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Eu nunca, jamais disse isso em voz alta, mas quando Reagan decidiu
ceder o nosso casamento a outro casal, fiquei aliviado. É estúpido. Eu sei que é.
Mas eu não consigo superar a ideia de que talvez, apenas talvez, que... Que eu
não seja bom o suficiente para ela? E se ela poderia conseguir algo melhor?
Eu estou com o meu braço sobre seus ombros enquanto assistimos Patty
Michaels caminhar até o altar que era para trazer Reagan para mim, como
minha esposa, usando o vestido que Reagan escolheu, carregando flores que
Reagan deveria carregar. Reagan está com a mão no meu joelho e aperta
gentilmente. Ela olha para mim e pisca, olhando para o meu rosto.
Mas então...
Logo depois que anunciamos à minha família que queríamos nos casar,
Reagan disse uma coisa que me preocupou.
Ficamos felizes e eu disse algo sobre as crianças, uma vez que a esposa de
Matt, Sky, está grávida novamente. Estou com inveja. Eu quero isso. Mas a
forma como ela reagiu quando eu abordei Reagan, me fez sentir como se ela não
quisesse a mesma coisa.
Mas estou.
Matt e Sky estão sentados à nossa frente e eles têm seus quatro filhos
pequenos com eles. Eles adotaram as duas meninas mais velhas e então eles
tiveram gêmeos - um menino e uma menina. Sua família está ficando cada vez
maior, e Matt ama cada segundo disso. Ele vai ter o suficiente para um time de
futebol se continuar assim.
Matt estica o braço por trás dele e coloca Hoppy no meu colo. Eu levanto
meu braço que está em volta de Reagan e coloco minhas mãos na minúscula
cintura de Hoppy e ela salta para cima e para baixo. — Eu já volto — Matt diz. —
Segure-a para mim por um segundo, certo?
Do jeito que Joey está dançando, eu acho que ele precisa levá-la ao
banheiro. Sky está com Matty no colo e Mellie está na cadeira ao lado dela. Eu
rio quando percebo que quando o mais novo nascer, eles terão mais filhos do
que braços.
Hoppy faz um barulho feliz no meu colo e eu a levanto para que possa
soprar sua barriga. Ela ri alto e Reagan nos silencia. Mas ela está sorrindo
também. Ela bate palmas e Hoppy salta em direção a ela, então eu a entrego.
Reagan se acomoda e Hoppy inclina-se contra ela, calma e quieta enquanto
morde um objeto de borracha para as gengivas que Reagan tirou do bolso.
— Você tem certeza que está bem? — Reagan me pergunta. Ela parece
preocupada e quero tranquilizá-la, mas não tenho certeza se posso.
Concordo com a cabeça e enfio uma mecha de cabelo atrás da sua orelha.
Eu não sei como dizer a ela o que estou sentindo.
Eu gostaria de saber.
Reagan assiste Patty e John quando eles trocam os votos, e ela enxuga
uma lágrima dos olhos. Eu não consigo evitar. Estou um pouco emocionado
também. Mesmo sabendo que a vida de Patty está quase no fim, eles
aproveitaram a oportunidade para reafirmarem o amor de um pelo outro. É de
partir o coração. E tão lindo.
Quando a cerimônia acaba, todos vão para a casa da praia de Patty e John
para ficar no deck e Emily toca violão para nós. Patty parece cansada, mas
também parece que levará isso adiante, então ninguém insiste para que ela tire
uma soneca, faça uma pausa, ou qualquer outra coisa. Eles simplesmente a
deixam se divertir. Esse é o sentido da vida. Desfrutá-la.
Eu balanço a minha cabeça. — Eu acho que vou dar uma volta — Eu olho
em volta procurando Reagan, mas ela não está do lado de fora. Provavelmente é
melhor assim.
Eu levanto minha cabeça para olhar para ele. — O que você quer dizer?
— Quero dizer que você está com algo o incomodando o dia todo. O que
está errado?
Eu continuo andando.
Ele sorri.
Eu ando em silêncio por um minuto e ele permite isso. Ele somente joga a
bola para cima e a pega, uma e outra vez.
Sam coloca uma mão em volta da orelha e se inclina para mim como um
homem velho. — O quê? — Ele silva.
Ele coloca a mão no meu ombro e aperta. — Sério, o seu pau não é o
problema, é? — Ele não consegue manter o rosto sério por muito tempo. Então
ele sorri.
— Cara, muita informação — Ele finge estar assustado. Então ele fica
sério. — Então o que é?
— Cale a boca — Ele diz. — Ela não disse. Ela disse que vocês dois têm
crianças ao redor de vocês o tempo todo. Foi isso que ela disse.
— O quê?
Ele dá de ombros. — Ela está certa. Vocês têm crianças em volta de vocês
o tempo todo.
— Sim. Vocês. Têm — Ele me olha. — Não que seja uma coisa ruim. Mas
você sempre tem pelo menos uma das crianças do programa com você. E
Edward e Gonzo. Eles praticamente vivem na sua casa.
— Bom, porque o pai dela vai cumprir a promessa de cortar suas bolas se
ele descobrir que você nunca vai se casar com ela.
