Você está na página 1de 308

e-BOOK 1

MANUAL DE INTRADERMOTERAPIA
APENAS 10 CÓPIAS AUTORIZADAS

ESCRITO
DRA JOYCE S. O. DA ROCHA

USO EXCLUSIVO
ALYNNE DE OLIVEIRA ALCÂNTARA
ALINE CECY ROCHA DE LIMA
AMANDA SILVEIRA BAPTISTA DOS SANTOS CARDOSO
EMILLE DE FÁTIMA VENTURA MAGALHÃES BRITO
IZADORA BOAES LEMOS
LANA LETICIA CARDOSO DE MORAES
LUCIANA GABRIELA DE SANTANA DUARTE
MARLUCE RAYANE NUNES BARROS
PRISCILA D’ ORLEANS RABELO DE MENEZES
THAÍS LUIZA DE ALMEIDA CORREA LIMA
MANUAL DO Ebook 1

Prazer, sou o seu mais novo manual de INTRADERMOTERAPIA. Você meio que
tem muita sorte em me ter, você e mais 9 alunos. Sou um e-Book totalmente
exclusivo e com selo de qualidade.
É totalmente proibido me compartilhar com qualquer pessoa!
Sempre que sentir qualquer dúvida, você poderá me abrir, onde estiver; serei seu
melhor amigo por um longo período.
Prometo facilitar a nossa linguagem ao máximo, o meu maior alvo é que você
aprenda DEFINITIVAMENTE.
Em alguns módulos teremos exercícios, para que você treine bastante e espaço
para comentários (você poderá me imprimir também).
Me imprime, por favor, vai!
Como me comunicarei com você, caro aluno:

FRASES GRIFADAS DE AMARELO


(FRASES PESSOAIS DA DRA JOYCE ROCHA)

PÁGINAS COM LIVROS


(INFORMAÇÕES CONTIDAS EM ARTIGOS CIENTÍFICOS OU LIVROS INTERNACIONAIS)

PÁGINAS COM LÂMPADAS


(EXPERIÊNCIAS PESSOAIS DA DRA JOYCE ROCHA)

PÁGINAS COM ATENÇÃO


(CURIOSIDADES OU INFORMAÇÕES EXTRETAMENTE IMPORTANTES)
CRONOGRAMA DE ESTUDOS
Caro aluno, o que você acha de estudarmos juntos este eBOOK? Preencha seu cronograma de estudos,
para que você se organize de acordo com a sua disponibilidade.

CONTEÚDO INICIAREI DIA/MÊS FINALIZAREI FINALIZEI (X)


DIA/MÊS
INTRODUÇÃO / / / / ( )
MEDICINA ESTÉTICA / / / / ( )
MEDICINA / / / / ( )
ORTOMOLECULAR
EXERCÍCIO 1 / / / / ( )
MESCLAS FAVORITAS / / / / ( )
EXERCÍCIO DE / / / / ( )
MEMORIZAÇÃO
NUTRACÊUTICOS / / / / ( )
SISTEMA TEGUMENTAR / / / / ( )
EXERCÍCIO / / / / ( )
SISTEMA LINFÁTICO / / / / ( )
EXERCÍCIO / / / / ( )
SISTEMA ENDÓCRINO / / / / ( )
EXERCÍCIO / / / / ( )
SISTEMA / / / / ( )
CARDIOVASCULAR
EXERCÍCIO / / / / ( )
SISTEMA DIGESTÓRIO / / / / ( )
EXERCÍCIO / / / / ( )
SISTEMA URINÁRIO / / / / ( )
EXERCÍCIO / / / / ( )
FISIOPATOLOGIA / / / / ( )
AVALIAÇÃO CIENTÍFICA / / / / ( )
EXERCÍCIO / / / / ( )
PRESCRIÇÃO / / / / ( )
MEDICAMENTOSA
PROCOLOS FACIAIS / / / / ( )
PROTOCOLOS / / / / ( )
CORPORAIS
PROTOCOLO DE / / / / ( )
EMAGRECIMENTO
COMO CORTAR O EFEITO / / / / ( )
EFEITO REBOTE / / / / ( )
INTERCORRÊNCIAS / / / / ( )
HOMECARE / / / / ( )
NUTRACÊUTICOS / / / / ( )
FAVORITOS
REGISTRO DE IMAGEM / / / / ( )
PRONTUÁRIO / / / / ( )
SOLICITAÇÃO DAS / / / / ( )
ENZIMAS
DOCUMENTOS EXIGIDOS / / / / ( )
PELA VIGILÂNCIA
EXAMES LABORATORIAIS / / / / ( )
INTRODUÇÃO A
INTRADERMOTERAPIA
INTRADERMOTERAPIA
CONCEITOS BÁSICOS

A intradermoterapia é um procedimento médico introduzido por Pistor, em 1958, e


consiste na aplicação, diretamente na região a ser tratada, de injeções intradérmicas de
substâncias farmacológicas muito diluídas.

HISTÓRIA

A história que impulsionou a técnica intradermoterápica é bastante conhecida. Pistor


recebeu um paciente com crise de asma e ministrou-lhe procaína endovenosa, buscando obter
broncodilatação. Além de asmático, esse doente apresentava um déficit auditivo crônico. No dia
seguinte, o paciente retornou e contou ao médico que, após 40 anos de surdez, fora capaz de ouvir
novamente o sino da igreja, relacionando tal fato à injeção recebida. O enfermo desejava uma
nova injeção daquela substância, já que a audição havia apresentado melhora por breve período.
O médico passou a ministrar injeções intradérmicas desse produto na região do mastóide e o
paciente apresentava recuperação temporária da audição. Ele prosseguiu com as injeções de
procaína em vários pacientes e, em 1958, publicou suas conclusões na La Presse Medicale, num
artigo intitulado: “Exposé sommaire des propriétés nouvelles de la procaine local en pathologie
humain” (Breve exposição de novas propriedades da procaína aplicada localmente em patologia
humana).
Pistor, em 1976, resumiu a técnica com as seguintes palavras: “Pouco, poucas vezes, e no
local adequado”. O próprio fundador da mesoterapia reconheceu que tais recomendações
eram empíricas e baseadas em sua experiência clínica pessoal. Ele afirmou ter percebido que,
enquanto doses maiores não faziam diferença para o resultado clínico, múltiplas puncturas
pareciam melhores que poucas injeções.

RESERVATÓRIO

A intradermoterapia foi sempre descrita nos artigos como a injeção intradérmica de


fármacos altamente diluídos, próprios para essa via de utilização. A derme tornar-se-ia, então,
um reservatório a partir do qual os produtos ativariam receptores dérmicos e se difundiriam
lentamente, utilizando a unidade microcirculatória. Observa-se, porém, que essas explicações
parecem mais repetições das citações do seu precursor, já que são relatadas sempre do mesmo
modo nos artigos subsequentes.

COMPLICAÇÕES

Outras complicações relatadas são: erupção liquenoide, indução de psoríase,34 urticária,35,36


necroses cutâneas, lúpus eritematoso sistêmico, paniculite, acromia e atrofia. Tais complicações
são atribuídas ao uso de técnica inadequada ou ao efeito do medicamento em si. Segundo
Tennstedt e Lachapelle (1997) existem produtos injetáveis que são proscritos para o uso
mesoterápico, pelo risco de necrose cutânea. São as substâncias alcoólicas ou as oleosas.
INDICAÇÕES

De acordo com os ativos utilizados e a região de aplicação, a intradermoterapia pode ser


empregada para diversos fins.
Em aplicações corporais, a literatura cita grandes resultados na redução de várias disfunções
estéticas. Segundo MAMMUCARI (2011), a mesoterapia é bastante efetiva no tratamento da
lipodistrofia ginoide, popularmente chamada de celulite. Seu estudo experimental utilizando
ingredientes individuais de mesoterapia sugere vários mecanismos, incluindo lipólise, melhoria do
tecido conjuntivo e aumento da circulação, o que pode melhorar a celulite.
A intradermoterapia também mostra grandes resultados quando aplicada para tratamento de
gordura localizada e redução do diâmetro da circunferência corporal. Em estudo realizado por
Kultubay (2011) com uma amostra de 75 mulheres, observou-se que 96% delas apresentaram uma
redução de circunferência corporal após o tratamento por via SUBCUTÂNEA com melhora
bastante significativa do percentual de gordura, demonstrando a efetividade da técnica para esse
fim.
Além das aplicações corporais, a técnica tem se mostrado bastante eficaz para tratamentos
capilares, estimulando o crecimento capilar e manutenção dos fios (OZDOGAN, 2011). São
realizadas administrações semanais ou quinzenais. Inicialmente nota-se uma melhora na
constituição dos fios existentes e após algumas semanas já é possível observar, na maioria dos
casos, nascimento de novos fios.
Já na estética facial, a técnica é bastante indicada para rejuvenescimento, podendo ser
administrada, por exemplo, para redução de manchas, melhora do tônus da pele e redução da
flacidez (OLIVEIRA, 2013).
Em estudo realizado com 50 mulheres com idades entre 35 e 65 anos, Savoia, Landi e Baldi
(2013) demonstraram a efetividade da técnica de mesoterapia. Foi observada uma melhora na
aparência clínica da pele em diferentes faixas etárias, através da ação na manutenção e/ou
restauração da textura saudável e juvenil da pele. O estudo, no entanto, deixa claro que os
resultados não são permanentes e tendem a diminuir após um período de tempo.
Segundo Grand-Vicent e colaboradores (2017) a técnica de mesoterapia com uma solução
multicomponente pode desacelerar os sinais de envelhecimento e rejuvenescer visivelmente a
pele. Essa melhora está associada a essa técnica específica e ao uso de ingredientes ativos mistos,
que protegem as células da ação nociva dos radicais livres, aumentando a síntese de colágeno pela
ativação de fibroblastos. Além disso, ingredientes ativos têm um efeito muito interessante sobre
o processo inflamatório. O ultra-som dérmico de alta 18 frequência confirmou os testes
biometrológicos e os escores dermatológicos, mostrando uma melhora acentuada nas condições
da pele.
Contudo, mesmo com diversos registros científicos provando a eficácia da técnica, Snehal e
colaboradores (2006) não observaram alterações clínicas ou histológicas significativas após a
mesoterapia multivitamínica para o rejuvenescimento da pele, afirmando que a técnica não
parece oferecer nenhum benefício significativo.

CONTRA INDICAÇÕES E COMPLICAÇÕES


Em contraste aos diversos relatos de que a mesoterapia é uma técnica segura e minimamente
invasiva, alguns efeitos adversos têm sido reportados em publicações sobre suas complicações.
São elas: necrose da pele, infecções por micobactérias atípicas, úlceras faciais e do couro
cabeludo, reações alérgicas, atrofias ou lipodistrofias, hiperpigmentações pósinflamatórias, entre
outras (SARKAR; GARG; MYSORE, 2011).
A mais temida e frequentemente registrada é a infecção por micobactérias, que exige meses
de tratamento com drogas múltiplas e, geralmente, resulta em cicatrizes inestéticas.
Aparentemente, a infecção secundária descrita em tais trabalhos poderia ser explicada por uma
assepsia inadequada pré-procedimento ou pela contaminação do produto utilizado (DIFONZO et
al, 2009; HENRY2; PIERARD-FRANCHIMONT; PIERARD, 2005).
A aplicação é contra-indicada para mulheres grávidas ou em fase de amamentação,
portadores de diabetes mellitus insulino-dependentes, história de distúrbios hemorrágicos,
história de ataque súbito, fenômenos tromboembólicos, pessoas em tratamento com medicações
antiarrítmicas, aspirina, warfarina, heparina etc., história recente de câncer, doença cardíaca
grave, doença renal ou qualquer outra doença sistêmica crônica grave (MAYA, 2007).
MEU RESUMO
RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
MATÉRIAS
PRIMAS
MEDICINA ESTÉTICA

Ácido Alfa Lipóico


Ácido Glicólico
Ácido Hialurônico
Ácido Kójico
Ácido Tranexâmico
Água WFI
Benzopirona
Bicarbonato de Sódio
Biotina
Buflomedil
Cafeína
Cobre Sulfato
Colágeno
Colina
Condroitin Sulfato
Crisina
D-Pantenol
Desoxicolato
Dmae
Elastina
Finasteride
Furosemida
Glicose
Glucosaminoglicano
Hialuronidase
Ioimbina
L Arginina
L Carnitina
L Ornitina
L Prolina
L Theanina
Lidocaína
Minoxidil
N – Acetil L Tirosina
Pentoxifilina
Polidocanol
Procaína
Procaína + Cafeína
SAC (Siloxanetriol Alginato Cafeína)
Silício Orgânico
Solução Fisiológica
Triancinolona
Tripeptídeo 41
Vitamina C – Tamponada
Zinco Sulfato
MEDICINA ORTOMOLECULAR

5 OH – Hidroxitriptofano
Ácido Alfa Lipóico
Ácido Fólico
Ácido Hidroclorídrico
Água WFI
Bicarbonato de Sódio
Cloreto de Cálcio
Cloreto de Cromo
Cobre Sulfato
Coenzima Q-10
Complexo B (Sem B1)
Condroitin Sulfato
D Ribose
D-Pantenol (Vitamina B5)
DMSO (Dimetilsulfóxido)
EDTA Dissódico
Furosemida
HMB – Ca (Hidroximetilbutirato)
Inositol
Inositol + L Taurina
Isoleucina + L Valina
L Arginina
L Carnitina
L Fenilalanina
L Glicina
L Leucina
L Lisina
L Ornitina
L Taurina
L Triptofano
L Valina
MSM (Metilsulfonilmetano)
N Acetilcisteína
Peróxido de Hidrogênio
Picolinato de Cromo
Procaína
Selênio
Solução Fisiológica
Sulfato de Magnésio
Sulfato de Manganês
Timomodulina
Vitamina B12
Vitamina B2 (Riboflavina)
Vitamina B3 (Niacinamida)
Vitamina B6 (Piridoxina)
Vitamina C
Vitamina D3
Zinco Sulfato
ÁCIDO ALFA
ÁCIDO ALFALIPÓICO

Podemos facilmente incluir o Ácido Alfalipóico quando nosso objetivo for atuar no
rejuvenescimento: Linhas de expressão e rugas; Bolsas e edemas nos olhos; Poros dilatados;
Cicatrizes de acne; Pele com coloração clara e sem brilho. Jamais esquecendo que a aplicação
será em 15º (derme superficial). Quando realizamos uma aplicação em derme profunda o ativo
cai na corrente sanguínea; permanecendo menos tempo no organismo do paciente, ou seja, o
resultado não fica bom!

Este ácido é uma molécula completamente natural que existe dentro de cada célula de
nosso corpo. Assim como a Vitamina C, o Ácido Alfalipóico é bem conhecido pelos cientistas
há muito tempo. Ele foi descoberto em 1951 por pesquisadores que constataram que ele era
um componente essencial da parte da célula responsável pela produção de energia. Também
revelaram que, quando disponibilizado de forma adicional para as células vivas, ele
rapidamente entra nestas células e oferece ampla proteção contra os radicais livres.

O Ácido Alfalipóico é solúvel tanto em água como em óleo; é capaz de penetrar dentro e
fora da célula. Em oposição às vitaminas C e E, ele pode combater radicais livres em qualquer
parte da célula e até mesmo penetrar nos espaços entre as células. Outra característica do
Ácido AlfaLipóico é sua capacidade de afetar o metabolismo. Uma vez que o Ácido AlfaLipóico
é encontrado naturalmente na mitocôndria - a parte da célula que é responsável pela produção
de energia - ele pode literalmente aumentar a velocidade de funcionamento da célula. Um nível
maior de energia permite à célula ingerir mais nutrientes, remover resíduos e substituir
componentes danificados. Se o metabolismo da célula é lento, como acontece ao
envelhecermos, a célula não tem energia para realizar funções essenciais, como essas
mencionadas acima.

O fato é que, como uma pessoa que envelhece, uma célula que envelhece tem um
metabolismo mais lento, caracterizado por uma produção decrescente de energia, o que leva
a uma incapacidade da autoreparação dos danos celulares.
O Ácido Alfa-lipóico é o único antioxidante conhecido que possui a capacidade de curar a
célula através de sua produção de energia.
Não há dúvida de que o Ácido Alfa-lipóico tem uma capacidade inigualável de proteger
nossa saúde geral, protegendo nossas células por dentro e por fora dos danos causados por
radicais livres, aumentando a produção de energia dentro da célula e promovendo funções
celulares saudáveis. Ele também faz maravilhas em relação a peles envelhecidas!

Até que ponto o Ácido Alfa-lipóico faz bem à pele?

• O Ácido Alfalipóico é o único antioxidante conhecido que possui a capacidade de


curar a célula através de sua produção de energia.
• O Ácido Alfalipóico ajuda outros antioxidantes - tais como a vitamina C e E - a
aumentarem seu tempo de vida, tornando-os mais eficientes, dando às células da pele uma
proteção adicional.
• A eficiência da maioria dos antioxidantes para eliminar a inflamação é diretamente
proporcional à sua capacidade de combater os radicais livres. O Ácido Alfa-lipóico tem maior
poder de permanência no sistema do que outros antioxidantes.
• Evita que as células produzam elementos químicos pró-inflamatórios, provocados
por radicais livres que danificam a célula e aceleram o envelhecimento.
• O Ácido Alfa-lipóico aciona a produção de enzimas que efetivamente digerem
somente o colágeno já danificado, resultando na eliminação e “apagamento” de rugas e
cicatrizes faciais.
• Ele se destaca dos demais por evitar que o açúcar se fixe na proteína da pele
(glicação), o que faz com que a proteína estabeleça uma ligação cruzada e enrijeça. O resultado
desastroso disso é uma pele sem flexibilidade. O Ácido Alfa-lipóico pode até mesmo reverter a
glicação que já ocorreu, seja aplicando-o sobre a pele ou ingerindo-o (uso interno).
• Devido a seus poderes antiinflamatórios, o Ácido Alfa-lipóico reduz o inchaço no
rosto (especialmente na área dos olhos), uma vez que o inchaço é causado pela inflamação.
● O Ácido Alfa-Lipóico tem a capacidade de reduzir o tamanho dos poros e o aspecto
rugoso da pele devido à função de renovação de energia da célula, que normaliza a produção
de óleo.

RESUMO DO ALUNO
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
ÁCIDO
GLICÓLICO
ÁCIDO GLICÓLICO

Se você deseja receber pacientes com ACNE no seu consultório, a ampola de ÁCIDO
GLICÓLICO jamais deverá faltar em sua mescla! O ácido glicólico combate de frente a
oleosidade do paciente (patologia número 1 da acne). Resumirei as seguintes indicações do
ativo: Tratamento de Acne; Renovação Celular; Linhas de expressão; Oleosidade; Manchas;
Cicatrizes; Estrias.

”JAMAIS USE NO TRATAMENTO DE MELASMA! Não existe a seguinte informação em


artigo algum, então jamais esqueça: ÁCIDO GLICÓLICO NÃO É UM ATIVO ESPECÍFICO PARA
MELASMA E PODE OCASIONAR EFEITO REBOTE! Vivenciei isso da pior forma; meus
pacientes relatavam o aumento da hiperpigmentação. Temos a falsa ilusão de que todo ácido
clareia a pele.”

É um alfa-hidroxiácido (AHA) que tem origem na cana-de-açúcar. Incolor e sem cheiro,


tem efeito esfoliante e aumenta a absorção e a permeabilidade de outros componentes que
podem ser usados em diversos tratamentos dermatológicos. O Ácido Glicólico é um ativo que
acelera a renovação celular, ajudando a tratar os sinais do envelhecimento precoce e
favorecendo o rejuvenescimento da pele. Ele proporciona vários benefícios, como a melhora
da textura, equilíbrio da oleosidade e diminuição da acne, além de clareamento de manchas e
atenuação de cicatrizes.
Produtos com Ácido Glicólico podem ser aplicados tanto no rosto quanto no corpo,
atuando como um esfoliante para o tratamento de imperfeições e peles mais espessas,
trazendo mais radiância e uma textura macia e sedosa para a pele.

ATENÇÃO: NÃO USE NO TRATAMENTO DE MELASMA!

• Para quem tem propensão à acne: o ativo ajuda a manter os poros livres da produção
excessiva de queratina.
• Diminuição dos sinais da idade, manchas e cicatrizes: por diminuir a espessura da
pele graças ao efeito esfoliativo, o ácido propicia clareamento e estimula a síntese de colágeno
na derme, deixando-a mais lisa e uniforme.
• Estrias: em formulações apropriadas, o ácido glicólico, associado a um blend de
ácido málico, mandélico, ácido hialurônico e antioxidantes, funciona para tratar estrias
recentes, ainda vermelha ou rosadas.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
ÁCIDO
HIALURÔNICO
ÁCIDO HIALURÔNICO

Não confunda ácido hialurônico líquido com viscoso! O seu Skinbooster (rejuvenescimento
facial) não irá preencher sulcos, apenas promover a hidratação da pele; regeneração celular;
proteção contra infecções; lubrificar; hidratar; melhorar o tônus e reduzir linhas de expressões.
Nosso corpo já produz o ativo e, por conta disso, sente a necessidade de reposição 1x ao mês.

” Muitas vezes, o paciente irá julgar que a glabela marcada (região entre as sobrancelhas),
será minimizada com uma hidratação causada pelo AH líquido e, por conta disso, é de sua
competência indicar o procedimento que irá beneficiar o paciente de acordo com as suas
expectativas. Já cometi esse erro. Hidratar não é preencher”.
O ácido hialurônico é formado pelo ácido glucorônico e pela N-acetilglicosamina, está
presente no líquido sinovial (lubrificante das articulações), humor vítreo (substância que reveste
a cavidade ocular), compõe a matriz extracelular da pele e é encontrado em tecidos conjuntivos
de forma geral.

Dessa forma, o ácido hialurônico é responsável por hidratar essas regiões promovendo a
manutenção da saúde articular e garantindo a elasticidade e textura macia da pele. No processo
de envelhecimento, com o passar dos anos a produção de ácido hialurônico pelo organismo
diminui significativamente, ou seja, a regulação da hidratação da pele e dos tecidos conjuntivos
fica extremamente prejudicada, levando ao aparecimento de rugas e linhas de expressão.
Além da idade cronológica, outros fatores interferem na quantidade de ácido hialurônico
e consequentemente na hidratação da pele, como fatores genéticos, poluição ambiental e a
exposição aos raios solares, o que pode provocar ainda mais danos celulares e comprometer a
estrutura da pele.
Por se tratar de uma molécula altamente higroscópica, o ácido hialurônico tem a
capacidade de absorver uma grande quantidade de água, permitindo a hidratação do local
onde é aplicado. Essa ação confere mais elasticidade, tonicidade, suavidade e uma superfície
mais uniforme da pele.
Quando aplicado sob a pele o ácido hialurônico forma um filme fino, invisível capaz de
controlar a hidratação da pele sem afetar a respiração cutânea.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
ÁCIDO KÓJICO
ÁCIDO KÓJICO

POTENTE DESPIGMENTANTE DE ORIGEM NATURAL


Agora sim estamos diante de um ativo clareador 100% específico para melasma e olheiras!
Além de prevenir manchas e rugas.

O ácido kójico é obtido por fermentação do arroz, é considerado um potente


despigmentante, atua inibindo a produção da tirosinase, enzima fundamental para a produção
de melanina. Por não apresentar característica irritativa e não ser citotóxico é usado como
substituto da hidroquinona em caso de sensibilidade a mesma, seu efeito é potencializado
quando associado ao ácido glicólico (BORGES,2010; GONCHOROSK,2005). Além disso, o
ácido kójico não oxida como muitos clareadores cutâneos. Além de seu efeito despigmentante,
o ácido kójico também atua como antisséptico, impedindo a proliferação de fungos e bactérias
na pele. Também tem ação antioxidante, prevenindo o envelhecimento cutâneo.
Devido a suas características anti-irritante, torna-se mais eficiente quando associado a
outros ativos como o ácido glicólico (BORGES,2010). Segundo ensaios clínicos realizados com
ácido kójico nota-se ausência de efeitos adversos, nota-se apenas uma maior sensibilidade em
pacientes que fizeram uso diário do despigmentante por mais de um ano (GARCIA,2004).

Mecanismo de ação

É considerado um potente despigmentante e tem como vantagens ser solúvel em água,


etanol e acetona, não citotóxico, não irritante e não fotossensibilizante, reconhecem-se vários
níveis de atuação do ácido kójico no processo de hiperpigmentação, como a conversão de
tirosina em dopa, desta em dopaquinona, por inibição parcial da ação enzimática da tirosinase,
tal inibição pode ser revertida por acetato de cobre; outro mecanismo de ação se dá pela
inibição da enzima tirosinase por meio da quelação de íons de cobre no sítio ativo da enzima
suprimindo a tautomerização do dopacromo 5-6- dihidroxiindol-2- ácido carboxílico, inibi ainda
a conversão da o-quinonas, norepinefrina e dopamina para a forma correspondente de
melanina, promove a diminuição da eumelanina e seu monômero percursor; e por fim como
tem sido demostrado atualmente por métodos bioquímicos é capaz de inibir a conversão do
5,6-di-hidroxindol-2- carboxílico em melanina (GARCIA,2004).

Contraindicações e informações de segurança

Recomenda-se o uso de filtro solar diário durante o tratamento com ácido kójico.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
ÁCIDO
TRANEXÂMICO
Ácido Tranexâmico

O ácido tranexâmico é específico para Melasma, “Dra Joyce, mas o que isso quer dizer?”
Difícil explicar o óbvio, “específico” significa que VOCÊ PRECISA PARA DE USAR EM
QUALQUER OUTRO TIPO DE MANCHA! SÓ SERVE PARA MELASMA! Lembre-se; o paciente
não deve dispensar o uso do protetor solar, mesmo estando em casa! A radiação causada pelos
aparelhos eletrônicos pode interferir no tratamento!

O melasma é uma doença de pele caracterizada pelo aparecimento de máculas


hipercrômicas, irregulares, bem limitadas, nas áreas expostas ao sol, principalmente na face,
podendo ocorrer também no pescoço, tórax anterior e membros superiores (Lee et al., 2016).
A etiopatogenia do melasma ainda não é totalmente esclarecida. Vários são os fatores
envolvidos no seu aparecimento como radiação ultravioleta, predisposição genética, gravidez,
uso de anticoncepcionais orais ou terapia de reposição hormonal, cosméticos e medicações
anticonvulsivantes (Lee et al., 2016).

O Ácido tranexâmico é um agente antifibrinolítico, que atua por um mecanismo


competitivo que inibe a proteína ativadora do plasminogênio, impede a formação da plasmina,
proteína responsável pela lise da fibrina, componente essencial do coágulo (Lee et al., 2016). O
ácido tranexâmico promove, assim, maior estabilidade do coágulo, sendo bastante utilizado no
tratamento de episódios hemorrágicos nas hemofilias, doença de von Willebrand (DVW) e
outras doenças hemorrágicas.

Propriedades

• Uso tópico e oral contra o melasma


• Uso oral como agente antifibrinolítico

Mecanismo de ação

O Ácido tranexâmico é um ácido que promove, através de estudos in vitro, uma redução
da atividade da tirosinase na presença de queratinócitos condicionados. Ele também
desempenha um importante papel antifibrinolítico, inibindo a formação da plasmina, que
reconhecidamente aumenta a formação de precursores melanogênicos e também a liberação
bFGF, que é um potente fator de crescimento de melanócitos. Portanto, o ácido tranexâmico
inibe a síntese de melanina não pela atuação direta nos melanócitos, mas através da inibição
dos ativadores dos melanócitos contidos na cultura de queratinócitos condicionados (Maeda et
al., 2007). Como agente antifibrinolítico, atua por um mecanismo competitivo que inibe a
proteína ativadora do plasminogênio, impede a formação da plasmina, proteína responsável
pela lise da fibrina, componente essencial do coágulo (Lee et al., 2016).

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
BENZOPIRONA
BENZOPIRONA

Existem muitas patologias que envolve o Edema e diminuição da circulação local, logo
você poderá usar a BENZOPIRONA nos seguintes tratamentos: capilar (estimulando a
permeabilidade dos fatores de crescimento, perda de gordura localizada, IM como diurético e
no tratamento de celulite (subcutâneo).

“Uma vez, uma paciente compareceu na minha clínica com uma intercorrência causada
por outro profissional. Lembro que havia muitas manchas em suas pernas, hiperpigmentadas.
Eu não fazia ideia se era queimadura ou sangue preso; causado por uma aplicação de enzima
(técnica errada). Tive a ideia de lhe aplicar a Benzopirona; como ela aumenta a circulação, se
fosse sangue preso, sumiria em poucos dias.”
Sob o nome genérico de benzopironas, agrupam-se diversas substâncias (cumarinas,
troxerutina, diosmina, rutosídeos) que se caracterizam por sua ação linfocinética em diferentes
tipos de linfedema e estados linfostáticos.

O mecanismo de ação destes agentes efetua-se sobre a eliminação protéica dos


macrófagos, aumentando sua excreção, com o que o edema e a reação inflamatória crônica
são reduzidos. Os estudos clínicos realizados demonstram que estes derivados cumarínicos
reduzem tanto o linfedema como a elefantíase, evitam o excesso de fibrose e as infecções
cutâneas. Sua ação é lenta, porém permite a remodelação do tecido fibroso e não somente
reduz o volume do linfedema como também a dor e a limitação funcional.
Em resumo, as benzopironas reduzem todos os tipos de edema causados por proteínas de
alto peso muscular, produzindo macrofagia decorrente da proteólise que, por sua vez, atua
sobre a pressão osmótica coloidal e, por esta via, as proteínas retidas são removidas. Assinalou-
se também que as benzopironas ativam o bombeamento dos coletores linfáticos, fato que, em
conjunção com a proteólise, reduz o edema. Aconselha-se adotar as terapias combinadas com
cumarinas oral e tópica, que alcançam atividade terapêutica mais pronunciada e mais rápida.

Reações adversas.

Os efeitos adversos compreendem intolerância digestiva leve que desaparece após o


primeiro mês de tratamento e, com altas doses, relatou-se a ocorrência de vertigem, náusea,
prurido e sonolência.
RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
BIOTINA
BIOTINA

Essa você provavelmente não sabia! Eu quase que apostaria o meu diploma nisso. A Biotina
é tão eficaz quanto o ácido glicólico no tratamento de ACNE. Daria tudo para ver o seu rosto
agora pensando “passei anos da minha vida usando a Biotina apenas no tratamento capilar”.
Extremamente eficaz por tratar oleosidade e alopecia (por isso também é usado nos capilares
do couro cabeludo).

Dois compostos químicos diferentes denominados de Vitamina H e de coenzima R, fator


de crescimento das leveduras, foram identificados como sendo os mesmos que é a Biotina. Esse
composto é um ácido monocarboxílico, estável ao calor, solúvel em água e álcool e bastante
suscetível à oxidação. Existem oito isômeros de Biotina, pelo fato de a molécula ter 3 carbonos
assimétricos, mas somente o isômero d-Biotina é o biologicamente ativo, sendo portanto a
forma comercialmente usada. Apesar de a descoberta da Biotina ter sido feita a mais de 70
anos, seu papel na nutrição humana ainda não foi totalmente esclarecido, por vários fatores: a
deficiência de Biotina é muito rara. Sua baixa concentração no sangue e na urina dificulta sua
medição. Entretanto, nos últimos anos, pesquisas indicam que a biotina parece ter um papel
essencial nas ocorrências dos erros inatos do metabolismo de carboidratos e de lipídeos.

Recomendação de Uso
Não existe uma recomendação específica para a Biotina para seres humanos. O fato de a
Biotina ser sintetizada por bactérias dificulta o estabelecimento de recomendações. Acredita-
se que uma ingestão entre 30 e 100g por dia é adequada para o ser humano. É usada para
tratamento e prevenção dos estados de sua deficiência, na faixa de 0,2 a 1,2 mg ao dia.

