, vernizes e
solventes à base de proxilina e/ou hidrocarburetos inflamáveis.
Fica, outrossim, entendido e acordado que a inobservância desta cláusula implicará, em caso de sinistro, na
redução da indenização a que o Segurado teria direito, na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma
proporção do prêmio pago para o que seria devido se não constasse da apólice a presente cláusula.

A proibição acima não abrange as matérias ou substâncias usadas na produção de força, luz, calor, frio, ou
utilizadas exclusivamente para fins de análise, assepsia e limpeza.

Cláusula 305 - Reintegralização Automática

Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro que implique redução da Importância Segurada, esta será
considerada automaticamente reintegralizada - salvo se, dentro de 7 (sete) dias da data do sinistro, o Segurado ou
Seguradora demonstrar, por escrito, intenção contrária.

Cláusula 306 - Aberturas Protegidas

Fica entendido e acordado que o aparelhamento de proteção das aberturas protegidas deverá ser conservado intacto e em
boas condições de funcionamento; obrigando-se o Segurado a manter as aberturas devidamente fechadas fora das horas de
funcionamento do estabelecimento, ressalvadas as dotadas de portas com dispositivos de fechamento automático.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 87

Fica entendido e acordado que a inobservância destas obrigações implicará, em caso de sinistro, na redução
da indenização a que o Segurado, teria direito, na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma
proporção do prêmio pago para o que seria devido se não constasse da apólice a presente cláusula.

Cláusula 307 - Explosivos e Inflamáveis

Fica entendido e acordado que o presente seguro abrange perdas e danos conseqüentes de explosão ocorrida
dentro da área do estabelecimento segurado.

Cláusula 308 - Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndio - (Art. 29 da TSIB)

Fica entendido e acordado que os descontos nas taxas do seguro pela existência de sistemas de prevenção,
detecção e combate a incêndio, concedidos para os locais citados nesta apólice, estarão sujeitos à revisão imedi-
ata, se ocorrer modificação nos sistemas ou no risco, ou for verificada a existência de fatores de agravação não
considerados na ocasião da concessão.

O Segurado se compromete a dar ciência imediata à Seguradora de qualquer modificação, bem como, conser-
var os sistemas em perfeitas condições de funcionamento e eficiência, obrigando-se, ainda, o Segurado realizar
inspeções periódicas, observadas as seguintes normas:

1 - no caso de sistemas de extintores, mangueiras semi-rígidas, hidrantes, bomba-móvel e viaturas de combate


a incêndio:

- apresentar, trimestralmente, à Seguradora o relatório mensal, fornecido pelo chefe do grupo de combate a
incêndio, sobre as condições de funcionamento e eficiência dos sistemas.

2 - no caso de sistemas de chuveiros contra incêndio:

2.1 - apresentar à Seguradora laudos trimestrais de inspeção, fornecidos por firmas ou pessoas especializadas
e autorizadas, sobre as condições de funcionamento e eficiência do sistema;

2.2 - manter as mercadorias e outros bens móveis depositados em plano horizontal, no mínimo, 1 metro
abaixo das cabeças dos chuveiros contra incêndio;

2.3 - não alterar ou modificar a ocupação do risco protegido, de modo a não prejudicar a eficiência ou
funcionamento do sistema.

3 - no caso de sistemas de detecção e alarme e de instalações especiais contra incêndio:

- apresentar à Seguradora laudos semestrais de inspeção, fornecidos por firmas ou pessoas especializadas e
autorizadas, sobre as condições de funcionamento e eficiência dos sistemas.

Fica, ainda, entendido e acordado que a inobservância desta Cláusula implicará, em caso de sinistro, na redu-
ção de indenização a que o Segurado teria direito na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma
proporção do prêmio pago para o que seria devido, se não tivesse sido concedido o respectivo desconto.

Cláusula 309 - Incêndio Resultante de Queimadas em Zonas Rurais

Fica entendido e acordado que se considera sem qualquer efeito a exclusão da cobertura às perdas ou danos
ocasionados por incêndio em florestas, matas, prados, pampas, juncais ou plantações, na forma prevista por uma
das Condições Gerais impressas nesta apólice, salvo perdas ou danos causados à plantação segurada, por incên-
dio resultante de limpeza de terreno por meio de fogo, quer o incêndio se tenha originado no próprio terreno da
plantação, quer em terrenos adjacentes.

Cláusula 311 - Cobertura na Entressafra (Cancelada)

Cláusula 312 - Explosão de Pó

É declarado que nos locais indicados pelos itens ____ desta apólice, as perdas ou danos ocasionados por
Explosão de Substâncias (Pó e Resíduos) serão considerados como prejuízos de incêndio, não obstante qualquer
condição em contrário.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 88

Art. 30 - Cláusulas para Seguros Ajustáveis (*)

Cláusulas para Seguros Ajustáveis Comuns

Cláusula 401 - Declaração de Estoque

Fica entendido e acordado que o Segurado se obriga a fornecer à Sociedade Seguradora, em uma via, declara-
ção mensal contendo as apurações (diárias, semanais, quinzenais ou mensais de acordo com a atividade) dos
valores em estoque e sua média, existentes em cada local ou locais de uma mesma verba no prazo máximo de 25
(vinte e cinco) dias a contar do último dia de cada período mensal.

Não serão consideradas quaisquer das declarações apresentadas fora do prazo acima estipulado, prevalecendo
para efeito do ajustamento final previsto na Cláusula 403, a importância segurada da apólice.

O atraso por 30 (trinta) dias ou mais na entrega de qualquer declaração de estoque, em relação à data prevista
com tal fim na apólice, acarretará a transformação da apólice ajustável para a modalidade fixa, com as mesmas
importâncias seguradas. Tal alteração, será feita por endosso desde o início de vigência, cobrando-se o diferencial
entre o prêmio depósito e o prêmio anual normal.

A falta de pagamento do endosso referido no parágrafo anterior, resultará no cancelamento automático da


apólice, para todos os fins e efeitos legais, e o ajustamento do prêmio será feito de acordo com a norma 2ª da
Cláusula 404.

Cláusula 402 - Controle das Declarações

Fica entendido e acordado que a Sociedade Seguradora poderá proceder, em qualquer tempo, às inspeções e
verificações que considerar necessárias para averiguar a exatidão das declarações fornecidas, obrigando-se o
Segurado a manter em dia e em completa ordem os meios contábeis que facilitarem esse controle.

Cláusula 403 - Ajustamento Final do Prêmio

Fica entendido e acordado que, no ajustamento final do prêmio, considerar-se-ão como importâncias segura-
das as diferenças entre as importâncias declaradas e os eventuais seguros a prêmio fixo em vigor. Em qualquer
caso, essas diferenças ficarão limitadas às verbas seguradas.

Ainda para o ajustamento do prêmio, serão apuradas separadamente, para cada item, as médias mensais das
importâncias seguradas como acima definidas. Sobre cada média assim obtida, calcular-se-á o prêmio devido por
este seguro à razão do duodécimo da taxa anual estabelecida na Tarifa, acrescida doadicional progressivo que
eventualmente couber. Qualquer diferença de prêmio será cobrada ou devolvida, conforme o caso, de uma só vez,
no ato da apresentação do endosso de ajustamento.

Cláusula 404 - Ajustamento do Prêmio por Cancelamento Integral da Apólice ou de Itens

Fica entendido e acordado que, no caso de cancelamento integral desta apólice ou de qualquer de seus itens,
por acordo entre as partes contratantes, o ajustamento do prêmio correspondente far-se-á de acordo com as
seguintes normas:

1ª - No caso de cancelamento por iniciativa da Sociedade Seguradora, o prêmio devido será calculado de acordo
com o disposto na Cláusula 403.
2ª - No caso de cancelamento a pedido do Segurado, o prêmio devido será calculado de acordo com o disposto na
Cláusula 403, observando-se, porém, que, a cada média mensal de importâncias declaradas será aplicado, em
lugar do duodécimo da taxa anual, o quociente da divisão da taxa de prazo curto correspondente pelo número
de meses de vigência real.

3ª - Em ambos os casos, a diferença entre o prêmio pago e o prêmio devido será cobrada ou devolvida, conforme
o caso, de uma só vez, no ato da apresentação do endosso de cancelamento.

Cláusula 405 - Ajustamento do Prêmio em Caso de Sinistro

Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, para efeito de ajustamento de prêmio, proceder-se-á como
se segue, observados ainda os princípios estabelecidos na Cláusula 403:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 89

a) se a apólice ou item sinistrado for cancelado integralmente, parte do prêmio devido será calculada adotan-
do-se como média mensal, a partir da data do sinistro, a importância igual à indenização paga;

b) se a apólice ou item sinistrado não for cancelado integralmente, o Segurado pagará imediatamente prêmio
calculado sobre a indenização paga, sem aplicação do percentual de prêmio depósito, e proporcional ao
período a decorrer da data do sinistro até o vencimento da apólice, prêmio esse que não será computado no
ajustamento final.

Cláusula 406 - Adicional Progressivo

Fica entendido e acordado que o presente seguro está sujeito ao adicional progressivo previsto na Tarifa de
Seguro Incêndio do Brasil. Esse adicional será considerado no ajustamento do prêmio, previsto na Cláusula 403,
e abrangerá somente os períodos em que couber a sua aplicação. Para efeito de aplicação do adicional deverão
também ser consideradas as importâncias seguradas pelas apólices de prêmio fixo em vigor.

Cláusula 407 - Rateio

Fica entendido e acordado que, se por ocasião de qualquer sinistro, for verificado que o valor dos bens cobertos
pelo item atingido excede a importância segurada, esta apólice ficará sujeita à Condição CVII - Rateio, das
Condições Gerais da Apólice.

Cláusula 408 - Redução da Indenização por Declarações Inferiores à Realidade

Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, verificando-se que em qualquer uma das três últimas
declarações fornecidas relativas ao item sinistrado, os valores declarados eram inferiores ao valor real dos bens,
a indenização, já observado o disposto nas Cláusulas 407 ou 211, será reduzida pela menor das proporções entre
o valor declarado e o seu valor real.

Cláusula 409 - Contribuição Proporcional

Em caso de sinistro, se houver em vigor seguro a prêmio fixo sobre os mesmos bens segurados por esta apólice,
a distribuição da cobertura será feita proporcionalmente às importâncias seguradas das apólices vigentes, consi-
derando-se como importância segurada desta apólice a diferença entre o valor do estoque existente no dia do
sinistro e os seguros a prêmio fixo em vigor na mesma data, limitada essa diferença à verba segurada por esta
apólice.

Cláusula 410 - Aumento da Importância Segurada

Fica entendido e acordado que qualquer alteração que implicar aumento da responsabilidade - inclusão ou
elevação do valor do item - só vigorará a partir do dia em que a Sociedade Seguradora confirmar ao Segurado, por
escrito, o recebimento do respectivo pedido.

Cláusula 411 - Bens em Operação de Carga ou Descarga

Fica entendido e acordado que os bens segurados por esta apólice estarão também cobertos, quando em opera-
ção de carga ou descarga em qualquer veículo, no local abrangido por este seguro. Na hipótese de a presente
apólice ter vários itens segurados, os bens, nessas operações de carga ou descarga, estarão cobertos pela verba
referente ao local de onde estiverem sendo retirados ou pela verba relativa ao local onde estiverem sendo deposi-
tados, conforme o caso.

Cláusula 412 - Valor dos Bens com Cotação em Bolsa

Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, os bens segurados com cotação em Bolsa terão seus
valores determinados com base nessa cotação.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 90

Cláusulas para Seguros Ajustáveis de Armazéns Gerais

Cláusula 421 - Declaração de Estoque

Fica entendido e acordado que o Segurado se obriga a fornecer à Sociedade Seguradora, em uma via, uma
declaração mensal contendo a média diária do valor dos estoques existentes em cada local, no prazo de 25 (vinte
e cinco) dias, a contar do último dia de cada período mensal.

A não apresentação de quaisquer das declarações dentro do prazo estabelecido na apólice, implicará no seu
cancelamento automático, de acordo com a norma 2ª da Cláusula 424.

Cláusula 422 - Controle das Declarações

Fica entendido e acordado que a Sociedade Seguradora poderá proceder, em qualquer tempo, às inspeções e
verificações que considerar necessárias para averiguar a exatidão das declarações fornecidas, obrigando-se o
Segurado a manter em dia e em completa ordem os meios contábeis que facilitarem esse controle.

Cláusula 423 - Ajustamento Final do Prêmio

Tendo o Segurado pago o depósito inicial de 25% (vinte e cinco por cento) fica obrigado a, mensalmente, pagar
60% (sessenta por cento) do prêmio em função da declaração fornecida, para cada verba, limitada à importância
segurada, à razão do duodécimo da taxa anual. O pagamento desse prêmio será realizado, de uma só vez, no ato
da apresentação do endosso.

Ao final da vigência desta apólice o prêmio devido corresponderá a cinco terços da soma dos prêmios mensais
pagos.

Qualquer diferença entre a soma do depósito e dos prêmios mensais pagos e o prêmio devido será devolvida ou
cobrada, de uma só vez, no ato da apresentação do endosso de ajustamento.

Cláusula 424 - Ajustamento do Prêmio por Cancelamento Integral da Apólice ou de Itens

Fica entendido e acordado que, no caso de cancelamento integral desta apólice ou de quaisquer de seus itens,
por acordo entre as partes contratantes, o ajustamento do prêmio correspondente far-se-á de acordo com as
seguintes normas:

1ª - No caso de cancelamento por iniciativa da Sociedade Seguradora, o prêmio devido relativo ao período real de
vigência será calculado de acordo com o disposto na Cláusula 423.

2ª - No caso de cancelamento a pedido do Segurado, o prêmio devido será calculado de acordo com o disposto na
Cláusula 423, observando-se, porém, que em vez do duodécimo da taxa anual, será usado o quociente da
divisão da taxa de prazo curto correspondente ao prazo de vigência real da verba cancelada do seguro pelo
número de meses desse mesmo prazo.

3ª - Qualquer diferença de prêmio será cobrada ou devolvida, conforme o caso, de uma só vez, no ato da apresen-
tação do endosso de ajustamento.

Cláusula 425 - Ajustamento do Prêmio em caso de Sinistro

Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, para efeito de ajustamento de prêmio, proceder-se-á como
segue, observados ainda os princípios estabelecidos na Cláusula 423:

a) Se a apólice ou item sinistrado for cancelado integralmente, parte do prêmio devido será calculada adotan-
do-se como declaração mensal, a partir da data do sinistro, a importância igual à indenização paga.

b) Se a apólice ou item sinistrado não for cancelado integralmente, o Segurado pagará imediatamente prêmio
calculado sobre a indenização paga, sem aplicação do percentual de prêmio depósito, e proporcional ao
período a decorrer da data do sinistro até o vencimento da apólice, prêmio esse que não será computado no
ajustamento final.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 91

Cláusula 426 - Adicional Progressivo

Fica entendido e acordado que o presente seguro está sujeito ao adicional progressivo, previsto na Tarifa de
Seguro Incêndio do Brasil. Esse adicional será considerado no pagamento mensal do prêmio, previsto na Cláusu-
la 423 e aplicado apenas às médias mensais em que couber.

Cláusula 427 - Limite de Indenização

Fica entendido e acordado que o presente seguro não está sujeito à Cláusula CVII - Rateio das Condições
Gerais da Apólice, responsabilizando-se a Sociedade Seguradora pelo valor integral dos prejuízos sofridos até a
importância segurada no item sinistrado.

Cláusula 428 - Redução da Indenização por Declarações Inferiores à Realidade

Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, verificando-se que em qualquer uma das três últimas
declarações fornecidas, relativas ao item sinistrado, os valores declarados eram inferiores ao valor real dos bens,
a indenização, já observado o disposto na Cláusula 427 será reduzida pela menor das proporções entre o valor
declarado e o seu valor real.

Cláusula 429 - Taxa

A taxa indicada na apólice será aplicada nos casos em que o valor da declaração mensal for igual ou inferior à
importância segurada no respectivo item. No caso de o valor da declaração mensal (Vd) ser superior à importân-
cia segurada (IS) no respectivo item, a taxa aplicável (tx) será a que resultar da fórmula:

Tx = taxa x Vd + IS
2 IS

Ocorrendo durante o mês variação da importância segurada que implicar modificação de taxa, esta será multi-
plicada pela expressão “d/n”, em que:

“d” é o número de dias em que vigorar a importância segurada e “n” o número de dias do mês considerado.

Cláusula 430 - Aumento da Importância Segurada

Fica entendido e acordado que qualquer alteração que implicar aumento de responsabilidade - inclusão ou
elevação do valor do item - só vigorará a partir do dia em que a Sociedade Seguradora confirmar ao Segurado, por
escrito, o recebimento do respectivo pedido.

Cláusula 431 - Valor de Estoque

Fica entendido e acordado que as declarações de estoque corresponderão aos valores indicados por escrito
pelos depositantes.

Cláusula 432 - Bens em Operação de Carga ou Descarga

Fica entendido e acordado que os bens segurados por esta apólice estarão também cobertos, quando em opera-
ção de carga ou descarga, pela verba referente ao local de onde estiverem sendo retirados ou pela verba relativa ao
local onde estiverem sendo depositados, conforme o caso.

Cláusula 452 - Cobertura em Locais não Especificados


(Aplicável somente ao Seguro Ajustável Comum)

Fica entendido e acordado que, da importância segurada pelo item _______ , referente ao local
_________________ é destacada a parcela de _______ , (quantidade de moeda corrente), limitada a 50% (cin-
qüenta por cento) daquele valor, destinada a segurar também os mesmos bens em locais não especificados, desde
que fora do recinto industrial ou comercial do Segurado e excluídos os citados nesta apólice, para o qual foi
cobrado um prêmio adicional irreajustável correspondente a 10% (dez por cento) do que seria devido por cober-
tura de igual importância, a prêmio fixo, por um ano, não prevalecendo para o cálculo dessa parcela de prêmio os
benefícios concedidos ao local supracitado por quaisquer dos dispositivos previstos no Art. 16.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 92

Nesta hipótese, as declarações de estoque relativas ao local supra incluirão, obrigatoriamente, as existências
nos locais não especificados, como se estes fossem parte integrante daquele.

Em caso de sinistro no local acima referido, todas as cláusulas concernentes e previstas nesta apólice serão
aplicadas, considerando-se todos os locais não especificados como partes integrantes do mesmo.

Havendo sinistro em local não especificado, a importância segurada será a destacada do item supra, considerando-
se o risco como formado apenas pelos locais não especificados.

Não serão entendidos como locais não especificados os Armazéns Gerais e aqueles sobre os quais o Segurado
tenha controle efetivo através de contratos de locação, ainda que temporários.

Cláusulas para Seguros Ajustáveis para Prédios em


Construção e Fábricas em Montagem

Cláusula 501 - Declaração das Existências

Fica entendido e acordado que o Segurado se obriga a fornecer mensalmente à Sociedade Seguradora, no prazo
de vinte e cinco dias, em uma via, declaração contendo os valores dos bens existentes nos locais especificados,
valores esses correspondentes às existências no último dia de cada período. Não serão consideradas quaisquer das
declarações apresentadas fora do prazo acima estipulado, prevalecendo para efeito do ajustamento final previsto
na Cláusula 503, a importância segurada da apólice.

O atraso por 30 dias ou mais na entrega de qualquer declaração de estoque, em relação à data prevista com tal
fim na apólice, acarretará a transformação da apólice ajustável para a modalidade fixa, com as mesmas importân-
cias seguradas. Tal alteração será feita por endosso desde o início de vigência, cobrando-se o diferencial entre o
prêmio depósito e o prêmio anual normal.

A falta de pagamento do endosso referido no parágrafo anterior, resultará no cancelamento automático da


apólice, para todos os fins e efeitos legais, e o ajustamento do prêmio será feito de acordo com a norma 2ª da
Cláusula 504.

Cláusula 502 - Controle das Declarações

Fica entendido e acordado que, a Sociedade Seguradora poderá proceder, em qualquer tempo, às inspeções e
verificações que considerar necessárias para averiguar a exatidão das declarações fornecidas, obrigando-se o
Segurado a manter em dia e em completa ordem os meios contábeis que facilitarem esse controle.

Cláusula 503 - Ajustamento Final do Prêmio

Fica entendido e acordado que, no ajustamento final do prêmio, serão apuradas separadamente, para cada item, as
importâncias mensais declaradas, que não poderão ser superiores às correspondentes verbas seguradas. Sobre cada
declaração calcular-se-á o prêmio devido à razão do duodécimo da taxa anual, ou, no caso de a vigência do seguro
ser superior a doze meses, à razão da taxa correspondente dividida pelo número de meses de vigência do seguro.

Qualquer diferença de prêmio será cobrada ou devolvida, conforme o caso, de uma só vez, no ato da apresen-
tação do endosso de ajustamento.

Cláusula 504 - Ajustamento do Prêmio por Cancelamento Integral de Verba Segurada

Fica entendido e acordado que, no caso de cancelamento integral de qualquer verba segurada, por acordo entre
as partes contratantes, o ajustamento do prêmio correspondente far-se-á de acordo com as seguintes normas:

1ª - No caso de cancelamento por iniciativa da Sociedade Seguradora, o prêmio devido será calculado de acordo
com o disposto na Cláusula 503.

2ª - No caso de cancelamento a pedido do Segurado, o prêmio devido será calculado de acordo com o disposto na
Cláusula 503, observando-se, porém, que sobre cada declaração mensal será aplicado o quociente da divisão da
taxa correspondente ao prazo de vigência real da verba cancelada do seguro pelo número de meses desse mesmo
prazo, obedecido, se couber, o disposto no Art. 22, subitem 1.1, alínea “b” da Tarifa.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 93

3ª - Qualquer diferença de prêmio será cobrada ou devolvida, conforme o caso, de uma só vez, no ato da apre-
sentação do endosso de ajustamento.

Cláusula 505 - Ajustamento do Prêmio em Caso de Sinistro

Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, para efeito de ajustamento do prêmio, proceder-se-á como
se segue, observados ainda os princípios estabelecidos na Cláusula 503:

a) Se a apólice ou item sinistrado for cancelado integralmente, parte do prêmio devido será calculada adotan-
do-se como declaração mensal, a partir da data do sinistro, a importância igual à indenização paga.

b) Se a apólice ou item sinistrado não for cancelado integralmente, o Segurado pagará imediatamente prêmio
calculado sobre a indenização paga sem aplicação do percentual de prêmio depósito, e proporcional ao
período a decorrer da data do sinistro até o vencimento da apólice, prêmio esse que não será computado no
ajustamento final.

Cláusula 506 - Aumento da Importância Segurada

Fica entendido e acordado que qualquer alteração que implicar aumento da responsabilidade - elevação do
valor do item - só vigorará a partir do dia em que a Sociedade Seguradora confirmar ao Segurado, por escrito, o
recebimento do respectivo pedido.

Cláusula 507 - Rateio

Fica entendido e acordado que, se por ocasião de qualquer sinistro, for verificado que o valor dos bens cobertos
pelo item atingido excede a importância segurada, esta apólice ficará sujeita à Condição CVII - Rateio, das
Condições Gerais da Apólice.

Cláusula 508 - Redução da Indenização por Declarações Inferiores à Realidade

Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, verificando-se que em qualquer uma das três últimas
declarações fornecidas, relativas ao item sinistrado, os valores declarados eram inferiores ao valor real dos bens,
a indenização, já observado o disposto nas Cláusulas 507 ou 211, será reduzida pela menor das proporções entre
o valor declarado e o seu valor real.

Cláusulas para Seguros Ajustáveis Especiais

Cláusula 601 - Declaração de Estoque

Fica entendido e acordado que o Segurado se obriga a fornecer mensalmente à Sociedade Seguradora, no prazo
de vinte e cinco dias, em uma via, declaração para cada verba segurada, contendo o valor médio diário dos
respectivos estoques.

Esse valor será determinado em função das existências diárias de cada espécie de bem coberto e do respectivo
preço médio.

Fica entendido, todavia, que no caso de o seguro ter verba única, abrangendo todos os riscos da usina ou
engenho, o valor acima referido abrangerá toda e qualquer parte dos bens cobertos existentes em qualquer ponto
do local mencionado na apólice.

Não serão consideradas quaisquer das declarações apresentadas fora do prazo acima estipulado, prevalecendo
para efeito do ajustamento final previsto na Cláusula 603, a importância segurada da apólice.

O atraso por 30 dias ou mais na entrega de qualquer declaração de estoque, em relação à data prevista com tal
fim na apólice, acarretará a transformação da apólice ajustável para a modalidade fixa, com as mesmas importân-
cias seguradas. Tal alteração será feita por endosso desde o início de vigência, cobrando-se o diferencial entre o
prêmio depósito e o prêmio anual normal.

A falta de pagamento do endosso referido no parágrafo anterior, resultará no cancelamento automático da


apólice, para todos os fins e efeitos legais, e o ajustamento do prêmio será feito de acordo com a norma 2ª da
Cláusula 604.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 94

Cláusula 602 - Controle das Declarações

Fica entendido e acordado que a Sociedade Seguradora poderá proceder, em qualquer tempo, às inspeções e
verificações que considerar necessárias para averiguar a exatidão das declarações fornecidas, obrigando-se o
Segurado a manter em dia e em completa ordem os meios contábeis que facilitarem esse controle.

Cláusula 603 - Ajustamento Final do Prêmio

Fica entendido e acordado que, no ajustamento final do prêmio, serão apuradas separadamente, para cada
verba segurada, as médias mensais dos valores declarados, que não poderão ser superiores às correspondentes
verbas seguradas.
Sobre cada média assim obtida, calcular-se-á o prêmio devido à razão do duodécimo da taxa anual.

Qualquer diferença de prêmio será cobrada ou devolvida, conforme o caso, de uma só vez, no ato da apresen-
tação do endosso de ajustamento.

Cláusula 604 - Ajustamento do Prêmio por Cancelamento Integral de Verba Segurada

Fica entendido e acordado que, no caso de cancelamento integral desta apólice ou de qualquer de seus itens,
por acordo entre as partes contratantes, o ajustamento do prêmio correspondente far-se-á de acordo com as
seguintes normas:

1ª - No caso de cancelamento por iniciativa da Sociedade Seguradora, o prêmio devido será calculado de acordo
com o disposto na Cláusula 603.
2ª - No caso de cancelamento a pedido do Segurado, o prêmio devido será calculado de acordo com o disposto na
Cláusula 603, observando-se, porém, que sobre cada média mensal dos valores declarados, aplicar-se-á, em
lugar do duodécimo da taxa anual, o quociente da divisão da taxa de prazo curto correspondente pelo número
de meses de vigência real.
3ª - Qualquer diferença de prêmio será cobrada ou devolvida, conforme o caso, de uma só vez, no ato da apresen-
tação do endosso de ajustamento.

Cláusula 605 - Ajustamento do Prêmio em Caso de Sinistro

Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, para efeito de ajustamento do prêmio, proceder-se-á como
se segue, observados ainda os princípios estabelecidos na Cláusula 603:

a) Se a apólice ou item sinistrado for cancelado integralmente, parte do prêmio devido será calculada adotan-
do-se como declaração mensal, a partir da data do sinistro, a importância igual à indenização paga.

b) Se a apólice ou item sinistrado não for cancelado integralmente, o Segurado pagará imediatamente prêmio
calculado sobre a indenização paga, sem aplicação do percentual de prêmio depósito, e proporcional ao
período a decorrer da data do sinistro até o vencimento da apólice, prêmio esse que não será computado no
ajustamento final.

Cláusula 606 - Adicional Progressivo

Fica entendido e acordado que o presente seguro está sujeito ao adicional progressivo previsto na Tarifa de
Seguro Incêndio do Brasil. Esse adicional será considerado no ajustamento do prêmio, previsto na Cláusula 603,
e aplicado apenas às médias mensais em que couber.

Cláusula 607 - Rateio

Fica entendido e acordado que, se por ocasião de qualquer sinistro for verificado que o valor dos bens cobertos
pelo item atingido exceder a importância segurada, esta apólice ficará sujeita à Condição CVII - Rateio, das
Condições Gerais da Apólice.

Cláusula 608 - Redução da Indenização por Declarações Inferiores à Realidade

Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, verificando-se que em qualquer uma das três últimas declarações
fornecidas, relativas ao item sinistrado, os valores declarados eram inferiores ao valor real dos bens, a indenização, já
observado o disposto nas Cláusulas 607 ou 211, será reduzida pela menor das proporções entre o valor declarado e o seu
valor real.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 95

Cláusula 609 - Bens em Operação de Carga ou Descarga

Fica entendido e acordado que os bens segurados por esta apólice estarão também cobertos, quando em opera-
ção de carga ou descarga em qualquer veículo, no local abrangido por este seguro. Na hipótese de a presente
Apólice ter uma verba para cada risco da usina ou do engenho, os bens, nessas operações de carga ou descarga,
estarão cobertos pela verba referente ao local de onde estiverem sendo retirados ou pela verba relativa ao local
onde estiverem sendo depositados, conforme o caso.

Cláusula 610 - Valor dos Bens com Cotação em Bolsa

Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, os bens segurados com cotação em Bolsa terão seu valor
determinado com base nessa cotação.

Cláusula 611 - Aumento da Importância Segurada

Fica entendido e acordado que qualquer alteração que implicar aumento da responsabilidade - inclusão ou
elevação do valor do item - só vigorará a partir do dia em que a Seguradora confirmar ao Segurado, por escrito, o
recebimento do respectivo pedido.

Nota da Editora: Art. 30 - Redação conforme Circular SUSEP nº 005, de 16.03.92. (Revogada pela Circular
SUSEP nº 321/2006)

Nota da Editora: Extraímos da Lista de Ocupação dos Riscos, as seguintes Cláusulas, às quais atribuímos nume-
ração e títulos, a saber:

a) da rubrica 018 - Armazéns de Depósito - Sub-rubrica 11

Cláusulas Especiais para Determinadas Ocupações

“Cláusula 701 - Armazéns de depósito.

Fica entendido e acordado que o Segurado se compromete a dar imediato conhecimento a Seguradora do
recebimento de mercadorias diferentes das indicadas nesta apólice.

Fica, outrossim, entendido e acordado que a inobservância desta cláusula implicará, em caso de sinistro, na
redução da indenização a que o Segurado teria direito, na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma
proporção do prêmio pago para o devido, calculado este com base na rubrica desta Tarifa que conduzir a classe de
ocupação mais elevada.”

b) da rubrica 110 - Carvão Mineral - sub-rubrica 32

“Cláusula 702 - Estocagem de carvão mineral

Fica entendido e acordado que deverão ser observadas as seguintes condições de estocagem:
- se usado o método de empilhamento por camadas uniformes e compactadas, cada uma delas atingindo o
máximo de 0,90 m de altura e tendo as laterais e topo totalmente compactados, a altura da pilha ficará
limitada a 6 m.
- usando-se o empilhamento simples, cada pilha terá no máximo o peso de 2.000 t, separando-se das demais
por divisões de material incombustível ou distância mínima de 3 m. Neste caso, a altura máxima das pilhas
será, para carvão de baixa granulometria, de 3 m e, para carvão de alta granulometria, de 5 m.
- a inobservância desta cláusula implicará, em caso de sinistro, na redução da indenização a que o Segurado
teria direito na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma proporção do prêmio pago para o que
seria devido se não constasse da apólice a presente cláusula”.

c) da rubrica 190 - Edifícios - sub-rubrica 10

“Cláusula 703 - Edifícios Desocupados

Fica entendido e acordado que, assim que o prédio estiver total ou parcialmente ocupado, o Segurado deverá
dar disso ciência a Seguradora que, na hipótese de, por força de tais circunstâncias, couber ao prédio taxa diferen-
te da prevista acima, devolverá ao Segurado ou cobrará deste a diferença de prêmio “pro rata” pelo tempo a
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 96

decorrer até o vencimento da apólice. Ocorrido um sinistro sem que a Seguradora tenha recebido o aviso acima,
verificando-se que a taxa aplicável deveria ser superior a vigente na ocasião, a indenização a que o Segurado teria
direito, caso tivesse cumprido esta cláusula, será reduzida na proporção do prêmio pago para o que deveria ter
sido cobrado”.

d) da rubrica 230 - Fábricas - sub-rubrica 10

“Cláusula 704 - Fábrica em Montagem ou Desmontagem

Fica entendido e acordado que o Segurado avisará a Seguradora logo que a fábrica entrar em funcionamento
para a aplicação da taxa respectiva. A inobservância desta cláusula implicará, em caso de sinistro, na redução da
indenização a que o Segurado teria direito na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma proporção
do prêmio pago para o prêmio que seria devido se não constasse da apólice a presente cláusula”.

e) da rubrica 230 - Fábricas - sub-rubrica 20

“Cláusula 705 - Fábricas Paradas

Fica entendido e acordado que se durante o prazo do seguro a fábrica vier a funcionar, será este fato comuni-
cado previamente a Seguradora para a aplicação da taxa respectiva. A inobservância desta cláusula implicará, em
caso de sinistro, na redução da indenização a que o Segurado teria direito na hipótese de haver cumprido o
disposto acima, na mesma proporção do prêmio pago para o prêmio que seria devido se não constasse da apólice
a presente cláusula”.

f) Da rubrica 432 - Plantações - sub-rubrica 21

“Cláusula 706 - Plantações - Cláusula "A"

Fica entendido e acordado que o Segurado se obriga a manter a plantação roçada e limpa e os aceiros capinados
permanentemente. Fica, ainda, entendido e acordado que a inobservância desta cláusula implicará, em caso de
sinistro, na redução da indenização a que o Segurado teria direito na hipótese de haver cumprido o disposto acima
na mesma proporção do prêmio pago, para o que seria devido se não constasse na apólice a presente cláusula”.

g) da rubrica 432 - Plantações - sub-rubrica 22

“Cláusula 707 - Plantações - Cláusula "B"

Fica entendido e acordado que o Segurado se obriga a manter os aceiros capinados permanentemente. Fica,
ainda, entendido e acordado que a inobservância desta cláusula implicará, em caso de sinistro, na redução da
indenização a que o Segurado teria direito na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma proporção
do prêmio pago para o que seria devido se não constasse na apólice a presente cláusula”.

h) da rubrica 500 - Soja - sub-rubrica 73

“Cláusula 708 - Soja Depósitos a Granel - Fermentação Espontânea

Fica entendido e acordado que, não obstante o disposto na alínea “b”, da Cláusula IV - Prejuízos não Indenizáveis,
das Condições Gerais da Apólice, e concedida cobertura para os prejuízos decorrentes da fermentação espontâ-
nea da soja depositada a granel, desde que não decorrente de água de chuva e atendidas as seguintes condições:

- a soja deve ser armazenada com o mínimo de impurezas, máximo de 1%, e com a unidade máxima de 13%,
devendo, ainda, dispor o silo ou armazém graneleiro de sistema de aeração e de sistema de termometria
destinado a medir a temperatura da soja em intervalos máximos de 6 metros;

- obriga-se o Segurado a manter, em livro próprio, o registro da medição diária da temperatura em cada setor do
armazém ou do silo e dispor de condições para efetuar a operação de transilagem.

A inobservância das condições desta cláusula implicará, em caso de sinistro, na redução da indenização a que
o segurado teria direito na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma proporção do prêmio pago
para o que seria devido se não constasse da apólice a presente cláusula”.

i) para aplicação, nas casas de Tarifação Individual


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 97

“Cláusula 801 - Tarifação Individual

Fica entendido e concordado que a Tarifação Individual na forma de ______ aprovada pela ____________
conforme processo nº ____ , de _______ , com início de vigência a partir de ______ , pelo prazo de ____ anos,
estará sujeita a revisão imediata, se houver modificação no risco ou for verificada a existência de fatores de
agravação não apresentados na instrução do processo que a motivou.
Textos
Suplementares
à TSIB

Cláusulas Especiais de uso no


Ramo Incêndio para serem
adotadas sem necessidade de
consulta (IRB)
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 99

Textos Suplementares à TSIB

Textos das Cláusulas

Cláusulas Especiais de Uso no Ramo Incêndio


para serem Adotadas sem Necessidade de Consulta

Condições Especiais

01 - Declaração de Infração

“Com referência à declaração feita nesta apólice de que, sem o consentimento expresso da Seguradora, a
infração de qualquer condição anulará a apólice, fica entendido que tal infração não anulará a apólice por comple-
to, mas apenas o seguro sobre o edifício ou conjunto de edifícios e seus conteúdos que formam o risco onde se
tenha verificado a infração, pelo tempo em que perdurar a mesma”.

02 - Permissão para Consertos

“Em caso de sinistro, o Segurado, dando prévio aviso à Seguradora, poderá proceder imediatamente aos con-
sertos, reparos e/ou reconstruções necessários, desde que os mesmos visem a evitar prejuízos ou se tornem
indispensáveis ao prosseguimento normal das atividades inerentes aos negócios segurados. Estes consertos, repa-
ros ou reconstruções poderão ser fiscalizados pela Seguradora e a respectiva indenização será calculada estrita-
mente de acordo com as condições desta apólice”.

03 - Opção da Seguradora ao Indenizar

“A Seguradora terá a opção de ficar com qualquer bem sinistrado, ao preço concordado ou avaliado, bem como
de reparar, reconstruir ou substituir o bem ou propriedade perdida ou danificada por outro de igual espécie e
qualidade, dentro de prazo razoável, mediante aviso de sua intenção de assim proceder, no prazo de 30 (trinta)
dias após o recebimento das provas dos prejuízos. É vedado ao Segurado o abandono de quaisquer dos bens
sinistrados”.

04 - Permissão para Trabalhar ou Cessar Operações

“Fica concedida ao Segurado permissão para trabalhar a qualquer hora, para cessar operações, ou deixar o
estabelecimento vago sem limite de tempo, para usar óleo, eletricidade ou qualquer outra iluminação, para fazer
qualquer trabalho e usar todos os artigos, materiais ou aparelhos conforme possam ser necessários ao seu negó-
cio, sempre que tais fatos não agravem o risco”.

05 - Permissão para Estacionamento

“Fica concedida permissão para estacionamento, uso e realização de pequenos consertos e/ou reparos de quais-
quer veículos, quer de propriedade do Segurado ou de seus empregados, dentro da área do estabelecimento
segurado, ficando, todavia, entendido e acordado que o presente seguro não abrange tais veículos, salvo se para
eles houver cobertura por verba específica”.

06 - Oficina Mecânica - Carpintaria

“Fica entendido e acordado que, nas dependências ocupadas por carpintaria, oficina mecânica e assemelhadas,
somente serão processados trabalhos indispensáveis e necessários à manutenção do estabelecimento segurado”.

07 - Indenização - Plantas, Mapas e Manuscritos

“Em caso de sinistro que atinja plantas, mapas, manuscritos, moldes, projetos, desenhos e debuxos, fica enten-
dido que a indenização será processada tomando-se por base somente os custos do material e mão-de-obra neces-
sários para sua confecção, ficando excluído todo e qualquer valor artístico, científico e estimativo dos mesmos”.

08 - Permissão para usar serras

“Fica concedida permissão ao Segurado para usar serras acionadas por motores elétricos para preparar caixo-
tes para embalagem, bem como guindastes e empilhadeiras necessários ao seu negócio”.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 100

09 - Posição das Instalações

“O Segurado tem o direito de mudar a posição das instalações das várias seções do estabelecimento segurado,
bem como o de processar aumentos, alterações, reconstruções ou reparos, e para tal fim ser-lhe-á permitido
empregar trabalhadores e usar andaimes, ferramentas e utensílios necessários à execução de tais serviços; no
entanto, o Segurado fica obrigado a avisar, por escrito, à Seguradora, no prazo de 5 (cinco) dias, depois de
efetuada a mudança ou de iniciadas as obras”.

10 - Risco fora do Controle do Segurado

“O seguro garantido pela presente apólice não ficará prejudicado no caso de o Segurado deixar de cumprir
qualquer condição ou cláusula, devido ao fato de estar o risco fora do seu controle”.

11 - Conflito de Disposições

“Qualquer condição especial da presente especificação que estiver em conflito com as disposições constantes
de anexos e/ou impressas no verso da apólice, prevalecerá sobre estas e regulará o ajustamento e a liquidação de
qualquer sinistro”.

12 - Brindes, Amostras e Mostruários

“Brindes, amostras e mostruários, bem como materiais de papelaria, ambulatório e laboratório e ainda material
de limpeza e gêneros alimentícios estão cobertos pela verba de “Mercadorias e Matérias-primas” e, na falta desta,
pela de “Maquinismos, Móveis e Utensílios”.

13 - Toldos

“Os toldos que porventura existirem no risco acham-se cobertos pela verba de “Edifícios” e, na falta desta, pela
de “Maquinismos, Móveis e Utensílios”.

Condições Especiais - Seguros Cobrindo Estoques

01 - Mercadorias Vendidas

“Fica entendido e acordado que, existindo no estabelecimento segurado mercadorias perfeitamente


caracterizáveis como tendo sido vendidas mas não entregues e pelas quais o Segurado seja responsável perante os
compradores, em caso de sinistro, qualquer indenização devida por esta apólice, com relação a tais mercadorias,
será baseada nos preços declarados nos respectivos contratos de venda ou fatura, e paga aos compradores ou com
anuência destes ao próprio Segurado. Tais verbas deverão ser discriminadas a parte, nas declarações de estoque”.

02 - Áreas não Adjacentes

“Fica entendido e acordado que este seguro cobre mercadorias que estejam em terreno ou áreas de propriedade
do Segurado, mesmo não adjacentes ao seu estabelecimento, inclusive dentro de quaisquer veículos estacionados
nos aludidos terrenos ou áreas, em processo de carga ou descarga ou aguardando esses serviços, desde que tais
mercadorias se achem sob a responsabilidade do Segurado. A cobertura dessas mercadorias será dada pela verba
de estoque relativa ao local de onde saíram ou para onde tenham que ser recolhidas, adotando-se este mesmo
critério para o cômputo do valor em risco”.

Cláusula Especial

Remoção Temporária

“Não obstante as importâncias seguradas especificadas para maquinismos, mercadorias, matérias-primas, móveis
e utensílios em cada local, fica estipulado que, quaisquer desses bens que se achem provisoriamente fora dos
locais mencionados na especificação para adaptação, reparos ou em uso eventual, porém dentro de estabelecimento
do Segurado, estarão cobertos até o máximo de 10% (dez por cento) da verba correspondente ao seguro no local
normal da instalação, desde que fique provado serem as importâncias seguradas pelas respectivas verbas, no local
normal de instalação, suficientes para a sua cobertura integral; em caso contrário, ficará a referida cobertura
sujeita à Cláusula 7ª - Rateio, das Condições Gerais da Apólice”.

(B.I. FENASEG nº 898, de 19.09.88).


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 101

Cláusula de Cosseguro quando for o Caso

Apólice Única

Esta Apólice Única de cosseguro é emitida de acordo com o Decreto-lei nº 73 de 21.11.66 e dela participam as
Cosseguradoras discriminadas na especificação da mesma, cada uma das quais assume direta e individualmente
a responsabilidade que lhes couber, até a respectiva importância máxima de sua participação mencionada na
apólice, cujas Condições Gerais e/ou Particulares e/ou Especiais, impressas e/ou datilografadas e/ou mimeografadas,
ficam valendo para todas as Cosseguradoras. Fazem parte integrante desta apólice as folhas de assinaturas de
todas as Companhias participantes, devidamente assinadas por seus representantes legais e/ou procuradores.

Designação da Companhia Líder

De conformidade com o Decreto-lei nº 73, de 21.11.66, fica designada “LÍDER” do presente seguro a
_____________ a qual tem a seu cargo os serviços de coordenação do seguro em todas as suas fases. O Segurado
em virtude desta designação assume o compromisso de dirigir à “Companhia Líder” todas as comunicações a que
estiver obrigado por força das Condições Gerais e Particulares desta apólice, cabendo ao mesmo responsabilida-
de nos termos das referidas condições, pelo seu não cumprimento.

Declaração

Este seguro foi contratado com emissão de apólice única tendo essa Sociedade, na qualidade de Líder, efetuado
em seus registros oficiais o lançamento completo da operação, por si e pelas Cosseguradoras.

Cláusulas Facultativas para Melhor identificação dos Bens Cobertos

Designações

1 - “Edifícios”

Esta designação compreende todas as construções, seus anexos, tanques metálicos ao ar livre, tudo desde que
descrito na especificação da apólice, exclusive os alicerces; inclusive instalações de luz, força e água, bem como
tudo o que complete e faça parte integrante das construções.

2 - “Móveis e Utensílios”

Esta designação compreende mobiliário em geral, utensílios de copa e cozinha, aparelhos eletrodomésticos,
roupa de cama, de mesa e de uso pessoal, tapetes, cortinas, objetos de adorno e arte, livros, cristais, porcelanas,
louças, pratarias, telefones e todos os demais móveis, objetos e utensílios que por serem próprios e inerentes,
constituem o conteúdo do risco segurado.

3 - “Maquinismos, Móveis, Utensílios e Instalações”

Estas designações compreendem todas as máquinas, pertences e acessórios, tais como: estruturas que susten-
tam os maquinismos, motores, transmissões caldeiras, polias, tubulações, instalações próprias ao funcionamento,
escrivaninhas, mesas, poltronas, cadeiras, estantes, arquivos, telefones, máquinas de escrever, somar, calcular e
de contabilidade, cofres de ferro (excluindo o conteúdo), materiais de escritório não usado, bem como maquinário
em depósito, encaixotado ou não, em processo de desmontagem e/ou montagem e montado, ferramentas e todos
os demais maquinismos, móveis, objetos e utensílios em geral, próprio de sua indústria, tudo regularmente insta-
lado e/ou existente em cada edifício ou seção referidos na especificação da apólice.

4 - “Mercadorias e Matérias-Primas”

Esta designação compreende todas as mercadorias, em vias de fabricação, prontas e/ou em depósito, próprias
ao ramo do estabelecimento segurado, bem como toda a matéria-prima necessária à fabricação, existentes em
cada edifício ou seção referidos na especificação da apólice.
Tarifa de
Seguro Incêndio
do Brasil
3ª Parte
Lista de Ocupações
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 103

TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL

3ª Parte - Lista de Ocupações

Art. 31 - Lista de Ocupações

1. Os riscos são classificados na lista seguinte em rubricas e sub-rubricas, de acordo com a sua natureza, indican-
do-se a seguir as respectivas classes de ocupação.

1.1 - Os estabelecimentos por atacado com vendas a varejo serão classificados como “lojas” e os estabeleci-
mentos para vendas por atacado serão classificados como “depósitos”.

1.2 - Para fins do disposto em diversas rubricas não serão entendidos como “com trabalho de madeira” os
processos de aplicação, fixação ou utilização de componentes prontos de madeira.

2. Se não for encontrada a ocupação correspondente a determinado risco, proceder-se-á à classificação por analogia
prevalecendo a rubrica que conduzir à classe mais elevada, até o pronunciamento da SUSEP ao qual deverão ser
submetidos todos os casos, devidamente instruídos pelos órgãos de classe das Sociedades de Seguros e pelo IRB.

Índice de Ocupações

OCUPAÇÃO RUBRICA CÓD.

-A-
Abrigo de passageiros ..................................... Estações aeroviárias, ferroviárias, portuárias,
rodoviárias e de transportes urbanos .............. 201
Acetileno ......................................................... Acetileno ........................................................ 001A
Acetona ........................................................... Produtos químicos ......................................... 438
Ácido carbônico .............................................. Produtos químicos ......................................... 438
Ácido clorídrico .............................................. Ácido clorídrico ............................................. 001B
Ácido sulfúrico ............................................... Ácido sulfúrico .............................................. 001C
Ácidos ............................................................. Produtos químicos ......................................... 438
Aço mole ........................................................ Metal .............................................................. 374
Acolchoados ................................................... Colchões ........................................................ 131
Açougues ........................................................ Açougues ....................................................... 001
Açúcar ............................................................. Açúcar ............................................................ 002
Acumuladores ................................................. Eletricidade .................................................... 192
Aderecistas ..................................................... Aderecistas ..................................................... 003
Adubos ............................................................ Adubos ........................................................... 004
Agave .............................................................. Fibras ............................................................. 235
Agências de despachos ................................... Armazéns de depósito .................................... 018
Agências de loterias ........................................ Agências de loterias ....................................... 006
Aguardente ..................................................... Álcool e Bebidas Alcoólicas (exceto as
previstas individualmente .............................. 010
Aguarrás ......................................................... Aguarrás ......................................................... 007
Águas gasosas ................................................. Águas minerais e águas gasosas .................... 008

Águas minerais ............................................... Águas minerais e águas gasosas .................... 008


Alcatrão .......................................................... Alcatrão .......................................................... 009
Álcool ............................................................. Álcool e Bebidas Alcoólicas (exceto as
previstas individualmente) ............................. 010
Alfafa .............................................................. Forragens ....................................................... 241
Alfaiatarias ..................................................... Roupas ........................................................... 472
Alfaiates, aviamentos para .............................. Armarinho ...................................................... 016
Algodão .......................................................... Algodão .......................................................... 012
Algodão hidrófilo ........................................... Algodão .......................................................... 012
Alpargatas ....................................................... Calçados ......................................................... 104
Alpiste ............................................................. Arroz .............................................................. 020
Alumínio ......................................................... Metal .............................................................. 374
Ambulatório .................................................... Consultórios ................................................... 134
Amendoim ...................................................... Óleo vegetais e sementes oleaginosas ........... 403
Amianto em Fibras, Depósitos ....................... Pó de Pedra .................................................... 435.20
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 104

Amido ............................................................. Farinhas ......................................................... 231


Ampolas ......................................................... Vidros ............................................................ 540
Aniagem ......................................................... Fibras ............................................................. 235
Anil ................................................................. Anil ................................................................ 013
Anilinas .......................................................... Produtos químicos ......................................... 438
Antigüidades .................................................. Antigüidades .................................................. 014
Anúncios luminosos - Letreiros e Painéis ..... Anúncios luminosos - Letreiros e Painéis .... 015
Aparelhos de som ........................................... Eletricidade .................................................... 192
Argônio ........................................................... Oxigênio ........................................................ 407
Armarinhos ..................................................... Armarinhos .................................................... 016
Armas ............................................................. Armas e munições ......................................... 017
Armazéns Gerais ............................................ Armazéns de depósito ................................... 018
Armazéns Mistos ............................................ Armazéns Mistos e Grandes Armazéns ........ 019
Armazéns aeroviários, ferroviários, portuários . Armazéns de depósito ................................... 018
e de transportes urbanos
Arroz ............................................................... Arroz .............................................................. 020
Artigos de toucador ........................................ Perfumarias e artigos de toucador .................. 428
Artigos para homens ....................................... Roupas ........................................................... 472
Asas de borboletas, artigos ............................. Molduras ........................................................ 378
Asfalto ............................................................ Asfalto ............................................................ 021
Asilos .............................................................. Escolas ........................................................... 196
Automóveis ..................................................... Automóveis .................................................... 022
Aveia, flocos ................................................... Aveia, flocos .................................................. 023
Aves ................................................................ Aves e ovos .................................................... 024
Azeites ............................................................ Óleos vegetais e sementes oleaginosas .......... 403
Azôto .............................................................. Oxigênio ........................................................ 407
Azulejos .......................................................... Ladrilhos ........................................................ 323

-B-

Babaçú ............................................................ Óleos vegetais e sementes oleaginosas .......... 403


Balanças .......................................................... Metal .............................................................. 374
Balas ............................................................... Chocolates, balas, bombons e caramelos ....... 122
Bancos ............................................................ Escritórios ...................................................... 197
Banha .............................................................. Banha ............................................................. 060
Baquelite ......................................................... Plásticas, matérias .......................................... 433
Bar .................................................................. Bar, botequim e restaurante ........................... 061
Barbearias ....................................................... Barbearias ...................................................... 062
Barris e tonéis ................................................. Tanoaria ......................................................... 522
Batatas ............................................................ Arroz .............................................................. 020
Bebidas Alcoólicas (exceto as previstas ......... Álcool e Bebidas Alcoólicas (ex-
individualmente) ............................................. ceto as previstas individualmente .................. 010
Belchiores ....................................................... Belchiores ...................................................... 063
Bengalas ......................................................... Chapéus .......................................................... 120
Bibliotecas ...................................................... Bibliotecas ..................................................... 064
Bicicletas ........................................................ Bicicletas ........................................................ 065
Bicicletas motorizadas .................................... Automóveis .................................................... 022
Bijuterias ......................................................... Bijuterias ........................................................ 066
Bilhares ........................................................... Bilhares .......................................................... 067
Biscoitos ......................................................... Padaria ........................................................... 420
Boites .............................................................. Cabarés e salões públicos de baile ................. 100
Bolsas ............................................................. Bolsas, cintos e congêneres ........................... 068
Bolsas de mercadorias .................................... Bolsas de mercadorias ................................... 069
Bombas de gasolina ........................................ Postos de serviços .......................................... 436
Bombeiros hidráulicos .................................... Metal .............................................................. 374
Bombons ......................................................... Chocolates, balas, bombons e caramelos ....... 122
Bondes ............................................................ Bondes ........................................................... 070
Bonés .............................................................. Chapéus .......................................................... 120
Bordados ......................................................... Fitas, rendas e bordados ................................. 237
Borracha ......................................................... Borracha ......................................................... 071
Botequins ........................................................ Bar, botequim e restaurante ........................... 061
Botes ............................................................... Botes .............................................................. 072
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 105

Botões (fabricação) ........................................ Botões ............................................................ 073


Botões (venda) ............................................... Armarinhos .................................................... 016
Breu ................................................................ Breu ............................................................... 074
Brinquedos ..................................................... Brinquedos ..................................................... 075
Brins ............................................................... Fazendas ........................................................ 233

-C-

Cabarés ........................................................... Cabarés e salões públicos de baile ................. 100


Cabeleireiros ................................................... Barbearia ........................................................ 062
Cabines para banhistas ................................... Cabines para banhistas ................................... 101
Cacau .............................................................. Cacau ............................................................. 102
Cadarço ........................................................... Fitas, rendas e bordados ................................. 237
Café ................................................................. Café ................................................................ 103
Cafelite ........................................................... Plásticas, matérias .......................................... 433
Caixotarias ...................................................... Madeira .......................................................... 364
Cal ................................................................... Cimento .......................................................... 123
Calçados ......................................................... Calçados ......................................................... 104
Caldeiras, casa de ........................................... Fábricas, dependências de ............................. 230
Câmaras frigoríficas ....................................... Frigoríficos ..................................................... 244
Câmaras Mortuárias ........................................ Câmaras Mortuárias ....................................... 104-A
Câmbio e moedas ........................................... Câmbio e moedas ........................................... 105
Camisarias ...................................................... Roupas ........................................................... 472
Canetas-tinteiro ............................................... Canetas-tinteiro .............................................. 106
Cânhamos ....................................................... Fibras ............................................................. 235
Cantaria ........................................................... Marmorarias ................................................... 368
Capachos ......................................................... Tapetes ........................................................... 523
Caramelos ....................................................... Chocolates, balas, bombons e caramelos ....... 122
Carbureto de Cálcio ........................................ Carbureto de Cálcio ....................................... 106-A
Carimbos ......................................................... Carimbos ........................................................ 107
Carnaúba ......................................................... Cêra animal e vegetal ..................................... 117
Carne-seca ...................................................... Charque .......................................................... 121
Caroá ............................................................... Fibras ............................................................. 235
Carpintarias ..................................................... Madeira .......................................................... 364
Carrapaticidas ................................................. Produtos farmacêuticos .................................. 437
Carros e carroças ............................................ Madeira .......................................................... 364
Carteiras .......................................................... Bolsas, cintos e congêneres ........................... 068
Cartonagem ..................................................... Papel ............................................................... 422
Cartórios ......................................................... Cartórios ........................................................ 108
Carvão animal ................................................. Carvão animal ................................................ 109
Carvão mineral ............................................... Carvão mineral ............................................... 110
Carvão vegetal ................................................ Carvão vegetal ............................................... 111
Carvoarias ....................................................... Carvão vegetal ............................................... 111
Casas de banho ............................................... Casas de banho .............................................. 112
Casas de cômodos ........................................... Pensões .......................................................... 427
Casas de pasto ................................................. Bar, botequim e restaurante ........................... 061
Cascas de árvores ou plantas .......................... Cascas de árvores ou plantas ......................... 113
Caseína ........................................................... Caseína ........................................................... 114
Casimiras ........................................................ Fazendas ......................................................... 233
Cassinos .......................................................... Cabarés e salões públicos de baile ................. 100
Castanha do Pará ............................................ Castanha do Pará ............................................ 115
Cebola ............................................................. Secos e molhados ........................................... 496
Celulóide ......................................................... Plásticas, matérias .......................................... 433
Celulose .......................................................... Celulose ......................................................... 116
Centrais de Abastecimento de Gêneros .......... Secos e Molhados .......................................... 496
Alimentícios
Centros espíritas ............................................. Igrejas ............................................................ 290
Cera animal e vegetal ..................................... Cera animal e vegetal ..................................... 117
Cera de abelhas ............................................... Cera animal e vegetal ..................................... 117
Cera para lustrar ............................................. Cera para lustrar ............................................. 118
Cerâmicas ....................................................... Louças ............................................................ 335
Cerca ............................................................... Edifícios desocupados ................................... 190.10
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 106

Cereais ............................................................ Arroz .............................................................. 020


Cerveja ............................................................ Cerveja ........................................................... 119
Cevada ............................................................ Arroz .............................................................. 020
Chaminés ........................................................ Fábricas, dependências de ............................. 230
Champanha ..................................................... Vinhos ............................................................ 543
Chapéus .......................................................... Chapéus .......................................................... 120
Charque ........................................................... Charque .......................................................... 121
Charutarias ...................................................... Fumos, charutos e cigarros ............................ 246
Charutos .......................................................... Fumos, charutos e cigarros ............................ 246
Chifres ............................................................ Ossos, chifres e congêneres ........................... 405
Chinelos .......................................................... Calçados ......................................................... 104
Chocolates ...................................................... Chocolates, balas, bombons e caramelos ....... 122
Chumaço e pasta para estofamento ................ Estopa ............................................................ 203
Cigarros .......................................................... Fumos, charutos e cigarros ............................ 246
Cimento .......................................................... Cimento .......................................................... 123
Cinemas .......................................................... Cinemas ......................................................... 124
Cinematografia ............................................... Cinematografia ............................................... 125
Cintas .............................................................. Cintas, coletes e espartilhos ........................... 126
Cintos .............................................................. Bolsas, cintos e congêneres ........................... 068
Circos .............................................................. Teatros ............................................................ 524
Cirúrgicos, hospitalares e dentários artigos .... Cirúrgicos, hospitalares e dentários artigos ... 127
Clubes ............................................................. Clubes ............................................................ 128
Cobre .............................................................. Metal .............................................................. 374
Cocheiras ........................................................ Cocheiras ....................................................... 129
Cofres de ferro ................................................ Metal .............................................................. 374
Cola ................................................................. Cola ................................................................ 130
Colchões ......................................................... Colchões ........................................................ 131
Colégio ........................................................... Escolas ........................................................... 196
Coletes ............................................................ Cintas, coletes e espartilhos ........................... 126
Colorau ........................................................... Colorau .......................................................... 132
Condicionadores de ar .................................... Metal .............................................................. 374
Confeitarias ..................................................... Padarias .......................................................... 420
Confete ........................................................... Papel ............................................................... 422
Conhaque ........................................................ Álcool e Bebidas Alcoólicas (exceto as
Conservas alimentícias de origem .................. previstas individualmente) ............................. 010
animal ............................................................. Matadouro ...................................................... 370
Conservas alimentícias de origem .................. Conservas alimentícias de origem vegetal ..... 133
Consultórios médicos e dentários ................... Consultórios ................................................... 134
Containers ou Tanks Containers ..................... Armazém de depósito .................................... 018
Conventos ....................................................... Moradias ........................................................ 379
Copiadores de plantas e documentos .............. Fotografias ..................................................... 243
Cordoarias ....................................................... Cordoarias ...................................................... 135
Coroas fúnebres .............................................. Fúnebres, artigos ............................................ 247
Correarias ....................................................... Correarias ....................................................... 136
Cortiça ............................................................ Cortiça ............................................................ 137
Costureiras ...................................................... Roupas ........................................................... 472
Couros e Peles ................................................ Couros e Peles ................................................ 138
Creches ........................................................... Escolas ........................................................... 196
Crina e cerda animais ..................................... Crina e cerda animais ..................................... 139
Cristais ............................................................ Vidros ............................................................. 540
Cristais de rocha ............................................. Pedras preciosas e semipreciosas ................... 424
Curtumes ......................................................... Couros e Peles ................................................ 138
Cutelarias ........................................................ Metal .............................................................. 374

-D-

Dentistas ......................................................... Consultório .................................................... 134


Dependências de fábricas ............................... Fábricas .......................................................... 230
Dependências de riscos comerciais ................ Fábricas .......................................................... 230
Depósitos de sêmen de boi, congelado ........... Hospital .......................................................... 281
Depósitos Públicos ......................................... Depósitos Públicos ......................................... 170
Despachos ....................................................... Agências de despachos .................................. 005
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 107

Discos ............................................................. Discos ............................................................ 171


Doces (confeitos, pastelarias e similares) ....... Padarias .......................................................... 420
Doces (compotas, geléias e similares) ............ Conservas alimentícias de origem vegetal ..... 133
Douração ......................................................... Pinturas .......................................................... 429
Drogarias ........................................................ Drogarias ........................................................ 172
Drogas ............................................................. Produtos farmacêuticos .................................. 437

-E-

Edifícios desocupados .................................... Edifícios desocupados ................................... 190


Edifícios em construção ou reconstrução ....... Edifícios em construção ou reconstrução ...... 190
Eletricidade ..................................................... Eletricidade .................................................... 192
Eletrodos de grafite ......................................... Carvão mineral ............................................... 110
Elevadores ....................................................... Metal .............................................................. 374
Empalhação .................................................... Vime, junco, piaçaba e similares ................... 541
Empresas funerárias ........................................ Fúnebres, artigos ............................................ 247
Encadernação .................................................. Tipografias ..................................................... 529
Encerados ....................................................... Oleados .......................................................... 401
Envelopes ........................................................ Papel ............................................................... 422
Enxofre ........................................................... Enxofre .......................................................... 193
Erva-mate ........................................................ Erva-mate ....................................................... 194
Ervanarias ....................................................... Ervanarias ...................................................... 195
Escolas ............................................................ Escolas ........................................................... 196
Escritórios ....................................................... Escritórios ...................................................... 197
Esmaltados ...................................................... Metal .............................................................. 374
Esmalte para unhas ......................................... Perfumarias e artigos de toucador .................. 428
Esmeris ........................................................... Esmeris .......................................................... 198
Espartilhos ...................................................... Cintas, coletes e espartilhos ........................... 126
Espelhos .......................................................... Vidros ............................................................. 540
Esporte, artigos de .......................................... Esporte, artigos de ......................................... 199
Estabelecimentos vinícolas ............................. Vinhos ............................................................ 543
Estábulos ......................................................... Cocheiras ....................................................... 129
Estações aeroviárias, ferroviárias, portuárias, Estações aeroviárias, ferroviárias, portuárias,
rodoviárias e de transportes urbanos .............. rodoviárias e de transportes urbanos .............. 201
Estações elevatórias d’água ............................ Estações elevatórias e reservatórios d’água ... 200
Estaleiros ........................................................ Estaleiros ........................................................ 202
Estamparias de metal ...................................... Metal .............................................................. 374
Estamparia de tecidos ..................................... Tinturarias ...................................................... 528
Estofados ........................................................ Colchões ........................................................ 131
Estopa ............................................................. Estopa ............................................................ 203
Explosivos ....................................................... Explosivos ...................................................... 204
Exposições ...................................................... Exposições ..................................................... 205

-F-

Fábricas ........................................................... Fábricas .......................................................... 230


Fábricas, dependências ................................... Fábricas .......................................................... 230
Fábricas de relógio de ponto .......................... Metal .............................................................. 374
Fábricas em montagem ou desmontagem ...... Fábricas .......................................................... 230
Fábricas paradas ............................................. Fábricas .......................................................... 230
Fábricas de relógio ......................................... Metal .............................................................. 374
Farelo .............................................................. Forragens ....................................................... 24l
Farinhas .......................................................... Farinhas .......................................................... 231
Farinha de mandioca ....................................... Farinhas .......................................................... 231
Farinha de milho ............................................. Farinhas .......................................................... 231
Farinha de trigo ............................................... Farinhas .......................................................... 231
Farmácias ........................................................ Farmácias ....................................................... 232
Fazendas ......................................................... Fazendas ......................................................... 233
Feijão .............................................................. Café ................................................................ 103
Feiras de amostras .......................................... Exposições ..................................................... 205
Feiras livres ..................................................... Mercados públicos ......................................... 373
Feltros ............................................................. Tapetes ........................................................... 523
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 108

Ferragens ........................................................ Ferragens ....................................................... 234


Ferreiros ......................................................... Metal .............................................................. 374
Ferro ............................................................... Metal .............................................................. 374
Ferro e aço mole ............................................. Metal .............................................................. 374
Fibras vegetais ................................................ Fibras ............................................................. 235
Fibras de vidro (artigos de) ............................ Plásticas, Matérias ......................................... 433.30
Fibras de vidro (fábricas de) .......................... Vidros ............................................................ 540.20
Filatelia ........................................................... Filatelia .......................................................... 236
Filtros de barro ............................................... Louças ............................................................ 335
Fiocco ............................................................. Fibras ............................................................. 235
Fitas para máquina escrever ........................... Papel .............................................................. 422
Fitas ................................................................ Fitas, rendas e bordados ................................ 237
Fitilhos ............................................................ Fitas, rendas e bordados ................................ 237
Flores .............................................................. Flores ............................................................. 238
Fogões ............................................................ Metal .............................................................. 374
Fogos de artifício ........................................... Fogos de artifício ........................................... 239
Formicida ....................................................... Produtos farmacêuticos ................................. 437
Fornecedores de navios .................................. Fornecedores de navios ................................. 240
Forragens ........................................................ Forragens ....................................................... 241
Fósforos .......................................................... Fósforos ......................................................... 242
Fotografias ...................................................... Fotografias ..................................................... 243
Frigoríficos ..................................................... Frigoríficos .................................................... 244
Frutas .............................................................. Frutas ............................................................. 245
Fumos ............................................................. Fumos, charutos e cigarros ............................ 246
Fundições ....................................................... Metal .............................................................. 374
Fúnebres, artigos ............................................ Fúnebres, artigos de ....................................... 247
Funilarias ........................................................ Metal .............................................................. 374

-G-
Gabinetes dentários ........................................ Consultórios ................................................... 134
Galalite ........................................................... Plásticas, matérias .......................................... 433
Galvanoplastia ................................................ Metal .............................................................. 374
Garagens ......................................................... Garagens ........................................................ 260
Gás carbônico ................................................. Gás carbônico ................................................ 260-A
Gases combustíveis de uso domés-
tico .................................................................. Gases combustíveis de uso doméstico ........... 261
Gasolina .......................................................... Inflamáveis ..................................................... 292
Gelo ................................................................ Gelo ................................................................ 262
Gesso .............................................................. Cimento .......................................................... 123
Grafite ............................................................. Lápis .............................................................. 325
Grandes Armazéns .......................................... Armazéns Mistos e Grandes Armazéns ......... 019
Graspa ............................................................. Álcool e Bebidas Alcoólicas (exceto
........................................................................ as previstas individualmente) ......................... 010
Gravatas .......................................................... Roupas ........................................................... 472
Graxas e gorduras animais .............................. Banha ............................................................. 060
Graxas e gorduras vegetais ............................. Óleos vegetais e sementes oleagi nosas ......... 403
Graxa para sapatos .......................................... Cera para lustrar ............................................. 118
Guarda-chuvas ................................................ Chapéus .......................................................... 120
Guarda-móveis ................................................ Guarda-móveis ............................................... 263
Guaxima ......................................................... Fibras ............................................................. 235

-H-
Hangares ......................................................... Garagens ........................................................ 260
Hidrogênio ...................................................... Hidrogênio ..................................................... 279
Hidroterápicos, estabelecimentos ................... Hidroterápicos, estabelecimentos .................. 280
Hospitais ......................................................... Hospitais ........................................................ 281
Hotéis e Hotéis Residenciais .......................... Hotéis ............................................................. 282

-I-
Igrejas ............................................................. Igrejas ............................................................ 290
Imunizadores .................................................. Imunizadores .................................................. 291
Inflamáveis ..................................................... Inflamáveis ..................................................... 292
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 109

Inseticidas ....................................................... Produtos farmacêuticos ................................. 437


Instrumentos de cirurgia ................................ Metal .............................................................. 374
Instrumentos de música .................................. Música ........................................................... 382

-J-
Jeropiga ........................................................... Vinhos ............................................................ 543
Joalherias ........................................................ Joalherias ....................................................... 300
Jornais e revistas ............................................. Jornais e revistas ............................................ 301
Jornais e revistas, vendas e depósitos ............. Livrarias ......................................................... 332
Junco ............................................................... Vime, junco, piaçaba e similares ................... 541
Juta .................................................................. Fibras ............................................................. 235

-L-
Lã .................................................................... Fibras ............................................................. 235
Laboratórios de pesquisas e análises .............. Laboratórios de pesquisas e análi-
........................................................................ ses .................................................................. 321
Lacre ............................................................... Lacre .............................................................. 322
Ladrilhos ......................................................... Ladrilhos ........................................................ 323
Lança-perfume ................................................ Lança-perfume ............................................... 324
Lápis ............................................................... Lápis .............................................................. 325
Lapiseiras ........................................................ Canetas-tinteiro .............................................. 106
Laticínios ........................................................ Laticínios ....................................................... 326
Latoarias ......................................................... Metal .............................................................. 374
Lavadoras e secadoras de roupas e louças ...... Metal .............................................................. 374
Lavanderias ..................................................... Lavanderias .................................................... 327
Leiloeiros ........................................................ Leiloeiros ....................................................... 328
Leite ................................................................ Laticínios ....................................................... 326
Leiterias .......................................................... Bar, botequim e restaurante ........................... 061
Lenha .............................................................. Lenha ............................................................. 329
Lentilha ........................................................... Arroz .............................................................. 020
Letreiros .......................................................... Anúncios Luminosos, Letreiros e Painéis ..... 015
Licores ............................................................ Álcool e Bebidas Alcoólicas (exceto
........................................................................ as previstas individualmente) ......................... 010
Ligas ............................................................... Cintas, coletes e espartilhos ........................... 126
Linhas para coser ............................................ Linhas para coser ........................................... 331
Linho ............................................................... Fibras ............................................................. 235
Livrarias .......................................................... Livrarias ......................................................... 332
Lixa ................................................................. Lixa ................................................................ 333
Lojas de Departamentos ................................. Armazéns Mistos e Grandes Armazéns ......... 019
Lojas de Galerias ............................................ Armazéns Mistos e Grandes Armazéns ......... 019.22
Lonas .............................................................. Lonas .............................................................. 334
Louças ............................................................. Louças ............................................................ 335
Luvarias .......................................................... Bolsas, cintos e congêneres ........................... 068

-M-
Maçonaria ....................................................... Igrejas ............................................................ 290
Madeira ........................................................... Madeira .......................................................... 364
Magazines ....................................................... Armazéns Mistos e Grandes Armazéns ......... 019
Malas .............................................................. Malas .............................................................. 365
Malharias ........................................................ Roupas ........................................................... 472
Maltarias ......................................................... Maltarias ........................................................ 368
Mamona .......................................................... Óleos vegetais e semente oleaginosas ........... 403
Manteiga ......................................................... Laticínios ....................................................... 326
Máquinas (em trabalho na lavoura) ................ Máquinas ........................................................ 367
Máquinas agrícolas e industriais .................... Metal .............................................................. 374
Máquinas de costura, escrever, calcular,
registradoras e de contabilida de (manuais) ... Metal .............................................................. 374
Máquinas de escrever, calcular,
registradoras e de contabilidade
(elétricas e eletrônicas) ................................... Eletricidade .................................................... 192
Máquinas Fotocopiadoras e de computação ... Eletricidade .................................................... 192
Marcenarias .................................................... Madeira .......................................................... 364
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 110

Marmorarias ................................................... Marmorarias ................................................... 368


Massas alimentícias ........................................ Massas alimentícias ....................................... 369
Matadouros ..................................................... Matadouros .................................................... 370
Materiais para construção ............................... Materiais para construção .............................. 371
Meias .............................................................. Meias .............................................................. 372
Mercados Públicos .......................................... Mercados Públicos ......................................... 373
Metais ............................................................. Metal .............................................................. 374
Milho .............................................................. Arroz .............................................................. 020
Mineração ....................................................... Mineração ...................................................... 375
Modas ............................................................. Roupas ........................................................... 472
Moedas ........................................................... Câmbio e moedas ........................................... 105
Moinhos .......................................................... Moinhos de Cereais ....................................... 377
Molduras ......................................................... Molduras ........................................................ 378
Montagem e prova de aparelhos elé tricos e
eletrônicos exclusivamente ............................. Eletricidade .................................................... 192
Moradias e Apart.-Hotéis ................................ Moradias ........................................................ 379
Motonetas ....................................................... Automóveis .................................................... 022
Móveis ............................................................ Móveis ........................................................... 380
Mosaicos ......................................................... Ladrilhos ........................................................ 323
Munições ........................................................ Armas e munições .......................................... 017
Museus ............................................................ Museus ........................................................... 381
Música ............................................................ Música ............................................................ 382

-O-
Oiticica ........................................................... Óleos vegetais e sementes oleaginosas .......... 403
Olarias ............................................................. Olarias ............................................................ 400
Oleados ........................................................... Oleados .......................................................... 401
Óleos minerais ................................................ Óleos minerais ............................................... 402
Óleos vegetais ................................................. Óleos vegetais e sementes oleaginosas .......... 403
Orfanatos ........................................................ Escolas ........................................................... 196
Ortopédicos, aparelhos ................................... Ortopédicos, aparelhos .................................. 404
Ossos ............................................................... Ossos, chifres e congêneres ........................... 405
Ótica ............................................................... Ótica ............................................................... 406
Ourivesarias .................................................... Joalherias ....................................................... 300
Ovos ................................................................ Aves e ovos .................................................... 024
Oxigênio ......................................................... Oxigênio ........................................................ 407

-P-
Paco-paco ........................................................ Fibras ............................................................. 235
Padarias ........................................................... Padarias .......................................................... 420
Palhas .............................................................. Vime, junco, piaçaba e similares ................... 541
Palitos ............................................................. Palitos ............................................................. 421
Papel ............................................................... Papel ............................................................... 422
Papelão ............................................................ Papel ............................................................... 422
Papelarias ........................................................ Papelarias ....................................................... 423
Passamanaria .................................................. Fitas, rendas e bordados ................................. 237
Pasta mecânica ................................................ Celulose ......................................................... 116
Pedras preciosas e semipreciosas ................... Pedras preciosas e semipreciosas ................... 424
Pedreiras ......................................................... Pó de pedra .................................................... 435
Peixes .............................................................. Peixes ............................................................. 425
Peles ................................................................ Couros e peles ................................................ 138
Penhores, casas ............................................... Penhores, casas .............................................. 426
Pensões ........................................................... Pensões .......................................................... 427
Perfumarias ..................................................... Perfumarias e artigos de toucador .................. 428
Perucas ............................................................ Crina e cerdas animais ................................... 139
Petróleo ........................................................... Óleos minerais ............................................... 402
Petroquímicas, indústrias ................................ V. Art. 33 (pág. 249)
Piaçaba ............................................................ Vime, junco, piaçaba e similares ................... 541
Pilhas secas ..................................................... Eletricidade .................................................... 192
Pinturas ........................................................... Pinturas .......................................................... 429
Piretro ............................................................. Piretro ............................................................ 430
Piro lenhoso .................................................... Piro lenhoso ................................................... 431
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 111

Plantações ....................................................... Plantações ...................................................... 432


Plásticas, matérias ........................................... Plásticas, matérias .......................................... 433
Plumas ............................................................ Plumas ............................................................ 434
Pneumáticos .................................................... Borracha ......................................................... 071
Pó de arroz ...................................................... Perfumarias e artigos de toucador .................. 428
Pó de pedra ..................................................... Pó de pedra .................................................... 435
Polvilho ........................................................... Farinhas .......................................................... 231
Porcelanas ....................................................... Louças ............................................................ 335
Postos de serviços ........................................... Postos de serviço ............................................ 436
Postos de lubrificação ..................................... Postos de serviço ............................................ 436
Pregos ............................................................. Metal .............................................................. 374
Produtos farmacêuticos .................................. Produtos farmacêuticos .................................. 437
Produtos químicos .......................................... Produtos químicos ......................................... 438
Prótese dentária .............................................. Consultórios ................................................... 134

-Q-

Quartéis ........................................................... Quartéis .......................................................... 450


Queijos ............................................................ Laticínios ....................................................... 326
Querosene ....................................................... Óleos minerais ............................................... 402
Quitandas ........................................................ Quitandas ....................................................... 451

-R-

Rações balanceadas ........................................ Forragens ....................................................... 241


Rádios ............................................................. Eletricidade .................................................... 192
Radiotelefonia ................................................. Radiotransmissão ........................................... 471
Radiotelegrafia ................................................ Radiotransmissão ........................................... 471
Radiotelevisão ................................................ Radiotransmissão ........................................... 471
Radiotransmissão ............................................ Radiotransmissão ........................................... 471
Rami ............................................................... Fibras ............................................................. 235
Raquetas ......................................................... Madeira .......................................................... 364
Raridades artísticas ......................................... Antigüidades .................................................. 014
Rayon .............................................................. Fibras ............................................................. 235
Refratário ........................................................ Cimento .......................................................... 123
Refrigeradores ................................................ Metal .............................................................. 374
Refrigerantes ................................................... Águas minerais e águas gasosas .................... 008
Relojoaria ....................................................... Joalherias ....................................................... 300
Rendas ............................................................ Fitas, rendas e bordados ................................. 237
Repartições públicas ....................................... V. Ocupação respectiva.
Reservatórios d’água ...................................... Estações elevatórias e reservatórios d’água ... 200
Resinas vegetais .............................................. Óleos vegetais e sementes oleaginosas .......... 403
Restaurante ..................................................... Bar, botequim e restaurante ........................... 061
Roupas ............................................................ Roupas ........................................................... 472

-S-

Sabão e sabonetes ........................................... Sabão e sabonetes .......................................... 490


Sacos de fibras vegetais .................................. Sacos de fibras vegetais ................................. 491
Sal ................................................................... Sal .................................................................. 492
Salitre .............................................................. Produtos químicos ......................................... 438
Salões de concertos ......................................... Salões de concertos ........................................ 493
Salões públicos de baile .................................. Cabaré e salões públicos de baile .................. 100
Sanatórios ....................................................... Hospitais ........................................................ 281
Sanitários, artigos ........................................... Sanitários, artigos .......................................... 494
Saponáceos ..................................................... Saponáceos .................................................... 495
Sassafrás ......................................................... Óleos vegetais e sementes oleaginosas .......... 403
Sebo ................................................................ Banha ............................................................. 060
Secos e molhados ........................................... Secos e molhados ........................................... 496
Seda ................................................................ Fibras ............................................................. 235
Selarias ........................................................... Correarias ....................................................... 136
Selos ............................................................... Filatelia .......................................................... 236
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 112

Sêmen de boi .................................................. Hospital .......................................................... 281


Sementes oleaginosas ..................................... Óleos vegetais e sementes oleaginosas ......... 403
Sericicultura ................................................... Sericicultura ................................................... 498
Serralherias ..................................................... Metal .............................................................. 374
Siderurgia ....................................................... Siderurgia ...................................................... 499
Sisal ................................................................ Fibras ............................................................. 235
Soda-cáustica .................................................. Produtos químicos ......................................... 438
Soja ................................................................. Soja ................................................................ 500
Sorveterias ...................................................... Bar, botequim e restaurante .......................... 061
Sorvetes .......................................................... Conservas alimentícias de origem vegetal .... 133
Supermercados-Shopping Center .................. Secos e molhados .......................................... 496
Suspensórios ................................................... Cintos, coletes e espartilhos .......................... 126

-T-

Talcos .............................................................. Pó de pedra .................................................... 435


Tamancos ........................................................ Tamancos ....................................................... 520
Tanino ............................................................. Tanino ............................................................ 521
Tanks Containers ou Containers ..................... Armazéns de depósito .................................... 018
Tanoarias ......................................................... Tanoarias ........................................................ 522
Tapetes ............................................................ Tapetes ........................................................... 523
Teatros ............................................................ Teatros ............................................................ 524
Telefones e telégrafos ..................................... Telefones e telégrafos .................................... 525
Televisores ...................................................... Eletricidade .................................................... 192
Templos Religiosos ........................................ Igrejas ............................................................ 290
Timbó .............................................................. Timbó ............................................................. 526
Tintas .............................................................. Tintas .............................................................. 527
Tinturarias ....................................................... Tinturarias ...................................................... 528
Tipografias ...................................................... Tipografias ..................................................... 529
Tobogan .......................................................... Clubes ............................................................ 128
Trapiches ........................................................ Armazéns de depósito .................................... 018
Trapos e resíduos têxteis ................................. Estona ............................................................ 203
Trens ............................................................... Bondes ........................................................... 070
Trigo ............................................................... Arroz .............................................................. 020

-U-

Umbanda, Candomblé e Similares (artigos de) .. Ervanaria. ..................................................... 195

-V-

Velas ............................................................... Sabão e sabonetes .......................................... 490


Vernizes .......................................................... Tintas .............................................................. 527
Vidros ............................................................. Vidros ............................................................. 540
Vime ............................................................... Vime, junco, piaçaba e similares ................... 541
Vinagre ........................................................... Vinagre ........................................................... 542
Vinhos ............................................................. Vinhos ............................................................ 543
Vitrolas e semelhantes .................................... Eletricidade .................................................... 192
Vulcanização ................................................... Borracha ......................................................... 071

-X-

Xarope ............................................................ Águas minerais e gasosas .............................. 008

-Z-

Zinco ............................................................... Metal .............................................................. 374


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 113

Atividades Enquadradas Mediante Interpretação

OCUPAÇÃO RUBRICA CÓDIGO

Adesivos Cola 130

Amianto em fibras Pó de pedra 435

Argila Ladrilhos 323

Artigos fúnebres - lojas com estofamento de


espuma de borracha e/ou plásticos Fúnebres, artigo 247-22

Boliche Bilhares 067

Café, depósito com catação eletrônica, mecâ-


nica ou magnética, separação, brunimento Café 103-43

Café, depósito com catação manual, mistura,


reensaque, costura Café 103-42

Categute, fábrica de Aderecistas 003

Charque, mantas em varais Charque 121-20

Cinescópio, Depósito de Eletricista 192-70

Cinescópio, Fábrica de Eletricidade 192-40

Cinescópio, Recondicionamento Eletricidade 192-60

Colchões a) fábrica com emprego de


espuma de borracha Borracha
071-30

Colchões b) fábrica com emprego


de espuma de plástico Plásticas, Matérias
433-30

Conhaque Vinhos 543

Delegacia de Polícia com Cárcere Quartéis 450

Delegacia de Polícia sem Cárcere Escritórios 197-10

Diversões Eletrônicas Bilhares 067

Engraxataria Cera para lustrar 118

Espanador confeccionado de
penas Plumas 2434-10

Esparadrapo Borracha 071-22

Estacionamento de veículos Garagens 260

Estaleiros, cascos plásticos Plásticas, Matérias 433-30

Fábrica - Oficinas de reparos de veículos, ti-


pografia, plásticos para embalagem Fábricas 230-35
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 114

Farinha de peixe, trituração e secagem indus-


trial de resíduos Moinho de Cereais 377
Flandres Metal 374

Fotogravura Tipografias 529-10

Freios de dióxido de zinco Borracha 071

a) Edifício Garagem (uso exclusivo dos


condôminos) Garagens 260-70

b) Edifício Garagem (locação de vagas) Garagens 260-20

c) Garagens em Hotel (uso exclusivo


dos hóspedes) Garagens 260-90

d) Garagens em Hotel (com locação de vagas) Garagens 260-20

Grafite, extração de Mineração 375-10

Lã, afofadores Fibras 235-11

Lúpulo, secadores de Fumos, Charutos e Cigarros 246-30

Madeira, depósito de resíduos em serrarias Madeira 364-14

Madeira, fábrica de artefatos com estofamento


de espuma de borracha e/ou plástico Madeira 364-31

Máquinas de Perfuração de Poços Artesianos Máquinas 367-13

Metal, laminação isolada dos forros Metal 374-12

Mica Pedras Preciosas e Semipreciosas 424

Móveis, depósito ou lojas com estofamento


de espuma de borracha e/ou plástico Móveis 380-22

Óleos vegetais, pelotização de sementes


oleaginosas Óleos Vegetais e sementes oleaginosas 403

Papel, depósito de etiquetas de Papel 422-44

Papel, depósito com medição e corte Papel 422-21

Papel, máquinas a seco para desfibramento e


dilaceração de resíduos de fibras, de papel,
de trapos, de celulose e semelhantes Papel 422-11

Papelarias com brinquedos e artigos plásticos Plásticas, Matérias 433-34

Pelotização, usina de Mineração 375

Pimenta, depósito de Arroz 020-40

Plástico, fábrica de espuma de Plásticas, Matérias 433-10

Plásticos, fábrica de laminados Plásticas, Matérias 433-30

Plásticos, metalização Plásticas, Matérias 433


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 115

Poliuretano, Fábrica de espuma de Plásticas, Matérias 433-10

Refeições acondicionadas Conservas alimentícias de origem vegetal 133-12

Relógio, oficina de consertos Joalharias 300-12

Rolhas metálicas Metal 374

Rum Licores 330

Sorvetes, Fábrica de copinhos de biscoito Padarias 420

Telefones, depósitos de cabos elétricos Telefones e Telégrafos 525-20

Transistores Eletricidade 192

Whisky, depósito de Licores 330-20

Válvula Eletrônica, Fábrica de Eletricidade 192-60

Xerox, loja Fotografia 243

Subsídios Gerais

Arrolamos neste anexo pronunciamento de órgãos competentes sobre consultas que lhes foram apresentadas e
que são de interesse de inspeção de riscos.

Alu-tel (material de alumínio, lã mineral, distanciadores de madeira com tratamento contra fogo e lâmina de
PVC) - Empregado na cobertura é considerado incombustível.
IRB - CPI 1031 - Ata 721

Armazém Plástico Inflável - É considerado como Classe 4 de Construção.


FENASEG - BI - 297, de 23.03.75.

Animais Vivos (Semovnetes) - Enquadrar na rubrica 129 - Cocheiras - aplicando-se a taxa fixada para conteúdo.
Processo - I nº 2013/42 - CT nº 561.
Processo - I nº 572/41 - CT nº 72.
Atualmente trata-se de Seguro Rural.

Aguarrás (Tearebintina Mineral) - Considera-se a terebintina prevista na Cláusula 304, pela sua absoluta
analogia com a terebintina comum ou vegetal, como sendo essa mesma substância.
SESPACESP - Circular CSILC nº 34, de 30.05.56.

Armazéns de Depósito - Um prédio ocupado por qualquer das atividades enquadráveis na rubrica 018 da TSIB,
cujo seguro seja feito pelo proprietário, não sendo este nem depositante nem depositário, deve ser enquadrado na
sub-rubrica 20.
SESPCERJ - Boletim nº 74.
CTSILC - Circular nº 8/57.

Anúncios Luminosos - A taxa do anúncio é a do conteúdo. A Classe de Construção é a mesma do prédio onde
estiverem instalados (interna ou externamente ou ao ar livre (classe 2).
IRB - Processo nº 10.067, de 12.06.56.

Barracões de Edifícios em Construção - A expressão material existente no local ou terreno de construção ou


reconstrução da rubrica 191 da TSIB abrange os próprios barracões nos quais estejam depositados tais materiais
e equipamentos, ou se achem ocupados por escritórios, alojamentos, etc.
SESPCEG - Boletim nº 253.

Casas-Reboque (Traillers) - Enquadramento no regime da Circular PRESI-046/76:


- Em cada caso, a cobertura poderá ser concedida somente quando a casa-reboque se encontrar estacionada e
desatrelada do veículo rebocador.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 116

- A taxa poderá ser de 0,45% ao ano (correspondente às Classes de Construção 3 e 4).


- Pode ser admitida verba global para prédio e conteúdo (Trailler propriamente dito, móveis, utensílios e equipamentos).
IRB - Processo nº 322/77.

Colchões de Molas e Móveis Estofados - Lojas de artigos e aparelhos elétricos, discos, utilidades domésticas,
etc - artigo de uma só linha - não perdem suas características próprias pelo fato de possuírem em quantidades
estritamente necessárias para mostruário, colchões de molas e móveis estofados.
Circular - CSILC nº 50/57.

Cabos Telefônicos Aéreos e Subterrâneos - O risco apontado foi enquadrado na sub-rubrica 192-46, por analogia.
FENASEG - Boletim nº 362 - Ata 92 (12.76).
Resolução de 26.06.76.

Construção Aberta - Como a TSIB nada estipula em contrário, basta que haja qualquer percentual de abertura
nas paredes, para que a construção seja considerada Aberta Naturalmente, ficam ressalvadas as particularidades
previstas nos Arts. 8º e 15 da TSIB.
FENASEG - Carta nº 1607, de 07.05.71.

Construções Abertas - Distâncias para Isolamento


Para aplicação do disposto no Art. 5º da TSIB, considera-se como distância entre construções abertas a menor
distância medida entre os beirais dos riscos, considerando-se como parede das construções, para efeito de medida
das distâncias, o plano imaginário perpendicular ao solo, que acompanha a formação ou beiral da respectiva
cobertura.
FENASEG - Boletim nº 316, de 04.08.75.

Climatex (Fitas de Madeira Mineralizada, Prensada com Cimento “Portland” e Rebocadas em Todos os
Lados) - Pode ser empregado como forro nos casos em que a TSIB não exigir laje de concreto ou pré-moldada
sem agravar a Classe 1 de Construção, desde que sustentado por material incombustível.
IRB - Processo nº 5173, em 16.04.61.
Carta nº 818, de 22.05.62.

Depósito de Veículos de Estabelecimento Industrial - Riscos representados por depósitos de veículos com ou
sem oficina, de estabelecimento industrial podem ser enquadrados na sub-rubrica 230-35.
IRB - Processo nº 3572/65.
Carta - DT nº 118, de 01.04.65.

Elementos Vazados - Sendo de material incombustível não agravam a Classe de Construção dos prédios enqua-
drados no Art. 15.
BI - SP - 08, de 30.08.68.

Estabelecimentos Comerciais - O uso de pequenas serras em seções de embalagem e caixotaria destinadas


exclusivamente aos próprios serviços de expedição não agrava o risco.
IRB-CCI - Circular nº 635, de maio de 1954.

Eraklite - A CSILC do Sindicato de São Paulo considera não agravante quando empregado em teto ou forro de
edifício de construção superior, porém não substitui a laje de concreto ou pré-moldada referida nos subitens 1.21-
a e 1.22-b do Art. 15 da TSIB.
SESPCESP - Boletim nº 10, de 30.09.69.

Empilhadeiras, Transportadoras e Semelhantes - Os seguros de empilhadeiras, transportadoras e semelhan-


tes (máquinas que têm que locomover-se em mais de um risco isolado) não devem ser considerados flutuantes na
acepção dada pelo Art. 17 da TSIB. Tais máquinas devem ser consideradas para todos os fins (inclusive taxação)
como se estivessem sempre estacionadas no risco de taxa mais elevada, devendo ser expressamente mencionado
na apólice os demais locais onde as mesmas possam se encontrar.
FNESPC - Circular nº 34, de 31.03.59.
SESPCERJ - Boletim 153.

Estabelecimentos Vinícolas - É permitido manipular conhaque e aguardente de vinho, comumente chamada


bagaceira, sem o emprego de alambiques, cizimento ou destilação, nos riscos classificados pela rubrica 543.13.
IRB - Processo nº 1218/56.
CTSILC-2020/53.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 117

Espuma de Borracha e/ou de Plástico - Estofamento em loja de artigos fúnebres, de móveis sem acolchoados
mas com oficina de consertos e em fábrica de colchões - a classificação foi mostrada no Anexo 10.
FENASEG - Carta nº 3089, de 24.09.71.
Boletim (SP) nº 84, de 29.10.71.

Eucatex - O material Eucatex, embora combustível, não agrava a Classe de Construção 1, quando não aplicado
imediatamente sob tetos de concreto ou laje pré-moldada. Todavia, sendo combustível, deve ser considerado agra-
vante, quando aplicado como forro em prédios Classe 1, em que não existam tetos de concreto ou laje pré-moldada.
Processo nº 6703/68.
Carta DILC nº 472, de 22.03.71.
SESPCESP - Boletim nº 26, de 30.05.69.

Forro Eucaroc: - Produtos “Eucaroc” para Forro de Edifícios Enquadráveis na Classe 1 (um) de Construção.
Decidiu considerar produtos Eucaroc - 12 mm, fabricado pela Eucatex S.A. Indústria e Comércio, como material
não agravante em edifícios de construção Classe 1 (um), quando fixados em estrutura metálica de cobertura, não
substituindo, entretanto, laje de concreto nos casos em que é exigido conforme Art. 15 da TSIB.
SESPC - BI/382 - 30.03.84

Forro BCF - Utilizado em Prédio de Construção Classe 1 (um).


Entende que a utilização de Forro BCF-100 em prédios de construção classe 1 (um) deve ser considerada como
fator agravante da Classe de Construção.
SESPC - BI/382 - 30.03.84.

Filon ou Goyana (chapas plásticas de poliéster) - É considerado material combustível. Quando empregado na
cobertura de um prédio em proporção máxima de 8%, desde que intercalado com telhas incombustíveis, não
agrava a Classe de Construção.
Circular CSILC 35, de 31.12.64 do Sindicato de São Paulo.

Fibraroc-T e Fibraroc-MS - Não prejudica a Classe 1 de Construção quando usado como forro, nos casos em
que não é exigida a laje de concreto ou pré-moldada.
É aconselhável obtenção de certificado de garantia de que se trata de fato desse material. Se pintado, a tinta deve
ser ignífuga.
FENASEG - BI - 297, de 23.03.75; BI - 308, de 06.75; BI - 309, de 06.75 e BI - 315, de 07.75.

Forro de Alumínio Ajax - De acordo com o subitem 1.c do Art. 15 da TSIB, este material não agrava a Classe de
Construção, não podendo porém, substituir lajes de concreto ou pré-moldada, nos casos em que a TSIB assim o exigir.
FENASEG - Carta 3.612/71.

Fiação e Processos Prévios - O trabalho nas cardas, maçaroqueiras, passadeiras, fiadeiras está compreendido na
denominação acima.
Farmácia - É permitido a presença de laboratório para aviamento de receita.
FENASEG - Carta nº 1006, de 15.03.71.
IRB - Processo nº 10.409/70.

Fósforos de Segurança - A existência de fósforos de segurança para fins de propaganda nos almoxarifados de
estabelecimentos bancários ou de escritórios comerciais, não deve ser considerado como agravante de risco para
fins de taxação tarifária.
IRB - Processo nº 4365/71.
IRB - Carta DILUC 1061/71.

Forro Combustível - A existência de pequeno forro de material combustível, quando aplicado em escritórios
localizados em edifícios ocupados por seção de fabricação, não agrava a Classe de Construção.
IRB - Processo nº 9794/67.
Ofício - DEINC nº 255, de 19.12.73.

Forro Elvic - É agravante da Classe de Construção 1.


IRB - Processo nº 10.082/70.

Guindaste Manual Fixo às Margens de Rios (Empregando Talhas Manuais) - Foi enquadrado, por analo-
gia, na sub-rubrica 367 - 13 da TSIB - Máquinas Agrícolas ou industriais em Trabalho na Lavoura.
SUSEP - Ofício DT/SSG nº 12/72
Processo nº 20.672/71.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 118

Imaclite - a FENASEG considera não agravante quando empregado em teto ou forro de edifício de construção
superior, porém não substitui a laje de concreto armado ou pré-moldada, referida nos subitens 1.21-a e 1.22-b do
Art. 15 da TSIB. Outrossim é equiparado aos materiais da categoria fibrocimento, e como tal, está sujeito às
mesmas limitações previstas nos subitens 1.2-d e 1.3-c do Art. 8º da TSIB.

Isofoam-35-Caugess (espuma rígida de poliuretana expandida - telhas de alumínio, de isolamento termo-acústi-


co). - Toda cobertura em que entrem produtos combustíveis (poliuretana, isopor, betume, madeira e outros) é
agravante do risco, desclassificando-o de 1 para a Classe 4. Estes materiais quando usados fora das condições do
Art. 15 da TSIB, agravarão a Classe de Construção.
FENASEG - BI - 374 - Ata 136, de 27.09.86.

Isolamento - Dois prédios contíguos, de níveis diferentes, existindo num deles (o mais elevado) janela que dê
para o telhado do outro (menos elevado), podem ser considerados para fins de taxação, isolados, desde que as
paredes que os separem satisfaçam integralmente as exigências do item 2 do Art. 5º.
SESPCERJ - Boletim nº 17.

Interflex - Empregado como forro ou teto em prédios de Classe 1 não é agravante porém não substitui a laje de
concreto armado quando a TSIB assim o exigir.
FNESPC - Circular nº 850/58.
IRB - Processo nº 2603/58 - CPILC nº 624.

Isopor-F ou Isopor-IF - É agravante da Classe de Construção.


FENASEG - Boletim nº 400.
Comunicado - DEINC nº 001/77 - INCEN 004/77.

Kalhetão - A falta de armação no telhado com emprego deste material não prejudica a Classe de Construção.
Processo IRB nº 38.863/76.
FENASEG - Boletim nº 374 - Ata 136, de 27.09.76.

Lã - Lavagem com afofadores de lã está compreendida como “beneficiamento e lavagem” - Classificação apon-
tada no Anexo 10.
IRB - Processo nº 22.798, de 28.12.56.
CPILC nº 554 - Ata nº 421.

Laucrit - Cópia (tipo Xerox) de laudo do Instituto Nacional de Tecnologia, datado de 08.12.70, apresentado ao
IRB, considerou que este material sobre a ação do fogo, queimando-se e apresentando cinzas como resíduos,
mas, quando afastado da fonte calorífica, as chamas não se propagam, extinguindo-se imediatamente.
IRB - Processo nº 659, de 25.01.71.
Carta - DILC nº 257, de 05.02.71.

Madeirit (telhas de madeira compensada impregnada de substância retardante de combustão, onduladas e


recobertas em uma das faces por lâminas de alumínio) - telhas de 6 mm de espessura no mínimo - Não são
consideradas combustíveis.
Circular FNESPC nº 77, de 14.08.59.
Telhas Madeirit empregadas em paredes, são consideradas material combustível.
BI - SP - 61, de 16.11.70.

Moltoplen - Esquema de Poliuretano com preparado anti-combustível) - Telhas de fibrocimento revestidas na


face interna como uma camada de Moltoplen é agravante do risco.
SESPCESP - Boletim nº 40, de 31.12.69.
Processo nº 9360/71.

Massas Alimentícias, Fábricas de - Com secagem por ventiladores, junto aos quais existam resistências elétri-
cas, usados quando há umidade no ar, devem ser enquadradas na rubrica 369-21.
SESPCERGS - Circular nº 342.

Mercados Públicos - Entende-se por mercados públicos (rubrica 373) unicamente aqueles que, pertencentes à
municipalidade, são por esta arrendados a vários negociantes para exploração de diversos ramos de negócio.
SESPCERJ - Boletim nº 17.
Processo - CTSILC nº 3415/56.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 119

Móveis - Seção de montagem, acabamento, depósito ou expedição deve ser enquadrada na rubrica 364-30,
quando existente em indústria de fabricação de móveis.
IRB - Processo nº 10.170/70.
Processo - F nº 093/70.

Máquinas de Calcular Eletrônicas - Montagem sem processos de soldagem, estanhagem, etc. - Deve ser
classificado na rubrica 374-31.
IRB - Processo nº 32.289/77.
Carta - DITRI nº 1227, de 13.09.77.

Manipulação: Definição de Manipulação - O IRB é de parecer que como manipulação, prevista em depósitos
de mercadorias em rubrica específica de inflamáveis na TSIB (aguarrás, álcool, gases combustíveis, inflamáveis
e óleos minerais) deve ser entendido os trabalhos normais de acondicionamento, recondicionamento e outros de
tais mercadorias, quando armazenados em depósito.
A retirada parcial das mercadorias em depósito, para uso em outros locais, destinadas à manutenção do conjunto
industrial ou emprego nos produtos em fabricação, NÃO implica em agravação do risco, devendo tais riscos ser
classificados como Almoxarifados ou Depósitos de Mercadorias, sem manipulação, conforme seja o caso.

Ondulit - Telhas com enchimento de Mastic envolvidas por chapas de alumínio - são consideradas combustíveis,
agravando a Classe de Construção.
FENASEG - Boletim nº 392 - Ata 07, de 07.02.77.

Pumex (concreto celular) - É equipado à alvenaria quando empregado em revestimento de estruturas metálicas
em edifício Classe 1 (Art. 15 - itens 1.a e 1.21).
Circular 90/59 da FNESPC.
Boletim nº 180.

Pistofibra - Material incombustível e não agravante da Classe de Construção da TSIB, se aplicado ou utilizado
em conjunto com outro material de suporte exclusivamente não combustível. Aplicado sobre materiais combustí-
veis (madeira, etc.), o conjunto pistofibra e suporte combustível é considerado agravante da Classe de Construção
enquadrada no Art. 15 da TSIB.
FENASEG - BI - 446 - Ata 023, de 13.03.78.

Porolon (espuma rígida plástica com tinta de alumínio e solvente betuminoso) - Material combustível. Compro-
meterá a Classe de Construção quando usado fora das condições do Art. 15 da TSIB.
FENASEG - Boletim nº 394, de 28.02.77 - Ata nº 17.

Proteção de Abertura na Laje entre Pavimentos e Porta Corta-Fogo Fora das Especificações do Art. 32
da TSIB - Estabelece comunicação entre os pavimentos a que se refere, salvo aprovação expressa em cada caso
pelo órgão competente.

Poliestireno, Placas de - É o resultado de uma polimerização do estireno e, portanto, um plástico.


Uma fábrica de placas de poliestireno deve ser enquadrada na rubrica 433 da TSIB.
FNESPC - Carta nº 1180/65.
Processo nº 10.498/64.

Polipropileno - É um material plástico usado como tal na manufatura de inúmeros produtos. É fabricado por
polimerização catalítica do propileno, processamento petroquímico. Conseqüentemente, as atividades industriais
envolvendo a manipulação do polipropileno (extrusão, moldagem, etc.), deverão ser enquadradas na rubrica 433
- Matérias Plásticas - porém, a fabricação do polipropileno será na categoria de indústrias petroquímicas.
Boletim Informativo nº 335.

Produtos Químicos e Farmacêuticos


1) A existência de máquina ou aparelho que não se destine ao aquecimento necessário à fabricação ou preparo dos
produtos, não afeta a classificação do risco.
Circular CTSILC nº 3/57
2) A existência nos laboratórios, de bicos de gás e maçaricos, empregados no fechamento de ampolas e na
embalagem dos produtos e não propriamente, em sua fabricação, não agrava os riscos.
SESPCERJ - Boletim nº 34
Processo - CRILCDF nº 277 - CTSILC nº 3383/55.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 120

Produtos de Safra - Depósitos das usinas de beneficiamento dos produtos de safra que, na entressafra ficam
desocupados, devem ser enquadrados na rubrica 190 da TSIB.
Depósitos de produtos, quando desocupados, na safra ou fora dela, devem ser taxados, também, pela rubrica 190
da TSIB.
SESPCESP - Circular CSILC nº 26/65.

Papel e Papelão, Abridores - São máquinas que, trabalhando a seco, em geral processam operações de
desfibramento e dilaceração de resíduos de fibras, de papel, de trapos, de celuloses e semelhantes.
AFENASEG - Boletim nº 260, de 24.06.74.

Plataforma de Concreto

Plataforma de concreto (cinta de concreto envolvendo aterro compactado), elevando-se 1,30 m acima do solo
para nivelar-se aos caminhões de carga e descarga:

a - ao ar livre
b - sobre a qual erga-se estrutura metálica aberta, amparando telhado em fibrocimento.

Poderá ser considerada a plataforma como alicerce em qualquer dos casos “a” ou “b”, e excluído do seguro.

Reboques de Máquinas Agrícolas - Os reboques citados, quando atrelados a máquinas agrícolas em ativida-
de específica no campo, devem ser considerados cobertos: pode-se interpretar como sendo parte das mesmas.

Nas circunstâncias referidas (reboques atrelados a máquinas agrícolas em atividade específica no campo), a
carga desses reboques se constituída de acessórios para as máquinas agrícolas e um tambor de combustível
(gasolina) para o reabastecimento de emergência das mesmas durante os trabalhos na lavoura, também deve ser
considerada do mesmo modo coberta.

Os reboques e cargas aludidos, quando estacionados ou depositados em locais isolados na lavoura, devem ser
classificados na rubrica 367.13, em decorrência da “Nota” existente a seguir a esta sub-rubrica.

Se a quantidade de inflamáveis no local do estacionamento ou do depósito referido for superior a que é permitida
para as garantias devidas, já não se trata do caso antes exposto, e a rubrica aplicável é 292.13, que seria a mais acertada.

Durante o transporte da mencionada carga até a lavoura, a apólice incêndio não oferece cobertura.

Equipamentos:

Informar que os secadores de cereais, mesmo ao ar livre, deverão ser considerados equipamento e como tal
enquadrados tarifariamente.
Boletim - 329 do Sindicato de S. Paulo.

Silos e Tanques Metálicos

1) A taxação de silos e tanques metálicos destinados ao armazenamento a granel, é feita pela coluna “prédio”.
As mercadorias neles contidas, pela coluna “conteúdo”.
Carta N. 1433, de 11.10.57 - Proc. 7480/57 - IRB.

2) Um armazém de depósito de cereais a granel, com as mesmas características de silos metálicos e com reves-
timento interno de madeira, deve ser enquadrado na Classe 3 de Construção.
Boletim do SESPCESP, de 12.07.62.

3) Os silos metálicos com Classe 2 de Construção estão abrangidos, na tabela do Art. 5º da TSIB, pela designa-
ção genérica de “Demais ali presente”.
Ofício Circular CSI-LC 25/65 do Sindicato de São Paulo.

Rigicel K-3700 - O material Rigicel K-3700 aplicado para fins de isolamento térmico, em superfícies internas ou
externas de lajes, paredes, forros ou telhados é considerado como não agravante de Classe de Construção.
IRB - Processo nº 5073/71.
Carta - DITRI nº 84, de 24.08.71.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 121

Riscos Separados por Linhas Férreas - Vias férreas bem como desvios ferroviários não podem ser considera-
dos via pública na conceituação do subitem 3.1 do Art. 5º da TSIB.
FNESPC - Processo CTSILC nº 2579/54 (anexo ao processo nº 3529/56).

Sol a Sol - Considerado material combustível para fins de classificação na TSIB.


FENASEG - BI - 374 - Ata 136, de 27.09.76.

Telha de Alumínio e Duratex Combinada com Espuma de Poliuretano - Empregada na cobertura é conside-
rada combustível.
FENASEG - BI-354, de 17.05.76.

Telhas Termo-Acústicas - Aprovado o enquadramento das telhas termo-acústicas de alumínio contendo entre
suas faces espuma rígida de poliuretano, nas alíneas “c” e “f” do item 1 do Art. 15 da TSIB.
FENASEG - BI-272 - Ata 154, de 16.09.74.

Tanques de Madeira ou Plástico - Considerar como Classe 2 de Construção e taxar pela coluna conteúdo.
IRB - Processo nº 2317/74.

Tapumes de Edifícios em Construção - Vitrines armadas na parte dos tapumes de edifícios em construção
devem pagar a taxa correspondente à ocupação com a Classe 4 de Construção (tapume de madeira).
Processo F - CTSILC nº 1095/58 - Ata nº 6/59.

Transformadores ao Ar Livre em Recintos Industriais - Devem ser taxados pela rubrica 230-32 quer estejam
ao ar livre, quer estejam nas casas de força de estabelecimentos fabris e desde que não pertençam a empresas de
eletricidade.
FENASEG - Boletim nº 403, de 09.05.77 - Ata 71.

Telhas Robtex - O emprego na cobertura depende de estudo de cada caso em particular pelos órgãos competentes.
IRB - Processo nº 39.285/77.
Carta - DITRI nº 1764/77.

Veículos Motorizados Usados no Desempenho de Atividade Agrícola - Além de tratores e outras máquinas
agrícolas, também caminhões, jeeps e utilitários empregados exclusivamente dentro dos limites da propriedade
agroindustrial, em atividades que não são especificamente o amanho da terra (como transportar trabalhadores em
geral, madeiras e mercadorias diversas) foram admitidos na cobertura da apólice-incêndio, mediante consulta
prévia ao Órgão competente.
Processo IRB - 10801, de 06.12.68.

Vendas a Varejo - Serão classificados como “Lojas” (Art. 31).

Vendas por Atacado - Serão classificados como depósitos (Art. 31).


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 122

Lista de Ocupações

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE


001 AÇOUGUES permitindo-se a matança de pequenos animais, a preparação em
pequena escala de carnes, toucinho e derivados e o derretimento de gorduras ....... 04

001-A ACETILENO (com a Cláusula 307)


10 - Fábrica:
11 - com a Cláusula 301 .................................................................................. 05
12 - sem a Cláusula 301 ................................................................................... 07
20 - Depósitos sem manipulação:
21 - em tanques fixos e apropriados, com a Cláusula 301 ............................... 03
22 - em tanques fixos e apropriados, sem a Cláusula 301 ............................... 04
23 - em cilindros ou garrafões, com a Cláusula 301 ........................................ 04
24 - em cilindros ou garrafões, sem a Cláusula 301 ........................................ 05
30 - Depósitos com manipulação:
31 - incluindo-se a Cláusula 301 ...................................................................... 06
32 - sem a Cláusula 301 ................................................................................... 08

001-B ÁCIDO CLORÍDRICO


10 - Fábricas ..................................................................................................... 06
20 - Depósitos .................................................................................................. 04

001-C ÁCIDO SULFÚRICO


10 - Fábrica:
11 - processo catalítico ou de contato .............................................................. 05
12 - com emprego de câmaras de chumbo ....................................................... 07
20 - Depósitos .......................................................................................................... 05

002 AÇÚCAR
10 - Usinas ou engenhos sem destilação de álcool:
11 - fabricação com turbina ............................................................................. 02
12 - fabricação sem turbina .............................................................................. 03
20 - Usinas ou engenhos com destilação de álcool .................................................. *
* V. álcool
30 - Refinarias, permitindo-se o fabrico de carvão animal, destinado exclusivamente
ao consumo próprio:
31 - sem emprego de fogo direto ..................................................................... 03
32 - com emprego de fogo direto ..................................................................... 04
40 - Depósitos de açúcar ou melaço:
41 - sem moinho triturador .............................................................................. 02
42 - com moinho triturador a eletricidade ou óleo .......................................... 03
43 - com moinho triturador a gasolina, a vapor ou álcool ............................... 04

Nota da Editora: Vida Rubrica 010 referente a tarifação especial de usinas de álcool

003 ADERECISTAS - oficina ......................................................................................... 06

004 ADUBOS
10 - Fábricas com emprego de matéria-prima de origem animal ou vegetal:
11 - com processo exclusivo de moagem ou mistura ...................................... 05
12 - com preparação da matéria-prima a eletricidade ou a vapor isolada da
caldeira ............................................................................................................. 06
13 - com preparação da matéria-prima a vapor em comunicação com a
caldeira ............................................................................................................. 07
14 - com preparação da matéria-prima a fogo direto ....................................... 09
20 - Fábricas com emprego de matéria-prima de origem mineral:
21 - com a Cláusula 304 .................................................................................. 04
22 - sem a Cláusula 304 ................................................................................... 06
30 - Depósitos:
31 - sem emprego de máquinas para mistura ................................................... 03
32 - com emprego de máquinas para mistura .................................................. 04
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 123

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

005 AGÊNCIAS DE DESPACHOS (suprimido)

006 AGÊNCIAS DE LOTERIAS 03

007 AGUARRÁS (com a Cláusula 307)


10 - Depósitos sem manipulação:
11 - incluindo-se a Cláusula 301 ...................................................................... 07
12 - sem a Cláusula 301 ................................................................................... 09
20 - Depósitos com manipulação:
21 - incluindo-se a Cláusula 301 ...................................................................... 09
22 - sem a Cláusula 301 ................................................................................... 13

008 ÁGUAS MINERAIS E ÁGUAS GASOSAS


10 - Extração, preparo e engarrafamento:
11 - sem cozimento de xarope ......................................................................... 03
12 - com cozimento de xarope, a vapor ........................................................... 03
13 - com cozimento de xarope, a fogo direto .................................................. 05
20 - Depósitos .......................................................................................................... 03

009 ALCATRÃO
10 - Vegetal:
11 - extração e preparação ............................................................................... 06
20 - Mineral:
21 - fábricas ..................................................................................................... 09
30 - Depósitos (V. produtos químicos)

010 ÁLCOOL E BEBIDAS ALCOÓLICAS (exceto as previstas individualmente).


10 - Álcool Industrial - Fábricas:
11 - a vapor, isoladas das caldeiras .................................................................. 04
12 - a vapor, em comunicação com as caldeiras .............................................. 05
13 - a fogo direto .............................................................................................. 08
14 - processos anteriores à destilação e/ou depósito de melaço ...................... 02
20 - Depósitos de Álcool Industrial, sem manipulação:
21 - em tonéis de ferro ou em tanques apropriados, com a Cláusula 301 ... 03
22 - em tonéis de ferro ou em tanques apropriados, sem a Cláusula 301 .... 04
23 - em qualquer outro acondicionamento, com a Cláusula 301 ..................... 05
24 - em qualquer outro acondicionamento, sem a Cláusula 301 ..................... 06
30 - Depósito de Álcool Industrial, com manipulação:
31 - com a Cláusula 301 .................................................................................. 06
32 - sem a Cláusula 301 ................................................................................... 07
40 - Álcool Potável, Aguardente e Bebidas Alcoólicas (exceto as previstas
individualmente) - Fábricas:
41 - a frio (sem alambique, cozimento, destilação e redistilação) ................... 04
42 - a vapor, isoladas das caldeiras .................................................................. 05
43 - a vapor, em comunicação com as caldeiras .............................................. 06
44 - a fogo direto .............................................................................................. 08
45 - processos anteriores à destilação (exclusivamente) e/ou depósitos de
melaço .............................................................................................................. 02
46 - engarrafamento ......................................................................................... 04
50 - Depósitos de Álcool Potável, Aguardente e Bebidas Alcoólicas ...................... 03
60 - Lojas .................................................................................................................. 04

Nota da Editora: A Circular FENASEG 031, de 18.04.85, divulga ofício SUSEP com
as taxas especiais que deverão prevalecer para todas as usinas de
álcool, cooperadas ou não.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 124

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

Excerto do OF/DEINC-005, de 04.01.85, da SUSEP:

............aprova a taxação especial do Seguro de Incêndio............

a) 0,35% (trinta e cinco centésimos por cento) para os seguros de prédio;

b) 0,38% (trinta e oito centésimos por cento) para os seguros de maquinismos


móveis e utensílios;

c) 0,40% (quarenta centésimos por cento) para os seguros de mercadorias;

d) 0,38% (trinta e oito centésimos por cento) para os seguros de veículos e


máquinas agrícolas;

e) cobertura de Incêndio decorrente de quimadas em zonas rurais, de acordo


com a TSIB;

f) manutenção da taxa de cobertura de vendaval/fumaça na forma estabelecida


na Circular PRESI-123 (INCEN-13), do IRB;

g) vigência até 01.07.87 (vencimento dos seguros da Copersucar)

Nas taxas acima, já estão incluídos os descontos por sistema de prevenção e proteção
contra incêndio, exceto “sprinklers”.

Deverão, ainda, todas as usinas de álcool, cooperadas ou não, utilizar nas


renovações de seus seguros até 01.07.87 as taxas acima.

O Segurado, quando da renovação, deverá apresentar um quadro demonstrativo,


indicando o nome de cada usina, localização, sinistralidade individual e global,
considerando os 5 (cinco) anos imediatamente anteriores.

Expeça-se cópia deste documento ao IRB, à FENASEG e à Seguradora

Sinval Chaves de Oliveira


Diretor

Nota da Editora: A Circular PRESI-123 (INCEN-13), de 07.12.78, mencionada na


alínea “f”, foi alterada pela Circular PRESI-39 (INCEN-009),
de 10.07.79, só para incluir as expressões: “ou quaisquer outros
engenhos aéreos ou espaciais”, no item V do Art. 4º da Tarifa.

Comunicado DEINC-004 (INCEN-003), de 19.07.93

Ref.:Redução da Taxa Especial


Usinas de Álcool

Informamos que para fins de resseguro, os depósitos de mercadorias e matérias-


primas das Usinas de Açúcar e Álcool deverão ser taxados da forma a seguir:

1) Taxa de 0,40%

Quando, mediante laudo de inspeção realizado por engenheiro qualificado, ficar


caracterizado o não atendimento integral às condições mínimas de segurança
preconizadas na Norma NBR 7820 da ABNT - Segurança nas Instalações de
Produção, Armazenamento, Manuseio e Transporte de Etanol (Álcool etílico).
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 125

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

2) Taxa de 0,25%

Quando atendidas integralmente, conforme laudo de inspeção, as condições mínimas


de segurança previstas na norma acima referida, quais sejam:

a) Espaçamento mínimo de 30 (trinta) metros entre tanques e limites de


propriedades, rodovias, vias férreas e públicas em geral;

b) diques de contenção com volumes compatíveis com a tancagem e dotados de


sistema de drenagem;

c) redes de hidrantes com vazão e reservas compatíveis com tancagem;

d) sistema fixo ou semi-fixo de aplicação de espuma para parques de grande


capacidade, conforme definição na norma;

e) válvula de vácuo-pressão e indicador de nível para cada tanque;

f) existência de técnico de Segurança do Trabalho, permanente (24 horas), para


empresas, com mais de 100 (cem) funcionários (conforme NR4/MT).

3) Taxa de 0,18%

Quando, além do atendimento integral às referidas condições mínimas, conforme


laudo de inspeção, as instalações forem dotadas de:

a) brigada de incêndio formada, treinada periodicamente e corretamente equipada;

b) plano de emergência aprovado pelo Organismo de Controle Ambiental


Estadual envolvido, que deverá ser revisto anualmente;

c) manual de operações incluindo procedimentos de partida, de paradas


programadas e emergenciais, de inspeção e de segurança aplicáveis;

d) betoneira centralizada, em local de rápido e fácil acesso, dotada de sinalização


adequada e capaz de descontinuar, bloquear, desativar, desenergizar e/ou
desligar, remotamente, os equipamentos das áreas de risco;

e) engenheiro de Segurança do Trabalho.

Uma vez enquadrados nas condições acima, na época da renovação, caso a sinistralidade
seja superior a 30%, as taxas sofrerão agravações de acordo com a seguinte tabela:

Tabela de Agravação

Sinistro/Prêmio Agravação
Até 30% —
de 31% a 50% 30%
de 51% a 80% 50%
de 81% a 120% 80%
de 121% a 200% 120%
acima de 200%200%

As demais taxas devem ser mantidas como previsto no ofício DEINC-005,


de 04.01.85.

Jorge L.D. Caminha


Departamento de Incêndio, Lucros Cessantes
Riscos de Engenharia e Operações Diversas
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 126

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

011 ALFAIATARIAS (suprimido)

012 ALGODÃO
10 - Depósitos situados a 30 ou mais metros de qualquer linha férrea a vapor ou de qualquer
boca de fogo ou chaminé:
11 - algodão em caroço, cascas de caroço ou resíduos de algodão ensacados 07
12 - idem, idem, soltos ..................................................................................... 08
13 - algodão, resíduos de algodão ou linters, com a Cláusula 302 .................. 05
14 - idem, idem, sem a Cláusula 302 ............................................................... 07
15 - caroços de algodão ou sementes, em sacos ou soltos ............................... 04
20 - Depósitos situados a menos de 30 metros de qualquer linha férrea a vapor ou
de qualquer boca de fogo ou chaminé:
21 - algodão em caroço, cascas de caroço ou resíduos de algodão ensacados 09
22 - idem, idem, soltos ..................................................................................... 10
23 - algodão, resíduos de algodão ou linters, com a Cláusula 302 .................. 06
24 - idem, idem, sem a Cláusula 302 ............................................................... 07
25 - caroços de algodão ou sementes, em sacos ou soltos ............................... 05
30 - Descaroçador:
31 - na safra ou entressafra, a 30 ou mais metros de qualquer linha férrea a
vapor, ou de qualquer boca de fogo ou chaminé .............................................. 09
32 - na safra ou entressafra, a menos de 30 metros de qualquer linha férrea a
vapor, ou de qualquer boca de fogo ou chaminé .............................................. 10
40 - Prensagem:
41 - na safra ou entressafra, a 30 ou mais metros de qualquer linha férrea a
vapor ou de qualquer boca de fogo ou chaminé .............................................. 08
42 - na safra ou entressafra, a menos de 30 metros de qualquer linha férrea a
vapor ou de qualquer boca de fogo ou chaminé .............................................. 09
50 - Reprensagem:
51 - a 30 metros ou mais metros de qualquer linha férrea a vapor ou de qualquer
boca de fogo ou chaminé ................................................................................. 07
52 - a menos de 30 metros de qualquer linha férrea a vapor ou de qualquer
boca de fogo ou chaminé ................................................................................. 08
60 - Escritório de classificação e arquivo de amostras ............................................. 05
70 - Fábricas de tecidos:
71 - abridores, batedores e processos semelhantes .......................................... 07
72 - fiação e processos prévios ........................................................................ 05
73 - tecelagem e processos subseqüentes ........................................................ 03
74 - depósitos de pano, fio ou tecidos acabados .............................................. 03
75 - depósitos de matéria-prima, com a Cláusula 302 ..................................... 05
76 - depósitos de matéria-prima, sem a Cláusula 302 ..................................... 07

Nota: Nos processos em que haja mescla de fibras, a classificação será a do produto
predominante.

80 - Algodão hidrófilo:
81 - abridores, batedores e processos semelhantes .......................................... 09
82 - outras seções ou processos ....................................................................... 06
83 - depósitos de produtos acabados ................................................................ 05
84 - depósitos de matéria-prima, com a Cláusula 302 ..................................... 05
85 - depósitos de matéria-prima, sem a Cláusula 302 ..................................... 07

013 ANIL
10 - Fábricas ............................................................................................................. 03
20 - Depósitos .......................................................................................................... 03

014 ANTIGÜIDADES (incluindo-se a Cláusula 303).


10 - Lojas, permitindo-se oficina de conserto .......................................................... 06

015 ANÚNCIOS LUMINOSOS, LETREIROS E PAINÉIS


10 - Fábrica e/ou oficinas de confecção ou montagem (não é aplicável a Nota 4) .. *
................................................................................... * V. material empregado
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 127

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE


20 - Quando afixado na parte interna da edificação (com destaque de verba própria) .. *
* V. Nota 1
30 - Quando afixado na parte externa ou sobre a edificação ................................... *
* V. Nota 2
40 - Quando instalados ao ar livre, em área ocupada total ou parcialmente pelo
proprietário ou arrendatário do luminoso (V. Nota 3) ..................................... 02
50 - Quando instalados em outros locais que não sejam os citados anteriormente
(com destaque de verba própria) ...................................................................... 07

Notas:
1 - Aplica-se a taxa correspondente à coluna “conteúdo” da própria ocupação do
risco onde estiver instalado o anúncio luminoso.
2 - Aplica-se a taxa correspondente à coluna “prédio” que for aplicável ao pavimento
de ocupação mais elevado do edifício.
3 - Aplica-se a taxa correspondente à coluna “prédio”. Nesses casos, o anúncio
luminoso não agrava nem é agravado, para fins de isolamento de risco (Esta Nota
refere-se à sub-rubrica 40).
4 - Em todos os casos deverá ser destacada verba própria para a cobertura do
anúncio.

016 ARMARINHOS
10 - Depósitos .......................................................................................................... 04
20 - Lojas .................................................................................................................. 05

017 ARMAS E MUNIÇÕES


10 - Fábricas e depósitos de armas ........................................................................... *
* V. metal
20 - Fábricas e depósitos de munições:
21 - Seções de preparo ou depósito de explosivos com a Cláusula 307 .................. 12
22 - fabricação de cápsulas ou cartuchos ................................................................. *
* V. metal
23 - seções de carregamento de espoletas e de projéteis .......................................... 10
24 - depósitos, com a Cláusula 307 .......................................................................... 08
30 - Lojas de armas e munições ............................................................................... 05

018 ARMAZÉNS DE DEPÓSITO


10 - Seguro contratado pelo depositário a seu favor ou a favor de terceiros:
11 - armazéns que só recebem as mercadorias discriminadas na apólice, com
a seguinte Cláusula:

“Fica entendido e acordado que o Segurado se compromete a dar imediato


conhecimento à Seguradora do recebimento de mercadorias diferentes das indicadas
nesta apólice.

Fica, outrossim, entendido e acordado que a inobservância desta cláusula implicará,


em caso de sinistro, na redução da indenização a que o Segurado teria direito, na
hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma proporção do prêmio
pago para o devido, calculado este com base na rubrica desta Tarifa que conduzir à
classe de ocupação mais elevada” ............................................................................ *
* V. rubrica que conduzir à classe de ocupação mais elevada.

Nota da Editora: Enumeramos a Cláusula como 701 sob o título “Armazéns que
só recebem Mercadorias Discriminadas na Apólice”.

12 - armazéns que recebem mercadorias indiscriminadas com as Cláusulas


302 e 304 .......................................................................................................... 06
13 - armazéns que recebem mercadorias indiscriminadas sem as Cláusulas 302
e 304, porém com a Cláusula 301 .................................................................... 08
14 - armazéns que recebem mercadorias indiscriminadas sem qualquer cláusula 09
15 - mercadorias depositadas em “containers” ou “tanks containers”, ao ar
livre, com a Cláusula 304 ................................................................................. 04
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 128

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

16 - mercadorias depositadas em containers ou tanks containers, ao ar livre,


sem a Cláusula 304 .......................................................................................... *
* V. rubrica própria da mercadoria depositada.
20 - Seguro contratado pelo depositante:
21 - mercadorias, sem qualquer cláusula - V. rubrica própria para a mercadoria
segurada limitada a classe de ocupação ao mínimo de 07.

019 ARMAZÉNS MISTOS E GRANDES ARMAZÉNS


10 - Mistos:
11 - depósitos ................................................................................................... 05
12 - lojas ........................................................................................................... 06
Nota: Entendem-se por Armazéns Mistos os riscos basicamente constituídos de
“secos e molhados” e/ou “ferragens” e que negociem simultaneamente com
artigos de quaisquer ramos.
20 - Grandes:
21 - depósitos ................................................................................................... 04
22 - lojas ........................................................................................................... 05
Nota: Entende-se por Grandes Armazéns os estabelecimentos a varejo, conhecidos
como:
a) “Lojas de departamentos”
b) ”Lojas de galerias” (ressalvado o disposto no subitem 4.11 do Art. 15 da TSIB).

020 ARROZ (com a Cláusula 312)


10 - Engenhos de descascar e beneficiar:
11 - com os geradores de força, isolados ......................................................... 06
12 - com os geradores de força, em comunicação ........................................... 07
20 - Engenhos destinados, exclusivamente, a dar brilho e a polir ................... 05
30 - Em medas e/ou ao ar livre e/ou trilhado ou em processo de trilha e/ou
abrigado sob telheiros, prédios ou galpões de qualquer natureza, no recinto de
uma mesma fazenda e/ou granja (construção classe 4):
31 - a 30 ou mais metros de qualquer linha férrea ou desvio .......................... 08
32 - a menos de 30 metros de qualquer linha férrea ou desvio ........................ 09
40 - Depósitos, permitindo-se o emprego de máquinas de costurar e reparar sacaria:
41 - sem secadores ou com secadores, com processos de secagem natural,
sem misturadores e sem máquinas de limpeza ................................................ 03
42 - sem secadores ou com secadores, com processos de secagem natural,
com
misturadores e com máquinas de limpeza ....................................................... 05
43 - com secadores, com processos de secagem artificial ............................... 07

021 ASFALTO
10 - Preparação de .................................................................................................... 07
20 - Depósitos .......................................................................................................... 05

022 AUTOMÓVEIS
10 - Oficinas de montagem, permitindo-se pintura:
11 - sem trabalhos de madeira ......................................................................... 04
12 - com trabalhos de madeira ......................................................................... 05
20 - Oficinas de consertos, permitindo-se pintura e consertos em câmaras de ar:
21 - sem trabalhos de madeira ou de estofamento ........................................... 05
22 - com trabalhos de madeira ou de estofamento ........................................... 06
30 - Depósitos ou lojas, sem acessórios ou sobressalentes ...................................... 03
40 - Depósitos ou lojas, de acessórios ou sobressalentes ......................................... 04

023 AVEIA, FLOCOS


10 - Fábricas ............................................................................................................. 05

024 AVES E OVOS


10 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 04
20 - Criação e reprodução (galinheiros, chocadeiras, incubadeiras, baterias):
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 129

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

21 - sem aquecimento ...................................................................................... 03


22 - com aquecimento elétrico ......................................................................... 04
23 - a querosene ou outro aquecimento ........................................................... 05

060 BANHA
10 - Fábricas:
11 - a vapor, isoladas da caldeira ..................................................................... 04
12 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 05
13 - a fogo direto .............................................................................................. 07
20 - Depósitos:
21 - em tanques ou a granel, “in natura”, ou não ............................................. 05
22 - em pacotes, em barricas, em caixotes e em latas ...................................... 04

061 BAR, BOTEQUIM E RESTAURANTE, permitindo-se o comércio de café moído,


em pequena escala, bem como a existência de moinho de café ............................... 04

062 BARBEARIA
10 - Sem venda de artigos para homem e de artigos de perfumarias ....................... 04
20 - Com venda de artigos para homem e de artigos de perfumarias ...................... 05

063 BELCHIORES (incluindo-se a Cláusula 303) ........................................................ 07

064 BIBLIOTECAS (incluindo-se a Cláusula 303)


10 - Públicas ............................................................................................................. 02
20 - Particulares ........................................................................................................ *
* V. ocupação principal

065 BICICLETAS
10 - Fábricas de ........................................................................................................ *
* V. metal
20 - Depósitos ou lojas - sem oficina de consertos ou montagem ........................... 03
30 - Depósitos ou lojas, com oficina de consertos ou montagem, permitindo-se
pintura e consertos de pneus e câmaras de ar ........................................................... 04

066 BIJUTERIAS
10 - Fábricas ............................................................................................................. 05
20 - Lojas .................................................................................................................. 03

067 BILHARES
10 - Fábricas ............................................................................................................. 08
20 - Salões ................................................................................................................ 04

068 BOLSAS, CINTOS E CONGÊNERES


10 - Fábricas:
11 - sem emprego de celulóide ........................................................................ 04
12 - com emprego de celulóide ........................................................................ 05
20 - Depósitos ou lojas:
21 - sem oficina ................................................................................................ 04
22 - com oficina ............................................................................................... 05

069 BOLSA DE MERCADORIAS .............................................................................. 01

070 BONDES
10 - Oficinas ............................................................................................................. 03
20 - Local de guarda ou depósitos de acessórios ..................................................... 02

071 BORRACHA
10 - Fabricação de borracha sintética ....................................................................... *
* Rubrica 438
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 130

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

20 - Preparação de:
21 - sem emprego de inflamáveis .................................................................... 04
22 - com emprego de inflamáveis .................................................................... 06
30 - Fábrica de artigos de:
31 - sem emprego de inflamáveis .................................................................... 05
32 - com emprego de inflamáveis .................................................................... 07
40 - Regeneração:
41 - sem emprego de inflamáveis .................................................................... 06
42 - com emprego de inflamáveis .................................................................... 08
50 - Impermeabilização ............................................................................................ 08
60 - Depósitos de borracha crua ............................................................................... 03
70 - Depósitos ou lojas de artigos de:
71 - Sem oficina ............................................................................................... 04
72 - Com oficina .............................................................................................. 05
80 - Oficinas de consertos de artigos sem recauchutagem ....................................... 06
90 - Recauchutagem de pneus .................................................................................. 08

Nota da Editora: Taxa Única para Fábricas de Pneumáticos

Conforme Ofício DETEC/SESEB 842, de 12.10.76, da SUSEP.

Comunico a V. Sas. que o Sr. Superintendente aprovou, a título precário, para os


seguros de incêndio das fábricas de pneumáticos, a taxa única de 0,40% (quarenta
centésimos por cento), já considerados os descontos por instalações de prevenção
e combate a incêndio, exceto sprinklers, condicionada sua concessão à existência
de uma brigada de incêndio mínima de 20 homens por turno de trabalho.

Informo-lhe que a taxa ora aprovada ficará sujeita a reexame anual, observadas as
demais disposições que regulam a concessão de Tarifação Individual.

Esclareço, ainda, que as taxas únicas anteriormente aprovadas por esta SUSEP
para os referidos seguros ficam mantidas até o término de sua vigência.

072 BOTÕES
10 - Oficinas de construção ...................................................................................... *
* V. material empregado
20 - Depósitos .......................................................................................................... 03

073 BOTÕES
10 - Fábricas ............................................................................................................. *
* V. matéria-prima empregada

074 BREU
10 - Depósitos .......................................................................................................... 06

075 BRINQUEDOS
10 - Fábricas ............................................................................................................. *
* V. matéria-prima empregada
20 - Depósitos .......................................................................................................... 04
30 - Lojas .................................................................................................................. 05

100 CABARÉS E SALÕES PÚBLICOS DE BAILES


10 - Sem palco .......................................................................................................... 06
20 - Com palco, não se considerando como tal um estrado sem mudança de cenários ... 07

101 CABINES PARA BANHISTAS 02

102 CACAU
10 - Usinas e estabelecimentos de preparação:
11 - secagem a vapor, isolada da caldeira ........................................................ 05
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 131

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

12 - secagem a vapor, em comunicação com a caldeira .................................. 07


13 - secagem a fogo direto ............................................................................... 07
14 - outros processos ou seções ....................................................................... 04
20 - Depósitos, permitindo-se ensacamento, costura e conserto de sacaria ............. 02
30 - Fábricas de manteiga de cacau, tortas e congêneres, sem emprego de solventes:
31 - a frio .......................................................................................................... 04
32 - a eletricidade ou a vapor, isolada da caldeira ........................................... 05
33 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 06
34 - a fogo direto .............................................................................................. 07
40 - Fábrica de manteiga de cacau, tortas e congêneres, com em prego de solventes ... 08

103 CAFÉ
10 - Engenhos de descascar e beneficiar, com instalação de exaustores:
11 - com geradores de força isolados ............................................................... 05
12 - com geradores de força em comunicação ................................................. 07
20 - Engenhos de descascar e beneficiar, sem instalação de exaustores:
21 - com geradores de força isolados ............................................................... 06
22 - com geradores de força em comunicação ................................................. 08
30 - Secadores .......................................................................................................... 04
40 - Depósitos:
41 - café em coco ............................................................................................. 03
42 - beneficiado, permitindo-se o emprego de máquinas de costurar e de
consertar a sacaria, com ou sem torrefação e moagem de amostras, sem
rebenefício ........................................................................................................ 02
43 - beneficiado, permitindo-se o emprego de máquinas de costurar e de
consertar a sacaria, com ou sem torrefação e moagem de amostras, com
rebenefício ........................................................................................................ 03
50 - Torrefação ......................................................................................................... 06
60 - Moagem ............................................................................................................ 04
70 - Fábrica de café solúvel, permitindo-se torrefação ............................................ 03

104 CALÇADOS
10 - Fábricas e oficinas ............................................................................................ 05
20 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 04

104-A CÂMARAS MORTUÁRIAS


10 - Sem fornos crematórios .................................................................................... 02
20 - Com fornos crematórios .................................................................................... 03

105 CÂMBIO E MOEDAS ............................................................................................ 01

106 CANETAS-TINTEIRO
10 - Fábricas:
11 - sem emprego de celulóide ........................................................................ 04
12 - com emprego de celulóide ........................................................................ 07
20 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 03

106-A CARBURETO DE CÁLCIO


10 - Fábricas
11 - forno elétrico ............................................................................................ 03
12 - britagem e embalagem com a Cláusula 301 ............................................. 04
13 - britagem e embalagem sem a Cláusula 301 ............................................. 06
20 - Depósitos em latas fechadas:
21 - com a Cláusula 301 .................................................................................. 04
22 - sem a Cláusula 301 ................................................................................... 06

107 CARIMBOS
10 - Fábricas e oficinas ............................................................................................ 05
20 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 04
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 132

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

108 CARTÓRIOS .......................................................................................................... 02

109 CARVÃO ANIMAL


10 - Fábricas ............................................................................................................. 06
20 - Depósitos .......................................................................................................... 04

110 CARVÃO MINERAL (de pedra)


10 - Destilação do carvão:
11 - sem depósitos de carvão em comunicação, com a Cláusula 307 ............ 06
12 - com depósitos de carvão em comunicação, com a Cláusula 307 ............. 09
13 - depósitos de gases ..................................................................................... *
* V. gases combustíveis
14 - depósitos de subprodutos, exceto coque ................................................... *
* V. produtos químicos
20 - Fábricas de briquetes ........................................................................................ 07
30 - Depósitos, inclusive coque e briquetes:
31 - exclusive o risco de combustão espontânea .............................................. 05
32 - inclusive o risco de combustão espontânea, com a seguinte cláusula na apólice:

"Fica entendido e acordado que deverão ser observadas as seguintes condições de


estocagem:

- Se usado o método de empilhamento por camadas uniformes e compactadas,


cada uma delas atingindo o máximo de 0,90 m de altura e tendo as laterais e topo
totalmente compactados, a altura da pilha ficará limitada a 6 m.
- Usando-se o empilhamento simples, cada pilha terá no máximo o peso de 2.000 t,
separando-se das demais por divisões de material incombustível ou distância mínima
de 3 m. Neste caso, a altura máxima das pilhas será, para carvão de baixa
granulometria, de 3 m e, para carvão de alta granulometria, de 5 m.
- A inobservância desta cláusula implicará, em caso de sinistro, na redução da
indenização a que o Segurado teria direito na hipótese de haver cumprido o disposto
acima, na mesma proporção do prêmio pago para o que seria devido se não constasse
da apólice a presente cláusula" ................................................................................. 08

Nota da Editora: Enumeramos a Cláusula como 702, sob o título "Estocagem".

33 - inclusive o risco de combustão espontânea, sem a garantia prevista em 32 10


40 - Fabricação de eletrodos: ........................................................................... 04
41 - depósitos de produtos prontos .................................................................. 01

111 CARVÃO VEGETAL


10 - Depósitos ao ar livre ou em construções abertas:
11 - a menos de 30 metros de qualquer linha férrea onde haja tração a vapor
ou de qualquer boca de fogo ou chaminé ........................................................ 10
12 - a mais de 30 metros de qualquer linha férrea onde haja tração a vapor ou
de qualquer boca de fogo ou chaminé ............................................................. 08
20 - Depósitos em silos ou prédios fechados ........................................................... 05
30 - Lojas (carvoarias):
31 - sem venda de querosene ou de óleos inflamáveis .................................... 05
32 - com venda de querosene ou de óleos inflamáveis .................................... 07

112 CASAS DE BANHO .............................................................................................. 03

113 CASCAS DE ÁRVORES OU DE PLANTAS


10 - Depósitos:
11 - sem moagem ............................................................................................. 05
12 - com moagem (exceto fábricas de tanino) ................................................. 06

114 CASEÍNA, PREPARAÇÃO .................................................................................... 05


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 133

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

115 CASTANHAS DO PARÁ


10 - Usinas de beneficiamento:
11 - a vapor, isolada da caldeira ....................................................................... 05
12 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 06
13 - a fogo direto .............................................................................................. 07
20 - Depósitos .......................................................................................................... 04

116 CELULOSE
10 - Fábricas ............................................................................................................. 04
20 - Depósitos .......................................................................................................... 03

117 CERA ANIMAL E VEGETAL


10 - Beneficiamento e preparo, sem emprego de solventes:
11 - a frio .......................................................................................................... 04
12 - a eletricidade ou a vapor, isolada da caldeira ........................................... 05
13 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 06
14 - a fogo direto .............................................................................................. 07
20 - Beneficiamento e preparo, com emprego de solventes ..................................... 08
30 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 03

118 CERA PARA LUSTRAR


10 - Fábricas sem emprego de inflamáveis:
11 - a frio .......................................................................................................... 04
12 - a eletricidade ou a vapor ........................................................................... 06
13 - a fogo direto .............................................................................................. 07
20 - Fábricas com emprego de inflamáveis:
21 - a frio .......................................................................................................... 07
22 - a eletricidade ou a vapor ........................................................................... 08
23 - a fogo direto .............................................................................................. 12
30 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 04

119 CERVEJA
10 - Fábricas ............................................................................................................. 03
20 - Depósitos .......................................................................................................... 03

120 CHAPÉUS
10 - De feltro ou de pano:
11 - fábricas, seções de manufaturas ............................................................... 05
12 - depósitos de matéria-prima ou de produtos acabados .............................. 03
20 - De palha:
21 - fábricas, seções de manufaturas ............................................................... 06
22 - depósitos de matéria-prima ou de produtos acabados .............................. 04
30 - De sol, chuva e bengalas:
31 - fábricas ..................................................................................................... 06
32 - oficinas de montagem ............................................................................... 04
40 - De qualquer natureza:
41 - depósitos ................................................................................................... 03
42 - lojas de chapéus para senhoras ................................................................. 04
43 - lojas a varejo de chapéus para homens, permitindo-se pequena oficina de
conserto ............................................................................................................ 04
44 - oficina de limpeza e lavagem ................................................................... 05

121 CHARQUE
10 - Estabelecimento saladeril:
11 - sem fabricação de sebo, graxas ou outras gorduras animais .................... 02
12 - com fabricação de sebo, graxas ou outras gorduras animais, a vapor, com
a caldeira isolada .............................................................................................. 04
13 - com fabricação de sebo, a vapor, em comunicação com a caldeira ........ 05
14 - com fabricação de sebo, a fogo direto ...................................................... 07
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 134

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

20 - Pilhas de inverno (carne e couros em salga) ..................................................... 01


30 - Depósitos de charque e couros ......................................................................... 03
40 - Depósitos de sebo, graxas ou outras gorduras animais:
41 - em tanques ou a granel, “in natura”, ou não ..................................................... 05
42 - em pacotes, em barricas, em caixotes ou em latas ............................................ 04

122 CHOCOLATE, BALAS, BOMBONS E CARAMELOS


10 - Fábricas:
11 - a vapor, isoladas da caldeira ..................................................................... 05
12 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 06
13 - a fogo direto .............................................................................................. 07
20 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 04

123 CIMENTO
10 - Fábricas:
11 - seções de preparação, mistura, fabricação e ensacamento ....................... 01
12 - depósitos ................................................................................................... 02
20 - Depósitos e lojas ............................................................................................... 03
30 - Artigos de:
31 - fábricas sem forno .................................................................................... 02
32 - fábricas com forno .................................................................................... 03
33 - depósitos ................................................................................................... 02
34 - lojas ........................................................................................................... 03

124 CINEMAS
10 - Sem palco ou com palco sem movimentação de cenários ................................ 03
20 - Com palco, com movimentação de cenários .................................................... 07

125 CINEMATOGRAFIA
10 - Estúdios ............................................................................................................. 09
20 - Oficinas cinematográficas de revelação e impressão de filmes:
21 - filmes de material inflamável, com emprego de lâmpadas de filamento
metálico ............................................................................................................ 09
22 - filmes de material inflamável, com emprego de lâmpadas de arco voltaico . 10
23 - filme de material não inflamável .............................................................. 05
30 - Depósitos ou agências cinematográficas:
31 - de filmes de material não inflamável ........................................................ 04
32 - de filmes de material inflamável, guardados em cofre à prova de fogo ... 05
33 - de filmes de material inflamável, fora do cofre à prova de fogo .............. 08

126 CINTAS, COLETES, ESPARTILHOS


10 - Fábricas ou oficinas .......................................................................................... 04
20 - Depósitos .......................................................................................................... 03
30 - Lojas .................................................................................................................. 04

127 CIRÚRGICOS, HOSPITALARES E DENTÁRIOS, ARTIGOS


10 - Fábricas ............................................................................................................. *
* V. material empregado
20 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 04

128 CLUBES
10 - Carnavalescos .................................................................................................... 05
20 - Desportivos, permitindo-se oficina manual para consertos de apetrechos do clube .. 03
30 - Recreativos ou sociais:
31 - sem palco .................................................................................................. 03
31 - tobogan - classe construção 2 (risco ao ar livre) ...................................... 03
32 - com palco, não se considerando como tal um palco sem movimentação
de cenários ....................................................................................................... 04
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 135

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

129 COCHEIRAS .......................................................................................................... 03

130 COLA
10 - Fábricas:
11 - sem emprego de celulóide, petróleo ou essências voláteis, a frio ............ 05
12 - sem emprego de celulóide, petróleo ou essências voláteis, a quente ....... 06
13 - com emprego de qualquer das substâncias previstas em 11 ..................... 09
20 - Depósitos .......................................................................................................... 05

131 COLCHÕES
10 - Fábricas ............................................................................................................. 09
20 - Depósitos .......................................................................................................... 06
30 - Lojas:
31 - sem oficina ................................................................................................ 06
32 - com oficina ............................................................................................... 09

132 COLORAU
10 - Fábricas
11 - sem torrefação ........................................................................................... 06
12 - com torrefação .......................................................................................... 07

133 CONSERVAS ALIMENTÍCIAS DE ORIGEM VEGETAL


10 - Fábricas:
11 - a frio .......................................................................................................... 02
12 - a vapor, isoladas da caldeira ..................................................................... 03
13 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 04
14 - a fogo direto .............................................................................................. 06
20 - Depósitos .......................................................................................................... 03
30 - Lojas .................................................................................................................. 04

134 CONSULTÓRIOS
10 - Médicos:
11 - sem instalação de aparelhos de radiologia e sem laboratório de pesquisas
e análises .......................................................................................................... 01
12 - com instalação de aparelhos de radiologia ou com laboratório de pesquisas
e análises .......................................................................................................... 02
20 - Dentários:
21 - sem oficina de prótese nem instalações de aparelhos de
radiologia e diatermia ...................................................................................... 01
22 - com oficina de prótese ou com instalações de aparelhos
de radiologia e diatermia .................................................................................. 02

135 CORDOARIAS
10 - Fábricas:
11 - fiação e processos prévios ........................................................................ 07
12 - processos posteriores à fiação ................................................................... 06
13 - depósito de matéria-prima ........................................................................ 07
20 - Depósitos .......................................................................................................... 04
30 - Lojas .................................................................................................................. 05

136 CORREARIAS
10 - Fábricas:
11 - sem fabricação de malas de madeira ou de selins .................................... 04
12 - sem fabricação de malas de madeira e com fabricação de selins ............. 06
13 - com fabricação de malas de madeira ........................................................ 08
20 - Depósitos:
21 - sem oficina ................................................................................................ 03
22 - com oficina ............................................................................................... 04
30 - Lojas:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 136

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

31 - sem oficina de consertos ........................................................................... 04


32 - com oficina de consertos e sem trabalhos de madeira .............................. 05
33 - com oficina de consertos e com trabalhos de madeira ............................. 08

137 CORTIÇA
10 - Fábrica de artigos .............................................................................................. 07
20 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 05

138 COUROS E PELES


10 - Curtumes:
11 - moinho de casca ....................................................................................... 07
12 - tanques para curtimento ............................................................................ 02
13 - pintura ou envernizamento à base de piroxilina, aguarrás ou outros
inflamáveis ....................................................................................................... 07
14 - outros processos ou seções ....................................................................... 04
20 - Depósitos e lojas de couros e peles, permitindo-se máquinas de medição ....... 04
30 - Oficinas de peleteria:
31 - sem preparação de peles ........................................................................... 05
32 - com preparação de peles ........................................................................... 08
40 - Artigos de:
41 - fábricas sem confecção de partes de madeira ........................................... 05
42 - fábricas com confecção de partes de madeira .......................................... 08
43 - depósitos ou lojas, sem oficina de confecção ........................................... 04
44 - depósitos ou lojas, com oficina de confecção .......................................... 05

139 CRINAS E CERDAS ANIMAIS


10 - Processo de beneficiamento:
11 - com lavagem a frio ou sem lavagem e sem estufa .................................... 05
12 - com lavagem a quente ou com estufa, sem uso de fogo direto ................ 06
13 - com lavagem a quente ou com estufa, com emprego de fogo direto ........ 07
20 - Fábricas de artigos:
21 - com confecção de partes de matéria plástica, com a Cláusula 304, ou sem
confecção de partes de matéria plástica e de madeira ..................................... 04
22 - com confecção de partes de madeira ........................................................ 08
23 - com confecção de partes de matéria plástica, sem a Cláusula 304 .......... 09
30 - Depósitos ou lojas, inclusive de artigos .................................................... 04

170 DEPÓSITOS PÚBLICOS ....................................................................................... 07

171 DISCOS
10 - Fábricas:
11 - exclusivamente à base de cloreto de polivinila composto; seções de mistura
e preparo de massas ......................................................................................... 04
12 - à base de outros compostos; seções de moagem, mistura e preparo de
massas .............................................................................................................. 06
13 - demais seções ........................................................................................... 04
20 - Gravação ........................................................................................................... 03
30 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 04

172 DROGARIAS
10 - Depósitos, permitindo-se desdobramento ......................................................... 04
20 - Lojas:
21 - sem laboratório para aviamento de receitas .............................................. 05
22 - com laboratório para aviamento de receitas ............................................. 06

190 EDIFÍCIOS
10 - Desocupados, com a seguinte cláusula na apólice:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 137

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

“Fica entendido e acordado que, assim que o prédio estiver total ou parcialmente
ocupado, o Segurado deverá dar disso ciência à Seguradora que, na hipótese de,
por força de tais circunstâncias, couber ao prédio taxa diferente da prevista
acima, devolverá ao Segurado ou cobrará deste a diferença de prêmio “pro rata”
pelo tempo a decorrer até o vencimentoda apólice. Ocorrido um sinistro sem que a
Seguradora tenha recebido o aviso acima, verificando-se que a taxa aplicável deveria
ser superior à vigente na ocasião, a indenização a que o Segurado teria direito, caso
tivesse cumprido esta cláusula, será reduzida na proporção do prêmio pago para o
que deveria ter sido cobrado” ................................................................................... 02

Nota da Editora: Enunciamos a Cláusula 703 - “Edifícios Desocupados”.

20 - Em construção ou reconstrução, inclusive todo material existente no local ou


terreno da construção ou reconstrução, com a cláusula prevista na sub-rubrica 10 ... 03

Nota: O prêmio devido pelos seguros que prevejam importâncias seguradas para
diferentes períodos deverá ser, todo ele, calculado “pro rata” em base correspondente
ao período total pelo qual for contratado o seguro.

30 - Dependências próprias de instalação de máquinas e equipamentos ou


componentes mecânicos de edifícios, tais como: bombas de água, bombas de esgoto,
casa de máquinas de elevadores ou de escadas rolantes, de condicionamento de ar,
de aquecimento, de queima de lixo, depósitos ou medidores de gás, água ou
eletricidade ou outros, desde que possam ser utilizados também em edifícios não
comerciais ou industriais, por não poderem constituir uma ocupação propriamente
dita do mesmo, pois fazem parte integrante dele, sendo considerados apenas para
classificá-lo ocupacionalmente, na ausência de outra atividade

192 ELETRICIDADE
10 - Usinas:
11 - a força hidráulica ...................................................................................... 01
12 - a vapor, isoladas da caldeira ..................................................................... 02
13 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 03
14 - a óleo ........................................................................................................ 02
15 - a gás pobre ................................................................................................ 03
16 - a qualquer outra força ............................................................................... 04
20 - Estações e subestações transformadoras:
21 - com motor e dínamo ................................................................................. 02
22 - com transformadores a óleo ...................................................................... 04
23 - com transformadores a fluido de silicone ................................................. 03
30 - Transformadores instalados ao ar livre:
31 - transformadores a óleo ............................................................................. 07
32 - transformadores a fluido de silicone ......................................................... 06

Nota: Os transformadores não agravam nem são agravados pelos riscos vizinhos, ainda
que separados dos mesmos por distâncias inferiores às previstas no item 3, do Art. 5º.

40 - Artigos:
41 - fabricação e montagem de, sem trabalhos de madeira e sem processos de
envernizamento à base de inflamáveis e outros semelhantes .......................... 04
42 - fabricação e montagem de, com trabalhos de madeira e/ou com processos
de envernizamento à base de inflamáveis e outros semelhantes ...................... 05
50 - Lâmpadas, fábricas:
51 - sem fabricação de vidros .......................................................................... 03
52 - com fabricação de vidros .......................................................................... 05

60 - Depósitos (exclusivamente de artigos): ............................................................ 03


61 - depósitos ou lojas de artigos, permitindo-se oficina de revisão e consertos 04
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 138

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

193 ENXOFRE
10 - Depósitos .......................................................................................................... 05

194 ERVA-MATE
10 - Engenhos:
11 - casa de forno ............................................................................................. 09
12 - secadores em barbaquás, à fogo direto ..................................................... 13
13 - demais processos de beneficiamento ........................................................ 06
20 - Depósitos:
21 - sem qualquer manipulação ....................................................................... 04
22 - com manipulação, incluindo peneiramento .............................................. 06

195 ERVANARIAS ........................................................................................................ 06

196 ESCOLAS
10 - Externato ........................................................................................................... 01
20 - Internato ............................................................................................................ 02
30 - Profissionais, não se permitindo, além dos mestres e contra mestres, operários
estranhos, quer para serviços leves, quer para serviços pesados .............................. 03

197 ESCRITÓRIOS
10 - Permitindo-se a existência de mostruários, depósitos de bens de uso ou consumo,
casas de máquinas e de força, bem como ambulatórios, auditórios (com ou sem
palco), bar, restaurante e biblioteca, para uso exclusivo de seus empregados, e
creches para uso dos filhos destes ............................................................................ 01
20 - Permitindo-se também a existência de oficinas de encadernação e tipografia
funcionando para atender exclusivamente ao Segurado ........................................... 02
30 - Permitindo-se mais ainda a existência de oficina mecânica e de marcenaria,
também funcionando para atender exclusivamente ao Segurado ............................. 03

Nota: As classificações acima prevalecem ainda que em riscos isolados, desde que
dentro de recinto ocupado pelo escritório e dele façam parte.

198 ESMERIS
10 - Fábricas:
11 - sem forno .................................................................................................. 03
12 - com forno .................................................................................................. 04
20 - Depósitos .......................................................................................................... 04

199 ESPORTES, ARTIGOS DE


10 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 04

200 ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS E RESERVATÓRIAS D’ÁGUA ............................. 02

201 ESTAÇÕES AEROVIÁRIAS, FERROVIÁRIAS, PORTUÁRIAS,


RODOVIÁRIAS E DE TRANSPORTES URBANOS
10 - Local de embarque e desembarque dos passageiros:
11 - não existindo varejos ................................................................................ 02
12 - existindo varejo ......................................................................................... 04
20 - Outras dependências ......................................................................................... *
* V. rubricas próprias

202 ESTALEIROS
10 - Carreiras e diques e seus equipamentos ............................................................ 02
20 - Oficinas:
21 - sem trabalhos de madeira, sem processos de corte, soldagem, fundição,
galvanização, forjamento e usinagem .............................................................. 02
22 - sem trabalhos de madeira, com processos de corte, sol dagem, fundição,
galvanização, forjamento e usinagem .............................................................. 03
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 139

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

23 - com trabalhos de madeira e processos de corte, soldagem, fundição,


galvanização, forjamento e usinagem .............................................................. 05
24 - serraria e carpintaria ................................................................................. 07

203 ESTOPA
10 - Fábricas:
11 - com processo de desfiamento de tecidos .................................................. 12
12 - sem processo previsto na sub-rubrica anterior ......................................... 09
20 - Depósitos de matéria-prima e produtos acabados:
21 - com a Cláusula 302 .................................................................................. 06
22 - sem a Cláusula 302 ................................................................................... 07
23 - com processo de prensagem ..................................................................... 08

204 EXPLOSIVOS (com a Cláusula 307)


10 - Fábricas ..................................................................................................... 13
20 - Depósitos .................................................................................................. 12

Nota: Qualquer que seja a localização e construção, aplica-se respectivamente a


Classe 1 e Classe 2.

205 EXPOSIÇÕES (incluindo-se a Cláusula 303)


10 - Obras de arte, coleções de selos e moedas ....................................................... 04
20 - Amostras de matérias-primas e produtos:
21 - permanentes .............................................................................................. 04
22 - temporários ............................................................................................... 07

230 FÁBRICAS
10 - Em montagem ou desmontagem, com a seguinte cláusula na apólice:

Nota da Editora: Designamos a Cláusula de 704 - “Fábrica em Montagem ou


Desmontagem”.

‘‘Fica entendido e acordado que o Segurado avisará à Seguradora logo que a fábrica
entrar em funcionamento para a aplicação da taxa respectiva. A inobservância desta
cláusula implicará, em caso de sinistro, na redução da indenização a que o Segurado
teria direito na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma proporção
do prêmio pago para o prêmio que seria devido se não constasse da apólice a
presente cláusula”.

11 - não existindo mercadorias ou existindo mercadorias de classe de ocupação


igual ou inferior a 03 ........................................................................................ 03
12 - existindo mercadorias de classe de ocupação superior a .......................... 03*
* V. ocupação respectiva

Nota: O prêmio devido pelos seguros que prevejam importâncias seguradas para
diferentes períodos deverá ser, todo ele, calculado “pro rata” em base correspondente
ao período total pelo qual for contratado o seguro.

20 - Paradas, permitindo-se o funcionamento necessário à limpeza e conservação


dos maquinismos, com a seguinte cláusula na apólice:

"Fica entendido e acordado que se durante o prazo do seguro a fábrica vier a


funcionar, será este fato comunicado previamente à Seguradora para a aplicação da
taxa respectiva. A inobservância desta cláusula implicará, em caso de sinistro, na
redução da indenização a que o Segurado teria direito na hipótese de haver cumprido
o disposto acima, na mesma proporção do prêmio pago para o prêmio que seria
devido se não constasse da apólice a presente cláusula”.

Nota da Editora: Designamos a Cláusula de 705 - “Fábrica em Funcionamento”.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 140

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

21 - não existindo mercadorias ou existindo mercadorias de classe de


ocupação igual ou inferior a 03 ........................................................................ 03
22 - existindo mercadoria de classe de ocupação superior a ........................... *
* V. ocupação respectiva

Nota: A rubrica 230.20 não se aplica a estabelecimento com períodos de paralisação


igual ou inferior a 30 (trinta) dias.

30 - Dependência:
31 - escritório, ambulatório, refeitório, instalações sanitárias, portarias,
creches e escolas .............................................................................................. 01
32 - casas de caldeiras, casas de força elétrica, casas de máquinas, galeria de
transmissões, casas de balanças e laboratórios de análises .............................. 02
33 - almoxarifados sem depósitos de matérias-primas e com a Cláusula 304 . 03
34 - almoxarifado sem depósitos de matérias-primas e sem a Cláusula 304 ... 07
35 - oficinas necessárias à manutenção da fábrica, caixotaria e expedição ..... 03
36 - atividades comerciais e industriais destinadas a suprir as necessidades
de seu quadro de pessoal, exclusivamente ....................................................... 03

Nota: Para enquadramento nesta sub-rubrica entende-se como Dependência apenas


os riscos localizados na área do estabelecimento segurado.

231 FARINHAS (com a Cláusula 312)


10 - Depósitos .......................................................................................................... 03
20 - Beneficiamento, secagem, moagem ou quaisquer outros processos ................ *
* V. moinho

232 FARMÁCIAS .......................................................................................................... 06

233 FAZENDAS, permitindo-se a existência de colchas, lençóis, toalhas e artigos de malha:


10 - Depósitos .......................................................................................................... 03
20 - Loja ................................................................................................................... 04

234 FERRAGENS
10 - Depósitos .......................................................................................................... 04
20 - Lojas .................................................................................................................. 05

235 FIBRAS
10 - Naturais - Animais (lã e seda):
11 - classificação, beneficiamento e lavagem .................................................. 04
12 - abridores, batedores, misturadores e processos semelhantes ................... 05
13 - fiação e processos prévios ........................................................................ 04
14 - preparação à tecelagem, tecelagem e processos subseqüentes ................. 03
20 - Naturais - Vegetais (exceto algodão):
21 - maceração, desfibramento, prensagem e outros processos, sem secagem
artificial ............................................................................................................ 07
22 - idem, idem, com secagem artificial .......................................................... 09
23 - abridores, batedores, misturadores e processos semelhantes ................... 07
24 - fiação e processos prévios ........................................................................ 07
25 - idem, idem, unicamente com fibra molhada ............................................ 06
26 - preparação à tecelagem, tecelagem e processos subseqüentes (exceto
linho e rami) ..................................................................................................... 06
27 - idem, idem, de linho e rami ...................................................................... 03
30 - Artificiais - Fábrica de filamentos:
31 - com processo cupro-amoniacal ................................................................ 05
32 - com processo acetato ou viscose .............................................................. 07
33 - produção de filamentos ............................................................................. 04
40 - Sintéticos - Fábrica de filamentos:
41 - polimerização, com a Cláusula 304 .......................................................... 03
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 141

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

42 - polimerização, sem a Cláusula 304 .......................................................... 06


43 - produção de filamentos ............................................................................. 03
50 - Fábricas de tecidos de fibras artificiais e sintéticas:
51 - abridores, batedores, misturadores e processos semelhantes ................... 04
52 - fiação e processos prévios ........................................................................ 03
53 - preparação à tecelagem, tecelagem, falsa torção e processos subseqüentes 02
60 - Depósitos:
61 - fibras animais (permitindo-se seleção manual e enfardamento por meio
de prensa) ......................................................................................................... 03
62 - fibras vegetais (exceto algodão), com a Cláusula 302 .............................. 06
63 - idem, idem, sem a Cláusula 302 ............................................................... 07
64 - fibras artificiais e fibras sintéticas ............................................................ 03
65 - fios e produtos acabados ........................................................................... 03

Nota: Nos processos em que haja mescla de fibras, a classificação será a do produto
predominante.

236 FILATELIA ............................................................................................................ 04

237 FITAS, RENDAS E BORDADOS


10 - Fábricas:

Nota: Nos processos em que haja mescla de fibras, a classificação será a do produto
predominante.

11 - fiação e processos prévios ........................................................................ *


* V. matéria-prima empregada
12 - tecelagem e processos subseqüentes ........................................................ 03
20 - Lojas e oficinas ................................................................................................. 04

238 FLORES
10 - Naturais
11 - lojas ........................................................................................................... 03
20 - Artificiais:
21 - fábricas ..................................................................................................... 05
22 - lojas ........................................................................................................... 04

239 FOGOS DE ARTIFÍCIO (com a Cláusula 307)


10 - Fábricas ............................................................................................................. 13
20 - Depósitos .......................................................................................................... 12
30 - Lojas ou postos de venda .................................................................................. 13

240 FORNECEDORES DE NAVIO


10 - Depósitos e lojas ............................................................................................... 05

241 FORRAGENS (com a Cláusula 312)


10 - Industrialização:
11 - sem moinho .............................................................................................. 04
12 - com moinho .............................................................................................. *
* V. moinhos
20 - Rações balanceadas e farelos:
21 - depósitos ................................................................................................... 03
22 - lojas ........................................................................................................... 04
30 - Outros:
31 - depósitos ou lojas ..................................................................................... 05

242 FÓSFOROS
10 - Fábricas:
11 - com trabalhos de madeira e com manipulação de fósforos encabeçados ...... 07
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 142

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

12 - com trabalhos de madeira e sem manipulação de fósforos encabeçados . 06


13 - sem trabalhos de madeira e sem manipulação de fósforos encabeçados . 05
14 - sem trabalhos de madeira e sem manipulação de fósforos encabeçados,
sem secadores ................................................................................................... 04
20 - Depósito de matéria-prima:
21 - com a Cláusula 304 .................................................................................. 03
22 - sem a Cláusula 304 ................................................................................... 05
30 - Depósitos de fósforos de segurança:
31 - embalados ................................................................................................. 03
32 - não embalados .......................................................................................... 05

243 FOTOGRAFIAS
10 - Gabinetes e Laboratórios .................................................................................. 05
20 - Artigos fotográficos:
21 - depósitos e lojas, permitindo-se oficinas de revelação e ampliação ......... 04

244 FRIGORÍFICOS (câmaras de refrigeração) ............................................................ 04

245 FRUTAS
10 - Beneficiamento e embalagem:
11 - sem trabalhos de madeira ......................................................................... 03
12 - com trabalhos de madeira ......................................................................... 08
20 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 04

246 FUMOS, CHARUTOS E CIGARROS


10 - Fábricas ............................................................................................................. 04
20 - Depósitos .......................................................................................................... 03
30 - Estufas para secagem:
31 - a vapor (sistema Redryngmachine ou semelhantes) ................................. 04
32 - outros processos artificiais ........................................................................ 06
40 - Lojas, permitindo-se a venda de artigos para fumantes .................................... 04

247 FÚNEBRES, ARTIGOS


10 - Fábricas de caixões ........................................................................................... 08
20 - Lojas:
21 - sem oficina de armadores ......................................................................... 05
22 - com oficina de armadores, sem estofamento ............................................ 06
23 - com oficina de armadores, com estofamento ........................................... 09

260 GARAGENS
10 - Residenciais ...................................................................................................... 01
20 - Outras, sem oficina de consertos
21 - sem depósito de inflamáveis ..................................................................... 03
22 - com depósito de inflamáveis em tanques subterrâneos providos de bomba .. 04
30 - Outras, com oficinas de consertos, sem depósitos de inflamáveis ou com
depósitos de inflamáveis em tanques subterrâneos providos de bomba .................. *
* V. automóveis
40 - Outras, com depósitos de inflamáveis que não satisfaçam as condições em 22 e 30 09

260-A GÁS CARBÔNICO


10 - Fábricas ............................................................................................................. 03
20 - Depósitos .......................................................................................................... 03

261 GASES COMBUSTÍVEIS (com a Cláusula 307):


10 - Produção ........................................................................................................... 09
20 - Depósitos sem manipulação:
21 - em tanques fixos e apropriados, com a Cláusula 301 ............................... 03
22 - em tanques fixos e apropriados, sem a Cláusula 301 ............................... 04
23 - em cilindros ou garrafões, com a Cláusula 301 ........................................ 04
24 - em cilindros ou garrafões, sem a Cláusula 301 ........................................ 05
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 143

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

30 - Depósitos com manipulação:


31 - incluindo-se a Cláusula 301 ...................................................................... 06
32 - sem a Cláusula 301 ................................................................................... 08

262 GELO
10 - Fábricas:
11 - sem emprego de matérias inflamáveis ...................................................... 03
12 - com emprego de matérias inflamáveis ..................................................... 09
20 - Depósitos .......................................................................................................... 02

263 GUARDA-MÓVEIS ............................................................................................... 06

279 HIDROGÊNIO (com a Cláusula 307)


10 - Fábricas:
11 - por eletrólise ............................................................................................. 07
12 - enchimento ............................................................................................... 04
20 - Depósitos em recipientes apropriados .............................................................. 04

280 HIDROTERÁPICOS, ESTABELECIMENTOS ..................................................... 03

281 HOSPITAIS ............................................................................................................. 01

282 HOTÉIS E HOTÉIS RESIDENCIAIS, permitindo-se existência de negócios a varejo


e de salão de espetáculos:
10 - sem palco .......................................................................................................... 03
20 - com palco, não se considerando como tal um palco sem movimentação de
cenários .................................................................................................................... 06

290 IGREJAS ................................................................................................................. 02

291 IMUNIZADORES
10 - Com a Cláusula 304 .......................................................................................... 03
20 - Sem a Cláusula 304 ........................................................................................... 07

292 INFLAMÁVEIS (com a Cláusula 307)


10 - Depósitos:
11 - em tanques subterrâneos providos de bomba ........................................... 04
12 - não satisfazendo as exigências do subitem 11, com a Cláusula 301 ........ 07
13 - não satisfazendo as exigências do subitem 11, sem a Cláusula 301 ........ 09
20 - Depósitos com manipulação:
21 - incluindo a Cláusula 301 .......................................................................... 09
22 - sem a Cláusula 301 ................................................................................... 13

300 JOALHERIAS
10 - Lojas ou depósitos:
11 - sem oficina ................................................................................................ 03
12 - com oficina ............................................................................................... 04
20 - Mercadorias mantidas permanentemente em cofres à prova de fogo,
seguradas, apenas, quando nos cofres ...................................................................... 02

301 JORNAIS E REVISTAS


10 - Oficinas de impressão, sem rotogravura ........................................................... 04
20 - Oficinas de impressão, com rotogravura .......................................................... 09

321 LABORATÓRIOS DE PESQUISAS E ANÁLISES


10 - Não fazendo parte de consultórios médicos:
11 - com aplicação da Cláusula 304 ................................................................ 03
12 - sem aplicação da Cláusula 304 ................................................................. 06
20 - Fazendo parte de consultórios médicos ............................................................ 02
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 144

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

322 LACRE
10 - Fábricas:
11 - a vapor, isolada da caldeira ....................................................................... 06
12 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 07
13 - a fogo direto .............................................................................................. 09
20 - Depósitos .......................................................................................................... 04

323 LADRILHOS
10 - Fábricas:
11 - sem forno .................................................................................................. 02
12 - com forno .................................................................................................. 03
20 - Depósitos e lojas:
21 - depósitos ................................................................................................... 02
22 - lojas ........................................................................................................... 03

324 LANÇA-PERFUME
10 - Fábricas ............................................................................................................. 09
20 - Depósitos .......................................................................................................... 06
30 - Lojas ou postos de venda .................................................................................. 07

325 LÁPIS
10 - Preparação do grafite ........................................................................................ 06
20 - Depósito do grafite ............................................................................................ 04
30 - Fábricas:
31 - com confecção de partes de madeira ........................................................ 08
32 - sem confecção de partes de madeira ........................................................ 04

326 LATICÍNIOS
10 - Usinas de pasteurização do leite ....................................................................... 03
20 - Fábricas ............................................................................................................. 04
30 - Depósitos .......................................................................................................... 03
40 - Lojas .................................................................................................................. 04

327 LAVANDERIAS
10 - Oficinas e lojas, sem trabalhos de tinturaria ..................................................... 04
20 - Oficinas e lojas, com trabalhos de tinturaria ..................................................... 05

328 LEILOEIROS (incluindo-se a Cláusula 303) .......................................................... 06

329 LENHA
10 - Depósitos ao ar livre:
11 - a menos de 30 metros de linha férrea, a vapor, ou qualquer boca de fogo
ou chaminé ....................................................................................................... 07
12 - a 30 ou mais metros de linha férrea, a vapor, boca de fogo ou chaminé .. 06
20 - Outros depósitos ou lojas .................................................................................. 05

330 LICORES (suprimido)

331 LINHAS PARA COSER


10 - Fábricas:

Nota: Nos processos em que haja mescla de fibras, a classificação será a do produto
predominante.

11 - depósito de matéria-prima ........................................................................ *


* V. rubrica respectiva
12 - abridores, batedores e processos semelhantes .......................................... *
* V. matéria-prima empregada
13 - fiação e processos prévios ........................................................................ *
* V. matéria-prima empregada
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 145

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

14 - processos posteriores à fiação, sem fabricação de carretéis ..................... 03


15 - fabricação de carretéis .............................................................................. *
* V. matéria-prima empregada
20 - Depósitos .......................................................................................................... 03

332 LIVRARIAS
10 - Lojas .................................................................................................................. 04
20 - Depósitos de livros ............................................................................................ 03

333 LIXA
10 - Fábricas:
11 - sem fabricação de cola .............................................................................. 04
12 - com fabricação de cola ............................................................................. 06

334 LONA
10 - Fábrica de tecidos ............................................................................................. *
* V. matéria-prima empregada
20 - Artigos:
21 - fábricas ..................................................................................................... 04
22 - depósitos ................................................................................................... 03
23 - lojas ........................................................................................................... 04

335 LOUÇAS
10 - Fábrica de .......................................................................................................... 05
20 - Depósitos .......................................................................................................... 04
30 - Lojas .................................................................................................................. 05

364 MADEIRA
10 - Depósitos:
11 - de toros, sem serra ou máquinas de qualquer natureza ............................ 03
12 - de tábuas, compensados e laminados, sem serra ou máquinas de qualquer
natureza ............................................................................................................ 05
13 - de artefatos, sem serra ou máquinas de qualquer natureza ....................... 05
14 - de qualquer espécie, existindo apenas uma serra limitada a força respectiva
ao máximo de 7,5 H.P. ..................................................................................... 06
15 - de qualquer espécie, existindo serra em quantidade ou força superiores
às previstas em 14; ou com máquinas de qualquer natureza ........................... *
* V. sub-rubricas 20, 30 e 40
20 - Serrarias (desdobramento de madeira sem aplainamento):
21 - a força hidráulica ...................................................................................... 07
22 - a eletricidade ou a vapor, isolada da caldeira ........................................... 08
23 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 09
30 - Fábrica de artefatos, laminados e compensados, carpintarias e marcenarias:
31 - sem trabalhos de estofamento ................................................................... 10
32 - com trabalhos de estofamento .................................................................. 11
40 - Estufas, para secagem:
41 - a vapor, isoladas da caldeira ..................................................................... 08
42 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 09
43 - a ar quente ................................................................................................. 10

365 MALAS
10 - Fábricas ............................................................................................................. *
* V. material empregado
20 - Depósitos ou lojas:
21 - sem oficina ................................................................................................ 04
22 - com oficina ............................................................................................... 05

366 MALTARIAS
10 - Preparação do malte:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 146

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

11 - processos anteriores à secagem ................................................................ 04


12 - estufas, isoladas das bocas de fogo ........................................................... 05
13 - estufas, em comunicação com as bocas de fogo ...................................... 06
20 - Silos .................................................................................................................. 03

367 MÁQUINAS
10 - Em trabalho na lavoura ............................................................................. 04

Nota: Qualquer que seja a classe de ocupação e construção aplicada ao risco que
eventualmente abrigue as máquinas seguradas, deverão estas ser enquadradas nesta
rubrica e na classe de construção 2.

368 MARMORARIAS
10 - Oficinas e lojas ......................................................................................... 03

369 MASSAS ALIMENTÍCIAS


10 - Fábricas, com secagem natural ......................................................................... 04
20 - Fábricas, com secagem artificial:
21 - estufas a eletricidade ................................................................................. 05
22 - estufas a vapor, isoladas da caldeira ......................................................... 05
23 - estufas a vapor, em comunicação com a caldeira ..................................... 07
24 - estufas a fogo direto .................................................................................. 07
30 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 04

370 MATADOUROS
10 - Sem industrialização de produtos ..................................................................... 02
20 - Com industrialização de carnes, vísceras e outros:
21 - a frio .......................................................................................................... 02
22 - a vapor, com a caldeira isolada ................................................................. 03
23 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 04
24 - a fogo direto .............................................................................................. 06
30 - Com industrialização de banha, sebo, graxas e outras gorduras animais:
31 - a vapor, com a caldeira isolada ................................................................. 04
32 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 05
33 - a fogo direto .............................................................................................. 07
40 - Câmaras de impermeabilização com uso de resinas, parafina, asfalto ou outras
substâncias inflamáveis ou combustíveis:
41 - a vapor, com a caldeira isolada ................................................................. 04
42 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 05
43 - a fogo direto .............................................................................................. 07
50 - Câmaras de refrigeração ou congelamento ....................................................... 04
60 - Câmaras de defumação ..................................................................................... 04
70 - Outras atividades ............................................................................................... *
* V. ocupação respectiva
80 - Depósitos:
81 - banha, sebo, graxas ou outras gorduras animais, em tanques ou a granel,
“in natura” ou não ............................................................................................ 05
82 - idem, idem, em pacotes, em barricas, em caixotes ou em latas ............... 04
83 - de outros produtos das atividades aqui enumeradas ................................. 03
90 - Lojas de produtos comestíveis .................................................................. 04

371 MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO


10 - Depósitos ou lojas:
11 - não havendo trabalhos de serra ................................................................. 05
12 - havendo trabalhos de serra ....................................................................... 06

372 MEIAS
10 - Fábricas ............................................................................................................. 03
20 - Depósitos .......................................................................................................... 03
30 - Lojas .................................................................................................................. 04
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 147

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

373 MERCADOS PÚBLICOS ...................................................................................... 07

374 METAL
10 - Laminação:
11 - casa do forno ............................................................................................. 03
12 - laminação .................................................................................................. 02
20 - Depósitos:
21 - ferro ou aço em blocos, vergalhões ou laminados .................................... 01
22 - outros metais, inclusive ferro ou aço não abrangidos pela designação da
sub-rubrica anterior .......................................................................................... 02
30 - Fábricas e oficinas de artigos de (exceto metal precioso):
31 - sem trabalho de madeira, sem processos de soldagem, estanhagem,
esmaltagem, fundição, galvanização, niquelagem, forjamentos térmicos,
tratamento térmico, termoquímico ou eletroquímico, pintura e outros processos
semelhantes e sem emprego ou fabricação de componentes elétricos ou
eletrônicos ........................................................................................................ 03
32 - sem trabalho de madeira, com os processos previstos em 31, permitindo-
se o emprego ou a fabricação de componentes elétricos e eletrônicos, sem
processos de envernizamento à base de inflamáveis e outros semelhantes ..... 04
33 - com trabalho de madeira, e/ou com processos de envernizamento à base
de inflamáveis e outros semelhantes ................................................................ 05
40 - Artigos de (exceto de metal precioso e os previstos em 20):
41 - depósitos, exclusivamente ........................................................................ 03
42 - lojas e depósitos permitindo-se oficina de revisão e consertos ................ 04

375 MINERAÇÃO
10 - Lavagem e britamento de minério à flor da terra:
11 - sem forno .................................................................................................. 02
12 - com forno .................................................................................................. 03

376 MODAS (suprimido)

377 MOINHOS DE CEREAIS (com a Cláusula 312)


10 - Moagem, sem secadores:
11 - exclusivamente com processos pneumáticos ............................................ 05
12 - com outros processos ................................................................................ 06
20 - Secadores ou estufas:
21 - a eletricidade ou a vapor ........................................................................... 07
22 - outros processos de secagem artificial ..................................................... 09
30 - Silos:
31 - sem máquinas de limpeza ......................................................................... 03
32 - com máquinas de limpeza ........................................................................ 05
40 - Depósitos, permitindo-se o uso de máquinas de costurar e reparar sacaria ..... 03

378 MOLDURAS
10 - Fábricas ............................................................................................................. *
* V. matéria-prima empregada
20 - Depósitos ou lojas:
21 - sem oficina ................................................................................................ 04
22 - com oficina ............................................................................................... 05

379 MORADIAS E APART-HOTÉIS


10 - Casas ................................................................................................................. 01
20 - Edifícios de apartamentos ................................................................................. 01
30 - Dependências de apoio, (restaurante, bar, lavanderia, fisioterapia, sauna,
auditório e outros semelhantes) instaladas em edifícios de condomínio, ou no recinto
ocupado pelo condomínio, desde que sejam de uso comum, exclusivamente, de
condôminos ou ocupantes do condomínio ............................................................... 02
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 148

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

Nota da Editora: A Circular PRESI-065 (INCEN-004), de 27.12.85, autoriza “ad


referendum” da SUSEP que os prêmios, calculados de acordo
com os critérios tarifários vigentes, referentes à Rubrica 379 -
Moradias, sejam cobrados à razão de 50% (cinqüenta por cento).

380 MÓVEIS
10 - Fábricas ............................................................................................................. *
* V. matéria-prima empregada
20 - Depósitos ou lojas sem colchões ou congêneres:
21 - sem oficina de consertos ........................................................................... 05
22 - com oficina de consertos, não sendo permitidos trabalhos de estofamento 06
23 - com oficina de consertos, permitindo-se trabalhos de estofamento ......... 09
30 - Depósitos ou lojas com colchões ou congêneres:
31 - sem oficina de consertos ........................................................................... 06
32 - com oficina de consertos de móveis exclusivamente, não sendo permitidos
trabalhos de estofamento .................................................................................. 07
33 - com oficina de consertos de colchões, estofados ou congêneres ............. 09

381 MUSEUS (incluindo-se a Cláusula 303) ................................................................ 02

382 MÚSICA
10 - Fábricas de instrumentos:
11 - de metal .................................................................................................... *
* V. metal
12 - de madeira ................................................................................................ 08
13 - de qualquer material, com emprego de celulóide ..................................... 09
20 - Depósitos ou lojas de música e instrumentos, permitindo-se oficina de consertos 04

400 OLARIAS
10 - Fabricação ......................................................................................................... 04
20 - Depósitos .......................................................................................................... 02

401 OLEADOS
10 - Fábricas ............................................................................................................. 09
20 - Depósitos .......................................................................................................... 04
30 - Lojas .................................................................................................................. 05

402 ÓLEOS MINERAIS (com a Cláusula 307)


10 - Indústria extrativa:
11 - sem refinação ou destilação ...................................................................... 07
12 - com refinação ou destilação ..................................................................... 09
20 - Rebeneficiamento, re-refinação ou regeneração de óleos lubrificantes:
21 - com aquecimento a vapor, isolado da caldeira ......................................... 05
22 - com aquecimento a eletricidade ou com aquecimento a vapor, em
comunicação com a caldeira ............................................................................ 06
23 - com aquecimento a fogo direto ................................................................ 09
30 - Depósitos (não inflamáveis) ............................................................................. 04
40 - Depósitos (inflamáveis) sem manipulação:
41 - incluindo-se a Cláusula 301 ...................................................................... 07
42 - sem a Cláusula 301 ................................................................................... 09
50 - Depósitos (inflamáveis) com manipulação:
51 - incluindo-se a Cláusula 301 ...................................................................... 09
52 - sem a Cláusula 301 ................................................................................... 13
60 - Depósitos (inflamáveis), em tanques subterrâneos providos de bomba ........... 04

403 ÓLEOS VEGETAIS E SEMENTES OLEAGINOSAS


10 - Deslintadores .................................................................................................... 08
20 - Descascadores com instalação de exaustores:
21 - com geradores de força isolados ............................................................... 05
22 - com geradores de força em comunicação ................................................. 07
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 149

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

30 - Descascadores sem instalação de exaustores:


31 - com geradores de força isolados ............................................................... 06
32 - com geradores de força em comunicação ................................................. 08
40 - Preparo e extração com aplicação da Cláusula 304:
41 - a frio ......................................................................................................... 04
42 - a eletricidade ou vapor, isolada da caldeira ............................................. 05
43 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................ 06
44 - a fogo direto ............................................................................................. 07
50 - Preparo e extração sem aplicação da Cláusula 304 ......................................... 08
60 - Secadores:
61 - a eletricidade ou vapor, isolados da caldeira ............................................ 05
62 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 06
63 - a fogo direto .............................................................................................. 07
70 - Torrefação ......................................................................................................... 06
80 - Moagem ............................................................................................................ 04
90 - Depósitos:
91 - de sementes ............................................................................................... 04
92 - de tortas .................................................................................................... 03
93 - de óleos em tanque ................................................................................... 03
94 - de óleos em outro acondicionamento ....................................................... 04

404 ORTOPÉDICOS, APARELHOS


10 - Fábricas:
11 - de metal .................................................................................................... *
* V. metal
12 - de madeira ................................................................................................ 06
20 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 04

405 OSSOS, CHIFRES E CONGÊNERES


10 - Depósitos .......................................................................................................... 03
20 - Artigos de:
21 - fábricas ..................................................................................................... 04
22 - depósitos ou lojas ..................................................................................... 04

406 ÓTICA
10 - Depósitos ou lojas, permitindo-se oficina ......................................................... 04

407 OXIGÊNIO (com a Cláusula 307)


10 - Fábricas:
11 - partindo do ar ............................................................................................ 04
12 - partindo de outra substância e por processo químico ............................... *
* V. rubrica Produtos Químicos
13 - enchimento de recipientes ........................................................................ 04
20 - Depósitos em gás ou líquidos ........................................................................... 03

420 PADARIAS
10 - Panificação:
11 - com fornos aquecidos a eletricidade ou óleo ............................................ 04
12 - com fornos a outro qualquer aquecimento ............................................... 06
20 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 04

421 PALITOS
10 - Fábricas:
11 - de madeira ................................................................................................ 09
12 - de outros materiais .................................................................................... *
* V. material empregado

422 PAPEL
10 - Papel e papelão, fábricas de:
11 - com abridores ou preparação de trapos e fibras ....................................... 07
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 150

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

12 - sem abridores e preparação de trapos e fibras, com uso exclusivo de


celulose e pasta de madeira .............................................................................. 03
13 - sem abridores e preparação de trapos e fibras, com uso de outras matérias-
primas, estando o depósito destas com outro risco .......................................... 05
20 - Papel e papelão, depósitos:
21 - de matéria-prima, não havendo depósito de trapos, aparas, farrapos ou
fibras ................................................................................................................ 04
22 - de matéria-prima, não satisfazendo a exigência prevista em 21 ............... 07
23 - de papel e papelão em fardos ou rolos ...................................................... 03
24 - de papel velho ........................................................................................... 07
30 - Papel carbono e fitas para máquinas de escrever:
31 - fábricas, com a Cláusula 304 .................................................................... 05
32 - fábricas, sem a Cláusula 304 .................................................................... 09
33 - acondicionamento ou manipulação de artigos manufaturados ................. 05
34 - depósitos ou lojas ..................................................................................... 04
40 - Artigos de papel e papelão:
41 - fábricas com impermeabilização, pintura ou envernizamento ................. 07
42 - fábricas sem quaisquer dos processos previstos em 41, permitindo-se
impressão, sem rotogravura ............................................................................. 05
43 - fábricas, com rotogravuras ....................................................................... 09
44 - depósitos ou lojas ..................................................................................... 04

423 PAPELARIAS
10 - Depósitos ou lojas, permitindo-se medição e corte de papel ............................ 04

424 PEDRAS PRECIOSAS E SEMIPRECIOSAS


10 - Oficina de lapidação ......................................................................................... 04
20 - Depósitos ou lojas:
21 - sem oficina ................................................................................................ 03
22 - com oficina ............................................................................................... 04
30 - Mercadorias mantidas permanentemente em cofres à prova de fogo, seguradas,
apenas, quando depositadas nos cofres .................................................................... 02

425 PEIXES
10 - Salga .................................................................................................................. *
* V. matadouros
20 - Peixarias ............................................................................................................ 04
30 - Conservas de peixe ........................................................................................... *
* V. matadouros

426 PENHORES, CASAS


10 - De artigos de joalheria ...................................................................................... 04
20 - De quaisquer outros artigos .............................................................................. 07
30 - Mercadorias mantidas permanentemente em cofres à prova de fogo, seguradas,
apenas, quando depositadas nos cofres .................................................................... 02

427 PENSÕES ............................................................................................................... 03

428 PERFUMARIAS E ARTIGOS DE TOUCADOR


10 - Fábricas:
11 - sem fabricação de sabonetes ou vernizes ................................................. 06
12 - com fabricação de vernizes ....................................................................... 08
13 - com fabricação de sabonetes .................................................................... *
* V. sabão e sabonetes
20 - Depósitos .......................................................................................................... 04
30 - Lojas .................................................................................................................. 05

429 PINTURAS
10 - Oficinas ............................................................................................................. 06
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 151

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

430 PIRETRO, FLOR DE


10 - Moagem e pulverização .................................................................................... 06
20 - Depósitos .......................................................................................................... 04

431 PIRO LENHOSO (álcool de madeira)


10 - Fábricas ............................................................................................................. 09

432 PLANTAÇÕES - (com a Cláusula 309 ou, mediante pagamento de adicional, com
a Cláusula 215).
10 - Com área de até 25 ha ou com área com subdivisões internas de até 25 ha
separadas entre si por aceiros internos de, no mínimo, 10 metros de largura e das
áreas circunvizinhas por aceiros externos de 20 ou mais metros:
11 - com a Cláusula “A” .................................................................................. 04
12 - com a Cláusula “B” .................................................................................. 05
13 - sem qualquer Cláusula .............................................................................. 07
20 - Com área de mais de 25 ha e até 50 ha, ou com área com subdivisões internas de
mais de 25 ha e até 50 ha separadas entre si por aceiros internos de, no mínimo, 10
metros de largura e das áreas circunvizinhas por aceiros externos de 20 ou mais metros:
21 - com a Cláusula “A” .................................................................................. 05
22 - com a Cláusula “B” .................................................................................. 06
23 - sem qualquer Cláusula .............................................................................. 08
30 - Com área de mais de 50 ha sem subdivisões internas ou com subdivisões de
mais de 50 ha:
31 - separada(s) das áreas circunvizinhas por aceiros externos de 20 ou mais
metros ............................................................................................................... 09
32 - sem aceiros de separação das áreas circunvizinhas ou com aceiros de separação
inferiores a 20 metros ...................................................................................... 10

Nota 1: Os rios, desde que perenes, serão considerados como aceiros suficientes
para separação interna e externa.
Nota 2: As estradas particulares serão consideradas aceiros suficientes para
separação interna e externa, se tiverem a largura exigida para aqueles.
Nota 3: As estradas de ferro ou de rodagem públicas não dispensam a presença de
aceiros, no mínimo de 20 metros, da margem das mesmas, quer passem no interior
da área ou na extremidade da mesma.
Nota 4: A Classe de Construção será sempre igual a 2, salvo quando se tratar de
plantação coberta, temporariamente ou não, por material combustível, caso em
que a construção será sempre igual a 4.
Nota 5: O seguro inclui o produto colhido enquanto no local da colheita.
Nota 6: O seguro de plantações está sujeito a prêmio mínimo de um ano, ressalvadas
as eventuais complementações.

Cláusula “A” - Fica entendido e acordado que o Segurado se obriga a manter a


plantação roçada e limpa e os aceiros capinados permanentemente. Fica, ainda,
entendido e acordado que a inobservância desta cláusula implicará, em caso de
sinistro, na redução da indenização a que o Segurado teria direito na hipótese de
haver cumprido o disposto acima na mesma proporção do prêmio pago, para o que
seria devido se não constasse na apólice a presente cláusula.

Cláusula “B” - Fica entendido e acordado que o Segurado se obriga a manter os aceiros
capinados permanentemente. Fica, ainda, entendido e acordado que a inobservância desta
cláusula implicará, em caso de sinistro, na redução da indenização a que o Segurado teria
direito na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma proporção do prêmio
pago para o que seria devido se não constasse na apólice a presente cláusula.

“Para efeito de enquadramento na Rubrica de Plantações (432) da lista de ocupações


da Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil, é oportuno lembrar que esta se aplica tão
somente aos seguros de matas plantadas e cultivadas pelo homem, nas quais o produto
a ser colhido sejam as próprias árvores, tais como: pinheiro, eucalipto, etc... . Assim,
não são abrangidos pela Rubrica 432 os seguros relativos a árvores frutíferas, hortaliças
e outros cuja cobertura seja própria do Ramo Rural”. (Circular FENASEG-221/90).
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 152

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

433 PLÁSTICAS, MATÉRIAS


10 - Fábricas:
11 - depósito de matéria-prima ........................................................................ *
* V. matéria respectiva
12 - com a Cláusula 304 .................................................................................. 05
13 - sem a Cláusula 304 e sem fabricação de celulóide .................................. 07
14 - com fabricação de celulóide ..................................................................... 12
20 - Depósitos:
21 - sem depósito de celulóide ......................................................................... 04
22 - com depósito de celulóide ........................................................................ 07
30 - Artigos:

31 - fábricas de, com a Cláusula 304, permitindo-se o emprego ou fabricação


de componentes elétricos e eletrônicos, sem trabalho de madeira e sem
processos de envernizamento à base de inflamáveis e outros semelhantes ..... 04

32 - fábricas de, sem a Cláusula 304 e sem emprego de celulóide, permitindo-


se o emprego ou fabricação de componentes elétricos e eletrônicos ............... 05
33 - fábricas de, com emprego de celulóide .................................................... 10
34 - depósitos ou lojas de, sem artigos de celulóide ........................................ 04
35 - depósitos ou lojas de, com artigos de celulóide ....................................... 07

434 PLUMAS
10 - Fábricas ............................................................................................................. 08
20 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 06

435 PÓ-DE-PEDRA
10 - Fábricas ............................................................................................................. 03
20 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 02

436 POSTOS DE SERVIÇO

Nota: Entende-se como Posto de Serviço o estabelecimento, pertencente ou não às


Companhias Distribuidoras de Petróleo, destinado, exclusivamente, a fornecimento
de combustível e suas dependências necessárias à limpeza e lubrificação de veículos,
localizadas no mesmo recinto do estabelecimento.

