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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE


CENTRO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: Um estudo sobre as


dificuldades dos professores na prática pedagógica no ciclo de
alfabetização

IVANUEL VALENTIM DA SILVA

CURRAIS NOVOS/RN
2016
1

IVANUEL VALENTIM DA SILVA

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: Um estudo sobre as


dificuldades dos professores na prática pedagógica no ciclo de
alfabetização

Artigo Científico apresentado ao Curso de


Pedagogia à Distância do Centro de
Educação da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, como requisito parcial
para obtenção do título de Licenciatura
em Pedagogia, sob a orientação do
professor Ms. Manoel Tavares dos Santos
Neto.

CURRAIS NOVOS/RN
2016
2

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: Um estudo sobre as


dificuldades dos professores na prática pedagógica no ciclo de
alfabetização

Por

Ivanuel Valentim da Silva

Artigo Científico apresentado ao Curso de


Pedagogia à Distância do Centro de
Educação da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, como requisito parcial
para obtenção do título de Licenciatura
em Pedagogia.

Aprovado em ___/___/2016

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________________
Me. Manoel Tavares dos Santos Neto (Orientador)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte

_____________________________________________________
Ms. Maria de Lourdes Valentim Barbalho
Universidade Federal do Rio Grande do Norte

______________________________________________________
Me. João Vidal de Souza Neto
Universidade Federal do Rio Grande do Norte

CURRAIS NOVOS/RN
2016
3

Dedico este trabalho a todos os que colaboraram para


que eu realizasse o meu sonho. Aos meus pais: Sérvulo
Valentim da Silva e Maria Nazaré da Silva; a minha
esposa Miriam Soares da Silva Valentim, e as minhas
filhas Ádila Rayane Freire da Silva e Rhanna Letícia
Valentim Soares.
4

AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente, a Deus, pois sem ele não teria conseguido chegar
até o final dessa graduação com muita garra, saúde e disposição;
Aos meus familiares, que sempre me apoiaram nas horas mais difíceis que
passei para poder realizar este sonho;
Aos meus tutores presenciais, que passaram pelo polo e me orientaram;
A Maxuel Batista e Aura Maria, que foram as peças fundamentais para a
conclusão deste maravilhoso trabalho, pois sem eles não teria conseguido, pois
foram eles os responsáveis por esta conquista tão significativa sem medir nenhum
tipo de esforço;
A todos os professores e tutores à distância, de todas as disciplinas, e por
todas as atividades e avaliações realizadas ao longo de todo esse período;
Aos meus amigos e colaboradores e a todos aqueles que me ajudaram direta
ou indiretamente para que a realização deste sonho acontecesse;
Aos colegas de trabalho, que sempre me incentivaram a não desistir dos
meus objetivos;
Ao meu orientador Manoel Santos por contribuir na realização de um dos
meus maiores sonhos.
5

Não se ensina uma criança a escrever, é ela quem ensina a si


mesma [...] cada criança possui seu caminho próprio; é preciso
que ela viva as situações de aprendizagens que lhe permitam
ao mesmo tempo ter referências constantes e construir suas
próprias competências.
(Jolibert)
6

RESUMO

O presente trabalho aborda a alfabetização e o letramento nas turmas do 1º, 2º e 3º


anos do Ensino Fundamental com foco nas dificuldades do professor em
desenvolver sua prática pedagógica e como ele atua com crianças de 09 (nove)
anos de idade, podendo oferecer-lhes um espaço reservado à leitura e escrita dentro
da própria sala de aula. Objetiva compreender o desenvolvimento do processo de
alfabetização e letramento diante das dificuldades que surgem na rotina diária da
sala de aula. O referencial teórico baseou-se em Soares (1998), Mortatti (2004),
Ferreiro (2001), dentre outros. A pesquisa de campo foi realizada por meio de 01
(um) questionário aplicado aos professores e coordenadores da Escola Municipal
João Belo Alves, localizada em Serra dos Brandões, município de Picuí-PB. Os
dados coletados revelam a falta de espaço físico interno para a realização de
algumas atividades lúdicas que poderiam melhorar o desempenho e despertar o
interesse das crianças durante o desenvolvimento de suas atividades, como também
da contribuição das famílias para a aprendizagem dessas crianças. A escola não
dispõe de um profissional para prestar reforço escolar ou desenvolver uma
aprendizagem significativa dentro dos parâmetros educacionais estabelecidos para
os alunos da referida instituição.

Palavras-chave: Alfabetização; Letramento; Ciclo de Alfabetização.