Mecanismo de ação
Vários sistemas enzimáticos são dependentes da Biotina, que age como coenzima no
processo de fixação do dióxido de carbono e na síntese e oxidação de ácidos graxos. As
principais enzimas dependentes da biotina são as carboxilases. Acredita-se que a Biotina pode
ser essencial para o crescimento celular, homeostase da glicose e para síntese do DNA, mas
essas funções podem estar mais ligadas às carboxilases do que a própria Biotina. Também está
intimamente relacionada ao metabolismo da vitamina B12 e do Ácido Pantotênico.
Suplementação com Biotina atua no tratamento da acne e da seborréia.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
BUFLOMEDIL
Buflomedil

VASODILATADOR

Existem diversos procedimentos estéticos que podemos usar um vasodilatador: estimulo


capilar, celulite e perda de gordura localizada (partindo do princípio que a célula de gordura se
instabiliza em regiões com grande índice de oxigenação). Quando há vasodilatação, o coração
bombeia com menos intensidade, ou seja, ameniza até mesmo a pressão arterial do próprio
paciente.
Corresponde a um derivado pirrolidínico da butirofenona. Produz uma série de efeitos
farmacológicos, tais como: inibição inespecífica dos α-adrenoceptores na musculatura lisa
vascular, inibição da agregação plaquetária, melhora da deformabilidade eritrocitária,
antagonismo inespecífico do cálcio e atividade poupadora de oxigênio. A propriedade benéfica
principal parece ser a melhora no fluxo sanguíneo nutricional em tecidos isquêmicos sem a
produção de efeitos sistêmicos.
Ação Vasodilatador empregado no tratamento de enfermidades cerebrovasculares e
vasculopatias periféricas.
Indicações
Tratamento de distúrbios circulatórios periféricos, incluindo claudicação intermitente.
Farmacocinética - Absorvido no trato gastrintestinal; - Biodisponibilidade: 50 à 80%; - Meia-
vida de eliminação média: 1,5 à 4.3 horas; - Excretado principalmente pela urina; - Depuração
total: 15,7 à 38,3 L/h.
Contra-indicações
Sangramento arterial grave; Insuficiência renal; Gravidez; Lactação; Menores de 18 anos.
Efeitos adversos
• Distúrbios gastrintestinais, vertigem, cefaléia, prurido, hipotensão, parestesia;
• Hipotensão grave, taquicardia e convulsões, com superdose.
CAFEÍNA
CAFEÍNA

Em uma avaliação, quando a cafeína é citada como um possível componente em mescla,


o paciente imagina: aumento da ansiedade, super dose energética e insônia. Porém este não
deve se preocupar; a posologia de cafeína é tão pequena que não interfere em nada o sono do
paciente e, muito menos irá deixa-lo energizado. Sua ação é estimulante; vasodilatação;
broncodilatação; oxidação lipídica; otimização da contração muscular. Suas vantagens;
melhora da performance esportiva; foco e concentração; estado de alerta e efeito
termogênico.

Lembro perfeitamente da ação termogênica da cafeína; quando uma paciente me ligou às


23:00, relatando que estava com um calor tão intenso que chegava a ser agoniante. Existe uma
dica de ouro que levo comigo há 18 meses, aproximadamente. ANOTE: O efeito termogênico
da cafeína é aliviado pela introdução da vitamina c, ou seja, peça para o paciente ingerir um
suco de laranja, por exemplo. Lembrando que a ação termogênica é mais intensa em pacientes
que já entraram em menopausa.
A cafeína é um composto químico pertencente ao grupo dos alcaloides e se classifica como
uma metilxantina. As substâncias alcaloides são conhecidas por sua ação estimulante no
sistema nervoso central (SNC).

Presente em diversas espécies vegetais, como café, cacau, chá verde, erva mate, guaraná
e ainda em bebidas como refrigerantes e energéticos, a cafeína é amplamente consumida pela
população de uma forma geral. No entanto, no meio esportivo, a cafeína destaca-se pelo seu
potencial como recurso ergogênico, sendo um dos suplementos mais consumidos em todo o
mundo. Os recursos ergogênicos são quaisquer substâncias, técnicas ou equipamentos que
proporcionam melhora da performance esportiva.
Neste sentido, a cafeína é utilizada com o principal objetivo de postergar a fadiga e pode
ser usada tanto nas modalidades esportivas que utilizam-se de metabolismo aeróbio, quanto
anaeróbio, com ou sem oxigênio, respectivamente.
Sua absorção pelo trato intestinal é bastante rápida, chegando a corrente sanguínea cerca
de 15 a 30 minutos após sua ingestão, com pico após 60 minutos, ou seja, proporciona um efeito
agudo. No entanto, alguns fatores podem interferir nessa metabolização, como peso corporal,
gênero, estado de hidratação, consumo habitual de cafeína, dieta, uso de medicamentos, o que
também vai interferir na quantidade de metabólitos excretados pela urina.
Cada vez mais as pessoas procuram por alternativas que possam manter o estado de alerta
para conseguir desempenhar as tarefas diárias. Além do consumo habitual da cafeína devido à
sua presença em produtos alimentícios, ela também pode ser usada como suplemento para
promover o efeito estimulante e contribuir para a melhora do foco e concentração e redução
da fadiga.
Mecanismo de ação
A via central de ação da cafeína se dá pela estimulação do sistema nervoso simpático, em
que há aumento da liberação e ação das catecolaminas, entre elas a adrenalina e noradrenalina.
A adrenalina por sua vez promove vasodilatação, glicogenólise e broncodilatação, esses efeitos
fisiológicos permitem melhora da irrigação sanguínea, geração de energia e da capacidade
respiratória.
Além disso, a cafeína bloqueia os receptores de adenosina. A adenosina é um nucleosídeo
com ações no sistema nervoso central e também na região periférica, que quando recebe
algum tipo de interação no seu receptor A1, há inibição da enzima adenilciclase,
proporcionando efeitos e sensações de relaxamento, como redução da frequência cardíaca e
respiratória, indução de sono, redução da atividade motora, inibição da liberação de alguns
neurotransmissores e hormônios. Porém, a cafeína tem ação antagonista nos receptores A1,
com isso há aumento dos níveis de AMPcíclico (AMPc), considerado um segundo mensageiro
intracelular, isso significa que as atividades neurais ocorrem de forma mais acelerada, o que se
reflete também nas regiões periféricas, tendo em vista que a adenosina está presente em
diversos tecidos além do SN, como coração, músculo esquelético e adipócitos. Sendo assim, há
aumento da concentração, melhora do humor, diminuição no tempo de reação, aumento da
liberação de catecolaminas, aumento da mobilização de ácidos graxos livres e sua consequente
oxidação, e uso de triglicérides pelos músculos.

Já a ação periférica da cafeína ocorre indiretamente pela ação das catecolaminas, como
citado acima ou ainda diretamente no músculo esquelético através da redução do limiar de
excitabilidade das fibras musculares. Esse mecanismo permite prolongar a duração da
contração muscular e ocorre através do aumento da liberação de cálcio do retículo
sarcoplasmático para o sarcoplasma, com isso há aumento das concentrações de cálcio
disponível na célula para a realização dessa contração e permitindo maior sensibilidade da
actina e miosina (proteínas contráteis das células musculares) ao cálcio.
O aumento de cálcio nas fibras musculares desencadeia outro mecanismo de ação que
pode aumento da atividade da bomba de sódio e potássio, em que há aumento das
concentrações de potássio no meio intracelular e mais baixas no extracelular, garantindo
melhora na contração muscular.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
COLÁGENO
COLÁGENO

Provavelmente você irá pular esse item, pelo simples fato de achar autossuficiente o
referencial teórico VIDA sobre o colágeno. “Vida” porque 100% dos seus pacientes sabem que
o colágeno atua na flacidez e renovação tecidual e talvez você partilhe do mesmo preceito; se
conformando com o referencial teórico “osmose” que nunca foi estudado profundamente.
Porém, o que você e o seu paciente provavelmente não sabem é que, não adianta você injetar
colágeno no paciente se esquece da ELASTINA e do DMAE (instiga a produção de colágeno).
Além de jogar a sua ampola no lixo, o paciente não terá resultado algum. Agora me responde,
o paciente quer colágeno ou garantir a super produção? “Dra Joyce, qual a diferença?” O
paciente com deficiência de colágeno, quando você injeta apenas o ativo, o organismo está
com uma abstinência tão grande que absorve imediatamente e, por conta disso o paciente não
sente diferença alguma em relação a sua flacidez tecidual. Porém, quando você instiga a
produção de colágeno (DMAE), ou seja, ajuda o organismo a produzir constantemente o ativo,
o paciente apresenta uma absorção, mas garante a diminuição da flacidez a longo prazo
(reserva). Lembrando que o tratamento é constante, já que quanto mais o paciente envelhece,
menos colágeno e elastina produz.
Conhecendo o Colágeno
O colágeno é uma proteína estrutural básica. Na natureza, é encontrada exclusivamente
em animais, constituindo aproximadamente 30% de proteína animal. É um componente
essencial dos tecidos e sistema esquelético, sendo encontrado como constituinte da pele,
tendões, cartilagens, ossos e tecido conectivo. Colágeno in vivo, geralmente é branco, opaco,
com fibrilas não ramificadas, embebidas em uma matriz de mucopolissacarídeos e outras
proteínas. A quantidade depende do tipo de tecido e a idade do animal. As moléculas de
colágeno são constituídas por três cadeias, arranjadas de tal forma que 95% correspondem a
uma tripla hélice.

Colágeno X Organismo Humano


Um organismo saudável necessita de colágeno para a manutenção do tônus muscular e de
uma pele firme. Pesquisas mostram que, por volta dos 25 anos, o organismo começa a diminuir
a produção de colágeno em contraposição à necessidade constante dessa importante molécula
no processo de rejuvenescimento e reparação celular.
O colágeno é a principal proteína do corpo que garante a coesão, elasticidade e
regeneração da pele, cartilagem e ossos. Há diferentes tipos de colágeno encontrados em
locais específicos do corpo.
Aos 50 anos, o corpo só produz em média 35% do colágeno necessário. Supõe-se que esta
seja uma das principais causas do envelhecimento. Com a diminuição do colágeno, os músculos
ficam flácidos, diminui a densidade dos ossos, as articulações e ligamentos perdem a
elasticidade e a força, a cartilagem que envolve as articulações fica frágil e porosa.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
COLINA
COLINA

Assim como o DMAE tem dupla função (diminuição da flacidez e distúrbios de memória),
a colina também (PERDA DE GORDURA E DISTÚRBIOS DE MEMÓRIA) e deverá ser indicada
a pacientes que além da necessidade de perder peso, não possuem gordura no fígado.
A Colina é um precursor da acetilcolina. Participa do metabolismo dos lipídios e atua como
fonte de grupos metilos em outros processos metabólicos. A Colina é considerada uma
vitamina do grupo B, porém suas funções não justificam sua classificação como vitamina. O
organismo pode sintetizar colina, sendo as principais fontes a gema do ovo, gordura animal e
vegetal.
Indicações
A Colina é indicada em distúrbios de memória e na doença de Alzheimer. Também se
emprega como hepatoprotetora e lipotrópica (metabolização do excesso de gordura do
fígado).

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
CRISINA
CRISINA

TERAPIA ANTIESTROGÊNICA PARA HOMENS E MULHERES


Provavelmente aqui está um componente que você não saberá exatamente de que
maneira usar com o seu paciente. Porém nem tudo está perdido: Use em sua prescrição via oral
em atletas e fisiculturistas que buscam a hipertrofia (aumento do volume dos músculos).

A Crisina pertence à classe flavona de bioflavonóides. É encontrada naturalmente em


várias espécies de plantas, incluindo espécies do gênero Pelargonium, Passiflora e da família
Pinaceae. A Crisina é obtida principalmente da planta Passiflora coerulea, sendo
comercializada como suplemento nutricional.
Farmacologia e ações
A Crisina apresenta ação inibidora da aromatase. Ela também parece ter atividade
fitoestrogênica, antioxidante e ansiolítica.
Considerada uma “isoflavona anabólica”, pelo seu efeito antiestrógeno, aumenta a
produção de testosterona impedindo a conversão em estrogênio. Em estudos controlados
descobriu-se que a Crisina é similar em potência e efetividade a um inibidor da aromatase
utilizado clinicamente para o tratamento de pacientes com carcinona estrogêniodependente.
Além disso, tem efeito ansiolitico similar ao do Diazepam, sem entretanto causar sedação e
relaxamento muscular.

Os efeitos inibidores da aromatase promovidos pela Crisina, tornaram-na popular entre


alguns fisioculturistas e atletas que utilizam andrógenos como anabolizantes. A Crisina
reduziria os efeitos adversos estrogênicos resultante da administraçÃo de testosterona e
esteróide relacionados. De fato este efeito foi demonstrado in vitro, entretanto não existe
nenhum estudo comprovando que o mesmo ocorra in vivo.
Mecanismo de ação
A aromatase é uma enzima do citocromo P-450 que cataliza a conversão de andrógenos
para estrógenos. A androstenediona e a testosterona atuam como substratos para a
aromatase. A aromatase é também conhecida como estrogênio sintetase, sendo inibida pela
Crisina in vitro.
Tem sido demonstrado in vitro que a Crisina se liga fracamente aos receptores
estrogênicos alfa e beta.
O potencial antioxidante da tem sido demonstrado através da sua habilidade para inibir a
xantina oxidase e consequentemente suprime a formação de ácido úrico e de certas espécies
reativas de oxigênio. A Crisina também pode inibir, sob certas condições, a peroxidação lipídica.
Em um estudo, as flavonas Crisina, apigenina e fioretina inibiram a agregação plaquetária
por inibir a via da ciclooxigenase. A inibição da ciclooxigenase pode ser devida a um aumento
do AMPc. Em adição, Crisina e apigenina reduziram o AMPc plaquetário em resposta a PGI2,
efeito, provavelmente, mediado pela inibição da adenilatociclase. Entretanto, os flavonóides
miricetina e quercetina aumentaram o AMPc plaquetário, aumento induzido por PGI2
(prostaglandina). A potencialização do efeito da PGI2 sobre os níveis de AMPc pela quercetina
pode ser devida à inibição da fosfodiesterase. O efeito oposto, exercido por diferentes
flavonóides sobre a resposta do AMPc, induzida por PGI2 pode ser devido à inibição
preferencial da fosfodiesterase ou adenilato ciclase. E possível sugerir que a inibição da
ciclooxigenase desempenha um papel importante sobre o efeito da inibição da agregação
plaquetária exercido pelos flavonóides apigenina, Crisina e floretina, inibição devida a um
aumento do AMPc. Outros estudos in vitro têm demonstrado que a Crisina liga-se a uma região
do receptor GABAA conhecido como receptor benzodiazepínico.

Farmacocinética
A farmacocinética humana da Crisina é pouco conhecida. Culturas de células intestinais e
hepáticas indicam que a Crisina pode penetrar no interior das células mas ela é submetida a
uma extensiva glicoronidação e sulfatação. Após a administração oral da Crisina é esperado
que ela seja extensivamente metabolizada após a absorção, portanto poderia se esperar que
fosse essencialmente inativada. São necessários estudos farmacocinéticos humanos para
escleracer se isto realmente ocorre. Estudos em modelos animais têm demonstrado que a
Crisina é absorvida e apresenta atividade.
Contra Indicações
A Crisina é contra indicada para pacientes com câncer de próstata ou em pacientes
hipersensíveis a crisina ou a algum componente da formulação.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
D-PANTENOL
D-PANTENOL
HIDRANTE/ UMECTANTE

Posso afirmar com muita propriedade que 90% dos profissionais que usam o ativo D-
pantenol, nunca usaram em outra prática a não ser no TRATAMENTO CAPILAR, acertei?! Use
este poderoso HIDRATANTE como quiser: Tratamento de Cicatriz, Skinbooster, Estrias,
Redução de oleosidade (acne), entre outros. Você realmente hidrataria apenas os cabelos do
paciente e esqueceria de todo o resto?
Propriedades
O D-Pantenol é uma molécula precursora da Vitamina B5, sendo esta essencial para a
saúde da pele e dos cabelos. É obtido por redução do ácido pantotênico.
Ação
Usado para tratamento de diversas afecções da pele, como queimaduras, úlceras e
ferimentos. Além de sua ação cicatrizante, tem ação anti-seborreica e eutrófica para o folículo
piloso, razão do seu uso em loções para alopecia seborreica, e ação umectante e estimulante
do metabolismo epitelial, razão pela qual é usado em formulações cosmiátricas.
Indicações

• Irritações;
• Fissuras;
• Estrias cutâneas em rosto, mãos e abdome;
• Dermatite actínica (causada pela exposição solar) e das fraldas;
• Escaras por decúbito (ulcerar causadas em pacientes acamados por longos
períodos).
Aplicações

• Hidratante para a pele e cabelos;


• Nutritivo e fortalecedor dos cabelos; 
• Fortalecedor de unhas;
• Cicatrizante, antiseborreico.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
DESOXICOLATO
DESOXICOLATO

SUBSTÂNCIA LIPOLÍTICA: O famoso detergente capaz de ocasionar a QUEIMA OU


LIPÓLISE (quebra) da Célula de gordura. Jamais deixe-o fora da mescla de gordura localizada!

Essa dica aprendi com uma aluna: Você pode facilmente realizar o tratamento de
Lipoenzimática de papada com DESOXICOLATO + SILÍCIO ORGÂNICO.

O desoxicolato de sódio ou ácido desoxicólico (sodium deoxycholate) é um ácido biliar


presente na bílis humana. Atua como detergente, emulsificando as gorduras ingeridas na dieta
alimentar e tem efeito sobre as proteínas das membranas celulares.
Este é um produto utilizado pela farmacologia como um agente coadjuvante para
solubilizar medicamentos de uso intravenoso e parenteral, como reforçador de absorção para
permitir maior disponibilidade do fármaco no local de ação e na produção de alguns tipos de
vacinas.
Estudos recentes concluíram pela eficácia e efetividade desta droga na eliminação da
gordura submentoniana, não ainda em abdômen, encontrando-se liberada no Canadá, nos
Estados Unidos da América e agora já registrada no Brasil, de acordo com a bula do produto,
ANVISA/MS - 1.0147.0185 para esta finalidade.
RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
DMAE
DMAE

REJUVENESCIMENTO, PRODUÇÃO DE COLÁGENO E RENOVAÇÃO CELULAR: não existe


substância mais perfeita para o tratamento de FLACIDEZ, do que esse ativo! Muitos alunos
não sabem, mas o DMAE originalmente foi descoberto e usado no tratamento de pacientes
com problema de memória!

O DMAE é tão eficiente no processo de flacidez, que uma paciente minha sabia
exatamente quando ele estava em falta no Consultório, não sentia tanta efetividade em seu
tratamento, preferia nem aplicar. “Joyce, tenho certeza que dessa vez você não usou o DMAE
em mim” e ela acertava em cheio!

O DMAE é um precursor da colina e da acetilcolina, sendo usado para prevenção e


tratamento de rugas e flacidez da pele e por este mesmo mecanismo é usado por via oral, como
estimulante do SNC.

Ação
Com o envelhecimento, todas as substâncias químicas e os precursores nutricionais que
tonificam os músculos começam a diminuir. A acetilcolina é um deles, sendo ela a responsável
pelas contrações musculares. O DMAE Bitartarato age na acetilcolina, estimulando suas ações.
Assim previne e trata rugas e flacidez do rosto, particularmente na região ao redor dos olhos e
do pescoço. Reduz rugas e linhas de expressão. Pelo estimulo da produção de acetilcolina, age
também como estimulante do SNC, em pessoas com problemas e dificuldades no aprendizado,
atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, coordenação motora deficiente e dificuldades de
leitura e fala. Mais recentemente tem sido utilizado também no tratamento do mal de
Alzheimer.
Farmacotécnica Para uso externo, considerar o pH de estabilidade entre 3,0 à 7,0. O DMAE
Bitartarato é mais estável em pH ácido a neutro, e as associações devem ser avaliadas. Nas
formulações de uso tópico, recomenda-se o uso de um sistema antioxidante.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
ELASTINA
ELASTINA

FATOR DE CRESCIMENTO CUTÂNEO, AUMENTA A RESISTÊNCIA, A FIRMEZA E A


TONICIDADE DA PELE; MELHORA A TEXTURA E ELASTICIDADE CUTÂNEA. Você sabia que
quanto mais idade o paciente tem, maior acúmulo de elastina possui?

O envelhecimento cutâneo é caracterizado por uma diminuição da expressão de fatores


de crescimento epidérmicos. Estas substâncias são vitais para o reparo e homeostase cutânea.
Sua diminuição resulta no declínio da biossíntese de proteínas da matriz extracelular, como
colágeno e elastina.
Os fatores de crescimento são na maioria dos casos, proteínas que agem como
“mensageiras” e permitem a comunicação entre as células em nossos tecidos. Ao se ligar a
receptores específicos na superfície de células epidérmicas, o fator de crescimento, ativa a
proliferação ou a diferenciação destas células. Além disso, atuam no processo de cicatrização
de feridas, na regeneração contínua e na reparação cutânea.
Aplicações

• Combate intensivo à flacidez cutânea (facial e corporal);


• Tratamentos faciais e corporais para peles crono e/ou fotoenvelhecidas;
• Produtos de aplicação pós- procedimento dermatológico;
• Cuidado intensivo para peles maduras.

Mecanismo de ação
No processo de comunicação celular da derme, os queratinócitos e fibroblastos, são
capazes de enviar e receber informações através de mensageiros como os fatores de
crescimento e citocinas. Esta comunicação é essencial para a reparação, regeneração e
renovação de tecidos. Com a idade há diminuição dos fatores de crescimento naturais
cutâneos, desta forma, o processo de comunicação é reduzido. Isto afeta fortemente a matriz
extracelular, responsável pela estrutura e propriedades biomecânicas da pele (elasticidade,
firmeza), bem como a sua espessura e densidade. Além disso, na derme, passa a ter maior
capacidade de gerar Metaloproteinases de Matriz (MMP), capaz de degradar a matriz
existente. Isto leva a um desequilíbrio na renovação celular, onde a sua degradação ultrapassa
a biossíntese, resultando em importantes alterações na pele como a perda da elasticidade,
firmeza e densidade, levando a flacidez e afinamento.
A melhor forma de restabelecer esta função é alcançar os fibroblastos via comunicação
celular. Geralmente estas células não são facilmente alcançadas por cosméticos aplicados
topicamente. No entanto, como se comunicam com queratinócitos que estão nas camadas
mais superficiais da pele, poderiam ser atingidos através do processo de comunicação celular –
uma nova estratégia para cosméticos.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
FINASTERIDE
FINASTERIDE

1oo% dos homens possuem um certo PAVOR E PÂNICO em fazer uso do FINASTERIDE.
Simplesmente pelo fato de causar IMPOTÊNCIA SEXUAL. Mas calma, conforte o seu paciente,
a impotência depende da alta posologia e uso exagerado! O tratamento capilar não irá interferir
na relação sexual do seu paciente, pois a posologia é baixíssima.
Atividade
Finasterida é uma droga com potencial de aplicação em uma variedade de desordens
orgânicas. Seu emprego mais conhecido é no tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna
(HPB), uma desordem comum resultante do aumento tissular da próstata. É também utilizado
como adjuvante monoterápico no tratamento de indivíduos radicalmente prostatectomizados
devido ao câncer. Recentemente o FDA aprovou o uso do Finasterida no tratamento da
alopécia androgênica.

Finasterida é um 4-azasteróide, análogo à testosterona, que atua como inibidor de uma


enzima presente em várias células do corpo, especialmente nos folículos pilosos e na próstata.
O bloqueio dessa enzima impede a conversão da Testosterona em Diidrotestosterona (DHT),
com atividade androgênica 4 a 5 vezes maior que seu precursor. Isso, dentre outras coisas,
reduz a atrofia dos folículos capilares e auxilia na restauração dos folículos já atrofiados. O
resultado é a produção visível de cabelos com aparência natural.
Finasterida pode ser mais eficiente nos locais onde o Minoxidil é menos ativo. O uso
concomitante de Finasterida e Minoxidil aumenta o efeito no crescimento capilar do usuário.
Os efeitos clínicos são observados de 12 semanas a 6 meses após o início do tratamento.
Reações Adversas
Impotência sexual, disfunção erétil, redução da libido, redução do volume ejaculatório. A
possível manifestação de alguns efeitos adversos do finasterida pode ser benéfica para o
usuário. É o caso da redução da acne e dos pêlos da face.
Observação
Esta é uma droga teratogênica. Devido ao seu efeito inibitório na conversão da
testosterona a DHT, pode causar anormalidades no órgão sexual de fetos machos (genitália
ambígua). Deve-se evitar o menor contato oral ou tópico dessa droga em mulheres grávidas ou
lactantes. Mulheres em idade fértil devem evitar esperma de parceiros em tratamento com
finasterida. Igualmente, deve-se evitar o contato de crianças com a menor porção dessa
substância.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
FUROSEMIDA
FUROSEMIDA

DIURÉTICO DE ALÇA: O meu conselho é extremamente válido, então anote! Pacientes


acima de 100kg devem iniciar o seu tratamento IM com a furosemida em sua mescla.
Nenhum paciente perderá peso com excesso de líquido (toxinas). Se você tiver a oportunidade
de prescrever o fármaco, prescreva!

Os diuréticos de alça são os mais poderosos de todos os diuréticos, capazes de acarretar a


excreção de 15-25% do sódio existente no filtrado. Esses medicamentos agem principalmente
sobre o segmento espesso da alça de Henle ascendente, inibindo o transporte de cloreto de
sódio para fora do túbulo e para dentro do tecido intersticial através da inibição do
transportador Na+ /K+ /2Cl- na membrana luminal. A furosemida exerce um efeito inibidor
direto sobre o transportador, agindo sobre o local fixador de cloreto.
Mecanismo de ação
Os diuréticos de alça são prontamente absorvidos à partir do trato gastrintestinal. Eles se
fixam nas proteínas plasmáticas e, assim, não penetram no filtrado glomerular. Alcançam seu
local de ação – a membrana luminal das células da alça ascendente espessa – sendo secretados
no túbulo contorcido proximal pelo mecanismo de transporte dos ácidos orgânicos; a fração
assim secretada penetra na urina. A fração que não é secretada é metabolizada no fígado.
Quando administrados por via oral, agem dentro de uma hora. A meia-vida é de
aproximadamente 90 minutos, e a duração do efeito é de 3-6 horas.
Contra indicações
A furosemida é contraindicada em lactantes, em pacientes com insuficiência nos rins e
ausência de urina, pré-coma e coma devido à encefalopatia do fígado, em pacientes com
redução dos níveis de potássio no sangue, redução dos níveis de sódio no sangue, desidratação
ou diminuição do sangue circulante e em pacientes com hipersensibilidade aos componentes
da fórmula.
Reações adversas
Os efeitos colaterais da furosemida incluem desidratação, diminuição do sangue
circulante, especialmente em idosos, aumento dos níveis de creatinina e triglicerídeos no
sangue, diminuição dos níveis de sódio e cloreto no sangue, redução dos níveis de potássio no
sangue, aumento dos níveis de colesterol e ácido úrico no sangue, crises de gota, aumento do
volume urinário e pressão baixa ao levantar.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
HIALURONIDASE
HIALURONIDASE

Ficarei extremamente confusa se você trabalha com HARMONIZAÇÃO FACIAL e não


possui a enzima conversora de Ácido Hialurônico. Não basta apenas ter, tem que saber aplicar,
então anote: aplique na região de obstrução de acordo com a seguinte marcação (semelhante
a um dado de 5).

A hialuronidase é proteína solúvel responsável pela degradação enzimática das


glicosaminoglicanas.1-6 Essa enzima hidrolisa o ácido hialurônico, rompendo a ligação ß-14
entre os resíduos N-acetil-D-glicosamina e o ácido D-glicurônico, gerando aumento da
permeabilidade na pele e tecido conectivo.4,8 A substância é amplamente encontrada na
natureza e está envolvida em diversas condições fisiopatológicas como difusão de
toxinas/venenos, fertilização, metástases, infecções microbianas e cicatrização.1-3 No genoma
humano foram reconhecidos seis genes codificadores de hialuronidase.
O FDA (Food and Drug Administration) só aprova a utilização da hialuronidase em três
situações.3-5 A primeira é o uso da enzima para facilitar a absorção e dispersão de outras
drogas injetadas, sendo comumente utilizada no bloqueio anestésico retrobulbar em cirurgias
oftalmológicas.
Outra indicação é como auxiliar na infusão de fluidos no subcutâneo, técnica empregada
nas décadas de 1940 e 1950 para casos de desidratação. A terceira indicação é como adjuvante
na urografia subcutânea, facilitando a absorção do agente radiopaco.
Na dermatologia, a hialuronidase é utilizada de forma off-label. Ela é empregada em
alguns procedimentos, como na anestesia do transplante capilar e da lipoaspiração
tumescente,15 assim como no tratamento de algumas patologias, por exemplo, mixedema pré-
tibial, esclerodermia, linfedema e queloides.

RESUMO DO ALUNO

_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
IOIMBINA
IOIMBINA

CELULITES: Se você entende a fisiopatologia, também entende que a finalidade dos


fármacos é justamente acelerar a circulação local e BINGO! Não adianta prescrever a cafeína e
acelerar a circulação total. Faça o seu organismo entender que existe uma região que necessita
de mais circulação ativa que as demais.

Indicação
Ioimbina é um estimulante sexual masculino. Um alcalóide obtido do yohimbe
(Pausinystalia yohimbe) que pertence à classe farmacológica dos bloqueadores
alfaadrenérgicos. Indicado para impotência sexual masculina. Por ser vasodilatador, melhora a
circulação local e pode ser utilizado como adjuvante no tratamento da celulite.
Contra indicações
Contra indicado em pacientes com úlcera, doenças renais ou cardíacas; contra indicado
com uso concomitante com anti-hipertensivo clonidina, tranquilizantes e antidepressivos. É
também contra indicado para gestantes e crianças.
Ioimbina – opções para tratamento da disfunção erétil

A Ioimbina bloqueia os receptores 2-adrenérgicos pré-sinápticos. Sua ação


vasodilatadora periférica se assemelha aquela observada com a reserpina, embora mais fraca
e de menor duração. O efeito da Ioimbina sobre o sistema nervoso autônomo periférico é o
aumento da atividade parassimpática (colinérgica) e a diminuição da atividade simpática
(adrenérgica). No desempenho sexual masculino a ereção está ligada à atividade colinérgica e
ao bloqueio 2-adrenérgico, os quais podem resultar em aumento do tônus peniano,
diminuindo o esvaziamento do fluxo no pênis ou ambos. A Ioimbina produz vasodilatação do
corpo cavernoso pelo efeito alfa-antagonista.
L ARGININA
L ARGININA

QUEIMA DE GORDURA E AUMENTO DE MASSA MUSCULAR: A prescrição de L arginina


é destinada a pacientes que realizam atividade física, mais especificamente, musculação.

A Arginina estimula a hipófise, aumentando a secreção do hormônio de crescimento; isso


explica sua ação queimando gorduras e promovendo o desenvolvimento da massa muscular.
Durante o exercício físico, através de desaminação das proteínas, o organismo produz grande
quantidade de amônia. O aumento na concentração de amônia por sua vez produz um
aumento de lactato sanguíneo, ocasionando a fadiga muscular. A Arginina e a Ornitina
convertem a amônia em uréia (30 vezes menos tóxica) diminuindo, assim, a fadiga muscular.
Esse aminoácido pode ser produzido pelo corpo humano; no entanto, em recém-nascidos e em
certos casos de saúde, a produção pode não atender as necessidades mínimas. As melhores
fontes de L-Arginina são chocolate, coco, laticínios (leite e queijo), gelatina, carne, aveia, ovos,
amendoim, soja, nozes, farinha de trigo, trigo e germe de trigo.