Estende-se a todos os Postos de Serviço, independentemente de sua propriedade, a


taxa única de 0,25%, relativa à cobertura básica de incêndio, desde que possuam
depósitos de inflamáveis em tanques subterrâneos providos de bomba, observado
o conceito de Posto de Serviço.

Nota da Editora: O OF/DETEC/SESEB/Nº 288, de 21.07.88, da SUSEP, aprova


taxas e condições para o Seguro Incêndio e Explosão de qualquer
naturreza dos Pools, Empresas Distribuidoras de Petróleo e Postos
de Serviços, conforme segue:

a) taxa de 0,16% (dezesseis centésimos por cento) para os Pools e as Bases


(Depósitos e Terminais) mantidos pelas Distribuidoras de Derivados de Petróleo
para as apólices emitidas ou renovadas a partir de 01.01.88;

b) manutenção da taxa de 0,25% (vinte e cinco centésimos por cento) para os


Postos de Serviços;

c) as condições ora propostas serão revisadas a cada 3 (três) anos, para cada
Empresa (inclusive Pools), a contar de 01.01.88.

Nas taxas acima, já estão considerados os descontos por instalações de prevenção


e proteção contra Incêndio, exceto chuveiros automáticos.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 153

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

10 - Sem depósitos de inflamáveis ou com depósitos de inflamáveis, porém


em tanques subterrâneos providos de bombas ......................................................... 04
20 - Com depósitos de inflamáveis, que não satisfaçam a condição prevista em 10 ..... 09

437 PRODUTOS FARMACÊUTICOS


10 - Fábricas:
11 - a frio, com a Cláusula 304 ........................................................................ 03
12 - a frio, sem a Cláusula 304 ........................................................................ 07
13 - a quente, com a Cláusula 304 ................................................................... 04
14 - a quente, sem a Cláusula 304 ................................................................... 08
15 - depósito de matéria-prima, com a Cláusula 304 ...................................... 03
16 - depósito de matéria-prima, sem a Cláusula 304, com a Cláusula 301 ..... 05
17 - depósito de matéria-prima, sem a Cláusula 304 e sem a Cláusula 301 .... 08
20 - Depósitos .......................................................................................................... 04

438 PRODUTOS QUÍMICOS (exclusive os previstos individualmente)


10 - Fábricas:
11 - a frio, com a Cláusula 304 ........................................................................ 04
12 - a frio, sem a Cláusula 304 ........................................................................ 08
13 - a quente, com a Cláusula 304 ................................................................... 05
14 - a quente, sem a Cláusula 304 ................................................................... 09
20 - Depósitos:
21 - com a Cláusula 304 .................................................................................. 03
22 - sem a Cláusula 304, com a Cláusula 301 ................................................. 05
23 - sem as Cláusulas 301 e 304 ...................................................................... 08
30 - Lojas:
31 - sem laboratório ......................................................................................... 05
32 - com laboratório ......................................................................................... 06

450 QUARTÉIS ............................................................................................................. 04


451 QUITANDAS .......................................................................................................... 05
470 RÁDIOS E VITROLAS (suprimido)

471 RÁDIO E TELEVISÃO


10 - Estações transmissoras e receptoras ................................................................. 02
20 - Estúdios:
21 - de transmissão .......................................................................................... 02
22 - de gravação de som ................................................................................... 03
23 - de gravação de imagem, sem cenários e/ou painéis ................................. 05
24 - de gravação de imagem, com cenários e/ou painéis ................................. 08
30 - Auditórios:
31 - sem cenários e/ou painéis ......................................................................... 05
32 - com cenários e/ou painéis ......................................................................... 08
40 - Cenários:
41 - fabricação .................................................................................................. 10
42 - depósitos ................................................................................................... 08

472 ROUPAS
10 - Fábricas ou oficinas .......................................................................................... 04
20 - Depósitos .......................................................................................................... 03
30 - Lojas .................................................................................................................. 04

490 SABÃO E SABONETE


10 - Fábricas:
11 - a eletricidade ou a vapor, isoladas da caldeira .......................................... 06
12 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 07
13 - a fogo direto .............................................................................................. 09
20 - Depósitos de matéria-prima .............................................................................. 05
30 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 04
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 154

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

491 SACOS DE FIBRAS VEGETAIS, permitindo-se marcação.


10 - Depósitos de sacos ou tecidos, em peças ou fardos .......................................... 04
20 - Costura ou conserto de sacos ............................................................................ 05

492 SAL
10 - Extração e beneficiamento:
11 - a frio, a eletricidade ou a vapor, isolada da caldeira ................................. 01
12 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 02
20 - Depósitos:
21 - com ou sem moinho .................................................................................. 01

493 SALÕES DE CONCERTOS ................................................................................... 02

494 SANITÁRIOS, ARTIGOS


10 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 04

495 SAPONÁCEOS
10 - Fábricas:
11 - a fogo direto .............................................................................................. 07
12 - a outros processos ..................................................................................... 05
20 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 04

496 SECOS E MOLHADOS


10 - Depósitos .......................................................................................................... 04
20 - Lojas .................................................................................................................. 05

498 SERICICULTURA .................................................................................................. 03

499 SIDERURGIA
10 - Fornos de redução do minério:
11 - sem depósito de carvão em comunicação ................................................. 03
12 - com depósito de carvão em comunicação ................................................ 05
20 - Laminação ......................................................................................................... 02
30 - Destilação de carvão e subprodutos:
31 - sem depósito de carvão em comunicação ................................................. 05
32 - com depósito de carvão em comunicação ................................................ 08
40 - Outros processos ............................................................................................... 04

500 SOJA (com Cláusula 312)


10 - Moega e balança (recebimento) ........................................................................ 02
20 - Limpeza e Pré-Limpeza (exclusivamente) ........................................................ 03
30 - Secadores:
31 - a fogo direto .............................................................................................. 07
32 - outros processos ........................................................................................ 05
40 - Preparo e extração de óleo com aplicação da Cláusula 304:
41 - a frio .......................................................................................................... 04
42 - a quente, isolada da fonte de calor ........................................................... 05
43 - a quente, em comunicação com a fonte de calor ...................................... 06
50 - Preparo e extração de óleo sem aplicação da Cláusula 304 .............................. 08
60 - Pelotização do farelo ou processos semelhantes:
61 - sem moinhos ............................................................................................. 04
62 - com moinhos ............................................................................................ 06
70 - Depósitos:
71 - de sementes destinados ao plantio ou de grãos ensacados ....................... 04
72 - de grãos a granel (em Silos ou Armazéns Graneleiros), exclusive o risco de
fermentação espontânea ................................................................................... 03
73 - de grãos a granel (em Silos ou Armazéns Graneleiros), inclusive o risco de
fermentação espontânea, com a seguinte cláusula na apólice:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 155

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

“Fica entendido e acordado que, não obstante o disposto na alínea “b”, da Cláusula
IV - Prejuízos não indenizáveis, das Condições Gerais da Apólice, é concedida
cobertura para os prejuízos decorrentes da fermentação espontânea da soja
depositada a granel, desde que não decorrente de água de chuva e atendidas as
seguintes condições:
- a soja deve ser armazenada com o mínimo de impurezas, máximo de 1%, e com
a umidade máxima de 13%, devendo, ainda, dispor o silo ou armazém graneleiro
de sistema de aeração e de sistema de termometria destinado a medir a temperatura
da soja em intervalos máximos de 6 metros;
- obriga-se o Segurado a manter, em livro próprio, o registro da medição diária da
temperatura em cada setor do armazém ou do silo e dispor de condições para efetuar
a operação de transilagem.
A inobservância das condições desta cláusula implicará, em caso de sinistro, na
redução da indenização a que o Segurado teria direito na hipótese de haver cumprido
o disposto acima, na mesma proporção do prêmio pago para o que seria devido se
não constasse da apólice a presente cláusula” ......................................................... 04

Nota da Editora: Designamos a cláusula por “Cláusula 708 - Fermentação


Espontânea”.

74 - de grãos a granel (em Silos ou Armazéns Graneleiros), inclusive o risco


de fermentação espontânea sem a garantia prevista em 73 ............................. 06
75 - de farelo, torta e “pellets”, exclusive o risco de fermentação espontânea ... 03
76 - de farelo, torta e “pellets”, inclusive o risco de fermentação espontânea ... 06
77 - de óleo ...................................................................................................... 03

Nota: As classes de ocupação indicadas para as sub-rubricas 500.73, 500.74,


500.76 aplicam-se somente ao seguro de mercadorias. Ao seguro de prédio
e móveis e utensílios, aplicam-se as sub-rubricas 500.72 e 500.75,
respectivamente para depósitos de grãos e de farelo, torta e “pellets”.

520 TAMANCOS
10 - Fábricas:
11 - sem fabricação de cepas ........................................................................... 05
12 - com fabricação de cepas ........................................................................... 08
20 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 04

521 TANINO
10 - Moinhos e depósitos de casca ........................................................................... 05
20 - Extração:
21 - com a Cláusula 304 .................................................................................. 05
22 - sem a Cláusula 304 ................................................................................... 09
30 - Depósitos de tanino ........................................................................................... 04

522 TANOARIAS
10 - Fábricas ............................................................................................................. 12
20 - Oficinas de reparos de barris e ajustamento de aduelas ................................... 09

523 TAPETES
10 - Fábricas de, com emprego de fibras animais, artificiais e sintéticas:
11 - abridores, batedores, misturadores e processos semelhantes ................... 05
12 - cardagem, agulhagem, feltragem, preparação à fiação, fiação, outros
processos semelhantes ..................................................................................... 04
13 - preparação à tecelagem, tecelagem e acabamento ............................... 03
14 - depósito de fibras ...................................................................................... 03
15 - depósito de fios e produtos acabados ....................................................... 03
20 - Fábricas de, com emprego de fibras vegetais:
21 - abridores, batedores, misturadores e processos semelhantes ................... 07
22 - cardagem, agulhagem, feltragem, preparação à fiação, fiação, outros
processos semelhantes ..................................................................................... 07
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 156

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

23 - preparação à tecelagem, tecelagem e acabamento ................................... 06


24 - depósito de fibras com a Cláusula 302 ..................................................... 06
25 - depósito de fibras sem a Cláusula 302 ..................................................... 07
26 - depósito de fios e produtos acabados ...................................................... 03
30 - Depósitos de produtos acabados ....................................................................... 03
40 - Lojas:
41 - sem oficina de consertos ........................................................................... 05
42 - com oficina de consertos .......................................................................... 07

Nota: Nos processos em que haja mescla de fibras, a classificação será a do produto
predominante.

524 TEATROS E CIRCOS ............................................................................................. 07

525 TELEFONES E TELÉGRAFOS


10 - Fábricas de aparelhos e acessórios:
11 - sem trabalhos de madeira ......................................................................... 04
12 - com trabalhos de madeira ......................................................................... 06
13 - montagem e prova .................................................................................... 04
20 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 03
30 - Estações ............................................................................................................ 01

526 TIMBÓ
10 - Usinas de beneficiamento:
11 - a fogo direto .............................................................................................. 07
12 - a vapor, isoladas da caldeira ..................................................................... 05
13 - a vapor, em comunicação com a caldeira ................................................. 07
20 - Depósitos .......................................................................................................... 04

527 TINTAS
10 - Fábricas:
11 - com a Cláusula 304 .................................................................................. 04
12 - sem a Cláusula 304 ................................................................................... 09
20 - Depósitos:
21 - sem manipulação ...................................................................................... 03
22 - com manipulação ...................................................................................... 05
30 - Lojas:
31 - sem manipulação ...................................................................................... 04
32 - com manipulação ...................................................................................... 05

528 TINTURARIAS
10 - De fios e tecidos ................................................................................................ 03
20 - De roupas .......................................................................................................... 05

529 TIPOGRAFIAS
10 - Oficinas, sem rotogravura ................................................................................. 05
20 - Oficinas, com rotogravura ................................................................................ 09

540 VIDROS
10 - Fábricas de vidro ou artigos de vidro com fabricação de vidro:
11 - processos automáticos .............................................................................. 04
12 - outros processos ........................................................................................ 06
20 - Fábricas de artigos sem fabricação de vidros:
21 - lapidação, bisotagem e corte ..................................................................... 03
22 - têmpera e recozimento .............................................................................. 04
23 - espelhação, pintura e processos correlatos ............................................... 05
30 - Depósitos:
31 - de matérias-primas .................................................................................... *
* V. rubricas próprias
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 157

RUBRICA OCUPAÇÃO DE RISCO CLASSE

32 - de produtos prontos .................................................................................. 03


40 - Lojas, permitindo-se oficinas de vidraceiros .................................................... 04

541 VIME, JUNCO, PIAÇABA E SIMILARES


10 - Depósitos de matéria-prima .............................................................................. 07
20 - Fábricas de artigos ............................................................................................ 09
30 - Depósitos ou lojas ............................................................................................. 06

542 VINAGRE
10 - Fábricas ............................................................................................................. 05
20 - Depósitos:
21 - em tonéis ou em barris .............................................................................. 03
22 - em garrafas ............................................................................................... 04

543 VINHOS
10 - Estabelecimentos vinícolas:
11 - sem destilaria, nem manipulação de álcool ou aguardente, sem
engarrafamento ................................................................................................ 03
12 - sem destilaria, nem manipulação de álcool ou aguardente, com
engarrafamento ................................................................................................ 04
13 - sem destilaria, com manipulação de álcool ou aguardente ...................... 05
14 - com destilaria ............................................................................................ *
* V. álcool
15 - depósitos de álcool ou aguardente ............................................................ *
* V. álcool
20 - Depósitos .......................................................................................................... 03
30 - Engarrafamento ................................................................................................. 04
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 158

Circular PRESI-017 (INCÊNDIO-001), de 03.12.2002

Ref.: Condições de Resseguro Diferenciado

Comunicamos que, para efeito exclusivo dos contratos de resseguro diferenciado, aplicáveis às tarifas de
seguros de multirisco, deverão ser observadas as disposições abaixo, com aplicação aos riscos iniciados a partir
de 01.01.2003:

1 - Limites de Enquadramento e Automaticidade:

Todos os valores expressos em dólares americanos, estabelecidos para fins de enquadramento de risco e de
automaticidade de cobertura (básica e acessórias), serão convertidos a reais com base na paridade de 1US$ =
R$2,50 e permanecerão inalterados, a partir de 01.01.2003, até o vencimento original de cada contrato.

Por conseguinte, os limites de enquadramento dos seguros em “Comum e Vultoso”, previstos nas Normas Especí-
ficas do Ramo Incêndio, passarão a prevalecer, conforme abaixo:

R$60.000.000,00 (sessenta milhões de reais) - Riscos de Classes I, II e III e R$41.250.000,00 (quarenta um milhões,
duzentos e cinqüenta mil reais) - Riscos de Classe IV.

De maneira semelhante, os limites máximos de automaticidade para seguros vultosos ficarão alterados da
seguinte forma:

R$200.000.000,00 (duzentos milhões de reais) - VRT (Valor em Risco Total) por endereço, R$100.000.000,00
(cem milhões de reais) - VRMRI (Valor em Risco do Maior Risco Isolado) por endereço, e R$100.000.000,00
(cem milhões de reais) - LMI (Limite Máximo de Indenização) por apólice.

2 - Automaticidade de Cobertura de Resseguro:

Ficará cancelada a cobertura automática de resseguro, para os riscos enquadráveis nos segmentos papel e
celulose, energia, telecomunicações e siderurgia, desde que a responsabilidade ressegurada seja superior a 50%
(cinqüenta por cento), hipótese em que os mesmos deverão ser submetidos a este Ressegurador, avulsamente,
para fins de cotação e confirmação da cobertura de resseguro, em cada caso concreto.

3 - Critério para Cálculo do Seguro Contratado com LMI Único para Vários Endereços/Locais:

Ficará substituída a redação do subitem 2.3 - Coberturas Acessórias (Riscos Comuns e Vultosos) da Carta DICON/
DIFAC-001/96, de 22/01/1996, conforme abaixo:

“A taxa de cada cobertura adicional deverá ser multiplicada pelo número de endereços cobertos e aplicada
sobre o LMI único adotado, admitindo-se, todavia, que as taxas do seguro incidam sobre o Valor em Risco (VR)
relativo à cobertura básica de danos materiais, nos casos em que o LMI único for superior ao Valor em Risco
(VR) de determinados endereços.”

A alteração em causa é extensiva, também, ao correspondente anexo dos contratos de resseguro diferenciado
em vigor, cujos demais termos permanecem inalterados.

Demosthenes Madureira de Pinho Filho


Presidente
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 159

Circular PRESI-003 (INCEN-001), de 21.01.2003

Ref.: Condições de Resseguro Diferenciado


Modalidade: Multiriscos

Em aditamento à Circular PRESI-017/2002; INCÊNDIO-001/2002, de 03/12/2002, esclarecemos que a restri-


ção prevista em seu item 2 - AUTOMATICIDADE DE COBERTURA DE RESSEGURO, se aplica aos estabele-
cimentos cuja atividade principal esteja relacionada a produção e/ou geração e/ou transmissão, enquadráveis na
TSIB - Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil, conforme abaixo:

116 -CELULOSE

422 -PAPEL (Sub-rubricas)


10 - Papel e papelão, fábricas de;
20 - Papel e papelão, depósitos

192 -ELETRECIDADE (Sub-rubricas)


10 - Usinas
20 - Estações e subestações transformadoras
30 - Transformadores instalados ao ar livre

525 -TELEFONES e TELÉGRAFOS


30 - Estações

499 -SIDERURGIA

Tais negócios serão tratados sob a forma de riscos nomeados, mediante exame de cada caso concreto, pela
nossa Coordenação de Facultativos - COFRI/SEINC

Carlos Eduardo Tavares de Andrade


Presidente em exercício
Tarifa de
Seguro Incêndio
do Brasil
4ª Parte
Aberturas Protegidas
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 161

Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil

4ª Parte - Aberturas Protegidas

Art. 32 - Exigências Mínimas para a Proteção de Aberturas

1. Disposições Gerais

1.1 - Para fins de taxar separadamente os riscos, as aberturas existentes em paredes divisórias deverão ser
protegidas, de acordo com o prescrito nesta parte da Tarifa.

1.2 - Para que a instalação dos meios de proteção às aberturas preencha seus fins, torna-se imprescindível que
as respectivas paredes satisfaçam as condições mínimas exigidas para a separação de riscos, no Art. 5º.

1.3 - A abertura destinada a receber a porta não deve exceder de 3 m de largura e de 2,75 m de altura.

1.4 - No caso de portas corta-fogo duplas o espaço entre duas portas não deve ser menor do que 20 cm.

1.5 - As ombreiras serão de alvenaria ou concreto. As arestas da abertura serão protegidas por cantoneira de aço.

1.6 - A soleira e a verga serão de concreto e deverão ter largura e comprimento com pelo menos 0,15 m mais do
que a largura e o comprimento da projeção horizontal do vão. Deverão ter espessura de, no mínimo, 0,10 m.

1.7 - Para evitar o extravasamento de água de um compartimento para o outro, a soleira deverá ser mais alta, no
mínimo, 5 cm do que o piso mais alto. Esta elevação poderá ser dispensada desde que o piso tenha inclinação
mínima de 0,5% a partir da soleira, escoando as águas diretamente para a parte externa do edifício. É permitido
fazer concordância do piso com a soleira por meio de rampa.

1.8 - A folga entre a porta e a soleira será, no máximo, de 5 mm.

2. Disposições Particulares

2.1 - Disposições construtivas

2.1.1 - A porta deve ser construída de tábuas de madeira sem defeitos, de 20 mm de espessura, no mínimo,
aplainadas, com juntas de macho e fêmea em todo o seu comprimento. Não pode ser dividida em painéis.

2.1.2 - Todas as tábuas devem ser secas em estufa adequada para a secagem artificial da madeira. Quando
retiradas da estufa, deverão ter no máximo 7% de umidade.

2.1.3 - Todas as peças, após a secagem e depois de terem sido usinadas, deverão ser mergulhadas em óleo de
creosoto puro, aquecido à temperatura entre 90º e 105º C.

2.1.4 - A não ser nos casos especiais indicados neste artigo, não é permitido o emprego, na construção da porta,
de peças de metal cujo ponto de fusão seja inferior a 1.100 ºC.

2.2 - Núcleo de madeira

2.2.1 - As tábuas que compõem as camadas externas devem ser inteiriças, porém a camada ou as camadas
internas podem ser feitas de não mais que duas peças de comprimentos quaisquer, desde que o conjunto formado
esteja encaixado entre tábuas inteiriças. As tábuas de camada devem ser dispostas em ângulo reto com as das
camadas adjacentes e a elas serão ligadas por pregos rebatidos.

2.2.2 - Imediatamente após a montagem, as faces do contorno devem ser pintadas com uma camada de creosoto,
bem como qualquer outra parte que não se apresente devidamente tratada.

2.2.3 - O núcleo de uma porta que protege uma cobertura até 3 m2 de superfície deve ter 3 camadas de tábuas,
no mínimo, e se a abertura exceder essa medida, 4 camadas, no mínimo.

2.2.4 - Pode ser dispensada uma das camadas desde que o núcleo de madeira seja completamente coberto com
chapas de composição de asbesto endurecido juntamente com outros ingredientes minerais, formando espessura
de pelo menos 3 mm.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 162

2.3 - Revestimento

2.3.1 - O núcleo deve ser inteiramente coberto de folha de flandres em painéis não excedentes de 35 cm x 50
cm e de espessura não menor que 0,45 mm (nº 26 BWG) antes de ser estanhado. O tipo de folha de flandres será
o denominado comercialmente XXX.

2.3.2 - As chapas devem ser emendadas, empregando-se juntas de cobertura e nunca poderão ser soldadas.
Depois de rebatidas, a largura das juntas não deve ser menor do que 1 cm. Todas as juntas horizontais bem como
as inclinadas que se formam nos ângulos devem ser feitas de forma que a dobra da chapa de cima envolva a da
chapa de baixo, a fim de evitar o acúmulo de detritos e água. Não deve haver emendas nas bordas da porta. As
chapas que recobrem essas bordas devem ultrapassar de 5 cm, no mínimo, as arestas da porta.

2.3.3 - As chapas devem ajustar-se integralmente sobre a face da madeira, sendo fixadas por meio de parafusos
ou pregos com sulcos, que penetrem pelo menos os 3/4 da espessura do núcleo. Os elementos de fixação não
devem distar entre si de mais de 15 cm. As cabeças de todos os parafusos ou pregos devem estar do lado interno
das juntas devendo ser por elas recobertas.

2.3.4 - A fabricação da porta deve ser concluída, no máximo, dentro de duas semanas após a data de saída das
tábuas da estufa.

2.4 - Portas de deslocamento horizontal com dobradiças

2.4.1 - A porta pode ser feita com uma folha ou duas no máximo. Cada folha de porta deve ser construída
conforme os itens 2.1 a 2.3. As portas de duas folhas devem ser construídas de tal forma que, quando fechadas,
haja uma junta de recobrimento de 2,5 cm de largura ao longo da junção das folhas.

2.4.2 - As portas de deslocamento horizontal com dobradiças devem ser reforçadas e as dobradiças devem se
fixar em 2/3, no mínimo, da largura da folha da porta. A parte da dobradiça fixada à parede, deve ter, no mínimo,
25 cm de comprimento e ser inteiramente aparafusada à parede ou ancorada em dois pontos que devem distar
entre si, pelo menos, 15 cm. Se a porta tiver mais de 2,10 m de altura, deverá ser provida de 3 dobradiças distantes
entre si 90 cm no máximo.

2.4.3 - Se forem utilizadas dobradiças do tipo fechamento automático, as mesmas devem ser colocadas num
batente de cantoneira de aço bem ancorado à parede, não havendo necessidade, para a parte da dobradiça fixada
à parede, de obedecer à exigência de 25 cm acima citada.

2.4.4 - Ao longo de toda a borda inferior da porta e em ambas as faces será fixado, por meio de parafusos, um
reforço de chapa de aço com dimensões mínimas de 7,5 cm de largura por 3 mm de espessura e projetando-se 3
mm abaixo da aresta inferior.

Ao longo da borda vertical do lado do batente, será fixado da mesma maneira um reforço semelhante, formando L
com o primeiro e alçando a altura mínima de 75 cm, medidos da borda inferior, ou até a altura do reforço do batente.

2.4.5 - Para o fechamento, haverá um fecho tipo “cremona”, que possa ser comandado de ambos os lados da
porta e que, simultaneamente, movimentará uma lingüeta horizontal situada a meia altura da porta. Para portas de
duas folhas, uma delas será equipada como acima descrito e a outra terá somente dois ferrolhos, um na parte
superior e outra na parte inferior.

2.4.6 - Os ferrolhos superiores e inferiores devem ficar firmemente fixados à porta e se introduzirem, pelo
menos, 6 mm na verga e na soleira, em receptáculos ou em suportes firmemente fixados.

2.4.7 - As dimensões mínimas das ferragens são as seguintes:

- Ferrolhos - espessura mínima 12 mm; seção mínima 2,3 cm2.

- Braçadeiras de grampos - espessura mínima 6 mm; largura 25 mm.

- Receptáculos - mínimos de 6 mm em qualquer dimensão.

- Trincos - espessura mínima 9 mm; seção mínima 2,3 cm2.

- Lingüeta - mínimo de 6 mm em qualquer dimensão.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 163

2.4.8 - Haverá um batente de aço ou ferro fundido de pelo menos 6 mm de espessura, em torno da abertura,
firmemente aparafusado ou encaixado na parede por meio de parafusos robustos ou ancoragens que não distarão
entre si mais de 75 cm. A porta deverá ter neles um encaixe de pelo menos 5 cm de largura nas ombreiras e na verga.

2.4.9 - No caso de não ser usado encaixe, a porta deve ultrapassar a abertura em, pelo menos, 7,5 cm no topo
e nos lados. A porção da parede que faceia com a porta deve então ser rebocada em liso com cimento para
assegurar contato perfeito da porta, quando fechada, com a parede.

2.5 - Porta de deslocamento horizontal sobre trilhos

2.5.1 - A suspensão da porta se fará por meio de barras chatas de ferro maleável ou de aço, de suficiente
resistência, fixadas na folha da porta numa extensão de, pelo menos, 40 cm a partir da borda superior da mesma
e aparafusadas através de toda a sua espessura. Se a largura da folha exceder de 1,50 m a mesma deverá ser
suspensa por 3 barras, no mínimo. As roldanas podem ser de ferro fundido, ferro maleável ou aço. Os eixos das
roldanas devem ser de aço.

2.5.2 - O trilho sobre o qual as roldanas correm deve ser de ferro maleável ou de aço com, pelo menos, 65 x 12
mm e estará firmemente ancorado ou aparafusado à parede. O espaçamento entre os parafusos ou ancoragens de
fixação deve ser, no máximo, de 75 cm e serão colocados de maneira que, quando a porta estiver fechada, cada
parafuso ou âncora deve ficar em frente a um dispositivo de suspensão.

2.5.3 - Deve ser previsto um sistema adequado, seguro e resistente que evite o descarrilhamento das roldanas.

2.5.4 - Com o objetivo de manter a folha da porta bem apertada contra a parede, deverão ser previstos:

a) dois reforços do batente (no mínimo) colocados a l/3 e 2/3 da altura da folha da porta, construção de ferro
maleável ou aço com seção mínima de 10 x 75 mm, ancorados na parede numa extensão mínima de 250
mm em dois pontos distantes entre si de no mínimo 150 mm. Na superfície que recebe o impacto da porta
deve haver um coxim de borracha. Correspondente a esses batentes, a porta deve ter um protetor em U de 3
x 150 x 40 mm, de ferro maleável ou aço;

b) do lado oposto ao batente deve ser montado rolete de eixo vertical, na altura da borda inferior da porta, para
lhe servir de guia desde o início do movimento. Este rolete deve funcionar com um mínimo de atrito. A
porta deve ter uma cunha fixada na extremidade de forma a apertá-la firmemente contra a parede quando
chegar ao fim do curso. Essa cunha pode ser de ferro fundido, maleável ou aço e terá 200 mm de compri-
mento, aproximadamente. O rolete será de metal, com espessura de 10 mm, montado em eixo de 20 mm de
diâmetro fixado firmemente à soleira.

2.6 - Dispositivo de fechamento automático

2.6.1 - O dispositivo de fechamento automático compreenderá:

a) um sistema de contrapeso que impedirá o movimento descendente da porta ao longo do trilho, mantendo-a
parada, por equilíbrio, em qualquer posição.

b) um fusível, fazendo a ligação do contrapeso à porta, colocado na parte superior da mesma, de tal forma que receba
a corrente de ar quente de ambos os lados e cuja fusão provocará o desligamento do contrapeso e o fechamento da
porta. O fusível terá, à temperatura comum, suficiente resistência à tração natural da porta e fundirá a 70o C.

3. Especificação dos Postigos e Mezaninos

Os postigos e mezaninos de proteção deverão ser construídos e colocados de acordo com as especificações
constantes no item 2.

4. Cláusula Aplicável

Em toda apólice cujos riscos tiverem as aberturas protegidas de acordo com o disposto neste artigo, deverá ser
aplicada a Cláusula 306 - Aberturas Protegidas.

Nota: As presentes disposições se aplicam a partir da data de sua aprovação, ficando, entretanto, entendido e
acordado que as portas corta-fogo, postigos e mezaninos construídos até esta data, de acordo com as
disposições anteriormente vigentes, continuarão válidas para fins de taxar separadamente os riscos.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 164

DOBRADIÇAS DE FECHAMENTO

AUTOMÁTICO

CREMONA
COM 3
TRINCOS

PORTA DE MADEIRA CHAPEADA


DE 1 FOLHA COM DOBRADIÇAS
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 165

CREMONA DE 2/3 DA LARGURA


25 cm NO 3 TRINCOS NO MÍNIMO
MÍNIMO

25 cm CHAPA

JUNÇÃO DAS FOLHAS DA PORTA 3 mm NO MÁXIMO

PORTA DE MADEIRA CHAPEADA


DE DUAS FOLHAS, COM DOBRADIÇAS
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 166

TODAS AS JUNTAS
VIRADAS PARA
BAIXO

15 CM 15 CM

SOLEIRA
E VÊRGA

SECÇÃO VERTICAL
DA PORTA

15 CM

15 CM

DETALHES DE CONSTRUÇÃO
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 167

ROLDANAS
SUSPENSORES
FUSÍVEL INCLINAÇÃO DE 5%

CONTRA PESO

TRILHO

FECHADURA SUSPENSOR
EMBUTIDA

BORDA
SUPERIOR
DA PORTA
AMORTE-
CEDOR

DISPOSITIVO PARA
EVITAR DESCARRI-
LHAMENTO DA PORTA

CUNHA

ROLO DE GUIA

PORTA DE MADEIRA CHAPEADA DISPOSIÇÃO DAS CHAPAS E DAS FERRAGENS


Tarifa de
Seguro de
Indústrias
Petroquímicas
TSIB - Art. 33
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 169

Art. 33 - Indústria Petroquímica

1. Entende-se por indústria petroquímica toda a atividade FABRIL que produza matérias-primas básicas (produ-
tos de primeira geração), a partir do gás natural, gases de refinarias ou hidrocarbonetos de petróleo, e ainda
aquelas indústrias que, a partir dessas matérias-primas, fabriquem outros produtos químicos (produtos de segun-
da geração) não consumidos diretamente pelo público.

2. Incluem-se, na definição acima, as indústrias que fabricam os seguintes produtos:

“A” “E”

Acetileno (via Petroquímica) Etanolamina


Acetato de etila Eteno ou etileno
Acetato de vinila Etileno glicol
Acetona cianidrina Estireno
Acetato de polivinila Etilbenzeno
Ácido acético
Ácido cianídrico “F”
Acrilonitrila Polibutadieno
Álcool benzílico Fenol
Álcool polivinílico Fenol-formol (resina)
Aldeído acético Formaldeído ou formol
Amônia
Anidrido ftálico “G”
Anidrido meleico
Acroleína Gasóleo
Gás de síntese (Co + H2)
“B” Gás liquefeito de petróleo (GLP)

Benzeno “H”
Butadieno
Butanol Hexametilenotetramina
Butenos Hexanol
Hexanal
“C”
“I”
Caprolactama
Cianeto de sódio Isopreno
Cloropreno Isopropilbenzeno ou cumeno
Cloreto de vinila (MVC)
Cloreto de polivinila (PVC) “M”
Cumeno
Cloreto de etila Melamina
Cloreto de metila Metacrilato de metila
Metanol
“D” MVC (v. cloreto de vinila)

Di-metil benzeno (v. xilenos) “N”


Di-metil tereftalato (DMT)
Dodecil benzeno Nafta
Dois-etil-hexanol (v. Octanol) Negro de fumo
Dicloroetileno Nitrato de amônio
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 170

“O” “S”

Octanol (v. Dois-etil-hexanol) Sulfato de amônio


Orto-xileno (v. Di-metil-benzeno)
Óxido de etileno “T”
Óxido de propeno
Tolueno
“P” Tolueno di-isocianatos
TDI (v. Tolueno-di-isocianatos)
Parafina - (n)
Para-xileno (v. Di-metil-benzeno) “U”
Pentaeritritol
Polibutadieno Uréia
Poliester (monômero) Uréia-formol
Poliestireno (monômero)
Polietileno (AD) (monômero) “X”
Polietileno (BD) (monômero)
Polipropileno Xilenos
Polisopreno
Propeno ou propileno
Propileno glicol
PVC (v. cloreto de polivinila)
Propanol

3. As indústrias a que se refere o presente artigo não serão taxadas por esta Tarifa. A taxação desses riscos será
efetuada, “ad referendum” da SUSEP, pela “Comissão Especial de Riscos Petroquímicos”, do Instituto de Resse-
guros do Brasil, constituída de representantes desse Órgão, da SUSEP, da FENASEG, do Empresariado Privado
e do Instituto Brasileiro de Petróleo.

4. As indústrias que utilizam como matéria-prima produtos petroquímicos para a fabricação de artigos ou produ-
tos finais, como borracha sintética, plásticos, tecidos ou fibras sintéticas, etc. (produtos de terceira geração) serão
taxadas pelas respectivas rubricas, não se enquadrando, portanto, neste artigo.

5. Havendo dificuldade para o enquadramento de uma indústria petroquímica, conforme a definição referida no
item 1 deste artigo ou se o(s) produto(s) básico(s) por ela fabricado(s) não constar(em) da lista referida no item 2
do presente artigo, a “Comissão Especial” de taxação deverá ser consultada.

Nota da Editora: A Circular PRESI-014 (INCEN-02), de 11.07.81, estabelece o critério de unidade de Risco
para efeito de Resseguro, a saber:

Comunico que, a partir de 01.08.81, em face dos resultados dos estudos a que procedeu este Instituto, cada
planta de indústria petroquímica, em apólices de seguro novas ou renovadas, passará a constituir um só risco
isolado, para efeito de resseguro.

Essa providência, que tem caráter transitório, visa a, de imediato, reduzir a possibilidade de acumulação de
responsabilidades em semelhantes riscos, sem prejuízo do prosseguimento dos estudos no sentido de conhecer a
base mais adequada para a distribuição dessas responsabilidades.

Nota da Editora: Incluímos neste item e seus anexos a Publicação 109 do Instituto de Resseguros do Brasil,
atualizada até Outubro/85, referente a “Guia de Taxação Analítica de Riscos de Indústrias
Petroquímicas” (Art. 33 da TSIB).

INTRODUÇÃO

O que é a Indústria Petroquímica?

Por definição, a Petroquímica é o setor da indústria química que se baseia no aproveitamento do petróleo de
poço, do gás natural, óleo de xisto e nos produtos e subprodutos derivados do refino dessas matérias-primas.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 171

Das refinarias e das Centrais Petroquímicas saem os produtos petroquímicos básicos que vão para as Indústrias
de Processamento Petroquímico. Esses produtos são: eteno (etileno), propeno (propileno), butadieno, benzeno,
tolueno, o-xileno, p-xileno, etc.

Considera-se como Indústria Petroquímica aquela em que ocorra pelo menos uma reação química de toda a
série que vai desde as substâncias acima mencionadas até o produto final que serve como matéria-prima à indús-
tria de transformação física.

Características da Indústria

Um fato próprio da Indústria Petroquímica é que os processos não poderão ser operados economicamente se não
o forem em fábricas de grandes proporções físicas. Esse fato tem contribuído para restringir as operações a um
número relativamente pequeno de Companhias em condições de fazer o grande investimento de capital necessário.

Outra característica é a elevada proporção de obsolescência. Com a constante descoberta de novos processos,
introdução de melhoramentos nos processos existentes, ou melhores metais e ligas possibilitando aperfeiçoamen-
to na construção dos equipamentos, bem como o rápido desgaste devido à corrosão, aquecimento, etc., calcula-se
que a maior parte do investimento é amortizado em um período de três a cinco anos.

Análise dos Riscos

Na avaliação dos riscos oferecidos pelas fábricas de produtos petroquímicos, o primeiro problema a enfrentar
é o número quase que infinito das variedades, não só de processos, como dos equipamentos utilizados, e da
instalação ou disposição desses equipamentos, inclusive para a produção de um mesmo produto químico. Dificil-
mente se encontram duas fábricas ou mesmo dois setores que sejam idênticos.

Em segundo lugar, devido aos numerosos componentes de qualquer unidade do processo constantes de vasos, tubos,
válvulas, permutadores de calor, condensadores, absorvedores, adsorvedores, etc., de grande variedade quanto a tipo e
tamanho, é impossível analisar o risco de cada componente minuciosamente. Qualquer análise só poderá ser feita de
uma unidade do processo como um todo. Estruturas, equipamentos e respectivas partes são geralmente agrupados
formando uma área toda ela sujeita a danos provenientes de um mesmo sinistro, separada, entretanto, por espaço, de
outros grupos semelhantes de equipamentos do processo, de modo que possa ser classificada individualmente.

Incêndio Versus Explosão

A característica seguinte a considerar é a importância do risco de explosão. A experiência indica que uma
elevada percentagem dos sinistros tem o seu início na força ou violência da explosão acompanhada de intenso
calor. Estando muitos dos equipamentos e tubos de processamento cheios de líquidos inflamáveis ou gases sob
pressão a temperaturas elevadas, a área do envolvimento inicial é grande após uma dessas explosões. Equipamen-
tos de proteção contra incêndio, especialmente do tipo automático suspenso, muitas vezes se tornam inoperantes.
Conseqüentemente, para se fazer uma análise correta é necessário avaliar o risco de explosão independentemente
do risco de incêndio, fazendo duas classificações de riscos, em vez de uma só.

Os sinistros nestas fábricas são em grande número porque qualquer ruptura, vazamento, falha na vedação ou
desarranjo nas máquinas, que em outras indústrias resultariam simplesmente em uma paralisação, podem em uma
fábrica de produtos petroquímicos resultar imediatamente em uma explosão ou em incêndio.

Muitos processos são “exotérmicos”, isto é, produzem calor durante a reação química, de modo que o processo
tem que ser cuidadosamente regulado ou controlado e tem que haver um constante resfriamento à uma capacida-
de adequada. Qualquer falha no meio de resfriamento ou qualquer erro no controle dos fluxos do processo, quer
manuais ou por meio de instrumentos, poderá resultar em desastre. Uma violenta explosão deste tipo arrancou o
telhado de um prédio ocupado por processamento, levando consigo a instalação de chuveiros automáticos.

Os processos poderão envolver produtos químicos ou suas combinações, cujo comportamento é imprevisível,
podendo o processo falhar em qualquer ocasião por razões desconhecidas, ou o material armazenado ou em
trânsito poderá entrar em decomposição. Tais produtos têm entrado em decomposição em carros-tanques, cau-
sando grandes prejuízos. Muitos desses produtos instáveis são atualmente produzidos em quantidade.

Proteção contra Incêndio

A avaliação da proteção contra incêndio em unidades petroquímicas apresenta um problema especial. Equipa-
mentos automáticos para extinção de incêndio, que dependem de encanamentos expostos para fornecimento de
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 172

agente de extinção e de dispositivos elétricos ou pneumáticos para seu acionamento, são de pouca valia em riscos
onde predomine o risco de explosão. Uma das defesas mais eficazes em tais casos é água em profusão, aplicada
manualmente.

De outro lado, a proteção por meio de jatos automáticos d’água, ou por meio de espuma, provou ser excelente
para depósitos de líquidos inflamáveis ou para materiais de manobra, e a proteção por meio de chuveiros automá-
ticos provou ser eficaz na salvaguarda de materiais combustíveis comuns ou de estruturas onde o risco de explo-
são oferecido pela ocupação é reduzido.

Finalmente, qualquer análise do risco global nesta classe deverá levar em conta a preocupação da administra-
ção com a segurança contra incêndio. Essa preocupação se refletirá na execução dos melhoramentos recomenda-
dos, nas despesas efetuadas para proteção contra incêndio e substituições para prevenir falhas de operação ou
desarranjos nas máquinas, que via de regra são a causa de incêndio ou explosão.

A Aplicação do Guia

Este Guia permite sua aplicação prática na análise dos riscos aos quais a propriedade está exposta, dentro das
limitações próprias na natureza dos bens. A mesma prevê meios para analisar o risco de explosão separadamente
do risco de incêndio. Uma série de classes sob cada categoria permite estabelecer uma classificação básica do
risco sob várias combinações das relações entre o potencial de incêndio e o potencial de explosão.

Estão também previstos meios para reconhecer condições perigosas individuais nos processos ou nos equipa-
mentos, ou na armazenagem ou manuseio inadequados de materiais especialmente perigosos. Está prevista uma
aplicação simples ao problema de congestionamento.

Há uma lista de ocupações que avalia os riscos de explosão e de incêndio nos processos típicos. Essa lista pode
ser desenvolvida e aumentada até o ponto necessário para uma aplicação uniforme deste Guia por vários classifi-
cadores trabalhando em diferentes riscos.

Instalações de proteção contra incêndio devem ser estimuladas e reconhecidas. Estão previstos os devidos descontos
para equipamentos de jatos d’água e de espuma, ou para chuveiros automáticos ou outras instalações especiais de prote-
ção, descontos esses que poderão ou não ser concedidos quando houver pouco ou nenhum risco de incêndio mas um sério
risco de explosão. A proteção exterior contra incêndio é reconhecida na fixação da Taxa básica, estabelecida de acordo
com a qualidade dos suprimentos d’água, hidrantes, mangueiras, corpo de bombeiros e capacidade de bombeamento.

Finalmente, deverá ser feita uma revisão do resultado final da taxa quando as condições gerais na fábrica
refletirem um esforço positivo para reduzir o risco, ou um desinteresse que poderá levar a um sinistro. Esse Guia
proporciona um método para avaliar esta característica um tanto difícil de determinar.

Em suma, acreditamos que é possível fazer uma análise prática e razoavelmente simples do potencial do
sinistro neste tipo de risco, embora as operações realizadas sejam extremamente complexas.

As informações necessárias a uma avaliação inteligente dos riscos de incêndio e explosão em produtos quími-
cos de acordo com este Guia poderão ser conseguidas e avaliadas pelo pessoal encarregado de inspeções e taxa-
ção, já treinado para esse serviço especial de avaliação de riscos. A aplicação deste método permite completar o
trabalho com a presteza exigida.

Capítulo I
Âmbito e Definições

1 - Âmbito do Guia

Este Guia se aplica a Indústrias Petroquímicas conforme definição anterior, isto é, a toda fábrica cuja matéria-
prima seja pelo menos um dos produtos petroquímicos básicos (benzeno, tolueno, etileno, etc.) ou algum outro
derivado do processamento destes e cujo produto final seja tal que a próxima etapa de sua transformação seja
eminentemente física.

2 - Definição de Termos

Damos a seguir a definição de termos empregados neste Guia. Termos cuja definição não conste abaixo terão
a mesma significação que lhes é comumente atribuída em casos semelhantes em outras Tarifas, Normas, etc., ou
a comumente usada na indústria.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 173

a) Unidade do Processo:

Uma “Unidade do Processo” será definida como um grupo integrado de reatores, aquecedores, fornos e torres,
juntamente com seus suportes e encerramentos (paredes, pavimentos ou telhados), se houver, inclusive respecti-
vos pertences, compressores, casas de controle, prédios de água de alimentação, bombas, conservação de quadra,
oficinas e almoxarifados, etc., todos destinados a executar uma operação principal de processamento unificado.

b) Quimicamente Estável:

Uma matéria (sólida, líquida ou gás) será considerada “Quimicamente Estável” se possuir características co-
nhecidas que não sejam facilmente sujeitas a uma rápida alteração química sob procedimentos normais de arma-
zenagem ou manuseio comprovados na indústria, inclusive composto não-saturados de estabilidade comprovada.
Instabilidade química que implique em simples ou inofensiva decomposição, polimerização ou reformação pode-
rá ser desprezada.

c) Ponto de Fulgor:

“Ponto de Fulgor” significará a temperatura mínima em graus Celsius (Fahrenheit), na qual líquidos inflamá-
veis produzirão vapor inflamável, conforme determinado por meio do Método Cleveland de vaso aberto, salvo
especificação em contrário.

d) Pressão:

O termo “Pressão” significará a pressão registrada pelo manômetro (pressão acima da atmosférica), medida
em Kgf/cm2 (1bf/in2 = psig).

e) Temperatura:

“Temperatura” significará a temperatura determinada em graus Celsius (Fahrenheit).

Capítulo II
Classificações

1 - Classificação de Divisões Taxáveis como um Item Separado

Todos os equipamentos que constituam parte integrante de uma unidade do processo (reatores, aquecedores,
torres, etc.), inclusive as estruturas nas quais estejam apoiados ou os prédios nos quais estejam instalados, junta-
mente com seus pertences, etc., formando parte da unidade do processo e dos quais a unidade do processo
dependa, quer separados ou não, serão considerados como uma divisão taxável como um item separado e estarão
sujeitos à taxa da unidade do processo.

Nota 1: Bombas, compressores, equipamentos de controle, etc. serão considerados parte da unidade do proces-
so e estarão sujeitos à mesma taxa, quer alojados separadamente ou não.

Nota 2: Casas de controle, casas de compressores, casas de força, armazéns, oficinas e almoxarifados, etc.,
quando separados 15,24 m (50 ft) ou mais de qualquer unidade do processo, ou qualquer parte dos
equipamentos que constitua uma subdivisão distinta da unidade do processo e agrupada separadamente
a uma distância mínima de 15,24 m (50 ft), poderão ser considerados como uma divisão separada e
classificados individualmente para fins de taxação.

Nota 3: Quando duas ou mais unidades ou seções do processo estiverem localizadas dentro de 15,24 m (50 ft)
uma da outra, deverão ser consideradas como uma divisão taxável como um item separado, salvo se for
feita uma separação satisfatória por outros meios, tais como paredes de alvenaria ou de concreto, prédi-
os encerrados, de construção superior (conforme definição no item 2 adiante), aterro, etc. Pertences
auxiliares, equipamentos, etc., de menor importância (quer ao ar livre ou encerrados), quando essenci-
almente incombustíveis, e tanques contendo líquidos da Classe “a” poderão ser considerados na deter-
minação do espaço livre.

Nota 4: Prédios ou seções de prédios não localizados dentro de 15,24 m (50 ft) de uma unidade do processo
poderão ser classificados como uma divisão taxável como um item separado (a): quando separados
entre si por paredes corta-fogo (que ultrapassem o telhado se este for combustível) e tendo as aberturas
de comunicação, se houver, devidamente protegidas por portas corta-fogo aprovadas para proteção de
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 174

aberturas em paredes corta-fogo, ou (b): quando separados por espaço, ou c): quando, embora separa-
dos por espaço, se comuniquem através de pontes ou túneis encerrados, ou outras passagens encerradas
com comprimento de 6,168 m (20 ft/ou mais), ou comprimento de 15,24 m (50 ft) ou mais, se qualquer
desses prédios em comunicação for de construção combustível).

Nota 5: Tanques ou grupos de tanques quando usados para armazenagem do abastecimento principal de produ-
tos em estado natural ou acabados (isto é, que não sejam tanques intermediários de fluxo do processo),
quando separados por um espaço livre de pelo menos 15,24 m (50 ft/ou mais) das unidades do processo
ou de outros tanques ou grupos de tanques, ou de prédios, deverão ser considerados como uma divisão
taxável como um item separado, e quando agrupados estarão sujeitos à taxa aplicável ao tanque desse
grupo de taxa mais elevada. Tanques subterrâneos (adequadamente enterrados) ou tanques separados
por barreiras satisfatórias poderão ser considerados como divisões separadas e taxados separadamente,
sem levar em conta espaços livres. Tanques intermediários ligados ao fluxo do processo estarão sujeitos
à mesma taxa da unidade do processo à qual estão ligados, independentemente de espaço livre ou de sua
localização; todavia, tanques dessa natureza localizados juntamente com outros tanques em áreas de
tanques isoladas serão taxados separadamente.

2 - Classificação da Construção

Este Guia se baseia em que normalmente todas as unidades do processo serão de construção inteiramente de
materiais incombustíveis, inclusive todos os suportes, plataformas, pavimentos parciais e encerramentos (paredes
e telhados), se houver. Pequenas quantidades de materiais combustíveis (tais como pequenas passagens, platafor-
mas, escadas, etc.) não precisarão ser levados em consideração. As seguintes variações na construção serão
admitidas até o ponto em que possam afetar o risco:

a) Construção Superior:

1. Estruturas Abertas:

Todos os suportes que agüentem carga deverão ser de alvenaria, concreto armado ou armação de aço protegida,
planejada para ter um índice de resistência ao fogo de pelo menos 3 (três) horas.

2. Prédios Encerrados:

Prédios encerrados deverão ter armação de alvenaria, de concreto armado ou de aço protegido com paredes ou
painéis de alvenaria ou incombustíveis e com pavimentos e telhados, inclusive membros de suporte de equipa-
mentos do processo (não incluindo, todavia, pavimentos secundários ou plataformas, tais como grades de aço,
etc.), que tenham um índice de resistência ao fogo de pelo menos 3 (três) horas; todavia, construção de alvenaria
ou outras construções sólidas empregadas em paredes ou telhados de encerramento não serão consideradas como
de construção superior, salvo se os prédios estiverem sujeitos somente ao risco mínimo (Classe E-1) de explosão
inerente. Paredes ou telhados leves incombustíveis, tais como de metal, amianto, vidro, etc. poderão ser emprega-
dos (como no planejamento de áreas de atenuação de explosão), desde que todos os membros de suporte horizon-
tais e verticais existentes na armação estrutural estejam planejados para ter um índice de resistência ao fogo de
pelo menos 3 (três) horas.

b) Construção Incombustível Deficiente:

Todos os suportes para agüentar carga, construídos de materiais incombustíveis, porém com grandes quantida-
des de material combustível, usados em plataformas, pavimentos parciais, acústica combustível, ou materiais de
isolamento ou de proteção, pequenos recintos, etc. Quando empregadas em construções encerradas (tais como
terraços, plataformas ou suportes, etc.), madeira tratada com impregnação aprovada (tábuas com um mínimo de
5,08 cm (2in), relacionada e devidamente identificada como tendo uma classificação de retardamento de incêndio
não superior a 25 (alastramento da chama) e que não apresente combustão progressiva importante quando subme-
tida a um teste com duração de 30 minutos, não deverá ser considerada como material combustível no sentido
deste Guia.

c) Construção Combustível:

Com suporte combustível, ou tendo o seu principal recinto de construção combustível.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 175

3 - Classificação dos Riscos Oferecidos pelas Unidades do Processo

Cada unidade do processo deverá ser classificada separadamente quanto ao seu risco básico de explosão ine-
rente e seu risco básico de incêndio, de acordo com a natureza do processo ou dos processos principais, tipos de
reações, espécie e importância dos estoques de alimentação, catalisadores, ou produtos acabados, temperaturas e
pressões envolvidas, método de manusear líquidos inflamáveis, gases ou sólidos combustíveis, de acordo com a
análise geral nos itens 4 e 5. Devido às muitas variações de processos, procedimentos ou equipamentos e à
diversidade de produtos fabricados ou usados e das quantidades empregadas, a classificação do risco oferecido
pelas ocupações tem que necessariamente ser baseada numa análise das condições encontradas, e poderá divergir
da análise geral constante dos itens 4 e 5.

Nota 1: Quando uma unidade do processo empregar processos novos, ou novas características do desenho dos
equipamentos ou dos dispositivos de controle, que ainda não tenham sido experimentados, ou com
relação aos quais ainda não tenham tido uma experiência prévia adequada quanto à produção comerci-
al, ou além da fase de “fábrica piloto”, poderá ser aplicada a classe mais elevada do risco de explosão ou
do risco de incêndio seguinte.

Nota 2: Nos casos em que mais de uma reação ou operação, ou mais de um processo, forem realizados dentro
de uma divisão taxável como um item separado, a classe do risco de incêndio e a classe do risco de
explosão serão as determinadas de acordo com as reações, operações, etc., que ofereçam o maior risco
de incêndio e o maior risco de explosão, respectivamente; todavia, quando o risco oferecido pela fase
mais arriscada da operação for inferior ou secundário ao risco oferecido pelo processo mais importante
de menor risco, e essa fase for especialmente protegida e bem separada de modo que a ocorrência de um
incêndio ou de uma explosão nesta fase resultaria apenas em pequenos danos e em uma paralisação
limitada, a classe do risco de incêndio (ou de explosão) poderá ser estabelecida pela ocupação princi-
pal, acrescida dos adicionais correspondentes à condição mais arriscada, conforme previsto no item 3
do Capítulo III. Esses adicionais não poderão exceder o adicional que seria aplicável se a divisão do
processo fosse ocupada pela fase de maior risco.

Nota 3: Para sua orientação, vide lista dos processos químicos, operações e procedimentos das unidades e
classes de ocupação mais comumente encontrados; Listagens de Classificações de Ocupação, com
sugestões de classificações dos riscos de incêndio e explosão, e preparada de acordo com as diretrizes
acima e sob as descrições que se seguem.

4 - Risco de Explosão Inerente

O risco de explosão inerente de cada divisão taxável como um item separado deverá ser classificado em uma
das cinco classes abaixo, de acordo com a susceptibilidade à explosão da operação mais arriscada dessa divisão,
salvo disposição em contrário sob a Nota 2, item 3, acima.

Classe E-1 - Risco Mínimo:

Esta classe prevê processos ou ocupações nos quais não haja risco conhecido de explosão, ou apenas um
pequeno risco de explosão, de modo que na análise global do risco existente o elemento de explosão possa ser
considerado insignificante, não precisando, portanto, ser levado em consideração.

Classe E-2 - Risco Moderado:

Esta classe prevê ocupações que ofereçam apenas um limitado risco de explosão, ou nas quais o risco de
explosão seja limitado a uma pequena parte de uma unidade, ou nas quais o potencial de sinistro seja moderado
e as operações possam ser prontamente reiniciadas.

Classe E-3 - Risco Intermediário:

Esta classe prevê ocupações ou pressões nas quais prevaleça um considerável risco de explosão, com possibi-
lidade de danos substanciais em unidades de equipamentos principais.

Classe E-4 - Risco Alto:

Esta classe prevê processos nos quais haja um considerável potencial ou uma considerável probabilidade de
explosão, com susceptibilidade de causar consideráveis danos ou sérias demoras no reinício das operações.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 176

Classe E-5 - Risco Extremo:

Esta classe prevê processos que envolvam um sério risco de explosão, que empreguem pressões extremas, ou que
ofereçam um risco imprevisível, e com relação aos quais não possa haver um planejamento capaz de limitar, ou
restringir a proporções mínimas, a extensão dos danos ou a paralisação. Estas ocupações, embora não possam ser
descritas com exatidão, podem geralmente ser reconhecidas por uma análise feita por engenheiros. O emprego de
pressões muito elevadas em equipamentos adequadamente projetados para os seus fins e com relação a processos
com risco previsível não exigirão por si só a classificação de “Risco Extremo” no sentido deste Capítulo.

5 - Classsificação do Risco de Incêndio

Cada divisão taxável como um risco separado deverá, de acordo com a natureza do seu risco de incêndio, ser
classificada em uma das seis classes adiante, a serem determinadas principalmente na base da área ou parte da
ocupação ou da unidade do processo que ofereça o maior risco:

a) Classe F-1 - Risco Mínimo:

Esta classe se aplicará a ocupações não-químicas, tais como casas de controle (somente equipamentos de controle),
casas de tanques de espuma química, oficinas de máquinas, hospitais e ambulatórios de primeiros socorros, casas de
força e casas da caldeiras, casas das bombas (de água ou de espuma) ou armazéns para depósito de materiais inertes ou
incombustíveis, ou outros conteúdos incombustíveis não acondicionados em recipientes combustíveis.

Nota: Quando as ocupações descritas nesta classe contiverem uma quantidade mais do que insignificante de
conteúdos combustíveis, tais como materiais ou suprimentos acondicionados em recipientes combustí-
veis, ou conteúdos que tenham um moderado grau de combustibilidade, a ocupação deverá ser classi-
ficada na Classe F-2 ou na Classe F-3, conforme as condições.

b) Classe F-2 - Risco Leve:

Esta classe se aplica a:

1 - Qualquer processo, operação de unidade ou procedimento que, de acordo com análise ou experiência através
de observação, ofereçam pequeno ou leve risco de incêndio.

2 - Operações de unidades ou processos que envolvam o emprego de materiais inorgânicos ou materiais orgâni-
cos em solução aquosa, ou de solventes não inflamáveis.

3 - Armazenagem ou compressão de gases geralmente considerados como tendo um limitado risco de incêndio,
desde que sejam tomadas as devidas precauções para evitar misturas e combinações dentro da faixa normal de
inflamabilidade. Essas ocupações poderão incluir compressão de gases para síntese de amônia, monóxido de
carbono, etc.

c) Classe F-3 - Risco Moderado:

Esta classe se aplica a:

1 - Operações de unidades ou processos que, de acordo com análises ou experiências através de observação,
ofereçam apenas um moderado risco de incêndio.

2 - Ao uso ou armazenagem normal de sólidos combustíveis comuns, tais como madeira, papel, panos, serragem
de madeira fresca e carvão triturado (mas não pulverizado).

3 - Ao emprego de líquidos ou semilíquidos combustíveis que tenham um ponto fulgor acima de 93o C (200o F),
a pressões e temperaturas moderadas não superiores a 205o C (400o F), e pelo menos 10o C (50o F), abaixo do
ponto de fulgor.

d) Classe F-4 - Risco Considerável:

Esta classe se aplica a:

1 - Processos, operações de unidades e procedimentos que, de acordo com análises ou experiência através de
observação, ofereçam um acentuado grau de risco de incêndio.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 177

2 - Ao uso ou armazenagem de materiais combustíveis comuns em um estado subdividido (porém, não finamente
dividido ou pulverizado) - (aparas finas de madeira, papel picado, fios, etc.).

3 - Armazenagem de materiais que tenham tendência para se aquecerem espontaneamente.

4 - Operações que empreguem ou produzam gases inflamáveis em grande quantidade (excluindo o emprego de
gases como combustível).

5 - Bombeamento, mistura, destilação, reações ou outras operações que empreguem líquidos inflamáveis com
ponto de fulgor a 43o C (110o F), ou mais, porém sem processos que envolvam as condições mencionadas nas
Classes F-5 e F-6.

e) Classe F-5 - Risco Muito Alto:

Esta classe se aplica a:

1 - Processos, operações de unidades e procedimentos que, de acordo com análises ou experiência através de
observação, ofereçam um alto grau de risco incêndio.

2 - Armazenagem ou emprego de sólidos altamente combustíveis, tais como nitrocelulose, sódio metálico, etc.

3 - Bombeamento, mistura, destilação e operações semelhantes que empreguem líquidos inflamáveis com ponto
de fulgor abaixo de 43o C (110o F), salvo se essas operações quando realizadas em sistemas inteiramente
fechados, com precauções adequadas contra escapamento de líquidos ou vapores, possam ser classificadas na
Classe F-4.

4 - Reações altamente exotérmicas.

5 - Ao emprego de líquidos inflamáveis, com ponto de fulgor baixo, em processos altamente reativos (nitração,
oxidação, etc.)

6 - Reações que envolvam materiais altamente oxidantes em contato com matérias orgânicas.

7 - Ao processamento ou manuseio de sólidos combustíveis finamente divididos.

f) Classe F-6 - Risco Extremamente Alto:

Esta classe se aplica a:

1 - Produção ou emprego de explosivos comerciais ou militares (não se aplicando a fases do processo nas quais
o produto se encontre apenas na forma preliminar ou intermediária, não-explosiva, ou em quantidades meno-
res do que quantidades críticas).

2 - Reações químicas violentas que apresentem problemas de difícil controle.

3 - Produção ou emprego de produtos químicos que tenham composições excepcionalmente instáveis e perigosas.

Capítulo III
Unidades do Processo, Prédios ou Equipamentos Externos

1 - Diretrizes para Determinar a Taxa de Incêndio e Explosão Inerente

Cada unidade do processo (ou parte da mesma) que constitua uma divisão taxável como um item separado, ou
cada casa de controle, casa do compressor ou outro prédio ou estrutura ou equipamento externo que constituam
uma divisão taxável como um item separado, deverão ser taxados sob este Capítulo mediante aplicação da Clas-
sificação Básica do Risco, acrescida dos adicionais de classificação aplicáveis. A soma desses adicionais de
classificação, depois de deduzidos os descontos para as Características de Proteção, se houver, constituirá a
Classificação Final do Risco. Essa Classificação Final do Risco multiplicada pelo Fator da Taxa Básica será a
Taxa Média Individual de Incêndio e Explosão Inerente para a divisão taxável como um item separado, aplicável
à Estrutura e aos Conteúdos, e à qual será acrescida uma sobretaxa para congestionamento da fábrica, se houver,
conforme previsto no Capítulo V (Anexo 6).
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 178

2 - Classificação Básica do Risco

A Classificação Básica do Risco será determinada pela Tabela a seguir, de acordo com as classificações do
risco de incêndio e do risco de explosão, conforme indicado no Capítulo II (Anexo 3), modificadas de acordo com
as variações estruturais, se houver, conforme indicado.

Classe de Risco de Explosão Acrescente Para


Classe do Reduza
Risco de E-1 E-2 E-3 E-4 E-5 para Constr. Constr.
Incêndio Mínimo Mode- Interme- Elevado Extremo Constr. Incomb. Com-
rado diário Superior Defic. bust.

F-1 Inerte 1.00 1.40 1.80 2.20 3.00 0% .20-.50 3.00


F-2 Leve 1.20 1.60 2.00 2.60 3.40 5% .20-.50 2.60
F-3 Moderado 1.60 2.00 2.40 3.00 3.80 10% .10-.40 2.00
F-4 Consideravel-
F-4 mente 2.00 2.40 2.80 3.40 4.20 15% .10-.40 1.40
F-5 Muito Alto 2.40 2.80 3.20 3.80 4.60 20% .05-.30 1.00
F-6 Extremamen-
F-6 te alto 3.00 3.40 3.80 4.40 5.00 25% .05-.20 .40

Nota 1 - Várias Ocupações: Quando na mesma divisão taxável como um item separado houver ocupações que
recaiam em duas ou mais classes principais, deverá ser aplicada somente a classificação mais elevada
constante da Tabela acima. Se a gravidade do risco mais elevado for mínima, ou secundária, ou de
proporções limitadas, ou muito reduzida, poderá ser aplicada a Classificação Básica do Risco corres-
pondente à ocupação principal.

Nota 2 - Processos Auxiliares: Quando a Classificação Básica do Risco for determinada pela ocupação princi-
pal e este recair em uma classe de risco abaixo daquela correspondente aos processos auxiliares ou às
operações da unidade existente na divisão taxável como um item separado, deverão ser aplicados os
adicionais constantes do item 3 para esses riscos; todavia, a soma desses adicionais mais a Classifica-
ção Básica do Risco não poderá exceder o adicional que seria aplicável se o prédio ou a estrutura
fossem ocupados principalmente pela classe de maior risco.

Nota 3 - Imprevisibilidade de Explosão: Quando existir um grau mínimo de imprevisibilidade de explosão,


que não seja considerado suficiente para justificar a classificação de E-5, a classificação do risco de
explosão poderá ser estabelecida como E-1, E-2, E-3 ou E-4, aumentando-se a Classificação Básica do
Risco para esse grau de imprevisibilidade, cujo aumento não poderá ser inferior a 30 pontos.

Nota 4 - Paredes de Alvenaria: Quando as estruturas com pavimentos ou telhado combustíveis tiverem pare-
des de alvenaria os adicionais constantes da Tabela retro para construção combustível, poderão ser
reduzidos de acordo com a extensão dessas paredes de alvenaria, cuja redução não poderá exceder de
20% (vinte por cento) quando todas as paredes forem de alvenaria.

Nota 5 - Construção Mista: A redução para construção superior ou o adicional para construção combustível ou
construção incombustível deficiente constante da Tabela retro deverão ser ajustados quando somente
uma parte da divisão taxável como um item separado for dessa construção; esse ajustamento deverá ser
feito proporcionalmente à respectiva influência das características estruturais sobre o risco global, le-
vando na devida consideração os respectivos riscos e valor das seções de construção desse tipo,
desconsideradas as áreas ocupadas por tanques, se essas fizerem parte da mesma unidade taxada.

Nota 6 - Planejamento de Alívio Contra Explosão: Quando a classificação do risco de explosão for outra que
não E-1 - Mínimo, nenhuma redução para Construção Superior deverá ser concedida, salvo se o equipa-
mento estiver todo instalado ao ar livre, ou se as estruturas nas quais estejam apoiados ou alojados os
equipamentos do processo (com exceção de casas de controle) tenham os lados abertos, ou se tais
estruturas (ou equipamentos nelas contidos) tiverem sido devidamente planejadas para um alívio ade-
quado contra explosão e sejam convenientemente ventiladas. Paredes ou tetos de material incombustível
leve, tais como de metal, amianto, vidro, etc., poderão ser usadas em áreas para alívio contra explosão,
e tais estruturas poderão ser classificadas como de construção Superior e gozarem da redução retro,
desde que todos os membros de suporte horizontais e verticais da armação estrutural tenham sido
projetados para terem um índice de resistência ao fogo de pelo menos 3 (três) horas.

Nota 7 - Chuveiros Automáticos: Quando seções de construção combustível (ou de construção incombustível
deficiente) estiverem devidamente providas de sistemas de chuveiros automáticos aprovados (ou sistemas
de jatos d’água automáticos ou de inundação), os adicionais previstos na Tabela retro deficiência estrutu-
ral deverão ser reduzidos de acordo com a eficácia dessa proteção à estrutura, mas em caso algum poderá
essa redução ser superior à metade do adicional que seria aplicável se não houvesse essa proteção.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 179

3 - Riscos Oferecidos pelos Processos Auxiliares

Os adicionais de classificação abaixo deverão ser acrescidos à Classificação Básica do Risco, mas somente
quando o risco for um risco auxiliar ou não houver sido devidamente reconhecido na Classificação da Ocupação.
Em caso algum poderá a soma dos adicionais de classificação constantes do item 3 mais a Classificação Básica do
Risco ser superior à Classificação Básica do Risco para a condição mais arriscada.

Classe da Construção

Incomb. Comb. ou
ou Superior Incomb.
Deficiente
A) Depósitos de Líquidos de Gases, Gases ou Sólidos Inflamáveis:

1 - Líquidos ou Semilíquidos Inflamáveis:

Se líquidos ou semilíquidos inflamáveis que tenham um ponto de fulgor acima


de 43º C (110 º F) não estiverem depositados de acordo com as exigências (não
cumulativos com o adicional de classificação constante da alínea 2). .05 .10

Nota: O adicional de classificação constante da alínea 1 aplicar-se-á também


quando os líquidos não estiverem depositados mas forem alimentados na uni-
dade por gravidade ou sob pressão, sem que sejam adotados meios para evitar a
sua descarga para dentro do prédio.

2 - Líquidos Altamente Inflamáveis:

Se líquidos inflamáveis que tenham um ponto de fulgor abaixo de 43º C (110º


F) estiverem depositados na divisão e esse depósito e/ou o sistema de
distribuição não atenderem às exigências. .10 .20

Nota: Quando tanques de armazenagem externos não estiverem localizados ou cer-


cados de diques de modo a evitar escoamento dos líquidos para a unidade no caso de
ruptura dos tanques, deverá ser aplicada metade do adicional constante da alínea 2.

3 - Gases Inflamáveis:

Se não estiverem depositados de acordo com as exigências (cumulativos com


os adicionais constantes das alíneas 1 ou 2). .10 .20

4 - Sólidos Perigosos (ou Produtos Químicos Potencialmente Explosivos).

Se sólidos perigosos, tais como nitrocelulose, nitrato de amônia, peróxido de


benzoíla, sódio metálico, etc. não estiverem depositados de acordo com as
exigências. .20 .40

B) Emprego de Líquidos, Gases ou Sólidos Inflamáveis em Processos (de


mistura, destilação, reação, etc.): deverão ser aplicados os correspondentes
adicionais em caso de emprego dos seguintes materiais quando esse empre-
go não tiver sido levado em consideração na Classificação Básica do Risco:

1 - Líquidos ou Semilíquidos Inflamáveis:

Se acima de 1.135,51 (300 gal), seja em processo contínuo ou em processo por


etapas:

a) Com ponto de fulgor acima de 93º C (200º F), com pressões ou temperaturas
moderadas não superiores a 205º C (400º F), e pelo menos 10º C (50º F),
abaixo do ponto de fulgor .05 .10

b) Com ponto de fulgor de 43º C (110º F) ou mais .10 .20


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 180

c) Com ponto de fulgor abaixo de 43º C (110º F) .20 .40

2 - Gases Inflamáveis:

Se forem usados gases inflamáveis (não cumulativos com os adicionais da


alínea 1). .20 .40

3 - Sólidos Perigosos:

Se forem usados sólidos perigosos .20 .40

C) Processos: deverão ser aplicados adicionais de classificação para os seguin-


tes tipos de riscos químicos:

Nota: Os adicionais de Classificação previstos neste item não se acumulam


um com o outro, devendo ser aplicado somente o adicional mais elevado.

1 - Hidrogenação, alquilação ou reações semelhantes que empreguem líquidos


inflamáveis ou gases a altas temperaturas ou pressões:

a) Com ponto de fulgor de 434º C (110º F) ou mais .10 .20

b) Com ponto de fulgor abaixo de 43º C (110º F) .20 .40

2 - Halogenação, nitração, sulfonação ou reações exotérmicas semelhantes, que


envolvam líquidos ou gases inflamáveis:

a) Com ponto de fulgor de 43º C (110º F) ou mais .20 .40

b) Com ponto de fulgor abaixo de 43º C (110º F) .40 .80

3 - Trinitração ou outras reações altamente exotérmicas que envolvam sérios


riscos de explosão. .60 1.00

4 - Reações que envolvam pressões extraordinariamente altas, altas nos casos


em que o equipamento estiver sujeito a limitações do planejamento ou que não
permitam a localização dos danos em caso de ruptura. .80 1.20

5 - Reações que envolvam o emprego de compostos instáveis (quer sólido,


líquido ou gás) que tenham uma susceptibilidade imprevisível à explosão. 1.00 1.40

4 - Equipamentos do Processo

Os adicionais de classificação constantes do item 4 são cumulativos com a Classi-


ficação Básica do Risco do item 2 e com os adicionais, se houver, aplicados de
acordo com o item 3; todavia, os adicionais abaixo não se aplicarão quando as
condições enumeradas já tiverem sido previstas na Classificação Básica do Risco.

Se os processos que envolvam líquidos inflamáveis a temperaturas de não mais


que 10o C (50o F) em torno do ponto de fulgor empregarem equipamentos que
não sejam contínuos impermeáveis ao gás, ou que os processos forem realiza-
dos por bateladas em vasos abertos, sem equipamentos fechados. .40 .80

B) Válvulas Reguladoras da Pressão (ou de vácuo):

Quando equipamentos do processo que operem sob pressão ou a vácuo, ou onde


houver reações exotérmicas, não estiverem providos de meios adequados de des-
carga de pressão (ou de vácuo), como são exigidos, com saída para local seguro. .20 .40

Nota: Disco de ruptura (adequadamente projetados, ou outros meios semelhan-


tes, para descarga de pressões perigosas, poderão ser aceitos como atendendo às
exigências da alínea “b” se também forem providas de saídas para local seguro.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 181

C) Controles Automáticos de Segurança:

Se os equipamentos do processo não forem providos de controles automáticos


de segurança e/ou dispositivos de alarme para impedir a produção de tempera-
turas ou pressões excessivas, para evitar misturas inadequadas, doseamento ou
contaminação do produto, para impedir a sucção ou refluxo de líquidos para
dentro de compressores de gás, etc., quando necessários. .60 1.00

D) Tachos, Alambiques ou Reatores a Fogo Direto:

Se os tachos (inclusive autoclaves), alambiques ou reatores forem a fogo direto,


ou envolverem reações a temperaturas que produzam chama ou calor de brasa:

1 - Em ocupações das Classes F-1 e F-2, salvo conforme adiante previsto .05 .10

2 - Classes F-3 e F-4 .10 .20

3 - Classe F-5 .20 .40

4 - Classe F-6 .40 .80

Nota: Os adicionais de classificação da alínea d.1 poderão ser desconsiderados


quando os conteúdos dos tachos, alambique ou reatores forem não-inflamáveis
ou consistirem de solução aquosa não inflamável.

E) Manômetros de Vidro, Vidros de Inspeção, etc.:

Se manômetros de vidro, vidros de inspeção, etc., instalados em equipamentos


do processo que contenham líquidos ou gases inflamáveis, não estiverem devi-
damente protegidos contra danos ou quebra. .20 .40

F) Equipamentos Frágeis:

Se equipamentos do processo que operem com líquidos ou gases inflamáveis


tiverem tubos, válvulas, guarnições ou reatores construídos de metais não-
ferrosos com ponto de fusão baixo, ou de vidro, cerâmica, grafita ou plástico:

1 - Metais não-ferrosos com ponto de fusão baixo, vidro ou cerâmica armados .05 .10

2 - Vidro ou cerâmica (não armados) e grafita .10 .20

3 - Borracha, plástico, etc. .20 .40

G) Secadores:

Se forem usados secadores para secar materiais combustíveis ou perigosos, ou


se os mesmos produzirem pó combustível, ou evaporarem líquidos inflamáveis

Nota: Os adicionais de classificação da alínea “g” se referem ao uso de secado-


res incombustíveis que empreguem vapor, água quente ou outros métodos indi-
retos de aquecimento, e que tenham a fonte de aquecimento instalada com se-
gurança. Se os secadores forem de construção combustível, ou se forem empre-
gados secadores com aquecimento direto, o adicional deverá ser aplicável em
dobro, acrescido do adicional indicado sob outros itens aplicáveis no caso de
instalações de aquecimento inseguras.

1 - Em ocupações das Classes F-1 e F-2, salvo conforme adiante previsto .05 .10

2 - Classes F-3 e F-4 .10 .20

3 - Classe 5-F .20 .40


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 182

4 - Classe F-6 .40 .80

Nota: O adicional da alínea “1” poderá ser desconsiderado se o secador e os


seus conteúdos forem incombustíveis e o material secado não tenha quaisquer
propriedades instáveis ou perigosas.

H) Ligação Elétrica à Terra:

Se os equipamentos do processo não estiverem ligados eletricamente de forma


contínua e aterrados quando necessário para evitar descargas estáticas:

1 - Em ocupações das Classes F-1 e F-2, sem adicional

2 - Classes F-3 e F-4 .05 .10

3 - Classe F-5 .10 .20

4 - Classe F-6 .20 .40

I) Equipamentos Elétricos e Dispositivos de Força:

Se não atenderem aos requisitos aprovados para o local onde são usados:

1 - Em ocupações das Classes F-1 e F-2 .05 .10

2 - Classes F-3 e F-4 .10 .20

3 - Classes F-5 e F-6 .20 .40

J) Ventilação e Alívio de Explosão:

Se não houver ventilação mecânica adequada ou controle de pó nos casos em


que isso seja necessário, ou se não houver ventilação de emergência contra
explosão em prédios onde isso seja necessário (ocupações da Classe E-2 ou de
classes mais elevadas):

1 - Em ocupações das Classes F-1 e F-2 (quando o risco for criado por proces-
sos auxiliares .05 .10

2 - Classes F-3 e F-4 .10 .20

3 - Classe F-5 .20 .40

4 - Classe F-6 .40 .80

K) Condições Inseguras:

Para outras condições inseguras envolvendo equipamentos do processo, inclu-


sive planejamento ou instalação inseguros, equipamentos não especialmente
planejados para os fins para os quais foram utilizados, equipamentos experi-
mentais para fábricas-piloto, etc., o adicional a ser aplicado será o correspon-
dente existente, não excedendo, todavia, aos seguintes:

1 - Em ocupações das Classes F-1 ou F-2 .10 .25

2 - Classes F-3 e F-4 .25 .40

3 - Classe F-5 .50 .75

4 - Classe F-6 1.00 1.00


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 183

5 - Dispositivos de Proteção contra Incêndio

Os descontos abaixo, para dispositivos de proteção particular contra incêndio (extintores portáteis ou sistemas
especiais para extinção de incêndio) deverão ser deduzidos somente do produto da soma da Classificação Básica
do Risco com adicionais de classificação sob os itens 2 a 4, inclusive, antes da aplicação dos Fatores da Taxa
Básica previstos no item 6.

Nota 1: Como compensação por proteção contra incêndio (pública ou particular), vide item 6 - Fatores da Taxa
Básica.

Nota 2: Como compensação por proteção por meio de chuveiros automáticos (ou de jatos d’água, ou de inunda-
ção), vide reduções nos Fatores da Taxa Básica constantes da alínea “a” do item 6 - Fatores da Taxa Básica.

Nota 3: Os descontos constantes das alíneas “a” e “b” não se acumulam, sendo sucessivos; o desconto da alínea
“b” deverá ser aplicado sucessivamente, depois de feito o desconto anterior, se houver.

A) Dispositivos Portáteis para Extinção de Incêndio:

Se todas as áreas ocupadas, ou em funcionamento, estiverem equipadas com um número adequado de disposi-
tivos portáteis para extinção de incêndio para primeiros socorros, dentro das exigências padrão, desconto 3% (três
por cento).

Nota 1: Se além dos dispositivos acima mencionados houver pelo menos uma das seguintes unidades de tipo
especial (ou seu equivalente) dentro de no máximo 30,48 m (100 ft) de qualquer ponto da área ocupada
ou em funcionamento, aumente o desconto acima em 2 pontos percentuais:

1. carreta para extinção de incêndio à espuma de 100 l;

2. carreta de 50Kg de dióxido de carbono;

3. carreta de 50Kg de pó seco;

4. carreta de 25Kg de compostos de Halon;

5. bocal portátil para jatos d’água, ligado a uma mangueira de 3,75 cm (1,5 in) (forrada de borracha ou de material
equivalente), abastecido por um suprimento d’água adequado e confiável;

6. em prédios auxiliares: hidrantes internos (hidrantes de coluna) e sistema de mangueira aprovados.

Nota 2: O desconto constante da alínea “a” deverá ser aplicado independentemente da concessão ou não do
desconto previsto na alínea “b” abaixo para jatos de espuma aplicados por mangueira.

B) Sistemas Especiais para Extinção de Incêndio:

Se o prédio, ou a estrutura, ou a unidade do processo, estiverem devidamente protegidos por um sistema


aprovado de extinção de incêndio (quer automático ou manual) que proporcione uma proteção eficaz, própria
para a classe de ocupação, deverá ser concedido um desconto conforme abaixo:

Nota 1: Os descontos previstos não se acumulam; todavia, se houver mais de um tipo de sistema especial para
extinção de incêndio, poderão ser concedidos descontos combinados, de acordo com a respectiva eficá-
cia dos equipamentos combinados.

Nota 2: Se a natureza dos riscos de ocupação for tal que o sistema não possa ser considerado como proporcio-
nando uma proteção eficaz até o grau indicado pelos descontos abaixo, os descontos indicados deverão
ser reduzidos em um décimo, dois décimos, três décimos, etc., de acordo com o grau em que essa
proteção seja considerada deficiente ou ineficaz.

Nota 3: Nenhum desconto deverá ser concedido, a não ser que a proteção exterior contra incêndio no risco
recaia na Classe 8, ou em uma classe melhor.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 184

1 - Jatos de Espuma aplicados por Mangueira:

Quando os equipamentos do processo estiverem sob plena proteção de um sistema de aplicação de espuma
destinado a fornecer jatos de espuma por mangueira para uso manual, essa proteção por meios de jatos de espuma
aplicados por mangueira deverá ser reconhecida através de um desconto correspondente a 50% (cinqüenta por
cento) do previsto na Tabela. O desconto para jatos de espuma aplicados por mangueira não se aplicará a prédios
ou equipamentos onde não haja processamento, salvo se esses prédios ou equipamentos estiverem sujeitos ao
risco de líquidos inflamáveis.

Nota 1: Nenhum desconto por jatos de espuma aplicados por mangueiras será devido a não ser que as ligações
para as tubulações de espuma sejam acessíveis e localizadas dentro de 76,2 m (250 ft) do equipamento
do processo protegido.

Nota 2: Quando houver equipamentos com tubulação fixa para fornecimento de espuma, a proteção deverá ser
avaliada de acordo com a sua eficácia e deverá ser concedido um desconto de até 100% (cem por cento)
do previsto na Tabela.

Nota 3: Nos casos em que existirem sistemas combinados de jatos de espuma e de água e esses sistemas forem
sistemas aprovados e convenientemente instalados, com abastecimentos d’água e de espuma adequa-
dos e confiáveis, deverão ser concedidos descontos de acordo com o grau de eficácia dessa proteção.
Quando considerados como equivalente, os descontos aplicáveis por proteção por meio de chuveiros
automáticos, ou por proteção automática por meio de jatos d’água ou de inundação, previstos na alínea
“a” do item 6 deste Capítulo, poderão ser aplicados.

Nota 4: Estando a rede de hidrantes preparada para proteger os riscos, também com jatos de espuma, deverá ser
avaliada a eficácia dessa proteção, visando à concessão de um desconto de no máximo 25% (vinte e
cinco por cento) da Tabela.

2 - Gás Inerte, Pó Seco, etc.:

Quando o equipamento estiver sob plena proteção de um sistema de encanamento fixo para fornecimento,
automático ou manual, de gás inerte, pó seco, etc., para fins de extinção de incêndio, os descontos deverão ser
concedidos de acordo com o grau de eficácia dessa proteção, não podendo, todavia, ser superiores aos constantes
da Tabela a seguir.

Nota 1: Quando o gás inerte for introduzido nos vasos ou equipamentos em base contínua e oferecer proteção
para fins de extinção de incêndio equivalente a um sistema automático de encanamento fixo, poderão
ser aplicados os descontos.

Nota 2: Quando existirem unidades móveis para extinção de incêndio, de grande capacidade (caminhões), que
transportem dióxido de carbono, ou pó seco, ou espuma, poderão ser aplicados descontos até o máximo
da metade dos constantes da tabela a seguir.

Nota 3: Para sistemas de encanamento fixo para fornecimento de espuma, vide alíneas “1a” e “1b” retro.

Nota 4: Não caberá nenhum desconto para sistemas de gás inerte, de pó seco, etc., quando o risco de explosão
recair na Classe E-5

Tabela de Descontos - Espuma, Gás Inerte, Pó Seco, etc.

CLASSE DO CLASSE DO RISCO DE EXPLOSÃO


RISCO DE
INCÊNDIO E-1 E-2 & E-3 E-4 E.5

F-1 Inerte Sem desconto Sem desconto Sem desconto Sem desconto
F-2 Leve Sem desconto 4% 2% Sem desconto
F-3 Moderado 7% 5% 3% Sem desconto
F-4 Considerável 8% 6% 4% Sem desconto
F-5 Muito Alto 9% 7% 5% Sem desconto
F-6 Extremo 10% 8% 6% Sem desconto
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 185

Fator da Taxa Básica

6 - Fator da Taxa Básica

O Fator da Taxa Básica a ser aplicado conforme indicado no item 1 deverá ser selecionado da Tabela a seguir,
de acordo com a classificação dos riscos de incêndio e explosão da ocupação e com a classificação da proteção
exterior contra incêndio (pública e/ou particular), determinada pela aplicação da Classificação da Proteção Con-
tra Incêndio, Pública ou Particular, para Fábricas de Produtos Petroquímicos, Anexo 1.

Nota: Quando prédios ou estruturas de fábricas classificados, quanto à proteção exterior contra incêndio,
na Classe 8 ou em uma classe melhor, estiverem localizados a mais de 76,2 m (250 ft), porém não a mais de 152,4
m (500 ft), de um hidrante padrão, aumente a classificação em duas classes; a classificação não poderá recair em
uma classe inferior à Classe 9. Quando localizados a mais de 152,4 m (500 ft) de um hidrante padrão, a classifi-
cação não poderá em caso algum recair em uma classe superior à Classe 8.

Tabela de Fatores da Taxa Básica

RISCO DE EXPLOSÃO DA CLASSE E-1 (MÍNIMO)

Classe de Proteção 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

F-1 Inerte .045 .045 .045 .045 .05 .05 .05 .05 .055 .060
F-2 Leve .055 .055 .060 .065 .070 .075 .075 .08 .09 .10
F-3 Moderado .070 .075 .08 .085 .09 .10 .11 .115 .13 .14
F-4 Considerável .085 .09 .10 .11 .12 .13 .14 .15 .16 .18
F-5 Muito alto .10 .11 .12 .13 .14 .15 .16 .18 .20 .22
F-6 Extremo .12 .13 .14 .15 .16 .175 .195 .215 .24 .26

RISCO DE EXPLOSÃO DA CLASSE E-2 (MODERADO)

Classe de Proteção 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

F-1 Inerte .060 .065 .065 .07 .07 .075 .075 .08 .085 .09
F-2 Leve .070 .075 .08 .09 .095 .105 .115 .125 .135 .145
F-3 Moderado .085 .09 .10 .11 .12 .13 .14 .15 .165 .185
F-4 Considerável .10 .11 .12 .13 .14 .155 .17 .185 .205 .225
F-5 Muito alto .12 .13 .14 .15 .16 .18 .20 .22 .245 .227
F-6 Extremo .14 .15 .165 .18 .195 .21 .235 .26 .29 .32

RISCO DE EXPLOSÃO DA CLASSE E-3 (INTERMEDIÁRIO)

Classe de Proteção 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

F-1 Inerte .10 .105 .105 .11 .11 .115 .115 .12 .125 .13
F-2 Leve .11 .115 .120 .125 .13 .14 .150 .16 .17 .19
F-3 Moderado .125 .13 .14 .15 .16 .17 .18 .195 .21 .23
F-4 Considerável .14 .15 .16 .17 .185 .20 .215 .24 .26 .285
F-5 Muito alto .16 .17 .18 .195 .21 .23 .255 .28 .31 .34
F-6 Extremo .18 .19 .21 .23 .25 .27 .305 .34 .37 .40

RISCO DE EXPLOSÃO DA CLASSE E-4 (ALTO)

Classe de Proteção 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

F-1 Inerte .14 .145 .15 .15 .155 .160 .165 .17 .175 .18
F-2 Leve .16 .165 .17 .175 .18 .19 .20 .21 .225 .24
F-3 Moderado .18 .185 .195 .205 .215 .23 .24 .225 .28 .30
F-4 Considerável .20 .21 .225 .24 .255 .27 .29 .31 .34 .365
F-5 Muito alto .23 .24 .255 .275 .295 .32 .345 .37 .40 .43
F-6 Extremo .26 .27 .29 .32 .35 .38 .41 .44 .47 .50

RISCO DE EXPLOSÃO DA CLASSE E-5 (EXTREMO)

Classe de Proteção 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

F-1 Inerte .18 .185 .19 .195 .20 .205 .21 .22 .23 .24
F-2 Leve .20 .205 .21 .22 .23 .24 .255 .27 .285 .30
F-3 Moderado .23 .235 .245 .255 .27 .29 .31 .33 .35 .37
F-4 Considerável .27 .28 .29 .31 .33 .35 .37 .40 .42 .45
F-5 Muito alto .31 .33 .35 .37 .39 .42 .45 .48 .50 .53
F-6 Extremo .36 .38 .41 .44 .47 .50 .53 .56 .59 .62
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 186

a) Sistemas de Chuveiros Automáticos (ou Sistemas Automáticos de Inundação ou de Jatos d’Água):

Quando a unidade ou divisão do processo que estiver sendo taxada for totalmente protegida por um sistema
aprovado de chuveiros automáticos (ou sistemas automáticos de inundação ou de jatos d’água), a Tabela retro
deverá ser reduzida pela aplicação dos descontos percentuais indicados na Tabela de Descontos abaixo.

Tabela de Descontos

Chuveiros Automáticos (ou Inundação ou Jatos d’Água Automáticos)

(Para ser aplicada à Tabela de Fatores da Taxa Básica sob o item 6)

Classe da E-1 Mínimo E-3 Intermediário E-4 Elevado e


Proteção E-2 Moderado E-5 Extremo
Exterior 1-6 7-8 9-10 1-6 7-8 9-10 1-6 7-8 9-10
F-1 Inerte * 10% 10% * * 10% ** ** **
F-2 Leve 20% 25% 30% 5% 10% 15% * 5% 5%
F-3 Moderado 40% 45% 50% 12.5% 17.5% 22.5% 5% 7.5% 10%
F-4 Considerável 50% 55% 60% 17.5% 22.5% 27.5% 10% 12.5% 15%
F-5 Muito Alto 55% 60% 65% 22.5% 27.5% 32.5% 15% 17.5% 20%
F-6 Extremo 60% 65% 70% 30% 35% 40% 20% 22.5% 25%

Nota 1: Os descontos acima prevêem sistemas que tenham um abastecimento d’água adequado e confiável, de
amplo volume e pressão, com as canalizações e encanamentos planejados e apoiados de forma a reduzir
ao mínimo possíveis danos por explosão, e com escoamento adequado e eficaz, e que a proteção seja
apropriada e eficaz para a natureza dos riscos da ocupação. Quando a proteção não possa ser considerada
apropriada e eficaz, ou quando o abastecimento d’água for deficiente ou irregular, ou a proteção for em
outros sentidos abaixo do padrão, os descontos indicados na Tabela deverão ser reduzidos em 5 pontos, 10
pontos, 15 pontos, etc., conforme o grau em que essa proteção seja considerada deficiente ou ineficaz.

Nota 2: Quando o sistema de chuveiros automáticos for um sistema padrão e eficaz em todos os sentidos, mas
dependente de apenas uma fonte de abastecimento d’água, o desconto deverá ser reduzido para compen-
sar a reduzida confiabilidade, não podendo o desconto máximo exceder de .8 da importância indicada na
Tabela de Descontos. O fator correspondente à reduzida confiabilidade não deverá ser aplicado quando a
proteção exterior, baseada nesse abastecimento d’água, recair na Classe 6 ou uma classe melhor.

Nota 3: Quando o sistema estiver instalado apenas sobre uma parte da unidade ou divisão do processo (por
exemplo, somente por cima dos tanques de trabalho), os descontos indicados acima deverão ser reduzi-
dos na proporção da avaliação reduzida da proteção, comparada com a proteção total, dando a devida
consideração aos respectivos riscos e valor das seções assim protegidas, e à exposição oferecida pelas
partes protegidas.

Nota 4: Os descontos na Tabela acima foram baseados no planejamento dos sistemas para operação automática
e de uma forma padrão. Quando um sistema de inundação ou jatos d’água, embora instalado de forma
padrão em todos os sentidos, tiver sido planejado somente para controle manual, o desconto deverá ser
reduzido conforme indicado nas Notas 1, 2 e 3, observando:

1. acionamento manual fora da unidade taxável - considera-se 75% (setenta e cinco por cento) dos descontos
constantes da Tabela retro; e

2. acionamento manual e dentro da unidade taxável - considera-se 50% (cinqüenta por cento) dos descontos
constantes da Tabela retro.

Nota 5: Quando a divisão provida de proteção por chuveiros automáticos tiver sido classificada quanto ao seu
risco com um adicional por imprevisibilidade de explosão, conforme Capítulo III, item 2, Nota 3, o
desconto para chuveiros automáticos deverá ser selecionado da classe de explosão mais elevada cons-
tante da Tabela a seguir.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 187

7 - Taxa Média para a Estrutura Individual e Conteúdos

O resultado apurado pela aplicação dos itens 1 a 6, inclusive, é a Taxa Média para a Estrutura Individual e
Conteúdos.

8 - Sobretaxa por Congestionamento da Fábrica

A taxa determinada conforme acima poderá ser aumentada pelo acréscimo de um adicional representando uma
sobretaxa por congestionamento da fábrica, se houver, conforme previsto no Capítulo V - Sobretaxa por Conges-
tionamento da Fábrica.

9 - Deficiências de Administração e de Boa Ordem e Limpeza

Quando os procedimentos de segurança nas operações da planta industrial não são devidamente estabelecidos
ou mantidos, a manutenção geral e a boa ordem e limpeza forem abaixo dos padrões, ou as boas normas reconhe-
cidas da indústria não são seguidas de modo que constituam uma deficiência óbvia e uma condição perigosa, tais
como um regulamento impróprio de fumar, falta de regras para operações de solda ou corte de metais, falta de
ferramentas à prova de centelhas onde necessário, a taxa média individual da construção e do conteúdo pode ser
aumentada de acordo com a seguinte Tabela de Adicionais:

Tabela de Adicionais

Condições Deficiente Mínima 0


Moderada .01
Pronunciada .03
Séria .05
Extremamente perigosa .08 a .10

Capítulo IV
Tanques e Conteúdos

1 - Classificação do Risco dos Conteúdos dos Tanques

Todos os tanques que contenham líquidos ou gases deverão ser classificados de acordo com os riscos ofereci-
dos pelo respectivo armazenamento conforme abaixo:

Nota 1: A seguinte classificação será aplicável, quer os materiais estejam contidos em tanques de armazenamento
atmosférico ou em tanques de armazenamento à pressão, salvo se houver expressa referência ao tipo de
reservatório utilizado.

Nota 2: Quando gases liquefeitos (amônia, gases liquefeitos de petróleo, etc.) forem armazenados em tanques
revestidos de material isolante e refrigerados, e esses tanques não tiverem suspiros de tamanho adequa-
do e com extremidade de segurança destinados a aliviar a pressão em caso de perda de refrigeração, os
tanques deverão ser classificados na Classe e.

a) Classe a - Líquidos Não-Inflamáveis e Gases Não-Inflamáveis:

Ácidos, álcalis, tetracloreto de carbono, cloreto de metileno, tricloroeteno, etc., soluções aquosas (inclusive
amônia aquosa, mas não incluindo misturas de líquidos orgânicos inflamáveis miscíveis em água) e gases não-
inflamáveis (dióxido de carbono, nitrogênio, etc.)

b) Classe b - Pequeno Risco:

Amônia anídrica (armazenamento a pressão ou refrigerado), formaldeído (aquoso), glicol, glicerina, difenilo,
etc., e incluindo também todos os líquidos inflamáveis que tenham ponto de fulgor acima de 93o C (200o F).

c) Classe c - Líquidos Inflamáveis com Ponto de Fulgor Alto:

Acima de 43o C (110o F), porém não superior a 93o C (200o F), incluindo anilina, anidrido acético, fenol, etc.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 188

d) Classe d - Líquidos Inflamáveis com Ponto de Fulgor Baixo:

43o C (110o F) ou menos e Gases Liquefeitos de Petróleo, incluindo outros gases inflamáveis, quer em gasôme-
tros ou em depósito do tipo a pressão, com exceção de amônia anídrica, para a qual vide Classe “b”.

e) Classe e - Líquidos ou Gases Instáveis:

Acroleína, acrilonitrila, óxido de etileno, ácido cianídrico, etc., inclusive quaisquer outros materiais dessa
natureza que não sejam conhecidos como quimicamente estáveis, incluindo materiais que contenham inibidores
estabilizantes, salvo se esses inibidores forem conhecidos como tornando o material inteiramente estável.

Nota 1: Para definição de “quimicamente estável”, no sentido em que esse termo está empregado na presen-
te, vide Âmbito e Definições, Capítulo I (Anexo 2, deste item).

2 - Diretrizes para Determinar a Taxa

A taxa para cada tanque ou grupo de tanques deverá ser determinada selecionando-se na Tabela constante do
item 3 a respectiva taxa básica e aplicando-se os adicionais e descontos indicados nos itens 4 a 10, inclusive.

Nota 1: Quando dois ou mais tanques com conteúdos distintos estiverem agrupados em uma só divisão taxável
como um item separado, a classificação do risco desse grupo deverá ser determinada de acordo com o
risco dos tanques desse grupo que tiverem a taxa mais elevada; todavia, os adicionais abaixo indicados
nos itens 5 a 8, inclusive, não se aplicarão às partes dos conteúdos dos tanques com baixa classificação
do risco (Classe “a” ou “b”); em tais casos, a taxa média para o grupo será determinada empregando-se
uma média ponderada, levando em consideração o risco dos tanques individuais (usando a taxa básica
do risco mais elevado), seus tamanhos, valor da mercadoria, espaçamento e características de proteção.

Nota 2: Bombas ou casas de bombas, tanques de decantação, respectivas estruturas, etc., usados principalmente
com relação à transferência para ou de tanques de armazenamento, poderão receber a mesma taxa
aplicável ao tanque ou grupo de tanques.

Nota 3: Quando dois ou mais tanques com conteúdos iguais estiverem separados um do outro por espaço livre
suficiente para constituírem divisões de incêndio separadas, os mesmos poderão ser agrupados e taxa-
dos como um só tanque, aplicando-se o correspondente adicional (ou desconto) somente na relação
entre a capacidade combinada dos tanques aos quais o adicional ou desconto for aplicável e a capacida-
de total dos tanques agrupados.

Nota 4: Uma taxa média para todos os tanques (quer com conteúdos iguais ou distintos) poderá ser estabelecida
multiplicando-se as taxas individuais de cada tanque ou grupo de tanques pela capacidade de cada
tanque ou grupo de tanques (independente do valor dos conteúdos) e dividindo-se o resultado pela
capacidade total de todos os tanques.

3 - Taxa Básica

A taxa básica para tanques de armazenamento a ser aplicada conforme indicado no item 2 deverá ser determi-
nada pela seguinte Tabela, de acordo com a classificação do risco e a classe de proteção exterior contra incêndio
do tanque individual ou do grupo de tanques.

Tabela de Taxas Básicas para Tanques

Classe de Proteção

Classe do Risco 1-4 5-8 9-10

Classe a - Inerte .04 .04 .06


Classe b - Pequeno risco .06 .08 .10
Classe c - Inflamáveis (ponto de fulgor alto) .12 .16 .20
Classe d - Inflamáveis (ponto de fulgor baixo) .16 .20 .24
Classe e - Instáveis .24 .30 .36

Nota 1: Todo tanque que não esteja localizado dentro de 76,2 m (250 ft) de um hidrante d’água aprovado deverá
ser taxado sob a classe de proteção 10.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 189

Nota 2: As taxas básicas da Tabela acima deverão ser reduzidas pela metade quando aplicadas a tanques de aço
equipados com cobertas flutuantes aprovadas, ou a tanques subterrâneos cobertos com pelo menos
15,24m (50ft) de terra, ou a armazenamento em grutas fundas de rochas, salinas de petróleo, etc. Quan-
do tanques da Classe “d” ou da Classe “e” forem estanques ao gás, de tipo aprovado, e mantidos
continuamente sob atmosfera inerte eficaz, reduza as taxas básicas acima em 20% (vinte por cento),
considerando-se apenas a proteção correspondente ao maior desconto, quando houver os dois tipos de
proteção (redução essa cumulativa com os descontos sob os itens “10a” e “10b” a seguir).

4 - Tanques ou Suportes Combustíveis

As taxas básicas da Tabela acima prevêem tanques incombustíveis construídos no terreno ou sobre suportes protegidos.
Para tanques incombustíveis sobre suportes de aço não protegidos, vide item 8 a seguir. Para tanques de construção
combustível ou sobre suportes combustíveis, ou que tenham coberta combustível, acrescente .20 às taxas básicas acima.

5 - Adicionais e Descontos

Os adicionais previstos nos itens 5 a 8, inclusive, se acumulam e são percentagens da taxa básica, devendo ser
acrescidos à mesma.

6 - Supressores de Chama

Quando tanques da Classe “d”, ou da Classe “e”, ou tanques da Classe “c” (exceto tanques com coberta flutuante,
gasômetros e tanques a pressão com uma regulação do alívio da pressão no manômetro superior a 0,14 kgf/cm2 = 0,136
atm) (2 lbf/in2 = 2 psig) contiverem, quando necessário, materiais com ponto de fulgor intermediário, de modo que
durante certos períodos possa ocorrer uma mistura de vapor-ar dentro da zona de explosão e esses tanques não forem
do tipo estanques ao gás, equipados com supressores de chama, quando necessário, acrescente 20% (vinte por cento).

7 - Diques

Se tanques da Classe “c”, “d” ou “e” não tiverem diques aprovados para retenção ou desvio de líquidos, quando
necessário, acrescente 30% (trinta por cento).

Nota 1: O adicional do item 7 também se aplica a tanques das Classes “a” ou “b”, quando estiverem expostos
dentro de 15,24 m (50 ft), ou quando localizados num declive, ou quando estiverem por outra forma
sujeitos ao risco de tanques das Classes “c”, “d” ou “e”.

Nota 2: Se os tanques forem localizados dentro de um dique comum e este for de capacidade adequada para o
grupo e de tipo padrão, o adicional do item 7 deverá ser reduzido pela metade.

8 - Suportes de Aço

Quando tanques das Classes “c”, “d” ou “e” (exceto gasômetros) estiverem apoiados sobre pés, plataformas ou
outros suportes elevados, de aço não protegido, acrescente 40% (quarenta por cento).

Nota: O adicional constante do item 8 deverá ser reduzido pela metade quando houver desconto por equipamen-
to automático de jatos d’água previsto no item 10.

9 - Tanques Cavilhados e de Ferro Corrugado

Se tanques das Classes “c”, “d” ou “e” forem de construção cavilhada ou forem construídos de ferro corrugado,
acrescente 50% (cinqüenta por cento).

10 - Dispositivos de Proteção contra Incêndio

Os descontos abaixo para dispositivos de proteção contra incêndio são percentagens da taxa determinada após
aplicação dos adicionais acima, se houver, e deverão ser deduzidos para estabelecer a Taxa Média individual para
o Tanque ou Grupo de Tanques e seus Conteúdos, antes da aplicação da sobretaxa, se houver, por Congestiona-
mento da Fábrica.

Nota 1: Os descontos previstos nas alíneas “a” e “b” a seguir não se acumulam; todavia, se houver mais de um
tipo de sistema especial de extinção de incêndio, poderá ser concedido um desconto combinado de
acordo com a eficácia do equipamento combinado.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 190

Nota 2: Se a natureza do risco do tanque for tal que o equipamento especial de extinção de incêndio não possa
ser considerado como proporcionando uma proteção eficaz até o grau indicado pelos descontos abaixo,
os descontos apurados sob a presente deverão ser reduzidos em um ponto, dois pontos, etc., de acordo
com o grau de deficiência ou ineficácia dessa proteção.

Nota 3: Nenhum desconto deverá ser concedido para proteção por espuma sob a alínea a a seguir, a não ser que
a proteção exterior contra incêndio com relação ao tanque recaia na Classe 8 ou em classe melhor, e o
tanque seja localizado a 76,2 m (250 ft) de um hidrante d’água aprovado.

a) Proteção por Espuma

Quando os tanques estiverem providos de um equipamento aprovado de fornecimento de espuma adequado


para a proteção do risco, essa proteção deverá ser avaliada para cada tanque individual e o desconto aplicável será
o estabelecido de acordo com a Tabela de Descontos, salvo disposição em contrário.

Nota 1: Para tanques horizontais ou esféricos, protegidos por equipamentos de jatos de espuma aplicados por
mangueira, o desconto por proteção por espuma só deverá ser concedido quando os tanques forem
localizados numa área cercada de diques, adequada para retenção de líquidos e aplicação de espuma. O
desconto para tanques horizontais ou esféricos nessas áreas cercadas de diques poderão também ser
aplicados a uma instalação satisfatória de câmaras fixas de espuma montadas na parede do dique;
todavia, o desconto total por proteção por espuma para tanques horizontais não poderá exceder o des-
conto máximo aplicável somente a jatos de espuma aplicados por mangueira.

Nota 2: Os descontos por proteção por espuma prevêem que o tipo de espuma empregada seja adequado e
aprovado para a proteção do líquido envolvido. Nenhum desconto deverá ser concedido quando as
características do líquido forem de tal natureza que não haja um tipo de espuma próprio para esse
líquido ou que não haja possibilidade de se obter uma proteção eficaz por meio de espuma.

Nota 3: O desconto a ser concedido por proteção por espuma deverá ser determinado para cada tanque, indivi-
dualmente; todavia, se dois ou mais tanques estiverem agrupados e taxados como um só tanque na
conformidade das disposições do item 2, Notas 1 e 3, acima, poderá ser concedido um desconto médio
para todos os tanques agrupados, o qual será determinado multiplicando-se a capacidade de cada tan-
que protegido pelo desconto por proteção por espuma correspondente a esse tanque e dividindo-se a
soma dos resultados pela capacidade total de todos os tanques agrupados.

Nota 4: Poderá ser concedido um desconto de no máximo 50% (cinqüenta por cento) do desconto previsto na
Tabela, para equipamentos manuais, quando o tanque ou grupo de tanques estiverem sob plena prote-
ção de jatos de espuma fornecidos por hidrantes e caminhões adequadamente preparados.

b) Proteção por Jatos d’Água:

Quando os tanques estiverem protegidos por equipamentos de jatos d’água aprovados, sejam eles automáticos
ou manuais, com abastecimento d’água adequado e confiável, e próprio para a proteção do risco, o desconto para
essa proteção deverá ser aplicado a cada tanque individualmente de acordo com a Tabela de Descontos abaixo,
salvo disposição em contrário.

Nota: Quando tanques do processo ou tanques de trabalho, fazendo parte da unidade ou divisão do processo,
estiverem providos de equipamentos automáticos de jatos d’água, vide Capítulo III (Anexo 4, deste item)
- item “6a”, Sistemas de Chuveiros Automáticos.

Tabela de Descontos

Proteção por Espuma e/ou Jatos d’Água

Classe do Tanque Equipamentos Equipamentos


Automáticos Manuais
Classe a- Inerte Sem desconto Sem desconto
Classe b- Pequeno risco Sem desconto Sem desconto
Classe c- Inflamáveis (ponto de fulgor alto) 10% 5%
Classe d- Inflamáveis (ponto de fulgor baixo) 15% 8%
Classe e- Instáveis 20% 10%
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 191

11 - Deficiências de Administração e de B a Ordem e Limpeza

Quando as Medidas de Segurança nas operações dos tanques não forem devidamente adotadas e mantidas e a
Boa Ordem e Limpeza forem abaixo do padrão ou quando as Normas da indústria reconhecidamente boas não
forem seguidas, de modo a constituírem uma condição obviamente deficiente e perigosa, tais como regulamentos
inadequados da proibição de fumar, falta de regulamentação das operações de soldagem e corte, falta de ferra-
mentas à prova de faíscas, quando necessárias, a Taxa Média do Tanque poderá ser aumentada ainda mais de
acordo com a seguinte Tabela de Adicionais:

Tabela de Adicionais

Condições Deficiente Mínima ................................. 0


Moderada ................................................................. .01
Pronunciada ............................................................. .03
Séria ......................................................................... .05
Extremamente perigosa ............................................ .08 a .10

Capítulo V
Sobretaxas por Congestionamento da Fábrica

Este guia prevê que as divisões dos processos individuais estejam separadas por rodovias adequadas, espaços
livres ou outra separação satisfatória, a fim de reduzir ao mínimo o alastramento dos danos para além da unidade
onde se originarem; que haja uma disposição apropriada dos componentes dentro das divisões individuais, a fim
de reduzir ao mínimo a extensão de quaisquer danos por incêndio ou explosão dentro da unidade; que os tanques
de armazenamento estejam devidamente separados e cercados de diques, quando isso for necessário, a fim de
reduzir ao mínimo os prejuízos; e que os prédios auxiliares e suas operações, inclusive instalações, estejam
adequadamente separados dos riscos do processamento ou do armazenamento.

1 - Diretrizes

Nos casos em que as condições acima não tenham sido plenamente atendidas, deverão ser aplicados adicionais
por congestionamento ou espaçamento inadequado a cada divisão taxável como um item separado, à qual esses
adicionais forem aplicáveis, ou a toda a fábrica, dependendo da extensão do congestionamento. Esses adicionais
deverão ser percentagens da taxa final da respectiva divisão taxável como um item separado, ou da Taxa Média da
Fábrica, conforme o caso, e deverão ser acrescidos a essa taxa final ou média de acordo com a Tabela a seguir:

Tabela de Sobretaxas por Congestionamento

1. Congestionamento mínimo ou pequeno 2%


2. Congestionamento moderado 5%
3. Grande congestionamento 10%
4. Sério congestionamento 20%

2 - Tabela de Distâncias

Divisões taxáveis como um item separado que recaiam nas classes de risco mais elevadas, ou tanques que
contenham conteúdos das Classes “d” ou “e”, deverão ter um espaçamento superior ao mínimo de 15,24 m (50 ft)
exigido para que possam ser classificados como uma divisão taxável como um item separado. Nos casos em que
não houver essa maior separação, a divisão estará sujeita a uma sobretaxa por congestionamento. As distâncias
indicadas na Tabela abaixo deverão ser usadas como orientação para determinar a sobretaxa por congestionamen-
to a ser aplicada. Os números indicam o grau de congestionamento correspondente aos quatro números da Tabela
de Sobretaxa por Congestionamento anterior. Nos casos em que as distâncias entre as unidades forem medidas
angularmente (de canto para canto) poderá ser levada em consideração uma redução da sobretaxa por congestio-
namento para a classificação mais baixa seguinte.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 192

Classe do Risco Adjacente


Distância da Divisão de Igual Risco ou
de Risco Mais Elevado
Unidades do Proc. Prédios ou Estrut. Tanques

a.b. d.
Proteção Exterior E-1, E-2 ou E-3 E-4 ou E-5
ou c. ou e.

Classes 1-8 Classes 9-10 F3-F4 F5-F6 F1-F2 F3-F4 F5-F6

15,24 (50) - 17,98 (59) 15,24 (50) - 22,55 (74) 2 3 2 3 4 0 4


18,98 (60) - 22,55 (74) 22,86 (75) - 30,17 (99) 1 2 1 2 3 0 3
22,86 (75) - 30,17 (99) 30,48 (100) - 45,41 (149) 0 1 0 1 2 0 2
30,48 (100) - 45,41 (149) 45,72 (150) - 60,65 (199) 0 0 0 0 1 0 1
45,72 (150) ou mais 60,96 (200) ou mais
metros (feet) metros (feet) 0 0 0 0 0 0 0

Nota 1: As sobretaxas por congestionamento não serão aplicadas aos tanques das Classes “a”, “b” ou “c”, nem
a tanques subterrâneos.

Nota 2: As sobretaxas por congestionamento deverão ser desconsideradas quando originadas de equipamentos
do processo, prédios ou estruturas não combustíveis, que recaiam em uma Classe de risco não superior
a E3-F2, ou de equipamentos do processo, prédios ou estruturas totalmente equipados com chuveiros
automáticos aprovados (ou sistema de inundação ou de jatos d’água).

Nota 3: Quando equipamento do processo, prédios ou estruturas que representem uma exposição contiverem
componentes combustíveis de tal natureza que a sua presença poderá intensificar a radiação, o risco de
incêndio desse risco que constitua uma exposição deverá ser considerado como estando dois grupos
acima quando se usar a Tabela de Distâncias e ao aplicar a Nota 2. (Exemplo: E1-F1 deverão ser
tratados como E1-F3; E3-F2 deverão ser tratados como E3-F4).

Nota 4: Quando as unidades forem de um tamanho considerado insignificante, ou a exposição provenha de uma
divisão que ofereça um risco menor, as sobretaxas por congestionamento radiadas deverão ser
desconsideradas. Quando houver uma proteção eficaz por meio de paredes de alvenaria sem vãos, ou
barreiras, na unidade exposta ou que constitua uma exposição, os coeficientes de congestionamento
deverão ser reduzidos em um ponto, e essas paredes ou barreiras também deverão ser levadas em
consideração na determinação da distância.

Capítulo VI
Cálculo da Taxa Média para Incêndio e Explosão Inerente

1 - Taxa Média de Incêndio para a Fábrica

A taxa média de incêndio e explosão inerente aplicável à fábrica ou local para cobertura, sob uma única verba,
de todas as unidades do processo, estruturas, tanques, etc., e seus conteúdos, deverá ser determinada de acordo
com as Normas Gerais deste Bureau, com base nas taxas individuais (ou do grupo) de incêndio e explosão
inerente, conforme determinadas por este Guia para cada divisão de incêndio e no valor de cada divisão (ou
divisões) baseado em uma declaração de valores satisfatória fornecida pelo Segurado. O resultado será a Taxa
Média de Incêndio e Explosão Inerente para a Fábrica, sujeita a ajustamento, se for o caso, de acordo com as
disposições especiais do item 3 a seguir. A taxa média para duas ou mais fábricas ou locais deverá ser calculada
da mesma forma, baseada em uma declaração de valores satisfatória fornecida pelo Segurado.

Nota 1: Quando tanques ou grupos de tanques classificados como divisões de incêndio separadas (conforme
determinado na Nota 5 do item 1, Capítulo II) Anexo 3 deste item, estiverem incluídos no cálculo da
taxa média juntamente com outras propriedades que não sejam tanques, os valores dos conteúdos apli-
cáveis a esse tanque deverão ser preparados e submetidos com base em uma condição média presumida
dos tanques quando meio cheios - ou este Bureau poderá ajustar esses valores dos conteúdos dos tan-
ques a essa condição presumida, isto é, usará como valor dos conteúdos o produto de metade da capa-
cidade do tanque em galões vezes o preço correspondente aproximado do mercado, por galão, dos
tanques. Esse valor dos conteúdos será então incluído, no cálculo da taxa média, à taxa média aplicável
a esses tanques.

Nota 2: Os valores das tubulações deverão ser atribuídos à taxa da unidade do processo ou dos tanques aos quais
pertencerem, e tomarão essa taxa. Tubulações de interligação entre as unidades ou outras tubulações
diversas ou equipamentos incidentais tomarão a taxa média das unidades do processo.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 193

Nota 3: Prédios ou estruturas de menor área ou valor, cercas, linhas de estrada de ferro, armazenamento em
pátios, etc., quando não incluídos em uma divisão do processo, não deverão ser taxados especificamen-
te, tomando a taxa média da fábrica.

Nota 4: Quando se desejar incluir na taxa média prédios auxiliares, estruturas ou outros valores não taxados por
este Guia, essas propriedades poderão ser incluídas no cálculo da taxa média pelo seu respectivo valor
e à taxa determinada sob as Tarifas deste Bureau aplicáveis a essas propriedades.

2 - Especificação de Seguro de Declaração Cobrindo Estoque

Quando estoques de matérias-primas ou de produtos acabados (salvo estoques em processo) estiverem segura-
dos sob uma especificação de seguro de declaração como um item separado, mas na mesma apólice em que sob
uma única verba estejam segurados estruturas, equipamentos do processo, tanques, etc., a Taxa Média da Fábrica
conforme determinada no item 1 retro aplicar-se-á a ambos os itens da apólice; todavia, uma taxa média separada,
baseada nas taxas e valores aplicáveis, poderá ser estabelecida e aplicada aos estoques de matérias-primas e
produtos acabados cobertos sob os itens de seguro de declaração constante da apólice, desde que a taxa média
empregada para o restante das propriedades seguradas seja estabelecida com exclusão desses estoques.

Nota 1: Estoques de matérias-primas e de produtos acabados (exceto estoques em processo) poderão ser segu-
rados sob uma Apólice Separada de Seguro de Declaração, mas em tal caso deverá ser estabelecida para
essa apólice e para esses estoques uma taxa média separada, baseada nas taxas e nos valores aplicáveis,
e a taxa média para o restante das propriedades seguradas deverá ser estabelecida com exclusão desses
estoques.

3 - Ajustamento para Características Tendentes a Reduzir Sinistros

A Taxa Média da Fábrica para Incêndio e Explosão Inerente, estabelecida conforme item 1 retro, quer com ou
sem exclusão de estoques, e a Taxa Média do Seguro de Declaração Cobrindo Estoques, estabelecida conforme
item 2, deverão ser aumentadas ou reduzidas pela aplicação da soma líquida dos fatores indicados sob as alíneas
“a”, “b” e “c” a seguir, com base em uma avaliação das condições gerais das propriedades e do cuidado observado
nas mesmas, do ponto de vista de proteção, conservação e inspeção; todavia, qualquer redução da taxa resultante
da aplicação dos fatores abaixo deverá ser limitada conforme indicado na Nota 3 abaixo quando o coeficiente de
sinistros exceder de 50% (cinqüenta por cento), ficando ainda entendido que em caso algum poderá a redução de
taxa resultante da aplicação dos fatores abaixo ser superior a 20% (vinte por cento).

Nota 1: Se a soma líquida dos seguintes fatores aplicáveis for um número positivo, a mesma deverá ser adicio-
nada a 1.00. Se a soma líquida desses fatores for um número negativo, a mesma deverá ser subtraída de
1.00. A cifra resultante deverá ser aplicada como um multiplicador para aumentar ou reduzir a Taxa
Média da Fábrica ou a Taxa Média dos Estoques.

Nota 2: Nenhuma redução de taxa deverá ser aplicada sob o item 3, a não ser que a fábrica tenha estado em
produção por pelo menos 3 (três) anos.

Nota 3: Quando o coeficiente de incêndio e explosão inerente (conforme definição na Nota 4 a seguir) exceder
de 50% (cinqüenta por cento) a soma líquida dos fatores aplicáveis, se for um número negativo, deverá
ser limitada conforme abaixo:

Coeficiente de Sinistro Limite do Ajustamento

de 51% a 58% Limite a 80% do Ajustamento


de 59% a 64% Limite a 50% do Ajustamento
de 65% a 70% Limite a 20% do Ajustamento
acima de 70% Nenhum ajustamento será aplicável

Nota 4: O coeficiente de sinistro usado na aplicação da Nota 3 retro será o coeficiente de sinistro vencido-
vencendo do Segurado para o último período de 5 (cinco) anos, ou pelo período não superior a 5 (cinco)
anos nem inferior a 3 (três) anos, durante o qual o seguro tenha estado em vigor, conforme informação
prestada pela Companhia Seguradora e disponível para revisão por este Bureau no cômputo da taxa
média.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 194

a) Proteção:

Controle do risco através do atendimento das recomendações feitas para proteção da fábrica e dos processos e
para a instalação de equipamentos especiais de proteção, quando necessários:

Tabela

1. Não satisfatório Fator para mais .10


2. Bom Sem ajustamento -
3. Excelente Fator para menos .05
4. Superior Fator para menos .10

b) Conservação e Operação:

Controle do risco através do atendimento das recomendações quanto à conservação e consertos de prédios e
equipamentos, cuidados gerais e limpeza do recinto, e programa adequado para treinar pessoal quanto à forma de
funcionamento.

Tabela

1. Não satisfatório Fator para mais .10


2. Bom Sem ajustamento -
3. Excelente Fator para menos .05
4. Superior Fator para menos .10

c) Inspeção:

Controle do risco através de um departamento central de segurança, com o respectivo chefe subordinado
unicamente à administração, e que realize inspeções regulares de todas as propriedades principais visando à
segurança e prevenção de sinistros, e fiscalize a execução das recomendações feitas, incluindo ainda um progra-
ma de inspeção de metais nas unidades do processo, quando recomendada.

Tabela

1. Não satisfatório Fator para mais .10


2. Bom Sem ajustamento -
3. Excelente Fator para menos .05
4. Superior Fator para menos .10

d) Definições:

1. Não Satisfatório: Quando importantes recomendações para a efetuação de melhoramentos do ponto de


vista de seguro não tenham sido levadas a efeito; quando práticas reconhecidamente boas da Indústria Química
não tenham sido observadas; ou quando tenha sido permitida a continuação de condições abaixo do padrão.

2. Bom: Quando práticas reconhecidamente boas da Indústria Química tenham sido regularmente observadas.

3. Excelente: Quando as boas práticas da Indústria forem regularmente observadas e suplementadas por prá-
ticas especiais individuais destinadas a reduzir ao mínimo os riscos, incluindo a observância dos padrões aplicá-
veis, estabelecidos neste Guia.

4. Superior: Quando houver uma perseverança relativamente à máxima segurança em todas as fases das
operações da fábrica, atendimento das exigências de todas as práticas sabidamente boas e quando, além disso, for
feito um esforço excepcional e realizadas quaisquer despesas necessárias para reduzir ao mínimo todas as fontes
de risco.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 195

Classificação da Proteção Contra Incêndio, Pública


ou Particular para Fábrica de Produtos Petroquímicos

Diretrizes

1 - Diretrizes

Ao aplicar as Normas abaixo, leve em consideração a proteção contra incêndio, pública e particular, existente
na propriedade que estiver sendo classificada. Se a propriedade não for localizada dentro do perímetro urbano,
não deverá ser concedido desconto pela existência de um Corpo de Bombeiros Público, salvo no item 7.

a) A classificação da proteção é baseada principalmente na suficiência do abastecimento d’água para as pro-


priedades a serem protegidas. Os adicionais são deduções da classificação e os descontos são acréscimos à
mesma, no ponto de sua aplicação.

Nota: Quando a indústria não possuir instalados quaisquer sistemas fixos de prevenção, controle e combate a
incêndio, será enquadrada na Classe 10 de proteção contra incêndio.

Classificação Inicial

2 - Abastecimento d’Água

A seguinte Tabela de Pontos Básicos deverá ser usada para estabelecer a classificação inicial com base no
abastecimento d’água (público e particular) disponível para jatos do hidrante e/ou motobomba nas maiores áreas
da fábrica. A classificação deverá ser determinada tanto na base de jatos do hidrante como na base de jatos de
motobomba, ou na combinação de ambos, concedendo desconto de abastecimento d’água total utilizável.

a) Base de Jatos do Hidrante:

Classifique de acordo com o abastecimento que pode ser fornecido aos hidrantes de incêndio nas maiores áreas
da fábrica durante pelo menos 4 (quatro) horas a uma pressão residual de pelo menos 3,52 kgf/cm2 (50 lbf/in2 =
50 psig = 3,47 atm).

b) Base de Jatos Motobomba:

Classifique de acordo com o abastecimento disponível para uso pela motobomba nas maiores áreas da fábrica
durante pelo menos 4 (quatro) horas a uma pressão residual de pelo menos 20 lbs; até a capacidade total da
motobomba reagindo ao primeiro alarme, mais metade da capacidade da motobomba reagindo ao segundo alar-
me, mais um quarto da capacidade da motobomba reagindo a alarmes subseqüentes. A capacidade total da
motobomba deverá incluir a capacidade de aparelhos particulares para extinção de incêndio ou bombas-reboque
existentes no recinto da fábrica, e quando a fábrica for localizada dentro do perímetro urbano (ou do perímetro de
uma zona sujeita a imposto por proteção contra incêndio) deverá incluir também a capacidade de motobombas
municipais de acordo com a sua reação.

Nota 1: Motobombas poderão ser consideradas como respondendo ao primeiro alarme quando localizadas den-
tro de 4,828 km dentro da cidade (9,656 km em localidades não congestionadas, fora da cidade), como
respondendo ao segundo alarme quando localizadas dentro de 8,046 km na cidade (16,093 km quando
fora da cidade), ou como respondendo a alarmes subseqüentes quando localizadas no perímetro urbano
(32,186 km quando fora da cidade), aplicando-se o respectivo desconto aos mesmos.

Nota 2: Quando os hidrantes estiverem localizados em canalizações d’água de alta pressão e em canalizações
de baixa pressão na mesma área, a capacidade da canalização d’água de baixa pressão, a uma pressão
residual de 1,4 kgf/cm2 (20 psig = 20 lbf/in2 = 1,36 atm) (até a capacidade creditada da motobomba),
poderá ser considerada, em aditamento à capacidade da canalização de alta pressão, a uma pressão
residual de 3,52 kgf/cm2 (50 lbf/in2 = 50 psig = 3,4 atm).

Nota 3: Na determinação do abastecimento d’água mínimo disponível não poderão ser incluídos na capacidade
da bomba de incêndio mais do que 20% (vinte por cento) da capacidade das bombas d’água do processo
disponível para combate a incêndio.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 196

Nota 4: Depósitos d’água elevados ou depósitos para abastecimento das bombas de incêndio, ou reservatórios
d’água quando disponíveis como um abastecimento adequado para sucção pelas motobombas se leva-
dos em conta na determinação da vazão para combate a incêndio, deverão ser limitados a uma quanti-
dade em litros por minuto (galões por minuto) igual ao depósito d’água em litros (galões) dividido por
240 minutos (4 horas).

Nota 5: Quando o sistema de distribuição d’água abastecer também chuveiros automáticos, ou equipamentos
automáticos de dilúvio, e forem necessárias quantidades especiais para a demanda máxima inicial, que
poderia resultar de um incêndio produzido por chama em qualquer área, essas quantidades especiais e
excedentes deverão ser primeiramente subtraídas da necessidade da vazão total, e a determinação dos
pontos básicos deverá levar em conta o abastecimento d’água disponível com as demandas para opera-
ção desses chuveiros automáticos (após a paralisação manual de sistemas extras acionados, mas não
necessários para extinção propriamente do incêndio). (Exemplo: sistemas automáticos de dilúvio insta-
lados por cima da bateria de tanques de butadieno, quando a chama inicial possa acionar todos os
sistemas e exigir toda a água disponível na fábrica, mas os sistemas localizados longe do foco do
incêndio puderem ser fechados imediatamente para conservar água para os jatos das mangueiras). Quando
os equipamentos de chuveiros automáticos protegerem apenas alguns setores da fábrica, a classificação
da proteção não deverá normalmente ser reduzida em mais do que uma classe devido à demanda de
água para os chuveiros automáticos.

Nota 6: Na aplicação da Tabela a seguir, quando o abastecimento d’água recair entre duas cifras, a mais baixa
dessas cifras deverá ser a base para a classificação.

Tabela de Pontos Básicos


Água Disponível em Pontos Água Disponível em Pontos
litros/min (GPM) Básicos litros/min (GPM) Básicos

946,25 (250) 70 13.247,5 (3.500) 2.050


1.135,5 (300) 80 15.140 (4.000) 2.500
1.514 (400) 90 17.032,5 (4.500) 3.000
1.892,5 (500) 110 189.25 (5.000) 3.500
2.365,625 (625) 155 20.817,5 (5.500) 4.000
2.838,75 (750) 205 22.710 (6.000) 4.600
3.3111,875 (875) 255 24.602,5 (6.500) 5.100
3.785 (1.000) 315 26.495 (7.000) 5.700
4.731,25 (1.250) 440 28.387,5 (7.500) 6.400
5.677,5 (1.500) 575 30.280 (8.000) 7.100
6.623,75 (1.750) 725 32.172,5 (8.500) 7.800
7.570 (2.000) 900 34.065 (9.000) 8.500
9.462,5 (2.500 1.250 37.850 (10.000) 10.000
11.355 (3.000) 1.620 - - -

Adicionais por Deficiências

Diretrizes

Partindo dos Pontos Básicos apurados de acordo com a Tabela acima, deduza dos mesmos, progressivamente,
o número de pontos representado por cada adicional percentual aplicável conforme os itens 3 a 6, inclusive.

Nota: Para determinar as exigências baseadas em litros por minuto (galões por minuto) previstas nos itens 3,
4 e 5, use os litros por minuto (GPM) creditados na Tabela acima, ao invés do fluxo disponível.

3 - Jatos de Alta Pressão

a) Exigências:

Se no caso do item 2 for empregada a Base de Jatos do Hidrante, o sistema de água deverá, com relação ao item
3, fornecer, a uma pressão de 6,33 kgf/cm2 (90 lbf/in2 = 90 psig = 6,12 atm), o fluxo d’água creditado na Tabela
de Pontos Básicos.

Nota: Quando os hidrantes estiverem localizados em canalizações d’água de alta pressão e em canalizações
de baixa pressão na mesma área, a capacidade da canalização d’água de baixa pressão, a um residual)
de 1,4 kgf/cm2 (20 lbf/in2 = 20 psig = 1,36 atm) (até a capacidade creditada da motobomba), poderá ser
considerada, em aditamento à capacidade de canalização de alta pressão, a um residual de 6,33 kgf/cm2
(90 lbf/in2 = 90 psig = 6,12 atm).
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 197

b) Adicional por Deficiência:

O adicional por pressão deficiente deverá ser igual a um quarto da percentagem à qual o abastecimento em
litros/min (GPM) disponível a 6,33 kgf/cm2 (90 lbf/in2 = 90 psig = 6,12 atm) for inferior ao abastecimento em
litros/min (GPM) creditado na Tabela de Pontos Básicos.

4 - Confiabilidade do Abastecimento d’Água para Combate a Incêndio

a) Exigências:

O abastecimento em litros/min (GPM) creditado na Tabela de Pontos Básicos deverá ser usado como constitu-
indo a exigência deste item, considerando-se as bombas d’água do processo se houver a 20% (vinte por cento) da
capacidade real.

Nota: Ao fazer a medição do abastecimento disponível para atender às exigências de confiabilidade, a quantidade
excedente disponível para os chuveiros automáticos (se houver), que foi deduzida na determinação da classi-
ficação inicial pela Tabela de Pontos Básicos (de acordo com a Nota 4, item 2), deverá ser novamente acres-
cida ao abastecimento disponível (somente deste item) na determinação da deficiência.

b) Adicional por Deficiência:

O adicional por deficiência (se houver), que resultar quando a única e maior fonte de abastecimento estiver
fora do serviço, deverá ser igual a um quinto da percentagem da deficiência do fluxo d’água.

Nota: Bombas d’água do processo (se houver) deverão ser consideradas a 20% (vinte por cento) da capacidade
real na determinação de qual das bombas é a maior.

5 - Hidrantes, Mangueiras de Incêndio e Corpo de Bombeiros (ou Comparecimento de Bombeiros)

Nota: Os adicionais por deficiência constantes das alíneas “a”, “b” ou “c”, a seguir, não se acumulam, devendo
ser aplicado somente o adicional mais elevado. Se for concedido desconto sob o item 7 por auxílio público
externo, o adicional do item 5 não poderá ser superior a 75% (setenta e cinco por cento).

a) Hidrantes:

1. Exigências:

Deverá haver um hidrante duplo de 6,35 cm (2 1/2 in) para cada 1.858 m2 (20.000 ft2) de área aproximada do andar
térreo de prédios encerrados, mais um hidrante duplo de 6,35 cm (2 1/2 in) para cada 929m2 (10.000 ft2) de área
aproximada do terreno de equipamentos externos do processo (excluindo áreas de tanques de armazenamento separa-
dos), mas nunca menos do que um hidrante duplo de 6,35 cm (2 1/2 in) para cada 946,25 1/min (250 GPM) d’água
creditados sob o item 2; em todo caso, a exigência mínima é de pelo menos dois hidrantes duplos de 6,35 cm (2 1/2 in).

2. Adicional por Deficiência

O adicional por deficiência deverá ser a percentagem pela qual o abastecimento disponível do hidrante estiver
abaixo das exigências.

Nota 1: Na determinação do número de hidrantes disponíveis, considere a seguinte Tabela:

HIDRANTES EXISTENTES Nº DE HIDRANTES A CONSIDERAR


(conforme a distância que estejam
Nº de localizados de prédios ou unidades
saídas de processo)
Até 76,2 m Entre 76,2m e 304,8m
1 1/2 0,25
2* 1 0,50
2 1/2" 3 1 1/2 0,75
4 2 1
1 0,25 0,125
2" 2 0,50 0,25
3 0,75 0,375
4 1 0,5
* Hidrantes Padrão (2 1/2" com 2 saídas)
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 198

Nota 2: Bocais monitores com ligações d’água permanentes, saídas para sucção pelas motobombas e cabeçotes
para mangueira nas bombas deverão ser considerados como número equivalente de saídas dos hidrantes,
sendo cada duas saídas classificadas como um hidrante duplo padrão de 6,35 cm (2 1/2 in), conforme a
distância.

Nota 3: Nos casos em que os sistemas de chuveiros automáticos ou de dilúvio ou de jatos d’água consistirem de
unidades completas com válvula de controle, dispondo de ligação auxiliar para motobomba cobrindo os
principais equipamentos do processo ou unidades de tanques, esses sistemas poderão ser considerados
como equivalentes a hidrantes adicionais disponíveis sempre que servirem como proteção equivalente.

b) Mangueiras de Incêndio:

1. Exigências:

Deverá haver 30,48 m (100 ft) de mangueira para cada hidrante exigido sob o item 5 a (não excedendo ao
número de hidrantes creditados, excetuando bocais monitores creditados), mas nunca menos de 76,2 m (250 ft)
para cada 946,25 l/min (250 GPM) d’água creditados sob a Tabela de Pontos Básicos, e em caso algum menos de
228,6 m (750 ft).

2. Adicional por Deficiência:

O adicional por deficiência deverá ser a percentagem pela qual o abastecimento disponível das mangueiras
estiver abaixo das exigências.

Nota 1: Na determinação do abastecimento disponível das mangueiras, considere apenas a quantidade de man-
gueiras de incêndio de 6,35 cm (2 1/2 in) existentes no recinto da fábrica mais a quantidade de mangueira
trazida pelo carro do Corpo de Bombeiros Municipal atendendo ao primeiro alarme.

Nota 2: Na determinação do abastecimento disponível das mangueiras, mangueiras de incêndio de 5,08 cm (2 in)
poderão ser consideradas a um terço do seu comprimento, e mangueiras de incêndio de 3,81 cm (1 1/2
in), para serem usadas em bocais de jatos d’água, poderão ser consideradas a um décimo do seu compri-
mento.

Nota 3: Bocais monitores fixos em unidades do processo poderão ser creditados como equivalentes a 76,2 m
(250 ft) de mangueiras quando houver exigências acima do mínimo de 228,6 m (750 ft) de mangueira.

c) Corpo de Bombeiros (e Comparecimento dos Bombeiros):

1. Exigências:

Deverá haver um mínimo de oito homens mais dois homens para cada 946,25 l/min (250 GPM) de água acima
de 3785 lmin (1.000 GPM) creditados sob a Tabela de Pontos Básicos. As exigências quanto a um número de
bombeiros superior ao número mínimo poderão ser modificadas para indicar compensação por bocais monitores
fixos e (ou) sistemas de inundação nas unidades do processo.

2. Adicional por Deficiência:

O adicional será a percentagem em que o número de homens disponíveis for inferior ao exigido.

Nota: Na determinação do número de homens disponíveis considere somente o número mínimo de homens em
serviço a qualquer tempo, acrescido do número de bombeiros que deverão comparecer com os aparelhos
de combate a incêndio ao primeiro alarme.

6 - Exercícios e Treinamentos

Nota: Nenhum adicional deverá ser cobrado neste item, salvo quando for concedida compensação prevista no
item 5 c por corpo de bombeiros particular.

a) Exigências:

Todos os membros de um corpo de bombeiros particular (até o número exigido) levados em conta no item 5 c
deverão receber instrução e treinamento adequados, inclusive fazer exercícios pelo menos uma vez por mês. Os
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 199

adicionais por deficiência previstos na alínea “6b” poderão ser evitados conforme a extensão até a qual as exigên-
cias forem atendidas.

b) Adicional por Deficiência:

1. Se não forem realizados exercícios ou treinamento dos empregados ..................................................... 30%

2. Se forem realizados exercícios apenas ocasionalmente .......................................................................... 20%

3. Se forem realizados exercícios pelo menos trimestralmente .................................................................. 10%

4. Se forem realizados exercícios pelo menos uma vez por mês e os empregados forem devidamente instruídos
quanto aos seus deveres em caso de incêndio, não haverá nenhum adicional por deficiência.

7 - Desconto por Auxílio Público Externo (não aplicável a fábricas localizadas dentro do perímetro urbano):

As percentagens a seguir são descontos e o número ou pontos residuais que restarem até o momento deverão
ser aumentados pela percentagem aplicável indicada.

a) Proteção pública equivalente a cidade de Classe 2 de localização (TSIB), ou melhor, dentro de 3,218 km
(medidas da fábrica para o perímetro urbano) ligadas por estradas pavimentadas e com acordo definitivo
para a prestação de assistência: aumente a classificação (não cumulativa com a alínea “b)” em ........ 10%

b) Proteção pública equivalente a cidade de Classe 3 de localização (TSIB), ou melhor, dentro de 4.828 km
(medidas da fábrica para o perímetro urbano) ligadas por estradas pavimentadas e com acordo definitivo
para a prestação de assistência: aumente a classificação (não cumulativa com a alínea “a)” em ........ 5%

8 - Classe Final da Fábrica

A classe final da proteção exterior contra incêndio deverá ser determinada pela seguinte Tabela:

PONTOS DE
CLASSIFICAÇÃO CLASSE FINAL

8000 ou mais Classe 1


7999 - 6000 Classe 2
5999 - 3600 Classe 3
3599 - 2400 Classe 4
2399 - 1600 Classe 5
1599 - 1000 Classe 6
999 - 550 Classe 7
549 - 200 Classe 8
199 - 60 Classe 9
59 - 0 Classe 10

Capítulo VII
Lista de Classificação de Ocupação

As listas seguintes, cobrindo as principais operações de processos químicos comumente encontrados em Plan-
tas Petroquímicas, oferecem uma classificação, tanto para o Risco Básico de Explosão como para o Risco Básico
de Incêndio, de acordo com as diretrizes para tal classificação previstas anteriormente.

A) As ocupações enumeradas são algumas das mais comuns e não pretendem cobrir todos os tipos; porém, são
típicas daquelas encontradas nas Plantas Petroquímicas. Sua tentativa de classificação aqui mencionada
pretende servir meramente como um guia na aplicação da Tarifa. Devido às muitas variações dos processos,
procedimentos ou equipamento e à diversificação de produtos feitos ou utilizados nas quantidades aplica-
das, a classificação dos riscos das ocupações devem, por necessidade, serem baseadas nas análises das
condições encontradas e podem diferenciar daquelas sugeridas na listagem.

B) O método de aquecimento (se a fogo direto ou indireto), o tipo de aquecimento ou refrigeração dos líquidos
e a temperatura sob a qual é operada pode também afetar a classificação e devem ser consideradas nas
análises do risco.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 200

C) Ocupações ou seus segmentos podem ser listados de várias formas para rápidas referências. Cada principal
divisão operacional deve ser analisada e classificada de acordo com o risco dos seus componentes. Nas
páginas subseqüentes, a primeira listagem (A) mostra exemplos de processos típicos que podem ser classi-
ficados sob vários graus de Risco de Incêndio e Explosão, como estabelecidos neste Guia.

A segunda listagem (B) consiste de uma disposição alfabética de exemplos de operações unitárias atuais e
como elas podem ser classificadas.

D) A referência (*) colocada em certas ocupações nas seguintes listagens indica a presença de um grau
imprevisível de explosão para o qual uma carga deve ser adicionada como previsto na Tarifa.

E) Considerar-se-á manipulação de líquidos inflamáveis o enchimento de tambores ou pequenos receptáculos.


Tratando-se de carregamento de caminhões-tanques com utilização de mangote ou braço de carregamento,
será aplicada a classificação básica correspondente ao tanque.

LISTAGEM (A)

a) Classe E1 Risco Mínimo de Explosão

E1F1 - Compressão de ar e gases inertes


- Casa de balança
- Casa de controle
- Casa de força
- Escritórios de administração
- Portaria
- Torre de refrigeração em concreto
- Vestiário
- Flare

E1F2 - Casa de medição de matérias-primas


- Transformadores elétricos (secos)
- Torre de refrigeração com internos de plásticos
- Oficina de manutenção (sem operação de soldagem)
- Depósitos de matérias inertes (ensacadas)
- Solução de nitrato de amônio
- Neutralização de amônio (sulfato, cloreto, etc.)
- Perolação e secagem de uréia
- Solução de formaldeído
- Estocagem de líquidos inflamáveis com ponto de fulgor acima de 93º C

E1F3 - Operação de ensacamento (sem perigo de explosão de poeira)


- Carregamento ou transferência de carvão
- Estocagem e transporte de polietileno
- Posto de serviço para abastecimento de veículos
- Almoxarifado de produtos químicos
- Laboratório
- Carpintaria
- Oficina de jateamento
- Oficina de manutenção (com operação de soldagem)
- Restaurante
- Torre de refrigeração em madeira
- Manipulação de líquidos inflamáveis com ponto de fulgor acima de 93º C
- Planta piloto

E1F4 - Estocagem de líquidos inflamáveis com ponto de fulgor de ou acima de 43º C, porém não
superior a 93º C

E1F5 - Depósito de borracha (natural e alguns tipos de sintética)

E1F6 - Estocagem de peróxido de sódio em tambores


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 201

b) Classe E2 Risco Moderado de Explosão

E2F1 - Concentração de soluções de nitrato de amônio

E2F2 - Cristalização de nitrato de amônio


- Compressão de gases combustíveis (exceto acetileno)
- Fabricação de ácido sulfúrico (processo de contato)
- Fabricação de ácido nítrico (oxidação de amônia)
- Síntese da uréia (nitrogênio ponto de partida)
- Casa de caldeiras a carvão ou elétricas
- Transformadores elétricos a óleo

E2F3 - Estocagem de nitrato de amônio (até 6% de inertes)


- Desidratação de álcool etílico
- Processos de absorção do eteno e propeno (H2SO4 absorv.)
- Oxidação parcial do álcool etílico e metílico
- Craqueamento de hidrocarbonetos gasosos (incluindo GLP)
- Síntese da uréia (hidrocarbonetos)
- Casa de caldeiras a óleo

E2F4 - Recuperação e purificação de álcoois (metílico, etílico, propílico e butílico)


- Purificação (fracionamento) do eteno e propeno
- Manipulação de líquidos inflamáveis com ponto de fulgor de ou acima de 43º C, porém não
superior a 93º C
- Polimerização do estireno
- Transformação de dicloroetano (DCE) em cloreto de vínila

E2F5 - Estocagem de celulóide


- Estocagem de líquidos inflamáveis com ponto de fulgor abaixo de 43º C, porém não menos
de 0º C

E2F6 - Manipulação de líquidos inflamáveis com ponto de fulgor abaixo de 43º C, porém não
menos de 0º C

c) Classe E3 Risco Intermediário de Explosão

E3F1 - Cristalização do nitrato de amônio por evaporação da solução

E3F2 - Compressão de acetileno (pressão parcial abaixo de 20 lbs absoluto = 1,3 bar)
- Acetileno a partir do carbureto de cálcio
- Unidades para liquefação do ar atmosférico
- Amônia por síntese direta
- Ácido clorídrico por síntese direta
- Etileno-glicol a partir do óxido de eteno (a baixas concentrações)
- Ácido cianídrico a partir de amônia, ar e metano

E3F3 - Craqueamento de hidrocarbonetos líquidos com ponto de fulgor de ou acima de 43º C


- Copolimerização de butadieno e estireno
- Álcool etílico por síntese
- Hidrogenação de hidrocarbonetos líquidos com ponto de fulgor de ou acima de 43º C
- Síntese de metanol (oxidação do metano)
- Oxidação parcial de hidrocarbonetos gasosos
- Produção, recuperação e purificação do monômetro de estireno
- Fabricação de polietileno (processo de alta pressão)
- Dicloroeteno a partir do cloro e do eteno em fase líquida

E3F4 - Recuperação e purificação da acetona


- Desidratação e condensação aldólica (álcool butílico a partir do aldeído acético)
- Preparação do etilbenzeno a partir do eteno
- Craqueamento de hidrocarbonetos líquidos com ponto de fulgor abaixo de 43º C
- Cloreto de etila a partir do etano e cloro em fase gasosa
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 202

- Hidrogenação de hidrocarbonetos líquidos com ponto de fulgor abaixo de 43º C


- Oxidação parcial de hidrocarbonetos líquidos com ponto de fulgor de ou acima de 43º C
- Fabricação do polietileno (processo de baixa pressão e solvente)
- Condensação aldólica e desidratação (por exemplo: álcool butílico a partir de acetaldeído)
- Cloreto de etila a partir de eteno e cloreto de hidrogênio

E3F5 - Produção, recuperação e purificação do butadieno


- Estocagem em tambores do óxido de eteno
- Estocagem de inflamáveis com baixo ponto de fulgor 0º C ou menos
- Fabricação do polietileno (baixa pressão, solvente e catalisadores especiais)

E3F6 - Enchimento de tambores com óxido de eteno


- Manipulação de líquidos inflamáveis com ponto de fulgor 0º C ou menos

d) Classe E4 Alto Risco de Explosão

E4F1 - Sem exemplo

E4F2 - Etanolamina a partir da amônia e óxido de eteno

E4F3 - Fenol a partir do isopropilbenzeno (via hidroperóxido de cumila)

E4F4 - Purificação do acetileno


- Acrilonitrila a partir do ácido cianídrico e óxido de eteno
- Acrilonitrila a partir do ácido cianídrico e acetileno
- Alquilação usando acetileno
- Oxidação parcial de hidrocarbonetos líquidos com ponto de fulgor abaixo de 43º C (ac.
acético de acetaldeído)
- Acetato de vinila a partir do acetileno e ácido acético
- Cloreto de vinila a partir de acetileno e ácido clorídrico

E4F5 - Produção, recuperação e purificação de óxido de eteno

E4F6 - Sem exemplos

e) Classe E5 Risco Extremo de Explosão

E5F1 - Sem exemplo

E5F2 - Compressão de acetileno com pressão parcial de ou acima de 20 psig = 1,3 bar

E5F3 - Estocagem de nitrato de amônio com condicionadores orgânicos

E5F4 - Estocagem de acroleína em tambores

E5F5 - Recuperação e purificação de acroleína

E5F6 - Entamboramento da acroleína


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 203

CLASSE DE RISCO
PRODUTO
PRINCIPAL IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
EXPLOSÃO/FOGO

Acetaldeído - Produção, recuperação e purificação (planta integrada) E3 F4


- A partir do acetileno (unidade de produção) E3 F3
- A partir de álcool por desidrogenação (unidade) E2 F3
- Por oxidação de butano (unidade) E3 F3
- A partir do eteno (1 etapa) (2 atm; 108º C; cat. PdCl2, CuCl2
e H2O E2 F3
- A partir do eteno (2 etapas) (3 atm; 108º C; cat. PdCl2, CuCl2
e H2O) E2 F3
- Recuperação e purificação E4 F4

Acetato de
Vinila - A partir de acetileno e ácido acético E4 F4

Acetato de Etila - A partir do álcool etílico e ácido acético E2 F3

Acetileno - A partir do carbureto de cálcio E3 F2


a) conversores oxigênio x metano 1500º C E3 F2
b) Compressão acima de 20 psig = 1,3 bar E5 F2
c) compressão abaixo de 20 psig E3 F2
d) purificação E4 F4
- Processo WULFF - Unidade de craqueamento E2 F3
- Produção a partir do arco 2000º C E2 F2
- Oxidação do óleo residual ou de óleo cru a 2500º C E3 F2

Acetona - Desidrogenação de álcool isopropílico E2 F3


- Recuperação e purificação E3 F4
- Oxidação do propeno (12 atm; 127º C; clore-to de paládio +
cloreto de cobre e ácido clorídrico) E3 F2
- Desidrogenação do isopropanol em fase vapor (1 atm; 393º
C; Ox. zinco - Ox. zircônio - Pedra Pome) E3 F2
- Desidrogenação do isopropanol em fase líquida (1 atm; 135º
C; níquel Raney) E2 F2

Acetona
Cianidrina - A partir da reação da propanona com ácido cianídrico E2 F3

Ácido Acético - Oxidação do acetaldeído E4 F4


- Fermentação do etanol (posterior destilação) E2 F2
- Destilação do ácido pirolenhoso E2 F3
- Carbonilação do metanol (sal de Rodium e de iodo)
(baixa; 35,5 atm; 200º C) E3 F2
- Carbonilação do metanol (Acetato de Co e I2; 560 atm; 250º C) E3 F3
- Oxidação indireta n-butilenos (Resina cátionácida; 17 atm;
111º C) E2 F3
- Oxidação indireta n-butilenos (sem catalisador; 62 atm; 139º C) E3 F2
- Oxidação direta n-butilenos (vanadato de titânio; 21 atm;
185º C) E2 F3

Ácido Acético - Oxidação do butano s/ cat. (50 atm; 180º C) E3 F3


- Oxidação da nafta s/ cat. (42 atm; 170º C) E3 F3

Ácido Adípico - A partir da oxidação de ciclo-hexanol pelo ácido nítrico E3 F4


- Depósito ensacado E1 F3
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 204

Ácido
Cianídrico - A partir da amônia E3 F2

Ácido
Clorídrico - Produção por síntese direta E3 F2

Ácido Nítrico - A partir da oxidação da amônia E2 F2

Ácido Sulfúrico - Produção pelo processo de contato E2 F2

Ácido
Tereftálico - A partir da oxidação parcial do p-xileno E4 F4
- Unidade de Purificação (vaso fechado) E3 F3
- Estocagem em silos E1 F4

Acrilonitrila - A partir de cianeto de hidrogênio e acetileno E4 F4


- A partir de cianeto de hidrogênio e óxido de eteno E4 F4
- A partir do propano (U-Sb; 1atm; 470 a 650º C) E3 F3
- A partir do propeno (Fe-Bi e U-Sb; 2 atm; 350 a 540º C) E3 F3

Acroleína a) Recuperação e purificação E5 F5


b) Entamboramento E5 F6
c) Armazenamento em tambores E5 F4
- A partir do propeno (óxido cuproso; 1 atm; 300 a 350º C) E4 F4
- A partir do acetaldeído e formaldeído (fosfato de lítio
- albumina ativa; 1 a 2 atm; 300 a 350º C) E4 F4

Adiponitrila - A partir da hidrogenação da acrilonitrila em célula eletrolítica E2 F4


- A partir da amônia com ácido adípico E3 F4

Álcool Butílico - Processo acetaldeído


1 - Condensação aldólica e desidratação E3 F4
2 - Hidrogenação (crotonaldeído) E3 F4
- Processo propeno (Co-fosfina; 135 atm; 177º C) E3 F3
- Purificação e recuperação E2 F4

Álcool Etílico - A partir de eteno:


a) processo de absorção em ácido sulfúrico E2 F3
b) processo catalítico (H3PO4) E3 F3
c) recuperação e purificação E2 F4
d) unidade de desnaturação E2 F4
- Fornalhas de vaporização E2 F3
- Oxidação parcial E2 F3
- Desidratação E2 F3

Álcool
Isopropílico - A partir de propileno (absorção em ácido sulfúrico) E3 F2
- Hidratação de propeno por tecnologia TOKUYAMA
(Reação fase líquida; 204º C; 3000 psi) E2 F2
- Hidratação de propeno (resina catalítica trocadora de cátion;
137, 7º C; 1200 psia) E2 F2
- Hidratação direta - fase vapor (Tecnologia

HIBERNIA
- SCHOLVEN) E2 F2
- Tecnologia DEUTSCH TEXACO - Reação fase líquida e gasosa
(130 a 150º C; 60 a 100 atm) E2 F2
- Recuperação e purificação E2 F4

Álcool Metílico - Oxidação de metano E3 F3


- Reforma com vapor de metano E2 F2
- Processo alta pressão a partir da nafta (327 a 379º C; 5500 psi) E2 F2
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 205

- Processo alta pressão CASALE/FOSTER WHEELER a partir


da nafta (398º C; 4300 psi) E2 F2
- Processo alta pressão (MONTE CATINI) (398º C; 4200 psi) E2 F2
- Processo baixa pressão ICI (204 a 302º C; 600 a 900 psi) E2 F2
- Recuperação e purificação E2 F4

Aldeído Metil-
tiopropiônico - Unidade de destilação E1 F4

Amônia - Produção através de síntese direta E3 F2


- Unidade de reforma de gás E2 F2
- Unidade de oxidação parcial E2 F3
- liquefação do ar E3 F2
- Síntese de amônia E3 F2
- Compressão de gás de síntese E2 F2
- Recompressão de amônia E1 F1
- Processo CASALE (500 a 900 atm) E2 F2
- Processo FAUSER (200 a 300 atm) E2 F2
- Processo MONT CENIS ( 100 atm; 400º C) E2 F2

Anídrico
Acético - A partir de ácido acético (Processo KETENE) E2 F3
- A partir de acetaldeído (Oxidação e desidratação) E4 F4
- A partir da acetona (Processo KETENE; 1 atm; 800º C) E2 F3

Anídrico
Ftálico - A partir da oxidação do naftaleno E2 F3
- A partir da oxidação parcial de oxileno (fase gasosa) E3 F3

Anídrico
Maleíco - A partir da oxidação parcial do benzeno (fase gasosa) E3 F3

Benzeno - Hidrogenação E3 F4

Bisfenol “A”
(difenol
propeno) - Produção a partir do fenol e acetona (Processo
RHONE POULENC) E2 F4

Butadieno - Produção, recuperação e purificação E3 F5


- Desidrogenação de álcool etílico (unidade) E2 F3
- Desidrogenação de butano ou buteno (unidade) E3 F4
- Recuperação de butadieno (unidade) E3 F5
- Craqueamento da nafta E3 F3
- Copolimerização com estireno E3 F3

Caprolactama - Produção e purificação E2 F2


- Armazenamento E1 F3

Cianeto de
sódio - A partir do ácido cianídrico com solução de soda caústica E1 F1

Ciclo-Hexano - A partir da hidrogenação do benzeno E3 F4


Ciclo-Hexanol - A partir da hidrogenação do fenol E3 F4
- A partir da oxidação parcial do ciclo-hexano E4 F4

Ciclo-
Hexanona - A partir da oxidação do ciclo-hexano E4 F4
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 206

Ciclo-
Hexilamina - A partir da hidrogenação da anilina E3 F3

Cloreto de
Benzila - A partir da cloração do tolueno E2 F3

Cloreto de
Etila - A partir do eteno e cloreto de hidrogênio E3 F4

Cloreto de
Vinila - Craqueamento do dicloroetano E2 F4
- A partir do acetileno E4 F4
- Recuperação do monômero E2 F4

Capolímero
Butadieno-
estireno
(látex) - Produção por copolimerização do butadieno com estireno E3 F3
- Entamboramento e depósito E1 F2
- Concentração de látex de SBR E1 F3

Cumeno (iso-
propilbenzeno) - Produção pela alquilação do benzeno E3 F4

Dicloroetano - A partir da cloração do eteno (fase líquida) E3 F3


- A partir da oxicloração do eteno E3 F4

Diésteres
Metílicos - A partir da esterificação de diácidos com metanol E2 F3

Dimetilterfe-
talato - Produção a partir de oxidação parcial do p-xileno E4 F4
- Cristalização e recristalização E2 F3
- Escamação e ensacamento E1 F3

Dinitrotolueno
(DNT) - A partir da nitração do tolueno E5 F3

Dodecilbenzeno - A partir da alquilação do benzeno com o tetrâmero do propeno E3 F4

Dimetionina - A partir da reação do aldeído metiltiopropiônico com cianeto


de sódio E2 F2

Enxofre - Produção e estocagem E2 F2

Estireno - Produção do monômero, recuperação e purificação E3 F3


- Alquilação (unidade) (etilbenzeno a partir do eteno e benzeno) E3 F4
- Estireno recuperação (unidade) E2 F4
- Polimerização E2 F4
- Extrusão, peletização e armazenamento E1 F3
- Copolimerização com o butadieno E3 F3

Etanolamina - A partir de amônia e óxido de eteno E4 F2


- Entamboramento E2 F4

Etilbenzeno - A partir da alquilação do benzeno com o eteno E3 F4

Eteno - a) Craqueamento de hidrocarbonetos E2 F3


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 207

- b) Purificação de eteno (fracionamento, etc.) E2 F4


- A partir do álcool etílico E2 F3

Etileno-Glicol - A partir do eteno (Processo Cloridrina) E3 F2


- A partir do óxido de eteno (soluções diluídas) E3 F2

Formaldeído - Produção a partir do álcool etílico E2 F3


- Produção por oxidação do gás natural E3 F3
- Produção por oxidação do álcool metílico E2 F3

Fenol - Oxidação direta pelo O2 do ar atmosférico E3 F4


- Entamboramento E2 F4
- A partir do isopropilbenzeno (via hidroperóxido de cumila) E4 F3

Hexametileno-
diamina - A partir da hidrogenação de adiponitrila E3 F3

Hexileno-glicol - A partir da hidrogenação da diacetona álcool E3 F3


Hidrocarbonetos - Craqueamento de hidrocarbonetos gasosos (incluindo GLP) E2 F3
- Hidrogenação de hidrocarbonetos líquidos com ponto de
fulgor de ou acima de 43º C E3 F3
- Oxidação parcial de hidrocarbonetos líquidos com ponto de
fulgor de ou acima de 43º C E3 F4
- Hidrogenação de hidrocarbonetos líquidos com ponto de
fulgor abaixo de 43º C E3 F4
- Oxidação parcial de hidrocarbonetos líquidos com ponto de
fulgor abaixo de 43º C E4 F4
- Craqueamento de hidrocarbonetos líquidos com ponto de
fulgor abaixo de 43º C E3 F4
- Retirada de hidrocarbonetos condensáveis E2 F4
- Craqueamento de hidrocarbonetos líquidos com ponto de
fulgor de ou acima de 43º C E3 F3
- Oxidação parcial de hidrocarbonetos gasosos E3 F3

Hidrogênio - Produção de hidróxido de sódio por eletrólise E3 F2


- Produção por “Steam Reforming” da nafta E2 F3
- Reformação catalítica do gás natural E2 F3

Hidroxietil-
celulose - Produção E3 F4
- Armazenamento E2 F4

Linear
Alquilbenzeno - A partir da alquilação do benzeno com a alfaolefinas E3 F4

Melamina - A partir da uréia E2 F2

Metacrilato
de Metila
(monômero) - A partir da hidrólise e esterificação da metacrilamida E2 F3
- Entamboramento E2 F5
- Polimerização E2 F2
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 208

M-tolueno-
Diamina (MTD) - A partir da hidrogenação do dinitrotolueno E4 F3

Metilaminas
(mono, di e tri) - A partir do metanol e amônia E2 F2

Metiletilcetona - Desidrogenação do álcool butílico E2 F3


- Recuperação e purificação E3 F4

Nafta - Hidrotratamento e reformação catalítica E3 F3

Negro de Fumo - Craqueamento de hidrocarbonetos aromáticos pesados E2 F3

Nitrato de
Amônio - Perolação (cristalização Spray) E2 F2
- Cristalização por evaporação da solução E3 F1
- Secadores E2 F2
- Evaporadores por processo a vácuo E2 F1
- Unidade de ácido nítrico E2 F2
- Estocagem de nitrato:
a) 250 ton E2 F3
b) Além de 250 ton
c) Com condicionamentos orgânicos E5 F3

Nitrocelulose - Armazenamento E2 F5

Nonilfenol - A partir da alquilação do fenol com noneno E2 F3

Óxido de
Eteno a) Processo de oxidação direta: E3 F3
- Recuperação do eteno E4 F5
b) Processo cloridrina:
- Reator de cloridrina E3 F2
- Hidrólise de óxido e destilação E4 F5
c) Entamboramento E3 F6
d) Estocagem em tambores E3 F5

Óxido de
Propeno - O mesmo processo do óxido de eteno

Parafinas - Desidrogenação de n-parafinas lineares E3 F4

Plastificantes - A partir da esterificação do anidrido ftálico com um álcool E2 F3

Pentametil-
Heptano - Recuperação E2 F4

Peróxido de
Hidrogênio - Hidrogenação e oxidação da etil-antraquinona E2 F3
- Armazenamento e embalagem E3 F4

Peróxido de
Benzoíla - Depósito de Bombonas de plástico

Peróxido de
Sódio - Estocagem em tambores E1 F6
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 209

Polibutadieno - Polimerização E3 F5
- Purificação E3 F5

Policloreto de
Vinila - Polimerização E2 F4
- Armazenamento e Embalagem E1 F4

Polietileno - Processo de alta pressão E3 F3


- Processo de baixa pressão em solvente E3 E5
- Processo de baixa pressão com catalisador alquilmetal E3 F6
- Estocagem e embarque E1 F3

Poliestireno - Polimerização E2 F4

Polipropileno - Polimerização E3 F4
- Ensacamento e armazenamento E1 F3

Propileno - Craqueamento de hidrocarbonetos E2 F3


- Purificação E2 F4

Propilenoglicol - A partir do propeno (Processo Cloridrina) E3 F2


- A partir do óxido de propeno (soluções
diluídas) E3 F2

Resinas ABS e
SAN - Produção E2 F3
- Coagulação e secagem E1 F3

Resinas Epoxi - Produção a partir do bisfenol-A com epicloridrina E2 F4

Resinas Fenol-
Formol - Produção E2 F3

Resinas de
Petróleo - Produção a partir da polimerização caralítica E2 F2

Resinas Uréia -
Formol - Produção E2 F3

Solventes
Clorados - Produção E1 F3

Sulfato de
Amônio - A partir da neutralização com amônia E1 F2

Tensoativos
Não Iônicos - A partir de etoxilação E3 F4

Tetracloreto de
Titânio - Estocagem em containers E1 F3

Tetrâmero de
Propeno
(dodeceno) - A partir da polimerização do propeno em presença de ácido
fosfórico E3 F4
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 210

Tolueno - Armazenamento em tambores E2 F5

Tolueno Diiso-
cianatos (TDI) - A partir da fosgenação da m-tolueno-diamina (MTD) E4 F3

Uréia - Síntese em água E2 F2


- Síntese em óleo E2 F3
- Perolação e secagem E1 F2

Unidades
Auxiliares - Administração E1 F1
- Almoxarifado de peças E1 F2
- Almoxarifado de produtos químicos E1 F3
- Posto de serviço para abastecimento de veículos E1 F3
- Balança E1 F1
- Casa de controle E1 F1
- Casa de força E2 F2
- Compressor de ar E1 F1
- Casa de caldeiras a óleo E2 F3
- Casa de caldeiras a carvão ou elétricas E2 F2
- Casa de medição de matérias-primas E1 F2
- Carpintaria E1 F3
- Flare E1 F1
- Laboratório E1 F3
- Oficina de manutenção (sem operação de soldagem) E1 F2
- Oficina de manutenção (com operação de soldagem) E1 F3
- Oficina de jateamento E1 F3
- Portaria E1 F1
- Restaurante E1 F3
- Tratamento d’água E1 F1
- Transformadores elétricos (a óleo) E2 F2
- Transformadores elétricos (secos) E1 F2
- Torre de refrigeração em madeiras E1 F3
- Torre de refrigeração em concreto E1 F1
- Torre de refrigeração com internos de plásticos E1 F2
- Vestiário E1 F1
Condições e
Convenções
para o Traçado
de Croquis e
Plantas Incêndio
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 212

Condições e Convenções para o Traçado de Croquis e Plantas-Incêndio

Para o traçado de croquis e plantas-incêndio, deve-se obedecer ao seguinte:

Os croquis-incêndio poderão ser traçados sem escala, guardando, porém, as devidas proporções. Quaisquer dis-
tâncias, especialmente entre edificações, deverão ser indicadas, usando-se para tal fim a convenção-padrão nº 37.

As plantas-incêndio serão desenhadas em escala conveniente, de modo a não ultrapassarem as dimensões de


1,20 por 0,80 m. A escala empregada deverá estar claramente indicada na planta. O quadro seguinte fornece
algumas das escalas mais usuais:

DISTÂNCIAS
ESCALAS
Reais Na planta

1m 20 mm
1:50 ....................................................
5 cm 1 mm

1m 10 mm
1:100 ..................................................
10 cm 1 mm

1m 4 mm
1:250 ..................................................
25 cm 1 mm

1:1 000 .............................................. 1m 1mm

1m 1/2 mm
1:2 000 ...............................................
2m 1 mm

As convenções-padrão a serem usadas no traçado de plantas e croquis são as indicadas mais adiante.

Esclarecimentos sobre algumas “Convenções”

A convenção nº 1 (parede divisória perfeita com corta-fogo) só pode ser usada quando forem satisfeitos os
seguintes requisitos:

O corta-fogo deve elevar-se, no mínimo, a 45 cm acima dos telhados.

A proteção da parede corta-fogo não pode ser prejudicada pela existência de clarabóias confrontantes.

Não são consideradas portas de aço contra incêndio, as portas comuns de aço ondulado.

Nas “convenções” de nºs 13 a 16, devem ser indicados os números dos pavimentos em que exista a abertura;

Exemplo:

1,2,

As aberturas para o exterior só serão representadas quando a sua existência puder influir, pela confrontação
com prédios vizinhos, na questão do isolamento do risco.

Nas “convenções” 19 e 20 deve ser indicado o número do pavimento sobre o qual a clarabóia está colocada.
Dispensa-se a indicação, caso o pavimento seja o último.

As “convenções” de nºs 23 a 31 devem ser colocadas da seguinte forma:

À esquerda uma coluna de tantos pontos quantos forem os pavimentos; ao lado direito de cada ponto a indica-
ção do forro do respectivo pavimento; encimando as duas colunas de pontos e forros, a representação do telhado.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 213

Exemplo:

Quando um certo número de pavimentos e forros da mesma natureza se repetir de forma contínua, poder-se-ão
abreviar as respectivas convenções, representando-as uma única vez intercaladas do número de pavimentos seme-
lhantes.

Exemplos:

a) Prédio de 13 pavimentos sendo todos com forro incombustível:

13

b) Prédio de 7 pavimentos, tendo o 1º e o último forros incombustíveis e os demais forros combustíveis:

Nas paredes mistas, no sentido do comprimento, indicar-se-á a percentagem, sobre o total do comprimento da
parte de pior construção.

Exemplo:

Parede de 10 m de comprimento sendo os últimos 2 m de madeira e os 8 primeiros de tijolos:

20%
_________ + + +

As paredes mistas, no sentido da altura, serão representadas pela justaposição das convenções representativas
dos seus materiais componentes, indicando-se a percentagem, sobre o total, da altura da parte que toca o solo.

Exemplo:

Parede com 4 m de altura, sendo de tijolos até 2 m e daí para cima, de madeira.

++++++
50%
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 214

PLANTA DE UM BLOCO IMAGINÁRIO


CONTENDO AS CONVENÇÕES PADRÃO

CONVENÇÕES LEGENDA CONVENÇÕES LEGENDA

TELHADO IMCOMBUSTÍVEL SOBRE


MOTOR
TRAVEJAMENTO DE MADEIRA
TELHADO COMBUSTÍVEL PÁRA-RAIOS
〈〈〈〈

TERRAÇO DE COBERTURA (LAJE) CALDEIRA

ESCADA IMCOMBUSTÍVEL CAIXA D’ÁGUA

ESCADA COMBUSTÍVEL CAIXA D’ÁGUA SUBTERRÂNEA

ELEVADOR COM VÃOS DE MATERIAL INCOMBUSTÍVEL TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS


T
TANQUE SUBTERRÂNEO DE
ELEVADOR COM VÃOS DE MATERIAL COMBUSTÍVEL T ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS
4,50 DIFERENÇA DE NÍVEL
(A ponta da seta dirigida para a parte mais elevada) PAREDE CORTA-FOGO

3,00
DISTÂNCIA ENTRE PRÉDIOS PAREDE EXTERNA

COLUNA COMBUSTÍVEL (MADEIRA) PAREDE INTERNA

COLUNA INCOMBUSTÍVEL (METÁLICA) PAREDE METÁLICA OU DE FIBROCIMENTO

COLUNA DE CONCRETO + + + + + PAREDE DE MADEIRA

LINHA DELIMITANDO ÁREA COBERTA POR


CHAMINÉ
GALPÃO OU TELHADO ABERTO

BOMBA DE GASOLINA OU ÓLEO COMBUSTÍVEL –.–.–.–. MURO

CHAVE ELÉTRICA GERAL –x–x–x– CERCA DE ARAME OU TELA

TRANSFORMADOR

CASA DE FORÇA
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 215

CONVENÇÕES LEGENDA CONVENÇÕES LEGENDA

JANELA TELHADO INCOMBUSTÍVEL

ABERTURA SIMPLES OU ABERTURA COM PORTA


H HIDRANTE COM UMA SAÍDA - SIMPLES
COMBUSTÍVEL
ABERTURA COM PORTA DE AÇO ONDULADO H HIDRANTE COM DUAS SAÍDAS - DUPLO

ABERTURA COM PORTA SIMPLES CONTRA INCÊNDIO


(CORTA-FOGO) – .. – .. – .. – LINHA DE HIDRANTES - REDE

ABERTURA COM PORTA DUPLA CONTRA INCÊNDIO


REGISTRO DE HIDRANTES
(CORTA-FOGO)
1234567890
1234567890 ÁREA LIVRE DESCOBERTA VÁLVULA DE RETENÇÃO

CAIMENTO DAS ÁGUAS DO TELHADO ALARME DE INCÊNDIO MANUAL

MERCADORIAS AO AR LIVRE EXTINTOR DE ESPUMA

CADA PONTO REPRESENTA UM PAVIMENTO EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO

SÓTÃO EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO CO2

PORÃO OU SUBTERRÂNEO (SUBSOLO) EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA

FORRO COMBUSTÍVEL EXTINTOR EM CARRETA

..... FORRO INCOMBUSTÍVEL REGISTRO DE RECALQUE PARA BOMBEIROS


Inspeção de
Risco Incêndio
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 217

Publicação nº 98 do IRB

Inspeção de Risco Incêndio

Nota da Editora: Incluímos neste item, a publicação nº 98 do IRB, adaptando-a à formatação utilizada na apre-
sentação deste Manual.

1 - Noções Gerais

Inspeção de Riscos é a atividade que consiste em examinar determinado local, anotando características que
tenham interesse para fins de seguro e de resseguro.

Os trabalhos efetuados na inspeção de riscos devem ser apresentados sob a forma de relatório pelo inspetor de riscos.

O Inspetor de Riscos é, pois, a pessoa física ou jurídica incumbida pelo interessado no seguro ou resseguro
(Seguradora, Ressegurador, Corretor ou Segurado) de realizar a inspeção de riscos.

Os seguros, porém, por imposição legal, devem ser contratados mediante prévia inspeção do risco pelas Segu-
radoras.

Assim, às Seguradoras e também ao órgão ressegurador (Instituto de Resseguros do Brasil - IRB) por força
normativa cabe designar o inspetor de riscos, de modo que a inspeção do risco venha a satisfazer os requisitos
formais.

Embora representando a Seguradora ou o ressegurador, conforme o caso, o inspetor de riscos deve pautar seu
trabalho dentro da mais completa imparcialidade.

O vocábulo risco (1) e, na expressão Inspeção de Risco, empregado com significado de Local de interesse para seguro.

(1) Risco tem, ainda, mais quatro outras significações, quais sejam: a) perigo de ocorrência de evento; b) o
próprio evento; c) objeto segurado; d) o próprio Segurado.

O interesse para fins de seguro visa a determinação de Taxa, que será aplicada no cálculo do prêmio de seguro,
e ao exame da Periculosidade do risco.

O interesse para o resseguro é mais amplo, compreendendo além do interesse para seguro, mais elementos que,
consoante os atuais planos de resseguro adotados no país, esclareçam a classificação para fins de resseguro e
possibilitem o estudo com vistas à cessão de resseguro.

Os fatores necessários à determinação da taxa estão contidos na Tarifa de Seguros-Incêndio do Brasil (TSIB).

A periculosidade do risco está ligada às condições de segurança contra incêndio. Essas condições podem ser
resumidas em Estruturais e de Prevenção e Combate.

A taxa do risco é determinada levando-se em conta três fatores fundamentais, indicados em Classes, a saber:
Localização, Ocupação e Construção, conhecidos como LOC.

Um quarto fator de grande influência na determinação das classes de ocupação e de construção é o Isolamento.

Presentemente, a TSIB apresenta todas as localidades do país agrupadas em 4 (quatro) classes de localização,
as ocupações em 13 (treze) classes e as constituições em 4 (quatro) classes.

A taxa é determinada, em princípio, de acordo com as características de um Mesmo Risco Isolado.

Dois ou mais Prédios ou Locais constituem Mesmo Risco Isolado, quando estão em comunicação entre si,
formando um conjunto separado dos demais locais, conforme a conceituação de Risco Isolado estipulado na TSIB.

A relação das localidades brasileiras, divididas consoante classes de localização encontram-se no Anexo 1.

Por ser analítica extensa, com um bom índice alfabético, remissivo, deixa de ser transcrita na TSIB, a Lista das
Ocupações. A cada ocupação corresponde uma rubrica e uma das 13 (treze) classes de ocupação, como se pode
verificar naquela lista.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 218

As 4 (quatro) classes de construção estão descritas no Anexo 2 e a conceituação de risco isolado no Anexo 3.

De grande interesse ainda para a inspeção de riscos, quanto à periculosidade, as Cláusulas da TSIB 301 -
Anexo 4, e 304 - Anexo 5.

Os elementos Estruturais e de Prevenção e Combate a Fogo constituem meios de evitar o incêndio ou de


dificultar ou retardar sua propagação.

Os elementos Estruturais do risco são os que se referem ao material e técnica empregados na construção do
prédio. São de interesse direto na determinação das classes de construção e na resistência a incêndio.

Os sistemas de Prevenção e Combate podem determinar redução na taxa do risco onde se encontrarem instala-
dos, mediante procedimentos próprios, previstos na Tarifa de Seguros Incêndio do Brasil (Anexo 6).

Os prêmios de cessão de resseguro tem por base os de seguro, daí o interesse da inspeção de riscos para fins de
seguro o ser também para fins de resseguro.

Outrossim, quando for o caso, a inspeção de riscos vai indicar a divisão em riscos isolados para fins de resse-
guro além de apontar a natureza da atividade que possibilitará determinar a Classe de Resseguro, elementos que
interessam ao resseguro dos Seguros Vultosos, especialmente.

2 - Inspetor de Riscos

Quem exerce a função de Inspetor de Riscos deve ser pessoa com conhecimentos abrangendo, detalhadamente
o seguinte:

a) Tarifa de Seguros Incêndio do Brasil (TSIB).

b) Condições para o traçado de croquis e planta-incêndio.

c) Circular PRESI-017/76 - INCEN-06/76.

d) Sistemas métrico-decimal e inglês de medidas.

e) Conversão de medidas e cálculos sobre escalas, áreas e volumes.

Deve ainda o Inspetor de Riscos saber:

A - Elaborar uma planta-incêndio.

B - Verificar se está perfeito o funcionamento das aparelhagens de prevenção e combate.

O conhecimento da matéria indicada nos itens a) e c) é necessário principalmente ao enquadramento dos riscos
para fins de resseguro.

A matéria dos demais itens interessa, em particular, à elaboração e interpretação de plantas-incêndio e ao


estudo da prevenção e combate, auxiliando também na divisão em riscos isolados.

O inspetor de riscos deve ainda ter razoável cultura geral, conhecimento do idioma pátrio, facilidade de expres-
são e de entendimento, boa redação, elevado poder de observação e perspicácia, raciocínio rápido, entre outras
qualidades.

3 - Procedimentos

3.1 - Preliminares

As inspeções de riscos, normativamente, podem ser solicitadas ao inspetor de riscos, pelas Seguradoras ou
pelo ressegurador.

Dependendo da finalidade, as inspeções de riscos podem ser classificadas em:

a) Inspeção prévia (para local nunca segurado).


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 219

b) Inspeção de riscos para renovação do seguro.

c) Inspeção de riscos para controle ou para observância de recomendações.

d) Inspeção de riscos referente a benefícios tarifários.

As inspeções de riscos indicadas nos itens a) e b) são solicitadas ao inspetor de riscos pela Seguradora com
objetivo essencial de colher os elementos necessários à emissão de apólice de seguro, que irá dar cobertura ao
risco, na forma da lei.

As inspeções aludidas nos itens c) e d) podem ser solicitadas pelas Seguradoras e pelo ressegurador.

Ao ser encarregado de realizar uma inspeção, de o inspetor se esclarecer de pronto, junto ao solicitante, de que
tipo, dentre os acima, se trata.

a) Inspeção Prévia (para Local nunca Segurado)

Tratando-se de Local nunca Segurado, obviamente, não há nenhuma apólice relativa ao risco. Assim, o inspetor
de riscos não poderá contar com esse elemento para comparação.

Deve porém procurar saber junto à Seguradora se eventualmente há PLANTA (ou croquis) para o local. A
Seguradora, se nada souber, poderá consultar o corretor e este, por sua vez, o Segurado, na tentativa de obtê-la.

Não havendo planta (ou croquis) do risco, ou estando a mesma desatualizada, caberá à Seguradora providenci-
ar a elaboração de uma, podendo incumbir o próprio inspetor de elaborá-la, quando assim for ajustado.
Deve ser dada preferência à elaboração de planta. Admite-se, porém, a confecção de croquis em caso de riscos
de pequeno porte.

A planta-incêndio do risco é, via de regra, um elemento básico na inspeção de riscos.

Depois de esclarecido sobre a existência da planta, o inspetor de riscos buscará marcar a data da inspeção.

Para isso procurará a Seguradora e, de comum acordo com esta última, fixará a data da inspeção. Na forma do
acerto havido entre ambos, ou o inspetor ou a Seguradora se encarregará de se entender com o Segurado, por
intermédio do corretor sempre que possível.

Só excepcionalmente e mediante prévia autorização da Seguradora, pode o inspetor de riscos contactar direto
com o corretor para obter elementos referentes à inspeção ou ainda acertar sua realização. Analogamente o
mesmo ocorrerá em relação ao Segurado.

O corretor sempre que desejar poderá acompanhar a inspeção, pois costuma facilitar sua realização.

Mesmo não existindo planta ou estando desatualizada, deve o inspetor realizar a inspeção elaborando, na
emergência, um croquis do risco e apresentando o relatório à Seguradora no mais curto espaço de tempo possível,
a fim de que a Seguradora possa emitir a apólice de seguros.

Deverá constar no relatório que a elaboração da planta ou atualização da existente encontra-se em andamento
ou depende de providências a cargo da Seguradora, na conformidade dos entendimentos havidos com esta última.

b) Inspeção de Riscos para Renovação do Seguro

Neste caso existe apólice se o seguro se encontrar em vigor, ou pode existir mesmo estando o seguro vencido
recente ou remotamente. E também poderá haver planta (ou croquis) atualizada ou não.

Deve, pois, o inspetor manter entendimentos com a Seguradora, na forma mencionada para o caso anterior, no
sentido de lhe fornecer uma cópia da apólice e uma cópia da planta para comparação.

Estando a planta desatualizada ou ainda não se obtendo uma, deve o inspetor mostrar o fato à Seguradora e esta
deverá mandar preparar outra planta atualizada, mediante os entendimentos indicados no estudo do item anterior.

Existindo apólice em vigor deverão ser anotadas, em informação à parte à Seguradora, as divergências porventura
encontradas.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 220

c) Inspeção de Riscos para Controle e ou para Observância de Recomendações

Este tipo de inspeção poderá ser solicitado ao inspetor de riscos pela Seguradora ou pelo ressegurador.

Geralmente ocorre em riscos de maior porte. Presume sempre a existência de inspeção anterior.

Inspeção para Controle destina-se a manter a Seguradora (ou Ressegurador) atualizada quanto a eventuais
alterações em características do risco, posto que algumas não cabe ao Segurado avisá-las, na forma do contrato.
Exemplo, limpeza.

Permanecendo inalterado o risco em relação à inspeção anterior, o relatório poderá ser sucinto ou se resumirá
em simples informação, se nessas formas atender ao que foi solicitado ao inspetor. Havendo alteração, será
elaborado outro relatório, atualizando a situação do risco, em que se inclui estudo da planta, quanto à atualização,
e da apólice quanto a divergências, como mostrado antes.

A Inspeção para Observância de Recomendações ocorre nos casos em que tenha havido uma inspeção de
riscos anterior, na qual o inspetor de riscos haja inserido no relatório solicitações de providências. O inspetor de
riscos voltará então ao local, após o prazo fixado para o atendimento das providências, a ver se foram atendidas.

O prazo para o atendimento deve ser fixado com cuidado, para que sejam viáveis ao Segurado as providências.

d) Inspeção de Riscos referente a Benefícios Tarifários

É pedida pela Seguradora e, via de regra, é pedida outra pelo Ressegurador. Cada um a seu inspetor de riscos.

Os benefícios tarifários, previstos no Art. 16 da TSIB, podem ser:

a) Tarifação individual;

b) Descontos por instalação de meios próprios de detecção e combate a incêndio.

O pedido desses benefícios está regulado no Anexo 6.

O benefício referido no item b) prende-se à existência, nas condições estipuladas na 2ª Parte do Anexo 6, de
sistemas de proteção por extintores, hidrantes, mangueiras semi-rígidas (mangotinhos), “sprinklers”, detecção e
alarme automáticos e outros. Cabe aprovação ao Sindicato, nos primeiros casos, ao IRB, nos dois últimos, e à
SUSEP, no do item a) acima.

O benefício listado no item a) refere-se, em geral, aos riscos considerados melhores que os de sua classe de
atividade, por existirem neles, via de regra, instalações, equipamentos e cuidados especiais.

Para instruir esses procedimentos, cujo ponto de partida é a pretensão do Segurado, a Seguradora deve solicitar
uma inspeção de riscos ao inspetor, em que este último examine detalhadamente as justificativas do desejo do
Segurado, fazendo constar no relatório e nas plantas a indicação das instalações e aparelhagem e todos os demais
detalhes que possam interessar ao pedido do Segurado.

De modo geral, em qualquer dos tipos de inspeção mencionados, ao estabelecer os entendimentos para inspe-
cionar um risco, o inspetor deve inteirar-se do nome da pessoa a quem procurar no local e o setor onde a encon-
trar.

Normalmente essa pessoa é o encarregado da segurança.


Finalmente, quando as inspeções de riscos são solicitadas pelo ressegurador, a chefia da inspetoria ou o funci-
onário que esta encarregar deve procurar a Seguradora, pedindo apólices, plantas e combinando data e hora da
inspeção.

Deverá ser fornecido à Seguradora o nome do inspetor e, se solicitado, mais elementos identificadores (carteira
de identidade e outros).

3.2 - No Local

Inicialmente, convém logo ressaltar que o inspetor de riscos deve primar pela pontualidade. Lembrar que o
Segurado, via de regra, vai interromper as atividades de um ou mais de seus colaboradores para colocá-los à
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 221

disposição do inspetor. Portanto, desde que seja dentro de um espaço de tempo aceitável, é compreensível que o
Segurado possa demorar-se um pouco a receber o inspetor de riscos.

Pelo mesmo motivo, deve o inspetor de riscos conduzir os trabalhos de forma diligente para encerrar a inspe-
ção num prazo razoável e permitir ao Segurado retornar à normalidade.

Uma vez no local, no dia e hora aprazados, o inspetor de riscos deve procurar a pessoa indicada para recebê-lo,
de acordo com os entendimentos anteriores mantidos através da Seguradora.

Dependendo da conveniência, quando for o caso, poderá o inspetor aguardar o representante da Seguradora ou
do corretor para iniciar a inspeção, acaso ainda não presentes.

O inspetor de riscos deve, sempre que possível, se fazer acompanhar do representante do Segurado ao percor-
rer o local da inspeção. Assim, obterá informações mais rápidas e precisas e terá como encadear as indagações a
partir dessas mesmas informações, abreviando o tempo da visita.

Não podendo o Segurado designar nenhum representante para acompanhar o inspetor de riscos, pode ainda
assim a inspeção ser efetuada, desde que, naturalmente, autorizada pelo Segurado.

Se, porém, o inspetor de riscos tem, durante a inspeção, que rascunhar e anotar dados para elaboração de
planta, deve sempre contar com um auxiliar idôneo, que se não for retirado dos quadros de pessoal do Segurado,
poderá sê-lo dos da Seguradora, do corretor ou ainda de escolha do próprio inspetor. Por isso, previamente, a
escolha do auxiliar deve ser definida, para não prejudicar ou retardar os trabalhos no momento da inspeção.

A urbanidade deve presidir os entendimentos entre inspetor e demais acompanhantes da inspeção.

Na hipótese de um imprevisto ou mal-entendido inarredável, o Segurado pode não autorizar a feitura da inspe-
ção ou ainda a interromper em meio. Nem por isso deve o inspetor indispor-se com o Segurado ou com algum
acompanhante, tentando insistir no seu trabalho.

A melhor conduta será o inspetor despedir-se cordialmente, depois de procurar saber o motivo da atitude
intempestiva do Segurado, e retirar-se, comunicando, em seguida, o sucedido a quem o designou para a inspeção.

Não havendo quaisquer impedimento à realização da inspeção, o inspetor de riscos, nos primeiros entendimen-
tos com o Segurado, procurará saber os locais onde se encontram as atividades principais e as perigosas.

Como atividades principais entende-se as que definem o negócio do Segurado.

Assim, tratando-se de comércio, serão os depósitos e lojas do Segurado, existentes no mesmo terreno ou
terrenos contígüos. Se for indústria, os setores de fabricação, depósitos de produtos e de matérias-primas do
Segurado.

Perigosos são os locais em que haja substâncias mais suscetíveis à eclosão de incêndio ou explosão. E, tam-
bém, os locais em que se empreguem pressões e temperaturas elevadas.

Em princípio, a preferência do inspetor de riscos será a de começar a inspeção examinando os mencionados


locais principais ou perigosos.

Há porém duas hipóteses, pelo menos, em que a escolha da ordem de preferência poderá ser diferente da
apontada anteriormente:

a) quando o inspetor de riscos tiver que elaborar planta dos locais;

b) quando a área a inspecionar for muito extensa, isto é, compreender numerosos locais no mesmo terreno ou
em terrenos contígüos.

Nesses dois casos o inspetor de riscos procurará seguir uma rota de modo a findar a inspeção junto ao ponto de
partida.

Em riscos industriais é aconselhável estabelecer um roteiro que acompanha o fluxograma da produção.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 222

Em todos os casos deve ser dada preferência ao percurso sugerido pelo Segurado, naturalmente depois de
ponderações que o inspetor de riscos houver por bem apresentar. Isso porque se presume que, conhecendo melhor
seu estabelecimento, o Segurado seguirá o caminho mais adequado à inspeção.

É evidente que, se o estabelecimento do Segurado tiver apenas um prédio, não haverá propriamente uma rota
a seguir.

Na hipótese de edifício com vários pavimentos, quando nada houver que recomende o contrário, é preferível
iniciar a inspeção pelo último pavimento.

A medida que for efetuando a inspeção, deve o inspetor de riscos ir oferecendo ao Segurado seus esclarecimen-
tos quanto aos pontos que merecerão dele uma exigência ou recomendação. Do mesmo modo deverá ir informan-
do ao Segurado as providências razoáveis que resultariam em maior segurança para o risco.

Principalmente no caso de inspeção com vista à contratação de seguros, o inspetor de riscos pode orientar o
Segurado no sentido de modificar o risco, visando a um melhor enquadramento tarifário. Além disso, convém
alertar o Segurado de que modificação construtural interessa ao contrato de seguros e também é importante seja,
previamente, submetida à Seguradora, que, poderá apresentar, por seu inspetor, sugestões minimizadoras de
taxas.

Entre as indagações ao Segurado ainda incluem-se duas:

a) valor total das importâncias seguradas;

b) ocorrência de sinistros: natureza dos eventos, locais atingidos e extensão dos danos.

Perquirindo o Segurado quanto às causas dos sinistros, poderá o inspetor de riscos notar alguma relação entre
a irrupção do sinistro e determinado aspecto do local e assim tirar conclusões sobre que providências poderiam
ser recomendadas para evitar ou minorar a reincidência de sinistros.

Está compreendido na inspeção de riscos-incêndio o estudo das possibilidades de ocorrência dos eventos
(incêndio, raio e explosão) incluídos na cobertura básica e as conseqüências dos mesmos. Da mesma maneira
esse estudo deve abranger também os riscos acessórios (explosão de qualquer natureza, terremoto, queimadas em
zonas rurais, danos elétricos, vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, fumaça, queda de aeronave, impacto
de veículos terrestres) e a cobertura especial de extravasamento ou derrame de materiais em estado de fusão.

Embora escape à natureza da inspeção, seria de toda conveniência que fosse examinada pelo inspetor de riscos
a extensão que a ocorrência de um evento coberto pela apólice-incêndio possa causar ao seguro de Lucros Cessantes.

Assim sendo, o inspetor de riscos verificará os setores nevrálgicos que, uma vez atingidos por eventos cobertos
pela apólice de incêndio, sejam capazes de acarretar a paralisação demorada do negócio do Segurado com pesa-
dos prejuízos em lucros cessantes, independente da extensão dos danos garantidos pela cobertura de incêndio.

Outro ponto de atenção se refere às grandes concentrações de valores.

Sempre que o inspetor de riscos nos locais em que, de acordo com sua experiência anterior ou informações que
obtenha do Segurado na ocasião, observe haver grande concentração de valores (maquinaria de alto custo, sofis-
ticada, grandes estoques de produtos, mercadorias ou matérias-primas) estudará, por si próprio, ou, de preferên-
cia trocando idéias com o Segurado a possibilidade de diminuir a concentração desses valores, mediante divisão
do risco ou remoção de parte dos bens para outro local.

Mesmo que o inspetor de riscos não encontre recomendações a fazer para solucionar a concentração de valo-
res, deverá apontar o fato com destaque no relatório, para ser objeto de apreciação por instância superior.

Também cabe dedicar especial atenção aos locais em que haja emprego de calor, pressão, substâncias perigo-
sas e chama aberta.

No estudo desses locais, pensar primeiramente na possibilidade de transferir as principais fontes de calor e
pressão para áreas que estejam isoladas das grandes concentrações de valores e das que contenham substâncias
perigosas. Não sendo possível, que sejam enclausuradas em compartimentos de construção resistente e com
trecho de alívio para escape da onda de impacto, em caso de explosão, voltado para onde os danos sejam os
menores possíveis.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 223

O emprego de chama aberta deve ser feito adequadamente, isto é, em locais perfeitamente isolados de substân-
cias perigosas ou, na ausência destas últimas, deve ser executado em compartimento de material incombustível.

Para as substâncias perigosas, o primeiro pensamento do inspetor será também de que sejam depositadas em
locais isolados dos demais por distâncias adequadas.

Em áreas em que haja emprego ou depósito de substâncias perigosas é imprescindível que as instalações
elétricas sejam blindadas a prova de explosão. Esses locais devem ainda contar com outras instalações que os
previnam e protejam contra incêndio e explosões.

Esses meios de prevenção e combate serão abordados no capítulo próprio. Dentre eles cabe assinalar um que
não é integrante comum dos prospectos de fabricantes de aparelhos contra fogo. Trata-se da cortina d’água que
pode ser lembrada pelo inspetor de riscos quando não há possibilidade de proteger um local por outro meio.

