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Classificação Farmacoterapêutica

GRUPO I
MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS

I.1 - ANTIBACTERIANOS

a) Penicilina

1. Benzilpenicilinas e sucedâneas;

2. Aminopenicilinas ;

3. Isoxazolilpenicilinas;

4. Ureidopenicilinas.

b) Cefalosporinas

1. Cefalosporinas de 1.ª geração;

2. Cefalosporinas de 2.ª geração;

3. Cefalosporinas de 3.ª geração;

4. Cefalosporinas de 4.ª geração.

c) Monobactâmicos

d) Tienamicinas

e) Associações de penicilinas com inibidores das


lactamases-beta

f) Cloranfenicol e Tetraciclinas

g) Aminoglicosídeos

h) Macrólidos

i) Sulfonamidas e suas associações


j) Quinolonas

l) Outros antibacterianos

m) Antituberculosos

n) Antilepróticos

I.2 - ANTIFÚNGICOS

I.3 - ANTIVÍRICOS

I.4 - ANTIPARASITÁRIOS

a) Anti-helmínticos;

b) Antimaláricos;

c) Outros antiparasitários.

GRUPO II
SISTEMA NERVOSO CEREBROSPINAL

II.1 - ANESTÉSICOS GERAIS

II.2 - ANESTÉSICOS LOCAIS

II.3 - RELAXANTES MUSCULARES DE ACÇÃO PERIFÉRICA

II.4 - ANTIPARKINSÓNICOS

a) Anticolinérgicos;

b) Dopaminergicos.

II.5 - ANTIEPILÉTICOS E ANTICONVULSIVANTES

II.6 - ANTIEMÉTICOS E ANTIVERTIGINOSOS

II.7 - ANALÉPTICOS
II.8 - PSICOFÁRMACOS

a) Ansiolíticos, Sedativos e Hipnóticos;

b) Psicodepressores e Nerolépticos;

c) Antidepressores.

II.9 - ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS

II.10 - ANALGÉSICOS ESTUPEFACIENTES

II.11 - MEDICAMENTOS USADOS NA ENXAQUECA

II.12 - OUTROS MEDICAMENTOS PARA O SISTEMA NERVOSO


CEREBROESPINAL

GRUPO III
SISTEMA NERVOSO VEGETATIVO

III.1 - SIMPATICOMIMÉTICOS

III.2 - BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS

III.3 - SIMPATICOPLÉGICOS

III.4 - PARASSIMPATICOMIMÉTICOS E ANTICOLINESTERÁSICOS

III.5 - PARASSIMPATICOLITICOS

GRUPO IV
APARELHO CARDIOVASCULAR

IV.1 - CARDIOTÓNICOS

IV.2 - ANTIARRÍTMICOS

a) Classe I - Bloqueadores dos canais de cálcio


1) Tipo quinidina;
2) Tipo lidocaína;
3) Tipo flecainida.
b) Classe II - Bloqueadores adrenérgicos-beta

c) Classe III - Prolongadores da repolarização

d) Classe IV - Bloqueadores dos canais de cálcio

e) Outros anti-arrítmicos

IV.3 - SIMPATICOMIMÉTICOS COM ACÇÃO CARDÍACA E VASCULAR

IV.4 - VASODILATADORES

a) Usados como anti-anginosos

b) Usados como vasodilatadores cerebrais e/ou periféricos

IV 5. VENOTRÓPICOS

IV 6. ANTI-HIPERTENSORES

a) Anti-adrenérgicos de acção central

b) Anti-adrenérgicos de acção periférica


1) Bloqueadores alfa
2) Bloqueadores beta
a) Selectivos cardíacos;
b) Não selectivos cardíacos.
3) Bloqueadores alfa e beta

c) Musculotrópicos

d) Bloqueadores dos canais de cálcio

e) Inibidores da enzima de conversão da angiotensina

f) Diuréticos
1) Diuréticos tiazídicos e suas associações;
2) Diuréticos da ansa;
3) Diuréticos poupadores de potássio;
4) Inibidores da anidrase carbónica;
5) Diuréticos osmóticos;
6) Outros.