Descrição
A L-Arginina apresenta-se como um pó cristalino branco e quase inodoro. A Arginina é um
aminoácido produzido pela hidrólise ou digestão de proteínas. Ela é uma das bases hexonas, e
fornece o grupo amidina para a síntese de creatina. A Arginina também é formada pela
transferência de um átomo de nitrogênio de aspartato para citrulina no ciclo da uréia. Ela a
seguir perde uréia, para formar Ornitina. A Arginina é usada no tratamento da hiperamonemia
e como auxílio-diagnóstico na avaliação da função hipofisária. O nome químico da L-Arginina
é ácido L-2-Amino-5- guanidinovalérico. A Arginina é um aminoácido alifático essencial ao
crescimento infantil, utilizado como suplemento dietético.

Aplicações

• Na hiperamonemia, ajudando na excreção do excesso de nitrogênio;


• Nos casos de necessidade de liberação do hormônio do crescimento;
• Nos casos de imunodepressão, aumentando o número de linfócitos T;
• No combate ao câncer;
• Para o desenvolvimento muscular e redução das gorduras corpóreas;
• Na cicatrização de queimaduras e outros ferimentos;
• Como hepatoprotetor, desintoxicando o organismo;
• Para aumentar a fertilidade masculina;
• Nos casos de artrite e desordens do tecido conectivo;
• Para estimular o pâncreas a liberar insulina;
• Como auxilio diagnóstico na avaliação da função hipofisária;
• Nos casos de impotência.

Contra indicações
A suplementação de Arginina não é recomendada para jovens, cujo desenvolvimento
ósseo ainda está incompleto. O uso prolongado de doses altas pode oferecer riscos para
portadores de algumas formas de insuficiência renal ou hepática. Essas pessoas só devem usar
Arginina com supervisão médica.
Pessoas com infecções virais como herpes não devem tomar suplementos de Arginina, que
poderia estimular a multiplicação de certos vírus. Mulheres grávidas e em fase de
amamentação também devem evitar suplementos de Arginina. Pessoas com esquizofrenia
devem evitar o uso de mais de 30 mg/dia. O uso de prolongado é contra-indicado,
principalmente em altas doses.
RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
L CARNITINA
L CARNITINA

TRATAMENTO DE OBESIDADE E RENDIMENTO MUSCULAR: O rendimento muscular,


na maioria das vezes, ocasionará aumento de peso corporal, mas não significa que o seu
paciente não está perdendo gordura.
É uma amina quaternária sintetizada no organismo a partir de dois aminoácidos essenciais,
lisina e metionina, exigindo para sua síntese a presença de ferro, ácido ascórbico, niacina e
Vitamina B6 e B12. É uma substância fisiológica, normalmente sintetizada pelo próprio
organismo e suplementada adicionalmente a partir de fontes alimentícias ricas em carnitina
(particularmente carne bovina). Participa no transporte dos ácidos graxos de cadeia longa
através da membrana interna mitocondrial. Sua presença é requerida no metabolismo
energético dos mamíferos, especialmente para a utilização dos ácidos graxos como fonte de
energia do músculo esquelético e cardíaco. Influencia ainda, indiretamente, o metabolismo
glicídico e proteico: a oxidação dos ácidos graxos reduz a utilização periférica da glicose, uma
vez que permite a entrada de acetilas no ciclo de Krebs, aumentando consequentemente a
disponibilidade energética da célula. Devido a sua ação estimulante sobre a oxidação dos ácidos
graxos, promove a utilização dos mesmos, evitando desvios metabólicos. Assim, impede a
formação de níveis excessivos de triglicérides, normaliza o quadro lipoproteínico - redução das
lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL) e o aumento das lipoproteínas de alta
densidade (HDL) - eliminando, portanto, um dos mais importantes fatores de risco de doenças
cardiovasculares (aterosclerose e afecções cardíacas consequentes).
Ações Deficiência de Carnitina, coadjuvante no tratamento da obesidade, aumento do
rendimento muscular.
Contra indicações/ Efeitos adversos
Transtornos gastrointestinais, leves como náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarreia.
Miastenia leve em pacientes urêmicos. Pode ocorrer odor corporal, que pode ser eliminado
reduzindo a dose.
L ORNITINA
L ORNITINA

BCAA: Sempre alerto os alunos: ATENÇÃO PARA TUDO QUE VEM COM “L”, pois há um
público em específico: pacientes que realizam atividade física (MUSCULAÇÃO EM ATÉ 2h após
a aplicação IM).
Propriedades
A L-ornitina é um aminoácido proteico não essencial para o funcionamento do organismo.
O organismo sintetiza quantidades suficientes da L-ornitina, a partir de outros aminoácidos, de
acordo com suas necessidades. No entanto, a L-ornitina também pode ser ingerida através de
alimentos e suplementos. A função da L-ornitina no organismo é participar do ciclo da uréia,
via pela qual a uréia é retirada dos aminoácidos e eliminada através da urina pelo organismo.
Além disso, é também convertida no aminoácido Larginina, assim como o inverso também
ocorre. A L-ornitina é utilizada como hepatoprotetor (evitando danos ao fígado) e suplemento
alimentar em formulações contendo outros aminoácidos, como a L-citrulina e a L-arginina.
Fontes
A L-ornitina pode ser encontrada em alimentos de origem animal como carnes em geral,
ovos, leite e derivados. Como suplemento, a L-ornitina pode ser manipulada na forma de
cápsulas, comprimidos e pós, sozinha ou em associação com outros aminoácidos, como a L-
arginina.
RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
L PROLINA
L PROLINA

VITALIDADE MUSCULAR E SÍNTESE DE COLÁGENO: A L PROLINA deverá ser aplicada


com um diurético ou então acompanhada de um nutracêutico que combata o edema, assim
como a maioria dos BCAA’S.
PROPRIEDADES
É o maior constituinte dos aminoácidos do colágeno, gliadina e zeína. Tem sabor doce, é
muito solúvel em água e com uma característica única de ser solúvel em álcool também.
Produzido por fermentação ou isolamento de proteínas hidrolisadas.
QUÍMICA
Facilmente separada de outros aminoácidos através de extração por álcool. Com ácido
pícrico ou Reineckato de amônio, forma um sal altamente insolúvel em água. Diferentemente
de outros aminoácidos, apresenta coloração amarelada com ninidrina, cor azul com isatina, e
não cede gás nitrogênio com ácido nitroso.
BIOQUÍMICA
Glicogênico
Forma L-Ácido Glutâmico e L-Ornitina através do ácido pirrolinocarboxílico. Muito presente
nos ligamentos e tendões, sendo utilizado ainda em estudos cirúrgicos experimentais como
índice de cicatrização de feridas.
INDICAÇÕES
Ingrediente em soluções de aminoácidos. Componente importante para os músculos e síntese
de colágeno. Essencial para problemas de pele. Vitamina C é essencial para incorporação
destas estruturas dentro do corpo.
L THEANINA
L THEANINA

ANSIEDADE, MODULAÇÃO DO HUMOR E RELAXAMENTO. O seu paciente jamais


perderá peso se tiver compulsão alimentar desencadeada pela ansiedade. Infelizmente o
paciente ansioso come as suas emoções; se está feliz: come; se está triste: come. Primeiro trate
a compulsão com substâncias IM e nutracêutico de alta potência.
Introdução

A L-teanina (-glutamilletilamida) é o único aminoácido presente quase exclusivamente


na planta Camellia sinensis (chá verde). Parece ocorrer em somente outras três espécies; uma
espécie de cogumelo e outras duas espécies do gênero Camellia. Sendo o chá a segunda bebida
mais consumida no mundo, uma quantidade considerável de teanina é consumida diariamente
em todo o mundo. Teanina confere sabor ao chá verde.
O chá verde contém um número de constituintes, incluindo polifenóis, proteínas,
aminoácidos, ácidos orgânicos, vitaminas, minerais, e pigmentos. Teanina compreende 1 a 2%
do peso seco do chá, constituindo aproximadamente 50% dos aminoácidos do chá verde.
Teanina é sintetizada na raiz da planta onde a luz solar converte a teanina em polifenóis.
Por causa disto, alguns cultivadores do chá verde mantém as plantas fora da luz solar direta
para preservar o índice de teanina e assim o sabor. A L-teanina é um derivado do ácido L-
glutâmico. Ela é uma substância sólida solúvel em água, sendo também conhecida com o ácido
L-glutâmico gama-etilamida.

Mecanismo de Ação
No cérebro, Teanina aumenta a produção de serotonina e dopamina, embora um estudo
(Yokogoshi H, Mochizuki M, Saitoh K. Theanineinduced reduction of brain serotonin
concentration in rats. Biosci Biotechnol Biochem 1998;62:816-817) demonstre a diminuição de
serotonina em ratos depois da administração de teanina. Sem levar em consideração o
mecanismo, a teanina aumenta as ondas alfa cerebrais, num sinal de relaxamento induzido.
A L-teanina tem sido amplamente estudada por seus efeitos em células tumorais e a
sensibilidade destas células frente aos agentes quimioterápicos. Parece que a teanina compete
inibindo o transporte do glutamato para dentro das células tumorais, o que causa diminuição
dos níveis intracelulares de glutationa (GSH).
A Teanina inibe também a saída de agentes quimioterápicos, tais como o doxorubicina,
idarubicina, cisplatina, e irinotecano, fazendo com que acumulem nas células tumorais. Teanina
protege também células normais dos danos causados por estas drogas através da atividade
antioxidante, especialmente mantendo níveis celulares de GSH.
A atividade antioxidante de L-teanina foi estudada com relação a seu efeito na oxidação do
colesterol LDL. Foi testado In vitro usando o malondialdeído como um marcador da
peroxidação do lipídio, demonstrando a inibição da oxidação de LDL com teanina. Tal efeito
apresentou-se mais fraco em comparação ao potente efeito antioxidante dos polifenóis do chá
verde.
A L-teanina pode neutralizar o efeito estimulante da cafeína. Nos ratos, teanina
administrada intravenosamente após a cafeína, e aproximadamente na mesma dosagem, corta
o efeito estimulante da cafeína visto em observações eletroencefalográficas. Quando
administrada em uma dose menor (20-40% da dose original), a teanina apresentou efeitos
excitatórios sugerindo uma atividade dupla de teanina, dependendo da dose.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
ANESTÉSICOS
LIDOCAÍNA, POLIDOCANOL E PROCAÍNA

ANESTÉSICOS: Separei os 3 anestésic0s injetáveis que vendem em 99% dos


laboratórios. Lembre-se, não é qualquer substância que pode ser misturada com a LIDOCAÍNA,
principalmente quando o Ph não apresenta compatibilidade: nunca use anestésicos neutros
com enzimas de ph extremamente ácido ou alcalino. Peça a análise de Ph do laboratório de sua
preferência.
LIDOCAÍNA
O FDA (Food and Drug Administration) só aprova a utilização da hialuronidase em três
situações. A primeira é o uso da enzima para facilitar a absorção e dispersão de outras drogas
injetadas, sendo comumente utilizada no bloqueio anestésico retrobulbar em cirurgias
oftalmológicas.
Outra indicação é como auxiliar na infusão de fluidos no subcutâneo, técnica empregada
nas décadas de 1940 e 1950 para casos de desidratação. A terceira indicação é como adjuvante
na urografia subcutânea, facilitando a absorção do agente radiopaco.
Na dermatologia, a hialuronidase é utilizada de forma off-label. Ela é empregada em
alguns procedimentos, como na anestesia do transplante capilar e da lipoaspiração
tumescente,assim como no tratamento de algumas patologias, por exemplo, mixedema pré-
tibial, esclerodermia, linfedema e queloides.

POLIDOCANOL
O polidocanol é um anestésico local. Alivia a coceira causada por eczema e pele seca.
PROCAÍNA
A procaína é um anestésico local utilizado há décadas por dentistas. Atualmente, tem sido
utilizada para tratar a depressão, aumentar a libido e agir em processos inflamatórios e no
emagrecimento, entre outras utilidades.

A absorção sistêmica da procaína depende da dose, da concentração, da via de


administração, da vascularidade tecidual local, do grau de vasodilatação e do estado fisiológico
do paciente. A anestesia é obtida de três a cinco minutos após a administração e pode durar até
uma hora.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
MINOXIDIL
MINOXIDIL

VASODILATADOR (TRATAMENTO CAPILAR): Como o seu tratamento capilar será eficaz


sem aumento do fluxo tônus simpático e retenção de ionetos? O Minoxidil é uma substância
infalível que instiga o crescimento capilar.

O Minoxidil é um potente vasodilatador musculotrópico (direto), pertence às


peperidinpirimidinas, que atuam diretamente sobre a musculatura lisa vascular, igualmente à
hidralazina; mas a diferença desta é que o seu efeito anti-hipertensivo é mais intenso e
prolongado. Devido a sua poderosa ação vasodilatadora capilar sem venodilatação, origina um
aumento reflexo do tônus simpático e da retenção hidro-salina. Absorve-se de forma rápida e
completa pela mucosa digestiva e alcança seu efeito vasodilatador máximo em 2 ou 3 horas.
Sua meia-vida plasmática é de 4 horas e seu efeito vasodilatador pode durar de 1 a 3 dias.
Metaboliza-se amplamente pelo fígado e é eliminado como droga livre (10-15%) e
metabolizado pela urina. O efeito antialopécico é explicado pelo maior fluxo vascular cutâneo.
RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
N – ACETIL L TIROSINA
N – ACETIL L TIROSINA

SENSAÇÃO DE BEM ESTAR E DIMINUIÇÃO DE CANSAÇO FÍSICO: Essa substância poderá ser
usada para pacientes que possuem uma rotina muito intensa, por exemplo: estudam, cuidam
de filhos, trabalham e etc.

N Acetil L Tirosina é um derivado acetilado do aminoácido não essencial L-Tirosina. Devido


à acetilação a N Acetil L Tirosina, é mais rapidamente absorvida e está num estado de maior
biodisponibilidade que a L Tirosina, um dos 20 aminoácidos não-essenciais utilizados pelas
células para sintetizar proteínas.

A L Tirosina é um precursor de dois neurotransmissores essenciais: a dopamina - que


contribui para o sentimento de bem-estar - e a noradrenalina (ou norepinefrina) - que é o
estimulante cerebral natural. É usada para estimular os estados de alerta, a sensação de bem
estar e retardar o cansaço físico e mental especialmente durante exercícios intensos. Possui
efeito antioxidante, ajudando a proteger as membranas celulares dos danos causados pelos
radicais livres.

A deficiência de L Tirosina pode causar vários problemas de saúde incluindo perda muscular,
fraqueza, deficiência de proteína, alterações do humor e dano hepático.
RESUMO DO ALUNO

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
PENTOXIFILINA
PENTOXIFILINA

A pentoxifilina melhora as propriedades do fluxo sanguíneo. Usada em alterações


circulatórias. Existem inúmeras patologias que alteram o fluxo sanguíneo: como a celulite.
Porém gostaria de frisar a excelência do tratamento capilar com a PENTOXIFILINA.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?


A pentoxifilina não deve ser utilizada nos seguintes casos:
- alergia à pentoxifilina, a outras metilxantinas ou a algum de seus excipientes;
- hemorragias maciças (risco de aumento da hemorragia);
- hemorragia retiniana extensa (risco de aumento da hemorragia) e
- durante a gravidez

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
SAC
SAC (SILOXANETRIOL ALGINATO
CAFEÍNA)

É efetivo em CELULITE E PERDA DE GORDURA LOCALIZADA. PORÉM DIURÉTICO


DIURÉTICO E DIURÉTICO! Não é à toa que citei a palavra “DIURÉTICO” 3x. Quando o paciente
está com retenção de líquido, aplico SAC IM. Excelente!

É um produto que tem ações comprovadas em ação lipolítica regenerando o tecido


conjuntivo e contribuindo para a firmeza e tonicidade da pele.

Auxilia de forma natural o processo de eliminação da gordura localizada, favorecendo a


reorganização do tecido conjuntivo durante o processo de lipólise, reduzindo o acúmulo de
lipídeos, combatendo assim a celulite. Além de agir contra a glicosilação das fibras de
sustentação da pele (ação anti-flacidez). Estes efeitos simultâneos fazem do SAC uma
excelente alternativa para tratamentos de celulite.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
SILÍCIO ORGÂNICO
SILÍCIO ORGÂNICO

ANTIENVELHECIMENTO: O silício ameniza as linhas finas; NÃO PREENCHE. Além de


auxiliar na minimização da luz dos poros. Não use-o em acne ativa! O intuito do tratamento de
acne não é amenizar a luz dos poros e sim desobstruir.
É encontrado em praticamente todas as rochas, areias, barros e solos. Combinado com o
oxigênio, forma a sílica (SiO2 - dióxido de silício); com oxigênio e outros elementos (como, por
exemplo, alumínio, magnésio, cálcio, sódio, potássio ou ferro), forma silicatos.
O silício é considerado um elemento essencial para os seres humanos, mas sua ação ainda
não foi claramente descoberta. Embora a pesquisa seja limitada há muitos indícios de seu papel
na formação óssea e na síntese de tecido conectivo e cartilagem. Tem sido apresentado como
anti envelhecimento, podendo ter efeito sobre rugas faciais e degeneração do tecido conectivo
nas articulações.
Produtos de origem animal e alimentos refinados possuem teor muito baixos em silício,
enquanto os vegetais e alimentos integrais contêm quantidades significativas. Fibras e grãos
não refinados são a fonte mais nutritiva de silício na dieta humana, como a aveia, cevada e
arroz.
Envelhecimento
Tem sido sugerido que os níveis de silício estão associados com o processo de
envelhecimento. Foi observado que o declínio níveis de silício com o envelhecimento e as
mudanças no tecido conjuntivo, tais como o enrugamento da pele e da deterioração da
cartilagem articular. Tecidos conjuntivos (dentro da aorta, artérias e da pele) foram analisados
em vários animais mostrando diminuir as concentrações de silício com idade em comparação
a outros tecidos. Alguns pesquisadores acreditam que os níveis hormonais estão relacionados
à redução de silício com idade. Sabe-se que o silício pode trabalhar com outros minerais, como
cálcio e boro desta forma a influenciar os níveis de hormônios e aumentam a densidade óssea.
TRIANCINOLONA
TRIANCINOLONA

Corticosteróide, antiinflamatório esteróide imunossupressor: O meu conselho é, não


prescreva TRIANCIONOLONA sem consultar o médico do paciente e seu histórico familiar.
JAMAIS! NUNCA!

Propriedades
Difunde-se através das membranas celulares e forma complexos com os receptores
citoplasmáticos específicos. Estes complexos penetram no núcleo da célula, unem-se ao DNA,
estimulam a transcrição do mRNA e a posterior síntese de várias enzimas responsáveis pelos
efeitos dos corticosteróides sistêmicos. Diminui ou previne as respostas do tecido aos
processos inflamatórios e reduz os sintomas da inflamação sem tratar a causa subjacente. Inibe
a acumulação de células inflamatórias, incluídos os macrófagos e leucócitos, nas zonas de
inflamação. Inibe a fagocitose, a liberação de enzimas lisossômicas e a síntese ou liberação de
mediadores químicos da inflamação. Reduz a dilatação e permeabilidade dos capilares
inflamados e reduz a aderência dos leucócitos ao endotélio capilar. Como imunossupressor,
pode pressupor a prevenção das reações imunes mediadas pelas células. Reduz a concentração
de linfócitos timodependentes, monócitos e eosinófilos. Diminui a união das imunoglobulinas
aos receptores celulares de superfície e inibe a síntese ou liberação das interleucinas,
diminuindo, assim, a blastogênese dos linfócitos T e a importância da resposta imune primária.
Sua união às proteínas é alta. Por via oral, absorve-se de forma rápida e metaboliza-se do
fígado. É eliminada principalmente mediante metabolismo seguido de excreção renal dos
metabólitos inativos.

Indicações
Inflamação não-reumática, doenças respiratórias, episódios agudos de doenças
reumáticas, artrite gotosa aguda, tratamento do choque, doenças alérgicas (reações
anafiláticas e anafilactóides), doenças dermatológicas (dermatite, lúpus, psoríase, Síndrome de
Stevens-Johnson, alopecia areata), doenças gastrintestinais e hematológicas e insuficiência
adrenocortical.
RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
TRIPEPTÍDEO
TRIPEPTÍDEO 41

O poder dos fatores de crescimento no tratamento de Gordura Localizada e Celulite


Mecanismo de ação inovador: Inibe a diferenciação de adipócitos e combate a recidiva do
panículo adiposo;
Ativação de macrófagos no aumento da síntese de TNFalfa – considerado o principal
sinalizador de lipólise da atualidade.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
VITAMINA C
VITAMINA C

A vitamina C é excelente em qualquer tratamento facial; pois auxilia na permeabilidade


de qualquer ativo, além de ser a substância que ameniza os efeitos energizantes da cafeína.
Podemos também, usar a VITAMINA C no tratamento de estrias, além de prescrever como
nutracêutico para aumentar a imunidade.
Atua como coenzima e, sob determinadas condições, como agente redutor e antioxidante.
Direta ou indiretamente fornece elétrons a enzimas que requerem íons metálicos reduzidos.
Age como cofator para prolil e lisil hidroxilases na biossíntese do colágeno. Participa também
do metabolismo de ácido fólico, fenilalanina, tirosina, ferro, histamina, norepinefrina e alguns
sistemas enzimáticos de fármacos, bem como da utilização de carboidratos; da síntese de
lipídios, proteínas e carnitina; da função imune; da hidroxilação da serotonina; e da preservação
da integridade dos vasos sangüíneos. É rapidamente absorvido do trato gastrintestinal; a
absorção pode ser reduzida com doses altas. Eliminada pela urina, a maior parte na forma de
metabólitos.
Indicações

Profilaxia e tratamento de deficiência de ácido ascórbico.


Precauções
Doses altas podem causar anemia hemolítica nos deficientes de G6PD. Doses altas podem
aumentar a absorção de ferro nos pacientes com anemia sideroblástica, hemocromatose ou
talassemia. Megadoses podem produzir crise de anemia falciforme. Megadoses por
administração parenteral causam grave dano renal e oxalose metastática com arritmias
cardíacas. Não administrar doses altas durante a gravidez.
5 OH
5 OH – HIDROXITRIPTOFANO

Me responda algo com sinceridade: é importante para você que o seu paciente esteja feliz?
Se ele dorme bem? Se ele sente prazer? Se SIM, com certeza você jamais descartaria essas
perguntas em um prontuário, por exemplo. A felicidade implica no metabolismo e no repouso
do paciente; portanto, faça o seu paciente FELIZ prescrevendo o 5 HTP.
HTP é um percursor direto da serotonina e derivada de uma planta encontrada no Oeste
da África, a Griffonia simplicifolia. Esta planta tem sido usada tradicionalmente na medicina
africana para inibir diarréia, vômito e constipação, e também como um afrodisíaco.
A serotonina age por todo o corpo; suas funções incluem ações como neurotransmissor,
regulador das funções dos músculos lisos do coração e do sistema gastrointestinal e regulador
das funções planquetárias. Serotonina produz em efeito inibitório que aquieta, acalma e
promove sensação do contentamento. Parte dela é convertida em melatonina no organismo.
Melatonina é o hormônio que ajuda a determinar o ciclo do sono e do despertar no indivíduo.
5-http é um neurotransmissor que ajuda a normalizar a atividade da serotonina no corpo.
A deficiência do L-5 Hidroxitriptofano está implicada na depressão, no apetite descontrolado,
desordens obcessivo-compulsivas, fobia social e síndrome pré-menstrual. Também está
envolvido no autismo, na ansiedade, bulimia, pânico, enxaqueca, esquizofrenia e na violência
extrema.
ÁCIDO FÓLICO
ÁCIDO FÓLICO

O ácido fólico não é usado no tratamento estético, apenas no tratamento ortomolecular.


Portanto, se você fizer acompanhamento gestacional, é imprescindível você conhecer a
atuação do AF.
O Ácido fólico, correspondente ao ácido piteroilglutâmico, é uma vitamina amplamente
distribuída na natureza, estando presente em quase todos os alimentos. Apresenta-se nas
formas de conjugado (em geral heptaglutamato) ou uma ou mais moléculas de acido
glutâmico. O ácido fólico é um derivado da vitamina B, essencial para o desenvolvimento do
feto.
• Carências de Ácido fólico (não deve ser administrado até haver-se descartado o
diagnóstico de anemia perniciosa);
• Displasia cervical;
• Prevenção de má formação do tubo neural;
• Prevenção de danos hepáticos em pacientes portadores de artrite reumatoide, fazendo
uso de metotrexato.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
COENZIMA Q10
COENZIMA Q-10

É uma molécula lipossolúvel produzida pelo organismo humano. Também está presente
na carne bovina, sardinha, espinafre e amendoim. Envelhecimento, maus hábitos alimentares,
estresse e infecções afetam a nossa capacidade de fornecer quantidades adequadas de
Coenzima Q10. Portanto a suplementação de pode ser muito útil.
Propriedades
A Coenzima Q10 é uma coenzima natural envolvida no transporte de elétrons na
mitocôndria. Por seus mecanismos, pode-se afirmar que é um captador de radicais livres e que
tem propriedades antioxidantes e estabilizadoras da membrana. Os efeitos da administração
de Coenzima Q10 em pacientes com diversas doenças degenerativas vêm sendo estudados, e
mostrou benefícios, diminuindo a progressão das doenças. Na doença de Parkinson, alguns
estudos preliminares começaram a sugerir que, em estágios iniciais da doença, a ingestão diária
de determinadas doses de Coenzima Q10 podem ajudar a retardar o processo degenerativo. A
Coenzima Q10, externamente atua inibindo a peroxidação lipídica e estimulando o sistema
imunológico da epiderme, deixando a pele com aparência mais jovem e saudável. Auxilia o
metabolismo celular, auxiliando seu reparo.
Aplicações
É usada como antioxidante e captador de radicais livres, e como estimulante do sistema
imunológico. Usada também na insuficiência cardíaca congestiva fraca e moderada, e em
doenças degenerativas. Externamente usado em formulação antioxidantes e renovadoras.

Farmacotécnica

• É lipossolúvel;
• É fotossensível;
• Para manipulação de produtos tópicos, para evitar degradação e oxidação natural,
torna-se mais estável se for lipossomada.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
INOSITOL
INOSITOL

Provavelmente você conhece a mescla como: INOSITOL + TAURINA, excelente para o


paciente com o nível glicêmico e colesterol alto. Solicite exames laboratoriais, para que você
não use a substância sem necessidade.
Propriedades
Inositol é um composto derivado do metabolismo da glicose e, na literatura científica,
também é discutível ser uma vitamina do complexo B. É encontrado e amplamente distribuído
na dieta humana, tanto em fontes vegetais como animais. Em relação aos seus benefícios, tem
como principal função neutralizar o colesterol, pois tem papel auxiliar na quebra de gorduras e
colesterol, portanto, pode haver diminuição nos níveis de colesterol com o uso de Inositol em
associação a colina. Estas duas substâncias juntas podem impedir a aterosclerose, ou seja, o
endurecimento das artérias. Também é um importante componente do organismo por
participar da formação de parte das membranas celulares, representando entre 2 e 12% do
total de todos os tecidos do corpo humano. Age no funcionamento do sistema nervoso,
nutrindo as células cerebrais e, desta forma, auxiliando a transmissão de impulsos nervosos,
melhora da comunicação cerebral, memória e inteligência.
Aplicações
Inositol é base de inúmeros sinalizadores celulares e mensageiros secundários, estando
envolvido em vários processos biológicos, tais como:

• montagem do citoesqueleto;
• controle da concentração intracelular do íon Ca2+;
• manutenção do potencial de membrana das células;
• modulador da atividade da insulina;
• quebra das gorduras;
• redução dos níveis de colesterol no sangue.
L ARGININA
L ARGININA

A L arginina possui a função lipolítica, assim como desoxicolato. Porém possui dupla
função; desenvolve a massa muscular.
A Arginina estimula a hipófise, aumentando a secreção do hormônio de crescimento; isso
explica sua ação queimando gorduras e promovendo o desenvolvimento da massa muscular.
Durante o exercício físico, através de desaminação das proteínas, o organismo produz grande
quantidade de amônia. O aumento na concentração de amônia por sua vez produz um
aumento de lactato sangüíneo, ocasionando a fadiga muscular. A Arginina e a Ornitina
convertem a amônia em uréia (30 vezes menos tóxica) diminuindo, assim, a fadiga muscular.
Esse aminoácido pode ser produzido pelo corpo humano; no entanto, em recém-nascidos e em
certos casos de saúde, a produção pode não atender as necessidades mínimas. As melhores
fontes de L-Arginina são chocolate, coco, laticínios (leite e queijo), gelatina, carne, aveia, ovos,
amendoim, soja, nozes, farinha de trigo, trigo e germe de trigo.
Descrição
A L-Arginina apresenta-se como um pó cristalino branco e quase inodoro. A Arginina é um
aminoácido produzido pela hidrólise ou digestão de proteínas. Ela é uma das bases hexonas, e
fornece o grupo amidina para a síntese de creatina. A Arginina também é formada pela
transferência de um átomo de nitrogênio de aspartato para citrulina no ciclo da uréia. Ela a
seguir perde uréia, para formar Ornitina. A Arginina é usada no tratamento da hiperamonemia
e como auxílio-diagnóstico na avaliação da função hipofisária. O nome químico da L-Arginina
é ácido L-2-Amino-5- guanidinovalérico. A Arginina é um aminoácido alifático essencial ao
crescimento infantil, utilizado como suplemento dietético.

Aplicações

• Na hiperamonemia, ajudando na excreção do excesso de nitrogênio;


• Nos casos de necessidade de liberação do hormônio do crescimento;
• Nos casos de imunodepressão, aumentando o número de linfócitos T;
• No combate ao câncer;
• Para o desenvolvimento muscular e redução das gorduras corpóreas;
• Na cicatrização de queimaduras e outros ferimentos;
• Como hepatoprotetor, desintoxicando o organismo;
• Para aumentar a fertilidade masculina;
• Nos casos de artrite e desordens do tecido conectivo;
• Para estimular o pâncreas a liberar insulina;
• Como auxilio diagnóstico na avaliação da função hipofisária;
• Nos casos de impotência.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
L FENILALANINA
L FENILALANINA

Particularmente uso a Fenilalanina para inibir a compulsão por doce, apresenta grande
eficiência nesse quesito (IM), por auxiliar na diminuição da ansiedade patológica.
A L-Fenilalanina é percussor do neurotransmissor dopamina, os mamiferos convertem a
fenilalanina da dieta em tirosina pela enzima fenilalanina hidroxilase. A Dopamina tem um
papel importantissimo na neurotransmissão, sendo que a falta deste pode levar a disturbios
neurologicos, depressão e deficit de memória.
Indicações

• Aumento de neurotransmissores;
• Tratamento da depressão;
• Melhora da memória;
• Melhora do humor;
• Melhora da aparencia do vitiligo;
• Aumento da concentração;
• Aliviar a dor crônica
• Aliviar a depressão
• Impulsionar a energia
• Aprimorar as funções mentais.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
L LEUCINA
L LEUCINA

Substância usada no tratamento de aumento de massa (BCAA).

Aminoácido utilizado como suplemento alimentar. No campo da nutrição clínica, além do


seu uso habitual em nutrição enteral e parenteral, a L-Leucina é largamente utilizada em
combinação com a L-Isoleucina e L-Valina em preparações ricas em BCAA para pacientes com
disfunções hepáticas para melhorar seus estados nutricionais. Como fármaco, é usado na
forma de preparações de BCAA para casos de hipoalbuminenia em pacientes hepatocirróticos
e também em preparações integrais de aminoácidos. Na indústria de alimentos, é um
importante componente na nutrição esportiva e alimentos para a saúde. É também usada
como flavorizante e como um lubrificante na produção de comprimidos. Outras aplicações
incluem seu uso em produtos para o cuidado dos cabelos.