— Eu a amo. Ainda mais do que minhas bolas. E meio que sou anexado
nelas.
— Sim.
— Sim! — Eu abaixo sua mão. Ele salta para trás e finge estar ofendido.
— Você se lembra de Peck? — Ele olha para mim com o canto do olho.
— Sim — Eu digo lentamente. Ela está na banda que Emily toca, Fallen
from Zero. — A baterista, certo?
Ele acena.
— Por favor, me diga que você não transou com ela — Eu digo, jogando a
cabeça para trás em frustração.
— Não — Ele diz. — Eu acho que esse é o problema.
— E...
— Você foi?
Ele acena.
— Você gosta tanto dela que não quer falar sobre coisas íntimas.
Eu gesticulo para ele continuar. Eu sei que ele não vai me dar mais
detalhes. Mas ainda assim eu tento. — Então, você fez isso no escuro. Não é
grande coisa.
— É onde eu ia começar.
— Então, talvez você precise dar um jeito nisso de novo. Levá-la para
onde ela se sinta confortável com você.
— Ela não vai atender a porta — Ele fica em silêncio por um momento e
então deixa escapar. — Eu amo seu corpo pra cacete. Cada centímetro dele —
Ele faz movimentos gananciosos com as mãos. — Sua bunda, oh meu deus, é
perfeita. O suficiente para agarrar e segurar. E as coxas. Eu quero mordê-las de
novo.
— Ela é perfeita.
— Aparentemente não.
Pelo menos os pelos nos meus braços não estavam mais arrepiados. Eu
corro até a praia e gesticulo para ele lançar a bola. Ele a arremessa em um arco
longo, direto nos meus braços.
— Então por que você apenas não faz isso com as luzes apagadas? — Eu
grito da praia.
Ótimo, eu não posso deixar de pensar. E jogo a bola de volta para ele.
Sam
Ele abre toda a porta e levanta um dedo à boca. Hayley está esparramada
na sua cama e Friday está sentada em uma cadeira confortável com PJ em seu
seio, mamando. Eu olho em todos os lugares, exceto para ela, e ela ri e ajusta as
roupas, assim fica totalmente coberta.
— A garota — Eu digo.
— A líder de torcida?
Eu namorei uma das líderes de torcida da equipe no ano passado, mas ela
não era para mim. Ela era bonita, mas aquilo é quase tão profundo como foi.
Eu me viro na direção de Paul e olho para ele. Ele olha para Friday como
se ela fosse todo o seu mundo. Com o jeito que ele está olhando para ela, eu
tenho que olhar para ela também, só para ver seu rosto espelhar o dele. Ela
encontra seus olhos com o rosto gentil e convidativo. É íntimo e perfeito e eu
estou com tanta inveja que eu mal posso ver direito.
— O que o faz pensar que fui eu? — Eu pergunto, fingindo estar ofendido.
— Sam — Ela diz, sua mão abrandando. Ela empurra minha cabeça então
eu tenho que olhar para ela. — Alguma vez você falou com Peck?
— Hmm.
— O quê?
— Nada — Ela silva. Ela passa a mão sobre a cabeça de PJ para acordá-lo.
Ele está prestes a cair do seio. Ele vasculha ao redor e prende de novo, voltando
a mamar. Cara, ele é que vive.
Hayley se mexe e rola. Seus olhos azuis se abrem e Paul geme. — O sol
está brilhando — Ela diz.
Paul a segue pelo corredor e a deixa com Matt e as meninas de Matt. Ele
volta e senta-se na beirada da cama.
— Você tem que me ajudar! — Eu não sei como dizer o que eu quero.
— Ela fala.
— Com as mãos?
— Sem a batida?
Eu penso sobre isso. Eu não tenho certeza se ela falou comigo alguma vez
quando não estava batendo. Quando ela não tem as baquetas nas mãos, ela
sinaliza. — Não.
— Ok, então pense nisso assim. Toda a energia que você normalmente
usaria para entrar em sua calça, você precisa usar em fazê-la falar.
Eu olho para Friday e deito sobre sua perna novamente. — Quando vocês
dois começaram a falar esta fodida língua? — Pergunto.
Paul observa seus dedos, seus olhos se aquecendo enquanto ela se cobre.
Foda-se, eu preciso sair daqui.
Paul vai até Friday e pega PJ. Ele dá tapinhas em suas costas até que ele
arrota e, em seguida, ele o segura para mim. — Pegue isso, certo? — Ele diz.
Então ele empurra a mim e PJ para fora da porta e a fecha na minha cara.
Olho para a PJ. — Eu espero que você esteja com a barriga cheia, cara,
porque não tenho nenhum peito para você.
Friday deixa cair sua camisa e se vira, puxando seu cabelo para o lado
para que eu possa soltar a parte de trás do sutiã. Eu faço isso e arrasto as alças
para baixo.
Ela se vira na minha direção e eu tenho que parar por um minuto para
apreciá-la. Seus seios estão cheios e pesados, a cintura não está tão estreita
como costumava ser, seus quadris um pouco maiores, mas ela é tão perfeita que
tira o meu fôlego.
Ela fica na ponta dos pés e envolve seus braços em volta do meu pescoço.