g) Agonistas dos receptores da angiotensina


GRUPO V

SANGUE

V.1 - ANTIANÉMICOS

V.2 - FACTORES ESTIMULANTES DO MACRÓFAGO E DA


GRANULOCITOPOIESE

V.3 - ANTICOAGULANTES E ANTITROMBÓTICOS

a) Anticoagulantes
1) Antagonistas da vitamina K
2) Heparinas
b) Inibidores da agregação plaquetária

V.4 - FIBRINOLÍTICOS

V.5 - ANTI-HEMORRÁGICOS

a) Antifibrinolíticos
b) Hemostáticos

V.6 - ANTIDISLIPIDÉMICOS

GRUPO VI

APARELHO RESPIRATÓRIO

VI.1 - MEDICAÇÃO TÓPICA NASAL


a) Descongestionantes
b) Outros

VI.2 - MEDICAMENTOS PARA APLICAÇÃO TÓPICA NA OROFARINGE

VI.3 - ANTIASMÁTICOS

a) Medicamentos adrenérgicos;
b) Medicamentos anticolinérgicos;
c) Medicamentos glucocorticóides;
d) Xantinas
e) Outros.

VI.4 - FLUIDIFICANTES, ANTITÚSSICOS E EXPECTURANTES

VI.5 - TENSIOACTIVOS (SURFACTANTES) PULMONARES

GRUPO VII
APARELHO DIGESTIVO

VII 1. MEDICAMENTOS DE ACÇÃO TÓPICA NA BOCA

VII 2. MEDICAMENTOS SUBSTITUTIVOS DAS ENZIMAS DIGESTIVAS

VII 3. ANTIÁCIDOS E ANTIULCEROSOS

a) Antiácidos
b) Antiulcerosos

1) Antagonistas dos receptores H2


2) Prostaglandinas
3) Inibidores da “bomba de protões”
(ATPase H+/K+)

4) Outros antiulcerosos

VII.4 - GASTROCINÉTICOS
VII.5 - LAXANTES

a) Emolientes
b) Laxantes de contacto
c) Laxantes expansores do volume fecal
d) Laxantes osmóticos

VII.6 - ANTIDIARREICOS

a) Anti-sépticos intestinais
b) Obstipantes
c) Adsorventes
d) Antiflatulentes
e) Outros antidiarreicos

VII.7 - MEDICAMENTOS QUE ACTUAM NO FÍGADO E VIAS BILIARES

VII.8 - MEDICAMENTOS DE ACÇÃO TÓPICA NO RECTO

GRUPO VIII
APARELHO GENITURINÁRIO

VIII.1 - FÓRMULAS DE APLICAÇÃO TÓPICA NA VAGINA

a) Estrogénios e prostagénios
b) Anti-infecciosos e anti-sépticos ginecológicos

VIII.2 - MEDICAMENTOS QUE ACTUAM NO ÚTERO

a) Alcalóides da cravagem
b) Prostaglandinas
c) Simpaticomiméticos

VIII.3 - ANTI-INFECCIOSOS E ANTI-SÉPTICOS URINÁRIOS

VIII.4 - ACIDIFICANTES E ALCALINIZANTES URINÁRIOS

VIII.5 - MEDICAMENTOS PARA PERTURBAÇÕES DA MICÇÃO

VIII.6 - SOLUÇÕES PARA INSTILAÇÃO UROLÓGICA

VIII.7 - OUTROS MEDICAMENTOS USADOS NAS DISFUNÇÕES DO


APARELHO GENITAL
GRUPO IX
HORMONAS E OUTROS MEDICAMENTOS USADOS NO TRATAMENTO DAS
DOENÇAS ENDÓCRINAS

IX.1 - HIPOTÁLAMO E HIPÓFISE

a) Hormonas do hipotálamo
b) Hormonas do lobo anterior da hipófise
c) Hormonas do lobo posterior da hipófise
d) Antagonistas hipofisários

IX.2 - CORTEX SUPRA-RENAL

a) Mineralocorticóides
b) Glucocorticóides
c) Antagonistas dos corticosteróides

IX.3 - TIRÓIDE E PARATIRÓIDE

a) Hormonas da tiróide
b) Antitireoideus
c) Metabolismo do osso e homeostase do cálcio