A L-Leucina é obtida por extração de hidrolisados de proteína vegetal ou animal bem como
por fermentação a partir de fontes de carboidrato. Ela também pode ser preparada por
resolução ótica da forma DL, que é produzida por síntese química a partir do isovaleraldeído.

É um aminoácido essencial usado como suplemento dietético e para aumentar a


capacidade de cicatrização dos ossos, pele e tecido muscular, razão pela qual é feita sua
suplementação antes de cirurgias.

Aminoácido cetogênico essencial. As necessidades diárias de um adulto do sexo masculino


é de 14mg por Kg de peso corporal. A Leucina é finalmente convertida em ácido acetoacético
e ácido acético através do isovaleril-CoA por desaminação e descarboxilação. Aminoácidos de
Cadeia Ramifica (BCAA) são metabolizados apenas no músculo, uma vez que a BCAA
aminotransferase não está presente no fígado mas apenas no músculo. A deficiência da enzima
para a descarboxilação a partir do ácido a-cetoisocapróico em isovaleril-CoA é conhecida como
doença da urina em xarope de ácer (bordo) que é indicada por sintomas que incluem
cetoacidose severa, vômito, dispnéia, convulsão, distúrbio de consciência e tônus muscular
anormal. A isovalericacidemia é causada por uma deficiência da reação da isovaleril-CoA em ß
-metilcrotonil-CoA. A razão molar de cadeias de aminoácidos ramificadas (BCAA) em
aminoácidos aromáticos (AAA) é chamada de razão de Fischer, que é usada como indicadora
do metabolismo de aminoácidos no fígado. Em doenças hepáticas graves, AAA se acumulam
como resultado da baixa atividade metabólica de aminoácidos no fígado e o metabolismo do
BCAA no músculo diminui como resultado da reduzida ingestão de proteínas, ambas acarretam
em baixa razão de Fischer.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
L LISINA
L LISINA

Usado como nutracêutico na dieta de fisiculturistas e atletas.

Aminoácido essencial, cetogênico. A necessidade diária de um adulto do sexo masculino é


12 mg por kg de peso corporal. O ácido α-ceto-ε-aminocapróico, que é um α-ceto ácido
correspondente à lisina, é rapidamente convertido em ácido δ-piperidina-2-carboxílico por
ciclização e não se transforma novamente em lisina pela reação de aminotransferase. O
metabolismo da lisina ocorre com a formação da sacaropina ou ácido pipecólico. Foi
estabelecido que as reações de metabolização da lisina ocorrem no fígado e em quase todos os
órgãos, ao passo que as reações da rota posterior podem ser encontradas apenas no cérebro
de mamíferos. Na rota via sacaropina, o ácido αcetobutírico é formado e entra na mitocôndria,
onde é oxidado via acetoacetil-CoA em uma rota que apresenta grande similaridade com a
beta-oxidação. A lisina é, portanto, classificada com um aminoácido cetogênico. O conteúdo
de lisina na proteína vegetal é geralmente baixo. Considerando que é um aminoácido essencial
indispensável para a biossíntese animal, sua deficiência representa um problema nutricional
significativo, particularmente nas áreas onde o suprimento de proteína animal é limitado
devido a razões econômicas e outras.

Uso

No campo farmacêutico, o monocloridrato de L-lisina é usado como componente para


preparações integrais de aminoácidos, agentes nutricionais no cuidado neonatal, na terapia
para tratamento de herpes simplex, etc. O Monocloridrato de LLisina tem uma ampla gama de
usos como neutralizador para antipiréticos analgésicos tais como acido acetilsalicílico e
ibuprofeno, e para a síntese de agentes anti-hipertensivos.

Na nutrição clínica, é usada como um componente de nutrição enteral e parenteral. Na


indústria de alimentos, este aminoácido tem grande demanda como ingrediente designado
para melhorar o balanço de aminoácidos de proteínas vegetais. O polímero da L-lisina é usado
como conservante de alimentos. É também usada como um componente de suplementos
alimentares e na nutrição esportiva.

A L-lisina é um nutriente indispensável para a alimentação de animais, especialmente


porcos e frangos. Também é usada em produtos para os cabelos como xampus e
condicionadores e o seu sal de ácido láurico é adicionado a cosméticos, particularmente em
cremes.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
L TAURINA
L TAURINA

Antes de usar a L taurina, investigue o histórico familiar do paciente e solicite exames


laboratoriais, a fim de verificar se o paciente apresenta condições de fazer uso do fármaco,
podendo agravar patologias hepáticas.
É usada como suplemento dietético e como coadjuvante no tratamento da
hipercolesterolemia e de doenças cardiovasculares. Participa da síntese de ácidos biliares,
como o ácido taurocólico, ativa a formação de ácido gama-amino butírico (GABA) e dificulta a
transmissão das catecolaminas e da acetilcolina.

CONTRA-INDICAÇÃO
Indivíduos com problemas renais ou hepáticos devem consultar um médico.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
L TRIPTOFANO
L TRIPTOFANO

Pacientes com algum tipo de transtorno emocional devem iniciar o tratamento


enzimático, somente se passarem por acompanhamento psiquiátrico e realizarem
intervenção (seja ela medicamentosa ou não). Se o seu paciente chora durante o tratamento
enzimático, sente algum tipo de tristeza profunda, provavelmente o tratamento só está
agravando o seu caso. Nunca esqueço de uma história que compartilho com os meus alunos,
uma paciente relatava que após a aplicação de enzima chorava bastante e ficava triste, a
encaminhei para uma consulta com psiquiatra, acreditem se quiser, a mesma foi
diagnosticada com bipolaridade. Fiquem atentos!

Indicação

O L-Triptofano é um aminoácido essencial para dieta humana e é empregado como


suplemento dietético. É um precursor da serotonina e devido a isso considera-se que a carência
de serotonina no SNC pode estar ligada a depressão, e assim o L-Triptofano pode ser
empregado em seu tratamento como coadjuvante.
Recomendação de uso

No tratamento da depressão, as doses empregadas são de 1g 3x/dia, mas alguns pacientes


podem necessitar de 6g em doses divididas. Idosos podem necessitar de doses mais baixas
principalmente se tiver quadro de insuficiência renal. Efeitos adversos Síndrome de eosinofilia-
mialgia, náuseas, cefaleias e sonolência.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
L VALINA
L VALINA

Usada apenas em pacientes que realizam musculação até 2 horas após a injeção IM.

A valina é um aminoácido essencial que junto com a leucina e a isoleucina formam o grupo
dos aminoácidos ramificados (BCAAs). A valina é um dos vinte aminoácidos que utilizam as
células para sintetizar proteínas.

A valina intervém na formação do tecido muscular, favorece o equilíbrio positivo de


nitrogénio, intervém no metabolismo muscular e na reparação de tecidos. A valina também
pode ser consumida para produzir energia pelos músculos durante a atividade física.

Do mesmo modo, a valina intervém na síntese de alguns opiáceos endógenos, protege o


sistema nervoso, ajuda a manter a saúde mental, favorece o sono e também ajuda a manter
equilibrados os níveis de açúcar no sangue.

A valina encontra-se em inúmeros alimentos, entre eles:

• Origem animal: carnes, aves, pescada, laticinios, requeijão e ovos.


• Origem vegetal: arroz integral, banana, amendoim, cereais integrais, legumes,
levedura de cerveja, pêssego, sementes de sésamo, frutos silvestres, chocolates e algumas
especiarias.
PICOLINATO DE
CROMO
PICOLINATO DE CROMO

O Picolinato de Cromo é excelente para inibir o apetite do paciente, tanto por doce quanto
por salgado. Via IM.
O Cromo é um mineral essencial ao organismo. Os processos de refino industrial dos
alimentos refinam o cromo, sendo recomendada sua suplementação. Além de ser usado no
tratamento de obesidade, diabetes, colesterol e envelhecimento, o Cromo é recomendado
para praticantes de exercícios físicos.
Fontes (de Cromo)
As principais fontes deste são: oleaginosas, aspargos, cogumelos, ameixa, cereais
integrais, carnes, vísceras, leguminosas e vegetais.
Propriedades
O Cromo encontra-se distribuído principalmente nos cabelos, baço e rins. O coração,
pulmão, pâncreas e cérebro também contêm Cromo, mas em concentrações menores. O
Cromo ativa várias enzimas envolvidas no metabolismo da glicose e síntese de proteínas,
principalmente a insulina. De fato, o Cromo é um mineral que participa da biossíntese, desse
hormônio, participando também do seu aproveitamento pelas células durante o transporte da
glicose.
Vários estudos documentam a utilização do Cromo em diversos distúrbios, endógenos,
incluindo distúrbios do colesterol, glicose, diabetes, obesidade e envelhecimento. Da mesma
forma, o Picolinato de Cromo é um suplemento alimentar seguro e eficaz, o que é demonstrado
por inúmeros trabalhos em revistas indexadas.

Mecanismo de Ação
Este mineral age potencializando a ação da insulina e é, portanto, fundamental para a
manutenção da função desse hormônio. O mecanismo pelo qual o cromo potencializa a ação
da insulina ainda não está totalmente esclarecido na literatura, mas ele pode aumentar a fluidez
da membrana celular, facilitar a ligação da insulina com seu receptor e a internalização da
mesma. O seu papel no metabolismo lipídico parece estar relacionado com o aumento das
lipoproteínas de alta densidade (HDL) e redução do colesterol total e das lipoproteínas de baixa
densidade (LDL, VLDL) em indivíduos com valores inicialmente elevados. Durante o exercício
o cromo é mobilizado de seus estoques orgânicos para aumentar a captação de glicose pela
célula muscular, mas sua secreção é muito mais acentuada em presença de insulina. Um
aumento da concentração de glicose sanguínea induzida pela dieta estimula a secreção de
insulina que, por sua vez provoca maior liberação de cromo.
Indicações
● Deficiência de Cromo;
● Como suplemento nutricional;
● Distúrbios do colesterol e triglicéride;
● Diabetes melito, e diabetes não-insulino dependente;
● Obesidade.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
VITAMINA B12
VITAMINA B12

A vitamina B12 aumenta a digestão alimentar, ou seja, é uma excelente substância em


uma mescla, capaz de auxiliar na perda de gordura localizada.
A Vitamina B12 é a mais complexa das vitaminas, contém um microelemento, o cobalto
que, na B12 purificada, está ligado a um grupo cianeto, o que lhe confere a denominação de
cianocobalamina. Constitui um cofator e uma coenzima em muitas reações bioquímicas, como
síntese de DNA, síntese de metionina a partir da homocisteína e conversão do propionil em
succinil coenzima A, a partir do metilmalonato.
A cianocobalamina é a forma mais indicada da cobalamina nos quadros ematológicos e a
forma hidroxicobalamina nos quadros neurológicos.
A forma ativa da Vitamina B12 nos sistemas biológicos é a Coenzima B12. Nela o grupo
cianeto é substituído por adenosil, em reação catalisada por magnésio, Vitamina B2, vitamina
B3 e ATP. Mais de 80% da vitamina presente no fígado se encontra sob a forma de coenzima
B12. Fontes Alimentos de origem animal (peixes, mariscos, frango, laticínios, vísceras, ovos e
carnes). A flora intestinal normal do cólon sintetiza cerca de 5mcg/dia da vitamina.
Absorção, Metabolismo e Excreção
A síntese da Vitamina B12 não é realizada por animais ou plantas, somente certos
microrganismos são capazes de sintetizá-la. Os humanos são incapazes de sintetizar esta
vitamina e, portanto, completamente dependentes da dieta para sua obtenção. No organismo
humano, a absorção de Vitamina B12 já inicia na boca, por ação da saliva, e continua até o final
do intestino delgado. Neste processo, várias proteínas são necessárias à captação da B12.
Inicialmente, as proteínas R secretadas na saliva e no suco gástrico unem-se a ela e
acompanham-na até o duodeno, onde as proteases do suco pancreático rompem suas ligações.
Então, outra proteína (o fator intrínseco que procede do suco gástrico) une-se à Vitamina
B12, e a leva até outras proteínas, os receptores do fator intrínseco nas células da trama final do
intestino delgado. As proteínas receptoras do fator intrínseco introduzem a Vitamina B12 nas
células intestinais e então, a vitamina passa para o sangue. No sangue, ocorre a ligação à
proteína denominada transcobalamina II, que a transporta para os tecidos e células. Taranto e
colaboradores, em 2003, comprovaram que o Lactobacillus reuteri CRL1098 é capaz de
produzir cobalamina. Esta bactéria é um componente da microbiota gastrintestinal de
humanos, aves domésticas, suínos e outros animais.
Havendo uma ingestão exagerada desta vitamina, ocorre excreção por via urinária.
Causas de deficiência
Cerca de 60% dos casos de deficiência de Vitamina B12 resultam da má-absorção da
cobalamina a partir da dieta, entre 15% e 20% são decorrentes de anemia perniciosa, e os
demais estão associados à dieta insuficiente e a doenças hereditárias do metabolismo da
cobalamina.
A anemia perniciosa, também conhecida como doença de Biermer, é um processo
autoimune caracterizado pela destruição da mucosa gástrica, que constitui causa clássica de
deficiência de Vitamina B12 e é bastante freqüente em idosos. Para Puthi e Tefferi, os casos de
deficiência de B12 decorrentes de anemia perniciosa podem chegar a uma prevalência de 50%.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
VITAMINA B2
VITAMINA B2 (RIBOFLAVINA)

A vitamina B2 é excelente no tratamento do paciente que está levando a dieta e exercício


físico a sério. Auxilia aumentando a energia e desempenho funcional.

A Riboflavina é uma vitamina hidrossolúvel essencial para a utilização da energia dos


alimentos; ela atua na geração de energia via ATP. As formas ativas fosforiladas, flavina
mononucleotídeo (FMN) e flavina adenina dinucleotídeo (FAD), estão envolvidas como
coenzimas nas reações metabólicas de oxidação/redução no corpo. A exigência de Riboflavina
é freqüentemente relacionada com o gasto de energia pelo organismo, mas parece estar mais
relacionada com o metabolismo de repouso. Assim como outras vitaminas do complexo B, a
Riboflavina age como uma coenzima no metabolismo das proteínas, gorduras e carboidratos.
Ela também está envolvida no metabolismo de várias vitaminas do complexo B (como ácido
fólico e niacina) e é necessária para o bom funcionamento da Piridoxina ou Ácido Nicotínico.
Além disso, a Vitamina B2 participa da produção de hormônios no córtex adrenal. Devido à sua
alta concentração nos olhos, médicos especialistas estão considerando a possibilidade de que
ela esteja envolvida no processo da visão, possivelmente transmitindo estímulos luminosos
para o nervo visual.

Deficiência de Vitamina B2
A deficiência de Riboflavina se desenvolve quando a dieta é inadequada. Essa deficiência
leva ao desenvolvimento de uma síndrome bem definida conhecida por arriboflavinose,
caracterizada por quilose (condição caracterizada por escamação e fissura dos lábios),
estomatite angular, glossite, queratose e dermatite seborréica. Também podem aparecer
sintomas oculares, incluindo coceira e queimação nos olhos e vascularização da córnea. Alguns
desses sintomas podem, de fato, indicar deficiências de outras vitaminas, como Piridoxina e
Ácido Nicotínico, os quais não funcionam corretamente na ausência de Riboflavina. A
deficiência de Riboflavina também pode ocorrer em associação com a deficiência de outras
vitaminas do complexo B, como acontece na pelagra.
A Riboflavina é usada tanto na prevenção quanto na terapia das desordens provocadas
pela sua deficiência. Estas desordens podem ter várias origens que não podem ser curadas pela
simples modificação da dieta alimentar, cita-se dieta inadequada ou deficiente em casos como
alcoolismo em conjunto com baixíssima ingestão de leite e produtos de laticínio. Ela é indicada
quando da necessidade crescente de Riboflavina durante a gravidez e lactação, em esportes de
alta performance, na hemodiálise crônica, na absorção deficiente de Vitamina B2 e na
inflamação crônica do intestino delgado (doença de Crohn, caquexia aftosa, desordens
intestinais, etc.). Outras indicações são na fototerapia da hiperbilirrubinemia em neonatais
(icterícia neonatal) e na administração prolongada de certas drogas, como contraceptivos orais,
antidepressivos tricíclicos, etc.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
VITAMINA B3
VITAMINA B3 (NIACINAMIDA)

Prescreva como nutracêutico a vitamina B3 para o paciente com acne ativa, porém
JAMAIS em formato creme, e sim em GEL a 3%.

A niacinamida, ou nicotinamida, é uma das duas formas de vitamina B3; a outra é a niacina.
A niacinamida é necessária para centenas de reações enzimáticas; a investigação demonstrou
os seus efeitos benéficos na artrite, asma, diabetes, doenças cardiovasculares, stress ou
acidentes vasculares cerebrais.
Indicações
• Suplementação.
• Tratamento e prevenção do déficit de vitamina B3 (pelagra).
• Tratamento tópico de acne leve a moderada.
• Tratamento oral com tetraciclina para controle de lesões de pênfigo.

RESUMO DO ALUNO

_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
VITAMINA B6
VITAMINA B6 (PIRIDOXINA)

A vitamina B ajuda o paciente a enfrentar crises de estresse, a exemplo da TPM.

Propriedades:
A piridoxina é utilizada nos tratamentos e na prevenção dos estados de carência da
vitamina no organismo, no tratamento de certos distúrbios metabólicos, na depressão e outros
sintomas associados a STPM (Síndrome da Tensão Pré-Menstrual) e ao uso de
anticoncepcionais. É uma vitamina hidrossolúvel, envolvida principalmente no metabolismo
dos aminoácidos e também no metabolismo glicídico e lipídico, necessária também para a
formação da hemoglobina. A deficiência de piridoxina em humanos é rara, mas pode ocorrer
em determinadas situações, como por exemplo nos tratamentos com isoniazida.
Mecanismo de Ação:
O cloridato de piridoxina é convertido em sua forma fisiologicamente ativa, o pirodoxal
fosfato, por ação de quinases, em presença de magnésio. O pirodoxal atua como coenzima no
metabolismo protéico, glicídico e lipídico.Uma função extremamente importante no
tratamento da tensão pré-menstrual é sua ação sobre o ácido glutâmico. O pirodoxal fosfato
promove a descarboxilação deste aminoácido formado, posteriormente, o ácido gama amino
butírico (GABA), que é considerado um neurotransmissor inibidor. A diminuição na
concentração de GABA no SNC leva ao quadro de excitação e irritabilidade. A pirodoxina,
piridoxal e piridoxamina são absorvidas facilmente pelo tubo digestivo, depois da
administração oral são convertidas nas formas ativas de piridoxal fosfato e piridoxina fosfato.
Se armazena principalmente no fígado onde é produzido uma oxidação à ácido 4- piridóxico e
outros metabólitos inativos que são excretados pela urina. A medida que a dose é aumentada,
as quantidades são excretadas em doses maiores.
VITAMINA D3
VITAMINA D3

A vitamina D auxilia na imunidade do paciente.


O termo vitamina D engloba um grupo de moléculas secosteróides derivadas do 7-
deidrocolesterol (7-DHC) interligadas através de uma cascata de reações fotolíticas e
enzimáticas que acontecem em células de diferentes tecidos. À vitamina D3 é primariamente
atribuído o papel de importante regulador da fisiologia osteomineral, em especial do
metabolismo do cálcio. Entretanto, ela também está envolvida na homeostase de vários outros
processos celulares, entre eles a síntese de antibióticos naturais pelas células de defesa dos
mamíferos, modulação da autoimunidade e síntese de interleucinas inflamatórias, e como
participa da regulação dos processos de multiplicação e diferenciação celular, é atribuído
também a ela papel antioncogênico.
Uma série de avaliações epidemiológicas mostra que uma significativa parcela da
população mundial apresenta baixos níveis de vitamina D3. Nos seres humanos, apenas 10 a
20% da vitamina D3 necessária à adequada função do organismo provém da dieta. Ela pode ser
obtida provinda de alimentos de origem animal como peixes gordurosos (por exemplo atum e
salmão) e de origem vegetal através de fungos comestíveis (cogumelos). Dados relevantes
informam que a maior parcela dos indivíduos obtém a vitamina D3 mediante sua própria
exposição à luz solar, por conseguinte, mais do que através da alimentação. À fim de produzi-
la, basta a exposição às radiações ultravioleta naturais ou artificiais. O tempo de exposição e a
proporção do corpo exposto necessários para uma adequada síntese de vitamina D3 na pele
são questões difíceis de serem definidas e não podem ser tituladas como regra geral, uma vez
que dependem da latitude, estação do ano, cor da pele, hábitos alimentares, vestimentas e
determinação genética de cada indivíduo.
Uma vez incorporada ao organismo, seja através dos alimentos naturais ou sob a forma de
suplementos, faz-se necessário manter a vitamina D em suspensão no intestino delgado
proximal, para que possa ser absorvida. Por ser lipossolúvel, depende da formação de micelas
para permanecer suspensa no meio aquoso do lúmen intestinal e ser absorvida. Esta
possibilidade é assegurada mediante sua conjugação com os sais biliares, tal como acontece
com os lipídios em geral.
As ações mais importantes da vitamina D são a regulação e a manutenção dos níveis
plasmáticos de cálcio e fósforo, aumentando a captação intestinal, minimizando a perda renal
e estimulando a reabsorção óssea, quando necessário. Na célula muscular esquelética, a
vitamina D atua através do mecanismo clássico de ligação a um receptor nuclear e de ligação a
um receptor de membrana, realizando ações que envolvem o transporte de cálcio, a síntese
proteica e a velocidade de contração muscular.

RESUMO DO ALUNO

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
RANKING MESCLAS
QUAIS AS MINHAS MESCLAS FAVORITAS?

RANKING 10:
Qual patologia essa mescla trata?
Qual a posologia?
Quais as recomendações após o uso?

RANKING 9:
Qual patologia essa mescla trata?
Qual a posologia?
Quais as recomendações após o uso?

RANKING 8:
Qual patologia essa mescla trata?
Qual a posologia?
Quais as recomendações após o uso?

RANKING 7:
Qual patologia essa mescla trata?
Qual a posologia?
Quais as recomendações após o uso?

RANKING 6:
Qual patologia essa mescla trata?
Qual a posologia?
Quais as recomendações após o uso?
RANKING 5:
Qual patologia essa mescla trata?
Qual a posologia?
Quais as recomendações após o uso?

RANKING 4:
Qual patologia essa mescla trata?
Qual a posologia?
Quais as recomendações após o uso?

RANKING 3:
Qual patologia essa mescla trata?
Qual a posologia?
Quais as recomendações após o uso?

RANKING 2:
Qual patologia essa mescla trata?
Qual a posologia?
Quais as recomendações após o uso?

RANKING 1:
Qual patologia essa mescla trata?
Qual a posologia?
Quais as recomendações após o uso?
EXERCÍCIO DE
MEMORIZAÇÃO
EXERCÍCIO DE MEMORIZAÇÃO
1. Quais substâncias você pode usar no tratamento de ACNE?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2. Quais substâncias você pode usar no tratamento de MELASMA?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________
3. Quais substâncias você pode usar no tratamento de PERDA DE PESO e MEDIDAS
(IM e localizada)?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
4. Quais substâncias você pode usar no tratamento de ANSIEDADE patológica?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________
5. Quais substâncias você pode usar no tratamento de CELULITE?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________

6. Quais substâncias você pode usar no tratamento de FLACIDEZ?


_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________
7. Quais substâncias você pode usar no tratamento CAPILAR?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________
8. Quais substâncias você pode usar no tratamento de CLAREAMENTO DE
OLHEIRAS?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________
9. Quais substâncias você pode usar no tratamento de SKINBOOSTER
(rejuvenescimento facial)?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________
10. Quais substâncias você pode usar no tratamento de BCAA?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________
11. Quais substâncias você pode usar no tratamento de ESTRIAS?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________________________________________________
12. Quais substâncias você pode usar no tratamento de LIPOENZIMÁTICA DE PAPADA?
_______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
NUTRACÊUTICOS
NUTRACÊUTICOS
ESTÉTICA /ORTOMOLECULAR

ÁCIDO ALFA LIPÓICO

• Como hepatoprotetor é indicado na dosagem de 10 a 30mg ao dia.


• Para diabetes, a dose é de 800mg ao dia.
• Como antioxidante, usado nas dosagens de 100 a 600mg ao dia.
• Para uso tópico, a concentração de uso é de 0,5 à 5,0%.

ÁCIDO GLICÓLICO

• De 1 a 10% em cremes e loções e de 20 a 70% para peelings.

ÁCIDO HIALURÔNICO

• Uso cosmético no tratamento facial e corporal em géis, géis-creme, emulsões


hidratantes e cremes: Dose recomendada 1 a 10%.

ÁCIDO KOJICO

• É recomendado o uso de 1 a 3% em cremes ou loções.

ÁCIDO TRANEXÂMICO

• USO ORAL: Em geral, para adultos de 1 a 1,5g de duas a quatro vezes ao dia.
• USO TÓPICO: É indicado em solução ou emulsão de 0,4 a 3% duas vezes ao dia, com
aplicação conjunta de filtro solar.

BIOTINA

• 0,1 a 0,2mg (2 cáp 2x ao dia).

BUFLOMEDIL

• Via oral, 150mg três à quatro vezes ao dia, ou 300mg duas vezes ao dia, ou 600mg
uma vez ao dia. Pacientes com insuficiência renal ou hepática a dose oral máxima
é de 150mg até duas vezes ao dia.

CAFEÍNA
• 5mg/kg de peso. Dosagem máxima: 400mg/dia.

COLÁGENO

• Doses variam de 500mg/dia até 10g/dia, ou conforme orientação.


COLINA

• Colina Bitartarato 300mg


• Inositol 150mg
• Excipiente qsp 1 cápsula

CRISINA

• Pode ser administrada por via oral em doses entre 1 e 3g/dia ou por via
transdérmica, quando é muito efetiva em doses muitos menores; de 100 a
300mg/dia.

D-PANTENOL

• Indicado nas concentrações de 0,5 a 2,0%.

DMAE

• Para uso oral, indica-se doses de 250 à 500mg ao dia.


• Para uso tópico, é usado nas concentrações de 1,0 à 5,0%.
ELASTINA

• A Elastina 8% é recomendada em produtos para o cuidado com a pele e cabelos,


devido suas propriedades bioativas, facilidade de incorporação, estabilidade e
eficiência.

Recomenda-se utilizar Elastina 8% na seguinte concentração:

• Produtos para o cuidado da pele Loção para o corpo e creme bronzeador 3 – 15%
• Creme protetor solar e creme regenerante 5 – 15%
• Gel de tratamento intensivo 5 – 15%
Produtos para o cuidado com os cabelos
• Shampoo 3 – 15% Creme
• Condicionador 5 – 10%
• Loção e tônico capilar 0,5 – 3%

FINASTERIDE

• A dose oral para tratar HPB é de 1 a 5mg/dia.


• Na calvície, tem sido prescrita via oral na dose de 1mg/dia e tópica 0,05%
isoladamente ou associada ao Minoxidil.

FUROSEMIDA

• 20mg a 80mg ao dia, conforme a necessidade.

IOIMBINA

• Usada de 6 a 18mg/dia, em doses divididas.


• Pode ser ingerido até 30mg/dia.
• Para uso externo, é usada nas concentrações de 0,5 a 2,0%.
• Ocorrendo efeitos colaterais a dose deve ser reduzida, sendo gradativamente
ajustada.

L ARGININA

• USO ORAL As doses utilizadas variam em geral entre 100 a 1000mg. Outras
referências citam doses de 500mg e 6g ao dia, sendo a ultima dosagem aplicada
3g duas vezes ao dia. Dose usual de 100 a 400mg/dia.
• USO TOPICO Indicado 0,25%, para dermatite atópica de pele e couro cabeludo.
Aplicada em cremes, xampus e condicionadores (que fazem uso de sua
propriedade hidratante também).
L CARNITINA

• Dose Usual - Orexígeno: 100 a 300 mg/dia;


• Suplemento Nutricional: 1 a 2 g/dia;
• Crianças: 50 a 100 mg/kg/dia, em doses divididas.

L ORNITINA

• Doses usuais de 100 a 300mg/dia.

L FENILALANINA

• DL-Fenilalanina (150 a 400mg/24h).

L TRIPTOFANO

• No tratamento da depressão, as doses empregadas são de 1g 3x/dia, mas alguns


pacientes podem necessitar de 6g em doses divididas. Idosos podem necessitar de
doses mais baixas principalmente se tiver quadro de insuficiência renal.

L TAURINA

• As doses usuais vão de 100 a 600 mg por dia.

ANESTÉSICO TÓPICO

• LIDOCAÍNA A 23% + TETRACAÍNA 7% (30G).

MINOXIDIL

• Uso interno: Anti-Hipertensivo de 10 a 50 mg/dia.


• Dose inicial para adulto, 2,5 a 5mg/dia.
• Recomenda-se uma dose máxima de 100 mg/dia.
• Uso externo: De 1 a 5%
• Alopécia: solução 2%, aplicar 1ml, 2 vezes/dia na área alopécica, friccionando com
suavidade. O tratamento dura 90 dias.

SILÍCIO

• 2 a 10 mg /12h.
SELÊNIO

• 50 a 200 mcg

ÁCIDO FÓLICO

• Complemento dietético: 0,1mg/dia. Esta dose aumenta para até 0,5 a 1mg quando
existem estados que produzem um aumento das necessidades;
• No espru tropical, é utilizada uma dose de 3 a 15mg/dia. Tratamento da deficiência:
0,25 a 1mg/dia até que haja resposta hematológica;
• Dose de manutenção: 0,4mg ao dia;
• Doses pediátricas suplemento dietético: 0,1mg/dia. Aumenta-se a dose para até 0,5
a 1mg quando existem estados que produzem um aumento das necessidades.

COENZIMA Q-10

• Para uso interno é indicada na faixa de 10 a 30mg ao dia.


• Em medicina ortomolecular tem sido usada em doses de até 100mg ao dia.
• Para uso externo a concentração é de 5 à 10%.

HMB

• É recomendada a utilização de 1,5 a 3,0 g ao dia, 30 minutos antes do treino.

PICOLINATO DE CROMO

• Em atletas, a suplementação de Picolinato de Cromo por 30 dias, numa dosagem


de 200mcg 2 vezes/dia, acelerou a redução da gordura corporal em 12,2%.

VITAMINA B12

• A dose ideal é 7mcg/kg de peso corporal


• Doses orais acima de 2000mcg não tem boa absorção, devendo ser utilizada a
via sublingual ou a parenteral. Outra possibilidade é fracionar a dose oral em
várias tomadas. OBS: A via sublingual é a via ideal para pacientes idosos ou com
síndromes de má absorção.

VITAMINA B2
• A média de ingestão diária indicada pelo RDA para homens e mulheres acima
de 15 anos é de 1,3 a 1,8mg por dia.
• Para a prevenção de deficiências, a dose recomendada é de 1 a 5mg por dia pela
via oral; e
• Como preventivo na fototerapia, a dose recomendada é de 1 a 2mg por dia via
oral ou 0,2mg/Kg administrada parenteralmente.

VITAMINA B6

• Oral: Dosagem usual é de 20 a 300 mg/dia, sendo as necessidades nutrionais


humanas 2 mg/dia.
• Para o tratamento da STPM (Síndrome da Tensão PréMenstrual) é de 300 a
600 mg/dia.

VITAMINA C

• Para tratamento de escorbuto, 100mg 3x/dia durante várias semanas até que se
normalize a saturação.
• Para queimaduras graves, 200 a 500mg/dia até completar-se a cura.

VITAMINA D
• Dose externa: 5.000 a 100.000ui para cada 100g.
• Dose interna: 10 a 2.500mcg (400 a 100.000ui) ao dia.
SISTEMA
TEGUMENTAR
SISTEMA TEGUMENTAR

O tegumento ou pele cobre a superfície do corpo protegendo-o das influências ambientais


danosas. Como a pele é facilmente acessível, ela é importante nos exames físicos.
A Pele propicia:

- Proteção do corpo contra o meio ambiente, abrasões, perda de líquido, substâncias nocivas e
microrganismos invasores.