ABSTRACT

The present paper deals with alphabetization and literacy in 1st, 2nd and 3rd grades
of Elementary School with focus on the difficulties of the teacher at his pedagogical
practice in the classroom and how he works with nine years old students, being able
to offer these children a space reserved for reading and writing within the classroom.
The study of the theoretical references was based on Soares (1998), Mortatti, (2004),
Ferreiro (2001), among others. It aims to understand the development of
alphabetization and literacy process given the difficulties that arise in the daily
classroom routine. The field research was done by a questionnaire applied to
teachers and coordinators from the Escola Municipal João Belo Alves, located in
Serra dos Brandões, municipality of Picuí-PB. The collected data reveal a lack of
indoor physical space to the accomplishment of some playful activities that could
improve the performance and raising the interest of students during the development
of their activities, as well as the contribution of families for these children’s learning.
The school does not have a professional to provide school reinforcement, or to
develop a meaningful learning within the educational parameters established for the
students of that institution.

Keywords: Alphabetization. Literacy. Literacy cycle


7

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 08

2 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO.................................................................... 10
2.1 ALFABETIZAÇÃO: UM DESAFIO PARA O PROFESSOR ................................ 10
2.2 LETRAMENTO ................................................................................................... 11
2.3 PAPEL DO PROFESSOR ALFABETIZADOR .................................................... 13
3 A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO PARA A
APRENDIZAGEM DO ALUNO.............................................................................. 14
4 ESCOLA JOÃO BELO ALVES E O CICLO DE ALFABETIZAÇAÕ .................... 16
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 19
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 21
APÊNDICES.............................................................................................................. 22
8

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda as temáticas do ciclo da alfabetização e


letramento constituído pelas turmas do 1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental.
Trata-se de um estudo sobre as dificuldades dos professores em desenvolverem
suas práticas pedagógicas nas salas de aulas da Escola Municipal João Belo Alves,
localizada em Serra dos Brandões, município de Picuí-PB. O interesse em pesquisar
sobre alfabetização e letramento surgiu da vontade de ter uma visão mais ampla
com relação a esse abrangente campo de investigação. Notadamente percebe-se a
busca para desenvolver projetos, partindo da necessidade de crianças que chegam
à escola com uma imensa vontade de aprender a ler, mesmo que seja de forma
ainda não convencional e sem o domínio da leitura, como também de rabiscar as
primeiras palavras. Alfabetização e letramento são temas que vem sendo discutidos
pelos professores por sua complexidade e pela necessidade de se entender, tanto
na teoria como na prática, a relação entre esses conceitos que se mesclam e se
confundem.
Ao pesquisar sobre alfabetização e letramento e as dificuldades do professor
no desenvolvimento deste processo, pretende-se contribuir com as pesquisas já
existentes sobre essa temática, como também ampliar os conhecimentos e melhorar
a prática pedagógica na escola pública na qual atuo há 05 (cinco) anos. Almeja-se
que as crianças desenvolvam a sua aprendizagem e, assim, tornem-se cidadãos
críticos e reflexivos para atuar na sociedade na qual estão inseridos.
A pesquisa buscou responder em seu percurso a seguinte pergunta: Quais
são as dificuldades do professor em trabalhar o processo de alfabetização e
letramento com o ciclo de alfabetização? Inicialmente, faz-se necessário entender o
significado de alfabetização e letramento e sua importância para o processo de
aprendizagem para depois poder verificar como isso vem sendo trabalhado nos anos
iniciais do ensino fundamental. Nesse sentido, ouviram-se alguns professores do 2º
ano do ensino fundamental para que se tenha uma visão de suas ideias e opiniões
sobre as dificuldades em alfabetizar letrando esses grupos de crianças. Nessa
perspectiva, desenvolveu-se uma pesquisa de abordagem qualitativa e de campo na
escola supracitada, constituída pela observação participante nas salas de aula e por
entrevistas semiestruturadas com questões abertas realizadas com o professor e
9