IX.4 - PÂNCREAS E ANTIDIABÉTICOS ORAIS

a) Insulinas
b) Antidiabéticos orais
c) Glucagom

IX.5 - GÓNADAS

a) Androgénios
b) Estrogénios
c) Progestagénios ou progestativos

IX.6 - GONADOTROFINAS E OUTROS ESTIMULANTES DA OVULAÇÃO

IX.7 - OUTROS MEDICAMENTOS HORMONAIS

GRUPO X
APARELHO MÚSCULO-ESQUELÉTICO
X.1 - ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES

a) Sistémicos
b) Tópicos

X.2 - ANTI-REUMATISMAIS ESPECÍFICOS

X.3 - ANTIGOTOSOS

X.4 - RELAXANTES MUSCULARES DE ACÇÃO CENTRAL E OUTROS

X.5 - ADJUVANTESDO TRATAMENTO ANTI-INFLAMATÓRIO

GRUPO XI
MEDICAÇÃO ANTIALÉRGICA
XI.1 - ALÉRGENOS

XI.2 - ANTI-HISTAMÍNICOS

GRUPO XII
NUTRIÇÃO
XII.1 - VITAMINAS E SAIS MINERAIS

a) Vitaminas lipossolúveis
b) Vitaminas hidrossolúveis
c) Multivitaminas
d) Sais minerais
e) Multivitaminas e sais minerais

XII.2 - DIETAS E SUPLEMENTOS ALIMENTARES

a) Nutrição entérica
b) Nutrição parentérica
1) Soluções com glúcidos
2) Emulsões lipídicas
3) Soluções com amino-ácidos
4) Outros
XII.3 - ESTIMULANTES E INIBIDORES DO APETITE

GRUPO XIII
CORRECTIVOS DA VOLÉMIA E DAS ALTERAÇÕES HIDROELECTROLÍTICAS

XIII.1 - CORRECTIVOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE

a) Acidificantes
b) Alcalinizantes

XIII.2 - CORRECTIVOS DAS ALTERAÇÕES HIDROELECTROLÍTICAS

a) Cálcio
b) Potássio
c) Sódio
d) Fósforo
e) Glucose
f) Levulose
g) Magnésio
h) Zinco
i) Outras soluções hidroelectrolíticas

XIII.3 - SOLUÇÕES PARA DIÁLISE PERITONEAL

a) Soluções isotónicas
b) Soluções hipertónicas

XIII.4 - SOLUÇÕES PARA HEMODIÁLISE

XIII.5 - SUBSTITUTOS DO PLASMA E DAS FRACÇÕES PROTEICAS DO


PLASMA

XIII.6 - RESINAS PERMUTADORAS DE CATIÕES

GRUPO XIV
MEDICAMENTOS USADOS EM DERMATOLOGIA
XIV.1 - ANTI-INFECCIOSOS DE APLICAÇÃO TÓPICA NA PELE

a) Antibacterianos
b) Antifúngicos
1) Derivados imidazólicos
2) Outros antifúngicos
c) Antivíricos
d) Atiparasitários
e) Anti-sépticos

XIV.2 - EMOLIENTES E PROTECTORES (REDUTORES)

XIV.3 - ADJUVANTES DA CICATRIZAÇÃO

XIV.4 - MEDICAMENTOS QUERATOLÍTICOS E ANTIPSORIÁTICOS

a) Antipsoriáticos de aplicação tópica


b) Antipsoriáticos de aplicação sistémica
c) Outros queratolíticos e antipapilomatosos

XIV.5 - MEDICAMENTOS ANTIACNE

a) Medicamentos antiacne de aplicação tópica


b) Medicamentos antiacne de aplicação sistémica

XIV.6 - ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTERÓIDES DE UTILIZAÇÃO TÓPICA