- Regulação do calor através das glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos.

- Sensibilidade por meio dos nervos superficiais e suas terminações sensitivas.

A pele forma um envoltório para as estruturas do corpo e substâncias vitais (líquidos), formando
assim o maior órgão do corpo.

A pele é composta de:

- Epiderme: camada celular superficial.

- Derme: camada de tecido conectivo profunda.

Epiderme

A epiderme, ou cutícula, não é vascularizada, consiste de epitélio estratificado, amolda-se


perfeitamente sobre a camada papilar da derme, e varia de espessura em diferentes partes. Em
alguns lugares como na palma da mão e planta dos pés, ela é espessa, dura e de textura córnea. O
epitélio estratificado da epiderme compõe-se de várias camadas denominadas de acordo com
diversas categorias, tais como o aspecto das células, textura, composição e posição. Essas
camadas são, de superficial para profundo: estrato córneo, estrato lúcido, estrato granuloso,
estrato espinhoso e estrato basal. O estrato córneo é remanescente das células que contém uma
proteína fibrosa, a queratina.

A coloração da pele se deve aos pigmentos nas células da epiderme. Este pigmento é mais distinto
nas células da camada basal. O pigmento (melanina) consiste em grânulos muito pequenos,
marrom-escuro ou pretos, intimamente agrupados, dentro das células.

Derme

A derme, cório, cútis verdadeira ou pele verdadeira é rija, flexível e elástica. É mais espessa na
superfície dorsal do corpo que na ventral e na parte lateral mais que na medial dos membros. Nas
pálpebras, escroto e pênis é excessivamente fina e delicada.

A pele consiste em um tecido conjuntivo com quantidade variável de fibras elásticas e numerosos
nervos, vasos sanguíneos e linfáticos. O tecido conjuntivo se dispõe em duas camadas: uma
profunda ou reticular e a outra superficial ou papilar.

A camada reticular consiste de tecido conjuntivo fibroelástico, composto sobretudo de feixes


colágenos. As células desta camada são principalmente fibroblastos e histiócitos. Nas camadas
mais profundas da camada reticular encontram-se glândulas sudoríparas, sebáceas, folículos do
pêlo e pequenos acúmulos de células.
A camada papilar consiste em numerosas eminências vasculares altamente sensitivas, as papilas.
As papilas são pequenas eminências cônicas de extremidades arredondadas ou dilatadas.

Tecido Subcutâneo

A derme está situada sobre a tela subcutânea. Esta última camada não é considerada como
pertencente à pele e por isso é chamada de tela ou tecido subcutâneo ou hipoderme. O tecido
subcutâneo é composto principalmente por tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo. Ela
desempenha duas funções principais: auxilia a isolar o corpo das variações extremas do meio
ambiente e fixa a pele às estruturas subjacentes. Poucas áreas do corpo não possuem esse tecido;
nestes locais, a pele está fixada diretamente no osso. A pele das articulações e dos dedos apresenta
dobras e é enrugada porque está aderida ao osso.
Anexos da Pele

Os anexos da pele são as unhas, os pêlos e as glândulas sudoríparas e sebáceas com seus
respectivos ductos.

Unhas: são estruturas achatadas, elásticas, de textura córnea, aplicadas sobre a superfície dorsal
das falanges distais. Cada unha está implantada por uma porção chamada raiz em um sulco da
pele; a porção exposta é denominada corpo e a extremidade distal, borda livre.
A unha é firmemente aderente ao cório e exatamente moldada sobre a superfície; a parte de baixo
do corpo e da raiz da unha é chamada matriz da unha porque é esta que a produz. Próximo a raiz
da unha o tecido não está firmemente aderido ao tecido conjuntivo, mas apenas em contato com
o mesmo; por isso esta porção da unha é esbranquiçada e chamada lúnula devido a sua forma.

Pelos: são encontrados em quase toda superfície do corpo. Variam muito em comprimento,
espessura e cor nas diferentes partes do corpo e nas várias raças humanas. Um pelo consiste em
raiz (a parte implantada na pele) e haste (a porção que se projeta da superfície).

A raiz do pelo termina no bulbo do pelo que é mais esbranquiçado e de textura mais mole do que
a haste e está alojado em um canalículo da epiderme que o envolve, chamado folículo do pêlo. No
fundo de cada folículo encontra-se uma pequena eminência cônica vascular ou papila. Ela é
contínua com a camada dérmica do folículo e suprida com fibrilas nervosas. O folículo piloso
consiste em duas túnicas: externa e interna ou epidérmica. O bulbo piloso é moldado sobre a papila
e compõe-se de células epiteliais poliédricas que, ao passarem para o interior da raiz do pêlo, se
alongam, tornando-se fusiformes.A haste do pêlo consiste, de dentro para fora, de três partes: a
medula, o córtex e a cutícula. A medula em geral está ausente em delgados pêlos que cobrem a
superfície do corpo e comumente nos da cabeça. Compõe-se de fileiras de células poliédricas
contendo grânulos de eleidina e frequentemente espaços aéreos. O córtex constitui a parte da
haste; suas células são alongadas e unidas para formar fibras fusiformes a achatadas contendo
grânulos de pigmento em pêlos escuros e ar nos brancos. A cutícula compõe-se de uma simples
camada de escamas achatadas que se sobrepõem da profundidade para a superfície.
Correlacionado aos folículos pilosos há um conjunto de pequeninos feixes de fibras musculares
lisas involuntárias, denominadas eretores dos pelos. Emergem da camada superficial da derme e
se inserem no folículo. Colocam-se do lado para onde o pêlo se inclina, e pela sua ação diminuem
a obliqüidade do folículo, tornando-o reto.

Glândulas Sudoríparas (Gl. do suor): são encontradas em quase toda a parte da pele. Consistem
de um simples tubo cuja a parte profunda constitui uma bolsa esférica ou oval chamada corpo da
glândula, enquanto a porção superior ou ducto atravessa a derme e a epiderme, abrindo-se na
superfície da pele por uma abertura afunilada. Nas camadas superficiais da derme o ducto é
retilíneo, mas nas camadas profundas o ducto é enrolado ou mesmo retorcido. São muito
abundantes na palma das mãos e planta dos pés.

Glândulas Sebáceas: são órgãos glandulares pequenos e saculiformes alojados na derme,


encontradas em muitas partes da pele, mas em abundância no couro cabeludo e na face. Cada
glândula consiste de um simples ducto que emerge de um agrupamento ovalado ou em forma de
garrafa – os alvéolos, que são em geral de dois a cinco, podendo chegar, em alguns casos, até vinte.
Cada alvéolo é composto de uma membrana basal transparente contendo um certo número de
células epiteliais.
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
1. A respeito da pele, marque uma alternativa que indique uma função que não pode ser atribuída
a esse órgão.

a) Barreira protetora contra patógenos.


b) Proteção contra a perda excessiva de água.
c) Captação de estímulos de dor, tato, luz e temperatura.
d) Proteção contra atrito.

2. A pele possui algumas estruturas especializadas que auxiliam em diversas funções do corpo.
Essas estruturas são os chamados anexos da pele e incluem os pelos, unhas e glândulas sebáceas
e sudoríparas. Sobre as glândulas, marque a alternativa correta:

a) A glândula sebácea produz o chamado sebo, substância que não apresenta função conhecida.
b) A glândula sebácea possui a função principal de lubrificar pele e pelos.
c) As glândulas sudoríparas são responsáveis por eliminar o suor, que aumenta a temperatura do
corpo.
d) As glândulas sebácea e sudorípara são exemplos de glândulas endócrinas, ou seja, que eliminam
sua secreção na corrente sanguínea.

3. Sabemos que a pele é formada por duas camadas principais: a epiderme e a derme. A epiderme
é dividida em estrato córneo, estrato lúcido, estrato granuloso, estrato espinhoso e estrato
germinativo. Marque a alternativa que indica corretamente a função do estrato germinativo.

a) O estrato germinativo apresenta a função de proteção contra a penetração de patógenos e


agentes químicos.
b) O estrato germinativo é o local onde estão mergulhados os nervos.
c) O estrato germinativo tem como principal função dar resistência à pele.
d) O estrato germinativo é responsável por formar todas as outras camadas da epiderme.

4. Qual das seguintes funções é comum à pele dos mamíferos e à epiderme das plantas?

a) Controle de temperatura.
b) Proteção.
c) Trocas gasosas.
d) Excreção.
e) Reserva.

5. A presença de uma epiderme queratinizada, do ponto de vista adaptativo, está diretamente


relacionada à:

a) preservação da vida, servindo para ataque e defesa.


b) adaptação ao meio ambiente terrestre, sendo responsável por maior economia hídrica.
c) vida no meio aquático, impedindo a hidratação do animal.
d) reserva nutritiva.
e) proteção contra ações mecânicas do meio.
SISTEMA
LINFÁTICO
SISTEMA LINFÁTICO

O sistema linfático é uma rede complexa de órgãos linfoides, linfonodos, ductos linfáticos, tecidos
linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos que produzem e transportam o fluido linfático
(linfa) dos tecidos para o sistema circulatório, ou seja, é constituído por uma vasta rede de vasos
semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido
tissular que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação
sanguínea. O sistema linfático também é um importante componente do sistema imunológico,
pois colabora com glóbulos brancos para proteção contra bactérias e vírus invasores. O estudo do
sistema linfático na sala de dissecação não é muito satisfatória porque a tenuidade das paredes
dos vasos e seu pequeno tamanho fazem com que sejam indistinguíveis dos tecidos vizinhos.

A maior parte da informação sobre o sistema linfático tem sido obtida por estudos em
laboratórios, com injeção de massa corada dentro de vasos muito pequenos. A injeção em grandes
vasos não apresenta resultado satisfatório para estudo do sistema linfático devido a presença de
numerosas válvulas.

Possui três Funções Inter-relacionadas:

Remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais;

Absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o sistema circulatório;

Produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células produtoras de anticorpos


conhecidas como plasmócitos).
Os Vasos Linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido que sai do sangue e banha as
células. Esse excesso de líquido, que circula nos vasos linfáticos e é devolvido ao sangue, chama-
se linfa.
Linfa:

É um líquido transparente, esbranquiçado (algumas vezes amarelado ou rosado), alcalino e de


sabor salgado, que circula pelos vasos linfáticos. Cerca de 2/3 de toda a linfa derivam do fígado e
do intestino. Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de
conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. No sangue os linfócitos representam cerca
de 50% do total de glóbulos brancos. A linfa é transportada pelos vasos linfáticos em sentido
unidirecional e filtrada nos linfonodos (também conhecidos como nódulos linfáticos ou gânglios
linfáticos). Após a filtragem, é lançada no sangue, desembocando nas grandes veias torácicas.

Linfonodos (Nódulos Linfáticos):

São pequenos órgãos em forma de feijões localizados ao longo do canal do sistema linfático. São
os órgãos linfáticos mais numerosos do organismo. Armazenam células brancas (linfócitos) que
tem efeito bactericida, ou seja, são células que combatem infecções e doenças. Quando ocorre
uma infecção, podem aumentar de tamanho e ficar doloridos enquanto estão reagindo aos
microrganismos invasores. Eles também liberam os linfócitos para a corrente sanguínea. Possuem
estrutura e função muito semelhantes às do baço. Distribuem-se em cadeias ganglionares (ex:
cervicais, axilares, inguinais etc). O termo popular “íngua” refere-se ao aparecimento de um nódulo
doloroso.

Os linfonodos tendem a se aglomerar em grupos (axilas, pescoço e virilha). Quando uma parte do
corpo fica infeccionada ou inflamada, os linfonodos mais próximos se tornam dilatados e sensíveis.
Existem cerca de 400 gânglios no homem, dos quais 160, encontram-se na região do pescoço.
Macrófagos: Eles tem capacidade de fagocitose, podendo ingerir até 100 bactérias antes deles
mesmos morrerem, o que os tornam também, importantes na eliminação de tecidos necrosados.

Linfócitos: Um tipo de glóbulo branco do sangue. 99% dos glóbulos brancos presentes na linfa
são linfócitos. Produzem anticorpos para defender o organismo de infecções. Tal como outros
tipos de células sanguíneas, os linfócitos se desenvolvem na medula óssea e se deslocam no
sistema linfático.

Células T – Eles começam a viver como células imaturas chamadas de células-tronco. Ainda na
infância, alguns linfócitos migram para o timo, onde amadurecem e se transformam em células T.
Em condições normais, a maioria dos linfócitos em circulação no corpo são células T. Sua função
é a de reconhecer e destruir células anormais do corpo (por exemplo, as células infectadas por
vírus). Os linfócitos T aprendem como diferenciar o que é próprio do organismo do que não é ainda
no timo. Os linfócitos T maduros deixam o timo e entram no sistema linfático, onde eles atuam
como parte do sistema imune de vigilância.

Células B – Permanecem na medula óssea e amadurecem transformando-se em células B. As


células B reconhecem células e materiais ‘estranhos’ (como bactérias que invadiram o corpo).
Quando essas células entram em contato com uma proteína estranha (por exemplo, na superfície
das bactérias), elas produzem anticorpos que ‘aderem’ à superfície da célula estranha e provocam
sua destruição. Derivados de uma célula-tronco (célula-mãe) da medula óssea e amadurecem até
transformarem-se em plasmócitos, os quais secretam anticorpos.

Ambos linfócitos T e B desempenham papel importante no reconhecimento e destruição de


organismos infecciosos como bactérias e vírus. As células assassinas naturais, discretamente
maiores que os linfócitos T e B, são assim denominadas por matarem determinados micróbios e
células cancerosas. O “natural” de seu nome indica que elas estão prontas para destruir uma
variedade de células-alvo assim que são formadas, em vez de exigirem a maturação e o processo
educativo que os linfócitos B e T necessitam. As células assassinas naturais também produzem
algumas citocinas, substâncias mensageiras que regulam algumas das funções dos linfócitos T,
dos linfócitos B e dos macrófagos.
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO

1. No interior dos vasos linfáticos circula uma substância denominada linfa. Esse fluido é
semelhante ao tecido sanguíneo, entretanto, não apresenta:

a) Leucócitos.
b) Linfócitos.
c) Plasma.
d) Hemácias

2. Antes de alcançar a corrente sanguínea, a linfa passa no interior de estruturas que atuam
removendo material estranho que pode causar algum dano ao organismo. Essa estrutura recebe
o nome de:

a) linfa.
b) vasos linfáticos.
c) linfonodos.
d) linfomas.
e) linfócitos.

3. Quando ficamos doentes, é comum que os linfonodos aumentem de tamanho, formando as


popularmente conhecidas ínguas. Esse inchaço ocorre em virtude de:

a) um aumento de linfa no interior dos linfonodos.


b) um aumento da quantidade de hemácias no interior do linfonodo.
c) uma multiplicação de linfócitos no interior do linfonodo.
d) um aumento do número de vírus mortos no interior do linfonodo.

4. Três órgãos estão intimamente relacionados com o sistema linfático. Marque a alternativa que
indica corretamente quais são esses órgãos:

a) Timo, fígado e baço.


b) Baço, coração e fígado.
c) Baço, tonsilas e timo.
d) Tonsilas, baço e fígado.
e) Fígado, tonsilas e coração

5. O sistema linfático é um sistema vascular isolado que está relacionado com a conservação das
proteínas plasmáticas, com a defesa contra organismos patogênicos e com a absorção de lipídios.
Marque a alternativa que indica corretamente apenas os componentes desse sistema.

a) Capilares linfáticos, vasos linfáticos, ductos linfáticos e linfonodos.


b) Linfomas, capilares linfáticos, vasos linfáticos e nódulos linfáticos.
c) Linfonodos, nódulos linfáticos e medula óssea.
d) Capilares linfáticos, veias linfáticas, linfonodos e linfomas.
e) Baço, timo e tonsilas.
SISTEMA ENDÓCRINO
SISTEMA ENDÓCRINO

O sistema nervoso e as glândulas endócrinas são os dois principais mecanismos de comunicação


e coordenação do corpo humano. Eles regulam quase todos os sistemas orgânicos. Embora o
sistema nervoso e o sistema endócrino trabalham intimamente associados, eles possuem várias
diferenças.

O sistema nervoso comunica-se através de sinais elétricos chamados impulsos nervosos, que
transmitem a informação rapidamente e, geralmente, realizam efeitos de curta duração.

No sistema endócrino, ao contrário, a comunicação se faz por sinais químicos, através de


substâncias chamadas hormônios. O sistema endócrino responde mais lentamente e
normalmente causa efeitos mais duradouros.

O sistema endócrino é formado por glândulas endócrinas, que produzem hormônios e estão
amplamente distribuídas pelo corpo. As glândulas endócrinas são glândulas sem ductos, isto é,
elas secretam hormônios diretamente no interior de capilares (sanguíneos).

O sistema endócrino produz seus efeitos por meio da secreção de hormônios. Os hormônios são
mensageiros químicos que influenciam ou controlam as atividades de outros tecidos ou órgãos. A
maioria dos hormônios é transportada pelo sangue a outras partes do corpo, exercendo efeitos
em tecidos mais distantes.

1 – Hipófise

2 – Glândula Tireoide

3 – Glândulas Paratireoides

4 – Glândulas Supra-renais

5 – Pâncreas

6 – Gônadas (Ovários e Testículos)

7 – Timo
8 – Glândula Pineal

As principais Glândulas Endócrinas são:

Hipófise

A hipófise é uma pequena glândula, um corpo ovoide, com tamanho semelhante de uma ervilha,
também conhecida como glândula pituitária. Tem coloração cinza-avermelhado, medindo cerca
de 12 mm de diâmetro transverso e 8 mm de diâmetro antero-posterior e pesando
aproximadamente 500 mg. A hipófise está localizada abaixo do hipotálamo, posteriormente ao
quiasma óptico, em uma depressão em forma de sela do osso esfenoide, denominada fossa
hipofisária. É coberta superiormente pelo diafragma da sela, circular, da dura-máter. A hipófise
está fixada à superfície inferior do hipotálamo, por uma curta haste denominada infundíbulo. Ela
possui duas partes: uma anterior, a adeno-hipófise, e outra posterior, a neuro-hipófise. A hipófise
secreta oito hormônios e, portanto, afeta quase todas as funções do corpo.
Adeno-hipófise

A parte anterior da hipófise, a adeno-hipófise, é composta de tecido epitelial glandular e é


altamente vascular e constituída de células epiteliais de tamanho e forma variados, dispostas em
cordões ou folículos irregulares. Sintetiza e libera pelo menos oito hormônios importantes:

– Somatotropina (STH), envolvida no controle do crescimento do corpo;

– Mamotropina (LTH), que estimula o crescimento e a secreção da mama feminina;

– Adrenocorticotropina (ACTH), que controla a secreção de alguns hormônios corticais da


glândula supra-renal;

– Tirotropina (TSH), que estimula a atividade da glândula tireóide;

– Hormônio estimulador do folículo (FSH), que estimula o crescimento e a secreção de estrógenos


nos folículos ováricos e a espermatogênese nos testículos;

– Hormônio das células intersticiais (ICSH), que ativa a secreção de andrógenos através do
testículo;

– Hormônio Luteinizante (LH), que induz a secreção de progesterona pelo corpo lúteo;
– Hormônio estimulador de melanócitos (MSH), que aumenta a pigmentação cutânea.
Neuro-hipófise

O lobo posterior da hipófise é uma evaginação descendente do assoalho do diencéfalo. A porção


posterior da hipófise é composta por tecido nervoso e, portanto, é chamada de neuro-hipófise.
Sintetiza dois hormônios:

– Vasopressina (ADH), antidiurético, que controla a absorção de água através do túbulos renais;

– Ocitocina, que promove a contração do músculo não estriado do útero e da mama.

Os dois hormônios da neuro-hipófise são produzidos no hipotálamo e transportados no interior do


infundíbulo (haste hipofisária) e armazenados na glândula até serem utilizados. Os impulsos
nervosos para o hipotálamo estimulam a liberação dos hormônios da neuro-hipófise.

Glândula Tireoide

A glândula tireoide possui tom vermelho-acastanhado, cerca de 25 g e é altamente vascularizada.


Está localizada na região ântero-inferior do pescoço, ântero-lateralmente à traqueia e logo abaixo
da laringe, no nível entre a quinta vértebra cervical e a primeira vértebra torácica. A tireoide possui
dois lobos (direito e esquerdo) que são conectados entre si por uma parte central denominada
istmo da glândula tireoide. Cada lobo possui aproximadamente 5 cm de comprimento. A glândula
está envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo e contém dois tipos de células: as células
foliculares, localizadas nos folículos tireoidianos, e as células parafoliculares, localizadas entre os
folículos.

Folículo Tireoidiano: a glândula tireóidea é composta por muitas unidades secretoras chamadas
folículos. As células foliculares secretam e armazenam dois hormônios tireoidianos:

– Triiodotironina (T3)

– Tetraiodotironina (T4 ou tiroxina)

Dos dois hormônios tireóideos, a T3 é provavelmente o estimulador principal do ritmo metabólico


da célula, com ação muito poderosa e imediata, enquanto a T4 é poderosa, porém menos rápida.

As glândulas parafoliculares, secretam o seguinte hormônio:

– Calcitonina, que regula o metabolismo de cálcio, principalmente suprindo a reabsorção óssea.


Glândulas Paratireoides

As glândulas paratireoides são pequenas estruturas ovoides ou lentiformes, marrom-amareladas,


pesando cerca de 30 mg e geralmente se situando entre as margens do lobo posterior da glândula
tireoide e sua cápsula. Geralmente existem duas de cada lado, superior e inferior.

Cada glândula paratireoide possui uma fina cápsula de tecido conjuntivo com septos
intraglandulares, mas carecendo de lóbulos.

As glândulas paratireoides secretam o hormônio paratireoideo (PTH) que está relacionado com o
controle do nível e da distribuição de cálcio e fósforo. O PTH atua em três órgãos-alvo: ossos, trato
digestório (intestino) e rins. O efeito geral do PTH é o aumento dos níveis plasmáticos de cálcio e
a diminuição dos níveis plasmáticos de fosfato.
Glândulas Supra-renais (adrenais)

As glândulas supra-renais são pequenos corpos amarelados, achatados ântero-posteriormente,


estão situados ântero-superiores a cada extremidade superior do rim. Circundadas por tecido
conjuntivo contendo muita gordura perinéfrica, são envolvidos pela fáscia renal, mas separadas
dos rins por tecido fibroso. Cada uma mede aproximadamente 50 mm verticalmente, 30 mm
transversalmente e 10 mm na dimensão antero-posterior, pesando cerca de 5 g.

Uma glândula supra-renal seccionada revela um córtex externo, de cor amarela e formando a
massa principal, e uma fina medula vermelho-escuro, formando cerca de 10% da glândula. A
medula é completamente envolvida pelo córtex, exceto no seu hilo.
Córtex Supra-renal

O córtex supra-renal, uma fina camada externa (periférica), mostra três zonas celulares: as zonas
glomerulosa (mais externa), fasciculada (mais larga) e reticulada (mais interna). O córtex secreta
os hormônios chamados esteróides.

Zona Glomerulosa: Produzem aldosterona (mineralocorticóide), que tem função importante na


regulação do volume e da pressão do sangue, e na concentração do equilíbrio eletrolítico do
sangue. Em geral, a aldosterona retém o sódio e a água e elimina potássio.

Zona Fasciculada: Produzem hormônios que mantêm o equilíbrio dos carboidratos, proteínas e
gorduras (glicocorticóides). O principal glicocorticóide é o cortisol.

Zona Reticulada: Podem produzir hormônios sexuais (progesterona, estrógenos e andrógenos).


O córtex é essencial para a vida; a remoção completa é letal sem terapia de substituição. Também
exerce considerável controle sobre os linfócitos e tecido linfático.
Medula Supra-renal

A medula supra-renal, a parte interna da glândula, é considerada uma extensão da parte simpática
do sistema nervoso autônomo. É constituída de grupos e colunas de células cromafins separados
por largos sinusóides venosos. Pequenos grupos de neurônios ocorrem na medula.

A medula da supra-renal secreta dois hormônios:

1 – Epinefrina (Adrenalina), que possui efeito acentuado sobre o metabolismo de carboidratos.

2 – Norepinefrina (Noradrenalina), que produz aceleração do coração vasoconstrição e pressão


sanguínea elevada.

Esses hormônios são classificados como aminas e por estarem no grupo químico chamado
catecol, são denominados catecolaminas. Esses hormônios são produzidos em situações de
emergência e estresse, produzindo os seguintes efeitos (além dos descritos acima):

– Conversão de glicogênio em glicose no fígado;

– Elevação do padrão metabólico da maioria das células;

– Dilatação dos brônquios.

Pâncreas

O pâncreas é um órgão alongado que se situa transversalmente na parte superior do abdome,


estendo-se do duodeno até o baço.

O pâncreas secreta dois hormônios: a insulina e o glucagon. As células que produzem esses
hormônios são denominadas ilhotas pancreáticas (Langerhans). As ilhotas são constituídas de
aglomerações esferoides ou elipsoides de células, dispersas no tecido exócrino, juntamente com
células endócrinas esparsas, frequentemente solitárias. O pâncreas humano pode conter mais de
um milhão de ilhas, geralmente mais numerosas na cauda. Essas ilhotas possuem dois tipos de
células: os endocrinócitos alfa, que produzem glucagon e os endocrinóticos beta que produzem
insulina. Esses dois hormônios ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue. O efeito da
insulina é baixar os níveis de glicose enquanto que o glucagon aumenta esses níveis.
Ação da Insulina: diminui os níveis de glicose através de dois mecanismos:

1) aumenta o transporte de glicose do sangue para o interior das células;

2) estimula as células a queimar glicose como combustível. A insulina é o único hormônio que
diminui a glicose sanguínea.

Ação do Glucagon: esse hormônio aumenta a glicose sanguínea de duas maneiras:

1) estimulando a conversão de glicogênio em glicose no fígado;

2) estimulando a conversão de proteínas em glicose.

Gônadas (Ovários e Testículos)

As gônadas são glândulas sexuais, que constituem nos ovários (mulheres) e testículos (homens).
Essas gônadas, além de produzirem os gametas (óvulos e espermatozoides), também secretam
hormônios, que serão descritos abaixo.

Ovários: existem dois ovários localizados um de cada lado da cavidade pélvica.

Os ovários produzem dois hormônios sexuais femininos: o estrógeno e a progesterona. Esses


hormônios participam do desenvolvimento e do funcionamento dos órgãos genitais femininos e
da expressão das características sexuais femininas, sendo que tais características desenvolvem-se
principalmente em resposta ao estrógeno. Elas incluem:

– Desenvolvimento das mamas;

– Distribuição da gordura nos quadris, coxas e mamas;

– Distribuição de pelos em áreas específicas do corpo;

– Maturação de órgãos genitais;

– Fechamento das cartilagens epifisiais dos ossos longos.

Tanto o estrógeno como a progesterona são controlados por hormônios de liberação no


hipotálamo, e pelas gonadotropinas da adenohipófise.
O principal hormônio secretado pelos testículos é a testosterona, um esteroide produzido por suas
células intersticiais. O estímulo para secreção da testosterona é o hormônio luteinizante (LH),
proveniente da adeno-hipófise.

A testosterona auxilia na maturação dos espermatozoides e é responsável pelas características


sexuais masculinas, tais como:

– Crescimento e desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos;

– Crescimento musculoesquelético;

– Crescimento e distribuição dos pelos;

– Aumento da laringe, acompanhado por alterações da voz.

A secreção da testosterona é controlada por hormônios de liberação produzidos no hipotálamo, e


pelos hormônios luteinizantes da adeno-hipófise.

Timo

O timo possui determinadas funções secretoras hormonais e linfáticas (produzindo linfócitos T).
Ele varia de tamanho e atividade, dependendo da idade, doença e do estado fisiológico, mas
permanece ativo mesmo na idade avançada. Ao nascimento pesa cerca de 10 a 15 g, crescendo
até a puberdade, quando ele pesa de 30 a 40 gm, ou seja, apresenta-se muito maior na criança do
que no adulto, sendo que após a puberdade, a glândula involui, ou se torna menor, sendo
substituído por tecido conjuntivo a adiposo. No início da vida, ele é de cor cinza-róseo, mole e
finamente lobulado, constituído em dois lobos piramidais iguais, unidos por tecido conectivo
frouxo. Após a meia idade, o timo torna-se amarelado devido à sua gradual substituição por tecido
adiposo.

O timo situa-se na parte superior da cavidade torácica, posteriormente ao esterno e das quatro
cartilagens costais superiores, inferiormente à glândula tireoide. E anteriormente ao pericárdio,
arco da aorta e seus ramos. Sendo mais preciso, o timo localiza-se nos mediastinos superior e
inferior anterior, estendendo-se inferiormente até a quarta cartilagem costal, com suas partes
superiores afilando-se em direção ao pescoço e, algumas vezes, alcançando os pólos inferiores da
glândula tireoide.

O timo tem a função de produzir diversas substâncias (inclusive hormônios) que regulam a
produção de linfócitos, a diferenciação e as atividades no timo. Essas substâncias incluem quatro
polipeptídeos principais quimicamente bem distribuídos: timulina, timopoetina, timosina alfa I e
timosina beta IV.

A timulina é produzida dentro do timo e precisa da presença de zinco para a atividade funcional
(reage exclusivamente com as células T). A timopoetina intensifica diversas funções da célula T. A
timulina e a timopoetina agem sistematicamente para dar regulação imune perfeitamente
ajustadas das células T, auxiliando a manutenção do equilíbrio entre as atividades de seus
diferentes subconjuntos. As atividades da timosina alfa I e beta IV não são bem claras. Sabe-se que
as timosinas promovem maturação dos linfócitos no interior do timo e também estimulam o
desenvolvimento e a atividade dos linfócitos no desempenho de suas funções linfáticas por todo
corpo.

Corpo (Glândula) Pineal

Colocar em sistema nervoso: Sua anatomia está descrita em Sistema Endócrino

O corpo pineal ou epífise do cérebro é um pequeno órgão piriforme, cinza-avermelhado, que


ocupa uma depressão entre os colículos superiores. Está inferiormente ao esplênio do corpo
caloso, separado deste pela tela corióidea do terceiro ventrículo. O corpo mede aproximadamente
8 mm de comprimento. Sua base está presa por um pedúnculo que se divide em lâminas inferior
e superior, separadas pelo recesso pineal do terceiro ventrículo. E contendo, respectivamente, as
comissuras epitalâmicas e da habênula.

O corpo pineal contém cordões e folículos de pinealócitos e células da neuróglia entre as quais se
ramificam muitos vasos sanguíneos e nervos. Septos se estendem até o corpo a partir da pia-máter
adjacente.

O corpo pineal modifica a atividade da adeno-hipófise, neuro-hipófise, pâncreas endócrino,


paratireoides, córtex e medula da glândula supra-renal e gônadas. As secreções pineais podem
alcançar suas células-alvo via líquido cérebro-espinal ou através da corrente sanguínea.

A glândula pineal secreta a melatonina, um hormônio que altera o ciclo reprodutivo, influenciando
a secreção de hormônios de liberação do hipotálamo. Acredita-se também que a melatonina
esteja relacionada com ciclo sono/vigília, possuindo um efeito tranquilizante. Ela tem sido
chamada de “relógio biológico do corpo”, controlando a maioria dos biorritmos.