com o coordenador pedagógico do ciclo de alfabetização, envolvendo as temáticas


em estudo.
Em relação a melhorar a prática pedagógica em sala de aula, Soares (2001) e
Mortatti (2004) revelam que vem se buscando desenvolver projetos pedagógicos
partindo da necessidade das crianças que chegam à escola desejosos de obter
conhecimentos e aprender a dominar a leitura e a escrita, ainda que de maneira não
convencional. Nesse sentido, sempre se ouve alguns profissionais da área da
educação afirmarem que não se consegue alfabetizar crianças no 1º ano do ensino
fundamental, pois elas levam todo o período do ciclo de alfabetização, com duração
de três anos, para conseguir o domínio da leitura e da escrita.
Acredita-se que se deve começar a desenvolver o ciclo de alfabetização a
partir do momento em que a criança sai da educação infantil, podendo se oferecer a
essa criança um espaço para que ela tenha contato com a leitura e a escrita e,
assim, poder sentir-se em um mundo letrado.
Esse trabalho encontra-se estruturado em seções e subseções de forma que
o leitor tenha uma visão sistematizada de toda a pesquisa. Inicialmente apresenta de
forma geral a temática e sua abrangência. A segunda seção trata da origem do
termo letramento, o processo de alfabetização no ensino fundamental e o papel do
professor alfabetizador. A terceira seção mostra o trabalho de alfabetização e
letramento nos anos iniciais do ensino fundamental e as dificuldades do professor no
processo de alfabetização e letramento. A quarta seção descreve a metodologia da
pesquisa, coleta e análise dos dados. Finaliza com as considerações finais e as
referências consultadas.
Desse modo, a pesquisa envolvendo alfabetização e letramento irá contribuir
de forma significativa com o trabalho que vem sendo desenvolvido na escola onde
atuo no ensino fundamental, visto que no cotidiano percebe-se a necessidade de um
trabalho sistematizado que envolva as crianças que necessitam de alfabetização e
letramento em seu processo de aprendizagem. Essas crianças vivem num mundo
cheio de estímulos visuais como: propagandas em outdoors, panfletos de lojas, na
televisão, ou seja, desde muito pequenas elas convivem nesse mundo letrado. Nada
melhor do que essas crianças se interessarem por descobrir o que significam as
letras escritas nos livros, as músicas que ouvem, dentre outras opções que o
cotidiano oferece a cada uma delas.
10

2. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
2.1 ALFABETIZAÇÃO: UM DESAFIO PARA O PROFESSOR

Partindo do princípio de que o professor assume a sua melhor forma de


atuação pedagógica em sala de aula, faz-se necessária a busca de novos
conhecimentos que o ajudem a rever suas práticas de alfabetização buscando
sempre inovar na sua forma intensiva e entendendo que a alfabetização é um
conjunto de práticas de sala de aula.
Portanto, a aprendizagem deve ser conduzida no processo de ensino visando
um bom desempenho no que diz respeito ao desenvolvimento sócio-motor da
criança, aproveitando o conhecimento que ela traz de casa para a escola visando
adquirir o seu processo de alfabetização, construindo o passo a passo para uma
aprendizagem significativa. Para Soares (1998) essa aprendizagem é bastante
complexa porque ocorre através da interação entre o adulto letrado e a criança. Por
isso que no Brasil essa conceituação passa por mudanças periódicas assumindo um
determinado formato desde o processo inicial de escolarização.
Alguns estudos revelam as críticas sobre o sistema de ensino que, desde a
década de 1980, seriam decorrentes da aprovação dos alunos dos anos iniciais,
sem conhecimentos adequados. A alfabetização vem sendo um processo de
construção de conhecimentos sobre o sistema alfabético de escrita, como também
um conteúdo de extrema complexidade que demanda alguns procedimentos para
análise, como também complexos por parte de quem aprende que a alfabetização
proporciona condições para que o sujeito tenha acesso ao mundo da leitura e
escrita, tornando-se capaz não só de ler como também de escrever, mas, sobretudo,
realizar de maneira adequada a escrita com todas as funções, verificando através
da reescrita aquilo que descobriu durante o seu processo de alfabetização.
Neste aspecto, Ferreiro (2001) ainda ressalta que o processo de alfabetização
não é algo que depende apenas do alfabetizador, mas esclarece que o educando
precisa reconstruir uma relação entre a linguagem oral e a escrita para que possa
ser alfabetizado.
Existe, portanto, a necessidade de que as crianças construam e adquiram
novas formas de domínio da escrita na busca de uma compreensão mais eficaz
sobre a alfabetização. Porém, são necessárias algumas atividades bem elaboradas
11

para que elas possam desenvolver o seu próprio conhecimento, pois mesmo através
de um rabisco num papel ou de algum símbolo que represente a sua grafia a criança
aprende a conviver com um mundo letrado. Ela pode desempenhar novas
experiências significativas em seu processo de alfabetização, levando-se em conta o
que ela busca conhecer para desenvolver a leitura e a escrita, mesmo que seja de
maneira não convencional.
Desse modo, faz se necessário discutir as questões que envolvem o
processo de alfabetização nos mais diversos campos de atuação, sendo eles o
portal de aprendizagem e o caminho a ser seguido por serem tão imprescindíveis
para o processo que as escolas desenvolvem numa boa prática de alfabetização
com os alunos e que eles possam compreender a forma normativa sobre o
funcionamento do sistema de escrita, bem como a leitura. Assim os discentes irão
compreender e se apropriar da linguagem falada e escrita de maneira adequada.