Eu espalmo seus seios, sendo gentil, porque eu sei que eles estão sensíveis. Ela
faz um barulho contente e eu envolvo meus braços em volta da sua cintura nua e
eu a puxo contra mim.
— Tempo suficiente para eu fazer você gozar pelo menos uma vez — Eu
digo.
— Ele não mamou por muito tempo. Ele vai ficar com fome em meia hora
mais ou menos.
Ela está na minha frente nua e sem vergonha. Minha. Toda minha. Eu
levanto seus seios e aperto suavemente. Meu filho estava tomando a nutrição
desses belos peitos. Não há muita coisa que seja mais bonito do que isso.
— Tudo bem — Eu sussurro. Mas o leite já está fluindo. Uma gota escorre
em sua barriga e eu o persigo com a minha língua. — Desculpe — Eu digo. — Eu
não quis fazer isso.
— Eu sei — Ela sussurra. Ela leva o outro seio aos meus lábios. — Não
chupe — Ela diz.
Eu lambo e mordo tão suavemente como posso, então ela enfia os dedos
nos meus cabelos, puxando suavemente enquanto rosna.
Ela caminha até a cama e senta-se, abrindo suas pernas. Ela ainda está
raspada em baixo e está brilhante e úmida. Eu sei que ela me quer. E Deus, eu a
quero. Ela aponta para o ápice de suas coxas e se acomoda para trás, abrindo
espaço para mim. Eu não perco tempo. Eu mergulho. Eu seguro suas coxas bem
abertas e deslizo dois dedos dentro dela, do jeito que eu sei que ela gosta. Eu os
movimento e encontro o local certo que só eu consigo. Ela grita enquanto eu
travo em seu clitóris.
Ela segura minha cabeça no lugar com a mão agarrando meu cabelo. Eu a
deixo, porque sei que ela gosta de fingir que está no comando. Seus quadris
arqueiam e ela se move para a frente e para trás contra a minha boca. Eu sei
como fazê-la gozar assim, e rapidamente. E na verdade eu gosto de sexo oral e
sua boceta é o meu lugar favorito para estar. É tudo uma questão de encontrar
um ritmo para ela. Uma vez que eu tenho isso, vou tê-la gozando no meu rosto.
Ela grita e eu sei que ela está perto. Ela me pressiona com mais força em
sua boceta e eu continuo o que estou fazendo, porque suas pernas estão
trêmulas em volta de mim e ela está encharcada em todo o lugar.
Ela goza, seu corpo treme e se agita quando ela grita meu nome. Meu
nome está em seus lábios. Só o meu. Sempre. Ela puxa as mãos do meu cabelo, e
eu limpo meu rosto nos lençóis e subo em seu corpo.
— Eu não gosto que o nome dela esteja tão perto de seu pau.
— Ok.
— Friday!
Eu a pego e abro suas pernas, então ela está escarranchada sobre mim.
Mas eu sei que ela está brincando. Ela gosta quando eu a pego e a coloco
onde eu quero que ela esteja. Ela é durona, mas é vulnerável, também. Eu sei
disso. Eu acho que eu sou o único que sabe.
Ela se inclina e me beija. — Você poderia ter dito “por favor” — Ela
sussurra e me leva para dentro dela, lentamente deslizando no meu pau, até que
estou totalmente dentro dela. Tudo. É onde eu quero estar. Sempre.
— Deus, você é tão linda — Eu digo, cobrindo seus seios com minhas
mãos, tocando em seus mamilos.
Entre nós, meu peito está molhado, porque vaza leite quando ela goza na
maioria das vezes. Sky garante que vai parar em algum momento, mas eu não
me importo. Eu quero todas as partes íntimas dela. Eu quero que ela goze no
meu pau e tenha leite materno no meu peito, porque é ela e eu, e nosso. É
perfeito. Eu deslizo para fora dela e ela permanece ali no meu peito, sem se
mover, colocando o cobertor macio do seu peso sobre mim. Eu esfrego meus
dedos para cima e para baixo em suas costas e ela fica ali tranquilamente
ronronando para mim.
— Você pode me dizer. Ou eu vou ter que recusar favores sexuais até que
você faça isso.
— Sim — Ela ri. Mas então ela fica séria. — Você acha que ele sabe sobre a
gagueira de Peck?
— Eu não vou.
— Eu sei — Ela sorri para mim. — Então, você começa a fazer tudo de
novo com as crianças — Ela ri.
Eu pego uma toalha, nos seco e puxo Friday para os meus braços. Às
vezes eu não posso acreditar que ela é minha. Uma batida soa na porta e eu ouço
um bebê chorando. Eu lanço a Friday minha camisa e ela a puxa sobre a cabeça.
Coloco minha boxer. Quando eu sei que ela está toda coberta, digo a Sam para
entrar.
— Ele está com fome — Sam diz. — E continua tentando mamar no meu
rosto.
Eu pego o bebê de Sam e ele sai sem dizer uma palavra. Eu puxo as
cobertas para baixo e Friday arrasta PJ para ela e ele agarra. Ela suspira e fecha
os olhos. O peito que PJ não está mamando pinga um pouco, e eu posso ver a
mancha molhada espalhando na minha camisa que ela está vestindo. Eu nunca
vou me acostumar com isso. Jamais.