Geralmente, em seções de pinturas com tintas inflamáveis em que há que proteger áreas que não se pode isolar
de outras por necessidade operacional, cabe instalar de permeio uma cortina d’água. Esta pode ser de jato ascen-
dente e descendente. Assim evita a propagação de eventual fogo de um setor a outro.

A cortina d’água pode ser usada também para absorver partículas de tinta em suspensão ou gases tóxicos e
nestes casos seu funcionamento e ininterrupto.

Em inspeção para fins de seguro, convém esclarecer o Segurado de que os meios de prevenção e combate
instalados em condições ideais de funcionamento, podem resultar em descontos tarifários.

Podendo dividir os benefícios tarifários como segue:

a) Tarifação Individual:

a.1) taxa única para grupo de locais

a.2) taxa única para todo o estabelecimento

a.3) taxa única para um determinado Segurado em quaisquer locais do país

a.4) taxa especial para determinado local

a.5) desconto percentual sobre a taxa básica da TSIB.

b) Descontos por instalação de meios próprios de detecção e combate a incêndio. Abrange os seguintes sistemas:

b.1) extintores

b.2) mangueiras semi-rígidas (mangotinhos)

b.3) hidrantes

b.4) sprinklers

b.5) detecção e alarme

b.6) outros a serem estudados em cada caso concreto


Também deve ser objeto de atenção do inspetor de riscos a inadequação do aparelhamento de prevenção e de
combate instalado. Assim, se há aparelhos fixos ou móveis, a base de água, a proteger local em que haja produtos
que com elas se combinem, desprendendo gases combustíveis, comburentes ou tóxicos, nada de fato estará sendo
protegido.

4 - Inspeção de Riscos - Realização

Para realizar a inspeção o inspetor de riscos deverá comparecer ao local portando os seguintes apetrechos:

a) material para anotações (papel, caneta, lápis, borracha, prancheta portátil)


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 224

b) trena

E mais, quando houver:

c) planta-incêndio

d) cópia das apólices

Poderá ainda levar:

e) gravador

f) máquina forográfica

E, quando for o caso:

g) Pilot

h) computador de uso pessoal programado

A obtenção dos elementos de interesse da inspeção de riscos obedecerá a uma ordem, que poderá ser indicada
pelos capítulos do relatório-padrão (Parte II).

4.1 - Descrição

Serão registradas as informações apresentadas pelo Segurado e coerentes com as observações do inspetor, de
modo a atender aos quesitos mostrados no roteiro (Parte II).

Em casos de dúvida o inspetor de riscos procurará esclarecer com o Segurado, sem necessidade de pedir
documentação comprobatória.

Notadas contradições que não puderem ser esclarecidas pelo Segurado, serão as mesmas levadas à Seguradora ou
Ressegurador e, se perdurarem, deverão ser apontadas no relatório.

4.2 - Localização

Constituída do endereço completo do risco.

Em centros povoados, o inspetor de riscos, sozinho, consegue preencher este item. Poderá, no entanto, solicitar
a colaboração do Segurado e ainda de órgãos estatais, nos casos de riscos situados em regiões limítrofes de
distritos de classes tarifárias diferentes.

Para melhor orientação constam na 1ª parte deste Manual os municípios enquadrados no momento em classes
de localização 1, 2 e 3, com seus respectivos distritos.

Todos os demais municípios e distritos são considerados Classe 4 de localização.

A alteração da Classe de localização de determinado município é feita mediante pedido do Prefeito ao IRB,
cujas conclusões deverão ser referendadas pela SUSEP.

As Normas que regulamentam a melhoria da Classe de localização estão contidas na Circular PRESI-052
(INCEN-012), de 25.07.77.

4.3 - Ocupação

Deverá ser anotada, detalhadamente, a real ocupação dos riscos para posterior enquadramento na lista de ocupa-
ções constante da TSIB. Essa linha é encimada por três títulos: Rubrica (em código) - Ocupação do Risco - Classe
de Ocupação. É precedida de Índice sob três títulos: Ocupação (em ordem alfabética) - Rubrica (nominal) - Código.

A ocupação real pode estar expressamente indicada na TSIB. Quando não estiver, deverá ser enquadrada na
ocupação que mais se lhe assemelhe.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 225

Assim, Fábrica de Espuma de Poliuretano deve ser enquadrada na rubrica Plásticas, Matérias-Fábrica.

Embora já dito que é fundamental que o inspetor de riscos conheça TSIB minuciosamente, convêm alertar que
é preciso saber entrar no índice da lista de ocupações da TSIB para encontrar a que se quer.

Assim, Residência ou Domicílio não consta no índice da lista. Neste consta apenas Moradia.

Em outros casos, há no índice a ocupação real porém com enquadramento em rubrica com outra denominação.
Assim, para Refratários o índice aponta a rubrica Cimento.

A tecnologia contudo avança sempre e novos produtos e processos são lançados no mercado, os quais passam
a ser conhecidos, em geral, por seus nomes comerciais. Irão sendo classificados por analogia até que seja incluída
na TSIB uma rubrica própria.

Desse modo a operação de Microfilmagem deve ser considerada como Fotografia - Gabinete e Laboratórios.

Outras modalidades de máquinas Copiadoras (conhecidas como Xerox, Heliográfica, etc.) têm rubrica já inserida
no índice da lista de ocupações, que remete a Fotografias; só que, neste caso (copiagem), na sub-rubrica Artigos
Fotográficos - Depósitos ou Lojas, permitindo-se Oficinas de Revelação e Ampliação.

Quando no risco houver mais de uma ocupação, deverá, em princípio, ser adotada aquela que conduzir à classe
mais elevada. Desse modo, havendo num único risco loja de secos e molhados, quitanda e borracheiro, será o
mesmo enquadrado nesta última ocupação (Borracha).

Quando forem desenvolvidas no mesmo risco uma atividade tida como principal e outras auxiliares para apoio
exclusivo à principal, prevalece o enquadramento na ocupação da atividade principal, embora as auxiliares con-
duzam a classes de ocupação mais elevadas. É o caso de escritório com setor de microfilmagem para uso próprio,
que será enquadrado em sua atividade principal (Escritório) e não em fotografia. Convém registrar que esse
equipamento pode ser de propriedade ou não do Segurado que em nada modifica o entendimento firmado.

Certas rubricas merecem ainda explicações sobre sua aplicação. Assim, quando há Tinturaria para uso exclusi-
vo no processamento em Fábrica de Tecidos, são consideradas como processo subseqüentes à tecelagem, seja
qual for a natureza da fibra empregada.

Também em fábricas de Produtos Farmacêuticos ou de Produtos Químicos, a existência de máquinas ou apa-


relhos movidos a eletricidade que não se destinam ao aquecimento necessário à fabricação ou preparo dos produ-
tos não afeta a classificação do risco.

4.4 - Construção

As 4 (quatro) Classes de construção constituem o objeto do Art. 8º da TSIB.

À Classe 1 é dedicado o Art. 15 da TSIB.

É comum mencionar-se as classes de construção por denominações, hoje vulgares, procedentes de outras épocas.

A classe 1 é, assim, conhecida também como superior, a 2 como sólida e, se as paredes têm madeira embutida,
como enchamel; a 3 como mista, a 4 como inferior.

Entre outros, três elementos fundamentais se destacam no estudo das Classes de Construção:

- Estrutura;

- Fechamento lateral (paredes externas);

- Fechamento superior ou cobertura (telhado).

As demais características de cada Classe de Construção estão especificadas nos citados Arts. 8º e 15 da TSIB.

Deve-se observar desde logo, que a de Classe 3 é residual, isto é, abrange as não incluídas nas demais Classes
de Construção (1, 2 ou 4).
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 226

A “construção” ao Ar Livre, ou seja, a inexistência de construção - caso em que os bens são depositados ao ar
livre - é considerada como Classe 2. Assim, também os tanques e silos metálicos para armazenamento a granel.

Em princípio, o que delimita um prédio é sua cobertura e tudo sob ela vai acompanhar a Classe de Construção
desse prédio.

No estudo das características dos tipos de construção há que interpretar a exata significação do texto.

Desse modo, qualquer percentual de abertura nas paredes externas de uma construção - ressalvadas as particu-
laridades previstas nos Arts. 8º e 15 da TSIB - é suficiente para caracterizá-la como Aberta. No caso pois, de
fechamento externo dos vãos entre as colunas de sustentação, a Classe de Construção poderá ser determinada
conforme o tipo de material empregado e sua proporção em relação à área total dos vãos de acordo com os
mencionados dispositivos tarifários.

Permite-se, na hipótese, lambrequins e fechamento das tesouras com qualquer material.

Analogamente, no caso do item 1.2-d do Art. 8º, é exigido parede com as características especificadas no item
1.2-a deste artigo. Daí, se for construída parede de chapas metálicas ou do tipo fibrocimento, em proporções
maiores que as permitidas, o risco será agravado, passando para a Classe 3 de Construção.

A Construção Classe 4 em decorrência de existir telhado combustível vai determinar essa classe para todo o
risco isolado de que faça parte.

Prédios com paredes externas metálicas ou de fibrocimento podem ser classificados nas Classes 1, 2, 3 ou 4.

A situação dos prédios com Paredes Externas de Fibrocimento ou Metálicas é a seguinte:

1) - Prédios com paredes externas de fibrocimento ou metálicas, sustentadas por material incombustível, podem
ser Classes 1, 2, 3 ou 4, dependendo das demais características.

Assim sendo:

a) - cobertura - incombustível
travejamento - incombustível
Classe 1, desde que atendidas as demais exigências do Art. 15.

b) - cobertura - incombustível
travejamento - incombustível
estrutura - metálica não revestida
Classe 2

c) - cobertura - incombustível
travejamento - combustível
estrutura - combustível ou alvenaria
Classe 3

d) - cobertura - combustível ou mais de 25% de PVC (telhas plásticas)


Classe 4

2) - Prédios com paredes externas de fibrocimento ou metálicas, sustentadas por material combustível podem ser
Classe 3 ou 4, dependendo do material usado na cobertura.

Assim sendo:

a) - cobertura - incombustível
Classe 3

b) - cobertura - combustível ou mais de 25% de PVC (telhas plásticas)


Classe 4

Obs.: Prédios com paredes externas de fibrocimento ou metálicas, sustentadas por qualquer material, mesmo
com estrutura de madeira ou alvenaria e ainda travejamento de madeira, podem ser Classe 2, desde que o
emprego de fibrocimento ou metal corresponda a menos de 25% da área total das paredes normais.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 227

A TSIB ensina ainda a classificar os prédios em construção, que os define e os enquadra nas Classes 2 ou 4,
conforme as características próprias e do projeto, em nada agravando o material depositado na obra ou emprega-
do na sua execução.

Os tanques e silos metálicos ao desabrigo serão Classe de Construção 2.

Telhas de cloreto de polivinila (PVC) ou de poliéster agravam o prédio, enquadrando-o na Classe 4, se empre-
gadas na cobertura em proporção superior a 25% da área da mesma. Também agravam se empregadas como
paredes em proporção igual ou superior a 25% da área total das mesmas., Em menores proporções não agravam,
bem como se usadas em caixilhos fixos ou móveis.

A Classe 1 de Construção é tratada de modo especial no Art. 15 da TSIB, desde sua definição até a taxação
indicada separadamente para prédio, conteúdo e mecanismos de funcionamento do prédio.

Nele são descritos detalhes que caracterizam a construção Classe 1, bem como o que é tolerável sem agrava-
mento dessa classe.

Dentro das especificações estabelecidas no mencionado Art. 15, convém uma referência sobre pontos que
facilitem o seu entendimento.

Em resumo, os fatores básicos determinantes da Classe de Construção 1 prendem-se a:

1) estrutura integral;

2) pisos de todos os pavimentos;

3) paredes externas;

4) teto ou forro do último pavimento, se houver;

5) cobertura;

6) escadaria geral do prédio;

7) vãos dos elevadores, se existentes;

8) instalações elétricas de força e luz

A noção geral, como se pode verificar, é que a preocupação em caracterizar essa construção (Classe 1) foi a
de exigir o emprego de materiais resistentes ao uso para que foram projetadas e ao fogo. Afastada, portanto, a
aplicação de materiais combustíveis (madeira) e exigida a proteção dos condutores de fontes
conversíveis em calor (energia elétrica). Já implícita a existência de proteção para gás empregado na iluminação ou uso
doméstico e para a parte hidráulica dos prédios de qualquer categoria, como natural contingência da tecnologia atual.

Certas permissões são consentidas sem agravamento da Classe 1 de Construção, desde que atendidas as demais
exigências do Art. 15.

Assim é a utilização de materiais combustíveis:

1) diretamente sobre as partes incombustíveis do prédio (lambris e esquadrias sobre paredes);

2) em sustentação da cobertura (ripamento, travejamento, armadura ou armação de madeira) nos prédios de 3


ou mais pavimentos e nos de menos pavimentos, se nestes últimos há teto ou forro de concreto;

3) em forros falsos imediatamente sob teto de laje;

4) em sustentação de forro incombustível quando não há teto de concreto.

Nas paredes externas, em proporção até 25% de sua área total, poderá haver:

1) vão aberto (sem fechamento algum com material combustível);


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 228

2) aplicação direta de chapas de cloreto de polivinila (PVC) e de poliéster.

Na cobertura até 25% de sua área total, poderão ser empregadas telhas de cloreto de polivinila (PVC) ou
poliéster.

São dispensáveis ainda estrutura integral de concreto armado ou aço protegido por concreto ou alvenaria:

1) nos prédios de 1 e 2 pavimentos com teto ou forro de laje;

2) nos 2 (dois) últimos pavimentos dos prédios com 3 (três) ou mais pavimentos.

Permite-se construções sobre a cobertura de laje em prédios de 3 (três) ou mais pavimentos, as quais terão sua
própria Classe de Construção, sem agravar a do restante do prédio.

Aborda ainda a TSIB, no Art. 15, a taxação de prédio, a de conteúdo, a de elevadores, escadas rolantes, centrais
de ar condicionado ou refrigerado, incineradores e/ou compactadores de lixo.

A existência de vão aberto nas paredes por necessidade operacional nem sempre prejudica a classificação.

4.5 - Isolamento

Dois são os critérios para se determinar o isolamento de um risco. O primeiro para fins tarifários (taxação). O
segundo para fins de resseguro.

a) Para fins de taxação

Há 2 tipos:

a.1) por parede chamada perfeita;


a.2) por espaço desocupado.

O Art. 5º da TSIB apresenta as especificações para cada tipo.

Entre outras condições, a parede perfeita tem que dividir os telhados, entendido como tal quando houver vão entre
os telhados, de modo que cada telhado tenha sua própria calha.

A parede perfeita poderá ter aberturas desde que protegidas conforme disposto no Art. 32 da TSIB ou com
dimensões indispensáveis apenas a passagem de tubos e peças necessários às atividades do risco.

As tubulações para inflamáveis que atravessarem paredes perfeitas devem ter, porém, válvulas ou registros de
segurança, do contrário prejudicando o isolamento.

Os espaços desocupados que separam riscos - Anexo 3 - devem ser medidos entre os pontos mais próximos em
que as paredes deixam de ser perfeitas. Esses espaços podem ter qualquer dimensão se por eles passar via pública.

Os espaços indicados para separar riscos devem ser mantidos permanentemente desocupados e podem apre-
sentar cobertura incombustível que não exceda as dimensões necessárias para proteger o trânsito de pessoas.

As distâncias estabelecidas para os prédios de Classe 3 de Construção devem ser adotadas também para os
prédios enquadrados na Classe 2 que estejam previstos na alínea “d” do item 1.2 do Art. 8º.

Observe-se que, se o isolamento é estabelecido por parede, esta tem que obedecer às especificações tarifárias.

Se, porém, o isolamento é estabelecido por espaços desocupados, o que prevalece são as Classes de Constru-
ção dos riscos vizinhos e as medidas dos espaços desocupados havidos entre eles, levando em conta que não são
paredes perfeitas as confrontantes dos riscos.

De se notar que entre prédios de Classe de Construção 2, categoria “Demais” qualquer distância seria suficien-
te para separar os riscos, portanto em nada influindo as aberturas havidas entre eles, ainda que confrontantes, o
que é um paradoxo.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 229

Para uma interpretação correta contudo, é de se entender que no trecho em que haja aberturas confrontantes na
hipótese alvitrada, a distância entre elas deveria ser a que permitissem, no mínimo, a passagem de uma pessoa
que pudesse dar combate ao fogo.

Havendo qualquer distância entre 2 (dois) riscos de quaisquer Classes de Construção, eles estarão entre si
isolados, se as paredes confrontantes, de um deles pelo menos, apresentar as características (paredes de concreto
ou alvenaria e aberturas protegidas) apontadas no Art. 5º da TSIB. Nesta hipótese, o isolamento será considerado
em função da existência de parede perfeita.

Se nas paredes confrontantes há trechos agravados, isto é, que não atendam a essas características (aberturas
desprotegidas, emprego na sua construção de materiais agravantes - madeira, fibrocimento, metal, PVC) é a partir
dos pontos mais próximos desses trechos agravados que será medida a distância que determinará o isolamento ou
não dos dois riscos considerados.

Nesse caso, o estudo do isolamento será decorrente da existência de espaços desocupados. Portanto, o que vai
influir na dimensão da distância para isolamento de 2 (dois) vizinhos são as Classes de Construção dos mesmos,
não importando a imperfeição das paredes confrontantes.

O prédio de construção Classe 1 mantém esta classe mesmo em comunicação com quaisquer outros, mas são
influenciados quanto à classe de ocupação, neste caso.

O isolamento desse tipo de Construção (Classe 1) estabelece particularidades distintas para fins de taxação de
prédio e de conteúdo.

Para taxação de prédio cada pavimento (como tal considerado subsolo, sobreloja, galerias) é um risco isolado;
assim também o grupo de pavimentos que se comuniquem.

Essa comunicação pode ser estabelecida:

1) pelos vãos de elevador não fechados por alvenaria ou concreto.

2) por escadas privativas livres (ou abertura na laje).

Será apontada como ocupação do risco isolado assim considerado, a de classe mais elevada do mesmo.

Escada privativa, no entendimento atual, é a que liga apenas alguns pavimentos, além da escadaria geral do
prédio.

Se a escada ligar todos os pavimentos não será privativa e sim de uso geral. E para escada de uso geral a TSIB
não exige vão próprio fechado, logo pode a escada de utilização geral ser livre e não estabelecer comunicação
entre os pavimentos para fins de taxação tanto de prédio como de conteúdo.

Sendo privativa livre (sem vão próprio, dotado de porta incombustível de acesso, com paredes de alvenaria ou
de concreto) ou não livre, a escada pode ser de qualquer material (inclusive combustível).

Na taxação do conteúdo é obedecido o conceito de risco isolado indicado para prédio.

Para taxar o prédio cada pavimento é indivisível. Mas para taxar o conteúdo o pavimento pode ser dividido em
compartimentos, tidos como riscos isolados, cada um destes últimos com sua ocupação própria.

Esses compartimentos, porém, tem que obedecer as características de construção indicadas na TSIB. É de
notar que as aberturas desses compartimentos, se estiverem voltadas para o interior do pavimento, devem estar
protegidas por porta corta-fogo e, se para o exterior do edifício ou para áreas internas descobertas do prédio, as
aberturas podem estar desprotegidas, sem prejuízo do isolamento.

Os pavimentos, que se comunicarem com outros prédios de qualquer classe de construção serão taxados do
seguinte modo:

- Taxa de prédio (dos pavimentos) - a que resultar da classe de ocupação mais elevada aplicável a qualquer das
partes do conjunto em comunicação.
- Quando o conteúdo do pavimento tem verba distinta do conteúdo do prédio com o qual há comunicação,
segue-se critério análogo ao adotado para a taxação de prédio.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 230

- Quando os conteúdos do conjunto têm verba única - será aplicada a taxa mais elevada cabível a cada uma das
partes.

Situações completas daí decorrem, como no exemplo gráfico apresentado no capítulo classificação.

Nas Construções Classes 2, 3 e 4 não se admite isolamento entre os compartimentos ou grupos de comparti-
mentos dentro de um mesmo pavimento. Da mesma forma, não se admite isolamento entre os pavimentos.

Os tanques e silos metálicos são considerados “Demais” na Tabela de Distâncias.

Embora não agravem a Classe de Construção, quando em conjunto com outro prédio formarem um mesmo
risco isolado, os tanques e silos podem ser agravados por aqueles que forem de Classe de Construção 3 ou 4, cuja
classe seguirá.

Daí se vê que os tanques e silos metálicos não influenciam para fins de verificação da Classe de Construção de
um mesmo risco isolado de que participem mais outro ou outros prédios.

A não ser os locais de Classe de Construção 1, os demais, em princípio, quando constituem mesmo risco
isolado, participarão para determinar a Classe de Construção do conjunto.

b) - Para fins de resseguro

O risco isolado para fins de resseguro, em princípio, é o mesmo que para fins tarifários.

Normativamente, ressalvam-se os casos especiais e riscos classificados pelo IRB, consoante disposto nas Ins-
truções para Cessão-Incêndio (ICI) - Cap. II, itens 3/4.

O isolamento para fins de resseguro deve ser mais amplo do que o previsto para taxação do risco.

Considera-se risco isolado para fins de resseguro o conjunto de riscos sujeitos a serem atingidos por um
mesmo evento.

Há algo de subjetivo na aplicação deste conceito pelo inspetor.

Portanto, pelas condições tarifárias, dois riscos podem ser assim considerados para fins de taxação e constitu-
írem um mesmo risco isolado para fins de resseguro.

Sem que haja precaução exagerada e recomendável reunir num mesmo risco isolado de resseguro todos os
locais que possam ser alcançados pela propagação de um mesmo incêndio, dentro do que seria razoável admitir.

Desse modo, um edifício de 30 (trinta) pavimentos que não se comuniquem é considerado como tendo 30
(trinta) riscos tarifários e, no entanto, o edifício todo é um único risco de resseguro.

Da mesma maneira por exemplo, se em um terreno temos um prédio ocupado com processamento, isolado
tarifariamente, por distância, de um outro, cujo conteúdo são substâncias explosivas e ambos completamente
afastados de qualquer outro risco, esses prédios serão 2 (dois) riscos isolados tarifários mas é aconselhável reuni-
los em um único risco isolado para fins de resseguro, face a ocupação perigosa de um deles.

O consenso atual estabelece certos critérios não divulgados.

Assim é que se considera, em riscos petrolíferos, de 30 (trinta) metros a distância mínima para isolar dois
riscos de resseguro, quando esses riscos forem tanques metálicos com depósito de petróleo ou de seus derivados,
a granel, dotados de bacias de contenção próprias. O espaço entre esses riscos deve ser medido entre os pontos
mais próximos, a partir dos tanques.

Se, no exemplo apresentado, os 2 (dois) tanques metálicos estiverem dentro de uma única bacia de contenção
devem ser considerados um mesmo risco de resseguro.

Os prédios com aberturas desprotegidas nas paredes divisórias para passagem de peças de maquinismos ou por
necessidade operacional, podem não ser considerados em comunicação para fins tarifários mas é aconselhável
que sejam considerados um mesmo risco de resseguro.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 231

Para isolar risco de resseguro a preferência é dada ao isolamento por espaço desocupado suficiente. Contudo,
apesar da TSIB não apontar a espessura da parede divisória perfeita, esta pode ser adotada para isolar 2 riscos de
resseguro, desde que possua espessura mínima de 0,25 m (vinte e cinco centímetros), devendo ser levada em
conta também a natureza da ocupação.

Se a ocupação porém é perigosa é aconselhável, em princípio, não considerar parede como elemento isolador
de risco de resseguro.

O local com grandes concentrações de valores deve merecer um estudo o mais cuidadoso possível e que leve
em conta também, uma vez não infringindo aspectos técnicos fundamentais, a possibilidade de dividi-lo em
riscos, para evitar que num mesmo risco de resseguro se acumule, desnecessariamente, quantidade excessiva de
valores.

Os casos considerados excepcionais devem ser examinados de per si, pelos setores especializados do Órgão
Ressegurador.

4.6 - Classificação

De acordo com a finalidade, a classificação pode ser de 2 tipos:

a) para Seguro;

b) para Resseguro.

a) Para Seguro

A classificação para seguro tem por objetivo principal a determinação da taxa, que servirá ao cálculo do
prêmio.

A taxa é função do LOC (Localização, Ocupação e Construção) já examinado anteriormente.

A TSIB indica, em seu Art. 10, as taxas:

a.1) básicas, isto é, as que referem às coberturas básicas discriminadas no Art. 2º.

a.2) para riscos acessórios de explosão, de terremoto, de queimadas em zonas rurais, de danos elétricos, de
vendaval, furacão, ciclone, tornado e granizo, de queda de aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos
ou espaciais, impacto de veículos terrestres e fumaça.

a.3) para as coberturas especiais de atualização automática da importância segurada, de perda de prêmio, de
aluguel, de rateio parcial, de extravasamento ou derrame de materiais em estado de fusão.

Além das taxas estão previstos os seguintes Adicionais, que serão aplicados quando cabíveis:

1) Adicional de Altura

2) Adicional Progressivo

3) Adicional para Seguros Flutuantes

As taxas mostradas na TSIB são percentuais, mínimas, estipuladas para seguro com um ano de prazo e se
aplicam a Riscos Isolados para fins de Seguro considerados normais.

Para riscos isolados ou estabelecimentos, que forem dotados de condições especiais, referentes aos mais recen-
tes avanços tecnológicos empregados na segurança operacional, bem como a cuidados extraordinários, podem ser
concedidas taxas inferiores às tarifárias, que recebem a conhecida denominação de Tarifação Individual.

Havendo instalações e equipamentos de detecção e combate a incêndio, os riscos isolados podem ser contem-
plados com Descontos nas taxas.

A concessão desses dois benefícios tarifários (Tarifação Individual e Descontos) é regulada de conformidade
com a TSIB.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 232

Os adicionais de altura e progressivo, bem como os Descontos por meios de detecção e combate a incêndio
incidem, quando couberem, inclusive nos casos de riscos que gozam de Tarifação Individual.

A determinação das taxas, via de regra, é obtida com facilidade, verificando-se o disposto nos competentes
artigos da TSIB.

Deve ser lembrado que a taxa dos tanques e silos metálicos para armazenamento a granel é a da coluna prédio
e a de sua ocupação a da coluna conteúdo das Tabelas de taxas básicas. Quando abrigados serão considerados
conteúdos dos prédios que os abrigarem e como tal serão taxados.

Para elevadores, escadas rolantes, centrais de ar condicionado ou refrigerado, incineradores e/ou compactadores
de lixo, as taxas básicas serão obtidas na coluna prédio das tabelas de taxas.

Não é permitida a aplicação de taxa menor que 0,10%.

Como exemplo de uma situação mais complexa, temos o croqui, mostrado a seguir, com as classificações
cabíveis:

A B C D
+ + + + + +

● ●

A1 A2 ● ●

+ + + + + +
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 233

Localização - Classe 1

Ocupação:
A1 - Classe 07
Prédio A
A2 - Classe 03
Prédio B - Classe 05
Prédio C - Classe 01
Prédio D - Classe 02

Construção:
Prédio A - Classe 1
Prédio B - Classe 4
Prédio C - Classe 2
Prédio D - Classe 1

ANEXO 2

Classificação

Própria Enquadramento
Prédios Prédio Conteúdo Prédio Conteúdo

A1 - 1.07.1 1.07.1 1.07.1


A A2 - 1.07.1 1.03.1 1.07.1 1.05.1
B - 1.05.4 1.05.4 1.07.3 1.07.3
C - 1.01.2 1.01.2 1.07.3 2.07.3
D - 1.02.1 1.02.1 1.07.1 1.05.1

Obs.:1) Os locais assinalados A1 e A2 são compartimentos do prédio A isolados entre si;

2) os prédios A/D estão em comunicação interna;

3) os prédios B e C são considerados como Classe 3 de Construção por formarem um conjunto com menos
de 25% de parede combustível.

Para a indústria petroquímica, definida no Art. 33 da TSIB, está em vigor a Tarifa de Riscos de Indústrias
Petroquímicas.

Face ao tratamento especial que, presentemente, lhe é dedicado e por merecer capítulo a parte, não serão
incluídas neste Manual apreciações sobre taxação peculiares à indústria petroquímica.

b) Para Resseguro

As classes de resseguro são fixadas, de acordo com a Circular PRESI-017 (INCEN-06), de 04.03.76, Cláusula
201-2.3 - Anexo 7.

Os valores nela indicados são revistos periodicamente.

O elemento que determina a classe de resseguro é o da Atividade Principal da Planta Segurada.


Os valores referentes as classes de resseguro servem como limites para determinar o enquadramento da Planta
Segurada em Seguro Comum ou Vultoso.

4.7 - Prevenção e Combate a Incêndio

É de fundamental importância que os riscos contém com meios de prevenção e combate a fogo. De tal sorte
que os Órgãos competentes podem autorizar a concessão de descontos sobre as taxas, de determinado risco em
decorrência da instalação e perfeito funcionamento desses meios.

Como o próprio nome está dizendo, os meios de prevenção e combate a fogo destinam-se a possibilitar a
percepção de algum foco de incêndio e o pronto ataque ao mesmo ou a sua propagação.

Para melhor entendimento da forma de atuação desses meios, iniciamos este capítulo com o estudo geral do
fogo, seguindo-se o de cada um dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio comumente encontrados.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 234

Fogo

O Fogo é uma rápida reação química denominada combustão, que se caracteriza pelo grande desprendimento
de luz e calor.

Para que haja combustão, é necessário a presença simultânea de três elementos nas devidas proporções: com-
bustível, comburente (oxigênio) e calor.

A clássica figura do Triângulo do Fogo ilustra bem os três fatores essenciais para que haja combustão.

Comburente Combustível

Calor

Apesar de ser o Triângulo do Fogo a figura mais conhecida, na verdade, além dos três fatores já citados, existe um
outro denominado reação química em cadeia. Assim, a representação mais própria do que o Triângulo seria feita por
um Quadrado. Há porém uma interdependência entre esses quatro fatores que a figura do Quadrado não representa;
portanto um corpo sólido, o Tetraedro, simboliza melhor os fatores necessários ao surgimento do fogo.

Reação química em cadeia

Comburente Combustível

Calor

Dessa forma, para que o fogo se mantenha é necessária a presença desses quatro elementos. Com a retirada de
um deles, seja do combustível, do comburente, ou ainda, a interrupção da reação química em cadeia, cessará a
combustão.

Combustível - é toda e qualquer substância sólida líquida ou gasosa que queime, com formação de calor e
luminosidade, após atingir a temperatura de ignição.

Todos os materiais orgânicos são combustíveis, enquanto que raramente os inorgânicos são assim classificados.

A combustibilidade de um corpo depende de sua maior ou menor possibilidade de combinação com o oxigê-
nio, sob a ação do calor.

No estado sólido existem poucos corpos que se queimam. Como exemplo podemos citar os metais alcalinos
(sódio, potássio, cálcio).

Os corpos orgânicos em geral, primeiramente passam ao estado de vapor para depois queimar. Há também
aqueles que antes de se gaseificarem, passam pelo estado líquido.

De acordo com as Normas Brasileiras, líquido combustível é aquele que possui ponto de fulgor igual ou
superior a 60o C (140o F) e inferior a 93.3o C (200o F).

Os combustíveis líquidos são classificados na maioria das vezes em voláteis e não voláteis. Os voláteis são
aqueles que desprendem vapores facilmente, como a benzina, o éter, o álcool, a gasolina, etc. São os mais perigo-
sos, devendo por isso ser guardados e armazenados com cuidados especiais. Não voláteis, ao contrário, são os que
necessitam de aquecimento para desprender vapores, como é o caso dos óleos lubrificantes e vegetais.

Volatilidade e, portanto, a tendência ou capacidade que um líquido tem de vaporizar.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 235

Os líquidos são considerados inflamáveis, quando desprendem vapores que, em presença do ar, formam mistura,
a qual aquecida até seu ponto de fulgor, incendeia-se rapidamente. São considerados os que tenham ponto de fulgor
abaixo de 60o C (140o F) e tensão de vapor que não exceda 2.8 kg/cm2 (40 ib/pol2), absoluta, a 37.7o C (100o F).

Os líquidos inflamáveis dividem-se em duas classes:

Classe 1 - incluem-se os líquidos inflamáveis com ponto de fulgor inferior a 37.7o C (100o F), que por sua vez
se subdividem em

Classe 1.A - incluem-se os que têm ponto de fulgor abaixo de 22.7o C (73o F) e ponto de ebulição abaixo de
37.7o C (100o F);

Classe 1.B - incluem-se os que têm ponto de fulgor abaixo de 22.7o C (73o F) e ponto de ebulição igual ou
superior a 37.7o C (100o F).

Classe 1.C - incluem-se os que têm ponto de fulgor igual ou superior a 22.7o C (73o F) e inferior a 37.7o C (100o F)

Classe II - incluem-se os líquidos inflamáveis com ponto de fulgor igual ou superior a 37.7o C (100o F) e
inferior a 60o C (140o F).

Os líquidos combustíveis estão incluídos na Classe III.

Apresentamos algumas substâncias e seus respectivos pontos de fulgor.


Substâncias Ponto de Fulgor
Acetona .............................................................................. -17.7o C
Álcool etílico ..................................................................... 12.6o C
Metanol .............................................................................. 11.1o C
Benzeno ............................................................................. 11.1o C
Sulfeto de carbono ............................................................. -30o C
Colódio .............................................................................. 17.7o C
Éter etílico ......................................................................... -45o C
Gasolina ............................................................................. -42o C
Nafta de petróleo ............................................................... 26.8o C
Terebintina ......................................................................... 34.9o C
Ácido acético ..................................................................... 40o C
Querosene .......................................................................... 38o C
Formaldeído ....................................................................... 54o C
Varsol ................................................................................. 38o C

Os gases que podem comburir em presença do ar atmosférico ou de oxigênio são chamados inflamáveis. Como
exemplo citamos o gás liquefeito de petróleo, o acetileno e o hidrogênio.

O perigo maior que os gases inflamáveis apresentam é quanto a vazamento de seus continentes, pois poderão
formar com o ar atmosférico misturas explosivas. Estas misturas obedecem a determinadas proporções.

Comburente é o elemento que, embora não queime, facilita a combustão. Geralmente está representado pelo
oxigênio existente no ar atmosférico em uma proporção de 21%. Quando a concentração de oxigênio no ar for
inferior a 15%, não haverá combustão.

Sem presença de comburente, os combustíveis não se queimam. Determinados combustíveis, no entanto, pos-
suem em sua estrutura um elemento comburente. É o caso da pólvora e da celulóide. Para apagar incêndio nesses
combustíveis não é possível utilizar o método por abafamento, adiante descrito.

Várias substâncias incombustíveis possuem oxigênio em sua molécula. Essas substâncias quando aquecidas
liberam oxigênio que, por sua vez, encontrando nas proximidades materiais combustíveis, com os mesmos vai se
combinar, propiciando a combustão. É o caso do nitrato de amônio e cloratos.

De modo semelhante ocorre com a água que pode, ao ser submetida a fogo intenso como num incêndio, se
decompor, liberando oxigênio e hidrogênio, intensificando a combustão.

Calor e elemento indispensável à produção e manutenção do fogo.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 236

A maioria dos combustíveis ao serem aquecidos desprendem gases. Continuando o aquecimento esses gases
entrarão em combustão.

A passagem de uma substância para o estado de vapor se dá a determinada temperatura, que é variável confor-
me a natureza da matéria.

A temperatura de vaporização, no entanto, é inferior a de combustão. A gasolina, por exemplo, se vaporiza a


temperatura de - 42o C e igniza-se aos 275o C.

Sendo o calor um dos fatores capazes de produzir e manter o fogo, e de todo interesse, no estudo de prevenção
e combate a incêndio, conhecer-lhes as causas e as formas de propagação.
O calor se propaga dos pontos mais quentes para os mais frios de três maneiras: condução, convecção e
irradiação.

A condutibilidade ou condução consiste na propagação do calor de molécula. Há, portanto, o contato de um


corpo quente com outro frio diretamente ou por intermédio de um meio condutor de calor que pode ser sólido
líquido ou gasoso.

A convecção é um transporte de partículas mais quentes para regiões mais frias. Neste caso, o calor é transfe-
rido por força de um meio condutor de calor em movimento, que pode ser líquido ou mais comumente gasoso.

A irradiação consiste na propagação do calor por meio de radiações que se transmitem através do vácuo e
mesmo através de meios materiais sem os aquecer.

Assim, o ferro-de-engomar aquecido transfere calor à roupa por condução.

A tiragem das chaminés se produz em virtude das correntes de convecção, resultante do aquecimento do ar
pelos focos caloríficos, indo aquecer a chaminé em pontos distantes, por exemplo.

O calor do sol atravessando o éter (vácuo), aquece a terra por irradiação.

O calor é uma das formas de energia que tem como principais efeitos as sensações de quente e frio. Estas
sensações dependem de um estado de aquecimento do corpo, denominado temperatura. Um corpo que nos produ-
za sensação de aquecimento mais intensa que outro, terá temperatura mais elevada que este último. Assim a
intensidade de calor de que um corpo está dotado é representada pela sua temperatura.

Para alcançar determinada temperatura um corpo absolveu ou dispendeu determinada quantidade de calor.

Tanto a temperatura que resulta da ação do calor sobre a matéria, como a quantidade de calor absorvida ou
dispendida por um corpo para atingir certa temperatura podem ser medidas.

A unidade de medida de temperatura é o grau e a de quantidade de calor, a caloria.

Medir a temperatura de um corpo é compará-la com outra estabelecida em uma escala padrão.

A medição de temperatura é baseada na dilatação ou contração dos corpos pelo aumento ou redução do calor.

Os aparelhos, geralmente usados para medir temperaturas, são os termômetros e os pirômetros. Nos termôme-
tros, em geral de vidro, são comumente empregados líquidos, dentre estes últimos, o mais usual é o mercúrio, que
permanece no Estado líquido dentro de limites de temperatura de grande amplitude, isto é, 39o C e + 357o C.

Na escala dos termômetros, são marcados dois pontos extremos e o espaço entre eles dividido em partes iguais
chamados graus; estes últimos podem ser subdivididos em décimos.

O valor do grau varia conforme a escala termométrica.


Costuma-se fazer menção a 3 (três) escalas termométricas:

- centígrado ou de Celsius;

- de Fahrenheit;

- de Réaumur.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 237

A primeira é a mais usada, inclusive em nosso país.

A de Fahrenheit, usada na Inglaterra e Estados Unidos da América do Norte, principalmente.

No termômetro centesimal a escala varia de 0 a 100o, correspondendo às temperaturas do gelo em fusão e da


água em ebulição, a pressão de 76 cm de mercúrio.

No termômetro de Fahrenheit a escala varia de 0 a 212o. Esta última equivale a temperatura da água em
ebulição; a do gelo fundente corresponde a 32o Fahrenheit; o intervalo é pois de 180o (212o - 32o). Assim temos:

C - 5 (Fo - 32) Ex. C - 5 (113o F - 32) - 45o


9 9

F - 9 Co + 32 Ex. F - 9 x 45o C + 32 - 113o


5 5

No sistema C.G.S. a unidade de medida de calor é a Caloriagrama ou Pequena Caloria (cal-g) que corresponde
à quantidade de calor necessária para elevar de 15o a 16o a temperatura de 1 (um) grama de água.

A Grande Caloria ou Quilo-Caloria ou simplesmente Caloria é mil vezes maior que a pequena caloria.

No sistema MTS, é usada para unidade de calor a termia, que é a quantidade de calor que eleva de 15 a 16 a
temperatura de 1 (uma) tonelada de água.A Termia corresponde a 10 pequenas Calorias.

No sistema de medida é usada a unidade de calor BTU (Britsh Thermal Unit). Representa a quantidade de calor
necessária para elevar de 1º Fahrenheit de temperatura uma libra-peso de água.

1 BTU = 252 pequenas calorias.

A quantidade de calor necessária para elevar de um mesmo número de graus a temperatura de massas iguais de
corpos diferentes varia de uma para outra substância.

Reação Química em Cadeia

Em uma combustão se verifica uma cadeia de reações formando produtos intermediários, entre eles radicais
livres, que reagem entre si e com outras partículas.

Estes radicais, libertados de moléculas em combustão, transferem energia necessária a decomposição de molé-
culas que ainda não foram queimadas e, desse modo, o fogo se propaga. A esse fenômeno se dá o nome de Reação
Química em Cadeia.
Desde que iniciada, a reação de combustão continua devido ao calor originado da própria reação.

Para se iniciar a reação de combustão de hidrogênio em presença de oxigênio há necessidade de uma energia
ativante podendo ser a de uma centelha elétrica. Uma vez iniciada a reação, os átomos ativos de oxigênio e
hidrogênio vão formar radicais livres, a oxidrila (OH), que vão conduzir energia térmica a novas moléculas de
oxigênio e hidrogênio, que reagem por sua vez, dando seqüência à reação de combustão.

A cadeia dessa reação pode ser interrompida, bastando interpor uma substância que se combine com o radical
liberado na reação, tornando uma substância que não conduza a energia calorífica as demais moléculas. Desse
modo o fogo se extinguirá. É o que ocorre quando se emprega pó químico em um incêndio.

As substâncias ao se aquecerem passam por determinadas temperaturas de interesse no estudo do fogo, assim
conhecidas:

a) Ponto de fulgor (flash-point) - é a mais baixa temperatura em que as substâncias combustíveis desprendem
gases em volume tal que forme com o ar atmosférico mistura na superfície do corpo capaz de arder em
presença de chamas, mas que logo se apaga face a insuficiência da quantidade de gases produzida.

b) Ponto de combustão ou inflamação (fire-point) - é a menor temperatura em que os combustíveis liberam


gases que, em mistura com o ar, se inflamam de modo contínuo, uma vez em contato com fonte ígnea
externa.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 238

O ponto de combustão é ligeiramente superior ao de fulgor, ou seja, superior em cerca de 5o C, estimados


empiricamente.

c) Ponto de ignição ou autoinflamação (autoignition point) - é a temperatura mínima em que os gases liberados
dos corpos combustíveis, em mistura com o ar atmosférico, iniciam e mantêm a combustão sem contato com
chama ou centelha.

As temperaturas antes definidas variam de substância para substância e nem sempre os autores são concordes
quanto às citadas temperaturas, relativas a um mesmo combustível.

O querosene comum apresenta as seguintes temperaturas:

- ponto de fulgor ......................................................................... 37o/40o C


- ponto de inflamação ................................................................. 42o/45o C
- ponto de ignição ................................................................... 260o/280o C

Nas misturas inflamáveis de gases ou vapores com o ar, os componentes entram em proporções determinadas,
abaixo ou acima das quais não há propagação das chamas com que entrem em contato.

A concentração mínima de gases ou vapores, abaixo da qual a mistura não se incendeia, e o limite inferior de
inflamabilidade, e a máxima, acima da qual não se queime a mistura, e o limite superior de inflamabilidade.

Abaixo do limite inferior de inflamabilidade, a mistura se diz pobre e não se inflama; acima do limite superior,
se diz rica e também não se queima.

Dentro dos limites de inflamabilidade, se a mistura estiver confinada e sob ação de chama, explodirá.

As concentrações dentro dos limites de inflamabilidade se denominam faixa de explosividade geralmente


expressa em percentagens, que representam o volume do gás ou vapor na mistura com ar. A mistura dentro da
faixa de explosividade diz-se mistura explosiva.

Assim para o hidrogênio a faixa de exploxividade varia de 4 a 74%; a do gás doméstico varia de 5 a 30%; a do
acetileno, 2 a 75%, a do monóxido de carbono, de 12 a 75%.

Classificação de Incêndios

O incêndio pode ser dividido em 4 (quatro) classes principais, conforme resultem da queima dos seguintes
materiais:

Classe Materiais

A - Celulósicos, como madeira, tecido, algodão, papel, deixam, em geral, resíduos como cinzas,
carvão. O efeito de resfriamento é fundamental na extinção.

B - Líquidos inflamáveis, como óleos, tintas, gasolina, nafta e graxas. Os efeitos de cobertura e
abafamento são essenciais na extinção.

C - Equipamentos elétricos energizados. O agente extintor deve ser mau condutor de eletricidade.

D - Metais, como magnésio, potássio, alumínio em pó, zircônio, titânio. Os meios extintores são
especiais, como grânulo ou pó químico especiais, que se fundem com o metal em combustão
formando capa isoladora do ar, extinguindo o fogo.

Causas de Incêndio

Várias são as causas que concorrem para a irrupção de um incêndio.

Uma chama em contato com uma substância combustível sólida ou líquida pode fornecer calor suficiente para
gaseificá-la; produzindo uma mistura ideal com o ar, que será o ponto de partida de um incêndio.

A falta de lubrificação em eixos de transmissão pode gerar uma energia calorífica suficiente para inflamar, v.g.,
correias de polias.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 239

Faísca proveniente de chaves e aparelhos elétricos, falta de proteção e super aquecimento originado de sobre-
cargas em circuitos mal dimensionados e centelha devido a curto-circuito, são as causas mais comuns que podem
transformar a energia elétrica em calorífica.

Um fio elétrico é dimensionado para conduzir uma certa carga de energia. Quando este mesmo fio é submetido
a cargas mais elevadas, sofre um aquecimento que provoca a sua fusão. Caso existam materiais combustíveis nas
proximidades, um princípio de incêndio pode aí se originar. Este tipo de falha é observado como muita freqüência
nas instalações de ar condicionado.

A utilização indevida de benjamins, que possibilita a subdivisão de um circuito em vários outros, ocasiona
sobrecarga.

Alguns corpos, ao absorverem oxigênio, têm a propriedade de desenvolver calor que, ao atingir os graus de
ignição destes corpos, os inflamam. Este fenômeno denomina-se combustão espontânea. A oxidação provocada
por bactérias (fermentação) e o teor de umidade em muitos produtos agrícolas, podem ocasionar a combustão
espontânea. O algodão, a juta, a paina, são alguns exemplos de derivados de plantas têxteis que, misturados com
impurezas e embebidos em graxas e óleos, ficam sujeitos a este fenômeno.

O desprendimento de calor, quando da decomposição de certos corpos, igual ao absorvido durante a sua formação,
ocasiona a produção de gases, que comprimidos, arrebentam os recipientes, provocando a explosão. Dentre os vários
tipos de explosão, a resultante de combustão extremamente rápida de gases ou de materiais combustíveis, em finíssimas
partículas, em mistura com o ar atmosférico, em proporções ideais, é a que fatalmente provocará incêndio.

Os raios são uma das causas mais freqüentes de incêndio. Sua descarga elétrica é portadora de calor muito
intenso. Quando atinge qualquer corpo combustível, provoca a sua combustão.

A combinação ou decomposição de certos corpos (reação química) podem ocasionar um incêndio. Determina-
dos corpos, quando combinados originam calor, com reações exotérmicas ou endotérmicas. As reações exotérmicas,
lógico, desprendem calor. Algumas apresentam temperatura pouco elevada e de progressão lenta. Já em outras, o
calor é mais elevado que pode comburir substâncias, de certo grau de ponto de ignição, nas proximidades.

Métodos de Extinção de Incêndio

Como vimos, somente haverá fogo quando houver a presença simultânea de três elementos (combustível,
comburente e calor) em proporções adequadas a este tipo de reação química em cadeia.

Portanto com a retirada de um dos três elementos, ou ainda com a interrupção da reação química em cadeia
estará extinto o fogo. Com base nesta premissa surgiram os métodos de extinção de incêndio que a seguir descre-
vemos.

Um dos métodos consiste na retirada do elemento combustível. Com a retirada deste elemento o fogo não terá
como se propagar extinguindo-se quando não houver mais combustível para alimentá-lo. Um exemplo típico
desse método são os aceiros que são feitos para isolar a vegetação ainda intacta e impedir que o fogo se propague
em plantações e florestas.

Num outro método, no da interrupção da reação química em cadeia é utilizado um produto devidamente
preparado para reagir com um dos produtos intermediários da reação da combustão. Esta nova reação interrompe
a outra extinguindo o fogo.

O método de extinção por resfriamento e o mais empregado e geralmente utiliza-se da água como agente
extintor que age resfriando a substância combustível. Conseqüentemente o calor será removido e o fogo extinto.

Para a redução ou eliminação do elemento comburente é empregado o método de abafamento. Um exemplo


fácil de ser observado é o fogo em vasilhames, que poderá ser facilmente apagado com a utilização de uma tampa.
Neste caso, o fogo consome o oxigênio reduzindo-o a uma concentração insuficiente para manter acesa a chama.

Agentes Extintores

Quaisquer substância capaz de extinguir o fogo denomina-se agente extintor.

A água, a espuma, o dióxido de carbono, o pó químico e os compostos halogenados são os agentes extintores
mais empregados atualmente.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 240

Água e o agente extintor de maior aplicação e a finalidade de seu emprego consiste em tentar diminuir a
temperatura do combustível que estiver queimando.

A espuma age de maneira diferente, uma vez sobre o corpo inflamado isola-o do ar atmosférico. De forma um
pouco parecida age o pó químico que ao entrar em contato com as chamas se decompõe isolando o oxigênio do
corpo combustível.

O dióxido de carbono (CO2) atua reduzindo a concentração de oxigênio no ambiente onde foi aplicado, possu-
indo também ação resfriadora.

Os compostos halogenados possuem em sua composição elementos capazes de interromper a reação química
em cadeia. Além disso têm a propriedade de reduzir a concentração de oxigênio no ambiente e resfriar o corpo
inflamado.

Aparelhos e instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

Vários são os tipos de aparelhos e instalações utilizados para impedir ou evitar a propagação de um incêndio.
Alguns são bastante sofisticados e outros muito simples, mas todos são de fundamental importância a segurança
contra incêndios, sendo imprescindível que estejam bem cuidados e prontos para entrar em ação a qualquer
momento.

Cabe ao inspetor, portanto, a tarefa de verificar se os aparelhos e instalações são adequados, suficientes e se
recebem por parte do Segurado as devidas atenções.

Dentre os equipamentos mais utilizados encontram-se:

a) Extintores

São aparelhos de fácil manejo com autonomia de trabalho relativamente pequena. Dessa maneira, são adequa-
dos para combater incêndio logo no início, quando é mais fácil a extinção.

Possuem estrutura metálica, forma cilíndrica e, dependendo do agente extintor que contiver, poderão ser do
tipo água-gás, água pressurizada, espuma, pó químico seco, gás carbônico, soda-ácida, etc.

O extintor de água é o mais indicado para extinção de fogo em combustíveis secos como o papel, a madeira, os
tecidos e outros incêndios da Classe A. Sua ação é principalmente de resfriamento mas age também por abafa-
mento decorrente do vapor que se forma ao contato da água com o combustível aquecido. Por ser condutor de
eletricidade nunca deve ser utilizado em equipamentos elétricos energizados.

De uma maneira geral, os extintores de água se apresentam em versões com capacidade para 10, 20, 75, 100,
175, e 195 litros.

O extintor de espuma é muito eficiente para combate em incêndios Classe B. Age por abafamento, mas possui
também ação umidificante e, por isso, pode ser usado em incêndios da Classe A, sendo porém menos eficiente.
Como o de água, não deve ser usado em equipamentos elétricos energizados.

Este tipo de extintor apresenta geralmente capacidade para 10, 20, 75 ou 150 litros.

O extintor de gás carbônico é especialmente indicado para incêndios Classe C, pois sua carga não é boa
condutora de eletricidade. É bastante eficiente, ainda, em incêndios Classe B. Pode ser usado em incêndios da
Classe A, contudo, sua eficiência já não será a mesma.

O gás carbônico é aplicado à baixa temperatura e, dessa forma, transmite ao operador uma certa proteção
contra o calor do ambiente. Uma outra vantagem deste tipo de extintor é que não há restrições quanto ao seu
emprego.

Age por abafamento, eliminando o oxigênio do ambiente, mas possui também ação umidificante, sendo apre-
sentado em inúmeras versões com capacidade para 1, 2, 4, 6, 10, 12, 25 e 50 kg.

O extintor de pó químico seco, assim como o de gás carbônico não tem contra indicação, sendo de grande
eficiência em incêndios Classes B e C. É razoável seu emprego em incêndios Classe A, atuando apenas na
superfície dos corpos combustíveis.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 241

Sua ação consiste em interromper a reação química em cadeia e isolar o oxigênio do corpo combustível.

Geralmente o pó é produzido com o emprego de bicarbonato de sódio.

É, talvez, o que maior número de versões apresenta, havendo extintores com capacidade para 1, 2, 4, 6, 8, 10,
12, 20, 50, 75 e 100 kg.

Por sua vez, os extintores de soda-ácido pouco estão sendo utilizados atualmente. Esses aparelhos têm como
inconveniente a ação danosa que é transmitida pelo ácido sobre o corpo combustível. Além disso, com carga boa
condutora de eletricidade, não deve ser usado em equipamento elétrico energizado.

Sua ação é semelhante à do extintor de água, agindo por resfriamento (principalmente) e por abafamento.

Apresenta-se em modelos de 10, 20, 75 e 150 litros.

Além dos já citados, há outros tipos de extintores, como os de compostos halogenados e de pós químicos
especiais. Estes, no entanto, ainda são pouco utilizados no Brasil. Cumpre observar, contudo, que são os mais
modernos e que alguns tipos podem ser utilizados com eficiência em incêndios de qualquer natureza.

Para que a proteção por extintores atenda a sua finalidade algumas condições devem ser observadas.

Assim, é imprescindível que os aparelhos recebam manutenção adequada, isto é, que estejam sempre carrega-
dos, com todos os seus componentes em condições de funcionamento perfeito.

As cargas deverão ser completadas ou renovadas de acordo com as instruções válidas para cada tipo.

Um outro detalhe importante é o posicionamento dos aparelhos que não devem ter sua parte superior a mais de
1,70 m acima do piso. Também não devem ser colocados em paredes de escadas nem onde o fogo possa impedir
de serem alcançados. Os extintores devem ainda estar suficientemente sinalizados e protegidos contra golpes,
além de instalados em locais bem visíveis.

Havendo extintores deverá, conseqüentemente, haver pessoas habilitadas em utilizá-los.

b) Mangueiras semi-rígidas (mangotinhos)

É um sistema que normalmente está abastecido, pressurizado e pronto para entrar em funcionamento. Consti-
tui-se de uma fonte de abastecimento d’água, canalizações, válvulas, registros, mangotinhos, esguichos e carretel
ou dispositivo equivalente para, rapidamente, estender os mangotinhos.

A tubulação móvel do sistema, ou seja o mangotinho, é constituída de uma mangueira de borracha com diâme-
tro menor do que o das mangueiras comuns. Este sistema é especialmente indicado para atuar em princípios de
incêndio, pois possui boa capacidade extintora sem provocar grandes danos no material. É de grande versatilida-
de, sendo facilmente manobrado pelo operador.

Assim como o sistema de hidrantes, utiliza-se da água como agente extintor, podendo extinguir o fogo por
resfriamento e abafamento.

c) Hidrantes

É o sistema que torna possível transportar a água dos locais de abastecimento às imediações do fogo. É cons-
tituído de canalizações, abastecimento d’água, válvulas ou registros para manobras, tomadas de água (hidrantes)
e mangueiras de incêndio com seus pertences.

Hidrante propriamente dito é o ponto de contato da água entre a tubulação fixa (canalizações) e a tubulação
móvel (mangueiras).

Geralmente os hidrantes se apresentam em forma de colunas, principalmente nas áreas externas, ou em caixas
embutidas nas paredes, em áreas internas.

Enquanto que as canalizações fixas são compostas de tubos de ferro fundido, aço galvanizado, aço preto,
cobre, etc., as mangueiras são constituídas de fibras naturais ou sintéticas, possuindo em alguns casos revestimen-
to interno de borracha. Com este revestimento há maior facilidade no fluxo de água com conseqüente aumento de
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 242

sua velocidade, assim como maior resistência às pressões utilizadas e de certo modo aos danos causados pelo
meio-ambiente. Os danos causados às mangueiras, normalmente, são ocasionados por arrastamento, calor, mofo,
ferrugem, ácidos, gasolina, óleos, etc.

Às extremidades das mangueiras são conectados esguichos com a finalidade de dar forma, dirigir e controlar o
jato de água. Há vários tipos de esguichos, que podem fornecer jato apenas sólido ou regulável (sólido ou nebli-
na). Alguns tipos especiais permitem aplicação para espuma, água molhada ou outros.

As tomadas de água, mangueiras e esguichos poderão ser conectados através de engate rápido (Storz) ou
rosqueado.

Para uma rápida utilização dos hidrantes, as mangueiras, esguichos, chaves e outros pertences, deverão ficar
guardados em abrigos localizados junto às tomadas de água. Estes abrigos servem, também, para evitar danos
àqueles materiais.

O sistema de hidrantes é eficiente e de grande versatilidade. Utiliza-se da água como agente extintor, a qual pode
se apresentar sob a forma de jato sólido ou neblina, extinguindo o fogo por resfriamento e abafamento. Proporciona
ao operador a vantagem de combater as chamas à distância, além de permitir o ataque a vários pontos simultanea-
mente e atingir locais de dificil acesso. Outra grande vantagem é a fácil manutenção de todo o sistema.

Para um perfeito funcionamento da rede de hidrantes, certas precauções se fazem necessárias quanto às man-
gueiras.

Assim, devem se apresentar bem conservadas e guardadas em locais ventilados e isentos de umidade ou ema-
nações ácidas. Devem permanecer desligadas dos hidrantes e ser enroladas de maneira que as duas extremidades
fiquem do lado externo do rolo.

d) Sprinklers (chuveiros contra incêndio)

Sprinklers são aparelhos instalados em vários pontos de uma tubulação e equipados com um elemento que, ao
ser submetido a uma temperatura pré-fixada, funde-se ou rompe-se, permitindo a passagem livre de água da rede
de distribuição. Esta água ao atingir o dispositivo denominado defletor, é distribuída na forma de um chuveiro
sobre o foco do incêndio.

Este tipo de sistema apresenta a grande vantagem de evitar a propagação do fogo e os danos causados pela água
a locais ainda não atingidos por ele pois, quando se origina um princípio de incêndio o equipamento entra auto-
maticamente em operação fazendo soar, simultaneamente, um alarme porém somente os chuveiros nas proximi-
dades do fogo se rompem e entram em funcionamento.

A tubulação, que não pode ser embutida onde estão instalados os bicos de sprinklers, contém água sob pressão
cuja passagem é vedada por uma ampola (bulbo) de cristal contendo um líquido muito dilatável ou por um
conjunto de alavancas metálicas sustentado por uma solda fusível especial. Estes elementos rompem-se a tempe-
ratura que variam em geral de 68o C a 260o C. Normalmente, nas ampolas a temperatura é identificada pela cor do
líquido nelas contido, conforme a seguinte tabela:

Identificação Quanto às Temperaturas de Acionamento

Cor do líquido temperatura de temperatura máxima


do bulbo acionamento ambiente

VERMELHO 68o C 38o C


AMARELO 79o C 49o C
VERDE 93o C 63o C
CINZA 121o C 91o C
AZUL 141o C 111o C
MALVA 182o C 152o C

Obs.: há variação na temperatura máxima ambiente de fabri-


cante para fabricante.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 243

O sistema compreende um reservatório d’água, tubulações, estação de controle, alarme e os bicos de sprinklers.
Quando o reservatório tem o fundo a menos de 8 metros do sprinkler mais alto, é necessário a utilização de
bombas para compensar a falta de pressão.

e) Mulsifyre

O sistema Mulsifyre apesar de assemelhar-se ao de Sprinklers, apresenta divergência na técnica de funcionamento.

Por ação automática de detectores de incêndio ou de bicos de sprinklers, uma válvula de comando proporciona
a abertura simultânea de todos os bicos de uma determinada área, que aplicam água na forma de um cone em
expansão, com gotas finas em alta velocidade.

A instalação desse sistema é feita acima e em redor do equipamento a proteger e deve ser projetada para operar
automaticamente em caso de incêndio. Em casos especiais podem ser de funcionamento manual.

É amplamente empregado para proteger uma grande variedade de indústrias e de equipamentos, incluindo
usinas de força (transformadores, sistemas de lubrificação de tubo-alternados, chaves a óleo e outros equipamen-
tos banhados a óleo); usinas de aço (porões de óleo e galerias de cabos de óleo); fábricas de tintas (misturadores
e caldeirões de verniz); salas de caldeiras a óleo; tanques de resfriamento de óleo e óleo de processamento.

O sistema mulsifyre tem por princípio induzir uma mudança física transformando o líquido inflamado em
outro que não alimente combustão. Tal conversão é possível mediante a aplicação de gotículas de água em alta
velocidade que atingindo a superfície do líquido formam com ele uma emulsão. Esta emulsão consiste de uma
grande quantidade de glóbulos individuais e bastante finos de líquido, separados na água.

A mistura de água fria com o líquido esfria e reduz a velocidade da vaporização, evitando também a formação
de vapores inflamáveis. Parte da água que passa pelas chamas, transforma-se em vapor que dilui o oxigênio
alimentador do fogo, proporcionando um efeito abafador.

Na elaboração de um projeto de instalação de um sistema mulsifyre devem ser consideradas as condições do


local e as características do líquido a proteger. O abastecimento d’água para o sistema precisa ser adequado e com
pressão suficiente.

O equipamento de alarme que se constitui em uma das peças mais importantes do sistema entra em funciona-
mento quando a corrente de água passa através das válvulas de comando. Normalmente é do tipo com tímpano
acionado por um motor hidráulico, podendo ser instalado adicionalmente um sistema de alarme elétrico para dar
aviso a um local pré-escolhido.

f) Protectospray

O sistema Protectospray é uma instalação fixa colocada sobre tanques com gás liquefeito de petróleo (GLP),
objetivando proporcionar maior segurança contra incêndio e explosões a esses locais.

O GLP é muito empregado como combustível em indústrias e mesmo domesticamente, pois possui grandes
vantagens sobre os outros combustíveis devido ao seu alto poder calorífico, que é da ordem de 11.000 kcal/kg.
Além disso é menos tóxico.

No entanto, devido justamente ao seu alto poder calorífico, torna-se muito perigoso exigindo cuidados especi-
ais em seu armazenamento.

O GLP normalmente é inodoro, mas para uso doméstico recebe um elemento odorizante que facilita a desco-
berta de um vazamento. Em geral são classificados em úmidos e secos, de acordo com as proporções relativas dos
hidrocarbonetos líquidos que contiveram.

O gás seco na maioria das vezes é obtido por metano e etano. O úmido pode conter, além desses hidrocarbonetos,
o propano, o butano e outros mais pesados.

O GLP em contato com o ar transforma-se em gás rapidamente, possuindo a propriedade de absorver calor do
próprio líquido, do solo ou, ainda, do ar atmosférico. Não necessita, portanto, de fogo para ser aquecido e pode
formar com o ar atmosférico uma mistura explosiva. Para o propano, por exemplo, a mistura explosiva é obtida à
temperatura normal, dentro do limite mínimo de 2.4 partes de gás para 100 partes de ar por volume e limite
máximo de 9.5 partes de gás para 100 de ar.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 244

São gases mais pesados que o ar, de modo que, quando liberados caem ao chão e correm para qualquer depressão.

O sistema Protectospray funciona aplicando água pulverizada sobre os tanques de armazenagem e a rede de
tubulações adjacente. Dessa forma, havendo vazamento de gás, o funcionamento do sistema Protectospray possi-
bilita que o reparo seja efetuado com maior margem de segurança.

A aplicação de água pulverizada sobre a superfície do tanque evita que a temperatura e pressão em seu interior
aumente perigosamente no caso de ignição dos gases vazados. Assim, o risco de ruptura estará reduzido. Outra
vantagem é que entrando em funcionamento, o sistema produzirá uma turbulência no ar e facilitará a diluição do
gás que estiver escapando, que formará com o ar uma mistura inofensiva. A mistura de gás com o ar também será
diluída pela ação do vapor d’água que, inclusive, reduzirá a temperatura do ar.

g) Detecções e Alarmes

Um sistema de alarme possibilita que, em pouco tempo, sejam tomadas providências cabíveis para que uma
anormalidade seja sanada. Isto é possível graças a sua propriedade de comunicar a ocorrência da anormalidade de
forma rápida.

Os sistemas de alarme de incêndio podem ser de acionamento manual ou automático.

O sistema manual de alarme de princípios de incêndio geralmente compreende um botão, que ao ser acionado,
transmite a ocorrência de forma sonora e/ou luminosa, indicando, às vezes, o local afetado.

O sistema automático de alarme de princípios de incêndio funciona concomitante com detectores que são
ativados por qualquer processo físico, químico, ou físico-químico, independentemente da ação humana. Depois
de ativados, os detectores transmitem a local pré-determinado a ocorrência de um princípio de incêndio e sua
localização.

Os detectores diferem de acordo com os vários fatores, aos quais são sensíveis (luz, fumaça, irradiação de
calor, etc.). Os principais tipos de detectores são: de calor, de fumaça e de chama.

Os sistemas de alarme automático devem ser abastecidos por fonte de energia de operação independente.

h) Instalações Fixas de Gás Carbônico

Os sistemas fixos de CO2 permitem uma ação rápida e limpa, sendo indicados no combate a incêndios em
materiais que devem estar isentos de resíduos. Por não ser condutor de eletricidade, é usado para proteger equipa-
mentos elétricos energizados.

Seu emprego é recomendado em depósitos de inflamáveis, tanques de imersão, cabines de testes de motores e
de pintura, salas de computadores e de transformadores, porões de cabos, fitotecas, filmotecas, etc.

Uma instalação fixa de CO2 é composta dos seguintes elementos principais:

- cilindros de aço contendo CO2, formando uma bateria;


- mecanismo de disparo (compreendendo, inclusive, os dispositivos de detecção);
- sistema de tubulações e nebulizadores para conduzir o agente extintor até a área do fogo;
- dispositivos de alarme e segurança.

Para a proteção de objetos isolados ou para uma seqüência de salas, a composição básica do sistema é a
mesma, podendo haver variações no número e tipo de nebulizadores (gás, neblina ou jato sólido) e na capacidade
da bateria de cilindros.

A operação do sistema está assim esquematizada:

Os dispositivos de detecção, captando o calor irradiado pelo fogo, acionam uma unidade retardadora do siste-
ma de disparo da instalação, ao mesmo tempo que fazem funcionar o alarme de incêndio com avisos sonoros e
luminosos. A unidade retardadora, que está ativada para um período de tempo de 15 a 90 segundos, aciona o
mecanismo de disparo da instalação ao findar aquele período.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 245

O CO2, pela própria pressão do vapor, movimenta-se pela tubulação até chegar aos nebulizadores, que o apli-
cam sobre o fogo. O CO2 tem a propriedade de eliminar a concentração do oxigênio do ar e, por ser um gás,
penetra e se espalha por todas as partes do ambiente protegido, extinguindo o fogo por abafamento.

Nas instalações não automáticas, o simples acionamento manual de um dispositivo próprio é suficiente para
colocar todo o sistema em operação.

i) Instalações Fixas de Espuma

A espuma é formada por uma mistura de água com determinada porcentagem de concentrado gerador de
espuma e entrada forçada de ar. Através de equipamentos adequados, o ar batido mecanicamente com o líquido
aumenta o volume da solução para se formar a espuma.

Este tipo de instalação é indicado na proteção de depósitos de combustíveis líquidos derivados de petróleo,
indústrias químicas, hangares e riscos especiais.

O sistema é constituído de um reservatório d’água, uma moto-bomba, canalização, tanque com extrato de
espuma, proporcionador, gerador de espuma e esguicho ou câmara. Pode operar automaticamente através de
detectores de incêndio ligados à válvula de governo ou sob comando manual.

A água pressurizada na canalização pelo funcionamento da moto-bomba passa pelo proporcionador, que está
conectado ao tanque de extrado de espuma. Por diferença de densidade e por pressão, o extrato é injetado na
canalização e junto com a água é levado ao gerador. Depois de formada, a espuma é expelida pelo esguicho ou
câmara, sobre a área incendiada. Inundando a superfície do combustível, a espuma extinguirá o incêndio pelo
princípio do abafamento. A espuma contendo muita água, quando em contato com objetos quentes, um bom
volume dela se dilui e o líquido assim formado provoca também uma ação de resfriamento. Podemos dizer, então,
que a espuma extingue o fogo principalmente por abafamento, e secundariamente por resfriamento.

Para cada tipo de risco devem ser escolhidos, quando do projeto de instalação, o equipamento mecânico e o
concentrado de espuma adequados às suas características. A utilização de uma espuma adequada permite extin-
guir o incêndio em tempo rápido e evitar a sua reignição.

A espuma com expansão de 1:15 e com bolhas de ar minúsculas e em grandes quantidades é considerada como
“pesada”. A que tem expansão acima de 1:15 até 1:100, e contém bolhas de ar de tamanhos pequeno até médio,
é a denominada “média”. Já a que tem expansão superior a 1:100 e até 1:1.000, com presença de bolhas de ar
maiores, denomina-se “leve”.

j) Pára-Raios

Pára-raios foi o aparelho criado com a dupla finalidade de evitar descargas elétricas atmosféricas (raios), ou
interceptá-las fazendo com que cheguem em segurança à terra, onde sua energia será dissipada. O pára-raios é um
conjunto de captores (pontas ou condutores metálicos que facilitam as descargas elétricas atmosféricas), desci-
das, conexões e eletrodos de terra.

Raio pode ser definido como a faísca que é produzida quando as cargas elétricas, contidas numa nuvem,
passam rapidamente desta para outra ou de uma delas para a terra. Como a sua descarga, além de imprevisível, é
portadora de calor, torna-se muito perigosa, podendo provocar incêndio e explosão.

O campo de proteção oferecido por um pára-raios é variável, dependendo de uma série de fatores, como por
exemplo a intensidade do campo elétrico, isto é, da carga da nuvem que provoca a faísca.

Conforme o método empregado na proteção, o pára-raios pode ser do tipo Franklin, gaiola de Faraday, radio-
ativo ou de linha. Todos, em geral, devem estar sempre instalados a no mínimo três metros acima do ponto mais
alto da estrutura que estão a proteger. Devem, também, estar solidamente conectados à terra mediante cabo
condutor de seção adequada. Com isso, determina uma área de influência e proteção que o faz tornar-se o cami-
nho natural mais fácil de uma descarga elétrica.

Teoricamente, o pára-raios do tipo Franklin oferece como proteção um campo abrangido por um cone que tem
por vértice o ponto mais alto do pára-raios e cuja geratriz forma um ângulo de 60o com o eixo vertical. Dessa
forma, a área de proteção na base é proporcional à altura em que o pára-raios estiver instalado.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 246

O pára-raios tipo Gaiola de Faraday funciona como uma série de torres de Franklin que estão ligadas por fios
captores. O campo de proteção oferecido por um fio captor é aquele abrangido por um prisma cuja aresta superior
é o fio e cujas faces adjacentes formem com o plano vertical ângulos de 60o. Nas extremidades do fio, o campo de
proteção é oferecido por semicones que abrangem um campo de proteção semelhante ao do pára-raios do tipo
Franklin.

O pára-raios de linha é específico para linhas de transmissão de energia.

Por sua vez, o pára-raios radioativo é dinâmico em sua operação, enquanto os demais são estáticos. Tem,
sobretudo, a vantagem de ionizar melhor a atmosfera e aumentar consideravelmente o poder de atrair a descarga
elétrica até o captor. Seu campo de proteção é definido pelo volume de um hemisfério, cujo raio é proporcionar à
radioatividade emitida pela fonte colocada junto à haste do captor.

O cabo de escoamento da descarga elétrica deve passar distante das partes de fácil combustão e de outras onde
possa causar danos. O cabo condutor deve ainda ficar bem visível e ter um curso o mais retilíneo possível.

l) Porta Corta-Fogo

É elemento que adere à parte construtural e, sob certo aspecto, a complementa. Sua instalação conta com peças
que são embutidas em paredes, colunas ou vigas do imóvel.

Por outro lado, a porta corta-fogo protege aberturas do prédio, de modo que não prejudica a funionalidade a
que se destina o vão. Também é considerada, para fins de taxação, como não comunicando os compartimentos em
que está interposta.

Com o objetivo de minimizar prejuízos é sempre preferível a divisão das áreas construídas em ambientes os
menores possíveis. E a solução, em muitos casos, é a instalação de portas corta-fogo nas passagens de comunica-
ção de compartimentos, pois, assim, se pretende que o fogo, irrompido em um recinto, não passe facilmente ao
contíguo. Especialmente em prédios com pavimentos, a colocação de portas corta-fogo nestes últimos, nos pon-
tos de acesso à escada ou ao elevador, é fundamental para obstar a passagem de fogo de um andar a outro.

A porta corta-fogo, para cumprir sua finalidade, sob ação de incêndio não deve entortar, empenar, desmembrar-
se nem conduzir calor, evitando a queima de materiais combustíveis do outro lado.

As características das portas corta-fogo consideradas satisfatórias para interromper a comunicação de riscos
tarifários estão discriminadas no Art. 32 da TSIB.

Ressalta-se, porém, algumas especificações aparentes importantes. Assim, as portas corta-fogo devem ter so-
leira e verga de concreto. A soleira e a verga devem ter comprimento e largura que ultrapassem de 15 cm, no
mínimo, idênticas dimensões da projeção horizontal do vão. Devem ter espessura mínima de 10 cm.

A soleira deve ser mais alta 5 cm, no mínimo, do que o piso mais elevado, para que líquidos não extravasem de
um compartimento para outro. Pode ser feita uma rampa da soleira ao piso para cobrir o degrau.

Se o piso apresentar declive mínimo de 0,5% a partir da soleira, com os líquidos sendo vazados diretamente
para o exterior do prédio, não é necessária a elevação da soleira.

Entre a porta e a soleira pode haver a folga máxima de 0,5 cm.

O revestimento da porta deve ser de folha de flandres em painéis que não excedam 35 cm x 50 cm e com
espessura mínima de 0,045 cm antes da estanhagem.

A porta deve ter movimento horizontal, podendo ser em torno de dobradiças ou sobre trilhos.

A porta com dobradiças pode ter uma ou no máximo duas folhas. Estas últimas, quando fechadas, devem ter
uma junta de recobrimento de 2,5 cm de largura ao longo da junção das folhas.

Tendo mais de 2,10 m de altura as dobradiças, devem ser em número de 3, distantes entre si 0,90 m, no
máximo. As dobradiças podem ser do tipo fechamento automático.

Para as portas de uma folha haverá um fecho tipo crenoma comandado por ambos os lados da porta.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 247

Nas portas com duas folhas, uma das folhas terá o fecho tipo cremona e a outra folha 2 ferrolhos, um na parte
sueprior e outro na inferior, presos a profundidade mínima de 6 mm, respectivamente na verga e na soleira.

A porta deverá ter um batente de aço ou ferro fundido em que se encaixará pelo menos 5 cm nas ombreiras e na
verga.

Pode não ser usado encaixe mas a porta deverá ultrapassar a abertura 7,5 cm no topo e nos lados, áreas em que
a parede deve ser rebocada em liso com cimento para melhor justaposição.

Se a porta se movimentar sobre trilhos, estes devem estar na parte superior da abertura.

Tendo mais de 1,5 m de largura, a porta deverá ser suspensa, no mínimo, por 3 barras com roldanas que
correrão sobre os trilhos.

Essas portas deverão estar bem ajustadas às paredes, dotadas de dispositivo contra descarrilhamento das rolda-
nas e de protetor em “U” de ferro maleável ou aço nos pontos que se chocam com os batentes, que por sua vez
devem ter coxins de borracha. Podem ter dispositivo de fechamento automático com fusível, ligado ao contrape-
so, não resistente a 70o C que receba corrente de ar de ambos os lados da porta.

A instalação da porta corta-fogo fica sujeita a aprovação, presentemente, do IRB, quando suas medidas ultra-
passarem os limites de 3 m de largura por 2,75 m de altura. Dentro desses limites, a própria Seguradora, ao
inspecionar o risco, se encarregará de verificar se as características da porta corta-fogo estão de acordo com as
especificações indicadas no Art. 32 do TSIB. Neste artigo consta ainda que as portas corta-fogo construídas na
vigência das disposições anteriores e de acordo com elas, continuarão válidas para fins de taxar separadamente os
riscos.

m) Equipamento Geral

É constituído por diversos apetrechos que auxiliam a brigada no combate a incêndio.

Entre os mais usuais destacamos os seguintes:

Capacete: é utilizado para proteger o indivíduo contra impactos.

Capa: é usada pelo bombeiro. Serve para protegê-lo contra a água e principalmente contra o calor irradiado pelo fogo.

Cinto: para trabalhos em locais difíceis ou muito altos, o cinto serve para dar firmeza ao indivíduo. Facilita,
também, no transporte de ferramentas individuais.

Botas: durante um combate a incêndio, as botas protegem os pés e as pernas contra a água e permitem a movi-
mentação segura do indivíduo pelos locais incendiados em que normalmente se formam escombros.

Luvas: facilitam o manuseio de ácidos e de materiais que possam proporcionar cortes, além de permitir, com
certa segurança, o contato com a eletricidade e com altas temperaturas.

Machado: funciona nas operações de corte, podendo ser usado para arrombamento e como alavanca.

Chave de Mangueira: é indispensável para conectar as mangueiras, esguichos e todo o equipamento hidráulico.

Croque: é uma peça, constituída de uma ponta de aço e um gancho, presa a uma vara de madeira. Serve para
retirar material de dentro do fogo e é muito utilizada para arrombamento de forros.

Corda de Espia: em local escuro, cheio de fumaça ou de difícil orientação, a corda de espia é utilizada para
segurança do bombeiro que nele tenha que penetrar.

Escadas: facilitar o acesso a locais difícieis, ajudar no salvamento de pessoas e auxiliar o combate ao fogo são as
principais finalidades do uso de escadas.

Roupas Especiais: são vestimentas que possibilitam a aproximação do fogo e, dependendo do material empre-
gado em sua confecção, a penetração do indivíduo em ambiente com alta temperatura.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 248

Aparelhos Respiratórios: têm a finalidade de permitir a presença do indivíduo em atmosferas onde o oxigênio
existe em quantidade insuficiente.

Máscaras contra Gases: são aparelhos que permitem a penetração de um indivíduo em atmosferas com concen-
tração de gás. Por não produzirem oxigênio, não devem ser usadas em altas concentrações de gases ou onde o
suprimento de oxigênio for deficiente.

Carros de Combate: são de grande utilidade no transporte dos elementos encarregados de combater o incêndio
e além disso podem conduzir rapidamente uma variada linha de equipamentos ao local sinistrado. Geralmente
são equipados com lances de mangueira, esguichos, extintores, escadas, bomba, ferramentas diversas, etc. Há
uma variada linha de viaturas entre as quais estão incluídos auto-tanque, auto-bomba tanque, auto-bomba para
inflamáveis, auto de proteção e salvamento, etc.

Canhão: peça concectada à mangueira (móvel) ou diretamente à tubulação da rede de hidrantes (fixo). Permite o
combate do incêndio a longa distância. Dependendo do tipo, pode lançar água (jato sólido ou neblina) ou espuma.

Bombas de Incêndio: quando, num combate a incêndio, necessitar utilizar água em grande quantidade para se
obter um resultado satisfatório, é imprescindível que esta água chegue ao local do fogo em volume suficiente e
com pressão estática adequada. Quando isto não acontece, recorre-se ao auxílio e bombas que, aumentando a
pressão nas linhas, possibilitam a chegada da água na quantidade desejada.

Existem vários tipos de bombas, sendo que as rotativas, as centrífugas e as de pistão são as mais utilizadas.

Como o próprio nome indica, as centrífugas têm como princípio de funcionamento o da força centrífuga. Um
disco animado pelo movimento de rotação ao redor de seu eixo, projeta a água introduzida em seu centro para a
periferia. Este disco ou propulsor, que está instalado no corpo da bomba, é dotado de palhetas. A água que entra
pelo centro do corpo da bomba é projetada pelo disco para a periferia onde existe uma expedição. A pressão dada
pela bomba vai depender do número de rotações do disco, já que a velocidade da água no espaço compreendido
entre a carcaça e o disco cresce proporcionalmente ao aumento do número de rotação.

Determinado tipo de bomba centrífuga não possui válvula ou qualquer dispositivo de bloqueamento. Por esta
razão, mesmo em funcionamento, pode ter sua expedição de água fechada sem que qualquer dano ocorra às
mangueiras.

As bombas de pistão e rotativas expelem o ar do seu interior e do interior do tubo de sucção, produzindo o
vácuo necessário ao seu alto escorvamento.

O fornecimento de água para a bomba pode ser feito por pressão, causada pelo próprio peso da água ou por
sucção, quando a bomba se abastece em um reservatório ou manancial situado em nível mais baixo do que o seu.

As bombas, normalmente, são movimentadas por motor a explosão ou elétrico.

4.8 - Dano Máximo Provável

É de grande interesse que Seguradora e Ressegurador conheçam qual a opinião do inspetor de riscos, a respeito
da inspeção efetuada em determinado local.

É principalmente neste capítulo, que o inspetor de riscos vai passar em revista todas as características do risco
vistoriado, no que tange a periculosidade e a extensão dos danos, em caso de irrupção de incêndio.

Em seguida apresentará sua conclusão final, sob a forma de um percentual de Dano Máximo Provável. Esse
percentual representa a estimativa do maior prejuízo que na opinião do inspetor, pode ocorrer em determinado
risco conseqüente de evento coberto.

Os percentuais de dano máximo provável devem ser fixados necessariamente para os locais considerados de
maior importância, como aqueles a seguir enumerados:

a - processamento
b - depósitos de matérias-primas
c - depósitos de produtos
d - locais com grande concentração de valores.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 249

Ao apreciar as características dos riscos, neste capítulo, o inspetor levará em consideração, entre outros os
seguintes fatores:

1. construção

2. limpeza

3. arrumação de equipamentos e de mercadorias

4. processamento

5. instalação e maquinaria

6. energia elétrica

7. fonte de calor e pressão (caldeira, estufa, autoclave)

8. carga-incêndio

9. prevenção e combate a incêndio.

Os pontos a serem esclarecidos sobre cada um dos fatores indicados, cujo estudo vai propiciar ao inspetor uma
conclusão sobre a percentagem de dano máximo provável, encontram-se nos itens do roteiro do relatório - Capí-
tulo Dano Máximo Provável.

De modo geral os fatores antes mencionados devem ser considerados em conjunto com as demais característi-
cas do local.

Assim, um risco representado por um prédio com paredes de madeira ocupado com depósito de tijolos refratá-
rios exclusivamente, deveria apresentar, em caso de incêndio, um dano máximo menor do que o de um prédio de
construção superior ocupado por depósito de inflamáveis.
Convém, no entanto, lembrar diversas particularidades, decorrentes de observações práticas, que contribuem
para aperfeiçoar a opinião do inspetor sobre a situação do risco que está sendo inspecionado.

Desse modo vejamos, entre outras, as preocupações do inspetor ao inspecionar riscos como os seguintes:

- Siderurgia -

Deve ser verificado o Poço dos Laminadores, onde se encontram os sistemas hidráulicos para funcionamento
desses equipamentos por haver grande possibilidade de incêndio, face a aquecimento operacional e freqüente
vazamento de gotas de óleo.

Se houver emprego de Carvão atentar para o fato de que essa substância, em especial de origem vegetal, está
sujeita a combustão espontânea. Para evitar a ocorrência desse evento, os prédios (silos) que servem de depósitos
dessa matéria oferecerão boa resistência a fogo e serão bastante ventilados.

O armazenamento do Carvão há que ser efetuado em pilhas ou montes que devem ter alturas comedidas,
contornos bem delimitados e estar afastados uns dos outros, a fim de permitir o acesso fácil ao seu redor.

Notar se o consumo obedece a sistema de rodízio e se a moinha residual é removida, quando do esvaziamento
de uma pilha ou monte, providências que evitam estagnação do carvão por muito tempo.

A essas observações acrescente-se ainda que o carvão não deve ser estocado úmido, nem depois de ter contato
com substâncias oleosas.

Necessário haver controle periódico da temperatura desenvolvida nas pilhas ou montes, tomada em diversos
pontos e, se possível, também no seu interior.

Por outro lado o carvão vegetal quando obtido em retortas, originado de madeira de grande densidade é mais
sujeito à combustão espontânea. A esta última resiste mais o carvão produzido em fornos, utilizando madeiras de
pequena densidade, ou que já esteja fabricado há muito tempo.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 250

O setor de destilação e aproveitamento dos produtos extraídos do Carvão Mineral é perigoso por serem alta-
mente inflamáveis os produtos aí obtidos (xilol, toluol e benzol).

- Metalurgia -

Cabe atenção às áreas em que são empregados óleos ou emulsões no resfriamento dos materiais fabricados. A
maquinaria deve ter bandejas para receber o vazamento daqueles líquidos e ainda que o piso tenha camada de
areia ou, na falta desta, serragem para ser removida quando embebida suficientemente.

Outros cuidados serão com a limpeza da maquinaria e peças evitando-se o emprego de substâncias inflamáveis
e preferindo-se as não inflamáveis, como tetracloreto de carbono ou percloretileno.

Nos setores de têmpera e análogos, se há imersão de produtos em tanques de óleo, estes devem ter tampas
incombustíveis, se possível, de fechamento automático, para casos do óleo incandescer-se.
Se há emprego de sais nesses setores, verificar se estão depositados em áreas isoladas desses processos, pois
alguns são perigosos, como o cianeto de potássio, que se combina com a umidade do ar formando ácido prússico,
que é explosivo e também venenoso.

- Indústria de Madeira -

Em indústrias desse tipo o principal detalhe a ser observado é a limpeza, pois é grande o desprendimento ou
formação de poeira e detritos nas máquinas de corte, plainas, lixadeiras, etc.

Assim sendo, convém verificar se a instalação elétrica é aparente e se a poeira está depositada sobre os fios e
travejamento do telhado, o que facilitará a eclosão de fogo em caso de curto-circuito.

Entre outros detalhes, também é conveniente que:

a) haja sistema de exaustão com coletor de pó (ciclones metálicos) localizados fora do recinto;

b) as aparas de madeira, serragens e maravalhas sejam retiradas das oficinas no final do trabalho e, havendo
queima desses resíduos, que seja realizada em local bem afastado dos setores industriais;

c) as madeiras ou artigos acabados sejam depositados em pilhas de tamanho regular e que haja corredores entre
essas pilhas para dificultar a propagação do fogo e facilitar não só a locomoção interna como também o
combate as chamas;

d) haja instalação de hidrantes com suprimento de água adequado.

Outro ponto que merece ser verificado é se os equipamentos elétricos contam com algum tipo de proteção
como chaves, interruptores, tomadas, etc.

Atenção especial dispensar as condições das estufas de secagem, quanto a dispositivos de limpeza e segurança.

- Fabricação de Motores Elétricos -

O setor de impregnação dos enrolamentos é muito perigoso, pois há emprego de verniz inflamável. A impreg-
nação é feita por imersão em tanques que devem ser providos de tampas de abafamento ou instalação de CO2.

Cabe mais verificar a existência de sistema de exaustão e de placas proibindo o fumo.

- Hotéis, Restaurantes e Boates -

Especial atenção deve ser dispensada à instalação elétrica, à limpeza das coifas instaladas sobre os fogões
(principalmente dos filtros de gordura) e à existência de materiais combustíveis utilizados como decoração, pois
representam as causas mais freqüentes de incêndio nesses locais.

De uma maneira geral convém que seja observado:

a) a existência de saídas de emergência de escadas de incêndio;


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 251

b) se há cartazes orientando as pessoas sobre o melhor procedimento em caso de sinistro;

c) a existência de sistemas de alarme;

d) a presença de pessoal habilitado para combater incêndio.

- Indústrias Têxteis -

Especial atenção deve ser dispensada aos setores de abridores e batedores, considerados os mais perigosos,
apresentando elevado índice de incêndio.

Cuidados particulares cabem ser tomados em relação ao armazenamento de lã e de algodão, pois estes materi-
ais tendem a auto-ignição. A altura das pilhas não deve ser exagerada, a fim de não provocar pela pressão de seu
peso, um aquecimento excessivo nas camadas inferiores.

Nos setores de transformações de algodão é indispensável o emprego de meios eficientes para impedir ou
reduzir ao mínimo a formação de poeira. Deve ser verificado se nestes setores há exaustão com sistema coletor de
pó, umidificadores ou ar condicionado com controle de umidade.

Nos depósitos de retalhos ou sobras da tecelagem, evitar-se a presença de pedaços de tecidos sujos de graxa ou
de óleo que deverão ser retirados para receber um tratamento especial.

- Refinarias e Petroquímicas -

Nas refinarias e petroquímicas as unidades de processamento devem contar com rede de vapor de baixa pres-
são destinada à prevenção e combate a princípios de incêndio.

Observar se os tanques de armazenamento de produtos estão colocados individualmente, em diques que pos-
sam conter, em caso de ruptura dos mesmos, todo o material neles contidos. Os diques devem ser preferencial-
mente de terra, pois os de alvenaria, ao fim de certo tempo apresentam rachaduras ou fendas. Quando se tratar de
tanque com teto fixo, verificar se está equipado com câmara de espuma.

Em refinarias o local mais perigoso é o setor de retortas ou fornos.

- Pneus -

Nos setores de montagem de pneus utiliza-se inflamável para limpeza das partes a serem coladas. Este material
deve ficar depositado em pequenos vasilhames especiais dotados de tampas de fechamento automático.

Os setores de fabricação ou emprego de Cola Cimento são os mais perigosos devido ao emprego de solventes
inflamáveis. Especial atenção deve ser dada ao setor de Bambury.

- Automóveis -

Na indústria automobilística são considerados como mais perigosos os setores de mistura de tintas, pintura,
testes de motores (dinamômetro), tapeçaria e porão das prensas.
A tapeçaria envolve trabalhos de corte e costura de plástico com emprego de cola inflamável.

Na mistura de tintas, pintura e teste de motores é conveniente a instalação de sistema de exaustão para evitar
concentração de gases. Além disso, estes setores devem estar confinados em compartimentos ou áreas isoladas
para maior segurança.

Principalmente no setor de testes de motores (dinamômetro) deve existir instalação fixa e automática de CO2.

O inspetor deve verificar se no porão das prensas há acúmulo de sujeira ou outros materiais.

- Outras Precauções -

Além das referidas cautelas que o inspetor deve tomar, quando da inspeção de riscos com ocupação como as
das atividades já relacionadas, várias outras, de aspecto geral, mas não menos importantes, devem merecer tam-
bém maior atenção.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 252

A título de informação podemos relacionar:

1) Os recintos destinados a manipulação de inflamáveis ou pintura devem, de preferência, estar isolados ou,
quando não, localizados nas laterais dos prédios e não nas partes centrais. A instalação elétrica cabe ser
projetada para evitar explosão. Os equipamentos devem ser eficientemente terrados, o mesmo acontecendo
aos misturadores ou agitadores de tintas e líquidos inflamáveis, que convém ser dotados de terramento para
evitar a formação de eletricidade estática. Nesses locais não será permitida chama exposta.

As tintas, solventes, vernizes e similares serão mantidos em quantidades mínimas necessárias ao consumo de
um dia de trabalho.

Os recintos mencionados, convém provê-los de sistema de exaustão adequado para impedir, com segurança, a
formação de misturas explosivas. Os resíduos de tintas e vernizes que sejam sempre removidos desses recintos e
do interior dos tubos dos exautores.

As saídas devem ser visivelmente sinalizadas e dotadas de batentes incombustíveis nas soleiras, para evitar o
extravasamento de líquidos a outros recintos.

A manipulação e armazenagem de materiais perigosos devem ser efetuadas distantes das escadas para possibi-
litar um livre trânsito de pessoas.

2) Os serviços de solda só se permitem em recintos próprios ou em locais protegidos com anteparos (biombos
construídos de material incombustível ou de lonas com tratamento ignífugo).

Em indústrias em que o processo de soldagem seja muito utilizado, os cilindros de oxigênio e acetileno terão
de ser guardados em locais distintos presos por correntes ou similares.

A tubulação de gases para solda deve ser dotada de dispositivos corta-chamas, instalados a intervalos regulares.

3) Os tambores de inflamáveis dotados de torneiras não adequadas contarão com bandejas com areia para
aparar os pingos. O ideal nesse caso seria o uso de torneiras à prova de vazamento.

4) Nos locais onde haja centro de processamento de dados, as fitas gravadas convém ficar guardadas em
armários à prova de fogo, ou em recinto isolado.

5) Os locais fechados para carga de baterias deverão ser bem arejados, ter ventilação forçada (exaustores) e
instalação elétrica blindada, pois os acumuladores em carga, geralmente liberam oxigênio e hidrogênio e
podem formar misturas explosivas com o ar atmosférico.

6) Verificar se o sistema de transmissão por correias recebe manutenção adequada, pois quando emperra, as
correias queimam com facilidade. Examinar também a possibilidade de parada imediata do sistema para
quando ocorrer esse acidente.

7) Observar se os serviços de reparos nas instalações elétricas são executadas por pessoas que conheçam o
assunto, ou feitos inadequadamente, utilizando-se de ligações diretas para substituir fusíveis danificados.

8) Verificar, onde couber, se os equipamentos estão devidamente terrados.

9) Deve ser evitada em qualquer recinto a permanência de material metálico (alumínio, ferro) inaproveitável,
constituído de finas lâminas ou pós. Se esse material se destinar à queima, esta deverá ser ao ar livre,
evitando-se exposição à chuva, face a possibilidade de explosão.

Com o fito de verificar possibilidade de explosão em recinto com poeiras, lembrar-se que constituem preven-
ção mínima contra explosão de pós, os seguintes itens:

- boa organização dos serviços;

- construção especial que evite o acúmulo de pós;

- coletores de pó que evitem a mistura com o ar ambiente;

- eliminação de fontes de ignição, inclusive com chaves elétricas protegidas;


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 253

- colocação eficiente de exaustão para conduzir a poeira para o exterior;

- ventilação;

- umidificadores no ambiente.

10) Verificar as perspectivas ligadas à combustão espontânea, tendo em mira que para evitar a combustão es-
pontânea de um corpo, deverão ser tomados os seguintes cuidados:

- armazenar os corpos sujeitos a combustão espontânea em locais ventilados, de preferência sepa-


rados uns dos outros;

- evitar o contato de óleos e graxas com fibras como a de algodão.

11) Com relação aos depósitos de explosivos e munições convém observar o seguinte:

a) se estão protegidos por pára-raios e mantém uma distância mínima de 50 m entre eles;

b) se são arejados e se encontram em locais de topografia acidentada, secos e sem variações freqüentes de
temperatura;

c) se estão encravados na terra, desprovidos de qualquer vegetação ao seu redor e afastados de redes elétricas;

d) a cobertura se é de material leve e sobre ela há instalação de rede de chuveiros reguladores da temperatura
interna;

e) a inexistência de iluminação artificial e apenas a utilização esporádica de lanternas a pilha;

f) a proibição de porte de objetos capazes de produzir ignição (isqueiros, fósforos, ferramentas de ferro) e de
manipulação de produtos;

g) rede de hidrantes afastada dos depósitos;

h) uso de protetores especiais para os pés (chinelos de feltro ou corda, galochas);

i) arrumação dos produtos sem pancada ou atrito e em lotes sobre estrados de madeira afastados das paredes.

12) Atentar que os silos para depósito de cereais devem ter janelas nas partes elevadas para escapamento de
gases decorrentes de fermentação. Caso contrário, ficam sujeitos a explosão.

4.9 - Recomendações

Tem por escopo principalmente a melhoria das condições de segurança.

Conforme a natureza da inspeção poderia também visar a modificações que resultem em redução de taxas do
seguro.

Daí se depreende que o presente capítulo só é incluído no relatório na hipótese de existir alguma das razões
acima citadas.

Portanto, cada fato passível de correção, anotado em capítulos anteriores, deverá ser apresentado aqui sob
forma de recomendação específica. Cada recomendação deverá ser numerada para facilitar a identificação, sem-
pre que houver necessidade de ser feita referência a alguma.

Quando se tratar de inspeção de verificação de atendimento de recomendações, o inspetor deverá transcrever


todas as recomendações no novo relatório, seguindo-se a cada uma o comentário que couber, inclusive para as
recomendações que houverem sido atendidas. Essas recomendações deverão ser intituladas como referentes ao
relatório cujo número e data de inspeção se indicará.

Ocorrendo o não atendimento de recomendações anteriores verificará o inspetor se houve razões que justifi-
cassem essa atitude do Segurado. Em caso afirmativo, deverá, mediante as indispensáveis explicações, excluir de
reiteração, no novo relatório, tais exigências. Julgada improcedente a alegação para o não atendimento, o inspetor
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 254

assinalará então, que reiterá o cumprimento dessas recomendações. Nesta última hipótese, caso a inspeção tenha
sido solicitada pelo IRB, a seu órgão especializado, cabe aplicar as sanções estabelecidas.

Se algumas recomendações anteriores, já figurarem em relatório como reiteradas e, excepcionalmente, vierem


a ser reiteradas pela segunda vez, a sua numeração, agora, passará a ser a da ordem natural dos números inteiros
e não a que possuía quando foi inserida inicialmente, será mostrado o prazo anterior em que não houve atendi-
mento e, sendo caso sujeito a sanção, obedecerá as disposições vigentes.

Cabendo novas recomendações em decorrência da inspeção que ora estiver realizando, o inspetor as incluirá
no relatório sob título de Recomendações Referentes a esta Inspeção.

Nas inspeções solicitadas pelo IRB apontando o inspetor recomendações, deverá em seguida acrescentar uma Nota
nos termos estabelecidos pelo setor competente, em obediência ao que dispõe Circular PRESI-48/78 (Anexo 8).

Para cada uma das recomendações, o inspetor do IRB terá um prazo normalmente não superior a 30 (trinta)
dias, a fim de que seja atendida pelo Segurado ou para que este se pronuncie.

O descumprimento de recomendação acarretará sanções. Portanto, os prazos aludidos devem ser razoáveis,
acautelando-se mais ainda o inspetor do IRB ao distinguir as recomendações que, eventualmente, considerar de
caráter urgente, face a natureza da punição que está prevista.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 255

Parte II
O Relatório

1 - Preliminares

O relatório refletindo a inspeção efetuada, quando dirigido ao IRB, deverá ser apresentado em 2 (duas) vias e
obedecer ao padrão que se encontra mais adiante.

Nem sempre porém, haverá no risco elementos que possibilitem o preenchimento de algum dos capítulos do
relatório-padrão. Neste caso o capítulo em questão deverá ser suprimido.

Nas inspeções solicitadas pelo IRB a seus inspetores, serão descritos em todos os capítulos do relatório os
locais que constituam mesmo risco isolado para fins de resseguro e que haja em qualquer um desses locais
alguma das seguintes ocupações:

- Processamento
- Depósito de matérias-primas
- Depósito de mercadorias
- Outros locais excepcionalmente importantes

Para cada um dos riscos de resseguro descritos em todos os capítulos do relatório de per si, deverá ser apresentado
um percentual de dano máximo provável, no capítulo apropriado desse mesmo relatório. Quando se tratar de
relatório a ser encaminhado ao IRB, mesmo em caso de Seguros Comuns, a divisão em riscos para fins de
resseguro deverá ser apontada apresentando-se o relatório de maneira idêntica a de inspeção de risco vultoso.

Quando a inspeção se destinar apenas a verificar se o Segurado cumpriu as recomendações, será dispensável a
apresentação do resultado nos moldes do relatório padrão. Nesta hipótese o inspetor apresentará apenas o cabeçalho
do relatório padrão e dará a seu trabalho a forma mostrada no Capítulo 9 - Recomendações.

Se, porém, durante a inspeção de verificação do atendimento de recomendações, o inspetor observar alterações
quanto às características dos riscos, deverá apresentar novo relatório-padrão completo.

Não concordando o inspetor do IRB com a classificação de determinado risco, apontada na apólice de seguro,
indicará no relatório apenas a classificação que considerar correta sem acompanhá-la de nenhum comentário.
Este comentário deverá ser apresentado apenas na folha de encaminhamento do relatório minutada no capítulo
seguinte.

2 - Relatório-Padrão e seu Encaminhamento

Como foi informado os relatórios elaborados pelas delegacias do IRB serão remetidos a sede, capeados pela
folha de encaminhamento a seguir minutada:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 256

INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL

Delegacia Regional

Em de de 19

ENCAMINHAMENTOS DE RELATÓRIO

Inspeção de Risco-Incêndio nº

Segurada
Local
Data

Em anexo, seguem duas vias do relatório acima referido.


Observações sobre o capítulo Classificação para Seguro.

Nota: quando houver comentários, aludir à PRESI-048/78


(INCEN-006/78, itens 1 e 3).

(Nome) (Nome)
Inspetor-Mat. Delegado-Mat.

O relatório-padrão, exigido pelo IRB tem a seguinte configuração:

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE RISCO-INCÊNDIO Nº

Segurado:

Local:

Data: Inspetor:

Finalidade da inspeção:

ÍNDICE

Capítulo Folha

Descrição
Localização
Ocupação
Construção

Capítulo Folha

Isolamento para Seguro


Classificação para Seguro
Divisão em Riscos para Resseguro
Classe para Resseguro
Prevenção e Combate a Incêndio
Dano Máximo Provável
Recomendações
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 257

Anexos
DESCRIÇÃO

Atividades desenvolvidas

Principal

Secundária

Época da instalação

Áreas

Terreno

Ocupada

Construída

Empregados

Administrativos

Demais

Expedientes

Processamento

Importância total segurada

LOCALIZAÇÃO
Endereço

Classe

OCUPAÇÃO

CONSTRUÇÃO

ISOLAMENTO PARA SEGURO

CLASSIFICAÇÃO PARA SEGURO

DIVISÃO EM RISCOS PARA RESSEGURO


CLASSE PARA RESSEGURO

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

Sprinklers

Locais protegidos

Sistema

Temperatura

Ambiente (máxima)

De abertura dos bicos

Pressão nas linhas


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 258

Com bomba

Sem bomba

Conservação e manutenção

Sistema de hidrantes

Aparelhos

Quantidade

Tipo

Saídas

Mangueiras

Confecção

Engate

Lances

Diâmetro Comprimento Quantidade

Esguichos

Diâmetro dos requintes

Tipo de jato

Pressão nas linhas


Com bomba

Sem bomba

Vazão

Com bomba

Sem bomba

Abrigos dos pertences

Distribuição e sinalização

Acesso

Conservação e manutenção

Mangotinhos

Localização e quantidade
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 259

Forma de apresentação

Comprimento e diâmetro

Diâmetro dos requintes

Tipo de jato

Fontes de alimentação

Pressão

Vazão

Distribuição e sinalização

Acesso

Conservação e manutenção

Abastecimento d’água

Fontes de suprimento

Reservatórios

Tipo Altura Capacidade Reserva


total Incêndio

Bombas d’água

Motor Ligação Funciona- Recalque Emprego


(tipo) namento

Ligação 1 - independente da rede geral de energia elétrica;


C - comum com a rede geral
Funcionamento A-automático; M-manual

Conservação

Extintores
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 260

Quantidade Tipo Capacidade

Controle de cargas:

Recarga:

Distribuição e sinalização:

Acesso

Conservação e manutenção:

Reservas:

Equipamentos auxiliares:

Brigada-incêndio:

Chefe do grupo e qualificação:

Substituto e qualificação:

Efetivo:

Distribuição:

Turnos Bombeiros Bombeiros


(horário) exclusivos auxiliares

Treinamento:

Período:

Material utilizado:

Normas de procedimento:

Vigilância:

Efetivo:

Distribuição:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 261

Turnos Nº de elementos Controles


(horário) Fixos Rondantes Fixos Rondantes

Vínculo empregatício

Noções contra incêndio

Alarme

Comunicações

Socorro externo

Tipo

Distância

Tempo de percurso

Fumo

Pára-raios

Quantidade
Tipo

Local

Proteções especiais

Tipo Locais protegidos

DANO MÁXIMO PROVÁVEL

Construções

Limpeza

Arrumação

Processamento

Instalações e equipamentos

Energia elétrica

Caldeiras

Carga-incêndio

Prevenção e combate a incêndio


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 262

Sinistros havidos

Estimativa de dano máximo provável

RECOMENDAÇÕES

(local) (data)

(Nome)
Inspetor

INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL

QC - QUADRO DE CONSTRUÇÃO

01 - ANEXO Nº 02 - FOLHA Nº

03 - SEGURADO 04 - LOCAL

05 - 06 - Nº 10 - TRAVEJA- 12 - 13 - FIAÇÃO 15 - VÃO DOS 16 -


PLANTA PAVIM. 07 - PISO 08 - ESTRUTURA 09 - PAREDES MENTO 11 - FORRO COBERTURA ELÉTRICA 14 - ESCADAS ELEVADORES CLASSE
TSIB

DELEGACIAS
003.102-0 (1)

3 - Instruções para Preenchimento do Relatório-Padrão

Os esclarecimentos necessários a elaboração do relatório padronizado encontram-se a seguir:

Relatório de Inspeção de Risco-Incêndio nº

Segurado: nome completo do Segurado

Local: endereço completo do Segurado

Data, dia, mês e ano da inspeção Inspetor (nome)

Finalidade da inspeção: indicar se é caso de inspeção:


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 263

a) Prévia

b) Renovação do Seguro

c) Controle ou Observância de Recomendações

d) Benefícios Tarifários

Índice

Apresentar os capítulos que constarem no corpo do relatório sob a forma mostrada no relatório-padrão.

Anexos: indicar como anexos o Quadro de Construção, Cópia de Apólice, Planta, outros documentos, quando
houver.

Descrição

Atividades desenvolvidas

Principal: citar a que caracteriza o negócio do Segurado.

Secundária: mencionar, se houver, entendendo-se as demais exploradas pelo Segurado, no local.

Época de instalação: informar desde quando o Segurado iniciou suas atividades no local.

Áreas:

Terreno:

Ocupada:

Construída:

Colocar adiante de cada item o total da respectiva área Ocupada e a área do terreno sobre a qual existem
construções.

Empregados:

Administrativos: citar o nº de empregados que exercem funções administrativas

Demais: apontar o nº de empregados que desempenham outras funções.

Expedientes: registrar os horários dos turnos de trabalho durante as 24 horas do dia.

Processamento: descrever de forma sintética o processamento industrial, citando também as matérias-primas


empregadas, suas origens (nacional e/ou estrangeira com os respectivos percentuais) e a esti-
mativa da produção.

Obs.: A descrição deve obedecer ao fluxograma da produção, apontando os meios utilizados para conduzir as
matérias-primas e os produtos em fase de elaboração, de um setor para outro. Deverá abordar, ainda, o
tratamento dado aos produtos, informando-se a quente ou a frio ou sob pressão.

Em caso de atividades não perfeitamente previstas na Tarifa e ainda nos de tarifação individual há necessi-
dade de maior riqueza de detalhes.

Importância total segurada: pedir esclarecimentos, sobretudo perante o Segurado, a respeito do montante dos
seguros-incêndio em vigor e respectivas Seguradoras.

Localização

Endereço: fornecer o endereço completo do Segurado citando: Rua, nº, Distrito, Município e Estado.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 264

Classe: indicar o nº da classe, conforme Art. 6º da TSIB.

Ocupação

Detalhar a ocupação de cada um dos locais inspecionados.

No caso de prédios de mais de um pavimento, discriminar a ocupação por pavimento.

Construção

Apontar as características de cada um dos locais inspecionados, conforme quadro em anexo.

Isolamento para Seguro

Descrever detalhadamente as formas de isolamento de comunicação de cada um dos locais inspecionados, com
base no que estabelece o Art. 5º da TSIB.

No caso de prédios de construção superior, analisar separadamente cada um dos seus pavimentos.

Indicar também, a forma de isolamento ou de comunicação do conjunto inspecionado com seus vizinhos.

Classificação para Seguro

Apresentar o enquadramento tarifário de cada um dos riscos isolados, indicando Rubrica, LOC e Taxas.
Divisão em Riscos para Resseguro

Apontar a divisão em riscos isolados de toda a planta segurada, fixando percentual de dano máximo para cada
um dos riscos.

Obs.: O conceito de risco isolado para fins de resseguro é, em princípio, o definido pela TSIB, salvo nos casos
previstos nas Instruções em vigor e naqueles em que, por medida de cautela, for necessário adotar critério
mais prudente.

Classe para Resseguro

Deverá ser indicada a classe de resseguro com base na Circular PRESI-017 (INCEN-06), de 04.03.76 - Cláu-
sula 201-2.3.

Prevenção e Combate a Incêndio

Sprinklers

Locais protegidos: citar os locais onde há instalação do equipamento.

Sistema: mencionar se é automático ou manual.

Temperatura:

Ambiente (máxima) informar:


De abertura dos bicos: indicar.

Pressão nas linhas

Com bomba esclarecer


Sem bomba fornecer

Conservação e manutenção: tecer comentários sobre o estado de conservação do sistema; informar o que
houver sobre inspeções periódicas (autor, época, controle) e obstrução.

Sistema de hidrantes

Aparelhos
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 265

Quantidades: indicar, separadamente, o número de aparelhos internos e externos do Segurado.

Tipo: referir-se ao tipo, se caixa ou coluna

Saídas: apontar o número de saídas dos aparelhos com o respectivo diâmetro.

Mangueiras

Confecção: informar o material empregado na confecção das mangueiras.

Engate: dizer o tipo (rápido ou rosqueado).

Lances: preencher o quadro abaixo:

Diâmetro Comprimento Quantidade

Esguichos:

Diâmetro dos requintes: anotar

Tipo de jato: sólido ou regulável

Pressão nas linhas:

Com bomba: vide Sprinklers


Sem bomba: vide Sprinklers

Vazão:

Com bomba: esclarecer a descarga


Sem bomba: informar a descarga

Abrigo dos pertences: referir-se ao tipo de continente onde estão guardados os equipamentos (mangueiras,
esguichos e chaves) e se estão próximos aos hidrantes.

Distribuição e sinalização: citar se os aparelhos estão bem distribuídos e sinalizados, ou não.

Acesso: informar quanto à facilidade de acesso aos aparelhos.

Conservação e manutenção: vide Sprinklers

Mangotinhos

Localização e quantidade: determinar os locais protegidos e a quantidade existente total.

Forma de apresentação: se em carretel ou em forma de “8”

Comprimento e diâmetro: fornecer.

Diâmetro dos requintes: citar.

Tipo de jato se sólido ou regulável.

Fontes de alimentação: informar se o abastecimento d’água é feito por reservatório elevado ou por tanque de
pressão e se estão equipados com indicador de nível.

Pressão: indicar
Vazão: apontar a descarga
Distribuição e sinalização: vide Hidrantes
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 266

Acesso: vide Hidrantes


Conservação e manutenção: vide Sprinklers

Abastecimento d’água

Fontes de suprimento: detalhar a fonte de suprimento de água (rio, lago, poços, rede pública, etc.) e a regula-
ridade do abastecimento.

Reservatórios: preencher o quadro abaixo:

Tipo Altura Capacidade Reserva


Total Incêndio

Obs.:

Tipo - elevado, subterrâneo ou ao nível do solo.


Altura - distância entre o fundo da caixa elevada e o solo.

Bombas d’água: preencher o quadro abaixo.

Motor Ligação Funciona- Recalque Emprego


(tipo) namento

(Ligação I - independente da rede geral de energia elétrica;


C - comum com a rede geral.

Funcionamento: A - automático; M - manual).

Obs.:

Tipo do motor: elétrico ou a explosão.

Recalque: informar a capacidade de recalque.

Emprego: indicar quais as utilizações dentre as seguintes: captação, elevação para reservatórios superiores,
pressurizar a rede de hidrantes ou de sprinklers.

Conservação: mencionar se está boa, sofrível ou má.

Extintores: preencher o quadro abaixo:

Quantidade Tipo Capacidade

Controle de cargas: anotar como é feito o controle e se está atualizado.

Recarga: detalhar se está a carga de forma especializada ou do próprio Segurado.

Distribuição e sinalização: vide Hidrantes.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 267

Acesso: vide Hidrantes.

Conservação e manutenção: vide Sprinklers.

Reservas: informar se há aparelhos de reserva que possam substituir os efetivos que forem enviados para recarga.

Equipamentos auxiliares:

Discriminar qualquer tipo de equipamento que também possa ser utilizado no combate a incêndios tais como:
viaturas moto-bombas auxiliares, máscaras especiais, cordas, botas escadas, etc.

Brigada-incêndio

Chefe do grupo e qualificação: especificar o nome do responsável pela brigada e a origem de seu conhecimento
sobre técnicas de combate a incêndio.

Substituto e qualificação: citar o nome de quem responde pela brigada na ausência do Chefe e a origem de seu
conhecimento sobre técnicas de combate a incêndio.

Efetivo: discriminar o número total de componentes da brigada e se há elementos que residam nas proximida-
des do conjunto inspecionado.

Distribuição: preencher o quadro abaixo:

Turnos Bombeiros (2) Bombeiros


(horário) exclusivos auxiliares

Treinamento: qualificar se é prático ou teórico.

Período: informar o intervalo de tempo entre os treinamentos.


Material utilizado: determinar quais os materiais utilizados durante os treinamentos.

(2) Nota: como bombeiros auxiliares entende-se aqueles que exercem normalmente outras funções além de
fazer parte da brigada.

Normas de procedimento: descrever as instruções existentes sobre a forma de procedimento a ser adotada
pelos elementos da brigada e os demais funcionários em caso de incêndio, escla-
recendo também se estes funcionários possuem conhecimentos sobre combate a
incêndio.

Vigilância:

Efetivo: fixar o número total de vigilantes e se há elementos que residam nas proximidades do conjunto inspe-
cionado.

Distribuição: preencher o quadro abaixo:

Turnos Nº de elementos Controles


(horário) Fixos Rondantes Fixos Rondantes

Obs.: informar se a atividade dos vigias é controlada, esclarecendo o tipo de controle exercido.

Vínculo empregatício: caracterizar se os vigilantes pertencem ao quadro de empregados do Segurado ou a


firma contratada.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 268

Noções contra incêndio: informar se possuem conhecimentos de combate a incêndio e se pertencem à briga-
da, participando de seus treinamentos.

Alarme:

Relacionar os tipos de detecção e alarme existentes, os locais onde estiverem instalados e a forma de operação.

Comunicações:

Mostrar os meios existentes para comunicação interna e externa (telefones, bip, rádio, etc.), informando se há
ligação direta com o Corpo de Bombeiros.

Socorro externo:

Tipo: apontar se o socorro é dado pelos Bombeiros Municipais e/ou por firmas vizinhas.

Distância: mencionar a distância a ser percorrida pelo socorro para atingir o conjunto inspecionado.

Tempo de percurso: estimar o tempo gasto pelo socorro para atingir o conjunto inspecionado.

Fumo:

Citar se é proibido, de que forma (cartazes alusivos, regulamento interno, etc.), em que locais e se a sorde é
acatada.

Pára-raios

Quantidade: determinar o número de pára-raios existentes.

Tipo: caracterizar os tipos de pára-raios (Franklin, Radioativo, etc.).

Local: informar os locais onde estão instalados.

Proteções especiais: detalhar os tipos e os locais protegidos.

Tipos Locais Protegidos

Dano Máximo Provável

Apresentar uma análise de todos os fatores que possam justificar os percentuais de dano máximo provável que
venham a ser fixados, tais como os que virão a seguir.

Construções: tecer comentários sobre as construções e as instalações, observando os detalhes adiante apontados.

Tipo predominante: se superior, sólida, mista ou inferior.

Idade: se antigas ou modernas.

Conservação: se estão bem ou mal conservadas.

Planejamento: se foram planejadas para as atividades desenvolvidas ou se foram adaptadas.

Distribuição: se é boa ou má (por quê?), se o terreno está dividido em quadras; se há áreas livres; se há ruas internas.

Limpeza: descrever as condições de limpeza nas áreas internas e externas dando especial atenção aos setores
de fabricação e depósito.

Arrumação: informar sobre as condições de arrumação, observando os itens abaixo.

Equipamentos: se estão distribuídos racionalmente formando corredores de fácil circulação e de rápida eva-
cuação; se há faixas demarcatórias no piso delimitando esses corredores.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 269

Mercadorias: se estão depositadas ao ar livre e/ou no interior de algum prédio; se a forma de armazenamento é
em lotes (diretamente sobre o piso ou sobre estrados de madeira), em tanques, em prateleiras,
etc.; se a distribuição é racional, se há corredores definidos e de fácil circulação, se as pilhas
estão afastadas no mínimo 60 cm das luminárias, de componentes do telhado (travejamento,
tesouras, etc.) além de apetrechos de combate a incêndio; se estão devidamente afastadas das
paredes; se há possibilidades de uma rápida evacuação, inclusive de pessoal; se na área de tan-
ques há bacias de contenção; se as mercadorias depositadas ao ar livre estão afastadas das insta-
lações próximas.

Processamento: analisar a periculosidade do processamento, observando, entre outros, os seguintes detalhes:

Se há locais ou zonas perigosas, onde haja emprego de calor (indicando a temperatura máxima), pressão
(informando a mais elevada) ou substâncias inflamáveis; se os locais perigosos estão isolados por paredes ou
devidamente afastados; se os serviços de pintura e solda são realizados em locais apropriados e equipados com
dispositivos de segurança, informando os tipos de pintura e solda utilizados; se há sistema de exaustão onde se faz
necessário; se os produtos inflamáveis são recebidos, nos setores de fabricação através de tubulação ou embala-
dos, informando se a quantidade que permanece no setor é mínima, se nos depósitos de produtos inflamáveis há
ventilação natural ou forçada, especificando, se há sistema de drenagem e se a instalação elétrica é projetada para
evitar explosão.

Instalações e equipamentos: fornecer elementos de interesse como:

Se antigos ou modernos: se foram planejados para o emprego que estão tendo ou se foram adaptados, se estão
dotados de dispositivos de controle e segurança especificando-os (painéis, fusíveis, disjuntores, etc.); se estão
terrados, se as condições de funcionamento provocam aquecimento excessivo, se há manutenção periódica.

Energia elétrica: apresentar informações sobre:

A fonte de energia e a tensão em que é recebida; as transformações sofridas; as possibilidades de corte no


abastecimento de um setor, sem prejuízo dos outros; a localização dos transformadores (se estão instalados em
setores delimitados por paredes ou em locais devidamente afastados), informando se o piso nestes locais está
recoberto por brita ou se possui outro sistema de drenagem, se a fiação elétrica está protegida e o tipo de proteção
(ductos metálicos, bandejas, etc); se as lâmpadas, motores, tomadas, etc. são a prova de explosão, onde se faz
necessário; se há gerador de emergência, informando a sua capacidade e os setores que poderão ser abastecidos
por ele.

Caldeiras: apontar os elementos abaixo:

Local de instalação: marca, ano de fabricação, capacidade de produção de vapor, pressão de teste e de trabalho;
combustível empregado e seu local de depósito; dispositivos de segurança, manutenção e conservação.

Carga-incêndio: define-se como a quantidade de calor, que é liberada pela combustão completa de todas as
substâncias existentes em um risco, considerada por unidade de área desse risco.

Sendo CI a carga-incêndio, s a área do risco, m a massa dos corpos combustíveis existentes nesse risco e p o
poder calorífico desses corpos, podemos representar:
mp
CI = ————
S

Se em um risco com 100 m2 há 12.000 kg de matérias combustíveis de poder calorífico de 3.000 kcal/kg, a
carga-incêndio será:

12.000 x 3.000
CI = ———————
100

Pelas dificuldades comumente encontradas na determinação de todos os elementos necessários ao cálculo do


valor representativo da carga-incêndio, esse valor não é usado na prática.

Informes relevantes, porém, devem ser indicados:


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 270

Materiais que a representam: se é elevada ou reduzida: se é bem distribuída ou tem ponto de acumulação; se os
locais de concentração apresentam subdivisões que possam dificultar a propagação do fogo.

Prevenção e combate a incêndio: mencionar aspectos importantes como os seguintes:

Se o sistema é adequado e suficiente: se está bem cuidado, se há pessoal em condições de utilizar os equipa-
mentos disponíveis e tomar as providências necessárias em cada caso, se a distribuição dos equipamentos de
combate a incêndio da cobertura a todos os locais.

Sinistros havidos: procurar obter informações principalmente junto ao Segurado a respeito de sinistros já
ocorridos indicando, se possível, as causas, o foco inicial, os locais atingidos e a extensão dos danos.

Estimativa de dano máximo provável:

Seguros vultosos: fixar percentuais que representem o máximo de perda provável em cada risco de resseguro.

Não é usual, entre nos, fixar o DMP em valores e sim em percentagem.

A fixação do percentual de DMP depende da apreciação, pelo inspetor dos diversos fatores antes abordados,
portanto é influenciada pelo aspecto subjetivo. Naturalmente tende a se aproximar de maior exatidão, em razão
direta, sobretudo, do conhecimento técnico, aptidão, bom sendo e experiência do inspetor.

O cálculo do percentual de DMP poderá ser resumido no seguinte exemplo:

Risco 1 (de resseguro), com as seguintes caraterísticas:

a) Existências em risco equivalentes as importâncias seguradas.

b) Prédios Construção Ocupação Existências IS (340)


(um pavi- (classe) Prédio Máquina Mercad.
mento)
A 1 fábrica de 30 40 60
macarrão
B 2 depósito de
prod. emba-
lados 10 — 200
C 4 oficina me-
cânica de
manutenção 2 8
———— ———— ————
SOMA 32 48 260

c) Isolamento: prédios A e B em comunicação interna entre si Prédio C distante 4 metros de A e B. O conjunto


A, B, C isolado dos demais por distâncias suficientes.

d) Proteção: sprinklers, hidrantes, extintores adequados, nos prédios A e B. Vigilância permanente. Brigada
adequada com um plantonista noturno.

e) Conclusões do inspetor:

e.1) Incêndio iniciado em qualquer dos prédios (A, B ou C), é quase certo que atingiria os outros dois.

e.2) O menor dano provavelmente, aconteceria, se o fogo se originasse no prédio C e o maior se tivesse
início no prédio B (local de maior carga-incêndio e de maior concentração de valores).

e.3) Face entre outras às características das construções (inclusive prédios A e B com paredes internas de
alvenaria e amplos espaços limpos para circulação de pessoal e material), layout, proteções contra
fogo, esclarecimentos dos engenheiros e assessores do Segurado e experiência anterior do inspetor, o
convencimento deste último é de que, em caso de incêndio no risco 1, na pior das hipóteses prováveis
(foco inicial no prédio B), os danos não ultrapassariam os seguintes prejuízos, causados por fogo e
água usada na sua extinção:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 271

Bens Prejuízos
Prédio A Prédio B Prédio C

Prédio 8 6 2
Máquina 20 — 7
Mercadorias 42 150 —
——— ——— ———
70 156 9

e.4) Cálculo da percentagem de DMP para o risco 1:

prejuízos 70 + 156 + 9 235


DMP ————————— ———————— = ——— x 100
existências IS 340 340

69,1% ou DMP 70%

As situações encontradas na prática são as mais variadas possíveis sendo inviável especificá-las.

Pelo exemplo dado, o inspetor pode verificar que terá que ajustar a cada caso concreto a linha de raciocínio que
permitirá formar seu convencimento sobre a extensão provável dos danos a que o risco estará sujeito, a fim de lhe
permitir calcular o DMP.

Finalmente convém esclarecer que o que se procura é a extensão provável dos danos em caso de irrupção de
um incêndio, pois a extensão possível dos danos é sempre a destruição total dos bens pelo incêndio e suas
conseqüências.

Nota: Além das observações mostradas anteriormente, o inspetor, conforme a natureza do risco, poderá, evi-
dentemente, efetuar outras de importância para este capítulo.

Recomendações

Apresentar sugestões que possam contribuir para melhorar a segurança do conjunto inspecionado ou conduzir
a redução das taxas de seguro (inspeção para seguro).

Nota Importante: Acompanha as “Recomendações” no relatório do ressegurador, alusiva ao Anexo 8 -


item 2.

(Local) (Data)

—————————————
(Nome)
Inspetor
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 272

INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL

QC - QUADRO DE CONSTRUÇÃO

01 - ANEXO Nº 02 - FOLHA Nº

03 - SEGURADO 04 - LOCAL

05 - 06 - Nº 10 - TRAVEJA- 12 - 13 - FIAÇÃO 15 - VÃO DOS 16 -


PLANTA PAVIM. 07 - PISO 08 - ESTRUTURA 09 - PAREDES MENTO 11 - FORRO COBERTURA ELÉTRICA 14 - ESCADAS ELEVADORES CLASSE
TSIB

DELEGACIAS 003.102-0 (1)

4 - Relatório Modelo

Para melhor entendimento é apresentado, adiante, o relatório padronizado de uma


inspeção de risco-incêndio imaginária.

IRB INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL


Delegacia Regional na Cidade de São Paulo

Em 05 de abril de 1978.

ENCAMINHAMENTO DE RELATÓRIO

Inspeção de Risco-Incêndio nº 000/78

Segurado : Laboratório Imaginário S.A.


Local : Avenida Pasteur s/nº - Eugênio de Melo - São José dos Campos - São Paulo.

Data : 03.04.78.

Em anexo seguem duas vias do relatório acima referido.

Observações sobre o capítulo Classificação para Seguro

Nada a comentar

Fulano de Tal XYZ


Inspetor - mat. 000 Delegado - mat. 00
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 273
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
Delegacia Regional na Cidade de São Paulo

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE RISCO-INCÊNDIO Nº 000/78

Segurado: Laboratório Imaginário S.A.

Local : Avenida Pasteur s/nº - Eugênio de Melo - São José dos Campos - São Paulo

Data : 03.04.78 Inspetor: Fulano de Tal

Finalidade da inspeção: Controle

ÍNDICE

Capítulo Folha

Descrição ..............................................................................................................
Localização ..........................................................................................................
Ocupação ..............................................................................................................
Construção ............................................................................................................
Isolamento para Seguro ........................................................................................
Divisão em Riscos para Resseguro ......................................................................
Classe para Resseguro .........................................................................................
Prevenção e Combate a Incêndio ........................................................................
Dano Máximo Provável .......................................................................................
Recomendações ....................................................................................................

Anexos:

1 - Quadro Construção
2 - Planta

Descrição

Atividades desenvolvidas

Principal: fabricação de produtos farmacêuticos


Secundária: fabricação de produtos químicos

Épocas da instalação: 13.05.58

Áreas

Terreno: 50.000 m2
Ocupada: 7.600 m2
Construída: 13.000 m2

Empregados

Administrativos: 45
Demais: 367

Expedientes

Escritórios: de 7 às 17 horas

Demais setores: 3 turnos consecutivos de 8 horas cada, iniciando-se o primeiro turno às 6 horas.

Processamento:

O fluxograma das atividades industriais tem início na elaboração do produto químico RYX que é utilizado
como uma das matérias-primas empregadas na fabricação dos produtos farmacêuticos.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 274

Nesta primeira fase, realizada no local 14, há emprego das substâncias A, B, C e D, todas de origem nacional.
Inicialmente, as substâncias A, B e D, recebidas em tambores plásticos, são analisadas e introduzidas nos tanques
reatores juntamente com o solvente C (inflamável). Esse solvente chega do respectivo depósito por tubulações
apropriadas.

A fase de reação engloba as transformações químicas que as matérias-primas sofrem no decorrer do processo.
A reação química ocorre a quente e sob pressão. A temperatura ideal é alcançada e mantida com o uso de um
sistema de refrigeração e aquecimento.

O produto pronto nessa fase, depois de submetido a rigorosos testes de qualidade, é embalado e transferido ao
local 16.

A outra fase do fluxograma, ou seja, a que envolve a fabricação dos produtos farmacêuticos, é realizada no local 17.

No primeiro pavimento desse prédio são elaborados os produtos sólidos e no segundo, os líquidos. As matérias-
primas utilizadas nesses setores, compreendendo as substâncias RYX, ZY e WV (20% desta é estrangeira), são
recebidas em tambores plásticos e metálicos.

Para a obtenção dos produtos em estado sólido, as matérias-primas são submetidas, sucessivamente, a pesagem,
mistura, granulação e homogeneização.

Já os produtos em estado líquido são obtidos a partir da homogeneização das matérias-primas, em um tanque de
aço inoxidável dotado de serpentinas para aquecimento e resfriamento. Seguem-se as etapas de filtração e
enchimento de frascos.

Os produtos prontos, depois de aprovados no teste de qualidade, são embalados e acondicionados em caixas de
papelão e encaminhados ao local 18, onde aguardam expedição.

Os produtos fabricados correspondem, anualmente, a 2.300.000 embalagens.

Importância total segurada: NCz$ 220.000,00 (informar, verbalmente, pelo Segurado).

Localização

Endereço: Avenida Pasteur, s/nº - Distrito de Eugênio de Melo - Município de São José dos Campos - Estado de
São Paulo.

Classe: 2

Ocupação

Planta nº

1 - Portaria.
2 - Controle de Ponto (relógios).
3 - Prédio da administração (escritórios, centro de processamento de dados e sanitários).
4 - Casa de Força (subestação elétrica).
5 - Casas de caldeiras.
6 - Tanque de óleo combustível das caldeiras.
7 - Restaurante dos funcionários e laboratório de análises.
8 - Vestiários e sanitários.
9 - Oficinas de manutenção (hidráulica, elétrica e carpintaria) e central de bombeiros.
10 - Caixa d’água subterrânea.
10A - Casa das bombas d’água.
11 - Caixa d’água elevada.
12 - Tanque subterrâneo provido de bomba, contendo inflamável para fabricação de produtos químicos
(substância C).
13 - Depósito de matérias-primas, não inflamáveis, para fabricação de produtos químicos contendo as
substâncias A, B e D.
14 - 1º ao 3º pavimento: fabricação de produtos químicos a quente, sem a Cláusula 304.
15 - Depósito de matérias-primas, inflamáveis, para fabricação de produtos farmacêuticos.
16 - Depósito de matérias-primas, não inflamáveis, para fabricação de produtos farmacêuticos.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 275

17 - 1º pavimento: fabricação de produtos farmacêuticos a frio, com a Cláusula 304.


2º pavimento: fabricação de produtos farmacêuticos a quente, sem a Cláusula 304.
18 - Depósito de produtos farmacêuticos e material de embalagem.

Construção

Vide quadro em anexo.


Isolamento para Seguro

Planta nº

1 - Constitui risco isolado dos demais por amplas áreas livres.

2/3 - Comunicam-se por aberturas internas desprotegidas, formando um mesmo risco. Isolam-se dos demais
por distâncias suficientes.

4/5 - Constituem um mesmo risco devido a existência, entre ambos, de uma passagem coberta, utilizada
como depósito de materiais em desuso. Isolam-se dos demais por distâncias suficientes.

6 - Isola-se dos demais por distâncias suficientes.

7/8 - Constituem um único prédio, sendo o local 8 um compartimento estanque, com abertura apenas para
áreas externas.

9/11 e 10A -Cada local constitui risco distinto, isolando-se entre si e dos demais por espaços suficientes.

12 - Constitui risco isolado dos demais por distâncias suficientes.

13 - Isola-se dos demais por espaços livres.

14 - Os seus pavimentos estão em franca comunicação devido à existência de aberturas nos pisos,
constituindo um único risco.

15/16 - Isolam-se entre si por parede corta-fogo e dos demais por amplas áreas livres, constituindo dois
riscos isolados.

17 - Está isolado dos demais locais por distâncias suficientes. Seus pavimentos constituem riscos distintos,
face ao disposto no subitem 2.11 do Art. 15 da TSIB.

18 - Constitui risco isolado dos demais por distâncias.

O conjunto inspecionado está isolado dos vizinhos por via pública de um lado e distância suficientes pelos
outros.

Classificação para Seguro

Taxas
Planta nº Rubrica Loc. P C

1 230.31 2.01.1 0,10% 0,12%


2 230.31 2.01.2 0,12% 0,15%
3 230.31 2.01.1 0,10% 0,12%
4 230.32 2.02.1 0,10% 0,20%
5 230.32 2.02.3 0,55% 0,55%
6 402.30 2.04.2 0,40% 0,55%
7 230.32 2.02.1 0,10% 0,20%
8 (Prédio) 230.32 2.02.1 0,10% —
8 (Conteúdo) 230.31 2.01.1 — 0,12%
9 230.35 2.03.4 0,90% 0,90%
10 230.31 2.01.1 0,10% —
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 276

Taxas
Planta nº Rubrica Loc. P C

10A 230.32 2.02.2 0,20% 0,30%


11 230.31 2.01.1 0,10% —
12 292.11 2.04.1 0,20% 0,45%
13 438.21 2.03.3 0,70% 0,70%
14 (1º ao 3º) pav. 438.14 2.09.1 0,35% 1,40%
15 437.16 2.05.1 0,25% 0,60%
16 437.15 2.03.1 0,15% 0,30%
17 (1º pav.) 437.11 2.03.1 0,15% 0,30%
17 (2º pav.) 437.14 2.08.1 0,35% 1,20%
l8 437.20 2.04.2 0,40% 0,55%

Divisão em Riscos para Resseguro

Risco Planta nº DMP

01 115%
02 2/3 25%
03 4/6 30%
04 7/8 15%
05 9 70%
06 10 5%
07 10A 15%
08 11 5%
09 12 20%
10 13 30%
11 14 40%
12 15/16 0%
13 17 40%
14 18 30%

Classe para Resseguro

II das Normas Incêndio

Convenção e Combate a Incêndio


Sprinklers

Locais protegidos: 13, 14 e 15


Sistema automático
Temperatura

Ambiente (máxima): 43o C


De abertura dos bicos: 79o C

Pressão nas linhas

Sem bomba: 4 kg/cm2

Conservação e manutenção:os sprinklers estão bem cuidados, em perfeitas condições de uso, sendo
inspecionados quinzenalmente.

Sistema de hidrantes:

Aparelhos
Quantidade: 15 internos e
10 externos
Tipo: caixa (hidrantes internos)
coluna (hidrantes externos)
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 277

Saídas: internos - uma saída de 2 1/2 com redução para 1 1/2

externos - duas saídas de 2 1/2

Mangueiras:

Confecção: fibra longa de aldogão, com revestimento interno de borracha.

Engate: rápido

Lances:

Diâmetro Comprimento Quantidade

1 1/2 15 m 30
2 1/2 15 m 40

Esguichos

Diâmetro dos requintes: 1/2" e 1"


Tipo de jato: sólido (ou pleno ou reto) e alguns reguláveis (sólido ou neblina)

Pressão nas Linhas

Com bomba: 6 kg/cm2


Sem bomba: 4 kg/cm2

Vazão

Com bomba: 900 l/minuto


Sem bomba: 600 l/minuto

Abrigo dos pertences: caixas metálicas junto aos aparelhos.

Distribuição e sinalização: ótimas

Acesso: desobstruído

Conservação e manutenção: os hidrantes estão bem cuidados, em perfeitas condições de uso, sendo
inspecionados diariamente.

Mangotinhos

Localização e quantidade: locais 17 (1º pavimento) e 18, 6 aparelhos.


Forma de apresentação: carretel

Comprimento e diâmetro: 20 m e 3/4"

Diâmetro dos requintes: 1/4"

Tipo de jato: sólido

Fontes de alimentação: reservatório elevado com indicador de nível.

Pressão: 4 kg/cm2

Vazão: 200 l/minuto.

Distribuição e sinalização: ótimas


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 278

Acesso: desobstruído

Conservação e manutenção: os mangotinhos estão bem cuidados, em perfeitas condições de uso, sendo
inspecionados diariamente.

Abastecimento d’água

Fontes de suprimento: rede pública, com abastecimento regular.

Reservatórios

Tipo Altura Capacidade Reserva


Total Incêndio

subterrâneo — 150.000.1 —
elevado 40 m 120.000.1 60.000.1

Bombas d’água

Motor Ligação Funciona- Recalque Emprego


(tipo) namento
Elétrico 1 A 125m3/h captação e
elevação
Elétrico 1 A 125m3/h elevação
gasolina — M 120 l/ elevação e
minuto hidrantes

Ligação 1 - independente da rede geral de energia elétrica.


C - comum com a rede geral

Funcionamento A - automático: M - manual

Conservação boa

Extintores

Quantidade Tipo Capacidade


1 CO2 4 kg
13 CO2 6 kg
22 PQ 6 kg
2 AG 10 litros
59 ES 10 litros

Controle de cargas: realizado pela central de bombeiros, com livro de registro próprio que está atualizado.

Recarga: é efetuada por firma especializada.

Distribuição e sinalização: razoáveis.

Acesso difícil nos locais 13 e 16.

Conservação e manutenção:os extintores estão bem cuidados, sendo inspecionados semanalmente.

Reservas não há.

Equipamentos auxiliares:

Uma viatura, tipo pick-up, equipada com lances de mangueira, esguichos, escada, cordas, duplicador de linha,
dois extintores de CO2 de 6 kg. prolongador para esguicho e ferramentas diversas.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 279

Brigada-incêndio

Chefe do grupo e qualificação:Sr. Beltrano de Tal, que possui curso de prevenção e combate a incêndio, efetuado
no Corpo de Bombeiros.

Substituto e qualificação: Sr. Sicrano de Tal, com experiência adquirida em 5 anos de trabalho como
bombeiro.

Efetivo: 21 elementos, todos residindo próximo à indústria.

Distribuição

Turnos Bombeiros Bombeiros


(horários) exclusivos auxiliares
6 as 14 hs 1 6
14 as 22 hs 1 6
22 as 6 hs 1 6

Treinamento: teórico e prático.

Período: mensal.
Material utilizado: filmes, hidrantes, extintores e outros.

Normas de procedimento: ao soar o alarme em toques convencionais, os componentes da brigada reunem-se na


central de bombeiros (local 9), situada em ponto estratégico, onde recebem as
instruções e o equipamento necessário para combater o incêndio. Os demais
empregados não possuem noção em seus locais de trabalho, exceção feita àqueles
lotados no setor sinistrado, que evacuarão o local ordenadamente, permanecendo
devidamente afastados.

Vigilância:

Efetivos: 12 elementos, todos residindo próximo a indústria.

Distribuição:

Turnos Nº de elementos Controles


(horários) Fixos Rondantes Fixos Rondantes
6 as 14 hs 2 1 — —
14 as 22 hs 2 1 — —
22 as 6 hs 1 2 relógio relógio

Vínculo empregatício: pertencem ao quadro de funcionários do Segurado.

Noções de incêndio: não possuem.

Alarme:

Gongo dos sprinklers (locais: 13, 14 e 15) e botões de alarme espalhados pela fábrica, com painel indicativo
localizado na central de bombeiros, onde é acionada a sirene elétrica em toques convencionais.

Comunicações:

Telefones internos e linhas externas, sem ligação direta com o Corpo de Bombeiros.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 280

Socorro externo:
Tipo: Corpo de Bombeiros Municipal.

Distância: 5 km.
Tempo de percurso: 5 minutos.

Fumo:é proibido em quase todos os locais, havendo visíveis cartazes alusivos e informação a esse respeito no
regulamento interno. A ordem é acatada por todos.

Pára-raios:

Quantidade: 7
Tipo: Franklin

Local: 3, 5, 11, 13, 15, 17 e 18 da planta.

Proteções especiais:

Sistema fixo de CO2 no local 15.

Dano Máximo Provável

Construções:

O conjunto inspecionado apresenta prédios de todos os tipos de construção com predominância do tipo superior.
Alguns são antigos (cerca de 20ºo), outros bem modernos, mas todos apresentam um bom estado de conservação,
tendo sido planejados e construídos para os fins a que se destinam. Foram distribuídos de forma racional, existindo
entre eles áreas ajardinadas e largas ruas internas que facilitam a circulação de qualquer tipo de viatura.

Limpeza:

Em função da própria atividade desenvolvida, apresenta excelentes aspectos, tanto nas áreas internas como nas
externas. Alguns setores estão, inclusive, praticamente isentos de poeira.

Arrumação:

Exceção feita à passagem existente entre os prédios 4 e 5, onde encontramos material em desuso dificultando o
acesso aos dois prédios, a arrumação não apresenta falhas. Nos locais de fabricação encontramos os equipamentos
bem distribuídos, formando corredores, sinalizados com faixas no piso, de fácil circulação que podem permitir,
em caso de necessidade, uma rápida evacuação.

Nos setores de depósito as mercadorias estão distribuídas em lotes sobre estrados de madeira, de altura razoável
e devidamente afastados das paredes. O piso nestes locais também é demarcado, existindo corredores definidos e
completamente desobstruídos.

Processamento:

O processamento industrial, apesar de empregar substâncias de natureza inflamável, calor (85o C) e pressão (2
kg/cm2), tem sua periculosidade reduzida, em virtude da existência de medidas de segurança, tais como sistema
de exaustão, instalação elétrica blindada e à prova de explosão. Além disso, os produtos inflamáveis são recebidos
por tubulação no local 14 e em tambores metálicos no 17 em quantidades mínimas.

O produto depositado no local 12 é recebido de caminhões-tanques que permanecem terrados durante a operação
de descarga. O local 15 possui ventilação natural, sistema de drenagem e instalação elétrica projetada para evitar
explosão.

Instalações e equipamentos:

São utilizados equipamentos antigos e modernos, dotados de dispositivos de segurança. Os antigos contam com
fusíveis e disjuntores para corte automático de energia elétrica, enquanto que os modernos dispõem de sofisticados
painéis de controle. Todos estão devidamente terrados, em perfeitas condições de uso, sofrendo manutenções
periódicas.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 281

Energia elétrica:

É recebida da rede pública em 13.200 volts, sendo rebaixada no local 4, equipado com 2 transformadores
instalados sobre piso de brita, para 440 e 220 volts. Através de circuitos independentes é distribuída pela fábrica.
A fiação elétrica, de maneira geral, está protegida por tubos metálicos, sendo que as lâmpadas, motores e tomadas
são a prova de explosão, onde se faz necessário.

No caso de corte no fornecimento de energia poderá ser utilizado um gerador de emergência de 20 KVA, que
abastecerá os setores mais importantes.

Caldeiras:

As duas caldeiras utilizadas estão instaladas no local 5 e apresentam as seguintes características:

marca: BETA
ano de fabricação: 1972
capacidade de produção: 15 toneladas de vapor/hora
pressão de teste: 18kg/cm2
pressão de trabalho: 13 kg/cm2

O óleo combustível que alimenta as caldeiras, está depositado em tanque metálico, instalado no interior de uma
bacia de contenção. Esse óleo é bombeado para um reservatório intermediário de 1.000 litros, situado junto às
caldeiras, podendo o fluxo ser interrompido através de válvulas. As caldeiras estão dotadas dos dispositivos
normais de segurança apresentam bom estado de conservação e recebem manutenções periódicas.

Carga-incêndio:

É elevada e está representada pelos produtos inflamáveis, utilizados nos processos de fabricação e por papel e papelão
usados como embalagem. Razoavelmente distribuída pelos diversos locais, apresenta maior acúmulo no local 18, que, no
entanto, está dotado de algumas subdivisões de alvenaria, que certamente dificultarão a propagação do fogo.

Prevenção e combate a incêndio:

A proteção contra incêndio é adequada e suficiente, estando os equipamentos bem cuidados, em perfeita condições
de uso, pelos elementos da brigada e dando cobertura a todos os locais. As únicas falhas observadas dizem respeito
à má colocação de alguns extintores nos locais 13 e 16 e a existência de um aparelho de AG na subestação elétrica.

Sinistros havidos:

Nenhum, conforme informou o Segurado.

Estimativa de dano máximo provável:

Pelo exposto estimamos os seguintes percentuais de dano máximo provável.

Riscos Locais

01 1
02 2/3
03 4/6
04 7/8
05 9
06 10
07 10A
08 11
09 12
10 13
11 14
12 15/16
13 17
14 18
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 282

Nota: vide capítulo Divisão em Riscos para Resseguro.

Recomendações

1) Transferir para local mais apropriado o material em desuso depositado na passagem existente entre os locais 4
e 5.

2) Mudar a localização de alguns extintores existentes nos locais 13 e 16, de forma a permitir fácil acesso a esses
aparelhos.

3) Substituir o extintor de AG instalado na subestação elétrica por outro do tipo CO2.

4) Incluir os vigilantes nos treinamentos da brigada.

São Paulo, 05 de Abril de 1978

Fulano de Tal
Inspetor - mat. 000

15

18
16 17

12
14 13 11

10
10A
9

5
6
T

8
7

1 Segurado: Laboratório Imaginário S/A.


Local: Av. Pasteur, s/nº - Eugênio de
Melo - S. José dos Campos - SP.
Data: 03.04.78
Av. Pasteur, s/nº
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 283

IRB
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL

QC - QUADRO DE CONSTRUÇÃO

01 - ANEXO Nº 02 - FOLHA Nº

03 - SEGURADO 04 - LOCAL

05 - 06 - Nº 10 - TRAVEJA- 12 - 13 - FIAÇÃO 15 - VÃO DOS 16 -


PLANTA PAVIM. 07 - PISO 08 - ESTRUTURA 09 - PAREDES MENTO 11 - FORRO COBERTURA ELÉTRICA 14 - ESCADAS ELEVADORES CLASSE
TSIB

1 1 concreto alvenaria alvenaria — — laje de embutida — — 1


concreto

metálica não
2 1 concreto revestida em aberto metálica — fibrocimento embutida — — 2

laje de
3 1 concreto concreto alvenaria madeira concreto telha de barro embutida — — 1

parte alvenaria laje de


4 1 concreto alvenaria e parte aberto — — concreto embutida — — 1
(-25%)

metálica não metálica susten-


5 1 concreto revestida tada p/ metal madeira — fibrocimento aparente — — 3

6 TANQUE METÁLICO AO AR LIVRE 2

laje de
7 1 concreto concreto alvenaria metálica concreto fibrocimento embutida — — 1

05 - 06 - Nº 10 - TRAVEJA- 12 - 13 - FIAÇÃO 15 - VÃO DOS 16 -


8
PLANTA PAVIM. 07 - PISO 08 - ESTRUTURA
COMPARTIMENTO 09 -INTERIOR
ESTANQUE NO PAREDESDO PRÉDIOMENTO 11 - FORRO COBERTURA ELÉTRICA 14 - ESCADAS ELEVADORES 1
CLASSE
TSIB

Parte alvenaria parte aparente


9 1 concreto madeira e parte madeira madeira — telha de barro parte embutida — — 4
(50%)

10 CAIXA SUBTERRÂNEA DE CONCRETO 1

10A 1 concreto madeira em aberto madeira — telha de barro aparente — — 2

11 CAIXA ELEVADA DE CONCRETO 1

12 TANQUE SUBTERRÂNEO DE CONCRETO 1

fibrocimento
metálica não
13 1 concreto revestida sustentada p/ metálico — fibrocimento embutida — — 3
madeira

laje de
14 3 concreto concreto alvenaria madeira concreto fibrocimento embutida concreto — 1

parte alvenaria e
15 1 concreto concreto parte elemento metálico — fibrocimento embutida — — 1
vazado

DELEGACIAS 003.102-0 (1)


Disposições
Normativas
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 285

Disposições Normativas referente a Inspeção de Riscos

1) Circular PRESI-016 (GERAL-04), de 16.02.78 - Referente a “Administração de Riscos em Seguros Vulto-


sos de Qualquer Modalidade Garantindo Danos Materiais.

2) Circular PRESI-48 (INCEN-006), de 31.05.78 - Referente Inspeção de Risco Incêndio.

3) Circular PRESI-119 (GERAL-014), de 23.11.78 - Referente Administração de Riscos.

4) Circular PRESI-134 (INCEN-014), de 28.12.78 - Suspensão de Resseguro Automático, função de inspeção


do risco.

5) Circular PRESI-64 (GERAL-09), de 30.11.79 - Referente Administração de Risco - Torna facultativo Rela-
tório da Circular PRESI-119, de 23.11.78 (item 3, anterior).

1) Administração de Riscos em Seguros Vultosos de Qualquer Modalidade Garantindo Danos Materiais

Circular PRESI-016 (GERAL-04), de 16.02.78

A gerência de risco (“risk management”, na terminologia internacional) é hoje uma atividade largamente
praticada, em particular nos países de expressiva estrutura industrial. Tal evolução se deve ao importante e indis-
pensável apoio técnico dado por essa especialidade à minimização dos riscos e das perdas humanas e materiais
deles decorrentes.

Para desenvolver e melhor disciplinar o exercício da referida atividade em suas relações com o seguro, este
Instituto resolveu que os pedidos de resseguro para riscos vultosos seja qual for a modalidade de seguro de danos
materiais, só terá tramitação se instruídos com relatório completo sobre as condições do estabelecimento segura-
do em termos de “risk management”. O relatório deverá ser elaborado e firmado por engenheiro responsável,
pertencente ao setor de engenharia de segurança da empresa segurada, da empresa de seguros ou de corretagem
de seguros, ou de empresa de “risk management” credenciada pelo IRB.

A presente Circular terá aplicação a todos os pedidos de resseguro que dêem entrada neste Instituto a partir de
1º de julho do corrente ano.

Circular PRESI-48 (INCEN-006), de 31.05.78

Ref.: Inspeção de risco incêndio

1. Comunicamos-lhes que este Instituto, com base no Art. 44, do Decreto-lei nº 73, de 29.11.66, considerando os
altos interesses da economia nacional quanto à segurança física dos riscos, ao custo do seguro e à capacidade da
retenção do mercado segurador brasileiro, estabeleceu que:

a) as inspeções realizadas pelo IRB fixarão os critérios de divisão e classificação dos riscos, bem como os
respectivos danos máximos prováveis que devem ser adotados, obrigatoriamente, nas operações de resseguro;

b) as recomendações, visando à melhoria das instalações e à prevenção e combate a sinistros, feitos nos
relatórios, deverão ser atendidas pelos Segurados nos prazos especificados.

2. Para cumprimento do que dispõe a alínea “b” acima, serão remetidas duas vias do Relatório de Inspeção à
Seguradora do risco, que deverá encaminhar, imediatamente, uma ao Segurado, para que este, dentro dos prazos
especificados e nunca superiores a 30 dias, se manifeste objetivamente, através da Seguradora, sobre o atendi-
mento das recomendações.

2.1 - Caso as recomendações não sejam consideradas pelo Segurado, este Instituto, entre outras medidas
punitivas, poderá:

a) estabelecer, expressamente, condições restritivas de cobertura de resseguro;


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 286

b) propor à SUSEP o cancelamento de benefícios tarifários concedidos ao risco;

c) fixar taxas e prêmios mínimos para efeito de resseguro;

d) excluir o risco da cobertura automática.

2.1.1 - Tratando-se de recomendações de caráter urgente, o não cumprimento das mesmas, nos prazos especi-
ficados no Relatório, acarretará a falta de cobertura de resseguro para a renovação das apólices em vigor na data
da inspeção.

3. Com relação à eventual divergência do critério de divisão e classificação de riscos, entre o IRB e a Seguradora,
esta poderá recorrer do critério adotado no Relatório de Inspeção, devendo, neste caso, entender-se diretamente
com a Divisão de Inspeção de Riscos - DINSP, deste Instituto, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimen-
to do Relatório de Inspeção.

4. Esta Circular revoga a Circular PRESI-26, de 10.05.72 e a Circular PRESI-018 (INCEN-007), de 01.04.75.

Circular PRESI-119 (GERAL-014), de 23.11.78

Ref.: Administração de Riscos

Com o objetivo de implantar, em primeira fase, o sistema previsto na Circular PRESI-016/78, este Instituto
resolveu estabelecer os seguintes princípios:

1) de início, o esquema será aplicado apenas aos riscos vultosos do ramo incêndio;

2) a proposta de resseguro será acompanhada de Relatório de Análise de Risco, facultativamente a partir de


01.01.78, e obrigatoriamente a partir de 01.06.79;

3) o Relatório deverá ser firmado por engenheiro, obedecendo ao anexo Roteiro de Inspeção;
4) a partir de 01.01.80, os Relatórios somente poderão ser firmados por engenheiros que tenham feito “Curso de
Administração de Riscos” na FUNENSEG;

5) os encargos de efetuar inspeção de risco e elaborar Relatório de Análise são privativos:

a) de Sociedades Seguradoras;
b) de empresas de corretagem de seguros; e
c) de firmas especializadas em Administração de Riscos e cadastradas pelo IRB, não podendo estas elaborar
relatórios sobre riscos de empresas a que estejam vinculadas, direta ou indiretamente.

Roteiro de Inspeção para Riscos Incêndio Vultosos

I - Descrição Geral da Fábrica

(Empresas, localização, atividade principal, capacidade de produção em grandeza ou valor, descrição geral
das edificações/construções e blocos).

II - Descrição do Risco Inerente (Por Risco Isolado)

a) Tipos de produção/processo (todos os processos principais);

b) Natureza das matérias-primas;

c) Natureza da produção/produto intermediário;

d) Estoques - Materiais inflamáveis ou de alto valor;

e) Temperatura dos processos químicos (x);

f) Pressões dos processos químicos (x);


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 287

g) Perigos de corrosão e erosão (x).

Comentários

a) Qualquer mudança em tipo de ocupação (x);

b) Qualquer perigo especial (a ser anotado).

III - Valores de Classificação em DMP (Dano Máximo Provável) dos Riscos (Por Risco Isolado)

IV - Equipamento/Edificações (Por Risco Isolado)

a) Localização;

b) Construção;

c) Separações;

d) Ventilação;
e) Instrumentação (x)

f) Válvulas/Tubulações do processo (x)

g) Resfriamento (x)

h) Sistema elétrico;

i) Suprimentos de emergência, ar comprimido etc.

j) Tipos de equipamentos;

k) Eliminação de refugos inflamáveis.

Comentários

a) Qualquer risco especial (máquinas de muito valor, de fabricação especial etc.);

b) Qualquer modificação em estrutura ou equipamento, desde o último teste de inspeção (x).

(x) se aplicável.

V - Pessoal e Administração

a) Gerência (x);

b) Ordem e limpeza;

c) Manutenção (x);

d) Instruções para operações das instalações;

e) Licença para trabalhar;

f) Relatórios de acidentes;

g) Mão-de-obra;

h) Treinamento de operações;

i) Treinamento de segurança;

j) Auditoria técnica por agente externo (x).


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 288

VI - Recursos para Combate a Incêndio

a) Recursos próprios;

b) Corpo de Bombeiros externo;

c) Suprimento de água para incêndio;

d) Extintores de primeiro socorro (x);

e) Proteção fixa (x);

f) Alarme automático de incêndio (x);

g) Comunicações (x);

h) Bombeiros (x);

i) Válvulas de isolamento telecomandadas (x);

j) Testes de equipamento de proteção (x).

VII - Recomendações

1) Inspeção detalhada adicional requerida.

2) Recomendações de Cobertura/seguro para o risco.

3) Risco ou práticas inaceitáveis.

4) Qualquer restrição à cobertura recomendada.

Circular PRESI-134 (INCEN-014), de 28.12.78

Ref.: Ramo Incêndio e Lucros Cessantes


Riscos vultosos - Suspensão do resseguro automático

Comunicamos que os riscos vultosos, cujas inspeções tenham indicado, em relatório, um Dano Máximo Pro-
vável igual ou superior a 70% (setenta por cento), ficarão com a respectiva cobertura de resseguro automatica-
mente suspensa se, decorridos 30 (trinta) dias da inspeção, não tiverem sido tomadas pelos Segurados as provi-
dências mais urgentes para redução daquela alta carga de sinistralidade.

Caberá às Sociedades Seguradoras acompanhar, mediante fiscalização, essa iniciativa preventiva dos Segura-
dos, sem prejuízo do atendimento simultâneo, por parte destes, das demais recomendações e prazos que lhes
tiverem sido impostas em decorrência de inspeção.

Circular PRESI-64 (GERAL-09), de 30.11.79

Ref.: Administração de Riscos

Este Instituto, acolhendo ponderações do Mercado Segurador, resolveu tornar facultativa a apresentação, pelas
Seguradoras, do Relatório de Análise de Risco a que se refere a Circular PRESI-119, GERAL-014, de 23.11.78,
a qual divulgou princípios aplicáveis ao sistema de administração de riscos, em Seguros Vultosos.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 289

Seção II - Publicação nº 49-IRB de março/97

(*) Atualizado conforme Circular SUSEP nº 006, de 16.03.92

Regulamento para a Concessão de Descontos aos Riscos que dispuserem de meios próprios de
detecção e Combate a Incêndio (item 2 do Art. 16 da TSIB)

1. Instalação de combate a incêndio por meio de Extintores, Mangueiras semi-rígidas (mangotinhos),


Hidrantes, Bomba-Móvel e Viaturas.

1.1 - Classificação dos riscos a proteger

Para fins de proteção de que trata este item, são os riscos isolados, no conceito da Tarifa de Seguro Incêndio do
Brasil, classificados em três classes, de acordo com a natureza de suas ocupações.

1.1.1 - Classe A - Riscos isolados cuja Classe de Ocupação, na Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil, seja 1
ou 2, excluídos os “depósitos” que devem ser considerados como Classe “B”.

1.1.2 - Classe B - Riscos isolados cujas Classes de Ocupação, na Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil, sejam
3, 4, 5 ou 6, bem como os “depósitos” de Classes de Ocupação 1 ou 2.

1.1.3 - Classe C - Riscos isolados cujas Classes de Ocupação, na Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil, sejam
7, 8, 9, 10, 11, 12 ou 13.

1.2 - Pessoal Habilitado

Para os sistemas de proteção de que trata este item será exigida a organização e manutenção de um grupo
permanente de pessoas devidamente treinadas e habilitadas que comporão a brigada própria de incêndio da
empresa, suficiente para manejar, em qualquer momento, o aparelhamento de proteção existente.

1.2.1 - O grupo deverá ter um chefe, ao qual caberá a obrigação de inspecionar a instalação, semanalmente,
a fim de examinar suas condições de funcionamento, devendo emitir e assinar o relatório mensal de inspeção,
conforme modelo padronizado, a ser enviado à Seguradora trimestralmente.

1.2.2 - Não poderão ser concedidos descontos aos estabelecimentos que, não operando 24 horas por dia, não
dispuserem de vigilância fora de seu expediente normal, composta de elementos treinados e habilitados no mane-
jo do aparelhamento de proteção existente. (*) Conforme Circular SUSEP nº 006/92, (Revogada pela Circular
SUSEP nº 321, de 21.03.2006)

1.2.3 - Somente poderão ser concedidos descontos por sistemas de proteção sob comando, quando compro-
vados o treinamento e a eficiência da brigada de incêndio.

1.3 - Sistema de Proteção por Extintores

O sistema de proteção por extintores deverá obedecer aos seguintes requisitos:

1.3.1 - O número mínimo, o tipo e a capacidade dos extintores necessários para proteger um risco isolado
dependerá:

a) da natureza do fogo a extinguir;


b) da substância utilizada para a extinção do fogo;
c) da quantidade dessa substância e sua correspondente "unidade extintora";
d) da classe ocupacional do risco isolado e de sua respectiva área.

1.3.2 - A natureza do fogo a extinguir é classificada nas quatro classes seguintes:

Classe A: Fogo em materiais combustíveis comuns tais como: materiais celulósicos (madeira, tecido, algodão,
papéis) onde o efeito do resfriamento pela água ou por soluções contendo muita água é de primordial importância.
Classe B: Fogo em líquidos inflamáveis, graxa, óleos e semelhantes, onde o efeito de abafamento é essencial.
Classe C: Fogo em equipamento elétrico onde a extinção deverá ser realizada com material não condutor de
eletricidade.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 290

Classe D: Fogo em metais a extinção deverá ser feita por meios especiais. Por exemplo: fogo em metal
magnético, em aparas, pó, etc.

1.3.3 - As substâncias a serem utilizadas para a extinção do fogo, de acordo com a classificação constante do
subitem anterior, são as seguintes:

Natureza do Fogo Substâncias

Classe A Água, espuma, soda-ácido, ou soluções do mesmo efeito,


composto halogenados.

Classe B Espuma, compostos químicos em pó, gás carbônico,


compostos halogenados, aprovados.

Classe C Compostos químicos em pó (pó químico), gás carbônico,


compostos halogenados.

Classe D Compostos químicos especiais, limalha de ferro, salgema,


areia e outros.

1.3.4 - Nos casos de riscos ocupados por processamento ou depósito de fibras vegetais, artificiais ou sinté-
ticos, recomenda-se o emprego de aparelhos extintores de compostos químicos em pó, especialmente aqueles
com teor elevado de bicarbonato de sódio, em conjunto com extintores de água ou soda-ácido.

1.3.5 - Para efeito deste item constitui-se “unidade extintora” um aparelho contendo o mínimo de capacida-
de e substância a seguir especificadas:

Substância Capacidade do
(Agente Extintor) Extintor

a) Água - Espuma - Soda-ácido 10 litros

b) Bióxido de Carbono (CO 2) 6 quilos

c) Pó Químico 4 quilos

d) Composto halogenado 2 quilos

1.3.5.1 - Os extintores de pó químico com capacidade de 8 até 12 quilos poderão equivaler a duas “unidades
extintoras”; e dois extintores de CO 2, com capacidade de 4 quilos cada, poderão constituir uma “unidade extintora”.

1.3.5.2 - No caso de riscos protegidos em parte por extintores manuais e em parte por extintores montados
sobre carretas, deverão ser observados os seguintes critérios:

a) Para calcular o número de “unidade extintora” a carreta entrará só com a metade de sua carga.

b) No mínimo, 50% do número total de “unidades extintoras” exigidas para cada risco deverão ser constituí-
dos por extintores manuais.

c) Não será admitida a possibilidade de uma carreta proteger locais situados em pavimentos diferentes.

d) Só serão admitidos carretas no cálculo das unidades, quando a carreta tiver livre acesso a qualquer parte do
risco protegido sem impedimento de portas estreitas, soleiras ou de degraus no chão.

e) Os extintores manuais deverão ser alcançados sem que o operador tenha que percorrer mais de uma vez e
meia as distâncias normalmente exigidas.

f) As carretas deverão ficar situadas em pontos centrais em relação aos extintores manuais e aos limites da
área do risco a proteger.

g) A possibilidade de uma carreta proteger mais de um edifício poderá ser apreciada, levando-se em conta o
disposto nas alíneas “e” e “f” anteriores.

1.3.5.3 - Entende-se por extintor montado sobre carretas aquele que, provido de mangueira com, no mínimo,
cinco metros de comprimento e equipada com difusor ou esguicho, tenha, no mínimo, as seguintes capacidades:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 291

1.3.5.4 - Não será considerado como carreta o conjunto de dois ou mais extintores instalados sobre uma
mesma carreta cuja capacidade por unidade seja inferior as determinadas no subitem anterior.

1.3.6 - A utilização, como proteção auxiliar, de água ou soluções do mesmo efeito ou areia em baldes ou
tambores, bem como extintores de qualquer substância, porém, de capacidade inferior às indicadas nesta Tabela,
não será considerada para fins de concessão de descontos, no conceito deste Regulamento.

1.3.7 - A área de ação máxima de uma “unidade extintora” deverá ser, de conformidade com a classificação
de riscos a que se refere o subitem 1.1 deste regulamento, a seguinte:

Substância Capacidade do
(Agente Extintor) Extintor

a) Espuma, Soda-ácido e Água


Pressurizada 50 litros

b) Bióxido de Carbono (CO 2) 30 quilos

c) Pó Químico 20 quilos

d) Compostos halogenados 10 quilos

Risco Classe A: 500 m2 - devendo os extintores ser dispostos de maneira tal que possam ser alcançados de qualquer
ponto da área protegida sem que haja necessidade de serem percorridos pelo operador mais de 20 metros.

Riscos Classes B e C: 250 m2 - devendo os extintores ser dispostos de maneira tal que possam ser alcançados de
qualquer ponto da área protegida sem que haja necessidade de serem percorridos pelo operador mais de 15 metros.

1.3.7.1 - Será exigido o mínimo de duas “unidades extintoras” para cada pavimento, mezanino, galeria,
jirau ou risco isolado.

1.3.7.2 - Permite-se a existência de apenas uma “unidade extintora” nos casos da área igual ou inferior a 50 m2.

1.3.7.3 - Aos riscos constituídos por armazéns, depósitos e outros em que não haja quaisquer processos de
trabalho, a não ser operações de carga ou descarga, será permitida a colocação dos extintores em grupos, em
locais de fácil acesso, de preferência em mais de um grupo e próximos às portas de entrada e/ou saída.

1.3.8 - Além das condições acima estipuladas, o sistema de proteção por extintores deverá satisfazer aos
seguintes requisitos: (Circular SUSEP nº 006/92, revogada pela Circular SUSEP nº 321/2006)

1.3.8.1 - Os extintores deverão ter a sua carga renovada ou verificada nas épocas e condições recomenda-
das pelos respectivos fabricantes.

1.3.8.2 - Os extintores não deverão ter a sua parte superior a mais de 1,60 m acima do piso, não devendo,
também, ser colocados nas paredes de escadas. (*) Circular SUSEP nº 006/92. (Revogada pela Circular SUSEP
nº 321, de 21.03.2006)

1.3.8.3 - Os extintores deverão ser colocados onde:

a) - haja menor probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso;


b) - sejam visíveis, para que todos os operários e empregados do estabelecimento fiquem familiarizados com
a sua localização;
c) - se conservem protegidos contra golpes;
d) - não fiquem encobertos ou obstruídos por pilhas de mercadorias, matérias-primas ou qualquer outro material.

1.3.8.4 - Os locais destinados aos extintores deverão ser assinalados, para fácil visualização. (*) Circular
SUSEP nº 006/92. (Revogada pela Circular SUSEP nº 321, de 21.03.2006)

1.3.8.5 - Os extintores deverão possuir obrigatoriamente a identificação de conformidade de órgão de


certificação credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO,
de acordo com a regulamentação estabelecida pelo Instituto. Serão reconhecidos os extintores com os selos
tradicionalmente fornecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT até que seja providenciada
a primeira vistoria ou recarga do equipamento conforme a regulamentação do INMETRO. (*) Circular SUSEP nº
006/92. (Revogada pela Circular SUSEP nº 321, de 21.03.2006)
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 292

1.4 - Sistema de proteção por mangueiras semi-rígidas - (mangotinhos)

Sistema de proteção por mangueiras semi-rígidas (mangotinhos) é um conjunto constituído de abastecimento


d’água, canalizações, válvulas, registros, mangotinhos, esguichos e carretel ou dispositivo equivalente para, rapi-
damente, estender os mangotinhos, que obedecerão aos seguintes requisitos mínimos:

1.4.1 - Abastecimento d’água

1.4.1.1 - O sistema deverá estar sempre abastecido e pressurizado.

1.4.1.2 - As fontes de alimentação admitidas são:

a) reservatório elevado com capacidade mínima de 4.000 litros reservada exclusivamente à alimentação do
sistema;
b) reservatório elevado, sem reserva exclusiva à alimentação do sistema. Neste caso, o volume do reservatório deverá
ser suficiente para atender simultaneamente ao consumo normal do local protegido e à demanda do sistema,
considerando-se demanda do sistema o fornecimento contínuo de 200 litros por minuto durante 20 minutos;
c) tanque de pressão contendo 4.000 litros destinados exclusivamente ao abastecimento do sistema. O reser-
vatório elevado ou tanque de pressão deverá estar equipado com um indicador de nível;
d) reservatório, no solo, com capacidade mínima de 8.000 litros d’água permanente e exclusivamente reserva-
dos para o sistema, ligado à bomba fixa de acionamento automático (conforme definido nos subitens 1.5.3.6,
1.5.6.1 e 1.5.6.3) para suprimento no momento de combate ao incêndio. (*) Circular SUSEP nº 006/92.
(Revogada pela Circular SUSEP nº 321, de 21.03.2006)

1.4.2 - Canalização (*)

1.4.2.1 - Não será admitida canalização de plástico.

1.4.2.2 - Será permitido o uso da rede de consumo geral do local protegido, desde que:

a) A canalização seja hidraulicamente dimensionada para que 2 (dois) mangotinhos possam ser utilizados
simultaneamente, com saída d’água a uma pressão mínima de 0,7 bar (7 metros coluna d’água) ou 10 libras/
pol 2 medidas no requinte.

b) Seja possível isolar as derivações da canalização de forma que se possa obter o máximo de aproveitamento
dos mangotinhos.

1.4.2.3 - Poderão ser utilizadas as canalizações relativas aos sistemas de proteção por hidrantes ou por
chuveiros contra incêndio, sendo que neste caso, a ligação da rede de mangotinhos se dará antes da válvula de
governo e alarme.

1.4.3 - Mangotinhos (*)

1.4.3.1 - Os mangotinhos, que poderão ser apresentados em carretel axial ou em “8”, deverão possuir um
comprimento máximo de 20 metros e o diâmetro mínimo de 19,00 mm (3/4”) e estar permanentemente conectados
à fonte de alimentação.

1.4.3.2 - Na extremidade do mangotinho deverá estar instalado um esguicho jato sólido e/ou neblina com
saída efetiva de 6,35 mm (l/4”) ou 9,52 mm (3/8”).

1.4.3.3 - Deverá ser instalado na canalização antes de cada mangotinho e próximo ao mesmo, um registro
de manobra. (*) Circular SUSEP nº 006/92. (Revogada pela Circular SUSEP nº 321, de 21.03.2006)

1.4.4 - Disposição e quantidade

1.4.4.1 - A área de ação máxima de cada unidade será a área do círculo cujo raio é o comprimento do
mangotinho.

1.4.4.2 - Os mangotinhos deverão ser dispostos de modo que possam ser alcançados de qualquer ponto da
área protegida sem que haja necessidade de ser percorrido pelo operador mais do que o comprimento do mangotinho.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 293

1.4.4.3 - Será exigido o mínimo de 2 (dois) mangotinhos para cada pavimento ou risco isolado, sendo,
entretanto, permitida a existência de apenas 1 (um) mangotinho nos casos de área igual ou inferior a 100 m2.

1.4.4.4 - Os mangotinhos deverão ser colocados em posição que facilite o seu manuseio, devendo o esgui-
cho estar situado, no máximo, a 1,50 m do piso.

1.4.4.5 - Os mangotinhos deverão ser colocados onde, (*) Circular SUSEP nº 006/92.: (Revogada pela
Circular SUSEP nº 321, de 21.03.2006)

a) não impeçam ou prejudiquem o trânsito;

b) haja menor probabilidade do fogo bloquear seu acesso;

c) se conservem protegidos contra golpes;

d) não fiquem obstruídos e permitam fácil acesso.

1.4.4.6 - Os locais destinados aos mangotinhos deverão ser sinalizados através de setas ou círculos indicativos,
na cor vermelha, contendo a inscrição “MANGOTINHOS”.

1.4.4.7 - Será colocado, no mínimo, um mangotinho próximo ao ponto de acesso principal do pavimento
ou risco isolado protegido; os demais, sempre que possível, serão colocados nas áreas de circulação do risco e
próximos das paredes externas ou de divisões internas.

1.4.5 - Condições de Funcionamento

Os dois mangotinhos hidraulicamente mais desfavoráveis deverão ter, cada um, uma vazão mínima de 20 litros
por minuto, operando com esguicho de 6,35 mm (l/4”) e de 50 litros por minuto, operando com esguicho de 9,52
mm (3/8”).

1.5 - Sistema de Proteção por Hidrantes

Sistema de proteção por hidrantes é o conjunto de canalizações, abastecimento d’água, válvulas ou registros
para manobras, hidrantes (tomadas de água) e mangueiras de incêndio com esguichos, equipamentos auxiliares,
meios de aviso e alarme, e obedecerá aos seguintes requisitos:

1.5.1 - Hidrantes

1.5.1.1 - Poderão ser instalados interna ou externamente aos riscos a proteger.

1.5.1.2 - Terão saídas de 63 mm (2 1/2”), possuindo, cada saída, uma válvula ou registro, com engates do
tipo utilizado pelo Corpo de Bombeiros local. Os hidrantes que irão operar exclusivamente com mangueiras de 1
l/2” de diâmetro, terão em cada saída uma redução para 38 mm (1 1/2”).

1.5.1.3 - Hidrantes internos

a) o número de hidrantes internos em cada risco ou edifício e em cada serão do edifício dividido por pare-
des, deverá ser tal que qualquer ponto a proteger esteja no máximo a 10 metros da ponta do esguicho,
acoplado a não mais de 30 metros de mangueira e possa, assim, ser alcançado simultaneamente por dois
jatos d’água.

b) será colocado, no mínimo, um hidrante próximo ao ponto de acesso principal do pavimento ou risco isolado
protegido; os demais, sempre que possível, serão colocados nas áreas de circulação do risco, de preferência,
próximos das paredes externas ou de divisões internas.

1.5.1.4 - Hidrantes externos

a) o número de hidrantes externos deverá ser tal que qualquer parte interior dos riscos ou edifícios não prote-
gidos por hidrantes internos, ou qualquer parte externa dos mesmos, fique no máximo a 10 metros da ponta
do esguicho, acoplado a não mais de 60 metros de mangueira e possa, assim, ser alcançado simultaneamen-
te por dois jatos d’água;
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 294

b) os hidrantes deverão estar localizados a cerca de 15 metros dos edifícios a proteger. Quando isso não for
possível, deverão estar localizados onde a probabilidade de danos pela queda de paredes seja pequena e
impeça que o operador seja bloqueado pelo fogo e fumaça. Usualmente, em locais congestionados, deverão
estar localizados ao lado de edifícios baixos, próximos a torres de concreto ou alvenaria munidas de escada ou
próximo aos cantos formados por paredes resistentes de alvenaria;

c) quando o risco dispuser apenas de proteção por hidrantes externos, qualquer parte do mesmo deverá ser
protegida pelos hidrantes externos na forma prevista na alínea “a” acima.

1.5.1.5 - Todos os hidrantes deverão ser sinalizados, de modo que possam ser localizados com presteza.

1.5.1.6 - A área ao redor dos hidrantes, bem como as vias de acesso aos mesmos, deverão estar sempre
desobstruídas e livres de qualquer material ou equipamento.

1.5.1.7 - Todos os dispositivos de manobra do sistema de hidrantes deverão ser dispostos de maneira que
sua altura, com relação ao piso, não ultrapasse 1,50 m.

1.5.2 - Canalização

1.5.2.1 - As canalizações do sistema serão usadas exclusivamente para o serviço de proteção contra incêndio.

1.5.2.2 - As canalizações serão constituídas de tubos de ferro fundido, aço galvanizado, aço preto ou cobre,
podendo ser usados nas redes subterrâneas, tubos de cloreto de polivinila - PVC rígidos ou de categorias fibrocimento
ou equivalente.

1.5.2.3 - Os tubos empregados deverão resistir à pressão de no mínimo 50% acima da pressão máxima de
trabalho do sistema.

1.5.2.4 - As conexões, os registros, as válvulas e demais peças serão empregadas de modo a não prejudicar
o integral aproveitamento das canalizações e possuirão resistência igual ou superior à exigida para os tubos.

1.5.2.5 - Deverão ser instaladas válvulas seccionais, a fim de que possa ser isolado qualquer setor da rede
hidráulica de incêndio, sem o comprometimento dos demais setores. (*) Circular SUSEP nº 006/92. (Revogada
pela Circular SUSEP nº 321, de 21.03.2006)

1.5.2.6 - As canalizações, além de atenderem aos requisitos acima especificados, deverão ser dimensionadas
de modo a propiciarem as vazões e pressões indicadas neste regulamento, não podendo ter diâmetro inferior a 63
mm (2 1/2”). Deverão ser instaladas de forma a evitar a sua danificação acidental, a possibilitar a sua inspeção e
a permitir a rápida execução de eventuais reparos.

1.5.3 - Abastecimento d’água

1.5.3.1 - O sistema de hidrantes terá um suprimento d’água permanente.

1.5.3.2 - O abastecimento d’água à rede de hidrantes será feito:

a) por ação de gravidade, isto é, de forma que o suprimento da rede não dependa de bombeamento;

b) bombas fixas de acionamento automático (conforme definido no subitem 1.5.3.6) para o suprimento no
momento de combate ao incêndio.

1.5.3.3 - Quando o abastecimento for feito pela ação da gravidade, os depósitos d’água elevados terão a
altura necessária para o funcionamento do sistema quanto às vazões e pressões previstas no subitem 1.5.4.1 e
capacidade para reservar permanen-temente a quantidade mínima de uso exclusivo para o sistema de hidrantes,
garantindo o suprimento d’água durante 30 minutos para a alimentação de duas saídas d’água tra-balhando simul-
taneamente com as descargas (vazões) previstas no subitem 1.5.4.1, con-forme seja a classe de proteção.

1.5.3.4 - Quando o abastecimento for feito por bombas fixas de acionamento automático, estas deverão
estar ligadas a reservatório ao nível do chão, com as seguintes capacidades mínimas d’água, permanente e exclu-
sivamente reservadas para o sistema de hidrantes:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 295

a) 60 m3 para estabelecimentos com até 5.000 m2 de área construída, abrangida pela rede de hidrante;

b) 120 m3 para estabelecimentos com mais de 5.000 m2 de área construída.

1.5.3.5 - Os pontos de ligações do sistema às respectivas fontes de abastecimento serão providos de válvu-
las de retenção, de forma a impedir o retorno da água.

1.5.3.6 - As bombas para recalque nas redes de hidrantes não poderão ser usadas para outros fins que não
os de combate ao incêndio e deverão:

a) ser acionadas por motores com acoplamento direto;

b) estar sempre escorvadas (afogadas), tanto por ação de gravidade, como por meio de sistema de escorva
automática (iniciar a operação à simples abertura de qualquer hidrante);

c) dispor de saída permanentemente aberta de 6,35 mm (1/3”) de retorno ao reservatório ou ao sistema de


escorva;

d) possuir dispositivo colocado em sua proximidade para desligamento exclusivamente manual;

e) possuir manômetro na saída em ponto onde a possibilidade de turbulência é mínima;

f) ser estáveis, com uma pressão máxima de 10 bares (100 metros coluna d’água);

g) ser dimensionadas para atender às exigências de funcionamento do sistema quanto às vazões de pressões
previstas no subitem 1.5.4.1;

h) estar protegidas contra danos mecânicos, intempéries, agentes químicos, fogo ou umidade.

1.5.3.7 - Em cada sistema de hidrantes será instalado, em lugar apropriado e de fácil acesso, um ponto de
ligação com duas tomadas d’água de 63 mm (2 1/2”), dotadas de válvulas ou registros, com engates do tipo usado
pelo Corpo de Bombeiros local, para uso deste.

1.5.4 - Condições de Funcionamento

1.5.4.1 - O sistema de hidrantes deverá manter a pressão de funcionamento a seguir indicada, medida nos
requintes, por meio de tubo “pitot”, quando em operação simultânea duas linhas de mangueiras de 30 metros cada
uma, no caso de hidrantes internos e de 60 metros, no caso de hidrantes externos, providas de esguichos cônicos
e requintes, conectadas ao hidrante hidraulicamente mais desfavorável em relação às fontes de abastecimento:

Proteção Classe A

- vazão mínima de 200 litros por minuto em cada requinte;


- mangueiras com diâmetro de 38 mm (1 1/2”);
- pressão mínima de 1,5 bares (15 mca) para esguichos com requinte de 16 mm (5/8”) ou de 3,5 bares para
esguichos com requinte de 13 mm (1/2”).

Proteção Classe B

- vazão mínima de 500 litros por minuto em cada requinte;


- mangueiras com diâmetro de 63 mm (2 1/3”);
- pressão mínima de 1,5 bares (15 mca) para esguichos com requinte de 25 mm (1”), de 2,5 bares (25 mca)
para esguichos com requinte de 22 mm (7/8”) ou de 4,5 bares (45 mca) para esguichos com requinte de 19
mm (3/4”).

Proteção Classe C

- vazão mínima de 900 litros por minuto em cada requinte;


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 296

- mangueiras com diâmetro de 63 mm (2 1/2”);


- pressão mínima de 2 bares (20 mca) para esguichos com requinte de 32 mm (1 1/4”), de 3 bares (30 mca) para
esguichos com requinte de 28 mm (1 1/8”) ou de 4,5 bares (45 mca) para esguichos com requinte de 25 mm (1”).

1.5.4.2 - O funcionamento do sistema em plena carga será obtido pela simples abertura de uma válvula de
hidrante.

1.5.4.3 - O sistema de hidrantes deverá ser dotado de dispositivo de alarme acústico ou visual, para avisar,
nos locais apropriados, os responsáveis pela segurança e vigilância. O alarme será acionado automaticamente
pelo simples funcionamento de qualquer hidrante.

1.5.4.4 - Os sistemas de hidrantes enquadrados nas Classes B e C de proteção, exigem para sua operação
bombeiros profissionais, que devem fazer parte da brigada própria de incêndio prevista no subitem 1.2 deste
Regulamento. Durante as 24 horas do dia deverá haver o mínimo de 1 (um) bombeiro profissional na empresa.
Havendo um acréscimo de um bombeiro profissional para cada 10.000 m2 da área construída excedentes a 40.000
m2. Os bombeiros profissionais, poderão acumular as funções de vigilantes.

1.5.4.5 - Quando se tratar de sistemas de hidrantes enquadrados nas Classes B e C de proteção, a brigada de
incêndio, a que se refere o subitem 1.2, deverá satisfazer as seguintes condições, além daquela referida no subitem
anterior:

a) o número mínimo da brigada por turno de trabalho será de 8 (oito) membros. Para cada 10.000 m2 de área
construída ou fração excedente a 10.000 m2. haverá um acréscimo de 4 (quatro) membros por turno;

b) a brigada de incêndio deverá ser treinada semanalmente, inclusive com exercícios físicos;

c) para os períodos de inatividade do estabelecimento, a exigência relativa ao número dos componentes da


brigada poderá ser reduzida à metade.

1.5.4.6 - Para fins do disposto nos subitens 1.5.3.4, 1.5.4.4 e 1.5.4.5, serão computadas as áreas ocupadas
por tanques, equipamentos e outros bens ao ar livre.

1.5.5 - Equipamentos

1.5.5.1 - Cada saída (tomada d’água) disporá do seguinte equipamento:

a) 30 metros de mangueiras, em peças de 15 ou 30 metros;

b) um esguicho de jato sólido ou um esguicho regulável para jato sólido e neblina;

c) uma chave de união;

d) uma chave para abertura da válvula do hidrante, podendo ser conjugada com a chave de união.

1.5.5.2 - Os hidrantes que protegem riscos constituídos por equipamentos elétricos sob tensão deverão ser
dotados de esguichos especiais para uso em tais equipamentos.

1.5.5.3 - Tratando-se de hidrantes externos, além do equipamento previsto no subitem 1.5.5.1, deverá
haver um mínimo de 120 metros de mangueiras em reserva localizadas estrategicamente em relação aos hidrantes.
1.5.5.4 - O equipamento será localizado próximo ao respectivo hidrante e deverá estar suficientemente
protegido, para evitar a sua danificação.

1.5.5.5 - A utilização de equipamentos de substâncias especiais, que transfor-marem a água natural dos
hidrantes em neblina, espuma, “água molhada” ou outras, é, em certos casos, recomendável, porém, não propor-
cionará outros descontos além dos previstos neste Regulamento.

1.5.6 - Instalação de Força

1.5.6.1 - A instalação elétrica para o funcionamento das bombas e demais equi-pamentos do sistema de
hidrantes deverá ser independente da instalação ou ser executada de modo a se poder desligar a instalação geral
sem interromper a sua alimentação.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 297

1.5.6.2 - Quando se tratar de bombas de acionamento automático deverá existir, no local da bomba, dispo-
sitivo indicando a disponibilidade de energia para o funcionamento da mesma.

1.5.6.3 - Quando for empregado motor à combustão interna para a bomba de hidrantes, deverá o mesmo
dispor de combustível suficiente para o funcionamento ininterrupto a plena carga, durante duas horas.

1.6 - Sistema de Proteção por Bomba-Móvel

Sistema de proteção por Bomba-Móvel é o conjunto constituído por fonte de abastecimento d’água, mangote
de sucção, conjunto de moto-bomba, mangueiras, esguichos e demais equipamentos indispensáveis ao funciona-
mento do sistema, que obedecerá aos seguintes requisitos:

1.6.1 - Abastecimento d’água

1.6.1.1 - Terá um suprimento d’água permanente (tanque, piscina, lago, represa ou rio).

1.6.1.2 - Quando o abastecimento for feito por meio de tanque ou piscina, a capacidade mínima do reser-
vatório será de 30 m3.

1.6.1.3 - Quando o abastecimento for feito por meio de lago, represa ou rio, deverão ser comprovadas suas
condições de perenidade.

1.6.2 - Conjunto Moto-Bomba

1.6.2.1 - O motor de acionamento da bomba será de combustão interna e disporá de combustível suficiente
para funcionamento ininterrupto a plena carga durante duas horas.

1.6.2.2 - O conjunto moto-bomba deverá ser dimensionado para atender às exigências de funcionamento
do sistema quanto à vazão e pressão previstas no subitem 1.6.3.5 e:

a) deverá estar protegido contra danos mecânicos, intempéries, agentes químicos, fogo ou umidade;

b) não poderá ser usado para outros fins que não os de combate a incêndio;

c) deverá estar permanentemente acoplado a meio de transporte auto-motor próprio ou dispor de dispositivo
de acoplamento a outro meio de transporte;

d) deverá estar situado em local de fácil acesso, livre de obstáculos que impeçam sua locomoção para atendi-
mento de todos os riscos a serem protegidos.

1.6.3 - Condições de Funcionamento

1.6.3.1 - A área máxima de ação do conjunto moto-bomba é a área compreendida pelo círculo, cujo centro
é a fonte de abastecimento e raio de 85 metros.

1.6.3.2 - Quando o sistema dispuser de dois ou mais conjuntos moto-bombas, a área poderá ser ampliada à
correspondente a 160 metros de raio.

1.6.3.3 - Qualquer parte interior ou exterior dos riscos protegidos deverá ficar situada no máximo a 10
metros da ponta de esguicho, acoplado a não mais de 75 metros de mangueira e possa, assim, ser alcançado
simultaneamente por dois jatos d’água.

1.6.3.4 - Quando o sistema dispuser de dois ou mais conjuntos moto-bomba, o comprimento das manguei-
ras poderá ser ampliado para 150 metros, desde que cada conjunto opere, apenas, com uma linha de mangueira de
até 150 metros.

1.6.3.5 - O conjunto moto-bomba deverá proporcionar vazão mínima de 500 litros d’água por minuto, com
pressão mínima de 1,5 bares (15 mca), medida em cada requinte por meio de tubo “pitot”, quando em operação
simultânea duas linhas de mangueiras de 75 metros cada uma, com diâmetro de 63 mm (2 1/2”), providas de
esguicho e requinte com diâmetro de 25 mm (1”).
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 298

1.6.3.6 - Quando o sistema dispuser de dois ou mais conjuntos moto-bomba, a vazão será medida quando
em operação uma linha de mangueira de 150 metros de comprimento, conectada a um dos conjuntos moto-
bomba.

1.6.3.7 - O sistema de proteção por bomba-móvel poderá ser conjugado ao sistema de proteção por hidrantes,
podendo, nesse caso, ser alimentado diretamente pela rede de hidrantes através de pontos de tomadas d’água de
4” de diâmetro.

1.6.3.8 - Será exigida a organização e manutenção de um grupo de pessoas devidamente treinadas e habi-
litadas que comporão a brigada de incêndio da empresa, de acordo com as exigências contidas no subitem 1.5.4.5
deste Regulamento.

1.6.4 - Equipamentos

1.6.4.1 - Cada conjunto moto-bomba disporá dos seguintes equipamentos:

a) mangote de sucção, dotado de filtro, com diâmetro de 4”, engate rápido e comprimento suficiente para
abastecer o conjunto moto-bomba;

b) 150 metros de mangueiras, em peças de 15 ou 30 metros;

c) dois esguichos de jato sólido e neblina;

d) derivante com uma entrada de 4” e duas saídas de 2 1/2”;

e) uma chave de união.

1.6.5 - Manutenção

1.6.5.1 - O conjunto moto-bomba terá manutenção permanente e funcionamento diário, sendo os resulta-
dos anotados no relatório mensal.

1.6.5.2 - A eficiência do sistema deverá ser verificada através de testes mensais de vazão e de tempo gasto
para início de ensaio de combate a incêndio com todo o equipamento em funcionamento.

1.7 - Sistema Especial de Proteção por Viaturas de Combate a Incêndios

Sistema de proteção por viaturas de combate a incêndios é o conjunto constituído de viatura, meios extintores,
equipamentos auxiliares e guarnição, que obedecerá aos seguintes requisitos mínimos:

1.7.1 - Viaturas

Conforme a natureza do fogo a extinguir, os tipos de viaturas são:

1.7.1.1 - Auto Bomba-Tanque

1.7.1.1.1 - Equipamentos Básicos:

a) tanque d’água com capacidade para 3.000 litros;

b) bomba de incêndio centrífuga, com tomada de 100 mm (4”) e duas saídas de 63 mm (2.1/2”) vazão de 1900
lpm e pressão de 100 MCA;

c) dois mangotes de sucção com diâmetro de 100 mm (4”) dotado de válvulas de retenção;

d) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 63 mm (2.1/2”) e engate rápido;

e) dois esguichos de 63 mm (2.1/2”), jato sólido e neblina, com requinte de 25 mm (1”);

f) chaves de união para os mangotes e mangueiras.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 299

1.7.1.1.2 - Equipamentos Suplementares:

a) canhão monitor com capacidade de vazão para 1900 lpm;

b) mangotinhos de 25 metros de comprimento, diâmetro de 25 mm (1”) e esguicho jato sólido e neblina com
requinte de 13 mm (1/2”);

c) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 38 mm (1.1/2”) e engate


rápido;

d) duas reduções de 63 mm (2.1/2”) para 38 mm (1.1/2”) tipo engate rápido;

e) dois esguichos de 38 mm (1.1/2”), jato sólido e neblina, com requinte de 13 mm (1/2”).

1.7.1.1.3 - Condições de Funcionamento:

a) o motor da viatura deverá dispor de refrigeração adicional através de intercambiador de calor, por meio de
circulação da água da própria bomba de incêndio;

b) a bomba de incêndio deverá ser de acionamento pelo próprio motor do veículo, por meio de caixa de
transferência conectada diretamente ao cardan, sem interposição de engrenagens. Deverá dispor de sistema
de escorva;

c) os meios extintores e equipamentos auxiliares deverão ser acondicionados na carroceria da viatura ou em


compartimentos, devidamente fixados por meio de dispositivos que permitam fácil e rápido acionamento;

d) a bomba de incêndio deverá ser instalada em compartimento próprio e protegida, devendo os dispositivos
de controle será facilmente visíveis pelo operador;

e) a viatura deverá possuir iluminação em todos seus compartimentos, sinalização acústica e luminosa e dis-
por de acomodação segura e apropriada para o transporte da guarnição.

1.7.1.2 - Auto Bomba-Tanque com Espuma

1.7.1.2.1 - Equipamentos Básicos:

a) tanque d’água com capacidade para 3.000 litros;

b) reservatório de líquido gerador de espuma com capacidade para 200 litros;

c) bomba de incêndio centrífuga, com tomada de 100 mm (4”) e duas saídas de 63 mm (2.1/2”), vazão de 1900
lpm e pressão de 100 MCA;

d) dois mangotes de sucção com diâmetro de 100 mm (4”) dotado de válvula de retenção;

e) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 63 mm (2.1/2”) e engate rápido;

f) dois esguichos de 63 mm (2.1/2”) jato sólido e neblina, com requinte de 25 mm (1”);

g) chaves de união para os mangotes e mangueiras;

h) dois esguichos lançadores de espuma;

i) proporcionador de espuma com emulsionamento feito junto à bomba de incêndio.

1.7.1.2.2 - Equipamentos Suplementares:

a) canhão monitor com capacidade de vazão para 1.900 lpm;

b) mangotinho de 25 metros de comprimento, diâmetro de 25 mm (1”) e esguicho jato sólido e neblina com
requinte de 13 mm (1/2”);
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 300

c) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 38 mm (1.1/2”) e engate


rápido;

d) duas reduções de 63 mm (2.1/2”) para 38 mm (1.1/2”) tipo engate rápido;

e) dois esguichos de 38 mm (1.1/2”) jato sólido e neblina, com requinte de 13 mm (1/2”).