OUTROS HORMÔNIOS

Hormônios Associados a Sistema Orgânicos Específicos


Esses hormônios normalmente controlam as atividades de um órgão específico. Por exemplo,
células produtoras de hormônios presentes no trato digestório secretam colecistoquinina, gastrina
e secretina. Esses hormônios ajudam a regular a digestão. Os rins secretam eritropoietina, que
auxilia a regular a produção de glóbulos vermelhos do sangue.
Prostaglandinas

As prostaglandinas são substâncias químicas (hormônios) derivados de ácidos graxos e do ácido


aracdônico. São produzidas por diversos tecidos e geralmente agem próximo aos seus sítios de
secreção. Elas exercem importante papel na regulação da contração do músculo liso e na resposta
inflamatória. As prostaglandinas também são associadas ao aumento da sensibilidade das
terminações nervosas para a dor.
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
1. Sabemos que o sistema endócrino é formado por glândulas endócrinas, ou seja, glândulas que
produzem secreções que são lançadas diretamente na corrente sanguínea. Marque a alternativa
em que são encontradas apenas glândulas do sistema endócrino.
a) Testículos, tireoide e glândula sudorípara.
b) Hipófise, tireoide e glândula sebácea.
c) Glândula sudorípara, glândula salivar e ovários.
d) Hipófise, tireoide e testículos.
e) Testículos, ovários e glândula salivar.

2. A glândula tireoide produz os hormônios triiodotironina (T3), tiroxina (T4) e calcitonina. O


excesso dos hormônios T3 e T4 causa uma doença que apresenta sintomas como irritabilidade,
pele quente e úmida, insônia, perda de peso e exoftalmia. Essa doença é denominada de:
a) Hipotireoidismo.
b) Hipertireoidismo.
c) Anemia.
d) Nanismo.
e) Acromegalia.

3. A glândula hipófise, também conhecida como glândula pituitária, é composta por duas porções:
adeno-hipófise e neuro-hipófise. A neuro-hipófise armazena e libera dois hormônios:
a) Hormônio antidiurético e folículo estimulante.
b) Prolactina e ocitocina.
c) Hormônio luteinizante e antidiurético.
d) Hormônio antidiurético e ocitocina.
e) Hormônio do crescimento e prolactina.

4. Um deficit de água no sangue estimula certas células no hipotálamo que, por sua vez, levam a
hipófise a liberar:
a) ocitocina.
b) adrenalina.
c) secretina.
d) hormônio antidiurético.
e) hormônio luteinizante.
5. Associe corretamente as duas colunas relacionando os hormônios e sua ação principal e assinale
a alternativa que traz a sequência correta dos números.

1) Ocitocina (__) Desenvolve a parede uterina para a implantação do ovo e mantém a


gravidez.
2) Tiroxina (__) Contrai a musculatura uterina.

3) Insulina (__) Eleva a pressão arterial.

4) Adrenalina (__) Controla a glicose no sangue.

5) Progesterona (__) Eleva o metabolismo basal.

a) 5, 4, 1, 3 e 2.
b) 1, 5, 4, 3 e 2.
c) 5, 1, 4, 3 e 2.
d) 1, 4, 2, 3 e 5.
e) 5, 1, 2, 3 e 4.
SISTEMA
CARDIOVASCULAR
SISTEMA CARDIOVASCULAR

A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo e oxigênio às células. O


sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por tubos,
que são chamados vasos, e por uma bomba percussora que tem como função impulsionar um
líquido circulante de cor vermelha por toda a rede vascular.

O sistema cardiovascular consiste no Sangue, no Coração e nos Vasos Sanguíneos. Para que o
sangue possa atingir as células corporais e trocar materiais com elas, ele deve ser, constantemente,
propelido ao longo dos vasos sanguíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de
sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sanguíneos.

Circulação Pulmonar e Sistêmica:

Circulação Pulmonar – leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e de volta
ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões, onde
ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna
ao lado esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica.

Circulação Sistêmica – é a maior circulação; ela fornece o suprimento sanguíneo para todo o
organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais para as células, e capta
dióxido de carbono e outros resíduos das células.
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO

1. O sistema cardiovascular é formado pelo coração e uma grande quantidade de vasos


sanguíneos. Esses vasos podem ser classificados em três tipos distintos: artérias, veias e capilares.
Sobre as artérias, marque a alternativa correta:

a. Atuam transportando exclusivamente sangue oxigenado.


b. Atuam transportando exclusivamente sangue rico em gás carbônico.
c. Atuam transportando sangue do coração para outras partes do corpo.
d. Atuam transportando sangue de diversas partes do corpo em direção ao coração.

2. Quais características permitem que os mamíferos tenham circulação completa, ou seja, sem
mistura de sangue oxigenado e sangue rico em gás carbônico?

a. Coração com três cavidades bem delimitadas e a presença de uma única aorta que não
permitem a mistura do sangue.
b. Os ventrículos são separados parcialmente pelo septo de Sabatier e possuem duas aortas
que impedem a mistura do sangue rico em gás carbônico.
c. O sangue passa apenas uma vez pelo coração, impedindo assim que o sangue se misture.
d. O coração possui uma completa separação entre os ventrículos e existe apenas uma aorta,
o que impede a mistura do sangue.

3. Com relação à função de artérias e veias na circulação humana, analise a figura e as


proposições a seguir:

Esquema da circulação do sangue no corpo humano


1. Artérias pulmonares (1) levam aos pulmões o sangue vindo do corpo.
2. Veias pulmonares (2) trazem para o coração o sangue oxigenado nos pulmões.
3. Artéria aorta (3) leva o sangue oxigenado a todas as partes do corpo.
4. Veias cavas (4) trazem o sangue rico em gás carbônico do corpo ao coração.
Estão corretas:
a. 1, 2, 3 e 4.
b. 1, 2 e 3 apenas.
c. 1 e 3 apenas.
d. 2 e 4 apenas.
e. 2, 3 e 4 apenas.

4. Artérias são vasos sanguíneos que transportam o sangue do coração para os tecidos,
enquanto veias trazem o sangue para o coração.

Admita, no entanto, que as artérias fossem definidas como vasos que transportassem sangue
oxigenado e as veias, vasos que transportassem sangue desoxigenado. Nesse caso, a artéria e a
veia que deveriam inverter suas denominações, no ser humano, seriam, respectivamente, as
conhecidas como:

a. renal e renal.
b. aorta e cava.
c. coronária e porta.
d. pulmonar e pulmonar.
SISTEMA
DIGESTÓRIO
SISTEMA DIGESTÓRIO

O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um


tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também chamado de canal alimentar
ou trato gastrintestinal. As estruturas do trato digestório incluem: Boca, Faringe, Esôfago,
Estômago, Intestino Delgado, Intestino Grosso, Reto e Ânus.
O comprimento do trato gastrintestinal, medido no cadáver, é de cerca de 9 m. Na pessoa viva é
menor porque os músculos ao longo das paredes dos órgãos do trato gastrintestinal mantêm o
tônus.
Os órgãos digestório acessórios são os Dentes, a Língua, as Glândulas Salivares, o Fígado, Vesícula
Biliar e o Pâncreas. Os dentes auxiliam no rompimento físico do alimento e a língua auxilia na
mastigação e na deglutição. Os outros órgãos digestórios acessórios, nunca entram em contato
direto com o alimento. Produzem ou armazenam secreções que passam para o trato
gastrintestinal e auxiliam na decomposição química do alimento.
O trato gastro intestinal é um tubo longo e sinuoso de 10 a 12 metros de comprimento desde a
extremidade cefálica (cavidade oral) até a caudal (ânus).

Funções:

1- Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas ditas alimentares, que


asseguram a manutenção de seus processos vitais.
2- Transformação mecânica e química das macromoléculas alimentares ingeridas (proteínas,
carboidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e formas adequadas para serem absorvidas pelo
intestino.
3- Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares
sanguíneos da mucosa do intestino.
4- Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com restos de
células descamadas da parte do trato gastro intestinal e substâncias secretadas na luz do intestino.
Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e químico.

Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago.

Ingestão: Introdução do alimento no estômago.

Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples.

Absorção: Processo realizado pelos intestinos.

Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastro intestinal.

O trato gastro intestinal apresenta diversos segmentos que sucessivamente são: BOCA,
FARINGE, ESÔFAGO, ESTÔMAGO, INTESTINO DELGADO, INTESTINO GROSSO, RETO e
ÂNUS.
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO

1. O processo de digestão nos humanos é composto por duas fases: uma mecânica, na qual a
correta mastigação é essencial, e outra enzimática, controlada por hormônios da digestão. Sobre
estes hormônios, analise as afirmações a seguir e marque a alternativa correta.

a. As gorduras parcialmente digeridas, presentes no quimo, estimulam as células do duodeno


a liberarem o hormônio secretina, que provoca a eliminação da bile pela vesícula biliar.
b. A acidez do quimo, que chega ao duodeno, estimula certas células da parede intestinal a
liberarem, especialmente, o hormônio colecistoquinina, que agirá no pâncreas, estimulando-o a
liberar, principalmente, bicarbonato de sódio.
c. A secreção do suco gástrico é estimulada por impulsos nervosos e pelo hormônio gastrina,
produzido no estômago.
d. A digestão de proteínas inicia-se no estômago e completa-se no duodeno por ação de três
proteases secretadas pelo pâncreas: enteroquinase, pepsina e procarboxipeptidase.

2. A insulina e o glucagon são hormônios produzidos pelo pâncreas responsáveis pela


regulação da glicose no sangue. Em relação a essas duas substâncias, assinale a alternativa
correta:

a. A produção de insulina pelas células alfa do pâncreas estimula a absorção de glicose pelo
fígado e o armazenamento em glicogênio.
b. A produção de glucagon pelas células beta do pâncreas estimula a quebra de glicogênio e a
liberação de glicose pelo fígado.
c. A produção de insulina pelas células beta do pâncreas estimula a absorção de glicose pelo
fígado e o armazenamento em glicogênio.
d. A quebra de glicogênio e a liberação de glicose pelo fígado estimulam as células alfa a
produzirem mais insulina.

3. A doença celíaca consiste em um distúrbio inflamatório do intestino delgado, que ocorre


em indivíduos com sensibilidade ao glúten e à ingestão de trigo, centeio ou cevada.

Analise estas duas figuras, em que está representada uma região do intestino delgado em um
indivíduo normal – I – e em um indivíduo com doença celíaca – II
Representação de uma porção do intestino delgado de uma pessoa normal e de uma pessoa com
doença celíaca

Considerando-se a alteração estrutural representada na Figura II, é INCORRETO afirmar que


indivíduos portadores de doença celíaca podem apresentar:

a) Baixa produção de hemoglobina.

b) Diminuição da densidade mineral óssea.

c) Aumento da absorção de água.

d) Retardo do crescimento corporal.

Em relação às enzimas e hormônios digestivos, marque a alternativa que corresponda à sequência


correta:

( ) Enzima que digere lipídios no intestino delgado.


( ) Atua sobre os ácidos nucleicos, transformando-os em nucleotídeos.
( ) Hormônio produzido pelo intestino que estimula o pâncreas a secretar bicarbonato de sódio.
( ) Estimula a liberação de enzimas pancreáticas e a liberação de bile pela vesícula biliar.
( ) Estimula a secreção de HCl e aumenta a motilidade gástrica.

I – Secretina; II – Gastrina; III – lipase intestinal; IV– Nuclease; V – Colecistocinina

a. III, IV, I, V e II.


b. II, IV, I, V e III.
c. V, I, II, IV e III.
d. IV, III, II, V e I.
SISTEMA URINÁRIO
SISTEMA URINÁRIO

O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de elaborar a urina e
armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para o exterior. Na urina
encontramos ácido úrico, ureia, sódio, potássio, bicarbonato, etc.

Este aparelho pode ser dividido em órgãos secretores – que produzem a urina – e órgãos
excretores – que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo.

Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que produzem a urina, os ureteres (2) ou ductos, que
transportam a urina para a bexiga (1), onde fica retida por algum tempo, e a uretra (1), através da
qual é expelida do corpo.

Além dos rins, as estruturas restantes do sistema urinário funcionam como um encanamento
constituindo as vias do trato urinário. Essas estruturas – ureteres, bexiga e uretra – não modificam
a urina ao longo do caminho, ao contrário, elas armazenam e conduzem a urina do rim para o meio
externo.

RIM

Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o
peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é vermelho-parda.
Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região superior da parede
posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o processo transverso da 3ª vértebra
lombar. São descritos como órgãos retroperitoneais, por estarem posicionados por trás do
peritônio da cavidade abdominal.

Os rins são recobertos pelo peritônio e


circundados por uma massa de gordura e de tecido areolar frouxo. Cada rim tem cerca de 11,25
cm de comprimento, 5 a 7,5 cm de largura e um pouco mais que 2,5 cm de espessura. O esquerdo
é um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito. O peso do rim do homem adulto varia
entre 125 a 170 g; na mulher adulta, entre 115 a 155 g. O rim direito normalmente situa-se
ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado.

Na margem medial côncava de cada rim encontra-se uma fenda vertical – o HILO RENAL – onde
a artéria renal entra e a veia e a pelve renal deixam o seio renal. No hilo, a veia renal está anterior
à artéria renal, que está anterior à pelve renal. O hilo renal é a entrada para um espaço dentro do
rim.

O seio renal, que é ocupado pela pelve renal, cálices, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos e uma
variável quantidade de gordura.
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO

1. Qual das alternativas abaixo contém apenas órgãos do sistema urinário?

a. Rim, ureter, útero e bexiga.


b. Rim, ureter, bexiga e intestino delgado.
c. Rim, fígado, bexiga e uretra.
d. Rim, ureter, bexiga e vagina.
e. Rim, ureter, bexiga e uretra.

2. O filtrado glomerular ou urina inicial é formado por água, ureia, sais, glicose, aminoácidos,
entre outras substâncias. O filtrado glomerular é resultado do processo:

a. de filtração, onde parte do plasma contido nos capilares do glomérulo sai para a cápsula
renal.
b. de filtração, onde algumas substâncias são absorvidas no túbulo renal.
c. de filtração, processo que ocorre no túbulo renal.
d. de reabsorção, onde algumas substâncias são absorvidas pelos capilares.
e. de reabsorção, onde parte da água é absorvida pelos túbulos renais.

3. No filtrado glomerular, algumas substâncias úteis ao nosso organismo, como a glicose, saem
dos álveos em direção à cápsula renal. Entretanto, essas substâncias são reabsorvidas na região
do néfron denominada:

a. glomérulo renal.
b. cápsula renal.
c. túbulo renal.
d. bexiga.
e. uretra.

4. (UERJ) “Deixa o xixi do Maradona em paz, droga!” (Folha de S. Paulo, 30/08/1997). O


teste antidoping, que frequentemente aparece nas notícias dos jornais, é feito a partir do exame da
urina de atletas. Isso se torna possível porque através no néfron – unidade funcional dos rins- é
executada a tarefa de:

a. absorber glicose.
b. eliminar catabólitos.
c. secretar aminoácidos.
d. filtrar glóbulos sanguíneos.

5. Os rins artificiais são aparelhos utilizados por pacientes com distúrbios renais. A função
desses aparelhos é:
a. oxigenar o sangue desses pacientes, uma vez que uma menor quantidade de gás oxigênio é
liberada em sua corrente sanguínea.
b. Nutrir o sangue desses pacientes, uma vez que sua capacidade de absorver nutrientes
orgânicos está diminuída.
c. Retirar o excesso de gás carbônico que se acumula no sangue desses pacientes.
d. Retirar o excesso de glicose, proteínas e lipídios que se acumula no sangue desses pacientes.
e. Retirar o excesso de íons e resíduos nitrogenados que se acumula no sangue desses
pacientes.
FISIOPATOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
MELASMA

Trata-se de doença dermatológica facilmente diagnosticada ao exame clinico, porém, apresenta


uma cronicidade característica, com recidivas frequentes, grande refratariedade aos tratamentos
existentes e ainda muitos aspectos fisiopatológicos desconhecidos.

O nome melasma deriva do grego melas, significando negro. Cloasma e um termo que e usado
com o mesmo sentido, sendo também derivado do grego cloazein, de: estar esverdeado. A
denominação melasma constitui, portanto, uma designação mais adequada para a doença.

Embora possa acometer ambos os sexos e todas as raças, favorece fototipos intermediários e
indivíduos de origem oriental ou hispânica que habitam áreas tropicais. E mais comum em
mulheres adultas em idade fértil, podendo, porém, iniciar-se pós-menopausa. A idade de
aparecimento situa-se entre 30-55 anos e o sexo masculino representa apenas 10% dos casos.

Ainda que melasma seja mais frequente entre latinos, a exata prevalência e desconhecida.
Aproximadamente 66% das mulheres mexicanas desenvolvem melasma durante a gravidez, e um
terço dessas mulheres mantem a pigmentação pelo resto da vida.

Para uma dimensão desse acometimento, de acordo com um censo de 2000, nos Estados Unidos,
os latinos constituem 12,6% da população e estima-se que o número aumente para 15,5% em 2010
e 24,4% em 2050.

Não há um consenso sobre a classificação clínica do melasma. São reconhecidos dois principais
padrões de melasma da face: centrofacial, porque acomete a região central da fronte, região
bucal, labial, região supralabial e região mentoniana; e malar, acomete regiões zigomáticas.
Alguns autores acrescentam ainda um terceiro padrão, menos frequente, chamado mandibular.
Ponzio & Cruz observaram em um estudo, 78,7% de melasmas centrais e 21,3% de periféricos.

Há inúmeros fatores envolvidos, na etiologia da doença, porém nenhum deles pode ser
responsabilizado isoladamente pelo seu desenvolvimento. Dentre estes: influências genéticas,
exposição à RUV, gravidez, terapias hormonais, cosméticos, drogas fototóxicas, endocrinopatias,
fatores emocionais, medicações anticonvulsivantes e outros com valor histórico. Porém, parece
que predisposição genética e exposição às radiações solares desempenham um papel importante,
tendo em vista que as lesões de melasma são mais evidentes, durante ou logo após períodos de
exposição solar.

Sacre et al., investigando o melasma idiopático, concluiu que as reservas tireotrófica, prolactínica
e gonadotrófica apresentaram-se normais e, como observou, as funções ovariana e tireoidiana,
também, normais, logo, não foi possível estabelecer correlação entre os níveis hormonais
encontrados e essa forma de melasma.

Ao contrário do que ocorre na gravidez, o melasma induzido por anovulatórios não evolui com
suspensão da droga e, entre as pacientes que o apresentaram pelos contraceptivos, 87% também
o tinham manifestado em gestações anteriores.

A predisposição genética tem sido sugerida pelos relatos de ocorrência familiar. Um fator racial
tem sido relatado pela ocorrência comum de melasma, nos pacientes de origem hispânica.
Sanchez et al. identificaram história familiar em mais que 20% dos casos estudados, e todas as
pacientes referiram exacerbação pela luz solar e uso de cosméticos.

Vale destacar que a melasma é uma das dermatoses inestéticas das quais determinam a grande
procura ao atendimento dermatológico especializado, embora represente, somente, uma
anormalidade comum e benigna da pigmentação. Talvez, isso se explique pela natureza
cosmeticamente desfigurante e pelos efeitos emocionais e psicológicos nos indivíduos
acometidos pelo problema, os quais, muitas vezes, em virtude da insatisfação com a aparência,
acabam se privando do convívio social, inclusive com casos de suicídio relatados.

Embora a afecção tenha uma conotação, muitas vezes, somente do ponto de vista estético, com
tal preocupação, pode ser muito importante e impactante na vida social, familiar e profissional dos
indivíduos acometidos, provocando efeitos psicológicos que não podem ser negligenciados.

Em 2003, o MELASQoL, um novo instrumento de qualidade de vida relacionado à saúde para


mulheres com melasma, foi publicado por Balkrishnan e colaboradores. Tal instrumento foi
validado e demonstrou utilidade para monitorar o impacto, causado pelo melasma, na qualidade
de vida dos pacientes. Os principais setores da qualidade de vida, que se mostraram afetados pelo
melasma, foram: a vida social, a recreação e o lazer e o bem-estar emocional. Em 2006, tal
instrumento foi traduzido para o português e adaptado culturalmente, de acordo com as regras
estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde.65-67,74

O tratamento do melasma é geralmente insatisfatório, pela grande recorrência das lesões e pela
ausência de uma alternativa de clareamento definitivo. Estudos clínicos controlados indicam a
fotoproteção e uso de clareadores como as medidas de primeira linha no seu
tratamento. Entretanto, a discussão sobre as diversas modalidades terapêuticas, apesar do grande
interesse clinico e acadêmico, foge do escopo desse texto.

Sendo assim, contribuir para o entendimento do mecanismo pelos quais os melanócitos


promovem uma coloração fenotípica localizada, ou como a cor da pele, geneticamente pré-
determinada, se torna alterada para uma cor induzida por fatores como: luz solar, hormônios,
inflamações e outros. Torna-se tarefa de grande importância, sendo que tais elucidações podem
gerar importantes subsídios para inovações terapêuticas e como consequência, melhora na
qualidade de vida dos doentes.

Em conjunto, os estudos comparativos de pele, acometida por melasma, e pele adjacente normal,
verificaram que a afecção se caracteriza por hiperpigmentação epidérmica, sem aumento do
número de melanócitos ou da quantidade de melanina, em todas as camadas da epiderme,
aumento no número de melanossomas e da elastose dérmica. A pigmentação dérmica não difere
na epiderme com melasma, e na pele adjacente, esse achado desabona a classificação em
melasma epidérmico, dérmico e misto visto a luz de Wood.

Estudos recentes indicam que inúmeros peptídeos exercem uma regulação autocrina ou paracrina
dos melanócitos, na pele humana, e em diversas doenças pigmentares. São representados
principalmente por: endotelina 1 (ET-1), fator estimulador de colonia granulocito-macrofago e
fator stem cell tipo membrana (SCF). Também e conhecida a regulacao por oncogene- a
relacionado ao crescimento, para interações entre melanócitos e queratinócitos, fator de
crescimento hepatocitico e fator stem cell,l tipo solúvel, para interações entre fibroblastos e
melanócitos.

Esta inter-relação também envolve alguns receptores específicos expressos nos melanócitos,
como: o receptor de endotelina B, o receptor de fator stem cell e c-KIT. A up ou downregulation,
dessa rede interligada, esta intrinsecamente envolvida na estimulação das funções melanociticas,
em várias desordens epidérmicas que cursam com alteracoes na pigmentação.

Achados imunohistoquimicos sugerem que uma forte imunorreatividade de α-MSH na pele lesada
de melasma e um dos maiores fatores na gênese dessa doença. A relação entre área fotoexposta
e a maior imunorreatividade de α-MSH na pele lesada ainda não foi elucidada. Entretanto, a
existência de um ainda desconhecido caminho sinalizador, com aumento de expressão de MC1-R,
que pode desempenhar um papel significante nessa maior imunorreatividade ao α-MSH deve ser
investigado. Ha evidencias de uma forte expressão de antígeno α-MSH nos queratinócitos de pele
lesada no melasma, sugerindo que α-MSH desempenha papel chave na hiperpigmentação de pele
com melasma.

Dessa forma, a avaliação da expressão de α- MSH e MC1-R na epiderme de lesões de melasma,


comparados a pele perilesional, permitiria uma estimativa do papel da via do MC1-R na
fisiopatogenese da doença.

Ainda o β-estradiol aumenta a expressão de α- MSH e MC1-R nos melanócitos. Além disso, em
estudo recente demonstrou-se uma expressão aumentada de receptores estrogênicos na pele
com melasma, comparada a pele normal, porem a avaliação foi de apenas dois pacientes e de
forma qualitativa, o que não permite ainda determinar a real função deste receptor e do
estrogênio na fisiopatogênica do melasma.
Acne
ACNE

Muito comum, acne é o nome dado a espinhas e cravos que surgem devido a um processo
inflamatório das glândulas sebáceas e dos folículos pilossebáceos. Muito frequente na fase da
adolescência, sem deixar de ser comum também em adultos, principalmente em mulheres. Além
do incômodo das lesões, como na adolescência a aparência é um fator importante, o
comprometimento estético determinado por alterações da pele pode atingir o lado psicológico e
tornar o adolescente inseguro, tímido, deprimido, infeliz, com rebaixamento da autoestima e com
consequências sérias que podem persistir pelo resto da vida.
Hormônios sexuais, que começam a ser produzidos na puberdade, são os principais responsáveis
pelas alterações das características da pele, assim como pelo surgimento da acne. As lesões
aparecem com mais frequência na face, mas também podem ocorrer nas costas, ombros e peito.
Esses hormônios, chamados andrógenos e estrógenos, são produzidos tanto pelos ovários
(mulher) e testículos (homem) quanto pelas glândulas suprarrenais (duas pequenas glândulas
situadas sobre os rins) em ambos os sexos. A produção dos andrógenos é maior nos homens e a
dos estrógenos é maior nas mulheres. São os andrógenos os responsáveis pelo início do
funcionamento das chamadas glândulas sebáceas que são mais ativas na face, peito, costas e
couro cabeludo. Essas glândulas estão presentes desde o nascimento, mas são mais ativas na
puberdade, época em que, em pessoas com predisposição genética, desencadeia mudanças
relacionadas ao conteúdo de gordura (secreção sebácea) da pele e do couro cabeludo. Assim, os
sintomas principais são: comedões (cravos); pápulas (lesões sólidas arredondadas, endurecidas e
eritematosas); pústulas (lesões com pus); nódulos (lesões caracterizadas pela inflamação, que se
expandem por camadas mais profundas da pele e podem levar à destruição de tecidos, causando
cicatrizes) e cistos (maiores que as pústulas, inflamados, expandem-se por camadas mais
profundas da pele, podem ser muito dolorosos e deixar cicatrizes). Pode ocorrer piora relacionada
a situações de estresse ou no período menstrual. Certos medicamentos como corticoides,
vitaminas do complexo B, exposição exagerada ao sol, contato com óleos, graxas ou produtos
gordurosos, época do ano (especialmente inverno) e, principalmente, o hábito de mexer nas lesões
(“espremer cravos e espinhas”) pioram o quadro. A acne não é contagiosa e não se relaciona à
“sujeira” da pele ou do sangue.

O ideal é a acne ser tratada o mais precocemente possível. Está ultrapassada a ideia de que não se
deve tratá-la por ser considerada “própria da idade”, “de desaparecimento espontâneo com o
tempo” ou “de não ser doença”. Seu controle é recomendável não só por razões estéticas, como
também para preservar a saúde da pele e a saúde psíquica, além de prevenir cicatrizes (marcas da
acne) tão difíceis de corrigir na idade adulta. E a melhor forma de evitá-las é começar o tratamento
adequado o mais cedo possível. Ou seja, a acne tem tratamento e pode ser curada ou controlada,
porém, isso pode levar bastante tempo. Importante: quem tem acne não deve, em nenhuma
hipótese, manipular (“cutucar, espremer”) as lesões, pois isso pode levar à infecção, inflamação e
cicatrizes. Há opções tanto de terapia local, quanto por via oral, ou a combinação de ambas.

O tratamento vai variar de acordo com a gravidade e a localização, e em função de características


individuais. É necessário verificar se há lesões não inflamatórias (“cravos”) e/ou inflamatórias
(“espinhas”, nódulos, cistos) e/ou cicatrizes. Em formas leves, o tratamento pode ser apenas local,
com inúmeros produtos existentes no mercado, isolados ou combinados: ácido salicílico, peróxido
de benzoíla, retinoides (tretinoína, adapaleno), antibióticos (clindamicina e eritromicina, de
preferência associados - no mesmo produto - aos retinoides ou peróxido de benzoíla) e ácido
azeláico. Quando o quadro não evolui bem o tratamento por via oral é associado, utilizando-se
antibióticos específicos, da classe das ciclinas (tetraciclina, doxiciclina, minociclina, limeciclina) ou
macrolídios (eritromicina) ou sulfas (sulfametoxazol-trimetoprim), sempre associados ao
tratamento local com retinoides ou peróxido de benzoíla ou ácido azeláico. O tratamento com
antibiótico oral deve ser feito por, no máximo, três meses, em um ou até três ciclos.

O tratamento hormonal, com anticoncepcionais orais, é sempre útil para as mulheres, desde que
não existam contraindicações. Quando não há uma boa resposta aos tratamentos e se percebe
uma tendência para cicatrizes ou um importante impacto negativo na qualidade de vida, deve ser
indicada, o mais precocemente possível e desde que não existam contraindicações, a isotretinoína
oral, mesmo em casos moderados. Contudo, esta droga é absolutamente contraindicada quando
há possibilidade de gravidez, pois pode causar danos graves ao feto. Os efeitos colaterais mais
comuns são: ressecamento dos lábios, nariz, olhos, pele do corpo; aumento do colesterol,
triglicerídeos e enzimas hepáticas. Portanto, são necessários exames de sangue antes e durante o
tratamento. É obrigatório afastar gravidez com um teste, aguardar a menstruação para iniciar o
tratamento e se assegurar sobre o uso de métodos anticoncepcionais, iniciado um mês antes,
mantido durante todo o tratamento e por um período de um mês após a suspensão da droga. Não
existem riscos para gestações no futuro. Procedimentos complementares que ajudam no controle
da acne são: extração de “cravos”, drenagem de abscessos, infiltração com corticoides em lesões
nodulares muito inflamadas ou em cicatrizes elevadas, peelings químicos, microdermabrasão,
alguns tipos de laser, luzes e esfoliações químicas. Orientação para não manipular as lesões e
proteção solar são ações coadjuvantes importantes durante o tratamento. A limpeza de pele,
quando bem indicada pelo dermatologista, e bem executada por esteticista treinado, pode ser um
ótimo complemento do tratamento de algumas formas de acne. Observação: nunca uma limpeza
de pele feita por leigos pode ser considerada forma de tratamento.

A prevenção começa com higiene adequada da pele com um sabonete ou produto de limpeza
indicado especialmente para pela acneica ou oleosa. A limpeza excessiva é prejudicial à pele como
um todo (causando irritação) e pode piorar as lesões. Também se deve evitar cosméticos que
aumentem a oleosidade. Acne tem forte componente genético, e não se relaciona diretamente
com alimentação. Apesar de vários tabus, não é necessária nenhuma dieta ou restrição alimentar
para seu tratamento ou prevenção. A pele pode melhorar após a exposição ao sol, porém, essa
melhora é apenas temporária e a exposição exagerada acarreta piora do quadro. As pessoas com
acne, como todos, devem se expor ao sol de maneira cuidadosa, racional e orientada.
OBESIDADE
OBEDIDADE

De uma forma simples, o maior acúmulo de gordura corporal ocorre devido ao maior consumo do
que gasto de energia, e a massa muscular continuar igual. A gordura é armazenada no tecido
adiposo (subcutâneo) principalmente, na cavidade intraperitoneal, no fígado e em outros órgãos.
Antigamente achava-se que os adipócitos só se multiplicavam até a infância (obesidade
hiperplásica), e que o resto da vida eles apenas inchavam (obesidade hipertrófica). Estudos atuais
mostram que novas células podem se originar dos pré- adipócitos em qualquer estágio da vida,
portanto, a obesidade desenvolvida na vida adulta apresenta, além do aumento do tamanho, o
aumento do número de células armazenadoras de gorduras do tecido subcutâneo.