Olho para eles e penso onde eu estava antes e onde estou agora. Há outra
batida na porta, então me levanto e puxo minha bermuda sobre a boxer. Friday
coloca as cobertas firmemente em volta da sua parte de baixo. Hayley irrompe
no quarto e pula para cima da cama.
Passo a mão pelo seu cabelo. — Sim, ele estava com fome.
Eu aceno.
Ela balança a cabeça. — Eu só vou ficar aqui até que ele tenha terminado.
— Ela fecha os olhos. Eu me inclino e beijo sua testa. Eu pego Hayley pela mão e
a levo do quarto, sussurrando para ela. Ela sussurra de volta. — Eu te amo,
papai — Ela diz com um sorriso.
Aceno para as meninas conforme elas saem com Paul e Friday, então
rastejo de volta pelo corredor, tentando ser o mais quieto que posso. Friday
colocou PJ para um cochilo e ele está em seu quarto, então vou e olho para ele.
Ele tem as pernas dobradas sob ele como uma pequena tartaruga e eu fico
admirado ante a magnitude que é a minha vida. E a vida dos meus irmãos. Nós
viemos do nada, mas fomos conquistando um pouquinho de cada vez, até
termos nossa família.
Minha esposa.
Meus filhos.
Meus irmãos.
Minha vida.
PJ está deitado de barriga para baixo com a boca aberta, os lábios cor de
rosa em um arco perfeito. Eu pego o monitor que Friday deixou em cima da
cômoda e volto para o meu quarto.
Dois dos meus filhos ainda estão dormindo nos berços no quarto ao lado,
então eu fecho a porta, tendo o cuidado para abafar o clique. Eu não quero que
eles acordem. Pelo menos por um tempo. Eu levanto as cobertas e deslizo na
cama atrás de Sky.
Ela murmura algo para mim quando eu envolvo meu braço em volta dela
e a arrasto de costas, aninhando sua bunda no meu colo. Ela está grávida de três
meses, então está mais cansada agora do que normalmente estaria, para não
mencionar que ela está cuidando de gêmeos que acabaram de aprender a andar.
E Joey e Mellie. E às vezes, Seth. Eu a ouvi se queixar para ele ontem à noite no
deck quando ele voltou da praia de mãos dadas com uma garota. Ele tinha mais
de batom na boca do que a garota.
Ela bufa. Seus dedos delineiam meu pau, até que rola na minha direção e
abre o botão da minha calça. — Tire isso — Ela diz.
— Posso tirar um cochilo depois — Ela diz, sorri e suas bochechas ficam
rosadas.
— O inferno, sim — Eu digo e guio sua mão para sua boceta, então ela o
liga. Eu sorrio e deslizo para dentro dela.
Ela está molhada e quente, e eu estou pronto para gozar logo que eu
deslizo em seu interior. Mas ela ainda não está completamente pronta.
— Você pode gozar para mim? — Pergunto e pressiono suas pernas para a
frente e vou mais fundo, então ela grita.
Aprendemos quando ela estava grávida dos gêmeos que ela é uma grávida
com muito tesão.
— Desculpe se eu tive que usá-lo de forma tão descarada — Ela diz e faz
um som de tsk com os dentes. — Uma vida tão dura que você tem — Ela brinca.
— Fazer minha esposa gozar. É tão difícil para mim — Eu finjo estar
cansado e caio na cama ao lado dela.
Eu rio. Eu não consigo esconder nada dos meus irmãos. Foi difícil o
suficiente esperar até os três meses para contar. Eu não podia esperar mais. —
Eles não pareceram surpresos.
Ela inclina Matty para mim e eu o pego. — Você viu Emily e Logan? —
Pergunto.
— Já? — Nós não o vemos o suficiente agora que ele está jogando futebol
profissional.
— Eu te amo — Sky diz para mim. Em seguida, ela deita Hoppy na cama e
mergulha para fazer cócegas em sua barriga. Eu faço o mesmo com Matty, e em
poucos segundos, temos dois bebês felizes, rindo na cama. Ela olha para mim, e
ela é tão perfeita que o meu coração aperta. O monitor do bebê dispara e eu
ouço PJ fazendo barulho, então eu o pego. Quando se já tem cinco, em breve
seis, o que é mais um?
Seu peito retumba. — Você está pedindo à uma pessoa surda uma palavra
para rimar? — Ele ri. — Engraçado.
— Diz o cara surdo — Eu lhe digo, revirando os olhos. Sei que ele é capaz
de qualquer coisa que queira fazer. Ele devora livros como se fosse água. Seu
vocabulário é muito melhor que o meu.
Kit caminha até ele e segura um bloco de montar. Ela balbucia para ele e
ele olha para mim. — O que ela disse?
Ele se levanta e se junta a mim na cama. — Como soa quando ela ri? —
Ele pergunta e me olha de perto, então meu coração aperta. Ele me pergunta
isso o tempo todo, e eu tento lhe dizer, tentando ajustar para as mudanças dela
enquanto ela cresce. Sua risadinha muda a cada dia. Todas as mudanças e os
sons que ela faz são as únicas coisas que ele sente falta. Eu coloco o meu violão
para o lado.