1.7.1.2.3 - Condições de Funcionamento:

a) o motor da viatura deverá dispor de refrigeração adicional através de intercambiador de calor, por meio de
circulação da água da própria bomba de incêndio;

b) a bomba de incêndio deverá ser de acionamento pelo próprio motor do veículo, por meio de caixa de
transferência conectada diretamente ao cardan, sem interposição de engrenagens. Deverá dispor de sistema
de escorva;

c) os meios extintores e equipamentos auxiliares deverão ser acondicionados na carroceria da viatura ou em


compartimentos, devidamente fixados por meio de dispositivos que permitam fácil e rápido acionamento;

d) a bomba de incêndio deverá ser instalada em compartimento próprio e protegida, devendo os dispositivos
de controle serem facilmente visíveis pelo operador;

e) a viatura deverá possuir iluminação em todos seus compartimentos, sinalização acústica e luminosa e dis-
por de acomodação segura e apropriada para o transporte da guarnição.

1.7.1.3 - Auto Hidro-Químico Leve

1.7.1.3.1 - Equipamentos Básicos:

a) tanque d’água com capacidade para 1000 litros;

b) reservatório de líquido gerador de espuma com capacidade para 200 litros;

c) dois extintores de pó químico seco com capacidade para 100 quilos cada, tipo pressão injetada, dotados de
mangotinhos com 20 metros e pistolas lançadoras de pó;

d) bomba de incêndio centrífuga, com tomada de 100 mm (4”) e duas saídas de 63 mm (2.1/2”), vazão de 1900
lpm e pressão de 100 MCA;

e) dois mangotes de sucção com diâmetro de 100 mm (4”) dotado de válvula de retenção;

f) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 63 mm (2.1/2”) e engate rápido;

g) dois esguichos de 63 mm (2.1/2”) jato sólido e neblina, com requinte de 25 mm (1”);

h) chaves de união para os mangotes e mangueiras;

i) dois esguichos lançadores de espuma;

j) proporcionador de espuma com emulsionamento feito junto à bomba de incêndio.

1.7.1.3.2 - Equipamentos suplementares:

a) canhão monitor com capacidade de vazão para 1900 lpm;

b) mangotinho de 25 metros de comprimento, diâmetro de 25 mm (1”) e esguicho jato sólido e neblina com
requinte de 13 mm (1/2”);

c) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 38 mm (1.1/2”) e engate


rápido;

d) duas reduções de 63 mm (2.1/2”) para 38 mm (1.1/2”) tipo engate rápido.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 301

1.7.1.3.3 - Condições de Funcionamento:

a) o motor da viatura deverá dispor de refrigeração adicional através de intercambiador de calor, por meio de
circulação da água da própria bomba de incêndio;

b) a bomba de incêndio deverá ser de acionamento pelo próprio motor do veículo, por meio de caixa de
transferência conectada diretamente ao cardan, sem interposição de engrenagens. Deverá dispor de sistema
de escorva;

c) os meios extintores e equipamentos auxiliares deverão ser acondicionados na carroceria da viatura ou em


compartimentos, devidamente fixados por meio de dispositivos que permitam fácil e rápido acionamento;

d) a bomba de incêndio deverá ser instalada em compartimento próprio e protegida, devendo os dispositivos
de controle serem facilmente visíveis pelo operador;

e) a viatura deverá possuir iluminação em todos seus compartimentos, sinalização acústica e luminosa e dis-
por de acomodação segura e apropriada para o transporte da guarnição;

f) deverá ser previsto um sistema de limpeza dos mangotinhos e dos extintores de Pó Químico Seco, após o
uso.

1.7.1.4 - Auto Hidro-Químico Médio

1.7.1.4.1 - Equipamentos Básicos:

a) tanque d’água com capacidade para 3.000 litros;

b) reservatório de líquido gerador de espuma com capacidade para 400 litros;

c) dois extintores de pó químico seco com capacidade para 100 quilos cada, tipo pressão injetada, dotados de
mangotinhos com 20 metros e pistolas lançadoras de pó;

d) bomba de incêndio centrífuga, com tomada de 100 mm (4”) e duas saídas de 63 mm (2.1/2”), vazão de 1900
lpm e pressão de 100 MCA;

e) dois mangotes de sucção com diâmetro de 200 mm (4”) dotado de válvula de retenção;

f) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 63 mm (2.1/2”) e engate rápido;

g) dois esguichos de 63 mm (2.1/2”) jato sólido e neblina, com requinte de 25 mm (1”);

h) chaves de união para os mangotes e mangueiras;

i) dois esguichos lançadores de espuma;

j) proporcionador de espuma com emulsionamento feito junto à bomba de incêndio.

1.7.1.4.2 - Equipamentos Suplementares:

a) canhão monitor com capacidade de vazão para 1900 lpm;

b) mangotinho de 25 metros de comprimento, diâmetro de 25 mm (1”) e esguicho jato sólido e neblina com
requinte de 13 mm (1/2”);

c) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 38 mm (1.1/2”) e engate


rápido;

d) duas reduções de 63 mm (2.1/2”) para 38 mm (1.1/2”) tipo engate rápido.

1.7.1.4.3 - Condições de Funcionamento:


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 302

a) o motor da viatura deverá dispor de refrigeração adicional através de intercambiador de calor, por meio de
circulação da água da própria bomba de incêndio;

b) a bomba de incêndio deverá ser de acionamento pelo próprio motor do veículo por meio de caixa de trans-
ferência conectada diretamente ao cardan, sem inter-posição de engrenagens. Deverá dispor de sistema de
escorva;

c) os meios extintores e equipamentos auxiliares deverão ser acondicionados na carro-ceria da viatura ou em


compartimentos, devidamente fixados por meio de dis-positivos que permitam fácil e rápido acionamento;

d) a bomba de incêndio deverá ser instalada em compartimento próprio e protegida, devendo os dispositivos
de controle ser facilmente visíveis pelo operador;

e) a viatura deverá possuir iluminação em todos seus compartimentos, sinalização acústica e luminosa e dis-
por de acomodação segura e apropriada para o transporte da guarnição;

f) deverá ser previsto um sistema de limpeza dos mangotinhos e dos extintores de Pó Químico Seco, após o uso.

1.7.1.5 - Auto Hidro - Químico Pesado

1.7.1.5.1 - Equipamentos Básicos:

a) tanque d’água com capacidade para 2.000 litros;

b) reservatório de líquido gerador de espuma com capacidade para 400 litros;

c) reservatório de pó químico seco com capacidade para 750 quilos, tipo pressão in-jetada;

d) bomba de incêndio centrífuga, com tomada de 100 mm (4”) e duas saídas de 63 mm (2.1/2”), vazão de 1900
lpm e pressão de 100 MCA;

e) dois mangotes de sucção com diâmetro de 100 mm (4”) dotado de válvula de retenção;

f) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 63 mm (2.1/2”) e engate rápido;

g) dois esguichos de 63 mm (2.1/2”) jato sólido e neblina, com requinte de 25 mm (1”);

h) chaves de união para os mangotes e mangueiras;

i) dois esguichos lançadores de espuma;

j) proporcionador de espuma com emulsionamento feito junto à bomba de incêndio;

l) canhão lançador de pó, com vazão de 20 quilos por segundo e alcance de 40 metros;

m) uma pistola de lançamento de pó, com vazão de 5 quilos por segundo, e alcance de 10 metros.

1.7.1.5.2 - Equipamentos Suplementares:

a) mangotinho de 25 metros de comprimento, diâmetro de 25 mm (1”) e esguicho jato sólido e neblina com
requinte de 13 mm (1/2”);

b) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 38 mm (1.1/2”) e engate


rápido;

c) duas reduções de 63 mm (2.1/2”) para 38 mm (1.1/2”) tipo engate rápido;

d) dois esguichos de 38 mm (1.1/2”), jato sólido e neblina, com requinte de 13 mm (1/2”).

1.7.1.5.3 - Condições de Funcionamento:


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 303

a) o motor da viatura deverá dispor de refrigeração adicional através de intercambiador de calor, por meio de
circulação da água da própria bomba de incêndio;

b) a bomba de incêndio deverá ser de acionamento pelo próprio motor do veículo, por meio de caixa de
transferência conectada diretamente ao cardan sem interposição de engrenagens. Deverá dispor de sistema
de escorva;

c) os meios extintores e equipamentos auxiliares deverão ser acondicionados na carroceria da viatura ou em


compartimentos, devidamente fixados por meio de dispositivos que permitam fácil e rápido acionamento;

d) a bomba de incêndio deverá ser instalada em compartimento próprio e protegida, devendo os dispositivos
de controle ser facilmente visíveis pelo operador;

e) a viatura deverá possuir iluminação em todos seus compartimentos, sinalização acústica e luminosa e dis-
por de acomodação segura e apropriada para o transporte da guarnição.

1.7.1.6 - Auto de Pó Químico

1.7.1.6.1 - Equipamentos:

a) reservatório de pó químico com capacidade para 2000 quilos, em um ou mais recipientes sob pressão;

b) canhão lançador de pó, com vazão de 20 quilos por segundo e alcance de 40 metros;

c) duas pistolas lançadoras de pó, com vazão de 5 quilos por segundo e alcance de 10 metros.

1.7.1.6.2 - Condições de Funcionamento:

a) os recipientes deverão ser dotados de manômetro de pressão e prevista válvula de abertura e fechamento do
fluxo de pó;

b) a viatura deverá possuir iluminação em todos seus compartimentos, sinalização acústica e luminosa e dis-
por de acomodação segura e apropriada para o transporte de guarnição.

1.7.2 - Adequação do Sistema:

a) tanto a viatura, como seus meios extintores e equipamentos auxiliares deverão ser adequados à natureza do
fogo a extinguir;

b) deverá ser levada em consideração, na adequação do equipamento, a carga incêndio resultante dos produtos
armazenados ou em elaboração e os riscos de explosão;

c) cada viatura e respectivos equipamentos e guarnição constituirá uma “unidade extintora”. A ação máxima
de cada “unidade extintora” será de 200.000 m2 de área construída, não podendo entretanto, o raio de ação
da viatura ser superior a 5.000 metros, contados do local onde normalmente esteja estacionada;

d) os agentes extintores disponíveis em cada viatura deverão ser adequados ao tipo de incêndio a ser comba-
tido, levando-se em consideração o tipo de atividade do estabelecimento, predominância das suas ocupa-
ções e riscos mais perigosos.

Os tipos de agentes extintores deverão obedecer à seguinte tabela:

Natureza do fogo Tipos de agentes extintores


(subitem 1.3.2)

Classe A Água, espuma ou pó químico

Classe B Espuma ou pó químico

Classe C Pó químico

Classe D -
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 304

1.7.3 - Características Físicas dos Riscos Protegidos:

a) a viatura deverá ter acesso aos locais protegidos por meio de vias de fácil trânsito;

b) na eficiência dos equipamentos para combate a incêndio deverão ser consideradas as particularidades dos
locais protegidos, tais como, aproximação ou distância exagerada entre riscos, área total construída, edifí-
cios de mais de 3 pavimentos e tanques e torres de difícil aproximação;

c) os estabelecimentos a serem protegidos, deverão possuir rede de hidrantes, de modo a permitir fácil reabas-
tecimento da viatura, exceto quando esta for a constante do subitem 1.7.1.6 - Auto de Pó Químico.

1.7.4 - Guarnição:

a) cada viatura disporá de uma guarnição composta de cinco elementos, inclusive o motorista, durante as vinte
e quatro horas do dia;

b) a guarnição deverá ser treinada no manejo dos equipamentos e fazer parte da brigada contra incêndio;

c) os treinos deverão ser semanais e registrados no relatório mensal, a ser enviado trimestralmente à Seguradora.

2. Instalações de Chuveiros contra Incêndio (Sprinklers)

Instalação de chuveiros contra incêndio é um sistema constituído por um reservatório d’água ligado a uma
rede de canalização fixa, na qual são instalados os chuveiros convenientemente espaçados, de forma que, em caso
de incêndio dentro das características para as quais o sistema foi projetado, o mesmo entre em operação, lançando
água sobre o local afetado e acionando simultaneamente o respectivo dispositivo de alarme.

2.1 - Locais a serem protegidos

Os locais a serem protegidos obedecerão à seguinte especificação:

2.1.1 - Serão protegidos por Chuveiros contra Incêndio todos os prédios, seus pavimentos, compartimentos
externos ou internos, vãos de escada, porões, sótãos, marquises, mezaninos e jiraus, que constituam o mesmo
risco isolado.

2.1.2 - Terão Chuveiros contra Incêndio, instalados na parte inferior, as prateleiras, es-cadas, bancadas, passare-
las, máquinas, equipamentos, dutos de ar condicionado ou de trans-porte de material e tudo mais que constitua obstru-
ção à distribuição da água dos chuveiros.

2.1.3 - Não se consideram, para efeito desta exigência:

a) os objetos que tenham menos de 1 m de largura e que se encontrem a mais de 1,50 m abaixo dos chuveiros e
ainda os que tenham espaços inferiores a menos de 1,50 m do piso;

b) os objetos móveis, como mesas de reunião e plataformas móveis para manutenção.

2.1.4 - Serão protegidos internamente por Chuveiros contra Incêndio:

a) estufas e secadores ou similares acima de 6 m3 de capacidade, usados para secagem ou processamento de


materiais ou peças combustíveis ou que possam conter no seu interior vapores ou gases inflamáveis;

b) cabines de pintura ou similares;

c) dutos que façam parte de sistemas pneumáticos de transportes de produtos ou materiais combustíveis,
quando de diâmetro superior a 60 cm.

2.1.5 - Serão protegidos especificamente por Chuveiros contra Incêndio extratores de óleos por solventes
inflamáveis, tanques de óleo de têmpera, instalações de tanques, bombas e vaporizadores de gás liquefeito de
petróleo, tanques e misturadores de tintas, reatores e outros equipamentos semelhantes quando se encontrarem
em áreas protegidas por chuveiros contra incêndio.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 305

2.2 - Locais dispensados de proteção

São dispensados de proteção por Chuveiros contra Incêndio:

a) interiores de banheiros, lavatórios e instalações sanitárias;

b) compartimentos ocupados exclusivamente por substações elétricas, por equipamentos elétricos ou eletrôni-
cos, construídos de material incombustível e cobertos por lajes de concreto armado ou pré-moldadas, sem
janelas ou quaisquer outras aberturas de comunicação com as áreas protegidas, excetuadas as aberturas
protegidas de acordo com as exigências mínimas constantes da TSIB;

c) marquises de menos de 1,5 m de largura;

d) passagens abertas com menos de 2 m de largura, ligando dois prédios distanciados a mais de 3 m um do
outro, cobertas com material incombustível, permitindo-se travejamento de material combustível, quando
usadas somente para proteger o trânsito de pessoas e não sirvam, nem excepcionalmente, para abrigo de
mercadorias ou quaisquer outros fins;

e) dependências anexas aos locais protegidos, cobertas com material incombustível, permitindo-se traveja-
mento combustível, que sirvam de abrigo de bicicletas, motonetas, compressores, bombas d’água e seme-
lhantes, desde que exista nas aberturas de comunicação com locais protegidos um chuveiro corta-fogo para
cada metro linear de abertura;

f) interiores de silos de cereais;

g) porões e sótãos cuja altura não atinja em nenhum ponto mais de 2 metros, com piso de material incombustível,
permitindo-se travejamento de material combustível no telhado, permanentemente desocupados e que não
sejam usados, nem excepcionalmente, para armazenagem ou guarda de material;

h) vãos com menos de 0,5 m de altura, subdivididos em compartimentos de áreas máximas de 10 m2, desde
que na subdivisão seja utilizado material incombustível.

2.3 - Locais que não poderão ser protegidos

Não será admitida a instalação de Chuveiros contra Incêndio em locais onde existam produtos ou processos
cujo contato com água possa colocar em perigo a vida humana ou contribuir para maior extensão dos danos
materiais, tais como: depósitos de carbureto de cálcio, fornos de alta temperatura, tanques de sais minerais fundi-
dos, fornos de fundição e, em geral, locais onde a água, porventura aplicada, possa evaporar-se explosivamente
ou reagir com violência ao material existente no local.

2.4 - Regulamentação supletiva

As instalações de Chuveiros contra Incêndio obedecerão, naquilo que não contrariarem a este Regulamento, às
Normas do “Fire Office Commitee - FOC” ou da “National Fire Protection Association - NFPA”, ou às que
vierem a ser estabelecidas pela Comissão Especial de Instalação de Chuveiros Automáticos - CEICA da FENASEG.

2.5 - Projetos e instalações

2.5.1 - As firmas responsáveis pela execução dos projetos apresentarão aos Órgãos de Classe das Segurado-
ras, na forma do subitem 6.1 os detalhes técnicos, descrição pormenorizada e especificação das provas de funci-
onamento do sistema e data de entrega da instalação ao interessado.

2.5.2 - Os chuveiros contra incêndio empregados deverão ser aprovados pela Associação Brasileira de Nor-
mas Técnicas - ABNT, “Underwriters Laboratories” ou “Fire Office Commitee” e portar o selo de gravação
respectivo.

3. Instalações de Sistemas Automáticos de Detecção e Alarme de Princípio de Incêndio

Sistema de detecção e alarme de princípio de incêndio é um conjunto de aparelhos ativados por qualquer
processo físico, químico, ou físico-químico, independentemente de ação humana, capaz de anunciar e localizar
um princípio de incêndio pela detecção de fenômenos conhecidos, tais como: elevação de temperatura, ocorrên-
cia de luz, fumaça, gases de combustão ou quaisquer outros elementos denunciadores de eclosão de fogo e ainda,
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 306

transmitir o fato, imediata e automaticamente, a local pré-determinado, onde será dado alarme e indicado o local
afetado.

3.1 - Composição

Compõem o sistema os seguintes elementos:

a) detectores de ponto ou contínuos;


b) estação central com quadro indicador dos locais protegidos;

c) rede de conexões interligando os grupos de detectores e ligando estes à estação central;

d) sistema de alarme, tanto de incêndio quanto de defeito na instalação (sistema supervisionado);

e) fontes de energia elétrica permanentes e exclusivas, funcionando mesmo na eventualidade de falta de forne-
cimento externo;

f) equipamento incorporado ao sistema para efetuar testes de instalação;

g) alarme sonoro característico, de intensidade suficiente para pedir socorro externo ou, onde possível, equi-
pamento de transmissão de alarme para o corpo de bombeiros local.

3.2 - Operação

Todo o sistema, inclusive alarmes, deverá entrar em funcionamento dentro de 60 segundos a contar do momen-
to em que forem produzidas, no ponto mais desfavorável do local protegido, as condições especificadas para a
detecção, segundo a característica de cada aparelho.

Em qualquer hipótese, o sistema deverá ainda apresentar:

a) operação em circuito fechado, seja elétrico ou pneumático;

b) fontes de energia dos alarmes, independentes;

c) dispositivos de acionamento manual;

d) independência dos circuitos ou redes de detecção e os de alarme, de modo que, uma vez ativado o sistema
com a indicação do local afetado, continuem funcionando, mesmo no caso de cessação da causa determinante
do seu funcionamento;

e) indicador, com alarme acústico e ótico, da falta ou insuficiência de energia elétrica para o sistema.

3.3 - Critério para projetos

3.3.1 - A instalação do sistema obedecerá às seguintes exigências:

a) a existência de detectores em todos os compartimentos do risco isolado e pavimento protegido, inclusive


nos forros falsos, marquises, plataformas, poços de elevadores, patamares e corredores;

b) tratando-se de detectores de ponto, exigir-se-á a instalação de duas unidades detectoras em cada comparti-
mento com área superior a 50% da área máxima dominada pelo detector;

c) os circuitos de detecção serão independentes e separados por risco isolado e por pavimento.

3.3.2 - Cada risco isolado ou pavimento terá, no mínimo, um dispositivo de acionamento manual colocado
próximo ao ponto de acesso ao mesmo.

3.3.3 - A estação central e o quadro indicador serão instalados em local sob vigilância permanente.

3.3.4 - Os detectores serão dispostos pelos locais protegidos e instalados de acordo com as características de
cada um, estabelecidas por testes efetuados por organizações técnicas de reconhecida idoneidade.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 307

3.3.5 - Os testes acima referidos serão feitos no sentido de estabelecer:

a) área máxima específica dominada pelo tipo de detector;

b) condições mínimas para funcionamento;

c) relação entre tempo e temperatura em casos de detectores termovelocimétricos;

d) tempo decorrido entre o momento de atingir no ambiente as condições mínimas de funcionamento e o


efetivo acionamento.

3.4 - Projetos e instalações

3.4.1 - As firmas responsáveis pela execução dos projetos apresentarão aos Órgãos de Classe das Segurado-
ras, na forma do subitem 6.1, os detalhes técnicos, descrição pormenorizada e especificação das provas de funci-
onamento do sistema e data de entrega da instalação ao interessado.

4. Outros Equipamentos Contra Incêndio

4.1 - Os riscos que dispuserem de quaisquer outros equipamentos contra incêndio, fixos ou móveis ou de
instalações especiais (CO 2, Halon, Espuma, etc.), não previstos no presente Regulamento, poderão ser objeto de
estudos pelos Órgãos Competentes, em cada caso concreto.

4.2 - Não serão objeto de apreciação, com fundamento neste item, as instalações de extintores, de mangueiras
semi-rígidas, de hidrantes, de bomba-móvel, de viaturas, de chuveiros contra incêndio e de detecção e alarme que
apresentarem deficiências em relação às exigências deste Regulamento.

5. Descontos Máximos

Os riscos, cujas instalações de detecção e combate a incêndio satisfizerem às exigências do presente Regula-
mento, gozarão dos descontos a seguir determinados, aplicáveis às taxas básicas da TSIB.

5.1 - Os descontos previstos neste Regulamento não serão aplicáveis aos prêmios correspondentes a Riscos
Acessórios, previstos no Art. 4º da TSIB.

5.2 - Os descontos a que se referem os subitens 5.3.2, 5.3.3, 5.3.4, 5.3.5, 5.3.6 e 5.3.7 somente serão concedi-
dos a riscos que dispuserem de sistema de proteção por extintores instalados de acordo com este Regulamento.

5.2.1 - A exigência prevista no subitem anterior poderá ser dispensada, quando, no risco a proteção por
extintores for comprovadamente inadequada.

5.3 - Os descontos máximos atribuíveis são os seguintes:

5.3.1 - Para sistema de proteção por extintores, 5% (cinco por cento);

5.3.2 - Para sistema de proteção por mangueiras semi-rígidas:

a) 5% (cinco por cento) quando o risco for protegido por sistema de abastecimento por bomba ou por sistema
conjugado ao sistema de hidrantes, de chuveiros automáticos ou à rede de consumo geral, ou ainda, embora
tendo sistema independente, já seja beneficiado com desconto por hidrantes;

b) 10% (dez por cento) quando o risco for protegido por sistema independente de abastecimento por gravidade
ou por tanque de pressão e não for beneficiado com desconto por hidrantes.

5.3.3 - Para sistemas de proteção por hidrantes os descontos serão os constantes das tabelas a seguir:

a) Sistema de hidrantes internos ou externos, de abastecimento por gravidade:


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 308

Classe de Riscos
Classe de Proteção (subitem 1.1)
(subitem 1.5.4.1)
Classe A Classe B Classe C

Classe A 20% 15% 10%

Classe B 20% 20% 15%

Classe C 20% 20% 20%

b) Sistema de hidrantes internos ou externos, de abastecimento por bombas fixas de acionamento automático
para o suprimento, no momento do combate a incêndio:

Classe de Riscos
Classe de Proteção (subitem 1.1)
(subitem 1.5.4.1)
Classe A Classe B Classe C

Classe A 15% 10% 5%

Classe B 15% 15% 10%

Classe C 15% 15% 15%

5.3.3.1 - Para os riscos protegidos por sistemas de hidrantes internos e externos, simultaneamente, o des-
conto cabível será obtido, de conformidade com as tabelas acima, para o sistema interno ou externo de classe de
proteção mais elevada, acrescido de 5%.

5.3.4 - Para sistema de proteção por bomba-móvel:

a) 5% (cinco por cento) quando o risco for protegido por sistema conjugado ao sistema de hidrantes ou for
beneficiado, também, com desconto por hidrantes;

b) 10% (dez por cento) quando risco for protegido por sistema independente e não for beneficiado com des-
conto por hidrantes.

5.3.5 - Para sistema de proteção por Viaturas de Combate a Incêndio:

5.3.5.1 - Os descontos, serão resultantes da seguinte pontuação:

Sistema Pontos

a) viaturas de 5 a 10

b) adequação do sistema de 5 a 10

c) características físicas dos


riscos protegidos de 0 a 5

d) guarnição e brigadas de 0 a 5

5.3.5.1.1 - a pontuação mínima prevista nas alíneas “a” e “b” é 5, não cabendo qualquer desconto aos
sistemas que não alcançarem, em quaisquer das referidas alíneas, a pontuação mínima.

5.3.5.1.2 - Percentuais de descontos

Pontuação Desconto

a) até 10 pontos -

b) de 11 a 20 pontos 5%

c) de 21 a 25 pontos 10%

d) de 26 a 30 pontos 15%
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 309

5.3.5.1.3 - aos riscos não protegidos por sistema de hidrantes, o desconto da ta-bela acima, ficará reduzido
em 50% (cinqüenta por cento), exceto nos casos em que a viatura for exclusivamente constituída de Auto de Pó
Químico, conforme subitem 1.7.1.6 deste regulamento.

5.3.5.2 - Para determinação da pontuação a ser considerada, deverão ser observados, especialmente, os
seguintes fatores:

5.3.5.2.1 - Viaturas: tipos de viaturas, equipamentos básicos, equipamentos suplementares, condições de


funcionamento, manutenção e eficiência e reservatório de agentes extintores.

5.3.5.2.2 - Adequação do Sistema: natureza ocupacional dos riscos protegidos, inflamáveis e explosivos.

5.3.5.2.3 - Características Físicas dos Riscos Protegidos: vias internas de fácil trânsito, aproximação da
viatura aos riscos protegidos, distância entre riscos protegidos, área total construída, reabastecimento d’água, cen-
tral de bombeiros, localização da viatura estacionada, cooperação mútua com outras empresas e edifícios altos.

5.3.5.2.4 - Guarnição e Brigada: número de elementos da guarnição, número de elementos da brigada,


tipo e freqüência dos treinamentos e eficiência demonstrada.

5.3.6 - Para sistemas de detecção e alarme, 10% (dez por cento).

5.3.7 - Para sistemas de chuveiros e instalações especiais:

a) com duas fontes de abastecimento de água ou de outro agente extintor e acionamento automático, 60%
(sessenta por cento);

b) com duas fontes de abastecimento de água ou de outro agente extintor e acionamento automático, 40%
(quarenta por cento);

c) com duas fontes de abastecimento de água ou de outro agente extintor e acionamento manual, 30% (trinta
por cento);

d) com uma fonte de abastecimento de água ou de outro agente extintor e acionamento manual, 20% (vinte por
cento).

5.3.8 - Os riscos que dispuserem de mais de um tipo de proteção contra incêndio gozarão de descontos
correspondentes a cada tipo de proteção, limitado, porém, o desconto máximo final a:

a) pela conjunção de aparelhos sob comando e instalação de sistema de detecção e alarme, 40% (quarenta por
cento);

b) pela conjunção de aparelhos sob comando, instalações de sistemas de detecção e alarme e chuveiros e
instalações especiais contra incêndio, 70% (setenta por cento).

5.3.9 - Os dispositivos de detecção e alarme, componentes das instalações de chuveiros contra incêndio, não
serão considerados para efeito do desconto a que se refere o subitem 5.3.6.

5.4 - Os descontos a que se referem os subitens 1.3, 1.4, 1.5, 1.6 e 1.7 serão aplicados pelas Seguradoras
Líderes do Seguro:

5.4.1 - As Seguradoras deverão encaminhar aos Sindicatos de Classe ou Comitês locais em cuja jurisdição
estiver localizado o risco protegido, a relação mensal dos descontos concedidos, observando-se o tipo de descon-
to e os riscos beneficiados.

Não havendo Órgão de Classe das Seguradoras com jurisdição no local do risco protegido, nem no da emissão
da apólice, a referida relação deverá ser encaminhada à FENASEG.
Seguro e Proteção
Contra Incêndio
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 311

Notas Introdutórias:

a) Sob o título “Manual de Seguro e Proteção contra Incêndio” esta Editora publicou em 1973, Manual que
reunia pareceres, normas e dispositivos legais pertinentes à proteção de riscos.

b) Com o intuito de ampliar as informações ao usuário do Manual de Incêndio e Lucros Cessantes, insere
neste item textos constantes daquela publicação.

c) Isto posto, para introdução nada mais apropriado que o tema do simpósio patrocinado pelo Clube de Enge-
nharia do Rio de Janeiro em 1974.

“SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS NO CLUBE DE


ENGENHARIA DO RIO DE JANEIRO”

Durante vários dias, em Março de 1974, técnicos e especialistas em problemas de incêndio e assuntos correlatos,
reuniram-se em simpósio patrocinado pelo Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, com o objetivo de propor
medidas de caráter geral eficazes na prevenção, combate e minimização dos efeitos de incêndios, sobretudo nos
grandes edifícios. Três linhas mestras de raciocínio foram desenvolvidas em treze palestras que abordam diferen-
tes aspectos do problema: 1. Como evitar incêndios; 2. Como combatê-los; e 3. Como minimizar-lhes os efeitos.

Dada a importância dos depoimentos de 13 especialistas nesse simpósio vamos procurar resumir, de cada um,
as passagens de maior interesse, extraídas de reprodução da Revista do Clube de Engenharia - Maio/Junho de
1974, com o objetivo de divulgá-los além da limitada área de profissionais a que a Revista se destina.

1. Problemática do combate

Expositor: Eng. Roberto José Kassab Falcão - Coordenador do Curso


de Engenharia de Segurança do Trabalho na Escola de Engenharia
Souza Marques.

“A proteção contra incêndios é a ciência que engloba toda a faixa relativa ao fogo. Divide-se em três partes: a
proteção estrutural, a proteção preventiva e o combate.

Proteção estrutural depende das previsões técnicas do projeto, dentro do rigor das normas contra incêndios
para evitar a propagação.

A proteção preventiva corresponderia a uma série de medidas - não ligadas à estrutura do prédio - necessárias
a restringir a ação do fogo.

Acudindo ao local do incêndio, os bombeiros iniciam o combate propriamente dito: verificar “o que queima, quanto
queima e onde queima”; estabelecer a viatura no hidrante, quando podem apresentar-se vários problemas começan-
do pela procura do hidrante subterrâneo, desaparecido pelas sucessivas obras de ruas, pelo peso dos veículos e pelas
acomodações do terreno e, por isso, não sendo o tipo ideal, ao contrário do hidrante de coluna, que possui o corpo
propriamente dito e o que se chama de “parado”, a válvula de manobra. Mas essa válvula, pelas mesmas razões ante-
riores referentes aos hidrantes subterrâneos também desaparece, obrigando os bombeiros encarregados da manobra
de água a quebrar a calçada. Outro problema ocorre quando as roscas para instalação das mangueiras são danificadas
por abalroamentos ou uso indevido. Surge depois o problema da água ou da falta da adequada pressão. O expositor
informa que em Nova Yorque existe uma rede independente para incêndios, com pressão constante de cerca de 80 PIS.

Generalizando, o expositor aborda outros aspectos técnicos: utilização de diversos tipos de extintores, organiza-
ção de brigadas nos grandes edifícios; treinamento dos usuários para ampliar a faixa de salvamento; instalação de
dispositivos automáticos do tipo “sprinkler”; medidas práticas para conservação de mangueiras; a correta disposição
de duas escadas - nos extremos dos corredores - como alternativa de fuga, ao lado da instalação de paredes e corta-
fogo. São praticamente inúteis as redes de pára-quedas, as escadas externas, os elevadores externos e, até, o canhãozinho
para lançar um cabo de um edifício fronteiro. Das improvisações, a única confiável seria a abertura de passagens -
por meio de picaretas - em pontos que poderiam ser deixados fracos nas paredes para o salvamento através de
prédios confinantes, o que, entretanto, nem sempre é praticável em face da não coincidência eventual dos andares,
além de oferecer risco de propagação, mas em todo caso digna de estudo. Ainda, o desligamento da energia elétrica
deve ser obrigatório e sugerindo um sistema de emergência para iluminar certos pontos críticos e, se possível, para
acionar os elevadores não só para a fuga como para possibilitar a subida dos bombeiros.”
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 312

2. Legislação e Normalização

Expositor: Eng. Felix von Ranke - Secretário da Associação Brasileira


de Normas Técnicas - ABNT.

Salienta a importância das normas técnicas na construção de edifícios, tendo em vista a utilização de todo o
potencial de defesa possível contra incêndios. Estabeleceu comparação entre o aspecto normativo brasileiro e
o de outros países. Enquanto em algumas nações (URSS, por exemplo, onde há um Ministério de Normaliza-
ção), as Normas Técnicas são de observância obrigatória por lei e, em outras, são de observância voluntária,
salvo nos casos que envolvem segurança ou saúde do cidadão ou da coletividade, como é o caso da República
Federal da Alemanha.

Diferente é a situação no Brasil. As “Normas Técnicas” (NT) se apresentam sob a forma de “Projetos de
Normas Brasileiras-P-NB”, assimiláveis às “Recomendações Brasileiras” ou “Normas Brasileiras” (NB), anteri-
ormente existentes. O “P-NB” é “NT” aprovada por Comissão de Estudos competente, suscetível de eventual
modificação em face de observação crítica durante o estágio experimental, a que é sistematicamente submetida.
A “NB” é “NT”, que resulta do “P-NB” correspondente e foi objeto de votação, constituindo-se em documento
final no momento de sua aprovação, embora sujeita a posteriores modificações de revisão.

A “NB” deve, pois, ser considerada como “Norma Técnica” elaborada e aprovada pelo ABNT.

Através de legislação, especialmente na esfera Federal, e em vários Estados, as Normas Técnicas elaboradas
pela ABNT, conforme a Lei Federal nº 4.150, de 21.11.62, são de observância obrigatória “nos contratos de obras
do serviço público de execução direta, concedida, autárquica ou de economia mista, assim como nos de natureza
estadual e municipal subvencionada pelo Governo Federal ou executada em regime de convênio”. Salvo em casos
específicos, não há legislação pertinente à sua observância em atividades privadas. Na prática, porém, como os
governos - federal, estaduais e municipais - diretamente ou por intermédio de companhias mistas ou de contratos
diversos, controlam elevada percentagem da atividade global, há manifesta tendência para o uso cada vez maior
das Normas Brasileiras também nas atividades privadas. Há, mesmo, casos específicos em que a legislação esten-
de a observância obrigatória de Normas e de Projetos de Normas Brasileiras às atividades privadas e até casos de
uma legislação adotar praticamente todo o conteúdo de uma Norma.

Há no Brasil um acervo de cerca de 50 Normas Técnicas relacionadas com o combate a incêndios, apesar de
que isso representa apenas, no seu resultado, uma fração do que é necessário em termos de necessidade nacional.

3. Problemas de Projeto

Expositor: Eng. Francisco José Ribeiro Junqueira - Especialista em


Engenharia de Incêndio e professor de vários cursos de formação
de engenheiros de segurança.

As fortes reações resultantes dos últimos grandes incêndios, em São Paulo, foram sadias e estão transpirando
numa avalanche de leis e regulamentos, com os perigos do açodamento e da superficialidade, frisando: “Todo
regulamento de construção em que não seja bem discutido, pode trazer implicações sérias e não atingir o objetivo
final: “segurança dos edifícios”.

Os gabaritos deveriam ser estabelecidos em função dos recursos de proteção existentes, uma das maiores
lacunas em nossa legislação. Cidades do interior, prósperas talvez, mas que ainda não dispõem de um regular
Corpo de Bombeiros, não podem construir edifícios com muitos andares, vem ocorrendo. A construção é regida
por lei municipal. O local das construções é muito importante, pela preocupação com o abastecimento de água,
pois em sinistros dos portes dos edifícios Joelma, Andraus ou Astória, requerem, para serem combatidos, cerca de
30 mil litros por minuto, o que normalmente não se tem nos abastecimentos de água atuais.

O partido adotado num prédio é problema sério, em relação à proteção contra incêndio. Num prédio é adotado
determinado partido e, hoje, é muito comum construir-se um bloco e sobre ele uma torre. Neste tipo de constru-
ção sucede que o ângulo das escadas deve ser muito baixo para poder atingir um determinado andar. Quando se
fala em altura de determinado equipamento - uma escada, uma plataforma aérea -, normalmente se tem no maior
ângulo em que se possa operar. Então, mesmo num prédio de altura relativamente pequena pode não ser atingido
por um equipamento com grande capacidade de alcance.

Neste ponto, o expositor propõe uma recomendação aos arquitetos e um conceito de prédio elevado: “Os
prédios com torre de seção circular no meio de um bloco são praticamente inalcançáveis por equipamento, escla-
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 313

recendo haver equipamentos capazes de fazerem ângulo mas com extensão diminutiva e concluindo que prédio
elevado seria considerado em função desse alcance”.

A estrutura de concreto parece não apresentar problema de desabamento. Entretanto, tem ocorrido que a velo-
cidade de combustão é muito grande. Em 1 ou 2 horas o incêndio atinge a uma temperatura elevada, mas em
contrapartida o combustível é queimado num tempo muito pequeno. E a característica do concreto é exatamente
essa: resiste a uma combustão, mesmo a uma temperatura elevada, mas desde que seja em curto tempo. Se as
características forem diferentes, isto é, em que se vá mesmo ter temperatura mais baixa, mas a tempos maiores,
essa estrutura de concreto poderá não se comportar como até hoje.

À medida em que aumenta a altura dos edifícios, também aumenta a tendência para a utilização da estrutura
metálica, por ser mais leve. Apresenta porém maiores problemas de resistência a altas temperaturas. O aço se
comporta muito bem até 400º centígrados. A partir daí, a resistência à compressão, principalmente, e à atração
caem assustadoramente. Ora se essa estrutura metálica não for protegida, não há como resistir a um incêndio:
haverá o colapso da estrutura, fatalmente.

Esses problemas e outros têm muito que ver com a legislação e com a adoção de normas técnicas compatíveis
e merecem um estudo mais profundo dos arquitetos e engenheiros projetistas.

4. Fiscalização de obras e serviços - Opções estruturais

Expositor: Eng. Almôr da Cunha - Vice-Presidente de Atividades


Técnicas do Clube de Engenharia; engenheiro estrutural, consultor
tecnologista e colaborador da Associação Brasileira de Normas
Técnicas em várias Comissões.

A fiscalização técnica da obra, com especial ênfase nos aspectos estruturais, assume destacada relevância na
segurança contra incêndios em prédios altos ou não.

Após citar renomados técnicos, como o Comandante do Corpo de Bombeiros de Nova Iorque, o Diretor do
Serviço de Engenharia da National Fire Protection e o Diretor de Engenharia e Arquitetura da Vantongeren -
OGA, concluiu: “Ninguém tem todas as respostas. Os técnicos têm opiniões mas que não são leis”.

A fiscalização deve contribuir para por em vigor os padrões técnicos dos prédios, com testes classificatórios
dos equipamentos; e as inspeções devem ser feitas durante a construção e após a ocupação, não sendo demais
dizer que devemos reduzir as cortinas, tapetes e armários de madeira.

As normas técnicas devem disciplinar todas as questões e apoiadas pela legislação, como por exemplo: as
saídas e os halls de elevadores, desobstruídos e material incombustível; as portas de escadas têm de ser corta-
fogo, com fechamento hermético e automático; os elevadores, pelo sistema misto - manual e automático para
poderem ser eventualmente operados pelos bombeiros.

Há especial importância em se limitar os acabamentos interiores e se reduzir a combustibilidade e a fumaceira


do material que deve ser testado nas condições de uso, ou no teste de túnel com jato a fogo, para classificação nas
categorias de resistência ao fogo em um tempo padrão.

As Normas da ABNT já recomendam a Fiscalização Técnica atuante e responsável sob a responsabilidade do


proprietário para garantir a fiel observância das especificações e a boa execução do projeto.

5. Aspectos Arquitetônicos

Expositor: Arq. Walmir de Lima Amaral, representando o Instituto


de Arquitetos do Brasil.

Deve-se admitir que a segurança dos edifícios não começa em sua arquitetura, como se crê à primeira vista,
mas nos aspectos urbanísticos que envolvem sua localização. Seria a partir dos planos diretores urbanísticos que
se proveriam as nossas cidades da necessária segurança comunitária urbana.

Face às atuais tendências arquitetônicas na construção de grandes prédios, expôs alguns problemas de circula-
ção horizontal e vertical; localização de escadas, elevadores e corredores, não havendo no Brasil legislação disci-
plinando o assunto do ponto de vista de segurança e do combate a incêndios. Incluem-se nessas tendências
modernas a criação de grandes espaços livres para serem ocupados ou subdivididos mediante a utilização de
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 314

paredes removíveis geralmente feitas com materiais não tratados e não resistentes ao fogo e geradores de intenso
calor e fumaça.

Preconiza compartimentos à prova de fogo e fumaça para refúgio de emergência, aguardando socorro; instala-
ção de comandos automáticos que trouxessem para o térreo todos os elevadores; instalação de duplo sistema de
força de emergência, que proporcionasse comando interno e externo dos elevadores, equipado com sensores de
fumaça, que os impedisse de abrir as portas em andares onde não fosse possível desembarcar passageiros; insta-
lação de avisos luminosos das saídas de emergência; estabelecimento de comunicação entre os prédios etc.

Lembra a necessidade do famoso Manual - não usual entre nós - descrevendo o prédio, seu uso e equipamento,
o sistema de segurança previsto, o sistema de manutenção e a coleção de desenhos atualizados, o que raramente
se faz entre nós. Com isso, vai se propiciar se tenha em mãos um plano de emergência que deveria ser aprovado
pelo Corpo de Bombeiros e, depois, passaria para a brigada contra o fogo, dos edifícios, levando seus usuários à
educação necessária para se saber o que fazer no caso de perigo.

6. Plásticos

Expositor: Eng. César E. Solari - Consultor da “Petroquisa”; ex-professor


de Tecnologia de Plásticos da Faculdade de Química; ex-professor do
Instituto de Plásticos do Sindicato de Resinas de Buenos Aires.

Abordou as implicações de plásticos envolvidas na sua crescente utilização em acabamentos, móveis, divisões
e decorações, em grandes edifícios.

Os plásticos, em geral, são tidos como sendo material muito combustível, muito perigoso ou menos perigoso,
segundo o tipo, e admitiu que os profissionais da construção, de modo geral, dispõem de poucas informações
específicas sobre eles e não possuem uma base sólida em que possam apoiar-se para decisão e preferência.

Os aspectos principais a serem considerados são: inflamabilidade, localização na obra, quantidade e qualidade.

O PVC, que à primeira vista parece ser dos materiais mais “agressivos” ou perigosos, é utilizado normalmente
em assoalhos e canos condutores de água. Independentemente da periculosidade específica, os assoalhos contém
aproximadamente entre 5 a 10% do PVC e o resto constitui materiais inertes. Já os canos de PVC, usados para a
água ou esgoto, localizam-se nas paredes, embutidos, a salvo do fogo, portanto. Mas mesmo que fossem atingi-
dos, o fato de estarem cheios de água diminui sua periculosidade específica. Embora o PVC entre com 46,2% da
construção, sua influência no agravamento do incêndio é praticamente nula.

Perigosas são, entretanto, as paredes divisórias, as cortinas e decorações em geral. Mas nesse conceito interfere
a noção de custo, importante para a decisão de engenheiros, arquitetos e decoradores, e a não menos importante
noção de substituição desses materiais, sabendo-se que os tradicionais - madeira para divisões e portas, e algodão
ou lã para tapetes e cortinas - são talvez mais perigosos que certos tipos de plásticos.

Não há, em verdade, uma escala de preferência. Os plásticos reagem de modos diferentes ao fogo. Uns são mais
sensíveis à chama; outros o são ao calor; há os que queimam rápido e há os que demoram; uns produzem mais e
outros menos fumaça, tóxica ou não. A cada teste, os plásticos se “arrumam”, numa escala diferente de preferências,
que a todos recomenda ou rejeita, ao mesmo tempo. Não há, pois, base científica para sua rejeição ou aceitação
sumária ou sem restrições. Localização e custo são os únicos elementos fixos a serem considerados e tratamento
ignífugo, mesmo aumentando o custo, parecem ser a única solução. Materiais como o cloro, bromo, alumínio,
antimônio, nitrogênio e fósforo, incorporados de alguma maneira às resinas, dão-lhes melhores propriedades.

7. Instalações elétricas

Expositor: Eng. Rodolfo Cardoso Ribeiro - Chefe do Serviço de


Exames de Projetos e Fiscalização de Obras da Comissão Estadual
de Energia Elétrica; representando a Associação Brasileira de
Engenheiros Eletricistas e a “Eletrobrás”.

As instalações elétricas têm estado, quase sempre, na origem dos grandes incêndios ultimamente verificados e
assumem posição de real importância na prevenção dos sinistros.

Não há problema sério na parte normativa do assunto, pelo menos na Guanabara, onde se promulgou o Regu-
lamento de Instalações Elétricas, ao apagar das luzes do Governo Negrão de Lima. Tanto as Normas Brasileiras
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 315

como o próprio Regulamento contém falhas, que podem e estão sendo corrigidas, mas são da maior importância
e utilidade.

O problema reside nos instaladores, na fiscalização e nos materiais empregados. A maior responsabilidade cabe
aos proprietários e seus agentes, na escolha dos instaladores. A CEE só recomenda instaladores registrados, capazes
e competentes, porque podem ser devidamente fiscalizados. Para isso é que há o registro na CEE. Os sinistros têm
ocorrido em virtude da péssima qualidade das instalações. A vistoria da CEE pode apresentar exigências, determi-
nar alterações, mas mesmo depois de examinadas e aprovadas são desrespeitadas pela manutenção e pela posterior
sobrecarga, sem se falar da impossibilidade de uma fiscalização atuante, por falta de meios.

8. A responsabilidade das Seguradoras

Expositor: Eng. Adolpho Bertoche Filho - da Federação Nacional


de Seguros Privados e de Capitalização; Co-autor do trabalho “A Proteção
Contra Incêndio no Planejamento das Construções”, vencedor, em 57,
do “Prêmio Engenheiro Monlevade”, instituído pela FENASEG com a
colaboração do IRB e do Clube de Engenharia.

O sistema de seguros no Brasil baseia-se, na fixação das taxas de prêmios, em função das condições de segu-
rança, tais como, a existência ou não de regular Corpo de Bombeiros na localidade; sistema de abastecimento de
água; instalação de extintores ou de “sprinklers” (chuveiros automáticos) nos próprios riscos segurados, favore-
cidos por descontos especiais nas taxas de prêmios, com o objetivo de estimular as iniciativas de proteção,
principalmente se estabelecidas a partir do projeto da construção.

As taxas de prêmios são fixadas em função de três fatores: Localização (dividido em 4 classes de cidades);
Ocupação (comportando uma escala de 13 classes de riscos); e Construção (dividido e 4 diferentes tipos de
construção).

9. Suprimento de gás

Expositor: Eng. Hélio de Castro Carvalho - Diretor da Companhia


Estadual de Gás.

Pela projeção de um filme em que se pode ver como se processa um incêndio em um ambiente que contém
gasolina e noutro em que se armazena gás liquefeito, ficou demonstrado que o gás é mais perigoso que a gasolina.
A legislação brasileira cerca os depósitos de gasolina de uma série de exigências de segurança - muito justa - mas
é omissa em relação aos prédios residenciais e de escritórios, onde muitas vezes no conjunto de suas unidades há
consideráveis depósitos de um poderoso inflamável e explosivo; o gás.

Comparando os incêndios dos edifícios Andraus e Joelma, em São Paulo, com o da Caixa Econômica, no Rio,
revelou que os dois primeiros possuíam estoque de gás liquefeito, o que deve ter sido também fator decisivo na
velocidade da propagação dos sinistros.

O gás de rua pode ser cortado facilmente, mediante o fechamento do registro geral na tubulação de entrada do
prédio, mas os botijões não podem ser isolados ou retirados e se comportam como reservas ou reforço para o
incêndio.

Em todo o País não chega a 500 mil os consumidores de gás canalizado (Rio e São Paulo). A maioria, formada
por mais de 12 milhões de consumidores, utiliza o gás liquefeito de petróleo, acondicionado em botijões. Somen-
te uma minoria insignificante realizou instalações deixando os botijões fora ou afastados dos locais de consumo.
Via de regra, o botijão (tanto o que está em uso como o de reserva) é colocado ao lado do fogão e a este conectado
por uma tubo plástico, que só serve para aumentar o perigo de acidentes. Dever-se-ia manter os botijões em áreas
ventiladas, afastadas dos pontos de consumo (fogões e aquecedores) e a eles ligados por tubos metálicos.

10. Abastecimento de água

Expositor: Eng. Carlos Mauricio Feital Jatahy - Chefe da Divisão de


Planejamento Técnico da Companhia Estadual de Águas da Guanabara.

O problema foi delimitado em dois tópicos: veiculação da água e utilização de aparelhos para sua extração.

O primeiro tópico se refere diretamente ao dimensionamento do sistema, abrangendo reservação e distribuição


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 316

da água. Para cálculo desse dimensionamento, no Brasil, utiliza-se um fator “per capita” variável conforme as
condições locais e climáticas, de 100 a 600 litros por habitante por dia.

A água para incêndio não precisa ser veiculada no sistema de distribuição constantemente. Basta que ela exista
em reservatórios em condições de ser injetada no sistema, quando necessário. O aumento de uma rede de abaste-
cimento é representado, quanto ao seu custo, por uma curva exponencial. Se dimensionarmos um sistema somen-
te para água de abastecimento e tivermos de acrescer a ele a vazão de água para incêndio, vamos ter o custo
também de ordem exponencial.

Sobre esta primeira parte do problema, sugeriu:

- que seja feita uma análise realista das demandas necessárias ao combate a incêndio, para determinar através
de normas o dimensionamento do sistema de distribuição;

- prever, nesse dimensionamento, o combate a incêndio coincidente com a hora de maior consumo, a fim de
aumentar a margem de segurança;

- determinar, no dimensionamento dos reservatórios, a previsão das reservas utilizáveis em incêndios;

- reanalisar o sistema de financiamento do abastecimento de água, já que os aumentos de despesas incidem na


formação das Tarifas, única forma de viabilização dos sistemas e, para isso, com a participação também das
Companhias de seguros que, com a diminuição dos riscos, poderiam reduzir os prêmios de seguros;

- submeter os sistemas de distribuição já implantados a um reexame, com vistas às condições operacionais e


tais critérios.

A segunda parte do problema, referente aos aparelhos para extração de água do sistema, conduz diretamente à
discussão dos dois tipos de hidrantes: com comando na cabeça e com comando na base, ou subterrâneo. O
expositor demonstrou, à saciedade, inequívoca preferência pelo hidrante com comando na cabeça, de manejo e
conservação mais fáceis e preferido, em geral, pelos bombeiros. Fez de sua fundamentada preferência reco-
mendação em seu favor, acrescentando mais as seguintes:

- determinando o estudo do distanciamento entre os hidrantes em função do índice de ocupação das diversas
áreas;

- disciplinando a normalização da pressão mínima nos pontos onde houver hidrantes, dependendo do tipo de
ocupação da área;

- sugerindo a adoção e normalização de um código de cores que identifique as condições de serviço dos hidrantes; e

- finalmente, prevendo a instalação de hidrantes em todos os projetos, mesmo em cidades onde não haja Corpos
de Bombeiros.

11. Ignífugos em artigos têxteis

Expositor: Eng. Químico Fritz Herbold - da Divisão de Corantes e


Produtos Químicos da Ciba Geigy Química S.A., de São Paulo.

O tema trata das substâncias refratárias à ação do fogo. Artigos têxteis com efeitos ignífugos, permanentes ou
não. Fibras naturais ignífugas incorporadas às fibras químicas em massa. Acabamentos ignífugos sobre tecidos.

A maioria dos tecidos, notadamente os mais utilizados em objetos de decoração, tais como tapetes e cortinas,
são inflamáveis. Quando não tratados, constituem-se em poderosos propagadores de incêndios e geradores de
fumaça.

As pesquisas revelaram uma série de combinações de elementos que, adicionados a fibras naturais - uns -, ou
acrescentados às fibras artificiais ou à própria massa plástica, no processo de fabricação, conferem ao produto
final melhores qualidades de resistência ao fogo. Conforme o tipo de tratamento aplicado, essas qualidades
podem ser permanentes ou renováveis. Merece registro, também, certo tipo de ignífugo, à base de fósforo, que
leva à carbonização praticamente instantânea do material com ele tratado, mas que evita a propagação do fogo
pela rápida destruição do que poderia levar longo tempo queimando.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 317

O problema do emprego de ignífugos, principalmente os de ação permanente, reside no custo, relevante mes-
mo para economias mais adiantadas. Os tratamentos químicos não permanentes, como solução de meio-termo,
são mais praticáveis, por serem facilmente renováveis e duração garantido até o tecido ser lavado. O custo orça
em torno de Cr$ 1,50 por quilo de tecido, mais a despesa de mão-de-obra.

12. Edifício da “Petrobrás”

Expositor: Eng. Waldo O. Magalhães - Chefe da Assessoria de


Segurança Industrial da “Petrobrás”.

O edifício da Petrobrás é considerado por técnicos estrangeiros, que o visitaram, como dos mais bem prepara-
dos para enfrentar uma situação de emergência. Eis, em resumo, suas características:

- 26 andares, com Helipouso.

- Andares: de 3 em 3 ou de 4 em 4, variam de forma: I, H ou cruz, todos ligados por um núcleo central de


circulação onde se encontram os elevadores; cada vez que os andares se superpõem, mudando de forma,
geram andares de jardim externo de 25m x 25m, criando espaços aproveitáveis para refúgio.

- Núcleo central: não existe qualquer matéria inflamável; piso de granito, divisores de alvenaria, paredes
revestidas de fina película de laminado colada no concreto, com resistência ao fogo; 24 elevadores que em
caso de incêndio se dirigem automaticamente para o térreo, onde desligam o sistema automático e passam
a manuais, operados por pessoas treinadas.

- Escritórios: divisórias de aglomerado tratado, resistente e não sustentador de chama, revestido dos dois
lados de chapas incombustíveis de fibrocimento, recobertas para efeito arquitetônico de película laminada
melamínica de escassas propriedades combustíveis.

- Teto: falso de alumínio, coberto de material isolante e não combustível: amianto grafitado; dutos de ar
condicionado por trás.

- Escadas e corredores: dotadas de corta-fogo.

- Saguões, Copas e Banheiros: paredes revestidas de aço inoxidável.

- “Sprinklers”: em todos os andares, subsolos e saguões.

- Sistema de inundação por CO2: nas dependências do computador, da caixa-forte e da central de comuni-
cações, em lugar de “sprinklers”.

- Poços de elevadores: pressurizados para evitar invasão de fumaça.

- Sistema de ar condicionado: não consiste no de central única: são 4 casas de ar condicionado por andar o
que evita também a propagação de fumaça. O ar é desligado automaticamente na área de incêndio, mas os
sistemas das áreas vizinhas continuam trabalhando em pressão mais alta e criando pressão positiva.

- Brigada de incêndio: composta de 8 a 10 homens equipados de aparelhos VHF portáteis para rápido
recrutamento pela central de telecomunicações.

- Corpo de Bombeiros: podem ser avisados de dois modos: um aviso automático, dado pelo computador,
inclusive ligado aos sistemas “sprinklers” e ao de inundação CO2; e uma linha telefônica direta, sem disca-
gem, para confirmação do evento.

- Extintores e mangueiras: em todos os andares.

- Reservas de água: caixas de distribuição e cisternas com capacidade para 5.600.000 litros.

Em conclusão, face ao esquema do edifício, o alastramento de incêndio torna-se muito difícil, pois o sistema
de detecção garante rápido atendimento à zona de emergência.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 318

13. Problemas de Edifícios já Construídos

Expositor: Eng. José Maria de Azevedo - Consultor de Engenharia de


Segurança e Chefe da Perícia de Engenharia do Departamento de
Segurança Pública do Estado da Guanabara.

Discorreu sobre os problemas encontrados nos edifícios já construídos sem os cuidados de uma técnica voltada
para a segurança.

As medidas de segurança são construturais e operacionais. Nos projetos, as medidas construturais são de mais
fácil introdução e menos onerosa. Nos edifícios já construídos, fatores econômicos e estruturais dificultam e até
podem impedir a adoção de medidas de prevenção construturais. Pouco restaria, então, a fazer: substituição de
decorações combustíveis, tratamento com ignífugos etc. Na parte elétrica, a colocação estratégica de fusíveis e
disjuntores melhora consideravelmente a prevenção. Quanto à ocupação, recomenda-se a retirada ou isolamento
de botijões de gás ou até mesmo a proibição do exercício de atividades que possam aumentar os perigos já
existentes.

Tudo poderia ser estimulado através das companhias de seguros, que deveriam proceder a um reexame dos
prêmios, em função das medidas de segurança adotadas, compensando a diminuição dos riscos com a redução
dos prêmios.

Chamou atenção para o fato particularmente chocante da insegurança das casas de diversões públicas, como
cinemas, repletas de material de rápida e fácil combustão e não equipadas de saídas de emergência capazes de
propiciar rápido esvaziamento.

Sugere, por fim, que os edifícios já construídos, com mais de 12 andares, sejam vistoriados e submetidos a uma
classificação sob o aspecto de segurança e seja afixada, a classificação que lhes corresponder, em local bem
visível dopúblico e dos usuários, para que saibam das condições de segurança e possam exercer suas próprias
opções. Interviriam na classificação as companhias de seguros, empresas particulares de engenharia (classifica-
ção optativa em grau de recurso dos proprietários) e Corpo de Bombeiros, onde houver.

É óbvio que uma classificação muito desfavorável não só oneraria o seguro obrigatório como também levaria
o público a se defender e os proprietários a melhorar as condições gerais de segurança e a classificação, com
menor despesa de seguro.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 319

Circular Normativa nº 1

De acordo com o Decreto-lei nº 240, de 29.02.67, e os Decretos nºs 62.292, de 22.02.68 e nº 63.233, de
12.09.68, nas plantas de seguro, e quaisquer outros elementos utilizados nas análises de riscos, deverão ser
observados os usos das unidades preconizadas pelo Sistema Nacional de Metrologia, conforme a publicação
“Unidades de Medidas”, editada pelo Instituto Nacional de Pesos e Medidas, edição de 1969 do Departamento de
Imprensa Nacional, a qual se acha à disposição dos interessados na sede e sucursais do Instituto Nacional de
Pesos e Medidas, em todo território Nacional.

(R. Janeiro, 30.10.72).

Circular Normativa nº 2

Com referência às instruções expedidas pelo IRB através de sua Circular de 21.02.72 DO-06-72, item 1, a qual
estabelece que, para fins de análise de riscos, a planta-baixa geral do risco seguirá as Condições e Convenções
para o traçado de croquis e plantas Incêndio, devem-se acrescentar à página 9 da convenção nº 39, “colunas
incombustíveis”, do referido Manual de Convenções, as seguintes:
- coluna de ferro
- coluna de concreto armado
- coluna de alvenaria
- colunas de pedra

as quais já estão representadas nas “Condições e Convenções para o traçado de croquis e plantas Incêndio”.

Obs.: Quando houver dificuldades de representação nas escalas reduzidas, ficará obrigatória a indicação em
legenda.

(R. Janeiro, 30.10.72).

Circular Normativa nº 3

Com a finalidade de facilitar uma melhor orientação aos inspetores de riscos de incêndio na análise dos riscos
a serem inspecionados, o Centro de Pesquisas Técnicas da FUNENSEG adotará a seguinte classificação de
materiais sólidos, líquidos e gasosos de acordo com o seu grau de inflamabilidade.

1. Sólidos, líquidos ou gases não combustíveis e não inflamáveis.

a) Materiais que não são sujeitos a combustão produtora de chamas e que não são oxidantes.

Ex.: água, tetracloreto de carbono, areia, nitrogênio, hélio, etc.

2. Sólidos combustíveis e inflamáveis.

a) Metais que podem tornar-se inflamados mas que estando em determinada forma física, esta inflamação não
é provável, porém no caso de ocorrer a inflamação a extinção deverá ser feita por meios especiais excluindo
a água.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 320

Ex.: metal magnésio em barras, lingotes, etc.

b) Sólidos não facilmente inflamáveis com temperatura de ignição média; a ignição e inflamação nestes mate-
riais poderá ser combatida pela água e outros agentes extintores comumente usados (espuma, pó químico,
CO2), etc.

Nesta classe incluem-se os materiais dito celulósicos (madeira, papel, algodão sisal, juta) etc., e os materiais
plásticos obtidos sinteticamente (exceção nitrocelulose).

c) Sólidos com característica de inflamabilidade e ignição semelhante aos líquidos de alto ponto de fulgor.

Ex.: borracha natural, elastômeros sintéticos, cânfora, breu, ácido adípico, etc.

d) Sólidos que são facilmente inflamados com ponto de ignição baixo, e capazes de manterem-se em estado de
ignição, e também possuindo grande rapidez da queima, podendo entretanto sua ignição ser extinta por água.

Ex.: nitrocelulose.

e) Sólidos que estão em um estado físico de partículas finamente divididas ou sob a forma de poeira, sendo
este material neste estado suscetível a ignição e ou explosão.

Ex.: amido, enxofre em pó, metal magnésio em pó, serragem seca em pó, etc.

f) Sólidos que não suscetíveis a auto ignição e queima rápida, ignição esta que não poderá ser extinta por água
desde que estes sólidos reagem com a mesma produzindo misturas gasosas explosivas e ou inflamáveis, ou
que também são rapidamente decompostos pela água produzindo vapores ou gases explosivos e inflamáveis
(água não poderá ser usada em qualquer hipótese para combater incêndio com material desta categoria).

Ex.: sódio metálico, potássio metálico, carbureto de cálcio, percarbonato de isopropila, etc.

3. Líquidos combustíveis e inflamáveis.

a) líquidos com ponto de fulgor, de ou acima de 260o C.

Ex.: óleo de Tungue.

b) Líquidos com ponto de fulgor de 60o C ou acima de, até 260o C.

Ex.: glicol etilênico, de modo geral óleos de origem animal.

c) Líquidos com ponto de fulgor em 23o C ou acima de, e abaixo de 60o C.

c.1) - Líquidos completamente miscíveis com água.

Ex.: ácido acético.

c.2) - Todos os outros líquidos.

Ex.: Bromo Benzeno.

d) Líquidos com ponto de fulgor abaixo de 23o C e ponto de ebulição igual ou acima de 38o C.

d.1) -Completamente miscíveis com água.

Ex.: acetona, álcool etílico.

d.2) -Todos os outros líquidos.

Ex.: Benzeno, acetato de etila.

e) Líquidos com ponto de fulgor abaixo de (23o C) e ponto de ebulição abaixo de (38o C).
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 321

Ex.: Pentano, éter vinil etilico.

f) Líquidos com temperatura de auto ignição abaixo de (191o C), incluindo os chamados líquidos pirofóricos
(categoria de líquidos extremamente inflamáveis).

Ex.: éter etílico, bissulfêto de carbono e tri-isobutilato de alumínio.

4. Gases combustíveis e explosivos.

a) Gases com baixo calor de combustão e alto limite de composição explosiva em mistura com ar.
Ex.: amônia - calor combustão - 4.448 cl/gr.
limite explosivo - 16% de volume em ar.

b) Gases com alto calor de combustão e com larga faixa explosiva em mistura com ar.

Ex.: Hidrogênio - calor de combustão - 28669 cl/gr


limite explosivo 4,1 a 74,2 vol. % em ar.

Metano - calor de combustão - 11.946 cl/gr


limite explosivo - 5,3 a 14% vol. em ar.

c) Gases que são instáveis e sugeitos a decomposição explosiva.

Ex.: Acetileno, acima de 1,37 bar em pressão parcial.

5. Materiais Oxidantes

a) Material oxidante que em contato com materiais redutores podem causar fogo ou explosão.

Ex.: oxigênio, cloro, per-cloratos, peróxido de hidrogênio, peróxidos orgânicos e agentes de nitração.

6. Categoria Especial, Explosivos e Agentes Detonantes.

Esta categoria inclui materiais comumente conhecidos como explosivos, tais como, dinamite, TNT, fulminatos,
nitroglicerina, etc., e sempre deverão ser tratados como categoria especial, exigindo processos próprios de manu-
seio e tratamento.

PS: Esta classificação é baseada em subsídios colhidos da Associação Brasileira de Normas Técnicas e da
National Fire Protection Association (U.S.A.).

Conceito de Inflamabilidade e Combustibilidade

Inflamabilidade é caracterizada pela facilidade com a qual um determinado material, seja ele, sólido, líquido
ou gasoso, entra em processo de ignição, espontaneamente (materiais pirofóricos), exposição a uma fonte de alta
temperatura, por contato com centelhamentos de várias origens, ou por contato direto com chama aberta.

O conceito de inflamabilidade também é dependente da velocidade de propagação das chamas, desde o início
do processo de inflamação.

Se a ignição processa-se rapidamente, o material é dito inflamável em função da velocidade de ignição e


propagação das chamas.

Nos materiais onde a ignição e propagação das chamas é lenta, costuma-se denominá-los de combustíveis,
porém a linha de demarcação entre inflamável e combustível não é bem definida e é necessário que se leve em
conta outros fatores, tais como, estado de divisão (sólido compacto ou pó, misturas físicas, etc.) por esta razão é
costumeiro chamar-se indistintamente um inflamável de combustível e vice versa.

Definições Técnicas Usuais na Análise de Riscos de Incêndio

As definições abaixo discriminadas são as adotadas pelo Centro de Pesquisas Técnicas da FUNENSEG nas
análises de riscos de incêndios.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 322

1. Líquido Inflamável - qualquer líquido que tenha o ponto de fulgor inferior a 60o C e tensão de vapor que não
exceda 2,74 bar de pressão absoluta a 37,7o C.

2. Líquido Combustível - qualquer líquido que possua ponto de fulgor igual ou superior a 60o C.

3. Ponto de Fulgor - ponto de fulgor de um líquido é a menor temperatura na qual o mesmo libera uma quantidade
de vapor suficiente para formar uma mistura inflamável com o ar, perto da superfície do líquido, ou dentro do
recipiente usado de acordo com o procedimento de teste MB-42, MB-48 e MB-50, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).

4. Temperatura de Ignição - é a temperatura mínima requerida para iniciar ou causar uma combustão, que irá
manter-se independente da fonte calorífica iniciadora, mesmo que ela deixe de atuar na substância inflamada.

5. Material Inflamável ou Combustível - inflamável é qualquer sólido, líquido, vapor ou gás, que entre em com-
bustão com facilidade, e que esta combustão se processe de maneira rápida; no caso da combustão processar-se de
maneira lenta dentro de uma velocidade de possível, controle o material será caracterizado como combustível.

Combustão - é uma reação química de oxidação, exotérmica, na qual o calor desenvolvido é resultante da
ruptura de ligações moleculares. Os produtos finais da combustão são geralmente, água e gás carbônico, CO2.

(R. Janeiro, 30.10.72).

Circular Normativa nº 4

Tendo em vista a dificuldade da determinação aproximada do grau de inflamabilidade dos materiais plásticos,
e conseqüentemente a avaliação do grau de periculosidade que esses materiais introduzem na análise dos riscos
de incêndio, o Centro de Pesquisas Técnicas da FUNENSEG faz publicar uma classificação e tabela de
inflamabilidade de materiais plásticos com o intuito de tornar mais fácil a análise de riscos de incêndio, assim
como também permitir a verificação da adequacidade do uso desses materiais quanto ao aspecto de segurança e
prevenção dos riscos de incêndio.

Critério de Inflamabilidade para Materiais Plásticos

Centro de Pesquisas Técnicas A.S.T.M. (U.S.A.) Método de En-


FUNENSEG saio D-635
Não Inflamável Incombustível
Baixa Inflamabilidade Auto Extintor
Velocidade de queima abaixo de
5cm/min.
Média Inflamabilidade Velocidade de queima de 5 a 25,4
cm/min.
Alta Inflamabilidade Velocidade de queima acima de
25,4 cm/min.

Tipo Comuns de Plásticos e seu Grau


de Inflamabilidade

Símbolos

NI Não inflamável
BI Baixa Inflamabilidade
MI Média Inflamabilidade
AI Alta Inflamabilidade

Temperatura Máxima para Trabalho contínuo


(ponto de amolecimento)Inflamabilidade
Min Max.

Acetal 82o C 104o C MI


(termoplástico) Delrin
Acrílicos 60o C 93o C MI
(metil metacrilato)
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 323

Celulose
acetato 60o C 1014o C BI
acetato butirato 60o C 104o C MI
etil celulose 45o C 85o C MI
nitrato 60o C AI
acetato propionato 68o C 1024o C MI
celulose regenerada
(rayon) 149o C 204o C BI
Cumarona amolece a 149o C MI
Indeno
Epóxi
resina pura moldada 121o C 287o C MI
composto p.-c.fibra
de vidro 166o C 260o C BI
moldagem - c.cargas
minerais 149o C 260o C BI
Fenol - formaldeído e
fenor-furfural (temoestável)
resina pura s.carga de serragem
e algodão 149o C 177o C BI
carga de mica 121o C 149o C BI
carga de amianto ou
fibra de vidro 177o C 260o C BI
Fluorocabonadas
CTFE 177o C 199o C NI
FEP 2024o C NI
PTFE 287o C NI
Melamina-formaldeído sem carga 99o C BI
carga celulósica 121o C BI
carga - inerte 121o C 204o C BI
carga fibra de vidro 149o C 204o C BI
Poliéster
resina fundida 121º BI
composto p. moldagem:
granular e amorfo 149o C 177o C NI a BI
c. carga de amianto 232o C BI
c. carga de fibra
de vidro 149o C 177o C BI
Poliestireno (termoplástico)
acrilonitrila-butadieno-
estireno ABS 60o C 110o C MI
acrilonitrila-estieno 60o C 96o C MI
poliestireno p. moldagem s. carga 66o C 77o C
resistente a impacto 60o C 79o C MI
resistente ao calor e prod. químicos 77o C 93o C MI
Polietileno (termoplástico) 82o C 121o C BI
baixa, média, alta densidade
Polipropileno (termoplástico)
não modificado 121o C 160o C MI
copolímero 121o C MI
c. carga ignífuga 154o C NI a MI
Polivinílicos
acetato de polivínila 52o C 65o C BI
(tesmoplástico)
álcool polivinílico MI
(termoplástico)
polivinil butiral 37,5o C 60o C BI
cloreto de polivínila
(atermoplástico)
rígido 49o C 71o C BI
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 324

Temperatura Máxima para Trabalho contínuo


(ponto de amolecimento)Inflamabilidade
Min Max.

flexível c. cargo ou s. carga 66o C 79o C BI


acetato-cloreto de polivinila
(atesmoplástico)
rígido 66o C 79o C BI
flexível c. carga ou s. carga 66o C 79o C BI
cloreto de polivinilideno 71o C 93o C BI
(saran, termoplástico)
Poliuretana
elastômero sólido (termoplástico) 82o C 87o C MI
elastômero líquido p. moldagem 87o C 121o C MI
(termoestável)
Propileno-etileno 82o C 104o C BI
Resinas Naturais (termoplásticas) 66o C 82o C BI a AI
goma laca, breu, alfalto, betumem, etc.
Nylon
Nylon 6 79o C 121o C BI
Silicones (termoestável)
composto p. moldagem:
c. carga de fibra de vidro 316o C NI a BI
c. carga de mineral 316o C BI
elastômero puro p. moldagem 204o C BI
uréia-formaldeído
(termoestável)

(R. Janeiro, 30.10.72).

Circular Normativa nº 5

As Portas corta-fogo utilizadas nas proteções de aberturas em paredes corta-fogo divisórias de riscos, deverão
ser construída de acordo com as especificações contidas na Norma EB - 132 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT. Para efeito da completa proteção e divisão de riscos a corta-fogo tipo D da portaria 21 da TSIB
deverá ser perfeitamente enquadrada na referida norma, e somente este tipo usado na proteção de abertura de
paredes corta-fogo divisórias de riscos.

(R. Janeiro, 30.10.72).

Nota da Editora: A Norma EB-132 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, a que a Circular
supra se refere já foi introduzida pelo IRB na Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil - TSIB em
seu Art. 32 - Aberturas Protegidas.

Circular Normativa nº 6

Cores fundamentais para canalizações industriais

As canalizações industriais condutoras de líquidos e gases assim como as condutoras de utilidades (ar compri-
mido, vapor, etc.), deverão utilizar cores de pintura fixadas pela norma brasileira NB - 54, da Associação Brasi-
leira de Normas Técnicas.

A adoção desta norma facilitará grandemente a análise dos riscos industriais e outros, quanto ao seu grau de
prevenção e proteção, aos riscos de incêndio e ou explosão.

Obs.: Nas plantas para fins de seguro, utilizadas nas análises de riscos, caso haja necessidade de indicação em
cores das tubulações industriais ou domésticas, a NB-54 também deverá ser obedecida.

Cores Fundamentais

As seguintes cores fundamentais serão adotadas na pintura das canalizações industriais: (1).
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 325

Vermelho - Materiais destinados a combate a incêndio.


Verde - Água.
Azul - Ar comprimido.
Amarelo - Gases não liquefeitos.
Laranja - Ácidos.
Lilás - Álcaalis (2).
Marron - Cor vaga, podendo ser adotada, a critério da indústria, para identificar qualquer fluido não identificável
pelas demais cores.
Preto - Inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (ex. óleo combustível, óleo lubrificante, asfalto, alcatrão,
pixe, etc.)
Alumínio - Gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (Óleo Diesel, gasolina, querosene,
óleo lubrificante, varsol, solventes, etc.).
Cinza claro - Vácuo.
Cinza escuro - Eletrodutos.
Branco - Vapor.

(1) As tonalidades não foram fixadas, exceto para o cinza.

(2) As Refinarias de Petróleo poderão usar esta cor para os lubrificantes.

Circular Normativa nº 7

Sistema de proteção por extintores

Nota da Editora: A Circular supra estabelece normas para proteção por extintores, que são objeto dos subitens
5.12 e 5.13 da Portaria nº 21, de 05.05.56, do DNSPC. Essas normas já foram introduzidas
pelo IRB na referida Portaria nº 21.

Por isso, o texto da Circular deixa de ser reproduzido aqui.

Circular Normativa nº 8

Armazenamento e Manuseio de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis

Com a finalidade de obter-se maior prevenção e proteção contra riscos de incêndio e ou explosão, o
armazenamento e manuseio de líquidos inflamáveis e combustíveis nos estabelecimentos industriais, comerciais
e mesmo nas propriedades residenciais, deverá obedecer os preceitos estabelecidos pela P-NB-98 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas.

Como trata-se de norma em estágio experimental quaisquer sugestões para melhoria e ou aperfeiçoamento da
mesma deverão ser encaminhadas a este Centro, o qual as fará chegar à ABNT.

O próprio Centro de Pesquisas Técnicas poderá, em futuro próximo, modificar pontos e conceitos que julgue
necessários para uma melhor adaptação da norma a um perfeito sistema de prevenção e proteção contra riscos de
incêndio e ou explosão.

(R. Janeiro, 30.10.72).

Nota da Editora: Conquanto a Norma P-NB-98 da ABNT se encontre em estágio experimental, ela vai a seguir
integralmente reproduzida para, com isso, dar-lhe maior divulgação e provocar sugestões das
respectivas Entidades de Classe interessadas, como colaboração para o seu aperfeiçoamento,
por intermédio da FUNENSEG. O leitor deve procurar junto à ABNT a Norma atual a respeito.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 326

Estágio Experimental da PNB-98

1 - Objetivo

Esta Norma tem por objetivo reduzir os riscos inerentes ao armazenamento e manuseio dos líquidos inflamá-
veis e combustíveis a um grau compatível com a segurança do público.

2. Campo de aplicação

2.1 - Esta Norma aplica-se a líquidos com ponto de fulgor inferior a 93,3ºC (200 ºF) e a líquidos que, mesmo
com ponto de fulgor superior a 93,3#grau# C, apresentem as características de líquidos de ponto de fulgor inferi-
or, o que pode ocorrer quando os mesmos estiverem aquecidos.

2.2 - Esta Norma não dispensa cuidados adicionais nos casos de líquidos: (a) que possuam características de
inflamabilidade fora do comum, (b) que sejam sujeitos a ignição espontânea quando expostos ao ar, (c) que sejam
altamente reativos com outras substâncias, (d) que sejam sujeitos a decomposição explosiva ou (e) que possuam
outras características especiais que evidenciem a necessidade de outras medidas além das requeridas nesta Norma.

2.3 - Esta Norma não se aplica ao transporte de líquidos inflamáveis nem ao armazenamento, manuseio e uso
de óleo combustível como parte de sistemas de queimadores. Na ausência de norma brasileira cobrindo estes
casos, podem ser adotados, respectivamente, a “Standard on Tank Vehicles for Flammable Liquids”, nº 385, da
National Fire Protection Association, a “Standard for the Installation of Oil Burning Equipment”, nº 31, da
Nacional Fire Protection Association, e o “Code of Federal Regulations”, da Interstate Commerce Commission
do USA.

3 - Definições

Para os fins desta Norma, serão adotadas as seguintes definições:

Áreas de produção - Áreas onde se localizam poços de petróleo.

Armazém de líquidos inflamáveis - Construção destinada, exclusivamente, a armazenagem de recipientes de


líquidos inflamáveis.

Bico de abastecimento - Dispositivo colocado na extremidade da tubulação flexível das unidades de abasteci-
mento e próprio para descarregar o líquido combustível dentro do tanque de combustível do motor do veículo.

Bico de carregamento - Dispositivo colocado na extremidade de sistemas de enchimento de tanque de veículos


transportadores de líquidos inflamáveis.

Bico de enchimento - Extremidade da tubulação de enchimento de um tanque, mais afastada do mesmo.

Boca de medição - Abertura especial, devidamente protegida com tampa, destinada à introdução de dispositivo
que indique a altura do nível do líquido no tanque.

Cais - Local do porto onde as embarcações atracam.

Pode ser:

Compacto - quando é parte integrante da terra firme.

Aberto - quando é construído sobre estacas ou de forma que permite a passagem de água sob o mesmo.

Flutuante - quando é construído sobre flutuadores.

Caminhão-tanque - Veículo rodoviário destinado ao transporte de líquidos inflamáveis a granel.

Compartimento para armazenamento - Móvel com prateleiras ou divisões em que se armazenam somente
líquidos inflamáveis em recipientes de, no máximo, 20 litros de capacidade.

Corta-chama - Dispositivo utilizado em tubulações de passagem de vapores ou gases combustíveis com a fina-
lidade de impedir o progresso de uma chama, caso ela ocorra em algum ponto da tubulação.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 327

Depósito de líquidos inflamáveis - Estabelecimento ou parte do estabelecimento onde são recebidos líquidos
inflamáveis de navios tanques, oleodutos, vagões-tanques, caminhões-tanques e são armazenados ou misturados
a granel, a fim de serem, posteriormente, distribuídos por meio de navios-tanques, oleodutos, vagões-tanques,
caminhões-tanques ou em recipientes.

Ebulição eruptiva (Boil Over) - É a expulsão de petróleo cru (e alguns outros produtos) de um tanque incendi-
ado. As frações leves do petróleo cru queimam produzindo uma onda de calor no resíduo, a qual, alcançando uma
camada de água, pode provocar a expulsão de parte do produto do tanque, sob forma de espuma. O óleo combus-
tível residual (fuel oil) não é considerado como sujeito a ebulição eruptiva.

Estação de carregamento - Instalação especialmente construída para carregamento de caminhões-tanques ou


de vagões-tanques.

Fonte de ignição - Qualquer fenômeno ou atividade capaz de provocar a ignição de uma mistura explosiva de
gases ou vapores de líquidos inflamáveis com o ar. (Sobre a possibilidade de ferramentas de mão provocarem
centelhas que se constituam em fontes de ignição, ver publicações do API 10 M - Mar.56 - “Sparks from Hand
Tools”).

Grau API - Escala arbitrária, de densidades, para produtos de petróleo, relacionada com a densidade relativa,
pela fórmula:

141,5
Grau API =—————————— - 131,5
dens. relat. 60/60º F

Instalações industriais - Instalações que não se enquadram como depósitos, postos de serviço ou refinarias,
mas, onde líquidos inflamáveis são armazenados e processados.

Junção ou conexão - Ponto de ligação entre tubulações.

Latões de segurança - Recipientes especiais com alça, para transporte, de cerca de 20 litros de capacidade,
feitos de chapa de aço, com bicos de descarga com tampa hermética, mantida fechada por uma mola; esta tampa
pode ser conservada aberta, por meio de alavanca apropriada. (Para maiores detalhes, veja Handbook of Fire
Protection, da National Fire Protection Association).

Líquido combustível - Qualquer líquido que possua ponto de fulgor igual ou superior a 60º C (140 ºF) e inferior
a 93,3º C (200º F). Os líquidos combustíveis serão chamados da Classe III.

Nota: O limite superior de 93,3 ºC (200 ºF) é dado, porque esta Norma não se aplica a líquidos com ponto de
fulgor superior a 93,3º C (200º F). Isto não significa que líquidos com ponto de fulgor superior a 93,3 ºC
(200 ºF) sejam não combustíveis.

Líquido inflamável - Qualquer líquido que tenha ponto de fulgor inferior a 60 ºC (140 ºF) e tensão de vapor que
não exceda 2,8 kg/cm2 (40 lb/po2), absoluta, a 37,7º C (100º F).

Os líquidos inflamáveis dividem-se em 2 classes.

Na Classe I estão incluídos os líquidos inflamáveis com ponto de fulgor inferior a 37,7º C (100º F) e são
subdivididos como segue:

Classe I-A inclui os que tem ponto de fulgor abaixo de 22,7º C (73º F) e ponto de ebulição de 37,7º C (100º F).

Classe I-B inclui os que tem ponto de fulgor abaixo de 22,7º C (73º F) e ponto de ebulição igual ou superior a
37,7º C (100º F).

Classe I-C inclui os que tem ponto de fulgor igual ou superior a 22,7º C (73º F) e inferior a 37,7º C (100º F).

Na Classe II estão incluídos os líquidos inflamáveis com ponto de fulgor igual ou superior a 37,7º C (100º F)
e inferior a 60º C (140º F).
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 328

Nota: Os líquidos com ponto de fulgor igual ou superior a 22,7º C (73º F), em tambores e outros recipientes
portáteis, fechados, que não ultrapassem capacidade individual de 250 l, não são considerados líquidos
combustíveis, nem inflamáveis, para efeito desta Norma.

A volatilidade dos líquidos aumenta com a temperatura; quando aquecidos acima do seu ponto de fulgor, os
líquidos das Classes II e III, estarão sujeitos aos requisitos desta Norma, como líquidos das Classes I ou II,
respectivamente. Esta Norma também se aplica a líquidos de ponto de fulgor acima de 93,3º C (200º F), desde que
sejam aquecidos acima do seu ponto de fulgor, quando serão considerados líquidos da Classe III.

Líquido instável (Reativo) - Qualquer líquido, puro ou em forma comercial, como é produzido ou transportado,
que se polimerizem, decomponha ou condense, violentamente, ou que se torne auto-reativo, sob condições de
choque, pressão ou temperatura.

Locais de risco - Áreas nas quais poderá haver risco decorrente da liberação normal ou anormal de líquidos
inflamáveis, vapores ou gases inflamáveis.
Ponto de fulgor e Métodos - Ponto de fulgor de um líquido é a menor temperatura na qual o mesmo libera uma
quantidade de vapor suficiente para formar uma mistura inflamável com o ar, perto da superfície de líquido ou
dentro do recipiente usado, de acordo com o procedimento de teste e a aparelhagem especificada abaixo.

O ponto de fulgor dos líquidos que possuem ponto de fulgor igual ou inferior a 79º C (174º F), exceto os óleos
combustíveis e certos materiais viscosos, é determinado de acordo com o Método Brasileiro MB-42 da ABNT-
IBP, “Determinação do Ponto de Fulgor pelo Aparelho Fechado de TAG”.

O ponto de fulgor dos líquidos que possuem ponto de fulgor superior a 79º C (174º F), exceto os óleos combus-
tíveis, é determinado de acordo com o Método Brasileiro MB-50, da ABNT-IBP, “Método de Ensaio para Deter-
minação dos Pontos de Fulgor e de Combustão, pelo Caso Aberto Cleveland”.

O ponto de fulgor dos óleos combustíveis e certos materiais viscosos com ponto de fulgor igual ou inferior a
79º C (174º F), é determinado de acordo com o Método Brasileiro MB-48, da ABNT-IBP, “Método de Ensaio
para Determinação do Ponto de Fulgor pelo Caso Fechado Pensky-Martens”.

Posto de serviço - Local público onde são abastecidos os tanques de combustível de motores de veículos.

Recipiente - Qualquer lata, balde, barril, tambor ou tanque portátil, com capacidade individual máxima de 250
litros; excetuam-se tanques estáticos ou veículo-tanque.

Refinaria - Unidade industrial na qual são produzidos líquidos inflamáveis, em escala comercial, a partir de
petróleo, gasolina natural ou outras fontes de hidrocarbonetos.

Respiradouro - Dispositivo existente nos tanques de líquidos inflamáveis, destinado à passagem dos vapores ou
do ar, motivada pelas variações de volume ou de pressão da camada gasosa acima da superfície do líquido.

Respiradouros de pressão e vácuo - Respiradouros que se abrem somente quando submetidos a pressões ou
vácuos fora dos limites de trabalho do tanque.

Rótulo - Indicação escrita, fixada em local visível na parede de um recipiente, relacionada com a natureza do
produto contido no recipiente.

Sistema de carregamento - Dispositivo para o abastecimento de tanques de combustível de motores de veículos


que englobe uma ou mais unidades de abastecimento.

Tambor - Recipiente portátil, cilíndrico, feito de chapa metálica, com capacidade máxima de 250 l.

Tanque - Construção destinada ao armazenamento de líquidos, com capacidade superior a 250 l. Define-se,
abaixo, os tipos principais. (Veja Norma IBP-ABNT P-NB-89).

- Vertical é o de forma cilíndrica, apoiado por uma das bases.

- Horizontal é o de forma cilíndrica, apoiado pelo costado.

- Atmosférico é o que opera sujeito a pressões compreendidas entre a atmosférica e a de 3,5 m de coluna
d’água acima da atmosférica.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 329

- De baixa pressão é o que opera sujeito a pressões superiores a 3,5 cm de coluna d’água acima da atmosfé-
rica e não superiores a 2 atmosferas absolutas.

- De produção é o utilizado em áreas de produção.

- De superfície é o que tem a base apoiada diretamente sobre a superfície do solo.

- Enterrado é o que está sob a superfície do solo e direta e totalmente envolvido por terra.

- Interno é o localizado no interior de edifícios.

- Elevado é o que está aparado sobre uma estrutura acima da superfície do solo.

Unidade de abastecimento - Aparelho utilizado para o abastecimento de tanques de combustível de motores de


veículos e que consiste, no mínimo, em um dispositivo de medição de volume e um dispositivo de descarregar,
provido de bico de abastecimento.

Unidade de processamento - Estabelecimento ou parte de estabelecimento cujo objetivo principal é o de mistu-


rar, aquecer, separar ou processar, de outra forma, líquidos inflamáveis. Nesta definição não estão incluídas as
refinarias, destilarias ou unidades químicas.

Vagão-tanque - Veículo ferroviário destinado ao transporte de líquidos inflamáveis a granel.

4 - Armazenamento em Tanques

4.1 - Projeto e construção de tanques

4.1.1 - Os tanques serão construídos de aço ou concreto, a menos que as características do líquido requeiram
outro material. Tanques construídos de outro material que não aço, deverão ser fatores de segurança equivalentes
aos especificados para os tanques de aço. Tanques de aço deverão ser construídos de acordo com as especificações
dos itens seguintes.

4.1.2 - Os tanques atmosféricos, soldados, deverão ser construídos de acordo om a Norma NB-89, de 1960,
da ABNT (Tanques Soldados para Armazenamento de Petróleo e Derivados) e os tanques atmosféricos rebitados,
na ausência de normas brasileiras, deverão ser construídos de acordo com a Norma API Standard nº 12-A, do
American Petroleum Institute.

4.1.3 - Tanques de baixa pressão, na ausência de normas brasileiras, deverão ser construídos de acordo com
a Norma API Standard nº 620, 1ª Edição, fevereiro de 1956 e adendo de fevereiro de 1958.

4.1.4 - Tanques de produção não excedendo a 470.000 l (124.000 galões) de capacidade individual, quando
usados para armazenamento de petróleo cru, em áreas de produção, na ausência de norma brasileira, poderão ser
construídos de acordo com a Norma API Standard nº 12-B, Especificações para Tanques de Produção (Parafusados).

4.1.5 - Tanques de superfície, construídos em oficinas.

4.1.5.1 - Tanques verticais inferiores a 4.100 l de capacidade, terão as especificações mínimas seguintes:

Capacidade em litros Espessura da chapa em mm

Acima de 250 até 1.300 1,58


Acima de 1.300 até 2.100 1,98
Acima de 2.100 até 4.100 1,58

4.1.5.2 - Os tetos deverão ser abaulados ou cônicos e construídos de aço com espessura mínima de 3,57 mm.

Os tanques deverão ser soldados de acordo com a Norma NB-89 ou rebitados e calafetados ou tornados estan-
ques, de forma igualmente eficiente. O teto do tanque será seguro, firmemente, ao anel superior da parede, de
forma que esta junta tenha a mesma impermeabilidade das ligações entre os anéis. A junta entre a parede e o teto
deverá ser mais fraca do que qualquer outra da parede do tanque. Juntas no teto serão soldadas ou rebitadas ou
tornadas estanques, por outro processo considerado satisfatório, pela autoridade competente. Todas as aberturas
no teto deverão ter proteção.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 330

Tanques verticais com capacidade superior a 4.100 l deverão obedecer às especificações da Norma NB-89.

4.1.5.3 - Tanques horizontais com capacidade inferior a 4.100 l deverão ser construídos de acordo com o
seguinte: as juntas deverão ser rebitadas e calafetadas, rebitadas e soldadas, ou soldadas. As extremidades dos
tanques de diâmetro superior a 1,80 m deverão ser convexas.

As chapas das paredes deverão obedecer às especificações mínimas seguintes:

Capacidade em litros Espessura da chapa em mm

Acima de 250 até 1.300 1,98


Acima de 1.300 até 2.100 2,78
Acima de 2.100 até 4.100 3,57

Tanques com diâmetro não superior a 1,80 m deverão ter parede com espessura, no mínimo, igual a 4,8 mm.
Tanques de diâmetro superior a 1,80 m, mas não superior a 3,60 m, deverão ter parede com espessura, no mínimo,
igual a 6,35 mm.

4.1.6 - Tanques enterrados ou encerrados no interior de edifícios deverão ser projetados e construídos de
acordo com as especificações mínimas seguintes:

Capacidade em litros Espessura da chapa em mm

Acima de 250 até 1.000 1,98


Acima de1.300 até 2.100 2,78
Acima de2.100 até 4.100 3,57
Acima de4.000 até 15.000 3,57
Acima de15.000 até45.000 3,57
Acima de45.000 até75.000 3,57
Acima de75.000 até113.000 3,57

4.1.7 - Tanques internos, usados para líquidos das Classes I-C, II e III, deverão ter sua capacidade não supe-
rior a 1.000 l, podendo ser cilíndricos ou de formato especial, resistentes, com a seguintes especificações míni-
mas:

Capacidade em litros Espessura da chapa em mm

Acima de 250 até 1.000 1,98

4.1.8 - Tanques de concreto, sem revestimento, deverão ser usados somente para o armazenamento de líqui-
dos inflamáveis com densidade de 40 graus API ou mais pesados. Tanques de concreto, com revestimentos
especiais, poderão ser usados para outros líquidos inflamáveis, desde que tenham sido aprovados pela autoridade
competente.

4.2 - Instalação externa de tanques de superfície.

4.2.1 - Localização com respeito às propriedades adjacentes.

4.2.1.1 - Todo tanque de superfície, usado para o armazenamento de líquidos inflamáveis ou combustíveis
(exceto os sujeitos a ebulição eruptiva e líquidos instáveis), operando a pressões iguais ou inferiores a 0,175 kg/
cm2 manométricas (2,5 psig) ou equipado com respiradouros de emergência, que não permitam que a pressão
ultrapasse aqueles limites, deverá ser localizado de acordo com a Tabela 1.

4.2.1.2 - Todo tanque de superfície usado para o armazenamento de líquidos inflamáveis ou combustíveis
(exceto os sujeitos a ebulição eruptiva e líquidos instáveis) operando a pressões suepriores a 0,175 kg/cm2
manométricas (2,5 psig) ou equipado com respiradouros de emergência que permitam pressões superiores às
mencionadas anteriormente, deverá ser localizado de acordo com a Tabela 2.

4.2.1.3 - Todo tanque de superfície utilizado para armazenamento de líquidos inflamáveis ou combustíveis
sujeitos a ebulição eruptiva, deverão ser localizados de acordo com a Tabela 3.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 331

4.2.1.4 - Todo tanque de superfície utilizado para o armazenamento de líquidos instáveis, deverá ser locali-
zado de acordo com a Tabela 4.

4.2.1.5 - Onde suas instalações de tanques de proprietários diferentes tenham uma divisa comum, a autori-
dade competente pode, com o consentimento escrito dos proprietários das duas partes, substituir as distâncias
previstas no item 4.2.1 pelas distâncias mínimas estabelecidas no item 4.2.2.

4.2.2 - Para o espaçamento entre tanques, deverão ser usados os seguintes critérios:

4.2.2.1 - A distância entre dois tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis, combustíveis e instaláveis,
não será inferior a 1 m.

4.2.2.2 - Exceção feita ao previsto nos parágrafos 4.2.2.3 a 4.2.2.5 inclusive, a distância entre dois tanques
adjacentes não deverá ser inferior a 1/6 (um sexto) da soma dos seus diâmetros, exceto quando o diâmetro de um
tanque é menos do que a metade do diâmetro do tanque adjacente; nesses casos, a distância não deverá ser inferior
à metade do diâmetro do tanque menor.

4.2.2.3 - A distância entre tanques contendo petróleo cru, em áreas de produção, com capacidade individual
superior a 480.000 l, não deverá ser inferior a metade do diâmetro do tanque menor.

4.2.2.4 - O espaçamento mínimo entre um tanque de gás de petróleo e um tanque de líquido inflamável
deverá ser de 6 m. Deverão ser adotados meios adequados, como dique, guias ou valas, para evitar a possibilidade
do acúmulo de líquidos inflamáveis sob os tanques de gás de petróelo. Quando os tanques de líquidos inflamáveis
possuem diques, os tanques de gás de petróleo deverão estar fora da área interna aos diques e, no mínimo, a 3 m
de distância da linha de centro dos diques. Constitui exceção a esta exigência o caso de tanques de gás de petróleo
de 500 l de capacidade, ou menos, instalados adjacentes a tanques de líquidos da Classe III, de 1.000 l de capaci-
dade ou menos.

4.2.2.5 - A distância entre tanques contendo líquidos instáveis ou entre tanques contendo líquidos instáveis
e líquidos inflamáveis ou combustíveis, não deverá ser inferior à metade da soma dos seus diâmetros.

4.3 - Respiradouros

4.3.1 - Respiração normal.

Os tanques atmosféricos deverão ter respiradouros com capacidade suficiente para permitir o seu enchimento
e esvaziamento, mais a sua respiração proveniente de variações de temperatura e pressão, sem deformação da
parede ou do teto.

4.3.1.2 - Tanques armazenando líquidos inflamáveis das Classes I e II deverão ser equipados com respira-
douros de pressão e vácuo ou com corta-chama aprovado, exceção feita aos casos do item 4.3.1.3, abaixo.

4.3.1.3 - Tanques com capacidade igual ou inferior a 100.000 l para líquidos inflamáveis da Classe I e tanques
com capacidade inferior a 480.000 l para petróleo cru, em áreas de produção, podem ter respiradouros abertos.

4.3.2 - Descarga de Emergência

4.3.2.1 - Todos os tanques de superfície deverão ter algum dispositivo que libere pressões internas excessi-
vas (causadas, principalmente, por exposição a incêndio), que possam ocasionar a ruptura da parede ou do fundo
do tanque.

4.3.2.2 - Em tanque vertical, este dispositivo poderá ser uma junta do teto enfraquecida. A junção entre o
teto e a parede de um tanque de diâmetro igual ou superior a 11 m, se projetado e construído como tanque
atmosférico de armazenamento, de acordo com o item 4.1, deverá ser enfraquecida para este fim.

4.3.2.3 - Quando, para a descarga de emergência, em vez de uma junção fraca, depender-se inteiramente de
um dispositivo de emergência de capacidade total do respiradouro normal e do de emergência deve ser suficiente
para evitar a ruptura da parede ou do teto do tanque, se o tanque for vertical, e da parede e das extremidades do
tanque, se o tanque for horizontal. Tais dispositivos podem ser uma “porta de visita” de autofechamento ou uma
que use parafusos longos que permitam sua elevação, sob pressão interna, ou um respiradouro ou válvula de
escape adicional de maior capacidade. Para se computar a quantidade e a área de tais respiradouros e dispositivos
de descarga de emergência, pode-se usar a Tabela 6.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 332

4.3.3 - A saída de todos os respiradouros e drenos de respiradouros de tanques deve ser disposta de forma a
não permitir o aquecimento localizado de nenhuma parte do tanque, na eventualidade de se incendiarem os
vapores liberados por estes respiradouros.

Nota:A condenação, a corrosividade e a cristalização de certos produtos e a congelação, no inverno, podem


tornar impraticável o uso de respiradouros do tipo conservação e, particularmente, os corta-chamas, para
alguns produtos ou em climas muito frios. Quando os líquidos armazenados tiverem ponto de fulgor na
vizinhança das temperaturas médias do ambiente, no verão, o espaço de vapor acima da superfície do
líquido no tanque conterá normalmente misturas explosivas. Nestes casos, o uso dos corta-chamas tem a
sua maior justificativa.

4.4 - Diques e muros

4.4.1 - Tanques ou grupos de tanques contendo petróleo cru deverão ser circundados por diques ou por outro
meio para evitar que, na eventualidade de uma descarga do líquido, este venha a alcançar locais adjacentes ou
cursos d’água, mares ou lagos. Onde de acordo com este parágrafo, for exigida área cercada por dique, esta terá
capacidade volumétrica, no mínimo, igual a do tanque ou do grupo de tanques que contiver, podendo ser diluído
o volume dos tanques abaixo da altura do dique.

Nota:Certos produtos não derivados de petróleo, manuseados em usinas químicas e por processos especiais,
podem ter características de ebulição eruptiva (boil-over) semelhantes, de alguma forma, às do petróleo.

4.4.2 - Em razão da proximidade de cursos d’água, mares, lagos ou vias públicas, das características topográ-
ficas e da proximidade de estruturas ou de habitações, será exigido o encerramento de um tanque ou de grupo de
tanques contendo líquidos inflamáveis, que não petróleo cru, ou líquidos instáveis, em diques, ou poderá se exigir
que a área seja cercada por valas ou outro meio que evite a possibilidade de líquido derramado vir a atingir
propriedade adjacentes ou cursos d’água, lagos ou mares. Onde, neste item, se exigir o cercamento, por diques, a
capacidade volumétrica da área encerrada pelos diques deverá ser, no mínimo, igual à capacidade do maior
tanque encerrado nesta área, mais 10% da capacidade total dos demais tanques.

4.4.3 - Exceto quando existir proteção topográfica natural, os diques ou muros de retenção exigidos nestes
itens, deverão ser de terra, de chapas de aço, de concreto ou de alvenaria maciça, herméticos e deverão suportar a
pressão hidráulica do dique cheio de líquido. Os diques de terra, de 1 metro ou mais, deverão ter seção de
coroamento de, no mínimo, 0,60 m de largura. O talude deverá ter inclinação de acordo com o ângulo de equilí-
brio do material com que os diques forem construídos. A altura dos diques deverá se restringir a, no máximo, 2
metros da cota do terreno interno. A menos que se disponha de meio para a extinção de incêndio em qualquer dos
tanques contendo petróleo cru, os diques e muros cercando estes deverão possuir, no seu topo, um dispositivo
projetado para escorar a onda provocada por uma ebulição eruptiva, desde que o tanque encerrado não possua teto
flutuante aprovado.

4.4.4 - Quando as áreas encerradas pelos diques possuem drenos para escoamento das águas fluviais, estes
deverão, normalmente, permanecer fechados e devem ser projetados de forma a não permitir a contaminação, por
líquidos inflamáveis, de mananciais, esgotos públicos ou sistemas de drenagens públicas. Quando o controle de
drenagem é feito por meio de bombas, estas não deverão ser de partida automática.

4.4.5 - Não será permitida, na área interna aos diques, a existência de material combustível abandonado ou de
tambores cheios ou vazios.

4.4.6 - Os tanques destinados ao armazenamento de óleo lubrificante não necessitam de bacia de proteção.

4.5 - Fundações e suportes

4.5.1 - Os tanques deverão ser apoiados diretamente sobre o chão ou em fundações ou suportes de concreto
armado, alvenaria ou aço. Os suportes de aço deverão ser protegidos contra exposição a incêndios, por materiais
resistentes ao fogo, de forma a lhes dar resistência contra fogo de, pelo menos, duas horas.

4.6 - Ancoragem

4.6.1 - Na ausência de normas brasileiras sobre o assunto, deverá ser utilizada a norma americana da NFPA,
nº 30-A “Protection of Tanks Containing Flammable Liquids in Locations That May be Flooded”.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 333

4.7 - Escadas, plataformas e passadiços

4.7.1 - As escadas, plataformas e passadiços deverão ser de aço ou concreto.

4.8 - Válvulas de controle

4.8.1 - Nos tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis, todas as conexões localizadas abaixo do nível
normal do líquido, devem possuir válvula de controle, colocada o mais próximo possível da parede do tanque.
Exceto para o caso de incompatibilidade química do líquido inflamável para o aço, as válvulas e suas conexões
com o tanque deverão ser de aço.

4.9 - Instalações de tanques enterrados

4.9.1 - Localização - Tanques enterrados ou tanques sob edifícios, com respeito às fundações ou suportes de
edifícios existentes, deverão ser localizados de forma que as cargas das fundações ou dos suportes não sejam
transmitidas ao tanque. A distância de qualquer parte dos tanques armazenando líquidos da Classe I à parede mais
próxima de um alicerce, poço ou porão, deverá ser, no mínimo, de 0,30 m, e à divisa de outra propriedade na qual
possa vir a erguer-se um edifício, deverá ser, no mínimo, de 1 metro. A distância de qualquer parte de um tanque
armazenando líquidos das Classes II e III à parede mais próxima de um alicerce, poço ou porão, ou à divisa de
outra propriedade, deverá ser, no mínimo, de 0,30 m.

4.9.2 - Profundidade e cobertura - Escavações para a instalação de tanques de armazenamento enterrado


deverão ser feitas, com todo cuidado, para evitar-se o solapamento de estruturas existentes. Os tanques enterrados
deverão ser assentados sobre fundações firmes e cercados por terra ou areia bem prensada no lugar. Os tanques
deverão ser recobertos com uma camada de terra de, no mínimo, 0,60 m de espessura ou com uma camada de
terra de 0,30 m de espessura sobre a qual se deverá colocar uma laje de concreto armado de, no mínimo, 0,10 m
de espessura. Em locais onde os tanques enterrados estão ou possam vir a estar sob áreas sujeitas ao tráfego, estes
deverão ser protegidos contra danos, por uma cobertura de terra de 1 m de espessura ou por 0,45 m de terra bem
socada mais 0,15 ma de concreto armado, ou por 0,45 m de terra bem socada mais 0,20 m de concreto asfáltico.
Quando concreto armado ou concreto asfáltico são usados como pavimentação, esta deverá estender-se, horizon-
talmente, 0,30 m além dos limites do tanque, em todas as direções.

4.9.3 - Respiradouros

a) Tubulações de respiradouros de tanques enterrados que armazenem líquidos da Classe I deverão ser localizadas
de forma que o ponto de descarga fique externo a edifícios e mais alto do que linhas de enchimento e, pelo
menos 3,50 m acima do nível do terreno circundante. Os tubos dos respiradouros descarregarão, somente,
para cima ou horizontalmente (nunca para baixo), de forma a dispersar os vapores. Tubos de respiradouros
de diâmetro nominal, interno, igual ou inferior a 5 cm, não deverão ser obstruídos por dispositivos que
reduzam sua capacidade, causando pressões internas. As saídas dos tubos dos respiradouros devem ser
localizadas de forma a impedir que os gases delas provenientes entrem em edifícios ou sejam aprisionados
em beirais ou outras obstruções. Se o tubo do respiradouro tiver menos de 3 m de comprimento ou mais de
5 cm de diâmetro interno nominal, o ponto de descarga deverá possuir dispositivo de escape de pressão e
vácuo ou corta-chamas aprovado. Em nenhum caso o corta-chamas poderá distar mais do que 4,5 m do
ponto de descarga do tubo do respiradouro. É permitida a utilização de capuz ou chapéu, com altura conveniente
para impedir a entrada de objetos estranhos.

b) Tubos dos respiradouros dos tanques de armazenamento de líquidos das Classes II e III deverão terminar em
local externo a edifícios e mais alto do que a entrada das linhas de enchimento. O ponto de descarga pode
possuir curva, tela de malha grossa ou outro dispositivo para evitar a entrada de material estranho.

c) Cada tanque deverá possuir tubos de respiradouros de diâmetro suficiente para impedir retorno de vapores
ou líquidos pela linha de enchimento, quando o tanque estiver sendo enchido. Estes tubos não deverão ter
diâmetros internos nominais inferiores a 3 cm.

d) Os tubos dos respiradouros deverão ser montados sem pontos baixos onde possa acumular líquido e de modo
a drenar para dentro do tanque. Devem ser localizados de forma a estarem livres da possibilidade de avarias.
Tanques contendo líquidos inflamáveis da mesma classe podem ter os tubos de seus respiradouros ligados a
uma descarga comum. Nesses casos, o tubo de descarga comum deverá ter diâmetro com dimensão acima do
maior tubo de respiradouro a ele ligado. Em nenhum caso, o ponto de conexão entre os tubos de respiradouros
deverá ser em nível inferior a qualquer entrada de enchimento. A parte inferior do tubo respiradouro deverá
entrar na parte mais alta do tanque.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 334

4.9.4 - As linhas de enchimento e de descarga para os tanques enterrados de líquidos da Classe I-C, da Classe
II-C e da Classe III deverão entrar no tanque somente pelo topo e para os líquidos das classes I-B e I-C, exceto
óleo cru, gasolinas e asfaltos, a linha de enchimento deverá prolongar-se até 20 cm acima do fundo do tanque.

4.9.5 - O bico de enchimento da linha de enchimento deverá ser localizado fora dos edifícios. Para
o armazenamento de líquidos inflamáveis das Classes I e II, a extremidade da linha de enchimento de-
verá distar, no mínimo, 1,50 m de qualquer entrada ou abertura de edifícios ou porões. Para líquidos da
Classe III, a extremidade da linha de enchimento deverá distar, no mínimo, de 0,60 m de qualquer en-
trada ou abertura de edifícios ou porões. A extremidade de carregamento, quando não em uso, deve ser
fechada hermeticamente. Extremidades de carregamento para receberem de vagões ou caminhões tanques,
deverão ser de diâmetro compatível com as conexões de descarga desses veículos.

4.9.6 - As bocas de medição deverão possuir tanque hermética. No armazenamento de líquidos da Classe I e
da Classe II, dentro de edifícios, estas bocas deverão possuir dispositivo tal como válvula de retenção ou outros,
de forma a evitar o escape de vapores ou líquidos.

4.9.7 - Ancoragem - Na ausência de norma brasileira deve-se aplicar o Standard nº 30-A, da NFPA, sobre
ancoragem de tanque, sempre que os mesmos forem instalados em locais sujeitos a inundações ou a elevação do
nível de água do lençol freático.

4.10 - Instalação de tanques no interior de edifícios.

4.10.1 - Tanques para o armazenamento de líquidos inflamáveis da Classe I só deverão ser instalados no interior
de edifícios de acordo com as seções 9 e 10. Tanques para o armazenamento de líquidos inflamáveis da Classe I
podem ser instalados, no interior de edifícios, sob a forma de tanques enterrados, de acordo com o item 4.9;

4.10.2 - Líquidos da Classe II e da Classe III:

a) Nenhum tanque que não seja enterrado pode ser localizado à distância horizontal inferior a 1,50 m de
qualquer chama.

b) Tanques com capacidade superior a 250 l deverão ser instalados no pavimento mais baixo, no porão, se
existir, a menos que sejam localizados em instalações industriais e comerciais, cujo processamento de outra
forma o exigir.

c) Tanques não enterrados, com capacidade individual superior a 1.000 litros ou tanques não enterrados com
capacidade coletiva superior a 4.000 litros, num mesmo edifício, ou numa seção de um edifício, poderão ser
instalados, desde que encerrados da seguinte forma: as paredes do compartimento que encerram o tanque
deverão ser construídas de concreto armado, com espessura mínima de 0,15 m, ou de alvenaria, com espessura
mínima de 1 tijolo. Tais paredes deverão ser construídas somente sobre concreto ou outro material resistente
ao fogo e serão engastadas no piso. O compartimento deverá ter teto de concreto armado, com 0,12 m de
espessura mínima, ou outro material de equivalente resistência ao fogo. Onde o teto ou pavimento acima do
compartimento for de concreto armado ou de outro material de equivalente resistência ao fogo, as paredes do
compartimento poderão se estender à face superior do forro ou pavimento, engastando-se firmemente ao
mesmo. Qualquer abertura deste compartimento possuirá porta corta-fogo ou outros dispositivos aprovados
com soleiras herméticas a líquidos, com 0,15 m de altura e incombustível. Antes de se entrar em tais
compartimentos, para inspeção ou manutenção, deve-se providenciar uma forma de ventilação adequada e
eficiente.

d) Em edifícios de construção comum, a capacidade nominal, total, do tanque ou tanques, não pode ser superior
a 40.000 litros. Em edifícios resistentes ao fogo essa capacidade não deve ser superior a 60.000 litros. Em
qualquer edifício, em uma sala resistente ao fogo ou separada, vertical e horizontalmente, dos outros andares,
de forma aprovada, a capacidade nominal, total, dos tanques, não deve exceder a 200.000 litros, com uma
capacidade máxima individual, de cada tanque, de 100.000 litros.

4.10.3 - Os dispositivos de respiração, de enchimento e de medição deverão ser construídos de acordo com as
exigências dos itens 4.9.3, 4.9.4, 4.9.5 e 4.9.6.

4.10.4 - Suporte dos tanques nos edifícios - Tanques de Armazenamento, no interior de edifícios, deverão ser
firmemente amarrados, a fim de que não venham a mover-se em qualquer direção.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 335

4.10.5 - Drenagem de tanques em edifícios - Tanques internos para armazenamento de líquidos inflamáveis
deverão possuir drenos. Os drenos deverão ser instalados de forma a permitir declividade nunca inferior a 2,5%.
Os drenos deverão ser instalados de forma a permitir rápido escoamento dos produtos. De nenhuma forma, os
líquidos inflamáveis poderão atingir sistemas públicos de esgoto ou cursos d’água, lagos ou mares.

4.11 - Ensaio dos tanques

4.11.1 - Os tanques construídos de acordo com as normas da ABNT ou do API, aqui citadas, deverão ser
ensaiados de acordo com as normas sob as quais foram construídos.

4.11.2 - Exceção feita aos casos enquadrados no item 4.11.1, os demais tanques deverão passar pelo ensaio de
impermeabilidade, antes de serem colocados em uso. Os tanques e suas conexões devem passar por ensaio
hidrostático ou pneumático, a uma pressão não inferior a 1 1/2 vezes a pressão máxima de trabalho. Esta pressão
de ensaio, entretanto, não poderá ser inferior a 0,35 kg/cm2 nem superior a 0,7 kg/cm2, medidas no ponto mais
alto do sistema, exceção feita aos casos do item 4.11.3, seguinte.

4.11.3 - Quando as alturas da linha de enchimento e do tubo de respiração forem tais que, quando cheios de
líquidos, a pressão hidráulica estática destas colunas exceda 0,7 kg/cm2, o tanque e suas tubulações deverão ser
ensaiados a uma pressão igual à pressão estática da coluna de líquidos que possa ser imposta desta forma.

5 - Armazenamento em recipientes fechados no interior de edifícios

5.1 - Campo de aplicação

5.1.1 - Este capítulo aplica-se ao armazenamento de líquidos inflamáveis, em tambores ou outros recipientes
portáteis fechados, que não ultrapassem a capacidade individual de 250 litros, no interior de edifícios.

5.1.2 - Os líquidos com ponto de fulgor igual ou superior a 22,7 o C (73o F), quando em tambores ou outros
recipientes portáteis, fechados, que não ultrapassem a capacidade individual de 250 l, estão sujeitos aos requisitos
deste capítulo, se armazenados em conjunto com líquidos de ponto de fulgor inferior a 22,7o C (73o C) ou com
líquidos instáveis.

5.1.3 - Este capítulo não se aplica ao armazenamento de recipientes fechados, em instalações industriais,
depósitos de líquidos inflamáveis a granel, postos de reabastecimento ou refinarias. Estes casos serão tratados,
separadamente, nos capítulos 8, 9, 10 e 12, respectivamente.

5.1.4 - Este capítulo não se aplica a áreas onde se abrem recipientes, com a finalidade de distribuir, misturar
ou manipular o conteúdo.

5.2 - Projeto e construção de salas de armazenamento interno.

5.2.1 - Salas de armazenamento interno deverão obedecer às seguintes exigências, gerais, de construção:
paredes, pisos e tetos construídos de material não combustível, com taxa de resistência ao fogo não inferior a duas
horas. Aberturas para outras salas ou edifícios serão providas de soleiras ou rampas elevadas, à prova de passa-
gem de líquido, feitas de material não combustível; as soleiras ou rampas terão, pelo menos, 15 cm de altura, as
portas deverão ser corta-fogo, de tipo aprovado, instaladas de maneira a fecharem, automaticamente, em caso de
incêndio. Uma alternativa permissível, em substituição das soleiras ou rampas, são valetas abertas, cobertas com
grades de aço e com escoamento para local seguro. Onde estejam expostas outras partes do edifício ou outras
propriedades, as janelas deverão ser protegidas da maneira padronizada. Madeira com a espessura nominal,
mínima, de 2,5 cm poderá ser usada para prateleiras, estantes, almofadas de estiva, ripas para mata-junta, pisos e
instalações similares. Deverá ser providenciada ventilação adequada, sendo preferida ventilação natural à venti-
lação mecânica. A calefação deve ser restringida às unidades de vapor de baixa pressão, ou água quente, ou
elétrica aprovada para os Locais de Perigo da Classe I, previstos no National Electrical Code.

5.2.2 - Equipamentos e fiação elétricos situados nas Salas de Armazenamento Interno usadas para líquidos
inflamáveis da Classe I deverão ser aprovados para os Locais de Perigo da Classe I, Divisão 2, previstos no
National Electrical Code.

5.2.3 - Salas ou partes de edifícios, com características de construção equivalentes às que são exigidas para
salas de armazenamento interno, poderão ser utilizadas para o armazenamento de líquidos inflamáveis, caso
também não sejam utilizadas para qualquer outro armazenamento ou operação, os quais, em combinação, criem
maior perigo de incêndio.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 336

5.2.4 - As salas de armazenamento interno deverão ser localizadas de sorte a diminuírem os danos, em casos
de explosão.

5.2.5 - Onde for prático, as salas de armazenamento interno deverão ser equipadas com grandes respiradouros
ou outro dispositivo que promova alívio para o exterior, em caso de fogo e explosão.

5.3 - Compartimento para armazenagem

5.3.1 - Compartimentos para armazenagem deverão ser construídos com as seguintes exigências: o fundo, o
teto, a porta e os lados do compartimento deverão ser de chapas metálicas de 1,3 mm de espessura (nº 18), no
mínimo, com paredes duplas, existindo entre elas uma camada de ar de 4 cm de espessura. As juntas deverão ser
rebitadas ou soldadas e impermeabilizadas por método eficiente. A porta deverá ser equipada com fechadura de
3 travas e permanecer fechada, quando não em uso. A soleira da porta deverá estar elevada, no mínimo, 5 cm
sobre o fundo do compartimento. Quando for julgado necessário, pela autoridade competente, os compartimentos
deverão ser ventilados. O compartimento deverá ter um cartaz bem visível, com os seguintes dizeres “Inflamável
- Perigo de Incêndio”.

5.3.2 - Compartimentos para armazenagem poderão ser usados, quando se desejar guardar mais do que 40
litros de líquidos inflamáveis, no interior de edifícios. Nenhum dos recipientes individuais, guardados no com-
partimento, deverá ter capacidade superior a 20 litros e não deverá ser armazenada quantidade maior do que 200
litros, em qualquer compartimento.

5.4 - Formas de armazenagem e suas limitações

5.4.1 - Líquidos inflamáveis não deverão ser armazenados (inclusive para venda), nas proximidades de saí-
das, escadas ou áreas normalmente usadas para a saída ou passagem de pessoas.

5.4.2 - O armazenamento de líquidos inflamáveis, em recipientes fechados, deverá obedecer a esta Norma.

5.4.3 - Residências e prédios de apartamentos não contendo mais do que três unidades residenciais com ou
sem garagem - Deverá ser proibido o armazenamento de qualquer líquido inflamável, salvo os líquidos combus-
tíveis necessários para a manutenção ou operação de equipamentos domésticos, desde que a quantidade não
exceda 40 litros.

5.4.4 - Prédios de apartamentos contendo mais do que três unidades residenciais e hotéis - Deverá ser proibi-
do o armazenamento de líquidos inflamáveis, exceto os necessários para a manutenção e operação dos equipa-
mentos específicos do prédio. Este armazenamento deverá ser feito em recipientes metálicos ou latões de segu-
rança, guardados em compartimentos para armazenamento ou recintos que não possuam portas que se comuni-
quem com partes do edifício usadas pelo público.

5.4.5 - Áreas ocupadas por entidades educacionais e institucionais - O armazenamento limitar-se-á ao que for
necessário para limpeza, demonstrações e serviços próprios de laboratório. Líquidos inflamáveis nos laboratórios
e em outros pontos de uso, deverão estar colocados em recipientes não maiores que um litro ou em latões de
segurança. Para quantidades maiores do que 40 l deve-se usar compartimentos para armazenagem.

5.4.6 - Áreas ocupadas por estabelecimentos comerciais - Em salas ou áreas acessíveis ao público, o
armazenamento será efetuado em recipientes fechados, em quantidades limitadas ao necessário para exibição aos
clientes e para fins mercantis. Onde o estoque exceder de 650 litros, dos quais não poderão ser mais do que 220
litros de líquidos inflamáveis da Classe I, tal estoque deverá ser guardado em salas ou partes do edifício que
cumpram as exigências de construção do item 5.2, exceto quando em lojas de varejo de um só pavimento, que
ainda assim deverão ter paredes, pisos e tetos com resistência mínima contra fogo, não inferior a uma hora.

5.4.7 - Armazéns gerais - O armazenamento de líquidos inflamáveis deverá ser feito de acordo com a Tabela
7, em salas resistentes ao fogo, construídas de acordo com os itens 5.2 e 5.4.8. Material não combustível, que não
constitua risco para líquidos inflamáveis, poderá estar armazenado na mesma área.

Nota:Os compartimentos de armazenagem deverão ser situados, preferivelmente, ao nível do solo.

5.4.8 - Armazéns de líquidos inflamáveis - O armazenamento deverá ser feito de acordo com a Tabela 7. Os
armazéns deverão ser construídos de material não combustível, de acordo com o item 5.2. Caso o armazém esteja
situado à distância de 10 a 15 metros de um prédio ou limite da propriedade adjacente, na qual possa ser posterior-
mente feita uma construção, a parede contígua a esta propriedade deverá ser não combustível, sem interrupção,
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 337

com resistência mínima contra fogo, de duas horas. Caso o armazém esteja situado à distância de 3 a 10 metros de
um prédio ou limite da propriedade adjacente, na qual possa ser posteriormente feita uma construção, a parede
contígua a esta propriedade deverá ser sem interrupção com resistência mínima contra fogo de três horas. Caso o
armazém esteja situado à distância menor do que 3 metros do limite da propriedade adjacente, na qual possa ser
posteriormente feita uma construção, a parede contígua deverá ser sem interrupção, com resistência mínima
contra fogo de quatro horas. Em instalações particulares, as exigências de distância entre o armazém e outros
edifícios poderão ser alteradas, à discrição da autoridade competente que exerce jurisdição.

5.5 - Controle de incêndio

5.5.1 - Dispositivos convenientes de combate a incêndio deverão estar à disposição, nos locais onde se arma-
zena líquidos inflamáveis, de acordo com as recomendações do Instituto de Resseguros do Brasil ou do Corpo de
Bombeiros local.

5.5.2 - Chamas abertas e descobertas, cigarros e outras fontes de ignição, não deverão ser permitidas nas salas
de armazenamento de líquidos inflamáveis.

5.5.3 - Materiais que reajam com a água, produzindo vapores inflamáveis, não deverão ser armazenados no
mesmo recinto, com líquidos inflamáveis.

6 - Armazenamento de recipientes fechados fora de edifícios

6.1 - Campo de aplicação

6.1.1 - Este capítulo aplica-se ao armazenamento de líquidos inflamáveis, em recipientes fechados, portáteis,
cuja capacidade individual não exceda 250 litros, fora de edifícios, em áreas usadas exclusivamente para tal fim.

6.1.2 - Este capítulo não se aplica ao armazenamento de líquidos inflamáveis, em tambores ou recipientes
fechados, portáteis, em instalações industriais ou depósitos que trabalham com material a granel, postos de rea-
bastecimento e refinarias. Estas exigências são tratadas, separadamente, em capítulos posteriores.

6.2 - Medidas básicas de segurança.

6.2.1 - Somente recipientes construídos de acordo com as especificações da Associação Brasileira de Normas
Técnicas, ou, na ausência destas, de acordo com as especificações do ICC (Interstate Commerce Commission -
EE.UU), poderão ser armazenados ao ar livre.

6.2.2 - Os recipientes não deverão ser armazenados ao ar livre, de maneira que possam contribuir para a
propagação do fogo.

6.2.3 - O armazenamento de quantidades maiores do que 100 tambores de líquidos inflamáveis da Classe I
deverá ser dividido em grupos, cada grupo com o limite máximo de 100 tambores localizados, pelo menos, a 20
metros de distância de edifícios ou do limite mais próximo da propriedade adjacente e cada grupo de recipientes
deverá ser separado dos outros grupos por uma distância mínima de 15 metros. O armazenamento de quantidades
maiores do que 300 tambores de líquidos inflamáveis das Classes II e III deverá ser dividido em grupos, cada
grupo com o limite máximo de 300 tambores, localizados, pelo menos, a 15 metros de distância de edifícios ou do
limite mais próximo da propriedade adjacente e cada grupo de tambores deverá ser separado dos outros grupos
por uma distância mínima de 10 metros. Estas distâncias poderão ser reduzidas, em 50%, caso exista um sistema
de chuveiros automáticos (“sprinklers”) de água ou espuma, em conjunto com um sistema de drenagem para local
distante, de forma a não constituir riscos para outras instalações ou para terceiros.

6.2.4 - O local do armazenamento de recipiente será escolhido de tal maneira que se evite o escapamento do
material drenado para outras áreas de armazenamento ou edifícios. A área de armazenamento deverá ser livre de
vegetação e de outros materiais combustíveis. Deverão ser colocados cartazes de prevenção, proibindo o uso de
cigarros e chamas abertas.

7 - Tubulações válvulas e conexões

7.1 - As tubulações, válvulas e conexões para líquidos inflamáveis deverão ser projetadas para as pressões de
serviço e para os esforços estruturais a que poderão ser submetidas. Deverão ser de aço ou outro material adequa-
do para uso com o líquido a ser manipulado. Na ausência de normas brasileiras, as espessuras das paredes das
tubulações deverão ser de acordo com o capítulo 3 da Norma Americana para tubulações de pressão. (“American
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 338

Standard Code for Pressure Piping” - ASA B.31.1-1959), exceto os tubos de aço-carbono que não deverão ser de
espessura menor do que a espessura padrão de parede relacionada na norma “American Standard for Wrought-
Streel and Wrought-Iron Pipe” - ASA B.36.10-1950. Todas as junções e conexões rosqueadas deverão ser torna-
das herméticas com lubrificante ou composto específico adequado.

7.2 - Características da tubulação

7.2.1 - Junções de tubulações não deverão ser usadas dentro de edifícios. Elas deverão ser usadas fora de
edifícios, acima ou abaixo do nível do solo. Quando usadas acima do solo, a tubulação deverá ser presa, firme-
mente, a fim de evitar a desconexão das junções; ou o sistema deverá ser projetado de forma a impedir que
qualquer derramamento resultante de possível desconexão das junções venha a expor, indevidamente, pessoas,
edifícios ou estruturas e de forma que se possa controlar este derramamento, por meio de válvulas de controle
remoto.

7.2.2 - Proteção contra corrosão - As tubulações para líquidos inflamáveis, acima da terra ou subterrâneas,
deverão ser pintadas ou, de outra maneira, protegidas contra a corrosão externa.

7.2.3 - As tubulações deverão ser solidamente apoiadas e protegidas contra deformações e esforços excessi-
vos resultantes da montagem, vibração, expansão ou contração das mesmas.

7.2.4 - Os sistemas de tubulações deverão conter número suficiente de válvulas para a operação adequada do
sistema e para a proteção da instalação. Os sistemas de tubulações em conexão com bombas deverão ter número
suficiente de válvulas para o controle adequado do fluxo do líquido em operação normal e em caso de rupturas.
As tubulações que servem para descarregar líquidos inflamáveis de equipamentos, tais como carros-tanques ou
caminhões-tanques, para tanques de armazenamento acima do solo, através de bombas centrífugas, deverão ser
munidas de válvulas de retenção, para proteção automática contra retorno do líquido.

8 - Depósitos de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis

8.1 - Armazenamento

8.1.1 - Os líquidos inflamáveis da Classe I deverão ser armazenados em recipientes fechados ou em tanques
de armazenamento acima do solo, fora de edifícios, ou no subsolo, de acordo com o Capítulo 4.

8.1.2 - Os líquidos inflamáveis das Classes II e III deverão ser armazenados em recipientes ou em tanques,
dentro de edifícios ou acima do solo, fora de edifícios, de acordo com o Capítulo 4.

8.1.3 - Recipientes de líquidos inflamáveis, quando empilhados uns sobre os outros, deverão ser separados,
mediante separadores, suficientes para prover estabilidade e evitar esforço excessivo nas paredes dos vasos. A
altura do empilhamento deverá ser compatível com a estabilidade e a resistência dos recipientes.

8.2 - Prédios

8.2.1 - Os edifícios deverão ser construídos de material incombustível e de forma que as salas onde se mani-
pula ou armazena líquidos inflamáveis cumpram as exigências municipais locais. Líquidos inflamáveis da Classe
I não deverão ser armazenados nem manipulados, no interior de qualquer edifício que possua porão ou poço, nos
quais possam entrar vapores inflamáveis, a menos que tal área possua sistema de ventilação que impeça o acúmulo
de vapores inflamáveis.

8.2.2 - Saídas de emergência - Salas onde se armazena ou manipula líquidos inflamáveis deverão possuir
saídas de emergência construídas de maneira a evitar-se o aprisionamento dos ocupantes, em caso de incêndio.

8.2.2.1 - Na ausência de normas brasileiras sobre as saídas de emergência, em locais dessa categoria, deverá
ser obedecida a Norma NFPA 101 - “Building Exits Code”.

8.2.3 - As salas nas quais se armazena ou manipula líquidos inflamáveis da Classe I deverão ser aquecidas
somente por meios que não constituam fontes de ignição, tais como vapor ou água quente. As salas que conte-
nham dispositivos de aquecimento envolvendo fontes de ignição deverão ser localizadas e dispostas de modo a
evitar a entrada ou o acúmulo de vapores inflamáveis.

8.2.4 - Todas as salas, edifícios e compartimentos nos quais se armazena ou manuseia líquidos inflamáveis da
Classe I, deverão possuir ventilação. O projeto do sistema de ventilação deverá considerar a densidade relativa-
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 339

mente alta dos vapores. A ventilação poderá ser feita por aberturas adequadas, nas paredes externas, ao nível do
piso. Nenhuma dessas aberturas poderá ser obstruída, a não ser por telas de malha grossa ou venezianas. Onde for
impraticável a ventilação natural, deve ser provida a ventilação mecânica.

8.2.4.1 - Na ausência de normas brasileiras sobre sistemas de ventilação, deve ser obedecida a Norma nº 91,
“Standard for the Installation of Blower and Exhaust Systems”.

8.2.5 - Enchimento e esvaziamento de recipientes - Recipientes contendo líquidos inflamáveis da Classe I ou


da Classe II não deverão ser esvaziados ou enchidos, dentro de edifícios, exceto se forem tomadas providências
para evitar o acúmulo de vapores inflamáveis.

8.3 - Estações de carregamento de caminhões.

8.3.1 - As estações de carregamento para líquidos inflamáveis da Classe I ou de caminhões-tanques deverão


estar separadas de tanques, armazéns e outras construções e da linha de divisa da propriedade mais próxima, de 8
m medidos da posição mais próxima de qualquer bico de enchimento. Prédios para bombas ou para abrigo do
pessoal do carregamento podem fazer parte da estação de carregamento.

8.3.2 - Os seguintes tipos de estações de carregamento de caminhões deverão estar equipados contra faíscas
eletrostáticas, durante o enchimento de caminhões: estações de carregamento de líquidos inflamáveis da Classe I,
em bocais abertos de caminhões-tanques; estações de carregamento de líquidos inflamáveis das Classes II e III,
em bocais abertos de caminhões-tanques que possam conter vapores de cargas anteriores de líquidos inflamáveis
da Classe I. A proteção deverá consistir num fio metálico permanentemente ligado, eletricamente, ao bico de
carregamento ou a alguma parte da tubulação (se metálica) do mesmo bico de carregamento. A parte livre do fio
deve ser provida de pegador ou dispositivo similar, para ser convenientemente presa a alguma parte metálica do
tanque de carga do caminhão. A conexão do fio deve ser completada, antes de se abrir o local de carregamento.
Ela deve ser mantida no lugar, durante todo o enchimento e as tampas dos bocais de enchimento deverão ser
firmemente fechadas, antes do fio ser desconectado, no tanque de carga.

Nota:Correntes e fitas metálicas, anteriormente especificadas para os caminhões-tanques, para eliminar cargas
estáticas, evidenciaram, pela experiência, ser ineficientes e sua eliminação é recomendada.

8.4 - Estações de carregamento de vagões-tanques - Líquidos inflamáveis da Classe I não poderão ser descar-
regados ou carregados de vagões-tanques, exceto se for prevista e usada proteção contra correntes elétricas para-
sitas; esta proteção deverá ser projetada e instalada de conformidade com as circulares da Association of American
Railroads, nº 17-E, de 1 de agosto de 1947.

8.5 - Enchimento de recipientes - Líquidos inflamáveis da Classe I não deverão ser introduzidos em recipien-
tes, sem que o bico e o recipiente estejam eletricamente conectados. Onde a base metálica, sobre a qual fica o
recipiente, estiver eletricamente conectada com o bico de enchimento ou onde o bico de enchimento estiver
ligado ao recipiente, durante as operações de enchimento, por intermédio de um fio, poderão ser consideradas
como cumpridas as recomendações deste parágrafo.

8.6 - Equipamento elétrico - Toda a fiação e todo o equipamento elétrico, incluindo motores e interruptores
elétricos para bombas, operando com líquidos inflamáveis da Classe I ou localizados no caminho possível de
vapores, deverão ser projetados e instalados de modo a não criar risco de ignição.

8.6.1 - Na ausência de norma brasileira, o NEC provê informações sobre o projeto e instalação de equipamen-
to elétrico em locais de risco.

8.7 - Fontes de ignição - Líquidos inflamáveis da Classe I não deverão ser manuseados, retirados ou despeja-
dos, onde seus vapores inflamáveis possam atingir uma fonte de ignição. Fumar, deverá ser proibido, exceto em
locais seguros. Avisos de Proíbido Fumar deverão ser colocados em locais de fácil visibilidade, onde houver
perigo, normal, de presença de vapores inflamáveis.

8.8 - Drenagem e remoção de resíduos - Deverão ser tomadas medidas para impedir que, líquidos inflamáveis
provenientes de derrames nos pontos de carga ou descarga, ou provenientes de drenagens, entrem em sistemas de
esgotos ou drenagem públicos ou em cursos de águas naturais. As drenagens para estes esgotos ou cursos de água,
deverão ser providos de caixas de separação ou outros meios aprovados que evitem entrada de líquidos inflamá-
veis. Óleos usados e líquidos inflamáveis não poderão ser lançados em esgotos, mas, deverão ser armazenados
em tanques ou tambores herméticos, fora dos prédios, até serem removidos do local.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 340

8.9 - Controle de incêndio - Dispositivos de controle apropriados, como mangueiras ou extintores portáteis de
incêndio, deverão estar disponíveis, nos locais onde possam ocorrer incêndios. Equipamento adicional para con-
trole de incêndio poderá ser requerido, onde um tanque de capacidade individual maior que 180.000 l contiver
líquido inflamável da Classe I e onde existir risco não usual proveniente de propriedade adjacente. Este equipa-
mento adicional de controle de incêndio deverá ser suficiente para extinguir incêndio no maior tanque. O projeto
e a qualidade deste equipamento devem estar de acordo com as normas de engenharia aprovadas.

Nota:Esta Norma não cobre projeto ou operação de cais de inflamáveis, encontrados em terminais de entregas a
granel. Um guia para a regulamentação de cais de inflamáveis é publicado pela NFPA, sob o título “Suggested
Ordinance for Petroleum Wharvers”, NFPA nº 304-L e poderá ser consultado para as seções aplicáveis.

9 - Postos de Serviço

9.1 - Localização - Aparelhos que despejam líquidos inflamáveis da Classe I, em tanques de combustíveis de
veículos motorizados, de propriedade do público, não deverão ser localizados em depósitos de líquidos inflamá-
veis, a não ser que estejam separados desses depósitos por cerca ou alambrado de material incombustível.

9.2 - Construção geral - Os prédios deverão ser construídos de maneira que as salas em que são manipulados ou
armazenados líquidos inflamáveis cumpram com as exigências desta e de outras normas em vigor. Líquidos
inflamáveis da Classe I não deverão ser armazenados ou manipulados no interior de prédio que possua porão ou
poço no qual possam se acumular vapores inflamáveis, a não ser que tal área possua sistema de ventilação
construído para evitar a acumulação de vapores inflamáveis na referida área.

9.3 - Armazenamento e manipulação

9.3.1 - Líquidos inflamáveis da Classe I deverão ser armazenados em recipientes fechados, ou em tanques
enterrados, ou em compartimentos especiais, isolados, de acordo com a descrição do item 9.4.

9.3.2 - Líquidos inflamáveis das Classes II e III deverão ser armazenados em recipientes ou em tanques
enterrados, ou em compartimentos especiais, isolados, de acordo com a descrição do item 9.4, ou de acordo com
o item 5.3.

9.3.3 - Tanques acima do solo, localizados em depósitos adjacentes, poderão ser ligados, por meio de tubula-
ção, com os tanques subterrâneos do posto de serviço, desde que, em adição às válvulas, nos tanques acima do
solo seja, também, instalada uma válvula que possa ser controlada pelo pessoal do posto de serviço.

9.3.4 - As determinações dos itens 9.3.1 e 9.3.2 não proibirão o uso temporário de tanques portáteis ou semi-
portáteis, em conexão com o despejamento de líquidos inflamáveis nos tanques de combustíveis de veículos
motorizados ou de outro equipamento motorizado, em áreas normalmente não acessíveis ao público; tais instala-
ções, entretanto, só poderão ser feitas com a permissão da autoridade competente. A permissão incluirá um limite
definido de tempo.

9.4 - Compartimentos especiais

9.4.1 - Quando não for possível ou prática a instalação de tanques, de acordo com o item 4.9, devido às
limitações da propriedade ou do edifício, os tanques de líquidos inflamáveis poderão ser instalados em edifícios,
se encerrados em compartimentos especiais e submetidos à aprovação da autoridade competente.

9.4.2 - O compartimento especial deverá ser substancialmente impermeável a líquidos e hermético a vapores
ou gases, sem aterro. Os lados, o topo e o fundo do compartimento deverão ser de concreto armado, de espessura
mínima de 15 cm, possuindo abertura de inspeção, somente no topo. As conexões dos tanques deverão ser
construídas e instaladas de tal forma que nem vapores nem líquidos possam escapar para dentro do compartimen-
to. Deverão ser providenciados meios para que possa ser utilizado equipamento portátil que sirva para retirar
quaisquer vapores que se possam acumular, em caso de vazamento.

9.4.3 - Nos postos de serviço para veículos motorizados, instalados em locais de estacionamento, no nível do
solo ou no subsolo, abaixo de grandes edifícios de uso comercial ou residencial, os tanques contendo líquidos
inflamáveis da Classe I, instalados de acordo com o item 9.4.2, não deverão exceder de 20.000 litros de capacida-
de individual ou 40.000 litros de capacidade total.

9.5 - Armazenamento no interior de edifícios


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 341

9.5.1 - Exceto quando armazenado em tanques, de acordo com o item 9.4, não poderá ser armazenado ou
manipulado nenhum líquido inflamável da Classe I, dentro do edifício do posto de serviço, exceto produtos
enlatados, como por exemplo: fluido para limpeza recebido e revendido em recipientes metálicos inquebráveis e
fechados, cada um com a capacidade máxima de até 4 litros, ou em recipientes não metálicos aprovados, com
capacidade máxima de um litro cada um. Líquidos inflamáveis das Classes II e III, em recipientes fechados,
poderão ser armazenados no interior dos edifícios de postos de serviço. Recipiente equipado com bomba aprova-
da, ou com torneira de fechamento automático, será considerado como recipiente fechado, mas somente para as
finalidades de armazenamento.

9.5.2 - Líquidos inflamáveis da Classe I não poderão ser despejados ou transferidos de um recipiente para
outro, dentro do edifício do posto de serviço, excetuando-se líquidos inflamáveis anti-congelativos. Tais líquidos
anti-congelativos poderão ser despejados em recintos do posto de serviço, contanto que os referidos recintos
tenham dispositivos de aquecimento aprovados para locais de risco e não exista neles chama aberta a uma altura
inferior a 2,5 metros acima do nível do solo. Áreas de postos de serviço que não sejam recintos reservados para
lubrificação ou salas onde se transfiram ou despejem líquidos inflamáveis, poderão ser aquecidas de qualquer
maneira convencional.

9.5.3 - Os líquidos das Classes II e III poderão ser armazenados e manuseados no interior dos edifícios de
postos de serviço, de recipientes aprovados, de capacidade individual não excedendo 250 litros.

9.6 - Rótulo

9.6.1 - A venda de qualquer líquido das Classes I, II e III, em recipientes, só deverá ser feita se o recipiente
possuir rótulo com o nome do produto nele contido.

9.7 - Recipientes

9.7.1 - Não deverá ser feita entrega de qualquer líquido inflamável da Classe I, em recipientes portáteis, salvo
se o recipiente for de construção metálica sólida, possuir tampa hermética, rosqueada ou fechada com mola e
possuir um bico ou outro dispositivo que permita que o líquido contido seja despejado, sem respingar.

9.8 - Sistema de carregamento

9.8.1 - Localização - As unidades de abastecimento de veículos motorizados, em postos de serviço, deverão


ser localizadas de tal forma que todas as partes do veículo que está sendo abastecido, estejam dentro dos limites
do posto.

9.8.2 - Localização interna - Unidades de abastecimento, aprovadas, poderão ser localizadas no interior de
oficinas de manutenção de veículos, desde que tenham sido submetidas à aprovação da autoridade competente. A
área de abastecimento deverá ser separada das áreas de reparo de veículos, na forma julgada conveniente, pela
autoridade competente. As unidades de abastecimento e suas tubulações deverão ser protegidas contra possíveis
danos físicos provocados pelos veículos, montando-as em ilhas de concreto, e devem ser localizadas onde não
possam ser atingidas por veículos desgovernados, descendo rampas ou ladeiras. A área de abastecimento deverá
possuir sistema de ventilação forçada. Deverá ser instalado um interruptor claramente identificável e de fácil
acesso, para desligar a corrente elétrica de todas as unidades de abastecimento, em caso de incêndio ou acidente
danoso. Quando as unidades de abastecimento estiverem localizadas abaixo do nível do solo, toda a área das
mesmas deve ser protegidas por sistema de chuveiro ou de aspersores de água, aprovado.

9.9 - Unidades de abastecimento

9.9.1 - Os líquidos inflamáveis da Classe I deverão ser transferidos dos tanques, por meio de bombas fixas,
projetadas de forma a possuir controle de fluxo e de forma a evitar vazamento ou descarga acidental. Líquidos
inflamáveis da Classe I não deverão ser transferidos dos tanques por processos que submetem as paredes desses
tanques a pressões superiores às pressões permissíveis de trabalho. Pressão por meio de ar ou gás não deverá ser
usada.

9.9.2 - Deverá ser instalado dispositivo suplementar, distante da unidade de abastecimento, pelo qual a fonte
de corrente elétrica da unidade possa ser desligada, na eventualidade de incêndio ou outro acidente.

9.9.3 - As unidades de abastecimento deverão ser do tipo aprovado pela autoridade competente. As unidades
construídas de acordo com as especificações do DNIG (Departamento Nacional de Iluminação e Gás) serão
consideradas como aprovadas.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 342

9.9.4 - Líquidos inflamáveis da Classe I não deverão ser descarregados de tambores, barris, ou recipientes
similares, por meio de pressão. Dever-se-á usar, somente, bombas que succionem do topo do recipiente ou válvu-
la do tipo de fechamento automático.

9.10 - Sistemas de bombeamento remoto

9.10.1 - Campo de aplicação - Esta seção se aplica a sistemas de abastecimento de líquidos inflamáveis da
Classe I, quando tais líquidos forem transferidos de um tanque subterrâneo para uma ou mais unidades de abas-
tecimento, por meio de bombas localizadas distantes das mesmas unidades.

9.10.2 - Bombas - As bombas deverão ser projetadas ou equipadas de forma que o sistema não seja submetido
a pressões superiores à pressão de trabalho permissível. Bombas instaladas acima do nível normal do solo, fora de
edifícios, deverão ser localizadas a distância não inferior a 3 metros da linha de limite da propriedade adjacente e
não inferior a 1,5 metros de qualquer entrada de edifício. Quando não for possível instalar as bombas em local
externo a edifícios, elas poderão ser instaladas no seu interior, obedecendo as especificações do item 9.8.2 ou do
item 9.10.3. As bombas deverão ser firmemente ancoradas e protegidas contra possíveis danos físicos provocados
por veículos.

9.10.3 - Poços - Poços para bombas ou tubulações de descargas instalados abaixo da superfície do solo
deverão suportar os esforços externos a que possam ser submetidos, sem danos às bombas ou às tubulações. O
poço deverá ter largura apenas necessária para inspeção e manutenção dos equipamentos e deverá possuir tampa
com junta hermética.

9.11 - Controle de segurança das unidades de abastecimento

9.11.1 - Deverá ser instalado um controle, de forma a permitir que a bomba entre em funcionamento somente
quando o bico de abastecimento for removido do seu suporte, na unidade de abastecimento e quando o comutador
da unidade for acionado. Este controle deverá também desligar a bomba, quando todos os bicos de descarga
forem novamente colocados nos seus suportes.

9.11.2 - Deverá haver meios, visíveis da área de operação, para indicar quando a bomba está funcionando.

9.11.3 - Deverá ser instalado comutador claramente identificável e acessível, a fim de cortar a corrente elétri-
ca para os motores das bombas, quando necessário, em caso de incêndio ou acidente físico com uma das unidades
de abastecimento.

9.11.4 - Ensaio - Depois que a instalação for completada, incluindo qualquer pavimentação, a seção da
tubulação de pressão entre a bomba e o bico de abastecimento da unidade de abastecimento deverá ser ensaiada,
pelo menos durante 30 minutos, à pressão 1,5 vezes maior do que a pressão máxima de trabalho. Estas provas
deverão ser repetidas cada cinco anos.

9.12 - Unidade automática de abastecimento

9.12.1 - É proibida a instalação e o uso de unidades de abastecimento acionadas por moeda ou dispositivos
semelhantes, para líquidos inflamáveis da Classe I.

9.13 - Bicos de abastecimento

9.13.1 - Bicos manuais - Líquidos inflamáveis da Classe I deverão ser despejados em tanques ou em outros
recipientes, sempre por pessoas qualificadas. É proibido o uso de qualquer dispositivo que permita que líquidos
inflamáveis da Classe I sejam despejados quando a mão do operador for removida da alavanca de acionamento do
bico, exceto quando o bico for automático, em uso num posto de abastecimento instalado de acordo com as
exigências do item 9.13.2.

9.13.2 - Bicos automáticos com dispositivos de fechamento por ferrolho - Em vez de manter-se o bico de
abastecimento aberto, com a mão, poderão ser usados bicos automáticos aprovados, em postos de serviço, que
despejam líquidos inflamáveis da Classe I, em tanques de veículos. Tais bicos deverão ter dispositivo de fecha-
mento por ferrolho, como parte integrante, e deverão cortar totalmente e com segurança o fluxo do líquido,
sempre que o tanque do veículo encher-se ou sempre que o bico cair da abertura de enchimento do tanque do
veículo, bem como quando o veículo for movido, enquanto o bico ainda estiver no tanque. Um operador compe-
tente deverá estar constantemente nas imediações do veículo cujo tanque esteja sendo enchido por estes bicos.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 343

9.14 - Postos de serviço marítimos

9.14.1 - Tanques e bombas que não as integrantes da unidade de abastecimento aprovada, que trabalhem com
líquidos inflamáveis da Classe I, em postos de serviços marítimos, deverão ser localizados, sempre, em terra
firme, ou, dependendo de aprovação da autoridade competente, em cais do tipo compacto. As unidades de abas-
tecimento aprovadas, com ou sem bombas, como parte integrante, poderão ser instaladas em cais do tipo compac-
to, em cais do tipo aberto, ou em docas flutuantes.

Nota:Postos de serviço flutuante não estão regidos por esta Norma; eles são objeto de regulamentos das Capitanias
dos Portos.

9.14.2 - Tanques e bombas que trabalhem com líquidos inflamáveis das Classes II e III, em postos de serviço
marítimos, poderão ser localizados em cais do tipo compacto, em cais do tipo aberto, em docas flutuantes, ou em
terra firme. Tanques para líquidos inflamáveis das Classes II e III, não localizados em terra firme, ou em cais de
tipo compacto, deverão ter sua capacidade integral limitada a 2.000 litros. As bombas que não são parte integrante
das unidades de abastecimento deverão ser localizadas adjacentes aos tanques.

9.14.3 - Oleodutos em cais ou em docas flutuantes deverão ser protegidos contra danos físicos. Deverá ser
instalada uma válvula para fechamento do suprimento de óleo vindo de terra, próximo da entrada do oleoduto no
cais ou na doca flutuante.

9.14.4 - Oleodutos para docas flutuantes deverão ser instalados prevendo-se as diferenças de nível devido às
marés. A ligação da parte fixa da instalação à parte flutuante deverá ser flexível e possuir meios para controlar o
fluxo de produto, bem como para a proteção contra dano físico.

9.15 - Equipamento elétrico

9.15.1 - Equipamento e condutores elétricos inclusive iluminação, motores e comutadores para bombas em
instalações que trabalhem com líquidos inflamáveis da Classe I, localizados onde os vapores inflamáveis possam
se acumular, deverão ser projetados e instalados de acordo com o NEC.

9.16 - Drenagem e remoção dos resíduos

9.16.1 - Áreas onde líquidos inflamáveis da Classe I podem ser derramados, deverão possuir meios adequados
que impeçam a entrada destes líquidos em edifícios do posto de serviço. Tais meios podem ser meio fio, batentes
de porta elevados ou outro meio igualmente eficiente. Líquidos inflamáveis, óleos usados ou resíduos de bombas
ou de caixas de engrenagens não devem ser despejados em esgotos, mas, deverão ser armazenados em tanques ou
tambores herméticos, fora de qualquer edifício, até remoção para local permissível.

9.17 - Fontes de ignição

9.17.1 - Em adição às restrições impostas neste capítulo, acrescente-se as seguintes: deverá ser proibido
fumar e usar chamas, nas áreas utilizadas para abastecimento de combustível de veículos ou para carga de líqui-
dos inflamáveis. Sinais significativos proibindo fumar deverão ser colocados, bem à vista. As letras, nestes sinais,
deverão ter, no mínimo, 10 cm de altura. O motor do veículo deverá ser desligado, durante a operação de reabas-
tecimento.

9.18 - Controle de incêndios

9.18.1 - Os postos deverão possuir equipamento ou dispositivos de combate e controle de incêndio, tais como
mangueiras de pequeno diâmetro, extintores portáteis, etc.

10 - Estabelecimentos Comerciais e Industriais

10.1 - Armazenamento

10.1.1 - Os líquidos inflamáveis deverão ser armazenados em tanques, recipientes fechados ou latões de
segurança.

10.1.2 - O armazenamento de líquidos inflamáveis, em tanques, deverá ser feito conforme os requisitos do
capítulo 4.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 344

10.1.3 - O armazenamento de líquidos inflamáveis, em tambores ou recipiente fechado, deverá ser feito de
acordo com o capítulo 5.

10.2 - Uso e manuseio

10.2.1 - O uso e o manuseio de líquidos inflamáveis da Classe I, em mais de 20 litros, ou líquidos das Classes
II e III, em mais de 100 litros, no interior de edifícios, deverão ser limitados a edifícios, parte de edifícios, ou
salas, projetados e construídos de acordo com a seção 10.3 e limitados de acordo com a seção 10.4.

10.3 - Projeto e construção de salas internas para manuseio e mistura.

10.3.1 - As salas deverão ter, pelo menos, uma parede externa.

10.3.2 - As paredes, pisos e tetos, deverão ser de construção não combustível, com resistência mínima de
exposição ao fogo, de duas horas. As portas deverão ser do tipo “corta-fogo” (Especificação EB-132-ABNT) e
deverão possuir batentes herméticos aos líquidos, com, pelo menos, 15 cm de altura.

10.3.3 - Dever-se-á prover drenagem adequada para local seguro.

10.3.4 - Dever-se-á prover ventilação adequada, natural ou forçada.

10.3.5 - Aquecimento, se necessário, deverá ser feito, por meio de vapor de baixa pressão, água quente ou por
equipamentos elétricos aprovados para locais de risco da Classe I. Iluminação e outros dispositivos elétricos
deverão ser aprovados para locais de risco da Classe I.

Nota:Na ausência de normas brasileiras, adote-se o National Fire Code, para a normalização de instalações e
equipamentos elétricos.

10.3.6 - Todos os equipamentos, como misturadores, filtros, bombas, motores, etc. deverão ser permanente-
mente ligados à terra, de forma adequada.

10.4 - Limites de armazenamento para salas internas de mistura e manuseio.

10.4.1 - Toda sala interna de mistura e manuseio, que não seja protegida por sistema automático aprovado, de
extinção de incêndio, não deverá conter mais do que:

4.000 l totais de líquidos das Classes I, II e III, dos quais, no máximo


2.000 l líquidos da Classe I, dos quais, no máximo
1.000 l da Classe I-A.

10.4.2 - Toda sala interna de mistura e manuseio, que seja protegida por sistema automático aprovado, de
extinção de incêndio, não deverá conter mais do que:

40.000 l totais de líquidos das Classes I, II e III acumulados, dos quais, no máximo
10.000 l de líquidos da Classe I, dos quais, no máximo
2.000 l de líquidos da Classe I-A.

Nota:Essas quantidades poderão ser aumentadas até, no máximo, a quantidade de um dia de processamento,
quando esta exceder os limites acima.

10.5 - Para instalações de limpeza a seco (Dry Cleaning Plants, nº 32); para tanques de imersão que contenham
líquidos inflamáveis ou combustíveis (Dip Tanks Containing Flammable or Combustible Liquids, nº 34); para
acabamento por pulverização que use materiais inflamáveis (Spray Finishing Using Flammable Materials, nº 33);
desde que executados de acordo com as normas citadas, serão considerados de conformidade com esta Norma.

10.6 - Transferência

10.6.1 - Líquidos inflamáveis da Classe I só poderão ser transferidos de um recipiente para outro, em sala
interna de mistura e manuseio.

10.6.2 - Líquidos inflamáveis da Classe I só poderão ser transferidos, no interior de edifícios, para vasos ou
recipientes, por intermédio de dispositivo que retire o líquido do tanque ou do recipiente, pelo topo. A descarga de
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 345

líquidos inflamáveis da Classe I, no interior de edifícios, feita de tambores, tanques ou recipientes que não os
“latões de segurança”, usando-se a gravidade, deverá ser proibida. Tal fluxo por meio da gravidade, só será
permitido para recipientes que armazenem líquidos inflamáveis em quantidades não maiores do que a suficiente
para um dia de operação da instalação.

10.6.3 - Líquidos da Classe I não deverão ser transferidos dentro de salas ou edifícios que normalmente conte-
nham fontes de ignição nos possíveis pontos de passagem ou acumulação de vapores. Dispositivos de transferên-
cia deverão possuir válvulas de aço ou de ferro, compatíveis com o líquido inflamável manuseado. Onde possível,
além da válvula de descarga, deverá ser instalada outra válvula ou dispositivo, fora da área imediata de manuseio,
que permita a interrupção do fluxo, na eventualidade de incêndio ou acidente no ponto de descarga. Sempre que
possível, as válvulas de descarga deverão ser do tipo de fechamento autônomo.

10.6.4 - Líquidos inflamáveis da Classe I só deverão ser transferidos para um recipiente, quando o bico da
descarga e o recipiente estiverem eletricamente interconectados. Onde o ponto de apoio do recipiente for metáli-
co e estiver eletricamente ligado ao bico de descarga ou onde o bico de descarga for ligado eletricamente ao
recipiente, por meio de fios elétricos, nas ocasiões de transferência, será considerado como de acordo com este
parágrafo.

10.6.5 - Deve-se prover saídas, de forma a evitar que os ocupantes possam ficar aprisionados, na eventualida-
de de um incêndio.

10.7 - Ventilação

10.7.1 - Edifícios, salas ou outros recintos nos quais líquidos inflamáveis da Classe I são usados ou armaze-
nados em vasos abertos ou tanques de imersão, deverão possuir ventilação suficiente para impedir, a qualquer
momento, o acúmulo de vapores inflamáveis. Onde a ventilação natural for insuficiente para impedir, a qualquer
momento, o acúmulo de vapores inflamáveis, deverá ser instalada e usada ventilação forçada. O acúmulo de
vapores inflamáveis, dentro dos limites de inflamabilidade ou explosividade, evidenciado por um detector de
vapores combustíveis, aprovado, deverá ser considerado como violação do estabelecido nesta seção.

10.7.2 - No projeto do sistema de ventilação deve-se considerar a densidade relativamente alta dos vapores
combustíveis. As aberturas para o exterior, com a finalidade de ventilação, deverão ser no nível do piso e deverão
estar desobstruídas, permitindo-se o uso de venezianas ou telas grossas.

Nota:Na ausência de normas brasileiras adota-se a Norma nº 91, da NFPA, para “Instalação de Sopradores e
Exaustores para a Remoção de Poeiras, Detritos e Vapores”, que prevê informações para projeto e instalação
de sistemas de ventilação mecânica.

10.8 - Equipamento elétrico

10.8.1 - A iluminação artificial deverá ser elétrica. Dispositivos elétricos localizados em pontos de possível
passagem de vapores inflamáveis deverão ser do tipo aprovado para tais locais.

10.9 - Fontes de ignição

10.9.1 - Chamas abertas, dispositivos de aquecimento e processos que empreguem temperaturas capazes de
provocar a ignição de vapores de líquidos inflamáveis, deverão ser proibidos, em salas ou outros recintos fecha-
dos, nos quais são usados líquidos da Classe I e em contato direto com a atmosfera, ou nos quais líquidos das
Classes II e III sejam usados, com a finalidade de revestir, saturar ou, de outra forma, proteger bens ou materiais.
Deve ser proibido fumar e cartazes indicativos desta proibição deverão ser afixados em locais convenientes.

10.10 - Conservação

10.10.1 - Sempre que se armazene líquidos inflamáveis, em recipientes, deve-se cuidar para que qualquer
vazamento seja prontamente detectado e controlado. Recipientes vazando devem ser prontamente removidos ou
reparados.

10.10.2 - No armazenamento de líquidos inflamáveis, em recipientes, deve-se permitir acesso, por meio de
passagens desobstruídas, pelas quais se possa levar aparelhos de combate a incêndio, de primeira instância, a
qualquer ponto.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 346

10.10.3 - Em edifícios, salas ou outros recintos confinados, nos quais se armazene líquidos inflamáveis, não
se deve permitir que se acumule lixo de material combustível, a não ser em recipientes metálicos, fechados.

10.10.4 - Drenagens de caixas de eixos de transmissão ou de engrenagens ou líquidos inflamáveis, não


deverão ser lançados em esgotos - a menos que estes tenham sido construídos para esta finalidade - mas, deverão
ser guardados, em tanques ou tambores herméticos, fora de qualquer edifício, até remoção definitiva.

10.11 - Controle de incêndios

10.11.1 - Salas internas de mistura e manuseio poderão ou não ser protegidos por chuveiros automáticos ou
aspersores. Onde líquidos inflamáveis forem usados ou transferidos, deverá haver extintores de incêndio, do tipo
apropriado.

11 - Unidades de Processamento

11.1 - Geral

11.1.1 - Líquidos inflamáveis deverão ser armazenados em tanques, recipientes fechados ou latões de segu-
rança, aprovados.

11.2 - Tanques

11.2.1 - O armazenamento de líquidos inflamáveis em tanques deverá satisfazer os requisitos aplicáveis do


capítulo 4 ou da seção 9.4.

11.3 - Recipientes

11.3.1 - O armazenamento de líquidos inflamáveis, dentro de salas ou prédios que não atendam os requisitos
do capítulo 5, deverá ser limitado, como se segue:

a) O armazenamento de líquidos inflamáveis da Classe I, dentro de prédios de estrutura de madeira é proibida.


O armazenamento de líquidos das Classes II e III, dentro de prédios de estrutura de madeira é limitado a 250
litros, em qualquer tipo de recipiente.

b) Em prédios que não sejam de estrutura de madeira, líquidos inflamáveis da Classe I poderão ser armazenados
em recipientes fechados ou latões de segurança de, no máximo, 20 litros de capacidade individual e não
excedendo um total de 100 litros. Líquidos inflamáveis da Classe II poderão ser armazenados em recipientes
fechados ou latões de segurança de, no máximo, 20 litros de capacidade individual e em tambores de, no
máximo, 250 litros de capacidade individual. A quantidade total que pode ser armazenada desta maneira
deverá ser limitada a 1.000 litros. Líquidos inflamáveis da Classe III poderão ser armazenados em recipientes
fechados de, no máximo, 250 litros de capacidade individual. A quantidade total armazenada desta maneira
deverá ser limitada a 1.000 litros.

11.4 - Adições e misturas

11.4.1 - Salas ou prédios de adições ou misturas deverão satisfazer as normas de projeto da seção 10.3. Salas
ou prédios de adições ou misturas deverão possuir ventilação natural ou mecânica, que evitará o acúmulo de
vapores inflamáveis em concentrações perigosas. O projeto de sistemas de ventilação deverá levar em conta a
densidade altamente elevada dos vapores. Aberturas, em paredes externas, para ventilação natural, deverão ser ao
nível do piso e deverão ser desobstruídas, permitindo-se o uso de venezianas ou telas grossas.

Nota:Na ausência de normas brasileiras, deve ser usada a norma para “Instalação de Sopradores e Exaustores
para a Remoção de Poeiras, Detritos e Vapores”, nº 91, da National Fire Protection Association, que prevê
informações para projeto e instalação de sistemas de ventilação mecânica.

11.4.2 - Vasos empregados para misturas ou adições de líquidos inflamáveis da Classe I deverão possuir
tampas não combustíveis, de auto fechamento, que se ajustem perfeitamente e que controlarão um incêndio
dentro do mesmo vaso. Onde esta peça for impraticável, deverá ser colocado sistema manual ou automático de
extintores químicos ou outro agente extintor aprovado pela autoridade competente.

11.4.3 - Chamas abertas ou outras fontes de ignição não deverão ser empregadas nas possíveis passagens de
vapores, onde são adicionados ou misturados líquidos inflamáveis, em recipientes abertos.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 347

11.4.4 - Onde houver a possibilidade de formação de diferença de potencial, devido ao acúmulo de cargas
eletrostáticas, os vasos deverão ser eletricamente interconectados com fios ou tubos.

11.5 - Transferência de recipientes no interior de prédios.

11.5.1 - Líquidos inflamáveis da Classe I poderão ser despejados de latões de segurança aprovados, se não
houver chamas abertas ou outras fontes de ignição no caminho possível dos vapores.

11.5.2 - Líquidos inflamáveis das Classes II e III poderão ser transferidos de recipientes que não excedam 250
litros de capacidade individual, por meio de bomba aprovada ou aparelho similar, succionando através da abertu-
ra superior do recipiente.

11.6 - Equipamento elétrico

11.6.1 - A iluminação artificial deverá ser somente elétrica. Aparelhos elétricos, colocados no caminho pos-
sível dos vapores, deverão ser do tipo aprovado para estes locais.

Nota:A norma brasileira NB-3 prevê informações detalhadas sobre projeto e instalação de equipamentos elétricos
para locais de risco.

11.7 - Fontes de ignição

11.7.1 - Chamas abertas, aparelhos de aquecimento e processos empregando temperaturas capazes de infla-
mar os vapores de líquidos inflamáveis, deverão ser proibidos em prédios, salas e outros espaços confinados, nos
quais líquidos inflamáveis da Classe I são usados, em vasos abertos, ou nos quais líquidos inflamáveis das Clas-
ses II e III são aquecidos acima do seu ponto de fulgor, em recipientes abertos.

11.8 - Conservação

11.8.1 - Sempre que se armazene líquidos inflamáveis, em recipientes, deve ser mantido sistema para detectar
vazamento. Recipientes com vazamentos deverão ser, imediatamente, removidos e o conteúdo transferido para
um recipiente estanque.

11.8.2 - Deverá ser previsto acesso desobstruído para que o equipamento de combate contra incêndio de
primeira instância possa atingir qualquer parte do armazenamento de líquidos inflamáveis.

11.8.3 - Em prédios, salas ou outros espaços confinados, em que são armazenados líquidos inflamáveis, não
se deverá permitir o acúmulo de lixo inflamável, exceto em recipientes de metal, com tampa.

11.8.4 - Óleo usado e líquidos inflamáveis não deverão ser despejados em esgotos, exceto se estes forem
projetados para este fim; deverão ser armazenados em tanques ou tambores estanques, fora de qualquer prédio,
até remoção definitiva.

11.9 - Controle de incêndio

11.9.1 - Onde líquidos inflamáveis são armazenados, empregados em vasos abertos ou transferidos dentro de
prédios ou de outras áreas fechadas, deverá ser previsto equipamento portátil de extinção de incêndio, em número
suficiente para garantir a segurança pública.

Nota:A Norma nº 10 “Portable Fire Extinguishers” da “National Fire Protection Association” dá informações
sobre a conveniência dos vários tipos de extintores portáteis, quantidade e localização. Ver, também, Portaria
21, de 5 de maio de 1956, do Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização.

12 - Refinarias e Instalações de Manuseio e Armazenamento de Petróleo Bruto

12.1 - Armazenamento

12.1.1 - Petróleo bruto deverá ser armazenado em tanques de superfície ou em tanques enterrados, de acordo
com o capítulo 4.

12.1.2 - Outros líquidos inflamáveis deverão ser armazenados em tanques superficiais ou em recipientes. Os
tanques deverão ser instalados de acordo com o capítulo 4 desta Norma.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 348

12.1.3 - Tanques para o armazenamento de líquidos inflamáveis localizados em áreas de tanques e fora das
áreas de processo, deverão ser localizados de acordo com as seções 4.2.1 e 4.2.2.

12.2 - Vasos de pressão

12.2.1 - Vasos de pressão sujeitos a chamas deverão ser construídos de acordo com a edição de 1956 do “Code
for Fired Pressure Vessels”, seção I do Código de Caldeiras e Vasos de Pressão, da ASME.

12.2.2 - Vasos de pressão não sujeitos a chama deverão ser construídos de acordo com a Norma, em estágio
experimental, P-NB-109 “Projeto e Construção de Vasos de Pressão Soldados, não Sujeitos a Chama”, da ABNT-IBP.

12.3 - Localização de unidades de processo

12.3.1 - As unidades de processo deverão ser localizadas de modo a serem acessíveis, ao menos, por um lado,
para o fim de controle de incêndio. Onde as condições topográficas forem tais que líquidos inflamáveis possam
escoar das áreas de processamento e constituir riscos a propriedades de outros, deverá ser previsto o escoamento
por meio de guias, drenos ou outros métodos efetivos, que impeçam o risco de propagação.

12.4 - Controle de incêndio

12.4.1 - Deverá ser previsto equipamento portátil de extinção e controle de incêndio, em quantidade e do tipo
necessário para riscos especiais de operação e de armazenamento.

12.4.2 - A água deverá ser suprida com pressão e volume necessários para alimentar mangueiras, equipamen-
to gerador de espuma, chuveiros, aspersores ou sistemas de borrifamento de água, cuja necessidade será indicada
pelos riscos especiais de operação e armazenamento.

12.4.3 - Conforme haja necessidade, devido a riscos especiais de operação e armazenamento, deverão ser
instalados sistemas especiais de extinção como os que utilizem espuma, gás inerte ou pó químico seco.

TABELA 1

DISTÂNCIA MÍNIMA À LINHA


DISTÂNCIA MÍNIMA ÀS
TIPO DO TANQUE SISTEMA DE PROTEÇÃO DE DIVISA DA PROPRIEDADE
VIAS PÚBLICAS
ADJACENTE

METADE DO DIÂMETRO DO 1/6 DO DIÂMETRO DO TANQUE


PROTEÇÃO CONTRA
TANQUE, MAS SEM NECESSIDADE MAS SEM NECESSIDADE DE
EXPOSIÇÃO
TANQUE DE DE SER MAIOR DO QUE 28 m SER MAIOR DO QUE 9 m
TETO
FLUTUANTE DIÂMETRO DO TANQUE, MAS 1/6 DO DIÂMETRO DO TANQUE,
NENHUMA NECESSIDADE DE SER MAIOR MAS SEM NECESSIDADE DE SER
DO QUE 54 m MAIOR DO QUE 9 m

METADE DO DIÂMETRO DO 1/6 DO DIÂMETRO DO TANQUE,


SISTEMA DE ESPUMA TANQUE, SEM NECESSIDADE DE MAS SEM NECESSIDADE DE
OU INERTIZAÇÃO SER MAIOR DO QUE 28 m, MAS SER SUPERIOR A 9 m, MAS NUNCA
NUNCA INFERIOR A 1,5 m INFERIOR A 1,5 m
VERTICAL COM
JUNÇÃO DO TETO DIÂMETRO DO TANQUE, MAS SEM 1/3 DO DIÂMETRO DO TANQUE,
PROTEÇÃO CONTRA
COM O COSTADO NECESSIDADE DE SER MAIOR MAS SEM NECESSIDADE DE SER
EXPOSIÇÃO *
MAIS FRACO DO QUE 54 m MAIOR DO QUE 18 m

DOIS DIÂMETROS DO TANQUE, 1/3 DO DIÂMETRO DO TANQUE,


NENHUMA MAS SEM NECESSIDADE DE MAS SEM NECESSIDADE DE SER
SER SUPERIOR A 100 m MAIOR DO QUE 18 m

SISTEMA DE ESPaUMA METADE DO EXIGIDO NA TABELA 5, METADE DO EXIGIDO NA TABELA 5,


HORIZONTAIS E VERTICAIS COM OU INERTIZAÇÃO MAS NUNCA MENOS DO QUE 1,5 m MAS NUNCA MENOS DO QUE 1,5 m
RESPIRADOUROS DE EMERGÊNCIA
QUE IMPEÇAM QUE A PRESSÃO PROTEÇÃO CONTRA AS MESMAS DA TABELA 5 AS MESMAS DA TABELA 5
ULTRAPASSE A 0,17 kg/cm2 EXPOSIÇÃO *
(2,5 psig)
NENHUMA DUAS VEZES AS DA TABELA 5 AS MESMAS DA TABELA 5

* Entende-se por proteção contra exposição, um sistema de proteção às estruturas ou construções em propriedades adjacentes aos tanques. As
estruturas ou construções que estiverem dentro da órbita de proteção de um sistema público (Corpo de Bombeiros) de proteção contra incêndios,
serão, também, consideradas como protegidas contra exposição.
Nota: Na ausência de norma brasileira, adote-se as Normas da NFPA nºs. 11, 12, 13, 15, 16 e 17, respectivamente, para sistemas de espuma,
sistemas de águas e outros.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 349

TABELA 2
DISTÂNCIA MÍNIMA À LINHA
TIPO DO TANQUE SISTEMA DE PROTEÇÃO DE DIVISA DA PROPRIEDADE DISTÂNCIA MÍNIMA ÀS
ADJACENTE VIAS PÚBLICAS
UMA E MEIA VEZES A DISTÂNCIA UMA E MEIA VEZES AS DISTÂNCIAS
PROTEÇÃO CONTRA DA TABELA 5, MAS NUNCA DA TABELA, MAS NUNCA
EXPOSIÇÃO INFERIOR A 7,5 m INFERIOR A 7,5 m
QUALQUER TIPO
UMA E MEIA VEZES AS DISTÂNCIAS TRÊS VEZES AS DISTÂNCIAS
NENHUMA DA TABELA 5, MAS NUNCA DA TABELA 5, MAS NUNCA
INFERIOR A 7,5 m INFERIOR A 15 m

TABELA 3

DISTÂNCIA MÍNIMA À LINHA


TIPO DO TANQUE SISTEMA DE PROTEÇÃO DE DIVISA DA PROPRIEDADE DISTÂNCIA MÍNIMA ÀS
ADJACENTE VIAS PÚBLICAS

PROTEÇÃO CONTRA DIÂMETRO DO TANQUE, MAS SEM 1/3 DO DIÂMETRO DO TANQUE,


EXPOSIÇÃO PRECISAR EXCEDER 54 m MAS SEM PRECISAR EXCEDER 18 m
TANQUE DE TETO
FLUTUANTE
DUAS VEZES O DIÂMETRO DO
NENHUMA TANQUE, MAS SEM PRECISAR 1/3 DO DIÂMETRO DO TANQUE,
EXCEDER 100 m MAS SEM PRECISAR EXCEDER 18 m

SISTEMA DE ESPUMA DIÂMETRO DO TANQUE, MAS SEM 1/3 DO DIÂMETRO DO TANQUE,


OU INERTIZAÇÃO PRECISAR EXCEDER 54 m MAS SEM PRECISAR EXCEDER 18 m

DUAS VEZES O DIÂMETRO DO


TANQUE DE PROTEÇÃO CONTRA TANQUE, MAS SEM PRECISAR 2/3 DO DIÂMETRO DO TANQUE,
TETO FIXO EXPOSIÇÃO EXCEDER 100 m MAS SEM PRECISAR EXCEDER 35 m

DUAS VEZES O DIÂMETRO DO


NENHUMA TANQUE, MAS SEM PRECISAR 2/3 DO DIÂMETRO DO TANQUE,
EXCEDER 100m MAS SEM PRECISAR EXCEDER 35m

TABELA 4
DISTÂNCIA MÍNIMA À LINHA DISTÂNCIA MÍNIMA ÀS
TIPO DO TANQUE SISTEMA DE PROTEÇÃO DE DIVISA DA PROPRIEDADE
VIAS PÚBLICAS
ADJACENTE

NEBLINA DE ÁGUA OU AS MESMAS DISTÂNCIAS DA


INERTIZADO OU ISOLADO E TABELA 5, MAS NUNCA NUNCA MENOS DE 7,5 m
RESFRIADO OU BARRICADAS MENOS DE 7,5 m
HORIZONTAL OU VERTICAL
COM RESPIRADOUROS DE DUAS VEZES E MEIA A
EMERGÊNCIA QUE IMPEÇAM PROTEÇÃO CONTRA
DISTÂNCIA DA TABELA 5, MAS NUNCA MENOS DE 15 m
PRESSÕES SUPERIORES A EXPOSIÇÃO
NUNCA MENOS DE 15 m
0,175 kg/cm2 MANOMÉTRICAS
(2,5 psig) CINCO VEZES A DISTÂNCIA DA
NENHUMA TABELA 5, MAS NUNCA NUNCA MENOS DE 30 m
MENOS DE 30 m

NEBLINA DE ÁGUA OU DUAS VEZES A DISTÂNCIAS DA


INERTIZADO OU ISOLADO E TABELA 5, MAS NUNCA NUNCA MENOS DE 15 m
RESFRIADO OU BARRICADAS MENOS DE 15 m
HORIZONTAL OU VERTICAL
COM RESPIRADOUROS DE QUATRO VEZES A DISTÂNCIA
EMERGÊNCIA QUE IMPEÇAM PROTEÇÃO CONTRA
DA TABELA 5, MAS NUNCA NUNCA MENOS DE 30 m
PRESSÕES SUPERIORES A EXPOSIÇÃO
MENOS DE 30 m
0,175 kg/cm2 MANOMÉTRICAS
(2,5 psig) OITO VEZES A DISTÂNCIA DA
NENHUMA TABELA 5, MAS NUNCA NUNCA MENOS DE 45 m
MENOS DE 45 m

TABELA 5
DISTÂNCIA MÍNIMA DO DISTÂNCIA MÍNIMA DISTÂNCIA MÍNIMA DO DISTÂNCIA
CAPACIDADE DO TANQUE À LINHA DE DO TANQUE ÀS CAPACIDADE DO TANQUE À LINHA DE MÍNIMA ÀS
TANQUE (litros) DIVISA DA PROPRIE- VIAS PÚBLICAS TANQUE (litros) DIVISA DA PROPRIE- DO TANQUE
DADE ADJACENTE DADE ADJACENTE VIAS PÚBLICAS
Acima de até Acima de até
250 1.000 1,5 m 1,5 m 400.001 2.000.000 25 m 7,5 m
1.001 2.800 3m 1,5 m 2.001.001 4.000.000 30 m 10,5 m
2.801 45.000 4,5 m 1,5 m 4.000.001 7.500.000 40 m 13,5 m
45.001 110.000 6m 1,5 m 7.500.001 10.000.000 50 m 16,5 m
110.001 200.000 9m 3m 10.000.001 ou mais 52,5 m 18 m
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 350
TABELA 6

CAPACIDADE TOTAL DE ESCAPE REQUERIDA PARA OS RESPIRADOUROS

Capacidade Diâmetro mínimo, em cm, das aberturas circulares


Capacidade de tanque
mínima de livres e diversas pressões
escape em
metros
Litros Galões Barris cúbicos por 7,6 cm de água 0,068 atm 0,170 atm 0,34 atm
hora

3.700 1.000 23,8 89 10 (4) 6,35 (2 1/2) 5,1 (2) 3,8 (1 1/2)
15.000 4.000 95,2 244 17,2 (6 3/4) 9,5 (3 3/4) 7,6 (2) 6,3 (2 1/2)
70.000 18.000 428 490 24,0 (9 1/2) 14 (5 1/2) 10,7 (4 1/4) 9,5 (3 3/4)
95.000 25.000 595 585 26,5 (10 1/4) 15,3 (6) 12,0 (4 3/4) 10 (4)
210.000 56.000 1.330 890 32,4 (12 3/4) 18,4 (7 1/4) 14,6 (5 3/4) 12,7 (5)
370.000 100.000 2.380 1.280 38,8 (15 1/4) 22,2 (8 3/4) 17,8 (7) 15,3 (6)
600.000 155.000 3.690 1.610 43,8 (17 1/4) 24,8 (9 3/4) 19,7 (7 3/4) 16,5 (6 1/2)
850.000 222.000 5.290 1.840 46,5 (18 1/4) 26,7 (10 1/2) 21 (8 1/4) 17,8 (7)
1.800.000 475.000 11.300 2.190 51 (20) 28,6 (11 1/4) 22,9 (9) 19,7 (7 3/4)
2.800.000 735.000 17.500 2.280 51 (20) 29,8 (11 1/2) 23,5 (9 1/4) 19,7 (7 3/4)
Ilimitada 2.280 51 (20) 29,8 (11 1/2) 23,5 (9 1/4) 19,7 (7 3/4)

Nota: a) Equipamentos para ventilação normal pode servir como escape de emergência, desde que tenha capacidade, dentro dos limites de pressão fixados pela tabela acima.
A responsabilidade da escolha da pressão limite recai sobre a Companhia Seguradora.

b) Os números entre parênteses correspondem às mesmas medidas, em polegadas.

TABELA 7

ARRUMAÇÃO DE RECIPIENTES

CLASSE COM ASPERSORES OU EQUIVALENTES SEM PROTEÇÃO


DE NÍVEL MÁXIMO POR FOLHA MÁXIMO POR FOLHA
LÍQUI- DE AR- Total Largura das Total Largura das
DO MAZE- Litros Passagens Litros Passagens
INFLA- NAGEM (galões/ Largura Altura Principais Laterais (galões/ Largura Altura Principais Laterais
MÁVEL tambores) m m m m tambores) m m m m
Nível do 10.000 2,44 1,83 2.500 1,22 0,91
I solo e (2.640) (4) (2) 2,40 1,50 (660) (2) (1) 2,40 2,10
superiores (48) (12)
Porões PROIBIDO PROIBIDO
Nível do 20.000 2,44 1,83 5.000 1,22 0,91
II solo e (5.289) (4) (2) 2,40 1,20 (1.320) (2) (1) 2,40 1,50
superiores
Porões PROIBIDO PROIBIDO
Nível do 42.000 0,9 sob os 10.000
solo e (11.000) 3,63 pulveriza- 2,40 1,20 (2.640) 2,44 3,63 2,40 1,20
superiores (200) (6) dores de (48) (4) (4)
III sprinklers
(21.000) 2,44 2,72
Porões
(5.500) (4) (3) 2,40 1,20 PROIBIDO
(100)
Nota: Os números das colunas de total em litros representam o número que podem ser armazenados por pilha e os números entre
parênteses representam, respectivamente, o número de galões e o número de tambores de 55 galões correspondentes àquela
quantidade, em litros. Os números, nas colunas de largura e altura, representam as larguras e as alturas da pilha e os números entre
parênteses representam o número correspondente de tambores de 55 galões que, quando arrumados juntos, produzirão tal pilha.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 351

Resolução FUNENSEG nº 2

Circular Normativa nº 9

Armazenamento de Petróleo e seus Derivados Líquidos

Com a finalidade de obter-se maior prevenção e proteção contra riscos de incêndio e ou explosão, o
armazenamento de Petróleo e seus Derivados nos estabelecimentos industriais e comerciais, deverá obedecer os
preceitos estabelecidos pela P-NB-216 da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Cumpre esclarecer que o referido projeto de normas é um trabalho conjunto da Associação Brasileira de
Normas Técnicas, Conselho Nacional de Petróleo, Petróleo Brasileiro S.A., Instituto Brasileiro de Petróleo e do
Sindicato Nacional do Comércio Atacadista de Minérios e Combustíveis Minerais.

Como se trata de um projeto de norma em estágio experimental quaisquer sugestões para melhoria e ou aper-
feiçoamento da mesma deverão ser encaminhadas a este Centro, o qual as fará chegar à ABNT.

O próprio Centro de Pesquisas Técnicas poderá, em futuro próximo, modificar pontos e conceitos que julgue
necessário para uma melhor adaptação da norma a um perfeito sistema de prevenção e proteção contra riscos de
incêndio e ou explosão, modificações essas que serão de imediato comunicadas à ABNT.

Nota da Editora: A Norma P-NB-216, da ABNT - 1972 - mencionada, em estágio experimental, aplica-se pre-
dominantemente a “Tanques” (indústria de refinação e petroquímica). Por isso, são transcritas
aqui somente as definições e normas do item 4.6 - Medidas de Segurança para Armazéns -
(Produtos das Classes I e II, inclusive diesel e querosene), por serem as que mais precisam ser
conhecidas pelas indústrias ou armazéns que não as de refinação e petroquímica (o leitor deve
se inteirar junto à ABNT sobre a Norma atual vigente).

Associação Brasileira de Normas Técnicas


(P-NB-216 - 1972)

1. Objetivo

1.1 - Estas Normas tem por objetivo fixar os requisitos básicos para localização, disposição, construção e
segurança das instalações de armazenamento de petróleo e seus derivados líquidos.

2. Campo de Aplicação

2.1 - Esta Norma aplica-se ao petróleo bruto e seus derivados líquidos, excluídos os gazes liquefeitos, armaze-
nados sob pressão.

Obs.: Caberá ao Conselho Nacional de Petróleo a coordenação de quaisquer trabalhos que visem à alteração da
presente Norma.
3. Definições

3.1 - Para os fins desta Norma serão adotadas as seguintes definições:

3.1.1 - Tanque de armazenamento - é o reservatório especialmente construído para acumulação de petróleo ou


seus derivados.

3.1.2 - Tanque de serviço - é o reservatório especialmente construído para operações auxiliares e/ou distribui-
ção dos produtos.

3.1.3 - Armazém de produtos acondicionados - é a área coberta ou não, onde sejam armazenados recipientes,
tais como: tambores, tonéis, latas, baldes, etc., que contenham derivados de petróleo.

3.4 - Para os fins desta Norma, serão os derivados líquidos de petróleo grupados, de acordo com o seu “ponto
de fulgor”, em três classes, como se segue:

3.4.1 - Classe I - Líquidos que possuem ponto de fulgor inferior a 37,8o C.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 352

3.4.2 - Classe II - Líquidos que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 37,8o C, mas inferior a 60o C.

3.4.3 - .....................................................................................................

Obs.: Nº 1 - ..........................................................................................

Nº 2 -A determinação do ponto de fulgor dos combustíveis líquidos deve ser feita de acordo com os méto-
dos brasileiros. No caso de ainda não haver métodos brasileiros, devem ser utilizados métodos da
I.S.O. e, inexistindo este, os da A.N.S.I.

4. Condições Gerais

..................................................................................................................
4.6 - Medidas de segurança para armazéns

4.6.1 - Qualquer edifício contendo mais do que 2.000 litros de produtos das Classes I e II (inclusive diesel e
querosene) em recipientes que não sejam selados, deve ter aberturas que garantam ventilação permanente.

4.6.2 - Devem ser bem ventilados os ambientes em que houver líquidos das Classes I e II em recipientes
abertos ou das Classes I, II e III que estejam sendo aquecidos ou sofrendo tratamento que produza vapores
inflamáveis. Onde a ventilação natural for insuficiente, deve haver exaustão forçada com a abertura de aspiração
de área mínima de 130 cm2 feita na parede, ao nível do chão, do lado oposto a qualquer porta ou entrada de ar. No
caso de risco localizado, a exaustão se fará junto a cada recipiente que contenha tais líquidos ou a cada aparelho
de aquecimento de onde emanem vapores. As aberturas para ventilação devem ser protegidas com tela de arame
galvanizado que será conservada livre de qualquer obstrução. Quando houver dutos para a exaustão, estes devem
ter seção transversal mínima de 130 cm2, feitos de material incombustível e instalados de tal forma que não
fiquem sujeitos a danos. Os exaustores devem ser à prova de explosão e ter capacidade para renovar todo o ar do
ambiente em cada 5 min. Todas as saídas da rede de ventilação devem ser localizadas de modo a não exporem as
propriedades circunvizinhas a perigo.

4.6.3 - Onde forem guardados, usados ou manuseados líquidos inflamáveis, deve haver extintores de incêndio
ou outros equipamentos de extinção, em quantidade suficiente.

4.6.4 - Os tambores contendo líquidos das Classes I e II armazenados fora de edifício, não devem ser empilhados
ou colocados em passagens ou em baixo de qualquer janela. Não devem ser permitidas luzes de chama exposta
em nenhuma área de armazenamento desta natureza.

4.6.5 - Os tambores para líquidos inflamáveis devem ter os bujões, tampas, etc., recolocados imediatamente,
após serem os mesmos esvaziados.

4.6.6 - Em todos os compartimentos ou partes de edifícios em que houver líquidos inflamáveis em recipientes
abertos ou em que estejam sendo os mesmos empregados, será proibido fumar.

4.6.7 - Os líquidos inflamáveis não devem ser manuseados na presença de chamas expostas.

(R. Janeiro, 15.02.73).

Circular Normativa nº 10

Instalações Elétricas em locais perigosos

Com a finalidade de melhor atender às condições de prevenção, proteção e segurança contra os riscos de
incêndio e ou explosão, o Centro de Pesquisas Técnicas da FUNENSEG emite esta circular normativa, a qual,
baseada em critérios nacionais e internacionais, classifica áreas de ocupações perigosas, assim como recomenda
o tipo de instalação elétrica que deverá ser usada nesses locais. Quando existirem normas brasileiras da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) que possam ser aplicadas aos casos em pauta, as mesmas deverão ser
utilizadas; quando não existirem, deverão ser usadas normas preconizadas pelos seguintes órgãos Internacionais:

1) National Fire Protection Association (NFC) - National Eletrical Code - U.S.A.

2) International Eletrotechnical Comission - Genebra - Suiça.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 353

3) NEMA - National Eletrical Manufacturers Association - U.S.A.

Sempre que houver dúvidas ou sugestões quanto à aplicação dessas normas o Centro de Pesquisas Técnicas da
FUNENSEG deverá ser notificado, e quando também forem recomendadas normas ABNT em estágio experi-
mental, sugestões necessárias à sua melhoria e ou aperfeiçoamento deverão ser também encaminhadas a este
Centro, que as transmitirá à ABNT.

1. Locais com risco de incêndio e ou explosão

Com a finalidade da aplicação desta circular normativa, serão considerados locais com perigo de incêndio e ou
explosão todos aqueles em que se fabriquem, manipulem ou armazenem quantidades perigosas de materiais,
sólidos, líquidos ou gasosos que sejam suscetíveis de inflamação e ou explosão.

2. Classificação

Com a finalidade de estabelecer os requisitos que hão de satisfazer as condições necessárias para instalações
elétricas em locais perigosos com risco de incêndio e ou explosão, estes locais serão classificados em classes de
acordo com os materiais perigosos presentes nos mesmos, classes essas que serão subdivididas segundo o maior
ou menor grau de periculosidade e também por suas características peculiares.

2.1 - Locais Classe 1

Os locais Classe 1, são locais onde podem existir gases ou vapores inflamáveis em quantidade suficiente para
produzir misturas explosivas e ou inflamáveis.

Dentro da categoria de local Classe 1 teremos as seguintes divisões:

2.1.1 - Divisão 1

Essa divisão abrange os seguintes locais:

a) aqueles em que, em condições normais de funcionamento exista contínua, intermitente, ou periodicamente,


concentrações perigosas de gases ou vapores inflamáveis.

b) aqueles em que possam existir freqüentemente concentrações perigosas de gases ou vapores inflamáveis em
casos de trabalho de reparação ou manutenção de equipamentos industriais, ou exista possibilidade de
vazamentos por juntas, conexões, etc.;

c) aqueles em que falhas mecânicas ou funcionamento anormal do equipamento industrial podem dar lugar à
produção de concentrações perigosas de gases ou vapores, e, simultaneamente, se origine uma fonte de
ignição por falha de equipamento elétrico, ou por outras causas fortuitas.

Exemplos de locais Classe 1 - Divisão - 1

- locais em que haja transferência de líquidos voláteis inflamáveis para recipientes ou equipamentos.

- interiores de cabines de pintura onde se utiliza pintura por pulverização de tinta que contenha solventes
inflamáveis.

- locais vizinhos a cabines de pintura acima descritas.

- locais que contenham recipientes (tanques, tambores, etc.), abertos, e que contenham líquidos voláteis e
inflamáveis.

- estufas, secadores, túneis de secagem, etc., ou quaisquer outros compartimentos onde se processa evaporação
de solventes inflamáveis.

- locais onde existem equipamentos para extração de óleos, graxas, resinas, utilizando-se solventes inflamá-
veis.

- lavanderia e tinturarias, que empregarem solventes inflamáveis no processo de lavagem a seco.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 354

- locais de fábricas onde se produzam gases inflamáveis, geradores de acetileno, distribuidores de GLP, etc.

- casas de bombas e compressores onde exista bombeamento e compressão de gases ou líquidos voláteis infla-
máveis, e que não possuam ventilação ou exaustidão adequadas.

2.1.2 - Divisão 2

Essa divisão abrange os seguintes locais:

a) locais nos quais são manipulados líquidos voláteis geradores de vapores inflamáveis, e gases inflamáveis,
sendo que esses líquidos, gases e vapores estão contidos em recipientes ou unidades operacionais, e que
somente podem vazar ou escapar dos mesmos em caso de ruptura ou perfuração acidental nos mesmos
recipientes ou unidades, acidentes esses devidos a causas fortuitas na operação desses equipamentos.

b) locais em que se previne a formação de misturas perigosas por meio de equipamentos de ventilação e ou
exaustão forçadas e que por falha desses equipamentos essas misturas atingirão concentrações inflamáveis e
ou explosivas.

c) locais adjacentes aos de Classe 1, Divisão 1, nos quais poderá haver penetração de gases ou vapores inflamáveis
que poderão atingir concentrações perigosas, a menos que essa penetração possa ser evitada por uma
pressurização adequada de local por ar completamente isento de gases ou vapores inflamáveis, e que essa
pressurização possa ser conduzida por equipamento absolutamente seguro.

Obs.: Classe 1 - Divisões 1 e 2 as normas aplicáveis são as seguintes:

a - NB-3 - ABNT - Instalações elétricas em casos particulares - Capítulo VI, itens A, B e C.

b - P.NB - 158 - Projeto de Norma Brasileira para instalações Elétricas em ambientes com gases, líquidos e
vapores inflamáveis.

c - Especificação para equipamentos - P-EB - 239.

2.2 - Locais Classe II

São locais onde o perigo de incêndio e ou explosão deve-se à presença de pó ou poeira combustível.

Dentro desta classe teremos as divisões:

2.2.1 - Divisão I

Essa divisão abrange os seguintes locais:

a) locais em que o pó ou a poeira combustível pode estar em suspensão permanente no ar ambiental; poderá
também estar em suspensão intermitentemente ou periodicamente, nas condições normais de trabalho, e em
quantidade suficiente para produção de misturas explosivas e ou inflamáveis.

b) locais em que uma falha mecânica ou funcionamento anormal de maquinismos ou equipamentos podem dar
lugar à formação de misturas explosivas e ou inflamáveis de pós ou poeiras, e que, simultaneamente, seja
produzida uma fonte de ignição por falha de equipamento elétrico, por falha de equipamentos de proteção,
ou por outras causas fortuitas.

c) locais em cujo ar ou atmosfera possam existir pós ou poeiras condutores de eletricidade.

Exemplos dos locais acima descritos:

- locais de trabalho ou armazenamento de cereais.

- locais onde existem moinhos, pulverizadores, classificadores, descaroçadores, correias transportadoras aber-
tas, ensacadoras, coletores de poeira, ou qualquer outro tipo de maquinária capaz de produzir pó ou poeira,
em especial nas indústrias que manipulem amido, fécula, cereais, etc.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 355

- locais onde execute-se pulverização de carvão, seja vegetal ou mineral, assim como também o negro de fumo
(embalagem e manipulação).