Na verdade, o problema vai bem além do simples aumento da ingestão em relação ao gasto, e
muitos fatores estão envolvidos e são determinantes para o desenvolvimento da obesidade. Os
fatores genéticos provocam cerca de 20 a 25% dos casos de obesidade, e são em doenças
específicas como: a síndrome de Prader-Willi, de Laurence-Moon-Biedl, ou mutações no gene
produtor e/ou receptor de leptina. A leptina é um hormônio peptídico secretado pelas células
adiposas que promove a diminuição da produção hipotalâmica de estimuladores do apetite,
aumenta a atividade simpática que aumenta a taxa metabólica e o gasto energético, também
promove o aumento da produção de hormônio liberador da corticotropina que diminui a ingestão
alimentar, e a leptina também diminui a produção de insulina pelo pâncreas o que contribui ainda
mais para a diminuição do armazenamento de lipídeos. Portanto, a diminuição de efeito deste
hormônio provoca uma forma rara de obesidade monogênica.
Outras formas de obesidade causadas por hereditariedade estão relacionadas a modificações de
neuropeptídeos relacionados com o apetite. Maus hábitos alimentares e diminuição da realização
de exercícios físicos associadas aos fatores genéticos poligênicos são as causas da maioria dos
casos de obesidade. Os fatores ambientais já se iniciam na gravidez, onde a desnutrição no último
trimestre de gestação diminui a probabilidade de obesidade adulta, também a exposição do feto
ao ambiente diabético aumenta as chances da criança ser obesa e desenvolver diabetes melitus.
Maus hábitos alimentares como a ingestão de alimentos calóricos podem resultar no recebimento
de maior energia pois a maioria dos adultos só param de se alimentar quando estão saciados (que
é referente ao volume de alimento consumido). A obesidade infantil é talvez o fator que mais
contribua para a continuidade da obesidade adulta. A criança ainda não se alimenta sozinha, mas
sim, segue os hábitos familiares e se estes são ruins, a criança pode se acostumar com eles, e uma
mudança posterior é muito difícil. Além disso, nos primeiros anos de vida a multiplicação dos
adipócitos é particularmente intensa.
FLACIDEZ
FLACIDEZ

A flacidez é um processo resultante da atrofia tecidular que está associado ao


envelhecimento fisiológico, onde se verifica a perda progressiva de massa muscular que é
substituída por tecido adiposo.
Este envelhecimento fisiológico pode, contudo, ser acelerado por diversos fatores: tabaco,
sedentarismo, distúrbios hormonais, gravidez, obesidade, grande perda ponderal em
pouco tempo, entre outros.
É importante ressaltar que este não é um processo exclusivo do sexo feminino, apesar de
afetar maioritariamente as mulheres por estar associado a alterações hormonais. Sabe-se
também que a flacidez aparece cada vez mais, pois há um aumento da obesidade e
sobrepeso na população.
Hoje em dia é muito frequente a procura por tratamentos e produtos que possam agir de
forma rápida e eficiente neste tipo de processo degenerativo. Com isso, deve-se ter em
conta que quanto mais cedo o início do tratamento melhores são as hipóteses da sua
eficácia.
A flacidez do tecido cutâneo é um processo lento e progressivo e a sua fisiopatologia está
diretamente relacionada com a redução da produção de fibras de colágeno e fibras
elásticas no tecido subcutâneo, com perda de elasticidade das mesmas. Isto ocorre a partir
dos 25 anos e, por ser um processo fisiológico, é inevitável.
Embora não existam muitas informações sobre o mecanismo biológico envolvidos nesta
perda gradual de elasticidade da pele durante o envelhecimento, pudesse garantir que há
um envolvimento da elastase neste processo, uma vez que esta enzima é responsável pela
degradação das cadeias de fibras elásticas que originarão por sua vez a perda da
elasticidade cutânea.
Há também influências genéticas no enfraquecimento das fibras de sustentação da pele
e, para além disso, exposições excessivas ao sol podem levar à degradação das mesmas,
bem como uma alimentação pobre em proteínas que também favorece o aparecimento
da flacidez.
Sendo o sol um dos principais agravantes neste processo, é importante perceber de que
maneira a fisiopatologia da flacidez cutânea é afetada pela exposição excessiva aos raios
UV. Sabe-se atualmente que os raios UVA promovem o aparecimento principalmente da
flacidez, enquanto os raios UVB são os principais responsáveis pelo aparecimento de rugas.
Entretanto, em exposições crónicas tanto a um tipo como outro de radiação verificam-se
deformações similares nas fibras elásticas e reduzida elasticidade cutânea.
A elasticidade da pele está diretamente relacionada com a arquitetura tridimensional
formada pelas fibras de colágeno e elastina encontrada na derme. Numa pele não exposta
à radiação, essa estrutura apresenta um padrão ordenado de fibras verticais organizadas
em diversas camadas, sendo que, em cada camada, as fibras orientam-se de forma
diferente às fibras da camada adjacente originando um aspecto de malha. Já numa pele
exposta a radiações verificam-se alterações nessa malha de fibras elásticas bem como o
seu enfraquecimento na derme.
O mecanismo de ação mais aceite para explicar estas alterações estruturais devido à
exposição solar baseia-se na repetida exposição a radiações UV que promove um aumento
na produção de IL-1α, IL-6 e GM-CSF (Granulocyte-macrophage colonystimulating factor)
pelos queratinócitos. A IL-1α e o GM-CSF penetram na derme e promovem um aumento
da secreção de neprilisina pelos fibroblastos, que irá romper as fibras elásticas que
envolvem estas células, comprometendo a estrutura da malha de fibras elásticas. A IL-6,
por sua vez atua na degradação do colágeno tipo I por promover a ativação de
metaloproteinases;
Para prevenir a atrofia e flacidez cutânea, recomenda-se a prática de exercício físico, uma
dieta com proteínas, hidratos de carbono e gorduras em quantidades adequadas e evitas
exposições excessivas ao sol.
CELULITES
CELULITES

Celulite é o nome popular da lipodistrofia ginoide, que nada mais é que o depósito de gordura sob
a pele. Ela se caracteriza pelo aspecto ondulado da epiderme, tipo “casca de laranja”, em algumas
áreas do corpo. Afeta cerca de 95% das mulheres após a puberdade, de todas as etnias, embora
seja mais comum entre as de pele branca. Raramente é observada em homens, mas pode ocorrer
quando houver algum desequilíbrio hormonal. Não é considerada uma doença, contudo é uma
preocupação estética importante para um grande número de mulheres. A celulite tende a ocorrer
nas áreas onde a gordura está sob a influência do estrógeno (hormônio feminino), como nos
quadris, coxas e nádegas; também pode ser observada nas mamas, parte inferior do abdome,
braços e nuca – curiosamente áreas em que é observado o padrão feminino de deposição de
gordura. A obesidade não é condição necessária para a sua existência; há mulheres magras com
celulite.

Causas
A causa da celulite não é plenamente conhecida e é pouco estudada; existem inúmeras suposições
não comprovadas. Os fatores predisponentes parecem ser hereditários, tais como: sexo, etnia,
biotipo corporal e distribuição de gordura. As “covinhas” da celulite ocorrem devido à saliência da
gordura hipodérmica na pele. Em mulheres, o tecido adiposo da hipoderme deposita-se em
grandes feixes verticais. Esses feixes são separados por septos fibrosos perpendiculares (pontos
de ancoragem da pele à faixa muscular) à superfície da pele, formando, assim, câmaras verticais.
Esses septos, portanto, separam as células gordurosas em grupos e são formados por fibras que
ligam a pele à musculatura localizada abaixo da hipoderme. Entre os fatores de predisposição
temos:

a) Hereditariedade: o fator genético é importante. b) Problemas circulatórios: quando o sangue


não flui bem, a drenagem das toxinas fica prejudicada e isso deixa o líquido que fica entre as células
mais viscoso; c) Alterações hormonais: níveis de estrogênio (hormônio feminino) muito altos
provocam disfunções no metabolismo que podem criar ou agravar a celulite. A pílula
anticoncepcional também pode desencadear o problema, pois adiciona mais uma dose de
hormônios circulando em seu organismo; d) Também é importante analisar o estilo de vida. A má
alimentação (excesso de açúcares e carboidratos), o sedentarismo, a tensão emocional e o excesso
de toxinas no organismo contribuem para o aparecimento da celulite.
Tipos de celulite
Os graus de celulite são avaliados por meio da “Cellulite Severity Scale”, um método desenvolvido
pelas dermatologistas brasileiras Doris Hexsel, Camile Hexsel e Taciana Dal Forno. Essa nova
classificação avalia a celulite de forma mais objetiva e já é reconhecida internacionalmente. Essa
classificação avalia as principais características clínicas da celulite, sendo elas:

• Número e profundidade de depressões;


• Aspecto das áreas elevadas da celulite;
• Presença de lesões elevadas;
• Presença de flacidez;
• Graus da antiga classificação

Cada um dos itens acima recebe uma pontuação de zero a três. A soma total dos pontos vai
mostrar se a celulite é:

• Leve (1 a 5 pontos);
• Moderada (6 a 10 pontos);
• Grave (11 a 15 pontos).

A utilização dessa nova escala define com maior precisão os graus de celulite, levando em
consideração os detalhes clínicos mais relevantes para cada paciente. Além disso, de acordo com
a nota de cada característica, já é possível determinar como deve ser o tratamento mais eficaz.
SINTOMAS

Existem vários graus de celulite, desde aquele em que as depressões só aparecem quando se pinça
a pele com os dedos ou os músculos se contraem, até o aspecto acolchoado e nodulações sempre
visíveis. Nos graus avançados, a celulite pode até causar dor, pois promove a compressão de
terminações nervosas locais, comprometendo a qualidade de vida. Os casos mais iniciais são
assintomáticos, mas os mais adiantados podem incluir:

• Região mais fria;


• Endurecimento, dor e sensibilidade;
• Pele com aspecto irregular.

LDG foi definida por Merlin como uma "lipodistrofia segmentar ou localizada do tecido conjuntivo
subcutâneo com relação a estase veno-linfática regional. Esta dermo-hipodermose prefigura uma
histangiopatia com uma resposta fibroblástica que precede as alterações do segmento capilaro-
venular e é mantida por elas.
Em condições normais, nos pequenos vasos capilares, o sistema arterial se une ao sistema venoso,
de maneira que o sangue nunca fique livre nos tecidos. Nessa zona de união, os vasos deixam filtrar
substância incolor (líquido intersticial) que envolve todas as células do corpo e que contém seus
nutrientes necessários e seus dejetos eliminados, que serão drenados pelo sistema venoso. Esse
mecanismo denomina-se "equilíbrio de Starling". O líquido intersticial não é reabsorvido
totalmente, e o que resta é recolhido e drenado para os canais linfáticos. A primeira alteração da
LDG ocorre nessa drenagem linfática, que é feita de maneira ineficiente, gerando resíduos.
O tecido conectivo fica então infiltrado pelo líquido intersticial e seus resíduos. Estamos na fase
congestiva simples, que pode ser transitória ou permanente. Esse edema intersticial, por sua vez,
comprime os capilares, dificultando o retorno circulatório, acentuando a estase e a
permeabilidade da parede vascular, o que aumenta a exsudação. Constitui-se assim um círculo
vicioso que leva alguns autores a afirmar que "celulite tem a propriedade de produzir mais celulite".
Num artigo de revisão, Rossi e Vergnanini descreveram a base multifatorial para a etiologia da
LDG. O processo se originaria com a deterioração da vascularização cutânea, particularmente em
resposta às alterações do esfíncter pré-capilar arteriolar nas áreas afetadas juntamente com a
deposição de glicosaminoglicanos hiperpolimerizados na parede de capilares dérmicos e entre o
colágeno e as fibras elásticas. O aumento da pressão capilar levaria ao aumento da
permeabilidade dos capilares venulares e à retenção de excesso do líquido na derme, entre os
adipócitos e entre os septos interlobulares, provocando mudanças celulares e hipóxia tecidual.10
O aumento da resistência lipolítica resultante da hipóxia e o aumento da lipogênese, causada pela
ação do estrógeno, prolactina e dietas ricas em carboidratos, levariam à hipertrofia dos adipócitos.
Os adipócitos alargados, juntamente com a hipertrofia e hiperplasia das fibras reticulares
periadipocitárias, formariam micronódulos cercados por fragmentos de proteínas que,
posteriormente, causariam esclerose dos septos fibrosos, levando ao aparecimento da LDG. O
efeito geral desse processo seria a redução do fluxo sanguíneo e da drenagem linfática. 1
Assim sendo, podemos concluir que a LDG é um processo distrófico com fisiopatologia complexa,
com múltiplos fatores interligados, que atuam por diferentes mecanismos em vários elementos-
alvo no tecido conjuntivo dérmico e adiposo hipodérmico, sobre um terreno geneticamente
predisposto, tendo como estopim o estrogênio que, somado a vários outros fatores coadjuvantes
endógenos e agravado por fatores exógenos gerais e locais, desencadearia uma reação em
cascata, lenta e progressiva.
Pela complexa inter-relação entre os fatores etiológicos que atuam de maneira direta ou indireta
na fisiopatologia da LDG, e para a sua melhor compreensão, é conveniente separar as estruturas
da região dermo-hipodérmica em "unidades operacionais", porém lembrando que suas ações são
simultâneas e obedecem a um comando central integrador realizado por diferentes vias reflexas.
A fisiopatologia da LDG pode ser explicada através da participação complexa e interligada das
quatro unidades operacionais desse tecido.

Por seu papel primordial, convém citar o fibroblasto - célula responsável pela função da unidade
matricial intersticial (UMI) - e que presumivelmente iniciaria o ciclo vicioso da afecção. Essa célula
mesenquimatosa, atingida de diferentes maneiras nocivas, modifica primariamente o turnover das
macromoléculas extracelulares com alterações estruturais físico-químicas das
glicosaminoglicanas e proteoglicanas, que constituem a matriz amorfa (substância fundamental,
membrana basal e revestimento das superfícies celulares) e a matriz fibrilar (colágeno e elastina).
Como consequência, ocorreriam mudanças das funções biológicas, que secundariamente
acarretariam as alterações na difusão de nutrientes, metabólitos, hormônios e neurotransmissores
entre as células do tecido, o sistema microcirculatório (unidade microcirculatória - UMC) e as
terminações nervosas simpáticas (unidade neurovegetativa - UNV), influenciando nas
propriedades funcionais dos neurorreceptores e dessa maneira prejudicando a diferenciação
celular, a interação célula/célula e a interação célula/matriz. Assim, explicam-se também os
fenômenos que ocorrem na unidade energeticoadiposa (UEA), com hipertrofia e resistência à
lipólise dos adipócitos regionais. Além disso, ocorrem também variações nas pressões dos
diferentes compartimentos teciduais, com infiltração edematosa geloide (não móvel) da matriz
intersticial, os fenômenos fibróticos das trabéculas conectivas interlobulares e finalmente as
alterações vasculopáticas e hemodinâmicas da microcirculação.
A proliferação e a atividade dos fibroblastos são reguladas pelos vários fatores que podem causar
modificações nas proteoglicanas da matriz: características individuais e regionais; idade (maior
quantidade de células na fase embrionária e menor na fase senil); estrógenos (determinam o
aumento da produção de ácido hialurônico e condroitin-sulfúrico); gestação (com aumento da
produção de ácido hialurônico e glicosaminoglicanas); hipotireoidismo (com aumento da
produção do ácido hialurônico e condroitin-sulfúrico); diabetes (com redução da produção das
glicosaminoglicanas e aumento da heparina); corticoides (a hidrocortisona inibe a produção de
ácido hialurônico, condroitin-sulfúrico e heparina, a prednisona diminui a produção do condroitin-
sulfúrico e aumenta a do ácido hialurônico); e os radicais livres (superóxido despolimeriza o ácido
hialurônico).
Quanto aos aspectos histológicos, a LDG se distingue por três fases evolutivas:
- a inicial se caracteriza por alterações da hipoderme, que se diferencia do tecido adiposo normal
pela existência de adipócitos deformados, associados à estase linfática, com pontos de micro-
hemorragias e proliferação de fibroblastos;
- na segunda fase a fibroplasia se intensifica, com neocolagênese e neoformação capilar além de
focos de edema discreto na derme. Essa fase corresponde ao aspecto de "casca de laranja". É
denominada paniculopatia edematofibroesclerodérmica inicial.
- a terceira fase é representada pela acentuação dos fenômenos precedentes, correspondendo a
uma dermopaniculopatia edematofibroesclerose com hiperplasia do colágeno e esclerose das
traves conjuntivas da hipoderme e parte profunda da derme que clinicamente corresponderiam
aos nódulos palpáveis.
BCAA
BCAA
A hipertrofia muscular, adaptação bastante conhecida como resultado do treinamento de
força deve-se principalmente à maior concentração de proteína contrátil encontrada no
interior das fibras musculares. O treinamento de força resulta em aumento da área transversal
das fibras musculares tanto de contração rápida quanto lenta, embora, geralmente nota-se
maior ganho percentual de hipertrofia na contração rápida (FLECK; KRAEMER, 1999).
Normalmente, o treinamento com peso resulta em aumento na área transversal da fibra
muscular de 20 á 45%, com possibilidade de chegar a 50% (STARON, et. al., 1991). Entretanto
em diversas fases do treinamento, cargas elevadas e poucas repetições podem realçar uma
resposta da hipertrofia, isso se a intensidade do treinamento é mais tarde reduzida com a
inclusão do descanso adequado (FLECK; KRAEMER, 2004). Desta forma, é possível elaborar
uma sessão que promova aumentos na hipertrofia muscular e optar pela realização de apenas
seis repetições em cada série. Isso significa que os aumentos no volume muscular
acontecerão. A sessão, pode ser composta praticamente de qualquer combinação entre as
variáveis importantes para o programa. Os ganhos de força obtidos durante os períodos de
alta intensidade devem-se primariamente a um maior nível de recrutamento das unidades
motoras e a síntese de proteína contrátil (MACDOUGALL, et. al., 1984).
A hipertrofia tem como função básica aumentar a capacidade de gerar força. Este efeito do
treinamento de força já é conhecido há muito tempo, contudo, os mecanismos responsáveis
por este fenômeno ainda não estão completamente esclarecidos. A hipertrofia é
desencadeada por estímulos intensos de curta duração contra cargas de alta intensidade. O
número de repetições e o intervalo de recuperação parecem exercer também um papel 19
fundamental. Recentemente um estudo conduzido por Haddad; Adams (2002) demonstrou
a real necessidade do intervalo de recuperação de 48 horas para a repetição do estímulo de
treinamento. Neste período de tempo fatores miogênicos associados a hipertrofia muscular
estão no seu ápice e o organismo encontram-se apto para receber um novo estímulo.
Além disso, Farthing; Chilibeck (2003) demonstram que o treinamento de hipertrofia com
contrações excêntricas de alta velocidade é mais eficiente para aumentar a hipertrofia
muscular quando comparado com treinamentos de contrações concêntricas de alta a baixa
velocidade. A combinação de contrações excêntricas e alta velocidade parecem causar uma
maior quantidade de dano muscular desencadeando os processos acima mencionados os
quais contribuiriam para o maior grau de hipertrofia.
Em 1962 o estudo clássico de Berger recomendava o uso de séries múltiplas para promoção
de ganhos significantes na quantidade de força, fator presente até hoje na organização de
programas de treinamento.
A suplementação nutricional é definida como o consumo pontual de um nutriente objetivando
determinado efeito, e vem se tornando cada vez mais comum no meio esportivo. Isto porque
atletas ou mesmo as pessoas que praticam atividade física visam melhor rendimento, ganho
de saúde e aperfeiçoamento da forma física.
Dentre os suplementos utilizados, as proteínas e aminoácidos estão entre os mais populares,
pois as proteínas fornecem a base estrutural de tecidos e órgãos e são estruturadas como uma
sequência linear de aminoácidos. Os aminoácidos são classificados em essenciais, quando
obtidos apenas por meio da dieta, e não essenciais, quando produzidas endogenamente.
A suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada (mais conhecida como BCAA),
leucina, isoleucina e valina surgiram com a hipótese da fadiga central (GOMES; TIRAPEGUI,
2000). Este tipo de fadiga seria causado por um declínio da concentração plasmática de BCAA
permitindo então, um maior 20 influxo de triptofano livre no cérebro, que por sua vez é
precursor do neurotransmissor serotonina, relacionada ao estado de letargia, cansaço e sono.
Os BCAA e o triptofano são aminoácidos neutros que competem na barreira
hematoencefálica, logo aquele que estiver em maior concentração é transportado para
dentro do cérebro. Dentre os BCAA, a leucina é de extrema importância para estimular a
síntese protéica durante o período de recuperação muscular pós-exercício.
OLHEIRAS
OLHEIRAS

• Hiperpigmentação pós-inflamatória

É uma forma de hiperpigmentação pós-inflamatória devido à fricção ou ao ato de coçar a


área periorbital. Frequentemente visto em pessoas com dermatite de contato atópica ou
dermatite alérgica.

• Edema periorbital
A característica esponjosa da pálpebra contribui para que acumule líquido na região
levando ao edema, ocorre piora na parte da manhã ou após uma refeição contendo sal e
possui cor arroxeada.

• Aumento do depósito de melanina


Um estudo realizado por Watanabe mostrou a biópsia periorbital de 12 pacientes
japonesas com HPO e relatou que todos pacientes possuíam melanose dérmica na
histologia. De acordo com os autores, a melanose pode ser interpretada como uma
melanocitose dérmica, com base nos achados da proteína anti-S100 e coloração de prata
pelo método Fontana-Masson.

• Aumento da visibilidade dos vasos


O músculo orbicular dos olhos situa-se logo abaixo da pele, com pouco ou nenhum tecido
gorduroso subcutâneo. O escurecimento ocorre devido à proeminência do plexo vascular
contido nos músculos.

• Envelhecimento com aumento da elasticidade da pele


Com o envelhecimento ocorre a diminuição do tecido gorduroso subcutâneo e o
afinamento da pele ao redor da orbital ocular. Isso leva a um aprofundamento e à
sobreposição da pseudoherniação de gordura infraorbital, o que acentua o sombreamento
da fossa lacrimal dependendo das condições de luminosidade.
ESTRIAS
ESTRIAS

As estrias são alterações cutâneas indesejáveis, definidas como cicatrizes lineares


visíveis que se dispõem paralelamente umas às outras, podendo ser raras ou
numerosas e indicam uma lesão na pele, pois ocorre um desequilíbrio elástico
localizado. Há evidências que o seu aparecimento seja multifatorial, não somente
fatores mecânicos e endocrinológicos, mas também predisposição genética e familiar.
A maior incidência se dá no gênero feminino em idade entre 12 e 14 anos, e, em
meninos de 12 e 15 anos.
ALOPÉCIA
ALOPÉCIA

A fisiopatologia da alopécia areata ainda não está completamente compreendida. Porém,


estudos clínicos e experimentais recentes, têm fornecido informações pertinentes sobre as
diferentes etiologias e fisiopatologias da AA sendo globalmente aceite que esta é uma
doença autoimune órgão específica mediada por células. Por outro lado, o porquê da auto-
reatividade do sistema imune (SI) destes doentes continua a ser o alvo principal de
múltiplos estudos. Os fatores possíveis de despoletarem a auto-reatividade das células T
são variados, como, patologia psiquiátrica, fatores neuro-hormonais, entre outros fatores
ambientais. Acredita-se que existe uma suscetibilidade genética nos indivíduos com AA
que faz com que outros fatores, como os acima referidos, possam levar à autoreatividade.
Ao longo desta dissertação será examinada e exposta a atual literatura que diga respeito
aos mecanismos autoimunes, suscetibilidade genética, fatores ambientais, patologia
psiquiátrica e alterações neuroendócrinas (enzima da conversão da angiotensina e
vitamina D) que possam estar implicadas na origem da AA.
AVALIAÇÃO
CIENTÍFICA
AVALIAÇÃO CIENTÍFICA
A avaliação científica foi uma maneira que encontrei de educar os meus pacientes antes de
iniciar o procedimento em si. Comecei a notar que quando o paciente entendia a
fisiopatologia do procedimento e a atuação das substâncias farmacológicas, compreendia
a importância de não faltar o tratamento, ter paciência e não esperar um resultado
milagroso, pois dependia do seu metabolismo.
A grande problemática é que queremos guardar todo o conhecimento adquirido e
pecamos na avaliação, achando que o paciente não tem capacidade de aprender a
fisiopatologia de um procedimento estético. Porém, existem várias maneiras de facilitar a
aprendizagem; adequando a linguagem técnica e, por intermédio de imagens.
Trouxe para vocês o meu livro favorito de avaliação, custa em média R$140,00. Nele vocês
encontrarão inúmeras ilustrações básicas para ensinar o paciente sobre qualquer
procedimento.
LIVRO: O livro do corpo humano.
Onde comprei: Shopping Grão Pará, próximo a Riachuelo.
Investimento: R$140,00.
Número de páginas: 288.

Com toda a certeza essa é a imagem perfeita para realizar uma AÇÃO EDUCATIVA com
o paciente.
1. Itens relevantes: Por que surge hematoma?
Você consegue visualizar que: para chegar na camada subcutânea, atravessamos inúmeros vasos
sanguíneos?
2. Itens relevantes: Você sabia que a gordura é uma célula em formato circular, chamada de
ADIPÓCITO?

Esses são algumas considerações relevantes que cito no momento da avaliação de maneira
didática.
CARDÁPIO

O grande erro do profissional é achar que ele deverá escolher as substâncias que serão injetadas
no paciente, porém repita comigo a seguinte frase “NINGUÉM CONHECE A ROTINA
METABÓLICA DO PACIENTE MELHOR DO QUE ELE MESMO!”
O cardápio foi criado por mim; uma maneira divertida do paciente citar qual a sua maior
necessidade de acordo com a sua semana.
Explique para ele que: podemos facilmente mudar a mescla de acordo com a sua semana: se ele
estiver com muita retenção de líquido, com certeza o diurético chamará a sua atenção em especial.
Jamais cometa o erro de achar que pode montar uma mescla para o paciente X só porque deu
certo com o paciente Y. Intradermoterapia não é receita de bolo.
MICROSCÓPIO
Outro fator existente na avaliação científica, é você mostrar de maneira microscópica a
patologia do paciente. Uso o aparelho no tratamento capilar, para identificar a oleosidade
e obstrução bulbar. Você pode comprar diretamente no mercado livre e custa em média
R$40,00. Meus pacientes amam os detalhes que o microscópio proporciona (você pode
registrar a imagem).
Glicemia
O meu conselho sobre esse item é o seguinte: verifique a glicemia de todos os pacientes acima de
100kg e/ou acima de 60 anos, para a segurança de ambos. Não existe diabete controlada! Diabete
é diabete! Você não precisa dispensar o seu paciente de realizar um tratamento enzimático, por
exemplo, porém existem alguns nutracêuticos que o paciente diabético não pode fazer uso.

Como podem notar, comprei o meu aparelho de glicemia na Farmácia Pague Menos por
R$240,00.
DETECTOR DE HIDRATAÇÃO E OLEOSIDADE

Sou completamente apaixonada pelo meu detector de hidratação X oleosidade (Marca:


Smart). Consigo provar para o paciente de maneira científica, o avanço do seu tratamento
de acne ou Skinbooster por intermédio da % de hidratação e oleosidade. Posso afirmar que
é o melhor antes do mundo!

O Analisador Smart Analyzer realiza a leitura dos índices de umidade, elasticidade e


elasticidade da pele apenas encostando o aparelho sobre a pele e aguardando 5 segundos.
Tudo isso através da impedância bioelétrica (bioimpedância), que consiste na passagem
de uma corrente elétrica de baixa intensidade (500 a 800 µÄ) e de alta frequência (50 kHz)
pelo corpo (que se apresenta como o condutor) e com a resistência desse condutor a
passagem temos o resultado da análise.
Indicação de cores

• Luz verde: desequilíbrio leve, onde não há a urgência de cuidados e aconselha-se o


acompanhamento com frequência após o tratamento.
• Luz vermelha: alto desequilíbrio com urgência em tratamentos e cuidados, aconselha-se o
acompanhamento frequente.
• Luz amarela: pele em pleno equilíbrio, sem necessidade de tratamentos urgentes, porém é
aconselhável o acompanhamento.
Ações e Benefícios

• Resultados rápidos
• Ótimo custo e benefícios
• Indispensável para a indicação correta em protocolos precisos
• Acompanhamento e tratamentos skin care home
• Leve e portátil
• Possui sistema de armazenamento temporário, sendo possível comparar os dados antes e
após a realização do protocolo, provando assim a eficácia do tratamento
Indicações

• Análise da umidade da pele


• Análise da oleosidade da pele
• Análise da elasticidade da pele
Cuidados Especiais

• O aparelho deve ser limpo após cada medição para garantir sua precisão.
• Mantenha o seu Smart Analyzer em local seco e arejado, protegido do sol
VISUAL
O seu paciente irá começar um tratamento enzimático? Você mostra as ampolas para que
ele compreenda o que é e veja o rótulo? Você deixa a ampola com o seu paciente, para que
ele toque?
A minha experiência me fez entender que o visual é extremamente importante em uma
avaliação!
Quando eu vou fazer uma avaliação de Harmonização Facial, por exemplo, mostro as
seringas para o paciente, a fim de que ele compreenda a quantidade proporcional (1ml).

Outra dica que tenho para vocês são esses quadrinhos, para que você enfeite o seu
consultório e ao mesmo tempo trabalhe o campo visual do seu paciente.