Eu empurro seu ombro e ele se senta. — Eu quero falar com você sobre
algo importante — Eu digo.
Eu sinalizo enquanto falo com ele. — Você se lembra que logo depois que
ela nasceu, você e eu conversamos sobre um implante coclear?
— E você iria querer? — Ele olha para o meu rosto, observando de perto.
Uma lágrima cai sobre meus cílios e ele a afasta com a ponta do polegar.
— Por que você está chorando? — Ele pergunta. — Eu lhe disse que não
preciso de cirurgia.
— Sim.
Ele olha para longe, puxando o piercing labial de sua boca, brincando
com ele. — Sim, eu iria.
Um soluço enche meu peito e eu o engulo. — Por quê?
— Porque... — Ele para e olha para todos os lugares, exceto para mim. —
Porque eu quero que você tenha tudo. Eu quero que você seja capaz de ler os
sinais de trânsito, envie mensagens e leia os cardápios. Eu quero tudo isso para
você.
— Mas você não pode ouvi-la rir. Você não pode ouvir as palavras que ela
balbucia para você. Você não pode ouvi-la chorar — Pego suas mãos nas minhas.
— Eu quero todas essas coisas para você.
Ele olha para mim. Ele não está com raiva, e há um brilho em seus olhos,
o que eu esperava. — Tem certeza? — Ele pergunta.
Ele acena. — Eu sei que não precisa — Ele olha para a nossa filha. — Mas
ela precisa.
— Tudo bem — Eu digo. Eu seguro seu rosto em minhas mãos e olho para
aqueles olhos azuis. Ele mantém meu coração e alma. Ele tem isso desde que eu
o conheci. E sempre terá.
— Apenas nós.
— Ok.
Ele passa o meu violão para mim. — Termine a sua música para Pete e
Reagan.
Eu giro meu anel no dedo enquanto caminho de volta até a praia. Eu fiz
uma caminhada até o farol sozinha, porque eu precisava de alguns minutos para
reunir os meus pensamentos. É lindo aqui. O vento levanta o meu cabelo e meu
espírito.
— Reagan! — Eu ouço pela praia. Eu olho para cima e vejo minha mãe
correndo lentamente na minha direção. Ela se parece comigo, seu corpo longo e
esguio, com os cabelos soltos sobre os ombros. Ela não está usando maquiagem
e eu posso dizer que esteve tomando sol hoje. — Eu queria falar com você — Ela
diz, sua respiração pesada da sua corrida até a praia.
Eu rio. Eu posso imaginar como isso será, com Pete tendo que aturar
tanto o meu pai como meu irmão mais novo.
— O que você fez, cedendo a Patty e John seu casamento... — Ela diz e
olha nos meus olhos. — Estou tão orgulhosa de você.
— Então?
— Oh, sim. Isso — Eu rio. — Amanhã de manhã. Eu sinto muito que vocês
vieram de tão longe e, tivemos que adiá-lo.
— Oh, não estou preocupada com isso. Eu só queria ter certeza... — Sua
voz abranda.
— Nada — Ela sorri de volta e retira uma mecha de cabelo do meu lábio.
— Fale.
Ela acena.
— Então por que eu sinto que você está hesitando? Você parecia aliviada
quando Patty e John assumiram seu casamento.
— Eu sabia que algo estava errado! — Ela grita. — Você e Pete estão com
problemas?
— O quê? — Pergunto.
— Claro.
Quando voltamos para a casa, o sol está se pondo e todo mundo está na
cozinha. E eu quero dizer todos.
Eu me inclino para Friday. — Então, minha mãe quer sair para fazer
compras e algumas bebidas. Você quer ir?
Ela passa PJ para Paul e acena. — Você acha que Sky e Emily podem
querer ir também?
— O que você fez, princesa? — Pete late no meu ouvido, mas eu posso
ouvir o riso em sua voz.
— Eu não sei do que você está falando — Eu digo, enquanto mamãe paga
a conta do meu vestido.
— Oh, eles estão aqui! Estou tão feliz que eles vieram!
— Eles não a incomodam, princesa? Eles não ficam perto durante muito
tempo?
— Oh meu Deus, Matt vai me matar — Sky diz do seu lugar no banco do
motorista. — Eu saí com um monte de mulheres casadas e eu vou voltar com um
bando de bêbadas.
Mamãe arrota mais uma vez, e até mesmo eu tenho que rir. Sky foi
designada como motorista esta noite, uma vez que ela está grávida. Ela bebeu
água durante toda a noite. Durante toda a noite é um exagero grave. Levou
exatamente uma hora para que todas ficassem com cara de merda. Nós
estacionamos na garagem da casa da praia e Sky chama alguém. — Vocês podem
me ajudar a tirar essas bêbadas do carro? — Ela diz.
— É por isso que eu tive que suborná-la para que você entrasse no carro.
Mamãe toca o topo da minha cabeça de seu banco atrás de mim. Mas é
mais como se ela me golpeasse. — Você está tão bêbada, querida — Ela diz. —
Assim como eu. Espero que seu pai ainda esteja acordado porque pretendo
balançar seu mundo.