- locais onde manipulem-se pós de alumínio, zinco, magnésio, etc., ou suas ligas.

- locais onde manipulem-se açúcar e cacau pulverizado, leite em pó, farinhas de sementes oleoginosas, serra-
gens em pó, produtos químicos orgânicos em pó.

- os pós de magnésio e alumínio e suas ligas são extremamente perigosos; cuidados especiais devem ser obser-
vados nos locais de sua manipulação.

2.2.2 - Divisão 2

São os locais onde normalmente não existem os pós combustíveis em mistura ou suspensão no ar, e que
também os equipamentos utilizados nesses locais não produzirão ou lançarão ao ar pós ou poeiras em quantida-
des suficientes para produzir misturas explosivas e ou inflamáveis, sendo que, no entanto, haverá sempre possibi-
lidade de deposição ou acúmulo desses pós ou poeiras nos equipamentos elétricos utilizados no local.

Essa divisão será melhor exemplificada conforme abaixo:

a) depósitos ou acúmulo de pó ou poeira que possam afetar a dissipação do calor gerado em equipamentos
elétricos.

b) depósitos ou acúmulo de pó ou poeira nas proximidades de equipamentos elétricos, e que possam ser
inflamados por arcos, centelhamentos e fagulhas provenientes destes equipamentos elétricos.

c) locais adjacentes aos de Classe II, Divisão 1, e aos que as concentrações perigosas de pós e poeiras poderão
resultar de condições anormais de funcionamento dos equipamentos industriais.

As normas de instalação elétrica nos locais Classe II - Divisões 1 e 2 são as seguintes:

Como não existem normas brasileiras específicas para esta classificação, recomendamos as seguintes normas:

a - N.E.C. - National Electrical Code (U.S.A.).

b - Normas do I.E.C. - International Electrotechnical Commission.

c - Equipamentos elétricos usados nesses locais deverão obedecer as Normas P-EB-239 da ABNT e as normas
específicas da NEMA - National Electrical Manufacturers Association (U.S.A.).

2.3 - Locais Classe III

São locais onde o perigo de incêndio e ou explosão deve-se à presença, em suspensão no ar ou atmosfera
ambiental, de fibras vegetais ou sintéticas facilmente inflamáveis ou combustíveis, porém a concentração desses
elementos em suspensão não atinge uma concentração suficiente para causar misturas explosivas e ou inflamá-
veis.

Dentro desta classe teremos as divisões:

2.3.1 - Divisão I

Esta divisão abrange os locais onde se manipulam, fabricam ou utilizam-se fibras vegetais ou sintéticas facil-
mente inflamáveis ou combustíveis.

Exemplos desses locais:

- locais em indústrias têxteis de algodão, rayon, etc.

- locais de fabricação e processamento (fiação) de fibras combustíveis.

- descaroçadores de algodão.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 356

- seções de abertura de fardos de fibras sintéticas ou algodão.

Nota:Entre as fibras facilmente inflamáveis e combustíveis temos: rayon, algodão, sisal, juta, cânhamo, estopas
de várias origens, fibras acrílicas, etc.

2.3.2 - Divisão 2

Esta divisão abrange os locais onde é feita a estocagem e a manipulação (exceto os processos de fabricação)
das fibras vegetais ou sintéticas facilmente inflamáveis ou combustíveis.

Nota:O Centro de Pesquisas Técnicas da FUNENSEG publicará classificação de fibras sintéticas pelo seu grau
de inflamabilidade e combustibilidade.

Exemplos dessa Divisão:

- depósitos, almoxarifados e armazéns onde são estocadas as fibras em questão.

- seções onde são feitas misturas de fibras sintéticas com naturais.

As normas de instalação elétrica nos locais Classe III - Divisões 1 e 2 são as seguintes:

Como não existem normas brasileiras específicas para estes casos recomendamos as seguintes:

a - N.E.C. - National Electrical Code (U.S.A.).

b - Normas do I.F.C. - International Electrotechnical Commission.

c - Equipamentos elétricos usados nesses locais deverão ser construídos de acordo com as normas do NEMA -
National Electrical Manufacturers Association (U.S.A.) e também em alguns casos a P-EB-239 da ABNT (Brasil).

Observação importante

A seleção do equipamento elétrico adequado ao uso em áreas perigosas (Classes I, II e III) deve ser precedido,
de um estudo criterioso do local e do processamento industrial a ser utilizado no mesmo. O risco e os perigos de
incêndio e ou explosão devem ser corretamente avaliados de modo que tenha-se a segurança necessária sem
entretanto produzirem-se gastos desnecessários com equipamentos de alto custo, que venham deste modo onerar
econômica e financeiramente o processamento industrial ou comercial.

Sempre que possível for, equipamentos elétricos deverão ser colocados e instalados fora das áreas de grande
periculosidade; as luminárias, por exemplo, poderão, em alguns casos, ser instaladas fora dos locais perigosos
sendo os mesmos iluminados por painéis transparentes de materiais incombustíveis: painéis de controle, chaves
corta-circuito, transformadores ou outros equipamentos, poderão muitas vezes ser colocados em áreas adjacentes
às perigosas. Esses arranjos muitas vezes conduzem a economia considerável no custo desses equipamentos com
reais vantagens às operações industriais e comerciais.

(Rio de Janeiro, 15.02.73).

Estágio Experimental

Em Estágio Experimental a ABNT publicou norma para Instalações Elétricas em ambientes com líquidos,
gases ou vapores inflamáveis (PNB-158) - 1969, onde o leitor deve obter a Norma vigente, contudo, o estágio
experimental dispunha o que se segue.

1. Objetivo

1.1 - A presente Norma estabelece os requisitos de segurança aplicáveis às instalações elétricas em ambientes
onde sejam processados, manuseados ou utilizados líquidos, gases ou vapores inflamáveis, cujas misturas com ar
sejam passíveis de risco de ignição provocada por fonte de energia elétrica.

1.2 - Os equipamentos e instalações elétricas, aqui considerados, compreendem máquinas, instrumentos, equi-
pamento de manobra, controle e proteção, resistores, luminárias, transformadores e demais elementos energizados,
bem como os respectivos circuitos de alimentação elétrica.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 357

1.3 - O campo de aplicação desta Norma compreende as áreas (recintos abertos ou fechados) onde estejam
instalados equipamentos elétricos, capazes de gerar arcos ou centelhas suscetíveis de provocar ignição ou explo-
são de misturas inflamáveis, quer como decorrência de operação e manutenção, quer como decorrência de situa-
ção de anormalidade.

2. Terminologia

2.1 - Misturas de substâncias usadas nos ensaios de explosão:

2.1.1 - Mistura para a pressão máxima - Mistura que, nos ensaios efetuados com vários teores, faz com que
seja alcançada a pressão mais explosiva no interior do recipiente padrão.

2.1.2 - Mistura mais incendiária - Mistura que, inflamada no interior do recipiente padrão, necessita do menor
interstício para impedir a propagação da explosão à mistura mais inflamável em redor do recipiente.

2.1.3 - Mistura mais inflamável - Mistura que, colocada ao redor do recipiente padrão, necessita do menor
interstício para impedir a propagação da explosão, quando se incendeia a mistura mais incendiária no interior do
recipiente padrão.

2.2 - Temperatura de ignição - Temperatura mínima, a partir da qual a mistura inflamável prossegue em com-
bustão, independente de edição de calor externo.

2.3 - Faixa de ignição (ou de explosividade) - Campo de variação do teor das misturas inflamáveis. Fora dos
limites inferior e superior, as misturas não são inflamáveis.

2.4 - Condição normal de operação - Conjunto das situações de operações e manutenção durante o processamento,
consideradas e previstas como normais no projeto inicial.

Exemplo - Vazamento através de gaxetas de bombas.

2.5 - Condição anormal de operação - Situação que possa ocorrer como resultado de fato ocasional, para o qual
não seja praticável projetar-se proteção adequada, como, por exemplo, furo em uma tubulação.

2.6 - Área bem ventilada - Área cujo espaço envolvido seja aberto e desimpedido, no que respeita à circulação
natural do ar, ainda que seja coberta e/ou fechada de um lado. Os espaços parcial ou totalmente fechados poderão
ser considerados bem ventilados se houver ventilação artificial, equivalente à natural, sob condições de baixa
velocidade, e proteção contra falha de equipamento.

2.7 - Área sem risco (não perigoso) - Área que satisfaça a uma ou mais das seguintes condições:

2.7.1 - Área externa bem ventilada, onde os produtos estejam contidos em tubulações fechadas, que conte-
nham apenas válvulas, conexões, flanges e instrumentos. As válvulas e conexões flangeadas não deverão permitir
vazamento através de gaxetas e juntas. Qualquer vazamento é encarado como deficiência de manutenção e a
situação considerada anormal.

2.7.2 - Área externa ou interna, mesma com deficiência de ventilação, que contenha tubulações sem válvulas,
flanges e demais conexões não soldadas.

2.7.3 - Área onde os produtos inflamáveis sejam armazenados em recipientes adequados, que atendam aos
requisitos da NB-98.

2.7.4 - Área destinada a fontes de ignição não elétricas (tochas, maçaricos, chaminés).

2.8 - Área perigosa - Área em que existam ou em que é provável que existam:

2.8.1 - Produtos de petróleo inflamáveis com ponto de fulgor inferior a 21o C.

2.8.2 - Manuseio, processamento ou armazenamento de produtos de petróleo inflamáveis, com ponto de


fulgor inferior a 93o C, a temperatura acima de seu ponto de fulgor.

2.9 - Ponto de fulgor (NB-48) - Menor temperatura em que a aplicação da chama piloto produz um lampejo
provocado pela inflamação dos vapores desprendidos pela amostra.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 358

3. Classificação de Áreas e Substâncias Inflamáveis

3.1 - Classificação de Áreas - As áreas de que tratam a presente Norma são subdivididas, segundo o caráter
permanente ou eventual de risco, em:

3.1.1 - Divisão I - Áreas perigosas em condições normais de operação.

Exemplos - Áreas onde:

a) existam concentrações de misturas inflamáveis contínuas, intermitente ou periodicamente, em condições


normais de operação;

b) possam existir freqüentemente concentrações de misturas inflamáveis, devidas a vazamento, reparos ou


manutenção;

c) possam ocorrer simultaneamente falhas do equipamento elétrico e falhas na operação, com o surgimento de
concentrações de misturas inflamáveis.

3.1.2 - Divisão II - Áreas somente perigosas em condições anormais de operação.

Exemplos - Áreas:

a) onde sejam processadas, manuseadas ou utilizadas substâncias inflamáveis confinadas em recipientes ou


sistemas fechados, cujos vazamentos só possam ocorrer na eventualidade de rutura acidental dos recipientes
ou avarias nos sistemas, bem como no caso de operação anormal;

b) onde o equipamento elétrico esteja confinado a recinto sob ventilação mecânica com pressão positiva, havendo
risco de penetração de misturas inflamáveis, na eventualidade de falha do equipamento de ventilação;

c) que sejam adjacentes a áreas classificadas como Divisão I, e cujas concentrações de misturas inflamáveis
possam se propagar para a área considerada.

3.1.3 - Áreas não perigosas.

3.1.4 - A limitação de área pode ser feita tendo em vista as figuras de referência (Ver Figura 1). Os valores
contidos na Figura 1 deverão ser utilizados com as devidas precauções, interpretando-se convenientemente as
situações à luz da presente Norma, da experiência e do bom senso.

3.2 - Classificação de substâncias inflamáveis.

3.2.1 - As substâncias inflamáveis são classificadas conforme seu estado físico e comportamento e quanto à
propagação de chama, nas classes a seguir:

Classe I - Líquidos, vapores e gases inflamáveis;


Classe II - Poeiras inflamáveis e eletro-condutoras;
Classe III - Fibras e partículas flutuantes inflamáveis.

A presente Norma aplica-se apenas às substâncias da Classe I.

3.2.2 - Dentro da Classe I, os equipamentos devem ser selecionados, ensaiados e aprovados para cada subs-
tância inflamável, com vistas à respectiva pressão máxima de explosão e temperatura máxima admissível. Não
obstante, admite-se o emprego de equipamentos apropriados para substâncias de características semelhantes, nos
termos da Tabela 2, anexa à EB-239.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 359

FIGURA 1 - Exemplos de limitação de áreas

FONTE DE RISCO ÁREA DE VENTILAÇÃO RESTRITA

FONTE DE RISCO (Interna)


SEM RISCO SEM RISCO SEM RISCO SEM RISCO
PISO PISO

DRENO OU VALA DRENO OU VALA

FONTE DE RISCO

TANQUE PROTEGIDO POR DIQUE TANQUE SEM DIQUE


SEM RISCO SEM RISCO
RESPIRO

PISO SEM RISCO SEM RISCO


DIQUE
SUPERFÍCIE DO
PRODUTO
DRENO OU VALA PISO
TANQUE

DRENO OU VALA

DIVISÃO 1 DIVISÃO 2 AREIA NÃO PERIGOSA

ZONA ADICIONAL DIVISÃO 2


TENDO EM VISTA A EVENTUALIDADE DE DES-
PRENDIMENTO DE GRANDES QUNATIDADES DE
PRODUTOS ALTAMENTE VOLÁTEIS

4. Uso de Equipamentos Elétricos em Áreas Perigosas

4.1 - As instalações em áreas definidas como Divisão I ou Divisão II, obedecerão aos seguintes requisitos
gerais:

4.2 - Transformadores e Capacitadores

Divisão I

4.2.1 - Com banho de líquido combustível (óleo mineral ou similar): deverão ser instalados em cabinas
aprovadas para a finalidade e com as seguintes restrições:

4.2.1.1 - Deverão obedecer às normas para instalação convencional (Na falta de norma brasileira à respeito
devem ser atendidos os requisitos do National Electric Code ou da Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC).

4.2.1.2 - Não deverão ter portas ou aberturas para áreas perigosas.

4.2.1.3 - Deverá haver ampla ventilação interna, tendo em vista a contínua remoção de gases e vapores
eventualmente admitidos.

4.2.1.4 - As tomadas para ventilação deverão alcançar áreas não perigosas, em fontes sem contaminação e
externas à cabina.

4.2.1.5 - Os dutos e passagens de ventilação deverão ser dimensionados convenientemente para resistir e
proporcionar imediato alívio de pressão, no caso de ignição de mistura inflamável. Todos os dutos, dentro de
prédios em construção, serão de concreto armado.

4.2.2 - Com banho de líquido não combustível: deverão ser instalados em cabinas aprovadas para a finalida-
de, de acordo com 4.2.1, ou aprovados para locais - Classe I, à prova de explosão.

Divisão II

4.2.3 - Serão instalados atendendo-se os requisitos do NEC ou da IEC.

4.3 - Medidores, Instrumentos e Relés.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 360

Divisão I

4.3.1 - Os medidores, instrumentos e relés, incluindo retificadores e válvulas eletrônicas, transformadores de


instrumento e resistores deverão possuir invólucro à prova de explosão.

Divisão II

4.3.2 - Com contatos interruptores de corrente - Deverão conformar-se aos requisitos de 4.3.1, a menos que
tenham invólucro totalmente fechado e os contatos sejam imersos em óleo ou encerrados em câmara estanque a
gases ou vapores.

4.3.3 - Sem contatos interruptores de corrente - Os enrolamentos de transformadores, bobinas de impedância,


solenóides e outros enrolamentos, que não incorporem contatos deslisantes ou interruptores podem ser encerra-
dos nos invólucros totalmente fechados, com suspiros para rápido escape de vapores ou gases.

4.3.4 - Resistores e equipamentos similares:

4.3.4.1 - Os resistores, dispositivos com resistências, válvulas eletrônicas e retificadores, combinados com
medidores, instrumentos e relés, devem atender aos requisitos do item 4.3.1.

4.3.4.2 - Não havendo contatos ou outras peças capazes de gerar arcos ou centelhas e não excedendo a
temperatura em funcionamento normal, externa ao invólucro, 80% em graus centígrados, da temperatura de
ignição do gás ou vapor considerado, determinada esta segundo Publicação 79-4 da IEC, admite-se o uso de
invólucro totalmente fechado. Não obstante, é dispensado tal invólucro, no caso de resistores e circuitos
potenciométricos de pares termo-elétricos, cuja liberação de energia não seja suficiente para a ignição de misturas
inflamáveis.

4.3.5 - Quando um equipamento é composto de partes para as quais se aceitam invólucros totalmente fecha-
dos, nos termos dos itens 4.3.2, 4.3.3 e 4.3.4, admite-se um único invólucro para todo o equipamento. No caso dos
invólucros a que se refere o item 4.3.4 a temperatura externa da caixa deverá ser claramente indicada, obedecen-
do-se ao disposto na EV-239, item 3.11, e Tabela 3 respectiva.

4.4 - Eletrodutos, Caixas e Conexões

Divisão I

4.4.1 - Não serão permitidas instalações com condutores ou peças energizadas expostas, isto é, não protegidas
por dutos ou invólucros.

4.4.2 - Os eletrodutos deverão ser metálicos, rígidos e adequados para resistir aos esforços mecânicos e ação
do ambiente.

4.4.3 - Todas as caixas, luvas e conexões deverão ser a prova de explosão.

4.4.4 - Será obrigatório o rosqueamento de caixas e eletrodutos. As junções deverão pegar, no mínimo, 5 fios
de rosca.

4.4.5 - As conexões de equipamento que exijam flexibilidade deverão ser feitas com o emprego de tubo
flexível e conexão à prova de explosão.

Divisão II

4.4.6 - Idêntico a 4.4.1.

4.4.7 - Idêntico a 4.4.2.

4.4.8 - Todas as caixas, luvas e conexões deverão ser:

a) caixas de passagem, luvas e conexões: tipo usual para serviço pesado (estanques a gases e vapores);

b) caixas que contenham peças geradoras de arcos ou centelhas sob condições normais de operação: à prova de
explosão.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 361

4.4.9 - Será obrigatório o rosqueamento de caixas e eletrodutos, conforme 4.4.4, porém as caixas de passa-
gem poderão ter conexão executada através de bucha e arruelas, desde que seja feita a interligação por meio de
condutor apropriado.

4.4.10 - Idêntico a 4.4.5, podendo-se todavia empregar tubos flexíveis e conexões usuais para serviço pesado
(estanques a gases e vapores).

4.4.11 - É permitida a alimentação por meio de cordão flexível, apropriado para serviço pesado, sem proteção
de eletroduto. Neste caso é obrigatório o aterramento, quer por meio de condutor incluído no cordão, quer por
terra diretamente ligado ao equipamento.

4.5 - Vedação

Divisão I

4.5.1 - Será obrigatório a vedação executada com conexão (selo) ou outros meios especiais, nas seguintes
instalações:

4.5.1.1 - nas entradas de invólucros totalmente fechados que contenham peças capazes de gerar arcos,
centelhas, ou temperaturas elevadas disjuntores, fusíveis, interruptores, botões de partida, relés, resistores, lâm-
padas, válvulas eletrônicas, retificadores, etc. Os selos deverão ser aplicados o mais próximo possível do invólu-
cro e à uma distância nunca superior a 450 mm.

4.5.1.2 - em todos os dutos que deixem as áreas Divisão I, os selos poderão ser aplicados, indiferentemente,
em um lado ou outro do limite, atentando-se para a finalidade, que é impedir a passagem, através dos dutos, de
substâncias para as áreas de risco diferente. Não será permitida a instalação de uniões, luvas, caixas ou outras
quaisquer conexões, entre o selo e os limites da Divisão I.

4.5.1.3 - em todos os dutos de diâmetro igual ou maior a 50 mm, ligados a invólucros totalmente fechados ou
conexões que contenham terminais, emendas ou derivações. Os selos deverão ser aplicados a uma distância
nunca superior a 450 mm. Excluem-se desse caso as conexões do tipo condulete, cujo tamanho nominal não
ultrapasse o diâmetro nominal do duto.

4.5.1.4 - entre dois ou mais invólucros totalmente fechados, para os quais seja exigida a selagem, ligados por
trecho de eletroduto ou niple com comprimento inferior a 900 mm, poder-se-á instalar um único selo desde que o
mesmo não fique localizado a mais de 450 mm de cada invólucro.

Divisão II

4.5.2 - Será obrigatório o uso de selo nas seguintes instalações:

4.5.2.1 - em dutos ligados a invólucros totalmente fechados à prova de ignição, de acordo com o prescrito em 4.5.1.1
e 2. Os trechos de duto ou niple entre o selo e o invólucro deverão obedecer às normas de instalação para Divisão I.

4.5.2.2 - em todos os dutos que deixam as áreas Divisão II e ingressem em áreas sem risco de ignição, os
selos poderão ser aplicados, indiferentemente, em um lado ou outro do limite. No trecho compreendido entre o
selo e os limites da área perigosa deverá ser usado eletroduto metálico rígido, ligado ao selo por meio de rosca.
Nesse trecho, não devem existir uniões, luvas, caixas ou outras quaisquer conexões.

4.5.2.3 - idêntico a 4.5.1.3.

4.5.3 - Nas instalações (Divisão I ou Divisão II) onde for obrigatória a selagem, os selos e massa de vedação
deverão obedecer às seguintes prescrições:

4.5.3.1 - Em invólucros totalmente fechados de equipamentos ou conexões, que não possuirem dispositivo
de selagem próprio, deverão ser usados selos à prova de explosão.

4.5.3.2 - A massa de vedação para conexão de selagem não deverá ter ponto de fusão inferior a 85o C. No
caso de selagem de equipamentos, o ponto de fusão deverá ser maior do que 160o C.

4.5.3.3 - A massa de vedação não deverá ser afetada pelo meio ambiente (água, produtos específicos, atmos-
feras corrosivas, etc.).
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 362

4.5.3.4 - A massa de vedação deverá resistir, após aplicação e cura, aos efeitos de impacto, normais em
serviços de instalações e manutenção. Exigir-se-á, ainda, aderência adequada aos materiais envolvidos (invólu-
cros totalmente fechados e isolamento dos condutores). Quando entrar em contato direto com partes energizadas,
ela deverá apresentar isolação elétrica compatível com a tensão de serviço (resistividade volumétrica mínima 1 x
1010 ohms. cm).

4.5.3.5 - A espessura da massa de vedação aplicada ao selo não poderá ser inferior ao valor do diâmetro
nominal do duto, com o mínimo de 15mm.

4.5.3.6 - Não se permitirão emendas ou derivações de condutores em conexões destinadas exclusivamente


para selagem.

4.5.3.7 - A aplicação de selos vedará trechos de instalação. Assim, deverão ser instalados dispositivos de
drenagem e ventilação (drenos e respiros) em dutos e caixas suscetíveis de acumular líquidos (de infiltração ou
condensação).

4.5.3.8 - Quando for provável a acumulação de líquidos ou vapor condensado dentro das blindagens de moto-
res ou geradores, as juntas e tubulações deste deverão ser projetadas de maneira a minimizar a entrada de líquido.

4.5.3.9 - Deverão possuir invólucro à prova de explosão os conjuntos compostos de compartimentos separa-
dos, um contendo peças capazes de gerar arcos, centelhas ou temperaturas elevadas, e outro contendo emendas ou
derivações, possuindo tal conjunto dispositivo próprio de selagem no ponto onde os condutores atravessem de um
compartimento para outro. Quando localizados em áreas da Divisão I, os dutos que ingressam no compartimento
contendo juntas ou derivações deverão ser seladas de acordo com o prescrito em 4.5.1.

4.6 - Equipamento de manobra, controle e proteção

Divisão I

4.6.1 - Todos os dispositivos para seccionamento de circuitos, controles e proteção de cargas, tais como
disjuntores, chaves de partida de motores, interruptores, chaves seccionadoras, fusíveis, botões de comando, reles
e demais peças semelhantes capazes de gerar arcos, centelhas ou temperaturas elevadas deverão ser encerrados
em invólucros à prova de explosão e todo o conjunto aprovado para uso em Classes I.

Divisão II

4.6.2 - Os disjuntores, chaves de partida de motores de demais chaves (incluindo botões de comando, chaves
piloto, relés e dispositivos de proteção de motores contra sobrecarga) que, em regime normal de funcionamento,
podem interromper circuitos com carga, devem ser:

4.6.2.1 - Encerradas em invólucro à prova de explosão, aprovado para uso em Classe I.

4.6.2.2 - Encerradas em invólucros totalmente fechados usuais desde que os contatos interruptores de cor-
rente estejam contidos em câmaras estanques a gases ou vapores ou imersos em óleo. A imersão em óleo deverá
ser especificamente aprovada para uso em Classe I, de vez que os dispositivos usuais nem sempre conseguem
confinar os arcos produzidos na interrupção de sobrecargas severas.

4.6.3 - As chaves seccionadoras, desprovidas de fusíveis, destinadas a abrir circuitos comprovadamente sem
carga, poderão ser alojados em invólucros totalmente fechados usuais.

4.6.4 - Os fusíveis usuais (rolha ou cartucho) para proteção de circuitos deverão ser encerrados em invólucros
à prova de explosão. Os fusíveis especiais, cujos elementos de fusão estejam encerrados em câmaras estanques,
aprovadas para uso em Classe I, ou envolvidas por líquido ou pós de extinção aprovados, poderão ser alojados em
invólucros totalmente fechados usuais.

4.7 - Transformadores de controle e resistores (transformadores, reatores e resistores usados como equipamen-
to de partida para motor, gerador ou outras cargas ou usados em circuitos destinados a este fim):

Divisão I

4.7.1 - Os transformadores de controle, reatores e resistores, juntamente com qualquer equipamento para inter-
rupção de corrente, a eles ligado, deverão ser mantidos em invólucros à prova de explosão para uso em Classe I.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 363

Divisão II

4.7.2 - Os transformadores de controle, reatores e resistores obedecerão aos seguintes requisitos:

4.7.2.1 - O equipamento para a interrupção de corrente usado com transformadores de controle, reatores e
resistores, atenderá ao disposto no item 4.6.2 a 4.6.4.

4.7.2.2 - As bobinas e enrolamentos de transformadores ou reatores em caixas de uso geral devem ser
equipados com suspiros adequados ao escape rápido de gases ou vapores que entrem na caixa.

4.7.2.3 - Os resistores não variáveis e cuja temperatura máxima de operação não exceda 80% de temperatura
de ignição do gás ou vapor circundante (V. Publicação 79-4 da IEC) terão proteção usual. Os demais resistores terão
invólucro à prova de explosão.

4.8 - Motores e geradores - Os motores e geradores deverão atender aos seguintes requisitos:

Divisão I

4.8.1 - Os motores, geradores e outras máquinas elétricas rotativas deverão possuir invólucro à prova de
explosão, para uso em Classe I.

Divisão II

4.8.2 - Os motores, geradores e outras máquinas rotativas, nas quais existam contatos deslizantes, centrífugos
ou outros tipos de interruptores de corrente, inclusive dispositivo de proteção de sobrecorrente ou resistores de
partida ou permanentes, deverão ser à prova de explosão, a não ser que os contatos, resistores e acessórios sejam
eles próprios colocados em invólucro à prova de explosão para uso em Classe I. Não é proibido o uso de motores
de gaiola nem com escovas ou dispositivos de interrupção de corrente, etc., em locais da Divisão II.

4.9 - Luminárias

Divisão I

4.9.1 - As luminárias devem ser:

4.9.1.1 - Aprovadas como à prova de explosão para o conjunto total da luminária. Deverá ser claramente
marcada a potência máxima das lâmpadas a serem usadas. As luminárias portáteis serão aprovadas especifica-
mente para esse fim.

4.9.1.2 - Protegidas contra danos mecânicos por meio de grades ou localização apropriada.

4.9.1.3 - No caso de luminárias pendentes, a suspensão e alimentação deverão ser feitas por meio de eletrodutos
rígidos, cujas juntas rosqueadas terão dispositivos que impeçam o afrouxamento. Quando as hastes tiverem com-
primento superior a 30 cm, será obrigatório o uso de suporte contra esforço de deslocamento da luminária, cujo
apoio deverá ser aplicado a uma distância não maior do que 30 cm na extremidade inferior da haste. Permitir-se-
á alternativamente a instalação de conexões articuladas (rótulas) ou tubos flexíveis apropriados para a finalidade.
Neste caso a haste rígida não poderá ter comprimento superior a 30 cm.

4.9.1.4 - As caixas ou conexões, usadas para o suporte de luminárias, serão aprovadas para esta finalidade e
serão à prova de explosão.

Divisão II

4.9.2 - As luminárias devem atender aos seguintes requisitos:

4.9.2.1 - As luminárias portáteis obedecerão às exigências do item 4.9.1.1.

4.9.2.2 - As luminárias fixas serão protegidas de danos mecânicos por grade ou localizações apropriadas.
Quando houver risco de ignição de gases ou vapores, pela queda de fagulhas ou metal fundido oriundos de falha
nas luminárias, devem ser previstos meios adequados de proteção. Se as luminárias forem tais que sua tempera-
tura externa atinja 80% de temperatura de ignição do gás ou vapor em questão, segundo Publicação 79-4 da IEC,
prevalecerão as exigências do item 4.9.1.1.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 364

4.9.2.3 - No caso de luminárias pendentes, a suspensão será por meio de eletrodutos rígidos. Para hastes
com comprimento superior a 30 cm, será obrigatório o uso de suporte contra esforço de deslocamento da luminá-
ria, cujo apoio deverá ser aplicado a uma distância não maior do que 30 cm da extremidade inferior da haste.
Permitir-se-á ainda, alternativamente a instalação de conexões articuladas (rótulas) ou tubos flexíveis apropria-
dos para a finalidade. Neste caso a haste rígida não poderá ter comprimento superior a 30 cm.

4.9.2.4 - As caixas ou conexões usadas para o suporte de luminárias serão aprovadas para esta finalidade.

4.9.2.5 - Os interruptores que forem parte integrante de uma luminária deverão obedecer às exigências do
item 4.6.2.1.

4.9.2.6 - O equipamento de manobra e controle de luminária para lâmpadas de vapor de mercúrio ou fluores-
centes deverá obedecer aos requisitos do item 4.7.2.1.

4.10 - Cargas de baixa potência, equipamentos fixos e portáteis.

Divisão I

4.10.1 - Os equipamentos portáteis ou fixos de baixa potência terão invólucro à prova de explosão.

Divisão II

4.10.2 - Os equipamentos portáteis ou fixos de baixa potência obedecerão ao seguinte:

4.10.2.1 - Os aquecedores terão invólucro à prova de explosão.

4.10.2.2 - Os motores obedecerão ao item 4.8.2.

4.10.2.3 - Os interruptores, disjuntores e fusíveis obedecerão ao item 4.6.2.1.

4.11 - Cordões flexíveis - A alimentação de cargas portáteis ou semi-portáteis poderá ser feita por meio de
cordões flexíveis apropriados que atendam às seguintes prescrições:

4.11.1 - Deverão resistir às condições severas de serviço (esforços mecânicos de produtos químicos, etc.) e
ser de classe e tensão apropriada.

4.11.2 - Além dos fios condutores, deverá existir um fio terra identificado pela cor de isolamento.

4.11.3 - As ligações aos pinos deverão ser feitas por meio de solda ou terminais aprovados para a finalidade.

4.11.4 - Os pinos deverão ter dispositivo de fixação ao cabo, de forma a aliviar, nas extremidades, os esforços
de tração, torção, etc.

4.11.5 - Deverão ser providos de selos nas entradas do equipamento, caixas de passagem, conexões, etc.

4.12 - Tomadas e pinos de tomadas.


4.12.1 - As tomadas e pinos para tomadas deverão ser fabricadas para a finalidade e terão pino para conexão
do condutor terra do cordão flexível.

4.13 - Isolamento de condutores.

4.13.1 - No caso em que vapores condensados ou líquidos possam entrar em contato com isolamento de
condutores elétricos, este tipo de isolamento deve ser aprovado para estas condições ou receber proteção externa
conveniente.

4.14 - Sinalização, alarme, controle remoto, comunicações e instrumentação - As instalações de sinalização,


alarme, controle remoto e comunicações deverão atender aos seguintes requisitos:

Divisão I

4.14.1 - Todos os equipamentos usados deverão ter invólucro à prova de explosão, toda a sua fiação obede-
cerá às exigências do item 4.4.1.1 e a selagem às exigências dos itens 4.5.1.1 e 4.5.3.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 365

Divisão II

4.14.2 -Contatos - As chaves seccionadoras, disjuntoras, contatos auxiliares de relés e botoneiras, campai-
nhas e sereias, terão invólucro à prova de explosão, a não ser que tenham caixa de proteção usual com os contatos
interruptores de corrente imersos em óleo ou em câmara estanque a gases e vapores.

4.14.3 -Resistores e equipamentos similares - Os resistores, válvulas e retificadores obedecerão à exigência


do item 4.3.2.3.

4.14.4 -Os protetores contra surtos e fusíveis, protegendo equipamentos de sinalização e similar, poderão
ter invólucro totalmente fechado do tipo usual.

4.15 - Aterramento - Será obrigatório o aterramento em:

4.15.1 - As partes metálicas expostas não condutoras de corrente de equipamento elétrico, tais como carca-
ças, invólucros de motores elétricos, geradores, disjuntores, painéis de comando e distribuição, transformadores,
cabos armados, luminárias portáteis, etc., deverão ser aterradas. Deverão ser obedecidas as normas próprias de
aterramento, quer da IBC ou do NEC, até a elaboração de normas brasileiras a respeito.

4.15.2 - Não serão usadas porcas de trava para garantir a continuidade do circuito de terra. Esta será garan-
tida por interligação separada especialmente aprovada. Se for usado eletroduto à prova de explosão, tal como
permitido no item 4.4.2, este deverá ter uma ligação por um condutor em paralelo e com conexões devidamente
aprovadas.

4.15.3 - Todos os condutores, alimentadores não aterrados, localizados em ambientes Classe I e supridos por
um sistema aéreo não aterrado, serão protegidos por um pára-raios adequado. Os pára-raios serão conectados aos
alimentadores ao lado de entrada da chave seccionadora, com seu ponto de ligação à terra interligada com os
dutos metálicos de cabos ou eletrodutos.

4.15.4 - Nos sistemas aterrados, onde o condutor aterrado é parte do sistema de distribuição, deverá o
mesmo ser ligado aos eletrodutos ou dutos metálicos. O condutor aterrado deverá ser também interligado ao
condutor de aterramento do sistema de dutos metálicos ou eletrodutos. Esta interligação será sempre feita no lado
de alimentação nos dispositivos de seccionamento, se usados.

4.15.5 - Nos sistemas aterrados alimentados por transformadores, onde não haja condutor aterrado como
parte do sistema de distribuição, dever-se-á interligar solidamente o ponto terra de transformador, ao sistema de
eletrodutos ou dutos metálicos na saída do transformador. A seção de condutor de interligação deverá ser tal que
a corrente permissível seja no mínimo 1/5 de corrente de plena carga, mas mantendo como mínimos os diâmetros
de 2,50 mm para cobre recozido e 2,00 mm para cobre duro ou meio duro.

5. Equivalência de Proteção

Considera-se equivalente à proteção pelo invólucro à prova de explosão, aquela resultante do uso de invólucro
com sobrepressão interna (P-NB-169) ou de equipamento com segurança intrínseca. Enquanto não houver
especificação brasileira para este último tipo de proteção, deverão ser atendidos os requisitos da norma correspon-
dente da IEC.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 366

Apêndice I
Valores Experimentais de Pressão e Teor de Mistura

Legendas das Colunas

1 - Gás ou vapor
2 - Pressão de Explosão máxima - Kg/cm2
3 - Tempo para chegar à pressão máxima - mseg.
4 - Teor da Mistura para a pressão máxima - % ou mg/litro
5 - Teor da Mistura mais incendiária - % ou mg/litro
6 - Teor da Mistura mais inflamável - % ou mg/litro

1 2 3 4 5 6
Metano 7,17 70 9,8% 9% 7,5%
Gás de alto forno 5,97 102 53,5% 55% 55%
Propano 8,58 46 4,6% 4,1% 4,3%
Butano 8,58 48 3,6% 3,1% 3,7%
Pentano 8,65 53 3,0% 3,1% 2,2%
Hexano 8,65 51 86 mg. 99 mg. 80 mg.
Heptano 8,58 52 99 mg. 100 mg. 100 mg.
Decano 7,52 46 130 mg. 120 mg. 105 mg.
Benzeno 9,0 48 3,9% 3,5% 5,0%
Xilol 7,8 51 110mg. 107mg. 87mg.
Ciclo-hexano 8,58 48 100mg. 90mg. 80mg.
Acetona 8,93 60 6,3% 4,7% 8,0%
Etileno 8,86 25 8,0% 6,5% 6,5%
Metil-etil cetona 8,5 55 4,6% 4,5% 3,7%
Monóxido carbono 7,3 53 35,2% 34 e % 30 e %
Acetato de Metila 8,8 59 193 mg. 208 mg. 152 mg.
Acetato de Etila 8,65 57 185 mg. 160 mg. 180 mg.
Acetado de Propila 7,66 55 145 mg. 135 mg. 130 mg.
Acetato de Butila 7,66 52 150 mg. 130 mg. 130 mg.
Acetado de Amila 7,45 50 140 mg. 110 mg. 150 mg.
Iso Octano 8,08 50 80 mg. 85 mg. 68 mg.
Álcool Metílico 7,39 47 181 mg 197 mg. 183 mg.
Álcool Etílico 7,45 41 140 mg. 115 mg. 135 mg.
Álcool Iso Butílico 7,6 46 125 mg. 105 mg. 125 mg.
Álcool Butílico 7,45 40 125 mg. 115 mg. 125 mg.
Álcool Amílico 7,52 45 115 mg. 100 mg. 100 mg.
Éter Etílico 9,21 49 4,1% 3,8% 3,0%
Gás da rua (57% H2) 7,94 24 21% 18,0% 15-21%
Acetileno 10,3 14 14,5% — —
Bisulfeto carbono 7,8 41 7,0% 10% 7,5%
Hidrogênio 7,39 7 32,3% 22-25% —
Gás de água — — — — —
H2 53% CO 47% 7,17 11 33% 33% 26%
Nitrato de Etila 10,5 32 400 mg. 400 mg. 390 mg.
Amoníaco 4,85 a 320 a 22,5% 24,3% 17,00
5,97 b 230 b — — —
Óxido de Etileno 9,9 31 (25)c 11% 8,5% 8,5%
Nitrato de Etila 10,76 73 (53) d 350 mg. 270 mg. 270 mg.

Obs.:
a) Valores obtidos com inflamação central.
b) Valores obtidos com inflamação periférica.
c) Os valores entre parênteses foram obtidos com a mistura que apresenta o tempo mínimo para alcançar o pico
de pressão.
d) Com o amoníaco, o maior interstício para o qual não há propagação de explosão é consideravelmente maior
que para os gases ou vapores, desta maneira não foi efetuada a determinação do interstício estatístico que
poderá ser contudo tomada como sendo no mínimo de 2,54mm (0,100 polegadas).
e) A mistura é saturada com vapor de água para obter as condições mais perigosas.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 367

Circular Normativa nº 11

Características de Combustibilidade de Fibras Naturais e Sintéticas

Com a finalidade de orientar o Mercado Segurador sobre as características de combustibilidade de fibras


naturais e sintéticas, apresentamos uma tabela na qual estão condensadas as características dessas fibras mais
comuns, em uso no nosso país.

a) Fibras Sintéticas (puras, sem misturas com outras fibras sintéticas ou naturais);

a.1 - Acetato de Celulose


1. Temperatura de ignição - 438o C
2. Velocidade de queima - 75 mm/min. no sentido horizontal.
3. Calor de combustão - 3.900 gr. cal/gr.
4. O acetado de celulose queima e derrete-se, deixando um resíduo duro, quebradiço, resinoso.

a.2 - Fibras Acrílicas


1. Temperatura de ignição - 516o C.
2. Velocidade de queima - 200 mm/min. - no sentido horizontal.
3. Calor de combustão - 6100 gr. cal/gr.
4. As fibras acrílicas queimam facilmente, decompondo-se e transformando-se em líquido; após a queima
deixam resíduos quebradiços, cor preta.

a.3 - Fibra acrílica modificada (modacrílica).


1. Temperatura de ignição - 572o C.
2. Velocidade de queima - auto-extintora.
3. Calor de combustão - 5400 gr. cal/gr.
4. As fibras acrílicas modificadas (modacrílicas), de modo geral são consideradas auto-extintoras; só quei-
mam em presença de chama; uma vez removida a chama ou fonte de ignição o processo de combustão é
interrompido.

a.4 - Nylon 6-6


1. Temperatura de ignição - 485o C.
2. Velocidade de queima - auto-extintora.
3. Calor de combustão - 6100 gr. cal/gr.
4. Mesmas observações quanto às fibras acrílicas modificadas.

a.5 - Poliéster
1. Temperatura de ignição - 522o C.
2. Velocidade de queima - auto-extintora.
3. Calor de combustão - 4400 gr. cal/gr.
4. Mesmas observações quanto ao nylon 6-6.

a.6 - Rayon (Viscose)


1. Temperatura de ignição - 460o C.
2. Velocidade de queima - instantânea.
3. Calor de combustão - 3700 gr. cal/gr.
4. Fibras de rayon (viscose) são muito combustíveis, queimam totalmente sem deixar resíduos apreciáveis.
a.7 - Triacetato de celulose
1. Temperatura de ignição - 485o C.
2. Velocidade de queima - 75 mm/min. no sentido horizontal.
3. Calor de combustão - 4300 gr. cal/gr.
4. O triacetato queima mais fácil do que o acetato, decompondo-se em líquido durante a queima, e deixando
um resíduo duro, preto, aspecto resinoso.

b) Fibras Naturais:

b.1 - Algodão
1. Temperatura de ignição - 438o C.
2. Velocidade de queima - instantânea.
3. Valor de combustão - aprox. 3.800 gr. cal/gr.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 368

4. O algodão é facilmente inflamado, tem a tendência de produzir queima superficial rápida enquanto seu
interior permanece em estado de combustão latente sendo que a combustão procede de maneira uniforme
até a queima total da amostra em teste.

b.2 - Juta, Sisal, Cânhamo, Linho


1. Temperatura de ignição - variada, aproximando-se do algodão.
2. Velocidade de queima - semelhante ao algodão, dependendo do estado físico da fibra.
3. Calor de combustão - próximos ao do algodão.
4. O mesmo que o algodão com algumas variações quanto ao tempo da queima na superfície.

Notas: 1 - Os testes de velocidade de queima foram efetuados pelo método D-635 da ASTM - U.S.A., usando-
se a variante do método para fibras sintéticas e vegetais.

2 - Dados obtidos de publicações do NFPA., e Factory Mutual, U.S.A.

(R. Janeiro, 15.02.73).


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 369

Resolução FUNENSEG nº 3

Circular Normativa nº 12

Paredes Corta-Fogo

1. Conceituação

As paredes corta-fogo são paredes especialmente projetadas para evitar a passagem de fogo de uma área para
outra nas mais diversas condições e quando os meios de prevenção e combate tenham falhado. São normalmente
usadas na divisão de riscos que envolvam importâncias seguradas elevadas; cada instalação onde forem necessá-
rias exigirá análise e projeto estrutural individual.

2. Características Gerais

Resistências ao Fogo - As paredes corta-fogo deverão ter qualidade de isolamentos tais que estando um dos
lados expostos ao fogo de grandes proporções, a temperatura no lado não exposto não suba 120ºC acima do seu
nível inicial após um tempo mínimo dado pela tabela abaixo:

2.1 - Tabela de Resistência ao Fogo.

Mínimo necessário de horas de resistência ao fogo


Classe
de Classificação 1 2 pavimentos 3 ou mais pavimentos
cons- dos riscos a pavi-
trução proteger mento 1º 2º 1º 2º 3º e
acima
C 6 6 4 8 6 4
1 B 4 4 3 6 4 3
A 3 3 3 4 3 3
2e3 C 6 8 6 8 6 4
AeB 4 6 4 8 4 3

3. Condições de Construção

As paredes corta-fogo não deverão ter abertura de qualquer espécie. No caso de serem absolutamente necessá-
rias, deverão obedecer às seguintes recomendações:

3.1 - Possuir proteção por portas corta-fogo construídas de acordo com a Norma, da ABNT-EB-132 (Vide
Circular Normativa nº 5).

3.2 - As aberturas não poderão exceder as dimensões 2,75 cm de altura e 3,00 de largura;

3.2.1 - Em caso de esteiras rolantes deverá sempre ser procurada uma solução que evite a abertura: por túnel
ou por força da parede com proteções metálicas na entrada e na saída. Sendo estritamente necessária a abertura;
deveremos ter portas corta-fogo com ferragens adaptadas para tal situação.

3.2.2 - Correias combustíveis não poderão passar através da abertura; nesse caso, usar seções curtas de rolos
de esteiras com declive na direção do movimento, tendo do outro lado uma seção separada da correia transporta-
dora. Os controles serão de tal forma que em caso de fogo, a correia transportadora parará na 1ª seção livre de
materiais quando então as portas se fecharão automaticamente.

3.2.3 - No caso de abertura para esteiras, o sistema de cortina d’água poderá substituir os sistemas corta-fogo
desde que o suprimento seja suficiente e calculado por especialista em hidráulica aplicada ao combate ao fogo.

3.3 - Na confecção das portas corta-fogo e marcos deverá ser empregado, exclusivamente, ferro ou aço laminados,
lisos e em caso algum, é permitido o emprego de chapas ou peças de ferro fundido. Na colocação dos marcos é
proibido o emprego de madeira, de chumbo ou qualquer outro material fundível.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 370

3.4 - As soleiras, as ombreiras e a verga serão de concreto convindo adaptar-se à soleira uma chapa de ferro e
proteger por cantoneiras de ferro as arestas da abertura com no mínimo 25 cm de aba.

3.5 - Para evitar o extravasamento de água de um risco para outro, a soleira deverá ser mais alta, no mínimo 7
cm que o piso mais alto.

3.6 - Os fechos e trincos devem ser dispostos de maneira a permitir que as portas sejam abertas de qualquer um
dos lados.

3.7 - Quando as portas corta-fogo estiverem locadas de modo a poderem ser obstruídas por carga ou danificadas
por tráfego, deverão ser colocadas proteções especiais.

3.8 - No caso de abertura para tubulações ela não poderá exceder a área de 80 cm2. Para aberturas maiores
deverá o vão ser protegido por cortina d’água com sistema automático de abertura das cabeças.

3.9 - As tubulações previstas no item 3.8, deverão ser providas de válvulas de segurança e registros apropriados
desde que se destinem à condução de inflamáveis.

3.10 - Sempre que for possível, o IRB (o CEPET) da FUNENSEG ou outra Entidade credenciada deverá ser
consultada sobre a adequação da forma de proteção a ser utilizada.

3.11 - As paredes corta-fogo deverão ultrapassar os telhados e coberturas dos riscos protegidos nas seguintes
condições:

3.11.1 - Telhados e coberturas incombustíveis suportados por travejamento incombustível de concreto arma-
do ultrapassará 30 cm. Se houver diferença de altura entre os 2 telhados superior a 100 cm, não será necessária a
ultrapassagem do mais elevado.

3.11.2 - Telhados e coberturas incombustíveis suportados por travejamento metálico: ultrapassará 45 cm.

3.11.3 - Telhados e coberturas incombustíveis suportados por travejamento combustível: ultrapassará 60 cm.

3.11.4 - Telhados e coberturas combustíveis: ultrapassará 100 cm.

3.12 - No caso da parede corta-fogo dividir o risco na extremidade mais elevada do “shed” ou através de uma
cumeeira, a elevação poderá acompanhar a mesma inclinação da armação do telhado no encontro da parede
divisória respeitando sempre as diferenças de altura dos itens 3.11.1, 3.11.2, 3.11.3, 3.11.4.

3.13 - As armações dos telhados de cada lado do risco isolado ficarão apoiadas em consolos e nunca nas
paredes corta-fogo.

3.14 - Caso a armação dos telhados seja de ferro, devem ter uma distância razoável da parede para compensar
a dilatação.

4. Resistência e estabilidade da parede corta-fogo.

As paredes corta-fogo devem ter resistência suficiente para suportar sem grandes danos, impactos de cargas ou
equipamentos normais em trabalho dentro da edificação.

Devem ainda ser capazes de permanecer eretas quando entrar em colapso a estrutura metálica enfraquecida
pelo fogo.

Para qualquer material usado na confecção de uma parede corta-fogo, deverá ser apresentado um laudo expe-
dido pelo INT - Instituto Nacional de Tecnologia, ou IPT - Instituto Paulista de Tecnologia, de resistência ao fogo,
a choques e de estabilidade no mínimo equivalente à parede de alvenaria de tijolos maciços indicada.

4.1 - A parede corta-fogo construída com alvenaria de tijolos maciços de barro, revestida dos 2 lados, deverá
atender às características gerais observando-se:

4.1.1 - Os tijolos serão assentes em argamassa de cimento e areia de preferência, ou cimento, cal e areia.

Jamais deverá ser usada a argamassa de cal e areia, de baixa resistência.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 371

4.1.2 - A menor espessura admissível será de 25 cm.

4.1.3 - Para paredes de 25 cm, os panos deverão ter aproximadamente, as dimensões 3,00 x 3,00 m. Para panos
maiores, a espessura da parede estará condicionada a sua estabilidade e deverá atender à fórmula de Rondelet para
alvenaria de grande estabilidade:

L h
e= x
L2 + h2 8

sendoe = espessura da parede


L = vão
h = altura

4.1.4 - Em atendimento à tabela do item 2.1 - Resistência ao fogo, a parede de alvenaria de tijolos maciços
revestida se comporta da seguinte forma:

Horas de Resistência ao fogo Espessura da Parede

até 4 25 cm
até 8 35 cm

4.1.5 - Os projetos de construção das paredes corta-fogo devem ser submetidos à aprovação prévia do IRB ou
(do CEPET) da FUNENSEG, e a construção deverá ser fiscalizada por engenheiro credenciado.

4.1.6 - Entre a parede corta-fogo e qualquer estocagem de material deverá ser guardada uma distância mínima
de um metro.

(R. Janeiro, 17.05.73).

Nota da Editora: Esta Circular conceitua e define as características de construção de Paredes Corta-Fogo.
Complementa o Art. 5º - Conceituação de Risco Isolado - da Tarifa de Seguro Incêndio do
Brasil (TSIB).
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 372

Resolução FUNENSEG nº 4

Circular Normativa nº 13

Revestimento de Colunas Metálicas

Sob a ação do fogo é extraordinário a deformação dos elementos das estruturas metálicas submetidas aos
esforços de flexão; sua resistência diminui rapidamente a partir de 300o C, baixando para mais da metade quando
a temperatura se eleva a 500o C. Experiência de laboratórios nos Estados Unidos, concluíram que um edifício
completamente carregado, em estrutura metálica sem proteção sob ação do fogo, desmoronaria em cerca de 20
minutos.

Vemos assim como é imperioso o revestimento das partes principais do esqueleto de ferro. Valer-nos-emos prin-
cipalmente de informações americanas, onde é mais antiga a aplicação de estruturas metálicas e muitas investiga-
ções foram realizadas sobre o assunto.

Cumpre esclarecer que os dados técnicos apresentados neste trabalho são comparativos. Os valores apresenta-
dos de resistência ao fogo não são valores absolutos; as normas brasileiras existentes para fabricação de materiais
de construção, por exemplo, tijolos, não são rigorosamente obedecidas. As dimensões de tijolos, por exemplo,
variam muito de região para região do país; assim como também as composições de argamassas. Até que tenha-
mos uniformidade e obediência às normas brasileiras já existentes, não poderemos apresentar um trabalho como
esse com uma certeza e precisão que seriam desejados. É preciso também, lembrar que somos obrigados a fazer
comparações com testes estrangeiros feitos em materiais com características locais; deste modo o nosso trabalho
visa somente traçar uma diretriz básica, apresentando valores relativos que servirão de ponto de partida para
futuramente podermos apresentar trabalhos com reais características técnico-científicas.

Os tipos de técnica de revestimento dados a seguir são já usados entre nós e estão de acordo com os padrões
internacionais e da “Fire Test of Building Construction and Materials”, ASTM-E119, para uma resistência ao
fogo mínima de 3 horas, em casos especiais até 6 horas.

Tipos de Revestimento

Conforme Quadro Anexo

1. Revestimento com lajotas de tijolo refratário envolvidas por camada de concreto, de 2,5 cm, aplicadas sob
pressão de ar comprimido (cement gun).

2. Revestimento com tijolos furados recobertos por uma camada de pasta de Vermiculite, de 2,5 cm.

3. Revestimento de concreto de modo que a menor distância entre o perfil metálico em qualquer ponto e a
superfície externa do revestimento seja no mínimo 5 cm.

4. Revestimento em camadas
a) Gesso na espessura de 1 cm;
b) 2ª camada de gesso;
c) Tela “deplayée”
d) 2,5 cm de Vermiculite;
e) Acabamento comum.

5. Revestimento em Camadas
a) Tela metálica envolvendo perfil;
b) 4 cm de Vermiculite;
c) Acabamento comum.

6. Espaços reentrantes do perfil metálico


Cheios de concreto; acabamento externo em pasta de Vermiculite;
- Amarração com ferro de 1,25 cm e 0,625 cm.

7. Colunas cilíndricas, revestimento de concreto, interior limpo, acabamento em pasta de Vermiculite.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 373

Observações:

1 - Quando recomenda-se acabamento externo em pasta de Vermiculite não especificou-se a espessura desse
acabamento, e subentende-se um tipo de acabamento comumente usado podendo a espessura do mesmo ser
variado. O que levou-se em conta quanto a resistência ao fogo, nesses casos, foi o tipo de revestimento interno;

2 - Outras formas de revestimento poderão ser utilizados desde que para isso seja comprovado estarem de acordo
com padrões internacionais, ou então serem aprovadas por órgãos competentes tais como Instituto Nacional de
Tecnologia, Instituto Paulista de Tecnologia, e também serem submetidas à aprovação do Centro de Pesquisas
Técnicas da Fundação Escola Nacional de Seguros - FUNENSEG.

3 - Quando for necessário a pintura das colunas revestidas para obter-se efeitos decorativos, essa pintura deverá
ser feita usando-se tintas ignífugas.

(R. Janeiro, 20.07.73).

TIPO DE
REFERÊNCIA
REVESTIMENTO
A B C

Cobertura total em concreto, acaba-


3 mento externo em pasta de 5 3
vermiculite.

Espaços reentrantes cheios de con-


creto; acabamento externo em pas-
ta de vermiculite. Amarração com
6 ferros de 1/2" e 1/4" (1,25 cm e 1
0,625 cm) sentido horizontal.

Revestimento em camadas:
1) Gesso na espessura de 1 cm;
2) 2ª camada de gesso;
4e5 3) Tela “deplayée” 6 3
4) 2,5 cm de Vermiculite;
5) Acabamento.

a) Revestimento com lajotas de tijo-


lo refratário envolvidas por cama- 12,5 6
da de concreto, de 2,5 cm, aplica-
1e2 das sob pressão de ar comprimi-
do (cement gun);
b) Revestimento com tijolos furados
recobertos por uma camada de 12,5 2
pasta de Vermiculite.

Revestimento de concreto, interior


7 limpo, acabamento em pasta de 5 2
vermiculite.

A - Tipo e modo de revestimento


B - Espessura aproximada do revestimento t = x cms
C - Resistência ao fogo (underwitters Fire Test - ASTM-E-119)
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 374

Fundação Escola Nacional de Seguros FUNENSEG

Resolução FUNENSEG nº 5

O Presidente da Fundação Escola Nacional de Seguros - FUNENSEG, no uso de suas atribuições,

Considerando que cabe dar continuidade aos trabalhos constantes do programa aprovado pelo Conselho Naci-
onal de Seguros Privados - CNSP, através de sua Resolução - CNSP nº 8, de 24.08.72, para o Centro de Pesquisas
Técnicas - CEPET da Fundação;

Considerando o que consta do processo GAB-040/74 do Instituto de Resseguros do Brasil - IRB, transmitido
por este Instituidor ao conhecimento da Fundação;

Considerando que o Conselho Diretor da Fundação, pela unanimidade de votos de seus Membros Efetivos,
acolheu integralmente em sua 16ª Reunião Ordinária, realizada em 09.08.74, a proposta Circular Normativa nº
14, que contém Recomendações a respeito de:

a) espaçamentos mínimos entre componentes unitários de Indústrias Petroquímicas, e

b) espaçamentos mínimos entre equipamentos nas unidades de processamentos petroquímicos.

Considerando que dita Circular Normativa nº 14 é, fundamentalmente, trabalho básico que visa a propiciar ao
Mercado Segurador Brasileiro indicações que permitam a desejada e devida prevenção e proteção contra incêndi-
os e explosões em Indústrias Petroquímicas e Indústrias Químicas, inclusive com o fito de minimizar as eventu-
alidades do chamado “congestionamento operacional”;

Considerando, ademais, que ditas Recomendações têm, precipuamente, caráter orientador dos projetos de
instalação e montagem de indústrias novas e dos de adaptação, ampliação ou revisão de indústrias em funciona-
mento, pelo que não seria de considerá-las em qualquer momento como normas de caráter impositivo no campo
do Seguro,

Resolve:

1º) divulgar referida Circular Normativa nº 14, que constitui o documento apenso, a saber:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 375

Circular Normativa nº 14

a) Recomendações para Espaçamento mínimos entre Componentes unitários da Indústria Petroquímica;

b) Recomendações para Espaçamento mínimos entre Equipamentos nas unidades de Processamento


Petroquímico;

2º) esclarecer ao Mercado Segurador Brasileiro que as ditas Recomendações não se aplicam, por conseqüên-
cia, às disposições de obrigatoriedade de observância previstas na Circular PRESI-019, de 06.02.74, da Presidên-
cia do Instituto de Resseguros do Brasil - IRB;

3º) esclarecer, também, que eventuais consultas técnicas sobre casos concretos poderão ser formuladas à Fun-
dação diretamente, sempre por escrito, indispensavelmente acompanhadas de plantas minuciosas dos locais e de
memorial explicativo dos equipamentos usados e do processo industrial adotado;

4º) esclarecer, finalmente, que, em cumprimento ao programa de trabalho do Centro de Pesquisas Técnicas -
CEPET de início mencionado, outras normas técnicas serão oportunamente divulgadas, assim como periodica-
mente revisadas as que tenham sido emitidas à luz das condições de apólices que os Órgãos competentes venham
a estatuir;

5º) agradecer a cooperação recebida de outros Órgãos e entidades, reiterar-lhes pedido de permanente colabo-
ração para o continuado aperfeiçoamento das normas técnicas ora divulgadas e das que, de futuro, venham a ser
publicadas pela Fundação Escola Nacional de Seguros - FUNENSEG.

(R. Janeiro, 17.09.74).

Theóphilo de Azeredo Santos


Presidente

CENTRO DE PESQUISAS TÉCNICAS


(CEPET)

Circular Normativa nº 14

A) Recomendações para Espaçamentos Mínimos entre Componentes Unitários de Indústrias Petroquímicas.

B) Recomendações para Espaçamentos Mínimos entre Equipamentos nas Unidades de Processamento


Petroquímico.

Intróito

1. Um dos maiores problemas relacionados com prevenção e proteção a incêndios e explosões em indústrias
petroquímicas e também em indústrias químicas, é o problema relativo ao espaçamento das unidades e equipa-
mentos operacionais, problema esse conhecido genericamente como “congestionamento operacional”.

2. O Centro de Pesquisas Técnicas da FUNENSEG reconhece a gravidade do mesmo e para ele pede a atenção do
Instituto de Resseguros do Brasil e do Mercado Segurador Brasileiro, pois, tem sido notado que o mesmo vem
tomando vulto entre as petroquímicas, algumas já construídas, outras em fase de construção.

3. O “congestionamento operacional” pode levar o Mercado Segurador a sofrer perdas vultosas, eis que os riscos
de explosões e incêndios em unidades congestionadas tendem a tornar-se muito elevados.
4. Salientamos ainda o fato de que um trabalho da natureza do presente será de maior validade para indústrias
ainda em fase de projeto e ampliação; as já instaladas devem, na medida do possível, procurar adaptar-se às
recomendações contidas neste trabalho, o que evidentemente não será fácil, necessitará muito estudo e planeja-
mento, afim de evitar interrupções nas operações industriais.

A) Recomendações para Espaçamentos Mínimos entre Componentes Unitários de Indústrias Petroquímicas.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 376

Distâncias Consultar nota


Mínimas em explanatória
metros

1) Unidade de Processo Alta Periculosidade I.B.

1.1 - Unidade de Processo Alta Periculosidade 60

1.2 - Bombas de Incêndio 76

1.3 - Controles de Emergência 30

1.4 - Controles dos Sistemas de proteção (“sprinklers”, água nebulisada, etc.) 15 II.5

1.5 - Canhões Monitores de água do centro da área sob proteção 15 a 30

1.6 - Sistemas de descarga de emergência “Flare”. Para “Flare” de 30 metros


de altura e que esteja 7,5 metros acima da mais alta unidade 90

1.7 - Unidades Piloto 60

1.8 - Torres de Refrigeração 45

1.9 - Hidrantes 15 a 76

1.10 - Fornos de Aquecimento de Unidades do Processo 15 a 30 I.H

2) Unidade de Processo Baixa Periculosidade

2.1 - Unidade de Processo


a) alta periculosidade 30
b) baixa periculosidade 15

2.2 - Bombas de Incêndios 45

2.3 - Controle de Emergência 15

2.4 - Canhões Monitores de água (vide 1.5)

2.5 - Sistemas de descarga de emergência “Flare” (vide 1.6)

2.6 - Unidades Piloto 60

2.7 - Torres de Refrigeração 30

2.8 - Hidrantes 15 a 76

2.9 - Fornos de Aquecimento da Unidade do Processo 15 I.H

3) Áreas de Tancagem Alta Periculosidade I.C

3.1 - Unidade de Processo


a) alta periculosidade 76 II.1
b) baixa periculosidade 76 II.1

3.2 - Área de Tancagem alta periculosidade - 1,1/2 diâmetro do maior tanque, em metros

3.3 - Bombas de Incêndios 76

3.4 - Controles dos sistemas de proteção (água, espuma, etc.) 30 11.5

3.5 - Canhões Monitores de água (vide 1.5)


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 377

Distâncias Consultar nota


Mínimas em explanatória
metros
3.6 - Sistemas de descarga de emergência “Flare” (vide 1.6)

3.7 - Unidades Piloto 76

3.8 - Torres de Refrigeração 76

3.9 - Hidrantes 15 a 76

3.10 - Fornos de Aquecimento de Unidades do Processo 60 I.H

4) Áreas de Tancagem Baixa Periculosidade

4.1 - Unidades de Processo


a) alta periculosidade 60 II.2
b) baixa periculosidade 30 II.3

4.2 - Área de Tancagem


a) alta periculosidade correspondendo ao maior tanque, em metros 1 diâmetro
b) baixa periculosidade correspondendo ao maior tanque, em metros 1/2 diâmetro

4.3 - Bombas de Incêndios 60

4.4 - Canhões Monitores de água (vide 1.5)

4.5 - Sistemas “Flare” (vide 1.6)

4.6 - Unidades Piloto 60

4.7 - Torres de Refrigeração 60

4.8 - Hidrantes 15 a 76

4.9 - Fornos de Aquecimento de Unidades do Processo 60 I.H

5) Armazéns ou Depósitos de Produtos Periculosidade Baixa I.D

5.1 - Unidades do Processo


a) alta periculosidade 45
b) baixa periculosidade 15 II.4

5.2 - Área de Tancagem


a) alta periculosidade 76 II.1
b) baixa periculosidade 30 II.3

5.3 - Armazéns ou Depósitos de Produtos baixa periculosidade 15 II.4

5.4 - Bombas de Incêndios 60

5.5 - Canhões Monitores de água (vide 1.5)

5.6 - Sistemas “Flare” (vide 1.6)

5.7 - Unidades Piloto 60

5.8 - Torres de Refrigeração 45

5.9 - Hidrantes 15 a 76

5.10 - Fornos de Aquecimento de Unidades do Processo 30 I.H


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 378

Distâncias Consultar nota


Mínimas em explanatória
metros
6) Carga e Descarga Alta Periculosidade I.E e I.F

6.1 - Unidades de Processo


a) alta periculosidade 60
b) baixa periculosidade 60

6.2 - Áreas de Tancagem


a) alta periculosidade 45 II.2
b) baixa periculosidade 30 II.3

6.3 - Armazéns ou depósitos de Produtos baixa periculosidade 45

6.4 - Carga e Descarga Alta Periculosidade 15

6.5 - Bombas de Incêndio 45

6.6 - Controles de Emergência 30

6.7 - Controles dos Sistemas de Proteção por água, - (“sprinklers” etc.) 15 II.5

6.8 - Canhões Monitores de água (vide 1.5)

6.9 - Sistemas “Flare” (vide 1.6)

6.10 - Unidades Piloto 60

6.11 - Torres de Refrigeração 60

6.12 - Hidrantes 15 a 76

6.13 - Fornos de Aquecimento de Unidades do Processo 60 I.H

7) Carga e Descarga Baixa Periculosidade

7.1 - Unidades de Processo


a) alta periculosidade 45
b) baixa periculosidade 30

7.2 - Área de Tancagem


a) alta periculosidade 30
b) baixa periculosidade 15

7.3 - Armazéns ou depósitos de produtos baixa periculosidade 6

7.4 - Carga e descarga alta periculosidade 15

7.5 - Bombas de Incêndios 30

7.6 - Controles de Emergência 15

7.7 - Canhões Monitores de água (vide 1.5)

7.8 - Sistemas “Flare” (vide 1.6)

7.9 - Unidades Piloto 45

7.10 - Torres de Refrigeração 45


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 379

Distâncias Consultar nota


Mínimas em explanatória
metros
7.11 - Hidrantes 15 a 76

7.12 - Fornos de Aquecimento de Unidades do Processo 30 I.H

8) Áreas Administrativas, manutenção, Oficinas etc. I.G

8.1 - Unidades de Processo


a) alta periculosidade 60
b) baixa periculosidade 30

8.2 - Área de Tancagem


a) alta periculosidade 60
b) baixa periculosidade 30

8.3 - Armazéns ou depósitos de produtos baixa peri-


culosidade 30

8.4 - Carga e Descarga


a) alta periculosidade 45
b) baixa periculosidade 30

8.5 - Bombas de Incêndios 30

8.6 - Canhões Monitores de água (vide 1.5)

8.7 - Sistemas “Flare” (vide 1.6)

8.8 - Unidades Piloto 60

8.9 - Torres de Refrigeração 30

8.10 - Hidrantes 15 a 76

8.11 - Fornos de Aquecimento de Unidades do Processo 30 I.H

9) Caldeiras

9.1 - Unidades do Processo


a) alta periculosidade 60
b) baixa periculosidade 45

9.2 - Área de Tancagem


a) alta periculosidade 60
b) baixa periculosidade 45

9.3 - Armazéns ou depósitos de produtos baixa periculosidade 30

9.4 - Carga e Descarga


a) alta periculosidade 60
b) baixa periculosidade 30

9.5 - Áreas Administrativas, Oficinas, etc. 30

9.6 - Canhões Monitores de água (vide 1.5)

9.7 - Sistemas “Flare” (vide 1.6)

9.8 - Unidades Piloto 60


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 380

Distâncias Consultar nota


Mínimas em explanatória
metros
9.9 - Torres de Refrigeração 30

9.10 - Hidrantes 15 a 76

9.11 - Fornos de Aquecimento de Unidades


do Processo 30 I.H

B) Recomendações para Espaçamentos Mínimos entre Equipamentos


nas Unidades de Processamento Petroquímico.

1) Reator de Reator 7,6 II.6

2) Bombas e Compressores, de Reatores baixa Capacidade 12 II.6

3) Tanques de Estocagem Intermediária de Produtos localizados dentro da


área de processo
a) Reatores 30 a 60
b) Compressores 30 a 60
c) Outros tanques 1 diâmetro II.7

4) Centro de Controle Operacional *


a) Reatores 15 a 30
b) Compressores 15 a 30
c) Tanques na área de Processo 30
d) Unidades de Fracionamento 15 a 30
e) Centros de Controle Operacional 3

* Centros de Controle - Centros de Controle abrigando equipamentos para controle de unidades de grande
capacidade e de periculosidade alta, ou Centros de Controle unificado (utilidades e unidades de processamento),
contendo também computadores, requerem espaçamento maior e construção resistente a explosão externa.

1 - Notações Explanatórias

A) A distância entre as unidades do processo é medida a partir dos limites da bateria.


B) Classificação dos processos petroquímicos pelo seu grau de periculosidade aos riscos de fogo e
explosão:

1) Explosão:

Classe E1 - risco mínimo

Classe E2 - risco moderado

Classe E3 - risco intermediário

Classe E4 - risco alto

Classe E5 - risco extremo

2) Fogo:

Classe F1 - risco mínimo

Classe F2 - risco leve

Classe F3 - risco moderado

Classe F4 - risco considerável


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 381

Classe F5 - risco muito alto

Classe F6 - risco extremamente alto.

Nas recomendações sobre espaçamentos, os riscos de alta periculosidade são aqueles que possam ser enqua-
drados na categoria E4 ou E5 dos riscos de explosão.

No final deste trabalho serão indicados exemplos de processamentos petroquímicos e suas respectivas classifi-
cações de acordo com o critério acima.

C) Classificação dos tanques de armazenamento de produtos petroquímicos pelo seu grau de periculosidade aos
riscos de fogo e explosão.

Classe-a - tanques contendo materiais não inflamáveis

Classe-b - tanques contendo materiais com ponto de fulgor acima de 93º C

Classe-c - tanques contendo materiais com ponto de fulgor acima de 43º C até 93º C inclusive

Classe-d - tanques contendo materiais inflamáveis com ponto de fulgor de ou abaixo de 43º C e gases liquefei-
tos de petróleo, inclusive outros tipos de gases liquefeitos também reconhecidamente inflamáveis.

Classe-e - líquidos e gases quimicamente instáveis.

Obs.: Nas recomendações para espaçamentos em indústrias petroquímicas, áreas de tancagem de alta
periculosidade são as que possam ser classificadas na Classe-d. A Classe-e requerer estudos e considera-
ções especiais, porque nessa categoria incluem-se materiais ditos explosivos.

D) Armazéns de estocagem de produtos de alta periculosidade são aqueles que poderão conter materiais instá-
veis, líquidos de baixo ponto de fulgor, ou sólidos altamente combustíveis. Estes casos requerem considera-
ção especial quanto a aplicação das recomendações contidas neste trabalho.

E) Locais de carga e descarga considerados de periculosidade alta são aqueles onde são manipulados, carrega-
dos ou descarregados (terminais), inclusive áreas de bombeamento para caminhões ou outros veículos, os
materiais ou produtos inflamáveis cujo ponto de fulgor esteja abaixo de 43o C, os gases inflamáveis liquefei-
tos ou não.

São considerados neste item somente produtos que embora inflamáveis, sejam quimicamente estáveis.

F) Áreas de carga ou descarga onde são manipulados produtos ou materiais de alta periculosidade, quimica-
mente instáveis, requerem considerações especiais e não estão cobertos pelas recomendações contidas neste
trabalho.

G) Áreas Administrativas, Manutenção, etc., incluem escritórios, casas de guarda, laboratórios, vestuários,
restaurantes, garagens, oficinas de manutenção e seus depósitos, centros médicos e centros de brigadas de
incêndio.

H) Quando houver chamas abertas devem estar distantes 30 metros (mínimo) de área onde possam existir
vapores e os gases de periculosidade alta.

I) Variações dos espaçamentos e distâncias recomendados neste trabalho, requerem estudo para proteções
especiais das unidades em consideração. Essas proteções especiais são constituídas por sistemas de sprinklers,
sistemas fixos de espuma, sistemas de água nebulisada, ou então tipos de construção especial, assim como
redes de hidrantes super dimensionadas.

J) Em caso de dúvida sobre o correto espaçamento a ser aplicado, deve-se levar em conta que equipamentos de
valor elevado devem ser classificados como riscos de periculosidade alta.

K) Tanques verticais de estocagem deverão ter diques de proteção individuais; caso contrário, a capacidade do
tanque ou tanques em um dique isolado não deverá exceder 3.975 m3. Para tanques de estocagem horizon-
tais, a capacidade máxima por grupo de tanques deverá ser de 1.514 m3, com um espaçamento mínimo de 30
metros do próximo grupo.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 382

II - Notações Explanatórias

1) Para tanques verticais use espaçamento correspondendo 5 diâmetros do tanque de maior diâmetro.

2) Idem, Idem, 4 diâmetros.

3) Idem, Idem, 3 diâmetros.

4) São aceitáveis: proteção por paredes corta-fogo padrão, e proteção por sistemas de “sprinklers”. Limite as
áreas de estocagem em um máximo de 2.250 m2.

5) Espaçamento ideal será o dobro da distância.

6) Muretas protetoras são recomendáveis para reatores envolvidos em processos de alta periculosidade.

7) Acima de 378 m3 estudos e considerações especiais devem ser feitos.

Exemplos de Processamentos Químicos e ou Petroquímicos e seus respectivos graus de periculosidade.

Exemplos também de componentes principais e auxiliares de unidades, assim como, exemplos de operações
auxiliares:

Classificação pelo Risco de Fogo e Explosão:

Petroquímicos e Químicos

1) Risco de Explosão:

Classe E1 - risco mínimo

Classe E2 - risco moderado

Classe E3 - risco intermediário

Classe E4 - risco alto

Classe E5 - risco extremo

2) Risco de Fogo:

Classe F1 - risco mínimo

Classe F2 - risco leve

Classe F3 - risco moderado

Classe F4 - risco considerável

Classe F5 - risco muito alto

Classe F6 - risco extremamente alto

Exemplos:

Risco de Explosão Combinado com Risco de Fogo

a) Classe E1 - Risco mínimo de explosão.

E1F2- Compressão de ar e gases inertes; transformadores elétricos (secos).

E1F2- Escritórios de Administração.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 383

- Neutralização de amônia (sulfato, cloreto, etc.).


- Depósitos de materiais inertes (ensacados).
- Transformadores elétricos (óleo).

E1F3- Operações de ensacamento (sem perigo de explosão de poeira).

E1F4- Estocagem de líquidos inflamáveis p. de fulgor de ou acima de 43o C.

E1F5 - Depósitos de borracha (natural e alguns tipos de sintética).

E1F6 - Estocagem de peróxido de sódio em tambores.

b) Classe E2 - Risco moderado de explosão.

E2F1 - Concentração de soluções de nitrato de amônio.

E2F2 - Cristalização de nitrato de amônio.


- Compressão de gases combustíveis (exceto acetileno).
- Fabricação de ácido sulfúrico processo de contato.
- Fabricação de ácido nítrico oxidação de amônia.
- Síntese de uréia (nitrogênio ponto de partida).

E2F3 - Estocagem de nitrato de amônio (até 6% inertes).


- Desidratação de álcool etílico.
- Processos de absorção do etileno e propileno (H2SO4, absorv.).
- Oxidação parcial do álcool etílico e metálico.
- Síntese da uréia (hidrocarbonetos).

E2F4 - Recuperação e purificação de álcoois (metílico, etílico, propílico e butílico).


- Purificação (fracionamento) do etileno e propileno.
- Manipulação de líquidos inflamáveis com ponto de fulgor de ou acima de 45º C.
- Polimerização do estireno.

E2F5 - Estocagem de líquidos inflamáveis com ponto de fulgor abaixo de 45º C, porém, não menos de 0º C.
- Estocagem de celulóide.

E2F6 - Não há exemplos.

c) Classe E3 - Risco Intermediário de Explosão.

E3F1 - Evaporação de soluções de nitrato de amônio (vácuo brando).

E3F2 - Compressão de acetileno (pressão parcial abaixo de 20 psi. absoluto, 1,3 bar).
- Acetileno a partir do carbureto de cálcio.
- Unidades para liquefação do ar atmosférico.
- Amônia por síntese direta.
- Ácido cloridríco por síntese direta.
- Etileno glicol a partir do óxido de etileno (a baixas concentrações).
- Ácido cianídrico a partir de amônia, ar e metano.

E3F3 - Craqueamento de hidrocarbonetos de líquidos com ponto de fulgor de ou acima de 45º C.


- Copolimerização de butadieno e estireno.
- Álcool etílico por síntese.
- Hidrogenação de hidrocarbonetos líquidos com ponto de fulgor de ou acima de 45º C.
- Síntese do metanol (oxidação de metano).
- Oxidação parcial de hidrocarbonetos gasosos.
- Produção, recuperação e purificação do monômero de estireno.
- Fabricação do polietileno (processo de alta pressão).
- Dicloroetileno a partir do cloro e do etileno em fase líquida.

E3F4 - Recuperação e purificação da acetona.


- Desidratação e condensação alcóolica (álcool butílico a partir do aldeído acético).
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 384

- Preparação do etil benzeno a partir do etileno.


- Craqueamento de hidrocarbonetos líquidos ponto de fulgor abaixo de 45º C.
- Cloreto de etila a partir do etano e cloro em fase gasosa.
- Hidrogenação de hidrocarbonetos líquidos de baixo ponto de fulgor menos de 45º C.
- Oxidação parcial de hidrocarbonetos líquidos com ponto de fulgor acima de 45º C.
- Fabricação do polietileno (processo de baixa pressão e solvente).

E3F5 - Produção do butadieno, também recuperação e purificação.


- Estocagem em tambores do óxido de etileno.
- Estocagem de inflamáveis com baixo p. fulgor 0º C ou menos.
- Fabricação do polietileno (baixa pressão, solvente, catalizadores especiais).

E3F6 - Enchimento de tambores com óxido de etileno.

d) Classe E4 - Alto Risco de Explosão.

E4F1 - Sem exemplo.

E4F2 - Etanolamina a partir da amônia e óxido de etileno.

E4F3 - Fenol a partir do isopropil benzeno (via hidroperóxido de cumila).

E4F4 - Purificação do acetileno.


- Acrilonitrila a partir do ácido cianídrico e óxido de etileno.
- Acrilonitrila a partir do ácido cianídrico e acetileno.
- Alquilação usando acetileno.
- Oxidação parcial de líquidos com ponto de fulgor de ou menos de 45º C (ac.acético do acetaldeído).
- Acetato de vinila a partir do acetileno e ácido acético.
- Cloreto de vinila a partir do acetileno e ácido clorídrico.

E4F5 - Produção, recuperação e purificação de óxido de etileno.

E4F6 - Sem exemplo.

d) Classe E5 - Risco Extremo de Explosão.

E5F1 - Sem exemplo.

E5F2 - Compressão do acetileno com pressão parcial de ou acima de 20 psi., 1,3 bar.

E5F3 - Estocagem de nitrato de amônio com condicionadores orgânicos.

E5F4 - Estocagem de acroleína em tambores.


E5F5 - Recuperação e purificação da acroleina.

E5F6 - Envazamento da acroleina.

(R. Janeiro, 05.09.74).


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 385

Resolução FUNENSEG nº 6

O Presidente da Fundação Escola Nacional de Seguros - FUNENSEG, no uso de suas atribuições,

Considerando que cabe dar continuidade aos trabalhos constantes do programa aprovado pelo Conselho Naci-
onal de Seguros Privados - CNSP, através de sua Resolução CNSP nº 8, de 24.08.72, para o Centro de Pesquisas
Técnicas - CEPET da Fundação;

Considerando que o Conselho Diretor da Fundação, pela unanimidade de votos de seus Membros Efetivos,
acolheu integralmente em sua 17ª Reunião Ordinária, realizada a 23.10.74, a proposta Circular Normativa nº 15,
que contém Recomendações para Proteção Contra Fogo em Instalações de Processamento de Dados.

Considerando, ademais, que ditas Recomendações tem, precipuamente, caráter orientador de novos projetos
de instalação e montagem e dos de adaptação, ampliação ou revisão dos conjuntos em funcionamento, pelo que
não seria de considerá-las em qualquer momento como normas de caráter impositivo no campo do Seguro,

Resolve:

1º) divulgar referida Circular Normativa nº 15, que constitui o documento apenso, a saber:

Circular Normativa nº 15

Recomendações para Proteção Contra Fogo em Instalações de Processamento de Dados

2º) esclarecer ao Mercado Segurador Brasileiro que as ditas Recomendações não se aplicam, por conseqüên-
cia, às disposições de obrigatoriedade de observância previstas na Circular PRESI-019, de 06.02.74, da Presidên-
cia do Instituto de Resseguros do Brasil - IRB;

3º) esclarecer, também, que eventuais consultas técnicas sobre casos concretos poderão ser formuladas à Fun-
dação diretamente, sempre por escrito, indispensavelmente acompanhadas de plantas minuciosas dos locais e de
memorial explicativo dos equipamentos usados e do processo operacional adotado;

4º) esclarecer, finalmente, que, em cumprimento ao programa de trabalho do Centro de Pesquisas Técnicas -
CEPET, de início mencionado, outras normas técnicas serão oportunamente divulgadas, assim como periodica-
mente revisadas as que tenham sido emitidas, à luz das condições de apólices que os Órgãos competentes venham
a estatuir;
5º) agradecer a cooperação recebida de outros Órgãos e Entidades, reiterar-lhes pedido de permanente colabo-
ração para o continuado aperfeiçoamento das normas técnicas ora divulgadas e das que, de futuro, venham a ser
publicadas pela Fundação Escola Nacional de Seguros - FUNENSEG.

(R. Janeiro, 25.10.74)

Theóphilo de Azeredo Santos


Presidente

Fundação Escola Nacional de Seguros - FUNENSEG

Circular Normativa nº 15

Recomendações para Proteção Contra Fogo em Instalações


de Processamento de Dados

1. Objetivo e Campo de Aplicação


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 386

1.1 - Objetivos

A presente Circular Normativa tem por objetivo definir os métodos e meios para proteção de equipamentos de
processamento de dados por computadores eletrônicos, sensíveis ao calor, à fumaça e à água, bem como contra
riscos externos, visando especificamente à preservação de arquivos ou fontes de informações originais, assim
como a segurança de toda a instalação do equipamento e respectivos usuários.

1.2 - Campo de Aplicação

Esta Circular Normativa se aplica a todos os usuários e instaladores de equipamentos de processamento de


dados.

2. Aspectos da Instalação

Os seguintes aspectos são abordados por esta Circular Normativa:

a) estabilidade dos edifícios em que são instalados os equipamentos e o seu isolamento do fogo;

b) instalações de condicionamento de ar servindo exclusivamente à área do processamento de dados;

c) instalação de força destinada à alimentação do equipamento;

d) métodos de detecção de incêndio e equipamento de combate;

e) projeto de instalação do equipamento respectivo: Não são considerados os seguintes aspectos:

1) meios a serem utilizados para o abandono do local (evacuação de emergência);

2) proteção do equipamento de processamento de dados, do ponto de vista do seu funcionamento interno.

3. Definições

As seguintes definições se aplicam aos propósitos da presente circular.

3.1 - Arquivos de dados

Inclui, mas não se limita a, cartões perfurados, fitas de papel perfurados, fitas magnéticas, tambores e discos,
nos quais os dados são registrados, associados a um computador eletrônico.

3.2 - Equipamento periférico

Conjunto de máquinas que trabalha auxiliando os serviços de computadores.

3.3 - Instalação do Equipamento de Processamento de Dados

Máquina ou grupo de máquinas (entrada, armazenamento, computação, controle e fornecimento) que usam
circuitos eletrônicos no elemento principal de computação, para realizar operações aritméticas, automaticamen-
te, por meio de um programa interno ou externo de instruções à máquina. As palavras entrada, armazenamento,
computação e fornecimento devem ser entendidas como aplicáveis a todos os processos periféricos ou auxiliares
para funcionamento da instalação do CPD.

3.4 - Materiais Incombustíveis

Materiais capazes de satisfazer à Circular Normativa que define materiais incombustíveis (Circular Normativa nº 3).

3.5 - Paredes Divisórias Corta-Fogo

Separação de materiais incombustíveis, de construção resistentes ao fogo, de duração adequada, que vão do
piso à laje de cobertura, sem interrupção, salvo as aberturas destinadas a portas, janelas e passagens de dutos, vide
Circular Normativa nº 12.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 387

3.6 - Recinto do Equipamento de Processamento de Dados

Compartimento ou compartimentos onde se acham situados a maquinaria e o equipamento eletrônico destina-


dos a receber dados, processá-los e armazená-los, imprimir os resultados ou fornecê-los diretamente aos sistemas
de processamento.

3.7 - Resistência ao Fogo

Prosperidade que possuem os elementos empregados na construção de edifícios e medida de sua capacidade de
satisfazer, durante um período estabelecido, parte ou totalidade dos critérios seguintes: resistência ao colapso,
resistência à penetração das chamas e resistência ao excessivo aumento de temperatura na sua face não exposta às
chamas. A resistência ao fogo é, nesta Circular Normativa expressa em horas.

3.8 - Saídas de Emergência

Espaços, cercados por elementos resistentes ao fogo previstos para a passagem de pessoas, objetos de uso e serviços.

4. Recinto

4.1 - Locais e Edifícios

Antes de se instalar um equipamento de processamento de dados, riscos internos e mesmo externos de incên-
dios devem ser avaliadas e adotadas as devidas precauções. O simples afastamento entre dois edifícios vizinhos,
cujo valor mínimo é determinado pelas normas municipais, nem sempre é considerado suficiente para proteger o
equipamento de processamento de dados de um incêndio no prédio contíguo.

4.2 - Isolamento do recinto do CPD

O recinto do CPD deve ser reservado às operações ligadas ao uso do equipamento de processamento de dados.
O CPD deve ser alojado em edifício isolado ou em recinto isolado do resto do edifício por divisórias corta-fogo.

4.2.1 - Piso, paredes e assoalhos

No caso de recinto isolado por divisórias corta-fogo deve ser tomada em consideração a ocupação do restante
do edifício, no que se refere à construção de paredes e assoalhos com material incombustível, garantido para um
mínimo de uma hora de resistência ao fogo. O assoalho de qualquer pavimento acima do CPD deve ser de
material à prova d’água e devem ser tomadas todas as precauções para impedir a entrada de água naquele recinto.

4.2.2 - Portas

As portas devem ser de fechamento automático e resistentes ao fogo (vide Norma ABNT EB-132), exceto para
pequenas portas de visita, desde que pintadas com tinta à prova de fogo.

4.2.3 - Dutos

É preferível que todos os dutos de ventilação e de outros serviços, servindo a outras partes do edifício, não
passem através do recinto do CPD. Onde, por dificuldades construtivas, não for possível evitar sua passagem pelo
recinto do CPD, esses dutos devem ser construídos à prova de fogo e de fumaça, mesmo que inexistam prescri-
ções municipais nesse sentido. Da mesma forma deverão ser tratadas todas as seções de dutos que, servindo ao
CPD, percorram áreas externas, para eliminar a possibilidade de transmissão de fogo ou fumaça através do duto.

4.3 - Forros dentro do CPD e acomodações auxiliares

Os forros das paredes, divisórias, vigas e tetos devem ser de materiais incombustíveis e infensos à produção de
poeira ou, pelo aquecimento, de fumaças tóxicas ou corrosivas.
4.4 - Pisos elevados dentro do recinto do CPD

4.4.1 - Suporte

Os pisos elevados, construídos dentro do recinto do CPD sobre os pisos estruturais existentes, devem ser
suportados por materiais incombustíveis de resistência adequada.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 388

4.4.2 - Isolamento

O piso elevado deve ser projetado de forma a permitir seja mantida sua integridade e garantido um isolamento
térmico conveniente, no caso de um incêndio iniciar-se dentro do vão criado entre tal piso e a laje. Quando usados
materiais combustíveis, os assoalhos elevados deverão ser revestidos, na parte superior, de materiais incombustíveis.

4.4.3 - Cuidados com as aberturas

Todas as aberturas devem ser fechadas, tanto quanto possível para impedir que fiapos e outras fontes de igni-
ção, a longo tempo, gradualmente se acumulem no vão.

4.5 - Tetos rebaixados dentro do recinto do CPD

Os tetos rebaixados dentro do recinto do CPD e os forros dos mesmos devem ser feitos de materiais
incombustíveis e infensos à produção de poeira ou, quando aquecidos, a fumaças corrosivas ou tóxicas.

4.6 - Espaços vazios nos tetos e assoalhos

4.6.1 - Proteção

Quando impossível eliminar, desses espaços, materiais combustíveis e outras fontes de ignição, deve ser neles
instalado um sistema automático de detecção.

4.6.2 - Revestimento

Quando usados como dutos para o condicionamento de ar, esses espaços devem ser revestidos de forma idên-
tica a um duto comum (ver 3.4).

4.7 - Paredes divisórias dentro do CPD

4.7.1 - Paredes divisórias corta-fogo

A divisão do recinto do CPD em vários compartimentos, por conveniência operacional, garante, ao mesmo
tempo, um grau de proteção contra fogo para alguns equipamentos vulneráveis. Onde se desejar tirar partido
desses benefícios, as paredes divisórias deverão ser do tipo corta-fogo, isto é, deverão cobrir todo espaço que vai
da estrutura do piso à estrutura do teto acima e devem ter uma resistência ao fogo de pelo menos uma hora. Todas
as partes componentes dessas divisórias deverão ser de materiais incombustíveis.

4.7.2 - Aberturas

Todas as aberturas deverão ser dotadas de porta corta-fogo automáticas ou de portinholas de igual resistência
ao fogo. Todas as portas e paredes na área do CPD deverão obedecer às condições estabelecidas para paredes e
divisórias corta-fogo - Circular Normativa nº 12.

4.8 - Instalações auxiliares

Todos os equipamentos e processos com um risco incipiente de incêndio, isto é, as áreas destinadas à prepara-
ção dos dados, os compartimentos de serviços e os arquivos estacionários de trabalho devem ser separados do
resto do CPD por paredes divisórias não combustíveis, do tipo corta-fogo, e portas corta-fogo automáticas, tendo
ambas uma resistência ao fogo de pelo menos uma hora.

4.9 - Instalações sem janelas

Quando instalado em local sem janela, deve o CPD ser previamente examinado por um perito e tomadas todas
as precauções para evitar o acúmulo de calor e fumaça dentro do recinto, a fim de garantir o acesso do pessoal de
combate a incêndio e, se for no subsolo, para evitar o alagamento.

4.10 - Armazenagem

Materiais combustíveis, não destinados ao uso imediato, devem ser guardados fora do recinto do CPD.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 389

4.11 - Arquivos de fitas

Deve ser previsto local adequado, à prova de calor, fumaça e água, para a guarda de fitas magnéticas (ver 4.2 e 4.7).

4.12 - Móveis e utensílios

4.12.1 - Móveis

Os móveis devem ser em princípio de metal ou outro material não combustível.

4.12.2 - Luminárias

Fluorescentes ou incandescentes, devem ser escolhidas de modo a não se tornarem fonte de risco de incêndio,
reatores especiais etc.

4.12.3 - Utensílios

Todo o recinto do CPD deve ser equipado com cestas de papel metálico do tipo com tampa de fechamento
automático. Todos os demais utensílios devem ser projetados de modo a impedir contato direto de materiais
combustíveis com qualquer chama ou aquecimento incipiente.

5. Condicionamento de ar

5.1 - Exigências mínimas

O projeto de condicionamento de ar, com os respectivos dutos onde necessário, deve ser feito tendo em vista
evitar a difusão do fogo e da fumaça. Para tanto, devem ser satisfeitas as seguintes exigências mínimas:

a) instalação de condicionamento de ar para o CPD independente e exclusiva;

b) pressão de ar positiva dentro do recinto do CPD;

c) manutenção cuidadosa do compartimento (item 3.6);

d) uso de filtros incombustíveis;

e) não devem ser usados materiais combustíveis na rede de dutos, no isolamento térmico e no tratamento
acústico;

f) controle para desligar os ventiladores, no caso de início de incêndio no recinto do CPD;

g) instalação para extrair fumaça do CPD;

h) controles manuais localizados fora do recinto do CPD, para alcançar os objetivos indicados em “f” e “g”,
acima.

5.2 - Planta dividida entre o CPD e outras áreas

Sempre que um duto ou ramal passar através de uma parede corta-fogo ou de um assoalho, devem ser previstos
dispositivos de fechamento automático (ver 5.5 e 5.6) com controle manual, nos recintos do CPD.

5.3 - Planta de compartimentos

A área dos compartimentos destinados aos serviços auxiliares deve ser separada do recinto do CPD, de acordo
com 4.2.

5.3.1 - Materiais excluídos dos compartimentos auxiliares

Construções com materiais combustíveis e equipamentos elétricos com óleo, inclusive condutores de óleo,
devem ser excluídos da área dos compartimentos auxiliares.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 390

5.3.2 - Rede de dutos

Devem ser instalados sistemas de fechamento automático na rede de dutos, nos locais em que ela penetra no
recinto do CPD, sempre que ocorrer um dos seguintes casos:

a) as condições no recinto do CPD que não possam ser controladas;

b) inexistirem, dentro do CPD, controles de emergência de ventiladores ou recirculação.

5.4 - Rede de dutos

5.4.1 - Isolantes térmicos

Onde usados isolantes térmicos, devem ser empregados materiais incombustíveis quer do lado de dentro quer
do lado de fora dos dutos. Contudo, se usados materiais combustíveis, devem ser aplicados apenas no lado
externo do duto, protegidos por uma capa adesiva, ou mantidos no lugar por uma malha de arame ou outro meio
de igual comportamento durante o fogo.

5.4.2 - Travessia de paredes corta-fogo

Onde o duto atravessar uma parede corta-fogo, o furo deverá ser também do tipo corta-fogo, isto é, ser dotado
de dispositivo de fechamento, em caso de incêndio.

5.5 - Dispositivos corta-fogo

5.5.1 - Características

Onde existirem dispositivos corta-fogo, devem ser construídos de acordo com a descrição dada no apêndice A,
ou de acordo com um padrão de igual comportamento em relação ao fogo.

5.5.2 - Comando

Os dispositivos corta-fogo devem ser mantidos na posição “aberto” por meio de um cabo inoxidável e de um
elo fusível, que deve operar a 70o C. Onde uma abertura for protegida por dispositivo corta-fogo (simples ou
múltiplo), um dispositivo automático deve provocar o fechamento da abertura.

Onde houver mudança de direção as mesmas deverão ser sobre polias fechadas especiais de metal não ferroso.

5.6 - Controle automático por intermédio de detectores de fumaça ou combustão de gases

Devem ser instalados detectores de fumaça ou de combustão de gases para controlar o fechamento dos dispo-
sitivos dos condutores e ventiladores (ver 7.2).

5.7 - Aquecimento suplementar

Os elementos destinados ao aquecimento de ar, nas baixas temperaturas, não devem produzir chamas, não
devem tornar-se rubros e devem ser cuidadosamente instalados e protegidos.

5.8 - Unidades de condicionamento de ar para instalação - dentro do recinto do CPD

As unidades de ar recomendadas, por reunirem o mínimo de condições de risco de incêndio ou de produção de


fumaça, devem satisfazer aos seguintes requisitos:

a) possuírem isolamento térmico e filtros incombustíveis;

b) usarem elementos de aquecimento que não operem ao rubro;

c) possuírem chaves térmicas que cortem a alimentação, no caso de super-aquecimento, especialmente provocado
por uma interrupção na ventilação.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 391

6. Distribuição de força, abrangendo fonte de alimentação alternativa

6.1 - Instalação

6.1.1 - Características

Toda a instalação elétrica, fora do recinto do CPD deve estar de acordo com a Circular Normativa nº 10.

6.1.2 - Isolamento dos cabos

O isolamento dos cabos deve ser do tipo refratário às chamas.

6.2 - Máquinas elétricas

Os motores primários e respectivas chaves de óleo devem ser instalados fora do recinto do CPD e do equipa-
mento de condicionamento de ar.

6.3 - Chaves principais

Dentro do recinto do CPD deverão ser instalados chaves principais, devidamente etiquetadas, com luzes
indicadoras individuais, destinadas ao controle de:

a) equipamento do CPD;

b) equipamento do condicionamento de ar;

c) tomadas para equipamento adicional que venha a ser usado.

6.4 - Controle de emergência

Devem ser instalados controles manuais, em caixas de vidro, marcadas “Chave de Emergência para Incêndio”,
na saída ou saídas do CPD, para desligar todos os equipamentos, exceto a iluminação, no caso de um início de
incêndio.

7. Detecção e extinção do fogo

7.1 - Recomendações

A decisão acerca do uso de um sistema de detecção automática e de combate a incêndio depende de várias
condições de operação e poderá ser tomada pela análise das seguintes normas:

7.1.1 - Instalação de uso contínuo

Os pisos e forros falsos devem estar obrigatoriamente protegidos por instalação automática de detecção, alar-
me e combate, que deverá ainda operar a instalação prevista no item 5.6.

7.1.2 - Instalação de uso intermitente

Dentro do recinto do CPD é obrigatório quando a utilização não abranger 24 horas diárias contínuas. No caso
de utilização contínua, o sistema de detecção automático poderá ser substituído por acionador manual tipo “que-
bre o vidro em caso de incêndio”, ligados ao sistema de combate.

7.1.3 - Instalação de uso eventual

Nos compartimentos de serviços do equipamento periférico é obrigatória a instalação em pisos e forros falsos
sendo facultativa a instalação dentro do compartimento propriamente dito.

7.1.4 - Compartimentos especiais

Os compartimentos do CPD contendo equipamentos críticos (item 3.6) devem ser considerados independentes
em relação ao seu risco de incêndio.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 392

7.2 - Sistema automático de detecção de incêndio

Existe uma infinidade de métodos de detecção de incêndio mas, nos centros de processamentos de dados, os
sistemas baseados na produção de fumaça ou combustão de gás são os mais eficientes. Para que um sistema de
detecção seja considerado eficiente, deve atender, no mínimo, aos seguintes requisitos:

a) ser do tipo de circuito cruzado, isto é, acionar os alarmes numa primeira instância quando qualquer elemen-
to sensível (detector) detectar fumaça ou gás de combustão, e acionar o sistema de combate quando um 2º
elemento sensível, acusar a detecção;

b) controlar os ventiladores e os dispositivos de fechamento no sistema de condicionamento de ar (ver 5.6);

c) cortar ou não a alimentação da corrente elétrica para o equipamento, de acordo com o desejo do utilizador,
que deverá julgar se os prejuízos causados pelo corte da corrente para o equipamento vital é ou não
compensador;

d) operar alarmes perceptíveis em ponto estratégicos, tais como o próprio recinto do CPD e o escritório do
Superintendente;

e) sinalizar na central telefônica (e, se possível, no Corpo de Bombeiros mais próximo);

f) possuir alarmes manuais ligados ao sistema geral de alarme, em pontos convenientemente escolhidos.

7.3 - Indicadores

7.3.1 - Lâmpadas indicadoras

O sistema de detecção de incêndio deve ser equipado com lâmpadas de sinalização ou outro dispositivo indica-
dor para mostrar qual a área em que um detector funcionou. Essa informação deverá ser mostrada num quadro
especial, fora do recinto do CPD.

7.3.2 - Sinalização no Corpo de Bombeiros

Quando viável, as informações dos indicadores deverão através da linha telefônica privada, transmitir o alarme
à Unidade mais próxima do Corpo de Bombeiros.

7.4 - Equipamentos de combate a incêndio

Na época atual, há dois agentes recomendáveis para combater incêndios no recinto do CPD: o bióxido de
carbono e o HALON 1301 (gás inodoro, incolor, não condutor de eletricidade, com um teor de toxicidade excep-
cionalmente baixo).

7.4.1 - Extintores/Portáteis de CO2

Os extintores portáteis de bióxido de carbono, de operação manual, deverão ser disseminados pelo recinto de
CPD, e no mínimo um aparelho deve estar disponível na entrada da sala. Todos os aparelhos devem estar marca-
dos bem visível e em local de fácil acesso. Extintores de espuma, Pó Químico, Soda Ácido não devem ser usados.

7.4.2 - Extintores de água

Equipamento de combate a incêndio usando água como agente não deverá ser usado no recinto do CPD, mas
deve estar disponível do lado de fora da área, para combater os incêndios que não envolvam o equipamento de
processamento de dados, mas capazes de vir afetá-los indiretamente. Deve ter decalque “Não use em Eletrici-
dade”.

7.4.3 - Sprinklers

Não deverão ser usados “sprinklers” no recinto do CPD, salvo nos casos previstos nessa Circular Normativa.

7.4.3.1 - Sempre que computadores forem instalados em prédios protegidos por “sprinklers” será obrigató-
ria a remoção, antes, de todas as tubulações de água.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 393

7.4.3.2 - É permitida a instalação de “sprinklers” na área do computador desde que do tipo em que as
canalizações são mantidas secas e só são inundadas por uma válvula acionada por detectores, obrigatoriamente
regulados para uma temperatura de pelo menos 20ºC acima da do sistema de disparo de CO2.

7.4.4 - Modo de instalar

O equipamento de combate a incêndio deve ser instalado de modo a não causar danos ao equipamento do CPD,
quer quando paralisado, quer quando acionado, salvo os inevitáveis decorrentes do abaixamento brusco da tem-
peratura.

7.4.5 - Material de pronto uso

Devem estar disponível luvas resistentes ao fogo ou roupas que permitam a remoção de componentes quentes
quando haja necessidade de abrir algumas cabines por ocasião de um incêndio. É recomendada a existência de
uma caixa contendo ferramentas de uso corrente, incluídos pés de cabra e machadinha, para o caso de necessida-
de de arrombamento de portas ou afastamento de objeto pesado e de máscaras protetoras que permitam a entrada
no recinto inundado pelo CO2.

7.5 - Extinção automática de incêndio

O valor de um sistema de detecção depende da ação subseqüente e, assim, deve estar ligado a um sistema
automático de extinção com bióxido de carbono (CO2) dentro das especificações especiais contidas em 7.5.1. O
projeto, a instalação e a manutenção de um sistema de bióxido de carbono, para a proteção de equipamentos do
CPD, devem ser levados a termo por firmas especializadas nesse campo e adotar, além do contido nesta Circular,
os padrões normalmente aceitos pela indústria, para proteção contra fogo.

7.5.1 - Especificações

Uma instalação de bióxido de carbono deve conter, no mínimo, os seguintes elementos básicos:

a) Bateria de Cilindros - destinada a armazenar o bióxido de carbono em estado líquido. Deverá ser constitu-
ída de dois grupos de cilindros, um principal e outro de reserva, contendo, em cada grupo, um mínimo de:
I)1,5 kg. de CO2 líquido para cada m3 a ser inundado, para as unidades de cálculo;

II)2,01 kg/m3 para receptório marcador de fichas, canais de cabos e depósitos de fichas;

III)2,01 kg/m3 para depósitos de fita magnética.

b) Válvulas direcionais – destinadas a conduzir o fluxo de CO2 até os difusores adequados, sempre que a
bateira de cilindros servir a mais de um risco. Em geral, são do tipo operado por Cabeças de comando.

c) Cabeças de Comando – ligadas às válvulas direcionais, operadas eletricamente, e destinadas a comandar a


descarga dos cilindros. São, em geral operados por solenóides ligados ao sistema de detecção. Deverão ser
usados no mínimo O2 cabeças de controle para operar 02 ou mais cilindros, sendo 01 para medida de
segurança, provocando a abertura de um deles e permitindo que os demais abram pela pressão de descarga
de CO2.

d) Comando manual de descarga de CO2 – dispositivo ligado diretamente às válvulas dos cilindros e que
permite a descarga manual de bióxido de carbono, no próprio local (mecânica) ou à distância (controle
remoto).

e) Pulverizadores de jato múltiplo – destinados a proporcionar a descarga adequada de bióxido de carbono,


nos locais em que são instalados. Devem ser dimensionados para proporcionar a inundação do local.

f) Válvula retardadora – destinada a proporcionar um intervalo de tempo entre a ação do sensor – usado no
sistema de detecção e a abertura da válvula de controle, para permitir ao pessoal operador o abandono do
local, antes de iniciar-se a descarga de CO2.

g) Alarme acústico – destinado a anunciar a entrada em ação de um sensor, servindo de aviso para evacuação
do recinto, até o início da descarga de CO2 e permanecendo em ação durante todo o tempo em que se
processa a referida descarga.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 394

h) Canalizações – destinadas a constituírem a rede que conduz o CO2, desde a bateria de cilindros até os
pulverizadores. Devem ser de aço e devem resistir a pressões máximas de ordem de 250 kg cm2 (ver Norma
ABMT correspondente) em casos especiais devem ser galvanizados a quente.

i) Sistema de verificação de carga – constituído de balanças destinadas à passagem dos cilindros, ou outro
sistema que meça diretamente o nível ou o peso do conteúdo líquido dos mesmos.

j) Válvula de segurança – que permita o dispara automático dos cilindros, quando a pressão interna dos
mesmos ultrapassar à 150 kg/cm2.

7.5.2 – Escolha de local para o sistema de CO2

Os cilindros de armazenagem do bióxido de carbono devem ser instalados em área ventilada onde prevaleçam
as seguintes condições:

a) protegidos contra danos por viaturas, guindastes empilhadeiras;

b) inacessíveis a pessoas não autorizadas;

c) temperatura ambiente adequada de modo que a expansão do gás dentro dos cilindros não atinja a margem
de segurança do item (7.5.1 j)

7.5.3 – Testes

A rede de descarga deve permitir o teste das válvulas direcionais, dos cilindros e das cabeças sem substituição de peças.

7.6 – Segurança

7.6.1 – Efeitos nocivos do CO2

É necessária a existência de equipamentos capazes de proteger os operadores contra os efeitos nocivos de uma
descarga automática ou manual de bióxido de carbono, enquanto estiverem dentro do recinto protegido.

A equipe de emergência deve Ter conhecimento dessas precauções.

7.6.2 – Funcionamento manual do sistema

Durante os períodos em que o recinto do CPD permanecer desocupado será permitida a ação automática do
sistema de detecção descrito em 7.2, para a inundação total com bióxido de carbono. Em todas as outras ocasiões,
o sistema deve poder ser operado por um processo manual, através de um botão colocado fora do CPD ou nas
proximidades da entrada principal. O dispositivo destinado à operação manual deve estar claramente identificado
como devendo ser usado somente para esse fim.

7.6.3 – Abertura de portas

A entrada em recinto do CPD só deve ser possível quando o sistema estiver ligado na posição de “Operação
Manual”. Devem ser previstos dispositivos que permitam sempre a abertura de portas pelo pessoal que se encon-
tra dentro do recinto do CPD, mesmo quando fechadas por fora.

7.7 – Ação retardada

Entre o momento de entrada em ação de um sistema manual ou automático e o início de descarga do gás deve
haver um intervalo de tempo capaz de permitir a evacuação do recinto pelo pessoal que nele trabalha.

Tal intervalo será calculado de acordo com as condições de recinto, mas não deverá ser nunca menor do que 30
segundos.

7.8 – Alarme sonoro

Durante o intervalo de tempo a que se refere o item 7.7 e durante o tempo em que durar a descarga do bióxido
de carbono deverá soar uma sirene dentro e fora do recinto do CPD. Essa sirene deverá Ter um som facilmente
distinguível de qualquer outro som proveniente de outro equipamento existente nas proximidades.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 395

7.9 - Indicador visuais

Além do alarme sonoro, deverá existir um painel, no lado de fora da área a ser protegida, com uma indicação
luminosa. Será conveniente a existência de repetidores desse sinal dentro da área a ser protegida. As indicações
luminosas dos repetidores deverão obedecer às convenções seguintes:

a) vermelho - sistema em operação

b) amarelo - sistema ligado para o comando automático

c) verde - sistema automático desligado

7.10 - Placas sinalizadoras

Placas sinalizadoras deverão ser afixadas em todas as portas do recinto protegido.

8. Precauções operacionais

8.1 - Fumaça

É vedada a produção de qualquer tipo de fumaça no recinto do CPD.

8.2 - Medidas a serem tomadas antes da saída do pessoal de serviço

Devem ser baixadas instruções claras e precisas acerca das medidas a serem tomadas pelo pessoal que trabalha
no CPD, antes de deixar o local, por ocasião do término do seu turno de trabalho. Essas instruções deverão conter
no mínimo, as seguintes verificações:

a) se todas as portas e aberturas entre os diversos compartimentos estão fechadas;

b) se todo o papel espalhado foi removido;

c) se todos os ferros de soldar foram desligados das respectivas tomadas de corrente;

d) se todas as chaves principais foram colocadas na posição “Desligado”;

e) se o sistema de combate a incêndio não foi deixado na posição “Travado”.

8.3 - Inspeção final

8.3.1 - Patrulha de serviço

Sempre que possível o recinto do CPD deve ser visitado por uma patrulha de serviços, que verificará se todos
os itens das instruções constantes de 8.2 foram executados. Quando inviável essa providência, um elemento da
turma de operação ou manutenção deverá proceder à verificação, após a turma de trabalho ter deixado o local.

8.3.2 - Turma de vigilância

Sempre que houver uma turma de vigilância, no edifício onde funciona o CPD, deve fazer parte das suas
atribuições uma visita constante às suas instalações.

8.4 - Instalação automática de bióxido de carbono

Deve ser prevista uma rotina operacional orientando o abandono do recinto do CPD pelo pessoal em serviço,
quando o sistema automático de bióxido de carbono for acionado (ver também 7.10).

8.5 - Ação em caso de incêndio

8.5.1 - Instruções

Deve haver instruções claras e precisas, junto à entrada do CPD, indicando os procedimentos em caso de
interrupção de um incêndio. Essas instruções deverão conter no mínimo, as seguintes exigências:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 396

a) desligar todas as chaves elétricas principais;

b) soar o alarme;

c) chamar o Corpo de Bombeiros;

d) avisar o pessoal interessado;

e) tentar extinguir o fogo (este item deve incluir instruções especiais acerca de uso de extintores portáteis e das
instalações fixas de bióxido de carbono);

f) evitar riscos pessoais.

8.5.2 - Normas de ação

Em caso de incêndio devem ser observadas as seguintes normas de ação:

a) não abrir os compartimentos do CPD sem autorização;

b) se necessário, abrir tais compartimentos apenas para permitir o acesso do pessoal de combate a incêndio,
devendo ser usadas chaves existentes próximo à entrada, de preferência em caixas envidraçadas, do tipo
usado para os botões de alarme;

c) quando inexistir uma chave única que abra todos os compartimentos (chave mestra), assegurar-se de que
usando a chave adequada, a qual deverá estar devidamente etiquetada, se conseguirá, o objetivo desejado.

Símbolos Usados

Nas plantas e projetos relativos à incêndio, serão usados os símbolos constantes das Condições e Convenções
para o Traçado de Croquis e Plantas de Incêndio do IRB - Instituto de Resseguros do Brasil, conforme Circular
DO-06, de 21.02.72.

Especificações de Tampões para Ventilação

Os tampões para ventilação deverão ser do tipo de rosca com uma ou várias folhas, fechando na direção do
fluxo do ar. Para os grandes dutos, em que são usados tampões de folhas múltiplas, as diversas folhas devem ter
uma superposição de, pelo menos, 20 mm. Os tampões contra fogo deverão ser embutidos
em seções especiais de dutos, cuja espessura seja, no mínimo, 1,6 mm. Sempre que o tampão constituir parte de
uma parede ou teto, a seção do tampão deve ser rigidamente segura em ambos os dados de antepara por uma seção
de aço de, pelo menos, 50 mm x 50 mm x 6,3 mm.

As lâminas dos tampões devem ser construídas de folhas de aço de 6,3 mm de espessura e devem receber um
tratamento, depois de manufaturadas, para evitar a ferrugem. As lâminas devem ser mantidas, quando afastadas
do centro em eixos resistentes, que possam mover-se livremente em placas com mancais, suportadas pela parte
lateral do duto. As folgas entre as bordas dos tampões e as paredes do duto devem ser, no máximo, iguais a 1% do
diâmetro ou maior dimensão do tampão. O fechamento do tampão deve ser feito contra uma chapa de 6,3 mm de
espessura, em ângulo, nos quatro lados do duto e superpor-se à abertura no mínimo 20 mm em todos os lados.

Os tampões devem ser instalados nos dutos, em lugares permitindo fácil acesso para serem examinados e
testados periodicamente.
Seguro
Incêndio
Facultativo
Através de
Bilhete -
Ramo 12
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 398

SEGURO INCÊNDIO RESIDENCIAL FACULTATIVO


ATRAVÉS DE BILHETE

(Histórico)

1. Pela Circular PRESI-046 (INCEN-001), de 14.06.76, do IRB, as Seguradoras foram autorizadas à contratação
do seguro a 1º Risco Absoluto, com emissão de apólice, e foi revogada a Circular anterior PRESI-011, de 13.02.76.

2. Em seguida, a Resolução CNSP nº 08, de 09.08.77, resolveu autorizar a contratação do seguro de imóveis
residenciais “através da emissão de bilhete”, a 1º Risco Absoluto, e sua taxação obedecerá ao disposto na Circular
PRESI-046, do IRB. A SUSEP ficou incumbida de expedir as Instruções necessárias, o que se verificou depois
pela sua Circular nº 69, de 18.10.77.

3. A Circular PRESI-002 (INCEN-001), de 19.01.78, reduziu as taxas anteriores, que eram de 0,15% (Classes 1
e 2 de Construção) e 0,45% (Classes 3 e 4 de Construção), para 0,10% e 0,30%, respectivamente, e revogou,
expressamente, a PRESI-046, de 14.06.76.

4. Logo em seguida, a Circular PRESI-009 (INCEN-002), de 19.02.78, apenas ratifica as taxas de 0,10% e
0,30%, que são as mesmas, aliás, das constantes das letras “a” e “b” - alínea 2, do item II, da Circular SUSEP
nº 69, de 18.10.77, conquanto essa Circular seja a das Normas para emissão de Bilhete. Foram, portanto, iguala-
das as taxas tanto para seguros com emissão de apólice, como para emissão de bilhete.

5. Por fim, a Circular SUSEP nº 22, de 15.03.78 resolveu homologar, em seu item 1, as taxas da mencionada
Circular PRESI-009, de 19.01.78, e em seu item 2 “Permitir a emissão de apólice do Seguro Incêndio Residencial
a 1º Risco Absoluto, observadas as taxas ora aprovadas”.

6. Por oportuno, transcrevemos o texto do Comunicado DEINC-003 (INCEN-006), de 13.03.79, do IRB: “Comu-
nicamos que as disposições do Seguro Incêndio Residencial Facultativo regulamentado pela Circular SUSEP
nº 69, de 18.10.77 não se aplicam aos imóveis residenciais de propriedade de pessoas jurídicas.”

6.1 - Oportuno é, ainda, esclarecer que essa proibição é extensiva aos seguros com emissão de apólice. Por
pessoas jurídicas entendem-se também os Condomínios residenciais, para os quais o seguro incêndio é obrigató-
rio, conforme a Lei nº 4.591, de 16.12.44 (Arts. 13 a 18).

6.2 - A propósito, veja-se a Cláusula VIII - Coexistência de Seguros, das Condições Gerais do Bilhete de
seguro, que reza: “Se houver para a unidade autônoma segurada por este bilhete, o seguro obrigatório de edifícios
em condomínio, a indenização, em caso de sinistro, caberá em 1º lugar à Seguradora detentora do seguro obriga-
tório.” Essa disposição é aplicável também, “mutatis mutandis”, ao seguro facultativo residencial com emissão de
apólice.

7. Nos casos em que houver emissão de apólice, muito embora contenha a declaração de tratar-se de seguro a 1º
Risco Absoluto, será conveniente incluir também a seguinte declaração: “Fica expressamente revogada a Condição 7ª
- Rateio, das Condições Gerais da Apólice Incêndio”. A inclusão dessa declaração fora, aliás, recomendada pela
PRESI-046, de 14.06.76, revogada conforme se vê do item 3 supra. Outrossim, as verbas para prédio e conteúdo
deverão ser indicadas separadamente.

Normas para a Contratação de Seguro Incêndio Residencial


Facultativo através de Bilhete

Circular SUSEP nº 69, de 19.10.77


(Revogada pela Circular SUSEP nº 321, de 21.03.2006)

I - Contratação

1. A contratação do seguro será feita mediante a emissão de Bilhete na forma dos Arts. 10 e 11 do Decreto-lei
nº 73, de 21.11.66.

2. As disposições deste seguro aplicam-se unicamente a riscos residenciais, entendendo-se como tais os imóveis
destinados exclusivamente a moradias.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 399

Comunicado DEINC-003 (INCEN-006), de 13.03.79

Ref.: Seguro Incêndio Residencial Facultativo

Comunicamos que as disposições do seguro em referência, regulamentado pela Circular SUSEP-69, de 18.10.77,
não se aplicam aos imóveis residenciais de propriedade de pessoas jurídicas.

3. O Bilhete obedecerá ao modelo constante do Anexo III, e será elaborado de acordo com as instruções nele
contidas.

4. As Condições Gerais (Anexo II) serão impressas no verso do Bilhete.

5. O Bilhete será emitido em 4 vias, no mínimo, com a seguinte destinação:

a) 1ª via - Segurado
b) 2ª via - Seguradora
c) 3ª via - Banco
d) 4ª via - Corretor

6. As Sociedades Seguradoras deverão comunicar à SUSEP o início das operações em seguro incêndio através de
Bilhete, e apresentar, em duplicata, o modelo, de acordo com o padrão oficial.

7. As operações relativas ao Bilhete de Seguro Incêndio Residencial Facultativo serão contabilizadas na forma
prevista na Circular nº 14, de 28.05.73, da SUSEP, utilizando-se o Código 12 e o título - Incêndio - Bilhete de
Seguro.

II - Disposições Específicas

1. O seguro a que se referem estas normas será a 1º Risco Absoluto, com inspeção de risco facultativa.

2. As verbas para prédio e conteúdo serão indicadas separadamente e as taxas aplicáveis obedecerão ao disposto
abaixo:

a) 0,10% para as construções Classes 1 e 2 conforme definidas no Art. 8º da TSIB;

b) 0,30% para as construções Classes 3 e 4 conforme definidas no Art. 8º da TSIB.

3. Ao prêmio obtido pela aplicação da taxa será acrescido unicamente o valor do Imposto sobre Operações
Financeiras.
4. O seguro incêndio contratado através de Bilhete terá vigência anual.

III - Corretagem

Poderá ser concedida uma comissão de corretagem única de até 15% (quinze por cento).

IV - Casos Omissos

Os casos omissos serão resolvidos pela SUSEP.

5. A SUSEP, atendendo consulta de Sociedade, deu parecer favorável a aplicação do desconto de 50% (cinqüenta
por cento) previsto na Circular PRESI-65/85, mesmo para o seguro a 1º Risco Absoluto.

As taxas para o seguro de Moradia a 1º Risco Absoluto passam a ser:

a) 0,05% para as Classes de Construções 1 e 2; e

b) 0,15% para as Classes de Construções 3 e 4.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 400

Condições Gerais Bilhete de Seguro Incêndio (Verso)

I - Objeto do Seguro

O presente seguro tem por objetivo garantir, de acordo com as condições deste bilhete, os bens nele menciona-
dos, contra danos materiais devidamente comprovados e decorrentes dos riscos cobertos, até o limite da impor-
tância segurada.

II - Riscos Cobertos

São cobertos os riscos de:

a) incêndio;

b) queda de raio e explosão, quando tais eventos ocorrerem na área onde estiverem localizados os bens segu-
rados.

III - Prejuízos Indenizáveis

São indenizáveis os danos materiais diretamente resultantes dos riscos cobertos e os decorrentes de:

a) desmoronamento resultante de risco coberto;

b) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivo de força maior.

São indenizáveis, ainda, os danos materiais e despesas decorrentes de providências tomadas para combater a
propagação de incêndio, para o salvamento e proteção dos bens segurados e para desentulho do local.

IV - Prejuízos não Indenizáveis

A Sociedade Seguradora não responderá por:

a) prejuízos causados por extravio, roubo ou furto;

b) destruição por ordem de autoridade pública, salvo para evitar propagação de incêndio;

c) perdas ou danos ocasionados por incêndio ou explosão decorrentes de convulsões da natureza;

d) perdas ou danos ocasionados por incêndio ou explosão para os quais tenham contribuído direta ou indireta-
mente atos de hostilidade ou de guerra, operações bélicas, revolução, rebelião, insurreição, confisco, tu-
multos, motins e quaisquer outros atos relacionados ou decorrentes desses eventos;

e) perdas ou danos para os quais tenham contribuído radiações ionizantes ou de contaminação pela radioativi-
dade de qualquer combustível nuclear ou de qualquer resíduo nuclear, resultante de combustão de material
nuclear;

f) perdas ou danos causados a fios, enrolamentos, lâmpadas, válvulas, chaves, circuitos, aparelhos elétricos,
pelo calor gerado acidentalmente por eletricidade, salvo se em conseqüência de queda de raio.

V - Bens não Compreendidos no Seguro

Ficam excluídos da cobertura deste seguro:

a) pedras e metais preciosos;

b) jóias e quaisquer objetos de arte ou de valor estimativo, no que exceder a CR$ ( ) por
unidade atingida pelo sinistro; e

Nota da Editora: O valor inicial estabelecido é de Cr$ 22.661,70 (vinte e dois mil, seiscentos e sessenta e um
cruzeiros e setenta centavos) e deverá ser atualizado na data de início de vigência do seguro
pelo fator acumulado da TRD a partir de 04.02.91, atualmente IDTR e convertido em milhares
de cruzeiros reais.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 401

c) papéis de crédito, obrigações em geral, títulos ou documentos de quaisquer espécie, selos,


moeda cunhada, papel moeda, cheques e letras.

VI - Ocorrência de Sinistro

O Segurado obriga-se a comunicar à Seguradora a ocorrência de sinistro, tão logo dele tenha conhecimento, e
a apresentar-lhe dentro de 15 (quinze) dias o pedido de indenização acompanhado de indicação pormenorizada
dos bens destruídos e o valor dos prejuízos, levando em consideração o valor dos bens no momento do sinistro.

Obriga-se, ainda, o Segurado a prestar à Seguradora as declarações que forem necessárias acerca do sinistro e a
facilitar o exame de qualquer documento ou prova que se torne exigível para comprovar seu direito à indenização.

VII - Alterações e Comunicações

As alterações que sobrevierem durante a vigência deste bilhete, com relação aos bens objeto do seguro, deve-
rão ser comunicadas à Seguradora.

Qualquer comunicação relacionada com este contrato deverá ser feita, obrigatoriamente, por escrito.

VIII - Coexistência de Seguros

Se houver, para a unidade autônoma segurada por este bilhete, o seguro obrigatório de edifícios em condomí-
nio, a indenização, em caso de sinistro, caberá em 1º lugar, à Seguradora detentora do seguro obrigatório.

IX - Indenização

A Seguradora indenizará o Segurado, em moeda corrente nacional, até o montante dos prejuízos apurados,
limitado este valor à Importância Segurada.

A indenização só será devida se comprovado o pagamento do prêmio antes da ocorrência do sinistro.

X - Redução

A importância segurada ficará reduzida da quantia indenizada na forma da Cláusula IX.

XI - Reintegração

O Segurado, na época em que ocorrer a redução prevista na Cláusula X, terá direito a reintegração da importân-
cia segurada, pagando o respectivo prêmio à base “pro rata temporis”.

XII - Sub-Rogação

Pelo pagamento da indenização, cujo recibo valerá como instrumento de cessão, a Seguradora ficará sub-
rogada, de pleno direito e até a concorrência da indenização paga, em todos os direitos e ações do Segurado
contra aqueles que por ato, fato ou omissão tenham causado prejuízos indenizados pela Seguradora ou para eles
concorrido.

XIII - Perda de Direitos

Além dos casos previstos em lei ou neste Bilhete, a Companhia ficará isenta de qualquer obrigação decorrente
deste contrato se:

a) o sinistro for devido a culpa grave ou dolo do Segurado;

b) o pedido de indenização indicado na Cláusula VI deste bilhete for fraudulento ou de má-fé;

c) o Segurado fizer declarações falsas ou, por qualquer meio, procurar obter benefícios ilícitos do seguro a que
se refere este bilhete.

XIV - Prescrição

Decorridos os prazos estabelecidos pelo Código Civil, opera-se a prescrição.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 402

XV - Pagamento do Prêmio

O pagamento do prêmio deverá ocorrer até o 5º dia da emissão do Bilhete, em caso de primeiro seguro, ficando
o início de vigência do contrato condicionado a este pagamento e à disposição constante do item “Período de
Vigência”, do anverso deste. Tratando-se de renovação, o prêmio deverá ser pago até o dia do vencimento do
Bilhete anterior.

XVI - Frações Autônomas de Edifícios em Condomínio

Em caso de seguro sobre frações autônomas de edifícios em condomínio, a Importância Segurada abrange as
partes privativas e comuns (com exceção de elevadores, escadas rolantes, centrais de ar condicionado ou refrige-
rado, incineradores de lixo e respectivas instalações), na proporção do interesse do condômino segurado.

XVII - Cobertura Especial de Aluguel

Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro coberto por este Bilhete, a cobertura de aluguel, se
contratada, garante ao proprietário do imóvel o valor do aluguel que o imóvel deixar de render por não poder ser
ocupado, ou o valor dos aluguéis que ele terá de pagar a terceiros, se for compelido a alugar outro imóvel.

A indenização será paga durante o período de reparo ou reconstrução do prédio sinistrado, em presta-
ções mensais, até o máximo de 6 (seis), calculadas com base na Importância Segurada fixada para esta
cobertura, não podendo o valor de cada uma exceder o aluguel auferido ou a pagar.

Nota da Editora: A Circular abaixo foi revogada pela Circular SUSEP nº 321/2006.

Circular SUSEP nº 037, de 21.10.85


(excerto)

Permite a contratação da cobertura de aluguel no


Bilhete de Seguro Incêndio Residencial Facultativo

1. Permitir a cobertura de perda ou pagamento de aluguel através do Bilhete de Seguro Incêndio Residencial,
obedecidas as seguintes condições:

1.1 - verba destacada para a cobertura;

1.2 - aplicação da mesma taxa da garantia principal;

1.3 - o modelo deverá conter campo próprio para a Importância Segurada desta cobertura, posicionado na
mesma direção das Importâncias Seguradas de prédio e conteúdo;

1.4 - o período indenitário será uniforme para todos os contratos, de 6 meses;

1.5 - inlcusão, nas Condições Gerais, da cláusula que se tornará a Condição XVII.

Nota da Editora: A Circular SUSEP nº 22, de 15.03.78, ao homologar a contratação do Seguro Incêndio
Residencial Facultativo, através de Bilhete, permite também a contratação mediante emissão
de apólice Incêndio Residencial Facultativo, a 1º Risco Absoluto, observadas as taxas apro-
vadas. (Revogada pela Circular SUSEP nº 321/2006)
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 403

Instruções para Impressão do Bilhete de Seguro Incêndio Residencial Facultativo

O Bilhete de Seguro Incêndio será impresso observando-se, rigorosamente, as seguintes disposições:

1. Tamanho:

1.1 - Para emissão manual: Comprimento: 210 mm - Altura: 148 mm.

1.2 - Para emissão por computador: Comprimento: 8 1/5" ou 210 mm - Altura: 5 1/2" ou 142 mm.

2. Os campos previstos poderão conter o número de dígitos que melhor atenda às operações de cada Sociedade
Seguradora; no entanto, a ordem e disposição em que esses campos se encontram no modelo não poderão ser
alteradas, nem tampouco poderão ser criados outros campos, ressalvado o disposto no item 4.

3. A impressão deverá ser feita em papel branco, observando-se a seguinte destinação e cores de impressão de
cada via:

3.1 - 1ª via - Segurado - impressão em preto.

3.2 - 2ª via - Seguradora - impressão em azul ciano.

3.3 - 3ª via - Banco - impressão em preto.

4. O espaço em branco abaixo do campo “corretor” pode ser utilizado para informações julgadas necessárias
pelas Sociedades Seguradoras.

5. O campo “Autenticação Mecânica” deverá ter 90 mm de extensão e estar a 25 mm da margem inferior do papel.

Código
- Espaço para a identificação (clichê) da Seguradora - Sociedade Órgão emissor

Bilhete de Seguro

Primeiro seguro
SEGURO INCÊNDIO RESIDENCIAL FACULTATIVO Renova bilhete nº
Emitido pela Sociedade cód. nº
Com vencimento em / /

Segurado Nome CPF


Endereço (rua, nº, apto., etc.) CEP Cidade UF

Imóvel Endereço (rua, av., etc.) Número Complemento CEP Cidade UF


Tipo de morada Casa Classe de construção Incombustível (1 e 2)
Apartamento Combustível (3 e 4)

Imp. Seg. Prédio CR$ Conteúdo CR$ Prêmio Líquido CR$ IOF CR$ Prêmio Total CR$

Corretor Nome Registro SUSEP Data limite para pagamento do prêmio

Período de vigência
Para uso da Seguradora Este seguro é válido por um ano, a contar das 24
(vinte e quatro) horas do dia seguinte ao paga-
mento do prêmio na rede bancária.
Local e data de emissão (dia por extenso)
Autenticação Mecânica
Assinatura do Segurado ou Corretor

Assinatura da Seguradora 1ª via Segurado


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 404

Resolução CNSP nº 004, de 12.03.86

O Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, no uso das suas atribuições legais, e tendo em vista o que
consta o processo CNSP nº 03/86-E,

Resolve:

1. Autorizar a contratação de Seguro Residencial com cobertura múltipla através de emissão de bilhete.

2. As coberturas e taxas propostas pelas Seguradoras para a operação do bilhete serão analisadas pela Superinten-
dência de Seguros Privados - SUSEP, nos termos do item 4 da Resolução CNSP nº 13/81.

3. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

(DOU, de 17.03.86 - pág. 3.914).

Circular PRESI-033 (GERAL-004), de 30.09.92

Ref.: Decreto nº 605, de 17.07.92


Planos e Tarifas para fins de Resseguro

Para que este Instituto possa analisar as propostas apresentadas sobre planos de resseguro, inclusive quanto a
Tarifas e textos de cobertura aplicáveis também para este fim, baseadas no Decreto em referência, torna-se indis-
pensável a apresentação das avaliações técnicas que as sustentam, tais como notas técnicas de prêmios assinadas
por atuário, históricos e simulações de resultados reais, quadros de composição de Carteiras com distribuição de
valores segurados, prêmios, sinistros, análise comparativa de cláusulas contratuais e outras informações relevan-
tes.

Essas propostas e os entendimentos preliminares a elas, que porventura se fizerem necessários, deverão se dar
diretamente junto às Divisões Técnicas deste Instituto.

José Américo Peón de Sá


Presidente
Planos
Conjugados
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 406

Carta DEINC-010, de 15.01.93

Ref.: Planos Conjugados - (Nome do Plano)


Revisão das Bases Contratuais de Resseguro

Com o advento do Decreto 605/92 e da Circular SUSEP nº 22/92, este Instituto considera indispensável o
estabelecimento de diretrizes básicas que permitam a manutenção do equilíbrio da Carteira de Planos Conjuga-
dos e uma melhor avaliação da real exposição do resseguro.

Assim, informamos a V.Sa. que o IRB, de acordo com condição prevista no acordo de resseguro, resolveu
cancelar a proteção de resseguro em vigor, a partir do sexagésimo dia, a contar desta data, garantindo-se porém a
cobertura concedida para todas as apólices já emitidas e para aquelas que venham a sê-lo durante esse período (60
dias).

Findo o prazo acima referido, será restabelecida a proteção do resseguro, conforme as condições a seguir:

1) Seguros a 1º Risco:

1.1 - Absoluto: apenas para residências, escritórios, consultórios e coberturas adicionais e/ou riscos acessórios;

1.2 - Relativo: para indústria e comércio (excetuados os discriminados no subitem 1.1, observadas as seguintes
condicionantes:

1.2.1 - a importância segurada nunca poderá ser inferior a 40% do valor em risco (valor segurável);

1.2.2 - aplicação de tabela de coeficiente de agravação a ser divulgada por ocasião da renovação do contrato
de resseguro.

Obs.: As operações enquadradas na cobertura automática de resseguro (definida a seguir) poderão ser contrata-
das a primeiro risco, conforme estabelecido nos subitens 1.1 e 1.2 acima, desde que o valor segurável
(valor em risco) não exceda a cruzeiros equivalentes a US$ 24,000,000.00 (vinte e quatro milhões de
dólares).

2) Automaticidade da Cobertura de Resseguro:

As Seguradoras contarão com uma automaticidade de cobertura de resseguro de 20 (vinte) limites técnicos,
limitados ao máximo de cruzeiros equivalentes a US$ 8,000,000.00 (oito milhões de dólares), no primeiro exer-
cício de operação após o restabelecimento da cobertura conforme condições aqui definidas.

Durante a vigência da cobertura de resseguro, em função da experiência observada, o IRB poderá efetuar, para
fins de resseguro, o ajuste necessário sobre as taxas/coberturas, a vigorar automaticamente, após 30 (trinta) dias
contados da comunicação à Seguradora.

3) Plano de Resseguro:

Plano semelhante ao da Carteira incêndio comum, podendo ganhar contornos específicos em função das ne-
cessidades de cada Seguradora e com base na apuração dos resultados no período em que a proteção do resseguro
vigorou.

4) Convivência com planos diversificados, Tarifas próprias e seguros compreensivos:

A política de aceitação que será adotada para a operação simultânea com produtos diferenciados deverá ser
previamente definida, para fins de implementação dos necessários ajustes, observado o princípio da globalidade
das cessões.

5) Política de Cosseguro:

Definição prévia da política de cosseguro a ser praticada pela Seguradora (participação sistemática da Compa-
nhia em “pool” e/ou cessão eventual), de modo a identificar a condição de parceria pretendida com o Ressegurador.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 407

6) Base da Cessão de Resseguro:

A cessão de resseguro será baseada no prêmio comercial, deduzida a comissão de corretagem. A Seguradora
encaminhará ao IRB cópia de modelo de controle interno que permita a identificação das parcelas que compõem
o prêmio de seguro.

7) Franquia Mínima de Resseguro:

Ficará mantida a franquia mínima simples de resseguro equivalente a 450.000 FTRD.

8) Seguros Indexados:

Para fins de cessão de resseguro, todas as operações de seguro serão consideradas como se fossem realizadas
em bases indexadas.

9) Seguros com Valor Segurável superior a cruzeiros equivalentes a US$ 24,000,000.00:

Os seguros com valor segurável (valor em risco) superior a cruzeiros equivalentes a US$ 24,000,000.00 (vinte
e quatro milhões de dólares), enquadrados indevidamente no plano de resseguro aprovado para a Seguradora,
serão considerados pelo IRB como operação não realizada, não cabendo pois, em caso de sinistro, qualquer
recuperação de resseguro.

10) Acumulação de Responsabilidades:

Deverá constar da proposta de seguros obrigatoriedade de o Segurado informar a existência de outros seguros
já contratados e os que vier a contratar, para fins de controle de acumulação de risco.

Pelo mesmo motivo, a Seguradora deverá comunicar ao IRB a existência de outra apólice/bilhete emitido para
garantir o mesmo risco, pois o Ressegurador não assumirá, em um único risco, qualquer responsabilidade exce-
dente ao limite previsto no plano de resseguro.

11) Contabilização:

A contabilização das operações deverá ser efetuada de modo a distingui-la daquelas em curso.

O IRB se incumbirá de especificar os códigos indispensáveis ao reconhecimento do plano nos respectivos


demonstrativos operacionais.
12) Dados Estatísticos:

O IRB divulgará no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis contados desta data o formato em que deverão ser
apresentados os seguintes dados:

a) número de apólices negociadas a cada período de 12 meses anteriores a esta data, e respectivo prêmio de
seguro/resseguro;

b) relação com nome (razão social), CGC e endereço completo do Segurado de todos os riscos em vigor nesta
data e respectivos valores em risco e valor segurado;

c) valor total dos prêmios cedidos em cosseguro, nos períodos previstos na letra “a”;

d) valor total das comissões de corretagem, nos períodos previstos na letra “a”;

e) valor bruto total das indenizações pagas, nos períodos previstos na letra “a”, por evento;

f) freqüência de sinistros ocorridos, nos períodos previstos na letra “a”.

Esclarecemos que, sem prejuízo do acima exposto, outras condições poderão vir a ser estabelecidas.

Jorge L. D. Caminha
Departamento de Incêndio, Lucros Cessantes,
Riscos de Engenharia e Operações Diversas - Gerente
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 408

Carta DEINC-036, de 12.03.93

Ref.: Planos Conjugados - (Nome do Plano)


Revisão das Bases Contratuais de Resseguro.

Em aditamento à Carta DEINC-010, de 15.01.93, comunicamos V. Sas. que este Instituto decidiu prorrogar o
prazo limite de garantia da cobertura de resseguro contratada, abrangendo todas as apólices emitidas, até 29.05.93,
com início de vigência entre 16.03.93 e 15.05.93, observado o que se segue:

I - Condições de Cobertura:

a) cobertura automática de resseguro até US$ 8,000,000.00, respeitados os limites inferiores estabe-
lecidos em cada plano aprovado;

b) a cobertura de resseguro fica restrita às operações contratadas com valor segurável (Valor em
Risco) segundo as classes de atividades previstas nas Normas Específicas no Ramo Incêndio
(NEI):

b.1) Classes I a III - até US$ 24,000,000.00

b.2) Classe IV - até US$ 16,500,000.00

b.3) Classe V - não abrangida na cobertura de resseguro aqui concedida;

c) deverá constar da proposta de seguros obrigatoriedade de o Segurado informar a existência de


outros seguros já contratados e os que vier a contratar, para fins de controle de acumulação de
risco;

d) a responsabilidade do resseguro fica limitada a US$ 8,000,000.00, quando mais de uma apólice
conferir proteção a um mesmo Segurado, para os mesmos riscos e coberturas, excetuados os
casos que tenham sido previamente negociados com IRB;

e) não serão admitidos cancelamentos e reemissão de apólices cobrindo os mesmos riscos sem
prévia e expressa anuência deste Instituto;

f) permanecem inalteradas todas as demais condições negociadas com essa Seguradora.

II - Seguros com início de vigência até 15.03.93.

As operações contratadas com início de vigência até 15.03.93 obedecerão às condições de resseguro anterior-
mente pactuadas, desde que as respectivas apólices venham a ser emitidas até 29.03.93.

III - Prazos limite para remessa de dados estatísticos e proposta de renovação.

a) O prazo limite estabelecido na Carta DEINC-021, de 26.01.93, com vistas à remessa dos dados
estatísticos, fica prorrogado para até 15.04.93;

b) A proposta de renovação de resseguro deverá ser encaminhada juntamente com os dados estatís-
ticos obedecendo o prazo acima estabelecido.

Jorge L. D. Caminha
Departamento de Incêndio, Lucros Cessantes,
Riscos de Engenharia e Operações Diversas - Gerente
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 409

Carta DEINC-061, de 14.05.93

Ref.: Cartas DEINC-010/93 e 036/93


Planos Conjugados - (Nome do Plano)
Revisão das Bases Contratuais de Resseguro.

Comunicamos que, por solicitação da Federação Nacional de Seguros Privados e Capitalização - FENASEG,
o Conselho Técnico deste Instituto analisará as condições básicas a serem adotadas na cobertura de resseguro dos
planos conjugados.

Assim sendo, a cobertura de resseguro em vigor fica mantida, observadas as alterações já anunciadas confor-
me Carta DEINC-036, de 12.03.93, até posterior manifestação deste Instituto, de modo a permitir o exame da
matéria por aquele Colegiado o que ocorrerá em regime de urgência.
Esclarecemos que o IRB continuará examinando as propostas recebidas para a revisão dos planos de resseguro
em vigor e, tão logo conhecida a manifestação do Conselho Técnico, estaremos convidando as Seguradoras
interessadas para a negociação das novas bases contratuais.

Jorge L. D. Caminha
Departamento de Incêndio, Lucros Cessantes,
Riscos de Engenharia e Operações Diversas - Gerente

Carta DEINC-080, de 30.06.93

Ref.: Planos Conjugados - (Nome do Plano)


Revisão das Bases Contratuais de Resseguro.

Em aditamento a carta DEINC-061, de 14.05.93, comunicamos que o Presidente do IRB homologou Resolu-
ção do Conselho Técnico deste Instituto que estabelece as seguintes condições básicas a serem adotadas na
revisão das coberturas de resseguro para planos conjugados:

1) Seguros a 1º Risco:

1.1 - 1º Risco Absoluto: para residências, escritórios, consultórios, condomínios residenciais e/ou mistos,
coberturas adicionais e/ou riscos acessórios de qualquer valor e riscos comerciais e industriais cujo valor em risco
(valor segurável) não seja superior a cruzeiros equivalentes a US$ 2,000,000.00 (dois milhões de dólares).

Nas apólices dos riscos comerciais e industriais deverá ser incluída a seguinte Cláusula Particular:

“Fica entendido e acordado que, tendo o Segurado declarado que o valor total dos bens seguráveis não ultra-
passa a cruzeiros equivalentes a US$ 2,000,000.00 (dois milhões de dólares norte-americanos), este seguro está
sendo emitido com garantia a 1º Risco Absoluto”.

Se por ocasião do sinistro for verificado que, no endereço segurado, o valor total em risco (valor segurável)
ultrapassa a importância de cruzeiros equivalentes a US$ 2,000,000.00 (dois milhões de dólares norte-america-
nos), o Segurado será considerado, para todos os fins e efeitos, como cossegurador, na mesma proporção da
diferença entre o valor em risco apurado e os dois milhões de dólares, desde que a relação valor em risco apurado
e dois milhões de dólares seja superior a 1,25".

1.2 - 1º Risco Relativo: para riscos comerciais e industriais, exceto os enquadrados no subitem 1.1, desde que:

1.2.1 - a relação IS/VR nunca seja inferior a 40%;

1.2.2 - seja utilizada a tabela de coeficiente mínimo de agravação abaixo transcrita, admitindo-se tabelas de
desconto em substituição a esta, desde que conduza a resultado igual ou superior:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 410

% IS/VR Coef.

80 1,00
75 1,06
70 1,12
65 1,19
60 1,28
55 1,37
50 1,48
45 1,61
40 1,76

1.2.3 - a aplicação de rateio caberá sempre que a relação valor em risco apurado/valor em risco declarado for
superior a 1,25;

Não obstante a possibilidade de se operar com IS única para prédio, conteúdo e mercadorias, recomenda-se a
declaração na apólice de verbas distintas para cada um destes itens, por endereço segurado, com o objetivo de
facilitar os trabalhos de regulação de sinistro.

Esclarecemos que as coberturas de resseguro, tanto para os riscos com garantia a 1º risco absoluto, observada
a limitação constante do subitem 1.1, quanto para aqueles com garantia a 1º risco relativo, ficam restritas às
operações contratadas com valor segurável (valor em risco) segundo as classes de atividades previstas nas normas
específicas do Ramo Incêndio (NEI):

a) Classes I a III - até cruzeiros equivalentes a US$ 24,000,000.00 (vinte e quatro milhões de dólares norte-
americanos);

b) Classe IV - até cruzeiros equivalentes a US$ 16,500,000 (dezesseis milhões e quinhentos mil dólares norte-
americanos);

c) Classe V - não será abrangida pela cobertura de resseguro a planos conjugados.

É oportuno esclarecer, ainda, que os limites acima indicados, em cada classe de risco, deverão corresponder ao
valor em risco (valor segurável) de cada endereço ou, em caso de verba única para garantir vários endereços, o
somatório dos valores em risco (valores seguráveis) de todos os endereços segurados.

2) Automaticidade:

Em princípio a automaticidade será igual a 20 limites técnicos da Seguradora, podendo variar para mais ou
para menos em função de:

a) limite de sinistro fixado

b) plano de resseguro escolhido

c) taxas praticadas pela Seguradora

d) resultados apresentados na estatística encaminhada ao IRB.

3) Plano de Resseguro:

A negociação será a mais flexível possível visando a atender ao pleito da Seguradora, admitindo-se trabalhar
com diferentes conjugações de planos de resseguro.

4) Convivência com Planos Diversificados, Outras Tarifas, etc.

Para fins de negociação das proteções para os planos conjugados serão analizadas as coberturas de resseguro já
concedidas à Seguradora para Tarifas similares.

5) Política de Cosseguro:

A prática do cosseguro será admitida, tanto para casos eventuais quanto para a participação em “pool”.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 411

No entanto, essa Seguradora deverá definir previamente com o IRB os níveis em que pretende atuar em cosseguro,
de modo a identificar a condição de parceria com o Ressegurador.

6) Base de Cessão de Resseguro:

Será o prêmio comercial deduzida a comissão de corretagem, devendo a Seguradora informar ao IRB, separa-
damente o prêmio bruto e a comissão paga.

Cabe esclarecer que este resultado não poderá nunca conduzir a taxas inferiores ao plano aprovado.

Todo acréscimo às taxas de Tarifa que não seja para remunerar o corretor deverá ser repassado proporcional-
mente ao IRB.

7) Franquia Mínima de Resseguro:

Em princípio fica mantida a franquia simples de 450.000 IDTR, aplicada sobre a indenização devida.

8) Seguros Indexados:

Só serão aceitas cessões de resseguro de planos conjugados se devidamente indexadas.

Finalizando, esclarecemos que ficam mantidas as proteções de resseguro em vigor, para os negócios emitidos
até 30.09.93, com início de vigência entre 15.05.93 e 31.07.93, desde que reservadas as Condições de Cobertura
da Carta DEINC-036, de 12.03.93, em seu item I, letras “a/f”.

Oportunamente este Instituto convidará essa Seguradora para renegociarmos as novas coberturas de resseguro
com base na proposta enviada.

Jorge L.D. Caminha


Departamento de Incêndio, Lucros Cessantes,
Riscos de Engenharia e Operações Diversas - Gerente
Normativos
Gerais
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 413

CORREÇÃO MONETÁRIA

Medida Provisória nº 319, de 30.04.93

Estabelece novos critérios para a fixação da Taxa Referencial-TR, extingue a Taxa


Referencial Diária - TRD e dá outras providências

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o Art. 62 da Constituição, adota a seguinte
Medida Provisória com força de lei:

Art. 1º - De acordo com a metodologia aprovada pelo Conselho Monetário Nacional, nos termos do Art. 1º,
"caput", da Lei nº 8.177, de 01.03.91, a partir de 01.05.93, o Banco Central do Brasil divulgará, diariamente, Taxa
Referencial - TR para períodos de um mês, com início no dia a que a TR se referir.

Parágrafo único - Para os efeitos deste artigo, considera-se mês o período contado do dia do início ao dia
correspondente do mês seguinte.

Art. 2º - Fica extinta, a partir de 01.05.93, a Taxa Referencial Diária - TRD que trata o Art. 2º da Lei nº 8.177,
de 01.03.91.

Parágrafo único - Exclusivamente para os fins previstos no § 1º do Art. 3º, o Banco Central do Brasil divulgará
taxas diárias para o mês de maio de 1993, cujo valor corresponde a distribuição "pro rata" dia da Taxa Referencial
- TR do dia primeiro daquele mês.

Art. 3º - Os negócios jurídicos realizados anteriormente a 01.05.93 e que tenham remuneração calculada com
base na Taxa Referencial - TR subordinam-se ao seguinte critério:

I - até a data-base do mês de maio de 1993, aplica-se a TR do mês anterior;

II - a partir da data-base no referido mês, utiliza-se a TR, divulgada nos termos desta Medida Provisória,
para aquela data.

§ 1º - Na hipótese de a remuneração ser calculada com base na Taxa Referencial Diária - TRD, remunera-se da
seguinte forma:

I - até o dia 03.05.93, pela acumulação das Taxas Referenciais Diárias - TRD relativas aos dias do mês
anterior;

II - a partir do dia 03.05.93, inclusive, até o dia do respectivo vencimento ou data-base da obrigação
neste mês, conforme o caso, pela acumulação das taxas diárias divulgadas de acordo com as dispo-
sições do parágrafo único do Art. 2º;

III - a partir da data-base no mês de maio de 1993, pela Taxa Referencial - TR, divulgada nos termos
desta Medida Provisória, para aquela data.

§ 2º - Para os efeitos do disposto no parágrafo anterior, considera-se data-base, em cada mês, o dia correspon-
dente ao do vencimento da obrigação.

§ 3º - Nos meses em que não existir o dia correspondente ao vencimento da obrigação, utilizar-se-á a Taxa
Referencial do dia subseqüente.

§ 4º - Observadas as disposições do § 1º, inciso I, os Depósitos Especiais Remunerados - DER terão como
data-base o dia primeiro de cada mês e sua remuneração, calculada com base na Taxa Referencial - TR daquele
dia, incidirá sobre os saldos médios apresentados no período de vigência da TR e será creditada no primeiro dia
do mês seguinte.

§ 5º - O valor nominal dos títulos mencionados no Art. 5º da Lei nº 8.177, de 01.03.91, atualiza-se, no primeiro
dia de cada mês, por índice calculado com base na Taxa Referencial - TR relativa ao dia primeiro do mês anterior.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 414

Art. 4º - Os depósitos de poupança têm como remuneração básica a Taxa Referencial-TR relativa à respectiva
data de aniversário.

§ 1º - O disposto neste artigo aplica-se ao crédito de rendimento realizado a partir do mês de maio de 1993.

§ 2º - Para o cálculo do rendimento a ser creditado no mês de maio de 1993 - cadernetas mensais - e, nos meses
de maio, junho, julho de 1993 - cadernetas trimestrais -, utiliza-se o critério estabelecido no § 1º Art. 3º.

Art. 5º - Os Arts. 11, "caput", e 14 da Lei nº 8.177, de 01.03.91, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 11 - É admitida a utilização da Taxa Referencial-TR como base na remuneração de contratos somente
quando tenham prazo ou período de repactuação igual ou superior a três meses.

.................................................................................................................................................................................

Art. 14 - É o Banco Central do Brasil autorizado a instituir e disciplinar outras modalidades de cadernetas de
poupança, observadas a periodicidade de crédito de rendimentos mínima de um mês e a remuneração básica pela
Taxa Referencial - TR relativa à respectiva data de aniversário."

Art. 6º - As condições de remuneração e de atualização monetária, bem como a fixação de prazos mínimos, das
operações realizadas no mercado financeiro reger-se-ão pelas normas expedidas pelo Banco Central do Brasil.

Art. 7º - Essa Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 8º - Revogam-se as disposições em contrário, e em especial o § 1º do Art. 1º da Lei nº 8.177, de 01.03.91.

Brasília, 30 de abril de 1993,


172º da Independência e 105º da República.

Itamar Franco
Wando Pereira Borges

(DOU, de 30.04.93).
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 415

Lei nº 8.660, de 28.05.93

Estabelece novos critérios para a fixação da Taxa Referencial - TR,


extingue a Taxa Referencial Diária - TRD e dá outras providências

O Presidente da Câmara dos Deputados no exercício do cargo de Presidente da República

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - De acordo com a metodologia aprovada pelo Conselho Monetário Nacional, nos termos do Art. 1º,
“caput”, da Lei nº 8.177, de 01.03.91, a partir de 01.05.93, o Banco Central do Brasil divulgará, diariamente, Taxa
Referencial - TR para períodos de um mês, com início no dia a que a TR se referir.

Parágrafo único - Para os efeitos deste artigo, considera-se mês o período contado do dia do início ao dia
correspondente do mês seguinte.

Art. 2º - Fica extinta, a partir de 01.05.93, a Taxa Referencial Diária - TRD de que trata o Art. 2º da Lei nº
8.177, de 01.03.91.

Parágrafo único - Exclusivamente para os fins previstos no Art. 4º, o Banco Central do Brasil divulgará taxas
diárias para o mês de maio de 1993, cujo valor corresponderá à distribuição “pro rata” dia da Taxa Referencial -
TR do dia primeiro daquele mês.

Art. 3º - Os negócios jurídicos realizados anteriormente a 01.05.93 e que tenham remuneração calculada com
base na Taxa Referencial - TR subordinam-se ao seguinte critério:

I - até a data-base do mês de maio de 1993, aplica-se a Taxa Referencial - TR do mês anterior ou a Taxa
Referencial - TR acumulada do período desde o último reajuste, conforme o caso;

II - a partir da data-base no referido mês, utiliza-se a Taxa Referencial - TR, divulgada nos termos desta Lei,
para aquela data.

Parágrafo único - O valor nominal dos títulos mencionados no Art. 5º da Lei nº 8.177, de 01.03.91, atualiza-se,
no primeiro dia de cada mês, por índice calculado com base na Taxa Referencial - TR relativa ao dia primeiro do
mês anterior.

Art. 4º - Os negócios jurídicos realizados anteriormente a 01.03.93 e que tenham remuneração calculada com
base na Taxa Referencial Diária - TRD, remunera-se da seguinte forma:

I - até o dia 03.05.93, pela acumulação das Taxas Referenciais Diárias - TRD relativas aos dias do mês
anterior;

II - a partir do dia 03.05.93, inclusive, até o dia do respectivo vencimento ou data-base da obrigação
neste mês, conforme o caso, pela acumulação das taxas diárias divulgadas de acordo com as dispo-
sições do parágrafo único do Art. 2º;
III - a partir da data-base do mês de maio de 1993, pela Taxa Referencial - TR, divulgada nos termos
desta Lei, para aquela data.

Art. 5º - Para os efeitos do disposto nos artigos anteriores, considera-se data-base, em cada mês, o dia corres-
pondente ao do vencimento da obrigação.

Parágrafo único - Nos meses em que não existir o dia correspondente ao do vencimento da obrigação, utilizar-
se-á a Taxa Referencial do dia subseqüente.

Art. 6º - Observadas as disposições do Art. 4º desta Lei, os Depósitos Especiais Remunerados - DER terão
como data-base o dia primeiro de cada mês e sua remuneração, calculada com base na Taxa Referencial - TR
daquele dia, incidirá sobre os saldos médios apresentados no período de vigência da Taxa Referencial - TR e será
creditada no primeiro dia do mês seguinte.

Art. 7º - Os depósitos de poupança têm como remuneração básica a Taxa Referencial - TR relativa à respectiva
data de aniversário.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 416

§ 1º - O disposto neste artigo aplica-se ao crédito de rendimento realizado a partir do mês de maio de 1993.

§ 2º - Para o cálculo do rendimento a ser creditado no mês de maio de 1993 - cadernetas mensais - e, nos meses
de maio, junho e julho de 1993 - cadernetas trimestrais -, utiliza-se o critério estabelecido no Art. 4º.

Art. 8º - Os Arts. 11, “caput”, e 14 da Lei nº 8.177, de 01.03.91, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 11 - É admitida a utilização da Taxa Referencial - TR como base de remuneração de contratos somente
quando tenham prazo ou período de repactuação igual ou superior a três meses.”

“Art. 14 - É o Banco Central do Brasil autorizado a instituir e disciplinar outras modalidades de cadernetas de
poupança, para financiar programas habitacionais, observadas a periodicidade de crédito de rendimentos de um
mês e a remuneração básica pela Taxa Referencial - TR à respectiva data de aniversário.”

Art. 9º - As condições de remuneração e de atualização monetária, bem como a fixação de prazos mínimos, das
operações realizadas no mercado financeiro reger-se-ão pelas normas expedidas pelo Banco Central do Brasil,
observadas as disposições desta Lei e da Lei nº 8.177, de 01.03.91.

Art. 10 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 11 - Revogam-se as disposições em contrário, e em especial o § 1º do Art. 1º da Lei nº 8.177, de 01.03.91.

Brasília, 28 de maio de 1993


172º da Independência e 105º da República

Inocêncio Oliveira
Fernando Henrique Cardoso
Alexis Stepanenko

(DOU, de 31.05.93).
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 417

Circular SUSEP nº 10, de 10.06.94

O Superintendente da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, no uso de suas atribuições, tendo em


vista a necessidade de ajustar o procedimento adotado para o cálculo do IDTR do dia 30.06.94.

Considerando que a Resolução nº 2.075, de 26.05.94, do Banco Central do Brasil, estabelece nova metodologia
de cálculo da Taxa Referencial - TR.

Considerando que a Circular SUSEP nº 004, de 12.05.93, que instituiu o IDTR, tendo como base de cálculo a
TR, conforme seu item III do Art. 1º, estabelecida pela Lei nº 8.660 de 28.05.93.

Resolve:

Art. 1º - Adotar como forma de cálculo do IDTR para o dia 30.06 a seguinte metodologia:

IDTR 30/jun = IDTR 29/jun x Fator


Fator = 1,017981212

Obs.: O fator foi obtido através do cálculo da taxa equivalente entre os IDTR's do dia 01/jun e 29/jun, totalizando
20 dias úteis.

IDTR 30/jun = 12,06755216 x 1,017981212 = 12,28454137

Art. 2º - Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação.

Luiz Felipe Denucci Martins


Superintendente

(DOU, de 14.06.94).

Circular PRESI-007 (INCEN-002), de 29.03.96

Ref.: Disposições Tarifárias


Atualização de Índices e Valores Monetários
Constantes Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil

Comunico que este Instituto decidiu atualizar todos os índices e valores constantes da Tarifa de Seguro Incên-
dio do Brasil, Publicação nº 49, adequando-os ao padrão monetário vigente (Real - R$), como também incluir as
respectivas alterações decorrentes de Atos Normativos, já em vigor na data da publicação desta Circular.

Demósthenes Madureira de Pinho Filho


Presidente
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 418

Resolução CNSP nº 103, de 09.01.2004

Altera e consolida as normas de atualização e recálculo de valores relativos às operações de


seguro, de previdência complementar aberta e de capitalização, e dá outras providências

A Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, no uso da atribuição que lhe confere o Art. 34, inciso XI do
Decreto nº 60.459, de 13 de março de 1967, torna público que o Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP,
em sessão ordinária realizada em 22 de dezembro de 2003, e considerando o inteiro teor do processo CNSP nº 2,
de 10 de dezembro de 2003 - na origem, e do processo SUSEP nº 15.414.001501/2003-70, de 15 de abril de 2003,

Resolveu:

Art. 1º - Alterar e consolidar as normas de atualização e recálculo de valores relativos às operações de seguro,
de previdência complementar aberta e de capitalização.

Parágrafo único - Para fins do disposto nesta Resolução e seus Anexos, as operações de co-seguro equiparam-
se às de seguro.

Art. 2º - Todos os valores constantes dos documentos que integram as operações de seguro, previdência com-
plementar aberta e capitalização, deverão ser expressos em moeda corrente nacional, vedada a utilização de
unidade monetária de qualquer outra natureza.

Parágrafo único - A obrigatoriedade de que trata o “caput” não se aplica às operações contratadas em moeda
estrangeira, expressamente autorizadas nos termos da regulamentação específica.

Art. 3º - Integram esta Resolução os seguintes anexos:

Anexo I - Da atualização e do recálculo de valores referentes às operações de seguro de pessoas e de previdên-


cia complementar aberta;

Anexo II - Da atualização e do recálculo de valores referentes às operações de seguros de danos; e

Anexo III - Da atualização de valores referentes às operações de capitalização.

Art. 4° - Os valores correspondentes às obrigações decorrentes das operações de seguro, de previdência com-
plementar aberta e de capitalização, a partir da data em que se tornarem exigíveis, sujeitam-se à atualização com
base em índice e critério fixados em regulamentação específica, a ser expedida pela SUSEP, sem prejuízo da
aplicação de multa moratória em decorrência da falta de observância do prazo regulamentar previsto para cum-
primento da obrigação.

Art. 5º - Fica a SUSEP autorizada a editar normas complementares e a adotar as medidas necessárias à execu-
ção do disposto nesta Resolução.

Art. 6º - O descumprimento do disposto nesta Resolução e seus anexos caracteriza ato nocivo às diretrizes e
normas que regem a política nacional de seguros privados e, quando cabível, crime contra a economia popular,
nos termos da lei, sujeitando as sociedades seguradoras, as entidades abertas de previdência complementar e as
sociedades de capitalização, assim como seus administradores, às medidas e sanções legais e regulamentares,
previstas nas normas vigentes.

Art. 7º - Esta Resolução entra em vigor 90 (noventa) dias após a data da sua publicação, ficando revogadas as
Resoluções CNSP nº 15, de 30 de abril de 1968; CNSP nº 05, de 5 de setembro de 1985; CNSP nº 09, de 26 de
maio de 1987; CNSP nº 11, de 26 de maio de 1987; CNSP nº 12, de 21 de julho de 1989; CNSP nº 13, de 21 de
julho de 1989; CNSP nº 14, de 21 de julho de 1989; CNSP nº 18, de 17 de julho de 1992; CNSP nº 03, de 17 de
junho de 1994; CNSP nº 04 de 17 de junho de 1994; CNSP nº 05 de 17 de junho de 1994; CNSP nº 07, de 22 de
junho de 1994; CNSP nº 08, de 05 de julho de 1994; CNSP nº 11, 22 de novembro de 1994; CNSP nº 22, de 22 de
dezembro de 1994; CNSP nº 23, de 22 de dezembro de 1994; CNSP nº 01, de 25 de maio de 1995; CNSP nº 11,
de 25 de outubro de 1995; CNSP nº 07, de 27 de junho de 1996; CNSP nº 09, de 22 de agosto de 1996; CNSP nº
14, de 23 de outubro de 1996, CNSP nº 04, de 25 de junho de 1997, e CNSP nº 64, de 3 de setembro de 2001.

Renê Garcia Junior

(DOU, de 13.01.2004 - págs. 23 e 24).


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 419

ANEXO I

Título Único

Da Atualização e do Recálculo de Valores Referentes às Operações de Seguro de Pessoas e de


Previdência Complementar Aberta

Capítulo I
Estruturados na Modalidade de Benefício Definido

Art. 1º - Os seguros de pessoas e os planos de previdência complementar aberta deverão conter cláusula de
atualização anual de valores, com base em índice pactuado, escolhido entre aqueles previstos em regulamentação
específica expedida pela SUSEP.

Art. 2º - O índice e a periodicidade de atualização de valores deverão constar do regulamento, das condições
gerais, da apólice, da proposta (ou propostas) e, quando for o caso de plano coletivo, do respectivo contrato.

Art. 3º - As contratações com vigência igual ou inferior a um ano não poderão conter cláusula de atualização de
valores.

Art. 4º - Ressalvado o disposto no Art. 6º deste anexo, os capitais segurados, prêmios, benefícios e contribui-
ções serão atualizados, na data de aniversário da contratação, com base no índice pactuado.

§ 1º - Observado o disposto no Art. 1º deste anexo, fica facultado o estabelecimento de outra data-base, desde
que os valores contratualmente previstos sejam atualizados até essa outra data base e, a partir de então, respeitada
a periodicidade anual.

§ 2º - Os capitais segurados ou os benefícios, pagáveis por morte ou invalidez, e custeados mediante o paga-
mento de prêmio ou contribuição única, deverão ser atualizados pelo índice pactuado até a data e ocorrência do
respectivo evento gerador.

§ 3º - Quando a periodicidade de pagamento do prêmio ou da contribuição for anual, os capitais segurados ou


os benefícios, pagáveis por morte ou invalidez, deverão ser atualizados pelo índice pactuado, desde a data da
última atualização do prêmio ou da contribuição até a data e ocorrência do respectivo evento gerador.

Art. 5º - No período que antecede a concessão do capital segurado ou do benefício, alternativamente ao disposto
no Art. 1º deste anexo, e observada norma complementar a ser expedida pela SUSEP, será facultado, no caso de
plano coletivo, de seguro de pessoas ou de previdência complementar aberta, estruturado no regime financeiro de
repartição, a adoção de cláusula de recálculo do capital segurado ou do benefício, segundo fatores objetivos expres-
sos no regulamento, nas condições gerais, na apólice, no certificado, na proposta (ou proposta) e no contrato.

Art. 6º - Para a cobertura por sobrevivência, o regulamento do plano deverá conter cláusula facultando ao
segurado ou participante a repactuação anual do capital segurado ou do benefício, de modo a possibilitar a
recomposição do seu valor pela variação integral do índice pactuado.

Parágrafo único - Para efeito da repactuação a que se refere o “caput”, as sociedades seguradoras e as entidades
abertas de previdência complementar deverão observar as normas complementares a serem expedidas pela SUSEP,
especialmente quanto à obrigatoriedade de envio de informações ao segurado ou participante.

Capítulo II
Estruturados na Modalidade de Contribuição Variável

Art. 7º - Os seguros de pessoas e os planos de previdência complementar aberta poderão conter cláusula de
atualização anual dos prêmios e das contribuições, com base em índice pactuado, escolhido entre aqueles previs-
tos em regulamentação específica expedida pela SUSEP.

Parágrafo único - O índice e a periodicidade de atualização de valores de que trata o “caput” deverão constar do
regulamento, das condições gerais, da apólice, da proposta (ou propostas) e, no caso de plano coletivo, do respec-
tivo contrato.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 420

Art. 8º - Não haverá atualização da provisão matemática de benefícios a conceder quando a remuneração desta
estiver baseada na taxa de rentabilidade de carteira de investimentos.

Art. 9º - Observada a regulamentação pertinente, fica autorizada a estruturação de seguro de pessoas e de plano
de previdência complementar aberta sem atualização da provisão matemática de benefícios a conceder, desde que
garantida a remuneração por taxa de juros e a reversão de resultados financeiros.

Capítulo III
Das Disposições Finais

Art. 10 - Ressalvado o disposto nos Arts. 8º e 9º deste Anexo, o valor das provisões matemáticas, bem como o
valor das provisões de benefícios a regularizar, de sinistros a liquidar e de resgates e/ou outros valores a regulari-
zar, deverá ser atualizado, mensalmente, com base no índice pactuado.

Parágrafo único - Deverá ser observada a regulamentação pertinente para as demais provisões.

Art. 11 - Os capitais segurados e os benefícios, pagos sob forma de renda, serão, a partir da data de sua
concessão, atualizados anualmente, com base no índice pactuado, e acrescido do valor resultante da diferença
gerada entre a atualização mensal da provisão matemática de benefícios concedidos e a atualização anual aplica-
da à renda.

Parágrafo único - O acréscimo de que trata o “caput” será concedido conforme disposto em norma comple-
mentar a ser expedida pela SUSEP.

Art. 12 - Nos novos planos de previdência complementar aberta sujeitos, nos termos da legislação em vigor, à
prévia aprovação da SUSEP, destinados, exclusivamente, à recepção de grupo (ou grupos) de participantes e
respectivas provisões, transferidos de outros planos de benefícios, admitir-se-á a manutenção do critério de atua-
lização de valores originalmente contratado.

Parágrafo único - Para efeito do disposto no “caput”, entende-se como critério de atualização, o índice (ou
índices), a periodicidade (ou periodicidades), e todos os demais parâmetros a serem observados na atualização de
contribuição, de benefícios, de valores garantidos e provisões inerentes ao plano transferido.

Art. 13 - Faculta-se às partes, mediante acordo expresso, a repactuação das contratações em vigor que preve-
jam atualização mensal, de forma a permitir a adaptação ao disposto nesta Resolução.

Parágrafo único - Após o início de vigência desta Resolução, os planos de previdência complementar aberta
coletivos não poderão aceitar a admissão de novos participantes em contratos que prevejam cláusula de atualiza-
ção de valores com periodicidade e índice diferentes daqueles fixados em regulamentação a ser expedida pela
SUSEP.

ANEXO II

Título Único

Da Atualização e do Recálculo de Valores Referentes às


Operações de Seguros de Danos

Art. 1° - A atualização de valores relativos às operações de seguros de danos será feita com base em índice
pactuado, escolhido entre aqueles previstos em regulamentação específica expedida pela SUSEP.

Parágrafo único - O índice e a periodicidade estabelecidos deverão constar da proposta e das condições
contratuais.

Art. 2º - As contratações com vigência igual ou inferior a um ano não poderão conter cláusula de atualização de
valores.

Art. 3º - O segurado, a qualquer tempo, poderá subscrever nova proposta ou solicitar emissão de endosso, para
alteração do limite da garantia contratualmente previsto, ficando a critério da sociedade seguradora sua aceitação
e alteração do prêmio, quando couber.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 421

Art. 4° - Para as contratações de seguros cujos riscos cobertos estejam associados a um contrato principal, é
obrigatória a inclusão de cláusula de alteração automática do limite da garantia.

Parágrafo único - O limite da garantia deverá acompanhar todas as alterações de valores, previamente
estabelecidas, no contrato principal, fazendo-se indispensável que os critérios de recálculo do respectivo prêmio
sejam objetivamente fixados.

Art. 5º - É facultada a reavaliação da taxa utilizada em seguros coletivos e de averbação, desde que prevista nas
condições contratuais, mediante cláusula específica que disponha, objetivamente, sobre seu critério e periodici-
dade.

Parágrafo único - As novas taxas serão aplicadas, exclusivamente, às novas operações.

Art. 6° - O valor da provisão de sinistros a liquidar deverá ser atualizado, mensalmente, pelo mesmo índice
utilizado para a atualização das obrigações.

Parágrafo único - Deverá ser observado a regulamentação pertinente para as demais provisões.

ANEXO III

Título Único da Atualização de Valores Relativos às


Operações de Capitalização

Art. 1° - A atualização de valores relativos às operações de capitalização será feita com base em índice pactua-
do, escolhido entre aqueles previstos em regulamentação específica expedida pela SUSEP.

Parágrafo único - O índice e a periodicidade estabelecidos deverão constar da proposta e das condições
contratuais.

Art. 2º - A atualização de valores de pagamentos, quando prevista, deverá ser efetuada, anualmente, na data de
aniversário da contratação, pelo índice pactuado.

§ 1º - Observado o período de atualização anual, fica facultado o estabelecimento de outra data-base, desde que
os valores contratualmente previstos sejam atualizados até essa outra data base e, a partir de então, respeitada a
periodicidade anual.

§ 2º - É admitida a aplicação de percentual inferior a 100% (cem por cento) do índice pactuado, para atualiza-
ção dos valores de pagamentos, desde que previamente estabelecido nas condições contratuais do título.

Art. 3º - É vedada a inclusão de cláusula de atualização de valores de pagamentos em contratos com período de
pagamento igual ou inferior a um ano.

Art. 4º - O valor da provisão matemática para resgate, da provisão para sorteios a realizar, da provisão para
resgate de títulos e provisão de sorteios a pagar, deverá ser atualizado, mensalmente, pelo índice pactuado.

Parágrafo único - Deverá ser observada a regulamentação pertinente para as demais provisões.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 422

Circular SUSEP nº 255, de 04.06.2004

Dispõe sobre a atualização de valores relativos às operações de seguros, de previdência


complementar aberta e de capitalização, e dá outras providências

O Superintendente Substituto da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, na forma do disposto no Art.


3º, § 2º, do Decreto-lei nº 261, de 28 de fevereiro de 1967, no Art. 36, alíneas “b”, “c”, “g” e “h” do Decreto-lei
nº 73, de 21 de novembro de 1966, no Art. 73 da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, utilizando a
faculdade outorgada pelo Art. 5º da Resolução CNSP nº 103, de 9 de janeiro de 2004, e tendo em vista o que
consta do Processo SUSEP nº 15414.001519/2003-71,

Resolve:

Art. 1º - Dispor sobre os critérios complementares relativos à atualização de valores das operações de seguros,
de previdência complementar aberta e de capitalização.

Art. 2º - Integram esta Circular os seguintes anexos:

Anexo I - Dos índices de atualização e dos juros moratórios;

Anexo II - Da atualização e do recálculo de valores referentes às operações de seguro de pessoas e de previdên-


cia complementar aberta;

Anexo III - Da atualização e do recálculo de valores referentes às operações de seguros de danos;

Anexo IV - Da atualização de valores referentes às operações de títulos de capitalização.

Art. 3º - O pagamento de valores relativos à atualização monetária e juros moratórios far-se-á independente-
mente de notificação ou interpelação judicial, de uma só vez, juntamente com os demais valores do contrato.

Art. 4º - O disposto nesta Circular e em seus anexos aplica-se a todos os contratos celebrados ou renovados a
partir do início de vigência desta Circular.

Parágrafo único - No caso de planos coletivos, o disposto no “caput” deste artigo aplica-se a todos participan-
tes ou segurados que subscreverem propostas a partir do início de vigência desta Circular.

Art. 5º - As sociedades seguradoras, as entidades abertas de previdência complementar e as sociedades de capita-


lização, que já tenham planos na SUSEP e que necessitem somente de alterações para adaptação às presentes
normas, deverão encaminhar seus pleitos ao Departamento Técnico-Atuarial - DETEC, indicando o número do
processo SUSEP.

Parágrafo único - Após o encaminhamento dos respectivos pleitos, as empresas a que se refere o “caput” deste
artigo poderão comercializar seus planos já adaptados às presentes normas, independentemente da manifestação
prévia da SUSEP.

Art. 6º - O descumprimento ao disposto nesta Circular e em seus anexos sujeitará as sociedades seguradoras, as
entidades abertas de previdência complementar e as sociedades de capitalização às penalidades previstas na
regulamentação específica.

Art. 7º - Esta Circular entrará em vigor em 1º de outubro de 2004, ficando revogadas as Circulares SUSEP nº 1, de
6 de janeiro de 1986; SUSEP nº 6, de 12 de março de 1986; SUSEP nº 7, de 12 de março de 1986; SUSEP nº 8, de 19
de março de 1986; SUSEP nº 14, de 14 de julho de 1987; SUSEP nº 1, de 26 de janeiro de 1989; SUSEP nº 2, de 26 de
janeiro de 1989; SUSEP nº 3, de 26 de janeiro de 1989; SUSEP nº 6, de 21 de março de 1989; SUSEP nº 10, de 24 de
abril de 1989; SUSEP nº 11, de 24 de abril de 1989; SUSEP nº 12, de 24 de abril de 1989; SUSEP nº 18, de 10 de agosto
de 1989; SUSEP nº 31, de 29 de dezembro de 1989; SUSEP nº 6, de 2 de abril de 1990; SUSEP nº 7, de 2 de abril de
1990; SUSEP nº 8, de 2 de abril de 1990; SUSEP nº 5, de 26 de fevereiro de 1991; SUSEP nº 7, de 26 de fevereiro de
1991; SUSEP nº 4, de 12 de maio de 1993; SUSEP nº 7, de 13 de julho de 1993; SUSEP nº 17, de 8 de agosto de 1994;
SUSEP nº 11, de 5 de setembro de 1996 e SUSEP nº 139, de 20 de setembro de 2000.

João Marcelo M. R. dos Santos

(DOU, de 08.06.2004 - págs. 39 e 40 - Seção 1).


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 423

ANEXO I

Dos Índices de Atualização e dos Juros Moratórios

Capítulo I
Da Atualização dos Valores Contratados

Art. 1º - O índice pactuado para a atualização de valores relativos às operações de seguros, de previdência
complementar aberta e de capitalização, deverá ser estabelecido em consonância com as seguintes opções:

I - Índice Nacional de Preços ao Consumidor/ Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


- INPC/IBGE;

II - Índice de Preços ao Consumidor Amplo/ Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -


IPCA/IBGE;

III - Índice Geral de Preços para o Mercado/ Fundação Getúlio Vargas - IGPM/FGV;

IV - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna/ Fundação Getúlio Vargas - IGP-DI/FGV;

V - Índice Geral de Preços ao Consumidor/ Fundação Getúlio Vargas - IPC/FGV;

VI - Índice de Preços ao Consumidor/ Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de


São Paulo -IPC/FIPE;

VII - Índice Nacional de Custo da Construção/ Fundação Getúlio Vargas - INCC/FGV, exclusivamente
para os produtos relacionados à construção civil.

Parágrafo único - No caso de extinção do índice pactuado, deverá ser utilizado o IPCA/IBGE, caso não tenha
sido convencionado, no ato da contratação, índice substituto dentre aqueles previstos neste artigo.

Art. 2º - Poderão ser utilizados outros índices, desde que previamente submetidos e autorizados pela SUSEP.

Art. 3º - Exclusivamente para os títulos de capitalização, a atualização das provisões poderá, facultativamente,
ser efetuada adotando-se o índice de atualização monetária da caderneta de poupança.

Capítulo II
Da Atualização das Obrigações Pecuniárias

Art. 4º - Os valores devidos a título de devolução de prêmios ou contribuições pelas sociedades seguradoras,
entidades abertas de previdência complementar e sociedades de capitalização sujeitam-se à atualização monetá-
ria pela variação do índice estabelecido no plano, a partir da data em que se tornarem exigíveis, ressalvado o
disposto no inciso IX do artigo 9º deste anexo.

§ 1º - No caso de recusa de proposta de inscrição pela entidade aberta de previdência complementar, os valores
de que trata o “caput” deste artigo serão exigíveis a partir da data do recebimento da contribuição.

§ 2º - No caso de cancelamento do contrato, os valores de que trata o “caput” deste artigo serão exigíveis a partir da
data de recebimento da solicitação de cancelamento ou a data do efetivo cancelamento, se o mesmo ocorrer por
iniciativa da sociedade seguradora, da entidade aberta de previdência complementar ou da sociedade de capitalização.

§ 3º - No caso de recebimento indevido de prêmio ou contribuição pela sociedade seguradora, entidade aberta
de previdência complementar ou sociedade de capitalização, os valores de que trata o “caput” deste artigo serão
exigíveis a partir da data de recebimento do prêmio ou contribuição.

Art. 5º - Os valores dos sorteios e resgates previstos nos títulos de capitalização sujeitam-se à atualização
monetária pela variação do índice estabelecido no plano, a partir da data em que se tornarem exigíveis.

§ 1º - No caso de sorteio, a data de exigibilidade será a data de realização do sorteio.

§ 2º - No caso de resgate, a data de exigibilidade será o primeiro dia posterior ao término do prazo de vigência
ou a data de solicitação de resgate, observado o disposto no Art. 1º do anexo IV desta Circular.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 424

Art. 6º - Para as coberturas por sobrevivência nos seguros de pessoas e planos previdenciários, os valores
devidos sujeitam-se à atualização monetária pela variação do índice estabelecido no plano, a partir da data em que
se tornarem exigíveis.

Parágrafo único - A data de exigibilidade de que trata o “caput” deste artigo será o primeiro dia posterior ao
término do período de diferimento, estabelecido no contrato, ressalvados os capitais segurados ou benefícios
transformados em renda, que deverão seguir o respectivo regulamento.

Art. 7º - Para os resgates ou portabilidades nos seguros de pessoas e planos previdenciários, os valores devidos
sujeitam-se à atualização monetária pela variação do índice estabelecido no plano a partir da data em que se
tornarem exigíveis.

Parágrafo único - A data de exigibilidade de que trata o “caput” será a data da última variação da provisão,
respeitada regulamentação específica.

Art. 8º - Os valores das obrigações pecuniárias das sociedades seguradoras, das entidades abertas de previdên-
cia complementar e das sociedades de capitalização, em relação aos contratos firmados com os respectivos con-
sumidores, não contempladas nos artigos 4º, 5º, 6º e 7º deste anexo, sujeitam-se à atualização monetária pela
variação positiva do índice estabelecido no plano, na hipótese de não cumprimento do prazo para o pagamento da
respectiva obrigação pecuniária, a partir da data de exigibilidade.

Parágrafo único - Nenhuma correção será devida, caso o valor da indenização, apurada com base em tabela
referencial no ato da contratação, seja equivalente ao valor da reposição do bem na data do seu efetivo pagamento.

Art. 9º - Para efeito do disposto no artigo anterior, consideram-se as seguintes datas de exigibilidade:

I - para as coberturas de acidentes pessoais, a data do acidente;

II - para as coberturas de risco nos seguros de pessoas, a data da ocorrência do evento, ressalvado o
disposto no inciso I;

III - para a cobertura de risco por invalidez nos seguros de pessoas, não conseqüente de acidente, a data da
ocorrência do evento que será caracterizada pela data indicada na declaração do médico assistente;

IV - para a cobertura de risco por morte nos planos previdenciários, a data do óbito;

V - para a cobertura de risco por invalidez nos planos previdenciários, a data da ocorrência do evento
que será caracterizada pela data indicada na declaração do médico assistente;

VI - para as coberturas de risco nos seguros de pessoas e nos seguros de danos, cuja indenização
corresponda ao reembolso de despesas efetuadas, a data do efetivo dispêndio pelo segurado;

VII - para os seguros de danos, a data de ocorrência do evento, com exceção do disposto no inciso VIII
deste artigo;

VIII - para o seguro rural, na modalidade agrícola, a data de término da colheita;

IX - para os valores devidos a título de devolução de prêmios, no caso de recusa da proposta pela socie-
dade seguradora, a data de formalização da recusa.

Art.10 - No caso de cumprimento do prazo previsto para o pagamento da respectiva obrigação pecuniária, as
sociedades seguradoras, as entidades abertas de previdência complementar e as sociedades de capitalização poderão,
facultativamente, atualizar as obrigações pecuniárias a partir da data de exigibilidade estabelecida no Art. 9º deste
anexo.

Art. 11 - A atualização de que trata este capítulo será efetuada com base na variação apurada entre o último
índice publicado antes da data de exigibilidade da obrigação pecuniária e aquele publicado imediatamente ante-
rior à data de sua efetiva liquidação.

Parágrafo único - No caso de extinção do índice estabelecido no plano, deverá ser utilizado o Índice de Preços
ao Consumidor Amplo - IPCA/IBGE, caso não tenha sido convencionado, no ato da contratação, índice substituto
dentre aqueles previstos no Art. 1º do anexo I desta Circular.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 425

Capítulo III
Da Aplicabilidade da Mora

Art. 12 - Os valores relativos às obrigações pecuniárias das sociedades seguradoras, das entidades abertas de
previdência complementar e das sociedades de capitalização serão acrescidos de multa, quando prevista, e de
juros moratórios, quando o prazo de sua liquidação superar o prazo fixado em contrato para esse fim, respeitada
a regulamentação específica, particularmente, no que se refere ao limite temporal para a liquidação e a faculdade
de suspensão da respectiva contagem.

Parágrafo único - Os juros moratórios, contados a partir do primeiro dia posterior ao término do prazo fixado
em contrato, deverão ter a taxa estipulada nas condições gerais ou regulamento, sendo que na sua falta, serão
equivalentes à taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.

Capítulo IV
Das Disposições Gerais

Art. 13 - Caso o Conselho Monetário Nacional - CMN deixe de considerar o IPCA/IBGE como índice de preços
relacionado às metas de inflação, será considerado, para efeito do parágrafo único dos artigos 1º e 11 deste anexo, o
índice que vier a substituí-lo.

ANEXO II

Da Atualização e do Recálculo de Valores Referentes às Operações de Seguro de Pessoas e de


Previdência Complementar Aberta

Capítulo I
Da Atualização dos Valores

Art. 1º - A atualização dos valores a que se refere a Resolução CNSP nº 103, de 9 de janeiro de 2004, será feita
com base em índice de preços de ampla publicidade, escolhido dentre os previstos no Anexo I desta Circular.

Art. 2º - Para as coberturas de risco custeadas mediante pagamento único ou anual do prêmio ou da contribui-
ção, o capital segurado ou o benefício deverá ser atualizado, com base no índice de preços pactuado, até a data da
ocorrência do evento gerador.

Art. 3º - Para fins de atendimento ao Art. 6º do Anexo I da Resolução CNSP nº 103, de 9 de janeiro de 2004, as
sociedades seguradoras e as entidades abertas de previdência complementar -EAPC deverão inserir nos regula-
mentos, nas condições gerais e, quando for o caso de plano coletivo, nos respectivos contratos, cláusula de
repactuação anual, de modo a oferecer aos segurados ou participantes a possibilidade de recomposição do valor
do capital segurado ou do benefício pela variação integral do índice pactuado.

Parágrafo único - A cláusula de repactuação anual definida no “caput” deste artigo deverá conter, no mínimo,
as seguintes informações:

I - a sociedade seguradora ou a entidade aberta de previdência complementar cumprirá o disposto no


Art. 4º deste anexo;

II - o segurado ou participante que não receber o extrato para fins de repactuação deverá se dirigir à
sociedade seguradora ou à entidade aberta de previdência complementar para obter as informações
necessárias sobre seu plano, de modo a estar apto a efetivar a repactuação;

III - o pagamento do prêmio ou da contribuição pelo valor relativo a qualquer das opções a que se refere
o Art. 5º deste anexo, implicará, automaticamente, manifestação expressa de concordância com o
respectivo critério de repactuação;

IV - além da obrigatoriedade de envio do extrato mencionado no Art. 4º deste anexo, a sociedade segura-
dora ou a entidade aberta de previdência complementar deverá disponibilizar as informações relati-
vas ao plano à SUSEP e ao segurado ou participante, sempre que solicitado, bem como enviar os
demais extratos individuais, na forma estabelecida na regulamentação específica.

Art. 4º - No prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data da atualização anual dos valores, deverá ser
remetido ao segurado ou ao participante extrato contendo, no mínimo, as seguintes informações, para análise da repactuação:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 426

I - valores do capital segurado ou do benefício consignado e da correspondente provisão matemática,


atualizados na forma do anexo I da Resolução CNSP nº103, de 9 de janeiro de 2004;

II - valor do capital segurado ou do benefício, atualizado pela variação anual do índice de preços pactu-
ado, bem como o valor da provisão matemática necessária a sua concessão;

III - valor do prêmio ou da contribuição atualizado pela variação anual do índice de preços pactuado;

IV - valor do prêmio ou da contribuição necessária à obtenção do valor atualizado do capital segurado ou


do benefício, pela variação anual do índice de preços pactuado.

Art. 5º- No extrato a que se refere o artigo anterior, a sociedade seguradora ou a entidade aberta de previdência
complementar deverá consignar claramente as opções a que o segurado ou participante tem direito, da seguinte forma:

I - valor do capital segurado ou do benefício atualizado pela variação anual do índice de preços pactua-
do, com pagamento do prêmio ou da contribuição pelo valor referenciado no inciso IV do artigo 4º
deste anexo; ou

II - pagamento do prêmio ou da contribuição com seu valor atualizado pela variação anual do índice de
preços pactuado, com valor do capital segurado ou do benefício atualizado na forma do inciso I do
artigo 4º deste anexo.

Capítulo II
Do Recálculo dos Valores

Art. 6º - No período que antecede a concessão do capital segurado ou do benefício, alternativamente ao critério
de atualização a que se refere o capítulo anterior, será facultada, nos planos coletivos estruturados no regime
financeiro de repartição, a adoção de cláusula de recálculo do capital segurado ou do benefício, segundo fatores
objetivos, necessariamente expressos no regulamento, nas condições gerais, na apólice, no certificado, nas pro-
postas e no contrato.

Parágrafo único - A cláusula a que se refere o “caput” estabelecerá, de forma objetiva, a periodicidade utilizada
para o recálculo dos valores.

Art. 7º - A cláusula de recálculo a que se refere o artigo 6º deste anexo deverá prever a adequação dos valores
do capital segurado e do benefício, assim como os respectivos prêmios e contribuições, aos novos valores de
salários, mensalidades escolares, dívidas adquiridas ou outros fatores objetivos, em consonância com o plano de
seguros contratado.

ANEXO III

Da Atualização e do Recálculo de Valores Referentes


às Operações de Seguros de Danos

Art. 1º - A SUSEP poderá aprovar, por solicitação justificada da sociedade seguradora, data de exigibilidade
diferente daquela prevista no inciso VII do Art. 9º do anexo I desta Circular, se, pelas peculiaridades de cada
seguro, houver necessidade do estabelecimento de outra data.

ANEXO IV

Da Atualização de Valores Referentes às Operações


de Títulos de Capitalização

Art. 1º - Para os resgates antecipados solicitados fora da data de atualização mensal, fica vedado o pagamento
de atualização monetária “pro rata die” entre a data da última atualização mensal e a data da solicitação do
resgate.
Regras Gerais para
Comercialização
dos Contratos de
Seguros
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 428

Circular SUSEP n° 105, de 09.09.99

Estabelece regras gerais para a comercialização dos contratos de seguros privados, de


previdência privada aberta e de capitalização, e dá outras providências.

O Superintendente da Superintendência de Segutos Privados - SUSEP, na forma do Art. 36, alínea “b”, do
Decreto-lei n° 73, de 21 de novembro de 1966; do Art. 9º, incisos II a IV e do Art. 10 da Lei nº 6.435, de 15 de
julho de 1977; do Art. 4° do Decreto-lei n° 261, de 28 de fevereiro de 1967; no uso das atribuições que lhe confere
o Item 2, alínea “c”, da Instrução SUSEP nº 1, de 20 de março de 1997, e considerando o que consta no Processo
SUSEP n° 10.001679/99-67, de 15 de abril de 1999,

Resolve:

Art. 1° - Estabelecer que as Sociedades Seguradoras, as Entidades Abertas de Previdência Privada e as Socie-
dades de Capitalização incluam nas apólices, nos certificados individuais, nas propostas, nos cartões-proposta,
nos certificados de participante, nas propostas de inscrição, nos contratos de adesão, nos títulos de capitalização,
regulamentos, bem como em todo material de comercialização e peças promocionais referentes a cada produto
comercializado, o número do respectivo processo administrativo aberto nesta Autarquia e o número de inscrição
no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, com vistas à aprovação das Condições Gerais ou Regulamentos
e Notas Técnicas Atuariais.

Art. 2° - O número do processo administrativo de que trata o Art. 1º poderá ser obtido pelas Entidades Abertas
de Previdência Privada e pelas Sociedades de Capitalização no despacho de aprovação dos respectivos produtos.

Art. 3° - Para obtenção do número do processo administrativo de que trata o Art. 1°, as Sociedades Seguradoras
deverão submeter seus produtos através de correspondência, na forma estabelecida no anexo desta Circular,
contendo as seguintes informações:

I - Nome da Sociedade Seguradora;

II - Assunto: Objeto do pleito - ‘Análise de Condições Gerais de Seguro’ ou ‘Extensão de Condições


Gerais de Seguro’;

III - Descrição das Condições Gerais de Seguro: ramo ou modalidade do produto;

IV - Documentos Submetidos: listagem dos documentos apresentados, tais como Condições Gerais,
Condições Específicas, Notas Técnicas Atuariais e outros que a Sociedade Seguradora julgar neces-
sário.

§ 1° - A correspondência de que trata o “caput” deverá ser assinada pelo Diretor da Sociedade Seguradora.

§ 2° - O número do processo administrativo será fornecido pela seção de Protocolo da SUSEP, no momento do
registro do material submetido na forma estabelecida pelo “caput”.

Art. 4° - Quando o objeto do pleito, formulado pelas sociedades de que trata o Art. 1°, consistir em mera
alteração ou adaptação de produto, a correspondência deverá apresentar o número do processo administrativo a
que se refere o referido produto, já registrado na SUSEP.

Art. 5° - Esta Circular não se aplica aos seguros de ramos elementares que possuam contratos elaborados
exclusivamente de forma padronizada por outras normas em vigor da SUSEP.

Nota da Editora: O Art. 5º foi revogado conforme redação dada pela Circular SUSEP nº 203, de 02.10.2002.

“Art. 6° - Fixar o prazo de cento e oitenta dias para que as Sociedades Seguradoras, as Sociedades de Capitalização
e as Entidades Abertas de Previdência Privada cumpram o inteiro teor do Art. 1º desta Circular. (NR)

Parágrafo único - Após este prazo, as sociedades e entidades de que trata o “caput” somente poderão emitir os
documentos estabelecidos no Art. 1º desta Circular com o número do processo administrativo que visa a aprovação
das Condições Gerais do Seguro ou do número do processo administrativo que aprovou as Condições Gerais do
título de capitalização ou dos Regulamentos dos Planos.” (NR)
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 429

Nota da Editora: Art. 6º - Redação conforme Circular SUSEP nº 110, de 09.11.99.

Art. 7° - Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação.

Hélio Oliveira Portocarrero de Castro


Superintendente

ANEXO

Nome da Sociedade Seguradora

Assunto:

Descrição do Plano de Seguro:

Documentos Submetidos:

Número do Processo SUSEP: (*)

(*) Este campo somente será preenchido nos casos de envio de Condições Gerais e de Notas Técnicas Atuariais
de produtos já arquivados na SUSEP.

(DOU, de 16.09.99 - pág. 20 - Seção 1).


Emissão de
Apólice de Seguro
em Moeda
Estrangeira
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 431

Circular SUSEP nº 134, de 10.07.2000

Dispõe sobre os procedimentos operacionais para emissão de apólice de seguro em moeda


estrangeira, e dá outras providências

O Superintendente Substituto da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, na forma do disposto no Art.


