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1. INTRODUÇÃO
Em alguns casos, a doença pode levar ao luto, especialmente quando envolve diagnósticos
crônicos ou terminais. Kübler-Ross (1969), em seu modelo dos estágios do luto, descreve cinco
estágios - negação, raiva, barganha, depressão e aceitação - que podem ser vivenciados por
indivíduos enfrentando uma doença grave. Além disso, Worden (2009), em seu modelo de
tarefas do luto, destaca que o luto relacionado à doença envolve a necessidade de lidar com a
perda de saúde, expectativas futuras, autonomia e identidade.
O tema da interação entre doença, sofrimento e luto na psicologia da saúde tem sido objeto de
diversos estudos e discussões na literatura acadêmica. Houve um movimento crescente em
direção a uma abordagem centrada no paciente na psicologia da saúde. Isso envolve uma
ênfase na compreensão das experiências subjetivas dos indivíduos, incluindo sua vivência da
doença, o impacto no sofrimento e o processo de luto. Os pesquisadores têm se concentrado
em compreender as perspectivas dos pacientes e a importância de envolvê-los ativamente no
cuidado de sua própria saúde.
Além de lidar com o sofrimento e o luto, a psicologia da saúde também tem se voltado cada
vez mais para a promoção do bem-estar e da qualidade de vida em pessoas com doenças
crônicas. Os estudos têm explorado intervenções psicológicas que visam fortalecer a
resiliência, promover habilidades de enfrentamento saudáveis, melhorar a adaptação à doença
e aumentar a qualidade de vida dos indivíduos afetados.
A compreensão da interação entre doença, sofrimento e luto tem sido ampliada para incluir
considerações culturais e contextuais. Reconhece-se que as experiências relacionadas a esses
temas são moldadas por fatores culturais, sociais e contextuais, e é importante considerar
esses aspectos ao fornecer cuidados de saúde e apoio psicológico. Estudos têm explorado
como diferentes culturas e contextos influenciam as percepções, experiências e expressões de
sofrimento e luto.
CONCLUSÃO
Antonovsky, A. (1987). Unraveling the Mystery of Health: How People Manage Stress and Stay
Well. Jossey-Bass.
Hayes, S. C., Strosahl, K., & Wilson, K. G. (1999). Acceptance and Commitment Therapy: An
Experiential Approach to Behavior Change. The Guilford Press.
Taylor, S. E., Klein, L. C., Lewis, B. P., Gruenewald, T. L., Gurung, R. A., & Updegraff, J. A. (2000).
Biobehavioral responses to stress in females: Tend-and-befriend, not fight-or-flight.
Psychological Review, 107(3), 411-429.
Worden, J. W. (2009). Grief Counseling and Grief Therapy: A Handbook for the Mental Health
Practitioner. Springer Publishing Company.