Ela ri. — Você está prestes a ser uma senhora casada, Reagan. Supere
isso.
A porta da van se abre e todos os homens Reed olham para dentro com
sorrisos em seus rostos. — Oh, santo inferno — Logan diz. — O que vocês
fizeram com a minha mulher? — Ele puxa o braço de Emily, porque ela está
mais próxima da porta e a joga por cima do ombro.
Em seguida é Friday e ela ainda está rindo. Ela diz alto. — Eu acho que
preciso que você me ajude a esvaziar meus seios, Paul — Ela agarra seus seios e
todos os outros homens desviam o olhar. — Você deu mamadeira para o PJ?
— Eu dei mamadeira para o PJ — Ele diz e olha para os seios dela, que
parecem deixá-la preocupada por algum motivo. — E vou cuidar de seus peitos.
— Ele ri.
— Eu sabia que você iria — Ela ri novamente e ele coloca o braço em volta
dela e a leva para dentro da casa.
Papai puxa mamãe em seguida e ela fica ali olhando para ele. — Seja um
cavalheiro e me atire sobre o seu ombro, certo?
Ele se inclina e a joga por cima do ombro, e ela ri e beija a bunda dele.
— Comporte-se! — Ele diz, e aperta a bunda dela. Seu rosto está vermelho
vivo.
— Noite, Reagan! — Mamãe diz.
— Não se mova tão rápido! — Digo. Então eu bato em seus braços para
que eu possa fazê-lo me abaixar, e prontamente vomito nos arbustos.
— Está tudo bem — Pete diz e me ergue, para que eu possa colocar
minhas pernas em volta de sua cintura. Ele aperta minha bunda enquanto
caminha passando por todos, e eu enfio meu rosto em seu ombro.
Matt coloca o braço em volta Sky e eu o ouço dizer. — Você está sóbria? —
— Bom — Ele responde. — Porque parece que eu sou o único que vai
transar esta noite.
Pete nos leva pelo corredor e entra no quarto. Ele para na frente da pia do
banheiro e me coloca no chão. Então coloca creme dental na escova de dente e a
segura para mim. — Você pode fazer isso sozinha? — Ele pergunta.
— Então, você quer ter alguma ação? — Pergunto e tropeço quando tento
dar um passo na direção dele.
Eu aceno, mas isso faz minha cabeça doer. Pete pega um pano úmido e o
coloca na sua testa.
— Oh, sim — Ele ri e o joga sobre o meu rosto. — Eu acho que nunca a vi
bêbada assim.
— Uma vez que você está bêbada, eu posso lhe perguntar uma coisa?
Eu levanto um dedo para impedi-lo. — Tenho a sensação de que eu
deveria dizer não. Mas não consigo descobrir o porquê.
Ele sorri e beija os meus dedos. — Você quer ter filhos comigo? — Ele
pergunta baixinho.
— Em breve?
Ele acena e me puxa para que eu esteja de frente para ele. Ele beija a
ponta do meu nariz. — Vá dormir.
— Você tem certeza que não quer transar? — Pergunto. — Porque eu meio
que quero transar.
Ele se inclina e sorri na minha cara. — Cara, levante caralho. Você vai se
casar hoje.
Ele balança o dedo para mim. — Má sorte o noivo ver a noiva antes do
casamento.
— Elas estão todas passando mal como cães esta manhã. Então a mãe
dela apareceu com uma garrafa de champanhe para fazê-las se sentirem melhor.
— Ele ri. — Se Reagan ficar como sua mãe quando estiver mais velha, você será
um filho da puta sortudo.
Eu já sou.
— Falando de sorte — Ele diz e ele coloca as mãos ao redor de sua boca e
sussurra em voz alta. — Você ouviu o barulho vindo do quarto dos pais dela na
noite passada? Eu tive que me levantar e sair — Ele dá um impulso forte,
segurando minha cabeceira, então eu chuto seu quadril para tirá-lo da minha
cama. Mas estou rindo. Sam sempre me faz rir. — Levante-se — Ele cantarola
alto. — Você precisa se vestir, porque eu tenho que partir logo e eu quero vê-lo
encoleirado antes.
— Amarrado — Eu o corrijo.
— Foda-se.
Eu abro a porta e olho para ele. — Quem lhe pediu para ser o padrinho?
Ouço a tampa do vaso sanitário ranger e olho para fora. Ele sumiu do
banheiro e isso me faz rir. Eu quero ouvir o que ele fará com Peck, mas suponho
que ele não tem ideia. Isso não me surpreende.
Faço a barba e me visto com uma calça leves e uma camisa de botão
branca, que eu deixo para fora da calça. Eu coloco um par de chinelos e caminho
para a sala de estar. Todos os meus irmãos estão lá com as crianças.
Eu corro a mão pelo meu cabelo e tento consertar a bagunça que ele fez
quando finalmente me solta.
Concordo com a cabeça e o sigo para o quarto. Ele abre a mala e pega
uma caixa. Ele a segura para mim. — O que é isso? — Pergunto.