XIV.7 - OUTROS MEDICAMENTOS USADOS EM DERMATOLOGIA

GRUPO XV
MEDICAMENTOS DE APLICAÇÃO TÓPICA NO OUVIDO

GRUPO XVI
MEDICAMENTOS DE APLICAÇÃO TÓPICA EM OFTALMOLOGIA
XVI 1. ANTI-INFECCIOSOS

a) Antibacterianos
b) Antifúngicos
c) Antivíricos
d) Outros anti-infecciosos

XVI.2 - ANTI-INFLAMATÓRIOS

XVI.3 - MIDRIÁTICOS
XVI.4 - MIÓTICOS

XVI.5 - ANTIALÉGICOS

XVI.6 - ANESTÉSICOS LOCAIS

XVI.7 - OUTROS MEDICAMENTOS DE APLICAÇÃO TÓPICA EM


OFTALMOLOGIA

GRUPO XVII

ANTINEOPLÁSICOS E IMUNOMODULADORES

XVII.1 - CITOTÓXICOS

a) Alcalóides e outros produtos de origem natural


b) Alquilantes
c) Antibióticos citotóxicos
d) Antimetabolitos
e) Outros citotóxicos

XVII.2 - HORMONAS E ANTI-HORMONAS

a) Hormonas
1) Progestagénicos;
2) Análogos da hormona libertadora da
gonadotropina.

b) Anti-hormonas
1) Antiestrogénios;
2) Antiandrogénios;
3) Inibidores enzimáticos;
4) Adrenolíticos.

XVII.3 - IMUNOMODULADORES

GRUPO XVIII
MEDICAMENTOS USADOS NO TRATAMENTO DE INTOXICAÇÕES
GRUPO XIX
MEIOS DE DIAGNÓSTICO
XIX.1 - MEIOS DE CONTRARE E OUTROS PRODUTOS USADOS EM
RADIOLOGIA

a) Produtos iodados
b) Produtos baritados
1) Orais;
2) Injectáveis.

c) Outros produtos usados em imagiologia.

XIX.2 - MEIOS DE DIAGNÓSTICO NÃO IMAGIOLÓGICO

GRUPO XX
VACINAS E OUTROS IMUNOTERÁPICOS
XX.1 - IMUNOGLOBULINAS E SOROS

XX.2 - VACINAS

GRUPO XXI
OUTROS PRODUTOS
XXI.1 - MATERIAL DE PENSO

XXI.2 - AGENTES DE DILUIÇÃO OU IRRIGAÇÃO

XXI.3 - GASES MEDICINAIS

XXI.4 - DESINFECTANTES DE MATERIAL

XXI.5 - SOLUÇÕES PARA CONSERVAÇÃO DE ÓRGÃOS

XXI.6 - MEDICAMENTOS ANTICONCEPCIONAIS

a) Anovulatórios e outros anticoncepcionais hormonais


b) Espermicidas

XXI.7 - OUTROS

Considerações Gerais
 A reconstituição dos injectáveis de preparação extemporânea,
deve ser feita com água para preparação de injectáveis, cloreto de
sódio a 0,9% ou outro solvente compatível, de acordo com as
instruções do fabricante.

 A mistura de medicamentos na mesma seringa ou na mesma


solução de diluição, deve ser evitada devido a possíveis problemas
de incompatibilidade.

 A manipulação dos medicamentos, deve ser feita em condições


assépticas de forma a evitar os perigos de contaminação
microbiológica a que está exposta.

 Devem ser utilizadas preparações recentes, sendo mais prudente


a inutilização de qualquer solução depois de decorridas 24 horas
sobre a sua preparação, a menos que haja indicações específicas
noutro sentido.

 Quando conservadas no frigorífico, as soluções reconstituídas ou


diluídas, devem ser deixadas atingir a temperatura ambiente
antes da sua administração.

 As misturas intravenosas devem ser examinadas regularmente


durante a sua perfusão. Se ocorrer escurecimento, alteração de
cor, cristalização ou qualquer outro sinal de interacção ou
contaminação, a perfusão deve ser imediatamente descontinuada.

 Os medicamentos não devem ser agitados de forma vigorosa, mas


sim rodados, para evitar a formação de espuma e de bolhas de ar
que ficam no contentor, diminuindo a quantidade de fármaco a
administrar ao doente, salvo se existir indicação contrária
expressa pelo fabricante.