36, alíneas “b”e “h” do Decreto-lei nº 73, de 21.11.66, na Lei nº 9.932, de 20.12.99, no Art. 3º da Resolução
CNSP nº 12, de 17.02.2000, e tendo em vista o que consta no Processo SUSEP nº10.001672/00-23,

Resolve:

Capítulo I
Do Objeto

Art. 1º - A autorização para emissão de apólice de seguro em moeda estrangeira por parte de sociedade segu-
radora, em conformidade com o disposto no Art. 3º da Resolução CNSP nº 12, de 17.02.2000, deverá observar o
que dispõe esta Circular.

Capítulo II
Da Autorização

Art. 2º - O pedido de autorização para emissão de apólice de seguro em moeda estrangeira deve ser apresenta-
do pela sociedade seguradora à Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, com antecedência mínima de
dez dias úteis, instruído com as seguintes informações:

I - nome do proponente do seguro;

II - ramo do seguro;

III - denominação do seguro (genérico e nome-fantasia, se houver);

IV - objeto segurado - descrição;

V - coberturas a serem contratadas;

VI - condições gerais, especiais e particulares, incluindo especificação dos riscos cobertos;

VII - número do processo do produto submetido à SUSEP, nos termos do Decreto nº 605/92, já adequado
à Circular SUSEP nº 90, de 1999, ou do normativo que estabeleça os termos utilizados no contrato;

VIII - importância segurada;

IX - franquia;

X - valor do Prêmio Total (líquido de IOF), especificando-se a periodicidade de seu pagamento;

XI - localização do risco, se for o caso;

XII - período de vigência da apólice; e

XIII - justificativa fundamentada quanto à necessidade de emissão da apólice em moeda estrangeira, in-
cluindo detalhamento das importâncias seguradas relacionadas aos itens que efetivamente requei-
ram sua garantia em moeda estrangeira.

§1º - Na hipótese de renovação de apólice de seguro em moeda estrangeira anteriormente autorizada pela IRB-
BRASIL Re ou pela SUSEP, o pedido deverá vir acompanhado de cópia da referida autorização e do frontispício
da apólice, incluindo discriminação das coberturas contratadas.

§2º - As informações previstas nos incisos VI e VII poderão ser substituídas por menção ao número de processo
administrativo da SUSEP, também referente a autorização para emissão de apólice em moeda estrangeira, que já
contenha essas informações.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 432

§3º - A correspondência encaminhada, para fins de solicitação, deve apresentar identificação numérica do
documento na empresa.

Art. 3º - A SUSEP, sempre que julgar necessário, poderá efetuar exigências adicionais para conceder a autorização
de que trata esta Circular.

Capítulo III
Dos Ramos, Sub-Ramos e Modalidades Autorizados

Art. 4º - A contratação de seguro em moeda estrangeira no País poderá ser efetuada, independentemente de
autorização prévia da SUSEP, quando o risco pertencer a um dos seguintes ramos, sub-ramos, ou modalidades:

I - Responsabilidade Civil de Conselheiros, Diretores e/ou Administradores (D&O), quando o segura-


do possua certificados de depósito de ações ou títulos de dívida emitidos no exterior;

II - Seguro de Equipamentos Arrendados ou Cedidos a Terceiros, quando o arrendador ou cedente for


segurado pessoa jurídica constituída no exterior;

III - Seguro Compreensivo do Operador Portuário, nos termos da Circular SUSEP nº 23, de 13.10.94;

IV - seguro de casco marítimos, máquinas e responsabilidade civil para embarcações registradas no REB,
para embarcações de grande cabotagem ou, adicionalmente, aquelas que operem no Mercosul;

V - seguro relacionado à construção, reforma ou reparação de navios e/ou seus componentes;

VI - Seguro de Riscos de Engenharia - Obras Civis em Construção e Instalações Industriais, cuja execu-
ção ocorra no País por conta e ordem de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no
exterior;

VII - Seguro de Riscos de Engenharia - Obras Civis em Construção e Instalações Industriais, cuja execu-
ção ocorra por conta e ordem de empresa nacional, desde que amparada por contrato de financia-
mento externo que contenha cláusula de seguro em moeda estrangeira; e

VIII - seguros da usina hidroelétrica Itaipu Binacional:

a) quando incluídos no Convênio de distribuição igualitária entre Brasil e Paraguai; e

b) os seguros do ramo incêndio.

Capítulo IV
Das Disposições Transitórias

Art. 5º - As sociedades seguradoras que tenham emitido apólices de seguros em moeda estrangeira autorizados
pela IRB - BRASIL Re, antes da transferência de atribuições de que trata a Lei nº 9.932, de 20.12.99, ficam
autorizadas, excepcionalmente, a emitir apólice de renovação desses seguros, mantidas as mesmas coberturas,
desde que o início da nova vigência ocorra até 31 de dezembro de 2000 e que não tenha havido interrupção no
contrato de seguro previamente autorizado.

§ 1º - As sociedades seguradoras deverão encaminhar, no prazo de vinte dias contados do início de vigência do
risco, cópia do frontispício da nova apólice, bem como da anterior, juntamente com a respectiva autorização
concedida pela IRB-BRASIL Re.

§ 2º - Os casos ocorridos em até noventa dias da publicação desta Circular que não possam atender ao prazo
previsto no parágrafo anterior deverão ser apresentados com a devida justificativa.

Art. 6º - Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7º - Fica revogada a Circular SUSEP nº 1, de 11.07.67.

Neival Rodrigues Freitas

(DOU, de 14.07.2000 - págs. 89 e 90 - Seção 1).


Cobrança do
Custo de Emissão
de Apólice
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 434

Circular SUSEP nº 176, de 11.12.2001

Dispõe sobre os critérios de cobrança do custo de emissão

O Superintendente da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, na forma do disposto no Art. 36, alíneas
“b”, “c” e “h”, do Decreto-lei nº 73, de 21.11.66, c/c o disposto no Art. 1º da Resolução CNSP nº 15, de 11.08.98,
e considerando o que consta no Processo SUSEP nº 10.001833/01-41,

Resolve:

Art. 1º - Para efeitos do disposto nesta Circular, denomina-se custo de emissão o custo de apólice, fatura e
endosso em contratos de seguro a que se refere o Art. 1º da Resolução CNSP nº 15, de 11.08.98.

Art. 2º - Fica facultada a cobrança do custo de emissão até o limite de R$ 60,00 (sessenta reais).

Art. 3º - É vedada a cobrança do custo de emissão para os endossos que tenham por objeto a correção ou
alteração de informações e que não impliquem na cobrança de prêmio de seguro adicional, ou para aqueles que
promovam qualquer tipo de restituição de prêmio.

Art. 4º - Na contratação de seguro de crédito à exportação, crédito interno, seguro garantia e fiança locatícia,
independentemente do limite imposto no Art. 2º, poderá ser incluído no cálculo do custo de emissão valor relativo
ao custo de cadastro e acompanhamento de crédito, desde que previamente aprovado pela SUSEP por meio de
nota técnica.

Art. 5º - Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação, com efeito a partir de 1º de dezembro de 2001.

Art. 6º - Fica revogada a Circular SUSEP nº 159, de 31.07. 2001, publicada no D.O.U. de 09.08.2001.

Hélio Oliveira Portocarrero de Castro


Superintendente

(DOU, de 15.01.2002 - pág. 16 - Seção 1)


Pagamento de
Prêmios Relativos
a Contratos de
Seguros de Danos
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 436

Circular SUSEP nº 239, de 22.12.2003

Altera e consolida as normas que dispõem sobre o pagamento de prêmios relativos a


contratos de seguros de danos

O Superintendente da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, na forma do disposto no Art. 36, alínea
“c” do Decreto-lei no 73, de 21 de novembro de 1966; considerando o disposto no Art. 8o da Lei nº 5.627, de 1o de
dezembro de 1970, e o que consta do processo SUSEP no 10.005419/01-84,

Resolve:

Art. 1o - Alterar e consolidar as normas que dispõem sobre o pagamento de prêmios relativos a contratos de
seguros de danos, na forma constante do anexo que integra esta Circular.

Art. 2o - O disposto nesta Circular não se aplica aos seguros contratados por meio de bilhete.

Art. 3o - Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as Circulares SUSEP no 26,
de 3 de julho de 1970; SUSEP no 22, de 30 de abril de 1981; SUSEP no 03, de 11 de janeiro de 1984; SUSEP no
012, de 10 de abril de 1984; SUSEP no 43, de 27 de dezembro de 1985; SUSEP no 02, de 9 de janeiro de 1986;
SUSEP no 10, de 22 de maio de 1986; SUSEP no 13, de 4 de julho de 1986; SUSEP no 18, de 25 de julho de 1986;
SUSEP no 23, de 17 de setembro de 1986; SUSEP no 14, de 8 de julho de 1994; SUSEP no 25, de 23 de novembro
de 1994; SUSEP no 67, de 25 de novembro de 1998; SUSEP no 97, de 9 de julho de 1999 e demais disposições em
contrário.

Renê Garcia Junior


Superintendente

(DOU, de 24.12.2003 - pág. 50 - Seção 1).


(DOU, de 06.01.2004 - pág. 50 - Seção 1).

ANEXO I

Art. 1o - O prêmio de seguro poderá ser pago à vista ou parceladamente, mediante acordo entre as partes.

§ 1o - Não será permitida a cobrança de nenhum valor adicional, a título de custo administrativo de fracionamento.

§ 2o - Deverá ser garantido ao segurado, quando couber, a possibilidade de antecipar o pagamento de qualquer
uma das parcelas, com a conseqüente redução proporcional dos juros pactuados.

Art. 2o - A data de vencimento da última parcela não poderá ultrapassar o término de vigência da apólice.

Art. 3o - Deverão constar da proposta e da respectiva apólice, além das informações previstas nas normas em
vigor, os valores, em moeda corrente nacional, do prêmio à vista, do prêmio total fracionado, de cada uma das
parcelas, a taxa de juros remuneratórios pactuada, o número de parcelas, sua periodicidade e, quando for o caso,
os juros de mora e/ou outros acréscimos legalmente previstos.
Parágrafo único - Admite-se a apresentação dos valores a que se refere o “caput” em moeda estrangeira,
exclusivamente, no caso de seguro cuja contratação nessa moeda tenha sido expressamente autorizada, na forma
da legislação específica.

Art. 4o - A cobrança do prêmio à vista ou parceladamente será efetuada por meio de documento emitido pela
sociedade seguradora, do qual deverão constar, no mínimo, os seguintes elementos, independentemente de outros
que sejam exigidos pela regulamentação em vigor ou por esta Circular:

I - nome do segurado;

II - valor do prêmio;

III - data de emissão;

IV - número da proposta de seguro;

V - data limite para o pagamento.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 437

§ 1o - A sociedade seguradora encaminhará o documento a que se refere o “caput” diretamente ao segurado ou


seu representante legal, ou, ainda, por expressa solicitação de qualquer um destes, ao corretor de seguros, obser-
vada a antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, em relação à data do respectivo vencimento.

§ 2o - Qualquer que seja a forma de pagamento do prêmio adotada, ficará a sociedade seguradora obrigada a
comprovar as respectivas datas das operações realizadas.

Art. 5o - O pagamento do prêmio será feito através da rede bancária, cartão de crédito e outras formas admitidas
em lei.

§ 1o - Caso o valor a ser pago à vista ou parcialmente seja igual ou inferior a R$ 60,00 (sessenta reais), o
pagamento poderá ser feito diretamente à sociedade seguradora.

§ 2o - Quando o pagamento for efetuado através da rede bancária, além das informações mínimas a que se
refere o artigo anterior, deverão constar do documento de cobrança o número da conta corrente da sociedade
seguradora, o nome e respectiva agência do banco recebedor e, se for o caso, a indicação de que o prêmio poderá
ser pago em qualquer agência do mesmo ou de outros bancos.

Art. 6o - No caso de fracionamento do prêmio e configurado a falta de pagamento de qualquer uma das parcelas
subseqüentes à primeira, o prazo de vigência da cobertura será ajustado em função do prêmio efetivamente pago,
observada, no mínimo, a fração prevista na tabela de prazo curto constante do anexo II desta Circular.

§ 1o - A sociedade seguradora deverá informar ao segurado ou ao seu representante legal, por meio de comuni-
cação escrita, o novo prazo de vigência ajustado, nos termos do “caput” deste artigo.

§ 2o - Restabelecido o pagamento do prêmio das parcelas ajustadas, acrescidas dos encargos contratualmente
previstos, dentro do novo prazo de vigência da cobertura referido neste artigo, ficará automaticamente restaurado
o prazo de vigência original da apólice.

§ 3o - Findo o novo prazo de vigência da cobertura referido neste artigo, sem que tenha sido retomado o
pagamento do prêmio, operará de pleno direito o cancelamento do contrato de seguro, desde que haja expressa
previsão contratual neste sentido.

§ 4o - No caso de fracionamento em que a aplicação da tabela de prazo curto não resultar em alteração do prazo
de vigência da cobertura, a sociedade seguradora poderá cancelar o contrato ou suspender sua vigência, sendo
vedada a cobrança de prêmio pelo período de sua suspensão, em caso de restabelecimento do contrato.

§ 5o - Respeitado o disposto neste artigo, deverão ser informados, obrigatoriamente e em destaque, nas condi-
ções contratuais do seguro, os critérios estabelecidos para suspensão, restabelecimento e cancelamento da cober-
tura.

§ 6o - Respeitado o disposto neste artigo, quando o pagamento do prêmio for efetuado por meio de carnê, neste
deverão constar, obrigatoriamente, as seguintes informações, quando for o caso;

“I - a falta de pagamento da primeira parcela implicará o cancelamento da apólice; e

II - a falta de pagamento de qualquer uma das demais parcelas subseqüentes à primeira poderá implicar
o cancelamento da apólice, nos termos da cláusula de fracionamento de prêmio constante do contra-
to de seguro.”

Art. 7o - Não poderá ser estabelecido prazo superior a 30 (trinta) dias, contado da data de emissão da apólice,
endosso, fatura e/ou contas mensais, para o pagamento do prêmio à vista ou da primeira parcela.

Art. 8o - Fica vedado o cancelamento do contrato de seguro cujo prêmio tenha sido pago à vista, mediante
financiamento obtido junto a instituições financeiras, nos casos em que o segurado deixar de pagar o financia-
mento.

Art. 9o - Se a data limite para o pagamento do prêmio à vista ou de qualquer uma de suas parcelas coincidir com
dia em que não haja expediente bancário, o pagamento poderá ser efetuado no primeiro dia útil em que houver
expediente bancário.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 438

Art. 10 - Se o sinistro ocorrer dentro do prazo de pagamento do prêmio à vista ou de qualquer uma de suas
parcelas, sem que tenha sido efetuado, o direito à indenização não ficará prejudicado.

Parágrafo único - Quando o pagamento da indenização acarretar o cancelamento do contrato de seguro, as


parcelas vincendas do prêmio deverão ser deduzidas do valor da indenização, excluído o adicional de fracionamento.

ANEXO II

Tabela de Prazo Curto

Relação % entre a % a ser aplicado


parcela de prêmio sobre a vigência
paga e o prêmio original
total da apólice
13 15/365
20 30/365
27 45/365
30 60/365
37 75/365
40 90/365
46 105/365
50 120/365
56 135/365
60 150/365
66 165/365
70 180/365
73 195/365
75 210/365
78 225/365
80 240/365
83 255/365
85 270/365
88 285/365
90 300/365
93 315/365
95 330/365
98 345/365
100 365/365

Nota:Para percentuais não previstos na tabela acima, deverão ser aplicados


os percentuais imediatamente superiores.
Aceitação da
Proposta nos
Contratos de
Seguros
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 440

Circular SUSEP nº 251, de 15.04.2004

Dispõe sobre a aceitação da proposta e sobre o início de vigência da cobertura, nos contra-
tos de seguros e dá outras providências

O Superintendente da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, na forma do disposto no Art. 3º, § 2º, do
Decreto-lei nº 261, de 28 de fevereiro de 1967 no Art. 36, alíneas “b”, “c”, “g” e “h” do Decreto-lei nº 73, de 21
de novembro de 1966 utilizando a faculdade outorgada pelo Art. 6º da Resolução CNSP nº 7, de 27 de junho de
1996 e tendo em vista o que consta do processo SUSEP nº 15414.001560/2003-48,

Resolve:

Seção I
Da Aceitação da Proposta de Seguro

Art. 1º - A celebração ou alteração do contrato de seguro somente poderá ser feita mediante proposta assinada
pelo proponente ou por seu representante legal ou por corretor de seguros habilitado, exceto quando a contratação
se der por meio de bilhete.

§ 1º - A proposta escrita deverá conter os elementos essenciais ao exame e aceitação do risco.

§ 2º - Caberá à sociedade seguradora fornecer ao proponente, obrigatoriamente, o protocolo que identifique a


proposta por ela recepcionada, com indicação da data e hora de seu recebimento.

Art. 2º - A sociedade seguradora terá o prazo de 15 (quinze) dias para manifestar-se sobre a proposta, contados
a partir da data de seu recebimento, seja para seguros novos ou renovações, bem como para alterações que
impliquem modificação do risco.

§ 1º - Caso o proponente do seguro seja pessoa física, a solicitação de documentos complementares, para
análise e aceitação do risco ou da alteração proposta, poderá ser feita apenas uma vez, durante o prazo previsto no
“caput” deste artigo.

§ 2º - Se o proponente for pessoa jurídica, a solicitação de documentos complementares, poderá ocorrer mais
de uma vez, durante o prazo previsto no “caput” desde artigo, desde que a sociedade seguradora indique os
fundamentos do pedido de novos elementos, para avaliação da proposta ou taxação do risco.

§ 3º - No caso de solicitação de documentos complementares, para análise e aceitação do risco ou da alteração


proposta, conforme disposto nos parágrafos anteriores, o prazo de 15 (quinze) dias previsto no “caput” deste
artigo ficará suspenso, voltando a correr a partir da data em que se der a entrega da documentação.

§ 4º - Ficará a critério da sociedade seguradora a decisão de informar ou não, por escrito, ao proponente, ao seu
representante legal ou corretor de seguros, sobre a aceitação da proposta, devendo, no entanto, obrigatoriamente,
proceder à comunicação formal, no caso de sua não aceitação, justificando a recusa.

§ 5º - Tratando-se de contrato de seguro do ramo transportes, cuja cobertura se restrinja a uma viagem apenas, o prazo
previsto no “caput” deste artigo será reduzido para 7 (sete) dias.
§ 6º - A ausência de manifestação, por escrito, da sociedade seguradora, nos prazos previstos neste artigo,
caracterizará a aceitação tácita da proposta.

Art. 3º - Nos casos em que a aceitação da proposta dependa de contratação ou alteração da cobertura de
resseguro facultativo, os prazos previstos no artigo 2º desta Circular serão suspensos, até que o ressegurador se
manifeste formalmente.

§ 1º - A sociedade seguradora, nos prazos estabelecidos no Art. 2º desta Circular, deverá informar, por escrito, ao
proponente, seu representante legal ou corretor de seguros, sobre a inexistência de cobertura.

§ 2º -Na hipótese prevista no “caput” deste artigo, é vedada a cobrança de prêmio total ou parcial, até que seja
integralmente concretizada a cobertura de resseguro e confirmada a aceitação da proposta.

Art. 4º - A data de aceitação da proposta será:


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 441

I - aquela em que a sociedade seguradora se manifestar expressamente, observados os prazos previstos


no artigo 2º desta Circular;

II - a de término dos prazos previstos no artigo 2º desta Circular, em caso de ausência de manifestação
formal, por parte da sociedade seguradora.

Seção II
Do Início de Vigência do Contrato
de Seguro ou de Sua Alteração

Art. 5º - As apólices, os certificados de seguro e os endossos terão seu início e término de vigência às 24 (vinte
e quatro) horas das datas para tal fim neles indicadas.

Art. 6º - Nos seguros de danos garantidos por apólices coletivas e naqueles sujeitos a averbação, o início e o término
da cobertura dar-se-ão de acordo com as condições específicas de cada modalidade, devendo o risco iniciar-se
dentro do prazo de vigência da respectiva apólice.

Art. 7º - Nos contratos de seguro cujas propostas tenham sido recepcionadas, sem pagamento de prêmio, o
início de vigência da cobertura deverá coincidir com a data de aceitação da proposta ou com data distinta, desde
que expressamente acordada entre as partes.

Art. 8º - Os contratos de seguro cujas propostas tenham sido recepcionadas, com adiantamento de valor para
futuro pagamento parcial ou total do prêmio, terão seu início de vigência a partir da data de recepção da proposta
pela sociedade seguradora, ressalvado o disposto no parágrafo 1º deste artigo.

§ 1º - Os contratos de seguros de automóveis terão início de vigência a partir da realização da vistoria, exceto
para os veículos zero quilômetro ou quando se tratar de renovação do seguro na mesma sociedade seguradora,
hipóteses em que prevalecerá o início de vigência definido no “caput”.

§ 2º - Exclusivamente para seguros de danos, em caso de recusa da proposta dentro dos prazos previstos no
artigo 2º desta Circular, a cobertura de seguro prevalecerá por mais 2 (dois) dias úteis, contados a partir da data
em que o proponente, seu representante legal ou o corretor de seguros tiver conhecimento formal da recusa.
§ 3º - O valor do adiantamento a que se refere o “caput” deste artigo é devido no momento da formalização da
recusa, devendo ser restituído ao proponente, no prazo máximo de 10 (dez) dias corridos, integralmente ou
deduzido da parcela “pro rata temporis”correspondente ao período em que tiver prevalecido a cobertura.

Seção III
Da Emissão da Apólice, do Certificado
de Seguro ou do Endosso

Art. 9º - A emissão da apólice, do certificado ou do endosso será feita em até 15 (quinze) dias, a partir da data
de aceitação da proposta.

Nota da Editora: O Art. 9º foi revogado pela Circular SUSEP nº 287, de 23.03.2005.

Art. 10 - Esta Circular entra em vigor 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação e ficam revogadas as
Circulares SUSEP nº 240, de 5 de janeiro de 2004 e 245, de 16 de janeiro de 2004.

Renê Garcia Junior


Superintendente

(DOU, de 16.04.2004 – pág. 24 – Seção 1).


Notas Técnicas
Atuariais dos
Contratos de
Seguros
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 443

Circular SUSEP nº 256, de 16.06.2004

Dispõe sobre a estruturação mínima das Condições Contratuais e das Notas Técnicas
Atuariais dos Contratos de Seguros de Danos e dá outras providências

O Superintendente da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, na forma do Art. 36, alínea “b”, do
Decreto-lei no 73, de 21 de novembro de 1966, no uso das atribuições que lhe confere o item 2, alínea “c”, da
Instrução SUSEP no 28, de 12 de junho de 2001 e tendo em vista o que consta do Processo SUSEP no 10.001560/
00-08,

Resolve:

Art. 1o - Estabelecer os critérios mínimos que deverão ser observados na estruturação das Condições Contratuais
e das Notas Técnicas Atuariais, referentes aos planos de Seguros de Danos comercializados pelas sociedades
seguradoras, de acordo com o disposto no anexo que integra a presente Circular.
Art. 2o - As peças promocionais e de propaganda deverão ser divulgadas com autorização expressa e supervi-
são da sociedade seguradora, respeitadas rigorosamente as Condições Contratuais e a Nota Técnica submetidas à
SUSEP.

Art. 3o - Além das disposições desta Circular, os contratos e demais operações de seguro deverão observar a
legislação e a regulamentação específica em vigor, aplicáveis a cada matéria.

Parágrafo único - Esta Circular não se aplica aos planos de seguros padronizados, definidos em legislação
específica.

“Art. 4o - As sociedades seguradoras não poderão comercializar novos contratos em desacordo com as caracte-
rísticas mínimas descritas no anexo desta Circular, a partir de 1o de janeiro de 2005.

§ 1o - Os planos atualmente comercializados deverão ser adaptados à presente Circular dentro do prazo previs-
to no “caput” deste artigo, mediante abertura de novo processo administrativo.

§ 2o - Os contratos em vigor devem ser adaptados à presente Circular na data das respectivas renovações,
ressalvado o disposto no “caput” deste artigo.

§ 3º - Mediante justificativa devidamente fundamentada pela sociedade seguradora, a SUSEP poderá, a seu
critério, adiar a data-limite prevista no “caput” deste artigo, pelo prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, prorro-
gável por igual período.

§ 4º - A sociedade seguradora, na comercialização de seus produtos, deverá proceder às necessárias modifica-


ções, adaptando-os às leis e normas em vigor.”

Nota da Editora: Foram incluídos os §§ 3º e 4º, conforme redação dada pela Circular SUSEP nº 278, de
06.12.2004.

Art. 5o - Os novos planos apresentados para análise deverão obedecer aos critérios definidos nesta Circular.

Art. 6o - Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições da Circular
SUSEP no 90, de 27 de maio de 1999, exclusivamente, no que se refere aos contratos de seguros de danos.

Renê Garcia Junior


Superintendente

(DOU, de 17.06.2004 - págs. 34 a 36 - Seção 1).


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 444

ANEXO I

Capítulo I
Da Conceituação

Art. 1o - Para fins de remissão, consideram-se:

I - Condições Contratuais: as Condições Gerais, Especiais e Particulares de um mesmo plano de segu-


ro, submetidas à SUSEP previamente a sua comercialização;

II - Condições Gerais: conjunto das cláusulas, comuns a todas as modalidades e/ou coberturas de um
plano de seguro, que estabelecem as obrigações e os direitos das partes contratantes;

III - Condições Especiais: conjunto das disposições específicas relativas a cada modalidade e/ou cober-
tura de um plano de seguro, que eventualmente alteram as Condições Gerais;

IV - Condições Particulares: conjunto de cláusulas que alteram as Condições Gerais e/ou Especiais de
um plano de seguro, modificando ou cancelando disposições já existentes, ou, ainda, introduzindo
novas disposições e eventualmente ampliando ou restringindo a cobertura;

Capítulo II
Das Disposições Preliminares

Art. 2o - Da proposta e das Condições Gerais do plano deverão constar as seguintes informações:

I - “A aceitação do seguro estará sujeita à análise do risco”;

II - “O registro deste plano na SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendação
a sua comercialização”; e

III - “O segurado poderá consultar a situação cadastral de seu corretor de seguros, no site
www.susep.gov.br, por meio do número de seu registro na SUSEP, nome completo, CNPJ ou CPF”.

Parágrafo único - A informação contida no inciso II deste artigo deverá ser inserida, necessariamente, em todo
e qualquer material de comercialização e propaganda utilizado pela sociedade seguradora.

Art. 3o - As Condições Contratuais do seguro deverão estar à disposição do proponente previamente à assina-
tura da respectiva proposta, devendo este, seu representante legal ou seu corretor de seguros assinar declaração,
que poderá constar da própria proposta, de que tomou ciência das referidas Condições Contratuais.

Art. 4o - Qualquer alteração nas Condições Contratuais em vigor deverá ser realizada por aditivo ao contrato,
com a concordância expressa e escrita do segurado ou de seu representante legal, ratificada pelo correspondente
endosso.

Art. 5o - Qualquer alteração nas Condições Contratuais e/ou na Nota Técnica Atuarial dos planos de seguro,
bem como as cláusulas que restrinjam direitos ou impliquem ônus para o segurado, deverão ser previamente
encaminhadas à SUSEP.

Art. 6o - Para efeito de análise por parte da SUSEP, deverão ser abertos processos administrativos específicos
por plano.

Art. 7o - As Condições Contratuais deverão, obrigatoriamente, ser redigidas em língua portuguesa, admitindo-
se, no entanto, a presença de palavras isoladas e expressões curtas, de origem estrangeira, e de uso corrente no
mercado de seguros, desde que acompanhadas das respectivas traduções ou definidas no glossário de termos
técnicos.

Art. 8o - O nome do plano de seguro deverá manter estreita relação com o bem segurado ou tipo de cobertura
oferecida.

Parágrafo único - O nome fantasia dos planos de seguros comercializados, se utilizado, não deverá induzir os
segurados a erro quanto à abrangência da cobertura oferecida.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 445

Art. 9o - As Condições Contratuais deverão ser expressas em linguagem clara e objetiva, de forma que não gere
multiplicidade de interpretações e respeite o vernáculo, bem como apresentar, com destaque, as obrigações e/ou
restrições de direito do segurado.

Art. 10 - Deverá haver ordenamento lógico nas Condições Contratuais do seguro, com as informações referen-
tes ao mesmo assunto agregadas em um só item ou em itens subseqüentes.

Parágrafo único - As remissões a outros itens das Condições Contratuais somente poderão ser utilizadas quan-
do indicadas com clareza e as referências forem de fácil e imediata identificação.

Capítulo III
Da Extensão de Comercialização

Art. 11 - Quando desejarem ceder direitos de comercialização de seus planos de seguros a outras companhias,
as sociedades seguradoras ou grupo segurador deverão atender aos seguintes procedimentos mínimos:

I - encaminhar, em processo administrativo específico, correspondência informando o número do pro-


cesso SUSEP da cedente, sob o qual o plano foi analisado; e

II - apresentar correspondência assinada pelos representantes das sociedades seguradoras envolvidas,


salvo quando integrantes do mesmo grupo, hipótese em que será assinada pelo cessionário.

§ 1o - Ao final do processo de extensão, as sociedades seguradoras participantes do pleito ficam responsáveis,


individualmente, pelo processamento, perante a SUSEP, de quaisquer alterações posteriores.

§ 2o - As companhias cessionária e cedente assumem, solidariamente, a responsabilidade quanto à adequação


dos planos de seguros às normas em vigor e às exigências efetuadas pela SUSEP.

Capítulo IV
Dos Elementos Mínimos Obrigatórios nas Condições
Contratuais do Seguro

Seção I
Do Objetivo do Seguro

Art. 12 - O objetivo do seguro deverá estabelecer o compromisso assumido pela sociedade seguradora perante
o segurado, quanto às coberturas oferecidas, especificando com clareza quais são os prejuízos indenizáveis.

Seção II
Das Definições

Art. 13 - As Condições Gerais deverão apresentar a definição dos termos técnicos utilizados no contrato, tais
como apólice, avaria, aviso de sinistro, beneficiário, capital segurado, estipulante, franquia, indenização, limite
máximo de garantia, prêmio, proposta, regulação de sinistro, salvado, sinistro, entre outros.

Seção III
Da Forma de Contratação e do Âmbito Geográfico

Art. 14 - Deverá ser especificada e definida a forma de contratação do limite máximo de garantia ou capital
segurado para todas as coberturas (risco total, 1o risco absoluto, 1o risco relativo, etc.).

Art. 15 - Nos seguros contratados a risco total, deverá ser estabelecido que o seguro de um interesse por menos
do que valha acarreta a redução proporcional da indenização.

Art. 16 - Nos seguros contratados a risco relativo, deverá ser informado o critério de rateio dos prejuízos
indenizáveis em caso de sinistro.

Art. 17 - Considera-se como âmbito geográfico das coberturas todo o território nacional, salvo disposição em
contrário, que deverá constar das Condições Contratuais.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 446

Seção IV
Das Coberturas

Art. 18 - As Condições Contratuais deverão apresentar as disposições de todas as coberturas incluídas no plano
de seguro, com a especificação dos riscos cobertos, e quando for o caso, dos bens não compreendidos no seguro.

Parágrafo único - As exclusões específicas relativas a cada cobertura deverão ser inseridas após a descrição dos
riscos cobertos.

Art. 19 - No caso de seguros que conjuguem mais de uma cobertura, deverão ser utilizadas denominações
distintas para definir o limite de responsabilidade da sociedade seguradora em cada cobertura e/ou o valor máxi-
mo indenizável pelo contrato de seguro, em um ou mais sinistros ou coberturas.

Art. 20 - Na hipótese do plano de seguro conjugar mais de uma cobertura, a sociedade seguradora deverá
especificar se as coberturas poderão ser contratadas isoladamente.

Parágrafo único - As coberturas enquadradas nos seguros de pessoas, quando incluídas no plano de seguro
previsto no “caput” deste artigo, não poderão ser contratadas isoladamente.

Art. 21 - Deverá estar previsto que os eventuais encargos de tradução referentes ao reembolso de despesas
efetuadas no exterior ficarão totalmente a cargo da sociedade seguradora.

Seção V
Dos Riscos Excluídos

Art. 22 - Na relação dos riscos excluídos deverão constar os danos causados por atos ilícitos dolosos ou por
culpa grave equiparável ao dolo praticados pelo segurado, pelo beneficiário ou pelo representante legal, de um ou
de outro.

Parágrafo único - Nos seguros contratados por pessoas jurídicas, a exclusão do “caput” deste artigo aplica-se
aos sócios controladores, aos seus dirigentes e administradores legais, aos beneficiários e aos seus respectivos
representantes legais.

Art. 23 - Na cobertura de responsabilidade civil, não poderão ser excluídos os danos que vierem a ser atribuí-
dos à responsabilidade do segurado, decorrentes de eventos previstos no contrato e causados por:

I - atos ilícitos culposos ou dolosos, praticados por empregados do segurado, ou, ainda, por pessoas a
eles assemelhadas;

II - atos ilícitos culposos, praticados pelo segurado, pelo beneficiário ou pelo representante legal, de um
ou de outro, se o segurado for pessoa física, exceto no caso de culpa grave equiparável a atos ilícitos
dolosos;

III - atos ilícitos culposos, praticados pelos sócios controladores, dirigentes, administradores legais,
beneficiários e respectivos representantes legais, se o segurado for pessoa jurídica, exceto no caso
de culpa grave equiparável a atos ilícitos dolosos.

Seção VI
Da Aceitação e da Renovação

Art. 24 - Deverá constar das Condições Contratuais do seguro cláusula de aceitação do risco.

Art. 25 - Deverão ser especificados os procedimentos para renovação da apólice, quando for o caso.

Parágrafo único. A renovação automática do contrato de seguro só poderá ser feita uma única vez.

Seção VII
Da Concorrência de Apólices

“Art. 26 - Das condições contratuais do seguro deverá constar cláusula de concorrência de apólices, nos termos
apresentados a seguir, facultando-se, tão-somente, a alteração da numeração de seus itens e subitens:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 447

I - PARA SEGUROS DE RESPONSABILIDADE CIVIL

“1 - CLÁUSULA DE CONCORRÊNCIA DE APÓLICES

1.1 - O Segurado que, na vigência do contrato, pretender obter novo seguro contra os mesmos riscos, deverá
comunicar, previamente, por escrito, a sua intenção a todas as sociedades seguradoras envolvidas, SOB PENA
DE PERDA DE DIREITO.

1.2 - o valor total da indenização relativa a qualquer sinistro não poderá exceder, em nenhuma circunstância, a
soma das seguintes parcelas:

a) as despesas COMPROVADAMENTE efetuadas pelo segurado durante e/ou após a ocorrência dos danos a
terceiros que geraram o sinistro;

b) os valores das reparações estabelecidas em sentença judicial transitada em julgado e/ou por acordo entre as
partes, nesta última hipótese com a anuência expressa das sociedades seguradoras envolvidas.

1.3 - Na ocorrência de sinistro, a distribuição das responsabilidades entre as apólices existentes obedecerá às
seguintes condições:

a) se a soma dos Limites Máximos de Garantia das apólices for igual ou inferior ao valor estipulado no
subitem 1.2 desta cláusula, cada sociedade seguradora envolvida participará como se o respectivo contrato
fosse o único vigente.

b) se a soma dos Limites Máximos de Garantia das apólices exceder ao valor estipulado no subitem 1.2 desta
cláusula, cada sociedade seguradora envolvida participará com percentual deste valor igual à proporção
entre o respectivo Limite Máximo de Garantia e essa soma.

1.3.1 - Os Limites Máximos de Garantia devem ser obtidos após a dedução de eventuais franquias e/ou
participações obrigatórias.

1.3.2 - A sub-rogação relativa a salvados operar-se-á na mesma proporção segundo a qual cada Sociedade
Seguradora participou do pagamento da indenização.

1.4 - Salvo disposição em contrário, a sociedade seguradora que participar com a maior parte da indenização
ficará encarregada de negociar os salvados e repassar a quota-parte relativa ao produto desta negociação às
demais participantes.”

Incluir, ainda, quando couber, a seguinte disposição:

“1.5 - Esta cláusula não se aplica às coberturas que garantam morte e/ou invalidez.”

II - PARA OS DEMAIS SEGUROS

1 - CLÁUSULA DE CONCORRÊNCIA DE APÓLICES

1.1- O segurado que, na vigência do contrato, pretender obter novo seguro sobre os mesmos bens e contra os
mesmos riscos deverá comunicar sua intenção, previamente, por escrito, a todas as sociedades seguradoras envol-
vidas, sob pena de perda de direito.

1.2 - O prejuízo total relativo a qualquer sinistro amparado por cobertura de responsabilidade civil, cuja inde-
nização esteja sujeita às disposições deste contrato, será constituído pela soma das seguintes parcelas:

a) despesas, comprovadamente, efetuadas pelo segurado durante e/ou após a ocorrência de danos a terceiros,
com o objetivo de reduzir sua responsabilidade;

b) valores das reparações estabelecidas em sentença judicial transitada em julgado e/ou por acordo entre as
partes, nesta última hipótese com a anuência expressa das sociedades seguradoras envolvidas.

1.3 - De maneira análoga, o prejuízo total relativo a qualquer sinistro amparado pelas demais coberturas será
constituído pela soma das seguintes parcelas:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 448

a) despesas de salvamento, comprovadamente, efetuadas pelo segurado durante e/ou após a ocorrência do
sinistro;

b) valor referente aos danos materiais, comprovadamente, causados pelo segurado e/ou por terceiros na tenta-
tiva de minorar o dano ou salvar a coisa;

c) danos sofridos pelos bens segurados.

1.4 - A indenização relativa a qualquer sinistro não poderá exceder, em hipótese alguma, o valor do prejuízo
vinculado à cobertura considerada.

1.5 - Na ocorrência de sinistro contemplado por coberturas concorrentes, ou seja, que garantam os mesmos
interesses contra os mesmos riscos, em apólices distintas, a distribuição de responsabilidade entre as sociedades
seguradoras envolvidas deverá obedecer às seguintes disposições:

I - será calculada a indenização individual de cada cobertura como se o respectivo contrato fosse o
único vigente, considerando-se, quando for o caso, franquias, participações obrigatórias do segura-
do, limite máximo de indenização da cobertura e cláusulas de rateio;

II - será calculada a “indenização individual ajustada” de cada cobertura, na forma abaixo indicada:

a) se, para uma determinada apólice, for verificado que a soma das indenizações correspondentes às diversas
coberturas abrangidas pelo sinistro é maior que seu respectivo limite máximo de garantia, a indenização
individual de cada cobertura será recalculada, determinando-se, assim, a respectiva indenização individual
ajustada. Para efeito deste recálculo, as indenizações individuais ajustadas relativas às coberturas que não
apresentem concorrência com outras apólices serão as maiores possíveis, observados os respectivos preju-
ízos e limites máximos de indenização. O valor restante do limite máximo de garantia da apólice será
distribuído entre as coberturas concorrentes, observados os prejuízos e os limites máximos de indenização
destas coberturas.

b) caso contrário, a “indenização individual ajustada” será a indenização individual, calculada de acordo com
o inciso I deste artigo.

III - será definida a soma das indenizações individuais ajustadas das coberturas concorrentes de diferen-
tes apólices, relativas aos prejuízos comuns, calculadas de acordo com o inciso II deste artigo;

IV - se a quantia a que se refere o inciso III deste artigo for igual ou inferior ao prejuízo vinculado à
cobertura concorrente, cada sociedade seguradora envolvida participará com a respectiva indeniza-
ção individual ajustada, assumindo o segurado a responsabilidade pela diferença, se houver;

V - se a quantia estabelecida no inciso III for maior que o prejuízo vinculado à cobertura concorrente,
cada sociedade seguradora envolvida participará com percentual do prejuízo correspondente à razão
entre a respectiva indenização individual ajustada e a quantia estabelecida naquele inciso.

1.6 - A sub-rogação relativa a salvados operar-se-á na mesma proporção da cota de participação de cada
sociedade seguradora na indenização paga.

1.7 - Salvo disposição em contrário, a sociedade seguradora que tiver participado com a maior parte da indeni-
zação ficará encarregada de negociar os salvados e repassar a quota-parte, relativa ao produto desta negociação,
às demais participantes.’

Incluir ainda, quando couber, a seguinte disposição:

1.8 - Esta cláusula não se aplica às coberturas que garantam morte e/ou invalidez.” (NR)

Nota da Editora: Foi alterado o Art. 26 conforme redação dada pela Circular SUSEP nº 270, de 13.10.2004.

Seção VIII
Da Vigência

Art. 27 - Deverá ser estabelecido o critério de fixação do início e término de vigência da cobertura, nos termos
da regulamentação específica.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 449

Seção IX
Da Atualização e da Alteração de Valores Contratados

Art. 28 - Deverão ser especificados os critérios de atualização e alteração dos valores contratados, conforme
regulamentação específica.

Seção X
Do Pagamento de Prêmios

Art. 29 - Deverá ser incluída cláusula de Pagamento de Prêmio nas Condições Gerais do seguro.

Seção XI
Da Indenização

Art. 30 - Incluir cláusula prevendo atualização da indenização, conforme regulamentação específica.

Art. 31 - Correrão, obrigatoriamente, por conta da sociedade seguradora, até o limite máximo da garantia
fixado no contrato:

I - as despesas de salvamento comprovadamente efetuadas pelo segurado durante e/ou após a ocorrên-
cia de um sinistro;

II - os valores referentes aos danos materiais comprovadamente causados pelo segurado e/ou por tercei-
ros na tentativa de evitar o sinistro, minorar o dano ou salvar a coisa;

§ 1o - Poderá ser oferecida cobertura específica, desde que solicitado formalmente pelo segurado, exclusiva-
mente para cobrir as despesas de salvamento e os valores referentes aos danos materiais de que trata o inciso II
deste artigo.

§ 2o - Na ausência da cobertura específica, o limite máximo da garantia contratada deverá ser também utiliza-
do, até a sua totalidade, para cobrir as despesas de salvamento e os valores referentes aos danos materiais de que
trata o inciso II deste artigo.

Seção XII
Das Franquias e das Carências

Art. 32 - Quando forem aplicáveis, as franquias, participações obrigatórias do segurado e/ou carências deverão
estar previstas nas Condições Contratuais do seguro.

Seção XIII
Da Liquidação de Sinistros

Art. 33 - Deverão ser informados os procedimentos para liquidação de sinistros, com especificação dos docu-
mentos básicos previstos a serem apresentados para cada tipo de cobertura, facultando-se às sociedades segura-
doras, no caso de dúvida fundada e justificável, a solicitação de outros documentos.
1o - Deverá ser estabelecido prazo para a liquidação dos sinistros, limitado a 30 (trinta) dias, contados a partir
da entrega de todos os documentos básicos previstos no “caput” deste artigo, ressalvado o disposto no parágrafo
2o deste artigo.

§ 2o - Deverá ser estabelecido que no caso de solicitação de documentação e/ou informação complementar, na
forma prevista no “caput” deste artigo, o prazo de que trata o parágrafo anterior será suspenso, reiniciando sua
contagem a partir do dia útil subseqüente àquele em que forem completamente atendidas as exigências.

§ 3o - Deverá ser estabelecido que o não pagamento da indenização no prazo previsto nos parágrafos 1º e 2º
deste artigo, implicará aplicação de juros de mora a partir desta data, sem prejuízo de sua atualização, nos termos
da legislação específica.

Art. 34 - Na cláusula correspondente à liquidação de sinistros, o contrato de seguro poderá admitir, para fins de
indenização, mediante acordo entre as partes, as hipóteses de pagamento em dinheiro, reposição ou reparo da
coisa.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 450

Seção XIV
Da Reintegração

Art. 35 - Deverá ser especificado se o limite máximo de garantia poderá ser reintegrado ou não, quando da
ocorrência do sinistro, e, caso positivo, se esta reintegração será facultativa, mediante cobrança de prêmio adici-
onal, calculado a partir da data da ocorrência do sinistro até o término de vigência do contrato, ou automática,
observadas as normas específicas de cada ramo de seguro.

Seção XV
Da Perda de Direitos

Art. 36 - Deverá constar, das condições contratuais, dispositivo específico prevendo que o segurado perderá o
direito à indenização, se agravar intencionalmente o risco.

Art. 37 - Deverá constar das condições contratuais que, se o segurado, seu representante legal, ou seu corretor
de seguros, fizer declarações inexatas ou omitir circunstâncias que possam influir na aceitação da proposta ou no
valor do prêmio, ficará prejudicado o direito à indenização, além de estar o segurado obrigado ao pagamento do
prêmio vencido.

Parágrafo único - Se a inexatidão ou a omissão nas declarações não resultar de má-fé do segurado, a sociedade
seguradora poderá:

I - na hipótese de não ocorrência do sinistro:

a) cancelar o seguro, retendo, do prêmio originalmente pactuado, a parcela proporcional ao tempo


decorrido; ou

b) permitir a continuidade do seguro, cobrando a diferença de prêmio cabível.

II - na hipótese de ocorrência de sinistro sem indenização integral:

a) cancelar o seguro, após o pagamento da indenização, retendo, do prêmio originalmente pactuado,


acrescido da diferença cabível, a parcela calculada proporcionalmente ao tempo decorrido; ou

b) permitir a continuidade do seguro, cobrando a diferença de prêmio cabível ou deduzindo-a do


valor a ser indenizado.

III - na hipótese de ocorrência de sinistro com indenização integral, cancelar o seguro, após o pagamento
da indenização, deduzindo, do valor a ser indenizado, a diferença de prêmio cabível.

Art. 38 - Deverá constar, das condições contratuais, que o segurado está obrigado a comunicar à sociedade
seguradora, logo que saiba, qualquer fato suscetível de agravar o risco coberto, sob pena de perder o direito à
indenização, se ficar comprovado que silenciou de má-fé.

§ 1o - A sociedade seguradora, desde que o faça nos 15 (quinze) dias seguintes ao recebimento do aviso de
agravação do risco, poderá dar-lhe ciência, por escrito, de sua decisão de cancelar o contrato ou, mediante acordo
entre as partes, restringir a cobertura contratada.

§ 2o - O cancelamento do contrato só será eficaz trinta dias após a notificação, devendo ser restituída a diferen-
ça do prêmio, calculada proporcionalmente ao período a decorrer.
§ 3o - Na hipótese de continuidade do contrato, a sociedade seguradora poderá cobrar a diferença de prêmio
cabível.

Art. 39 - É vedada a inclusão de cláusula que disponha sobre a fixação de prazo máximo para a comunicação
de sinistro.

Parágrafo único - Sob pena de perder o direito à indenização, o segurado participará o sinistro à sociedade
seguradora, tão logo tome conhecimento, e adotará as providências imediatas para minorar suas conseqüências.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 451

Seção XVI
Do Foro

Art. 40 - Deverá ser estabelecido que as questões judiciais, entre o segurado e a sociedade seguradora, serão
processadas no foro do domicílio do segurado.

Parágrafo único - Na hipótese de inexistência de relação de hipossuficiência entre as partes, será válida a
eleição de foro diverso daquele previsto no “caput” deste artigo.

Seção XVII
Das Informações para Avaliação de Risco

Art. 41 - As sociedades seguradoras que utilizarem critérios baseados em questionário de avaliação de risco no
cálculo dos prêmios deverão fornecer todos os esclarecimentos necessários para o correto preenchimento do
questionário, bem como especificar todas as implicações, no caso de informações inverídicas devidamente com-
provadas.

Parágrafo único - Fica vedada a negativa do pagamento da indenização ou qualquer tipo de penalidade, ao
segurado, quando relacionada a perguntas que utilizem critério subjetivo para a resposta ou que possuam múltipla
interpretação.

Seção XVIII
Das Informações Genéricas e Operacionais

Art. 42 - Deverão ser estabelecidos critérios objetivos para a suspensão e a reabilitação de cobertura, quando
for o caso.

Art. 43 - Deverão ser estabelecidos critérios objetivos para o cancelamento ou a cessação de coberturas espe-
cíficas, quando for o caso.

Art. 44 - A Cláusula Compromissória de Arbitragem, quando inserida no contrato de seguro, deverá obedecer
às seguintes disposições:

I - estar redigida em negrito e conter a assinatura do segurado, na própria cláusula ou em documento


específico, concordando expressamente com a sua aplicação;

II - conter as seguintes informações:

a) que é facultativamente aderida pelo segurado;

b) que ao concordar com a aplicação desta cláusula, o segurado estará se comprometendo a resolver
todos os seus litígios com a sociedade seguradora por meio de Juízo Arbitral, cujas sentenças têm
o mesmo efeito que as sentenças proferidas pelo Poder Judiciário;

c) que é regida pela Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.

Art. 45 - Além do disposto no artigo 44, poderão ser adotados outros meios alternativos para a solução de
conflitos decorrentes da celebração dos contratos de seguros de que trata esta Circular.

Art. 46 - Deverão ser estabelecidos critérios para a rescisão contratual.

Parágrafo único - No caso de rescisão total ou parcial do contrato, a qualquer tempo, por iniciativa de quais-
quer das partes contratantes e com a concordância recíproca, deverão ser observadas as seguintes disposições:

a) Na hipótese de rescisão a pedido da sociedade seguradora, esta reterá do prêmio recebido, além dos
emolumentos, a parte proporcional ao tempo decorrido;

b) Na hipótese de rescisão a pedido do segurado, a sociedade seguradora reterá, no máximo, além dos
emolumentos, o prêmio calculado de acordo com a seguinte tabela de prazo curto:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 452

Tabela de Prazo Curto

Relação a ser aplicada % DO PRÊMIO


sobre a vigência original
para obtenção de prazo
em dias
15/365 13
30/365 20
45/365 27
60/365 30
75/365 37
90/365 40
105/365 46
120/365 50
135/365 56
150/365 60
165/365 66
180/365 70
195/365 73
210/365 75
225/365 78
240/365 80
255/365 83
270/365 85
285/365 88
300/365 90
315/365 93
330/365 95
345/365 98
365/365 100

c) Para prazos não previstos na tabela constante da alínea “b” deste artigo, deverá ser utilizado percentual
correspondente ao prazo imediatamente inferior ou o calculado por interpolação linear entre os limites
inferior e superior do intervalo.

Art. 47 - Deverá ser incluída cláusula que estabeleça o beneficiário do seguro, quando couber.

Art. 48 - Deverá ser incluída cláusula de sub-rogação, quando couber.

Art. 49 - Deverá ser estabelecido que os prazos prescricionais são aqueles determinados em lei.

Art. 50 - Os planos de seguros que prevejam a contratação por meio de apólices coletivas deverão conter nas
condições contratuais as obrigações do estipulante, dispostas conforme a regulamentação em vigor.

Capítulo V
Dos Elementos Mínimos Obrigatórios na
Nota Técnica Atuarial

Art. 51 - A Nota Técnica Atuarial deverá manter perfeita relação com as Condições Contratuais e conter os
seguintes elementos mínimos:

I - objetivo da Nota Técnica e as coberturas previstas no plano;

II - definição de todos os parâmetros e variáveis utilizados;

III - especificação dos períodos de carência, franquias e participação obrigatória do segurado, quando
couber;

IV - especificação das taxas ou prêmios puros utilizados e/ou tábuas biométricas;


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 453

V - estatísticas utilizadas para definição das taxas com a especificação do período e da fonte utilizada,
bem como demonstrativo de cálculo, quando couber;

VI - especificação do critério técnico adotado, incluindo justificativa para a sua utilização;

VII - critérios de reavaliação de taxas, incluindo formulação e períodos;

VIII - justificativas técnicas para a concessão de descontos, quando forem previstos, bem como o desconto
máximo total concedido por apólice.

IX - os percentuais dos carregamentos que serão utilizados para as despesas administrativas, o lucro e a
corretagem, bem como os limites máximos e mínimos do carregamento total;

X - deverá ser especificado que as provisões técnicas serão constituídas de acordo com a legislação em
vigor;

XI - assinatura do atuário, com seu número de identificação profissional perante o órgão competente.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 454

Circular SUSEP nº 265, de 16.08.2004

Disciplina os procedimentos relativos à adoção, pelas sociedades seguradoras, das condi-


ções contratuais e das respectivas disposições tarifárias e notas técnicas atuariais dos planos
padronizados, não padronizados e singulares, não sujeitos à aprovação prévia pela SUSEP

O Superintendente da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, no uso da atribuição que lhe confere o
Art. 36, alíneas “b”, “c” e “h”, do Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, tendo em vista o disposto no Art.
8º do Decreto nº 60.459, de 13 de março de 1967, com a redação que lhe foi dada pelo Art. 1º do Decreto nº 3.633,
de 18 de outubro de 2000, e considerando o que consta do processo SUSEP nº 15414.000269/2004-33, de 28 de
janeiro de 2004,

Resolve:

Art. 1º - Disciplinar, na forma indicada nesta Circular, os procedimentos relativos à adoção, pelas sociedades
seguradoras, das condições contratuais e das respectivas disposições tarifárias e notas técnicas atuariais dos
planos padronizados, não-padronizados e singulares, não sujeitos à aprovação prévia pela SUSEP.

Capítulo I
Das Definições

Art. 2º - Para fins de remissão, consideram-se:

I - Plano Não-Padronizado: Plano de seguro cujas condições contratuais e nota técnica atuarial são
elaboradas pela própria sociedade seguradora.

II - Plano Padronizado: plano de seguro cujas condições contratuais são idênticas àquelas:

a) constantes das normas publicadas pela SUSEP ou Conselho Nacional de Seguros Privados -
CNSP, incluindo a tarifação padronizada, quando prevista; ou

b) aprovadas pelo Conselho Diretor da SUSEP e disponibilizadas em seu site.

III - Tarifação Padronizada: conjunto de informações técnicas específicas de uma determinada modali-
dade de seguro, previstas em normas publicadas pela SUSEP ou pelo CNSP, relacionadas ao cálculo
do prêmio, incluindo taxas e/ou prêmios mínimos, fatores tarifários, franquias, descontos, agrava-
ções e quaisquer outros dados necessários à fixação do preço final.

IV - Seguro Singular: plano de seguro elaborado pela sociedade seguradora única e exclusivamente para
uma determinada apólice individual, sem a possibilidade de ser comercializado para outro segurado,
não se enquadrando como seguro singular apenas por possuir algumas das seguintes características:

a) alterações pontuais que possam ser implementadas nas condições contratuais de planos padroni-
zados ou não-padronizados, entendidas como aquelas que não alterem a estrutura ou a essência
do produto;

b) alterações efetuadas na tarifação padronizada ou na nota técnica atuarial submetida à SUSEP; ou

c) contratação de resseguro.

Capítulo II
Dos Planos não-Padronizados

Art. 3º - Para operar com planos não-padronizados, as sociedades seguradoras deverão observar os critérios
mínimos previstos na regulamentação específica para a estruturação das condições contratuais e notas técnicas
atuariais.

Art. 4º - Previamente à comercialização, as sociedades seguradoras deverão encaminhar à SUSEP as condições


contratuais do produto e a respectiva nota técnica atuarial.

§ 1º - A SUSEP poderá, em função da análise das condições contratuais a ela encaminhadas, enquadrar o plano
como padronizado, devendo a sociedade seguradora, nesta hipótese, observar o disposto no Capítulo III desta Circular.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 455

Art. 5º - Caberá às sociedades seguradoras incorporar em seus planos não-padronizados as alterações decor-
rentes de normativos que entrem em vigor após a protocolização desses planos na SUSEP.

Capítulo III
Dos Planos Padronizados

Art. 6º - Previamente à comercialização dos planos padronizados, as sociedades seguradoras deverão enviar
correspondência à SUSEP, conforme modelo apresentado no Anexo I desta Circular.

§ 1º - A utilização do plano a que se refere o “caput” deste artigo é facultativa, ressalvada a hipótese prevista no
artigo 7º desta Circular.

§ 2º - As sociedades seguradoras ficam dispensadas de encaminhar as condições contratuais dos planos menci-
onados no “caput” deste artigo.

§ 3º - Na hipótese do plano padronizado prever a obrigatoriedade do envio de parâmetros técnicos, as socieda-


des seguradoras deverão anexar expediente contendo esses parâmetros à correspondência de que trata o “caput”
deste artigo.

§ 4º - Se no plano de seguro não estiver prevista tarifação padronizada ou nota técnica atuarial padronizada
com adoção de parâmetros técnicos, as sociedades seguradoras deverão juntar à correspondência de que trata o
“caput” deste artigo a respectiva nota técnica atuarial, elaborada em conformidade com os critérios mínimos
previstos na regulamentação específica.

Art. 7º - Na comercialização de seguros obrigatórios que tenham condições padronizadas, as sociedades segu-
radoras deverão adotar integralmente as Condições Contratuais mínimas e obrigatórias estabelecidas em normas
do CNSP e/ou da SUSEP, observado o disposto no artigo 8º desta Circular.

Art. 8º - Na hipótese de efetuar alterações pontuais em planos padronizados, as sociedades seguradoras, previ-
amente à comercialização, deverão enviar a correspondência de que trata o artigo 6º desta Circular, acompanhada
das alterações e suas respectivas justificativas técnicas.

§ 1º - As alterações pontuais previstas no “caput” deste artigo poderão ser utilizadas em caráter facultativo,
permitindo-se assim que, mediante processo administrativo único, sejam comercializados seguros totalmente
padronizados ou com as alterações submetidas.

§ 2º - A SUSEP poderá, em função da análise nas alterações submetidas, enquadrar o plano como não padro-
nizado, devendo as sociedades seguradoras, nesta hipótese, observar o disposto no Capítulo II desta Circular.

§ 3º - Para os seguros de que trata o artigo 7º desta Circular, somente serão admitidas alterações pontuais que
ampliem os direitos do segurado.

Art. 9º - Caberá às sociedades seguradoras que estejam comercializando condições contratuais idênticas às
constantes de normas aprovadas pela SUSEP ou pelo CNSP a adaptação de seus produtos aos demais normativos
em vigor.

Parágrafo único - Não são consideradas alterações pontuais aquelas decorrentes da adaptação a que se refere o
“caput” deste artigo.

Art. 10 - As condições contratuais de planos padronizados atualmente constantes de circulares poderão ser
substituídas por novas condições contratuais aprovadas pelo Conselho Diretor da SUSEP e disponibilizadas em
seu site.

Parágrafo único - A adaptação, pelas sociedades seguradoras, às novas condições contratuais aprovadas pelo
Conselho Diretor da SUSEP, deverá ser efetuada no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data
de recebimento da comunicação formal da SUSEP, sobre a disponibilização no site.

Art. 11 - As sociedades seguradoras deverão incorporar alterações implementadas nas condições contratuais
dos planos padronizados já disponibilizados no site da SUSEP, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, a
partir da data de recebimento da comunicação formal da SUSEP, sobre essas alterações.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 456

Art. 12 - Caberá às sociedades seguradoras, que operam com planos padronizados aprovados pelo Conselho
Diretor da SUSEP, alterarem suas condições contratuais para incorporar modificações decorrentes de adaptações
às leis e às normas que venham a ser publicadas, independentemente de sua atualização no site da SUSEP.

Capítulo IV
Dos Seguros Singulares

Art. 13 - Previamente à comercialização dos planos de seguros singulares, as sociedades seguradoras deverão
enviar correspondência à SUSEP, conforme modelo constante do Anexo II desta Circular.

Art. 14 - As sociedades seguradoras deverão justificar detalhadamente, conforme previsto na alínea “d” do
Anexo II desta Circular, o enquadramento do plano de seguro como singular, atentando para a definição prevista
no Art. 2º , inciso IV desta Circular.

§ 1º - A SUSEP poderá solicitar informações complementares à justificativa apresentada.

§ 2º - Não sendo observado o perfeito enquadramento do plano como singular, a SUSEP poderá determinar que
as sociedades seguradoras promovam os ajustes necessários para o reenquadramento da referida apólice em um
plano não-padronizado ou padronizado, conforme o caso.

Art. 15 - A SUSEP poderá solicitar, a qualquer tempo, o envio da cópia do frontispício da apólice e das
condições contratuais para verificar a regularidade destas em relação às normas em vigor, aplicando, quando
necessário, as penalidades cabíveis.

Art. 16 - As apólices referentes às renovações de seguros deverão ser emitidas com o mesmo número de
processo anteriormente instaurado, não havendo, portanto, necessidade do envio de nova correspondência à SUSEP.

Parágrafo único - O disposto no “caput” deste artigo aplica-se ainda a contratações não consecutivas referentes
a uma mesma apólice.

Capítulo V
Das Disposições Finais

Art. 17 - A SUSEP poderá, a qualquer tempo, solicitar informações, determinar alterações, promover a suspen-
são do todo ou de parte dos planos de seguro.

Art. 18 -As correspondências de que tratam os Anexos I e II desta Circular deverão ser encaminhadas ao setor
de protocolo da SUSEP, para obtenção do número de processo administrativo do plano de seguro.

Art. 19 - Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 20 - Fica revogada a Circular SUSEP nº 203, de 2 de outubro de 2002.

Renê Garcia Junior

(DOU, de 17.08.2004 – pág. 30 – Seção 1).


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 457

ANEXO I

<MODELO DE CORRESPONDÊNCIA>
<Identificação da correspondência> (Local), (data)
À Superintendência de Seguros Privados - SUSEP
Ref.: Plano de Seguro Padronizado
Senhor Chefe do Departamento Técnico Atuarial,
Informamos que esta Sociedade Seguradora estará iniciando a comercialização do plano de seguro <identifica-
ção do plano de seguro>, ramo nº <número do ramo>, padronizado por meio da(o) <identificação da(s) norma(s)
ou número do processo administrativo do plano>, a partir da data do protocolo deste documento na SUSEP.

Encaminhamos, para análise e arquivamento dessa Autarquia,

Expediente contendo parâmetros técnicos


(quando couber)

Nota Técnica Atuarial referente ao plano de seguro


(quando couber)

As justificativas técnicas referentes à alteração pontual do respectivo seguro.


(quando couber)

Atenciosamente,
<Diretor>

ANEXO II

<MODELO DE CORRESPONDÊNCIA>
<Identificação da correspondência> (Local), (data)
À Superintendência de Seguros Privados - SUSEP
Ref.: Seguro Singular
Senhor Chefe do Departamento Técnico Atuarial,
Informamos que esta Sociedade Seguradora concluiu as negociações para efetivação do seguro singular espe-
cificado, a seguir:
a) <segurado>
b) <identificação do ramo de seguro> - <Nº do Ramo>
c) data prevista para início de vigência de seguro - <dd/mm/aaaa>
d) justificativa detalhada para o enquadramento do seguro como singular.
<justificativa>

Informamos, também, que esta Sociedade Seguradora se compromete a utilizar o número do processo admi-
nistrativo, a ser obtido após o protocolo da presente correspondência, em todo material de comercialização do
plano de seguro, nos termos da regulamentação específica, bem como a observar a legislação sobre cosseguro
(quando couber), sobre a identificação dos ramos e as demais normas vigentes.

Por último, comunicamos, ainda, que as condições contratuais, as disposições tarifárias e também as apólices
dos seguros em tela estarão em conformidade com a legislação e normas vigentes e à disposição da SUSEP para
eventual fiscalização.

Atenciosamente,
<Diretor>
IOF
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 459

Decreto nº 6.306, de 14.12.2007

Regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a


Títulos ou Valores Mobiliários - IOF

(Excerto)

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe conferem os Arts. 84, inciso IV, e 153,
§1º, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 5.143, de 20 de outubro de 1966, na Lei nº 5.172, de
25 de outubro de 1966, no Decreto-lei nº 1.783, de 18 de abril de 1980, e na Lei nº 8.894, de 21 de junho de
1994,

Decreta:

Art. 1º - O Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobili-
ários - IOF será cobrado de conformidade com o disposto neste Decreto.

Título I
Da Incidência

Art. 2º - O IOF incide sobre:

I - operações de crédito realizadas:

a) por instituições financeiras (Lei nº 5.143, de 20 de outubro de 1966, Art. 1º);


.................................................................................................................................................................................

III - operações de seguro realizadas por seguradoras (Lei nº 5.143, de 1966, Art. 1º);
.................................................................................................................................................................................

§3º - Não se submetem á incidência do imposto de que trata este Decreto as operações realizadas por órgãos
da administração direta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e desde que vinculados ás
finalidades essenciais das respectivas entidades, as operações realizadas por:

I - autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II - templos de qualquer culto;


.................................................................................................................................................................................

Capítulo III
Da Base de Cálculo e da Alíquota

Da Alíquota Zero

Art. 8º - A alíquota é reduzida a zero na operação de crédito:


.................................................................................................................................................................................

XVI - relativa a adiantamento sobre o valor de resgate de apólice de seguro de vida individual e de título
de capitalização;
.................................................................................................................................................................................

Título IV
Da Incidência Sobre Operações de Seguro

Capítulo I
Do Fato Gerador

Art. 18 - O fato gerador do IOF é o recebimento do prêmio (Lei nº 5.143, de 1966, Art. 1º, inciso II).

§1º - A expressão “operações de seguro” compreende seguros de vida e congêneres, seguro de acidentes
pessoais e do trabalho, seguros de bens, valores, coisas e outros não especificados (Decreto-lei nº 1.783, de
1980, Art. 1º, incisos II e III).
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 460

§2º - Ocorre o fato gerador e torna-se devido o IOF no ato do recebimento total ou parcial do prêmio.

Capítulo II
Dos Contribuintes e dos Responsáveis

Dos Contribuintes

Art. 19 - Contribuintes do IOF são as pessoas físicas ou jurídicas seguradas (Decreto-lei nº 1.783, de 1980,
Art. 2º).

Dos Responsáveis

Art. 20 - São responsáveis pela cobrança do IOF e pelo seu recolhimento ao Tesouro Nacional as seguradoras
ou as instituições financeiras a quem estas encarregarem da cobrança do prêmio (Decreto-lei nº 1.783, de 1980,
Art. 3º, inciso II, e Decreto-lei nº 2.471, de 1º de setembro de 1988, Art. 7º).

Parágrafo único - A seguradora é responsável pelos dados constantes da documentação remetida para co-
brança.

Capítulo III
Da Base de Cálculo e da Alíquota

Da Base de Cálculo

Art. 21 - A base de cálculo do IOF é o valor dos prêmios pagos (Decreto-lei nº 1.783, de 1980, Art. 1º, incisos
II e III).

Da Alíquota

“Art. 22 - A alíquota do IOF é de vinte e cinco por cento (Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, Art. 15).

§1º - A alíquota do IOF fica reduzida:

I - a zero, nas seguintes operações:

a) de resseguro;
b) de seguro obrigatório, vinculado a financiamento de imóvel habitacional, realizado por agente
do Sistema Financeiro de Habitação;
c) de seguro de crédito à exportação e de transporte internacional de mercadorias;
d) de seguro contratado no Brasil, referente à cobertura de riscos relativos ao lançamento e à
operação dos satélites Brasilsat I e II;
e) em que o valor dos prêmios seja destinado ao custeio dos planos de seguro de vida com cober-
tura por sobrevivência;
f) de seguro aeronáutico e de seguro de responsabilidade civil pagos por transportador aéreo;
g) de seguro de vida e congêneres, de acidentes pessoais e do trabalho, incluídos os seguros obri-
gatórios de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres e por embarca-
ções, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não;

Nota da Editora: Foi revogada a alínea “g” do Art. 22, conforme redação dada pelo Decreto nº 6.339, de
03.01.2008.

II - nas operações de seguro de vida e congêneres, de acidentes pessoais e do trabalho, incluídos os


seguros obrigatórios de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres e por
embarcações, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não e excluídas aquelas de que trata a
alínea “f” do inciso I: trinta e oito centésimos por cento;
III - nas operações de seguros privados de assistência à saúde: dois inteiros e trinta e oito centésimos
por cento;
IV - nas demais operações de seguro: sete inteiros e trinta e oito centésimos por cento.

§2º - O disposto na alínea “f” do inciso I do §1º aplica-se somente a seguro contratado por companhia aérea
que tenha por objeto principal o transporte remunerado de passageiros ou de cargas.” (NR)
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 461

Nota da Editora: Foi alterado o Art. 22, incisos II e III, com inclusão do IV, conforme redação dada pelo
Decreto nº 6.339, de 03.01.2008.

Capítulo IV
Da Isenção

Art. 23 - É isenta do IOF a operação de seguro:

I - em que o segurado seja a entidade binacional Itaipu (Art. XII do Tratado promulgado pelo Decreto
nº 72.707, de 1973);
II - contratada pelos executores do Gasoduto Brasil-Bolívia, diretamente ou por intermédio de empre-
sas especialmente por eles selecionadas para esse fim, obedecidas as condições previstas no Acor-
do entre os Governos da República Federativa do Brasil e da República da Bolívia (Acordo pro-
mulgado pelo Decreto nº 2.142, de 1997, Art. 1º );
III - rural (Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, Art. 19);
IV - em que os segurados sejam missões diplomáticas e repartições consulares de carreira (Convenção
de Viena sobre Relações Consulares promulgada pelo Decreto nº 61.078, de 1967, Art. 32, e
Decreto nº 95.711, de 1988, Art. 1º);
V - contratada por funcionário estrangeiro de missão diplomática ou representação consular (Conven-
ção de Viena sobre Relações Diplomáticas promulgada pelo Decreto nº 56.435, de 8 de junho de
1965, Art. 34).

§1º - O disposto nos incisos IV e V não se aplica aos consulados e cônsules honorários (Convenção de Viena
sobre Relações Consulares promulgada pelo Decreto nº 61.078, de 1967, Art. 58).

§2º - O disposto no inciso V não se aplica aos funcionários estrangeiros que tenham residência permanente
no Brasil (Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas promulgada pelo Decreto nº 56.435, de 1965, Art.
37, e Convenção de Viena sobre Relações Consulares promulgada pelo Decreto nº 61.078, de 1967, Art. 71).

§3º - Os membros das famílias dos funcionários mencionados no inciso V, desde que com eles mantenham
relação de dependência econômica e não tenham residência permanente no Brasil, gozarão do tratamento esta-
belecido neste artigo (Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas promulgada pelo Decreto nº 56.435,
de 1965, Art. 37, e Convenção de Viena sobre Relações Consulares promulgada pelo Decreto nº 61.078, de
1967, Art. 71).

§4º - O tratamento estabelecido neste artigo aplica-se, ainda, aos organismos internacionais e regionais de
caráter permanente de que o Brasil seja membro e aos funcionários estrangeiros de tais organismos, nos termos
dos acordos firmados (Lei nº 5.172, de 1966, Art. 98).

Capítulo V
Da Cobrança e do Recolhimento

Art. 24 - O IOF será cobrado na data do recebimento total ou parcial do prêmio.

Parágrafo único - O IOF deve ser recolhido ao Tesouro Nacional até o terceiro dia útil subseqüente ao
decêndio da cobrança ou do registro contábil do imposto (Lei nº 11.196, de 2005, Art. 70, inciso II, alínea “b”).

Título V
Da Incidência Sobre Operações Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários

Capítulo I
Do Fato Gerador

Art. 25 - O fato gerador do IOF é a aquisição, cessão, resgate, repactuação ou pagamento para liquidação de
títulos e valores mobiliários (Lei nº 5.172, de 1966, Art. 63, inciso IV, e Lei nº 8.894, de 1994, Art. 2º, inciso II,
alíneas “a” e “b”).

§1º - Ocorre o fato gerador e torna-se devido o IOF no ato da realização das operações de que trata este artigo.

§2º - Aplica-se o disposto neste artigo a qualquer operação, independentemente da qualidade ou da forma
jurídica de constituição do beneficiário da operação ou do seu titular, estando abrangidos, entre outros, os
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 462

fundos de investimentos e carteiras de títulos e valores mobiliários, fundos ou programas, ainda que sem perso-
nalidade jurídica, entidades de direito público, beneficentes, de assistência social, de previdência privada e de
educação.
.................................................................................................................................................................................

Capítulo III
Da Base de Cálculo e da Alíquota
.................................................................................................................................................................................

Das Alíquotas
.................................................................................................................................................................................

Art. 33 - A alíquota fica reduzida a zero:


.................................................................................................................................................................................

II - nas demais operações com títulos ou valores mobiliários, inclusive no resgate de cotas do Fundo
de Aposentadoria Individual Programada - FAPI, instituído pelo Lei nº 9.477, de 24 de julho de
1997.
.................................................................................................................................................................................

Título VII
Das Disposições Gerais e Finais

Capítulo I
Das Obrigações Acessórias
.................................................................................................................................................................................

Manutenção de Informações

Art. 41 - As pessoas jurídicas que efetuarem operações sujeitas á incidência do IOF devem manter á disposi-
ção da fiscalização pelo prazo prescricional, as seguintes informações:

I - relação diária das operações tributadas, com elementos identificadores da operação (beneficiários,
espécie, valor e prazo) e o somatório diário do tributo;

II - relação diária das operações isentas ou tributadas á alíquota zero, com elementos identificadores
da operação (beneficiário, espécie, valor e prazo);
.................................................................................................................................................................................

Parágrafo único - Além das exigências previstas nos incisos I e II, as seguradoras deverão manter arquivadas
as informações que instruírem a cobrança bancária.
.................................................................................................................................................................................

Das Disposições Finais


Capítulo V
.................................................................................................................................................................................

Art. 67 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 68 - Ficam revogados os Decretos nº 4.494, de 3 de dezembro de 2002, e nº 5.172, de 6 de agosto de


2004.

Brasília, 14 de dezembro de 2007; 186º da Independência e 119º da República.

Luiz Inácio Lula da Silva


Guido Mantega

(DOU, de 17.12.2007 - páginas 2 a 8 Seção 1).


Normas sobre
Honorários de
Advogados
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 464

Normas sobre Honorários de Advogados

Circular PRESI-05 (GERAL-01), de 07.02.90

1. As presentes normas aplicam-se aos honorários de advogados constituídos pelo IRB e regulam a recuperação
de resseguro sobre honorários de advogados nas hipóteses previstas no item 2.

2. O IRB somente concederá recuperação de resseguro para honorários de advogados contratados por Segurado-
ras quando:

2.1 - Se tratar de ação de ressarcimento, que o IRB e a retrocessão tiverem interesse na demanda;

2.2 - O advogado contratado pela Seguradora, em decorrência de prévio acordo, representará cumulativamente
os interesses da Seguradora, do IRB e suas retrocessionárias no feito.

3. A recuperação de resseguro será concedida na proporção da responsabilidade ou interesse, ressegurado.

4. Os honorários do advogado serão compostos de duas partes: uma Fixa e outra Variável.

5. O advogado integrante do quadro de pessoal do IRB não fará jus a honorários da Parte Fixa.

6. A Parte Fixa será calculada sobre as parcelas de responsabilidade do IRB e da retrocessão no pedido e será paga
em duas (2) parcelas iguais, observada a tabela constante do item 7, que terá aplicação cumulativa, ressalvado o
disposto nos subitens 7.2 e 7.4.

7 - Tabela para Cálculo da Parte Fixa

Valor do Pedido Percentual de Honorários


(Cumulativo)

- até 1200 BTNs 10%, no mínimo 50 BTNs

- de mais de 1200 BTNs a 3200 BTNs ........... 7,5%

- de mais de 3200 BTNs a 6000 BTNs ........... 5%

- de mais de 6000 BTNs a 12000 BTNs ........... 3%

- de mais de 12000 BTNs a 60000 BTNs ........... 1,5%

- acima de 60000 BTNs .................................... 0,5%

7.1 - Para efeito da aplicação da Tabela prevista neste item a BTN a ser considerada é: em se tratando de ações
de seguro, a vigente na data do recebimento da contestação em Cartório; em se tratando de ações de ressarcimen-
to, a vigente na data do despacho da inicial determinando a citação da(o) reclamada(o).

7.2 - A Parte Fixa de honorários, quando equivalente ao mínimo de 50 BTNs, será paga de uma só vez, por
ocasião do despacho da inicial ou do recebimento da contestação em Cartório.

7.3 - Nas demais hipóteses, a Parte Fixa será paga em duas parcelas iguais expressas em BTNs, a primeira com
a realização de um dos atos previstos em 7.2 e a segunda, quando arrazoado o processo em grau de recurso, ou
com sua extinção em fase anterior.

7.4 - Nas ações de reparação por ato ilícito, envolvendo danos pessoais, a parte fixa será constituída de duas
parcelas de 50 BTN’s cada uma, que serão pagas, a primeira, quando do recebimento da contestação em Cartório
e a segunda quando arrazoado o processo em grau de recurso, ou com sua extinção em fase anterior.

Parte Variável

8. A Parte Variável dos honorários é remuneração atribuída aos advogados, pertencentes ou não ao quadro de
pessoal do IRB, pelo Resultado Útil alcançado nas ações de seguro ou de ressarcimento e será sempre equivalente
a 10% (dez por cento) desse resultado, conforme abaixo:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 465

8.1 - Resultado Útil é a importância que o IRB, por si e por suas retrocessionárias, deixar de pagar nas ações de
seguro, em razão do principal demandado ou, ainda, o que efetivamente receber nas ações de ressarcimento, em
relação a sua participação e de suas retrocessionárias no principal demandado.

8.2 - Para efeito de apuração da Parte Variável, somente será considerado o Resultado Útil igual ou superior a
20% (vinte por cento).

8.3 - Para efeito de apuração de Resultado Útil, excluem-se do pedido e da condenação ou do termo de transa-
ção, as custas e honorários.

8.4 - Para fins de apuração de Resultado Útil deverão ser observados os seguintes critérios de avaliação:

8.4.1 - Ações de seguro: relação percentual entre o número de BTNs correspondente ao principal demandado
e da sentença ou do acordo, adotados para efeito de conversão, respectivamente, os valores da BTN da data da
citação da Seguradora e da data do trânsito em julgado da sentença ou da homologação do acordo.

Como “principal demandado”, entende-se a expressão econômica do pedido, correspondente ao valor efetivo
do bem da vida pretendido.

8.5 - Nas ações de reparação por ato ilícito, envolvendo danos pessoais, em que estiver em questão o pagamen-
to de prestações vencidas e vincendas, considerar-se-á, para efeito de apuração de Resultado Útil a relação percentual
entre o capital necessário à constituição da renda pretendida pelo demandante e o capital necessário à constitui-
ção da renda fixada por sentença ou acordo, somado ao montante atualizado das prestações vencidas e converti-
dos os valores em números de BTNs nas datas como fixadas no subitem 8.4.1 acima, obedecida, ainda, a eventual
limitação da responsabilidade do Segurador no pedido.

9. Quando os honorários de sucumbência atribuídos ao IRB e retrocessão forem de valor superior à soma dos
honorários da Parte Fixa e da Parte Variável, calculados na conformidade das presentes normas, o excedente será
atribuído ao patrono da causa, quando do recolhimento quer pertença ou não ao quadro de pessoal do IRB,
observada a restrição do item 10.

10. Quando o advogado pertencer ao quadro de pessoal do IRB, dos honorários correspondentes à Parte Variável
deduzir-se-á a importância correspondente a vinte por cento (20%) para ser rateada entre os advogados do qua-
dro, lotados e em efetivo exercício no Departamento Jurídico e nos setores jurídicos de Delegacias Regionais, a
título de honorários de participação indireta.

10.1 - Ao Chefe do Departamento Jurídico caberá regulamentar a forma de distribuição e pagamento dos
honorários de participação indireta.

11. Sempre que, por decisão judicial transitada em julgado, as Seguradoras e o IRB receberem honorários da
parte contrária (sucumbência), serão os mesmos rateados entre as Seguradoras e o resseguro, proporcionalmente
às faixas de interesse ou de responsabilidade de cada um no pedido, salvo determinação judicial em sentido
diverso e sem prejuízo do disposto nos itens 9 e 10 acima, quando couber.

12. Quando o advogado do IRB, não integrante do seu Quadro de Pessoal, ingressar na lide para pedir a exclusão
do Ressegurador, seja por inexistência de resseguro, seja em atendimento à determinação emanada da Chefia do
Departamento Jurídico, fará jus a honorários de 50 BTNs, assim que transitada em julgado a decisão que o
excluiu do feito.

13. Quando a Seguradora chamar indevidamente o IRB ao feito, inexistente o resseguro, a ela serão debitados os
honorários fixados no item 12. Aquele débito poderá ser compensado desde que o IRB receba sucumbência da
Seguradora no tocante à verba de honorários, não se aplicando, nesse caso, o disposto no item 9.

14. Nas causas em que haja proveito para o IRB, embora esse proveito não tenha expressão econômica, serão
devidos honorários de 50 BTNs, a critério da Chefia do Departamento Jurídico, mediante autorização da Direto-
ria Administrativa.

15. Pela atuação nos diversos procedimentos abaixo mencionados, o advogado que integrar ou não o Quadro de
Pessoal do IRB fará jus aos seguintes honorários, pagáveis em duas parcelas iguais, uma no início e outra a final:

a) processos acessórios ou preparatórios, tais como notificação, interrupções de prescrição, justificações judiciais,
habilitações de crédito e ratificações: 50 BTNs;
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 466

b) arrestos, seqüestros, busca e apreensão, produção antecipada de provas (exame pericial) e ação de consignação
em pagamento de qualquer valor: 100 BTNs.

Quando do arresto ou seqüestro resultar, sem a propositura da ação principal, a recuperação do crédito preten-
dido, o advogado fará jus a honorários de 10% do Resultado Útil, nos termos do item 8 das presentes Normas.

c) precatórias: 50 BTNs; e

d) Ações declaratórias: 100 BTNs.

16. Nas representações junto ao Tribunal Marítimo, o advogado que atuar pelo IRB, pertença ou não ao seu
quadro de pessoal, fará jus a honorários de 50 BTNs, pagáveis em duas parcelas iguais, uma ao ingressar na
representação e a outra quando não mais couber recurso da decisão.

17. Quando os ressarcimentos a que fazem jus as Seguradoras e o IRB, como sub-rogados nos direitos do Segu-
rado, vierem a ser obtidos amigavelmente, sem que tenha sido distribuída a competente Ação, mas mediante
atuação do advogado, são devidos honorários calculados conforme os itens 7 e 8, reduzidos a 50% (cinqüenta por
cento).

Nota da Editora: Item 17 - Redação conforme Circular PRESI-039 (GERAL-027), de 03.12.90.

18. O Chefe do Departamento Jurídico do IRB determinará o critério a ser observado na distribuição dos proces-
sos judiciais entre os advogados do quadro.

19. Sempre que necessário, caberá ao Chefe do Departamento Jurídico propor à Administração a contratação de
advogado não integrante do Quadro do IRB, devendo, quando possível, a outorga da procuração ser precedida de
contrato de locação de serviços.

20. A Diretoria Administrativa poderá, mediante promoção justificada do Chefe do Departamento Jurídico, fixar
honorários em bases diversas das constantes nas presentes Normas.

21. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria Administrativa. As presentes Normas aplicam-se aos feitos
em andamento ressalvado, contudo, no tocante à Parte Fixa já calculada, a não aplicação da correção monetária.
Normas para
Utilização e
Remuneração
dos Serviços
Técnicos de
Peritos em
Regulação de
Sinistros
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 468

Normas para Utilização e Remuneração dos Serviços


Técnicos de Peritos em Regulação de Sinistros

Circular PRESI-003 (GERAL-007), de 01.04.2004

Ref.: Instruções de Sinistro

Assunto: Normas para utilização e remuneração dos serviços técnicos de peritos em regulação de sinistros

Atos Revogados: Circular PRESI-043, (GERAL-031), de 14.11.1991, e Circular PRESI-029, (GERAL-012), de 08.09.1998.

Comunicamos as instruções que deverão vigorar para Remuneração de Serviços Técnicos de Peritos em
Regulação de Sinistros, para contratações efetuadas a partir de 1º/04/2004, transcrevendo-se, na íntegra, para
maior compreensão, os parâmetros a serem adotados.

Lídio Duarte
Presidente

1. BENS SUJEITOS À AVALIAÇÃO

1.1. As presentes Normas aplicam-se às avaliações de Prédio, Equipamentos, Máquinas, Móveis e Utensílios,
Mercadorias e Matérias-Primas.

1.1.1.Sujeitas à aprovação prévia do IRB-Brasil Re, as presentes Normas poderão também ser aplicadas à
avaliação de outros bens.

1.2. Não estão sujeitos às disposições destas Normas os Ramos Transportes, Cascos, “Off-Shore”, Aeronáuti-
cos, Automóveis, Habitacional e Riscos Rurais, que dispõem de critérios específicos de remuneração de peritos.

1.3. Todos os demais Ramos, cujos bens sujeitos à avaliação não se identifiquem com aqueles discriminados
no item 1.1, também não estão abrangidos pelos critérios de remuneração previstos nestas Normas.

2. ATRIBUIÇÃO DOS PERITOS

2.1. Os serviços profissionais a serem executados compreenderão:

2.1.1. diagnóstico conclusivo da(s) causa(s) do sinistro;

2.1.2. levantamento e avaliação do Valor em Risco e dos Prejuízos;

2.1.3. determinação de percentual de depreciação cabível aos bens e avaliação; e

2.1.4. levantamento e avaliação dos salvados/sucata.

3. REQUISIÇÃO DOS SERVIÇOS

3.1. A requisição dos serviços profissionais de técnicos deverá se pautar na confirmação da real necessidade de
os Reguladores serem assessorados por Peritos, quando os bens sinistrados, pela sua complexidade e extensão
dos danos, assim exigirem.

3.2. Deverão ser utilizados profissionais capacitados, observadas suas especializações, que melhor atendam
aos sinistros, conforme a modalidade de seguro e a natureza dos bens em risco.

3.3. Caberá a quem competir a regulação dos sinistros (IRB-Brasil Re ou Seguradora) a indicação do Perito.

4. REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS

4.1. Os serviços profissionais serão remunerados à base de homem/hora, de acordo com as seguintes classifi-
cações:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 469

Signatário do Laudo Pericial

Classificação do Profissional Experiência ou tempo de formado

Trainée até 2 anos


Júnior entre 2 e 5 anos
Médio ou Pleno entre 5 e 10 anos
Sênior entre 10 e 15 anos
Master acima de 15 anos

Prejuízos

Classe de Prejuízos Valor do Prejuízos

A até R$ 20.000,00
B de R$ 20.000,01 a R$ 100.000,00
C de R$ 100.000,01 a R$ 1.000.000,00
D de R$ 1.000.000,01 a R$ 5.000.000,00
E acima de R$ 5.000.000,00

Tabela de Honorários Periciais (homem/hora):

Classe Profissional Classe de Prejuízos Valor dos Honorários

Trainee A R$ 60,00
Júnior B R$ 72,00
Médio ou Pleno C R$ 84,00
Sênior D R$ 96,00
Master E R$ 120,00

4.2. Observações:

a) O perito contratado só poderá atuar em sinistros cuja Classe de Prejuízos corresponda a Classificação
Profissional igual ou inferior. Ex. Perito Junior – Sinistros inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais).

b) O valor dos honorários de perito de maior classificação será aquele previsto para a Classe de Prejuízos onde
o sinistro se encontrar. Ex. Perito Master – Prejuízos até R$ 20.000,00 (vinte mil reais) = Honorários de R$
60,00 (sessenta reais) a hora trabalhada.
c) O valor da hora trabalhada será aquele constante da Circular do IRB-Brasil Re que estiver vigorando na
data da contratação do profissional.

d) Em qualquer hipótese, havendo a interveniência de perito no sinistro, fica assegurado ao mesmo uma remu-
neração mínima correspondente a três horas.

e) O valor máximo de honorários por sinistro corresponderá a 300 horas.

f) Além dos honorários de perícia previstos nesta Circular, serão reembolsadas, quando devidamente compro-
vadas, as despesas razoavelmente realizadas de viagens e outras necessárias às apurações.

g) Todos os encargos fiscais e administrativos inerentes aos serviços prestados estão incluídos nos honorários
previstos na presente Circular.

h) Nos sinistros com estimativa de prejuízos até o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), ficará a critério da
Seguradora a utilização ou não de perito.

i) Caberá ao Regulador do sinistro a orientação ao perito nos levantamentos do Valor em Risco e dos Prejuí-
zos, de acordo com as disposições do Contrato do Seguro.

j) Deverá ser verificada, prioritariamente, a possibilidade de utilização dos serviços profissionais de técnicos
domiciliados em local próximo do sinistro, a fim de evitar deslocamentos que possam onerar as despesas
com a regulação.

k) Os honorários devidos ao perito, com base no disposto no item 4 – Remuneração dos Serviços, serão
recuperados pela Seguradora, mesmo quando o trabalho for executado por profissional que com ela mante-
nha vínculo empregatício.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 470

l) Os peritos requisitados para atuarem nas regulações de sinistros deverão ser cientificados previamente das
presentes Normas, as quais regerão suas relações com o IRB-Brasil Re ou com a Seguradora.

m) É facultada a contratação de peritos com remuneração fora dos critérios estabelecidos na presente Circular,
desde que justificada a necessidade e mediante aprovação prévia do IRB-Brasil Re.

5. CASOS OMISSOS

5.1. Casos omissos e situações especiais serão resolvidos pela Diretoria do IRB-Brasil Re.
Honorários de
Regulação de
Sinistros
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 472

Circular PRESI-019 (GERAL-015), de 29.09.2006

Ref.: Instruções de Resseguro


Assunto: Honorários de Regulação de Sinistros – Riscos de Propriedade.
Atos Revogados: Circulares PRESI-016/2004 (GERAL-013), de 02.08.2004, e PRESI-028/2004 (GERAL-026),
de 06.12.2004.

Comunicamos que, para fins de resseguro, as regulações contratadas, a partir de 1º de outubro de 2006, serão
remuneradas na base de R$ 135,00 (cento e trinta e cinco reais), por hora trabalhada, até o limite de 300
(trezentas) horas por sinistro, observadas as demais disposições abaixo indicadas:

1. na hipótese de vir a ser ultrapassado o limite de 300 (trezentas) horas por sinistro e sem prejuízo da necessária
consulta prévia a este Ressegurador, com vistas à autorização para continuação dos trabalhos, as horas exceden-
tes serão assim remuneradas: a) R$ 130,00 (cento e trinta reais), de 301 a 500 horas; b) R$ 125,00 (cento e vinte
e cinco reais), de 501 a 800 horas e c) R$ 120,00 (cento e vinte reais) acima de 800 horas;

2. o pagamento dos honorários será efetuado mediante apresentação de planilha detalhada relativa às horas
efetivamente trabalhadas, acompanhada das informações necessárias a sua análise e aprovação por este
Ressegurador ou pela sociedade seguradora, conforme o caso;

3. serão reembolsadas, desde que razoáveis e devidamente comprovadas, as despesas incorridas com viagens e
aquelas diretamente relacionadas e necessárias à execução dos trabalhos de regulação do sinistro;

4. os honorários serão pagos, no prazo máximo de 20 (vinte) dias, contados a partir da data de recebimento da
fatura, por este Ressegurador, desde que nenhuma dúvida seja levantada quanto aos valores cobrados, prevale-
cendo este mesmo prazo em relação ao reembolso de despesas;

5. caso a empresa reguladora, por sua exclusiva responsabilidade, faça a opção pela utilização de carro próprio,
nos deslocamentos entre seu escritório e o local do sinistro, o reembolso das despesas será efetuado na base de
R$ 0,70 (setenta centavos) por quilômetro rodado, limitado ao máximo de R$ 200,00 (duzentos reais) por dia;

6. todos os encargos ordinários ou extraordinários, de natureza fiscal, administrativa, trabalhista e similar corre-
rão por conta exclusiva da empresa de regulação;

7. serão admitidos pagamentos parciais de honorários, quando os trabalhos de regulação se prolongarem por período
superior a três meses, hipótese em que o valor será calculado com base nas horas efetivamente trabalhadas; e

8. será facultado à empresa de regulação a indicação do perito que irá atuar no processo de apuração dos
prejuízos e causas do sinistro, sujeita, no entanto, à prévia aprovação deste Ressegurador ou da sociedade
seguradora, conforme o caso.

As presentes instruções aplicam-se exclusivamente à regulação de sinistros de riscos de propriedades (incên-


dio, roubo, lucros cessantes, responsabilidade civil geral, riscos de engenharia, riscos diversos e global de
bancos). Os casos omissos e as situações especiais serão resolvidos pela Diretoria do IRB-Brasil Re.

Eduardo Hitiro Nakao


Presidente
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 473

Circular PRESI-020 (RISCOS DE PROPRIEDADE-006), de 16.10.2006

Ref.: Instruções de Resseguro

Assunto: Honorários e Despesas de Regulação de Sinistros – Indicação de Peritos – Riscos de Propriedade

Aplicam-se aos serviços de regulação de sinistros de riscos de propriedade (incêndio, roubo, lucros cessantes,
responsabilidade civil geral, riscos de engenharia, riscos diversos e global de bancos), contratados até 30 de
setembro de 2006, as instruções expressas nesta Circular, que incluem a Tabela de Honorários, em anexo, em
substituição àquela constante do Edital de Cadastramento GESIN nº 001/2003, de 13 de novembro de 2003.

1. Nos seguros contratados em moeda estrangeira, os prejuízos originalmente apurados em reais deverão ser
assim considerados, para fins de cálculo dos honorários, não cabendo, portanto, sua conversão a dólares ameri-
canos;

2. Os honorários serão pagos no prazo máximo de 20 (vinte) dias, contados a partir da data de recebimento da
fatura, por este Ressegurador, desde que nenhuma dúvida seja levantada quanto aos valores cobrados, prevale-
cendo este mesmo prazo em relação ao reembolso de despesas;

3. Serão admitidos pagamentos parciais de honorários, quando os trabalhos de regulação se prolongarem por
período superior a três meses, hipótese em que o valor será calculado com base nos prejuízos até então apura-
dos, devidamente consignados em relatório preliminar;

4. Caso a empresa reguladora, por sua exclusiva responsabilidade, faça a opção pela utilização de carro próprio,
nos deslocamentos entre seu escritório e o local do sinistro, o reembolso das despesas será efetuado na base de
R$ 0,70 (setenta centavos) por quilômetro rodado, limitado ao máximo de R$ 200,00 (duzentos reais) por dia;

5. A empresa de regulação terá a faculdade de indicar o perito que irá atuar no processo de apuração dos
prejuízos e causas do sinistro, sujeito, no entanto, à prévia aprovação deste Ressegurador ou da sociedade
seguradora, conforme o caso.

Os casos omissos e as situações especiais serão resolvidos pela Diretoria do IRB-Brasil Re.

Eduardo Hitiro Nakao


Presidente
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 474

HONORÁRIOS DE REGULAÇÃO DE SINISTROS

RISCOS DE PROPRIEDADE

(Valores em Reais)

PREJUÍZOS ATÉ HONORÁRIOS PREJUÍZOS ATÉ HONORÁRIOS


7.700,00 380,00 7.734.000,00 65.631,00
11.600,00 480,00 8.183.400,00 68.599,00
15.500,00 578,00 8.659.000,00 71.702,00
23.200,00 779,00 9.162.100,00 74.945,00
38.700,00 1.158,00 9.694.500,00 78.334,00
58.000,00 1.538,00 10.257.900,00 81.878,00
77.300,00 1.937,00 10.854.000,00 85.581,00
96.700,00 2.315,00 11.484.700,00 89.452,00
116.000,00 2.895,00 12.152.000,00 93.498,00
135.300,00 3.474,00 12.858.200,00 97.727,00
154.700,00 4.054,00 13.605.400,00 102.147,00
174.000,00 4.632,00 14.396.000,00 106.767,00
193.300,00 5.411,00 15.232.500,00 111.596,00
290.000,00 6.169,00 16.117.700,00 116.644,00
386.700,00 6.948,00 17.054.300,00 121.920,00
483.400,00 7.727,00 18.045.300,00 127.434,00
580.000,00 8.486,00 19.093.900,00 133.198,00
676.700,00 9.265,00 20.203.400,00 139.222,00
773.400,00 10.044,00 21.377.400,00 145.519,00
870.000,00 10.801,00 22.619.600,00 152.101,00
967.000,00 11.580,00 23.934.100,00 158.981,00
1.063.000,00 12.359,00 25.324.900,00 166.172,00
1.160.000,00 13.118,00 26.796.500,00 173.688,00
1.257.000,00 13.897,00 28.353.600,00 181.543,00
1.353.000,00 14.676,00 30.001.200,00 189.754,00
1.450.000,00 15.434,00 31.744.600,00 198.337,00
1.547.000,00 16.213,00 33.589.200,00 207.308,00
1.643.000,00 16.991,00 35.541.100,00 216.685,00
1.740.000,00 17.751,00 37.606.400,00 226.485,00
1.837.000,00 18.530,00 39.791.600,00 236.729,00
1.933.000,00 19.308,00 42.103.900,00 247.436,00
2.320.000,00 22.383,00 44.550.600,00 258.628,00
2.707.000,00 25.477,00 47.139.400,00 270.326,00
3.093.000,00 28.572,00 49.878.600,00 282.552,00
3.480.000,00 31.646,00 52.777.000,00 295.332,00
3.867.000,00 34.742,00 55.843.900,00 308.690,00
4.640.000,00 40.911,00 59.088.900,00 322.652,00
5.414.000,00 47.101,00 62.522.600,00 337.246,00
6.187.000,00 53.272,00 66.155.700,00 352.499,00
6.960.000,00 59.441,00 70.000.000,00 368.443,00

Observações:

1 - Para prejuízos superiores a R$ 70.000.000,00 (setenta milhões de reais), os honorários de regulação serão
fixados, em cada caso concreto, pelo IRB-Brasil Re.

2 - Nos seguros a primeiro risco absoluto e nos sinistros de perda total, para fins de cobrança de honorários, os
prejuízos ficarão limitados à respectiva importância segurada, não obstante constituir obrigação do regulador o
levantamento integral dos prejuízos.

3 - Nas regulações baseadas, exclusivamente, em laudos de perito, os honorários de regulação ficarão limitados
a 50% (cinqüenta por cento) do valor calculado com base na presente Tabela.

3.1 - Havendo participação simultânea de regulador e perito, os honorários serão calculados proporcional-
mente às respectivas apurações, levando-se em conta os prejuízos totais, limitando-se, também, em 50% (cin-
qüenta por cento), os honorários devidos pelas verbas fixadas pelo perito, conforme exemplificado a seguir:
ITENS PREJUÍZOS % % HONORÁRIOS
SINISTRADOS APURADOS PREJUÍZOS DE REGULAÇÃO
Prédio R$ 100,00 (*) 20% 10%
Maquinismo R$ 100,00 (*) 20% 10%
Mercadorias R$ 300,00 (**) 60% 60%
Total R$ 500,00 100% 80%

(*) Perito (**) Regulador

4 - Os honorários sofrerão acréscimos de 20% (vinte por cento), quando as vistorias forem efetuadas em local
com distância superior a 60 km do domicílio do regulador.
Honorários de
Investigações
em Sinistros
com Suspeita de
Fraude
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 477

Honorários de Investigações em Sinistros com Suspeita de Fraude

Circular PRESI-012 (GERAL-01), de 23.03.87

Aprova as Tabelas de Honorários de Investigações em Sinistros com Suspeita de Fraude, elaboradas em con-
junto com a FENASEG, para fins de recuperação de resseguro, aplicáveis, obrigatoriamente, a todos os serviços
de investigação realizados no território nacional, a contar de 01.04.87.

Bases para a Contratação de Serviços e Investigação:

1. Reembolso das despesas comprovadas e necessárias à execução dos serviços.

2. Pró-labore previsto na tabela 1, em anexo, devido na ocasião da assinatura do contrato.

3. Quando, a critério exclusivo da Seguradora, o Resultado Útil, obtido através das provas colhidas na investiga-
ção, for julgado suficiente para recusar o pagamento da indenização reclamada, o prestador do serviço fará jus a
honorários previstos na tabela 2, em anexo.

4. Por Resultado Útil entender-se-á a diferença entre o valor reclamado pelo Segurado e o reconhecido como
devido pela Seguradora.

5. Caso sejam devidos os honorários a que se refere o item 3, seu pagamento será feito da seguinte forma:

5.1 - Integralmente, na hipótese de a recusa ter sido feita a partir de formal desistência da indenização por parte
dos reclamantes;

5.2 - 50% do valor devido será pago simultaneamente com a recusa ou o pagamento da parte reconhecida como
devida; estão enquadrados nesta hipótese os casos em que, pelas provas apresentadas, a Seguradora conclua pela
recusa da reclamação, porém admitindo o risco de ser acionada judicialmente, já que nesta hipótese o Segurado
não apresentou desistência formal do pedido de indenização;

5.3 - Os 50% restantes serão pagos após prescrito o direito de ação do Segurado (um ano a contar da data do
sinistro) ou, caso este tenha ingressado em Juízo, após transitada em julgado a respectiva sentença, dando ganho
de causa à Seguradora, com apreciação do mérito;

5.4 - Fica reservado à Seguradora o direito de pagar os honorários restantes, como definidos no item 5.3 antes
de caracterizado, ou não, qualquer Resultado Útil.

6. Na hipótese de a sentença transitada em julgado reconhecer o pedido procedente, em parte, entender-se-á como
Resultado Útil, a diferença entre o valor reclamado pelo Segurado e o fixado judicialmente, livre de juros e
demais cominações.
7. Os honorários e salários do pessoal empregado pelo prestador de serviço correrão por sua conta e responsabi-
lidade, na condição de seus contratados.

8. Na contratação dos serviços poderá caber um adiantamento, a ser estabelecido em cada caso concreto, de
comum acordo com a Seguradora, para atender às despesas com o serviço a ser executado, sujeito a prestação de
contas.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 478

ANEXO

Tabela I - Honorários Fixos


VALOR RECLAMADO HONORÁRIO

% ACRÉSCIMO HON. MÁXIMO


NA FAIXA
R$ R$ R$
11.601,31 1,5 0 174,02
23.202,62 1,3 23,20 324,83
34.803,93 1,2 46,40 464,05
46.405,24 1,1 81,20 591,66
58.006,54 1,0 127,60 707,67
69.607,85 0,9 185,60 812,07
81.209,16 0,8 255,20 904,87
92.810,47 0,7 336,40 986,07
104.411,78 0,6 429,20 1.055,67
116.013,09 0,5 533,60 1.113,67
ACIMA 0,4 649,60 0,00

Tabela II - Honorários Variáveis


VALOR RECLAMADO HONORÁRIO

% ACRÉSCIMO HON. MÁXIMO


NA FAIXA
R$ R$ R$
11.601,31 8,5 0,00 986,11
23.202,62 8,0 58,00 1.914,21
34.803,93 7,5 174,00 2.784,29
46.405,24 7,0 348,00 3.596,37
58.006,54 6,5 580,00 4.396,83
69.607,85 6,0 870,00 5.046,47
81.209,16 5,5 1.218,00 5.749,47
92.810,47 5,0 1.624,00 6.264,52
104.411,78 4,5 2.088,00 6.870,06
116.013,09 4,0 2.610,00 7.250,52
ACIMA 3,5 3.190,00
Remuneração de
Serviços Técnicos
Prestados por
Engenheiros
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 480

Remuneração de Serviços Técnicos Prestados por Engenheiros

Circular PRESI-25 (GERAL-02), de 19.04.79

A título de critério de cálculo para pagamento de honorários por serviços técnicos prestados por engenheiros
credenciados, passa a vigorar a seguinte orientação:

I - As inspeções de Riscos de Engenharia e de Riscos Petroquímicos, serão remunerados com base no


Regulamento de Honorários do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia - IBAPE, em
função do tempo gasto, conforme anexo.

II - Os honorários terão sua aplicação limitada ao teto de 200 M.V.R. e aqueles que superem esse limite serão
fixados pelo IRB, caso a caso.

A presente Circular passa a vigorar a partir desta data, e se aplica aos honorários de inspeção que estejam
pendentes de solução.

Regulamento de Honorários do Instituto Brasileiro de


Avaliações e Perícias de Engenharia - IBAPE

Capítulo 1
Normas Gerais

Art. 1º - As presentes normas estabelecem as relações entre profissionais e clientes em matéria de honorários
profissionais e pressupõem o conhecimento e a estrita observância aos preceitos do Código de Ética Profissional.

Art. 2º - É recomendável que o profissional contrate previamente, sempre que possível por escrito, a prestação
de serviços profissionais.

Art. 3º - Os honorários profissionais devem ser fixados com moderação, observados e atendidos os seguintes
requisitos:

- a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do objeto do parecer ou laudo;

- o volume de trabalho e o tempo necessários;

- a possibilidade de ficar o profissional impedido de intervir em outros casos ou de se desavir com outro
cliente ou terceiros;

- o valor da coisa objeto de parecer técnico ou avaliação, as condições econômicas do cliente e o proveito para
este resultante dos serviços do profissional;

- o caráter da intervenção, conforme se trate de serviço e cliente avulso, habitual ou permanente;

- o lugar da prestação dos serviços, fora ou não do domicílio do profissional; e

- a competência e o renome do profissional.

Art. 4º - É recomendada a observância deste regulamento de honorários nos contratos escritos, assim como nos
verbais, especialmente quanto aos limites mínimos aqui fixados.

Art. 5º - É recomendada a inclusão, nos contratos de prestação de serviços profissionais, entre outras, das
seguintes cláusulas:

- os honorários serão pagos 50% (cinqüenta por cento) por ocasião da avença e 50% (cinqüenta por cento) por
ocasião da entrega do trabalho;

- serão reembolsadas pelo cliente (e não incluídas nos honorários avençados) todas as despesas necessárias para
o profissional emitir seu parecer ou laudo, inclusive as referentes a trabalhos e prestação de serviços técnicos por
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 481

terceiros, que venha a necessitar análises, ensaios, levantamentos, despesas de viagens, estadias e diárias, trans-
porte, material e serviços fotográficos e outros. Este reembolso será efetuado por ocasião do pagamento da
parcela final dos honorários, apresentando o profissional comprovantes, sempre que tal seja possível;

- caso os honorários ou a parcela remanescente, bem como as despesas reembolsáveis, venham a ser pagas em
mora, os respectivos valores serão acrescidos de juros de l% (um por cento) ao mês e da correção monetária
correspondente à variação das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional, ou outro índice equivalente
fixado pelas autoridades fazendárias federais, calculados pelo período de mora.

Art. 6º - Em caso de contrato verbal, é lícito ao profissional receber do cliente, antes do início dos trabalhos,
50% (cinqüenta por cento) dos honorários avençados, acrescidos de um adiantamento razoável para despesas,
cujo montante será judiciosamente avaliado.

Parágrafo único - O adiantamento a que se refere este artigo será devidamente computado no acerto de contas
a ser feito a final.

Capítulo 2
Fixação de Honorários em Função do Tempo Gasto

Art. 7º - Para os trabalhos de vistorias, perícias, pareceres e outros, cujos honorários não possam ser calculados
em função do valor de avaliação, o profissional será remunerado em base do tempo gasto para a execução e
apresentação do laudo pericial ou parecer técnico.

Art. 8º - O tempo gasto pelo profissional compreende todo o tempo efetivamente despendido para a realização
das vistorias, buscas, estudos, cálculos e demais atividades técnicas necessárias ao desempenho de suas funções,
acrescido do tempo perdido em viagens e deslocamentos, desde a saída do domicílio ou do escritório do profissi-
onal, até o retorno ao mesmo, excluídos os intervalos para refeições e repouso.

Art. 9º - A remuneração do profissional será calculada em função de fração do salário mínimo vigente, fixado
em lei ou decreto do governo federal para a localidade de domicílio e residência do profissional, como segue:

até 8 horas por dia ............. 0,50 SM/h


horas excedentes de 8 ........ 0,60 SM/h

Parágrafo único - As frações de hora serão arredondadas para a meia hora mais próxima, calculando-se o
respectivo valor pela tabela precedente.

Art. 10 - Os trabalhos efetuados fora do município de residência do profissional, serão remunerados com um
acréscimo de 20% (vinte por cento) sobre os honorários calculados de acordo com este regulamento.

Art. 11 - Os trabalhos efetuados aos domingos, feriados e períodos noturnos, serão remunerados com um
acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) sobre os honorários calculados de acordo com este regulamento.

Art. 12 - Para os trabalhos cuja duração ultrapasse 30 (trinta) dias consecutivos e que exijam dedicação exclu-
siva, o profissional poderá reduzir seus honorários sobre o tempo que exceder esse prazo, em porcentagem que
não ultrapasse 25% (vinte e cinco por cento).

Art. 13 - Em nenhum caso a remuneração do profissional será inferior a 2 (dois) salários mínimos, tal como
definido no Art. 9º.

Art. 14 - As despesas de transporte, estadia, alimentação, buscas, certidões, serviços de terceiros e outras, serão
cobradas à parte, pelo custo efetivo, comprovadas sempre que possível.

Art. 15 - As vistorias, perícias, pareceres e avaliações que envolvam conhecimentos técnicos altamente
especializados serão remunerados nas mesmas bases, com o acréscimo de até 50% (cinqüenta por cento).

§ 1º - O acréscimo estabelecido neste artigo será previamente avençado entre o profissional e o cliente;

§ 2º - Para os efeitos deste artigo entendem-se como conhecimentos técnicos altamente especializados aqueles
que decorrem de cursos de extensão, de cursos de pós-graduação, do tirocínio profissional em seus campos
técnicos específicos e bem delimitados ou, quando for notório e público ser o profissional consultado ou contra-
tado especialista no assunto da consulta, vistoria, perícia ou avaliação.
Atos de
Terrorismo
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 483

Circular PRESI-005 (INCEN-002, LUCES-001, RISEN-001,


RISDI-002, ROUBO-002, TUMUL-001, RCGER-001), de 16.10.2001

(Vigência: 01.11.2001)

Ref.: Exclusão de Atos de Terrorismo

Tendo em vista as restrições que estão sendo estabelecidas pelos resseguradores externos, comunicamos que,
para os seguros iniciados ou renovados a partir de 01.11.2001, nos ramos adiante relacionados, a cobertura
automática de resseguro não abrangerá as perdas ou danos causados direta ou indiretamente por atos de terroris-
mo, independentemente do propósito de tais atos.

Ramos (envolvendo todos os respectivos tipos e modalidades de seguro): Incêndio, Lucros Cessantes, Riscos
de Engenharia, Riscos Diversos, Roubo, Tumultos e Responsabilidade Civil Geral.

Demósthenes Madureira de Pinho Filho


Presidente

Comunicado DITEC-009 (INCEN-003, LUCES-002, RCGER-002,


RISDI-003, RISEN-002, ROUBO-003, TUMUL-002), de 19.10.2001

(Vigência: 19.10.2001)

Ref.: Apólices Brasileiras de empresas Multinacionais - Aplicação de Clausulado

Informamos que as apólices sujeitas à cessão de resseguro não mais poderão ser emitidas com base no clausulado
dos programas mundiais, tendo em vista as sérias dificuldades de natureza técnica e operacional que vêm ocor-
rendo, notadamente relacionadas à questão de interpretação, para fins de enquadramento de sinistro.

Por conseguinte, tanto nos seguros novos, quanto nas renovações, deverá prevalecer o clausulado brasileiro, ao
qual, no entanto, poderão vir a ser incorporadas cláusulas especiais, objetivando tornar a cobertura mais compa-
tível possível com aquela praticada nos respectivos programas mundiais.

Francisco Aldenor Alencar Andrade


Diretor Técnico
Seguros e
Resseguro para
Concessões de
Serviços Públicos
Rodovias
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 485

Seguros e Resseguro para Concessões de Serviços Públicos Rodovias - Ferrovias - Pontes -


Saneamento Básico - Telecomunicações

Carta Circular DIRON-002 (INCEN-003), de 22.04.97

Ref.: Instruções Diversas


Assunto: Seguros e Resseguro para Concessões de Serviços Públicos Rodovias - Ferrovias - Pontes -
Saneamento Básico - Telecomunicações

Como é de amplo conhecimento os Governos Federal, Estadual e Municipal vêm acelerando o processo de
implementação dos programas de privatização de diversos serviços públicos.

Com vistas a oferecer proteção à cobertura securitária das Empresas Concessionárias que assumem a exploração
dos referidos serviços, e, por se tratar de negócios que envolvem diversos Ramos/Modalidades de seguros,
informamos que o IRB está viabilizando a cobertura de resseguro para apólices compreensivas, com as coberturas
dos ramos : Incêndio, Riscos de Engenharia, Lucros Cessantes e Responsabilidade Civil.

Desta forma e com o propósito de agilizar o processo de análise e cotação dos riscos, para fins de resseguro,
solicitamos o encaminhamento das propostas com as seguintes informações/documentos:

PROPERTY

* Cópia do Edital de Licitação.

* Descrição sucinta dos riscos envolvidos.

* Localização e extensão dos riscos.

* Discriminação das Obras a serem executadas, bem como o cronograma físico/financeiro previsto.

* Valores em Risco:
. do empreendimento.
. das máquinas/equipamentos existentes.
. das obras a serem executadas.

* Expectativa de faturamento anual do empreendimento:


. período indenitário.

* Limite Máximo de Indenização/Importância Segurada.

* Franquias pretendidas.

RESPONSABILIDADE CIVIL

* Descrição sucinta dos riscos envolvidos.

* Importância Segurada pretendida. Se houver mais de uma modalidade envolvida, informar se o capital segurado
será aplicado por modalidade ou para o conjunto de modalidades.
* No caso de estabelecimentos industriais, ou de estabelecimentos destinados à armazenagem de substâncias
tóxicas corrosivas, inflamáveis ou explosivas, deverá ser indicada, através de croqui simplificado, a situação
do estabelecimento em relação à vizinhança, com informações sobre o afastamento e a ocupação dos prédios
vizinhos (residencial, comercial ou industrial, assinalando, nesses casos, o tipo de atividades desenvolvida).

* No caso de ferrovias ou rodovias, indicar a extensão total e o número de pontes, túneis, viadutos e passagens
de nível. Informar, também, o fluxo da circulação de trens em linhas de terceiros, assim como a circulação de
trens de terceiros nas linhas da Concessionária - Trens de passageiros e de mercadorias.

* Trânsito ou permanência de terceiros (pessoa ou bens) nos estabelecimentos do Proponente. Assinalar a


freqüência:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 486

ALTA ( ) MÉDIA ( ) BAIXA ( )

* Faturamento bruto da empresa a preço constante:

Nos Previsão para


últimos o período
12 meses do seguro

a) Receita Operacional decorrente da US$ US$


atividade fim

b) Outras receitas US$ US$


TOTAL US$ US$

* Número de empregados (inclusive prestadores de serviços e contratados);

* Previsão para ampliação das atividades do Proponente no período de vigência do seguro.

* Informar sobre a existência de:

( ) Desvio ferroviário e/ou estrada de ferro própria

( ) Caldeiras

( ) Equipamentos móveis: pontes rolantes, empilhadeiras, etc.

( ) Dutos

( ) Terminais portuários

( ) Substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis ou explosivas

( ) Restaurantes ou similares

( ) Anúncios ou letreiros do Proponente em vias públicas ou em outros locais de terceiros


* Se houver interesse na cobertura do risco de poluição súbita, apresentar informações pertinentes ao mesmo,
com base no Roteiro para Relatório sobre Sistemas Anti-Poluentes, constante do Anexo 47 da Tarifa RCGeral.

* RC-Produtos - enviar o Questionário padronizado, devidamente preenchido, conforme o modelo constante


do Anexo 46 da Tarifa RCGeral.

* No tocante ao risco de Responsabilidade Civil, o Proponente tem conhecimento de alguma reclamação


contra a Empresa nos últimos cinco anos? Em caso afirmativo, indicar a data, o valor e a causa de cada
reclamação, ainda que não tenha havido seguro no período.

As informações indicadas nesta Circular são consideradas como mínimas necessárias para se iniciar o pro-
cesso de cotação, podendo, assim, haver necessidade de maiores detalhes de acordo com as características do
risco envolvido, durante o processo de análise.

Caso persistam dúvidas a respeito da matéria, as mesmas poderão ser resolvidas através de contatos telefôni-
cos junto à Divisão de Subscrição de Facultativos - DIFAC e/ou Assessoria do DEINC, nos telefones (021) 272-
0672 e (021) 272-0878, respectivamente, ou através do Fax (021) 533-6477. Quanto à cobertura de Responsabi-
lidade Civil, maiores detalhes poderão ser obtidos junto à Divisão de Responsabilidade Civil Geral, no telefone
(021) 272-0615, ou através do Fax (021) 220-3017.

Carlos Alberto L. C. Protásio


Diretor de Operações Nacionais
Tarifação
Individual
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 488

Circular DO-06, de 21.02.72

Ref.: Seguro Incêndio - Tarifação Individual

Levo ao conhecimento de V.Sa. que a Diretoria deste Instituto, considerando a necessidade de melhor análise
dos riscos para os quais são solicitadas tarifações individuais, resolveu na forma do item b do inciso 4 da Circular
SUSEP nº 04, de 07.02.72 estabelecer que, para a concessão desse benefício seja necessário anexar ao pedido as
plantas abaixo descritas, com os detalhes nelas contidas:

1. Planta baixa geral do risco em papel formato padrão da ABNT, de acordo com as Condições e Convenções para
traçado de croquis de plantas incêndio constante da Separata do Manual Incêndio.

1.1 - Corte e suas elevações quando houver mais de 1 (um) pavimento ou sub-solo, assinalando os cortes e suas
elevações com eixos e letras.

1.1.1 - Planta baixa de cada pavimento, ainda que cortado, exceto de mezaninos e galerias quando nestes não
houver aparelhamento ou equipamento de combate ou prevenção de incêndio.

1.2 - As torres elevadas para depósito de água contra incêndio deverão ser apresentadas em elevação e em
cortes em escala, com detalhes de aproveitamento de água para outros fins, se houver.

1.2.1 - A capacidade de todos os reservatórios de água para combate a incêndio deverão ser indicadas nas
plantas pelo sistema métrico.

1.3 - A escala da planta poderá ser adotada na proporção de 1:50 até 1:1000, devendo ser escolhida aquela que
não dificulte a análise e o exame fácil do risco.

1.4 - Todos os detalhes que cercam o risco, como vias férreas, troncos e desvios, córregos, rios, lagos naturais
ou artificiais, estradas de rodagem e linhas de alta tensão que margeiam o risco, devem constar de planta.

1.5 - A planta consignará a posição exata dos extintores, hidrantes e avisadores e/ou detectores, e, quando
forem protegidos por mulsifyre, sprinklers e protect-spray, ou qualquer outro meio semelhante existente, deverão
ser marcados por zona de proteção devidamente colorida, e o tipo do equipamento deverá constar da legenda
convencional.

2. Os pára-raios deverão ser consignados nas plantas, nas suas exatas posições, indicando na legenda os tipos dos
mesmos, se Franklin, Radiativo, Gaiola de Faraday ou outro qualquer.

2.1 - Qualquer seja o tipo de proteção por pára-raios deverá ser apresentado o esquema da linha de cobertura
incluindo os pontos de tomada à terra, contando a altura da haste detentora em cada ponto em relação ao solo,
exceto no caso da Gaiola de Faraday, que será cotada pelo plano de seu nível superior no solo.

3. A rede de hidrantes deverá ser apresentada em esquema de acordo com as normas usuais de hidráulica.

O disposto na presente circular entrará em vigência para os pedidos iniciados a partir de 30 dias, a contar desta
data.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 489

Comunicado DEINC-017 (INCEN-004), de 29.07.92

Ref.: Seguro Incêndio


Tarifação Individual - Documentação

Comunicamos que os pedidos para concessão ou renovação de Tarifações Individuais sob a Forma de Desconto
(TID) e de Taxa Única (TIU) deverão ser devidamente instruídos com o relatório da inspeção do risco, sem prejuízo
da apresentação da documentação exigida na Circular nº 27/91, da Superintendência de Seguros Privados.

A inspeção deverá ter sido realizada dentro dos 3 (três) meses que antecederem a data do pedido e quaisquer
recomendações feitas ao Segurado para melhoria do risco deverão ser corretamente comentadas pela Seguradora
quanto ao seu atendimento ou não.

Jorge L. D. Caminha
Chefe do Departamento de Incêndio, Lucros Cessantes,
Riscos de Engenharia e Operações Diversas

Comunicado DEINC-001 (INCEN-001), de 05.01.96

Ref.: Instruções Diversas


Contratação ou Renovação de Seguros de Riscos Operacionais

Em vista da experiência já acumulada com este tipo de seguro, comunicamos que, a partir de 01.01.96, este
Instituto resolveu incluir o segmento dos riscos petroquímicos dentre aqueles passíveis de contratação sob os
parâmetros de Seguros de Riscos Operacionais.

Naquilo em que não tiver sido alterado, continuam prevalecendo as disposições divul-gadas pelo IRB sobre a
matéria, constantes dos Comunicados DERHE-02 , RISEN-01, de 20.02.91, DEINC-06, RISEN-02, de 17.10.91,
DEINC-05, RISEN-02, de 21.02.92 e DEINC-13, RISEN-05, de 13.04.92.

Carlos Alberto L. C. Protásio


Diretor de Operações Nacionais
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 490

5ª Parte - Publicação nº 49 março/97

Regulamento para concessão de benefícios previstos no


item 1 do Art. 16 da TSIB (Tarifações Individuais)

Capítulo I

1 - Disposições Gerais

1.1 - Serão concedidas Tarifações Individuais (T.I.), de acordo com as disposições deste Regulamento, a riscos
isolados ou estabelecimentos que, regularmente segurados, apresentarem, por suas características próprias e
experiência, condições especiais.

1.1.1 - Entende-se por Estabelecimento o conjunto de bens segurados constituído por prédios e/ou conteúdos
localizados no mesmo terreno ou em terrenos contíguos e que sejam parte integrante da atividade da firma segu-
rada.

1.1.2 - Este Regulamento não se aplica aos riscos taxados pelo Art. 33 da TSIB (Riscos Petroquímicos).

1.2 - As Tarifações Individuais poderão ser concedidas sob a forma de bonificação, desconto, taxa única ou
taxa especial.

1.2.1 - As Tarifações Individuais sob as formas de Bonificação e Desconto quando conjugadas com os des-
contos por prevenção e combate a incêndios incidirão sobre os prêmios tarifados, da seguinte forma:

- Prêmio Tarifário .................................................................................... P


- menos desconto por TI ...................................................................... d1P
- Subtotal .................................................................................... (P - d1P)
- menos desconto por proteção .............................................. d2 (P - d1P)
- Prêmio Líquido = P - d1P - d2 (P - d1P) = PL
PL = P (1 - d1) (1- d2).

1.3 - As Tarifações Individuais previstas neste Regulamento não poderão conduzir, em hipótese alguma, a uma
taxa inferior a 0,10%.

1.4 - Só serão considerados os pedidos referentes a estabelecimentos que, obedecidas as disposições deste
Capítulo, satisfaçam ainda as condições específicas fixadas nos Capítulos II/V, de acordo com a forma de tarifação
solicitada.

1.5 - É obrigatória a inclusão na apólice de Cláusula de Tarifação Individual como segue:

“Fica entendido e acordado que a Tarifação Individual na forma de _________ aprovada pelo(a)___________,
conforme processo nº ____, de___________, com início de vigência a partir de __________, pelo prazo de
_______anos, estará sujeita a revisão imediata, se houver modificação no risco ou for verificada a existência de
fatores de agravação não apresentados na instrução do processo que a motivou”.

Nota da Editora: Identificamos a Cláusula por “Cláusula 801 - Tarifação Individual”.

1.6 - Na apuração do coeficiente sinistro/prêmio serão consideradas as informações comprovadas sobre sinis-
tros ocorridos após a data do pedido, levando-se em consideração, nestes casos, os eventuais prêmios emitidos
após o pedido.
1.7 - As Tarifações Individuais concedidas, quando considerados os descontos pela existência de instalações de
prevenção e proteção contra incêndio, excetuados os chuveiros contra incêndio, não poderão, em hipótese algu-
ma, conduzir a reduções superiores a 50% dos prêmios da Tarifa, ressalvados os casos de TIE.

2 - Tramitação Inicial

2.1 - A Tarifação poderá ser concedida (no caso da TIB) pela Seguradora ou pelo IRB (nos casos da TIU, TID
e TIE), de acordo com a forma do benefício, conforme previsto neste Regulamento.

2.1.1 - O IRB terá o prazo de noventa dias para pronunciar-se sobre o pedido de Tarifação Individual, findo o
qual, não havendo nenhuma manifestação do órgão, considerar-se-á concedido o benefício.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 491

3 - Documentação

3.1 - A solicitação deverá ser acompanhada dos seguintes documentos, devidamente preenchidos:

a) Questionário de Tarifação Individual e Descontos - QTID, conforme modelo padronizado.

b) Relação de todas as importâncias seguradas e prêmios líquidos relativos às apólices emitidas para o
estabelecimento durante os cinco anos imediatamente anteriores à data do pedido, conforme modelo Anexo 1,
para Tarifação Individual tratada nos Capítulos II, III e V, valores esses corrigidos da data de início de vigência
do seguro.

c) Relação de todas as importâncias seguradas, descontos aprovados pelos órgãos Competentes e prêmios
líquidos, relativos às apólices em vigor para o estabelecimento na data do pedido, conforme modelo Anexo
3, para as tarifações sob a forma de taxa única ou taxa especial.

d) Relação de sinistros ocorridos no estabelecimento, local por local, suas causas, prejuízos apurados e indenizados,
referentes aos cinco anos imediatamente anteriores à data do pedido, conforme modelo Anexo 2, para as
Tarifações Individuais tratadas nos Capítulos II, III e V, corrigidos a partir da data da ocorrência.

e) Planta dos riscos confeccionada de acordo com as convenções padronizadas pelo IRB.

f) Cópia das apólices em vigor, abrangendo os bens situados no estabelecimento.

3.1.1 - Para a concessão da TIB exige-se apenas os documentos constantes das alíneas “b” e “d” acima, mas
que serão também dispensáveis se não houver sinistro no período base de apreciação do pedido do benefício.

4 - Vigência

4.1 - As Tarifações terão vigência trienal quando apresentada experiência de 5 (cinco) anos completos e bienal
nos demais casos.

4.2 - O início de vigência da tarifação poderá ser fixado com base na data do pedido, mas o benefício somente
será aplicado às apólices iniciadas ou renovadas a partir da data da aprovação, sendo vedada a rescisão dos
contratos em vigor, visando ao benefício de Tarifação Individual.
5 - Renovação e Revisão

5.1 - A renovação ou revisão deverá ser solicitada pelo interessado, conforme o caso.

5.1.1 - Renovação - três meses antes do vencimento.

5.1.2 - Revisão - na data da modificação dos riscos, para as tarifações regidas pelos Capítulos III e V e, em
qualquer caso, na data da verificação da existência de fatores de agravação não apresentados anteriormente.

5.2 - Nos pedidos de renovação deverão ser observados os mesmos requisitos do pedido inicial, dispensando-
se, no caso de revisão, os documentos que não tiverem sofrido alteração.

5.3 - Não ocorrendo o ato previsto em 5.1.1 até a data de vencimento do benefício concedido, este não poderá
ser renovado.

Capítulo II
Tarifação Individual sob a Forma de Bonificação - TIB

1 - Disposições Gerais

1.1 - A Tarifação Individual sob a forma de Bonificação (TIB) será concedida pela Líder do Seguro, observadas
as disposições deste Capítulo e do Capítulo I.

2 - Condições de Concessão

2.1 - Somente poderá ser concedida a tarifação a estabelecimentos que satisfizerem, cumulativamente, as
seguintes condições:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 492

a) experiência mínima de 5 (cinco) anos, em efetiva atividade;

b) coeficiente de sinistro/prêmio igual ou inferior a 10% (dez por cento)

c) importância segurada anual, em um mesmo seguro direto, em vigor na data do pedido, igual ou superior a
R$ 300.000,00.

Nota da Editora: A alínea “c” foi alterada conforme Publicação nº 49 - IRB março/97.

3 - Aplicação

3.1 - A Tarifação Individual sob a forma de Bonificação será representada pelo desconto de 10% (dez por
cento) nos prêmios líquidos das coberturas básicas do seguro incêndio de todo o estabelecimento.

3.1.1 - Na determinação do coeficiente sinistro/prêmio deverão ser considerados os prêmios e sinistros das
coberturas básicas e especiais e dos riscos acessórios, e a apuração levará em conta o período de experiência
apresentado, não inferior a 60 (sessenta) meses.

3.2 - A TIB concedida não poderá ser aplicada aos riscos isolados beneficiados com Tarifações Individuais sob
a forma de Desconto (TID) ou de Taxa Especial (TIE) previstas nos Capítulos III e V deste Regulamento.

Capítulo III
Tarifação Individual sob a Forma de Desconto - TID

1 - Disposições Gerais

1.1 - A Tarifação Individual sob a forma de Desconto (TID) será concedida pelo IRB, observadas as disposi-
ções deste Capítulo e do Capítulo I.

1.1.1 - A Líder do Seguro enviará ao IRB uma via da documentação relativa ao benefício pleiteado, na qual se
comprove o enquadramento nos critérios previstos para a sua obtenção.

2 - Condições de Concessão

2.1 - Só serão considerados os pedidos referentes a riscos isolados, ocupados por atividades industriais de
transformação ou produção, de estabelecimentos que apresentarem características especiais em relação aos nor-
mais de sua classe e satisfizerem, ainda, as seguintes condições:

a) experiência mínima de 3 (três) anos, em efetiva atividade;

b) coeficiente sinistro/prêmio igual ou inferior a 30% (trinta por cento), observada a tabela constante do subitem
3.1 deste Capítulo;

c) importância segurada anual, em um mesmo seguro direto, em vigor na data do pedido, igual ou superior a
R$ 600.000,00.

Nota da Editora: A alínea “c” foi alterada conforme Publicação nº 49-IRB março/97.

2.1.1 - Poderá ser admitida experiência inferior a 3 (três) anos, no caso de estabelecimentos novos instalados
por Segurados que já possuam TID, com 60 (sessenta) meses de experiência, para o mesmo tipo de atividade.

2.1.2 - No caso de estabelecimentos novos, a TID será concedida de acordo com a tabela constante do subitem 3.1.

2.2 - Além da documentação prevista no Capítulo I, será exigido o memorial descritivo e informativo das
características do estabelecimento, conforme previsto no subitem 2.2 do Capítulo V.

3 - Aplicação

3.1 - Poderá ser concedida TID, com base no coeficiente sinistro/prêmio do estabelecimento, verificado no
período de experiência apresentado, de acordo com a seguinte tabela:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 493

DESCONTO
COEFICIENTE SINISTRO/
PRÊMIO EXPERIÊNCIA EM MESES
(%)
Até 47 De 48 a 59 60

até 10 15 20 25
Mais de 10 até 15 10 15 20
Mais de 15 até 20 5 10 15
Mais de 20 até 25 - 5 10
Mais de 25 até 30 - - 5

3.1.1 - Para fins de determinação do coeficiente sinistro/prêmio deverão ser computados os prêmios e os
sinistros das coberturas básicas, especiais e dos riscos acessórios.

3.2 - As TID concedidas são aplicáveis exclusivamente às coberturas básicas.

3.3 - A Líder do Seguro encaminhará relatório mencionando o benefício pretendido e ao IRB caberá a inspeção
do risco para constatar a qualidade de excepcionalidade do mesmo.

Capítulo IV
Tarifação Individual sob a Forma de Taxa Única - TIU

1 - Disposições Gerais

1.1 - A Tarifação Individual sob a forma de Taxa Única (TIU) será concedida pelo IRB, observadas as disposi-
ções deste Capítulo e do Capítulo I.

1.1.1 - A Líder do Seguro enviará, em uma via, a documentação relativa ao benefício pleiteado e ao IRB
caberá a inspeção do risco para constatar as qualidades de excepcionalidade do mesmo.

1.1.1.1 - Além da documentação necessária ao estudo da TIU, deverão ser anexadas ao processo as relações
de prêmios e sinistros relativas a cada local segurado, objeto de Tarifação Individual por Desconto, na forma do
que dispõe o presente Regulamento em seu Capítulo I, subitem 3.1, alíneas “b” e “d”.

1.1.1.2 - Na confecção da planilha de cálculo da taxa média, não deverão ser considerados os descontos por
“sprinklers”, mesmo que aprovados pelos Órgãos competentes. Sobre o prêmio tarifário de cada item, já deduzi-
do o desconto por TIB ou TID porventura existente, será aplicado o somatório dos percentuais dos demais des-
contos por proteção cabíveis.

1.1.1.3 - No demonstrativo da taxa deverão ser indicadas, separadamente, as taxas médias de prédio e de
conteúdo.

2 - Condições de Concessão

2.1 - Só serão considerados os pedidos referentes a estabelecimentos que apresentarem, em um ou mais segu-
ros diretos, características especiais, pela complexidade na taxação, quantidade de riscos, tipo de atividade e
outros fatores de significativa relevância, que recomendem a adoção de tratamento diferenciado, com o objetivo
principal de racionalizar e simplificar o seguro e que satisfizerem, ainda, as seguintes condições:

a) experiência mínima de 1 (um) ano em efetiva atividade;

b) importância segurada anual, em vigor na data do pedido, igual ou superior a R$ 3.000.000,00.

Nota da Editora: A alínea “b” foi alterada conforme Publicação nº 49-IRB março/97.

2.1.1 - Para fins do disposto na alínea “b” do subitem 2.1, somente serão considerados riscos de mesma
atividade localizados em mais de um seguro direto, quando a TIU abranger todos os estabelecimentos objeto do
Seguro.

2.2 - A TIU deverá representar a taxa média da cobertura básica do seguro para todo o estabelecimento na data
do pedido, já considerados todos os descontos aprovados por Tarifação Individual e por sistemas de prevenção e
proteção contra incêndio existentes.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 494

2.2.1 - Os descontos aprovados por TID serão revistos por ocasião do pedido de concessão/renovação da TIU
e para tanto só serão considerados os riscos cujas plantas seguradas se enquadrarem, individualmente, nas condi-
ções previstas no item 2 do Capítulo III.

2.2.2 - No cálculo da taxa média deverá ser observado o seguinte:

a) nas apólices de prazo curto ou prazo longo, considerar-se-ão os prêmios como se as apólices tivessem
vigência anual;

b) as apólices ajustáveis serão consideradas como se fossem fixas, pela importância máxima coberta (importância segurada).

3 - Revisão

3.1 - Somente serão considerados pedidos de revisão no aniversário de vigência da TIU e desde que a revisão
represente alteração igual ou superior a 10% (dez por cento) da TIU concedida.

3.1.1 - A TIU revisada somente deverá ser aplicada às apólices iniciadas ou renovadas a partir da data de sua
aprovação pelo IRB.

Capítulo V
Tarifação Individual sob a Forma de Taxa Especial

1 - Disposições Gerais

1.1 - A Tarifação Individual sob a forma de Taxa Especial (TIE) será concedida pelo IRB.

1.1.1 - A Líder do Seguro enviará, em uma via, a documentação relativa ao benefício pleiteado e ao IRB
caberá a inspeção do risco para constatar as qualidades de excepcionalidade do mesmo.
2 - Condições de Concessão

2.1 - Só serão considerados os pedidos referentes a estabelecimentos que, pela excepcionalidade de suas carac-
terísticas operacionais e de atividade, ensejem o exame de taxa especial ajustada à qualidade dos riscos.

2.1.1 - São condições mínimas para a TIE:

a) experiência mínima de 1 (um) ano em efetiva atividade;

b) coeficiente sinistro/prêmio igual ou inferior a 30% (trinta por cento);

c) importância segurada anual referente ao total dos riscos segurados localizados em um mesmo seguro direto,
em vigor na data do pedido, igual ou superior a R$ 6.000.000,00.

Nota da Editora: A alínea “c” foi alterada conforme Publicação nº 49-IRB março/97.

2.1.2 - Não estão sujeitas à limitação da alínea “c” do subitem anterior as empresas de geração, transformação
e distribuição de energia elétrica, de telecomunicações e distribuidoras de combustíveis.

2.1.3 - Para fins do disposto na alínea “c” do subitem 2.1.1, serão considerados riscos localizados em mais de
um seguro direto, quando a TIE abranger todos os estabelecimentos objeto do pedido.

2.2 - Na apreciação das condições do estabelecimento deverão merecer especial relevo, entre outros, os seguin-
tes elementos:

a) dispositivos inerentes à construção, tais como, subdivisões de áreas, altura dos edifícios, presença de áreas
internas, vulnerabilidade das superfícies externas, intercomunicações verticais ou horizontais, material
empregado na construção interna, vias de acesso, separação e isolamento de setores agravantes, proteção de
aberturas, material refratário ou retardante;

b) instalações de luz e força, sistema de exaustão e remoção de detritos, resíduos, poeira e vapores, controle de
circulação de ar, de eletricidade estática, de caldeiras e aparelhos sob pressão, de fontes de calor, dispositivos
automáticos intrínsecos dos equipamentos de prevenção e proteção contra incêndio, elementos que con-
corram para reduzir a probabilidade de eclosão de incêndio e evitar a sua propagação ou maiores prejuízos;
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 495

c) disposições das mercadorias, matérias-primas e das máquinas, permitindo espaços livres para fácil circulação
e remoção dos salvados, arrumação de mercadorias e matérias-primas, meios para escoamento rápido de
água usada na extinção de incêndio e de vigilância e controle.

Capítulo VI

1 - Disposições Transitórias

1.1 - As Tarifações Individuais aprovadas de acordo com o Regulamento anteriormente vigente permanecerão
em vigor até a data dos respectivos vencimentos, ressalvadas as hipóteses de revisão previstas na Cláusula de
Tarifação Individual.

1.2 - Os casos omissos serão resolvidos pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.

ANEXO 1
RELAÇÃO DE PRÊMIO

SEGURADO:
ENDEREÇO:
IMPORTÂNCIAS PRÊMIOS LÍQUIDOS
APÓLICE
SEGURADAS COBRADOS
Nº PRAZO TOTAL DO LOCAL TOTAL DO LOCAL

ANEXO 2
RELAÇÃO DE SINISTRO

VALOR DOS SINISTROS


Nº DA DATA DA PREZUÍZOS
PLANTA CAUSA
APÓLICE OCORRÊNCIA APURADOS
PAGOS PENDENTES

OBSERVAÇÕES: % SINISTRO/PRÊMIO
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 496

ANEXO 3

DEMOSTRATIVO DA TAXA MÉDIA FINAL

TSIB DESCONTOS TAXAS


I.S. CLASSIFICAÇÃO PRÊMIO
(TAXA %) APLICADOS % FINAIS %
RISCO PLANTA OBS.:
P C RUB LOC P C TI H E OUTRO P C P C T

TOTAL
Trans
Instalação de
Chuveiros
Automáticos -
CEICA
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 498

Carta Circular FENASEG-067, de 08.07.92

Resolução da CEICA - Instalação de Sprinklers em Shopping Centers


Descontos nas taxas da TSIB

Em aditamento à Circular FENASEG-094, de 21.07.89, a Comissão Especial de Instalação de Chuveiros


Automáticos-CEICA, desta Federação, comunica que, para efeito de aprovação de descontos por sprinklers em
Shopping Centers, deverão as Seguradoras Líderes, além das informações habituais (planta de montagem, curvas
de bombas, etc.), apresentar:

a) certificado de instalação com relatórios descritivos, de teste hidrostáticos e de funcionamento, inclusive os


referentes à bombas e VGA’S;

b) planta incêndio geral, mostrando as áreas protegidas por sprinklers;

c) planta dos pavimentos de lojas, com numeração das lojas e indicação de proteção por sprinklers;

d) o número de sprinklers instalados em cada loja, sua especificação e a respectiva área.

Caso a CEICA venha a decidir pela aprovação de desconto reduzido, em vista do número de lojas ou áreas não
protegidas, tal desconto vigorará, à título precário, pelo prazo de um ano, sendo o mesmo aplicável à verba
segurada da totalidade do risco.

Após a vigência de um ano, o desconto será revisto, podendo, a CEICA, aprovar desconto menor ou mesmo
suspender a aprovação do desconto concedido, caso seja observada redução de proteção por sprinklers do Shopping,
em relação às lojas protegidas e não protegidas.

Após um ou mais anos de vigência do desconto, à título precário, tratando-se de proteção total da área de lojas
do Shopping, poderá ser aprovado o desconto máximo cabível, pelo prazo normal de 3 anos. Não serão aprova-
dos, mesmo com vigência à título precário, outros descontos intermediários, maiores do que os concedidos inici-
almente, caso a proteção das áreas de lojas, permaneça parcial.

Para aprovação de qualquer desconto, é condição necessária que sejam totalmente protegidas por sprinklers as áreas
comuns do Shopping Center e áreas da administração, existentes no mesmo pavimento de lojas satélites ou âncoras.

Sob pena de suspensão da aprovação de qualquer desconto para o Shopping, deverão ser protegidas todas as
lojas que venham a ser ocupadas definitivamente.

Instalações de Sprinklers
Emprego de Solda Elétrica em Tubos e Conexões

Transcrevemos abaixo para conhecimento do mercado e divulgação às firmas projetistas e instaladoras de


sistemas de sprinklers, resolução da CEICA a respeito do assunto em referência.

A Comissão Especial de Instalação de Chuveiros Automáticos - CEICA - durante reunião realizada em 07.03.90,
decidiu admitir o emprego de solda elétrica em tubulações de sprinklers desde que sejam observadas as seguintes
condições:

a) as peças a serem soldadas devem estar devidamente preparadas para tal (cortes em chanfro e apara de
rebarbas);

b) as características metalúrgicas das peças ou conexões a serem soldadas permitam tal método;

c) o tubo e as conexões a serem soldadas devem ter diâmetro nominal mínimo de 50 mm (2");

d) tratando-se de derivações ou ramificações devem ser empregadas luvas para solda, com corte em “boca de
lobo”, ou tubos com comprimento de 15 cm ou menos (tocos), igualmente cortados em “boca de lobo”, e
rosqueados na outra extremidade. As derivações terão diâmetro nominal mínimo de 50 mm (2");

e) as reduções para diâmetros inferiores a 50 mm devem ser feitos com conexões rosqueadas;
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 499

f) os cortes, tanto no tubo principal quanto nas derivações, devem ser feitos de modo que as peças assim
preparadas se ajustem perfeitamente, não oferecendo possibilidade de penetração de solda ou escória no
interior dos tubos;

g) as soldas devem ser efetuadas somente na bancada e em posições que permitam fazer devidamente, a
limpeza interior dos tubos e conexões (retirada de resíduos de corte e escória de solda) e

h) conexões onde são colocados os sprinklers, diretamente ou através de pequenas extensões de tubos, sempre
devem ser do "tipo rosca".

(Circular FENASEG-72, de 21.03.90).


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 500

Circular SUTEC-125, de 30.08.94

Ref.: Comissão Especial de Instalação de Chuveiros Automáticos - CEICA

Tendo em vista a importância para o Mercado Segurador, da melhoria de risco proporcionada pelos sistemas
fixos de detecção e proteção contra incêndio e ainda, a dificuldade que as Seguradoras têm para dispor de parecer
técnico a respeito, a CEICA, através de sua Assessoria, prestará às Cias. Associadas o serviço de análise de insta-
lações de proteção e detecção de incêndios, protegendo riscos em quaisquer locais do Brasil, desde que solicitado
pela Seguradora interessada no risco, assumindo esta as despesas decorrentes do deslocamento do referido Asses-
sor.

Após a análise no local, acompanhada sempre pela Seguradora solicitante, elaborará a Assessoria relatório a
respeito, podendo ser usado o mesmo, após a aprovação pela CEICA, como parâmetro para concessão de benefí-
cios no prêmio do seguro contratado.

Poderá ser solicitado o serviço de análise pelas Seguradoras, nos casos onde houver conflito de interpretação
dos regulamentos técnicos ou onde os dados e informações disponíveis forem considerados insuficientes para
uma avaliação criteriosa do sistema em questão.

Ressalte-se que a CEICA não se propõe a elaborar projetos de sistemas de proteção contra incêndio, objetivando
apenas propiciar às Seguradoras uma avaliação do sistema e uma orientação para eliminar deficiências que pos-
sam prejudicar seu funcionamento.

As solicitações deverão ser encaminhadas para a Superintendência aos cuidados da CEICA.

Mônica Christina O. A. Soares


Superintendente Técnica

Regulamento para Concessão de Descontos


por Proteção por Bomba Móvel

Fonte: CTSILC
Resolução CTSIL, de 15.10.81
Ata nº 11
Boletim Federação nº 634, de 09.11.81

A CTSILC aprovou, por unanimidade, o regulamento para concessão por sistema especial de proteção por
Bomba Móvel, como segue: Sistema Especial de Proteção por Bomba Móvel - Para fins do previsto no subitem
4.1 da Circular nº 19/78 da SUSEP, sistema especial de proteção por Bomba Móvel é o sistema constituído por
fonte de abastecimento d'água, mangote de sucção, conjunto moto-bomba, mangueiras, esguichos e demais equi-
pamentos indispensáveis ao funcionamento do sistema, que obedecerá aos seguintes requisitos mínimos:

1. Abastecimento d'água

1.1 - Terá um suprimento d'água permanente feito por meio de tanque, piscina, lago, represa ou rio.

1.1.1 - Quando o abastecimento for feito por meio de tanque ou piscina, a capaci-dade mínima do reserva-
tório será de 30 m3.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 501

1.1.2 - Quando o abastecimento for feito por meio de lago, represa ou rio, deverão ser comprovadas suas
condições de perenidade.

2. Conjunto Moto-Bomba

2.1 - O motor de acionamento da bomba será de combustão interna e disporá de combustível suficiente para
funcionamento ininterrupto, a plena carga, durante duas horas.

2.2 - O conjunto moto-bomba será dimensionado para atender às exigências de fun-cionamento do sistema
quanto à vazão e pressão previstas no subitem 4.3.

2.2.1 - Estará protegido contra danos mecânicos, intempéries, agentes químicos, fogo ou umidade.

2.2.2 - Não poderá ser usado por outros fins que não os de combate a incêndio.

2.2.3 - Estará permanentemente acomplado a meio de transporte automotor próprio ou dispor de dispositivo
de acoplamento a outro meio de transporte automotor.

2.2.4 - Estará situado em local de fácil acesso, livre de obstáculos que impeçam sua locomoção para atendi-
mento de todos os riscos a serem protegidos.

3. Equipamentos

3.1 - Cada conjunto moto-bomba disporá dos seguintes equipamentos:

a) mangote de sucção dotado de filtro com diâmetro de 4", com dispositivo de engate rápido e comprimento
suficiente para abastecer o conjunto moto-bomba;

b) dez linhas de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 2 1/2" e dispositivo de
engate rápido;

c) dois esguichos de jato sólido e neblina, com requinte de 1";

d) derivante com entrada e duas saídas de 2 1/2";

e) uma chave de união.

4. Disposição e Funcionamento

4.1 - A área máxima de ação do conjunto moto-bomba é aquela compreendida pelo círculo, cujo centro é a
fonte de abastecimento e raio de 85 metros.

4.1.1 - Quando o sistema dispuser de dois ou mais conjuntos moto-bomba, a área poderá ser ampliada à
correspondente a 170 metros de raio.

4.2 - Qualquer parte interior ou exterior dos riscos protegidos ficará situada no máximo a 10 metros da ponta de
esguicho, acoplado a não mais de 75 metros de mangueiras e possa, assim, ser alcançado simultaneamente por
dois jatos d’água.

4.2.1 - Quando o sistema dispuser de dois ou mais conjuntos moto-bomba, o comprimento das mangueiras
poderá ser ampliado para 150 metros, desde que cada conjunto opere apenas com uma linha de mangueira de até
150 metros.

4.3 - O conjunto moto-bomba manterá pressão suficiente para proporcionar vazão de 500 litros d’água por
minuto (15 M.C.A.), medida em cada requinte por meio de tubo “Pitot”, quando em operação simultânea duas
linhas de mangueiras de 75 metros cada uma, com a 1/2" de diâmetro e providas de esguicho com requintes de 1".

4.3.1 - Quando o sistema dispuser de dois ou mais conjuntos moto-bomba, a vazão será medida quando em
operação uma linha de mangueiras de 150 metros de comprimento, conectada a um dos conjuntos moto-bomba.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 502

5. Pessoal Habilitado

5.1 - Será exigida a organização e manutenção de um grupo de pessoas devidamente treinadas e habilitadas que
comporão a brigada de incêndio do Segurado, de acordo com as exigências contidas no subitem 1.2 da Circular nº
19/78, da SUSEP.

6. Desconto

6.1 - Os riscos, cujo sistema de proteção satisfizer às exigências destas normas, gozarão do desconto de 10%
aplicável às taxas básicas da TSIB.

6.2 - O desconto, no entanto, somente será concedido a riscos que dispuserem de sistema de proteção por
extintores instalados de acordo com as respectivas normas.

6.2.1 - Essa exigência poderá ser dispensada pela CTSILC, em cada caso, quando a proteção do risco por
extintores for comprovadamente inadequada.
7. Eficiência do Sistema

7.1 - A eficiência do sistema será verificada através de testes mensais de vazão e de tempo gasto para início de
ensaio de combate a incêndio com todo o equipamento em funcionamento.

7.2 - O conjunto moto-bomba terá manutenção permanente e funcionamento diário, sendo os resultados anota-
dos no relatório.

8. Sistema Complementar

8.1 - O sistema de proteção por bomba móvel poderá ser complementar ao de proteção por hidrantes, podendo,
nesse caso, ser alimentado diretamente pela rede de hidrantes através de pontos de tomadas d’água de 4" de
diâmetro.

9. Normas Regulamentares

9.1 - Aplicam-se a estas normas, onde couber, as disposições contidas nas normas regulamentares vigentes ou
outras que venham a ser aprovadas, com base no disposto no item 2 do Art. 16 da TSIB.

10. Disposições Tarifárias

10.1 - Estas normas terão caráter experimental, podendo ser modificadas ou canceladas a qualquer tempo, ou
definitivamente regulamentadas, se assim a experiência recomendar.

11. Disposições Transitórias

11.1 - Fica estabelecido que os sistemas de proteção especial por bomba móvel aprovados anteriormente, se
vencerem durante os primeiros 12 meses a contar de 01.11.81, continuarão válidos para fins de descontos, limi-
tados, porém, ao percentual definido nestas normas.

Nota da Editora: Incluímos este Regulamento com o intuito de orientarmos os Técnicos com relação a análise e
concessão dos benefícios por esta proteção.
Instruções para
Cálculo e
Recolhimento
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 504

Circular PRESI-039 (GERAL-005), de 21.12.82

Instruções para o Cálculo e o Recolhimento ao IRB do


Total de Redução de Comissões de Corretagem em Seguros Vultosos

I - Formulário e Cálculo

1. Para cada Ramo, as Sociedades Seguradoras relacionarão, mensalmente, no formulário “Relação de Seguros
Vultosos - RSV” (Anexo III), as Apólices e, em seguida, os endossos de aumento ou redução de responsabilidade
que se enquadrem nas disposições das Resoluções CNSP nº 19, de 17.11.76, e nº 05, de 24.08.82.

1.1 - Em caso de Cosseguro, caberá à Líder o preenchimento da “RSV”, indicando o total das responsabilida-
des e dos prêmios.

1.2 - No caso de Apólice Ajustável, considerar-se-á:

1.2.1 - No início do Seguro, a Importância Segurada e o respectivo prêmio depósito;

1.2.2 - no fim do Seguro, o valor verificado no ajustamento.

1.3 - Quando o Seguro, por aumento ou diminuição da Importância Segurada, se tornar ou deixar de ser
vultoso, a tabela (Anexo I) será aplicada:

1.3.1 - no caso de aumento, a partir da data do aumento;

1.3.2 - no caso de redução, até a data da redução.

2. As Importâncias Seguradas e os prêmios referentes a cancelamentos ou restituição deverão ser precedidos de


sinal negativo.

3. Para fins do disposto na Observação nº 2 (Anexo I) o IRB, ao comunicar à Sociedade Seguradora a aceitação
do Resseguro não coberto automaticamente, informará a comissão recebida pelo Resseguro avulso cedido ao
exterior.

4. A percentagem correspondente a cada ramo será aplicada sobre o total de prêmios da “RSV” correspondente.

5. Na última coluna da “RSV” deverão ser feitas, apenas, chamadas para as observações correspondentes no
verso do formulário.

Recolhimento e Devoluções

1. O recolhimento das reduções será encaminhado no segundo mês seguinte ao da emissão dos documentos que
as ensejaram e a respectiva RSV acompanhará a Remessa de Resseguro ou de Apólices do mês de encaminha-
mento.

2. As “RSV” deverão ser encaminhadas ao IRB, em três vias, diretamente à Divisão do Ramo de Seguro a que se
referirem.

2.1 - Uma via será devolvida à Sociedade Seguradora com o carimbo de recebimento.

3. Não havendo recolhimento ou recuperação no mês, mesmo assim a “RSV” deverá ser enviada ao IRB, com a
indicação: “Sem Movimento”.

4. O recolhimento das reduções de comissão de corretagem observará as mesmas condições de pagamento da


comissão ao Corretor, no que se refere a parcelamento e adicional de fracionamento.

5. Nos casos de cosseguro, os recolhimentos ou as devoluções, inclusive os resultantes da hipótese prevista no


item 3 do Inciso I - Formulário de Cálculo, são de responsabilidade da Sociedade Seguradora Líder.

6. O recolhimento ou a devolução do valor correspondente ao total consignado nas “RSV” será feito por meio da
“Guia de Recolhimento”, expedida mensalmente pelo IRB.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 505

RELAÇÃO DE SEGUROS VULTOSOS - RSV

Seguradora .........................................................................................................................
Ramo ............................ Emissão do mês ..................................... de ...............................

Apólice e/ou Nome do Sigla do Imp. Segurada Prêmio em OBS.


Endosso Segurado Estado em CR$ 1.000 CR$ 1,00

T O TA I S

Total a recolher ao IRB (2%) CR$

Responsável
____/____/____
Data

Art. 25 - Infração de Tarifa

1. A concessão de descontos não previstos na Tarifa, bônus, comissões ou quaisquer outras vantagens aos Segu-
rados, quer direta, quer indiretamente, não é permitida, equivalendo a mesma a uma redução de taxa e constituin-
do infração de Tarifa.

Nota da Editora: Em resposta a nossa consulta ao Depto. Técnico - Atuarial da SUSEP quanto à atualização dos
valores constantes do TSIB, informaram-nos que: “os valores expressos em ORTN e MVR
deverão ser convertidos para o equivalente em cruzeiros em 01.02.91, e a partir desta data
atualizados com base na TRD, atualmente IDTR, convertido em unidades inteiras de milhares
de cruzeiros reais, arredondando-se as frações para o milhar seguinte.
Seguro de Lucros
Cessantes
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 507

Modelos de Apólice e Proposta de Seguro

Apólice de Lucros Cessantes

Importância Total Segurada

CR$

Taxa de % de %= %

Período Indenitário Meses

Prazo do Seguro

Conta de Prêmio

CR$

Prêmio à base da Tarifa __________________

Imposto s/prêmio _______________________

Selos ________________________________

Custo da apólice _______________________

Total __________________________

A Companhia de Seguros ________ doravante denominada Seguradora, tendo em vista as declarações constantes
na proposta que serve de base à emissão da presente apólice e, de conformidade com as definições, disposições,
cláusulas e condições desta apólice e dos aditivos que forem feitos, no caso de qualquer dos bens móveis e imóveis nos
locais mencionados virem a ser danificados ou destruídos em conseqüência do evento coberto, contanto que esse
evento determine interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado e se verifique durante o período de
vigência desta apólice, obriga-se:

A pagar ao Segurado, pelos prejuízos resultantes de tal interrupção ou perturbação, indenização que não exceda,
em qualquer caso, as importâncias seguradas, de conformidade com a especificação anexa, que faz parte integrante
desta apólice.

Desde que também haja em vigor, por ocasião da ocorrência do evento coberto, seguro realizado no País de
acordo com a legislação vigente, contra os danos materiais conseqüentes desse evento garantindo o interesse do
Segurado nos bens móveis ou imóveis nos locais mencionados, e que a Sociedade ou Sociedades que segurarem
esses bens hajam, por força dos termos da apólice ou apólices de seguro existentes, indenizado ou reconhecido
sua responsabilidade com relação àqueles danos.

Nota da Editora: Foi substituído o texto do 3º parágrafo da Apólice de Lucros Cessantes, conforme Comunicado
DEINC-004 (LUCES-006), de 18.04.94.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 508

__________________________________________________________
SEGURADO:

__________________________________________________________
LOCAIS:

__________________________________________________________
EVENTO(S) COBERTO(S)

A presente apólice vigorará pelo prazo de____________ a partir das vinte e quatro horas do dia de de 19
e treminará dia ___________________ de ______________ de 19_____às vinte e quatro horas.

Em Testemunho do que é esta apólice assinada pelo(s) representante(s) autorizado(s) da Seguradora nesta
cidade, neste dia_____ de__________________ do ano de mil novecentos e____________.

pp. Companhia de Seguros

Proposta para Seguro de Lucros Cessantes

Nome do Proponente (por extenso) ____________________________________________________________

Endereço _________________________________________________________________________________

Localização do(s) risco(s) ____________________________________________________________________

Natureza do negócio ________________________________________________________________________

1. Evento(s) a ser(em) coberto(s) ______________________________________________________________


_______________________________________________________________________________________

2. Período Indenitário (nº, por extenso, de meses a partir da data do evento).


Lucro Líquido ___________________________________________________________________________
Despesas Especificadas ____________________________________________________________________
Extensão da cobertura a fornecedores ou compradores ___________________________________________

3. Importância segurada
Sobre Lucro Líquido ............................................................................. CR$ __________________________
Sobre Despesas Especificadas .............................................................. CR$ __________________________
Sobre a extensão da cobertura a fornecedores ou compradores ........... CR$ __________________________

3.1 - As importâncias seguradas devem ser fixadas com base no maior movimento estimado para período
equivalente ao período indenitário escolhido.

4. Despesas Especificadas: discriminar abaixo ou em anexo as despesas fixas que deseja incluir no seguro, usando
os títulos das contas de sua contabilidade.

5. Deseja o proponente segurar:

a) os honorários dos peritos encarregados de avaliar e preparar a reclamação?


____________________________________________________________________________________

b) as despesas com instalação em novo local?


Em caso afirmativo indique as quantias:

a) CR$ _____________________ (máximo de 1% da importância segurada no item 3)

b) CR$ _____________________
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 509

6. Há quanto tempo foi estabelecido o negócio?


_______________________________________________________________________________________

7. Quando termina o Exercício Financeiro? ______________________________________________________


_______________________________________________________________________________________

8. O plano de contas de sua contabilidade permite apurar o Lucro Líquido e Despesas Fixas e Especificadas de
acordo com as definições e disposições da apólice? _______________________________________________
_______________________________________________________________________________________

9. O funcionamento de sua indústria exige, tecnicamente, a parada periódica para manutenção do equipamento
(limpeza, substituições, etc.)? _________________________________________________________________
No caso afirmativo informe:

a) qual o tempo habitual de parada? ____________________________________________________________


b) qual o período normal de funcionamento da indústria entre duas paradas para manutenção? _____________

10. Sua indústria fabrica mais de um produto? ___________________________________________________

11. Seus seguros contra danos materiais ou de Lucros Cessantes já foram, alguma vez, recusados por outra
Companhia de Seguros? _____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
__________________________________________________ Em caso afirmativo, indique a(s) Companhia(s)
________________________________________________________________________________________

12. Os estabelecimentos objetos da presente proposta já foram atingidos por algum sinistro? _______________
Em caso afirmativo, enumere-se, com as respectivas datas de ocorrência. ______________________________
________________________________________________________________________________________

13. Mantém o proponente outro seguro de Lucros Cessantes decorrentes dos eventos cobertos? ____________
Em caso afirmativo, indique a(s) Companhia(s). __________________________________________________

14. Indique todos os seguros contra danos materiais resultantes dos eventos cobertos, que garantem os conteúdos
de todos os locais mencionados na presente proposta.

Importância Segurada (CR$)Prêmio Líquido (CR$)

Apólices Anuais __________________ _________________


pólices plurianuais (período
anos) __________________ _________________
Apólices ajustáveis __________________ _________________
Totais __________________ _________________

Prazo do Seguro: ____________ Início: ____________________ de __ de


Vencimento: _______________ _____ de ____________ de ____
Importância Total Segurada
(Soma dos itens 3 e 5) CR$ ______________

Preenchido pela Seguradora

Conta do Prêmio Declaro que as respostas dadas aos quesitos desta proposta são verdadeiras
e completas, embora possam não ser do meu próprio punho.

Taxa CR$ Declaro, ainda, ter pleno conhecimento das


Prêmio à base da Tarifa ________ condições gerais do seguro impressas nesta
Imposto ___________ proposta e autorizo a emissão da respectiva
Custo da Apólice ___________ apólice.

Prêmio Total ___________

Em ____ de _____________ de 19____


Assinatura do Proponente
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 510

1. Definições e Disposições Gerais

1.1 - Definições Gerais

1.1.1 - Período Indenitário - É o período posterior à data da ocorrência de qualquer evento, coberto por esta
apólice, que tenha causado qualquer interrupção ou perturbação no Movimento de Negócios, na Produção ou no
Consumo do Segurado. Em qualquer caso, esse período não excederá o número de meses consecutivos fixado na
presente apólice.

1.1.2 - Lucro Líquido - É o resultado diretamente gerado pelas atividades operacionais do Segurado, antes da
provisão para imposto de renda e após a dedução de todas as despesas operacionais, inclusive depreciações,
amortizações e despesas financeiras líquidas (despesas financeiras menos receitas financeiras), não computados
os resultados obtidos de empresas controladas e coligadas, as receitas e despesas não operacionais e a correção
monetária do balanço.

1.1.2.1 - Se, porventura, as receitas financeiras superarem as despesas financeiras, o excesso verificado será
desprezado na fixação do lucro líquido para efeito deste Seguro.

1.1.3 - Despesas Fixas - São aquelas despesas próprias do negócio do Segurado, que não guardem proporção
direta com o movimento de negócios ou produção, podendo, por isso, após a ocorrência de evento coberto,
perdurar, integral ou parcialmente, a níveis não necessariamente determinados pelos níveis em que subsista o
movimento de negócios ou a produção.

1.1.3.1 - As despesas financeiras, para o período-base considerado, deverão ser computadas pelo resultado
líquido, ou seja, deduzindo-se delas as receitas financeiras auferidas no mesmo período. Se, porventura, as recei-
tas financeiras superarem as despesas financeiras, estas serão consideradas como tendo resultado nulo, na soma
das parcelas que comporão o total das despesas fixas especificadas.

Nota da Editora: Alterações nos itens 1.1.2 e 1.1.3, conforme Comunicado DEINC-004 (LUCES-006), de 18.04.94.

1.1.4 - Despesas Especificadas - Entendem-se por Despesas Especificadas as Despesas Fixas discriminadas
na presente apólice.

1.1.5 - Lucro Bruto - É a soma do Lucro Líquido do Segurado com as Despesas Especificadas na proporção
em que perdurarem após o evento ou, na falta do Lucro Líquido, o valor das referidas despesas menos a parte do
prejuízo decorrente das operações do Segurado, proporcional à relação entre o total das Despesas Especificadas
e o total das Despesas fixas do Segurado.

1.1.5.1 - No caso de cobrir o seguro apenas o Lucro Líquido, somente este será o elemento base para a
apuração dos prejuízos havidos e da indenização devida, de acordo com as definições e disposições constantes
nesta apólice.

1.1.5.2 - Na hipótese de abranger o seguro apenas Despesas Especificadas, somente estas, e na proporção
em que perdurarem após o evento, serão o elemento base para a apuração dos prejuízos havidos e da indenização
devida, de acordo com as definições e disposições constantes nesta apólice. Havendo, porém prejuízo, o valor das
referidas despesas ficará reduzido da parte do prejuízo decorrente das operações do Segurado, proporcional à
relação entre o total das Despesas Especificadas e o total das Despesas Fixas do Segurado.

1.2 - Disposições Gerais

1.2.1 - Tendências do Negócio e Ajustamentos - Na aplicação dos conceitos constantes em todas as defini-
ções e disposições, deverão ser feitos os ajustamentos necessários, considerando-se a tendência da marcha das
atividades do negócio, suas variações e as circunstâncias especiais que as afetaram, quer antes, quer depois do
evento, ou que teriam afetado, se o evento não tivesse ocorrido, de modo que os dados assim ajustados represen-
tem, tão aproximadamente quanto possível, o resultado que seria alcançado durante o Período Indenitário, se o
evento não tivesse ocorrido.

1.2.2 - Atividades em Locais Diferentes dos Mencionados na Apólice

Se durante o Período Indenitário, por força da ocorrência de evento coberto por esta apólice, forem produzidas
ou vendidas mercadorias, produzidas ou consumidas unidades, ou prestados serviços também em locais diferen-
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 511

tes dos mencionados nesta apólice, em proveito das atividades do Segurado, quer por este, quer por terceiros
agindo por conta dele, serão tomadas em consideração as quantias recebidas ou a receber, as unidades produzidas
ou consumidas, em resultado de tais atividades, ao se calcular o Movimento de Negócios, Produção ou Consumo
relativos ao Período Indenitário.

1.2.3 - Limitação de Gastos Adicionais

1.2.3.1 - Se houver Despesas Fixas não seguradas por esta Apólice, as importâncias apuradas conforme
alínea “b” do item 2.1 das Disposições deverão ser reduzidas na proporção entre a soma do Lucro Líquido com as
Despesas Especificadas e a soma do Lucro Líquido com todas as Despesas Fixas, considerados os valores da
contabilidade do Segurado no exercício financeiro que servir de base aos ajustamentos de interesse do sinistro.

1.2.3.2 - Se o seguro abranger apenas as Despesas Especificadas, as importâncias apuradas conforme alínea
“b” do item 2.1 das Disposições deverão ser reduzidas na proporção entre o total das Despesas Especificadas e a
soma do Lucro Líquido com todas as Despesas Fixas, considerados os valores da contabilidade do segurado no
exercício financeiro que servir de base aos ajustamentos de interesse do sinistro.

1.2.4 - Rateio

Se o valor em risco, conforme definido nas Condições Especiais, for superior à importância segurada, o Segu-
rado será considerado responsável pela diferença existente e estará, portanto, sujeito ao mesmo risco da Segura-
dora. Neste caso, a importância pagável será rateada entre a Seguradora e o Segurado, proporcionalmente à
importância segurada e à diferença aqui referida.

1.2.4.1 - Aplica-se, também, ao Rateio o disposto no item 1.2.1 destas disposições Gerais.

Nota: Cláusula de Rateio Parcial

“Fica entendido e concordado que, a tendo o Segurado pago um prêmio adicional calculado na base
de 10% da taxa cabível ao risco, todo e qualquer sinistro será indenizado sem a aplicação da Cláusula
1.2.4 - Rateio - das Definições e Disposições Gerais desta apólice, desde que na data do sinistro a
importância segurada seja igual ou superior a 80% do valor em risco. Caso contrário, correrá por con-
ta do Segurado a parte proporcional dos prejuízos correspondente à diferença entre a importância segu-
rada e a que deveria ter sido segurada na base do valor em risco.”

1.2.5 - Limite de Indenização

Qualquer que seja o número dos eventos ocorridos durante a vigência desta apólice, a soma das indenizações
pagáveis não poderá exceder a correspondente importância segurada, a menos que, após qualquer indenização
paga, o seguro seja reintegrado da quantia indenizada, por meio de endosso. O prêmio das eventuais reintegrações
será cobrado na base “pro rata”, pelo tempo a decorrer a contar da data da ocorrência do evento.

Comunicado DEINC-002 (LUCES-002), de 20.06.83

Ref.: Valor em risco no Seguro de Lucros Cessantes

Tendo em vista a constatação de divergentes critérios de fixação do Valor em Risco nas regulações de sinistros
do ramo Lucros Cessantes e objetivando a uniformidade de tratamento, tanto por parte do IRB como das Segura-
doras, esclarecemos que:

a) para determinação do Valor em Risco ratifica-se o subitem 1.2.4.1 das Disposições Gerais da apólice,
observando-se as tendências e os ajustamentos cabíveis durante o Período Indenitário fixado na apólice,
conforme estipulado no item 1.2.1 - Tendência do Negócio e Ajustamento - das referidas Disposições Gerais.
Desta forma, ter-se-á como Padrão, para determinação do Valor em Risco, o resultado que o Segurado
obteria durante todo o Período Indenitário fixado na apólice, caso não tivesse ocorrido o sinistro.

b) o critério ora previsto será admitido mesmo nos casos em que o Período Indenitário, inferior a 12 meses, não
coincidir com os meses consecutivos de maior Movimento de Negócios ou Produção ou Consumo.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 512

Movimento de Negócios

Definições e Disposições que fazem parte integrante da Apólice nº _____


emitida pela Companhia de Seguros ____________________________
em nome de ________________________________________________

1. Definições

1.1 - Movimento de Negócios - É o total das quantias pagas ou devidas ao Segurado por mercadorias vendidas
ou por serviços prestados no curso das atividades do Segurado nos locais mencionados na presente apólice.

1.2 - Valor em Risco - para todos os fins e efeitos de aplicação de Rateio, entende-se por Valor em Risco:

a) quando o período indenitário fixado na apólice for inferior a um ano: o resultado apurado mediante a
aplicação da Percentagem de Lucro Bruto ao valor do Movimento de Negócios Padrão correspondente ao
período indenitário máximo estipulado na apólice.

b) quando o período indenitário fixado na apólice for igual ou superior a um ano: O resultado apurado
mediante a aplicação da Percentagem de Lucro Bruto ao valor total do movimento de negócios em número
de meses igual ao do período indenitário estipulado na apólice, imediatamente anteriores ao mês em que
ocorreu o sinistro.

1.3 - Movimento de Negócios Padrão - É o Movimento de Negócios durante os mesmos meses do Período
Indenitário, no ano anterior ao do evento.

1.4 - Queda de Movimento de Negócios - É a diferença apurada entre o Movimento de Negócios Padrão e o
Movimento de Negócios verificada durante o Período Indenitário.

1.5 - Percentagem de Lucro Bruto - É a relação percentual de Lucro Bruto sobre o Movimento de Negócios
durante o último exercício financeiro anterior à data do evento.

2. Disposições

2.1 - Importância Pagável

A cobertura concedida por esta apólice abrange a perda de Lucro Bruto em conseqüência de redução de
movimento de negócios e a realização de Gastos Adicionais efetuados para evitar ou atenuar essa redução, nas
circunstâncias abaixo referidas. As Importâncias Pagáveis, sujeitas às condições desta Apólice, serão o resultado
das seguintes apurações:

A) Com referência à perda de Lucro Bruto

A importância resultante da aplicação da Porcentagem de Lucro Bruto à Queda de Movimento de


Negócios, decorrente de evento coberto, reduzida da economia de Despesas Especificadas ocorrida no
Período Indenitário, em conseqüência do sinistro, ou seja, reduzida da diferença entre o montante a
que atingiriam as Despesas Especificadas caso o sinistro não tivesse ocorrido, e o montante a que,
em conseqüência do sinistro, se reduziram.

Nota da Editora: O texto da alínea “A)” do item 2 foi alterado conforme Comunicado DEINC-004 (LUCES-
006), de 18.04.94.

B) Com referência aos Gastos Adicionais

Aqueles que, pelo fato de terem sido efetuados, tenham evitado ou atenuado a redução do Movimento de
Negócios, durante o Período Indenitário, observado o disposto no item 1.2.3 das Disposições Gerais. Em qual-
quer caso, a importância correspondente a esses gastos não deverá exceder, em hipótese alguma, a importância
resultante da aplicação da Percentagem de Lucro Bruto à redução assim evitada. No caso de haver verba própria
para despesas com instalação em novo local, a correspondente importância pagável não obedecerá ao critério
acima.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 513

Produção (Unidades)

Definições e Disposições que fazem parte integrante da Apólice nº _____


emitida pela Companhia de Seguros ____________________________
em nome de ________________________________________________

1. Definições

1.1 - Produção - É o total de unidades da mesma espécie produzidas nos locais mencionados na presente
apólice.

Valor em Risco - Para todos os fins e efeitos de aplicação de Rateio, entende-se por Valor em Risco:

a) quando o período indenitário fixado na apólice for inferior a um ano: o resultado apurado na
multiplicação do Lucro Bruto por Unidade Produzida pela Produção Padrão correspondente ao período
indenitário máximo estipulado na apólice.

b) quando o período indenitário fixado na apólice for igual ou superior a um ano: o resultado apurado no
produto do Lucro Bruto por Unidade Produzida pelo valor total da Produção em número de meses igual ao
do período indenitário estipulado na apólice, imediatamente anteriores ao mês em que ocorreu o sinistro.

1.3 - Produção Padrão - É a produção durante os mesmos meses do Período Indenitário no ano anterior ao do
evento.

1.4 - Queda de Produção - É a diferença apurada entre a Produção Padrão e a Produção verificada durante o
Período Indenitário.

1.5 - Lucro Bruto por Unidade Produzida - É o Lucro Bruto auferido durante o último exercício financeiro
anterior à data do evento, dividido pelo número de unidades da mesma espécie produzidas durante o mesmo
período.

2. Disposições

2.1 - Importância Pagável

A cobertura concedida por esta apólice abrange a perda de Lucro Bruto em conseqüência da redução da
Produção e a realização de Gastos Adicionais efetuados para evitar ou atenuar essa redução, nas circunstâncias
abaixo auferidas. As importâncias pagáveis, sujeitas às condições desta apólice, serão resultado, das seguintes
apurações:

A) Com referência à perda de Lucro Bruto

A importância resultante do produto do Lucro Bruto por Unidade Produzida pela Queda de Produ-
ção conseqüente de evento coberto, reduzida da economia de Despesas Especificadas ocorrida no Pe-
ríodo Indenitário, em conseqüência do sinistro, ou seja, reduzida da diferença entre o montante a que
atingiriam as Despesas Especificadas caso o sinistro não tivesse ocorrido, e o montante a que, em
conseqüência do sinistro, se reduziram.

Nota da Editora: O texto da alínea “A)” do item 2 foi alterado conforme Comunicado DEINC-004 (LUCES-
006), de 18.04.94.

B) Com referência aos Gastos Adicionais

Aqueles que, pelo fato de terem sido efetuados, tenham evitado ou atenuado a redução da Produção durante o
Período Indenitário, observado o disposto no item 1.2.3 das Disposições Gerais. Em qualquer caso, a importância
correspondente a esses Gastos não deverá exceder, em hipótese alguma, a importância resultante do Produto do
Lucro Bruto por Unidade produzida, pela redução de Produção assim evitada. No caso de haver verba própria
para despesas com instalação em novo local, a correspondente importância pagável não obedecerá ao critério
acima.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 514

Produção (Valor de Venda)

Definições e Disposições baseadas no valor de venda dos Produtos


Manufaturados e que fazem parte integrante da Apólice nº _____ emitida
pela Companhia de Seguros ___________________________________
em nome de ________________________________________________

1. Definições

1.1 - Produção - É o valor total da venda dos produtos manufaturados nos locais mencionados na presente
apólice.

1.2 - Valor em Risco - Para todos os fins e efeitos de aplicação de Rateio, entende-se por Valor em Risco:

a) quando o período indenitário fixado na apólice for inferior a um ano: o resultado apurado mediante a
aplicação da Percentagem de Lucro Bruto à Produção Padrão correspondente ao período indenitário máximo
estipulado na apólice.

b) quando o período indenitário fixado na apólice for igual ou superior a um ano: o resultado apurado
mediante a aplicação da Percentagem de Lucro Bruto ao valor total da Produção em número de meses igual
ao do período indenitário estipulado na apólice, imediatamente anteriores ao mês em que ocorreu o sinistro.

1.3 - Produção Padrão - É o valor total de venda dos produtos manufaturados durante os mesmos meses do
Período Indenitário, no ano anterior ao do evento.

1.4 - Queda de Produção - É o valor de venda da diferença apurada entre a Produção Padrão e a Produção
verificada durante o Período Indenitário.

1.5 - Percentagem de Lucro Bruto - É a relação percentual do Lucro Bruto sobre o valor de venda da Produção,
durante o último exercício financeiro anterior à data do evento.

2. Disposições

2.1 - Importância Pagável

A cobertura concedida por esta apólice abrange a perda de Lucro Bruto em conseqüência da redução da
Produção e a realização de Gastos Adicionais efetuados para evitar ou atenuar essa redução, nas circunstâncias
abaixo referidas. As Importâncias Pagáveis, sujeitas às condições desta apólice, serão o resultado das seguintes
apurações:

A) Com referência à Perda de Lucro Bruto

A importância resultante da aplicação da Porcentagem de Lucro Bruto à Produção, conseqüente de


evento coberto, reduzida da economia de Despesas Especificadas ocorrida no Período Indenitário, em
conseqüência do sinistro, ou seja, reduzida da diferença entre o montante a que atingiriam as Despe-
sas Especificadas caso o sinistro não tivesse ocorrido, e o montante a que, em conseqüência do sinis-
tro, se reduziram.

Nota da Editora: O texto da alínea “A)” do item 2 foi alterado conforme Comunicado DEINC-004 (LUCES-
006), de 18.04.94.

B) Com referência aos Gastos Adicionais

Aqueles que, pelo fato de terem sido efetuados, tenham evitado ou atenuado a redução da Produção durante o
Período Indenitário, observado o disposto no item 1.2.3 das Disposições Gerais. Em qualquer caso, a importância
correspondente a esses Gastos não deverá exceder, em hipótese alguma, a importância resultante da aplicação da
Percentagem de Lucro Bruto à redução da Produção assim evitada. No caso de haver verba própria para despesas
com instalação em novo local, a correspondente importância pagável não obedecerá ao critério acima.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 515

Consumo

Definições e Disposições que fazem parte integrante da Apólice nº _____


emitida pela Companhia de Seguros ____________________________
em nome de ________________________________________________

1. Definições

1.1 - Consumo - É o total de unidade de matéria-prima consumida na fabricação dos produtos nos locais
mencionados na presente apólice.

1.2 - Valor em Risco - Para todos os fins e efeitos de aplicação de Rateio, entende-se por Valor em Risco:

a) quando o período indenitário fixado na apólice for inferior a um ano: o resultado apurado na
multiplicação do Lucro Bruto por unidade consumida pelo Consumo Padrão correspondente ao período
indenitário máximo estipulado na apólice.

b) quando o período indenitário fixado na apólice for igual ou superior a um ano: o resultado apurado no
produto de Lucro Bruto por Unidade Consumida pelo valor total do consumo em número de meses igual ao
do período indenitário estipulado na apólice, imediatamente anteriores ao mês em que ocorreu o sinistro.

1.3 - Consumo Padrão - É o consumo durante os mesmos meses do Período Indenitário, no ano anterior ao do
evento.

1.4 - Queda de Consumo - É a diferença apurada entre o Consumo Padrão e o Consumo verificado durante o
Período Indenitário.

1.5 - Lucro Bruto por Unidade Consumida - É o Lucro Bruto auferido durante o último exercício financeiro,
anterior à data do evento, dividido pelo número de unidades consumidas durante o mesmo período.

2. Disposições

2.1 - Importância Pagável

A cobertura concedida por esta apólice abrange a perda do Lucro Bruto em conseqüência da redução do
Consumo e a realização de Gastos Adicionais efetuados para evitar ou atenuar essa redução, nas circunstâncias
abaixo referidas. As Importâncias Pagáveis, sujeitas às condições desta apólice, serão o resultado das seguintes
apurações:

A) Com referência à Perda de Lucro Bruto

A importância resultante da aplicação da percentagem de Lucro Bruto por Unidade Consumida, pela
Queda de Consumo conseqüente de evento coberto, reduzida da economia de Despesas Especificadas
ocorrida no Período Indenitário, em conseqüência do sinistro, ou seja, reduzida da diferença entre o
montante a que atingiriam as Despesas Especificadas caso o sinistro não tivesse ocorrido, e o mon-
tante a que, em conseqüência do sinistro, se reduziram.

Nota da Editora: O texto da alínea “A)” do item 2 foi alterado conforme Comunicado DEINC-004 (LUCES-
006), de 18.04.94.

B) Com referência aos Gastos Adicionais

Aqueles que, pelo fato de terem sido efetuados, tenham evitado ou atenuado a redução do Consumo durante o
Período Indenitário, observado o disposto no item 1.2.3 das Disposições Gerais. Em qualquer caso, a importância
correspondente a esses Gastos não deverá exceder, em hipótese alguma, a importância resultante do produto do
Lucro Bruto por Unidade Consumida pela redução de Consumo assim evitada. No caso de haver verba própria
para despesas com instalação em novo local, a correspondente importância pagável não obedecerá ao critério
acima.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 516

Condições Gerais

1ª) Objeto do Seguro

O objeto deste seguro é garantir, de conformidade com o que estiver estipulado nas demais condições desta
apólice, uma indenização pelos prejuízos resultantes da interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segu-
rado, causada pela ocorrência dos eventos cobertos nos locais mencionados na apólice, desde que qualquer dos
bens móveis ou imóveis nesses locais venha a ser danificado ou destruído em conseqüência dos mesmos eventos.

2ª) Prejuízos Não Cobertos

1 - Fica estabelecido que a Seguradora não responderá pelos prejuízos ou danos causados ou ocasionados por,
ou para os quais tenham contribuído, direta ou indiretamente:

a) atos de hostilidade ou de guerra, rebelião, insurreição, revolução, confisco, nacionalização, destruição ou


requisição decorrente de qualquer ato de autoridade de fato ou de direito, civil ou militar, em geral todo e
qualquer ato ou conseqüência dessas ocorrências, não respondendo, ainda, por prejuízos direta ou indiretamente
relacionados com ou para os quais, próxima ou remotamente tenham contribuído tumultos, motins, arruaças,
greves, “lockout” e quaisquer outras perturbações da ordem pública;

b) queimadas em zonas rurais, vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, erupção vulcânica, inundação,
alagamento, terremoto ou quaisquer outras convulsões da natureza.

2 - Fica também estabelecido que a responsabilidade pelos eventos mencionados na presente apólice estará
sempre condicionada às limitações ou restrições impostas pelas apólices que cobrirem, contra os mesmos even-
tos, os danos materiais dos bens em risco nos locais mencionados.

3ª) Declarações ou Omissões

Quaisquer declarações inexatas ou omissões do Segurado, sobre circunstâncias que possam influir no conheci-
mento do risco ou na taxa do prêmio, isentam a Seguradora do pagamento das indenizações e da restituição do
prêmio vencido, salvo se o Segurado provar justa causa de erro.

4ª) Perda de Direitos

1. Além dos casos de nulidade ou caducidade constantes nesta apólice ou previstos em Lei, o Segurado perderá o
direito à indenização em qualquer das seguintes hipóteses:

a) se, por qualquer motivo, não quiser continuar com suas atividades normais, de comércio ou indústria ainda
que em locais diferentes dos mencionados nesta apólice;

b) se a reclamação, de que trata a Cláusula 7ª (sétima), for fraudulenta sob qualquer ponto de vista; se tiver o
Segurado feito qualquer falsa declaração no sentido de apoiá-la; se quaisquer meios fraudulentos ou simulações
forem empregados para obter qualquer benefício por meio desta apólice;
se a perda ou dano for ocasionado por ato do Segurado ou de seus prepostos; se o Segurado deixar de praticar
ou quiser impedir que a Seguradora pratique qualquer dos atos previstos na Cláusula 7ª (sétima), letra “b”
deste Contrato;

c) se deixar de apresentar os livros comerciais devidamente escriturados com observância das formalidades e
dos prazos legais e os documentos indispensáveis à comprovação da reclamação apresentada;

d) se, sem prévia e expressa concordância da Seguradora, houver alteração de espécie de comércio ou indústria
do Segurado ou ainda a sua natureza, bem como transferência, salvo a legítimo herdeiro, de interesse do
Segurado no objeto deste contrato; e

e) se deixar de cumprir fiel e exatamente as demais Cláusulas e Condições deste contrato.

2. No caso de o Segurado deixar de observar os prazos previstos nesta apólice, ocorrerá a perda de direitos, se daí
resultar prejuízos para a Seguradora.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 517

5ª) Seguros em outra Companhia

Sob pena de anulação desta apólice, o Segurado se obriga:

a) a declarar à Seguradora a existência de quaisquer outros seguros que garantam os riscos cobertos por esta
apólice; e

b) a comunicar, imediatamente, à Seguradora, a efetivação posterior de outros seguros que cubram quaisquer
dos mesmos riscos citados nesta apólice.

6ª) Cláusula de Contribuição Proporcional

Sem prejuízo do disposto na Cláusula 5ª, havendo outros seguros com o mesmo objeto da presente, como
definido na Cláusula 1ª, a responsabilidade decorrente desta apólice ficará limitada na proporção da respectiva
importância segurada para o total segurado por todas as apólices.

A presente disposição se aplica separadamente a cada verba consignada nesta apólice.

7ª) Ocorrência de Sinistros

Em caso de ocorrência do evento a que se refere esta apólice, o Segurado se obriga a:

a) dar aviso por escrito à Seguradora no prazo de 72 horas a contar das vinte e quatro horas do dia da ocorrência;

b) fazer o que estiver a seu alcance, ou permitir seja feito o razoavelmente viável para atenuar as conseqüências
do evento, para evitar interrupção ou perturbação no giro dos seus negócios e evitar ou diminuir os prejuízos
resultantes do evento;

c) apresentar, com a maior brevidade possível, e no prazo máximo de trinta dias depois do término do período
indenitário, reclamação por escrito, com todos os pormenores e elementos que puder fornecer quanto aos
prejuízos sofridos; e

d) apresentar, sem ônus para a Seguradora, seus livros de contabilidade, registros, faturas, levantamentos,
documentos e outros elementos que possam ser exigidos, no sentido de comprovar a reclamação.

8ª) Rescisão e Reintegração

1. Este contrato só será rescindido, total ou parcialmente, a qualquer tempo, mediante acordo entre as partes
contratantes, sendo que:

a) na hipótese da rescisão por iniciativa do Segurado, a Seguradora reterá o prêmio calculado de acordo com a
tabela de prazo curto constante da TSLC;

b) na hipótese da rescisão por iniciativa da Seguradora, esta reterá, do prêmio recebido, a parte proporcional ao
tempo decorrido.

2. Em caso de sinistro, fica facultada a reintegração de apólice ao valor correspondente a Importância Segurada
na data do sinistro, mediante a cobrança do prêmio respectivo, calculado proporcionalmente ao tempo a decorrer
da data da aceitação, pela Seguradora, do pedido de reintegração até o vencimento da apólice.

A manifestação do Segurado nesse sentido deverá ser entregue à Seguradora, por escrito, em até 7 (sete) dias
úteis da data do sinistro, tendo a Seguradora igual prazo, contado do recebimento do pedido, para se manifestar
sobre sua aceitação.

O silêncio da Seguradora, após decorrido o prazo referido, será entendido como aceitação do pedido de reinte-
gração apresentado, a partir do prazo limite para a aceitação, enquanto a não manifestação do Segurado entendida
como desinteresse pela reintegração da apólice.

Nota da Editora: Redação alterada conforme Comunicado DEINC-005 (LUCES-003), de 17.08.93.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 518

9ª) Sub-Rogação de Direitos

Pelo pagamento da indenização, cujo recibo valerá como instrumento de cessão, a Seguradora ficará sub-
rogada, de pleno direito e até a concorrência da indenização paga, em todos os direitos e ações do Segurado
contra aqueles que, por ato, fato ou omissão, tenham causado prejuízos indenizados pela Seguradora ou para eles
concorrido.

10) Prescrição

Decorridos os prazos estabelecidos pelo Código Civil no Art. 178, § 6º, n. II e § 7º, n. V, opera-se a prescrição em
favor da Seguradora.

11) Participações

Todo e qualquer aviso ou participação relacionado com este contrato deverá ser feito, obrigatoriamente, por
escrito.

12) Cobertura de Impedimento de Acesso

Este seguro cobre também a perda de Lucro Bruto e a realização de Gastos Adicionais, perda e realização
causada por interrupção ou perturbação provocada no giro de negócios do Segurado pela interdição de seu
estabelecimento ou de logradouro onde o mesmo funcione, interdição superior a 48 (quarenta e oito)
horas e determinada pela autoridade competente, em virtude da ocorrência do evento previsto na apólice,
quer tenha o evento ocorrido no edifício onde se encontra o estabelecimento do Segurado, quer tenha ocor-
rido em outro edifício da vizinhança, funcionando esta cobertura suplementar independentemente do fato de
nenhum dos locais mencionados na apólice ter sofrido dano material conseqüente do mesmo evento.

13) Cláusula de Pagamento do Prêmio

1. Fica entendido e acordado que qualquer indenização por força do presente Contrato somente passa a ser
devida, depois que o pagamento do prêmio houver sido realizado pelo Segurado, o que deve ser feito, obrigatori-
amente, até 30 dias contados da data da emissão da apólice ou das datas nesta fixadas para aquele pagamento. Se
o domicílio do Segurado não for o mesmo do Banco cobrador, o prazo ora previsto será de 45 dias.

2. Decorridos os prazos referidos no item anterior sem que tenha sido pago o prêmio, o Contrato ficará automa-
ticamente e de pleno direito cancelado, independentemente de qualquer interpelação judicial, ou extrajudicial,
sem ter o Segurado direito à restituição ou dedução do prêmio.

3. Se o sinistro ocorrer dentro do prazo de pagamento do prêmio, sem que ele se ache efetuado, o direito à
indenização não ficará prejudicado se o débito respectivo for coberto ainda naquele prazo.

4. A presente Cláusula revoga as condições que dispuserem em sentido contrário.


Tarifa de
Seguros de
Lucros Cessantes
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 520

TARIFA DE SEGUROS DE LUCROS CESSANTES

1ª Parte
Disposições Tarifárias Gerais

Art. 1º - Jurisdição

As disposições desta Tarifa se aplicam a todos os seguros que abranjam os riscos nela previstos, em locais
situados no Brasil.

Art. 2º - Riscos Seguráveis

2.1 - Esta Tarifa abrange, dentro das Condições Gerais da Apólice padronizada, a perda de Lucro Bruto e os
Gastos Adicionais resultantes da interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, em conseqüência
dos eventos previstos.

2.2 - Deverão fazer parte integrante da apólice as definições e disposições “Movimento de Negócios” e “Pro-
dução” ou “Consumo”, de acordo com o disposto abaixo:

2.2.1 - Quando a atividade do Segurado for comercial serão incluídas na apólice as definições e disposições
“Movimento de Negócios”.

2.2.2 - Quando a atividade do Segurado for industrial serão adotadas, simultaneamente, as definições e
disposições “Movimento de Negócios”, e “Produção” ou “Consumo”, devendo, obrigatoriamente, ser incluída na
apólice a Cláusula 113.

2.2.3 - Quando a indústria fabricar mais de um produto, deverão ser adotadas as definições e disposições
“Produção”, baseadas no valor de venda dos produtos manufaturados.

2.2.4 - Quando a indústria produzir vários derivados de qualidades e valores diferentes, resultantes do em-
prego de uma única matéria-prima, poderão ser adotadas as definições e disposições de “Consumo” que determi-
nam a apuração do Lucro Bruto em função da quantidade de matéria-prima consumida.

2.3 - É permitida a inclusão na cobertura das seguintes despesas adicionais por meio de verbas próprias,
observado o disposto no item 5.2:

2.3.1 - Honorários de peritos contadores;

2.3.2 - Despesas com instalação em novo local, mediante a inclusão na apólice da Cláusula 120.

2.3.3 - Perda de prêmio em conseqüência de sinistro, mediante a inclusão na apólice da Cláusula 130.

2.4 - Estão abrangidos por esta Tarifa os riscos abaixo referidos, mediante taxas e condições adiante estabelecidas:

a) incêndio ou raio;

b) explosão;

c) queimadas em zonas rurais;

d) terremotos;

e) vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, queda de aeronave, impacto de veículos, fumaça;

f) tumultos e riscos congêneres e atos dolosos;

g) desmoronamento;

h) alagamento;

i) inundação;
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 521

j) vazamento de chuveiros automáticos;

l) deterioração de mercadorias em ambientes frigorificados;

m) danos Elétricos;

n) extravasamento ou derrame de materiais em estado de fusão.