2.2. LETRAMENTO

O termo letramento pode ser considerado bastante atual no campo da


educação brasileira. Conforme Soares (2009, p. 33), esse termo parece ter sido
usado pela primeira vez em nosso país no ano de 1986 por Mary Kato, no livro “No
mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística”. Mais do que ler e escrever, é
preciso saber responder as exigências de leitura e escrita que a sociedade nos
impõe cotidianamente, e para que isso aconteça de forma natural a criança busca
um caminho mais eficaz para descobrir, no seu tempo, o melhor caminho para
desenvolver o processo de leitura e escrita.
Sendo assim, Soares (1998, p. 19), ressalta que o surgimento do termo
letramento representa uma mudança histórica nas práticas sociais de uso da leitura
e escrita que exigem uma nova palavra para designá-la. Assim, o letramento,
segundo Soares (1988, p. 18) “[...] é o resultado da ação de ensinar e aprender as
práticas sociais de leitura e escrita; é o estado ou condição que adquire um grupo
social ou individuo como consequência de ter-se apropriado da escrita e de suas
práticas sociais”.
Isto significa que um adulto pode não saber ler e escrever, mas ser, em certa
medida, letrado, e o mesmo pode ocorrer com a criança que não foi alfabetizada,
mas que tem oportunidade de folhear livros, de brincar de escrever ou de ouvir
12

histórias. Para Soares (1998, p. 24), “[...] Essa criança é ainda “analfabeta”, porque
não aprendeu a ler e escrever, mas já penetrou no mundo do letramento, já é de
certa forma letrada”.
Mortatti (2004, p.98), salienta que o processo de letramento,

[...] está diretamente relacionado com a língua escrita e seu lugar, suas
funções e seus usos nas sociedades letradas, ou, mais especificamente,
grafocêntricas, isto é, sociedades organizadas em torno de um sistema de
escrita em que esta, sobretudo por meio de texto escrito e impresso,
assume importância central na vida das pessoas e em suas relações com
os outros e com o mundo em que vivem.

Nos últimos 30 (trinta) anos, estivemos refinando nossas concepções de


alfabetização e passamos a utilizar um novo conceito: o de letramento, que segundo
o dicionário Houaiss (2001), é um conjunto de práticas que denotam a capacidade
de uso de diferentes tipos de material escrito.
Atualmente o que se vê em nossas escolas é o fraco desempenho das
crianças na sala de aula, onde o aprendizado acontece de forma lenta, sem
nenhuma perspectiva. Porém, precisamos elaborar projetos que realmente
desenvolvam a alfabetização de nossas crianças de uma maneira bem organizada,
para que venha ganhar novos frutos, mesmo que seja em longo prazo, e que esses
projetos venham trazer bons resultados nas salas de aula do ciclo de alfabetização e
letramento. A situação que vem sendo analisada, no momento, é que a
problemática não passa somente por mudanças de metodologia. O que precisa ser
alterado é a maneira como o professor atua no campo da alfabetização e o
entendimento entre o processo de formação do conhecimento e a linguagem escrita
na qual passa a criança em formação.
Conforme Soares (2009, p. 58), “em realidades de países como o nosso, o
contato com livros, revistas e jornais não é, ainda, algo natural e acessível, portanto,
a realidade de alguns contextos de nosso país não contribui para a formação de
sujeitos letrados”. A autora evidencia que, no Brasil, o contato com alguns textos de
fácil acesso no meio social ainda não é uma realidade vivida por muitos sujeitos.
Portanto, ainda existem dificuldades nas práticas docentes com relação a
alfabetização de crianças de 09 (nove) anos, principalmente em planejar e executar
as ações dentro do ciclo de alfabetização e letramento, para que se possa envolver
essas crianças nas práticas sociais. Ainda se faz necessário que os sujeitos tenham
a oportunidade de vivenciar situações que envolvam a escrita e a leitura e que
13

possam se inserir em um mundo letrado.