Seu rosto cora. — Bem, eu queria ver se você quer isso. Para Reagan.
Paul acena com a cabeça. — Ela a amaria tanto quanto nós a amamos. E
eu sei que ela ficaria feliz por Reagan ter algo dela neste dia.
Sua voz está rouca, e ele faz uma pausa para limpar a garganta.
— Obrigado — Eu murmuro.
— Eu preciso dizer uma coisa para você — Ele diz e fecha a porta atrás
dele, depois começa a caminhar.
— Eu amo essa menina mais do que qualquer coisa neste mundo — Ele
diz.
— Eu sei.
— E eu só quero que você saiba que isso ainda está de pé, mesmo quando
ela tiver um anel no dedo.
— Obrigado Senhor.
Ele sai do quarto, e eu afundo na beirada da cama. Porra, eles estão
determinados a me fazer chorar hoje.
— Não. Nem uma gota — Ela me empurra. — Você mandou Paul entregar
um colar?
— Chorando de felicidade.
— Para quê?
Eu caminho para o deck e olho para fora, então vejo as cadeiras que
foram colocadas, e Emily está sentada em um banquinho tocando o violão
enquanto eu caminho até o altar. Eu passo por Gonzo e ele sorri para mim, e,
em seguida, estende a mão para bater na minha. Henry está sorrindo para mim
da fila da frente, onde meus pais estariam sentados se estivessem aqui. Ele está
bem ao lado de Paul e Friday, e os meus irmãos e suas esposas estão na fila atrás
dele. Sam está de pé junto ao altar, e está me esperando. Eu bato levemente nos
meus bolsos procurando a aliança. Mas então ele dá um tapinha em seu bolso e
acena com a cabeça. Estão comigo, ele me diz não com palavras.
Eu sigo e permaneço na frente do pastor, a mãe de Reagan sorri para
mim e enxuga uma lágrima do olho. Eu me remexo, porque preciso de Reagan
aqui ao meu lado.
Então a porta de vidro se abre e ela sai de braço dado com seu pai. Eu
paro de respirar. Eu não consigo evitar. Ela está tão linda que meu coração pula
uma batida. Ela está usando um vestido curto branco e é perfeito para a praia. É
perfeito para ela. Para nós. Para isso. Para mim.
Ela para ao meu lado e seu pai a beija na bochecha. Eu o ouço dizer. —
Não é tarde demais para desistir.
— Eu não quero desistir, papai — Ela diz e o beija na bochecha, então ele
enxuga uma lágrima de seu rosto com a ponta do polegar. — Obrigada.
Ele olha para mim por um segundo e aperta a minha mão. — Obrigado,
senhor — Eu digo.
— Você está bem? — Ela pergunta e toca o colar que pertenceu a minha
mãe. — Eu realmente amei isso — Ela diz, olhando para ele.
— Ela gostaria que você ficasse com ele — Eu digo a ela. Acredito nisso,
com todo o meu coração.
— Então eu a trouxe para casa e minha família te amou tanto quanto eu.
Você pode chutar um traseiro, mas também sabe amar e isso é tudo o que é
necessário para ser um Reed.
Reagan funga. — Conheci você na pior noite da minha vida — Ela diz. —
Então passei dois anos tentando descobrir como eu poderia vê-lo novamente —
Ela ri. — Dois anos de intrigas, porque eu sabia que você era algo especial. Você
tinha meu coração muito antes de provavelmente o querer, e eu espero que você
o mantenha para sempre. Eu implorei para você não me beijar e estou muito
feliz que você levou o seu tempo, e me beijou quando estava preparado para
isso. Você me ensinou a confiar em você e ganhar a minha confiança mais e
mais a cada dia. Então, Pete, eu te dou meu coração, e eu levo o seu, e pretendo
mantê-lo até o dia que eu morrer.
O pastor nos apresenta como Sr. e Sra. Peter Reed e todo mundo se
levanta e aplaude. Aceitamos os parabéns de Patty e John, mas Patty parece
cansada, por isso ela não fica muito tempo. Porém Carrie e Nick confraternizam
conosco por um tempo.
Ela o tem,
Coração e alma.
Ele a tem,
Coração e alma.
Ele voa.
Ele salta.
Ele muda.
Ele luta.
Ele ama.
Meu coração está na garganta quando Emily termina. Ela coloca seu
violão para o lado e Reagan me puxa para a frente para agradecê-la. Ela abraça
Emily. Eu nem sei o que dizer.
Ela sussurra em meu ouvido. — Logan vai escrever as letras para você
assim que você puder.
— Obrigado — Eu digo.
Ela acena.
Reagan ri.
Nós nos misturamos com a minha família por algumas horas, com
pessoas entrando e saindo da casa. Até que Friday diz. — Oh, merda. Nós
deveríamos estar fazendo tatuagens hoje à noite! — Paul olha para o relógio.
— Por que você não tira esta noite de folga? — Diz Paul, me dando um
tapa no ombro. — Nós podemos fazer isso sem você.
Eu costumava ter medo de machucá-la, mas ela tem provado que é feita
de um material mais forte do que eu imaginava.