Onde encontrar os quadrinhos:


Thatiana (11) 99969-8600
Martelinho de Ouro

Você já percebeu que este e-Book é extremamente pessoal, né? É por conta disso que irei
compartilhar com vocês que é assim que chamo o aparelho vibratório abaixo. Já tentaram me
ensinar o nome correto umas 187383 vezes e confesso que já desisti.
Um grande empecilho de tratamentos minimamente invasivos é a DOR. O paciente tem medo do
que irá sentir e, quando este relatar o seu PÂNICO por agulhas, você imediatamente recorre a sua
intervenção “Joana, não se preocupe com isso, aqui no Consultório existem diversas maneiras para
que venhamos amenizar o seu desconforto”.
Outra dica que funciona muito bem são as pelúcias.
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
1. Crie uma técnica específica e inovadora de Avaliação Científica e anote aqui:
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
2. Você tem alguma ideia de como implementar a avaliação científica a partir de agora?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
3. Quais as suas falhas em uma avaliação? Que tal trabalhar nela a partir de hoje?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
4. Quais outras opções você daria para amenizar o desconforto do paciente?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
5. De que maneira o paciente analfabeto preencheria um prontuário?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
6. Qual a diferença da sua avaliação: paciente novo X paciente rotineiro?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
PRESCRIÇÃO
MEDICAMENTOSA
PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA

Como eu queria a sorte que você está tendo em receber tantas prescrições medicamentosas. Eu
particularmente “apanhei” muito para aprender a prescrever substâncias para os meus pacientes de
acordo com as suas necessidades.
Trago para vocês uma imagem do meu receituário;
Onde mandar fazer o seu: Odonto Impress!
Contato da gráfica: (35) 92603604.
Informações importantes: nome completo, especialidade (se tiver), registro, endereço e contato.
Para onde enviar a minha receita? Qualquer laboratório de manipulação, porém eu indicaria a
Dehon (91) 9113-0146.
PROTOCOLOS
FACIAIS E
CERVICAIS
PROTOCOLOS FACIAIS e CERVICAIS

1. Acne: Manipulado tópico em gel + Intradermoterapia + Indicação de sabonete líquido.


2. Melasma: Manipulado oral + Manipulado tópico + Intradermoterapia + Peeling de sua
preferência;
3. Poros dilatados: Skinbooster com microagulhamento;
4. Olheiras: Ácidos clareadores (ácido tioglicólico 10% + tranexâmico 2%) + Camuflagem
de olheiras + Preenchimento;
5. Rejuvenescimento: Skibooster + Microagulhamento + Jato de plasma + Peeling;
6. Capilar: Manipulado oral + loção, Intradermoterapia + Microagulhamento;
7. Lipo de papada: Intradermoterapia + ultrassom.
PROTOCOLOS
CORPORAIS
PROTOCOLOS CORPORAIS

1. Estrias: Intradermoterapia + Manipulado em creme + Microagulhamento + Peeling +


Camuflagem;
2. Celulites: Intradermoterapia + Manipulado via oral;
3. Perda de Peso: Intradermoterapia + Manipulado oral + Hidrolipo + Drenagem Linfática.
4. BCAA: Intradermoterapia + Manipulado oral + Massagem Modeladora;
5. Flacidez: Intradermoterapia + Peeling + Sculptra.
PROTOCOLO DE
EMAGRECIMENTO
JOYCE
PROTOCOLO DE EMAGRECIMENTO

O protocolo de emagrecimento é pateteado e por conta disso, todos os alunos que usarem
o método, deverão usar a hashtag “protocolojoycedeemagrecimento” ou
“protocolodeemagrecimentojoyce”.
Existem várias vertentes:
1. HMB (Intradermoterapia): 1x na semana durante 3 meses;
2. Manipulados: 2 substâncias para inibir o apetite (400mg cada) + mínimo de 2
substâncias que auxiliam no emagrecimento (indispensável o Orlistat a 120mg);
3. Alimentação do paciente: Priorizar caldos e descartar o máximo possível de
carboidratos;
4. Hidrolipoclasia (Finalizando o procedimento com ultrason);
5. Paciente com ansiedade patológica deverá primeiramente iniciar tratamento
farmacológico com um psiquiatra;
6. Realizar atividade física no mínimo 3x na semana;

A seguir, irei compartilhar com vocês todas as receitas que fazem parte do PROTOCOLO
DE EMAGRECIMENTO JOYCE.
CORTAR O EFEITO
COMO CORTAR O EFEITO DAS ENZIMAS
Algumas composições terão efeitos nocivos no paciente e, por conta disso, você precisar
avaliar e determinar a necessidade de cortar o seu efeito. Porém a única mescla que você
poderá interromper seu efeito imediato são os ENERGÉTICOS.
ENERGÉTICOS

Alguns pacientes que estão entrando na menopausa ou que apresentam cefaleia na


presença de energético injetável ou oral (acreditem, isso acontece), necessitam de uma
intervenção medicamentosa ou por intermédio de VITAMINA C; faça o seu paciente tomar
alguns destes sucos abaixo ou o próprio nutracêutico.
1. Suco de caju: Não há quem resista a um delicioso suco de caju estupidamente gelado!
Além de fornecer bons níveis de vitamina C para o nosso organismo, a bebida ainda ajuda
a prevenir o desenvolvimento do câncer, protege o coração, fornece mais disposição e
deixa nossa pele e cabelos mais bonitos e saudáveis
2. Suco de goiaba: Você sabia que a goiaba tem níveis mais altos de vitamina C que a
laranja? A fruta tropical fornece três vezes mais do que o requisito diário da substância o
que a torna extremamente nutritiva. A fruta ainda ajuda a manter os níveis da pressão
arterial em dia, previne o envelhecimento e por ser rica em fibras alimentares, deve estar
presente na alimentação dos diabéticos.
3. Suco de acerola: O tamanho da fruta não corresponde aos diversos benefícios que ela
pode proporcionar ao nosso corpo. O suco de acerola é uma ótima pedida para os dias de
altas temperaturas, uma vez que a bebida, além de ser rica em vitamina C, também inclui
as vitaminas A e do complexo B e os minerais ferro, cálcio e fósforo que ajudam a manter
o bem-estar do nosso organismo e fornecem energia para os dias mais quentes.
4. Suco de cenoura com beterraba: Saboroso e refrescante, a união desses vegetais é
essencial para fortalecer o nosso sistema imunológico e beneficiar o bronzeado nesse
verão. A cenoura, rica em betacaroteno, ajuda a manter a cor por mais tempo e a beterraba
é responsável por manter o organismo protegido de doenças e enfermidades. Você ainda
pode acrescentar a laranja para compor o suco e deixá-lo ainda mais saboroso e nutritivo.
5. Cenoura com laranja: O suco é a cara do verão! Fonte de vitamina C e minerais como
cálcio, ferro, magnésio e potássio, a cenoura é responsável não somente por ajudar a
manter o nosso bronzeado, graças a presença do betacaroteno, ela também tonifica a
pele, retarda o envelhecimento precoce e ajuda a diminuir os níveis de colesterol. Já a
laranja, além de refrescante, deixa o suco ainda mais saboroso, nutritivo e ajuda a fortalecer
a imunidade, combate o câncer e faz bem ao coração.
6. Suco de laranja: O tradicional suco natural de laranja merece um lugar todo especial na
nossa lista de sucos para o verão. A fruta se torna essencial para incluir a vitamina C na
nossa alimentação, mas além disso, a laranja também é rica em vitamina A, B e E, e de
minerais como zinco, potássio, ferro e cálcio que ajudam a reduzir o colesterol, prevenindo
as doenças cardiovasculares, auxilia na redução do estresse do dia a dia e dá um "up" na
nossa disposição.
7. Suco de limão: Não dá pra resistir a uma limonada fresquinha no calor, não é mesmo? A
bebida, além de deliciosa, refrescante e extremamente versátil, é fonte de nutrientes
poderosos que ajudam a manter o nosso organismo saudável. O consumo do suco de limão
está diretamente ligado à desintoxicação do organismo, a prevenção de doenças
degenerativas e na diminuição da pressão arterial.
8. Suco de romã: Se você ainda não acrescentou essa bebida nos seus dias, aproveite a
proximidade do verão para incluir. A fruta é extremamente rica em substâncias favoráveis
ao nosso organismo, ajudando a proporcionar o bem-estar e deixá-lo saudável. Fonte de
antioxidantes, o suco de romã é associado à prevenção do câncer, a um coração saudável,
prevenindo as doenças cardiovasculares, diminui os riscos do diabetes e reduz os sintomas
da TPM e da menopausa.
9. Suco de cranberry: Já pensou em acordar com um delicioso suco energizante e nutritivo?
Sempre associado aos benefícios contra a infecção urinária, o suco de cranberry tem muito
mais para oferecer para o nosso corpo. Rico em antioxidantes, vitaminas A, C e K, a bebida
é responsável por acelerar o nosso metabolismo, reduzir os níveis de colesterol no sangue,
previne doenças estomacais como gastrite e úlcera, além de proporcionar um coração
saudável, por combater a pressão alta.
10. Suco de cenoura, beterraba e acerola: O famoso 3 em 1 não podia ficar de fora na nossa
lista de bebidas mais indicadas para nos fornecer energia e hidratar durante o verão. A
união de cenoura, beterraba e acerola é "tiro e queda" para fortalecer o nosso sistema
imunológico, prevenindo as gripes e resfriados, além das bactérias que acumulamos no
organismo. A bebida, além de fornecer a vitamina C, também inclui vitamina A e do
complexo B que ajudam a manter o nosso corpo saudável e livre das enfermidades.
EFEITO REBOTE
EFEITO REBOTE

Rebote significa retorno de algo rebatido, no caso da área farmacêutica, este termo é
utilizado quando há retorno dos sintomas mesmo após o fim do tratamento. Um exemplo
prático é o caso de pessoas que possuem dor de cabeça com frequência e misturam
remédios diversos, o que acaba gerando mais dor de cabeça ainda.

• Acne (Usar o sabonete errado ou um nutracêutico)

O efeito rebote da oleosidade é um mecanismo de defesa da pele - ou seja, o


aumento da produção de sebo que ocorre justamente quando removemos toda a
gordura da região, até mesmo aquela que ajuda a manter a pele hidratada e
protegida. “Ele é causado quando utilizamos produtos que retiram toda a
oleosidade e hidratação natural do local. Com isso, nosso organismo entende que
precisa produzir mais óleo para repor essa gordura e acaba fabricando em excesso”.
O objetivo é evitarmos a oleosidade e isso é fato, porém nada de produtos em
excesso.

Basta investir nos produtos adequados para o seu tipo de pele. Portanto, além de
lavar o rosto duas vezes ao dia com um sabonete ou gel de limpeza adstring ente
que não resseque a sua pele, também é importante investir em um cuidado
hidratante que ajude a controlar a oleosidade, proteger a barreira cutânea e
prevenir os danos causados pela poluição. Com essas medidas + o uso do protetor
solar com ação antioleosidade, é possível evitar o efeito rebote e ter uma pele muito
mais bonita e saudável.
Para as peles oleosa e mista, a médica explica que, o ideal, é optar por fórmulas em
gel ou sérum oil free de rápida absorção. “Além disso, é importante que os produto s
tenham ativos específicos, como ácido salicílico, retinóico e glicólico que são ótimos
para tratar a oleosidade - desde que não utilizados em grande quantidade ou
frequência”.

• SOL (tratamento de melasma)

A luz ultravioleta estimula os melanócitos (que produzem os pigmentos de cor da pele, a


melanina). Apenas uma pequena quantidade de exposição solar pode fazer com que o melasma
retorne, mesmo em uma pessoa que já o tratou anteriormente, e essa é uma das principais razões
de porque os casos aumentam no verão.
Todas essas situações atuam na raiz do problema: a melanina, pigmento que dá cor à pele.
Quando a produção dessa substância fica descontrolada o resultado é a formação desses sinais
com coloração diferente da cor natural predominante que visualmente incomodam bastante.
Embora ele não traga consequências nocivas para o organismo, o melasma pode gerar transtornos
emocionais importantes para quem o possui.

Estima-se que 10% da população mundial apresente o problema. No entanto, esse número pode
ser maior aqui no Brasil, principalmente devido à miscigenação, que torna mesmo as peles mais
claras mais sujeitas à pigmentação.

O Melasma é uma das alterações cutâneas com importante valor estético, crônico e muito difícil
de ser tratado. Quem tem sabe, a batalha contra o problema é constante, exige disciplina e
discernimento, pois ainda não há nada definitivo para trata-lo e pode ocasionar o efeito rebote.

A pele é uma caixinha de surpresas e nunca temos como saber qual pele vai ter o efeito rebote. É
muito importante o profissional compreender, que quando se propõe a tratar uma mancha como
a do melasma, está pisando em um campo minado, pois esses tipos de pele são extremamente
reativas. Portanto, todo o cuidado é pouco, e em peles com esse perfil é necessário sempre mais
tratar do que agredir. Usar cosméticos em concentrações adequadas e a conduta de
acompanhamento de um profissional são fundamentais para ter uma pele sempre clara!

A atuação do profissional de estética/dermatologista é fundamental para a realização de


tratamentos clareadores de sucesso. O tratamento de melasma deve ser considerado um
tratamento crônico, mas a associação profissional + conduta clínica adequada + cliente + home
care adequada é certeira para a eficácia do tratamento e pelos resultados satisfatórios que essa
terapêutica pode proporcionar.

E lembre-se mancha não tem cura, tem controle! É possível sim promover o clareamento da pele,
mas os cuidados e cosméticos adequados a sua etapa corretiva e de manutenção são vitais para a
ausência de efeito rebote e de garantias a longo prazo de uma pele sempre clara.

• TRATAMENTO CAPILAR

O maior erro do paciente após o tratamento capilar é não continuar o homecare (cuidados
em casa). 99% dos pacientes que tingem o cabelo em menos de 1 mês após o termino do
tratamento apresentam aumento de oleosidade e queda.

- Uma dieta equilibrada protege o cabelo de danos.


Verdadeiro: a boa alimentação é essencial não só para o cabelo, mas para a saúde do corpo
de modo geral. Para ficar saudável e forte, o cabelo precisa de proteínas, vitaminas,
minerais e outros nutrientes contidos, principalmente, no leite, na carne, nos peixes, em
verduras, nas frutas e nos legumes.

- Tratamentos químicos podem danificar os cabelos.


Verdadeiro em parte: não há nada que impeça você de, por exemplo, mudar a cor do
cabelo. O que danifica os fios é o excesso de intervenções com produtos químicos, sem que
o cabelo esteja preparado para isso, ou seja, nutrido e hidratado. A repetição de
tratamentos químicos em pouco tempo pode sim danificar os fios.

- Chapinha e secador danificam o cabelo.


Verdadeiro em parte: assim como ocorre no tratamento químico, o que danifica o cabelo
é o uso exagerado de chapinha e secador muito quente, que podem prejudicar as cutículas
e quebrar os fios, se eles ficarem desidratados demais.
INTERCORRÊNCIAS
INTERCORRÊNCIAS

A mais temida e frequentemente registrada é a infecção por micobactérias, que exige meses de
tratamento com drogas múltiplas e, geralmente, resulta em cicatrizes inestéticas. Aparentemente,
a infecção secundária descrita em tais trabalhos poderia ser explicada por uma assepsia inadequada
pré-procedimento ou pela contaminação do produto utilizado.
Outras complicações relatadas são: erupção liquenoide, indução de psoríase, urticária, necroses
cutâneas, lúpus eritematoso sistêmico, paniculite, acromia e atrofia. Tais complicações são
atribuídas ao uso de técnica inadequada ou ao efeito do medicamento em si.
Segundo Tennstedt e Lachapelle existem produtos injetáveis que são proscritos para o uso
mesoterápico, pelo risco de necrose cutânea. São as substâncias alcoólicas ou as oleosas.

Como intervir:
1. Ozonioterapia:

Um tratamento com ozônio (O3), gás formado a partir do oxigênio (O2) que se junta com um
átomo de oxigênio.

Essa transformação é feita por radiação UV e pelos geradores de ozônio, equipamentos que são
usados na terapia.

O ozônio é aplicado por diversas vias: tópica (passando óleo ou água ozonizada no local), banho e
sauna de ozônio, endovenosa, intramuscular, intra-articular, para-vertebral, intra discal, insuflação
(retal, vaginal e na bexiga), sub-cutâneo e injeção direta na intervenção.
HOMECARE
HOMECARE
RANKING
NUTRACÊUTICOS
MEUS NUTRACÊUTICOS FAVORITOS
RANKING

RANKING 10:
Qual patologia esse nutracêutico trata?
Quais as substâncias e posologias?

RANKING 9:
Qual patologia esse nutracêutico trata?
Quais as substâncias e posologias?

RANKING 8:
Qual patologia esse nutracêutico trata?
Quais as substâncias e posologias?

RANKING 7:
Qual patologia esse nutracêutico trata?
Quais as substâncias e posologias?

RANKING 6:
Qual patologia esse nutracêutico trata?
Quais as substâncias e posologias?
RANKING 5:
Qual patologia esse nutracêutico trata?
Quais as substâncias e posologias?

RANKING 4:
Qual patologia esse nutracêutico trata?
Quais as substâncias e posologias?

RANKING 3:
Qual patologia esse nutracêutico trata?
Quais as substâncias e posologias?

RANKING 2:
Qual patologia esse nutracêutico trata?
Quais as substâncias e posologias?

RANKING 1:
Qual patologia esse nutracêutico trata?
Quais as substâncias e posologias?
REGISTRO DE
IMAGEM
REGISTRO DE IMAGEM

A fotodocumentação é um recurso que deve ser muito bem utilizado pelos profissionais da saúde
estética. Ela serve como método de comprovação da eficácia de um tratamento, protocolo ou
mesmo de um produto.

Porém, muitos profissionais não dão a devida importância para a qualidade das suas fotografias.
Muitas vezes, a falta de padronização gera uma interpretação errada do resultado.

Para garantir uma boa qualidade para as fotografias é necessário seguir algumas dicas de
fotodocumentação, que são imprescindíveis:

Primeiramente, é importante ter um termo de autorização de uso de imagem que o paciente


deverá assinar, permitindo a utilização das fotografias. É importante trabalhar dentro da estética
legal.

Pode-se usar câmeras de celulares, máquinas fotográficas digitais ou câmeras profissionais e


semiprofissionais. É importante sempre utilizar o mesmo aparelho.

Para padronização é necessário ter um local fixo onde irá tirar as fotos, cuidando para que tenha
uma boa luminosidade (a foto não pode ficar muito clara ou escura).

Não temos culpa se ao batermos a foto do ANTES o paciente compareceu ao consultório de


manhã (iluminação natural) e na foto do DEPOIS estava de noite e, por conta disso, precisamos de
uma iluminação artificial, certo? ERRADO! Pensando nisso, você como profissional use sempre a
iluminação interna, para que haja a mesma interferência no “estúdio”. Apesar da minha maca ser
próximo a uma janela com ótima iluminação, o meu antes e depois é realizado com este foco de
luz.
Muito claro Muito escuro

O fundo deve ser liso, de preferências nas cores branca ou preta, mas você também pode utilizar tecidos
na cor amarela para peles com fototipos mais altos ou azul para padrões de cores de hipercromias. Este
local pode ser uma parede do seu escritório de atendimento ou um posturômetro.

Para ajudar no posicionamento do paciente, tenha uma plataforma ou marcações no piso, que indiquem
a postura que o cliente deve permanecer.

O paciente deverá ficar com os braços erguidos na altura do ombro.


Frontal Lateral

Posterior Perpendicular

* Imagens meramente ilustrativas. O paciente deverá estar de roupa de banho, caso o protocolo seja corporal.

• Para fotos de procedimentos corporais, as mulheres devem estar sempre com o mesmo biquíni ou
descartáveis, e os homens sempre com a mesma sunga.
• Caso sejam realizadas somente imagens do rosto, os braços devem estar na lateral do corpo.
Frontal Lateral Perpendicular

• O profissional também deve fazer uma marcação no piso, para sempre manter a mesma distância, além
de manter-se de frente para o paciente quando for realizar os registros fotográficos.
• MAQUIAGEM: Se você quer passar seriedade para o cliente que está lhe
acompanhando em rede social, jamais faça um antes SEM MAQUIAGEM e o depois COM
MAQUIAGEM, tanto o ANTES como o DEPOIS o paciente não deve estar maquiado.

• Procedimentos Faciais: Jamais esqueça de registrar o paciente de touca. Os clientes


entendem que você prioriza a assepsia de qualidade.

Além disso, coloque um espaço no prontuário para que o paciente autorize você a
divulgar a sua imagem. Lembrando que rubrica não é permitido, apenas o nome completo.
PRONTUÁRIO
TRIAGEM CLÍNICA
ANAMNESE
NOME COMPLETO: ____________________________________________________________________
ENDEREÇO: __________________________________________________________________________
ALERGIAS?___________________________________________________________________________________
IDADE:
DIABÉTICO? ( ) SIM ( ) NÃO
HIPERTENSO? ( ) SIM ( ) NÃO
LACTANTE? ( ) SIM ( ) NÃO
GESTANTE? ( ) SIM ( ) NÃO
ASMÁTICO? ( ) SIM ( ) NÃO

CARDIOPATA? ( ) SIM ( ) NÃO

TEM INSÔNIA? ( ) SIM ( ) NÃO


HIPERTIROIDISMO? ( ) SIM ( ) NÃO

DOENÇA AUTOIMUNE? ( ) SIM ( ) NÃO

DISTÚRBIO DE COAGULAÇÃO? ( ) SIM ( ) NÃO

TEM ANSIEDADE PATOLÓGICA? ( ) SIM ( ) NÃO

FAZ USO DE ALGUM MEDICAMENTO? ( ) NÃO ( ) SIM, QUAL (IS)?


_________________________________________________________________________

TRATAMENTO (S) QUE IRÁ REALIZAR:


____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
TERMO DE RESPONSABILIDADE

- A Clínica de Estética ENZIMAS BELÉM reconhece a importância de aferir a PRESSÃO ARTERIAL de TODOS
os pacientes que estejam submetidos a tratamentos que aceleram o metabolismo, como o tratamento
de PERDA DE GORDURA. Caso o paciente esteja com a pressão arterial elevada no dia da aplicação, o
mesmo será DISPENSADO.
- A Clínica de Estética ENZIMAS BELÉM, reconhece que pacientes DIABÉTICOS, HIPERTENSOS (não
controlados), HIPERTIREÓICOS (que não fazem uso da medicação), ASMÁTICOS (graves), LACTANTES,
GESTANTES e PACIENTES QUE FAZEM USO DE MEDICAMENTOS CONTROLADOS não devem optar pela
INTRADERMOTERAPIA. Por conta disso, o Enzimas Belém não se responsabiliza por pacientes que omitem
qualquer informação, pois o mesmo já estava ciente de todos os riscos. Além de que, não recebe
pacientes com qualquer um dos fatores patológicos citados acima.
- A Clínica de Estética ENZIMAS BELÉM, reconhece que não pode manusear ampolas sem a devida
rotulação. Pois é um direito do paciente visualizar as substâncias que estão sendo injetadas no mesmo,
assim como lote e fabricação.
- A Clínica de Estética ENZIMAS BELÉM, não adota ressarcimento.
- A Clínica de Estética ENZIMAS BELÉM informou que a INTRADERMOTERAPIA na perda de gordura pode
causar hematomas, edemas, desconforto, insônia ou sonolência, enxaqueca, aumento dos parâmetros
vitais (causados pela aceleração do metabolismo), diminuição do apetite, boca seca e calor.
- A Clínica de Estética ENZIMAS BELÉM informou que a INTRADERMOTERAPIA nos demais procedimentos
pode causar hematomas, edemas, desconforto, enxaqueca e vermelhidão.
- A Clínica de Estética ENZIMAS BELÉM informou que pacientes que farão o PREENCHIMENTO DE ESTRIAS
não podem pegar SOL durante 20 dias, EM HIPÓTESE NENHUMA.
AVISOS IMPORTANTES
1. Cada paciente tem 15 minutos de tolerância para iniciar seu procedimento.
2. Cada paciente tem até 24h para desmarcar o seu atendimento. Caso não haja justificativa com
antecedência, considerar-se-á realizado o procedimento marcado.
3. A Clínica de Estética Enzimas Belém não atende paciente sem horário marcado.
4. Você deverá informar com antecedência todos os procedimentos que irá realizar, para lhe encaixarmos
em um período de tempo, que seja suficiente para realização de todos.
5. Caso você troque de horário com algum paciente, deverá ser informado em no mínimo 6 horas de
antecedência (em horário comercial).
6. Enzimas Belém só funciona 24h para Urgência e Emergência, perguntas frequentes sobre
procedimentos não serão respondidas de FORMA ALGUMA fora de nosso horário comercial.
7. A Clínica de Estética Enzimas Belém não atende telefone comercial em horário de almoço (das 12:30
ás 13:59).
8. As imagens dos procedimentos poderão ser usadas nas publicações das redes sociais do Enzimas Belém.
( )SIM ( )NÃO
Ass. Paciente _______________________________________________________________
Responsável Enzimas Belém ___________________________________________________
Não esqueça de registrar o tratamento que o paciente irá realizar, a data e hora, lote e fabricação
de agulhas e seringas, pressão arterial, medidas antropométricas, alimentação, funções
fisiológicas, carimbo e assinatura e rótulos.
SOLICITAÇÃO DAS
ENZIMAS
SOLICITAÇÃO DAS ENZIMAS

RECEITA

Solicito a paciente Joyce S. O. Da Rocha os seguintes medicamentos para uso em Consultório:

• Vitamina C 20% - 04 Caixa com 10 ampolas – 2 ml


• Desoxicolato 120 mg/2ml – 04 Caixa com 10 ampolas – 2 ml
• Isoleucina 4% + L Valina 4% - 03 Caixa com 10 ampolas – 2 ml
• L Fenilalanina 25 mg/ml – 04 Caixa com 10 ampolas – 2 ml
• Procaína 4% + Cafeína 5% - 03 Caixa com 10 ampolas – 2 ml
• L Carnitina 600 mg/2 ml – 04 Caixa com 10 ampolas – 2 ml
• Pentoxifilina 40 mg/2 ml – 02 Caixa com 10 ampolas – 2 ml
• Buflomedil 10 mg/ml – 02 Caixa com 10 ampolas – 2 ml

ACELERADOR + POWER

• HMB 2,5%
• L Arginina 50%
• Cafeína 50mg/2 ml
• L Carnitina 600mg/2 ml
• Procaína 2%

05 - Caixa com 10 ampolas de 5 ml


DOCUMENTOS E MEDIDAS
EXIGIDAS PELA VS
VIGIÂNCIA SANITÁRIA

Já recebi a Vigilância Sanitária no Enzimas Belém duas vezes. Posso dizer que a minha experiência
foi terrível. Em nenhum momento eles simpatizam com você ou com os seus funcionários. Entram
em cada cômodo sem permissão; mesmo que você esteja atendendo um paciente e, não tentam
conversar com você de modo privativo: chamam a sua atenção na frente de todos!

• Os fiscais vão em dupla;


• Eles aparecem de surpresa;
• Levam uma ficha a fim de notificar tudo aquilo que você não segue;
• A primeira visita não há multa;
• Você tem de 15 a 30 dias para resolver tudo aquilo que for notificado (me deram 15 dias);
• Procuram clandestinidade;
• Não aceitam toalha de pano no banheiro;
• Não aceitam frigobar com alimentos e medicamentos (juntos);
• Não aceitam cabelo no chão ou sujeira;
• Levam todos os materiais que não possuem nota fiscal.

DOCUMENTOS EXIGIDOS PELA VS

• Documento de abertura da empresa;


• Notas fiscais;
• Diploma de todos os profissionais da clínica;
• Certificados de todos os procedimentos que você e seus funcionários realizam na clínica;
• Certificado de Qualidade das Enzimas;
• Sua carteira profissional e carimbo;
• Lista com todos os procedimentos realizados na Clínica de Estética;
• POP (Procedimento Operacional Padrão);
• Prontuário (Eletrônico ou Impresso);
• Notificações de Intercorrências e sintomas dos pacientes;
• Certificação dos ares condicionados;
• O certificado da sua coleta de perfurocortantes;
• Uma lista dos contatos dos seus fornecedores;
• O cartão de visita do seu contador e administrador (caso tenha);
• Seu certificado de conclusão de pós-graduação;
• Registro de monitoramento da esterilização;
• Manual de boas práticas;
• Alvará de Autorização Sanitária
• Alvará de Localização e Funcionamento
• Registro de manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos
• Ter em mãos os manuais de instruções de cada aparelho da clínica, além do Manual do Código
de Defesa do Consumidor;
• Planta da sua Clínica (arquitetura).

ESTABELECIMENTO DE ESTÉTICA

O estabelecimento de estética deve ser devidamente planejado, fazendo até mesmo um projeto
arquitetônico que leve em consideração as normas e práticas de biossegurança, trazendo bem estar
pra seus funcionários e cliente.

Características arquitetônicas e estruturais:

• Cabine de atendimento devidamente planejada e com todos os acessórios necessários;


• O piso deverá ser liso, impermeável, lavável e resistente;
• As paredes deverão ser revestidas de material liso, resistente, impermeável e lavável;
• O estabelecimento como um todo deve ser bem iluminado e ventilado;
• O sistema elétrico deve ser planejado para suprir a demanda de equipamentos a serem
instalados;
• Os sanitários, distintos para clientes e funcionários, deverão conter lixeiras com tampa e
pedal, pia com água corrente, sabão líquido e toalha descartável. Sempre em bom estado de
conservação, organização e limpeza;
• Deve haver local apropriado para limpeza, desinfecção ou esterilização de artigos, provido de
pia exclusiva e equipamento para esterilização (estufa ou autoclave);
• Local apropriado para manuseio de produtos químicos;
• Lixeiras sinalizadas adequadamente, identificadas com os resíduos gerados (químico,
biológicos e perfurocortantes);
• A instalação de extintores de incêndio é obrigatória;
• Água encanada;
• Maca com superfície lisa ou lavável, forrada de lençol TNT ou papel branco (resistente). Todos
descartáveis e devem ser trocados a cada cliente.
• Mesa auxiliar (carrinho) com superfície lisa e lavável para acomodar bandeja forrada com
papel-toalha para os materiais de uso.
• Touca e faixas devem ser descartáveis.
• Utilizar instrumentos esterilizados ou descartáveis.
• Na cabine de estética ou na clínica, a esteticista deve estar atenta para a higienização de
materiais.

É DEVER DO PROFISSIONAL ANTES DE CADA TRATAMENTO:

• Lavar as próprias mãos adequadamente antes de atender o cliente;


• Fazer antissepsia das mãos do cliente antes do procedimento para evitar infecções;
• Quando for necessário o uso de luvas, usar as descartáveis e retirá-las somente quando
concluir o serviço;
• Para cada cliente, as toalhas e lençóis devem ser de uso exclusivo para aquela pessoa durante
o atendimento;
• Não se pode usar a mesma toalha ou o mesmo lençol em dois clientes.

BIOSSEGURANÇA NA SAÚDE – FAZ BEM SABER:

• Limpeza: Remoção física de sujidades com a finalidade de manter o asseio e higiene do


ambiente. A lavagem pode ser com água e sabão ou detergente.
• Esterilização: Destruição de todos os tipos de germes através de agentes físicos ou químicos.
• Desinfecção: Remoção de agentes infecciosos, na forma vegetativa, de uma superfície inerte,
mediante a aplicação de agentes químicos ou físicos.
• Assepsia: Conjunto de medidas adotadas para impedir a introdução de agentes patogênicos
no organismo.
• Antissepsia: Utilização de produtos sobre o tecido vivo (pele) com o objetivo de reduzir os
micro-organismos.

Equipamentos com liberação pela ANVISA terá as seguintes informações de rotulagem:

• Identificações do fabricante (nome ou marca);


• Identificações do equipamento (nome e modelo comercial);
• Número de série do equipamento;
• Número de registro do equipamento na ANVISA;

DEMAIS DICAS

• Conhecer as leis federais: ato médico, lesão corporal, negligência, Imprudência e Imperícia;
• Usar produtos que contenham no rótulo: nome do produto, marca, lote, prazo de validade,
conteúdo, país de origem, fabricante/ importador, composição e finalidade de uso e registro no
Ministério da Saúde/ Anvisa;
• O profissional deve usar uniforme de cor clara e calçados fechados, manter as unhas curtas e
limpas e evitar o uso de anéis, pulseiras e relógios, que dificultem a higiene, bem como lavar as mãos
antes e depois de atender cada pessoa;
• Os esteticistas precisam prestar atenção à vacinação contra hepatite e tétano e ao uso de
equipamentos de proteção individual (EPI – touca, máscara, óculos e luvas descartáveis). As luvas
de procedimento devem ser trocadas a cada cliente;
• Higienizar a maca com álcool (70%), antes e depois de cada atendimento;
• Dispor de, pelo menos, uma toalha limpa para cada cliente;

• Manter o espaço limpo e arejado;


• De acordo com “orientações” da Anvisa, todos os equipamentos, no momento uso, devem
estar higienizados, em boas condições de funcionamento e ergonomia adequados. Devem existir
em quantidade suficiente que permita a realização da limpeza e esterilização de forma adequada e
pelo tempo preconizado, além de passarem por manutenção periódica (ex.: calibração dos
aparelhos);
EXAMES
LABORATORIAIS
EXAMES LABORATORIAIS

OS DOIS ÚNICOS TRATAMENTOS QUE NECESSITAM DE UMA BUSCA ATIVA EM


RELAÇÃO AOS EXAMES LABORATORIAIS SÃO: TRATAMENTO CAPILAR E
TRATAMENTO PARA PERDA DE PESO.
TRATAMENTO CAPILAR:

• TGO e TGP: O cabelo do paciente está caindo por conta de patologia hepática?
• HEMOGRAMA COMPLETO: O cabelo do paciente está caindo por conta de uma
infecção?
• CORTISOL: O cabelo do paciente está caindo por conta de estresse ou ansiedade?
• T3 E T4 (HORMÔNIOS TIREOIDIANOS): O paciente tem problema metabólico? Seu
cabelo quebra ou cai por conta de sua tireoide?
• ZINCO: Deficiência vitamínica?
• VITAMINA D: Deficiência vitamínica?
• PERFIL DE FERRO: Deficiência vitamínica?
• SOROLOGIA PARA SÍFILIS: Patologia que resulta em queda?
• TRICOGRAMA: Deficiência vitamínica? Qual vitamina exatamente? Esse exame
custa em média R$500,00. O paciente irá traçar todas as possibilidades de queda.
TRATAMENTO PARA PERDA DE PESO:

• TGO e TGP: O paciente não poderá fazer uso das enzimas, caso dê alteração.
• GLICEMIA: Paciente poderá seguir com o tratamento, desde que esteja controlado
no dia da aplicação enzimática;
• COLESTEROL: Existem algumas enzimas que ajudarão o paciente a diminuir a taxa
de colesterol;
• HEMOGRAMA COMPLETO: Se tiver alguma infecção ou inflamação, o paciente terá
que fazer uso de anti-inflamatório ou antibiótico e, por consequência não terá um resultado
eficaz no tratamento enzimático, dispense-o.
• CORTISOL: O paciente é compulsivo? Sua ansiedade desencadeia compulsão
alimentar?
• T3 E T4 (HORMÔNIOS TIREOIDIANOS) E TSH: O paciente tem muita dificuldade
para perder peso por conta de hipotireoidismo?

Você também pode gostar