2.3. PAPEL DO PROFESSOR ALFABETIZADOR

Uma das profissões mais recheadas de articulações e troca de


conhecimentos, ser professor é também ter ato de amor ao próximo, um mediador
do conhecimento, transmitir aquilo que se busca ao longo de períodos de estudo nas
universidades. Para isso o professor pesquisa novas metodologias a fim de
desenvolver em sala de aula o trabalho docente com mais carinho e aptidão. Ele tem
prazer em levar um pouco do seu conhecimento adquirido para uma criança, ou
várias crianças, que começam a desenvolver e pronunciar em pequenas palavras
aquilo que conquistaram no desenrolar de sua própria grafia.
Entende-se que o papel do professor alfabetizador é, de fato, ser um sujeito
que contribui para o desenvolvimento das habilidades cognitivas da criança em seu
processo codificador e decodificador, buscando uma aprendizagem significativa. A
mediação do professor como possuidor de um saber de fato para com o seu grupo
de educandos é importante para que a aprendizagem se efetive, compreendendo
que é no processo de ensino-aprendizagem que ocorre a apropriação da cultura e,
consequentemente, o desenvolvimento pelos quais os processos psicológicos mais
complexos começam a se formar (VIGOTSKY,1988).
Com isso, pode-se garantir que há muito tempo se trabalha com um grande
fator que determina a realização dos métodos educacionais, que é a determinação
que cada professor conduz em seu currículo. Porém, a prática vive constantemente
em transformação e o conhecimento adquirido através da pesquisa traz sempre um
bom resultado de uma aprendizagem bem significativa e atuante no campo de
ensino transformador que, por sua vez, constrói ativamente e amplia seus
conhecimentos em busca de novos sabres e valores.
Ferreiro (1999, p.47) afirma que “a alfabetização não é um estado ao qual se
chega, mas um processo cujo início é, na maioria dos casos, anterior à escola e que
não termina ao finalizar a escola primária”. Dessa forma, a autora defende que, de
todos os grupos populacionais, as crianças são as mais facilmente alfabetizáveis e
estão em contínuo processo de aprendizagem, enquanto que os adultos já fixaram
formas de ação e de conhecimento mais difíceis de modificar. Ressalta ainda que:
14

Há crianças que chegam à escola sabendo que a escrita serve para


escrever coisas inteligentes, divertidas ou importantes. Essas são as que
terminam de alfabetizar-se na escola, mas começaram a alfabetizar muito
antes, através da possibilidade de entrar em contato, de interagir com a
língua escrita. Há outras crianças que necessitam da escola para apropriar-
se da escrita (FERREIRO, 1999, p.23).

Nessa perspectiva, o professor alfabetizador precisa ser um membro ativo


que proporciona uma aprendizagem mais eficaz, onde uma boa parte se encontra
nas instituições públicas de ensino. Nesse sentido, o professor alfabetizador é
responsável por promover conhecimentos através da iniciativa da compreensão em
busca de novos métodos para alcançar os resultados referentes a uma
aprendizagem de qualidade.
Segundo Soares (1998, p.47),

Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao


contrário: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e escrever
no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o
indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado.

Portanto, o professor alfabetizador pondera as ações que o permitem


transformar o conhecimento, assumindo o seu papel como formador de opiniões
para que essas crianças adquiram mais habilidades ao longo do período do ciclo de
alfabetização e letramento e que os professores do ciclo precisam sempre estar
pesquisando novas metodologias para desempenhar suas atividades diárias em sala
de aula com mais certeza daquilo que a criança necessita para estar apta a
descrever sua aprendizagem durante todo o período de escolarização.

3. A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO PARA A


APRENDIZAGEM DO ALUNO

Ao realizar alguns estudos na área que abrange a alfabetização e


letramento, identificou-se que havia uma grande demora para que a criança
começasse a sua escolarização. Os pais não tinham consciência de que era
importante a presença da criança na escola desde a educação infantil/creche para
que ela tivesse esse momento de adaptação ao ambiente escolar e os primeiros
contatos com outras crianças da mesma idade. Para isso foi criado o Pacto Nacional
15

pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), ressaltando que se a criança só começar


a frequentar a escola a partir dos 06 (seis) anos de idade ela irá demorar muito mais
tempo para ser alfabetizada.
Apesar disso, no diálogo com professores sobre alfabetização e letramento a
situação não é diferente, pois cada escola vive a sua realidade e cada professor
desenvolve a sua própria metodologia, buscando a melhor maneira de a criança
aprender. É um trabalho intenso, mas satisfatório, pois o professor vivencia a cada
dia o desempenho das crianças no processo de ensino/aprendizagem.
O PNAIC é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do
Distrito Federal, dos estados e municípios de assegurar que todas as crianças
estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino
fundamental. Observa-se, diante deste processo de formação, que:

Aos oito anos de idade, as crianças necessitam ter a compreensão do


funcionamento do sistema de escrita; o domínio das correspondências
grafofônicas, mesmo que dominem poucas convenções ortográficas
irregulares e poucas regularidades que exijam conhecimentos morfológicos
mais complexos; a fluência de leitura e o domínio de estratégias de
1
compreensão e de produção de textos escritos. (BRASIL, 2016)

Na realidade, as crianças ainda continuam saindo do ciclo de alfabetização


sem estarem totalmente alfabetizadas, muito embora o trabalho dos professores
tenha sido intensificado e venham sendo oferecidos vários cursos de formação
continuada para essa finalidade.
Segundo Ferreiro e Teberosky (1979, p.14),

para se alfabetizar, a criança precisa perceber que o que a escrita alfabética


nota no papel são os sons das partes orais das palavras e que o faz
considerando segmentos sonoros menores que a sílaba. No processo de
construção desse conhecimento os sujeitos passam por diferentes fases
que vão desde uma hipótese pré-silábica de escrita na qual o aprendiz não
faz correspondência entre os segmentos orais e escritos das palavras, até a
fase alfabética, quando percebe que as palavras são compostas de
unidades sonoras como as silabas e fonemas.