2.4.1 - Os riscos não previstos na relação acima deverão ser previamente submetidos aos Órgãos competentes.

2.5 - É permitido incluir, mediante verba o período indenitário próprios, a garantia adicional dos prejuízos
resultantes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, em virtude de suspensão total ou
parcial das atividades dos seus fornecedores ou compradores, suspensão esta conseqüente dos eventos cobertos
pela apólice e ocorridos em estabelecimentos localizados no país, de qualquer desses fornecedores ou comprado-
res, mediante a inclusão na apólice da Cláusula 121.

2.5.1 - Os fornecedores e/ou compradores deverão ser identificados na apólice, com indicação dos locais por
eles ocupados, devendo a cada um daqueles fornecedores e/ou compradores corresponder verba e período indenitário
próprios.

2.5.2 - É permitido, ainda, incluir esta garantia adicional, no caso de fornecedores não especificados, medi-
ante a inclusão na apólice da Cláusula 122.

2.5.3 - Ficam excluídos destas garantias os fornecedores de utilidades públicas como energia elétrica, gás,
telefonia, água, etc.

Nota da Editora: Redação alterada conforme Comunicado DEINC-005 (LUCES-003), de 17.08.93.

Art. 3º - Pagamento do Prêmio

Fica entendido e ajustado que qualquer indenização por força do presente contrato somente passa a ser devida
depois que o pagamento do prêmio houver sido realizado por inteiro pelo Segurado, o que deve ser feito obriga-
toriamente através da rede bancária, até 30 (trinta) dias contados da data da emissão da apólice ou, no caso de
parcelamento de prêmio, das datas fixadas para aquele pagamento. Se o domicílio do Segurado não for o mesmo
do Banco cobrador, o prazo ora previsto será de 45 (quarenta e cinco) dias.

Decorridos os prazos acima referidos sem que tenha sido pago o prêmio, o contrato ficará automaticamente e
de pleno direito cancelado, independentemente de qualquer interpelação judicial ou extrajudicial, sem ter o Segu-
rado direito à restituição ou dedução de prêmio.

Em nenhuma hipótese ficará o Segurado exonerado do pagamento do prêmio pelo tempo decorrido.

Art. 4º - Prazo de Vigência do Seguro

4.1 - Nenhuma apólice poderá ser emitida por prazo superior a 12 meses.

4.2 - Serão admitidos seguros por prazos inferiores a um ano, apenas quando as Tarifas correspondentes às
coberturas dos danos materiais assim o permitirem.

4.3 - Tratando-se de seguros contratados por prazo inferior a um ano, calcular-se-á o prêmio, aplicando-se às
taxas cabíveis as percentagens discriminadas na tabela seguinte

Prazo Percentagem Prazo Percentagem


Até 01 mês 20% Até 07 meses 75%
Até 02 meses 30% Até 08 meses 80%
Até 03 meses 40% Até 09 meses 85%
Até 04 meses 50% Até 10 meses 90%
Até 05 meses 60% Até 11 meses 95%
Até 06 meses 70% Até 12 meses 100%
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 522

4.4 - Fica autorizado o aumento de importância segurada nos seguros de Lucros Cessantes, mediante cobrança
de prêmio na base “pro rata temporis”, quando se tratar de reforço ou suplementação de verba, desde que o
aumento vigore até o vencimento da apólice original.

Art. 5º - Período Indenitário

5.1 - O período indenitário dos seguros de Lucros Cessantes poderá variar de 1 a 36 meses e, conforme o prazo
desse período, serão aplicadas às respectivas taxas básicas as percentagens constantes da tabela seguinte:

Período Indenitário Percentagem aplicável à


Taxa Média de Danos
Até 01 mêses 320%
Até 02 meses 212%
Até 03 meses 188%
Até 04 meses 168%
Até 05 meses 156%
Até 06 meses 148%
Até 07 meses 137%
Até 08 meses 127%
Até 09 meses 116%
Até 10 meses 111%
Até 11 meses 105%
Até 12 meses 100%
Até 15 meses 96%
Até 18 meses 92%
Até 21 meses 88%
Até 24 meses 84%
Até 27 meses 80%
Até 30 meses 76%
Até 33 meses 72%
Até 36 meses 68%

5.2 - Para o cálculo do prêmio das verbas previstas no item 2.3, qualquer que seja o período indenitário do
seguro, será aplicada à taxa básica a percentagem de 100% às verbas referidas nos subitens 2.3.1 e 2.3.2 e a
percentagem de 50% à verba prevista no subitem 2.3.3.

Art. 6º - Cálculo da Importância Segurada

6.1 - A Importância Segurada deverá ser calculada com base no maior movimento de negócios estimado para
o período equivalente ao período indenitário escolhido, devendo representar, no mínimo, o valor anual das verbas
correspondentes multiplicado pelo número de meses do período indenitário dividido por doze.

6.2 - As verbas seguradas relativas aos riscos previstos no subitem 2.3 serão fixadas independentemente do
período indenitário.

6.2.1 - No caso da cobertura prevista no subitem 2.3.1, a respectiva verba ficará limitada a 1% (um por
cento) da Importância Segurada de cada evento, inclusive da verba de extensão a fornecedor e/ou comprador, se
houver.

6.2.2 - No caso da cobertura prevista no subitem 2.3.2, a respectiva verba ficará limitada ao valor da Impor-
tância Segurada especificada para a cobertura básica (Lucro Bruto Segurado).

6.2.3 - No caso da cobertura prevista no subitem 2.3.3, a respectiva Importância Segurada deverá ser igual
ao prêmio e emolumentos pagos pelo Segurado. A indenização, porventura devida, corresponderá ao prêmio
vincendo e respectivos emolumentos.

6.3 - No caso da cobertura prevista no subitem 2.5.2, a verba ficará limitada a 5% (cinco por cento) da maior
Importância Segurada especificada para a cobertura básica (Lucro Bruto Segurado).

6.4 - No caso de seguro de firmas recém-estabelecidas, isto é, com atividades iniciadas há menos de 12 (doze)
meses, a Importância Segurada deverá também representar, no mínimo, o valor anual das verbas correspondentes,
estimado com base nos resultados já obtidos, multiplicado pelo número de meses do período indenitário e dividi-
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 523

do por 12 (doze), devendo ser inseridas na apólice as Cláusulas 116, 116 e 117 ou 116 e 118, de acordo com as
definições e disposições usadas.

6.4.1 - Neste caso, o Período Indenitário não poderá exceder a 12 (doze) meses.

Nota da Editora: Redação e numeração alteradas conforme Comunicado DEINC-005 (LUCES-003), de 17.08.93.

Art. 7º - Rescisão e Modificação do Contrato

7.1 - O contrato de seguro só será rescindido total ou parcialmente, em qualquer tempo, mediante acordo entre
as partes contratantes, observadas as disposições seguintes:

a) na hipótese de cancelamento por iniciativa do Segurado, a Seguradora reterá o prêmio calculado de acordo
com a tabela de prazo curto previsto no Art. 4º aplicado ao período pelo qual vigorou o seguro;

b) na hipótese de cancelamento por iniciativa da Seguradora, esta restituirá ao Segurado, do prêmio recebido,
a parte proporcional ao tempo não decorrido, a contar da data do cancelamento.

7.1.1 - No caso de seguro de Lucros Cessantes em conseqüência de Tumultos e Riscos Congêneres, deverão
ser observados os dispositivos previstos na Tarifa de seguro que cobrir o dano material dos bens.

7.1.2 - No caso de seguro de Lucros Cessantes em conseqüência de Terremoto, o cancelamento total ou


parcial da cobertura, por iniciativa do Segurado, importará na perda do prêmio pago.

7.2 - É permitida, mediante endosso, a transferência do seguro de Lucros Cessantes nos seguintes casos:

a) transmissão a terceiros do interesse segurado;

b) mudança de local de negócio do Segurado.

7.3 - É permitida, mediante endosso, a extensão da cobertura a novos locais, desde que estes também sejam
usados para fins do negócio do Segurado.

7.4 - Nos casos de transferência ou extensão previstos no item 7.2, alínea “b” e item 7.3 que impliquem
modificação da taxa básica, a diferença a cobrar ou a restituir será calculado “pro rata” do tempo a decorrer.

7.5 - É permitido, mediante endosso, o aumento da Importância Segurada, calculando-se o prêmio correspon-
dente de acordo com o Art. 4º.

7.5.1 - Qualquer aumento, deverá ser distribuído entre as Cosseguradoras da apólice, conservadas as mes-
mas percentagens de participação.

7.6 - Em nenhuma hipótese, é permitida a prorrogação do prazo da apólice por meio de endosso.

7.7 - Deverá constar na apólice a descrição dos locais nela mencionados, declarando-se o ramo de negócios ou
atividade do Segurado, vizinhança, construção e isolamento.

7.8 - Em caso de sinistro é facultada a reintegração da apólice mediante cobrança do prêmio respectivo, calcu-
lado proporcionalmente ao tempo a decorrer da data da aceitação pela Seguradora, do pedido de reintegração, até
o vencimento da apólice.

7.9 - É facultada, ainda, a reintegração automática da Importância Segurada, com a inclusão da Cláusula 110 -
Reintegração Automática.

Nota da Editora: Foram acrescentados os itens 7.8 e 7.9 conforme Comunicado DEINC-005 (LUCES-003), de
17.08.93.

Art. 8º - Corretagem e Infração de Tarifa

8.1 - É facultado às Sociedades, por intermédio de matrizes, agências, sucursais e subagências, devidamente
autorizadas, conceder a Corretores habilitados uma comissão limitada a 15% (quinze por cento) do prêmio rece-
bido.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 524

8.2 - Não é permitida a concessão de descontos não previstos na Tarifa, tais como bônus, comissões ou quais-
quer outras vantagens direta ou indiretamente, aos Segurados, equivalendo tal concessão a uma redução de taxa,
o que constituirá infração de Tarifa.

Art. 9º - Períodos de Paralisação

9.1 - Nos seguros de indústrias para cujo funcionamento seja necessária tecnicamente a parada periódica para
manutenção de equipamento, será obrigatoriamente incluída a Cláusula 114.

9.1.1 - Tratando-se de refinarias de petróleo, será obrigatória, ainda, a inclusão nos seguros da Cláusula 115.

Art. 10 - Cláusula de Devolução de Prêmio e Condições para a sua Concessão

10.1 - É permitido incluir a Cláusula Especial 119 nas apólices com prazo de vigência igual a um ano e
importância total segurada, por evento, não inferior ao equivalente em cruzeiros a 30.000 (trinta mil) BTNs.

10.1.1 - Quando couber devolução de prêmio, o endosso respectivo deverá ser emitido no prazo de 120 dias,
contados do vencimento da apólice.

Art. 11 - Franquia Dedutível e Condições para a sua Concessão

11.1 - Permita-se o estabelecimento de franquia dedutível nos seguros de Lucros Cessantes, mediante a inclu-
são da Cláusula 131, observadas as seguintes opções:

Franquia Desconto sobre a


(Percentual sobre a I.S.) Taxa Básica

0,25% 5,00%
0,50% 7,50%
0,75% 10,00%
1,00% 12,5%

11.2 - Para adoção de franquia correspondente a 0,25% (vinte e cinco centésimos por cento) da Importância
Segurada, sua contratação fica condicionada a Período Indenitário mínimo de 03 (três) meses e Importância
Segurada mínima de CR$ 20.000.000,00 (vinte milhões de cruzeiros reais), atualizáveis pelo Fator de IDTR -
Índice Diário da Taxa Referencial, a partir de 02.08.93.

11.3 - Para as demais opções de franquia sua contratação fica condicionada à Importância Segurada superior a
CR$ 20.000.000,00 (vinte milhões de cruzeiros reais), atualizáveis pelo Fator de IDTR - Índice Diário da Taxa
Referencial, a partir de 02.08.93.

Nota da Editora:Redação alterada conforme Comunicado DEINC-005 (LUCES-003), de 17.08.93.

Art. 12 - Rateio Parcial

12.1 - Permite-se, nos seguros de Lucros Cessantes, a aplicação de rateio parcial, mediante inclusão, na apóli-
ce, da Cláusula 132, e na conformidade da tabela abaixo:

S/ Valor em Risco Adicional s/ prêmio

90% 5%
80% 10%
70% 15%

Art. 13 - Taxas e Coberturas Especiais

A concessão de taxas e coberturas especiais dependerá de aprovação da SUSEP, ouvidos os orgãos de classe
das Seguradoras e o IRB.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 525

Condições Especiais e Taxação para os Seguros de Lojistas


e Administradores de Shopping Centers

1. Taxa básica compreensiva de 0,20% para as coberturas de Incêndio, Raio e Explosão, para os Segurados que
não possuam sistema de proteção por Sprinklers; e de 0,165% para aqueles que contém com esse tipo de prote-
ção.

Taxa básica de 0,287% para as coberturas adicionais de Alagamento, Inundação, Terremoto, Vendaval, Fuma-
ça, Desmoronamento, Queda de Aeronave, Tumultos e Danos Elétricos.

2. Estas coberturas não poderão ser oferecidas a 1º Risco.

3. Para efeito de acúmulo de responsabilidade no risco, esses seguros estarão sujeitos à remessa de Proposta de
Resseguro ao IRB, independentemente de tramitações específicas e do Limite de Responsabilidade do Resseguro
Automático.

4. Será adotado pelo IRB o plano de resseguro de Excedente de Responsabilidade, observado o limite de retenção
de 1 Limite Técnico por Seguradora para cada Shopping Center.

Nota da Editora: As Condições Especiais acima está de conformidade com o Comunicado DEINC - 003 (LUCES
- 005), de 30.03.94 e com vigência a partir de 04.04.94.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 526

2ª Parte
Disposições Tarifárias Particulares

Conforme o evento abrangido pela apólice, deverão ser observadas as taxas básicas e Condições abaixo
discriminadas:

1. Incêndio

1.1 - A cobertura abrangerá, dentro das Condições Gerais da Apólice, a perda de Lucro Bruto e realização de
Gastos Adicionais como resultado da interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, diretamente
causada por incêndio ou queda de raio dentro de área do terreno ou edifício mencionado na apólice, bem como
por explosão de gás normalmente empregado em aparelhos de uso doméstico, desde que ocorrida dentro da área
do terreno ou edifício onde se exercerem as atividades do Segurado.

1.2 - A Taxa Básica será a taxa média dos seguros incêndio, excluídos quaisquer adicionais de riscos acessórios,
sobre os conteúdos em todos os locais mencionados na apólice de Lucros Cessantes, e será obtida pela aplicação
da seguinte fórmula:

Σ
Taxa Básica = 100 x P ,
Σ IS

em que S IS corresponde à soma das Importâncias Seguradas cobrindo, à data de início de vigência da apólice de
Lucros Cessantes, o risco incêndio sobre os conteúdos nos locais mencionados, S P e a soma dos prêmios anuais
correspondentes a essas importâncias.

1.2.1 - A Taxa Básica nunca poderá ser inferior a 0,10%.

1.3 - Devem ser adotadas, ainda, no cálculo da Taxa Básica, as seguintes regras:

1.3.1 - Para as apólices de prazo curto e prazo longo, considerar-se-ão os prêmios como se as apólices tivessem
vigência anual.

1.3.2 - As apólices ajustáveis, para o cálculo da Taxa Básica, serão consideradas como se fossem fixas pela
importância máxima coberta.

1.3.3 - A Taxa Básica somente será recalculada quando houver alteração em qualquer taxa incêndio referente
ao conteúdo.

Nota da Editora: Redação e numeração alterados conforme Comunicado DEINC-005 (LUCES-003), de 17.08.93.

2. Explosão

2.1 - Esta cobertura abrangerá, dentro das condições gerais da apólice, a perda de Lucro Bruto e realização de
Gastos Adicionais conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado causada diretamente
por explosão não decorrente de incêndio, motins ou terremotos.

2.1.1 - A cobertura desse risco será dada nas seguintes condições:

2.1.1.1 - Em caldeiras ou aparelhos de ar comprimido, vapor óleo ou gás de qualquer natureza, desde que o
gás não tenha sido gerado em nenhum dos locais mencionados na apólice, e que esses locais não façam parte de
qualquer fábrica de gás, mediante a inclusão da Cláusula 102.

2.1.1.2 - Em quaisquer aparelhos, substâncias ou produtos inerentes ou não à indústria, ou ao negócio do


Segurado, inclusive os previstos acima, mediante a inclusão da Cláusula 103.

2.2 - A taxa básica aplicável a qualquer cobertura prevista neste item será de 0,10% com a Cláusula 102, e
0,15% a 103.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 527

3. Queimadas em Zonas Rurais

3.1 - A cobertura abrangerá, dentro das Condições Gerais da apólice, não obstante o disposto na Condição 2ª,
alínea “b”, a perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais conseqüentes de interrupção ou perturbação
no giro de negócios do Segurado, causada por incêndio resultante de queima de florestas, matas, prados ou
semelhantes, em zonas rurais, quer tenha sido fortuita, quer tenha sido o fogo ateado para limpeza de terrenos.

3.1.1 - Essa cobertura será dada mediante a inclusão da Cláusula 104.

3.2 - A taxa básica aplicável será a mesma do seguro que cobrir os danos materiais dos bens.

4. Terremoto

4.1 - A cobertura abrangerá, dentro das Condições Gerais da apólice e não obstante o disposto na Condição 2ª,
alínea “b”, a perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais, conseqüentes de interrupção ou perturbação
no giro de negócios do Segurado, causada por terremoto.

4.1.1 - A cobertura desse risco será dada nas seguintes condições:

4.1.1.1 - Quando relativa diretamente a incêndio resultante de terremoto, mediante a inclusão da Cláusula 105.

4.1.1.2 - Quando relativa diretamente a explosão de caldeiras ou aparelhos a ar comprimido, vapor, óleo ou
gás de qualquer natureza, explosão essa resultante de terremoto, desde que o gás não tenha sido gerado em
nenhum dos locais citados na apólice e que esses locais não façam parte de qualquer fábrica de gás, mediante a
inclusão da Cláusula 106.

4.1.1.3 - Quando relativa diretamente a explosão de caldeiras ou quaisquer aparelhos, substâncias ou produtos
inerentes ou não à indústria ou ao negócio segurado, explosão essa resultante de terremoto, mediante a inclusão
da Cláusula 107.

4.1.1.4 - Quando relativa direta e exclusivamente a terremoto, mediante a inclusão da Cláusula 108.

4.2 - A Taxa Básica aplicável a qualquer cobertura prevista neste item será a mesma do seguro que cobrir os
danos materiais dos bens.

5. Vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, queda de aeronave, impacto de veículos terrestres, fumaça

5.1 - A cobertura abrangerá, dentro das condições gerais da apólice e não obstante o disposto na Condição 2ª,
alínea “b”, a perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais, conseqüentes de interrupção ou perturbação
no giro de negócios do Segurado, causada diretamente por vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, queda de
aeronave, impacto de veículos terrestres ou fumaça.

5.1.1 - A cobertura desse risco será dada mediante a inclusão da Cláusula 109.

5.2 - A Taxa Básica aplicável será a mesma taxa do conteúdo do seguro que cobrir os danos materiais dos bens.

6. Tumultos

6.1 - A cobertura abrangerá, dentro das condições gerais da apólice e não obstante o disposto na Condição 2ª, alínea
“a”, a perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais, conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de
negócios do Segurado, causada por danificação ou destruição dos bens móveis e imóveis nos locais citados na apólice,
em conseqüência de tumultos, motins, arruaças, atos de grevistas ou de operários em “lockout” (isto é, coletivamente,
despedidos ou impedidos de trabalhar); outras perturbações de ordem pública que não se revistam de caráter militar ou
de insurreição armada; e atos de forças públicas incumbidas de manter a ordem, desde que visem a repressão das
ocorrências acima.

6.1.1 - A cobertura desse risco será dada nas seguintes condições:

6.1.1.1 - Quando relativa à destruição e danificação provocada pelas causas citadas no item 6.1, mediante a
inclusão da Cláusula 111.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 528

6.1.1.2 - Quando relativa direta e exclusivamente ao incêndio decorrente das causas citadas no item 6.1,
mediante a inclusão da Cláusula 112.

6.1.1.3 - Para a cobertura de riscos acessórios “atos dolosos”, deverá constar a Cláusula 127.

6.2 - A Taxa Básica aplicável a qualquer cobertura prevista neste item, será a mesma do seguro que cobrir os
danos materiais dos bens.

7. Desmoronamento

7.1 - A cobertura abrangerá, dentro das condições gerais da apólice, a perda de Lucro Bruto e realização de
Gastos Adicionais, conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, causada por
danificação ou destruição dos bens móveis e imóveis nos locais citados na apólice em conseqüência de desmoro-
namento total ou parcial do imóvel ou imóveis objeto do seguro, decorrente de qualquer causa, exceto incêndio
raio e explosão, a menos que esse incêndio ou explosão seja resultante direta ou indiretamente de tufão, furacão,
erupção vulcânica, inundação, terremoto ou qualquer outra convulsão da natureza.

7.1.1 - A cobertura desse risco será dada mediante a inclusão da Cláusula 123.

7.2 - A Taxa Básica aplicável à cobertura prevista neste item será a mesma do seguro que cobrir os danos
materiais dos bens.

8. Alagamento

8.1 - A cobertura abrangerá, dentro das condições gerais da apólice, a perda de Lucro Bruto e realização de
Gastos Adicionais, conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, causada por
danificação ou destruição dos bens móveis ou imóveis nos locais citados na apólice em conseqüência de:

a) entrada de água nos edifícios, provenientes de aguaceiro, tromba d’água ou chuva, seja ou não conseqüente
da obstrução ou insuficiência de esgotos, galerias pluviais, desaguadouros e similares;

b) enchentes;

c) água proveniente da ruptura de encanamentos, canalizações, adutoras e reservatórios.

8.1.1 - A cobertura desse risco será dada mediante a inclusão da Cláusula 124.

8.2 - A Taxa Básica aplicável à cobertura prevista neste item será a mesma do seguro que cobrir os danos
materiais dos bens.

9. Inundação

9.1 - A cobertura abrangerá, dentro das condições gerais da apólice, a perda de Lucro Bruto e realização de
Gastos Adicionais, conseqüentes da interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado causada por
danificação ou destruição dos bens móveis ou imóveis nos locais citados na apólice em conseqüência de inunda-
ção resultante exclusivamente do aumento de volume de águas de rios navegáveis e de canais que sejam alimen-
tados naturalmente por esses rios.

9.1.1 - A cobertura desse risco será dada mediante a inclusão da Cláusula 125.

9.2 - A Taxa Básica aplicável à cobertura prevista neste item será a mesma do seguro que cobrir os danos
materiais dos bens.

10. Vazamento de Chuveiros Automáticos (Sprinklers)

10.1 - A cobertura abrangerá, dentro das condições gerais da apólice, a perda do Lucro Bruto e realização de
Gastos Adicionais, conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, causada por
danificação ou destruição dos bens móveis ou imóveis nos locais citados na apólice, em conseqüência de vaza-
mento de Chuveiros Automáticos (Sprinklers).

10.1.1 - A cobertura deste risco será dada mediante a inclusão da Cláusula 126.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 529

10.2 - A Taxa Básica aplicável será a mesma do seguro que cobrir o dano material dos bens.

11 - Deterioração de Mercadorias em Ambientes Frigorificados

11.1 - A cobertura abrangerá, dentro das condições gerais da apólice, a perda de Lucro Bruto e realização de
Gastos Adicionais, conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado em conseqüên-
cia de deterioração de mercadorias em ambientes frigorificados nos locais citados na apólice e resultante de:

a) ruptura, quebra ou desarranjo acidental de qualquer parte do sistema de refrigeração;

b) vazamento, descarga ou evaporação de substância refrigerante contida no sistema de refrigeração;

c) falta de suprimento de energia elétrica decorrente de acidente ou queima de motor ocorrido nas instalações
da empresa fornecedora ou da concessionária do serviço, desde que perdure, no mínimo, por vinte e quatro
horas consecutivas.

11.1.1 - A cobertura deste risco será dada mediante a inclusão da Cláusula 128.

11.2 - A Taxa Básica aplicável será a mesma do seguro que cobrir o dano material dos bens.

12. Danos Elétricos

12.1 - A cobertura abrangerá, também, dentro das condições gerais da apólice a Perda de Lucro Bruto e realização
de Gastos Adicionais conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro dos negócios do Segurado, causada por
danos elétricos.

12.1.1 - A cobertura desse risco será dada mediante a inclusão da Cláusula 129.

12.2 - Taxa aplicável será o adicional de 0,20%.

13. Extravasamento ou Derrame de Materiais em Estado de Fusão

13.1 - A cobertura abrangerá, dentro das condições gerais da apólice, a perda de Lucro Bruto e realização de
Gastos Adicionais conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado causadas por
extravasamento ou derrame de materiais em estado de fusão.

13.1.1 - A cobertura desse risco será dada mediante a inclusão da Cláusula 133.

13.2 - A taxa aplicável será o adicional de 0,05%.

14. Extensão de Cobertura a Fornecedores ou Compradores

14.1 - A cobertura abrangerá, também, dentro das Condições Gerais da apólice, a Perda de Lucro Bruto e a
realização de Gastos Adicionais conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado,
causada pelos eventos contratados e ocorridos em local dos seus Fornecedores ou Compradores.

14.1.1 - A cobertura dessa garantia será dada nas seguintes condições:

14.1.1.1 - Quando relativa a fornecedores ou compradores especificados, mediante a inclusão da Cláusula 121.

14.1.1.2 - Quando relativa a fornecedores não especificados, mediante a inclusão da Cláusula 122.

14.2 - A taxa básica aplicável, no caso da cobertura com a Cláusula 121, será a mesma dos locais dos fornecedores
ou compradores especificados, obtendo-se o prêmio total mediante adoção dos critérios a seguir enumerados:
a) calculado o prêmio correspondente a cada fornecedor ou comprador serão eles classificados na ordem
decrescente de sua grandeza (do prêmio maior para o prêmio menor);

b) a cada prêmio, já classificado pela ordem decrescente de sua grandeza, será aplicado o seguinte percentual:

b.1) 100% (cem por cento) sobre o prêmio mais elevado;

b.2) 50% (cinqüenta por cento) sobre o prêmio seguinte mais elevado;
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 530

b.3) 25% (vinte e cinco por cento) sobre o prêmio subseqüente mais elevado; e

b.4) 10% (dez por cento) sobre os demais prêmios.

c) o prêmio total corresponderá ao somatório dos resultados obtidos conforme critério estabelecido na alínea “b”.

14.3 - No caso da cobertura com a Cláusula 122, a garantia será concedida mediante o pagamento de prêmio
correspondente a 0,05% (cinco centésimo por cento) aplicados sobre verba própria, verba esta obtida e limitada
a 5% (cinco por cento) da maior importância segurada discriminada na apólice para a cobertura básica (lucro
bruto segurado).

Nota da Editora: Inserção de item específico, explicando os critérios de taxação e de cobertura, conforme Co-
municado DEINC-005 (LUCES-003), de 17.08.93.

15. Coberturas não Previstas

15.1 - Poderá ser autorizada pelos Órgãos competentes a aceitação de seguros abrangendo outros eventos não
previstos nesta Tarifa, desde que, contra esses eventos, seja permitida e encontrada no País cobertura para os
danos materiais.

15.2 - A Taxa Básica aplicável será a mesma do seguro que cobrir os danos materiais.

Nota da Editora: Item renumerado conforme Comunicado DEINC-005 (LUCES-003), de 17.08.93.

16. Regulamento para a Concessão de Descontos sobre a Taxa do Seguro de Lucros Cessantes decorrente
dos Eventos Previstos na Cobertura Básica de Incêndio

Nota da Editora: A Circular SUSEP nº 28, de 26.11.91 (DOU, de 29.11.91), foi incluída como item 15 das
Disposições Tarifárias Particulares, pela Editora, com as alterações do comunicado DEINC-
002 (LUCES-001), de 22.04.93.

16.1 - O IRB poderá conceder aos riscos que, por suas características próprias apresentarem condições especiais
em relação aos normais da Carteira, desconto aplicável à taxa básica, de conformidade com as disposições
estabelecidas neste Regulamento, observadas as seguintes condições:

16.1.1 - A importância segurada deverá corresponder, no mínimo, na data do pedido de Tarifação Individual,
a US$ 5,000,000.00 por evento, a época do início de vigência da garantia.

16.1.2 - O Segurado deverá possuir a experiência mínima de 3 (três) anos na Carteira de Lucros Cessantes
decorrentes de quaisquer eventos com coeficiente sinistro/prêmio não superior a 30% (trinta por cento).

16.1.3 - O Segurado sem a experiência mínima exigida mas que apresente coeficiente sinistro/prêmio inferior
a 10% (dez por cento) em Danos Materiais, nos últimos 5 (cinco) anos.

16.1.4 - Estas normas não se aplicam às indústrias petroquímicas.

16.2 - Aspectos considerados para análise do risco

16.2.1 - Dispersão do Risco - 14 pontos

Fatores a analisar:

- número de locais ocupados pelo Segurado;


- participação de cada local na composição do Lucro Bruto Segurável da empresa;
- interdependência entre os locais;
- concentração de estoques de produtos e/ou matéria-prima;
- fluxograma de produção.

16.2.2 - Capacidade de recuperação - 9 pontos


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 531

Fatores a analisar:

16.2.2.1 - Recursos internos:

- estoques de reserva em outros locais;


- equipamentos e máquinas sobressalentes;
- outros locais com capacidade ociosa de produção.

16.2.2.2 - Recursos externos:

- facilidade de reposição de matéria-prima ou produtos;


- facilidade de reposição de máquinas e equipamentos;
- disponibilidade para execução de produção em locais de terceiros;
- dimensionamento do Período Indenitário.

16.2.3 - Possibilidade de Interrupção - 7 pontos

Fatores a analisar:

- exposição ao risco físico;


- produção em linha de montagem ou não;
- existência de pontos de estrangulamento;
- dependência de terceiros: fornecedores/compradores.

16.3 - Percentual de desconto

“O resultado da multiplicação do somatório dos pontos atribuídos de acordo com o item 2 pelo coeficiente
correspondente, conforme tabela abaixo, encontrando-se desta forma o desconto cabível, limitado ao máximo de 30%.

Este desconto poderá ser aplicado à taxa relativa à cobertura básica de todos os eventos, à exceção do de Danos
Elétricos.”

Em hipótese alguma o desconto concedido poderá conduzir a uma taxa básica inferior a 0,10%.

COEFICIENTE EXPERIÊNCIA DO SEGURO (MESES)


SINISTRO/PRÊMIO DE 36 a 47 DE 48 a 59 60
Menos de 10% 0,50 0,750 1,00
De 10% a menos de 20% 0,25 0,375 0,50
De 20% a 30% 0,10 0,150 0,20

16.4 - Solicitação de Desconto

O pedido deverá ser encaminhado pela Líder ao IRB, acompanhado dos seguintes documentos, devidamente
assinados pelo representante legal da Seguradora e pelo Segurado:

a) análise detalhada do risco de interrupção de negócios, elaborada com base em uma inspeção de risco de
Lucros Cessantes, cujo modelo de questionário-base consta deste regulamento;

b) demonstrativo da estimativa do Dano Máximo Provável - DMP - para o qual deverão ser consideradas as perdas
máximas estimadas de todas as fontes geradoras de lucro, as alternativas de produção e/ou vendas, além das
influências do local atingido em outros segmentos e/ou setores da empresa. São de exclusiva responsabilidade do
Segurado as informações, dados, análise e tudo o mais que for incluído no estudo para determinação do DMP;

c) relação de todas as IS e Prêmios Líquidos recebidos de até 5 (cinco) anos imediatamente anteriores à data do
pedido, atualizados pelo BTN até 01.02.91 e a partir desta data pela TRD (atualmente IDTR) e limitada ao
mínimo de 03 (três) anos;

d) relação dos sinistros ocorridos, pagos e pendentes, suas causas, períodos de paralisação, prejuízos apurados
ou estimados e valores indenizados, de até 5 (cinco) anos imediatamente anteriores à data do pedido, atualizados
pelo BTN até 01.02.91 e a partir desta data pela TRD (atualmente IDTR) e limitada ao mínimo de 03 (três) anos;
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 532

e) os Segurados que se enquadrarem no subitem 15.1.4 das Condições para apreciação de pedidos de desconto
de taxa deverão fornecer, juntamente com a relação dos sinistros de danos materiais ocorridos nos últimos 5
(cinco) anos, uma análise dos efeitos desses sinistros no movimento de negócios do Segurado, bem como
estimativa da possível perda de lucro bruto;

f) cópia das apólices de Lucros Cessantes em vigor.

16.5 - Apreciação, Renovação e Revisão dos Pedidos

16.5.1 - O IRB, sempre que julgar necessário, providenciará relatório de Inspeção do Risco de L.C., o qual
servirá de subsídio, juntamente com os documentos encaminhados pela Seguradora conforme item 15.4, para a
análise do risco e concessão de desconto sobre taxa.

16.5.1.1 - Os pedidos novos deverão ser encaminhados ao IRB com a antecedência mínima de 120 (cento e
vinte) dias do início de vigência do seguro.

16.5.2 - Os documentos ficam sujeitos à revisão desde que haja alteração nos riscos ou seja constatada a
existência de fatores de agravação não informados na instrução do processo ou, ainda, tenha havido modificações
nas normas do seguro.

16.5.3 - Sob pena do desconto ficar automaticamente cancelado, a correspondente renovação ou revisão
deverá ser solicitada pela líder conforme o caso:

16.5.3.1 - renovação - 90 (noventa) dias antes do vencimento do benefício tarifário.

16.5.3.2 - revisão - até 30 (trinta) dias após a alteração do risco ou imediatamente após a constatação de
agravações não apresentadas na instrução do processo.

16.5.4 - Nos pedidos de renovação ou revisão devem ser observados os mesmos requisitos do pedido inicial.

16.5.5 - O início de vigência do desconto tarifário poderá ser fixado com base na data do pedido, mas o
benefício somente será aplicável às apólices iniciadas ou renovadas a partir da data de sua aprovação, sendo
vedada a rescisão dos contratos em vigor, visando ao benefício concedido.

16.6 - Cláusulas Aplicáveis

Para os Segurados beneficiados com descontos é obrigatória a inclusão da seguinte Cláusula:

16.6.1 - “Fica entendido e acordado que o desconto aprovado conforme Ofício nº ......, com início de
vigência a partir de ......, pelo prazo de 2 (dois) anos, estará sujeito à revisão imediata se houver alteração que
agrave o risco ou for constatada a existência de fatores de agravação não informados na instrução do processo que
motivou o desconto”.

Nota da Editora: Item renumerado conforme Comunicado DEINC-005 (LUCES-003), de 17.08.93.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 533

ANEXO

Questionário-Base para Elaboração de Relatório de Avaliação


do Risco de Interrupção de Negócios

1 - Informação Básica

a) O Segurado - nome(s)
atividade(s)

b) Período determinado (prazo da apólice em vigor)

c) Cobertura existente de L.C.

- Importância(s) Segurada(s)
- Período Indenitário Máximo
- Cobertura de salários
- Eventos adicionais
- Extensões

d) Inspeção física - relatório disponível

2 - Locais

a) Situação de todos os locais segurados


b) Distribuição de lucros aproximada
c) Extensão de interdependência

3 - Prédios

a) Idade e construção predominante


b) Características especiais e edifícios-chave
c) Tempo de reposição estimado
d) Problemas de planejamento ou reconstrução (tipo de estrutura)
e) Disponibilidade de prédios alternativos (para alugar)

4 - Maquinária e Instalação

a) Especializada e/ou itens-chave


b) Suscetibilidade a dano
c) Tempo estimado para reposição
d) Disponibilidade de nova ou de segunda mão
e) Maquinária importada/nacional
f) Reparos e peças sobressalentes
g) Caldeiras
h) Períodos de parada para manutenção dos equipamentos
i) Duplicação ou concentração nas instalações

5 - Processos

a) Produtos fabricados
b) Descrição dos principais processos
c) Esquema de trabalho - dias/turnos
d) Processos em linha ou principais
e) Controle computadorizado
f) Processos duplicados ou capacidade ociosa
g) Pontos de estrangulamento
h) Produção nivelada ou flutuante (neste caso destacar o período de concentração da produção)
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 534

6 - Matérias-primas

a) Principais matérias-primas utilizadas


b) Quantidade recebida e quantidade utilizada
c) Localização dos depósitos
d) Suscetibilidade a dano
e) Fontes das matérias-primas
f) Fornecimentos alternativos
g) Estimativa de tempo de reposição e duração do estoque
h) Características sazonais

7 - Outros Materiais Utilizados


(inclusive material de embalagem e recipientes)

a) Tipo
b) Disponibilidade
c) Fornecimento alternativo
d) Características especiais (se houver)
e) Posição de estoque de reserva

8 - Estoque de produtos acabados/vendas

a) Localização(s)
b) Quantidade de estoque regulador
c) Possibilidade de mercado alternativo para compra dos produtos acabados
d) Vulnerabilidade à perda de compradores

9 - Empregados

a) Trabalhadores de produção
- especializados
- não especializados
b) Total de trabalho extra-habitual
c) Relações de trabalho
d) Disponibilidade de trabalhadores especializados (no caso de mão-de-obra altamente qualificada)

10 - Energia e fornecimento de serviços

a) Principais fontes de energia


b) Processos de água
c) Vulnerabilidade do sistema de energia interno
d) Confiabilidade dos fornecimentos públicos
e) Alternativas de fornecimentos de energia
f) Quaisquer outras características especiais
g) Existência de risco de poluição

11 - Computadores

a) Localização(s)
b) Funções mte1 - administrativa
- produtiva
c) Estimativa de tempo de reposição
d) Duplicação de registros
e) Proteção dos registros

12 - Principais dependências externas - extensões

a) Fornecedores
b) Compradores
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 535

13 - Possibilidades de recuperação e assistência

a) Dentro do grupo
b) Hora-extra
c) Grupo externo/sub-contratados
d) Aumentos de custo estimados

14 - Fatores Adicionais

a) Situação do mercado local


b) Situação econômica
c) Competição
d) Tendências e planos futuros

15 - Medidas para melhoria do risco

a) Vital
b) Curto prazo
c) Longo prazo

16 - Plano de contingência/emergências

17 - Opinião do inspetor sobre o risco

18 - Dano Máximo Provável

Detalhes do cálculo, com base em:

- plantas-chave
- geração de lucros
- interdependência
- Período indenitário máximo

Cláusulas Aplicáveis às Várias Modalidades de Seguro


e às Coberturas Especiais

Cláusula 101 - Incêndio e Raio

Fica entendido e acordado, ratificadas as Condições Gerais, que esta apólice cobre a Perda de Lucro Bruto e
realização de Gastos Adicionais, conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado,
diretamente causada por incêndio, queda de raio dentro da área de terreno ou edifício onde se exercerem as ativida-
des do Segurado e explosão de gás normalmente empregado em aparelhos de uso doméstico, desde que ocorrida
dentro da área do terreno ou edifício onde se exercerem as atividades do Segurado.

Cláusula 102 - Explosão de Caldeiras e Aparelhos

Fica entendido e acordado, ratificadas as Condições Gerais, que esta apólice cobre a Perda de Lucro Bruto e
realização de Gastos Adicionais, conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado,
causada por explosão de caldeiras e aparelhos de ar comprimido, vapor, óleo ou gás de qualquer natureza, desde que
o gás não tenha sido gerado em nenhum dos locais mencionados na apólice, e que estes não façam parte de qualquer
fábrica de gás e desde que tal explosão tenha causado danos materiais nestes mesmos locais e que de tais danos
tenha resultado aquela interrupção ou perturbação.

Cláusula 103 - Explosão de Caldeiras, Aparelhos e Substâncias

Fica entendido e acordado, ratificadas as Condições Gerais, que esta apólice cobre a Perda de Lucro Bruto e
realização de Gastos Adicionais, conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado,
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 536

causada por explosão de caldeiras, aparelhos, substâncias ou produtos inerentes ou não à indústria ou ao negócio
do Segurado, desde que tal explosão tenha causado danos materiais nos locais mencionados, e que de tais danos
tenha resultado aquela interrupção ou perturbação.

Cláusula 104 - Incêndio resultante de Queimadas em Zonas Rurais

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre a Perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais
conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, causada por incêndio resultante de
queima de florestas, matas, prados ou semelhantes em zonas rurais, quer a queima tenha sido fortuita, quer tenha
sido o fogo ateado para a limpeza de terrenos.

Fica, outrossim, entendido que o cancelamento parcial ou total dessa cobertura por iniciativa do Segurado
importará na perda do prêmio pago.

Cláusula 105 - Incêndio resultante de terremoto

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre a Perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais,
conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, causada por incêndio resultante de
terremoto, desde que tal incêndio tenha causado danos materiais nos locais mencionados, e que de tais danos
tenha resultado aquela interrupção ou perturbação.

Fica, outrossim, acordado e estabelecido que o cancelamento parcial ou total dessa cobertura por iniciativa do
Segurado importará na perda do prêmio pago.

Cláusula 106 - Explosão de Caldeiras e aparelhos resultantes de terremoto

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre a Perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais,
conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, causada por explosão resultante de
terremoto, explosão essa de caldeiras e aparelhos a ar comprimido, vapor, óleo ou gás, de qualquer natureza,
desde que o gás não tenha sido gerado em nenhum dos locais mencionados na apólice e que estes não façam parte
de qualquer fábrica de gás e desde que tal explosão tenha causado danos materiais nos locais mencionados, e que
de tais danos tenha resultado aquela interrupção ou perturbação.

Fica, outrossim, entendido que o cancelamento parcial ou total dessa cobertura por iniciativa do Segurado
importará na perda do prêmio pago.

Cláusula 107 - Explosão de Caldeiras, Aparelhos e Substâncias, resultante de terremoto

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre a Perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais, conse-
qüentes da interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, causada por explosão de caldeiras, aparelhos,
substâncias ou produtos inerentes ou não à indústria ou ao negócio do Segurado, desde que tal explosão tenha causado
danos materiais nos locais mencionados e que de tais danos tenha resultado aquela interrupção ou perturbação.

Fica, outrossim, entendido que o cancelamento parcial ou total dessa cobertura por iniciativa do Segurado
importará na perda do prêmio pago.

Cláusula 108 - Terremoto

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre a Perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais,
conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, causada por terremoto, desde que
tal evento tenha provocado danos materiais nos locais mencionados, e que de tais danos tenha resultado aquela
interrupção ou perturbação.

Fica, outrossim, acordado e estabelecido que o cancelamento parcial ou total dessa cobertura por iniciativa do
Segurado importará na perda do prêmio pago.

Cláusula 109 - Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo, Queda de Aeronave, Impacto de Veículos, Fumaça

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre a Perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais,
conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, interrupção ou perturbação esta
causada por destruição ou danificação nos locais mencionados, resultantes diretamente de: vendaval, furacão,
ciclone, tornado, granizo, queda de aeronaves, impacto de veículos ou fumaça.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 537

Cláusula 110 - Reintegração Automática

Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro que implique redução da importância segurada, esta será
considerada automaticamente reintegrada, salvo se, dentro de sete dias da data do sinistro, o Segurado ou Segu-
radora demonstrar por escrito, intenção contrária.

Notas da Editora
1. Redação conforme Comunicado DEINC-005 (LUCES-003), de 17.08.93.
2. Foi aproveitada a numeração da Cláusula, anteriormente utilizada para a Cobertura de Quebra de Máquinas.

Cláusula 111 - Tumultos

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre a Perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais, conse-
qüentes de interrupção ou perturbação no giro dos negócios do Segurado, interrupção ou perturbação causada por
destruição ou danificação nos locais mencionados, resultantes diretamente de: tumultos, motins, arruaças, atos de
grevistas ou operários em “lockout” (isto é, coletivamente despedidos ou impedidos de trabalhar) outras perturbações
de ordem pública que não se revistam de caráter militar ou de insurreição armada e atos de forças públicas incumbidas
de manter a ordem, desde que visem a repressão das ocorrências acima. Fica esclarecido que a Seguradora não respon-
de por interrupção ou perturbação que não tenha sido causada diretamente pelos eventos mencionados.

Fica, outrossim, entendido e acordado que o cancelamento parcial ou total dessa cobertura por iniciativa do
Segurado importará na perda do prêmio pago.

Cláusula 112 - Incêndio resultante de tumultos

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre a Perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais,
conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, interrupção ou perturbação causa-
da por incêndio nos locais mencionados na apólice, desde que este decorra de: tumultos, motins, arruaças, atos de
grevistas ou de operários em “lockout” (isto é, coletivamente despedidos ou impedidos de trabalhar); outras
perturbações da ordem pública, que não se revistam de caráter militar ou de insurreição armada e atos de forças
públicas incumbidas de manter a ordem, desde que visem a repressão das ocorrências acima. Fica esclarecido que
a Seguradora não responde por interrupção ou perturbação que não tenha sido causada diretamente por incêndio.

Fica, outrossim, entendido e acordado que o cancelamento parcial ou total dessa cobertura por iniciativa do
Segurado importará na perda do prêmio pago.

Cláusula 113 - Cobertura Simultânea

Fica entendido e acordado que, no caso de qualquer evento coberto por esta apólice atingir somente os produ-
tos acabados, os prejuízos serão apurados com base nas definições e disposições de “Movimento de Negócios” e,
na hipótese de causar interrupção ou diminuição da produção nas seções industriais, quer haja ou não estoque de
produtos acabados, os prejuízos serão apurados com base nas definições de “Produção” ou “Consumo”, levando
em conta, porém, a real perda de lucro a que possa conduzir a diminuição ocorrida.

Cláusula 114 - Parada para Manutenção de Equipamentos

Fica entendido e acordado que a Importância Pagável por esta apólice só abrange a perda de Lucro Bruto
correspondente ao tempo em que o Segurado teve sua atividade reduzida exclusivamente em conseqüência do
evento coberto, ficando, portanto, expressamente excluído de qualquer indenização o tempo de paralisação apli-
cado na limpeza e manutenção de equipamentos.

Cláusula 115 - Período de Franquia

Fica entendido e acordado que não serão computadas, no Período Indenitário, as primeiras 48 horas de paralisação das
atividades normais do Segurado, prejudicadas pelo evento coberto.

Cláusula 116 - Movimento de Negócio para Firmas Recém-Estabelecidas

Fica entendido e acordado que prevalecem as seguintes definições, relativas ao Movimento de Negócios, que
fazem parte integrante desta apólice:
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 538

Movimento de Negócios Anual: É o Movimento de Negócios verificado entre a data do início das atividades do
Segurado e a data do evento, dividido pelo número de meses decorridos e multiplicado por doze.

Movimento de Negócios Padrão: É o Movimento de Negócios que seria realizado durante o Período Indenitário,
se o evento não tivesse ocorrido. A estimativa desse movimento será feita, tomando-se por base o Movimento de
Negócios Anual.

Percentagem de Lucro Bruto: É a relação percentual entre o Lucro Bruto e o Movimento de Negócios, auferidos
ambos entre a data do início das atividades do Segurado e a data do evento.

Cláusula 117 - Produção para Firmas Recém-Estabelecidas

Fica entendido e acordado que prevalecem as seguintes definições, relativas à produção, que fazem parte inte-
grante desta apólice:

Produção Anual: É a produção verificada entre a data do início das atividades do Segurado e a data do evento,
dividida pelo número de meses decorridos e multiplicada por doze.

Produção Padrão: É a produção que seria realizada durante o Período Indenitário, se o evento não tivesse
ocorrido. A estimativa dessa produção será feita, tomando-se por base a Produção Anual.

Lucro Bruto por Unidade: É o lucro verificado entre a data do início das atividades do Segurado e a data do
evento, dividido pelo número de unidades produzidas durante esse mesmo período; ou

Percentagem de Lucro Bruto: É a relação percentual, entre o Lucro Bruto e o Valor de Venda da Produção
verificada entre a data do início das atividades do Segurado e a data do evento.

Cláusula 118 - Consumo para Firmas Recém-Estabelecidas

Fica entendido e acordado que, nas definições relativas ao Consumo que fazem parte integrante desta apólice,
prevalecem as seguintes redações:

Consumo Anual: É o consumo verificado entre a data do início das atividades do Segurado e a data do evento,
dividido pelo número de meses decorridos e multiplicados por doze.

Consumo Padrão: É o consumo que se verificaria durante o Período Indenitário, se o evento não tivesse ocorri-
do. A estimativa desse consumo deverá ser feita tomando-se por base o Consumo Anual.
Lucro Bruto por Unidade Consumida: É o Lucro Bruto auferido entre a data do início das atividades do
Segurado e a data do evento, dividido pelo número de unidades consumidas durante o mesmo período.

Cláusula 119 - Devolução de Prêmio

Fica entendido e acordado que, dentro do prazo de 90 (noventa) dias imediatamente subseqüentes ao venci-
mento do presente Contrato, o Segurado fornecerá à Seguradora, devidamente certificado por auditores indepen-
dentes, relatório demonstrativo do Lucro Bruto apresentado pela empresa, durante a vigência da apólice.

Considerar-se-á Lucro Bruto o valor resultante da aplicação da % (percentagem) de Lucro Bruto verificada no
último exercício financeiro:

1 - sobre o maior Movimento de Negócios registrado em número de meses consecutivos igual ao do Período
Indenitário estipulado na apólice, quando o Período Indenitário for inferior a 12 meses;

2 - sobre o Movimento de Negócios dos 12 meses em que vigorou a apólice, dividido por 12 e multiplicado pelo
número de meses do Período Indenitário, quando o Período Indenitário for igual ou superior a 12 meses.

O Lucro Bruto assim apurado será comparado com a Importância Segurada, restituindo-se ao Segurado o
prêmio referente ao excesso da Importância Segurada sobre o Lucro Bruto, correspondente aos períodos em que
tal excesso ocorreu, não podendo a restituição, em hipótese alguma, ser superior a 50% (cinqüenta por cento) do
prêmio pago ou devido.

Em caso de aumento da Importância Segurada, para reforço de cobertura ou para inclusão de novos locais,
cobrar-se-á o respectivo prêmio na base “pro-rata temporis”.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 539

Em caso de sinistro, o Movimento de Negócios para apuração de Lucro Bruto, deverá ser ajustado de modo
que represente, tão aproximadamente quanto possível, o resultado que seria alcançado se o evento não tivesse
ocorrido.

A presente Cláusula ficará nula se, durante a vigência deste Contrato, o Segurado determinar qualquer cance-
lamento.

Obs.: Para o fim previsto nesta Cláusula o Segurado fornecerá à Seguradora, dentro dos 90 dias subseqüentes ao
vencimento deste contrato, devidamente certificado por seus auditores, um relatório demonstrativo do
resultado acima referido, correspondente ao período de vigência desta apólice.

Cláusula 120 - Despesas com Instalação em Novo Local

Fica estabelecido e acordado que Despesas com Instalação em Novo Local, garantidas por verba própria nesta
apólice, serão as que o Segurado efetuar com sua instalação definitiva em novo ponto, a fim de que suas atividades
voltem o mais depressa possível ao ritmo normal, após a ocorrência do evento coberto que impossibilite a recuperação
do primitivo local, ficando, assim, garantidos os gastos incorridos em obras de adaptação, bem como com o fundo de
comércio que o Segurado pagar a outrem, se deste obtiver o ponto, desde que seu valor esteja razoavelmente próximo
daquele do ponto que antes lhe pertencia.

Nota da Editora: Redação conforme Comunicado DEINC-005 (LUCES-003), de 17.08.93.

Cláusula 121 - Extensão da Cobertura a Fornecedores ou compradores

Fica entendido e acordado que esta apólice, conforme previsto em verba e Período Indenitário próprios, cobre
também os prejuízos decorrentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, em virtude de
suspensão, total ou parcial das atividades de seus fornecedores, ou compradores, respeitada a percentagem de
influência que os mesmos possam acarretar no giro de negócios do Segurado, desde que a suspensão referida seja
conseqüente dos eventos cobertos e ocorridos nos locais mencionados nesta apólice.

Fica estabelecido que, para a aplicação do Rateio, tomar-se-á, para Valor em Risco desta cobertura, o resultado
obtido mediante a aplicação da percentagem máxima de influência desses fornecedores ou compradores no giro
de negócios do Segurado, no último exercício financeiro, sobre o Valor em Risco do Principal, calculado na forma
estabelecida nas definições particulares.

Cláusula 122 - Extensão de Cobertura a Fornecedores não Especificados

Fica entendido e acordado que esta apólice, mediante verba própria, cobre também os prejuízos decorrentes da
interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, em virtude de suspensão total ou parcial das ativi-
dades de seus fornecedores desde que a suspensão referida seja conseqüente dos eventos cobertos por esta apóli-
ce. Ficam excluídos desta garantia adicional os fornecedores de utilidades públicas como energia elétrica, gás,
telefonia, água, esgoto, etc.

Fica, outrossim, acordado que a indenização não poderá exceder, para cada fornecedor não especificado, 1%
(um por cento) da Importância Segurada da cobertura básica (Lucro Bruto Segurado), aplicando-se ainda fran-
quia dedutível, correspondente a 10% (dez por cento) desse limite.

O somatório das indenizações pagas não poderá exceder a Importância Segurada especificada na apólice para
esta garantia, representando, para todos os fins e efeitos, o limite máximo de responsabilidade do Segurador, inde-
pendentemente do número de fornecedores não especificados atingidos por um ou mais de um evento coberto.

Nota da Editora: Inserção da Cláusula conforme Comunicado DEINC-005 (LUCES-003), de 17.08.93.

Cláusula 123 - Desmoronamento

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre Perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais,
conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, causada por destruição ou danifi-
cação nos locais mencionados, resultantes diretamente de desmoronamento total ou parcial do imóvel ou imóveis
objeto do seguro, decorrente de qualquer causa exceto incêndio, raio e explosão, a menos que esse incêndio ou
explosão seja resultante direta ou indiretamente de tufão, furacão, erupção vulcânica, inundação, terremoto ou
qualquer outra convulsão da natureza.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 540

Cláusula 124 - Alagamento

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre Perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais,
conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, causada por destruição ou danifi-
cação dos bens móveis ou imóveis nos locais mencionados, resultantes diretamente de:

a) entrada de água nos edifícios, proveniente de aguaceiro, tromba d’água ou chuva, seja ou não conseqüente
da obstrução ou insuficiência de esgotos, galerias pluviais, desaguadouros e similares;

b) enchente;

c) água proveniente da ruptura de encanamentos, canalizações, adutoras e reservatórios.

Cláusula 125 - Inundação

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre Perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais,
conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, causada por destruição ou danifi-
cação dos bens móveis ou imóveis nos locais mencionados, resultantes diretamente de inundação conseqüente
exclusivamente do volume de águas de rios navegáveis e de canais alimentados naturalmente por esses rios.

Cláusula 126 - Vazamento de Chuveiros Automáticos (Sprinklers)

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre Perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais,
conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, causada por destruição ou danifi-
cação dos bens móveis ou imóveis nos locais mencionados, resultantes diretamente de vazamento de chuveiros
automáticos (Sprinklers).

Cláusula 127 - Atos Dolosos

Fica entendido e acordado que tendo sido pago o prêmio adicional correspondente, e não obstante o que em
contrário possa constar desta apólice, o presente seguro garante também a Perda de Lucro Bruto e realização de
Gastos Adicionais, conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, decorrente de
destruição ou danificação nos locais segurados, praticada por qualquer pessoa com intenções dolosas, excluindo-
se, entretanto, os danos causados a obras de vidro e os decorrentes de incêndio, explosão, roubo, furto ou apropri-
ação indébita.

O Segurado se obriga a fazer a comunicação da ocorrência à autoridade policial competente, solicitando aber-
tura de inquérito policial.

Cláusula 128 - Deterioração de Mercadorias em Ambientes Frigorificados

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre Perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais,
conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, em conseqüência de deterioração
de mercadorias em ambientes frigorificados nos locais mencionados, resultantes diretamente de:

a) ruptura, quebra ou desarranjo acidental de qualquer parte do sistema de refrigeração;

b) vazamento, descarga ou evaporação de substância refrigerante contida no sistema de refrigeração;

c) falta de suprimento de energia elétrica decorrente de acidente ou queima de motor ocorrido nas instalações
da empresa fornecedora ou da concessionária do serviço desde que perdure, no mínimo, por vinte e quatro
horas consecutivas.

Cláusula 129 - Danos Elétricos

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre, também, a Perda de Lucro Bruto e a realização de Gastos
Adicionais conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, decorrentes de perdas
e danos de ordem elétrica, tais como superaquecimento ou queima de isolamento ou quaisquer outros elementos
que venham a ocorrer a motores, dínamos, transformadores, geradores, condutores, chaves, quadros medidores
ou outros aparelhos elétricos, causados por corrente elétrica de qualquer natureza, sobrecarga, curto-circuito,
aquecimento ou deficiência de isolamento ocorridas no risco cujo dano material tiver a cobertura do mesmo
evento, ratificando-se, assim condição geral desta apólice.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 541

Cláusula 130 - Perda de Prêmio

Fica entendido e acordado, que a cobertura prevista nesta apólice responde pela perda de prêmio e emolumentos
resultante do cancelamento parcial ou total da apólice em conseqüência de sinistro.

Cláusula 131 - Franquia Dedutível

Fica entendido e acordado que, em razão do desconto de (*) % (................ por cento) aplicado sobre a Taxa
Básica do seguro, será sempre deduzida dos prejuízos indenizáveis, em todo e qualquer sinistro, a importância
correspondente a (*) % (....... por cento) da Importância Segurada, a título de franquia dedutível.

(*) indicar os percentuais aplicados, na forma admitida pelo Art. 11 das Disposições Tarifárias Gerais.

Nota da Editora: Redação conforme Comunicado DEINC-005 (LUCES-003), de 17.08.93.

Cláusula 132 - Rateio Parcial

Fica entendido e acordado que, tendo o Segurado pago um prêmio adicional, calculado na base de (*) % do
prêmio cabível, todo e qualquer sinistro coberto será indenizado sem a aplicação da Cláusula 1.2.4 - Rateio, das
Definições e Disposições Gerais desta apólice, desde que, na data do sinistro, a Importância Segurada seja igual
ou superior a (*) % do valor em risco. Caso contrário, correrá por conta do Segurado a parte proporcional dos
prejuízos correspondentes à diferença entre a importância segurada e a que deveria ter sido segurada na base (*)
% do valor em risco.

* indicar os percentuais aplicados, na forma admitida pelo Art. 12 das Disposições Tarifárias Gerais.

Cláusula 133 - Extravasamento ou Derrame de Materiais em Estado de Fusão

Fica entendido e acordado que esta apólice cobre a Perda de Lucro Bruto e realização de Gastos Adicionais,
conseqüentes de interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado, decorrentes de perdas ou danos
causados, acidentalmente, por extravasamento ou derrame de materiais, em estado de fusão, de seus normais
contenedores ou calhas de corrimento, ainda que não ocorra incêndio. Fica, ainda, entendido e acordado que o
Segurado participará em 10% (dez por cento) nos prejuízos indenizáveis em cada sinistro.
Seguros de
Lucros Cessantes
Cobertura
Simples
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 543

Circular SUSEP nº 026, de 28.12.88

Altera as Normas aplicáveis ao Seguro de Lucros Cessantes


Cobertura Simples (Circular SUSEP nº 73/77)

O Superintendente da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, na forma do disposto no Art. 36, alínea
“c” do Decreto-lei nº 73, de 21.11.66;

considerando o proposto pelo Instituto de Resseguros do Brasil e o que consta do Proc. SUSEP nº 001-004142/88;

Resolve:

Art. 1º - Alterar a Proposta, Apólice, Definições e Disposições Gerais, Condições Gerais e Normas Tarifárias
do Seguro de Lucros Cessantes - Cobertura Simples, na forma dos anexos que ficam fazendo parte integrante
desta circular.

Art. 2º - Esta circular entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas a Circular SUSEP nº 73/77 e
demais disposições em contrário.

João Regis Ricardo dos Santos


Superintendente

Proposta de Seguro de Lucros Cessantes


Cobertura Simples

A presente proposta não se aplica aos estabelecimentos comerciais, industriais ou de prestação de serviços:

a) que já tenham outros seguros de Lucros Cessantes ou pacotes compreensivos no mesmo local;

b) cujas vendas/receitas brutas, no último Balanço ou documento equivalente, no caso de Microempresas,


tenham ultrapassado a CR$ ( ).

Nota da Editora: O valor inicial estabelecido é de Cr$ 39.136.950,00 (trinta e nove milhões, cento e trinta e seis
mil, novecentos e cinqüenta cruzeiros) e deverá ser atualizado na data de início de vigência do
seguro pelo fator acumulado da TRD, atualmente IDTR, a partir de 04.02.91, e convertido em
milhares de unidades de cruzeiros reais, arredondando-se as frações para o milhar seguinte.

c) cuja projeção de vendas/receitas para vigência do seguro ultrapasse o valor constante da alínea “b”, acima;

d) recém-estabelecidas cujas vendas/receitas tenham se iniciado há menos de 12 (doze) meses; e

e) sujeitos a paralisações periódicas para manutenção de equipamentos.


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 544

I - Elementos Básicos do Seguro

1. Nome do proponente (por extenso) .....................................................................................................................


2. Endereço: ............................................................................................... nº .........................................................
Cidade: .............................................................................................. Estado: .........................................................
3. Localização do risco: Rua: ................................................................... nº: .........................................................
4. Natureza do negócio: ...........................................................................................................................................
5. Prazo do seguro: ...................................................................................................................................................
6. Percentagem do Lucro Bruto extraída do último Balanço Geral ou documento equivalente, no caso de
Microempresas, em anexo: ..................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................
7. Vendas/Receitas brutas nos últimos 12 (doze) meses anteriores à presente proposta:

MÊS ANO VENDAS/RECEITAS


CR$ IDTR

1. ......................... ............................... ................................ ...............................


2. ......................... ............................... ................................ ...............................
3. ......................... ............................... ................................ ...............................
4. ......................... ............................... ................................ ...............................
5. ......................... ............................... ................................ ...............................
6. ......................... ............................... ................................ ...............................
7. ......................... ............................... ................................ ...............................
8. ......................... ............................... ................................ ...............................
9. ......................... ............................... ................................ ...............................
10. ......................... ............................... ................................ ...............................
11. ......................... ............................... ................................ ...............................
12. ......................... ............................... ................................ ...............................

8. Maior movimento de vendas/receitas brutas registradas em 4 (quatro) meses consecutivos compreendidos no


item anterior: Meses de ...... a ......, no total de ...... IDTR.

II - Informações Gerais

1. Há quanto tempo foi estabelecido o negócio? .....................................................................................................


2. Quando termina o exercício financeiro? ..............................................................................................................
3. Seus seguros contra danos materiais ou de Lucros Cessantes já foram alguma vez recusados por outra Companhia
de Seguros? ..........................................................................................................................................................
Em caso afirmativo, indique-a: ............................................................................................................................
4. O estabelecimento objeto da presente proposta já foi atingido por algum sinistro? ...........................................
Em caso afirmativo, enumerar as datas de ocorrência .........................................................................................

III - Cálculo de Limite de Indenização

1. Valores extraídos do último Balanço Geral ou documento equivalente no caso de Microempresas, em anexo:

a) Vendas/Receitas Brutas registradas


no exercício .................................... CR$ ....................... CR$
........................................................
b) Estoque Final do Balanço .............. CR$ ....................... CR$
........................................................
c) Estoque Inicial do Exercício ......... CR$ ....................... CR$
........................................................
d) Compras registradas no exercício . CR$ ....................... CR$
........................................................
e) Lucro Bruto: Diferença entre
(1.n + 1.b) - (1.c + 1.d) ................. CR$ ....................... CR$
........................................................

2. Verificação da Percentagem de Lucro Bruto indicado no subitem 1-e:

Lucro Bruto 1.e x 100 CR$ ....... x 100


——————— x 100 ou ——————— – ———————
Vendas 1.a CR$ .......
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 545

3. Valores referentes à vigência e cobertura do seguro:


a) Período de vigência e b) Vendas Receitas nor- c) Lucros Máximos do PI
cobertura (vd. obs. 1). mais atribuíveis ao PI (vd. obs. 3).
(vd. obs. 2).
MÊS/ANO

1. ..................................... .......................................... .........................................


2. ..................................... .......................................... .........................................
3. ..................................... .......................................... .........................................
4. ..................................... .......................................... .........................................
5. ..................................... .......................................... .........................................
6. ..................................... .......................................... .........................................
7. ..................................... .......................................... .........................................
8. ..................................... .......................................... .........................................
9. ..................................... .......................................... .........................................
10. ..................................... .......................................... .........................................
11. ..................................... .......................................... .........................................
12. ..................................... .......................................... .........................................
13. ..................................... .......................................... .........................................
14. ..................................... .......................................... .........................................
15. ..................................... .......................................... .........................................
16. ..................................... .......................................... .........................................

Observações:
1) Listar os doze meses de vigência da apólice, mais os quatro imediatamente seguintes.
2) Vendas/Receitas listadas no subitem 1.7, convertidas em IDTR do respectivo mês e devidamente ajustadas de
acordo com a tendência do Negócio do Segurado.
3) Vendas/Receitas normais atribuíveis ao P.I. multiplicadas pela percentagem de Lucro Bruto citada no subitem
III-2, expressos em IDTR.
4) Limite Máximo de Responsabilidade = Maior soma de lucros máximos de P.I. (item III-3.c) em quatro meses
consecutivos: mês de ...... a ...... = ...... IDTR.

IV - Cálculo do Prêmio

1. Taxa Básica: conforme Normas Tarifárias SLC/Cobertura Simples - TSLC.

2. Taxa Final: Taxa x 1,34 = ...... %

3. Prêmio Líquido: Limite de Responsabilidade (citado no subitem III-4) x Taxa Final IV-2).

4. Conta do Prêmio:

Prêmio Líquido: .............................. CR$


Custo da Apólice: ........................... CR$
I.O.F.: .............................................. CR$
————————
...................... CR$

V - Declarações do Segurado

Declaro:

a) que não tenho outro seguro de Lucros Cessantes sobre o estabelecimento aqui mencionado;
b) que as respostas dadas aos quesitos desta proposta são verdadeiras e completas e representam fielmente os
valores escriturados, embora possam não ser do meu próprio punho;
c) ter pleno conhecimento das condições gerais do seguro, impressas nesta proposta;
d) autorizo a emissão da apólice respectiva.

......................................, ....... de................................................de 19 ......

Assinatura do proponente
ou
Assinatura do corretor
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 546

Apólice de Lucros Cessantes


Cobertura Simples

LIMITE MÁXIMO DE RESPONSABILIDADE ............... Prêmio ........................................................... CR$


............................................................................................. Custo ............................................................. CR$

Período Indenitário fixo: 4 (quatro) meses


Taxa Final: ...................................................................... % I.O.F. ............................................................. CR$
............................................................................................. TOTAL: ......................................................... CR$

A Companhia de Seguros ............... , doravante denominada Seguradora, tendo em vista as declarações constantes
da proposta que serve de base à emissão da presente apólice e de conformidade com as definições, disposições,
cláusulas e condições desta apólice e dos aditivos que forem feitos, obriga-se, no caso de qualquer dos bens
móveis e imóveis nos locais aqui mencionados vir a ser danificado ou destruído em conseqüência de evento
previsto pela cobertura básica do Seguro Incêndio, contanto que esse evento determine perturbação ou interrupção
no giro dos negócios do Segurado e se verifique durante o período de vigência desta apólice.

A Pagar ao Segurado, pelos prejuízos resultantes de tal interrupção ou perturbação, indenização que não exceda,
em qualquer caso, ao Limite Máximo de Responsabilidade acima fixado, de conformidade com a especificação
anexa, que faz parte integrante desta apólice, desde que os materiais, conseqüentes deste mesmo evento, estejam
garantidos, nos locais mencionados, por seguro realizado no País de acordo com a legislação vigente e que a
Sociedade ou Sociedades que segurarem esses bens hajam indenizado ou reconhecido sua responsabilidade em
relação àqueles danos.

SEGURADO: ............................

LOCAL: .....................................

A presente apólice vigorará a partir de ........ hora(s) de ................. de 19 ..... e terminará à ........ hora(s) de ........
de .................... de 19...... .

Em testemunho do que é esta apólice assinada pelo(s) representante(s) autorizado(s) da Seguradora nesta cidade,
neste dia .......... de ........... do ano de mil novecentos ............. .

p.p. Companhia de Seguros


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 547

Especificação Integrante da Apólice de Lucros


Cessantes nº ...... em Favor de: .........................

1. Valores extraídos do último Balanço Geral ou documento equivalente no caso de Microempresas:

a) Vendas/receitas brutas registradas no


exercício .............................................. .................... CR$
b) Estoque Final do Balanço ................... .................... CR$ ................... IDTR
c) Estoque Inicial do Exercício .............. .................... CR$
d) Compras Registradas no exercício ..... .................... CR$ ................... IDTR
e) Lucro Bruto (diferença) ...................... ................... IDTR
f) Percentagem de Lucro Bruto .............. ........................... %

2. Valores referentes à vigência e cobertura de Seguro:

MÊS/ANO 2.1 - Vendas/receitas bru- 2.2 - Lucros Máximos do


tas atribuíveis ao P.I. P.I. em IDTR
em IDTR

1. ................................. ........................................ .........................................


2. ................................. ........................................ .........................................
3. ................................. ........................................ .........................................
4. ................................. ........................................ .........................................
5. ................................. ........................................ .........................................
6. ................................. ........................................ .........................................
7. ................................. ........................................ .........................................
8. ................................. ........................................ .........................................
9. ................................. ........................................ .........................................
10. ................................. ........................................ .........................................
11. ................................. ........................................ .........................................
12. ................................. ........................................ .........................................
13. ................................. ........................................ .........................................
14. ................................. ........................................ .........................................
15. ................................. ........................................ .........................................
16. ................................. ........................................ .........................................

3. Limite Máximo de Responsabilidade: .. IDTR

4. Natureza do Negócio: ........................................

5. Prazo: ....... de ........................ de 19 ..... a ....... de ...................... de 19..... .

........ de ........................ de 19...... .

p.p. Companhia de Seguros


INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 548

Definições e Disposições Gerais

1. Definições Gerais

1.1 - Período Indenitário

É o período que se inicia imediatamente após a data da ocorrência de qualquer evento coberto, que tenha
causado interrupção ou perturbação no movimento de vendas/receitas do Segurado. Em qualquer caso, esse
período não excederá quatro meses consecutivos, conforme estabelecido na presente apólice.

1.2 - Percentagem de Lucro Bruto

É a relação percentual verificada no último exercício financeiro entre:

a) o lucro bruto de mercadorias, não computadas quaisquer despesas e/ou receitas brutas da prestação de serviços, e

b) o movimento de vendas e/ou serviços prestados.

1.3 - Lucros Máximos do Período Indenitário

Para fins do presente seguro, os lucros máximos que seriam auferidos se não houvesse ocorrido o evento são,
invariavelmente, os pré-fixados no subitem 2.3 da especificação integrante da presente apólice, nos meses abrangidos
pelo período indenitário. Resultam da aplicação da percentagem de lucro bruto do último Balanço Geral às
vendas/receitas brutas registradas nos dezesseis meses do item 2 da referida especificação.

1.4 - Lucros obtidos no Período Indenitário

É a importância resultante da aplicação da percentagem de lucro bruto às vendas/receitas realmente efetuadas


no Período Indenitário.

1.5 - Limite Máximo de Responsabilidade

É o valor resultante da maior soma de Lucros Máximos de Período Indenitário em quatro meses consecutivos.

2. Disposições Gerais

2.1 - Prejuízos Indenizáveis

A cobertura concedida por esta apólice abrange a Perda de Lucros conseqüente da redução do movimento de
vendas/receitas e as Despesas Extraordinárias efetuadas nas circunstâncias abaixo referidas.

Os prejuízos indenizáveis, sujeitos às condições desta apólice e restritos ao Limite Máximo de Responsabilidade,
serão o resultado da soma dos subitens 2.1.1 e 2.1.2

2.1.1 - Perda de Lucros

É a diferença entre os Lucros Máximos de Período Indenitário e os Lucros obtidos no Período Indenitário,
conforme definidos em 1.3 e 1.4. Desse valor será deduzida a economia representada pela diferença entre as
despesas que seriam efetuadas se não ocorresse o sinistro e as realmente havidas e admitidas no Período Indenitário.

2.1.2 - Despesas Extraordinárias

Aquelas que, pelo fato de terem sido efetuadas, tenham evitado ou atenuado a queda do movimento de vendas/
receitas no Período Indenitário, limitadas ao lucro bruto correspondente à redução evitada.

2.2 - Atividades em Outros Locais

Se durante o Período Indenitário, por força da ocorrência do sinistro, forem vendidas mercadorias ou prestados
serviços em locais diferentes dos mencionados nesta apólice, em proveito das atividades do Segurado, quer por
este quer por terceiros agindo por conta dele, serão tomadas em consideração as quantias recebidas ou a receber
decorrentes de tais atividades ao se fixarem os lucros obtidos no Período Indenitário.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 549

2.3 - Limite de Indenização

Qualquer que seja o número dos eventos ocorridos durante a vigência desta apólice, a soma das indenizações
pagas e/ou pagáveis não poderá exceder o Limite Máximo de Responsabilidade nela estabelecido, a menos que
após qualquer indenização paga o seguro seja reintegrado da quantia indenizada. O prêmio das eventuais
reintegrações será cobrado por endosso, na base “pro rata temporis”.

2.4 - Estabelecimentos Excluídos da Apólice

A presente apólice não se aplica aos estabelecimentos comerciais, industriais ou de prestação de serviços:

a) que tenham outros seguros de Lucros Cessantes ou pacotes compreensivos no mesmo local;

b) cujas vendas/receitas brutas, no último Balanço Geral ou documento equivalente, no caso de Micro-Empresa,
tenham ultrapassado a Cr$ ( );

Nota da Editora: O valor inicial estabelecido é de Cr$ 39.136.950,00 (trinta e nove milhões, cento e trinta e seis
mil, novecentos e cinqüenta cruzeiros) e deverá ser atualizado na data de início de vigência do
seguro pelo fator acumulado da TRD, atualmente IDTR, a partir de 04.02.91, e convertido em
milhares de unidade de cruzeiros reais, arredondando-se para o milhar seguinte.

c) cuja projeção de vendas/receitas para vigência do seguro ultrapasse o valor constante da alínea “b”, acima;

d) recém-estabelecidos, cujas vendas/receitas tenham se iniciado há menos de doze meses;

e) sujeitos a paralisações periódicas para manutenção de equipamentos.

Condições Gerais

1. Objeto do Seguro

O objeto deste seguro é garantir, de conformidade com o que estiver estipulado nas demais condições desta
apólice, indenização pelos prejuízos resultantes da interrupção ou perturbação no giro dos negócios do Segurado,
causada por evento previsto na cobertura básica do Seguro Incêndio, ocorrido nos locais mencionados nesta
apólice, desde que:

a) quaisquer dos bens móveis ou imóveis nos referidos locais tenham sido danificados ou destruídos em
conseqüência do mesmo evento;

b) esses danos materiais estejam segurados e as respectivas Seguradoras os hajam indenizado ou reconhecido
sua responsabilidade com relação a eles.

2. Ocorrência de Sinistros

Em caso de ocorrência do evento a que se refere esta apólice, o Segurado se obriga a:

a) dar por escrito à Seguradora aviso, no prazo de três dias úteis, a contar do dia da ocorrência;

b) fazer o que estiver a seu alcance e permitir que seja feito o razoavelmente viável para atenuar as conseqüências
do evento e evitar a interrupção ou perturbação no giro dos seus negócios;

c) apresentar com a maior brevidade possível e no prazo máximo de trinta dias depois do término do Período
Indenitário, reclamação por escrito com todos os pormenores e elementos que puder fornecer quanto aos
prejuízos sofridos;

d) apresentar, sem ônus para a Seguradora, seus livros de contabilidade, registros, faturas, levantamentos,
documentos e outros elementos que possam ser exigidos, no sentido de comprovar a reclamação.
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 550

3. Declarações ou Omissões

Quaisquer declarações inexatas ou incompletas ou omissões do Segurado sobre circunstâncias que possam
influir na fixação de valores, no conhecimento do risco ou na taxa aplicável isentam a Seguradora de pagamento
das indenizações e da restituição do prêmio vencido, salvo se o Segurado provar justa causa de erro.

4. Pagamento do Prêmio

I - Fica entendido e ajustado que qualquer indenização por força do presente contrato somente passa a ser
devida depois que o pagamento do prêmio houver sido realizado pelo Segurado, o que deve ser feito, no
máximo, até a data-limite prevista para esse fim, na Nota de Seguro.

II - A data-limite para pagamento do prêmio não poderá ultrapassar o trigésimo dia da emissão da apólice, da
fatura ou da conta mensal, do aditivo de renovação, dos aditivos ou endossos dos quais resulte aumento do
prêmio.
III - Quando a data-limite cair em dia em que não haja expediente bancário, o pagamento do prêmio poderá ser
efetuado no primeiro dia útil em que houver expediente bancário.

IV - Fica, ainda, entendido e ajustado que se o sinistro ocorrer dentro do prazo de pagamento do prêmio, sem
que tenha sido efetuado, o direito à indenização não ficará prejudicado, se o prêmio respectivo for pago
ainda naquele prazo.

V - Decorridos os prazos referidos nos itens anteriores sem que tenha sido quitada a respectiva Nota de Seguro,
o contrato ou aditamento a ela referente ficará automaticamente de pleno direito cancelado, independente
de interpelação judicial ou extrajudicial, sem restituição do prêmio já pago.

VI - A presente cláusula prevalece sobre quaisquer outras condições que dispuserem em contrário.

5. Cancelamento do Seguro

Este contrato será rescindido, em qualquer tempo, apenas mediante acordo entre as partes contratantes e em sua
totalidade, observadas as disposições seguintes:

a) na hipótese de rescisão por iniciativa do Segurado, a Seguradora reterá o prêmio calculado de acordo com a
tabela de prazo curto;

b) na hipótese de rescisão por iniciativa da Seguradora, esta reterá, do prêmio recebido, a parte proporcional ao
tempo decorrido.

6. Comunicações

Todo e qualquer aviso ou comunicação relacionado com este contrato deverá ser feito, obrigatoriamente, por
escrito.

7. Sub-Rogação de Direitos

Pelo pagamento da indenização, cujo recibo valerá como instrumento de cessão, a Seguradora ficará sub-rogada,
de pleno direito e até a concorrência da indenização paga, em todos os direitos e ações do Segurado contra aqueles
que, por ato, fato ou omissão, tenham causado prejuízos indenizados pela Seguradora ou para eles concorrido.

8. Perda de Direitos

Além dos casos de nulidade ou caducidade constantes nesta apólice ou previstos em lei, o Segurado perderá o
direito à indenização, total ou parcialmente, em qualquer das seguintes hipóteses:

a) se, deliberada ou ardilosamente ou por negligência, não reiniciar suas atividades normais de comércio,
indústria ou de prestação de serviços em tempo razoável, abrangido pelo período indenitário, ainda que em
local diferente do mencionado nesta apólice;

b) se quaisquer meios fraudulentos ou simulações forem empregados para obter qualquer benefício por meio desta
apólice ou se a perda ou dano for ocasionado ou agravado por ato ou omissão do Segurado ou de seus prepostos;
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 551

c) se, sem prévia e expressa concordância da Seguradora, houver alteração de espécie de comércio, indústria
ou de prestação de serviços do Segurado, bem como transferência, salvo se a legítimo herdeiro, de interesse
do Segurado no objeto deste contrato;

d) se deixar de cumprir fiel e exatamente as demais cláusulas e condições deste contrato.

9. Cobertura de Impedimento de Acesso

São, ainda, indenizáveis por este seguro a Perda de Lucro Bruto e as Despesas Extraordinárias, como defini-
das, resultantes da interrupção ou perturbação no giro dos negócios do Segurado causada por interdição de seu
estabelecimento ou do logradouro onde o mesmo funcione, desde que a interdição dure mais de quarenta e oito
horas e seja determinada por autoridade competente, em virtude de evento ocorrido previsto nesta apólice, quer
tenha ele ocorrido no edifício onde se encontra o estabelecimento do Segurado quer tenha ocorrido em outro
edifício da vizinhança, funcionando a cobertura independentemente de o Segurado ter sofrido danos materiais
por esta ocorrência.

10. Prescrição

Decorridos os prazos estabelecidos pelo Código Civil do Art. 178 § 6º nº 11 e § 7º, nº V, opera-se a prescrição
em favor da Seguradora.

Nota da Editora: Carta Circular DIRON-002 (INCEN-003), de 22.04.97. Assunto: Seguros e Resseguro para
concessões de Serviços Públicos Rodo-vias - Ferrovias - Pontes - Saneamento Básico - Teleco-
municações. (Vide pág. 583 deste Manual).

Normas Tarifárias
Seguro de Lucros Cessantes - Cobertura Simples

Art. 1º - Jurisdição

As disposições destas Normas se aplicam a todos os seguros que abranjam os riscos nelas previstos, em locais
situados no Brasil.

Art. 2º - Riscos Seguráveis

2.1 - Estas Normas Tarifárias abrangem, dentro das condições gerais da apólice padronizada, a Perda de Lucro
Bruto e as Despesas Extraordinárias resultantes da interrupção ou perturbação no giro de negócios do Segurado,
conseqüente de evento previsto.

2.2 - Farão obrigatoriamente parte integrante da apólice as Definições e Disposições Gerais e a especificação
padronizada.

Art. 3º - Prazo de Vigência do Seguro

3.1 - Nenhuma apólice poderá ser emitida por prazo superior a doze meses.

3.2 - Nos seguros contratados por prazo inferior serão aplicadas, às taxas cabíveis, as percentagens discriminadas
na tabela seguinte:

PRAZO % PRAZO %
até 1 mêses 20 até 7 meses 75
até 2 meses 30 até 8 meses 80
até 3 meses 40 até 9 meses 85
até 4 meses 50 até 10 meses 90
até 5 meses 60 até 11 meses 95
até 6 meses 70 até 12 meses 100
INCÊNDIO E LUCROS CESSANTES 552

Art. 4º - Taxação e Cálculo do Prêmio

4.1 - A taxa básica será a taxa média dos seguros dos bens materiais, excluídos quaisquer adicionais de riscos
acessórios e coberturas especiais, sobre conteúdos em todos os locais mencionados na apólice de Lucros Cessantes
e será obtida pela aplicação da seguinte fórmula:

100 x P em que I corresponde as somas das Importâncias Seguradas, cobrindo à data de início de vigência
1 da apólice de Lucros Cessantes os conteúdos nos locais mencionados e P a soma dos prêmios
anuais correspondentes a essas importâncias.

4.1.1 - Para as apólices de prazo curto e prazo longo, considerar-se-ão os prêmios como se as apólices tivessem
vigência anual.

4.2 - A taxa final será obtida pela aplicação do coeficiente de 1,34 sobre a taxa básica.

4.3 - Para efeito de cálculo do prêmio devido, a taxa final será aplicada sobre o Limite Máximo de
Responsabilidade.

Art. 5º - Modificação de Contrato

5.1 - É permitida, mediante endosso e com eventual diferença de prêmio calculada “pro rata temporis”, alteração
do seguro nos seguintes casos:

a) transmissão a terceiros do interesse segurado;

b) mudança de local do negócio do Segurado.

5.2 - Qualquer outra alteração durante a vigência do seguro só poderá ser feita mediante cancelamento de
acordo com a Tabela de prazo curto e emissão de nova apólice, observadas as demais disposições destas Normas.

Art. 6º - Corretagem e Infração de Tarifa

6.1 - É facultado às Sociedades, por intermédio de matrizes, agências, sucursais e subagências, devidamente
autorizadas, conceder a corretores habilitados uma comissão limitada a 15% (quinze por cento) do prêmio recebido.
Condições
Contratuais do
Plano Padronizado
para os Seguros
Compreensivos
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 554
CIRCULAR SUSEP Nº 321, DE 21.03.2006

Disponibiliza no sítio da SUSEP as condições contratuais do plano padronizado para os


Seguros Compreensivos e dá outras providências

O Superintendente da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 36, alíneas
“b” e “c”, do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, tendo em vista o disposto no Art. 10 da Circular SUSEP nº 265, de 16
de agosto de 2004, e considerando o que consta do Processo SUSEP nº 15414.003543/2004-26.

Resolve:

Art. 1º - Disponibilizar no sítio da SUSEP as condições contratuais do plano padronizado para os Seguros Compreensivos,
aprovado pelo Conselho Diretor por meio do Processo SUSEP nº 15414.003491/2004-98.

Art. 2º - As sociedades seguradoras que desejarem operar com o plano padronizado de que trata esta circular deverão utilizar as
condições contratuais disponíveis no sítio, bem como, apresentar à SUSEP, previamente, o seu critério tarifário, por meio de nota
técnica atuarial, observando a estruturação mínima prevista em regulamentação específica.

Art. 3º - É permitida a inclusão de coberturas não previstas nestas condições padronizadas, bem como eventuais alterações,
observadas as demais disposições desta norma e de outros normativos específicos.

§1º - As coberturas de responsabilidade civil somente poderão ser comercializadas se houver a contratação simultânea de cober-
tura do grupo incêndio.

§2º - As coberturas do ramo de lucros cessantes, riscos de engenharia e demais coberturas de responsabilidade civil deverão ser
submetidas em processos específicos.

§3º - No caso de seguro de pessoas, somente será admitida a inclusão da cobertura de despesas médicas, hospitalares e odontológicas
– DMH, as demais coberturas desse ramo deverão ser submetidas em processos específicos.

§4º - A SUSEP poderá, em função da análise da cobertura adicional submetida, vedar sua inclusão nas condições padronizadas.

Art. 4º - As disposições previstas no artigo 3º desta Circular aplicam-se igualmente aos seguros compreensivos não padronizados.

Art. 5º - A partir de 30 de setembro de 2006, as Sociedades Seguradoras não poderão comercializar novos contratos de Seguros
Compreensivos em desacordo com as disposições desta Circular.

§1º - Os planos atualmente comercializados deverão ser adaptados a esta Circular até a data prevista no "caput".

§2º - Novos planos submetidos à análise já deverão estar adaptados às disposições desta Circular.

§3º - Os contratos em vigor devem ser adaptados a esta Circular na data das respectivas renovações, quando o fim de sua
vigência for posterior à data prevista no "caput" deste artigo.

Art. 6º - Os planos de seguros compreensivos atualmente comercializados que já se encontram em conformidade com a Circular
SUSEP nº 256/2004, de 16 de junho de 2004, poderão ser adaptados a esta circular sem a necessidade de abertura de novo processo
administrativo.

Art. 7º - Esta circular entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as seguintes portarias e circulares: Portaria DNSPC
nº 3, de 1º de setembro de 1952, Portaria DNSPC nº 4, de 30 de setembro de 1952, Portaria DNSPC nº 01, de 21 de janeiro de 1953,
Portaria DNSPC nº 06, de 19 de setembro de 1953, Portaria DNSPC nº 07, de 6 de outubro de 1953, Portaria DNSPC nº 08, de 7 de
outubro de 1953, Portaria DNSPC nº 12, de 28 de dezembro de 1953, Portaria DNSPC nº 04, de 13 de janeiro de 1954, Portaria
DNSPC nº 05, de 26 de janeiro de 1954, Portaria DNSPC nº 06, de 27 de janeiro de 1954, Portaria DNSPC nº 08, de 6 de março de
1954, Portaria DNSPC nº 09, de 8 de março de 1954, Portaria DNSPC nº 10, de 17 de março de 1954, Portaria DNSPC nº 11 de 2 de
abril de 1954, Portaria DNSPC nº 14, de 25 de junho de 1954, Portaria DNSPC nº 08, de 8 de junho de 1955, Portaria DNSPC nº 09,
de 8 de junho de 1955, Portaria DNSPC nº 11, de 11 de junho de 1955, Portaria DNSPC nº 13, de 25 de junho de 1955, Portaria
DNSPC nº 14, de 28 de junho 1955, Portaria DNSPC nº 15, de 30 de junho de 1955, Portaria DNSPC nº 16, de 1o de julho de 1955,
Portaria DNSPC nº 17, de 12 de julho de 1955, Portaria DNSPC nº 18, de 19 de setembro de 1955, Portaria DNSPC nº 19, de 28 de
setembro de 1955, Portaria DNSPC nº 22 de 18 de novembro de 1955, Portaria DNSPC nº 26, de 13 de dezembro de 1955, Portaria
DNSPC nº 27, de 13 de dezembro de 1955, Portaria DNSPC nº 2, de 30 de janeiro de 1956, Portaria DNSPC nº 05, de 20 de fevereiro
de 1956, Portaria DNSPC nº 06, de 20 de fevereiro de 1956, Portaria DNSPC nº 07, de 20 de fevereiro de 1956, Portaria DNSPC nº
08, de 20 de fevereiro de 1956, Portaria DNSPC nº 09, de 20 de fevereiro de 1956, Portaria DNSPC nº 10, de 20 de fevereiro de
1956, Portaria DNSPC nº 14, de 14 de março de 1956, Portaria DNSPC nº 18, de 21 de março de 1956, Portaria DNSPC nº 19, de 26
de março de 1956, Portaria DNSPC nº 20, de 5 de maio de 1956, Portaria DNSPC nº 21, de 5 de maio de 1956, Portaria DNSPC nº
30, de 5 de junho de 1956, Portaria DNSPC nº 32, de 18 de junho de 1956, Portaria DNSPC nº 35, de 4 de julho de 1956, Portaria
DNSPC nº 38, de 23 de julho de 1956, Portaria DNSPC nº 39, de 7 de agosto de 1956, Portaria DNSPC nº 40, de 10 de agosto de
1956, Portaria DNSPC nº 41, de 10 de agosto de 1956, Portaria DNSPC nº 44 de 28 de setembro de 1956, Portaria DNSPC nº 45, de
1o de outubro de 1956, Portaria DNSPC nº 46, de 3 de outubro de 1956, Portaria DNSPC nº 48, de 10 de outubro de 1956, Portaria
DNSPC nº 49, de 10 de outubro de 1956, Portaria DNSPC nº 51, de 17 de outubro de 1956, Portaria DNSPC nº 52, de 19 de outubro
de 1956, Portaria DNSPC nº 53, de 22 de outubro de 1956, Portaria DNSPC nº 57, de 7 de novembro de 1956, Portaria DNSPC nº 60,
de 26 de novembro de 1956, Portaria DNSPC nº 62, de 24 de dezembro de 1956, Portaria DNSPC nº 63, de 28 de dezembro de 1956,
Portaria DNSPC nº 01, de 7 de janeiro de 1957, Portaria DNSPC nº 05, de 8 de fevereiro de 1957, Portaria DNSPC nº 06, de 12 de
fevereiro de 1957, Portaria DNSPC nº 08, de 13 de março de 1957, Portaria DNSPC nº 11, de 2 de abril de 1957, Portaria DNSPC nº
20, de 7 de maio de 1957, Portaria DNSPC nº 24, de 29 de maio de 1957, Portaria DNSPC nº 29, de 26 de junho de 1957, Portaria
DNSPC nº 30, de 1o de julho de 1957, Portaria DNSPC nº 31, de 26 de julho de 1957, Portaria DNSPC nº 32, de 26 de julho de 1957,
Portaria DNSPC nº 33, de 26 de julho de 1957, Portaria DNSPC nº 34, de 30 de julho de 1957, Portaria DNSPC nº 36, de 2 de agosto
de 1957, Portaria DNSPC nº 37, de 29 de agosto de 1957, Portaria DNSPC nº 39, de 10 de setembro de 1957, Portaria DNSPC nº 40,
de 25 de setembro de 1957, Portaria DNSPC nº 45, de 2 de dezembro de 1957, Portaria DNSPC nº 03, de 27 de fevereiro de 1958,
Portaria DNSPC nº 06, de 21 de março de 1958, Portaria DNSPC nº 10, de 1o de abril de 1958, Portaria DNSPC nº 11, de 16 de abril
de 1958, Portaria DNSPC nº 12, de 16 de abril de 1958, Portaria DNSPC nº 18, de 10 de Junho de 1958, Portaria DNSPC nº 19, de
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 555
19 de junho de 1958, Portaria DNSPC nº 23, de 24 de julho de 1958, Portaria DNSPC nº 25, de 30 de julho de 1958, Portaria DNSPC
nº 28, de 11 de agosto de 1958, Portaria DNSPC nº 29, de 20 de agosto de 1958, Portaria DNSPC nº 34, de 5 de setembro de 1958,
Portaria DNSPC nº 41, de 17 de outubro de 1958, Portaria DNSPC nº 42, de 20 de outubro de 1958, Portaria DNSPC nº 48, de 12 de
novembro de 1958, Portaria DNSPC nº 49, de 14 de novembro de 1958, Portaria DNSPC nº 51, de 20 de novembro de 1958, Portaria
DNSPC nº 52, de 25 de novembro de 1958, Portaria DNSPC nº 55, de 9 de dezembro de 1958, Portaria DNSPC nº 02, de 10 de
janeiro de 1959, Portaria DNSPC nº 03, de 17 de janeiro de 1959, Portaria DNSPC nº 05, de 23 de janeiro de 1959, Portaria DNSPC
nº 12, de 20 de fevereiro de 1959, Portaria DNSPC nº 13, de 2 de março de 1959, Portaria DNSPC nº 15, de 9 de março de 1959,
Portaria DNSPC nº 17, de 16 de março de 1959, Portaria DNSPC nº 18, de 16 de março de 1959, Portaria DNSPC nº 27, de 2 de julho
de 1959, Portaria DNSPC o 30, de 6 de agosto de 1959, Portaria DNSPC nº 01, de 20 de janeiro de 1960, Portaria DNSPC nº 03, de
28 de janeiro de 1960, Portaria DNSPC nº 06, de 15 de fevereiro de 1960, Portaria DNSPC nº 12, de 11 de março de 1960, Portaria
DNSPC nº 13, de 16 de março de 1960, Portaria DNSPC nº 14, de 17 de março de 1960, Portaria DNSPC nº 18, de 11 de maio de
1960, Portaria DNSPC nº 19, de 27 de maio de 1960, Portaria DNSPC nº 29, de 8 de setembro de 1960, Portaria DNSPC nº 40, de
26 de dezembro de 1960, Portaria DNSPC nº 07, de 27 de fevereiro de 1961, Portaria DNSPC nº 13, de 11 de abril de 1961, Portaria
DNSPC nº 29, de 28 de agosto de 1961, Portaria DNSPC nº 35, de novembro de 1961, Portaria DNSPC nº 39, de 26 dezembro de
1961, Portaria DNSPC nº 05, de 20 março de 1962, Portaria DNSPC nº 15, de 21 maio de 1962, Portaria DNSPC nº 21, de 12 julho
de 1962, Portaria DNSPC nº 23, de 16 julho de 1962, Portaria DNSPC nº 24, de 3 de agosto de 1962, Portaria DNSPC nº 28, de 4 de
setembro de 1962, Portaria DNSPC nº 35, de 12 de dezembro de 1962, Portaria DNSPC nº 08, de 21 de fevereiro de 1963, Portaria
DNSPC nº 11, de 8 de abril de 1963, Portaria DNSPC nº 18, de 17 de junho de 1963, Portaria DNSPC nº 23, de 31 de julho de 1963,
Portaria DNSPC nº 29, de 6 de setembro de 1963, Portaria DNSPC nº 34, de 25 de outubro de 1963, Portaria DNSPC nº 36, de 20 de
novembro de 1963, Portaria DNSPC nº 05, de 6 de fevereiro de 1964, Portaria DNSPC nº 22, de 24 de junho de 1964, Portaria
DNSPC nº 27, de 16 de julho de 1964, Portaria DNSPC nº 10, de 10 de fevereiro de 1965, Portaria DNSPC nº 13, de 23 de fevereiro
de 1965, Portaria DNSPC nº 14, de 26 de fevereiro de 1965, Portaria DNSPC nº 16, de 30 de março de 1965, Portaria DNSPC nº 21,
de 13 de abril de 1965, Portaria DNSPC nº 04, de 14 de fevereiro de 1966, Portaria DNSPC nº 21, de 16 de setembro de 1966,
Portaria DNSPC nº 22, de 19 de setembro de 1966, Portaria DNSPC nº 25, de 28 de setembro de 1966, Portaria DNSPC nº 26, de 28
de setembro de 1966, Portaria DNSPC nº 27, de 11 de outubro de 1966, Portaria DNSPC nº 35, de 11 de novembro de 1966; Circular
SUSEP nº 03, de 18 de outubro de 1967, Circular SUSEP nº 04, de 20 de outubro de 1967, Circular SUSEP nº 05, de 23 de outubro
de 1967, Circular SUSEP nº 06, de 30 de outubro de 1967, Circular SUSEP nº 07, de 1o de novembro de 1967, Circular SUSEP nº
09, de 8 de novembro de 1967, Circular SUSEP nº 12, de 17 de novembro de 1967, Circular SUSEP nº 13, de 17 de novembro de
1967, Circular SUSEP nº 03, de 19 de janeiro de 1968, Circular SUSEP nº 09, de 22 de março de 1968, Circular SUSEP nº 19, de 4
de junho de 1968, Circular SUSEP nº 28, de 22 de julho de 1968, Circular SUSEP nº 30, de 30 de julho de 1968, Circular SUSEP nº
35, de 10 de outubro de 1968; Circular SUSEP nº 41, de 11 de novembro de 1968, Circular SUSEP nº 46, de 03 de dezembro de 1968,
Circular SUSEP nº 47, de 3 de dezembro de 1968, Circular SUSEP nº 48, de 9 de dezembro de 1968, Circular SUSEP nº 16, de 26
de junho de 1969, Circular SUSEP nº 17, de 26 de junho de 1969, Circular SUSEP nº 23, de 26 de setembro de 1969, Circular SUSEP
nº 27, de 3 de novembro de 1969, Circular SUSEP nº 28, de 3 de novembro de 1969, Circular SUSEP nº 02, de 05 de fevereiro de
1970, Circular SUSEP nº 03, de 6 de fevereiro de 1970, Circular SUSEP nº 08, de 6 de março de 1970, Circular SUSEP nº 15, de 20
de março de 1970, Circular SUSEP nº 30, de 7 de agosto de 1970, Circular SUSEP nº 40, de 21 de setembro de 1970, Circular SUSEP
nº 42, de 21 de setembro de 1970, Circular SUSEP nº 49, de 9 de outubro de 1970, Circular SUSEP nº 53, de 20 de outubro de 1970,
Circular SUSEP nº 59, de 4 de novembro de 1970, Circular SUSEP nº 61, de 4 de novembro de 1970, Circular SUSEP nº 02, de 18
de março de 1971, Circular SUSEP nº 03, de 18 de março de 1971, Circular SUSEP nº 04, de 18 de março de 1971, Circular SUSEP
nº 05, de 18 de março de 1971, Circular SUSEP nº 12, de 30 de março de 1971, Circular SUSEP nº 13, de 30 de março de 1971,
Circular SUSEP nº 14, de 6 de abril de 1971, Circular SUSEP nº 18, de 15 de abril de 1971, Circular SUSEP nº 20, de 13 de maio de
1971; Circular SUSEP nº 28, de 07 de junho de 1971, Circular SUSEP nº 43, de 6 de setembro de 1971, Circular SUSEP nº 46, de 17
de setembro de 1971, Circular SUSEP nº 52, de 3 de dezembro de 1971, Circular SUSEP nº 53, de 3 de dezembro de 1971, Circular
SUSEP nº 03, de 4 de janeiro de 1972, Circular SUSEP nº 04, de 7 de janeiro de 1972, Circular SUSEP nº 09, de 19 de janeiro de
1972, Circular SUSEP nº 14, de 28 de janeiro de 1972, Circular SUSEP nº 21, de 28 de fevereiro de 1972, Circular SUSEP nº 30, de
5 de junho de 1972, Circular SUSEP nº 37, de 5 de setembro de 1972, Circular SUSEP nº 38, de 5 de setembro de 1972, Circular
SUSEP nº 06, de 19 de fevereiro de 1973, Circular SUSEP nº 08, de 15 de maio de 1973, Circular SUSEP nº 11, de 15 de maio de
1973, Circular SUSEP nº 12, de 15 de maio de 1973, Circular SUSEP nº 29, de 3 de agosto de 1973, Circular SUSEP nº 33, de 24 de
outubro de 1973, Circular SUSEP nº 37, de 24 de outubro de 1973, Circular SUSEP nº 40, de 5 de novembro de 1973, Circular
SUSEP nº 42, de 8 de novembro de 1973, Circular SUSEP nº 43, de 8 de novembro de 1973, Circular SUSEP nº 48, de 14 de
dezembro de 1973, Circular SUSEP nº 05, de 13 de fevereiro de 1974, Circular SUSEP nº 07, de 18 de fevereiro de 1974, Circular
SUSEP nº 15, de 16 de maio de 1974, Circular SUSEP nº 19, de 24 de maio de 1974, Circular SUSEP nº 30, de 29 de agosto de 1974;
Circular SUSEP nº 31, de 29 de agosto de 1974, Circular SUSEP nº 32, de 29 de agosto de 1974, Circular SUSEP nº 33, de 29 de
agosto de 1974, Circular SUSEP nº 34, de 6 de setembro de 1974, Circular SUSEP nº 39, de 25 de setembro de 1974, Circular
SUSEP nº 41, de 27 de setembro de 1974, Circular SUSEP nº 43, de 11 de outubro de 1974, Circular SUSEP nº 05, de 6 de fevereiro
de 1975, Circular SUSEP nº 19, de 13 de maio de 1975, Circular SUSEP nº 21, de 13 de maio de 1975, Circular SUSEP nº 31, de 16
de setembro de 1975, Circular SUSEP nº 41, de 6 de novembro de 1975, Circular SUSEP nº 44, de 11 de novembro de 1975, Circular
SUSEP nº 48, de 25 de novembro de 1975, Circular SUSEP nº 50, de 01 de dezembro de 1975, Circular SUSEP nº 06, de 30 de
janeiro de 1976, Circular SUSEP nº 10, de 5 de março de 1976, Circular SUSEP nº 12, de 9 de março de 1976, Circular SUSEP nº 19,
de 9 de abril de 1976, Circular SUSEP nº 20, de 14 de abril de 1976, Circular SUSEP nº 28, de 25 de maio de 1976, Circular SUSEP
nº 36, de 22 de junho de 1976, Circular SUSEP nº 44, de 16 de agosto de 1976, Circular SUSEP nº 47, de 8 de setembro de 1976,
Circular SUSEP nº 50, de 29 de setembro de 1976, Circular SUSEP nº 02, de 5 de janeiro de 1977, Circular SUSEP nº 08, de 28 de
janeiro de 1977, Circular SUSEP nº 10, de 4 de fevereiro de 1977, Circular SUSEP nº 12, de 8 de fevereiro de 1977, Circular nº 15,
de 17 de fevereiro de 1977, Circular SUSEP nº 23, de 28 de fevereiro de 1977; Circular SUSEP nº 25, de 28 de fevereiro de 1977,
Circular SUSEP nº 28, de 25 de março de 1977, Circular SUSEP nº 29, de 29 de março de 1977, Circular SUSEP nº 30, de 30 de
março de 1977, Circular SUSEP nº 36, de 27 de abril de 1977, Circular SUSEP nº 47, de 15 de julho de 1977, Circular SUSEP nº 49,
de 19 de julho de 1977, Circular SUSEP nº 55, de 22 de agosto de 1977, Circular SUSEP nº 69, de 18 de outubro de 1977, Circular
SUSEP nº 74, de 21 de novembro de 1977, Circular SUSEP nº 77, de 24 de novembro de 1977, Circular SUSEP nº 81, de 1o de
dezembro de 1977, Circular SUSEP nº 84, de 22 de dezembro de 1977, Circular SUSEP nº 86, de 29 de dezembro de 1977, Circular
SUSEP nº 04, de 25 de janeiro de 1978, Circular SUSEP nº 10, de 14 de fevereiro de 1978, Circular SUSEP nº 11, de 15 de fevereiro
de 1978, Circular SUSEP nº 18, de 28 de fevereiro de 1978, Circular SUSEP nº 19, de 6 de março de 1978, Circular SUSEP nº 22,
de 15 de março de 1978, Circular SUSEP nº 44, de 16 de agosto de 1978, Circular SUSEP nº 48, de 25 de setembro de 1978, Circular
SUSEP nº 53, de 12 de outubro de 1978, Circular SUSEP nº 08, de 18 de janeiro de 1979, Circular SUSEP nº 09, de 18 de janeiro de
1979, Circular SUSEP nº 11, de 22 de janeiro de 1979; Circular SUSEP nº 13, de 5 de fevereiro de 1979, Circular SUSEP nº 15, de
14 de fevereiro de 1979, Circular SUSEP nº 16, de 16 de fevereiro de 1979, Circular SUSEP nº 17, de 16 de fevereiro de 1979,
Circular SUSEP nº 18, de 19 de fevereiro de 1979, Circular SUSEP nº 20, de 5 de março de 1979, Circular SUSEP nº 26, de 16 de
março de 1979, Circular SUSEP nº 28, de 30 de março de 1979, Circular SUSEP nº 29, de 30 de março de 1979, Circular SUSEP nº
32, de 8 de maio de 1979, Circular SUSEP nº 33, de 18 de maio de 1979, Circular SUSEP nº 38, de 11de junho de 1979, Circular
SUSEP nº 52, de 5 de julho de 1979, Circular SUSEP nº 60, de 13 de agosto de 1979, Circular SUSEP nº 69, de 2 de outubro de 1979,
Circular SUSEP nº 10, de 8 de fevereiro de 1980, Circular SUSEP nº 11, de 8 de fevereiro de 1980, Circular SUSEP nº 14, de 11 de
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 556
março de 1980, Circular SUSEP nº 17, de 17 de março de 1980, Circular SUSEP nº 24, de 16 de abril de 1980, Circular SUSEP nº
31, de 29 de abril de 1980, Circular SUSEP nº 43, de 11 de julho de 1980, Circular SUSEP nº 48, de 29 de agosto de 1980, Circular
SUSEP nº 49, de 3 de setembro de 1980, Circular SUSEP nº 50, de 3 de setembro de 1980, Circular SUSEP nº 61, de 3 de novembro
de 1980, Circular SUSEP nº 66, de 4 de dezembro de 1980, Circular SUSEP nº 71, de 22 de dezembro de 1980, Circular SUSEP nº
04, de 16 de janeiro de 1981, Circular SUSEP nº 08, de 25 de fevereiro de 1981; Circular SUSEP nº 18, de 3 de abril de 1981,
Circular SUSEP nº 24, de 18 de maio de 1981, Circular SUSEP nº 25, de 18 de maio de 1981, Circular SUSEP nº 35, de 25 de junho
de 1981, Circular SUSEP nº 37, de 10 de julho de 1981, Circular SUSEP nº 42, de 7 de agosto de 1981, Circular SUSEP nº 58, de 10
de novembro de 1981, Circular SUSEP nº 60, de 17 de novembro de 1981, Circular SUSEP nº 07, de 30 de março de 1982, Circular
SUSEP nº 09, de 01 de abril de 1982, Circular SUSEP nº 10, de 1o de abril de 1982, Circular SUSEP nº 12, de 19 de abril de 1982,
Circular SUSEP nº 21, de 16 de julho de 1982, Circular SUSEP nº 25, de 22 de julho de 1982, Circular SUSEP nº 30, de 4 de agosto
de 1982, Circular SUSEP nº 36, de 31 de agosto de 1982, Circular SUSEP nº 54, de 6 de dezembro de 1982, Circular SUSEP nº 56,
de 23 de dezembro de 1982, Circular SUSEP nº 58, de 30 de dezembro de 1982, Circular SUSEP nº 59, de 30 de dezembro de 1982,
Circular SUSEP nº 02, de 31 de janeiro de 1983, Circular SUSEP nº 03, de 3 de fevereiro de 1983, Circular SUSEP nº 09, de 8 de
março de 1983, Circular SUSEP nº 10, de 9 de março de 1983, Circular SUSEP nº 17, de 14 de abril de 1983; Circular SUSEP nº 19,
de 29 de abril de 1983, Circular SUSEP nº 20, de 29 de abril de 1983, Circular SUSEP nº 22, de 23 de maio de 1983, Circular SUSEP
nº 24, de 16 de junho de 1983, Circular SUSEP nº 33, de 29 de julho de 1983, Circular SUSEP nº 38, de 5 de setembro de 1983,
Circular SUSEP nº 50, de 27 de dezembro de 1983, Circular SUSEP nº 01, de 9 de janeiro de 1984, Circular SUSEP nº 02, de 9 de
janeiro de 1984, Circular SUSEP nº 20, de 23 de maio de 1984, Circular SUSEP nº 22, de 23 de maio de 1984, Circular SUSEP nº 24,
de 13 de junho de 1984, Circular SUSEP nº 26, de 13 de junho de 1984, Circular SUSEP nº 31, de 8 de agosto de 1984, Circular
SUSEP nº 39, de 13 de setembro de 1984, Circular SUSEP nº 48, de 26 de outubro de 1984, Circular SUSEP nº 50, de 12 de
novembro de 1984, Circular SUSEP nº 51, de 12 de novembro de 1984, Circular SUSEP nº 54, de 5 de dezembro de 1984, Circular
SUSEP nº 55, de 10 de dezembro de 1984, Circular SUSEP nº 04, de 16 de janeiro de 1985, Circular SUSEP nº 09, de 5 de fevereiro
de 1985, Circular SUSEP nº 17, de 14 de março de 1985, Circular SUSEP nº 23, de 19 de abril de 1985, Circular SUSEP nº 28, de 22
de agosto de 1985, Circular SUSEP nº 29, de 22 de agosto de 1985, Circular SUSEP nº 30, de 22 de agosto de 1985, Circular SUSEP
nº 31, de 22 de agosto de 1985; Circular SUSEP nº 32, de 22 de agosto de 1985, Circular SUSEP nº 36, de 21 de outubro de 1985,
Circular SUSEP nº 37, de 21 de outubro de 1985, Circular SUSEP nº 39, de 9 de dezembro de 1985, Circular SUSEP n.º 05, de 20 de
fevereiro de 1986, Circular SUSEP nº 06, de 11 de abril de 1988, Circular SUSEP nº 04, de 23 de janeiro de 1990, Circular SUSEP
nº 03, de 7 de fevereiro de 1991, Circular SUSEP nº 27, de 8 de novembro de 1991, Circular SUSEP nº 04, de 16 de março de 1992,
Circular SUSEP nº 05, de 16 de março de 1992, Circular SUSEP nº 06, de 16 de março de 1992 e Circular SUSEP nº 21, de 31 de
julho de 1992.

Renê Garcia Jr.


Superintendente

(DOU, de 22.03.2006 - págs. 17 e 18 - Seção 1).


SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 557
CIRCULAR DIRER-033, DE 16.05.2006

Ref.: Circular SUSEP nº 321/2006 - Seguros Compreensivos Multiriscos

Para conhecimento do mercado segurador, apresentamos, abaixo, os esclarecimentos prestados pela Sra. Chefe do DETEC
Sonia Cabral e pelo Sr. Coordenado da GESEC Edson Donega, da SUSEP, referentes à Circular SUSEP nº 321/2006, na reunião da
Comissão de Riscos Patrimoniais, em 9/5/2006:

1. A Circular SUSEP nº 321/2006 revogou as Portarias e Circulares inerentes ao ramo 11 - Incêndio Tradicional, extinguindo a TSIB
- Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil. Desta forma, caso exista a necessidade de emitir um seguro com cobertura exclusiva de
incêndio (não tradicional), após o prazo estabelecido nesta Circular - 30/09/06, a contabilização desse seguro deverá ser feita ainda
no ramo 11, até a publicação de norma especifica de contabilização.

2. Caso alguma seguradora demonstre interesse em continuar a operar com cobertura exclusiva de incêndio, inclusive sob a forma de
seguro ajustável ou flutuante, deverá submeter à SUSEP, até o dia 30/9/2006, o produto específico, podendo adotar as seguintes
alternativas:

a) seguro padronizado: serão respeitadas as condições constantes do site da Superintendência, admitidas alterações pontuais e
obedecendo as regras constantes da Circular SUSEP nº 321/2006; ou,

b) seguro não padronizado: com condição própria criada pela Seguradora, tomando por base o texto da TSIB ou não, atualizada
e ajustada à Circular SUSEP nº 256/2004.

3. No tocante a outros ramos, não houve revogação tácita de nenhuma Circular e, portanto, para cada ramo, oportunamente, será
feita a revogação expressa das Circulares pertinentes. Como essas circulares continuam em vigor, as seguradoras, que operam com
os produtos padronizados, são responsáveis pelas adaptações de seus planos, conforme definido no artigo 9º da Circular SUSEP nº
265/2004.

4. A abrangência da Circular SUSEP nº 321/2006, com relação aos seguros não padronizados, se restringe à inclusão de cober-
turas relativas aos demais ramos de seguros, em particular do ramo de pessoas, de responsabilidade civil geral, de riscos de engenha-
ria e de lucros cessantes, bem como eventuais alterações.

Essas coberturas devem ser submetidas separadamente à SUSEP, em processo específico, informando que tais coberturas serão
comercializadas exclusivamente como acessórias do seguro compreensivo, recebendo um novo número de processo. Esses números
deverão ser indicados no título da respectiva cobertura, constante das condições contratuais, facilitando a identificação por parte do
consumidor e da SUSEP.

Não existe a necessidade de indicar vários números de processo no frontispício da apólice e no material publicitário do produto,
basta constar o do produto compreensivo que está sendo comercializado.

5. A partir da protocolização de planos que utilizem as condições padronizadas divulgadas pela SUSEP, as seguradoras poderão
elaborar novos sub-produtos, sem necessidade de submetê-los à SUSEP, desde que não sejam introduzidas quaisquer modificações
no material submetido.

Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.

Maria Elena Bidino


Diretora de Ramos Elementares e Resseguro

NOTA DE ESCLARECIMENTO
REVOGAÇÃO DA TSIB

“NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A REVOGAÇÃO DA TSIB

A Circular SUSEP nº 321/2006, que estabelece novas regras para os Seguros Compreensivos, entre outras disposições, revogou
a TSIB, em decorrência da incompatibilidade de suas condições contratuais com o novo Código Civil.

Desde a publicação do Decreto 605/1992, alterado pelo Decreto 3633/2000, as seguradoras já possuem liberdade de estabelecer
os critérios tarifários que julguem adequados aos seus produtos – essa liberdade de critério inclui a utilização ou não de parâmetros
estabelecidos pela TSIB, ou outras fontes.

Desse modo, a revogação da TSIB não significa que as seguradoras não possam mais utilizar como referência essas disposições
tarifárias, mas acentuam apenas o caráter facultativo da TSIB em atendimento aos Decretos 605/1992 e 3633/2000.”

Observação: Esta Nota foi publicada no site da SUSEP.


SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 558
CARTA-CIRCULAR SUSEP/DETEC/GAB Nº 1, DE 16.08.2007

Ref.: Processo SUSEP nº 15414.003491/2004-98


Condições Contratuais do Plano Padronizado para os Seguros Compreensivos

Informamos que foi alterada a redação do item “Valor em Risco e Prejuízo” das condições contratuais do plano padronizado para
os Seguros Compreensivos, disponíveis no sítio da SUSEP na internet.

Sônia Cabral
Departamento Técnico Atuarial – DETEC
Chefe
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 559
PROCESSO SUSEP Nº 15414.003491/2004-98

CONDIÇÕES CONTRATUAIS
SEGURO COMPREENSIVO PADRONIZADO

PARTE I

CONDIÇÕES GERAIS

CLÁUSULA 1ª - OBJETIVO DO SEGURO

1.1 O presente seguro tem por objetivo a garantia ao Segurado identificado na apólice, o pagamento de uma indenização por
prejuízos que o mesmo possa sofrer em conseqüência da realização dos riscos previstos e cobertos nas Condições Especiais e/
ou Particulares, observados o Limite Máximo da Garantia (LMG) da apólice e os Limites Máximo de Indenização (LMI)
fixados para cada cobertura contratada e, ainda, as demais condições contratuais aplicáveis.

CLÁUSULA 2ª - RISCOS COBERTOS

2.1 Para fins deste seguro, consideram-se Riscos Cobertos, aqueles expressamente convencionados nas Condições Especiais e/ou
Particulares das coberturas efetivamente contratadas pelo segurado, constante desta apólice.

2.1.1 Se danos múltiplos e/ou sucessivos forem associados a diversos fatos geradores, sem que haja possibilidade de
individualizá-los com respeito àqueles danos, numa relação de causa e efeito perfeitamente definida, O CONJUNTO
FORMADO POR TODOS ELES SERÁ INTERPRETADO COMO UMA ÚNICA “OCORRÊNCIA”.

2.2 Na hipótese de sinistro decorrente de risco simultaneamente amparado por várias coberturas, prevalecerá aquela que for mais
favorável ao Segurado, a seu critério, não sendo admitida, em hipótese alguma, a acumulação de coberturas e seus respectivos
limites máximos de indenização contratados.

2.3 Os eventuais desembolsos efetuados pelo Segurado, decorrentes de Despesas de Salvamento durante e/ou após a ocorrência do
sinistro e os valores referentes aos danos materiais comprovadamente causados pelo Segurado e/ou terceiros com objetivo de
evitar o sinistro, minorar o dano, ou salvaguardar o bem, também estão garantidos pelo presente seguro, limitados, porém, ao
LMG da apólice e ao LMI da cobertura afetada pelo sinistro, quando não contratada cobertura específica.

CLÁUSULA 3ª - RISCOS EXCLUÍDOS

3.1 Este seguro não garante o interesse do Segurado, com relação aos prejuízos resultantes, direta ou indiretamente, de:

a) má qualidade, vício intrínseco não declarado, ou mesmo declarado, pelo Segurado na Proposta de Seguro;
b) desarranjo mecânico, desgaste natural pelo uso, deterioração gradativa, manutenção deficiente e/ou inadequada,
operações de reparo, ajustamento e serviços de manutenção dos bens / interesses garantidos, erosão, corrosão, ferru-
gem, oxidação, incrustação, fadiga, fermentação e/ou combustão natural ou espontânea;
c) atos de autoridade pública, salvo para evitar propagação de danos cobertos por este seguro;
d) atos de hostilidade ou de guerra, rebelião, insurreição, revolução, motim, confisco, nacionalização, destruição ou
requisição decorrentes de qualquer ato de autoridade de fato ou de direito, civil ou militar, e, em geral, todo ou
qualquer ato ou conseqüência dessas ocorrências, bem como atos praticados por qualquer organização cujas ativi-
dades visem a derrubar pela força o governo ou instigar a sua queda, pela perturbação de ordem política e social do
país, por meio de guerra revolucionária, subversão e guerrilhas, e, ainda, atos terroristas, cabendo à Seguradora,
neste caso, comprovar com documentação hábil, acompanhada de laudo circunstanciado que caracterize a natureza
do atentado, independentemente de seu propósito e desde que tenha sido devidamente reconhecido como atentatório
à ordem pública pela autoridade pública competente;
e) dano, responsabilidade ou despesa causada por, atribuída a, ou resultante de qualquer arma química, biológica,
bioquímica ou eletromagnética, bem como a utilização ou operação como meio de causar prejuízo, de qualquer
computador ou programa, sistema ou vírus de computador, ou ainda, de qualquer outro sistema eletrônico;
f) qualquer perda ou destruição ou dano de quaisquer bens materiais ou qualquer prejuízo ou despesa emergente, ou
qualquer dano conseqüente de qualquer responsabilidade legal de qualquer natureza, direta ou indiretamente cau-
sados por, resultantes de ou para os quais tenham contribuído fissão nuclear, radiações ionizantes, contaminação
pela radioatividade de qualquer combustível nuclear, resíduos nucleares, ou material de armas nucleares;
g) qualquer prejuízo, dano, destruição, perda e/ou reclamação de responsabilidade, de qualquer espécie, natureza ou
interesse, desde que devidamente comprovado pela Seguradora, que possa ser, direta ou indiretamente, originado
de, ou consistirem em falha ou mau funcionamento de qualquer equipamento e/ou programa de computador e/ou
sistema de computação eletrônica de dados em reconhecer e/ou corretamente interpretar e/ou processar e/ou distin-
guir e/ou salvar qualquer data como a real e correta data de calendário, ainda que continue a funcionar corretamen-
te após aquela data; qualquer ato, falha, inadequação, incapacidade, inabilidade ou decisão do Segurado ou de
terceiro, relacionado com a não utilização ou não disponibilidade de qualquer propriedade ou equipamento de
qualquer tipo, espécie ou qualidade, em virtude do risco de reconhecimento, interpretação ou processamento de
datas de calendário. Para todos os efeitos, entende-se como equipamento ou programa de computador os circuitos
eletrônicos, microchips, circuitos integrados, microprocessadores, sistemas embutidos, hardwares (equipamentos
computadorizados), softwares (programas residentes em equipamentos computadorizados), programas, computa-
dores, equipamentos de processamento de dados, sistemas ou equipamentos de telecomunicações ou qualquer outro
equipamento similar, sejam eles de propriedade do Segurado ou não;
h) Atos ilícitos dolosos ou por culpa grave equiparável ao dolo praticados pelo segurado, pelo beneficiário ou pelo
representante, de um ou de outro.
i) Danos e despesas emergentes de qualquer natureza inclusive lucros cessantes e outros prejuízos indiretos, mesmo
que resultantes de riscos cobertos, exceto os previstos no item 2.2. 2.3
j) Tratando-se de pessoa jurídica, as disposições do alínea “h” aplicam-se aos sócios controladores, aos seus dirigentes
e administradores, aos beneficiários e aos seus respectivos representantes”.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 560
CLÁUSULA 4ª - BENS / INTERESSES NÃO GARANTIDOS

4.1 Não estão garantidos por este seguro os bens / interesses relacionados a seguir:

a) árvores, jardins e quaisquer tipos de plantação ou vegetação;


b) aviões, embarcações, motonetas, motocicletas e similares, inclusive suas peças, componentes, acessórios e objetos
neles instalados, depositados ou que deles façam parte;
c) animais de qualquer espécie;

CLÁUSULA 5ª - FORMA DE CONTRATAÇÃO

5.1 As coberturas deste seguro, conforme disposto nas Condições Especiais, poderão ser contratadas nas seguintes formas:

5.1.1 A 1º Risco Absoluto: nesta forma de contratação, a Seguradora responde integralmente pelos prejuízos decorrentes de
riscos cobertos até os respectivos Limites Máximos de Indenização.

5.1.2 A Risco Total: nesta forma, a contratação de um LMI inferior ao valor do bem, resultará na redução proporcional da
indenização em caso de sinistro parcial, com a aplicação da Cláusula de Rateio.

5.1.3 A Risco Relativo: nesta forma de contratação o LMI corresponde a um percentual estabelecido pelo segurado do valor
total dos bens existentes no local do seguro, na data de sua contratação a título de Dano Máximo Provável (DMP) na
ocorrência de sinistro. O seguro de um bem por menos que valha, observado o percentual estabelecido, acarreta a
redução proporcional da indenização no caso de sinistro parcial, com a aplicação da Cláusula de Rateio.

CLÁUSULA 6ª - LIMITES

6.1 Os limites previstos nesta Cláusula, nos subitens 6.1.1 e 6.1.2 a seguir, não representam em qualquer hipótese, pré-avaliação
dos bens / interesses garantidos, ficando entendido e acordado que o valor da indenização que o Segurado terá direito, com base
nestas condições, não poderá ultrapassar o valor do bem / interesse garantido no momento do sinistro, independentemente de
qualquer disposição constante neste seguro:

6.1.1 Limite Máximo da Garantia - LMG

O limite máximo da garantia deste seguro é o valor fixado pela Seguradora, que representa o valor máximo a ser pago
por esta apólice em função da ocorrência, durante a vigência do seguro, de um ou mais sinistros resultantes do mesmo fato
gerador, abrangendo uma ou mais coberturas contratadas.

6.1.2 Limite Máximo de Indenização LMI por Cobertura

O limite máximo de indenização é o respectivo valor fixado para a cobertura contratada pelo Segurado, e representa o
valor máximo a ser pago pela Seguradora em decorrência de um sinistro ou série de sinistros garantidos por aquela cobertu-
ra, respeitado o Limite Máximo de Garantia da apólice.

6.1.2.1 Os limites máximos de indenização fixados são específicos de cada cobertura, não sendo admissível, durante
todo o prazo de vigência deste seguro, a transferência de valores de uma para outra.

CLÁUSULA 7ª - ÂMBITO GEOGRÁFICO DA COBERTURA

7.1 As disposições deste contrato de seguro aplicam-se, exclusivamente, as perdas e danos ocorridos nos locais segurados situados
no Território Brasileiro, salvo estipulação em contrario nas condições especiais das coberturas ou particulares da apólice.

CLÁUSULA 8ª - ACEITAÇÃO, MODIFICAÇÃO E RENOVAÇÃO DO SEGURO

8.1 A contratação, modificação ou renovação do seguro será feita mediante proposta assinada pelo proponente, por seu represen-
tante ou por corretor habilitado e entregue sob protocolo que identifique a proposta, assim como a data e hora de recebimento,
fornecido pela Seguradora.

8.1.1 Se o seguro for intermediado por corretor, o Segurado poderá consultar a situação cadastral de seu corretor de seguros no
site www.susep.gov.br, por meio do número de seu registro, nome completo ou CNPJ.

8.1.2 A proposta deverá conter os elementos essenciais para análise dos riscos propostos, bem como a informação da existên-
cia de outros seguros cobrindo os mesmos interesses contra os mesmos riscos, não sendo válida a presunção de que a
Seguradora tenha conhecimento de circunstâncias que não constem da proposta e, quando for o caso, da ficha de infor-
mações.

8.1.3 Em caso de aceitação, a proposta passará a integrar o contrato de seguro.

8.2 A aceitação do seguro, ou ainda, as alterações que impliquem modificação do risco estarão sujeitas à análise pela Seguradora, que:

8.2.1 disporá do prazo de 15 (quinze) dias, contados da data de recepção da proposta, para aceitá-la ou não; e

8.2.2 poderá solicitar documentos e/ou informações complementares para análise e aceitação do risco, hipótese em que o
prazo de 15 (quinze) dias ficará suspenso, voltando a correr a partir da data em que a Seguradora receber as informações
ou os documentos, observando-se, ainda, que a mencionada solicitação poderá ocorrer apenas uma vez, caso o propo-
nente seja pessoa física e mais de uma vez caso o proponente seja pessoa jurídica, desde que a Seguradora fundamente
o pedido.

8.3. A ausência de manifestação por escrito da Seguradora no prazo previsto caracterizará a aceitação tácita do risco.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 561
8.4 O prazo de 15 (quinze dias) previsto no subitem 8.21, nos casos em que a aceitação da Proposta de Seguro (seguros novos,
renovações ou alterações) dependa de contratação ou alteração da cobertura de resseguro facultativo será suspenso até que o
ressegurador se manifeste formalmente, devendo a seguradora comunicar tal fato, por escrito, ao proponente, ressaltando a
conseqüente inexistência de cobertura enquanto perdurar a suspensão.

8.4.1 Nessa hipótese, é vedada a cobrança, total ou parcial, do prêmio.

8.5 Na hipótese de não aceitação da proposta de seguro a Seguradora fará comunicação formal ao Proponente, seu representante ou
corretor apresentando a justificativa da recusa.

8.6 No caso de ter havido adiantamento de valor para futuro pagamento parcial ou total do prêmio, inicia-se um período do
cobertura condicional, e, em caso de recusa da Proposta de Seguro dentro dos prazos previstos no subitem 8.2.1, a cobertura do
seguro prevalecerá por mais 2 (dois) dias úteis, contados a partir da data em que o Proponente, seu representante ou o Corretor
de Seguros tiver conhecimento formal da recusa.

8.7 Caso a proposta de seguro não seja aceita pela Seguradora e tenha havido adiantamento de valor para futuro pagamento, total
ou parcial do prêmio:

8.7.1 A Seguradora devolverá o adiantamento citado anteriormente, deduzindo a parcela proporcional ao período de cobertura
concedido, no prazo de 10 (dez) dias corridos a contar da data de formalização da recusa.

8.7.2 Na hipótese de a Seguradora não efetuar a devolução do adiantamento dentro do prazo previsto no subitem 8.7.1, o valor
devido será devolvido com atualização monetária desde a data do pagamento pelo segurado até a data da efetiva resti-
tuição conforme disposto nos itens 20.4 e 20.5 dessas Condições Gerais.

8.7.3 Além da atualização, a não devolução do prêmio no prazo previsto no subitem 8.7.1 implicará aplicação de juros de moratórios
conforme definido no item 20.6 dessas Condições Gerais, conforme definido no item 20.6 dessas Condições Gerais.

8.9 Os procedimentos de renovação do seguro deverão seguir os mesmos adotados para a sua contratação inicial.

CLÁUSULA 9ª - INÍCIO DE VIGÊNCIA DO CONTRATO DE SEGURO OU DE SUA ALTERAÇÃO

9.1 O contrato de seguro terá seu início e término de vigência às 24 (vinte e quatro) horas das datas para tal fim neles indicadas.

9.2 Nos contratos cujas Propostas de Seguro tenham sido recepcionadas com adiantamento de valor para futuro pagamento parcial
ou total de prêmio, o início de vigência do seguro se dará a partir da data da recepção da Proposta de Seguro pela Seguradora.

9.3 Os contratos cujas Propostas de Seguro tenham sido recepcionadas, sem pagamento de prêmio, o início de vigência do seguro
deverá coincidir com a data de aceitação da Proposta ou com data distinta, desde que expressamente acordada entre as partes.

CLÁUSULA 10ª - APÓLICE

10.1 A emissão da apólice, certificado ou endosso será feita em até 15 (quinze) dias a partir da data de aceitação da Proposta de Seguro.

10.2 Da apólice, deverão constar, além destas Condições Gerais, das Condições Especiais e, quando houver, das Condições Particu-
lares para as coberturas efetivamente contratadas, as seguintes informações:

a) a identificação da seguradora, com o respectivo CNPJ;


b) o número do processo administrativo da SUSEP que identifica o plano comercializado;
c) as datas de início e fim de sua vigência;
d) as coberturas contratadas;
e) o Limite Máximo de Garantia da apólice e o Limite Máximo de Indenização, por cobertura contratada;
f) o valor, à vista, do prêmio e a data limite para o seu pagamento ou, caso tenha havido parcelamento, o valor de cada parcela
e o total fracionado, as respectivas datas de vencimento e a taxa de juros praticada;
g) o nome ou a razão social do segurado;
h) o nome ou a razão social do beneficiário, quando for o caso.

10.3 O registro deste Plano na Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou
recomendação a sua comercialização.

10.4 Fará prova do contrato de seguro a exibição da apólice ou, na falta desta, a apresentação do documento comprobatório do
pagamento do respectivo prêmio.

CLÁUSULA 11ª - CONCORRÊNCIA DE SEGUROS

11.1 O segurado que, na vigência do contrato, pretender obter novo seguro sobre os mesmos bens e contra os mesmos riscos deverá
comunicar sua intenção, previamente, por escrito, a todas as sociedades seguradoras envolvidas, sob pena de perda de direito.

11.2 O prejuízo total relativo a qualquer sinistro amparado por cobertura de responsabilidade civil, cuja indenização esteja sujeita às
disposições deste contrato, será constituído pela soma das seguintes parcelas:

a) despesas, comprovadamente, efetuadas pelo segurado durante e/ou após a ocorrência de danos a terceiros, com o objetivo
de reduzir sua responsabilidade;
b) valores das reparações estabelecidas em sentença judicial transitada em julgado e/ou por acordo entre as partes, nesta última
hipótese com a anuência expressa das sociedades seguradoras envolvidas.

11.3 De maneira análoga, o prejuízo total relativo a qualquer sinistro amparado pelas demais coberturas será constituído pela soma
das seguintes parcelas:
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 562
a) despesas de salvamento, comprovadamente, efetuadas pelo segurado durante e/ou após a ocorrência do sinistro;
b) valor referente aos danos materiais, comprovadamente, causados pelo segurado e/ou por terceiros na tentativa de minorar o
dano ou salvar a coisa;
c) danos sofridos pelos bens segurados.

11.4 A indenização relativa a qualquer sinistro não poderá exceder, em hipótese alguma, o valor do prejuízo vinculado à cobertura
considerada.

11.5 Na ocorrência de sinistro contemplado por coberturas concorrentes, ou seja, que garantam os mesmos interesses contra os
mesmos riscos, em apólices distintas, a distribuição de responsabilidade entre as sociedades seguradoras envolvidas deverá
obedecer as seguintes disposições:

I - será calculada a indenização individual de cada cobertura como se o respectivo contrato fosse o único vigente, consideran-
do-se, quando for o caso, franquias, participações obrigatórias do segurado, limite máximo de indenização da cobertura e
cláusulas de rateio;
II - será calculada a “indenização individual ajustada” de cada cobertura, na forma abaixo indicada:

a) se, para uma determinada apólice, for verificado que a soma das indenizações correspondentes às diversas coberturas
abrangidas pelo sinistro é maior que seu respectivo limite máximo de garantia, a indenização individual de cada cobertura
será recalculada, determinando-se, assim, a respectiva indenização individual ajustada. Para efeito deste recálculo, as inde-
nizações individuais ajustadas relativas às coberturas que não apresentem concorrência com outras apólices serão as maio-
res possíveis, observados os respectivos prejuízos e limites máximos de indenização. O valor restante do limite máximo de
garantia da apólice será distribuído entre as coberturas concorrentes, observados os prejuízos e os limites máximos de
indenização destas coberturas.
b) caso contrário, a “indenização individual ajustada” será a indenização individual, calculada de acordo com o inciso I deste
artigo.

III - será definida a soma das indenizações individuais ajustadas das coberturas concorrentes de diferentes apólices, relativas
aos prejuízos comuns, calculadas de acordo com o inciso II deste artigo;
IV - se a quantia a que se refere o inciso III deste artigo for igual ou inferior ao prejuízo vinculado à cobertura concorrente, cada
sociedade seguradora envolvida participará com a respectiva indenização individual ajustada, assumindo o segurado a
responsabilidade pela diferença, se houver;
V - se a quantia estabelecida no inciso III for maior que o prejuízo vinculado à cobertura concorrente, cada sociedade segura-
dora envolvida participará com percentual do prejuízo correspondente à razão entre a respectiva indenização individual
ajustada e a quantia estabelecida naquele inciso.

11.6 A sub-rogação relativa a salvados operar-se-á na mesma proporção da cota de participação de cada sociedade seguradora na
indenização paga.

11.7 Salvo disposição em contrário, a sociedade seguradora que tiver participado com a maior parte da indenização ficará encarre-
gada de negociar os salvados e repassar a quota-parte, relativa ao produto desta negociação, às demais participantes.

11.8 Esta cláusula não se aplica às coberturas que garantam morte e/ou invalidez.

CLÁUSULA 12ª - PAGAMENTO DE PRÊMIO

12.1 O pagamento do prêmio poderá ser feito à vista ou de forma fracionada conforme acordo entre as partes e especificado no
frontispício da apólice, por meio de documento emitido pela Seguradora.

12.1.1 Esse documento será encaminhado pela Seguradora diretamente ao Segurado, ou ao seu representante ou ao corretor
no prazo mínimo de 5 (cinco) dias úteis antes da data do vencimento do respectivo documento.

12.1.2 A data limite para o pagamento do prêmio, ou de sua primeira parcela, será, no máximo, de 30 (trinta dias), contados
a partir da aceitação da proposta e/ou do endosso correspondente.

12.1.3 Quando a data-limite para o pagamento do prêmio, ou de suas parcelas coincidir com dia em que não haja expediente
bancário, o pagamento do prêmio poderá ser efetuado no primeiro dia útil após a data limite em que houver expediente
bancário, ainda que os locais autorizados pela Seguradora funcionem naquela data limite..

12.1.4 Quando o pagamento for efetuado através de rede bancária, além das informações a que se refere o subitem 12.1,
deverão constar, também, do documento de cobrança, o número da conta corrente da seguradora, o nome e respectiva
agência do banco recebedor e, se for o caso, a informação de que o prêmio poderá ser pago em qualquer agência do
mesmo ou de outros bancos.

12.2 Fica ainda entendido e ajustado que, se o sinistro ocorrer dentro do prazo de pagamento do prêmio à vista ou de qualquer uma
de suas parcelas, sem que ele se ache efetuado, o direito a indenização não ficará prejudicado.

12.3 Os prêmios fracionados, deverão obedecer as seguintes disposições:

a) Os juros de fracionamento não poderão ser aumentados durante o período de parcelamento;


b) O fracionamento será efetuado sem qualquer custo adicional a título de despesas administrativas;
c) A data de vencimento da última parcela não poderá ultrapassar o término de vigência da apólice;

12.4 O não pagamento do prêmio, nos seguros com parcela única ou o não pagamento da primeira parcela, nos seguros com prêmio
fracionado, na respectiva data limite, implicará o cancelamento da apólice ou do aditivo ou endosso, exceto quando previstas
disposições em contrário nas Condições Particulares.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 563
12.5 Nos seguros com prêmio fracionado, o não pagamento de parcela subseqüente à primeira implicará que o prazo de vigência da
respectiva cobertura será ajustado pela relação do prêmio efetivamente pago com o do prêmio devido de acordo com a tabela
a seguir:

Relação% entre a Fração a ser aplicada Relação% entre a Fração a ser aplicada
parcela do prêmio paga e o sobre a vigência original parcela do prêmio paga e o sobre a vigência original
prêmio total da apólice prêmio total da apólice
13 15/365 73 195/365
20 30/365 75 210/365
27 45/365 78 225/365
30 60/365 80 240/365
37 75/365 83 255/365
40 90/365 85 270/365
46 105/365 88 285/365
50 120/365 90 300/365
56 135/365 93 315/365
60 150/365 95 330/365
66 165/365 98 345/365
70 180/365 100 365/365

12.5.1 Para percentuais não previstos na tabela do item 12.5 desta cláusula deverão ser aplicados os percentuais imediata-
mente superiores.

12.5.2 A Seguradora deverá informar ao Segurado por meio de comunicação escrita o novo prazo de vigência ajustada.

12.5.3 Se, em decorrência da aplicação da tabela de prazo curto do item 12.5, o novo período de vigência já houver expirado,
a Seguradora cancelará o contrato, salvo disposição em contrário nas Condições particulares.

12.5.4 Se o novo prazo vigência não houver expirado, a Segurado poderá restabelecer o pagamento do prêmio da parcela
vencida, acrescida dos juros moratórios conforme disposto no item 20.6 dessas Condições Gerais, dentro desse novo
prazo, ficando automaticamente restaurado o prazo de vigência original da apólice.

12.5.5 Findo o novo prazo de vigência ajustada, sem que tenha sido efetuado o pagamento do prêmio, a Seguradora cancelará
o contrato, exceto quando previstas disposições em contrário nas Condições Particulares.

12.6 Na hipótese de o Segurado desejar antecipar o pagamento do prêmio fracionado total ou parcialmente, os juros pactuados serão
reduzidos proporcionalmente.

12.7 Quando o valor das indenizações acarretar o cancelamento da apólice, as parcelas de prêmio vincendas serão deduzidas pela
Seguradora, ocasião em que será excluído o adicional de fracionamento relativo a estas parcelas.

12.8 Na hipótese de o Segurado pagar indevidamente qualquer valor relativo a prêmio, o mesmo será devolvido pela Seguradora no
prazo máximo de 10 (dez) dias, deduzidos os emolumentos e atualizado, monetariamente conforme disposto nos itens 20.4 e
20.5 dessas Condições Gerais, a partir da data do recebimento do prêmio pela Seguradora.

12.8.1 Em caso de mora da Seguradora, caracterizada pelo não pagamento da devolução devida no prazo definido no subitem 12.8,
sobre o valor já atualizado da devolução incidirão juros de mora conforme definido no item 20.6 dessas Condições Gerais.

12.9 Se for verificado, no curso do presente contrato, que o Limite Máximo de Indenização por Cobertura Contratada é excessivo
com relação ao valor em risco dos interesses segurados, o Segurado poderá exigir a revisão do prêmio ou a resolução do
contrato, deduzidos os emolumentos.

12.10 Fica vedado o cancelamento do contrato de seguro cujo prêmio tenha sido pago à vista, mediante financiamento obtido junto
a instituições financeiras, nos casos em que o segurado deixar de pagar o financiamento.

CLÁUSULA 13ª - RESCISÃO E CANCELAMENTO DO CONTRATO DE SEGURO

13.1 Excetuadas as hipóteses previstas em lei, o presente contrato de seguro somente poderá ser cancelado:

a) por inadimplemento do segurado previsto nos subitens 12.4, 12.5.3 e 12.5.5 destas Condições Gerais;
b) por perda de direito do segurado, nos termos do item 17;
c) por esgotamento do Limite Máximo de Garantia da Apólice;

13.2 Quando a indenização ou série de indenizações pagas atingirem o Limite Máximo de Indenização de uma determinada cober-
tura, o cancelamento afetará apenas essa cobertura.

13.3 O cancelamento poderá ainda ocorrer, mediante concordância recíproca entre Segurado e Seguradora, por escrito, caso em que
será denominado RESCISÃO.

13.3.1 Na hipótese de rescisão a pedido da Seguradora, esta reterá do prêmio recebido, além dos emolumentos, a parte
proporcional ao tempo decorrido;

13.3.2 Na hipótese de rescisão a pedido do Segurado, a Seguradora reterá, além dos emolumentos, o prêmio calculado de
acordo com a Tabela de Prazo Curto prevista na Cláusula 12ª - Pagamento de Prêmio destas Condições Gerais, para os
prazos não previstos na tabela, deverá ser utilizado percentual correspondente ao prazo imediatamente inferior.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 564
13.4 Os valores devidos a título de devolução de prêmios no caso de cancelamento do contrato serão pagos no prazo máximo de 10
(dez) dias e sujeitam-se à atualização monetária conforme disposto nos itens 20.4 e 20.5 dessas Condições Gerais, a partir:

a) da data de recebimento da solicitação de cancelamento, se o mesmo ocorrer por iniciativa do segurado;


b) da data do efetivo cancelamento, se o mesmo ocorrer por iniciativa da Seguradora.

13.4.1 Em caso de mora da Seguradora, caracterizada pelo não pagamento da devolução devida no prazo definido no subitem
13.4, sobre o valor já atualizado da devolução incidirão juros de mora conforme definido no item 20.6 dessas Condi-
ções Gerais.

CLÁUSULA 14ª- FRANQUIAS E PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (POS)

14.1 As franquias e/ou participação obrigatória do segurado (POS) estabelecidas no texto das Condições Especiais
serão deduzidas dos prejuízos indenizáveis em cada sinistro.

CLÁUSULA 15ª - REDUÇÃO E REINTEGRAÇÃO DO LIMITE MÁXIMO DA GARANTIA E DO LIMITE MÁXIMO


DE INDENIZAÇÃO

15.1 Durante o prazo de vigência deste seguro, o Limite Máximo da Garantia e o Limite Máximo de Indenização serão sempre
automaticamente reduzidos, a partir da data da ocorrência do sinistro, do valor de toda e qualquer indenização que vier a ser
efetuada, passando a limitar-se ao valor remanescente, não tendo o Segurado direito a restituição do prêmio correspondente
àquela redução.

15.2 Em caso de sinistro, a reintegração do Limite Máximo da Garantia e do Limite Máximo de Indenização poderá ser efetuada, a
pedido do Segurado, e terá validade caso a Seguradora manifeste sua aceitação no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data
do recebimento do pedido pela mesma. A ausência de manifestação da Seguradora neste prazo implicará sua aceitação tácita.

15.2.1 Em caso de aceitação, o prêmio adicional referente à Reintegração será calculado a partir da data de ocorrências do
sinistro até o término da vigência do contrato.

CLÁUSULA 16ª - PROCEDIMENTOS EM CASO DE SINISTROS

16.1 O Segurado comunicará o sinistro à Seguradora, por escrito e imediatamente após sua ocorrência, indicando os danos sofridos
e o valor estimado dos prejuízos, informando a existência de outros seguros que garantam os mesmos bens e/ou riscos, prestan-
do todas as informações sobre qualquer outro fato relacionado com este seguro, bem como fornecerá todos os documentos
solicitados pela Seguradora;

16.2 O Segurado não poderá iniciar reparos dos danos sem prévia autorização da Seguradora, salvo para atender interesse público ou
evitar a agravação dos prejuízos;

16.3 O Segurado disponibilizará todos os documentos abaixo relacionados, bem como registros, controles, escrita contábil e outras
informações adicionais à Seguradora, bem como facilitará o acesso desta às inspeções e verificações necessárias à regulação e
liquidação dos sinistros ou a outro fato relacionado com este seguro:

a) Comunicação escrita contendo data, hora, local, descrição detalhada da ocorrência e causas prováveis do sinistro, bens
sinistrados e estimativa dos prejuízos;
b) Relação dos bens sinistrados e comprovação da preexistência dos mesmos (notas fiscais, demonstrativos contábeis) ou
comprovação de propriedade no caso de bens de terceiros;
c) Relação de todos os seguros que existam sobre os mesmos bens ou responsabilidades;
d) Cópia dos documentos que comprovem os dados cadastrais do Segurado;
e) Cópia dos documentos de dados cadastrais dos beneficiários ou terceiros envolvidos.

16.4 Para a apuração dos prejuízos indenizáveis a Seguradora se valerá dos vestígios físicos, da contabilidade, dos controles da
empresa, de informações tributárias junto aos órgãos oficiais, de informações e inquéritos policiais, de informações de compra-
dores, fornecedores e clientes ou qualquer outro meio razoável para sua conclusão;

16.5 A Seguradora poderá exigir atestados ou certidões de autoridades competentes, bem como o resultado de inquéritos, sem
prejuízo do pagamento da indenização no prazo devido em virtude do fato que produziu o sinistro ou ainda cópia da certidão
de abertura de inquérito porventura instaurado.

16.6 Em toda e qualquer indenização devida, obedecidas todas as disposições do seguro, serão deduzidos a franquia, se aplicável, e
o valor de eventuais salvados que permanecerem em poder do Segurado.

16.7 A Seguradora poderá, mediante acordo entre as partes, indenizar o Segurado em dinheiro, reparo ou por meio da reposição dos
bens danificados ou destruídos, o que igualmente implicará o pleno cumprimento de suas obrigações estabelecidas neste
seguro. Em qualquer hipótese retornando-os ao estado em que se achavam imediatamente antes do sinistro, até os limites
estabelecidos para as respectivas coberturas. Para tanto, o Segurado fica obrigado a fornecer plantas, desenhos, especificações
ou outras informações e esclarecimentos necessários.

16.8 Quando o sinistro atingir bens gravados com qualquer ônus, a Seguradora pagará a indenização diretamente ao Segurado
somente nos casos em que este apresentar a competente autorização do credor da garantia ou comprovar já ter obtido dele a
liberação do ônus;

16.9 Ocorrendo sinistro que determine o pagamento de indenização no valor do Limite Máximo de Indenização da cobertura
contratada para o bem garantido e estando o mesmo gravado com qualquer ônus, fica pactuado que a respectiva indenização
será paga pela Seguradora ao credor da garantia, competindo ao Segurado pagar ao credor a diferença de saldo devedor que
exceder o valor indenizado pela Seguradora;
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 565
16.10 Todas as despesas efetuadas com a comprovação do sinistro e documentos de habilitação correrão por conta do Segurado,
salvo as diretamente realizadas pela Seguradora;

16.11 Os atos ou providências que a Seguradora praticar, após o sinistro, não importam, por si, no reconhecimento da obrigação de
pagar a indenização reclamada;

16.12 A indenização devida será paga no prazo de até 30 (trinta) dias, contados a partir da data em que o Segurado tiver cumprido
todas as obrigações previstas nos itens 16.1 e 16.4 desta Cláusula;

16.13 O prazo de 30 (trinta) dias previsto em 16.12 será suspenso, quando a Seguradora verificar que a documentação é insuficiente
para a regulação do sinistro, podendo em caso de dúvida fundada e justificável solicitar ao Segurado a apresentação de novas
informações e documentos complementares. A contagem do prazo remanescente reiniciará à zero hora do dia seguinte à
entrega dos documentos complementares na Seguradora;

16.14 Vencido o prazo de 30 (trinta) dias para o pagamento da indenização devida ao Segurado conforme itens 16.12 e 16.13, a
indenização será atualizada monetariamente, conforme item 20.4 e 20.5 dessas Condições Gerais desde a data da ocorrência
do sinistro até e a data do efetivo pagamento;

16.15 Além da atualização prevista no item 16.14, sobre o valor da indenização atualizada, aplicar-se-ão juros moratórios, confor-
me disposto no item 20.6 dessas Condições Gerais.

CLÁUSULA 17ª - PERDA DE DIREITOS

17.1 Se o Segurado, seu representante ou seu corretor de seguros fizer declarações inexatas ou omitir circunstâncias que possam
influir na aceitação da Proposta de Seguro ou no valor do prêmio, ficará prejudicado o direito à indenização, além de ficar
obrigado ao prêmio vencido.

17.1.1 Se a inexatidão ou omissão nas declarações não resultar de má-fé do Segurado, a Seguradora poderá:

17.1.1.1 Na hipótese de não ocorrência do sinistro:

a) cancelar o seguro, retendo, do prêmio originalmente pactuado, a parcela proporcional ao tempo decorrido;
b) permitir a continuidade do seguro, cobrando a diferença de prêmio cabível.

17.1.1.2 Na hipótese de ocorrência do sinistro sem indenização integral:

a) cancelar o seguro, após o pagamento da indenização, retendo do prêmio originalmente pactuado, acrescido da diferença
cabível, a parcela calculada proporcionalmente ao tempo decorrido;
b) permitir a continuidade do seguro, cobrando a diferença do prêmio cabível ou deduzindo-a do valor a ser indenizado.

17.1.1.3 Na hipótese de ocorrência do sinistro com indenização integral:

a) cancelar o seguro, após o pagamento da indenização, deduzindo do valor a ser indenizado a diferença de prêmio cabível.

17.2 O Segurado perderá o direito à indenização se agravar intencionalmente o risco objeto do contrato.

17.3 O Segurado é obrigado a comunicar ao Segurador, logo que saiba, todo incidente suscetível de agravar o risco coberto, sob
pena de perder o direito à indenização, se for provado que silenciou por má-fé.

17.3.1 Recebido o aviso de agravação do risco, a Seguradora, no prazo de 15 (quinze) dias a contar daquele aviso, poderá
rescindir o contrato, dando ciência de sua decisão, por escrito, ao Segurado, ou mediante acordo entre as partes,
restringir a cobertura contratada.

17.3.2 A rescisão só será eficaz 30 (trinta) dias após a notificação e a diferença do prêmio será restituída pela Seguradora,
calculada proporcionalmente ao período a decorrer.

17.3.3 Na hipótese de agravação do risco, a Seguradora poderá propor a continuidade do contrato e cobrar a diferença do prêmio.

17.4 O Segurado obriga-se, sob pena de perder seu direito a qualquer indenização, a dar imediato aviso à Seguradora, da ocorrência
de todo e qualquer sinistro tão logo tome conhecimento, bem como tomar todas as providências cabíveis no sentido de proteger
e minorar os prejuízos.

CLÁUSULA 18ª - SALVADOS

18.1 Ocorrido um sinistro que atinja bens garantidos pela Apólice, o Segurado não poderá fazer o abandono dos salvados e deverá
tomar desde logo todas as providências cabíveis no sentido de protegê-los e de minorar os prejuízos.

18.2 A Seguradora poderá, de comum acordo com o Segurado, providenciar para o melhor aproveitamento dos salvados, ficando, no
entanto entendido e concordado que, quaisquer medidas tomadas pela Seguradora não implicarão reconhecer-se ela obrigada a
indenizar os danos ocorridos.

CLÁUSULA 19ª - INSPEÇÃO

19.1 A Seguradora se reserva o direito de a qualquer tempo durante a vigência deste contrato, proceder inspeção no local do Seguro,
devendo o Segurado proporcionar todos os meios necessários para tal ação.

19.2 Em conseqüência da inspeção dos bens segurados, fica reservado à Seguradora o direito de a qualquer momento da vigência
desta apólice, mediante notificação prévia, suspender a cobertura no caso de ser constatada qualquer situação grave ou de
iminente perigo, não informadas quando da contratação do seguro, ou ainda que não tenham sido tomadas pelo Segurado, após
sua constatação, as providências cabíveis ou recomendáveis para sanar tal situação.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 566
19.3 Havendo a suspensão da cobertura, será devolvido ao Segurado o prêmio correspondente ao período em que a cobertura ficou
suspensa, na base pro-rata temporis, atualizado conforme disposto nos itens 20.4 e 20.5 destas Condições Gerais.

19.4 Tão logo o segurado tome as providências que lhe forem determinadas pela Seguradora, a cobertura poderá ser reabilitada nos
termos originalmente contratados, ou, se cabível, nos termos do subitem 17.3.3

CLÁUSULA 20ª - ATUALIZAÇÃO DE VALORES CONTRATADOS E ENCARGOS MORATÓRIOS

20.1 Todos os valores constantes dos documentos devem ser expressos em moeda corrente nacional, vedada a utilização de unidade
monetária de qualquer outra natureza. Essa obrigatoriedade não se aplica às operações contratadas em moeda estrangeira,
expressamente autorizadas nos termos da regulamentação específica.

20.2 As contratações com vigência igual ou inferior a um ano não poderão conter cláusula de atualização de valores.

20.3 O segurado, a qualquer tempo, poderá subscrever nova proposta ou solicitar emissão de endosso, para alteração do limite da
garantia contratualmente previsto, ficando a critério da sociedade seguradora sua aceitação e alteração do prêmio, quando couber.

20.4 O índice pactuado para a atualização de valores será o IPCA/IBGE, ou o índice que vier a substituí-lo.

20.5 A atualização será efetuada com base na variação positiva apurada entre o último índice publicado antes da data de exigibilidade
da obrigação e aquele publicado imediatamente anterior à data de sua efetiva liquidação.

20.6 Os valores relativos às obrigações pecuniárias serão acrescidos de juros moratórios equivalentes à taxa que estiver em vigor
para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional, quando o prazo de sua liquidação superar o prazo fixado
em contrato para esse fim e serão calculados proporcionalmente a partir do primeiro dia posterior ao término desse prazo até a
data do efetivo pagamento.

20.7 O pagamento de valores relativos à atualização monetária e juros moratórios far-se-á independentemente de notificação ou
interpelação judicial, de uma só vez, juntamente com os demais valores do contrato.

CLÁUSULA 21ª- SUB-ROGAÇÃO

21.1 A Seguradora, pelo pagamento da indenização, cujo recibo valerá como instrumento de cessão, ficará sub-rogada em todos os
direitos e ações do Segurado contra aqueles que por atos, fatos ou omissões, tenham causado os prejuízos indenizados ou que
para eles concorrido, podendo exigir do segurado, em qualquer tempo, os documentos hábeis para o exercício desses direitos.

21.2 Conforme definido nos parágrafos 1º e 2º do artigo 786 do Código Civil Brasileiro:

“§ 1º Salvo dolo, a sub-rogação não tem lugar se o dano foi causado pelo cônjuge do segurado, seus descendentes ou ascenden-
tes, consangüíneos ou afins.

§2º É ineficaz qualquer ato do segurado que diminua ou extinga, em prejuízo do segurador, os direitos a que se refere este artigo”

CLÁUSULA 22ª - PRESCRIÇÃO

22.1 Os prazos prescricionais são aqueles estipulados em lei.

CLÁUSULA 23ª - FORO

23.1 É competente para dirimir toda e qualquer controvérsia entre o Segurado e a Seguradora relativa a este contrato de seguro, o
foro do domicílio do Segurado, conforme definido na legislação em vigor.

23.2 Na hipótese de inexistência de relação de hipossuficiência entre as partes contratantes, será válida a eleição de foro diverso do
previsto no item 23.1.

CLÁUSULA 24ª - CESSÃO DE DIREITOS

24.1 Nenhuma disposição desta apólice dará quaisquer direitos contra os Seguradores a qualquer pessoa ou pessoas que não o
Segurado. A Seguradora não ficará obrigada por qualquer transferência ou cessão de direitos feita pelo Segurado, a menos e até
que a Seguradora, por meio de endosso, declare o seguro válido para o benefício de outra pessoa.

CLÁUSULA 25ª - DEFINIÇÕES

25.1 Ficam a seguir definidos os termos técnicos utilizados neste contrato:

Aceitação do Risco: ato de aprovação pela Seguradora de proposta de seguro efetuada pelo Proponente para cobertura
de seguro de determinado(s) risco(s), após analise do risco.

Agravação do Risco: circunstâncias que aumentam a intensidade ou a probabilidade da ocorrência do risco assumido
pela Seguradora, independente ou não da vontade do Segurado.

Apólice: contrato de seguro que discrimina o bem ou interesse segurado, às coberturas contratadas e direitos e obriga-
ções do Segurado e da Seguradora.

Ato Doloso: ato intencional praticado no intuito de prejudicar a outrem.

Ato Ilícito: toda ação ou omissão voluntária, negligência, imperícia ou imprudência que viole direito alheio ou cause
prejuízo a outrem.

Aviso de Sinistro: comunicação da ocorrência de um sinistro que o Segurado é obrigado a fazer à Seguradora, assim que
dele tenha conhecimento.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 567
Beneficiário: pessoa física ou jurídica à qual é devida a indenização em caso de sinistro.

Boa-fé: no contrato de seguro, é o procedimento absolutamente honesto que têm o segurado e a seguradora, agindo
ambos com total transparência, isentos de vícios, e convictos de que agem em conformidade com a lei.

Cancelamento: dissolução antecipada do contrato de seguro.

Cobertura: garantia de compensação ao Segurado pelos prejuízos decorrentes da efetivação do sinistro previsto no
contrato de seguro.

Condições Contratuais: representam as Condições Gerais, Condições Especiais e Condições ou Cláusulas Particulares
de um mesmo seguro.

Condições Especiais: conjunto das disposições específicas relativas a cada modalidade e/ou cobertura do seguro, que
eventualmente alteram as Condições Gerais.

Condições Gerais: conjunto das cláusulas da apólice que tem aplicação geral a todos os seguros de determinado ramo
ou modalidade de seguro ou coberturas, que estabelecem as obrigações e os direitos das partes contratantes.

Corretor de Seguro: profissional habilitado pela SUSEP e autorizado a angariar e promover contratos de seguros.

Emolumentos: conjunto de despesas adicionais que a Seguradora cobra do Segurado, correspondente às parcelas de
impostos e outros encargos a que está sujeito o seguro.

Endosso (ou aditivo): documento através do qual a Seguradora e o Segurado acordam a alteração do contrato de
seguro.

Especificação da Apólice: documento que faz parte integrante da apólice, no qual estão particularizadas as caracterís-
ticas do seguro contratado.

Evento: toda e qualquer ocorrência ou acontecimento decorrente de uma mesma causa passível de ser garantido por
uma apólice de seguro.

Furto qualificado: subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, mediante destruição ou rompimento de obstá-
culo à subtração dos bens segurados, desde que deixado vestígios materiais inequívocos, ou tenha sido constatada por
inquérito policial.

Furto simples: subtrair para si ou para outrem, coisa alheia móvel.

Greve: ajuntamento de mais de três pessoas da mesma categoria ocupacional que se recusam a trabalhar ou a compare-
cer onde as chama o dever.

Força Maior: acontecimento inevitável e irresistível, ou seja, evento que poderia ser previsto, porém não controlado ou
evitado.

Franquia/Participação do Segurado nos Prejuízos: valor ou percentual definido na apólice referente à responsabilidade
do Segurado nos prejuízos indenizáveis decorrentes de sinistros cobertos.

Indenização: valor devido por força de sinistro coberto, não podendo ultrapassar, em hipótese alguma, o Limite Máxi-
mo de Indenização da Cobertura contratada e o Limite Máximo de Garantia da apólice.

Inspeção de Riscos (Vistoria): inspeção feita por peritos para verificação das condições do objeto do seguro.

Liquidação de Sinistro: processo para pagamento de indenizações ao Segurado, com base no Relatório de Regulação de
Sinistros.

Lock-out: cessação da atividade por ato ou fato do empregador.

Objeto do Seguro: designação genérica de qualquer interesse segurado, sejam coisas, pessoas, bens, responsabilidades,
obrigações, direitos ou garantias.

Prejuízo: qualquer dano ou perda sofrida pelos bens ou interesses segurados.

Prêmio: preço do seguro, ou seja é a importância paga pelo Segurado à Seguradora em decorrência da contratação do
seguro.

Prescrição: é o prazo que o segurado tem para acionar na justiça a seguradora e viceversa. Na hipótese de o prejudicado
não se manifestar durante o prazo prescricional, ocorre a prescrição.

Proponente: pessoa física ou jurídica que se dispõe a contratar o seguro junto a Seguradora.

Proposta de Seguro: instrumento que formaliza o interesse do Proponente em contratar o seguro.

Regulação de Sinistro: conjunto de procedimentos realizados na ocorrência de um sinistro para apuração de suas
causas, circunstâncias e valores envolvidos, com vistas à caracterização do risco ocorrido e seu enquadramento no seguro.

Risco: evento incerto ou de data incerta que independe da vontade das partes contratantes e contra o qual é feito o seguro.

Risco Relativo: Termo utilizado para definir a forma de contratação de cobertura indicada quando houver a probabili-
dade de qualquer bem do Segurado, num determinado local, ser atingido por um evento sem que o dano seja total.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 568
O Segurado estabelece um Limite Máximo de Indenização (LMI) baseado no valor do dano máximo provável, independen-
temente do valor em risco declarado (VRD), pagando um prêmio agravado sempre que a relação LMI/VRD for inferior a 1
(um). Na hipótese de ocorrência do sinistro garantido por esta cobertura, a Seguradora apurará o valor real dos bens (VRA)
no momento e local do sinistro e, caso o VRD seja inferior a 80%, o Segurado participará dos prejuízos proporcionalmente.

Risco Total: Termo para definir a forma de contratação de cobertura em que o Segurado no momento de sua contratação
estabelece o Limite Máximo de Indenização (LMI) correspondente ao valor real (atual) dos bens garantidos pela mesma. Na
hipótese de ocorrência de sinistro garantido por esta cobertura, a Seguradora apurará o valor real dos bens (VRA) no
momento e local do sinistro e, caso o LMI do seguro da cobertura seja inferior ao VRA, o Segurado participará dos prejuízos
proporcionalmente.

Roubo: subtração, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, mediante grave ameaça ou emprego de violência contra
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência, quer pela ação física, quer pela
aplicação de narcóticos ou assalto à mão armada.

Salvados: bens que se conseguem resgatar de um sinistro e que ainda possuem valor comercial.

Segurado: pessoa física ou jurídica que, tendo interesse segurável, contrata o seguro em seu benefício ou de terceiros.

Seguradora: Sociedade que, mediante recebimento do prêmio, assume os riscos e garante o pagamento da indenização
em caso de ocorrência de sinistro coberto.

Seguro: contrato pelo qual uma das partes (a Seguradora) se obriga, mediante recebimento de prêmio, a indenizar outra
(o Segurado ou o Beneficiário por este indicado) por eventuais prejuízos conseqüentes da ocorrência de determinados
eventos, desde que amparados pelas condições contratuais.

Sinistro: ocorrência de acontecimento previsto no contrato de seguro e que cause prejuízos ao Segurado.

Sub-rogação: direito que a lei confere ao Segurador, que pagou a indenização ao Beneficiário, de assumir seus direitos
contra terceiros, responsáveis pelos prejuízos.

Tumulto: ação de pessoas, com características de aglomeração, que perturbe a ordem pública através da prática de atos
predatórios, para cuja repressão não haja necessidade de intervenção das Forças Armadas.

Valor em Risco: valor integral do bem ou interesse segurado.

Vigência: período de tempo fixado para validade do seguro ou cobertura.