 A utilização de filtros para remoção de partículas durante a


preparação das misturas, origina normalmente a retenção do
fármaco por diversos motivos. No entanto, situações há, em que a
sua utilização deve ser feita, desde que recomendada duma forma
expressa pelo fabricante.
Drogas e Soluções

Regra dos 5 certos

- paciente certo
- medicamento certo
- posologia certa
- via certa
- hora certa.
Medidas equivalentes

- 1 colher de café: 2 ml ou 2g
- 1 colher de chá: 5 ml ou 5g
- 1 colher de sobremesa: 10ml ou10g
- 1 colher de sopa: 15ml ou 15g
- 1 copo: 250ml
- 1 medida: 15ml.
Vias de administração

Via ocular, nasal, pavilhão auditivo, oral, sublingual, região gástrica, tópica, genital, anal.
Vias parenterais: intramuscular (I.M), endovenosa (E.V), subcutânea (S.C), intradérmica (I.D).
Comprimidos, cápsulas, drágeas e pós orais

Os comprimidos, cápsulas e drágeas são geralmente tomados com um copo cheio de água.
As drágeas não devem ser partidas, nem as cápsulas devem ser abertas.
Apresentações em forma de pó oral devem ser preparadas antes de ser ingeridas. O pó não deve ser
colocado diretamente na boca.
Suspensão oral

1. sacudir bem o frasco do medicamento (uma vez que o produto contém partículas que se depositam
no fundo da embalagem).
2. usar uma colher-medida de plástico, própria para esse tipo de medicamento e que geralmente
acompanha a embalagem do produto (alguns deles vêm com 1 copinho medida, ao invés de colher).
3. colocar o medicamento na colher (ou no copinho), observando a quantidade recomendada: 2,5 ml, 5
ml, 7,5 ml,10 ml, etc.
4. tomar a medicação, ingerindo logo após um copo de água. Outros tipos de bebida (sucos,
refrigerantes, etc.) nem sempre podem ser tomados após a medicação.

Comprimidos sublinguais

1. colocar o comprimido embaixo da língua e fechar a boca.


2. procurar reter a saliva na boca, sem engolir, até que o comprimido se dissolva completamente. Se
após alguns minutos o paciente sentir um gosto amargo, é sinal de que o comprimido ainda não foi
completamente absorvido e de que deve permanecer retendo a saliva por mais algum tempo.
3. após a completa dissolução do medicamento, engolir a saliva e só então beber água.
4. Não fumar, comer ou chupar balas enquanto a medicação estiver sendo dissolvida.
Spray para garganta

1. abrir bem a boca e apertar o spray, procurando atingir toda a parede da garganta.
2. fechar a boca e procurar não engolir a saliva durante 1 ou 2 minutos.
3. só beber água, ou outro líquido, após um bom tempo. Quanto mais a medicação permanecer em
contato com a garganta, melhor será o seu efeito.
Importante:
- engolir saliva, com o medicamento, não causa nenhum problema ao paciente.
- caso a medicação cause enjôo ou algum problema de estômago, o paciente pode cuspir a saliva
impregnada pela medicação, ao invés de engoli-la.
Supositório

1. lavar bem as mãos.


2. deitar de lado na cama, voltando-se para o lado esquerdo, dobrando o joelho direito, mantendo a
perna direita flexionada e a esquerda estirada.
3. retirar o supositório da embalagem e colocá-lo no ânus, empurrando-o o mais profundamente
possível.
4. permanecer deitado por mais alguns minutos, após a colocação do supositório, procurando retê-lo no
intestino por, pelo menos, uma hora.
Importante:
- alguns supositórios vêm com a recomendação de serem guardados na geladeira. Nesses casos, manter
o produto em local de difícil acesso às crianças e bem embalados.
- o ideal é guardar o produto em local seguro fora da geladeira e longe do calor.
- no momento de usar, se o produto estiver com uma consistência mole, colocá-lo por alguns minutos no
congelador ou dentro de um copo com água bem gelada (sem retirá-lo da embalagem), até que adquira
novamente uma consistência firme.