No entanto, tudo que está relacionado ao processo de alfabetização e


letramento envolve a prática docente na construção da escrita alfabética, onde a
aprendizagem da criança está correlacionada ao desenvolvimento das atividades de

1
Sem paginação por se tratar de documento eletrônico.
16

sala de aula, havendo uma compreensão no atendimento das crianças e atendendo


os diferentes níveis de conhecimento no sentido de haver bons resultados nos
conhecimentos construídos.
Sobre essa situação, Soares (2003) defende que a sala de aula da
alfabetização deve ter o objetivo duplo de, primeiramente, ajudar a criança a
perceber, por meio da reflexão, as características dos diferentes textos que circulam
ao seu redor, os estilos e sua finalidade, e em segundo lugar, ajudá-las a se
apropriar da escrita de forma a obter autonomia para interagir com o mundo por
meio da escrita.

4. ESCOLA MUNICIPAL JOÃO BELO ALVES E O CICLO DE ALFABETIZAÇÃO

A Escola Municipal João Belo Alves, de ensino fundamental, está localizada


na comunidade de Serra dos Brandões, município de Picuí-PB. Apresenta uma
estrutura física inadequada, pois não há salas de aula suficientes para atender ao
público do Ensino Infantil, Ensino Fundamental I e II e EJA, (Educação de Jovens e
Adultos). Apresenta também um quadro de professores que foram aprovados em
concurso público, mas não são suficientes para atender a demanda. Desses
professores, 99,9% são graduados, apenas 01 (um) ainda não tem curso superior
completo, mas está concluindo o curso de Pedagogia à distância na Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Hoje a clientela dessa escola soma um total de 374 (trezentos e setenta e
quatro) alunos matriculados em 2016, que está assim distribuída: 53 (cinquenta e
três) na Educação Infantil, 129 (cento e vinte e nove) no Ensino Fundamental I, 134
(cento e trinta e quatro) no Ensino Fundamental II, e 58 (cinquenta e oito) na
Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A comunidade apresenta um nível bem elevado em seu poder aquisitivo. A
renda econômica familiar provém da agricultura e do comércio formal e informal,
suficiente para manter as famílias sem maiores dificuldades. Há famílias que não
tem um padrão de vida igual, mas também não são consideradas miseráveis.
Entretanto, a comunidade vive atualmente com bastante vulnerabilidade em relação
à segurança pública, pois há um alto índice de violência que assusta a população.
Ao pesquisar sobre as dificuldades do professor em trabalhar nos anos
17

iniciais do ciclo de alfabetização na referida escola, descobriu-se que ainda há um


número elevado de alunos que saem do ciclo com muitas dificuldades em ler e
escrever. Diante dessa realidade a escola tem buscado alternativas para melhorar
essa situação e obter um resultado de aprendizagem mais satisfatório.
Segundo as professoras entrevistadas, nessas turmas vem se trabalhando
atualmente a leitura e a escrita com mais intensidade, através do uso do livro
didático de forma consumível para que os alunos tenham acesso ao conteúdo
estudado o tempo todo, como também leitura em livros de contos infantis e
pequenos textos ilustrativos, visando uma aprendizagem mais significativa.
As análises realizadas com os professores que atuam nas salas de aula do
ciclo de alfabetização da referida escola trouxeram resultados bastante positivos,
pois provocaram uma reflexão sobre a prática docente de cada um, onde os
educadores estão realizando atividades voltadas para o desenvolvimento sócio-
motor dessas crianças, buscando atender melhor suas necessidades.
A ideia central da pesquisa realizada com os professores do ciclo de
alfabetização e a coordenadora era identificar a melhor maneira de desenvolver, em
sala de aula, a prática de alfabetização e letramento partindo de um bom
planejamento do professor, para que a criança desenvolva a sua aprendizagem de
maneira eficaz. As professoras do ciclo lidam diariamente com um total de 68
(sessenta e oito) alunos em três salas, onde há uma grande dificuldade por parte de
algumas crianças em realizar suas tarefas por motivo de não dominarem a leitura e a
escrita de forma convencional.
Segundo a coordenadora pedagógica do ciclo de alfabetização dessa escola,
já houve muitos avanços com relação à política de educação que considera o
letramento como algo indissociável da alfabetização. Mas ainda se percebe certo
grau de dificuldade entre o corpo docente, dificuldade essa que se configura em
decorrência de vários fatores, que vão desde a fragilidade do processo de formação
recebida, perpassando pela falta de motivação dos alunos e indo até o medo de
vivenciar o novo, no que diz respeito às metodologias que exigem leitura, escrita e
reflexão.
No entanto, para as professoras entrevistadas o trabalho de alfabetização e
letramento nas turmas do ciclo busca um desenvolvimento com mais intensidade
focando em tarefas de sala e de casa para que as crianças façam a relação entre a
leitura e a escrita de maneira bem sucinta, podendo estabelecer relações
18