Vistoria de Sinistro: inspeção efetuada por peritos, após o sinistro, de modo a verificar e estabelecer os danos ou
prejuízos sofridos pelo objeto do seguro.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 569
CONDIÇÕES ESPECIAIS

COBERTURA 01.01 – INCÊNDIO

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice por:

a) Incêndio;
b) Queda de raio ocorrido dentro da área do terreno ou edifício onde estiverem localizados os bens segurados;
c) Explosão de gás empregado em aparelhos de uso doméstico, desde que ocorrido dentro da área do terreno ou edifício onde
estiverem localizados os bens segurados, contanto que o gás não tenha sido gerado no(s) local(is) segurado(s) ou que este(s)
não faça(m) parte de qualquer fábrica de gás.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura, as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) desmoronamento diretamente resultante de riscos cobertos;


b) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;
c) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos;
d) deterioração dos bens segurados guardados em ambientes refrigerados, resultante exclusivamente de paralisação do apare-
lhamento de refrigeração, em decorrência dos riscos cobertos e ocorridos dentro da área do estabelecimento segurado;

1.3 Incluem-se entre os prejuízos indenizáveis os desembolsos efetuados pelo segurado para o desentulho do local sinistrado,
conforme o valor ou o percentual do LMI desta cobertura estabelecido nesta apólice.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além das exclusões previstas na cláusula 3ª das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos
causados por:

a) incêndio decorrente de tumultos, greves e lock-out, ou de queimadas em zonas rurais;


b) extravio, roubo ou furto, ainda que, direta ou indiretamente, tenham concorrido para tais perdas quaisquer dos
Riscos Cobertos por esta cobertura;
c) perdas não materiais, tais como perda de mercado, lucros cessantes, multas, juros e outros encargos financeiros
decorrentes do não cumprimento de quaisquer contratos ou obrigações;
d) fermentação ou combustão espontânea;
e) perdas ou danos causados aos bens segurados quando submetidos a processos industriais de tratamento de aqueci-
mento ou de enxugo;
f) terremoto, erupção vulcânica, alagamento, inundação ou qualquer outra convulsão da natureza, exceto os prejuízos
decorrentes de incêndio ou explosão de gás empregado em uso doméstico (definida na alínea “c” do item 1 desta
cobertura), desde que causados por vendaval, furacão, ciclone, tornado ou granizo;
g) explosão ou implosão de qualquer causa, exceto a explosão de gás empregado em uso doméstico (definida na alínea
“c” do item 1 desta cobertura);
h) danos elétricos;
i) queda de aeronaves e/ou outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como quaisquer objetos integrantes dos mesmos
ou por eles transportados;
j) fumaça, proveniente exclusivamente de desarranjo imprevisível, repentino e extraordinário no funcionamento de
qualquer aparelho, máquina, câmara ou forno existentes no edifício segurado, desde que os mesmos estejam conectados
a uma chaminé por um cano condutor de fumo.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange os seguintes bens:

a) dinheiro em espécie, moedas, certificados de títulos, ações, cupons e todas as outras formas de títulos, conhecimen-
tos, cheques, saques, ordens de pagamento, vales transporte, refeição, alimentação e similares, apólices de seguros e
quaisquer instrumentos ou contratos, negociáveis ou não, representando dinheiro ou bens ou interesses nos mesmos;
b) comestíveis, bebidas, perfumes de qualquer espécie, cosméticos e semelhantes, salvo quando considerados como
mercadorias para o segurado;
c) animais de qualquer espécie;
d) veículos terrestres de qualquer espécie, aeronaves, embarcações, motocicletas, motonetas e similares, bem como
peças e acessórios no interior destes, mesmo quando guardados na garagem ou em outras dependências do local
segurado, salvo quando considerados como mercadorias para o segurado;
e) o próprio terreno do local segurado, alicerces e fundações;
f) imóveis em construção, reconstrução ou que estejam sendo submetidos a alteração estrutural, ou que estejam sendo
utilizados para fins distintos daqueles informados na proposta de seguro, bem como os seus respectivos conteúdos;
g) raridades e antigüidades, coleções, selos, jóias, pedras e metais preciosos ou semipreciosos, relógios de mesa, parede,
pulso e bolso, quadros, quaisquer objetos raros ou preciosos ou de valor estimativo, objetos de arte, livros, tapetes
orientais e similares;
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 570
h) projetos, manuscritos, plantas, croquis, modelos, debuxos, moldes, livros comerciais ou contábeis, filmes, fitas, regis-
tros e gravações em geral, salvo a cobertura apenas de seu valor intrínseco, não respondendo o presente seguro pelo
custo de restauração ou recriação de informações perdidas, eletrônicas ou não, ou de desenvolvimento de programas
(“softwares”);
i) bens de terceiros, exceto quando tais bens encontrarem-se sob a responsabilidade do segurado para reparos ou
manutenção e desde que existam registros (documentos) comprovando, através de notas fiscais ou ordem de serviço,
a sua entrada e existência no local segurado;
j) bens fora de uso e/ou sucata;
k) bens que se encontrem fora do(s) local(is) segurado(s), ou ao ar livre ou ainda galpões de vinilona e similares, bem
como quaisquer tipos de bens neles depositados;
l) softwares e/ou sistemas de dados armazenados ou processados em equipamentos de informática;
m) torres de rádio e televisão, torres de eletricidade, fios ou cabos de transmissão (eletricidade, fibra ótica, telefone,
telégrafo, computação e similares);
n) bens do segurado quando se encontrarem sob a responsabilidade e em locais de terceiros.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de Indeni-
zação constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do prejuízo
correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre o LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente, esta cobertura, conforme definido nas Condições Particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.1.1 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em
vista o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.1.2 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação;
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação) e
o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do pagamento
da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida, mediante o
fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos mesmos.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 571
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.1.3 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do
material em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo
que esta apólice não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração
ou recriação de informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis,
conforme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Laudo do Corpo de Bombeiros;

b) Dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 572
COBERTURA 01.02 – INCÊNDIO E EXPLOSÃO DE QUALQUER NATUREZA

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice por:

a) Incêndio;
b) Queda de raio ocorrido dentro da área do terreno ou edifício onde estiverem localizados os bens segurados;
c) Explosão ou implosão de qualquer natureza, onde quer que se tenha originado.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura, as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) desmoronamento diretamente resultante de riscos cobertos;


b) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;
c) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos;
d) deterioração dos bens segurados guardados em ambientes refrigerados, resultante exclusivamente de paralisação do apare-
lhamento de refrigeração, em decorrência dos riscos cobertos e ocorridos dentro da área do estabelecimento segurado;

1.3 Incluem-se entre os prejuízos indenizáveis, os desembolsos efetuados pelo segurado para o desentulho do local sinistrado,
conforme o valor ou o percentual do LMI desta cobertura estabelecido nesta apólice.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além das exclusões previstas na cláusula 3ª das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos
causados por:

a) incêndio decorrente de tumultos, greves e lock-out, ou de queimadas em zonas rurais;


b) extravio, roubo ou furto, ainda que, direta ou indiretamente, tenham concorrido para tais perdas quaisquer dos
Riscos Cobertos por esta cobertura;
c) perdas não materiais, tais como perda de mercado, lucros cessantes, multas, juros e outros encargos financeiros
decorrentes do não cumprimento de quaisquer contratos ou obrigações;
d) fermentação ou combustão espontânea;
e) perdas ou danos causados aos bens segurados quando submetidos a processos industriais de tratamento de aqueci-
mento ou de enxugo;
f) terremoto, erupção vulcânica, alagamento, inundação ou qualquer outra convulsão da natureza, exceto os prejuízos
decorrentes de incêndio ou explosão, desde que causados por vendaval, furacão, ciclone, tornado ou granizo;
g) danos elétricos;
h) queda de aeronaves e/ou outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como quaisquer objetos integrantes dos mesmos
ou por eles transportados;
i) fumaça, proveniente exclusivamente de desarranjo imprevisível, repentino e extraordinário no funcionamento de
qualquer aparelho, máquina, câmara ou forno existentes no edifício segurado, desde que os mesmos estejam conectados
a uma chaminé por um cano condutor de fumo.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange os seguintes bens:

a) dinheiro em espécie, moedas, certificados de títulos, ações, cupons e todas as outras formas de títulos, conhecimen-
tos, cheques, saques, ordens de pagamento, vales transporte, refeição, alimentação e similares, apólices de seguros e
quaisquer instrumentos ou contratos, negociáveis ou não, representando dinheiro ou bens ou interesses nos mesmos;
b) comestíveis, bebidas, perfumes de qualquer espécie, cosméticos e semelhantes, salvo quando considerados como
mercadorias para o segurado;
c) animais de qualquer espécie;
d) veículos terrestres de qualquer espécie, aeronaves, embarcações, motocicletas, motonetas e similares, bem como
peças e acessórios no interior destes, mesmo quando guardados na garagem ou em outras dependências do local
segurado, salvo quando considerados como mercadorias para o segurado;
e) o próprio terreno do local segurado, alicerces e fundações;
f) imóveis em construção, reconstrução ou que estejam sendo submetidos a alteração estrutural, ou que estejam sendo
utilizados para fins distintos daqueles informados na proposta de seguro, bem como os seus respectivos conteúdos;
g) raridades e antigüidades, coleções, selos, jóias, pedras e metais preciosos ou semipreciosos, relógios de mesa, parede,
pulso e bolso, quadros, quaisquer objetos raros ou preciosos ou de valor estimativo, objetos de arte, livros, tapetes
orientais e similares;
h) projetos, manuscritos, plantas, croquis, modelos, debuxos, moldes, livros comerciais ou contábeis, filmes, fitas, regis-
tros e gravações em geral, salvo a cobertura apenas de seu valor intrínseco, não respondendo o presente seguro pelo
custo de restauração ou recriação de informações perdidas, eletrônicas ou não, ou de desenvolvimento de programas
(“softwares”);
i) bens de terceiros, exceto quando tais bens encontrarem-se sob a responsabilidade do segurado para reparos ou
manutenção e desde que existam registros (documentos) comprovando, através de notas fiscais ou ordem de serviço,
a sua entrada e existência no local segurado;
j) bens fora de uso e/ou sucata;
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 573
k) bens que se encontrem fora do(s) local(is) segurado(s), ou ao ar livre ou ainda, galpões de vinilona e similares, bem
como quaisquer tipos de bens neles depositados;
l) softwares e/ou sistemas de dados armazenados ou processados em equipamentos de informática;
m) torres de rádio e televisão, torres de eletricidade, fios ou cabos de transmissão (eletricidade, fibra ótica, telefone,
telégrafo, computação e similares);
n) bens do segurado quando se encontrarem sob a responsabilidade e em locais de terceiros.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de Indeni-
zação constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do prejuízo
correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre o LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente, esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto: 4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Abso-
luto, respondendo esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à fran-
quia estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.1.1 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em
vista o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.1.2 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação;
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 574
5.1.3 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do
material em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo
que esta apólice não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração
ou recriação de informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) o objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) o custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Laudo do Corpo de Bombeiros;


b) Dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 575
COBERTURA 01.03 – INCÊNDIO (INCLUSIVE DECORRENTE DE TUMULTOS)

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice por:

a) Incêndio, inclusive aqueles decorrentes de tumultos, greves e lock-out;


b) Queda de raio ocorrido dentro da área do terreno ou edifício onde estiverem localizados os bens segurados;
c) Explosão de gás empregado em aparelhos de uso doméstico, desde que ocorrido dentro da área do terreno ou edifício onde
estiverem localizados os bens segurados, contanto que o gás não tenha sido gerado no(s) local(is) segurado(s) ou que este(s)
não faça(m) parte de qualquer fábrica de gás.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) desmoronamento diretamente resultante de riscos cobertos;


b) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;
c) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos;
d) deterioração dos bens segurados guardados em ambientes refrigerados, resultante exclusivamente de paralisação do apare-
lhamento de refrigeração, em decorrência dos riscos cobertos e ocorridos dentro da área do estabelecimento segurado;

1.3 Incluem-se dentre os prejuízos indenizáveis, os desembolsos efetuados pelo segurado para o desentulho do local sinistrado,
conforme o valor ou o percentual do LMI desta cobertura estabelecido nesta apólice.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além das exclusões previstas na cláusula 3ª das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) incêndio decorrente de queimadas em zonas rurais;


b) extravio, roubo ou furto, ainda que, direta ou indiretamente, tenham concorrido para tais perdas quaisquer dos Riscos
Cobertos por esta cobertura;
c) perdas não materiais, tais como perda de mercado, lucros cessantes, multas, juros e outros encargos financeiros decorrentes
do não cumprimento de quaisquer contratos ou obrigações;
d) fermentação ou combustão espontânea;
e) perdas ou danos causados aos bens segurados quando submetidos a processos industriais de tratamento de aquecimento ou
de enxugo;
f) terremoto, erupção vulcânica, alagamento, inundação ou qualquer outra convulsão da natureza, exceto os prejuízos decor-
rentes de incêndio ou explosão de gás empregado em uso doméstico (definida na alínea “c” do item 1 desta cobertura),
desde que causados por vendaval, furacão, ciclone, tornado ou granizo;
g) tumultos, greves e lock-out, exceto o incêndio em decorrência destes eventos;
h) explosão ou implosão de qualquer causa, exceto a explosão de gás empregado em uso doméstico (definida na alínea “c” do
item 1 desta cobertura);
i) danos elétricos;
j) queda de aeronaves e/ou outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como quaisquer objetos integrantes dos mesmos ou por
eles transportados;
k) fumaça, proveniente exclusivamente de desarranjo imprevisível, repentino e extraordinário no funcionamento de qualquer
aparelho, máquina, câmara ou forno existentes no edifício segurado, desde que os mesmos estejam conectados a uma
chaminé por um cano condutor de fumo.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange os seguintes bens:

a) dinheiro em espécie, moedas, certificados de títulos, ações, cupons e todas as outras formas de títulos, conhecimentos,
cheques, saques, ordens de pagamento, vales transporte, refeição, alimentação e similares, apólices de seguros e quaisquer
instrumentos ou contratos, negociáveis ou não, representando dinheiro ou bens ou interesses nos mesmos;
b) comestíveis, bebidas, perfumes de qualquer espécie, cosméticos e semelhantes, salvo quando considerados como mercado-
rias para o segurado;
c) animais de qualquer espécie;
d) veículos terrestres de qualquer espécie, aeronaves, embarcações, motocicletas, motonetas e similares, bem como peças e
acessórios no interior destes, mesmo quando guardados na garagem ou em outras dependências do local segurado, salvo
quando considerados como mercadorias para o segurado;
e) o próprio terreno do local segurado, alicerces e fundações;
f) imóveis em construção, reconstrução ou que estejam sendo submetidos a alteração estrutural, ou que estejam sendo utiliza-
dos para fins distintos daqueles informados na proposta de seguro, bem como os seus respectivos conteúdos;
g) raridades e antigüidades, coleções, selos, jóias, pedras e metais preciosos ou semipreciosos, relógios de mesa, parede, pulso
e bolso, quadros, quaisquer objetos raros ou preciosos ou de valor estimativo, objetos de arte, livros, tapetes orientais e
similares;
h) projetos, manuscritos, plantas, croquis, modelos, debuxos, moldes, livros comerciais ou contábeis, filmes, fitas, registros e
gravações em geral, salvo a cobertura apenas de seu valor intrínseco, não respondendo o presente seguro pelo custo de
restauração ou recriação de informações perdidas, eletrônicas ou não, ou de desenvolvimento de programas (“softwares”);
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 576
i) bens de terceiros, exceto quando tais bens encontrarem-se sob a responsabilidade do segurado para reparos ou manutenção
e desde que existam registros (documentos) comprovando, através de notas fiscais ou ordem de serviço, a sua entrada e
existência no local segurado;
j) bens fora de uso e/ou sucata;
k) bens que se encontrem fora do(s) local(is) segurado(s), ou ao ar livre ou ainda, galpões de vinilona e similares, bem como
quaisquer tipos de bens neles depositados;
l) softwares e/ou sistemas de dados armazenados ou processados em equipamentos de informática;
m) torres de rádio e televisão, torres de eletricidade, fios ou cabos de transmissão (eletricidade, fibra ótica, telefone, telégrafo,
computação e similares);
n) bens do segurado quando se encontrarem sob a responsabilidade e em locais de terceiros.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre o LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente, esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.1.1 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em
vista o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.1.2 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do sinistro.
O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de conservação;
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação) e
o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do pagamento
da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida, mediante o
fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 577
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.1.3 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do
material em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo
que esta apólice não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração
ou recriação de informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) o objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) o custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, confor-
me discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Laudo do Corpo de Bombeiros;


b) Dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 578
COBERTURA 01.04 – INCÊNDIO (INCLUSIVE DECORRENTE DE TUMULTOS) E EXPLOSÃO DE QUALQUER
NATUREZA

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice por:

a) Incêndio, inclusive aqueles decorrentes de tumultos, greves e lock-out;


b) Queda de raio ocorrido dentro da área do terreno ou edifício onde estiverem localizados os bens segurados;
c) Explosão ou implosão de qualquer natureza onde quer que se tenha originado.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) desmoronamento diretamente resultante de riscos cobertos;


b) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;
c) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos,
d) deterioração dos bens segurados guardados em ambientes refrigerados, resultante exclusivamente de paralisação do apare-
lhamento de refrigeração, em decorrência dos riscos cobertos e ocorridos dentro da área do estabelecimento segurado;

1.3 Incluem-se entre os prejuízos indenizáveis os desembolsos efetuados pelo segurado para o desentulho do local sinistrado,
conforme o valor ou o percentual do LMI desta cobertura estabelecido nesta apólice.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além das exclusões previstas na cláusula 3ª das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados
por:

a) incêndio decorrente de queimadas em zonas rurais;


b) extravio, roubo ou furto, ainda que, direta ou indiretamente, tenham concorrido para tais perdas quaisquer dos Riscos
Cobertos por esta cobertura;
c) perdas não materiais, tais como perda de mercado, lucros cessantes, multas, juros e outros encargos financeiros decorrentes
do não cumprimento de quaisquer contratos ou obrigações;
d) fermentação ou combustão espontânea;
e) perdas ou danos causados aos bens segurados quando submetidos a processos industriais de tratamento de aquecimento ou
de enxugo;
f) terremoto, erupção vulcânica, alagamento, inundação ou qualquer outra convulsão da natureza, exceto os prejuízos decor-
rentes de incêndio ou explosão de gás empregado em uso doméstico (definida na alínea “c” do item 1 desta cobertura),
desde que causados por vendaval, furacão, ciclone, tornado ou granizo;
g) tumultos, greves e lock-out, exceto o incêndio em decorrência destes eventos;
h) danos elétricos;
i) queda de aeronaves e/ou outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como quaisquer objetos integrantes dos mesmos ou por
eles transportados;
j) fumaça, proveniente exclusivamente de desarranjo imprevisível, repentino e extraordinário no funcionamento de qualquer
aparelho, máquina, câmara ou forno existentes no edifício segurado, desde que os mesmos estejam conectados a uma
chaminé por um cano condutor de fumo.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange os seguintes bens:

a) dinheiro em espécie, moedas, certificados de títulos, ações, cupons e todas as outras formas de títulos, conhecimentos,
cheques, saques, ordens de pagamento, vales transporte, refeição, alimentação e similares, apólices de seguros e quaisquer
instrumentos ou contratos, negociáveis ou não, representando dinheiro ou bens ou interesses nos mesmos;
b) comestíveis, bebidas, perfumes de qualquer espécie, cosméticos e semelhantes, salvo quando considerados como mercado-
rias para o segurado;
c) animais de qualquer espécie;
d) veículos terrestres de qualquer espécie, aeronaves, embarcações, motocicletas, motonetas e similares, bem como peças e
acessórios no interior destes, mesmo quando guardados na garagem ou em outras dependências do local segurado, salvo
quando considerados como mercadorias para o segurado;
e) o próprio terreno do local segurado, alicerces e fundações;
f) imóveis em construção, reconstrução ou que estejam sendo submetidos a alteração estrutural, ou que estejam sendo utiliza-
dos para fins distintos daqueles informados na proposta de seguro, bem como os seus respectivos conteúdos;
g) raridades e antigüidades, coleções, selos, jóias, pedras e metais preciosos ou semipreciosos, relógios de mesa, parede, pulso e
bolso, quadros, quaisquer objetos raros ou preciosos ou de valor estimativo, objetos de arte, livros, tapetes orientais e similares;
h) projetos, manuscritos, plantas, croquis, modelos, debuxos, moldes, livros comerciais ou contábeis, filmes, fitas, registros e
gravações em geral, salvo a cobertura apenas de seu valor intrínseco, não respondendo o presente seguro pelo custo de
restauração ou recriação de informações perdidas, eletrônicas ou não, ou de desenvolvimento de programas (“softwares”);
i) bens de terceiros, exceto quando tais bens encontrarem-se sob a responsabilidade do segurado para reparos ou manutenção
e desde que existam registros (documentos) comprovando, através de notas fiscais ou ordem de serviço, a sua entrada e
existência no local segurado;
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 579
j) bens fora de uso e/ou sucata;
k) bens que se encontrem fora do(s) local(is) segurado(s), ou ao ar livre ou ainda, galpões de vinilona e similares, bem como
quaisquer tipos de bens neles depositados;
l) softwares e/ou sistemas de dados armazenados ou processados em equipamentos de informática;
m) torres de rádio e televisão, torres de eletricidade, fios ou cabos de transmissão (eletricidade, fibra ótica, telefone, telégrafo,
computação e similares);
n) bens do segurado quando se encontrarem sob a responsabilidade e em locais de terceiros.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre o LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.1.1 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em
vista o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.1.2 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação;
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 580
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.1.3 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do
material em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo
que esta apólice não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração
ou recriação de informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total, quando:

a) o objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) o custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Laudo do Corpo de Bombeiros;


b) Dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 581
COBERTURA 01.05 – INCÊNDIO (INCLUSIVE DECORRENTE DE TUMULTOS), EXPLOSÃO DE QUALQUER
NATUREZA E QUEDA DE AERONAVES

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice por:

a) Incêndio, inclusive aqueles decorrentes de tumultos, greves e lock-out;


b) Queda de raio ocorrido dentro da área do terreno ou edifício onde estiverem localizados os bens segurados;
c) Explosão ou implosão de qualquer natureza, onde quer que se tenha originado;
d) Queda de aeronaves e/ou outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como quaisquer objetos integrantes dos mesmos ou por
eles transportados.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) desmoronamento diretamente resultante de riscos cobertos;


b) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;
c) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos;
d) deterioração dos bens segurados guardados em ambientes refrigerados, resultante exclusivamente de paralisação do apare-
lhamento de refrigeração, em decorrência dos riscos cobertos e ocorridos dentro da área do estabelecimento segurado;

1.3 Incluem-se entre os prejuízos indenizáveis os desembolsos efetuados pelo segurado para o desentulho do local sinistrado,
conforme o valor ou o percentual do LMI desta cobertura estabelecido nesta apólice.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além das exclusões previstas na cláusula 3ª das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) incêndio decorrente de queimadas em zonas rurais;


b) extravio, roubo ou furto, ainda que, direta ou indiretamente, tenham concorrido para tais perdas quaisquer dos Riscos
Cobertos por esta cobertura;
c) perdas não materiais, tais como perda de mercado, lucros cessantes, multas, juros e outros encargos financeiros decorrentes
do não cumprimento de quaisquer contratos ou obrigações;
d) fermentação ou combustão espontânea;
e) perdas ou danos causados aos bens segurados quando submetidos a processos industriais de tratamento de aquecimento ou
de enxugo;
f) terremoto, erupção vulcânica, alagamento, inundação ou qualquer outra convulsão da natureza, exceto os prejuízos decor-
rentes de incêndio ou explosão, desde que causados por vendaval, furacão, ciclone, tornado ou granizo;
g) tumultos, greves e lock-out, exceto o incêndio em decorrência destes eventos;
h) danos elétricos;
i) fumaça, proveniente exclusivamente de desarranjo imprevisível, repentino e extraordinário no funcionamento de qualquer
aparelho, máquina, câmara ou forno existentes no edifício segurado, desde que os mesmos estejam conectados a uma
chaminé por um cano condutor de fumo.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange os seguintes bens:

a) dinheiro em espécie, moedas, certificados de títulos, ações, cupons e todas as outras formas de títulos, conhecimentos,
cheques, saques, ordens de pagamento, vales transporte, refeição, alimentação e similares, apólices de seguros e quaisquer
instrumentos ou contratos, negociáveis ou não, representando dinheiro ou bens ou interesses nos mesmos;
b) comestíveis, bebidas, perfumes de qualquer espécie, cosméticos e semelhantes, salvo quando considerados como mercado-
rias para o segurado;
c) animais de qualquer espécie;
d) veículos terrestres de qualquer espécie, aeronaves, embarcações, motocicletas, motonetas e similares, bem como peças e
acessórios no interior destes, mesmo quando guardados na garagem ou em outras dependências do local segurado, salvo
quando considerados como mercadorias para o segurado;
e) o próprio terreno do local segurado, alicerces e fundações;
f) imóveis em construção, reconstrução ou que estejam sendo submetidos a alteração estrutural, ou que estejam sendo utiliza-
dos para fins distintos daqueles informados na proposta de seguro, bem como os seus respectivos conteúdos;
g) raridades e antigüidades, coleções, selos, jóias, pedras e metais preciosos ou semipreciosos, relógios de mesa, parede, pulso
e bolso, quadros, quaisquer objetos raros ou preciosos ou de valor estimativo, objetos de arte, livros, tapetes orientais e
similares;
h) projetos, manuscritos, plantas, croquis, modelos, debuxos, moldes, livros comerciais ou contábeis, filmes, fitas, registros e
gravações em geral, salvo a cobertura apenas de seu valor intrínseco, não respondendo o presente seguro pelo custo de
restauração ou recriação de informações perdidas, eletrônicas ou não, ou de desenvolvimento de programas (“softwares”);
i) bens de terceiros, exceto quando tais bens encontrarem-se sob a responsabilidade do segurado para reparos ou manutenção
e desde que existam registros (documentos) comprovando, através de notas fiscais ou ordem de serviço, a sua entrada e
existência no local segurado;
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 582
j) bens fora de uso e/ou sucata;
k) bens que se encontrem fora do(s) local(is) segurado(s), ou ao ar livre ou ainda, galpões de vinilona e similares, bem como
quaisquer tipos de bens neles depositados;
l) softwares e/ou sistemas de dados armazenados ou processados em equipamentos de informática;
m) torres de rádio e televisão, torres de eletricidade, fios ou cabos de transmissão (eletricidade, fibra ótica, telefone, telégrafo,
computação e similares);
n) bens do segurado quando se encontrarem sob a responsabilidade e em locais de terceiros.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre o LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.1.1 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em
vista o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.1.2 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação;
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 583
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.1.3 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do
material em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo
que esta apólice não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração
ou recriação de informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) o objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) o custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Laudo do Corpo de Bombeiros;


b) Dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 584
COBERTURA 01.06 – INCÊNDIO (INCLUSIVE DECORRENTE DE TUMULTOS), EXPLOSÃO DE QUALQUER
NATUREZA, QUEDA DE AERONAVES E FUMAÇA

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice por:

a) Incêndio, inclusive aqueles decorrentes de tumultos, greves e lock-out;


b) Queda de raio ocorrido dentro da área do terreno ou edifício onde estiverem localizados os bens segurados;
c) Explosão ou implosão de qualquer natureza, onde quer que se tenha originado;
d) Queda de aeronaves e/ou outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como quaisquer objetos integrantes dos mesmos ou por
eles transportados.
e) Fumaça proveniente, exclusivamente, de desarranjo imprevisível, repentino e extraordinário no funcionamento de qualquer
aparelho, máquina, câmara ou forno existentes no edifício segurado, desde que os mesmos estejam conectados a uma
chaminé por um cano condutor de fumo.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) desmoronamento diretamente resultante de riscos cobertos;


b) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;
c) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos;
d) deterioração dos bens segurados guardados em ambientes refrigerados, resultante exclusivamente de paralisação do apare-
lhamento de refrigeração, em decorrência dos riscos cobertos e ocorridos dentro da área do estabelecimento segurado;

1.3 Incluem-se dentre os prejuízos indenizáveis os desembolsos efetuados pelo segurado para o desentulho do local sinistrado,
conforme o valor ou o percentual do LMI desta cobertura estabelecido nesta apólice.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além das exclusões previstas na cláusula 3ª das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados
por:

a) incêndio decorrente de queimadas em zonas rurais;


b) extravio, roubo ou furto, ainda que, direta ou indiretamente, tenham concorrido para tais perdas quaisquer dos Riscos
Cobertos por esta cobertura;
c) perdas não materiais, tais como perda de mercado, lucros cessantes, multas, juros e outros encargos financeiros decorrentes
do não cumprimento de quaisquer contratos ou obrigações;
d) fermentação ou combustão espontânea;
e) perdas ou danos causados aos bens segurados quando submetidos a processos industriais de tratamento de aquecimento ou
de enxugo;
f) terremoto, erupção vulcânica, alagamento, inundação ou qualquer outra convulsão da natureza, exceto os prejuízos decor-
rentes de incêndio ou explosão, desde que causados por vendaval, furacão, ciclone, tornado ou granizo;
g) tumultos, greves e lock-out, exceto o incêndio em decorrência destes eventos;
h) danos elétricos;

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange os seguintes bens:

a) dinheiro em espécie, moedas, certificados de títulos, ações, cupons e todas as outras formas de títulos, conhecimentos,
cheques, saques, ordens de pagamento, vales transporte, refeição, alimentação e similares, apólices de seguros e quaisquer
instrumentos ou contratos, negociáveis ou não, representando dinheiro ou bens ou interesses nos mesmos;
b) comestíveis, bebidas, perfumes de qualquer espécie, cosméticos e semelhantes, salvo quando considerados como mercado-
rias para o segurado;
c) animais de qualquer espécie;
d) veículos terrestres de qualquer espécie, aeronaves, embarcações, motocicletas, motonetas e similares, bem como peças e
acessórios no interior destes, mesmo quando guardados na garagem ou em outras dependências do local segurado, salvo
quando considerados como mercadorias para o segurado;
e) o próprio terreno do local segurado, alicerces e fundações;
f) imóveis em construção, reconstrução ou que estejam sendo submetidos a alteração estrutural, ou que estejam sendo utiliza-
dos para fins distintos daqueles informados na proposta de seguro, bem como os seus respectivos conteúdos;
g) raridades e antigüidades, coleções, selos, jóias, pedras e metais preciosos ou semipreciosos, relógios de mesa, parede, pulso
e bolso, quadros, quaisquer objetos raros ou preciosos ou de valor estimativo, objetos de arte, livros, tapetes orientais e
similares;
h) projetos, manuscritos, plantas, croquis, modelos, debuxos, moldes, livros comerciais ou contábeis, filmes, fitas, registros e
gravações em geral, salvo a cobertura apenas de seu valor intrínseco, não respondendo o presente seguro pelo custo de
restauração ou recriação de informações perdidas, eletrônicas ou não, ou de desenvolvimento de programas (“softwares”);
i) bens de terceiros, exceto quando tais bens encontrarem-se sob a responsabilidade do segurado para reparos ou manutenção
e desde que existam registros (documentos) comprovando, através de notas fiscais ou ordem de serviço, a sua entrada e
existência no local segurado;
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 585
j) bens fora de uso e/ou sucata;
k) bens que se encontrem fora do(s) local(is) segurado(s), ou ao ar livre ou ainda, galpões de vinilona e similares, bem como
quaisquer tipos de bens neles depositados;
l) softwares e/ou sistemas de dados armazenados ou processados em equipamentos de informática;
m) torres de rádio e televisão, torres de eletricidade, fios ou cabos de transmissão (eletricidade, fibra ótica, telefone, telégrafo,
computação e similares);
n) bens do segurado quando se encontrarem sob a responsabilidade e em locais de terceiros.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.1.1 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em
vista o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.1.2 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação;
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 586
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.1.3 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do
material em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo
que esta apólice não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração
ou recriação de informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) o objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) o custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Laudo do Corpo de Bombeiros;


b) Dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 587
COBERTURA 01.07 – INCÊNDIO (INCLUSIVE DECORRENTE DE TUMULTOS E DE QUEIMADAS EM ZONAS
RURAIS), EXPLOSÃO DE QUALQUER NATUREZA, QUEDA DE AERONAVES E FUMAÇA

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice por:

a) Incêndio, inclusive aqueles decorrentes de tumultos, greves e lock-out ou de queimadas em zonas rurais;
b) Queda de raio ocorrido dentro da área do terreno ou edifício onde estiverem localizados os bens segurados;
c) Explosão ou implosão de qualquer natureza, onde quer que se tenha originado;
d) Queda de aeronaves e/ou outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como quaisquer objetos integrantes dos mesmos ou por
eles transportados.
e) Fumaça proveniente, exclusivamente, de desarranjo imprevisível, repentino e extraordinário no funcionamento de qualquer
aparelho, máquina, câmara ou forno existentes no edifício segurado, desde que os mesmos estejam conectados a uma
chaminé por um cano condutor de fumo.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) desmoronamento diretamente resultante de riscos cobertos;


b) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;
c) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos;
d) deterioração dos bens segurados guardados em ambientes refrigerados, resultante exclusivamente de paralisação do apare-
lhamento de refrigeração, em decorrência dos riscos cobertos e ocorridos dentro da área do estabelecimento segurado;

1.3 Incluem-se entre os prejuízos indenizáveis os desembolsos efetuados pelo segurado para o desentulho do local sinistrado,
conforme o valor ou o percentual do LMI desta cobertura estabelecido nesta apólice.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além das exclusões previstas na cláusula 3ª das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) extravio, roubo ou furto, ainda que, direta ou indiretamente, tenham concorrido para tais perdas quaisquer dos Riscos
Cobertos por esta cobertura;
b) perdas não materiais, tais como perda de mercado, lucros cessantes, multas, juros e outros encargos financeiros decorrentes
do não cumprimento de quaisquer contratos ou obrigações;
c) fermentação ou combustão espontânea;
d) perdas ou danos causados aos bens segurados quando submetidos a processos industriais de tratamento de aquecimento ou
de enxugo;
e) terremoto, erupção vulcânica, alagamento, inundação ou qualquer outra convulsão da natureza, exceto os prejuízos decor-
rentes de incêndio ou explosão, desde que causados por vendaval, furacão, ciclone, tornado ou granizo;
f) tumultos, greves e lock-out, exceto o incêndio em decorrência destes eventos;
g) danos elétricos;

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange os seguintes bens:

a) dinheiro em espécie, moedas, certificados de títulos, ações, cupons e todas as outras formas de títulos, conhecimentos,
cheques, saques, ordens de pagamento, vales transporte, refeição, alimentação e similares, apólices de seguros e quaisquer
instrumentos ou contratos, negociáveis ou não, representando dinheiro ou bens ou interesses nos mesmos;
b) comestíveis, bebidas, perfumes de qualquer espécie, cosméticos e semelhantes, salvo quando considerados como mercado-
rias para o segurado;
c) animais de qualquer espécie;
d) veículos terrestres de qualquer espécie, aeronaves, embarcações, motocicletas, motonetas e similares, bem como peças e
acessórios no interior destes, mesmo quando guardados na garagem ou em outras dependências do local segurado, salvo
quando considerados como mercadorias para o segurado;
e) o próprio terreno do local segurado, alicerces e fundações;
f) imóveis em construção, reconstrução ou que estejam sendo submetidos a alteração estrutural, ou que estejam sendo utiliza-
dos para fins distintos daqueles informados na proposta de seguro, bem como os seus respectivos conteúdos;
g) raridades e antigüidades, coleções, selos, jóias, pedras e metais preciosos ou semipreciosos, relógios de mesa, parede, pulso
e bolso, quadros, quaisquer objetos raros ou preciosos ou de valor estimativo, objetos de arte, livros, tapetes orientais e
similares;
h) projetos, manuscritos, plantas, croquis, modelos, debuxos, moldes, livros comerciais ou contábeis, filmes, fitas, registros e
gravações em geral, salvo a cobertura apenas de seu valor intrínseco, não respondendo o presente seguro pelo custo de
restauração ou recriação de informações perdidas, eletrônicas ou não, ou de desenvolvimento de programas (“softwares”);
i) bens de terceiros, exceto quando tais bens encontrarem-se sob a responsabilidade do segurado para reparos ou manutenção
e desde que existam registros (documentos) comprovando, através de notas fiscais ou ordem de serviço, a sua entrada e
existência no local segurado;
j) bens fora de uso e/ou sucata;
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 588
k) bens que se encontrem fora do(s) local(is) segurado(s), ou ao ar livre ou ainda, galpões de vinilona e similares, bem como
quaisquer tipos de bens neles depositados;
l) softwares e/ou sistemas de dados armazenados ou processados em equipamentos de informática;
m) torres de rádio e televisão, torres de eletricidade, fios ou cabos de transmissão (eletricidade, fibra ótica, telefone, telégrafo,
computação e similares);
n) bens do segurado quando se encontrarem sob a responsabilidade e em locais de terceiros.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.1.1 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em
vista o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.1.2 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação;
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação) e
o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do pagamento
da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida, mediante o
fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 589
5.1.3 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do
material em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo
que esta apólice não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração
ou recriação de informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) o objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) o custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Laudo do Corpo de Bombeiros;


b) Dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 590
COBERTURA 01.08 – INCÊNDIO (INCLUSIVE DECORRENTE DE TUMULTOS), EXPLOSÃO DE QUALQUER
NATUREZA E FUMAÇA:

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice por:

a) Incêndio, inclusive aqueles decorrentes de tumultos, greves e lock-out;


b) Queda de raio ocorrido dentro da área do terreno ou edifício onde estiverem localizados os bens segurados;
c) Explosão ou implosão de qualquer natureza, onde quer que se tenha originado;
d) Fumaça proveniente, exclusivamente, de desarranjo imprevisível, repentino e extraordinário no funcionamento de qualquer
aparelho, máquina, câmara ou forno existentes no edifício segurado, desde que os mesmos estejam conectados a uma
chaminé por um cano condutor de fumo.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) desmoronamento diretamente resultante de riscos cobertos;


b) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;
c) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos;
d) deterioração dos bens segurados guardados em ambientes refrigerados, resultante exclusivamente de paralisação do apare-
lhamento de refrigeração, em decorrência dos riscos cobertos e ocorridos dentro da área do estabelecimento segurado;

1.3 Incluem-se entre os prejuízos indenizáveis os desembolsos efetuados pelo segurado para o desentulho do local sinistrado,
conforme o valor ou o percentual do LMI desta cobertura estabelecido nesta apólice.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além das exclusões previstas na cláusula 3ª das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) incêndio decorrente de queimadas em zonas rurais;


b) extravio, roubo ou furto, ainda que, direta ou indiretamente, tenham concorrido para tais perdas quaisquer dos Riscos
Cobertos por esta cobertura;
c) perdas não materiais, tais como perda de mercado, lucros cessantes, multas, juros e outros encargos financeiros decorrentes
do não cumprimento de quaisquer contratos ou obrigações;
d) fermentação ou combustão espontânea;
e) perdas ou danos causados aos bens segurados quando submetidos a processos industriais de tratamento de aquecimento ou
de enxugo;
f) terremoto, erupção vulcânica, alagamento, inundação ou qualquer outra convulsão da natureza, exceto os prejuízos decor-
rentes de incêndio ou explosão, desde que causados por vendaval, furacão, ciclone, tornado ou granizo;
g) tumultos, greves e lock-out, exceto o incêndio em decorrência destes eventos;
h) danos elétricos;
i) queda de aeronaves e/ou outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como quaisquer objetos integrantes dos mesmos ou por
eles transportados;

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange os seguintes bens:

a) dinheiro em espécie, moedas, certificados de títulos, ações, cupons e todas as outras formas de títulos, conhecimentos,
cheques, saques, ordens de pagamento, vales transporte, refeição, alimentação e similares, apólices de seguros e quaisquer
instrumentos ou contratos, negociáveis ou não, representando dinheiro ou bens ou interesses nos mesmos;
b) comestíveis, bebidas, perfumes de qualquer espécie, cosméticos e semelhantes, salvo quando considerados como mercado-
rias para o segurado;
c) animais de qualquer espécie;
d) veículos terrestres de qualquer espécie, aeronaves, embarcações, motocicletas, motonetas e similares, bem como peças e
acessórios no interior destes, mesmo quando guardados na garagem ou em outras dependências do local segurado, salvo
quando considerados como mercadorias para o segurado;
e) o próprio terreno do local segurado, alicerces e fundações;
f) imóveis em construção, reconstrução ou que estejam sendo submetidos a alteração estrutural, ou que estejam sendo utiliza-
dos para fins distintos daqueles informados na proposta de seguro, bem como os seus respectivos conteúdos;
g) raridades e antigüidades, coleções, selos, jóias, pedras e metais preciosos ou semipreciosos, relógios de mesa, parede, pulso
e bolso, quadros, quaisquer objetos raros ou preciosos ou de valor estimativo, objetos de arte, livros, tapetes orientais e
similares;
h) projetos, manuscritos, plantas, croquis, modelos, debuxos, moldes, livros comerciais ou contábeis, filmes, fitas, registros e
gravações em geral, salvo a cobertura apenas de seu valor intrínseco, não respondendo o presente seguro pelo custo de
restauração ou recriação de informações perdidas, eletrônicas ou não, ou de desenvolvimento de programas (“softwares”);
i) bens de terceiros, exceto quando tais bens encontrarem-se sob a responsabilidade do segurado para reparos ou manutenção
e desde que existam registros (documentos) comprovando, através de notas fiscais ou ordem de serviço, a sua entrada e
existência no local segurado;
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 591
j) bens fora de uso e/ou sucata;
k) bens que se encontrem fora do(s) local(is) segurado(s), ou ao ar livre ou ainda, galpões de vinilona e similares, bem como
quaisquer tipos de bens neles depositados;
l) softwares e/ou sistemas de dados armazenados ou processados em equipamentos de informática;
m) torres de rádio e televisão, torres de eletricidade, fios ou cabos de transmissão (eletricidade, fibra ótica, telefone, telégrafo,
computação e similares);
n) bens do segurado quando se encontrarem sob a responsabilidade e em locais de terceiros.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.1.1 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em
vista o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.1.2 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação;
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 592
c) Não obstante, o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.1.3 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do
material em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo
que esta apólice não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração
ou recriação de informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) o objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) o custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Laudo do Corpo de Bombeiros;


b) Dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 593
COBERTURA 01.09 – INCÊNDIO, EXPLOSÃO DE QUALQUER NATUREZA E QUEDA DE AERONAVES

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice por:

a) Incêndio;
b) Queda de raio ocorrido dentro da área do terreno ou edifício onde estiverem localizados os bens segurados;
c) Explosão ou implosão de qualquer natureza, onde quer que se tenha originado;
d) Queda de aeronaves e/ou outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como quaisquer objetos integrantes dos mesmos ou por
eles transportados.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) desmoronamento diretamente resultante de riscos cobertos;


b) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;
c) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos;
d) deterioração dos bens segurados guardados em ambientes refrigerados, resultante exclusivamente de paralisação do apare-
lhamento de refrigeração, em decorrência dos riscos cobertos e ocorridos dentro da área do estabelecimento segurado;

1.3 Incluem-se entre os prejuízos indenizáveis os desembolsos efetuados pelo segurado para o desentulho do local sinistrado,
conforme o valor ou o percentual do LMI desta cobertura estabelecido nesta apólice.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além das exclusões previstas na cláusula 3ª das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) incêndio decorrente de tumultos, greves e lock-out, ou causados por queimadas em zonas rurais;
b) extravio, roubo ou furto, ainda que, direta ou indiretamente, tenham concorrido para tais perdas quaisquer dos Riscos
Cobertos por esta cobertura;
c) perdas não materiais, tais como perda de mercado, lucros cessantes, multas, juros e outros encargos financeiros decorrentes
do não cumprimento de quaisquer contratos ou obrigações;
d) fermentação ou combustão espontânea;
e) perdas ou danos causados aos bens segurados quando submetidos a processos industriais de tratamento de aquecimento ou
de enxugo;
f) terremoto, erupção vulcânica, alagamento, inundação ou qualquer outra convulsão da natureza, exceto os prejuízos decor-
rentes de incêndio ou explosão, desde que causados por vendaval, furacão, ciclone, tornado ou granizo;
g) danos elétricos;
h) fumaça, proveniente exclusivamente de desarranjo imprevisível, repentino e extraordinário no funcionamento de qualquer
aparelho, máquina, câmara ou forno existentes no edifício segurado, desde que os mesmos estejam conectados a uma
chaminé por um cano condutor de fumo.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange os seguintes bens:

a) dinheiro em espécie, moedas, certificados de títulos, ações, cupons e todas as outras formas de títulos, conhecimentos,
cheques, saques, ordens de pagamento, vales transporte, refeição, alimentação e similares, apólices de seguros e quaisquer
instrumentos ou contratos, negociáveis ou não, representando dinheiro ou bens ou interesses nos mesmos;
b) comestíveis, bebidas, perfumes de qualquer espécie, cosméticos e semelhantes, salvo quando considerados como mercado-
rias para o segurado;
c) animais de qualquer espécie;
d) veículos terrestres de qualquer espécie, aeronaves, embarcações, motocicletas, motonetas e similares, bem como peças e
acessórios no interior destes, mesmo quando guardados na garagem ou em outras dependências do local segurado, salvo
quando considerados como mercadorias para o segurado;
e) o próprio terreno do local segurado, alicerces e fundações;
f) imóveis em construção, reconstrução ou que estejam sendo submetidos a alteração estrutural, ou que estejam sendo utiliza-
dos para fins distintos daqueles informados na proposta de seguro, bem como os seus respectivos conteúdos;
g) raridades e antigüidades, coleções, selos, jóias, pedras e metais preciosos ou semipreciosos, relógios de mesa, parede, pulso e
bolso, quadros, quaisquer objetos raros ou preciosos ou de valor estimativo, objetos de arte, livros, tapetes orientais e similares;
h) projetos, manuscritos, plantas, croquis, modelos, debuxos, moldes, livros comerciais ou contábeis, filmes, fitas, registros e
gravações em geral, salvo a cobertura apenas de seu valor intrínseco, não respondendo o presente seguro pelo custo de
restauração ou recriação de informações perdidas, eletrônicas ou não, ou de desenvolvimento de programas (“softwares”);
i) bens de terceiros, exceto quando tais bens encontrarem-se sob a responsabilidade do segurado para reparos ou manutenção
e desde que existam registros (documentos) comprovando, através de notas fiscais ou ordem de serviço, a sua entrada e
existência no local segurado;
j) bens fora de uso e/ou sucata;
k) bens que se encontrem fora do(s) local(is) segurado(s), ou ao ar livre ou ainda, galpões de vinilona e similares, bem como
quaisquer tipos de bens neles depositados;
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 594
l) softwares e/ou sistemas de dados armazenados ou processados em equipamentos de informática;
m) torres de rádio e televisão, torres de eletricidade, fios ou cabos de transmissão (eletricidade, fibra ótica, telefone, telégrafo,
computação e similares);
n) bens do segurado quando se encontrarem sob a responsabilidade e em locais de terceiros.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO:

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.1.1 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em
vista o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.1.2 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação;
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante, o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 595
5.1.3 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do
material em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo
que esta apólice não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração
ou recriação de informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) o objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) o custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Laudo do Corpo de Bombeiros;


b) Dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 596
COBERTURA 01.10 – INCÊNDIO (INCLUSIVE DECORRENTE DE TUMULTOS E DE QUEIMADAS EM ZONAS
RURAIS) E EXPLOSÃO DE QUALQUER NATUREZA

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice por:

a) Incêndio, inclusive aqueles decorrentes de tumultos, greves e lock-out ou de queimadas em zonas rurais;
b) Queda de raio ocorrido dentro da área do terreno ou edifício onde estiverem localizados os bens segurados;
c) Explosão ou implosão de qualquer natureza onde quer que se tenha originado.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) desmoronamento diretamente resultante de riscos cobertos;


b) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;
c) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos;
d) deterioração dos bens segurados guardados em ambientes refrigerados, resultante exclusivamente de paralisação do apare-
lhamento de refrigeração, em decorrência dos riscos cobertos e ocorridos dentro da área do estabelecimento segurado;

1.3 Incluem-se entre os prejuízos indenizáveis os desembolsos efetuados pelo segurado para o desentulho do local sinistrado,
conforme o valor ou o percentual do LMI desta cobertura estabelecido nesta apólice.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além das exclusões previstas na cláusula 3ª das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados
por:

a) extravio, roubo ou furto, ainda que, direta ou indiretamente, tenham concorrido para tais perdas quaisquer dos Riscos
Cobertos por esta cobertura;
b) perdas não materiais, tais como perda de mercado, lucros cessantes, multas, juros e outros encargos financeiros decorrentes
do não cumprimento de quaisquer contratos ou obrigações;
c) fermentação ou combustão espontânea;
d) perdas ou danos causados aos bens segurados quando submetidos a processos industriais de tratamento de aquecimento ou
de enxugo;
e) terremoto, erupção vulcânica, alagamento, inundação ou qualquer outra convulsão da natureza, exceto os prejuízos decor-
rentes de incêndio ou explosão, desde que causados por vendaval, furacão, ciclone, tornado ou granizo;
f) danos elétricos;
g) queda de aeronaves e/ou outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como quaisquer objetos integrantes dos mesmos ou por
eles transportados;
h) fumaça, proveniente exclusivamente de desarranjo imprevisível, repentino e extraordinário no funcionamento de qualquer
aparelho, máquina, câmara ou forno existentes no edifício segurado, desde que os mesmos estejam conectados a uma
chaminé por um cano condutor de fumo.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange os seguintes bens:

a) dinheiro em espécie, moedas, certificados de títulos, ações, cupons e todas as outras formas de títulos, conhecimentos,
cheques, saques, ordens de pagamento, vales transporte, refeição, alimentação e similares, apólices de seguros e quaisquer
instrumentos ou contratos, negociáveis ou não, representando dinheiro ou bens ou interesses nos mesmos;
b) comestíveis, bebidas, perfumes de qualquer espécie, cosméticos e semelhantes, salvo quando considerados como mercado-
rias para o segurado;
c) animais de qualquer espécie;
d) veículos terrestres de qualquer espécie, aeronaves, embarcações, motocicletas, motonetas e similares, bem como peças e
acessórios no interior destes, mesmo quando guardados na garagem ou em outras dependências do local segurado, salvo
quando considerados como mercadorias para o segurado;
e) o próprio terreno do local segurado, alicerces e fundações;
f) imóveis em construção, reconstrução ou que estejam sendo submetidos a alteração estrutural, ou que estejam sendo utiliza-
dos para fins distintos daqueles informados na proposta de seguro, bem como os seus respectivos conteúdos;
g) raridades e antigüidades, coleções, selos, jóias, pedras e metais preciosos ou semipreciosos, relógios de mesa, parede, pulso e
bolso, quadros, quaisquer objetos raros ou preciosos ou de valor estimativo, objetos de arte, livros, tapetes orientais e similares;
h) projetos, manuscritos, plantas, croquis, modelos, debuxos, moldes, livros comerciais ou contábeis, filmes, fitas, registros e
gravações em geral, salvo a cobertura apenas de seu valor intrínseco, não respondendo o presente seguro pelo custo de
restauração ou recriação de informações perdidas, eletrônicas ou não, ou de desenvolvimento de programas (“softwares”);
i) bens de terceiros, exceto quando tais bens encontrarem-se sob a responsabilidade do segurado para reparos ou manutenção
e desde que existam registros (documentos) comprovando, através de notas fiscais ou ordem de serviço, a sua entrada e
existência no local segurado;
j) bens fora de uso e/ou sucata;
k) bens que se encontrem fora do(s) local(is) segurado(s), ou ao ar livre ou ainda, galpões de vinilona e similares, bem como
quaisquer tipos de bens neles depositados;
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 597
l) softwares e/ou sistemas de dados armazenados ou processados em equipamentos de informática;
m) torres de rádio e televisão, torres de eletricidade, fios ou cabos de transmissão (eletricidade, fibra ótica, telefone, telégrafo,
computação e similares);
n) bens do segurado quando se encontrarem sob a responsabilidade e em locais de terceiros.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.1.1 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em
vista o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.1.2 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 598
5.1.3 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do
material em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo
que esta apólice não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração
ou recriação de informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) o objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) o custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Laudo do Corpo de Bombeiros;


b) Dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
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PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 599
COBERTURA 01.11 – INCÊNDIO RESULTANTE DE QUEIMADAS EM ZONAS RURAIS

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cobertura,
pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice diretamente causados por incêndio em florestas,
matas, prados, pampas, juncais ou semelhantes, quer a queima tenha sido fortuita, quer tenha sido ateada para limpeza por fogo.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) desmoronamento diretamente resultante de riscos cobertos;


b) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;
c) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos;
d) deterioração dos bens segurados guardados em ambientes refrigerados, resultante exclusivamente de paralisação do apare-
lhamento de refrigeração, em decorrência dos riscos cobertos e ocorridos dentro da área do estabelecimento segurado;

1.3 Incluem-se entre os prejuízos indenizáveis os desembolsos efetuados pelo segurado para o desentulho do local sinistrado,
conforme o valor ou o percentual do LMI desta cobertura estabelecido nesta apólice.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além das exclusões previstas na cláusula 3ª das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) extravio, roubo ou furto, ainda que, direta ou indiretamente, tenham concorrido para tais perdas quaisquer dos Riscos
Cobertos por esta cobertura;
b) perdas não materiais, tais como perda de mercado, lucros cessantes, multas, juros e outros encargos financeiros decorrentes
do não cumprimento de quaisquer contratos ou obrigações;
c) fermentação ou combustão espontânea;
d) perdas ou danos causados aos bens segurados quando submetidos a processos industriais de tratamento de aquecimento ou
de enxugo;
e) terremoto, erupção vulcânica, alagamento, inundação ou qualquer outra convulsão da natureza;
f) tumultos, greves e lock-out;
g) danos elétricos;
h) queda de aeronaves e/ou outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como quaisquer objetos integrantes dos mesmos ou por
eles transportados;
i) fumaça, proveniente exclusivamente de desarranjo imprevisível, repentino e extraordinário no funcionamento de qualquer
aparelho, máquina, câmara ou forno existentes no edifício segurado, desde que os mesmos estejam conectados a uma
chaminé por um cano condutor de fumo.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange os seguintes bens:

a) dinheiro em espécie, moedas, certificados de títulos, ações, cupons e todas as outras formas de títulos, conhecimentos,
cheques, saques, ordens de pagamento, vales transporte, refeição, alimentação e similares, apólices de seguros e quaisquer
instrumentos ou contratos, negociáveis ou não, representando dinheiro ou bens ou interesses nos mesmos;
b) comestíveis, bebidas, perfumes de qualquer espécie, cosméticos e semelhantes, salvo quando considerados como mercado-
rias para o segurado;
c) animais de qualquer espécie;
d) veículos terrestres de qualquer espécie, aeronaves, embarcações, motocicletas, motonetas e similares, bem como peças e
acessórios no interior destes, mesmo quando guardados na garagem ou em outras dependências do local segurado, salvo
quando considerados como mercadorias para o segurado;
e) o próprio terreno do local segurado, alicerces e fundações;
f) imóveis em construção, reconstrução ou que estejam sendo submetidos a alteração estrutural, ou que estejam sendo utiliza-
dos para fins distintos daqueles informados na proposta de seguro, bem como os seus respectivos conteúdos;
g) raridades e antigüidades, coleções, selos, jóias, pedras e metais preciosos ou semipreciosos, relógios de mesa, parede, pulso e
bolso, quadros, quaisquer objetos raros ou preciosos ou de valor estimativo, objetos de arte, livros, tapetes orientais e similares;
h) projetos, manuscritos, plantas, croquis, modelos, debuxos, moldes, livros comerciais ou contábeis, filmes, fitas, registros e
gravações em geral, salvo a cobertura apenas de seu valor intrínseco, não respondendo o presente seguro pelo custo de
restauração ou recriação de informações perdidas, eletrônicas ou não, ou de desenvolvimento de programas (“softwares”);
i) bens de terceiros, exceto quando tais bens encontrarem-se sob a responsabilidade do segurado para reparos ou manutenção
e desde que existam registros (documentos) comprovando, através de notas fiscais ou ordem de serviço, a sua entrada e
existência no local segurado;
j) bens fora de uso e/ou sucata;
k) bens que se encontrem fora do(s) local(is) segurado(s), ou ao ar livre ou ainda, galpões de vinilona e similares, bem como
quaisquer tipos de bens neles depositados;
l) softwares e/ou sistemas de dados armazenados ou processados em equipamentos de informática;
m) torres de rádio e televisão, torres de eletricidade, fios ou cabos de transmissão (eletricidade, fibra ótica, telefone, telégrafo,
computação e similares);
n) bens do segurado quando se encontrarem sob a responsabilidade e em locais de terceiros.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 600
4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de Indeni-
zação constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do prejuízo
correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.1.1 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em
vista o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.1.2 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação;
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistrados,
conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos (material e
mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.1.3 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do
material em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo
que esta apólice não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração
ou recriação de informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 601
6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:
a) o objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) o custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Laudo do Corpo de Bombeiros;


b) Dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 602
CONDIÇÕES ESPECIAIS COBERTURA

02.01 – EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS E/OU DE BAIXA VOLTAGEM

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos equipamentos eletrônicos e/ou de baixa voltagem, decorrentes de eventos
de origem externa, caracterizados por:

a) Danos durante o translado no interior do estabelecimento, montagem ou desmontagem para fins de limpeza e/ou revisão;
b) Despesas extraordinárias comprovadas, inclusive locação, em caso de impossibilidade de reposição imediata dos equipa-
mentos danificados em decorrência de um evento coberto por esta garantia. No caso de locação para reposição temporária,
tais equipamentos não constituirão objeto da referida garantia.

1.1.1 Para efeito desta cobertura, entende-se por equipamentos eletrônicos as máquinas ou equipamentos que utilizem transis-
tores e/ou circuitos impressos e conectados à rede elétrica (110V ou 220V), e usem a eletricidade para realizar funções
que não seja a transformação em calor, frio ou movimento, ou seja, que não transforme energia elétrica em energia
mecânica ou térmica.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS E BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

2.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª - Riscos Excluídos e 4ª - Bens/Interesses Não Garantidos das Condições
Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) cabos de alimentação de energia elétrica que não façam parte integrante do equipamento segurado;
b) cabos externos de transmissão de dados entre equipamentos instalados em prédios distintos;
c) quaisquer dispositivos ou equipamentos auxiliares que não estejam conectados aos bens segurados;
d) materiais auxiliares e peças consumíveis, exceto quando façam parte integrante de um equipamento que sofra danos
cobertos por esta garantia;
e) operações de transporte e/ou transladação dos equipamentos fora do endereço especificado como local de risco;
f) deficiência ou interrupção de serviços de suprimento de gás, água, eletricidade e ar condicionado;
g) danos originados pelo desligamento ou religamento abrupto, bem como utilização inadequada, forçada ou fora das
condições e padrões recomendados pelo fabricante;
h) equipamentos que componham o estoque e sejam enquadrados como mercadorias;
i) perda de dados e gravações armazenados ou processados ou em processamento;
j) “softwares” de qualquer natureza.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas Condições Particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 603
3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do equipamento sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local
do sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor do equipamento no estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e
estado de conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total do equipamento
sinistrado, conforme definido no item 5 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelo equipamento sinistrado, sem dedução de qual-
quer depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão não se puder
repor ou reparar o equipamento sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsá-
vel pela importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do equipamento segura-
do; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do equipamento sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor
atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 604
COBERTURA 02.02 – EQUIPAMENTOS PORTÁTEIS

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais, decorrentes de quaisquer eventos de origem externa, inclusive explosão, roubo e furto
qualificado, bem como os danos decorrentes de operações de transporte dos equipamentos portáteis de propriedade do segura-
do fora dos locais segurados, quando conduzidos por prepostos ou empregados do mesmo, fora dos locais citados nesta apólice
e em território nacional.

1.1.1 Para efeito desta cobertura entende-se por equipamentos portáteis: caixas de ferramentas, equipamentos para testes e
outros semelhantes, necessários à execução de serviços externos de reparo ou manutenção pelos propostos ou emprega-
dos do Segurado e exclusivamente enquanto de posse dos mesmos.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS E BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

2.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª - Riscos Excluídos e 4ª - Bens/Interesses Não Garantidos das Condições
Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) furto qualificado, roubo, extorsão, apropriação indébita, praticados contra o patrimônio do Segurado por seus
funcionários ou prepostos, quer agindo por conta própria ou mancomunados com terceiros;
b) desarranjo mecânico ou eletrônico;
c) sobrecarga, isto é, por carga cujo peso exceda a capacidade normal de qualquer máquina, equipamento ou veículo
usado para suporte, movimentação ou transporte do equipamento segurado;
d) curto-circuito, sobrecarga, fusão ou outros distúrbios elétricos causados aos dínamos, alternadores, motores, trans-
formadores, condutores, chaves e demais acessórios elétricos, salvo se ocorrer incêndio, caso em que serão indenizáveis
somente os prejuízos causados pelo incêndio conseqüente;
e) velamento de filmes virgens (ou expostos porém não revelados) salvo se resultante de acidente coberto;
f) apagamento de fitas gravadas (som e/ou vídeo) por ação de campos magnéticos de qualquer origem;
g) queda, quebra, amassamento e arranhadura, salvo se decorrentes de acidente coberto;
h) roubo e furto dos equipamentos do interior de veículo, salvo se o próprio veículo for roubado;
i) operações dos equipamentos segurados em obras subterrâneas ou escavações de túneis;
j) operações dos equipamentos segurados sobre cais, docas, pontes, comportas, piers, balsas, pontões, embarcações,
plataformas (flutuantes ou fixas) e estaqueamentos sobre água, ou em praias, margens de rios, represas, canais,
lagos e lagoas;
k) transladação dos equipamentos segurados entre locais de operação, por helicópteros;
l) equipamentos que se caracterizem como mercadoria do segurado;
m) equipamentos cuja guarda tenha sido transferida a terceiros (companhias aéreas, hotéis, clientes, fornecedores e
assemelhados);
n) operações de içamentos dos equipamentos segurados ainda que dentro dos locais de operação;
o) operações de reparos, ajustamentos, serviços gerais de manutenção, salvo se decorrentes de riscos cobertos por esta
apólice.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas Condições Particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 605
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do equipamento sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local
do sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor do equipamento no estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e
estado de conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação) e
o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do pagamento
da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida, mediante o
fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total do equipamento
sinistrado, conforme definido no item 5 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelo equipamento sinistrado, sem dedução de qual-
quer depreciação
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão não se puder
repor ou reparar o equipamento sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsá-
vel pela importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do equipamento segura-
do; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do equipamento sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor
atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 606
COBERTURA 02.03 – EQUIPAMENTOS ARRENDADOS OU CEDIDOS A TERCEIROS

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cobertu-
ra, pelas perdas e/ou danos materiais de origem súbita e imprevista causados aos equipamentos de propriedade do Segurado
descritos nesta apólice, quando arrendados e/ou cedidos a terceiros, por quaisquer acidentes decorrentes de causa externa,
inclusive incêndio, raio e explosão de qualquer natureza, roubo e furto qualificado.

1.1.1 A presente cobertura abrange os equipamentos segurados quando nos locais de operação ou de guarda, assim como a sua
transladação fora do(s) local(is) segurado(s), por qualquer meio de transporte adequado (exceto danos aos veículos
transportadores).

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS E BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

2.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª - Riscos Excluídos e 4ª - Bens/Interesses Não Garantidos das Condições
Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) sobrecarga, isto é, por carga cujo peso exceda a capacidade normal de qualquer máquina ou equipamento usado
para suporte ou movimentação do equipamento segurado;
b) negligência do Segurado, Arrendatário ou Cessionário na utilização dos equipamentos, bem como na adoção de
todos os meios razoáveis para salvá-los e preservá-los durante ou após a ocorrência de qualquer sinistro;
c) curto-circuito, sobrecarga, fusão ou outros distúrbios elétricos causados aos dínamos, alternadores, motores, trans-
formadores, condutores, chaves e demais acessórios elétricos;
d) velamento de filmes virgens (ou expostos porém não revelados) salvo se resultante de acidente coberto por esta
apólice;
e) apagamento de fitas gravadas (som e/ou vídeo) por ação de campos magnéticos de qualquer origem;
f) queda, quebra, amassamento ou arranhadura, salvo se decorrente de acidente coberto por esta apólice;
g) transladação dos equipamentos segurados entre locais de operação, por helicópteros;
h) operações de içamento dos equipamentos segurados ainda que dentro dos locais de operação;
i) operações de reparos, ajustamentos, revelação, corte, montagem, serviços em geral de manutenção, salvo se ocorrer
incêndio ou explosão e nesse caso responderá somente pela perda o dano causado por tal incêndio ou explosão;
j) furto qualificado, roubo, extorsão, apropriação indébita praticados contra o patrimônio do Segurado por seus fun-
cionários, prepostos, arrendatário ou cessionário, quer agindo por conta própria ou mancomunados com terceiros
k) operações dos equipamentos segurados em obras subterrâneas ou escavações de túneis;
l) operações dos equipamentos segurados sobre cais, docas, pontes comportas, piers, balsas, pontões, embarcações,
plataformas (flutuantes ou fixas) e estaqueamentos sobre água, ou em praias, margens de rios, represas, canais,
lagos e lagoas.

2.2 Não estão abrangidos pela presente cobertura quaisquer equipamentos instalados permanentemente em veículos, ae-
ronaves e embarcações. Salvo estipulação em contrário expressa na apólice, não estão abrangidos pelo presente seguro
os equipamentos estacionários instalados ou depositados ao ar livre ou em subsolo.

3 - INÍCIO E FIM DE RESPONSABILIDADE

3.1 A garantia da presente cobertura, em relação a cada equipamento arrendado ou cedido a terceiros, só se inicia a partir da data
da anuência da Seguradora quanto à aceitação do risco, condicionada ainda a que tenha sido emitido o documento da cessão ou
arrendamento.

3.1.1 Para esse fim, obriga-se o Segurado a submeter cada caso concreto à Seguradora, fornecendo-lhe as especificações e
características numéricas do equipamento, para fins de registro na apólice.

3.2 A cobertura termina na data do vencimento da apólice ou em data anterior, na hipótese de ocorrer o término do contrato de
cessão ou arrendamento ou a eventual devolução do equipamento ao Segurado por qualquer outra causa antes daquela data.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 607
4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas Condições Particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do equipamento sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local
do sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor do equipamento no estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e
estado de conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total do equipamento
sinistrado, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelo equipamento sinistrado, sem dedução de qual-
quer depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão não se puder
repor ou reparar o equipamento sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsá-
vel pela importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do equipamento segura-
do; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do equipamento sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 608
COBERTURA 02.04 – EQUIPAMENTOS CINEMATOGRÁFICOS, FOTOGRÁFICOS E DE TELEVISÃO OPERADOS
EXCLUSIVAMENTE EM ESTÚDIO E LABORATÓRIOS OU DEPOSITADOS EM LOCAL DETERMINADO

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais, causados aos equipamentos cinematográficos, fotográficos e de televisão descritos
nesta apólice.

1.1.1 Para efeito desta cobertura consideram-se equipamentos cinematográficos, fotográficos e de televisão: câmeras, objeti-
vas, tripés, dollies, painéis, refletores, equipamentos de iluminação elétrica ou eletrônica, amplificadores, monitores,
instrumentos de teste, fotômetros, gravadores de áudio ou vídeo, microfones e pedestais, cabos e conexões, filmes
virgens ou expostos, fitas magnéticas virgens ou gravadas e outros equipamentos de estúdio, laboratório ou reportagem.

1.2 Fica entendido e acordado que esta cobertura garante os danos e as perdas materiais que ocorrerem dentro das dependências do
estúdio, laboratório ou depósito, local que deverá estar expressamente declarado na apólice.

1.3 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS E BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

2.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª - Riscos Excluídos e 4ª - Bens/Interesses Não Garantidos das Condições
Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) operações de revelação, corte, montagem, reparos, ajustamentos, serviços em geral de manutenção;


b) sobrecarga, isto é, por carga cujo peso exceda a capacidade normal de qualquer máquina ou equipamento usado
para suporte ou movimentação do equipamento segurado;
c) negligência do Segurado na utilização dos equipamentos, bem como na adoção de todos os meios razoáveis para
salvá-los e preservá-los durante ou após a ocorrência de qualquer sinistro;
d) curto-circuito, sobrecarga, fusão ou outros distúrbios elétricos causados aos dínamos, alternadores, motores, trans-
formadores, condutores, chaves e demais acessórios elétricos;
e) velamento de filmes virgens (ou expostos porém não revelados) salvo se resultante de acidente coberto por esta
apólice;
f) apagamento de fitas gravadas (som e/ou vídeo) por ação de campos magnéticos de qualquer origem;
g) queda, quebra, amassamento ou arranhadura, salvo se decorrente de acidente coberto por esta apólice;
h) quaisquer operações de transporte, ou utilização dos equipamentos segurados fora do local ou locais expressamente
indicados na apólice;
i) incêndio, raio ou explosão de qualquer natureza e suas conseqüências.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de Indeni-
zação constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do prejuízo
correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas Condições Particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 609

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do equipamento sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local
do sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor do equipamento no estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e
estado de conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total do equipamento
sinistrado, conforme definido no item 5 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelo equipamento sinistrado, sem dedução de qual-
quer depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão não se puder
repor ou reparar o equipamento sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsá-
vel pela importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do equipamento segura-
do; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do equipamento sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor
atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 610
COBERTURA 02.05 – EQUIPAMENTOS CINEMATOGRÁFICOS, FOTOGRÁFICOS E DE TELEVISÃO
OPERADOS EXCLUSIVAMENTE EM ESTÚDIO, LABORATÓRIOS OU REPORTAGENS EXTERNAS

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos equipamentos cinematográficos, fotográficos e de televisão descritos
nesta apólice.

1.1.1 Para efeito desta cobertura consideram-se equipamentos cinematográficos, fotográficos e de televisão: câmeras, objeti-
vas, tripés, dollies, painéis, refletores, equipamentos de iluminação elétrica ou eletrônica, amplificadores, monitores,
instrumentos de teste, fotômetros, gravadores de áudio ou vídeo, microfones e pedestais, cabos e conexões, filmes
virgens ou expostos, fitas magnéticas virgens ou gravadas e outros equipamentos de estúdio, laboratório ou reportagem.

1.2 Fica entendido e acordado que esta cobertura garante os danos e as perdas materiais aos equipamentos segurados quando em
depósito, em uso ou em trânsito.

1.3 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS E BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

2.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª - Riscos Excluídos e 4ª - Bens/Interesses Não Garantidos das Condições
Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) operações de revelação, corte, montagem, reparos, ajustamentos, serviços em geral de manutenção;


b) sobrecarga, isto é, por carga cujo peso exceda a capacidade normal de qualquer máquina ou equipamento usado
para suporte ou movimentação do equipamento segurado;
c) negligência do Segurado na utilização dos equipamentos, bem como na adoção de todos os meios razoáveis para
salvá-los e preservá-los durante ou após a ocorrência de qualquer sinistro;
d) curto-circuito, sobrecarga, fusão ou outros distúrbios elétricos causados aos dínamos, alternadores, motores, trans-
formadores, condutores, chaves e demais acessórios elétricos;
e) velamento de filmes virgens (ou expostos porém não revelados) salvo se resultante de acidente coberto por esta
apólice;
f) apagamento de fitas gravadas (som e/ou vídeo) por ação de campos magnéticos de qualquer origem;
g) queda, quebra, amassamento ou arranhadura, salvo se decorrente de acidente coberto por esta apólice.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de Indeni-
zação constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do prejuízo
correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas Condições Particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 611
3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do equipamento sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local
do sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor do equipamento no estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e
estado de conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total do equipamento
sinistrado, conforme definido no item 5 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelo equipamento sinistrado, sem dedução de qual-
quer depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão não se puder
repor ou reparar o equipamento sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsá-
vel pela importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do equipamento segura-
do; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do equipamento sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor
atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 612
COBERTURA 02.06 – EQUIPAMENTOS MÓVEIS

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos equipamentos móveis descritos nesta apólice, por quaisquer acidentes
decorrentes de causa externa, enquanto estiverem nos canteiros de obras ou locais de trabalho, considerando-se também como
tais propriedades agrícolas e/ou locais de guarda, assim como sua transladação fora de tais locais, por autopropulsão ou qual-
quer meio de transporte adequado.

1.1.1 Para efeito desta cobertura consideram-se equipamentos móveis: equipamentos de nivelamento, escavação, compactação
de terra, concretagem e asfaltamento, estaqueamento, britagem, solda, sucção e recalque; compressores, geradores,
guinchos, guindastes, empilhadeiras, e outros de características semelhantes.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS E BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

2.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª - Riscos Excluídos e 4ª - Bens/Interesses Não Garantidos das Condições
Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) furto qualificado, roubo, extorsão, apropriação indébita, estelionato praticados contra o patrimônio do Segurado
por seus funcionários ou prepostos, quer agindo por conta própria ou mancomunados com terceiros;
b) operações de reparos, ajustamentos, serviços em geral de manutenção, salvo se decorrer de risco coberto por esta
apólice;
c) transladação dos equipamentos segurados entre áreas de operação ou locais de guarda, por helicópteros;
d) operações de içamento dos equipamentos segurados ainda que dentro do canteiro de obras ou local de guarda;
e) estouros, cortes e outros danos causados a pneumáticos ou câmaras de ar, bem como arranhões em superfícies
polidas ou pintadas, salvo se resultarem de evento coberto por esta apólice;
f) sobrecarga, isto é, por carga cujo peso exceda a capacidade normal de operação dos equipamentos segurados;
g) operações dos equipamentos segurados em obras subterrâneas ou escavações de túneis;
h) negligência do Segurado na utilização dos equipamentos, bem como na adoção de todos os meios razoáveis para
salvá-los e preservá-los durante ou após a ocorrência de qualquer sinistro;
i) curto-circuito, sobrecarga, fusão ou outros distúrbios elétricos causados aos dínamos, alternadores, motores, trans-
formadores, condutores, chaves e demais acessórios elétricos, salvo se ocorrer incêndio, caso em que serão indenizáveis
somente os prejuízos causados pelo incêndio conseqüente;
j) operações dos equipamentos segurados sobre cais, docas, pontes, comportas, piers, balsas, pontões, embarcações,
plataformas (flutuantes ou fixas) e estaqueamentos sobre água, ou em praias, margens de rios, represas, canais,
lagos e lagoas;
k) operações de içamento dos equipamentos segurados.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de Indeni-
zação constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do prejuízo
correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3 1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas Condições Particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 613
3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do equipamento sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local
do sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor do equipamento no estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e
estado de conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total do equipamento
sinistrado, conforme definido no item 5 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelo equipamento sinistrado, sem dedução de qual-
quer depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão não se puder
repor ou reparar o equipamento sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsá-
vel pela importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do equipamento segura-
do; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do equipamento sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor
atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 614
COBERTURA 02.07 – EQUIPAMENTOS MÓVEIS - VIAGENS DE ENTREGA

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos equipamentos móveis descritos nesta apólice, por quaisquer acidentes
decorrentes de causa externa, quando em viagem de entrega ou transladação entre locais de trabalho, considerando-se também
como tais, propriedades agrícolas e/ou locais de guarda, por autopropulsão ou qualquer meio de transporte adequado.

1.1.1 Para efeito desta cobertura consideram-se equipamentos móveis: equipamentos de nivelamento, escavação, compactação
de terra, concretagem e asfaltamento, estaqueamento, britagem, solda, sucção e recalque; compressores, geradores,
guinchos, guindastes, empilhadeiras, e outros de características semelhantes.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS E BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

2.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª - Riscos Excluídos e 4ª - Bens/Interesses Não Garantidos das Condições
Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) furto qualificado, roubo, extorsão, apropriação indébita, estelionato praticados contra o patrimônio do Segurado
por seus funcionários ou prepostos, quer agindo por conta própria ou mancomunados com terceiros;
b) operações de reparos, ajustamentos, serviços em geral de manutenção, salvo se decorrer de risco coberto por esta
apólice;
c) transladação dos equipamentos segurados entre áreas de operação ou locais de guarda, por helicópteros;
d) operações de içamento dos equipamentos segurados ainda que dentro do canteiro de obras ou local de guarda;
e) estouros, cortes e outros danos causados a pneumáticos ou câmaras de ar, bem como arranhões em superfícies
polidas ou pintadas, salvo se resultarem de evento coberto por esta apólice;
f) sobrecarga, isto é, por carga cujo peso exceda a capacidade normal de operação dos equipamentos segurados;
g) operações dos equipamentos segurados em obras subterrâneas ou escavações de túneis;
h) negligência do Segurado na utilização dos equipamentos, bem como na adoção de todos os meios razoáveis para
salvá-los e preservá-los durante ou após a ocorrência de qualquer sinistro;
i) curto-circuito, sobrecarga, fusão ou outros distúrbios elétricos causados aos dínamos, alternadores, motores, trans-
formadores, condutores, chaves e demais acessórios elétricos, salvo se ocorrer incêndio, caso em que serão indenizáveis
somente os prejuízos causados pelo incêndio conseqüente;
j) operações dos equipamentos segurados sobre cais, docas, pontes, comportas, piers, balsas, pontões, embarcações,
plataformas (flutuantes ou fixas) e estaqueamentos sobre água, ou em praias, margens de rios, represas, canais,
lagos e lagoas;
k) operações de içamento dos equipamentos segurados.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas Condições Particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 615
3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do equipamento sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local
do sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor do equipamento no estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e
estado de conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total do equipamento
sinistrado, conforme definido no item 5 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelo equipamento sinistrado, sem dedução de qual-
quer depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o equipamento sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsá-
vel pela importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do equipamento segura-
do; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do equipamento sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor
atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 616
COBERTURA 02.08 – EQUIPAMENTOS EM EXPOSIÇÃO – EXCLUÍDO RISCO DE TRANSPORTE

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos equipamentos durante o período de permanência no recinto da exposição,
diretamente causados por:

a) incêndio, raio ou explosão, desde que ocorrido dentro da área da exposição;


b) roubo parcial ou total dos bens segurados, mediante o emprego de quaisquer formas de violência, bem como os danos
decorrentes da tentativa do delito, devidamente caracterizada;
c) enchentes, inundações e alagamentos;
d) terremotos ou tremores de terra;
e) vendaval, furacão, ciclone, tornado e granizo;
f) queda de aeronaves ou objetos que formem parte integrante das mesmas ou sejam por elas conduzidos;
g) impacto de veículos, máquinas ou qualquer outro equipamento utilizado na área da exposição;
h) desmoronamento total ou parcial das áreas construídas ou dos “stands”; e
i) tumultos, motins e riscos congêneres, inclusive atos culposos ou dolosos praticados por terceiros.

1.1.1 Para efeito desta cobertura, consideram-se equipamentos em exposição: equipamentos, máquinas, veículos, utilidades
domésticas, peças e acessórios, quando expostos em feiras e/ou exposições temporárias (até o máximo de 180 dias),
sendo permitida a inclusão dos “stands” e respectivas instalações (móveis e utensílios).

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS E BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

2.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª - Riscos Excluídos e 4ª - Bens/Interesses Não Garantidos das Condições
Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) furto qualificado, roubo ou extorsão, apropriação indébita, estelionato praticados contra o patrimônio do Segurado
por seus funcionários ou prepostos, quer agindo por conta própria ou mancomunados com terceiros;
b) operações de reparos, ajustamentos, serviços em geral de manutenção, salvo se ocorrer incêndio ou explosão, e nesse
caso responderá somente por perda e/ou dano causado por tal incêndio ou explosão;
c) estouros, cortes e outros danos causados a pneumáticos ou câmaras de ar, bem como arranhões em superfícies
polidas ou pintadas, salvo se resultarem de evento coberto por esta apólice;
d) sobrecarga, isto é, por carga cujo peso exceda a capacidade normal de operação dos equipamentos segurados;
e) negligência do Segurado na utilização dos equipamentos, bem como na adoção de todos os meios razoáveis para
salvá-los e preservá-los durante ou após a ocorrência de qualquer sinistro;
f) curto-circuito, sobrecarga, fusão ou outros distúrbios elétricos causados aos dínamos, alternadores, motores, trans-
formadores, condutores, chaves e demais acessórios elétricos, salvo se ocorrer incêndio, caso em que serão indenizáveis
somente os prejuízos causados pelo incêndio conseqüente;
g) lucros cessantes por paralisação temporária ou cancelamento definitivo da exposição;
h) queda, quebra, amassamento ou arranhadura, salvo se decorrente de acidente garantido por esta cobertura;
i) operações de içamento dos equipamentos segurados;
j) transporte dos equipamentos segurados para o recinto da exposição e transporte ao retorno do local de origem.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de Indeni-
zação constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do prejuízo
correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas Condições Particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco declarado
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 617
na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do equipamento sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local
do sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor do equipamento no estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e
estado de conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo.
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total do equipamento
sinistrado, conforme definido no item 5 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelo equipamento sinistrado, sem dedução de qual-
quer depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o equipamento sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsá-
vel pela importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do equipamento segura-
do; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do equipamento sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor
atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 618
COBERTURA 02.09 – EQUIPAMENTOS EM EXPOSIÇÃO – INCLUÍDO RISCO DE TRANSPORTE

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos equipamentos durante o período de permanência no recinto da exposição,
diretamente causados por:

a) incêndio, raio ou explosão, desde que ocorrido dentro da área da exposição;


b) roubo parcial ou total dos bens segurados, mediante o emprego de quaisquer formas de violência, bem como os danos
decorrentes da tentativa do delito, devidamente caracterizada;
c) enchentes, inundações e alagamentos;
d) terremotos ou tremores de terra;
e) vendaval, furacão, ciclone, tornado e granizo;
f) queda de aeronaves ou objetos que formem parte integrante das mesmas ou sejam por elas conduzidos;
g) impacto de veículos, máquinas ou qualquer outro equipamento utilizado na área da exposição;
h) desmoronamento total ou parcial das áreas construídas ou dos “stands”; e
i) tumultos, motins e riscos congêneres, inclusive atos culposos ou dolosos praticados por terceiros;
j) transporte dos equipamentos segurados para o recinto da exposição e transporte de retorno ao local de origem, desde que
utilizados meios de transporte pertencentes a linhas regulares de navegação marítima ou aérea, vagões ferroviários ou
veículos devidamente licenciados, unicamente no território nacional.

1.1.1 Para efeito desta cobertura consideram-se equipamentos em exposição: equipamentos, máquinas, veículos, utilidades
domésticas, peças e acessórios, quando expostos em feiras e/ou exposições temporárias (até o máximo de 180 dias),
sendo permitida a inclusão dos “stands” e respectivas instalações (móveis e utensílios).

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS E BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

2.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª - Riscos Excluídos e 4ª - Bens/Interesses Não Garantidos das Condições
Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) furto qualificado, roubo ou extorsão, apropriação indébita, estelionato praticados contra o patrimônio do Segurado
por seus funcionários ou prepostos, quer agindo por conta própria ou mancomunados com terceiros;
b) operações de reparos, ajustamentos, serviços em geral de manutenção, salvo se ocorrer incêndio ou explosão, e nesse
caso responderá somente por perda e/ou dano causado por tal incêndio ou explosão;
c) estouros, cortes e outros danos causados a pneumáticos ou câmaras de ar, bem como arranhões em superfícies
polidas ou pintadas, salvo se resultarem de evento coberto por esta apólice;
d) sobrecarga, isto é, por carga cujo peso exceda a capacidade normal de operação dos equipamentos segurados;
e) negligência do Segurado na utilização dos equipamentos, bem como na adoção de todos os meios razoáveis para
salvá-los e preservá-los durante ou após a ocorrência de qualquer sinistro;
f) curto-circuito, sobrecarga, fusão ou outros distúrbios elétricos causados aos dínamos, alternadores, motores, trans-
formadores, condutores, chaves e demais acessórios elétricos, salvo se ocorrer incêndio, caso em que serão indenizáveis
somente os prejuízos causados pelo incêndio conseqüente;
g) lucros cessantes por paralisação temporária ou cancelamento definitivo da exposição;
h) queda, quebra, amassamento ou arranhadura, salvo se decorrente de acidente garantido por esta cobertura;
i) operações de içamento dos equipamentos segurados.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas Condições Particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:


SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 619
3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do equipamento sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local
do sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor do equipamento no estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e
estado de conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total do equipamento
sinistrado, conforme definido no item 5 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelo equipamento sinistrado, sem dedução de qual-
quer depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o equipamento sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsá-
vel pela importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do equipamento segura-
do; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do equipamento sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor
atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 620
COBERTURA 02.10 – EQUIPAMENTOS ESTACIONÁRIOS

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos equipamentos estacionários descritos nesta apólice, por quaisquer aciden-
tes decorrentes de causa externa.

1.1.1 Para efeito desta cobertura consideram-se equipamentos estacionários as máquinas e/ou equipamentos industriais e
comerciais de “tipo fixo”, quando instalados para operação permanente em local determinado, de propriedade do Segu-
rado ou sob seu controle, compreendendo os equipamentos:

a) de contabilidade, processamento de dados, trabalhos normais de escritório, xerografia, fotocópia, transmissão e recepção de
rádio-frequência e telefonia (excluídos postes, mastros, linhas de transmissão e antenas ao ar livre), telex, raio X de uso
médico e odontológico;
b) máquinas e equipamentos industriais, comerciais e agrícolas para uso em ferramentaria, serralheria, carpintaria ou marcena-
ria, fiação, tecelagem, tipografia, clicheria, motores, compressores, geradores, alternadores, transformadores, misturadores,
debulhadeiras, enfardadeiras, ensacadeiras, picadeiras e outros equipamentos para preparo e embalagem de rações, cereais,
conservas e bebidas.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS E BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

2.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª - Riscos Excluídos e 4ª - Bens/Interesses Não Garantidos das Condições
Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) incêndio, raio e explosão de qualquer natureza e suas conseqüências;


b) alagamento e inundação;
c) furto qualificado, roubo, extorsão, apropriação indébita, estelionato praticados contra o patrimônio do Segurado
por seus funcionários ou prepostos, quer agindo por conta própria ou mancomunados com terceiros;
d) operações de reparos, ajustamentos, serviços em geral de manutenção, salvo se ocorrer incêndio ou explosão, e nesse
caso responderá somente por perda ou dano causado por tal incêndio ou explosão;
e) quaisquer operações de içamento, transporte ou transladação dos equipamentos segurados;
f) sobrecarga, isto é, por carga cujo peso exceda a capacidade normal de operação dos equipamentos segurados;
g) negligência do Segurado na utilização dos equipamentos, bem como na adoção de todos os meios razoáveis para
salvá-los e preservá-los durante ou após a ocorrência de qualquer sinistro;
h) curto-circuito, sobrecarga, fusão ou outros distúrbios elétricos causados aos dínamos, alternadores, motores, trans-
formadores, condutores, chaves e demais acessórios elétricos, salvo se ocorrer incêndio, caso em que serão indenizáveis
somente os prejuízos causados pelo incêndio conseqüente;
i) lucros cessantes por paralisação parcial ou total do equipamento segurado.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares, um fator de ajuste superi-
or a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas Condições Particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 621
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do equipamento sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local
do sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor do equipamento no estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e
estado de conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo.
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total do equipamento
sinistrado, conforme definido no item 5 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelo equipamento sinistrado, sem dedução de qual-
quer depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o equipamento sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsá-
vel pela importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do equipamento segura-
do; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do equipamento sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor
atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 622
COBERTURA 02.11 – EQUIPAMENTOS EM OPERAÇÕES SOBRE ÁGUA

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos equipamentos descritos nesta apólice, em operações sobre água, por
quaisquer acidentes decorrentes de causa externa.

1.1.1 Para efeito desta cobertura consideram-se equipamentos sobre água:

a) equipamentos de pesquisa submersa, tais como: registradores de ondas, correntes, temperatura e salinidade;
b) equipamentos de varredura fixados à embarcação e com partes submersas tais como: ecobatímetros, sonares e similares;
c) equipamentos de pesquisa, registro e comunicação, tais como: teodolitos, telurômetros, goniômetros, transceptores, trisponders
e similares;
d) equipamentos de trabalho, tais como: guindastes, geradores, compressores, equipamentos de soldas e outros.

1.2 Fica entendido e acordado que a presente cobertura abrange os equipamentos segurados nos locais de operações e de guarda,
assim como sua transladação para fora de tais locais por autopropulsão ou por qualquer meio de transporte adequado.

1.3 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS E BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

2.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª - Riscos Excluídos e 4ª - Bens/Interesses Não Garantidos das Condições
Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) furto qualificado, roubo ou extorsão, apropriação indébita, estelionato praticado contra o patrimônio do Segurado
por seus funcionários ou prepostos, quer agindo por conta própria ou mancomunados com terceiros;
b) operações de reparos, ajustamentos, serviços em geral de manutenção, salvo se ocorrer incêndio ou explosão, e nesse
caso responderá somente por perda ou dano causado por tal incêndio ou explosão;
c) quaisquer operações de içamento dos equipamentos segurados, ainda que dentro do canteiro de obras ou local de
guarda;
d) sobrecarga, isto é, por carga cujo peso exceda a capacidade normal de operação dos equipamentos segurados;
e) estouros, cortes e outros danos causados a pneumáticos ou câmaras de ar, bem como arranhões em superfícies
polidas ou pintadas, salvo se resultarem de evento garantido por esta cobertura;
f) negligência do Segurado na utilização dos equipamentos, bem como na adoção de todos os meios razoáveis para
salvá-los e preservá-los durante ou após a ocorrência de qualquer sinistro;
g) curto-circuito, sobrecarga, fusão ou outros distúrbios elétricos causados aos dínamos, alternadores, motores, trans-
formadores, condutores, chaves e demais acessórios elétricos, salvo se ocorrer incêndio, caso em que serão indenizáveis
somente os prejuízos causados pelo incêndio conseqüente;
h) lucros cessantes por paralisação parcial ou total do equipamento segurado;
i) transladação dos equipamentos segurados entre áreas de operação ou locais de guarda, por helicópteros;
j) operação dos equipamentos segurados em obras subterrâneas ou escavações de túneis.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares, um fator de ajuste superi-
or a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas Condições Particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 623
3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do equipamento sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local
do sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor do equipamento no estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e
estado de conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total do equipamento
sinistrado, conforme definido no item 5 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelo equipamento sinistrado, sem dedução de qual-
quer depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o equipamento sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsá-
vel pela importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do equipamento segura-
do; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do equipamento sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor
atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 624
COBERTURA 02.12 – EQUIPAMENTOS DE SOM E INSTRUMENTOS MUSICAIS

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos equipamentos de som e instrumentos musicais descritos nesta apólice, por
quaisquer acidentes decorrentes de causa externa.

1.2 Fica entendido e acordado que a garantia desta cobertura abrange os bens segurados quando em depósito, em uso ou em
trânsito no território brasileiro.

1.3 São também, indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS E BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

2.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª - Riscos Excluídos e 4ª - Bens/Interesses Não Garantidos das Condições
Gerais da apólice, esta cobertura não garante os prejuízos causados por:

a) furto qualificado, roubo ou extorsão, apropriação indébita, estelionato praticados contra o patrimônio do Segurado
por seus funcionários ou prepostos, quer agindo por conta própria ou mancomunados com terceiros;
b) operações de reparos, ajustamentos, serviços em geral de manutenção, salvo se ocorrer incêndio ou explosão, e nesse
caso responderá somente por perda ou dano causado por tal incêndio ou explosão;
c) acondicionamento inadequado dos aparelhos segurados durante depósito ou transporte;
d) utilização inadequada dos aparelhos segurados, seja por funcionamento em condições impróprias, seja por uso
excessivo em relação a sua capacidade normal de trabalho;
e) sobrecarga, isto é, por carga cujo peso exceda a capacidade normal de operação dos equipamentos segurados;
f) lucros cessantes por paralisação parcial ou total do equipamento segurado;
g) negligência do Segurado na utilização dos equipamentos, bem como na adoção de todos os meios razoáveis para
salvá-los e preservá-los durante ou após a ocorrência de qualquer sinistro;
h) curto-circuito, sobrecarga, fusão ou outros distúrbios elétricos causados aos dínamos, alternadores, motores, trans-
formadores, condutores, chaves e demais acessórios elétricos, salvo se ocorrer incêndio, caso em que serão indenizáveis
somente os prejuízos causados pelo incêndio conseqüente;
i) queda, quebra, amassamento e arranhadura, salvo se decorrentes de riscos cobertos;
j) apagamento de fitas gravadas por ação de campos magnéticos de qualquer origem.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de Indeni-
zação constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do prejuízo
correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares, um fator de ajuste supe-
rior a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas Condições Particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 625
3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do equipamento sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local
do sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor do equipamento no estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e
estado de conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total do equipamento
sinistrado, conforme definido no item 5 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelo equipamento sinistrado, sem dedução de qual-
quer depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o equipamento sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsá-
vel pela importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do equipamento segura-
do; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do equipamento sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor
atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 626
COBERTURA 03.01 - DANOS ELÉTRICOS

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos físicos diretamente causados a quaisquer máquinas, equipamentos ou instalações eletrônicas ou
elétricas devido a variações anormais de tensão, curto-circuito, arco voltaico, calor gerado acidentalmente por eletricidade,
descargas elétricas, eletricidade estática ou qualquer efeito ou fenômeno de natureza elétrica, inclusive a queda de raio ocorri-
da fora do local segurado.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Sem prejuízo das exclusões previstas na Cláusula 3ª - Riscos Excluídos das Condições Gerais da apólice, esta cobertura
não garante quaisquer danos causados direta ou indiretamente:

a) Danos elétricos decorrentes de causa mecânica;


b) Perda de dados, instruções eletrônicas ou software de sistemas computacionais;
c) Danos em conseqüência de curto-circuitos causados por água de chuva ou de vazamento da rede hidráulica ou de
esgoto originados no local do risco, alagamento, inundação, ressaca ou maremoto;
d) Sobrecarga, isto é, por carga ou operação que exceda a capacidade normal de operação dos bens segurados, exceto
por variação anormal de tensão;
e) Inadequação ou insuficiência de demanda de energia elétrica instalada no local do risco;
f) Desligamento intencional de dispositivo de segurança ou de controles automáticos;
g) Danos decorrentes da interrupção/falha no fornecimento de energia por parte da geradora ou distribuidora do
serviço, mesmo que a interrupção/falha seja programada;
h) Danos a mercadorias e matérias-primas, inclusive acondicionadas em ambientes frigorificados.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange os seguintes itens:

a) Fusíveis, relês térmicos, resistências, baterias, acumuladores de energia, válvulas termoiônicas (inclusive de raio-x),
tubos de raios catódicos, contatos elétricos (de contatores e disjuntores), escovas de carbono, materiais refratários de
fornos, bem como todos aqueles bens que necessitem de substituição periódica;
b) Componentes mecânicos (tais como rolamentos, engrenagens, buchas, correias, eixos e similares), ou químicos (óleos
lubrificantes, gás refrigerante e similares), bem como a mão-de-obra aplicada em sua reparação ou substituição,
mesmo que em conseqüência de risco coberto. Estão cobertos, no entanto, o óleo isolante elétrico, isoladores elétri-
cos, armários metálicos de painéis elétricos e transformadores e eletrodutos, desde que diretamente afetados pelo
calor gerado no evento, e que sejam necessários sua substituição ou reparos.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares, um fator de ajuste superi-
or a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 627
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo.
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante, o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”);

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Laudo da Assistência Técnica;


b) Dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 628
COBERTURA 04.01 - VENDAVAL, FURACÃO, CICLONE, TORNADO, GRANIZO, QUEDA DE AERONAVES,
IMPACTO DE VEÍCULOS TERRESTRES E FUMAÇA

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice e diretamente causados por:

a) vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo;


b) queda de aeronave e/ou outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como quaisquer objetos integrantes dos mesmos ou por
eles conduzidos;
c) impacto de veículos terrestres e;
d) fumaça proveniente, exclusivamente, de desarranjo imprevisível, repentino e extraordinário no funcionamento de qualquer
aparelho, máquina, câmara ou forno existentes no edifício segurado, desde que os mesmos estejam conectados a uma
chaminé por um cano condutor de fumo.

1.2 Para fins desta cobertura, compreende-se como um mesmo evento a manifestação dos fenômenos cobertos, ainda que de forma
não contínua, durante um período de 72 horas, inclusive para aplicação da franquia prevista na Cláusula 7ª desta Cobertura.

1.3 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

1.5 Para efeito desta cobertura, define-se:

a) Vendaval: Vento de velocidade igual ou superior a 54 (cinqüenta e quatro) e até 102 (cento e dois) quilômetros por hora;
b) Ciclone: Grande massa de ar com circulação fechada em que os ventos sopram para dentro, ao redor deste centro, também
conhecido por ciclone extratropical com ventos de velocidade acima de 102 (cento e dois) e até 119 (cento e dezenove)
quilômetros por hora;
c) Furacão: Nome dado a um ciclone tropical com ventos contínuos acima de 119 (cento e dezenove) quilômetros por hora,
sendo também conhecido como tufão;
d) Tornado: É uma coluna giratória e violenta de ar;
e) Granizo: Precipitação atmosférica que se origina de nuvens caindo sob a forma de pedras de gelo;
f) Veículos Terrestres: Entendido como aqueles veículos que circulam em terra ou sobre trilhos, seja qual for o meio de tração.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Sem prejuízo das exclusões previstas na Cláusula 3ª - Riscos Excluídos das Condições Gerais da apólice, esta cobertura
não garante quaisquer danos causados direta ou indiretamente:

a) a qualquer parte do estabelecimento segurado, inclusive ao seu conteúdo, por inundação ou alagamento causado por
transbordamentos de rios ou enchentes, mesmo que estes eventos sejam conseqüentes dos riscos amparados por esta
garantia;
b) por entrada de água de chuva ou granizo em aberturas naturais do estabelecimento segurado, tais como janelas,
vitrôs, portas e elementos destinados à ventilação natural. Estão cobertos, entretanto, os danos causados por chuva
ou granizo, quando penetrarem na edificação por aberturas conseqüentes de danos materiais acidentais decorrentes
de riscos amparados por esta cobertura;
c) por água de chuva decorrente de vazamentos de origem hidráulica e extravasamento de calhas ou condutores da
edificação segurada, mesmo que caracterizada a ocorrência de vendaval, ciclone, furacão ou tornado, desde que,
comprovadamente, tenha ocorrido erro de projeto na concepção das instalações hidráulicas e na construção de
calhas e condutores.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, não estão garantidos no âmbito desta cobertura os seguintes bens abaixo relacio-
nados:

a) Hangares e galpões de vinilona e assemelhados e seus respectivos conteúdos;


b) moinhos de vento, chaminés, estufas, antenas, torres, tanques e silos elevados e seus respectivos conteúdos e tubula-
ções externas;
c) vidros e espelhos externos, letreiros, anúncios luminosos, painéis de revestimento de fachadas, estruturas provisóri-
as, cercas, tapumes, muros, telheiros, toldos e marquises;
d) quando ao ar livre: máquinas, geradores, transformadores e demais equipamentos móveis ou estacionários, tótens,
mercadorias e matérias-primas, inclusive de terceiros, assim como outros bens ao ar livre não mencionados expres-
samente nos subitens anteriores;
e) o próprio veículo ou equipamento causador do dano.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 629
4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;
5.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 630
a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.
7 - FRANQUIA / PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 631
COBERTURA 04.02 - VENDAVAL, FURACÃO, CICLONE, TORNADO, GRANIZO E FUMAÇA

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice e diretamente causados por:

a) vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo;


b) fumaça proveniente, exclusivamente, de desarranjo imprevisível, repentino e extraordinário no funcionamento de qualquer
aparelho, máquina, câmara ou forno existentes no edifício segurado, desde que os mesmos estejam conectados a uma
chaminé por um cano condutor de fumo.

1.2 Para fins desta cobertura, compreende-se como um mesmo evento a manifestação dos fenômenos cobertos, ainda que de forma
não contínua, durante um período de 72 horas, inclusive para aplicação da franquia prevista na Cláusula 7ª desta Cobertura.

1.3 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

1.5 Para efeito desta cobertura, define-se:

a) Vendaval: Vento de velocidade igual ou superior a 54 (cinqüenta e quatro) e até 102 (cento e dois) quilômetros por hora;
b) Ciclone: Grande massa de ar com circulação fechada em que os ventos sopram para dentro, ao redor deste centro, também
conhecido por ciclone extratropical com ventos de velocidade acima de 102 (cento e dois) e até 119 (cento e dezenove)
quilômetros por hora;
c) Furacão: Nome dado a um ciclone tropical com ventos contínuos acima de 119 (cento e dezenove) quilômetros por hora,
sendo também conhecido como tufão.
d) Tornado: É uma coluna giratória e violenta de ar.
e) Granizo: Precipitação atmosférica que se origina de nuvens caindo sob a forma de pedras de gelo.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Sem prejuízo das exclusões previstas na Cláusula 3ª - Riscos Excluídos das Condições Gerais da apólice, esta cobertura
não garante quaisquer danos causados direta ou indiretamente:

a) a qualquer parte do estabelecimento segurado, inclusive ao seu conteúdo, por inundação ou alagamento causado por
transbordamentos de rios ou enchentes, mesmo que estes eventos sejam conseqüentes dos riscos amparados por esta
garantia;
b) por entrada de água de chuva ou granizo em aberturas naturais do estabelecimento segurado, tais como janelas,
vitrôs, portas e elementos destinados à ventilação natural. Estão cobertos, entretanto, os danos causados por chuva
ou granizo, quando penetrarem na edificação por aberturas conseqüentes de danos materiais acidentais decorrentes
de riscos amparados por esta cobertura;
c) por água de chuva decorrente de vazamentos de origem hidráulica e extravasamento de calhas ou condutores da
edificação segurada, mesmo que caracterizada a ocorrência de vendaval, ciclone, furacão ou tornado, desde que,
comprovadamente, tenha ocorrido erro de projeto na concepção das instalações hidráulicas e na construção de
calhas e condutores.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, não estão garantidos no âmbito desta cobertura os seguintes bens abaixo relacionados:

a) Hangares e galpões de vinilona e assemelhados e seus respectivos conteúdos;


b) moinhos de vento, chaminés, estufas, antenas, torres, tanques e silos elevados e seus respectivos conteúdos e tubula-
ções externas;
c) vidros e espelhos externos, letreiros, anúncios luminosos, painéis de revestimento de fachadas, estruturas provisóri-
as, cercas, tapumes, muros, telheiros, toldos e marquises;
d) quando ao ar livre: máquinas, geradores, transformadores e demais equipamentos móveis ou estacionários, tótens,
mercadorias e matérias-primas, inclusive de terceiros, assim como outros bens ao ar livre não mencionados expres-
samente nos subitens anteriores;

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 632
4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 633
8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 634
COBERTURA 04.03 - VENDAVAL, FURACÃO, CICLONE, TORNADO, GRANIZO

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice e diretamente causados por vendaval, furacão,
ciclone, tornado, granizo.

1.2 Para fins desta cobertura, compreende-se como um mesmo evento a manifestação dos fenômenos cobertos, ainda que de forma
não contínua, durante um período de 72 horas, inclusive para aplicação da franquia prevista na Cláusula 7ª desta Cobertura.

1.3 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

1.5 Para efeito desta cobertura, define-se:

a) Vendaval: Vento de velocidade igual ou superior a 54 (cinqüenta e quatro) e até 102 (cento e dois) quilômetros por hora;
b) Ciclone: Grande massa de ar com circulação fechada em que os ventos sopram para dentro, ao redor deste centro, também
conhecido por ciclone extratropical com ventos de velocidade acima de 102 (cento e dois) e até 119 (cento e dezenove)
quilômetros por hora;
c) Furacão: Nome dado a um ciclone tropical com ventos contínuos acima de 119 (cento e dezenove) quilômetros por hora,
sendo também conhecido como tufão;
d) Tornado: É uma coluna giratória e violenta de ar;
e) Granizo: Precipitação atmosférica que se origina de nuvens caindo sob a forma de pedras de gelo.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Sem prejuízo das exclusões previstas na Cláusula 3ª - Riscos Excluídos das Condições Gerais da apólice, esta cobertura
não garante quaisquer danos causados direta ou indiretamente:

a) a qualquer parte do estabelecimento segurado, inclusive ao seu conteúdo, por inundação ou alagamento causado por trans-
bordamentos de rios ou enchentes, mesmo que estes eventos sejam conseqüentes dos riscos amparados por esta garantia;
b) por entrada de água de chuva ou granizo em aberturas naturais do estabelecimento segurado, tais como janelas,
vitrôs, portas e elementos destinados à ventilação natural. Estão cobertos, entretanto, os danos causados por chuva
ou granizo, quando penetrarem na edificação por aberturas conseqüentes de danos materiais acidentais decorrentes
de riscos amparados por esta cobertura;
c) por água de chuva decorrente de vazamentos de origem hidráulica e extravasamento de calhas ou condutores da
edificação segurada, mesmo que caracterizada a ocorrência de vendaval, ciclone, furacão ou tornado, desde que,
comprovadamente, tenha ocorrido erro de projeto na concepção das instalações hidráulicas e na construção de
calhas e condutores.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, não estão garantidos no âmbito desta cobertura os seguintes bens abaixo relacionados:

a) hangares e galpões de vinilona e assemelhados e seus respectivos conteúdos;


b) moinhos de vento, chaminés, estufas, antenas, torres, tanques e silos elevados e seus respectivos conteúdos e tubula-
ções externas;
c) vidros e espelhos externos, letreiros, anúncios luminosos, painéis de revestimento de fachadas, estruturas provisóri-
as, cercas, tapumes, muros, telheiros, toldos e marquises;
d) quando ao ar livre: máquinas, geradores, transformadores e demais equipamentos móveis ou estacionários, tótens,
mercadorias e matérias-primas, inclusive de terceiros, assim como outros bens ao ar livre não mencionados expres-
samente nos subitens anteriores.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de Indeni-
zação constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do prejuízo
correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 635
4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;
5.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação) e
o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do pagamento
da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida, mediante o
fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistrados,
conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos (material e
mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 636
COBERTURA 04.04 - VENDAVAL

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice e diretamente causados por vendaval.

1.2 Para fins desta cobertura, compreende-se como um mesmo evento a manifestação do fenômeno coberto, ainda que de forma
não contínua, durante um período de 72 horas, inclusive para aplicação da franquia prevista na Cláusula 7ª desta Cobertura.

1.3 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

1.5 Para efeito desta cobertura, entende-se por vendaval, vento de velocidade igual ou superior a 54 (cinqüenta e quatro) e até 102
(cento e dois) quilômetros por hora;

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Sem prejuízo das exclusões previstas na Cláusula 3ª - Riscos Excluídos das Condições Gerais da apólice, esta cobertura
não garante quaisquer danos causados direta ou indiretamente:

a) qualquer parte do estabelecimento segurado, inclusive ao seu conteúdo, por inundação ou alagamento causado por
transbordamentos de rios ou enchentes, mesmo que estes eventos sejam conseqüentes de vendaval;
b) por entrada de água de chuva ou granizo em aberturas naturais do estabelecimento segurado, tais como janelas,
vitrôs, portas e elementos destinados à ventilação natural. Estão cobertos, entretanto, os danos causados por chuva
ou granizo, quando penetrarem na edificação por aberturas conseqüentes de danos materiais acidentais decorrentes
de vendaval;
c) por água de chuva decorrente de vazamentos de origem hidráulica e extravasamento de calhas ou condutores da
edificação segurada, mesmo que caracterizada a ocorrência de vendaval, desde que, comprovadamente, tenha ocor-
rido erro de projeto na concepção das instalações hidráulicas e na construção de calhas e condutores.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NESTE SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, não estão garantidos no âmbito desta cobertura os seguintes bens abaixo relacio-
nados:

a) hangares e galpões de vinilona e assemelhados e seus respectivos conteúdos;


b) moinhos de vento, chaminés, estufas, antenas, torres, tanques e silos elevados e seus respectivos conteúdos e tubula-
ções externas;
c) vidros e espelhos externos, letreiros, anúncios luminosos, painéis de revestimento de fachadas, estruturas provisóri-
as, cercas, tapumes, muros, telheiros, toldos e marquises;
d) quando ao ar livre: máquinas, geradores, transformadores e demais equipamentos móveis ou estacionários, tótens,
mercadorias e matérias-primas, inclusive de terceiros, assim como outros bens ao ar livre não mencionados expres-
samente nos subitens anteriores.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de Indeni-
zação constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do prejuízo
correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 637
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do sinistro.
O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 638
COBERTURA 04.05 - IMPACTO DE VEÍCULOS TERRESTRES

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice e diretamente causados por impacto de
veículos terrestres.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

1.4 Para efeito desta cobertura, entende-se por veículos terrestres aqueles veículos que circulam em terra ou sobre trilhos, seja qual
for o meio de tração.

2 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

2.1 Salvo estipulação expressa na apólice, não estão garantidos no âmbito desta cobertura os seguintes bens abaixo relacio-
nados:

a) hangares e galpões de vinilona e assemelhados e seus respectivos conteúdos;


b) vidros e espelhos externos, letreiros, anúncios luminosos e painéis.
c) quando ao ar livre: máquinas, geradores, transformadores e demais equipamentos móveis ou estacionários, tótens,
mercadorias e matérias-primas, inclusive de terceiros, assim como outros bens ao ar livre não mencionados expres-
samente nos subitens anteriores;
d) o próprio veículo ou equipamento causador do dano.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 639
5.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 640
COBERTURA 04.06 - QUEDA DE AERONAVE OU QUAISQUER OUTROS ENGENHOS AÉREOS OU ESPACIAIS

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice e diretamente causados por queda de aeronave
e/ou outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como quaisquer objetos integrantes dos mesmos ou por eles conduzidos.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

CLÁUSULA 2ª - BENS NÃO COMPREENDIDOS NESTE SEGURO

2.1 Salvo estipulação expressa na apólice, não estão garantidos no âmbito desta cobertura:

a) os hangares e seus respectivos conteúdos;


b) veículos terrestres de qualquer espécie, aeronaves, embarcações, motocicletas, motonetas e similares, bem como
peças e acessórios no interior destes, mesmo quando guardados na garagem ou em outras dependências do local
segurado, salvo quando considerados como mercadorias para o segurado.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

4.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

4.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:


SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 641
a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo.
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

4.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 642
COBERTURA 04.07 - FUMAÇA

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice diretamente causados por fumaça, entenden-
do-se por fumaça unicamente a fumaça proveniente de desarranjo imprevisível, repentino e extraordinário no funcionamento
de qualquer aparelho, máquina, câmara ou forno existentes no edifício segurado, e somente quando tal aparelho, máquina,
câmara ou forno se encontrarem conectados a uma chaminé por um cano condutor de fumo.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

2 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

2.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

2.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

2.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

2.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

2.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

2.2.1 A 1º Risco Relativo:

2.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

2.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

2.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 2.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

2.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

2.2.2 A 1º Risco Absoluto:

2.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo esta
Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou
participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma.

3 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

3.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

3.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

3.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo;
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 643
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

3.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 3, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

4 - PERDA TOTAL

4.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e /ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

5 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

5.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

6 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

6.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

7 - RATIFICAÇÃO

7.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alteradas por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 644
COBERTURA 05.01 - ALAGAMENTO E INUNDAÇÃO

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens descritos nesta apólice por:

a) entrada de água no local segurado proveniente de aguaceiro, tromba d’água ou chuva, seja ou não conseqüente da obstrução
ou insuficiência de esgotos, galerias pluviais, desaguadouros e similares;
b) enchentes;
c) inundação resultante exclusivamente do aumento do volume de água de rios e de canais alimentados naturalmente por esses
rios, lagos, lagoas e represas;
d) água proveniente da ruptura ou transbordamento de reservatórios, adutoras, encanamentos e canalizações, desde que não
pertencentes ou localizados no prédio objeto da cobertura desta apólice.

1.2 Para fins desta cobertura, compreende-se como um mesmo evento a manifestação dos fenômenos cobertos, ainda que de forma
não contínua, durante um período de 72 horas, inclusive para aplicação da franquia prevista na Cláusula 7ª desta Cobertura.

1.3 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos;
c) deterioração de bens garantidos, guardados em ambientes frigorificados, em virtude de paralisação do respectivo sistema de
refrigeração, desde que tal paralisação seja resultante direta e exclusivamente de alagamento ou inundação na área onde
estiverem os bens segurados.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice, bem
como despesas de desentulho.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Sem prejuízo das exclusões previstas na Cláusula 3ª - Riscos Excluídos das Condições Gerais da apólice, esta cobertura
não garante quaisquer danos causados direta ou indiretamente por:

a) Água de chuva quando penetrando diretamente no interior do prédio através de portas, janelas, vitrinas, clarabói-
as, respiradouros ou ventiladores abertos ou defeituosos;
b) Ressaca e maremoto;
c) Água de torneira ou registro, ainda que deixados abertos involuntariamente;
d) Desmoronamento, salvo se diretamente resultante de risco coberto;
e) Incêndio e explosão mesmo quando resultante de risco coberto;
f) Vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo;
g) Roubo ou furto, verificado durante ou depois da ocorrência de um dos riscos cobertos;
h) Umidade e maresia;
i) Água ou outra substância líquida qualquer proveniente de chuveiro automático (sprinkler) do imóvel segurado ou
do edifício do qual seja o imóvel parte integrante, seja o vazamento acidental ou não;
j) Infiltração de água, ou outra substância líquida qualquer, através de pisos, paredes e tetos, salvo quando conseqüen-
te de risco coberto.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, não estão garantidos no âmbito desta cobertura os seguintes bens abaixo relacio-
nados:

a) linhas férreas, canais, pontes e superestruturas;


b) máquinas perfuradoras de solo, estruturas provisórias, torres de eletricidade, poços petrolíferos, edifícios em cons-
trução ou reconstrução, hangares, galpões, telheiros, bem como os seus respectivos conteúdos;
c) bens de terceiros recebidos em depósito, consignação ou garantia;
d) bens que se encontrarem fora dos edifícios ou das construções descritas nesta apólice;
e) fios ou cabos de transmissão de qualquer espécie;
f) cercas, tapumes e muros;
g) jóias, pedras e metais preciosos e semi-preciosos, pérolas, documentos de qualquer espécie (inclusive eletrônicos),
coleções e objetos raros e de arte ou de valor estimativo, livros de qualquer espécie;
h) papéis de crédito, dinheiro (em espécie e cheques), títulos e documentos de qualquer espécie representando valor;
i) manuscritos, plantas, projetos, modelos, debuxos, moldes, clichês e croquis.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam à franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 645
4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam à franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam àa franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo.
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 646
a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 647
COBERTURA 06.01 - SEGURO DE ROUBO DE VALORES NO INTERIOR DAS DEPENDÊNCIAS DO SEGURADO

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelos prejuízos decorrentes de:

a) Roubo ou furto qualificado de valores de propriedade do Segurado, conforme definido no inciso I do artigo 155 do Código
Civil, quando ocorridos no interior do estabelecimento segurado;
b) Destruição ou perecimento dos valores em conseqüência ou decorrente da simples tentativa de roubo ou furto qualificado;
c) Extorsão de acordo com a definição do artigo 158 do Código Penal.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

1.4 Para efeito desta cobertura, define-se:

a) Roubo: Subtração, para si ou para outrem, de coisa alheia móvel, mediante grave ameaça ou emprego de violência contra a
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência, quer pela ação física, quer pela
aplicação de narcóticos ou assalto à mão armada;
b) Furto Qualificado: Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, mediante destruição ou rompimento de obstáculo à
subtração dos bens segurados, desde que deixados vestígios materiais inequívocos, ou tenha sido constatada por inquérito
policial;
c) Extorsão: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, com o intuito de obter, para si ou para outrem, indevida
vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça, ou deixar de fazer alguma coisa (artigo 158 do Código Penal);
d) Valores: Dinheiro em espécie, cheques em moeda corrente, vale-refeição, valealimentação, vale-transporte, vale-combustí-
vel e outras formas de títulos ou certificados que representem dinheiro, desde que não sejam mercadorias inerentes ao ramo
de negócio do Segurado;
e) Caixa-Forte: Compartimento de concreto, à prova de fogo e roubo, provido de porta de aço, com chave e segredo, permitin-
do-se abertura suficiente apenas para ventilação, em perfeitas condições de segurança e funcionamento;
f) Cofre-Forte: Compartimento de aço, a prova de fogo e roubo, fixo ou móvel, este último com peso igual ou superior a 50
quilos, provido de porta com chave e segredo, em perfeitas condições de segurança e funcionamento;

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além do que foi excluído pela Cláusula 3ª - Riscos Excluídos - das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não
garante quaisquer prejuízos, ônus, perdas ou danos, direta ou indiretamente causados por, resultantes de, ou para os
quais tenham contribuído:

a) Apropriação indébita, nos termos do artigo 168 do Código Penal: “Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a
posse ou a detenção”;
b) Furto simples, conforme definido pelo artigo 155 do Código Penal: “Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia
móvel”;
c) Furto qualificado definido como tal nos incisos II, III e IV do parágrafo 4º do artigo 155 do Código Penal e sem que
tenha havido destruição ou rompimento do obstáculo à subtração da coisa, sendo:

“II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;


III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas;”

d) Estelionato, na forma definida pelo artigo 171 do Código Penal: “Obter para si ou para outrem vantagem ilícita, em
prejuízo alheio, induzindo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”;
e) Extorsão mediante seqüestro, nos termos do artigo 159 do Código Penal: “Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para
si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate”;
f) Infidelidade, cumplicidade, dolo ou culpa grave de diretores, sócios, empregados ou prepostos do segurado;
g) Lucros Cessantes;
h) Tumultos e “lock-out”.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange:

a) valores ao ar livre, em varandas, terraços, edifícios em construção ou reconstrução, bem como edificações abertas ou
semi-abertas, tais como galpões, alpendres, barracões e semelhantes, exceto quando estiver ocorrendo movimenta-
ção dos valores de um prédio para outro, desde que situados em um mesmo terreno, sem passar por via pública;
b) valores em veículos de entrega de mercadorias;
c) valores já entregues ou ainda em poder de portadores, ainda que os mesmos estejam no interior do estabelecimento.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 648
4 - PROTEÇÃO, SEGURANÇA E LIMITAÇÕES PARA OS VALORES COBERTOS

4.1 Sem prejuízo de outras exigências estabelecidas por legislação específica, qualquer que seja o Limite Máximo de Indenização
contratado para esta cobertura, o Segurado se obriga a proteger convenientemente os valores e a cumprir ou fazer cumprir o
seguinte:

a) fora do horário de expediente, guardar os valores em cofres-fortes ou caixasfortes, devidamente fechados com chave de
segurança e segredo, entendendo-se como horário de expediente o período de permanência dos funcionários em serviços
normais ou extraordinários do estabelecimento, não se considerando, para estes fins, o pessoal de vigilância e/ou conservação;
b) para os estabelecimentos que mantêm suas operações após as 22:00h, as chaves dos cofres não poderão, em hipótese
alguma, no período das 22:00h às 6:00h, permanecer em poder ou em local conhecido por qualquer um dos empre-
gados, sob pena de perda de direito à indenização em caso de sinistro;
c) manter um sistema regular e exato de controle contábil para comprovação da existência e movimentação dos valores, o qual
servirá para identificação qualitativa e quantitativa em caso de sinistro.

4.2 Obrigatoriedade de Depósito Bancário:

4.2.1 Efetuar diariamente o depósito bancário do movimento do dia anterior. A indenização dos prejuízos estará limitada aos
valores do caixa do segurado do dia do sinistro e do dia imediatamente anterior, admitindo-se mais de um dia imediata-
mente anteriores apenas em caso de finais de semana ou feriados.

4.3 Proteção especial para estabelecimentos comerciais abertos ao público para vendas a varejo:

4.3.1 Fica entendido e acordado que a cobertura prevista na apólice só terá validade se, no estabelecimento designado como
local do seguro, existirem cofres-fortes dotados de alçapão ou boca-de-lobo, solidamente fixados junto ou próximo
da(s) caixa(s)-registradora(s) ou guichê(s), em perfeitas condições de segurança, destinados ao recolhimento imediato e
obrigatório dos valores recebidos diretamente do público pelos caixas, atendentes ou vendedores, ficando a chave em
poder do responsável pela arrecadação, que não poderá ser nenhum dos recebedores.

4.3.2 Havendo mais de uma caixa-registradora no estabelecimento, admitir-se-á um cofre-forte com alçapão ou boca-de-lobo
para cada grupo de 5 (cinco) caixasregistradoras, por pavimento.

4.3.3 Nos estabelecimentos que não possuam caixa-registradora, os cofres-fortes com alçapão ou boca-de-lobo deverão ser
instalados em locais próximos dos atendentes ou dos guichês e, sempre que possível, visíveis pelo público.

4.3.4 Não obstante o Limite Máximo de Indenização fixado para esta cobertura, poderão ser fixados nas Condições Particu-
lares sub-limites para indenização máxima dos valores sinistrados para cada caixa-registradora, guichê, caixa, atendente
ou vendedor.

4.3.5 Poderá ser definido nas Condições Particulares um percentual máximo que incidirá sobre o Limite Máximo de Indeni-
zação da cobertura, individualmente, ou pelo conjunto de caixas-registradoras, guichês, caixas, atendendentes ou ven-
dedores.

4.3.6 Poderá ainda ser estabelecido nas Condições Particulares, respeitado o Limite Máximo de Indenização da Apólice, sub-
limite de indenização para valores sinistrados de vales-refeição, vales-alimentação e vales-combustível.

4.3.7 Quando adotados, os sub-limites ou percentuais descritos acima constarão da apólice.

5 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

5.1 Conforme definido no item 5.1.1 das Condições Gerais, esta cobertura será contrata a 1º Risco Absoluto.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Boletim de ocorrência policial;


b) Documentos contábeis que comprovem o prejuízo.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se todos os termos das Condições Gerais deste seguro que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 649
COBERTURA 06.02 - SEGURO DE ROUBO DE VALORES EM TRÂNSITO EM MÃOS DE PORTADORES

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelos prejuízos decorrentes de:

a) Roubo ou furto qualificado de valores de propriedade do Segurado, conforme definido no inciso I do artigo 155 do Código
Civil, quando em trânsito em mãos de portadores;
b) Destruição ou perecimento dos valores em conseqüência ou decorrente da simples tentativa de roubo;
c) Extorsão de acordo com a definição do artigo 158 do Código Penal;
d) Os eventos previstos nas alíneas “a”, “b” e “c” estarão cobertos quando decorrentes de acidentes ou mal súbito sofrido pelos
portadores.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

1.4 Para efeito desta cobertura, define-se:

a) Roubo: Subtração, para si ou para outrem, de coisa alheia móvel, mediante grave ameaça ou emprego de violência contra a
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência, quer pela ação física, quer pela
aplicação de narcóticos ou assalto à mão armada;
b) Furto Qualificado: Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, mediante destruição ou rompimento de obstáculo à subtração
dos bens segurados, desde que deixados vestígios materiais inequívocos, ou tenha sido constatada por inquérito policial;
c) Extorsão: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, com o intuito de obter, para si ou para outrem, indevida
vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça, ou deixar de fazer alguma coisa (artigo 158 do Código Penal);
d) Valores: Dinheiro em espécie, cheques em moeda corrente, vale-refeição, valealimentação, vale-transporte, vale-combustí-
vel e outras formas de títulos ou certificados que representem dinheiro, desde que não sejam mercadorias inerentes ao ramo
de negócio do Segurado;
e) Portadores: Pessoas às quais são confiados valores para missões externas de remessas, pagamentos, cobranças ou retiradas,
entendendo-se como tais os empregados do Segurado com o respectivo registro em carteira, bem como os sócios e diretores
que façam parte do estatuto ou contrato social da empresa;
e.1) Não serão considerados Portadores:

i) os menores de 18 anos;
ii) os vendedores ou motoristas vendedores que recebam pagamento contra entrega de mercadorias; ou
iii) pessoas sem vínculo empregatício com o Segurado, ainda que com ele vinculados por contrato de prestação de serviços de
remessas, cobranças ou pagamentos.

f) Locais de Origem: os locais ocupados pelo Segurado e especificados como Locais do Risco na apólice, de onde procedem
as remessas abrangidas pelo seguro.

Não obstante o disposto acima, estão também abrangidas pelo seguro as remessas que, partindo de locais sob controle ou de
propriedade de terceiros, tenham decorrido de uma ordem escrita emitida num dos “locais de origem” discriminados na apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além do que foi excluído pela Cláusula 3ª - Riscos Excluídos - das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não
garante quaisquer prejuízos, ônus, perdas ou danos, direta ou indiretamente causados por, resultantes de, ou para os
quais tenham contribuído:

a) Apropriação indébita, nos termos do artigo 168 do Código Penal: “Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a
posse ou a detenção”;
b) Furto simples, conforme definido pelo artigo 155 do Código Penal: “Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia
móvel”;
c) Furto qualificado, definido como tal nos incisos II, III e IV do parágrafo 4º do artigo 155 do Código Penal e sem que
tenha havido destruição ou rompimento do obstáculo à subtração da coisa, sendo:

“II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;


III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas;”

d) Estelionato, na forma definida pelo artigo 171 do Código Penal: “Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em
prejuízo alheio, induzindo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”;
e) Extorsão mediante seqüestro, nos termos do artigo 159 do Código Penal: “Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para
si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate”;
f) Infidelidade, cumplicidade, dolo ou culpa grave de diretores, sócios, empregados ou prepostos do segurado;
g) Lucros Cessantes;
h) Tumultos e “lock-out”.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 650
3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange:

a) valores destinados a custeio de viagens, estadas e despesas pessoais;


b) valores em mãos de portadores que estejam fora do roteiro pré-determinado para os portadores;
c) valores em veículos de entrega de mercadorias;
d) valores sob a responsabilidade de empresas especializadas em transporte de valores;
e) valores durante viagens aéreas que excedam os limites previstos na legislação pertinente;
f) valores em trânsito em mãos de portadores destinados ao pagamento de folha salarial.

4 - INÍCIO E FIM DE RESPONSABILIDADE

4.1 A responsabilidade da Seguradora se inicia no momento em que os valores são entregues ao portador, no local de origem,
contra comprovante por ele assinado, ainda no interior do estabelecimento, e termina no momento em que os mesmos são
entregues no local de destino ou devolvidos à origem, também contra comprovante assinado. Quando o portador for a mesma
pessoa que libera os valores, fica convencionado o início de responsabilidade desta cobertura no momento em que o portador
inicia seu deslocamento para o destino.

5 - PROTEÇÃO, SEGURANÇA E LIMITAÇÕES PARA OS VALORES COBERTOS

5.1 Sem prejuízo de outras exigências estabelecidas por legislação específica, qualquer que seja o Limite Máximo de Indenização
contratado para esta cobertura, o Segurado se obriga a proteger convenientemente os valores e a cumprir ou fazer cumprir o
seguinte:

a) acondicionar convenientemente, segundo a sua natureza, os valores em trânsito, devendo o portador manter permanente-
mente sob sua guarda pessoal os valores transportados, não os deixando, em nenhuma hipótese, em veículos ou quaisquer
outros locais, nem os confiando a terceiros não credenciados para tal;
a.1) Nos períodos de hospedagem em hotéis ou similares, o portador fica obrigado a utilizar os cofres desses estabelecimentos
para recolhimento dos valores transportados, sempre que tais valores excederem a quantia estabelecida na apólice para
essa situação.
b) manter um sistema regular de controle para comprovação das entregas, o qual servirá para identificação qualitativa e quan-
titativa dos valores segurados, registrando ou pedindo relação prévia dos cheques a serem transportados (origem, emissor,
banco, número do cheque e valor).

5.2 Serão admitidas as seguintes opções para as remessas dos valores:

a) transporte por apenas um portador;


b) transporte por dois ou mais portadores, durante todo o percurso;
c) transporte em viatura com no mínimo dois portadores armados, desde que legalmente autorizados, ou um portador acompa-
nhado de dois guardas armados - em qualquer caso, o motorista não será considerado como portador ou guarda.

5.3 Poderão ser estabelecidos nas Condições Particulares limites específicos por remessa, conforme o tipo de valor transportado e
a opção a ser utilizada para essa remessa, de acordo com uma das opções previstas no subitem 5.2.

5.3.1 Quando adotados, o Segurado obriga-se a efetuar e proteger as remessas conforme definido e perderá o direito a
qualquer indenização se, no momento do sinistro, o montante dos valores transportados for superior aos limites
previstos, independentemente do Limite Máximo de Indenização desta cobertura.

6 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

6.1 Conforme definido no item 5.1.1 das Condições Gerais, esta cobertura será contrata a 1º Risco Absoluto.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Boletim de ocorrência policial;


b) Comprovante da entrega dos valores aos portadores;
c) Documentos contábeis que comprovem o prejuízo;
d) Cópia do registro dos empregados que transportavam os valores.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se todos os termos das Condições Gerais deste seguro que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 651
COBERTURA 06.03 - SEGURO DE ROUBO DE VALORES EM TRÂNSITO EM MÃOS DE PORTADORES -
PAGAMENTO DE FOLHA SALARIAL

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelos prejuízos decorrentes de:

a) Roubo ou furto qualificado de valores de propriedade do Segurado, conforme definido no inciso I do artigo 155 do Código
Civil, destinados ao pagamento de folha salarial, quando em trânsito em mãos de portadores;
b) Destruição ou perecimento dos valores em conseqüência ou decorrente da simples tentativa de roubo;
c) Extorsão de acordo com a definição do artigo 158 do Código Penal;
d) Os eventos previstos nas alíneas “a”, “b” e “c” estarão cobertos quando decorrentes de acidentes ou mal súbito sofrido pelos
portadores.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

1.4 Para efeito desta cobertura, define-se:

a) Roubo: Subtração, para si ou para outrem, de coisa alheia móvel, mediante grave ameaça ou emprego de violência contra a
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência, quer pela ação física, quer pela
aplicação de narcóticos ou assalto à mão armada;
b) Furto Qualificado: Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, mediante destruição ou rompimento de obstáculo à
subtração dos bens segurados, desde que deixados vestígios materiais inequívocos, ou tenha sido constatada por inquérito
policial;
c) Extorsão: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, com o intuito de obter, para si ou para outrem, indevida
vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça, ou deixar de fazer alguma coisa (artigo 158 do Código Penal);
d) Valores: Dinheiro em espécie, cheques em moeda corrente, vale-refeição, valealimentação, vale-transporte, vale-combustí-
vel e outras formas de títulos ou certificados que representem dinheiro, desde que não sejam mercadorias inerentes ao ramo
de negócio do Segurado;
e) Portadores: Pessoas às quais são confiados valores para missões externas de remessas, pagamentos, cobranças ou retiradas,
entendendo-se como tais os empregados do Segurado com o respectivo registro em carteira, bem como os sócios e diretores
que façam parte do estatuto ou contrato social da empresa.
e.1) Não serão considerados Portadores:

i) os menores de 18 anos;
ii) os vendedores ou motoristas vendedores que recebam pagamento contra entrega de mercadorias; ou
iii) pessoas sem vínculo empregatício com o Segurado, ainda que com ele vinculados por contrato de prestação de serviços de
remessas, cobranças ou pagamentos.

f) Locais de Origem: os locais ocupados pelo Segurado e especificados como Locais do Risco na apólice, de onde procedem
as remessas abrangidas pelo seguro;
g) Não obstante o disposto acima, estão também abrangidas pelo seguro as remessas que, partindo de locais sob controle ou de
propriedade de terceiros, tenham decorrido de uma ordem escrita emitida num dos “locais de origem” discriminados na apólice;

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além do que foi excluído pela Cláusula 3ª - Riscos Excluídos - das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não
garante quaisquer prejuízos, ônus, perdas ou danos, direta ou indiretamente causados por, resultantes de, ou para os
quais tenham contribuído:

a) Apropriação indébita, nos termos do artigo 168 do Código Penal: “Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a
posse ou a detenção”;
b) Furto simples, conforme definido pelo artigo 155 do Código Penal: “Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia
móvel”;
c) Furto qualificado, definido como tal nos incisos II, III e IV do parágrafo 4º do artigo 155 do Código Penal e sem que
tenha havido destruição ou rompimento do obstáculo à subtração da coisa, sendo:

“II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;


III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas;”

d) Estelionato, na forma definida pelo artigo 171 do Código Penal: “Obte,r para si ou para outrem, vantagem ilícita, em
prejuízo alheio, induzindo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”;
e) Extorsão mediante seqüestro, nos termos do artigo 159 do Código Penal: “Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para
si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate”;
f) Infidelidade, cumplicidade, dolo ou culpa grave de diretores, sócios, empregados ou prepostos do segurado;
g) Lucros Cessantes;
h) Tumultos e “lock-out”.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 652
3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange:

a) valores destinados a custeio de viagens, estadas e despesas pessoais;


b) valores em mãos de portadores que estejam fora do roteiro pré-determinado para pagamento de folha salarial;
c) valores em veículos de entrega de mercadorias;
d) valores sob a responsabilidade de empresas especializadas em transporte de valores;
e) valores durante viagens aéreas que excedam os limites previstos na legislação pertinente;
f) valores que já tenham sido entregues aos destinatários.

4 - INÍCIO E FIM DE RESPONSABILIDADE

4.1. A responsabilidade da Seguradora se inicia no momento em que os valores destinados ao pagamento de folha salarial são
entregues ao portador, no local de origem, contra comprovante por ele assinado, ainda no interior do estabelecimento, e
termina no momento em que os mesmos são entregues no local de destino ou devolvidos à origem, também contra comprovan-
te assinado. Quando o portador for a mesma pessoa que libera os valores, fica convencionado o início de responsabilidade
desta cobertura no momento em que o portador inicia seu deslocamento para o destino.

4.2. A presente cobertura está condicionada a que os pagamentos sejam efetuados em recintos apropriados e sob vigilância constan-
te de dois ou mais guardas armados;

5 - PROTEÇÃO, SEGURANÇA E LIMITAÇÕES PARA OS VALORES COBERTOS

5.1 Sem prejuízo de outras exigências estabelecidas por legislação específica, qualquer que seja o Limite Máximo de Indenização
contratado para esta cobertura, o Segurado se obriga a proteger convenientemente os valores e a cumprir ou fazer cumprir o
seguinte:

a) acondicionar convenientemente, segundo a sua natureza, os valores em trânsito, devendo o portador manter permanente-
mente sob sua guarda pessoal os valores transportados, não os deixando, em nenhuma hipótese, em veículos ou quaisquer
outros locais, nem os confiando a terceiros não credenciados para tal;
a.1) Nos períodos de hospedagem em hotéis ou similares, o portador fica obrigado a utilizar os cofres desses estabelecimentos
para recolhimento dos valores transportados, sempre que tais valores excederem a quantia estabelecida na apólice para
essa situação.
b) manter um sistema regular de controle para comprovação das entregas, o qual servirá para identificação qualitativa e quan-
titativa dos valores segurados, registrando ou pedindo relação prévia dos cheques a serem transportados (origem, emissor,
banco, número do cheque e valor).

5.2 Serão admitidas as seguintes opções para as remessas dos valores:

a) transporte por apenas um portador;


b) transporte por dois ou mais portadores, durante todo o percurso;
c) transporte em viatura com no mínimo dois portadores armados, desde que legalmente autorizados, ou um portador acompa-
nhado de dois guardas armados - em qualquer caso, o motorista não será considerado como portador ou guarda.

5.3 Poderão ser estabelecidos nas Condições Particulares limites específicos por remessa, conforme o tipo de valor transportado e
a opção a ser utilizada para essa remessa, de acordo com uma das opções previstas no subitem 5.2.

5.3.1 Quando adotados, o Segurado obriga-se a efetuar e proteger as remessas conforme definido e perderá o direito a
qualquer indenização se, no momento do sinistro, o montante dos valores transportados for superior aos limites
previstos, independentemente do Limite Máximo de Indenização desta cobertura.

6 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

6.1 Conforme definido no item 5.1.1 das Condições Gerais, esta cobertura será contrata a 1º Risco Absoluto.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Boletim de ocorrência policial;


b) Documentos contábeis que comprovem o prejuízo.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se todos os termos das Condições Gerais deste seguro que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 653
COBERTURA 07.01 - SEGURO DE ROUBO OU FURTO QUALIFICADO DE BENS (COMERCIAIS E INDUSTRIAIS)

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens de propriedade do segurado descritos nesta apólice, por:

a) roubo ou furto qualificado, conforme definido no inciso I do artigo 155 do Código Penal;
b) extorsão, de acordo com a definição do artigo 158 do Código Penal.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos;
c) danos causados a portas e janelas, bem como danos às fechaduras e outras partes do imóvel, onde os bens cobertos encon-
tram-se localizados, quer o furto qualificado tenha se consumado ou não ou tenha se caracterizado como simples tentativa.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

1.4 Para fins deste seguro, define-se:

a) Roubo: Subtração, para si ou para outrem, de coisa alheia móvel, mediante grave ameaça ou emprego de violência contra a
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência, quer pela ação física, quer pela
aplicação de narcóticos ou assalto à mão armada;
b) Furto Qualificado: Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, mediante destruição ou rompimento de obstáculo à
subtração dos bens segurados, desde que deixados vestígios materiais inequívocos, ou tenha sido constatada por inquérito
policial;
c) Extorsão: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, com o intuito de obter, para si ou para outrem, indevida
vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça, ou deixar de fazer alguma coisa (artigo 158 do Código Penal).

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além das exclusões na cláusula 3ª das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não garante quaisquer prejuízos,
ônus, perdas ou danos, direta ou indiretamente causados por, resultantes de, ou para os quais tenham contribuído:

a) Apropriação indébita, nos termos do artigo 168 do Código Penal: “Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a
posse ou a detenção”;
b) Furto simples, conforme definido pelo artigo 155 do Código Penal: “Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia
móvel”;
c) Furto qualificado, definido como tal nos incisos II, III e IV do parágrafo 4º do artigo 155 do Código Penal e sem que
tenha havido destruição ou rompimento do obstáculo à subtração da coisa, sendo:

“II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;


III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas;”

d) Estelionato, na forma definida pelo artigo 171 do Código Penal: “Obter para si ou para outrem vantagem ilícita, em
prejuízo alheio, induzindo alguém em erro mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”;
e) Extorsão mediante seqüestro, nos termos do artigo 159 do Código Penal: “Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para
si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate”;
f) Infidelidade, cumplicidade, dolo ou culpa grave de diretores, sócios, empregados ou prepostos do segurado;
g) Desocupação ou desabitação do imóvel;
h) Roubo ou furto praticado com cumplicidade, dolo ou culpa grave de diretores, sócios, empregados ou prepostos do
segurado.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange:

a) Aeronaves, embarcações, automóveis, motocicletas, motonetas e similares do segurado ou de terceiros, bem como
componentes, peças, acessórios e mercadorias no interior de quaisquer veículos, salvo quando se tratar de mercado-
rias inerentes ao ramo de negócio do segurado;
b) Bens ao ar livre, em varandas, garagens, terraços, edificações abertas ou semiabertas, tais como galpões, alpendres,
barracões e semelhantes;
c) softwares desenvolvidos pelo Segurado ou por terceiros sob encomenda, estando cobertos, entretanto, os softwares
comercializados oficialmente;
d) papéis de crédito, obrigações em geral, títulos ou documentos de qualquer espécie, selos, moedas cunhadas, papel-
moeda, cheques, bilhetes de loteria, bônus, livros de contabilidade e quaisquer outros livros comerciais;
e) bens existentes em vitrines, mostruários ou em outros locais protegidos apenas por vidraças;
f) mercadorias em trânsito, por qualquer meio de transporte;
g) objetos de arte ou de valor estimativo, objetos raros, jóias, metais preciosos ou pedras preciosas.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 654
4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Conforme definido no item 5.1.1 das Condições Gerais, esta cobertura será contratada a 1º Risco Absoluto.

5 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

5.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

6 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

6.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Boletim de ocorrência policial;


b) Dois orçamentos para reparo e reposição dos bens sinistrados.

7 - RATIFICAÇÃO

7.1 Ratificam-se todos os termos das Condições Gerais deste seguro que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 655
COBERTURA 07.02 - SEGURO DE ROUBO OU FURTO QUALIFICADO DE BENS DO CONDOMÍNIO

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens de propriedade do condomínio descritos nesta apólice, por:

a) roubo ou furto qualificado, conforme definido no inciso I do artigo 155 do Código Penal;
b) extorsão, de acordo com a definição do Artigo n.º 158 do Código Penal.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos;
c) Danos causados a portas e janelas, bem como danos às fechaduras e outras partes do condomínio, onde os bens cobertos
encontram-se localizados, quer o furto qualificado tenha se consumado ou não ou tenha se caracterizado como simples
tentativa.

1.3 São ainda garantidos por esta apólice os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

1.4 Para fins deste seguro, define-se:

a) Roubo: Subtração, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, mediante grave ameaça ou emprego de violência contra
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência, quer pela ação física, quer pela
aplicação de narcóticos ou assalto à mão armada.
b) Furto Qualificado: Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, mediante destruição ou rompimento de obstáculo à
subtração dos bens segurados, desde que deixados vestígios materiais inequívocos, ou tenha sido constatada por inquérito
policial.
c) Extorsão: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, com o intuito de obter, para si ou para outrem, indevida
vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça, ou deixar de fazer alguma coisa”. (Artigo n.º 158 do Código Penal);
d) Extorsão mediante seqüestro: Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como
condição ou preço do resgate. (Artigo 159 do Código Penal).

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além das exclusões na cláusula 3ª das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não garante quaisquer prejuízos,
ônus, perdas ou danos, direta ou indiretamente causados por, resultantes de, ou para os quais tenham contribuído:

a) Apropriação indébita nos termos definido pelo Art. 168 do Código Penal: “Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que
tem a pose ou a detenção”;
b) Furto simples, conforme definido pelo Artigo 155 do Código Penal: “Subtrair para si ou para outrem, coisa alheia
móvel”;
c) Furto qualificado definido como tal nos incisos II, III e IV do parágrafo 4º do Artigo 155 do Código Penal e sem que
tenha havido destruição ou rompimento do obstáculo à subtração da coisa, sendo:

“II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;


III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas;”

d) Estelionato, na forma definida pelo Art. 171 do Código Penal: “Obter para si ou para outrem, vantagem ilícita, em
prejuízo alheio, induzindo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”;
e) Extorsão mediante seqüestro nos termos do Artigo 159 do Código Penal: “Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para
si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate” ;
f) Desocupação ou desabitação do imóvel.
g) Roubo ou furto praticado com cumplicidade, dolo ou culpa grave de diretores, sócios, empregados ou prepostos do
segurado.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange:

a) embarcações, automóveis, motocicletas, motonetas e similares do segurado ou de terceiros;


b) bens ao ar livre, em varandas, em garagens, terraços, em edificações abertas ou semi-abertas, tais como galpões,
alpendres, barracões e semelhantes;
c) papéis de crédito, obrigações em geral, títulos ou documentos de qualquer espécie, selos, moedas cunhadas, papel
moeda, cheques, bilhetes de loteria, bônus, livros de contabilidade e quaisquer outros livros comerciais;
d) objetos de arte ou de valor estimativo, objetos raros, jóias, metais preciosos ou pedras preciosas;
e) objetos de uso pessoal de funcionários, síndicos, condôminos e de seus familiares e empregados;
f) bens de terceiros em poder do segurado.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Conforme definido no item 5.1.1 das Condições Gerais, esta cobertura será contratada a 1º Risco Absoluto.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 656
5 - FRANQUIA / PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

5.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

6 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

6.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Boletim de ocorrência policial;


b) Dois orçamentos para reparo e reposição dos bens sinistrados.

7 - RATIFICAÇÃO

7.1 Ratificam-se todos os termos das Condições Gerais deste seguro que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 657
COBERTURA 07.03 - SEGURO DE ROUBO OU FURTO QUALIFICADO DE BENS DOS CONDÔMINOS
(EXCLUSIVAMENTE PARA CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS)

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens de propriedade dos condôminos descritos nesta apólice, por:

a) roubo ou furto qualificado, conforme definido no inciso I do artigo 155 do Código Penal;
b) extorsão, de acordo com a definição do Artigo n.º 158 do Código Penal.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos;
c) Danos causados a portas e janelas, bem como danos às fechaduras e outras partes dos imóveis do condomínio, onde os bens
cobertos encontram-se localizados, quer o furto qualificado tenha se consumado ou não ou tenha se caracterizado como
simples tentativa.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

1.4 Para fins deste seguro, define-se:

a) Roubo: Subtração, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, mediante grave ameaça ou emprego de violência contra
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência, quer pela ação física, quer pela
aplicação de narcóticos ou assalto à mão armada;
b) Furto Qualificado: Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, mediante destruição ou rompimento de obstáculo à
subtração dos bens segurados, desde que deixado vestígios materiais inequívocos, ou tenha sido constatada por inquérito
policial;
c) Extorsão: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, com o intuito de obter, para si ou para outrem, indevida
vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça, ou deixar de fazer alguma coisa”. (Artigo n.º 158 do Código Penal);

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além das exclusões na cláusula 3ª das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não ampara quaisquer prejuízos,
ônus, perdas ou danos, direta ou indiretamente causados por, resultantes de, ou para os quais tenham contribuído:

a) Apropriação indébita nos termos definido pelo Art. 168 do Código Penal: “Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que
tem a pose ou a detenção”;
b) Furto simples, conforme definido pelo Artigo 155 do Código Penal: “Subtrair para si ou para outrem, coisa alheia
móvel”;
c) Furto qualificado definido como tal nos incisos II, III e IV do parágrafo 4º do Artigo 155 do Código Penal e sem que
tenha havido destruição ou rompimento do obstáculo à subtração da coisa, sendo:

“II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;


III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas;”

d) Estelionato, na forma definida pelo Art. 171 do Código Penal: “Obter para si ou para outrem, vantagem ilícita, em
prejuízo alheio, induzindo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”;
e) Extorsão mediante seqüestro nos termos do Artigo 159 do Código Penal: “Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para
si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate” ;
f) Desocupação ou desabitação do imóvel.
g) Roubo ou furto praticado com cumplicidade, dolo ou culpa grave de diretores, sócios, empregados ou prepostos do
segurado.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange:

a)embarcações, automóveis, motocicletas, motonetas e similares do segurado ou de terceiros;


b) bens ao ar livre, em varandas, em garagens, terraços, em edificações abertas ou semi-abertas, tais como galpões,
alpendres, barracões e semelhantes;
c) papéis de crédito, obrigações em geral, títulos ou documentos de qualquer espécie, selos, moedas cunhadas, papel
moeda, cheques, bilhetes de loteria, bônus, livros de contabilidade e quaisquer outros livros comerciais;
d) objetos de arte ou de valor estimativo, objetos raros, jóias, metais preciosos ou pedras preciosas;
e) objetos de uso pessoal de síndicos, condôminos e de seus familiares e empregados;
f) bens de terceiros em poder do segurado.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Conforme definido no item 5.1.1 das Condições Gerais, esta cobertura será contratada a 1º Risco Absoluto.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 658
5 - FRANQUIA / PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

5.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

6 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

6.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Boletim de ocorrência policial;


b) Dois orçamentos para reparo e reposição dos bens sinistrados.

7 - RATIFICAÇÃO

7.1 Ratificam-se todos os termos das Condições Gerais deste seguro que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 659
COBERTURA 07.04 - SEGURO DE ROUBO OU FURTO QUALIFICADO DE BENS - RESIDÊNCIAS HABITUAIS

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens de sua residência habitual descritos nesta apólice, por:

a) roubo ou furto qualificado, conforme definido no inciso I do artigo 155 do Código Penal;
b) extorsão, de acordo com a definição do Artigo n.º 158 do Código Penal.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos;
c) Danos causados a portas e janelas, bem como danos às fechaduras e outras partes do imóvel, onde os bens cobertos encon-
tram-se localizados, quer o furto qualificado tenha se consumado ou não ou tenha se caracterizado como simples tentativa.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

1.4 Para fins deste seguro, define-se:

a) Roubo: Subtração, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, mediante grave ameaça ou emprego de violência contra
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência, quer pela ação física, quer pela
aplicação de narcóticos ou assalto à mão armada.
b) Furto Qualificado: Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, mediante destruição ou rompimento de obstáculo à
subtração dos bens segurados, desde que deixado vestígios materiais inequívocos, ou tenha sido constatada por inquérito
policial.
c) Extorsão: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, com o intuito de obter, para si ou para outrem, indevida
vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça, ou deixar de fazer alguma coisa”. (Artigo n.º 158 do Código Penal);

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além das exclusões na cláusula 3ª das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não garante quaisquer prejuízos,
ônus, perdas ou danos, direta ou indiretamente causados por, resultantes de, ou para os quais tenham contribuído:

a) Apropriação indébita nos termos definido pelo Art. 168 do Código Penal: “Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que
tem a pose ou a detenção”;
b) Furto simples, conforme definido pelo Artigo 155 do Código Penal: “Subtrair para si ou para outrem, coisa alheia
móvel”;
c) Furto qualificado definido como tal nos incisos II, III e IV do parágrafo 4º do Artigo 155 do Código Penal e sem que
tenha havido destruição ou rompimento do obstáculo à subtração da coisa, sendo:

“II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;


III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas;”

d) Estelionato, na forma definida pelo Art. 171 do Código Penal: “Obter para si ou para outrem, vantagem ilícita, em
prejuízo alheio, induzindo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”;
e) Extorsão mediante seqüestro nos termos do Artigo 159 do Código Penal: “Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para
si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate”;
f) Desocupação ou desabitação do imóvel.
g) Roubo ou furto praticado com cumplicidade, dolo ou culpa grave de diretores, sócios, empregados ou prepostos do
segurado.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange:

a) embarcações, automóveis, motocicletas, motonetas e similares do segurado ou de terceiros;


b) bens ao ar livre, em varandas, em garagens, terraços, em edificações abertas ou semi-abertas, tais como galpões,
alpendres, barracões e semelhantes;
c) papéis de crédito, obrigações em geral, títulos ou documentos de qualquer espécie, selos, moedas cunhadas, papel
moeda, cheques, bilhetes de loteria, bônus, livros de contabilidade e quaisquer outros livros comerciais;
d) objetos de arte ou de valor estimativo, objetos raros, jóias, metais preciosos ou pedras preciosas;
e) objetos de uso pessoal do segurado e de seus familiares e empregados;
f) bens de terceiros em poder do segurado.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Conforme definido no item 5.1.1 das Condições Gerais, esta cobertura será contratada a 1º Risco Absoluto.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 660
5 - FRANQUIA / PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

5.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

6 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

6.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Boletim de ocorrência policial;


b) Dois orçamentos para reparo e reposição dos bens sinistrados.

7 - RATIFICAÇÃO

7.1 Ratificam-se todos os termos das Condições Gerais deste seguro que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 661
COBERTURA 07.05 - SEGURO DE ROUBO OU FURTO QUALIFICADO DE BENS - RESIDÊNCIAS DE VERANEIO

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos bens de sua residência de veraneio descritos nesta apólice, por:

a) roubo ou furto qualificado, conforme definido no inciso I do artigo 155 do Código Penal;
b) extorsão, de acordo com a definição do Artigo n.º 158 do Código Penal.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos;
c) Danos causados a portas e janelas, bem como danos às fechaduras e outras partes dos imóveis do condomínio, onde os bens
cobertos encontram-se localizados, quer o furto qualificado tenha se consumado ou não ou tenha se caracterizado como
simples tentativa.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais desta apólice.

1.4 Para fins deste seguro, define-se:

a) Roubo: Subtração, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, mediante grave ameaça ou emprego de violência contra
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência, quer pela ação física, quer pela
aplicação de narcóticos ou assalto à mão armada;
b) Furto Qualificado: Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, mediante destruição ou rompimento de obstáculo à
subtração dos bens segurados, desde que deixado vestígios materiais inequívocos, ou tenha sido constatada por inquérito policial;
c) Extorsão: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, com o intuito de obter, para si ou para outrem, indevida
vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça, ou deixar de fazer alguma coisa”. (Artigo n.º 158 do Código Penal);

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Além das exclusões na cláusula 3ª das Condições Gerais da apólice, esta cobertura não ampara quaisquer prejuízos,
ônus, perdas ou danos, direta ou indiretamente causados por, resultantes de, ou para os quais tenham contribuído:

a) Apropriação indébita nos termos definido pelo Art. 168 do Código Penal: “Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que
tem a pose ou a detenção”;
b) Furto simples, conforme definido pelo Artigo 155 do Código Penal: “Subtrair para si ou para outrem, coisa alheia
móvel”;
c) Furto qualificado definido como tal nos incisos II, III e IV do parágrafo 4º do Artigo 155 do Código Penal e sem que
tenha havido destruição ou rompimento do obstáculo à subtração da coisa, sendo:

“II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;


III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas;”

d) Estelionato, na forma definida pelo Art. 171 do Código Penal: “Obter para si ou para outrem, vantagem ilícita, em
prejuízo alheio, induzindo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”;
e) Extorsão mediante seqüestro nos termos do Artigo 159 do Código Penal: “Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para
si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate” ;
f) Desocupação ou desabitação do imóvel.
g) Roubo ou furto praticado com cumplicidade, dolo ou culpa grave de diretores, sócios, empregados ou prepostos do
segurado.

3 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange:

a) embarcações, automóveis, motocicletas, motonetas e similares do segurado ou de terceiros;


b) bens ao ar livre, em varandas, em garagens, terraços, em edificações abertas ou semi-abertas, tais como galpões,
alpendres, barracões e semelhantes;
c) papéis de crédito, obrigações em geral, títulos ou documentos de qualquer espécie, selos, moedas cunhadas, papel
moeda, cheques, bilhetes de loteria, bônus, livros de contabilidade e quaisquer outros livros comerciais;
d) objetos de arte ou de valor estimativo, objetos raros, jóias, metais preciosos ou pedras preciosas;
e) objetos de uso pessoal do segurado e de seus familiares e empregados;
f) bens de terceiros em poder do segurado;

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Conforme definido no item 5.1.1 das Condições Gerais, esta cobertura será contratada a 1º Risco Absoluto.

5 - FRANQUIA / PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

5.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 662
6 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

6.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar a documentação a seguir:

a) Boletim de ocorrência policial;


b) Dois orçamentos para reparo e reposição dos bens sinistrados.

7 - RATIFICAÇÃO

7.1 Ratificam-se todos os termos das Condições Gerais deste seguro que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 663
ESTA COBERTURA SÓ PODERÁ SER CONTRATADA JUNTAMENTE COM ALGUMA COBERTURA DO GRUPO 01.

COBERTURA 08.01 RESPONSABILIDADE CIVIL CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS:

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelo reembolso ao Segurado das quantias pelas quais vier a ser responsável civilmente, em sentença judicial transitada em
julgado ou em acordo autorizado de modo expresso pela Seguradora, pelos danos materiais e/ou corporais causados
involuntariamente a terceiros, ocorridos na vigência deste contrato e decorrentes de acidentes relacionados com a existência,
conservação e uso do condomínio especificado neste contrato.

1.2 Estão cobertas também as despesas emergenciais realizadas pelo Segurado para evitar e/ou minorar os danos descritos no
subitem 1.1.

1.3 Quando contratada, dentro do limite máximo previsto no contrato de seguro, a Seguradora responderá, também, pelas custas
judiciais do foro civil e pelos honorários de advogados nomeados de acordo com ela.

1.4 Atendidas as disposições deste seguro, o Segurado terá direito à garantia, ainda que os danos decorram de:

a) atos ilícitos, culposos ou dolosos, praticados por empregados do Segurado, ou, ainda, por pessoas a eles assemelhadas;
b) atos ilícitos culposos, praticados pelos sócios controladores, dirigentes, administradores, beneficiários e respectivos repre-
sentantes, EXCETO NO CASO DE CULPA GRAVE equiparável a atos ilícitos dolosos.

1.5 Para efeito desta cobertura, define-se:

a) Segurado: pessoa jurídica constituída, por força de lei, para administrar o condomínio, e representada por síndico legalmen-
te eleito;
b) Condomínio: a expressão “condomínio especificado na apólice” abrange as partes comuns do imóvel que abriga o condomí-
nio, máquinas, aparelhos, equipamentos, e instalações localizadas nas partes comuns, os locais reservados à administração
do condomínio, as vias de circulação de veículos e de pedestres, inclusive aquelas exteriores ao imóvel, mas localizadas no
perímetro interior da propriedade em que se situa o condomínio, as habitações dos empregados, quando cedidas em comodato.
c) Terceiros: trata-se do prejudicado por ato ou fato cuja responsabilidade é atribuída ao Segurado. NESTA COBERTURA OS
CONDÔMINOS SÃO EQUIPARADOS A TERCEIROS.

3 - RISCOS NÃO COBERTOS E BENS NÃO GARANTIDOS

3.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª- Riscos Excluídos e 4ª- Bens/Interesses Não Garantidos, das Condições
Gerais da Apólice, esta cobertura não garante os prejuízos decorrentes de:

a) danos a bens de terceiros em poder do segurado, para guarda ou custódia, transporte, uso ou manipulação ou
execução de quaisquer trabalhos;
b) responsabilidades assumidas pelo segurado por contratos ou convenções, que não sejam decorrentes de obrigações
civis legais;
c) danos causados pela ação paulatina de temperatura, umidade, infiltração e vibração, bem como por poluição, con-
taminação e vazamento ou despejo de produtos;
d) danos materiais e/ou corporais sofridos pelos empregados ou prepostos do segurado quando comprovadamente a
seu serviço;
e) danos causados a veículos e/ou acessórios, quando em locais de propriedade, alugados ou controlados pelo Segura-
do, inclusive pelos portões automáticos ou não, existentes no imóvel segurado;
f) danos morais;
g) roubo, furto ou extravio;
h) danos decorrentes de inadimplência de obrigações por força exclusiva de contratos e/ou convenções;
i) danos causados aos segurados, seus ascendentes, descendentes e cônjuge, bem como a quaisquer parentes que com
ele residam ou dele dependam economicamente, e ainda causados a sócios, diretores e administradores;
j) vazamentos e infiltrações, decorrentes de má conservação das instalações de água e esgoto, sistema de refrigeração,
transbordo ou extravasamento dos sistemas de captação de águas pluviais (calhas) e demais sistemas de escoamento;
k) multas impostas ao segurado, bem como as despesas de qualquer natureza, relativas a ações ou processos criminais.
l) danos ao próprio imóvel e ao seu conteúdo decorrentes de incêndio ou explosão;
m)danos causados por construção, demolição, reconstrução ou alteração estrutural do imóvel, bem como qualquer tipo
de obra, inclusive instalações e montagens, estarão cobertos porém, os danos decorrentes de acidentes relacionados
a pequenos trabalhos de reparos destinados à manutenção do imóvel.
n) ações ou omissões inerentes ao exercício da atividade de síndico do condomínio, eleito em assembléia devidamente
registrada em ata, decorrente de falhas ou acidentes relacionados com erros e omissões.
o) danos provenientes de operações industriais, comerciais e/ou profissionais, realizadas pelos condôminos em qual-
quer parte do condomínio especificado na apólice;
p) danos relacionados com a existência, uso e conservação de aeronaves e embarcações;
q) danos resultantes de dolo ou culpa grave equiparável a dolo do Segurado, bem como aos atos praticados pelos sócios
controladores, dirigentes, administradores, beneficiários e respectivos representantes;
r) as reclamações por descumprimento das obrigações trabalhistas, sejam contratuais ou legais, referentes à seguridade
social, seguro obrigatório de Acidentes do Trabalho, pagamento de salários e similares, bem como em relação a
qualquer tipo de ação de regresso contra o segurado, promovida pelo Instituto Nacional de Seguro Social e outros.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 664
4 - OBRIGAÇÕES DO SEGURADO

4.1 O Segurado se obriga a zelar e manter em bom estado de conservação, segurança e funcionamento os bens de sua propriedade
e posse, que sejam capazes de causar danos cuja responsabilidade lhe possa ser atribuída.

5 - PROCEDIMENTOS E LIQUIDAÇÃO EM CASO DE SINISTRO

5.1 Sem prejuízo do estabelecido na Cláusula 16 das Condições Gerais, quando aplicável, o procedimento em caso de sinistros e
sua respectiva liquidação, observarão as seguintes disposições:

5.1.1 Em caso de sinistro o Segurado deverá:

a) comunicar à Seguradora imediatamente, tão logo saiba das conseqüências de um ato seu, suscetível de lhe acarretar a
responsabilidade incluída na garantia.
b) comunicar à Seguradora, de imediato, qualquer citação, carta ou documento que se relacione com sinistro coberto por este
contrato, visto a necessidade de se atender prazos legais estipulados em lei.

5.1.2 A liquidação de sinistro coberto por este contrato processar-se-á segundo as seguintes regras:

a) qualquer acordo judicial ou extrajudicial, com o terceiro prejudicado, seus beneficiários e herdeiros, só será reconhecido
pela Seguradora se tiver sua prévia anuência. Na hipótese de recusa do segurado em aceitar o acordo recomendado pela
Seguradora e aceito pelo terceiro prejudicado, fica desde já acordado que a Seguradora não responderá por quaisquer
quantias acima daquela pela qual seria o sinistro liquidado por aquele acordo;
b) proposta qualquer ação civil, o segurado dará imediato aviso a Seguradora, nomeando, de acordo com ela, os advogados de
defesa;
c) embora não figure na ação, a Seguradora dará as instruções para seu processamento, intervindo diretamente na mesma, se
lhe convier, na qualidade de assistente;
d) fixada a indenização devida, seja por sentença transitada em julgado, seja por acordo na forma da alínea “a” anterior, a
Seguradora efetuará o reembolso da importância a que estiver obrigada.
e) se a reparação pecuniária devida pelo Segurado compreender pagamento em dinheiro e prestação de renda ou pensão, a
Seguradora, dentro do Limite Máximo de Indenização estabelecido para a presente cobertura, pagará preferencialmente em
dinheiro. Quando a Seguradora, ainda dentro daquele limite, tiver que contribuir também para a renda ou pensão, poderá
fazê-lo mediante o fornecimento ou a aquisição de títulos em seu próprio nome, cujas rendas serão inscritas em nome da(s)
pessoa(s) com direito a recebê-las, com cláusula estabelecendo que, cessada a obrigação, tais títulos reverterão ao patrimônio
da Seguradora.

6 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

6.1 Conforme definido no item 5.1.1 das Condições Gerais, esta cobertura será contratada a 1º Risco Absoluto.

7 - FRANQUIA E/OU PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se as Condições Gerais deste Seguro que não tenham sido alteradas por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 665
ESTA COBERTURA SÓ PODERÁ SER CONTRATADA JUNTAMENTE COM ALGUMA COBERTURA DO GRUPO 01.

COBERTURA 08.02 RESPONSABILIDADE CIVIL GUARDA DE VEÍCULOS DE TERCEIROS COMPREENSIVA:

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelo reembolso ao Segurado das quantias pelas quais vier a ser responsável civilmente, em sentença judicial transitada em
julgado ou em acordo autorizado de modo expresso pela Seguradora, relativas a reparações por danos materiais ocorridos no
interior dos estabelecimentos especificados na apólice e durante a vigência deste contrato , causados exclusivamente a veículos
de terceiros sob a guarda ou custódia do Segurado, decorrentes de:

a) incêndio e/ou explosão;


b) roubo ou furto qualificado total;
c) colisão de veículos contra obstáculos;
d) colisão entre veículos;
e) acidentes relacionados com a existência, conservação e uso do local do risco indicado na apólice.

1.2 Estão cobertas também as despesas emergenciais realizadas pelo Segurado para evitar e/ou minorar os danos descritos no
subitem 1.1.

1.3 Dentro do limite máximo previsto no contrato de seguro, quando contratado, a Seguradora responderá, também, pelas custas
judiciais do foro civil e pelos honorários de advogados nomeados de acordo com ela.

1.4 Atendidas as disposições deste seguro, o Segurado terá direito à garantia, ainda que os danos decorram de:

a) atos ilícitos, culposos ou dolosos, praticados por empregados do Segurado, ou, ainda, por pessoas a eles assemelhadas;
b) atos ilícitos culposos, praticados pelos sócios controladores, dirigentes, administradores, beneficiários e respectivos repre-
sentantes, EXCETO NO CASO DE CULPA GRAVE equiparável a atos ilícitos dolosos.

2 - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

2.1 A expressão “interior dos estabelecimentos especificados na apólice” abrange também o perímetro interno da propriedade em
que se localizam os estabelecimentos, se esta pertencer ao segurado, ou for por ele administrada, alugada ou arrendada.

2.2 No caso de guarda de veículos em condomínios residenciais, os condôminos se equiparam a terceiros.

2.3 Para o risco de colisão, será obrigatório que os veículos sejam manobrados por empregado, quando couber, com o necessário
vínculo junto ao Segurado e devidamente habilitado.

2.4 Em relação ao risco mencionado no subitem 1.1.c, a garantia não prevalecerá se o motorista, por ocasião da colisão, for o
próprio usuário do veículo ou não estiver legalmente habilitado.

2.5 Em relação ao risco mencionado no subitem 1.1.d, a garantia não prevalecerá se os motoristas, por ocasião da colisão, forem os
próprios usuários dos veículos.

2.6 Terceiros: trata-se do prejudicado por ato ou fato cuja responsabilidade é atribuída ao Segurado.

3 - RISCOS NÃO COBERTOS E BENS NÃO GARANTIDOS

3.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª - Riscos Excluídos e 4ª- Bens/Interesses Não Garantidos, das Condições
Gerais da Apólice, esta cobertura não garante os prejuízos decorrentes de:

a) danos a bens de terceiros não classificáveis como veículos terrestres;


b) roubo, furto, perda ou extravio de quaisquer peças, ferramentas, acessórios ou sobressalentes do veículo sob a
guarda ou custódia do Segurado;
c) danos materiais e/ou corporais sofridos pelos empregados ou prepostos do segurado quando comprovadamente a
seu serviço;
d) danos morais;
e) danos causados aos segurados, seus ascendentes, descendentes e cônjuge, bem como a quaisquer parentes que com
ele residam ou dele dependam economicamente, e ainda causados a sócios, diretores e administradores;
f) danos a veículos sob guarda do Segurado decorrentes de inundação ou alagamento e qualquer convulsão da natureza;
g) estouros, cortes e outros danos causados a pneumáticos ou câmaras de ar, bem como arranhões em superfícies
polidas ou pintadas.

4 - OBRIGAÇÕES DO SEGURADO

4.1 O Segurado se obriga a zelar e manter em bom estado de conservação, segurança e funcionamento os bens de sua propriedade
e posse, que sejam capazes de causar danos cuja responsabilidade lhe possa ser atribuída.

5 - PROCEDIMENTOS E LIQUIDAÇÃO EM CASO DE SINISTRO

5.1 Sem prejuízo do estabelecido na Cláusula 16 das Condições Gerais, quando aplicável, o procedimento em caso de sinistros e
sua respectiva liquidação, observarão as seguintes disposições:

5.1.1 Em caso de sinistro o Segurado deverá:


SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 666
a) comunicar à Seguradora imediatamente, tão logo saiba das conseqüências de um ato seu, suscetível de lhe acarretar a
responsabilidade incluída na garantia.
b) comunicar à Seguradora, de imediato, qualquer citação, carta ou documento que se relacione com sinistro coberto por este
contrato, visto a necessidade de se atender prazos legais estipulados em lei.

5.1.2 A liquidação de sinistro coberto por este contrato, processar-se-á segundo as seguintes regras:

a) qualquer acordo judicial ou extrajudicial, com o terceiro prejudicado, seus beneficiários e herdeiros, só será reconhecido
pela Seguradora se tiver sua prévia anuência. Na hipótese de recusa do segurado em aceitar o acordo recomendado pela
Seguradora e aceito pelo terceiro prejudicado, fica desde já acordado que a Seguradora não responderá por quaisquer
quantias acima daquela pela qual seria o sinistro liquidado por aquele acordo;
b) proposta qualquer ação civil, o segurado dará imediato aviso a Seguradora, nomeando, de acordo com ela, os advogados de
defesa;
c) embora não figure na ação, a Seguradora dará as instruções para seu processamento, intervindo diretamente na mesma, se
lhe convier, na qualidade de assistente;
d) fixada a indenização devida, seja por sentença transitada em julgado, seja por acordo na forma da alínea “a” anterior, a
Seguradora efetuará o reembolso da importância a que estiver obrigada;
e) se a reparação pecuniária devida pelo Segurado compreender pagamento em dinheiro e prestação de renda ou pensão, a
Seguradora, dentro do Limite Máximo de Indenização estabelecido para a presente cobertura, pagará preferencialmente em
dinheiro. Quando a Seguradora, ainda dentro daquele limite, tiver que contribuir também para a renda ou pensão, poderá
fazê-lo mediante o fornecimento ou a aquisição de títulos em seu próprio nome, cujas rendas serão inscritas em nome da(s)
pessoa(s) com direito a recebê-las, com cláusula estabelecendo que, cessada a obrigação, tais títulos reverterão ao patrimônio
da Seguradora.

6 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

6.1 Conforme definido no item 5.1.1 das Condições Gerais, esta cobertura será contratada a 1º Risco Absoluto.

7 - FRANQUIA E/OU PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se as Condições Gerais deste Seguro que não tenham sido alteradas por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 667
ESTA COBERTURA SÓ PODERÁ SER CONTRATADA JUNTAMENTE COM ALGUMA COBERTURA DO GRUPO 01.

COBERTURA 08.03 RESPONSABILIDADE CIVIL GUARDA DE VEÍCULOS DE TERCEIROS RESTRITA “A” -


INCÊNDIO, ROUBO E FURTO QUALIFICADO.

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelo reembolso ao Segurado das quantias pelas quais vier a ser responsável civilmente, em sentença judicial transitada em
julgado ou em acordo autorizado de modo expresso pela Seguradora, relativas a reparações por danos materiais ocorridos no
interior dos estabelecimentos especificados na apólice e durante a vigência deste contrato, causados exclusivamente a veículos
de terceiros sob a guarda ou custódia do Segurado, decorrentes de:

a) incêndio e/ou explosão;


b) roubo ou furto qualificado total;
c) acidentes relacionados com a existência, conservação e uso do local do risco indicado na apólice.

1.2 Estão cobertas também as despesas emergenciais realizadas pelo Segurado para evitar e/ou minorar os danos descritos no
subitem 1.1.

1.3 Dentro do limite máximo previsto no contrato de seguro, quando contratado, a Seguradora responderá, também, pelas custas
judiciais do foro civil e pelos honorários de advogados nomeados de acordo com ela.

1.4 Atendidas as disposições deste seguro, o Segurado terá direito à garantia, ainda que os danos decorram de:

a) atos ilícitos, culposos ou dolosos, praticados por empregados do Segurado, ou, ainda, por pessoas a eles assemelhadas;
b) atos ilícitos culposos, praticados pelos sócios controladores, dirigentes, administradores, beneficiários e respectivos repre-
sentantes, EXCETO NO CASO DE CULPA GRAVE equiparável a atos ilícitos dolosos.

2 - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

2.1 A expressão “interior dos estabelecimentos especificados na apólice” abrange também o perímetro interno da propriedade em
que se localizam os estabelecimentos, se esta pertencer ao segurado, ou for por ele administrada, alugada ou arrendada.

2.2 No caso de guarda de veículos em condomínios residenciais, os condôminos se equiparam a terceiros.

2.3 Terceiros: trata-se do prejudicado por ato ou fato cuja responsabilidade é atribuída ao Segurado.

3 - RISCOS NÃO COBERTOS E BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

3.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª - Riscos Excluídos e 4ª- Bens/Interesses Não Garantidos, das Condições
Gerais da Apólice, esta cobertura não garante os prejuízos decorrentes de:

a) danos decorrentes de colisão de veículos contra obstáculos e de colisão entre veículos;


b) danos a bens de terceiros não classificáveis como veículos terrestres;
c) roubo, furto, perda ou extravio de quaisquer peças, ferramentas, acessórios ou sobressalentes do veículo sob a
guarda ou custódia do Segurado;
d) danos materiais e/ou corporais sofridos pelos empregados ou prepostos do segurado quando comprovadamente a
seu serviço;
e) danos morais;
f) danos causados aos segurados, seus ascendentes, descendentes e cônjuge, bem como a quaisquer parentes que com
ele residam ou dele dependam economicamente, e ainda causados a sócios, diretores e administradores;
g) danos a veículos sob guarda do Segurado decorrentes de inundação ou alagamento e qualquer convulsão da natureza;
h) estouros, cortes e outros danos causados a pneumáticos ou câmaras de ar, bem como arranhões em superfícies
polidas ou pintadas.

4 - OBRIGAÇÕES DO SEGURADO

4.1 O Segurado se obriga a zelar e manter em bom estado de conservação, segurança e funcionamento os bens de sua propriedade
e posse, que sejam capazes de causar danos cuja responsabilidade lhe possa ser atribuída.

5 - PROCEDIMENTOS E LIQUIDAÇÃO EM CASO DE SINISTRO

5.1 Sem prejuízo do estabelecido na Cláusula 16 das Condições Gerais, quando aplicável, o procedimento em caso de sinistros e
sua respectiva liquidação, observarão as seguintes disposições:

5.1.1 Em caso de sinistro o Segurado deverá:

a) comunicar à Seguradora imediatamente, tão logo saiba das conseqüências de um ato seu, suscetível de lhe acarretar a
responsabilidade incluída na garantia.
b) comunicar à Seguradora, de imediato, qualquer citação, carta ou documento que se relacione com sinistro coberto por este
contrato, visto a necessidade de se atender prazos legais estipulados em lei.

5.1.2 A liquidação de sinistro coberto por este contrato, processar-se-á segundo as seguintes regras:
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 668
a) qualquer acordo judicial ou extrajudicial, com o terceiro prejudicado, seus beneficiários e herdeiros, só será reconhecido
pela Seguradora se tiver sua prévia anuência. Na hipótese de recusa do segurado em aceitar o acordo recomendado pela
Seguradora e aceito pelo terceiro prejudicado, fica desde já acordado que a Seguradora não responderá por quaisquer
quantias acima daquela pela qual seria o sinistro liquidado por aquele acordo;
b) proposta qualquer ação civil, o segurado dará imediato aviso a Seguradora, nomeando, de acordo com ela, os advogados de
defesa;
c) embora não figure na ação, a Seguradora dará as instruções para seu processamento, intervindo diretamente na mesma, se
lhe convier, na qualidade de assistente;
d) fixada a indenização devida, seja por sentença transitada em julgado, seja por acordo na forma da alínea “a” anterior, a
Seguradora efetuará o reembolso da importância a que estiver obrigada;
e) se a reparação pecuniária devida pelo Segurado compreender pagamento em dinheiro e prestação de renda ou pensão, a
Seguradora, dentro do Limite Máximo de Indenização estabelecido para a presente cobertura, pagará preferencialmente em
dinheiro. Quando a Seguradora, ainda dentro daquele limite, tiver que contribuir também para a renda ou pensão, poderá
fazê-lo mediante o fornecimento ou a aquisição de títulos em seu próprio nome, cujas rendas serão inscritas em nome da(s)
pessoa(s) com direito a recebê-las, com cláusula estabelecendo que, cessada a obrigação, tais títulos reverterão ao patrimônio
da Seguradora.

6 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

6.1 Conforme definido no item 5.1.1 das Condições Gerais, esta cobertura será contratada a 1º Risco Absoluto.

7 - FRANQUIA E/OU PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se as Condições Gerais deste Seguro que não tenham sido alteradas por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 669
ESTA COBERTURA SÓ PODERÁ SER CONTRATADA JUNTAMENTE COM ALGUMA COBERTURA DO GRUPO 01.

COBERTURA 08.04 RESPONSABILIDADE CIVIL GUARDA DE VEÍCULOS DE TERCEIROS RESTRITA “B” -


COLISÃO.

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelo reembolso ao Segurado das quantias pelas quais vier a ser responsável civilmente, em sentença judicial transitada em
julgado ou em acordo autorizado de modo expresso pela Seguradora, relativas a reparações por danos materiais ocorridos no
interior dos estabelecimentos especificados na apólice e durante a vigência deste contrato, causados exclusivamente a veículos
de terceiros sob a guarda ou custódia do Segurado, decorrentes de:

a) colisão de veículos contra obstáculos;


b) colisão entre veículos;
c) acidentes relacionados com a existência, conservação e uso do local do risco indicado na apólice.

1.2 Estão cobertas também as despesas emergenciais realizadas pelo Segurado para evitar e/ou minorar os danos descritos no
subitem 1.1.

1.3 Dentro do limite máximo previsto no contrato de seguro, quando contratado, a Seguradora responderá, também, pelas custas
judiciais do foro civil e pelos honorários de advogados nomeados de acordo com ela.

1.4 Atendidas as disposições deste seguro, o Segurado terá direito à garantia, ainda que os danos decorram de:

a) atos ilícitos, culposos ou dolosos, praticados por empregados do Segurado, ou, ainda, por pessoas a eles assemelhadas;
b) atos ilícitos culposos, praticados pelos sócios controladores, dirigentes, administradores, beneficiários e respectivos repre-
sentantes, EXCETO NO CASO DE CULPA GRAVE equiparável a atos ilícitos dolosos.

2 - DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

2.1 A expressão “interior dos estabelecimentos especificados na apólice” abrange também o perímetro interno da propriedade em
que se localizam os estabelecimentos, se esta pertencer ao segurado, ou for por ele administrada, alugada ou arrendada.

2.2 No caso de guarda de veículos em condomínios residenciais, os condôminos se equiparam a terceiros.

2.3 É obrigatório que os veículos sejam manobrados por empregado, quando couber, com o necessário vínculo junto ao Segurado
e devidamente habilitado.

2.4 Em relação ao risco mencionado no subitem 1.1.a, a garantia não prevalecerá se o motorista, por ocasião da colisão, for o
próprio usuário do veículo ou não estiver legalmente habilitado.

2.5 Em relação ao risco mencionado no subitem 1.1.d, a garantia não prevalecerá se os motoristas, por ocasião da colisão, forem os
próprios usuários dos veículos.

2.6 Terceiros: trata-se do prejudicado por ato ou fato cuja responsabilidade é atribuída ao Segurado.

3 - RISCOS NÃO COBERTOS E BENS NÃO GARANTIDOS

3.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª - Riscos Excluídos e 4ª- Bens/Interesses Não Garantidos, das Condições
Gerais da Apólice, esta cobertura não garante os prejuízos decorrentes de:

a) incêndio e/ou explosão, roubo ou furto simples ou furto qualificado de veículos sob a guarda ou custódia do Segurado;
b) danos a bens de terceiros não classificáveis como veículos terrestres;
c) roubo, furto, perda ou extravio de quaisquer peças, ferramentas, acessórios ou sobressalentes do veículo sob a
guarda ou custódia do Segurado;
d) danos materiais e/ou corporais sofridos pelos empregados ou prepostos do segurado quando comprovadamente a
seu serviço;
e) danos morais;
f) danos causados aos segurados, seus ascendentes, descendentes e cônjuge, bem como a quaisquer parentes que com
ele residam ou dele dependam economicamente, e ainda causados a sócios, diretores e administradores;
g) danos a veículos sob guarda do Segurado decorrentes de inundação ou alagamento e qualquer convulsão da natureza;
h) estouros, cortes e outros danos causados a pneumáticos ou câmaras de ar, bem como arranhões em superfícies
polidas ou pintadas.

4 - OBRIGAÇÕES DO SEGURADO

4.1 O Segurado se obriga a zelar e manter em bom estado de conservação, segurança e funcionamento os bens de sua propriedade
e posse, que sejam capazes de causar danos cuja responsabilidade lhe possa ser atribuída.

5 - PROCEDIMENTOS E LIQUIDAÇÃO EM CASO DE SINISTRO

5.1 Sem prejuízo do estabelecido na Cláusula 16 das Condições Gerais, quando aplicável, o procedimento em caso de sinistros e
sua respectiva liquidação, observarão as seguintes disposições:

5.1.1 Em caso de sinistro o Segurado deverá:


SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 670
a) comunicar à Seguradora imediatamente, tão logo saiba das conseqüências de um ato seu, suscetível de lhe acarretar a
responsabilidade incluída na garantia.
b) comunicar à Seguradora, de imediato, qualquer citação, carta ou documento que se relacione com sinistro coberto por este
contrato, visto a necessidade de se atender prazos legais estipulados em lei.

5.1.2 A liquidação de sinistro coberto por este contrato, processar-se-á segundo as seguintes regras:

a) qualquer acordo judicial ou extrajudicial, com o terceiro prejudicado, seus beneficiários e herdeiros, só será reconhecido
pela Seguradora se tiver sua prévia anuência. Na hipótese de recusa do segurado em aceitar o acordo recomendado pela
Seguradora e aceito pelo terceiro prejudicado, fica desde já acordado que a Seguradora não responderá por quaisquer
quantias acima daquela pela qual seria o sinistro liquidado por aquele acordo;
b) proposta qualquer ação civil, o segurado dará imediato aviso a Seguradora, nomeando, de acordo com ela, os advogados de
defesa;
c) embora não figure na ação, a Seguradora dará as instruções para seu processamento, intervindo diretamente na mesma, se
lhe convier, na qualidade de assistente;
d) fixada a indenização devida, seja por sentença transitada em julgado, seja por acordo na forma da alínea “a” anterior, a
Seguradora efetuará o reembolso da importância a que estiver obrigada;
e) se a reparação pecuniária devida pelo Segurado compreender pagamento em dinheiro e prestação de renda ou pensão, a
Seguradora, dentro do Limite Máximo de Indenização estabelecido para a presente cobertura, pagará preferencialmente em
dinheiro. Quando a Seguradora, ainda dentro daquele limite, tiver que contribuir também para a renda ou pensão, poderá
fazê-lo mediante o fornecimento ou a aquisição de títulos em seu próprio nome, cujas rendas serão inscritas em nome da(s)
pessoa(s) com direito a recebê-las, com cláusula estabelecendo que, cessada a obrigação, tais títulos reverterão ao patrimônio
da Seguradora.

6 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

6.1 Conforme definido no item 5.1.1 das Condições Gerais, esta cobertura será contratada a 1º Risco Absoluto.

7 - FRANQUIA E/OU PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se as Condições Gerais deste Seguro que não tenham sido alteradas por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 671
ESTA COBERTURA SÓ PODERÁ SER CONTRATADA JUNTAMENTE COM ALGUMA COBERTURA DO GRUPO 01.

COBERTURA 08-05 - RESPONSABILIDADE CIVIL FAMILIAR (RC CHEFE DE FAMÍLIA)

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelo reembolso ao Segurado das quantias pelas quais vier a ser responsável civilmente, em sentença judicial transitada em
julgado ou em acordo autorizado de modo expresso pela Seguradora, pelos danos corporais e/ou materiais causados a terceiros,
desde que os danos tenham ocorridos durante a vigência deste contrato, e decorram exclusivamente dos seguintes riscos:

a) queda de objetos ou seu lançamento em local indevido;


b) ações ou omissões do próprio Segurado, de seu cônjuge, de seus filhos menores que estiverem sob a sua autoridade e em sua
companhia, e/ou de empregados domésticos no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão deles, ainda que
ocorridas no exterior do imóvel residencial do Segurado;
c) danos causados por animais domésticos pelos quais é o Segurado responsável, ainda que ocorridos no exterior do imóvel
residencial do Segurado;
d) existência, uso e conservação do imóvel ocupado pelo Segurado.

1.2 Estão cobertas também as despesas emergenciais realizadas pelo Segurado para evitar e/ou minorar os danos descritos no
subitem 1.1.

1.3 Dentro do limite máximo previsto no contrato de seguro, quando contratado, a Seguradora responderá, também, pelas custas
judiciais do foro civil e pelos honorários de advogados nomeados de acordo com ela.

2 - RISCOS NÃO COBERTOS E BENS NÃO GARANTIDOS

2.1 Além das exclusões previstas nas Cláusulas 3ª- Riscos Excluídos e 4ª - Bens/Interesses Não Garantidos, das Condições
Gerais da Apólice, esta cobertura não cobre reclamações decorrentes de danos:

a) causados por quaisquer veículos terrestres motorizados, bem como aeronaves de qualquer tipo/modelo;
b) causados por qualquer tipo de embarcação, exceção feita a barcos e canoas a remo e, veleiros de até 7 metros de
comprimento;
c) causados pelo exercício ou pela prática dos seguintes esportes, salvo menção em contrário nesta apólice:
c.1) caça (inclusive submarina);
c.2) tiro ao alvo;
c.3) equitação;
c.4) esqui aquático;
c.5) “surf”;
c.6) vôo livre, em todas as suas modalidades;
c.7) Pesca;
c.8) “Windsurf”;
c.9) canoagem;
c.10) esgrima em suas várias modalidades e estilos;
c.11) boxe e artes marciais;
c.12) Outros esportes assemelhados.
d) causados por construção, demolição, reconstrução ou alteração estrutural do imóvel, bem como qualquer tipo de
obra, inclusive instalações e montagens, estarão cobertos porém, os danos materiais e/ou corporais decorrentes de
acidentes relacionados a pequenos trabalhos de reparos destinados à manutenção do imóvel;
e) no exercício de qualquer atividade profissional;
f) acidentes sofridos pelos empregados domésticos;

3 - OBRIGAÇÕES DO SEGURADO

3.1 O Segurado se obriga a zelar e manter em bom estado de conservação, segurança e funcionamento os bens de sua propriedade
e posse, que sejam capazes de causar danos cuja responsabilidade lhe possa ser atribuída.

3.2 Animais domésticos devem ser mantidos, guardados e vigiados de forma adequada.

Quando em logradouro público, o animal, de acordo com sua periculosidade, deverá ser dotado de dispositivos de segurança
que a autoridade pública definir obrigatório o seu uso.

4 - PROCEDIMENTOS E LIQUIDAÇÃO EM CASO DE SINISTRO

4.1 Sem prejuízo do estabelecido na Cláusula 16 das Condições Gerais, quando aplicável, o procedimento em caso de sinistros e
sua respectiva liquidação, observarão as seguintes disposições:

4.1.1 Em caso de sinistro o segurado deverá:

a) comunicar à Seguradora imediatamente, tão logo saiba das conseqüências de um ato seu, suscetível de lhe acarretar a
responsabilidade incluída na garantia.
b) comunicar à Seguradora, de imediato, qualquer citação, carta ou documento que se relacione com sinistro coberto por este
contrato, visto a necessidade de se atender prazos legais estipulados em lei.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 672
4.1.2 A liquidação de sinistro coberto por este contrato, processar-se-á segundo as seguintes regras:

a) qualquer acordo judicial ou extrajudicial, com o terceiro prejudicado, seus beneficiários e herdeiros, só será reconhecido
pela Seguradora se tiver sua prévia anuência. Na hipótese de recusa do segurado em aceitar o acordo recomendado pela
Seguradora e aceito pelo terceiro prejudicado, fica desde já acordado que a Seguradora não responderá por quaisquer
quantias acima daquela pela qual seria o sinistro liquidado por aquele acordo;
b) proposta qualquer ação civil, o segurado dará imediato aviso a Seguradora, nomeando, de acordo com ela, os advogados de
defesa; embora não figure na ação, a Seguradora dará as instruções para seu processamento, intervindo diretamente na
mesma, se lhe convier, na qualidade de assistente;
c) fixada a indenização devida, seja por sentença transitada em julgado, seja por acordo na forma da alínea “a” anterior, a
Seguradora efetuará o reembolso da importância a que estiver obrigada;
d) se a reparação pecuniária devida pelo segurado compreender pagamento em dinheiro e prestação de renda ou pensão, a
Seguradora, dentro do limite máximo de indenização estabelecido para a presente cobertura, pagará preferencialmente em
dinheiro. Quando a Seguradora, ainda dentro aquele limite, tiver que contribuir também para a renda ou pensão, poderá
fazê-lo mediante o fornecimento ou a aquisição de títulos em seu próprio nome, cujas rendas serão inscritas em nome da(s)
pessoa(s) com direito a recebê-las, com cláusula estabelecendo que, cessada a obrigação, tais títulos reverterão ao patrimônio
da Seguradora.

5 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

5.1 Conforme definido no item 5.1.1 das Condições Gerais, esta cobertura será contratada a 1º Risco Absoluto.

6 - FRANQUIA E/OU PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do Segurado, nos prejuízos indenizáveis,
conforme discriminado nesta apólice.

7 - RATIFICAÇÃO

7.1 Ratificam-se as Condições Gerais deste Seguro que não tenham sido alteradas por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 673
COBERTURA 09.01 - TUMULTOS - INCLUSIVE SAQUE, INCÊNDIO E ATOS DOLOSOS DECORRENTES DOS
RISCOS COBERTOS

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados, direta e exclusivamente, aos bens segurados, inclusive saques desses bens,
em decorrência de tumultos, greve e lock-out.

1.1.1 Para efeito deste seguro, entende-se por:

a) Tumulto: ação de pessoas, com características de aglomeração, que perturbe a ordem pública através da prática de atos
predatórios, para cuja repressão não haja necessidade de intervenção das Forças Armadas;
b) Greve: ajuntamento de mais de três pessoas da mesma categoria ocupacional que se recusam a trabalhar ou a comparecer
onde as chama o dever;
c) Lock-out: cessação da atividade por ato ou fato do empregador.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos 1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os
desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais da apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Sem prejuízo das exclusões previstas na Cláusula 3ª - Riscos Excluídos das Condições Gerais deste seguro, esta cober-
tura não garante quaisquer danos causados direta ou indiretamente:

a) danos a vidros, espelhos, letreiros e anúncios luminosos;


b) perda de posse dos bens segurados, decorrentes da ocupação do local segurado em que se acharem estes bens,
respondendo, contudo, a Seguradora pelas perdas ou danos aos referidos bens, quer durante a ocupação, quer na
retirada dos mesmos, em decorrência de riscos cobertos por esta cobertura;
c) deterioração dos bens segurados, em conseqüência de dificuldade de conservação ou de transporte, ainda que em
decorrência de riscos cobertos por esta cobertura;
d) Tumultos, greves, lock-out para cuja repressão haja necessidade do uso das forças armadas.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam a franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre o LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco Decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

3.2.2 A 1º Risco Absoluto:


SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 674
3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

4.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

4.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo.
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

4.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”);

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total, quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 675
COBERTURA 09.02 - TUMULTOS - INCLUSIVE INCÊNDIO E ATOS DOLOSOS DECORRENTES DOS RISCOS
COBERTOS

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados, direta e exclusivamente, aos bens segurados em decorrência de tumultos,
greve e lock-out.

1.1.1 Para efeito deste seguro, entende-se por:

a) Tumulto: ação de pessoas, com características de aglomeração, que perturbe a ordem pública através da prática de atos
predatórios, para cuja repressão não haja necessidade de intervenção das Forças Armadas;
b) Greve: ajuntamento de mais de três pessoas da mesma categoria ocupacional que se recusam a trabalhar ou a comparecer
onde as chama o dever;
c) Lock-out: cessação da atividade por ato ou fato do empregador.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos 1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os
desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais da apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Sem prejuízo das exclusões previstas na Cláusula 3ª - Riscos Excluídos das Condições Gerais deste seguro, esta cober-
tura não ampara quaisquer danos causados direta ou indiretamente:

a) danos a vidros, espelhos, letreiros e anúncios luminosos;


b) perda de posse dos bens segurados, decorrentes da ocupação do local segurado em que se acharem estes bens,
respondendo, contudo, a Seguradora pelas perdas ou danos aos referidos bens, quer durante a ocupação, quer na
retirada dos mesmos, em decorrência de riscos cobertos por esta cobertura;
c) deterioração dos bens segurados, em conseqüência de dificuldade de conservação ou de transporte, ainda que em
decorrência de riscos cobertos por esta cobertura;
d) Furto, roubo, inclusive saque, ou qualquer outra forma de subtração de bens do local(is) segurado(s), ainda que em
conseqüência de riscos cobertos por esta cobertura;
e) Tumultos, greves, lock-out para cuja repressão haja necessidade do uso das forças armadas.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam a franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um), a ser aplicado sobre o LMI em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente, esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco Decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 676
3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

4.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

4.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo.
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

4.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”);

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total, quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

6 - FRANQUIA / PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 677
COBERTURA 09.03 - TUMULTOS - INCLUSIVE INCÊNDIO DECORRENTE DOS RISCOS COBERTOS

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados, direta e exclusivamente, aos bens segurados em decorrência de tumultos,
greve e lock-out.

1.1.1 Para efeito deste seguro, entende-se por:

a) Tumulto: ação de pessoas, com características de aglomeração, que perturbe a ordem pública através da prática de atos
predatórios, para cuja repressão não haja necessidade de intervenção das Forças Armadas;
b) Greve: ajuntamento de mais de três pessoas da mesma categoria ocupacional que se recusam a trabalhar ou a comparecer
onde as chama o dever;
c) Lock-out: cessação da atividade por ato ou fato do empregador.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais da apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Sem prejuízo das exclusões previstas na Cláusula 3ª - Riscos Excluídos das Condições Gerais deste seguro, esta cober-
tura não ampara quaisquer danos causados direta ou indiretamente:

a) atos dolosos;
b) danos a vidros, espelhos, letreiros e anúncios luminosos;
c) perda de posse dos bens segurados, decorrentes da ocupação do local segurado em que se acharem estes bens,
respondendo, contudo, a Seguradora pelas perdas ou danos aos referidos bens, quer durante a ocupação, quer na
retirada dos mesmos, em decorrência de riscos cobertos por esta cobertura;
d) deterioração dos bens segurados, em conseqüência de dificuldade de conservação ou de transporte, ainda que em
decorrência de riscos cobertos por esta cobertura;
e) Furto, roubo, inclusive saque, ou qualquer outra forma de subtração de bens do local(is) segurado(s), ainda que em
conseqüência de riscos cobertos por esta cobertura;
f) Tumultos, greves, lock-out para cuja repressão haja necessidade do uso das forças armadas.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam a franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre o LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco Decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 678
3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

4.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

4.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo.
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

4.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”);

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total, quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b)O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 679
COBERTURA 09.04 - TUMULTOS

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados, direta e exclusivamente, aos bens segurados em decorrência de tumultos,
greve e lock-out.

1.1.1 Para efeito deste seguro, entende-se por:

a) Tumulto: ação de pessoas, com características de aglomeração, que perturbe a ordem pública através da prática de atos
predatórios, para cuja repressão não haja necessidade de intervenção das Forças Armadas;
b) Greve: ajuntamento de mais de três pessoas da mesma categoria ocupacional que se recusam a trabalhar ou a comparecer
onde as chama o dever;
c) Lock-out: cessação da atividade por ato ou fato do empregador.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais da apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Sem prejuízo das exclusões previstas na Cláusula 3ª - Riscos Excluídos das Condições Gerais deste seguro, esta cober-
tura não garante quaisquer danos causados direta ou indiretamente:

a) Incêndio, ainda que decorrente de riscos cobertos por esta cobertura;


b) atos dolosos;
c) danos a vidros, espelhos, letreiros e anúncios luminosos;
d) perda de posse dos bens segurados, decorrentes da ocupação do local segurado em que se acharem estes bens,
respondendo, contudo, a Seguradora pelas perdas ou danos aos referidos bens, quer durante a ocupação, quer na
retirada dos mesmos, em decorrência de riscos cobertos por esta cobertura;
e) deterioração dos bens segurados, em conseqüência de dificuldade de conservação ou de transporte, ainda que em
decorrência de riscos cobertos por esta cobertura;
f) Furto, roubo, inclusive saque, ou qualquer outra forma de subtração de bens do local(is) segurado(s), ainda que em
conseqüência de riscos cobertos por esta cobertura;
g) Tumultos, greves, lock-out para cuja repressão haja necessidade do uso das forças armadas.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam a franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de Indeni-
zação constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do prejuízo
correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um), a ser aplicado sobre o LMI em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco Decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 680
3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

4.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

4.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo.
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

4.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”);

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 681
COBERTURA 10.01 - DERRAME OU VAZAMENTO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (SPRINKLERS)

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados, direta e exclusivamente, aos bens segurados, decorrente de infiltração, derra-
me de água ou outra substância líquida contida em instalações de chuveiros automáticos (sprinklers).

1.1.1 Para efeito deste seguro, a expressão “instalação de chuveiros automáticos (sprinklers)” abrange, exclusivamente, cabe-
ças de chuveiros automáticos, encanamentos, válvulas, acessórios, tanques, bombas dos chuveiros automáticos e toda a
canalização da instalação particular de proteção contra incêndio, inerente e formando parte das instalações de chuveiros
automáticos (sprinklers), ficando excluídos de tais instalações, os hidrantes, as bocas de incêndio e qualquer outra
instalação de saída de água conectada ao sistema, salvo se tais instalações se encontrarem especificamente incluídas no
seguro, mediante estipulação expressa na apólice.

1.2 São também, indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3. Mediante estipulação expressa na apólice, o presente seguro poderá garantir também os danos que venham a sofrer as instala-
ções de chuveiros automáticos (sprinklers) em conseqüência dos riscos garantidos.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais da apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Sem prejuízo das exclusões previstas na Cláusula 3ª - Riscos Excluídos das Condições Gerais deste seguro, esta cober-
tura não garante quaisquer danos causados direta ou indiretamente:

a) infiltração ou derrame decorrente de qualquer causa não acidental;


b) infiltração ou derrame através das paredes de edifícios, alicerces ou tubulações de iluminação que não provenham
de instalações de chuveiros automáticos (sprinklers);
c) explosão ou ruptura de caldeira a vapor ou de volantes, descarga de dinamite ou de outros explosivos;
d) danos às próprias instalações, ainda que em conseqüência dos riscos cobertos, salvo se contratada a cobertura con-
forme previsto no subitem 1.3;
e) inundação, transbordamento ou retrocesso de água de esgotos ou de desaguadouros, ou pela influência de marés ou
qualquer outra fonte que não seja proveniente das instalações de chuveiros automáticos (sprinklers);
f) desmoronamento ou destruição de tanques, suas partes componentes ou seus suportes;
g) se, após a contratação do seguro, as instalações tiverem sofrido reparação, conserto, alteração, ampliação ou parali-
sação, decorrentes ou não de ampliação ou modificação na estrutura do local segurado, a menos quando efetuadas
por firma especializada em instalação de chuveiros automáticos (sprinklers);
a) quando o local segurado descrito na apólice se encontrar vazio ou desocupados durante um período superior a 30
dias.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam a franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre o LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente, esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco Decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 682
3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

4.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;
4.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo.
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea”b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

4.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”);

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 683
COBERTURA 10.02 - VAZAMENTO DE TUBULAÇÕES E TANQUES

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais de origem súbita e imprevista sofridas por tanques fixos de depósitos e/ou seus respec-
tivos conteúdos, ou tubulações existentes no local segurado, diretamente causados por acidentes de causa externa, exceto por
impacto de veículos.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais da apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Sem prejuízo das exclusões previstas na Cláusula 3ª - Riscos Excluídos das Condições Gerais deste seguro, esta cober-
tura não garante quaisquer danos causados direta ou indiretamente:

a) perdas para as quais tenha contribuído má conservação das tubulações e/ou tanques;
b) desmonoramento, recalque ou movimentação;
c) valor intrínseco do líquido perdido durante o vazamento.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam a franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de Indeni-
zação constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do prejuízo 7
correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre o LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente, esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco Decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

4.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

4.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:


SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 684
a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo.
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

4.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 685
COBERTURA 11.01 - ANÚNCIOS LUMINOSOS

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais causados aos letreiros, anúncios luminosos e painéis, inclusive às respectivas estruturas
e bases, decorrentes de quaisquer acidentes de causa externa, salvo os expressamente excluídos.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.3 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais da apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Sem prejuízo das exclusões previstas na Cláusula 3ª - Riscos Excluídos das Condições Gerais deste seguro, esta cober-
tura não garante quaisquer danos causados direta ou indiretamente:

a) Sobrecarga, isto é, por carga cujo peso exceda a capacidade normal da estrutura do suporte;
b) Curto-circuito, sobrecarga, fusão ou outros distúrbios elétricos causados aos dínamos, alternadores, motores, trans-
formadores, condutores, chaves e demais acessórios elétricos;
c) Queda, quebra, amassamento ou arranhadura, salvo se decorrentes de acidente coberto por esta apólice;
d) Operações de reparos, ajustamentos, serviços de manutenção em geral.

3 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

3.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam a franquia e/ou participação obrigatória 2 do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

3.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

3.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre o LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

3.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

3.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

3.2.1 A 1º Risco Relativo:

3.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco Decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

3.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

3.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 3.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

3.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado 3 alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

3.2.2 A 1º Risco Absoluto:

3.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

4 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

4.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

4.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 686
4.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo.
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância 4 que seria devida se não houvesse tal impedimento.

4.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 4, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

5 - PERDA TOTAL

5.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

6 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

6.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

7 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

7.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

8 - RATIFICAÇÃO

8.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 687
COBERTURA 11.02 - QUEBRA DE VIDROS

1 - Riscos Cobertos

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais sofridos por vidros regularmente existentes e instalados em portas, janelas, vitrinas,
balcões e mesas de escritório no(s) local(is) segurado(s) descrito(s) nesta apólice, em conseqüência de:

a) quebra de vidros, causada por imprudência ou culpa de terceiros, ou por ato involuntário do segurado, de membros de sua
família ou de seus empregados e prepostos;
b) quebra de vidros resultante da ação de calor artificial ou de chuva de granizo.

1.2 Consideram-se garantidas, ainda, as despesas decorrentes das seguintes medidas:

a) reparo ou reposição dos encaixes dos vidros quando atingidos pelo sinistro ou remoção, reposição ou substituição de obstru-
ções, exceto janelas, paredes e aparelhos quando necessário ao serviço de reparo ou substituição dos vidros danificados;
b) instalação provisória de vidros ou vedação nas aberturas que contenham os vidros danificados, durante o tempo necessário
ao seu reparo ou à substituição.

1.3 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.4 São, ainda, garantidos por esta cobertura, os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais da apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Sem prejuízo das exclusões previstas na Cláusula 3ª - Riscos Excluídos das Condições Gerais deste seguro, esta cober-
tura não garante os prejuízos decorrentes de:

a) lucros cessantes e quaisquer prejuízos consequentes, tais como desvalorização dos objetos segurados devida a retar-
damento, perda de mercado e similares;
b) Danos materiais diretos causados por incêndio, raio, explosão, ocorrida no local onde se acham instalados os bens
segurados;
c) quebra direta ou indiretamente ocasionada por vendaval, furacão, ciclone, maremotos, terremotos, erupção vulcâ-
nica ou quaisquer outras convulsões da natureza;
d) arranhaduras ou lascas;
e) Danos sobrevindos dos trabalhos de colocação, substituição ou remoção dos vidros segurados, ou resultantes de
desmoronamento total ou parcial do edifício;
f) quebra causada por simples alteração de temperatura ou quebra espontânea, salvo na hipótese de ter havido solici-
tação prévia do Segurado e pago o prêmio adicional devido;
g) quebra direta ou indiretamente causada por tumultos, greve e lock-out.

4 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO.

4.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange:

a) vidros e espelhos não fixados permanentemente em portas e janelas, mármores, azulejos e ladrilhos;
b) tijolos de vidro colocados em paredes estruturais ou não;
c) vidros utilizados em aquecedores solares;
d) molduras, letreiros, decorações, pinturas, gravações, inscrições e todo e qualquer trabalho artístico de modelagem
dos vidros;
e) vidros rachados, defeituosos ou necessitando de reparos;
f) vidros em padarias ou restaurantes, quando estiverem a uma distância inferior a 1,30 m do fogão ou forno;
g) vidros localizados em clarabóias e telhados;
h) vidros curvos;
i) anúncios e cartazes envidraçados em teatros e cinemas;
j) vidros localizados em salas e salões de jogos de bilhar ou em áreas e recintos para jogos de bola.

3 - SUSPENSÃO DE COBERTURA

3.1 As garantias desta cobertura ficarão suspensas automaticamente, sem a respectiva cobrança de prêmio, nos seguintes
casos, salvo na hipótese de ter havido solicitação prévia do Segurado e anuência expressa da Seguradora à manutenção
da cobertura:

a) durante a execução de obras de reparo, pintura, remoção ou reconstrução dos vidros segurados ou dos locais onde os
mesmos se encontrem, inclusive durante as operações preparatórias dessas obras, tais como, colocação de andaimes,
tapumes e outras molduras, letreiros, decorações, pinturas, gravações, inscrições e todo e qualquer trabalho artísti-
co de modelagem dos vidros;
b) nos casos de quebra ou deterioração das molduras dos vidros segurados;
c) durante a desocupação, por mais do 30 dias consecutivos, do edifício onde se encontram os vidros segurados;
d) pela transferência a terceiros de direito sobre os vidros, salvo a legítimo herdeiro, por disposição legal ou testamentária.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 688
4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam a franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre o LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso 8 de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco Decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;
5.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo.
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação) e
o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do pagamento
da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida, mediante o
fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 689
6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou 10
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 690
COBERTURA 11.03 - QUEBRA DE VIDROS, ESPELHOS, MÁRMORES, AZULEJOS E LADRILHOS

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais sofridos por vidros, espelhos, mármores, azulejos e ladrilhos regularmente existentes e
instalados em portas, janelas, vitrinas, balcões e mesas de escritório no(s) local(is) segurado(s) descrito(s) nesta apólice, em
conseqüência de:

a) quebra causada por imprudência ou culpa de terceiros, ou por ato involuntário do segurado, de membros de sua família ou
de seus empregados e prepostos;
b) quebra resultante da ação de calor artificial ou de chuva de granizo.

1.2 Consideram-se garantidas, ainda, as despesas decorrentes das seguintes medidas:

a) reparo ou reposição dos encaixes dos vidros quando atingidos pelo sinistro ou remoção, reposição ou substituição de obstru-
ções, exceto janelas, paredes e aparelhos quando necessário ao serviço de reparo ou substituição dos vidros danificados;
b) instalação provisória de vidros ou vedação nas aberturas que contenham os vidros danificados, durante o tempo necessário
ao seu reparo ou à substituição.

1.3 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados, por motivos de força maior;


b) providências tomadas para o combate à propagação dos riscos cobertos.

1.4 São ainda garantidos por esta cobertura os desembolsos previstos no subitem 2.3 das Condições Gerais da apólice.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Sem prejuízo das exclusões previstas na Cláusula 3ª - Riscos Excluídos das Condições Gerais deste seguro, esta cober-
tura não garante os prejuízos decorrentes de:

a) lucros cessantes e quaisquer prejuízos conseqüentes, tais como desvalorização dos objetos segurados devida a retar-
damento, perda de mercado e similares;
b) Danos materiais diretos causados por incêndio, raio, explosão, ocorrida no local onde se acham instalados os bens
segurados;
c) quebra direta ou indiretamente ocasionada por vendaval, furacão, ciclone, maremotos, terremotos, erupção vulcâ-
nica ou quaisquer outras convulsões da natureza;
d) arranhaduras ou lascas;
e) Danos sobrevindos dos trabalhos de colocação, substituição ou remoção dos bens segurados, ou resultantes de des-
moronamento total ou parcial do edifício;
f) quebra causada por simples alteração de temperatura ou quebra espontânea, salvo na hipótese de ter havido solici-
tação prévia do Segurado e pago o prêmio adicional devido;
g) quebra direta ou indiretamente causada por tumultos, greve e lock-out.

4 - BENS NÃO COMPREENDIDOS NO SEGURO

4.1 Salvo estipulação expressa na apólice, esta cobertura não abrange:

a) vidros e espelhos não fixados permanentemente em portas e janelas, mármores, azulejos e ladrilhos;
b) tijolos de vidro colocados em paredes estruturais ou não;
c) vidros utilizados em aquecedores solares;
d) molduras, letreiros, decorações, pinturas, gravações, inscrições e todo e qualquer trabalho artístico de modelagem
dos vidros;
e) vidros rachados, defeituosos ou necessitando de reparos;
f) vidros em padarias ou restaurantes, quando estiverem a uma distancia inferior a 1,30 m do fogão ou forno;
g) vidros localizados em clarabóias e telhados;
h) vidros curvos;
i) anúncios e cartazes envidraçados em teatros e cinemas;
j) vidros localizados em salas e salões de jogos de bilhar ou em áreas e recintos para jogos de bola.

3 - SUSPENSÃO DE COBERTURA

3.1 As garantias desta cobertura ficarão suspensas automaticamente, sem a respectiva cobrança de prêmio, nos seguintes
casos, salvo na hipótese de ter havido solicitação prévia do Segurado e anuência expressa da Seguradora à manutenção
da cobertura:

a) durante a execução de obras de reparo, pintura, remoção ou reconstrução dos vidros segurados ou dos locais onde os
mesmos se encontrem, inclusive durante as operações preparatórias dessas obras, tais como, colocação de andaimes,
tapumes e outras molduras, letreiros, decorações, pinturas, gravações, inscrições e todo e qualquer trabalho artísti-
co de modelagem dos vidros;
b) nos casos de quebra ou deterioração das molduras dos vidros segurados;
c) durante a desocupação, por mais do 30 dias consecutivos, do edifício onde se encontram os vidros segurados;
d) pela transferência a terceiros de direito sobre os vidros, salvo a legítimo herdeiro, por disposição legal ou testamentária.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 691
4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam a franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre o LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso 14 de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco Decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;

5.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo.
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação) e
o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do pagamento
da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida, mediante o
fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 692
6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou 16
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 693
COBERTURA 12.01 - DESMORONAMENTO

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas perdas e/ou danos materiais decorrentes de desmoronamento parcial ou total de edifícios/prédios e/ou residências
existentes no local segurado decorrente de qualquer causa, inclusive por convulsões da natureza, como tufão, furacão, erupção
vulcânica, inundação e terremoto, ou qualquer outra convulsão da natureza.

1.1.1 Para efeito desta cobertura, entende-se por “desmoronamento parcial” o desmoronamento de paredes ou de qualquer
elemento estrutural (coluna, viga, laje de piso ou de teto), excetuando-se o simples desabamento de revestimentos,
marquises, beirais, acabamentos, efeitos arquitetônicos, telhas e similares.

1.1.2 Fica entendido, no entanto, que os danos sofridos por tais elementos estarão cobertos desde que sejam conseqüentes de
desmoronamento de parede ou de qualquer elemento estrutural citado no item anterior.

1.2 São também indenizáveis por esta cobertura as perdas e/ou danos materiais decorrentes de:

a) danos materiais decorrentes da impossibilidade de remoção ou proteção de salvados por motivo de força maior;
b) as despesas de salvamento e proteção dos bens segurados diante da iminência de desmonoramento, devidamente caracteri-
zada por laudo técnico e comprovadamente efetuadas pelo Segurado e/ou aquelas incorridas após a ocorrência de um
sinistro;
c) deterioração de bens garantidos, guardados em ambientes frigorificados, em virtude de paralisação do respectivo sistema de
refrigeração, desde que tal paralisação seja resultante direta e exclusivamente de desmonoramento na área ou edifício onde
estiverem localizados os bens segurados.

2 - RISCOS EXCLUÍDOS

2.1 Sem prejuízo das exclusões previstas na Cláusula 3ª - Riscos Excluídos das Condições Gerais deste seguro, esta cober-
tura não ampara quaisquer danos causados direta ou indiretamente:

a) danos decorrentes de vícios de construção;


b) despesas com laudos técnicos;
c) danos decorrentes de desgaste, fadiga de material, erro de projeto, vício próprio ou falta de manutenção do imóvel
segurado, tais como trinca e rachadura em parede, laje, estuque e forro;
d) danos a muros construídos sem alicerces (vigas e colunas);
e) desprendimento de materiais de acabamento tais como, azulejos, reboco, emboço, lustres e/ou suportes;
f) danos decorrentes de reformas, construção ou reconstrução causando desmoronamento;
g) queda de aeronaves ou impacto de veículos;
h) danos causados às fundações, aos alicerces e ao terreno.

3 - AGRAVAÇÃO DO RISCO

3.1 O Segurado se obriga, sob pena de perder direito a qualquer indenização, a promover a imediata retirada do imóvel,
dos bens cobertos por esta apólice caso tenha havido notificação de autoridade competente de que o mesmo está em
perigo iminente de desmoronamento.

3.2 A obrigação prevista no subitem 3.1 não se aplica nos casos em que a autoridade competente determine a impossibilida-
de de seu ingresso no prédio, edifício, ou residência existente no local segurado.

3.3 Considerar-se-á caracterizada a obrigação do Segurado a partir da data da notificação.

4 - FORMA DE CONTRATAÇÃO

4.1 Esta cobertura é contratada a Risco Total, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que
excedam a franquia e/ou participação obrigatória do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na
mesma, observado o disposto abaixo.

4.1.1 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao Limite Máximo de
Indenização constante da apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do Segurado a parte proporcional do
prejuízo correspondente à razão entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco apurado no momento do
sinistro.

4.1.2 Opcionalmente, a critério da Seguradora, poderá ser estabelecido nas Condições Particulares um fator de ajuste superior
a 1 (um) a ser aplicado sobre o LMI, em caso de sinistro parcial, a partir do qual haverá a redução da indenização.

4.1.3 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se comunicam,
não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura para compensação de
insuficiência em outra.

4.2 Opcionalmente esta cobertura, conforme definido nas condições particulares, poderá ser contratada:

4.2.1 A 1º Risco Relativo:

4.2.1.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido com base na tabela de coeficiente de agravação adotado pela
seguradora, calculado em função da relação entre o Limite Máximo de Indenização e o Valor em Risco Decla-
rado na apólice, esta cobertura funcionará a 1º Risco Relativo, respondendo esta Seguradora pelos prejuízos
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 694
indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia estabelecida e/ou participação obrigatória do segura-
do, se houver, até o limite máximo de indenização previsto na mesma, observado o disposto abaixo.

4.2.1.2 Outrossim, se o Valor em Risco Atual apurado no momento de qualquer sinistro for superior ao percentual
fixado do Valor em Risco expressamente declarado na apólice, em caso de sinistro parcial, correrá por conta do
Segurado a parte proporcional do prejuízo correspondente à razão entre o Valor em Risco declarado e o Valor
em Risco apurado no momento do sinistro.

4.2.1.3 O percentual mencionado no subitem 4.2.1.2 deverá ser estabelecido nas Condições Particulares desse seguro.

4.2.1.4 Se houver mais de um Limite Máximo de Indenização especificado na apólice, estes não se somam, nem se
comunicam, não podendo o Segurado alegar excesso de Limite Máximo de Indenização em uma cobertura
para compensação de insuficiência em outra.

4.2.2 A 1º Risco Absoluto:

4.2.2.1 Tendo o Segurado pago o prêmio estabelecido, esta cobertura funcionará a 1º Risco Absoluto, respondendo
esta Seguradora integralmente pelos prejuízos indenizáveis, isto é, os prejuízos que excedam a franquia
estabelecida e/ou participação obrigatório do segurado, se houver, até o limite máximo de indenização previsto
na mesma.

5 - VALOR EM RISCO E PREJUÍZO

5.1 Serão adotados os seguintes critérios para determinação do Valor em Risco Atual apurado e dos prejuízos:

5.2 No caso de Mercadorias e Matérias-Primas, tomar-se-á por base o custo de reposição, no dia e local do sinistro, tendo em vista
o gênero do negócio do Segurado, limitado ao valor de venda se este for menor;
5.3 No caso de edifícios, equipamentos e maquinismos, instalações, móveis e utensílios:

a) Tomar-se-á por base o custo de reposição do bem sinistrado, no estado de novo, aos preços correntes, no dia e local do
sinistro. O Valor em Risco Atual é o valor dos bens em estado de novo, deduzida a depreciação pelo uso, idade e estado de
conservação.
a.1) Para efeito de cálculo do Valor em Risco Atual, será considerada depreciação máxima de 50% (cinqüenta por cento) do
Valor de Novo.
a.2) Quando o LMI (Limite Máximo de Indenização) for maior do que o Valor Atual (Valor de Novo menos a depreciação)
e o Segurado iniciar os reparos ou reposição dos bens sinistrados no prazo máximo de 1 ano a partir da data do
pagamento da primeira parcela da indenização, esta diferença servirá para garantir a depreciação antes deduzida,
mediante o fornecimento dos comprovantes de despesas de matéria-prima e/ou mão-de-obra para reconstrução dos
mesmos.
b) Exclusivamente nos casos de danos parciais, ou seja, aqueles em que não ficar caracterizada a perda total dos bens sinistra-
dos, conforme definido no item 6 desta cobertura, serão indenizáveis o total dos prejuízos correspondentes aos custos
(material e mão-de-obra) para reparação dos respectivos danos sofridos pelos bens sinistrados, sem dedução de qualquer
depreciação;
c) Não obstante o disposto na alínea “b” acima, se, em virtude de determinação legal ou por qualquer outra razão, não se puder
repor ou reparar o bem sinistrado, ou substituí-lo por outro semelhante ou equivalente, a seguradora será responsável pela
importância que seria devida se não houvesse tal impedimento.

5.4 No caso de filmes, registros, documentos, manuscritos e desenhos, plantas e projetos, tomar-se-á por base o valor do material
em branco mais o custo para copiar informações de meios de suporte ou de originais de geração anterior, sendo que esta apólice
não cobre quaisquer outros custos, dentre eles o custo de pesquisas, engenharia ou outro, de restauração ou recriação de
informações perdidas, inclusive elaboração de programas (“software”).

Nota da Editora: Foi alterado o item 5, Valor em Risco e Prejuízo, conforme redação dada pela Carta-Circular SUSEP/DETEC/
GAB nº 1, de 16.08.2007.

6 - PERDA TOTAL

6.1 Para fins deste contrato, ficará caracterizada a Perda Total quando:

a) O objeto segurado é destruído, ou tão extensamente danificado, que deixa de ter as características do bem segurado; ou
b) O custo de reconstrução, reparação e/ou recuperação do bem sinistrado atingir ou ultrapassar a 75% do seu valor atual.

7 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

7.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

8 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

8.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para reparo e/ou reposição dos bens atingidos.

9 - RATIFICAÇÃO

9.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.
SUPLEMENTO DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS DO PLANO
PADRONIZADO PARA OS SEGUROS COMPREENSIVOS 695
COBERTURA 12.02 - DESENTULHO E DEMOLIÇÃO

1 - RISCOS COBERTOS

1.1 Esta Seguradora responderá, até o Limite Máximo de Indenização expressamente fixado pelo Segurado para a presente cober-
tura, pelas despesas de desentulho e demolição originadas por riscos cobertos por esta apólice.

1.1.1 Para fins desta cobertura, considera-se entulho a acumulação de escombros resultantes de partes danificadas do objeto
segurado, ou de material estranho a este, como por exemplo: aluviões de terra, rocha, lama, árvores, plantas e outros
detritos.

1.1.2 Despesas de desentulho serão despesas necessárias à remoção do entulho, incluindo carregamento, transporte e descar-
regamento em local adequado. Essa remoção pode estar representada por bombeamentos, escavações, desmontagens,
desmantelamentos, raspagem, escoramento e até simples limpeza.

2 - FORMA DE CONTRATAÇÃO:

2.1 Conforme definido no item 5.1.1 das Condições Gerais, esta cobertura será contratada a 1º Risco Absoluto.

3 - FRANQUIA/PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SEGURADO (QUANDO ADOTADA)

3.1 Esta cobertura poderá estar sujeita a uma franquia e/ou participação obrigatória do segurado nos prejuízos indenizáveis, con-
forme discriminado nesta apólice.

4 - DOCUMENTOS BÁSICOS PARA REGULAÇÃO DE SINISTROS

4.1 Além dos documentos exigidos no subitem 16.3 das Condições Gerais desta apólice, sem prejuízos de outros, o segurado
deverá apresentar dois orçamentos para remoção do entulho.

5 - RATIFICAÇÃO

5.1 Ratificam-se os dizeres das Condições Gerais da apólice que não tenham sido alterados por esta cobertura.

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