Eu deslizo dois dedos dentro dela e lambo seu clitóris, mais e mais, até
que suas pernas começam a tremer. Ela enfia os dedos no meu cabelo, e eu olho
para ela. Sua boca está aberta e seus olhos estão fechados. Em seguida, ela goza
no meu rosto. Ela olha para mim e seus olhos ficam suaves conforme ela goza, e
continua me olhando até que eu tenha tirado até o último tremor do seu corpo.
Eu levanto o vestido sobre sua cabeça e olho para baixo, para aqueles
seios perfeitos uma vez que tirei o sutiã. Eu a ergo e ela envolve suas pernas ao
redor da minha cintura. Então a deito suavemente sobre a cama.
Ela segura meu rosto com duas mãos e me beija. Então abre as pernas e
eu fico entre elas, deslizando dentro dela em um impulso contínuo. Ela está
molhada de onde gozou no meu rosto, e tão, tão escorregadia.
Eu engancho suas pernas nos meus braços, porque eu sei que ela gosta
fundo e áspero, mas não duro porra nenhuma assim, não sem um preservativo.
Uma gota de suor desliza pelo meu nariz. Ou é uma lágrima? Eu não tenho
certeza. De qualquer maneira, ela a afasta.
Ela grita e o caminho fica ainda mais escorregadio. — Agora, Pete — Ela
incita. — Agora. Por Favor.
— Estou toda molhada. — Ela olha para baixo entre nós. — Tipo, mais
molhada do que o normal.
— Você faz o melhor de mim aparecer, princesa — Eu digo, então rio e ela
faz isso também, o que me empurra para fora dela. — Vamos tomar um banho
rápido.
Eu a levo até o banheiro e a lavo rapidamente, ela sai e se veste enquanto
tomo banho, então ela arruma o cabelo e maquiagem enquanto eu me visto.
Hoje à noite vai ser sobre o reality show, por isso, todos precisamos parecer
como nosso elemento. Eu uso jeans rasgado e uma camiseta branca com o
logotipo do Reed. Meus irmãos estarão vestidos de forma semelhante. Friday
será a sua Friday de sempre.
Sam está de pé ao lado de um táxi com a mala. Meu coração cai. — Você
não está indo embora agora, certo? — Pergunto.
Estou usando saltos altos e um vestido curto, e Paul não consegue tirar os
olhos das minhas pernas. — Se você se abaixar assim mais uma vez, não me
responsabilizarei por minhas ações — Ele provoca. O público ama nossas
brincadeiras. Ele termina a tatuagem que ele está trabalhando e eu pego o
microfone do suporte.
Paul sorri. — Minha coisa não é pequena — Ele grita e a multidão ri.
Vaias explodem.
— Então, hoje, acho que eu deveria cobrir essa merda. O que vocês
acham? — Eu seguro o microfone e o público vai à loucura. Eu olho para o meu
marido. — O que você diz, garotão? Você confia em mim?
Eu faço tatuagens na loja o tempo todo agora, e admito que sou boa nisso.
É arte. Só que do tipo permanente.
Ele agarra meu pulso. — Você pode fazer isso mais tarde, se quiser.
A multidão ri.
Ele olha para cima e revira os olhos. — Então vamos com isso — Ele diz.
Eu o tatuo em sua pele. Quando termino, seguro um espelho para que ele
possa ver.
Ele franze a testa. — Bem, isso não é muito original — Ele diz e olha para
mim.
Eu arranco o espelho, então ele tem que olhar de baixo para cima. — Oh,
puta que pariu — Ele diz.
Agora Kelly sumiu do seu corpo. Ela nunca irá embora de sua vida, uma
vez que partilham uma filha, mas agora sabe que somos uma rocha sólida e
sempre seremos. Não é por causa da tatuagem; é simplesmente por causa da
maneira que eu o amo. E do jeito que ele me ama.
Paul leva alguém à sua mesa e eu levo alguém a minha. Eu sorrio para ele
e ele pisca para mim.
Tudo o que eu tinha que fazer era deixá-lo me amar, porque meu amor
por ele era inevitável.
Quatro horas mais tarde, recebemos uma ligação. A ligação que tem o
potencial de mudar as nossas vidas para sempre.
Sam. Sam, que estava voltando para se preparar para jogar futebol. Sam,
que ficou o tempo suficiente para ver Pete se casar, quando ele deveria ter
voltado há dois dias. Sam. Seu irmão.
Nós fazemos as malas o mais rápido que podemos e seguimos até ele.
Tudo o que sabemos é que o seu futuro não é certo e nós estamos absurdamente
assustados. Sam.
Paul está uma pilha de nervos. Seu telefone toca. Sua mão está tremendo
muito para conseguir atender. Eu pego seu telefone, e o atendo, ouço por um
minuto. — Ele está bem — Eu digo por cima do telefone. Meu coração falha.
— Eu estava muito ocupada contando minhas bênçãos por ele estar vivo,
imbecil — Eu digo e jogo seu telefone para ele.
Ele se estica e pega a minha mão e a aperta. Eu o deixo, porque eu sei que
ele está sofrendo. E está com medo.
Mas não sabemos nada do que aconteceu, ainda. Nós não saberemos
nada até chegarmos lá.