simultâneas nas práticas pedagógicas onde as crianças possam desenvolver as


mais diversas linguagens relacionadas à alfabetização e letramento.
O processo de aprendizagem dos alunos irá se desenvolver, durante o ciclo
de alfabetização, com a mediação do professor que tem a missão de abrir as janelas
da leitura e da escrita para que o aluno avance rumo às novas aprendizagens. É o
professor que deve oferecer condições ao educando para a construção da leitura e
da escrita no contexto escolar.
Igualmente, segundo a coordenadora, é através das orientações sobre o
planejamento, realizado semanalmente de forma sistematizada, que os professores
planejam as suas aulas buscando o que há de mais eficaz para o desenvolvimento
educacional desses alunos. Através dessas orientações pedagógicas os professores
conseguem planejar suas aulas com mais segurança, atendendo as sugestões que
lhes são repassadas e que são favoráveis a uma aprendizagem voltada para as
crianças do ciclo de alfabetização.
Percebe-se que ainda há inúmeras dificuldades a serem superadas. Pode-se
observar a realidade dessa aprendizagem através do gráfico abaixo que mostra os
resultados coletados durante a realização da Provinha Brasil, no ano de 2015. Essa
aprendizagem ainda precisa melhorar para que atenda aos critérios do Ministério da
Educação (MEC). Os resultados mostram a real situação da turma do 2.º ano do
Ciclo de Alfabetização, num total de 19 (dezenove) alunos que realizaram a prova.

Provinha Brasil 2015 – Resultado da turma do 2.º Ano

Fonte: Secretaria Municipal de Educação de Picuí-PB - 2015


19

Os resultados dessa pesquisa sobre a prática de alfabetização e letramento


no ciclo de alfabetização trazem uma abordagem nova em seus termos
metodológicos nos processos de alfabetização, leitura e escrita que são
influenciados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).

Os resultados dessas investigações também permitiram compreender que a


alfabetização não é um processo baseado em perceber e memorizar, e,
para aprender a ler e escrever, o aluno precisa construir um conhecimento
de natureza conceitual: ele precisa compreender não só o que a escrita
representa, mas também de que forma ela representa graficamente a
linguagem. (BRASIL, 1997, p. 21).

A coordenadora da escola enfatiza ainda que os resultados apresentados


referentes a Provinha Brasil já representam avanços para a escola, fruto do trabalho
a longo prazo para que se obtenha um resultado positivo e motivador, viabilizando
um desenvolvimento real da aprendizagem dos alunos que estão no ciclo.
A alfabetização e letramento são mostrados como fatores importantes para a
aprendizagem uma vez que permitem que se cultivem os hábitos de leitura e escrita,
inserindo-se criticamente na sociedade. Neste sentido, a aprendizagem da língua
escrita deixa de ser uma questão estritamente pedagógica para alçar a esfera
política, evidentemente pelo que representa o investimento na formação humana.
Essas práticas são oferecidas aos alunos para que eles possam interagir com
afeição, pois a sua participação no desenvolvimento das atividades viabiliza uma
aprendizagem de forma lúdica e criativa, buscando uma afetividade dentro da sala
de aula no sentido de facilitar a compreensão e produção de suas próprias
atividades relacionadas a alfabetização e letramento.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho de pesquisa foi possível realizar uma análise tendo como base
teórica os estudos de Soares (1998), Mortatti (2004) e Ferreiro (2001), dentre outros
autores que contemplam os estudos no campo da alfabetização e do letramento no
ciclo de alfabetização, objetivando a compreensão de como se desenvolve o
processo de alfabetização e letramento e as dificuldades que os professores
enfrentam na prática pedagógica em sala de aula.
20

