português. Foi um verdadeiro líder intelectual do Realismo em Portugal. Poeta e filósofo Dedicou-se à reflexão dos grandes problemas filosóficos e sociais de seu tempo, contribuindo para a implantação das ideias renovadoras da geração de 1870.
Infância,juventude e vida adulta.
Antero Tarquínio de Quental nasceu na
localidade de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, Portugal, no dia 18 de abril de 1842. Filho do combatente Fernando de Quental e Ana Guilhermina da Maia iniciou seus estudos em Ponta Delgada.Em 1858, com 16 anos, Antero de Quental ingressou no curso de Direito na Universidade de Coimbra. Tornando-se o líder dos acadêmicos, graças à sua marcante Idade: 18/04/1842 personalidade.Em Coimbra, Antero de Sexo: 11/09/1891 Quental organizou a Sociedade do Raio, que pretendia renovar o país pela literatura. Em 1861 publicou alguns versos que lhe abriram o caminho para as glórias futuras.Após intensa polêmica entre os conservadores e os que, como ele, se opunham às correntes filosóficas então em voga – o determinismo e o positivismo, Antero de Quental resolve viver como operário.Embarcou para Paris, decidido a aprender tipografia. Trabalhou durante dois anos como tipógrafo, mas com a saúde debilitada, regressou a Lisboa em 1868 e iniciou uma fase de intensa militância.Antero foi um dos fundadores do Partido Socialista Português e aderiu a “I Internacional”. Em 1869 fundou o jornal “A República”, junto com Oliveira Martins.
Poemas
A carreira poética de Antero de Quental
apresenta três fases, de acordo com as modificações operadas em seu espírito:Fortemente influenciadas pelo idealismo hegeliano e o socialismo de Proudhon, Antero publicou “Odes Modernas” (1865). A obra está impregnada de realismo radical. Nela o poeta compõe poesias como reflexo da Revolução.Entretanto, sua excessiva sentimentalidade impede a realização de uma poética totalmente reformista. Com uma atitude paradoxal, ora se prende à tradição religiosa, ora se dedica à ação social.