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FACULDADE ITANHAÉM

ESTUDO DE CASO: R.S.

Gabriel Jacinto Rocca – 8° Sem.


Rafaela Silva Ferreira – 2° Sem.

Novembro/2022
Introdução: Apresentamos o seguinte trabalho com o objetivo de esclarecer a
deficiência intelectual leve e seus desafios perpetuantes no Ensino
Fundamental II. O trabalho em questão é um estudo de caso embasado na
vivência da aluna Rafaela Silva com seu aluno.

Desenvolvimento: O retardo mental leve, também conhecido como deficiência


intelectual leve, é caracterizada por limitações discretas relacionada à
aprendizagem e capacidade de comunicação, por exemplo, que demoram a ser
desenvolvidas. Esse grau de deficiência intelectual pode ser identificado por
meio de teste de inteligência, em que o quociente de inteligência (QI) é entre
50 e 69. Esse tipo de deficiência intelectual é mais frequente no sexo
masculino e normalmente é percebido logo na infância, a partir da observação
do comportamento e dificuldade de aprendizagem e interação ou presença de
comportamento impulsivo.
A LEI Nº 13.585, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2017, institui que a Semana
Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla será comemorada de
21 a 28 de agosto de cada ano, e que as comemorações dessa semana visam
o combate ao preconceito e discriminação.
O aluno Richard sabe desenhar mapas, tem coordenação motora leve e
lateralidade, sabe ler e escrever algumas sílabas simples, compreende cores
(em português e inglês), reconhece números até 50 e é copista. Já na área
social, o aluno é calmo, contido e controlado, não causa preocupações para os
demais, e socializa com os amigos. Se exercita nas aulas de Educação Física,
mas há falta de interesse. Entretanto, ele tem dificuldades com situações
problema em matemática, não sabe sílabas complexas e não tem noção de
espaço na escrita. É um aluno fácil de trabalhar, o problema que mais acaba
acontecendo é falta de interesse nas atividades propostas. Está matriculado no
6° ano da E.M. Maria da Conceição Luz. A escola fica numa região de fácil
acesso, porém precária.
Este é o projeto sobre o Corpo Humano, que é referente a competência de
número 6 – “Conhecer, apreciar e cuidar de si, de seu corpo e bem-estar,
recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza” da BNCC de 2017, e
possui os seguintes objetivos: colocar os alunos para brincar e nomear as
partes, órgãos e sentidos do corpo humano, como cabeça, cérebro, visão, etc.
Nesta aula, o aluno aprenderia como os sentidos do corpo funcionam, quais
órgãos são responsáveis por eles e no que eles impactam. Os materiais
usados seriam: papel pardo, canetinha, papel sulfite, lápis de cor, livro de
ciências e um pirulito. Seria aplicado da seguinte maneira: no papel pardo, os
professores desenhariam um corpo humano sem órgãos, e o aluno iria nomear
as partes do corpo (ex.: cabeça, braço, etc.). Em seguida, o aluno iria desenhar
os órgãos do corpo (com base de alguma imagem presente no livro de
ciências) e pintar, nomeando e colocando cada órgão em seu respectivo lugar.
Depois disso, trataríamos dos sentidos: olfato, tato, visão, audição e o paladar,
instruindo o aluno a falar o que sabe sobre cada um e onde eles se localizam.
Outra pequena atividade entraria em prática, com o uso de alguma comida (por
exemplo, o pirulito), para o aluno utilizar de seu olfato, tato e paladar.
Após a analise dos dados, o grupo concluiu que apesar da determinação da
estagiária, o fato de no 6° ano haverem múltiplos professores é um obstáculo
pois nisso o professor não conseguirá criar um laço afetivo com o aluno, o que
resultará tanto no professor não conseguir que ele aprenda a matéria quanto o
aluno em questão ter a vontade de aprender a matéria.
O grupo em si aprendeu o suficiente para que seu entendimento sobre a
deficiência estudada fosse ampliado, além do fato de terem tido uma revelação
de como devem atuar em sala quando formados.

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