Através da investigação realizada, percebeu-se que os professores


desenvolvem suas atividades em sala de aula com muita aptidão, as crianças
buscam aprender de forma cada vez mais intensiva e com prazer, onde o professor
compreende cada momento do aluno sendo analisado como único e verdadeiro, pois
desperta a curiosidade na aprendizagem das crianças.
Os resultados alcançados a partir da análise nas salas de aulas do ciclo de
alfabetização e letramento nos mostram a necessidade que existe do professor
buscar inovar, se especializar para, assim, se apoderar do conhecimento e aplicá-lo
em sala de aula, viabilizando, dessa forma, uma aprendizagem de maneira
institucionalizada, podendo executar todas essas atividades de maneira construtiva,
fazendo com que a criança elabore e desenvolva o seu próprio conhecimento por
relacionar aquilo que aprende na escola com o que possa levar para a sua vida
cotidiana.
Foi possível verificar também a necessidade de os professores, ao
desenvolverem atividades voltadas para a alfabetização e letramento, também
realizarem seu planejamento de maneira primordial, seguindo as orientações
pedagógicas que lhes são repassadas. Se o professor seguir as orientações do
planejamento haverá mais chances dos alunos realizarem com êxito o seu processo
de ensino e aprendizagem no que se refere ao ciclo de alfabetização.
Para que todo esse processo de alfabetização e letramento aconteça de
maneira eficaz nas salas de aulas do ciclo de alfabetização, sugere-se que os
professores se tornem permanentes pesquisadores, verdadeiros leitores que vem
abraçando a causa como ato de amor pelo ciclo, como também uma prática
amorosa de vínculos que se tem com a criança durante todo esse processo, para
que as crianças alcancem os objetivos que são estabelecidos para o ciclo de
alfabetização.
21

REFERÊNCIAS

BRASIL. Pacto Nacional para Educação na Idade Certa. Brasília: DTI/MEC, 2016.
Disponível em: http://pacto.mec.gov.br/noticias/134-adesao-2016>. Acesso em 24
maio, 2016.

__________. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos Parâmetros


Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF,
1997.

__________. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua portuguesa. 3. ed.


Brasília: MEC/SEF, 2001. 144p.

FERREIRO, Emília. Reflexão sobre alfabetização. 14. ed. São Paulo: Cortez,
1999.

__________. Atualidade de Jean Piaget. Porto Alegre: Editora Saraiva. 2001.

MORTATTI, Maria Rosário Longo. Educação e letramento. São Paulo: UNESP,


2004. 136 p.

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento: um tema em três gêneros. Belo


Horizonte: CEALE/Autentica, 2001. 128 p.

___________. Letramento: Um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,


1997 a 1998.
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APÊNDICES
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE-UFRN


CENTRO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS E
CURRÍCULO
CURSO DE PEDAGOGIA À DISTÂNCIA
PÓLO: CURRAIS NOVOS
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO-TCC
ORIENTADOR: MANOEL TAVARES DOS SANTOS NETO
ALUNO: IVANUEL VALENTIM DA SILVA

ENTREVISTA PARA AS PROFESSORAS DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO


PERFIL E FORMAÇAÕ DO ENTREVISTADO
01. DADOS INICIAIS:
A. IDADE: ______________________________________________________
B.SEXO: __________________________
C. FORMAÇÃO: _________________________
D.TURMA E TURNO QUE LECIONA: ____________________________
1. Na sua opinião, qual é o significado de alfabetização e letramento?

2. Quais as suas dificuldades de trabalhar alfabetização e letramento na prática


pedagógica de sala de aula?

3. Como você desenvolve o trabalho em sala de aula alfabetizando e letrando?

4. Na sua visão, qual a importância da alfabetização e letramento?

5. Como você percebe o processo de aprendizagem dos alunos no ciclo de


alfabetização?
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE-UFRN


CENTRO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS E
CURRÍCULO
CURSO DE PEDAGOGIA À DISTÂNCIA
PÓLO: CURRAIS NOVOS
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO-TCC
ORIENTADOR: MANOEL TAVARES DOS SANTOS NETO
ALUNO: IVANUEL VALENTIM DA SILVA

ENTREVISTA PARA O COORDENADOR


01. DADOS INICIAIS:
A. IDADE: ___________________
B.SEXO: ____________________
C. FORMAÇÃO: _________________________
1. Na sua opinião, qual é o significado de alfabetização e letramento?

2. Diante da sua visão como coordenador, você percebe nos professores


alfabetizadores, alguma dificuldade para trabalhar alfabetização e letramento na
prática pedagógica de sala de aula?

3. Como você orienta o trabalho do professor alfabetizador em sala de aula sobre


alfabetização e letramento?

4. Na sua visão, qual a importância da alfabetização e letramento para a


aprendizagem dos alunos?

5. Como você percebe o processo de aprendizagem dos alunos no ciclo de


alfabetização?

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