Gotas e sprays nasais

Gotas Nasais:
1. assoar o nariz e enxugá-lo com um lenço.
2. sentar e encher o conta-gotas com o medicamento.
3. inclinar a cabeça para trás e colocar, nas narinas, o número de gotas prescritos pelo profissional,
procurando não encostar o aplicador dentro do nariz.
4. continuar com a cabeca inclinada para trás durante alguns segundos.
5. voltar à posição normal, inspirando profundamente por 2 a 3 vezes.
Sprays Nasais:
1. assoar o nariz e enxugá-lo com um lenço.
2. manter a cabeça na posição vertical, sem incliná-la para trás.
3. retirar a tampa do frasco e colocar o aplicador na narina, procurando não encostá-lo nas paredes do
nariz.
4. simultaneamente, apertar o spray (o número de vezes indicado pelo profissional) e aspirar.
5. manter o dedo apertando o spray até retirar o frasco do nariz (para evitar que as bactérias e o muco
do nariz penetrem eventualmente no frasco).
6. repetir a operação na outra narina.
7. após a aplicação, inspirar profundamente por 2 a 3 vezes.
8. tampar o frasco do produto.
Importante:
- não usar as gotas nasais ou o spray por mais de 2 ou 3 dias. No caso da prescrição ser por mais tempo,
não utilizar o conteúdo do mesmo frasco (gotas ou spray) por mais de 1 semana, pois as bactérias do
nariz contaminam facilmente o produto. Comprar nova embalagem.
- nunca utilizar medicação que tenha sido usada por outra pessoa, nem guardar a sua própria, se
sobrar, para uso posterior.

Colírios e pomadas oftálmicas


1. lavar as mãos.
2. deitar (ou sentar, colocando a cabeça bem inclinada para trás).
3. puxar a pálpebra inferior para baixo, usando o dedo indicador.
4. pingar o colírio (ou colocar a pomada oftálmica) sem encostar o aplicador nos olhos, usando as
quantidades recomendadas pelo profissional.
5. fechar os olhos devagar. Tentar não ficar piscando.
6a. após pingar o colírio e fechar os olhos, colocar o indicador de cada mão no canto dos olhos que fica
próximo ao nariz, fazendo uma ligeira pressão, durante 1 a 2 minutos. Esse procedimento evita que o
medicamento escorra para os canais que comunicam os olhos com o nariz e a garganta, tornando a
medicação mais efetiva e impedindo que ela seja absorvida pelo organismo, o que poderia aumentar os
riscos de efeitos adversos.
6b. após colocar a pomada e fechar os olhos, movimentar o globo ocular em círculos, ou de um lado
para o outro, a fim de espalhar bem o produto por toda a sua superfície.7. limpar a área externa dos
olhos com um lenço ou um pedaço de gaze, caso o produto tenha extravasado.
8. lavar as mãos para remover possíveis resíduos do produto.
Observações:
a) antes de aplicar os produtos, checar os prazos de validade dos mesmos. Nunca utilizar medicamentos
com prazos de validade vencidos; verificar se o colírio não apresenta partículas em suspensão e se a cor
do mesmo não está alterada.
b) quando dois ou mais produtos são receitados para os olhos, fazer um intervalo de pelo menos 5
minutos entre a aplicação de cada um deles. Não aplicar simultaneamente os diferentes produtos.
c) se a aplicação do colírio com os olhos abertos (como descrito acima) for difícil, principalmente em
crianças ou pacientes que tenham forte reflexo de piscar os olhos, o produto pode ser aplicado com os
olhos fechados. Nesse caso o paciente deve deitar, fechar os olhos e pingar o colírio no canto interno do
olho, abrindo-o em seguida, para que o produto penetre no saco conjuntival por ação da gravidade.
Utilizar o mesmo procedimento para o outro olho.
d) no caso do paciente ter que utilizar colírio e pomada oftálmica num mesmo tratamento, pingar
primeiro o colírio e, após 5 minutos, fazer uso da pomada. Nunca inverter a ordem, uma vez que a
pomada adere à superfície ocular, promovendo uma barreira que impediria o contato do colírio com a
área a ser tratada.
e) manter os frascos de colírio e as bisnagas de pomada sempre bem fechados.

