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Crédito: Unsplash
Mas essa solução, que à primeira vista parece simples, faz emergir um
ponto de alerta, ainda pouco evoluído na regulação brasileira. Sem
embargo, não basta desvirar o barquinho nas intempéries. Isso precisa ser
feito rápido, isto é, as medidas de reequilíbrio precisam ser implementadas
com celeridade, para se evitarem sequelas graves ao Zuxo de caixa
contratual que possam pôr em xeque a continuidade dos serviços
prestados. De fato, choques incisivos afetam, por exemplo, compromissos
assumidos pelo concessionário junto a Cnanciadores, tal como o índice de
cobertura do serviço da dívida. Isso é um problema grave, pois pode
disparar o vencimento antecipado da dívida, crítico para as concessões.
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[1]
“Contratação incompleta de projetos de infraestrutura”, disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/372401108_Contratacao_incompleta_d
e_projetos_de_infraestrutura.
MARCO AURÉLIO DE BARCELOS SILVA – doutor em Direito pela USP, mestre em Direito pela
University College London e professor do IDP. Foi Secretário de Estado de Infraestrutura e
Mobilidade de Minas Gerais e, atualmente, é diretor-presidente da Associação Brasileira de
Concessionárias de Rodovias - ABCR.