Gotas no ouvido

1. lavar as mãos.
2. sentar e inclinar a cabeça para o lado - ou deitar - deixando o ouvido afetado para cima.
3. segurar o lóbulo da orelha (a ponta da orelha) e puxá-lo delicadamente para cima e para trás (em
adultos), a fim de permitir que o produto chegue mais facilmente ao canal auditivo. Em crianças o
lóbulo da orelha deve ser puxado para baixo e para trás.
4. encher o aplicador e pingar o número de gotas prescrito pelo profissional, tomando o cuidado para
não encostar o aplicador no conduto auditivo, pois ele seria facilmente contaminado.
5. permanecer segurando o lóbulo da orelha, na posição acima indicada, durante alguns segundos.
6. fazer uma bolinha de algodão e colocá-la no ouvido, para evitar que o medicamento escorra para
fora do mesmo.
7. fechar bem a embalagem do produto.
Importante:
- antes de usar o produto ele pode ser aquecido, esfregando o frasco com as palmas das mãos, até
atingir a temperatura do corpo.
- não colocar o frasco do produto em "banho-maria", ou na água quente, pois a alta temperatura pode
alterar as propriedades da medicação e causar queimaduras ao ser aplicada.

Via Intramuscular

Bisel para baixo, ângulo de 90o. em relação a pele, limite de líquido 5ml.
Locais:
deltóide (braço): 3ml
ventro glúteo ou hockstetter: 4ml
dorso glúteo: 5ml
antero lateral da coxa: 4ml.
1. lavar as mãos.
2. limpar a área onde vai ser dada a injeção, com um algodão embebido em álcool. Nos adultos é
preferível aplicar no quadrante superior externo das nádegas. Em lactentes, ou crianças, pode ser
melhor utilizar a face lateral externa das coxas.
3. encher a seringa com a medicação, seguindo as instruções da bula para produtos que necessitem de
preparação.
4. dar a picada no local programado, enfiando profundamente a agulha.
5. antes de injetar o produto, puxar o êmbolo da seringa para trás, a fim de verificar se a agulha não
atingiu nenhum vaso sangüíneo. Se aparecer sangue na seringa, ou se a cor do produto sofrer alteração,
retirar a agulha e injetar em outro local, tendo o cuidado de repetir a operação, para saber se nenhum
vaso sangüíneo foi atingido.
6. aplicar a injeção lentamente.
7. retirar o conjunto de agulha e seringa.
8. fazer pressão por alguns instantes no local da injeção, com um algodão embebido em álcool.
Importante:
- usar sempre seringas e agulhas descartáveis. Verificar se não estão com prazo de validade vencido.
- interromper a administração da injeção se o paciente se queixar de dor intensa no local.
- colocar bolsa de gelo, após a aplicação (ou a interrupção da administração), para minorar a sensação
de dor no local da injeção.

Via subcutânea

Fácil absorção, bisel para baixo, ângulo de 90o. ou 45o., limite de líquido até 2ml. Locais: escapular,
tríceps, bíceps, abaixo da mama, parede abdominal, acima da crista ilíaca e face externa mediana da
coxa.
1. lavar as mãos.
2. limpar a área onde vai ser dada a injeção, com um algodão embebido em álcool (a escolha dessa área
deve obedecer às determinações do profissional).
3. encher a seringa com a medicação.
4. aplicar a injeção seguindo as instruções da bula e a orientação específica dada pelo profissional.
Importante:
-usar sempre seringas e agulhas próprias para injeções subcutâneas, descartáveis.
-verificar se não estão com o prazo de validade vencido.

Via endovenosa

Não tem limite de líquido, ângulo de 15o., bisel para cima. Locais: veia vasilica, mediana, cefálica,
cubital, radial, dorso da mão.
Em criança: jugular, epicraniana.
Tabela de gotejamento de soro

Quantidade 500ml 100ml


No. de horas No. de gotas No. de gotas
24 07 14
18 09 18
12 14 27
10 16 33
08 21 42
06 27 55

Para controle mais preciso de gotejamento e quantidade a ser infundida existem aparelhos
apropriados, como a bomba infusora.
Via intradérmica

Utilizada para vacina (1ml) e teste (0,5ml), ângulo de 15o., bisel para cima.

Tipos de agulhas

25x7, 30x7, 30x8, 25x8, 13x8 (insulina), 40x8, 40x7 (aspiro).

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