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BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

Mayara Ramos Rodrigues

FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS À SERVIÇO DA SAÚDE E SEGURANÇA NO


TRABALHO: NOVAS POSSIBILIDADES E SEUS IMPACTOS

Salvador-BA
2023
RODRIGUES. Mayara.Ferramentas tecnológicas à serviço da saúde e segurança do
trabalho: novas possibilidades e seus impactos. XX pp. 2023. Projeto de Pesquisa –
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – Campus Salvador,
Salvador, 2023.

Resumo

O objetivo do presente trabalho é analisar a aplicabilidade das novas ferramentas


tecnológicas ao ambiente de trabalho diante do cenário da Indústria 4.0, onde os
processos produtivos encontram-se em constante avanço tecnológico visando o
dinamismo deste em prol do aumento da produtividade e redução de custos.

A Segurança do trabalho que há muitos anos foi apenas um pequeno bloco dentro
de toda metodologia de trabalho, hoje é vista como pilar essencial pois o capital
humano passou a ser valorizado, trazendo à tona a necessidade da implantação de
sistemas prevencionistas que assegurem a vida do colaborador, pois este é fator
determinante para obtenção de resultados significativos.

Partindo deste ponto, entende-se que no mercado atual as empresas buscam


investir na gestão da saúde e segurança do trabalho, não só visando atender aos
requisitos legais pré estabelecidos, mas cientes da importância de uma cultura de
segurança ativa, onde os colaboradores agem de maneira autônoma pois
conseguiram desenvolver a consciência sobre a necessidade e importância de
agirem como prevencionistas reconhecendo-se como donos de seu trabalho, logo
responsáveis pela sua segurança.

Palavras-chave: Tecnologia, Segurança do Trabalho, Indústria 4.0, Riscos, Metodologias


Salvador-BA
2023
SUMÁRIO

1. Introdução.............................................................................................................7
1.1 Tema do projeto e problema a ser abordado..................................................7
1.2 Justificativa.....................................................................................................7
1.3 Hipóteses ou pressupostos (se a metodologia for compatível)......................7
1.4 Objetivos.........................................................................................................7
1.5 Estrutura deste documento.............................................................................7
2. Base epistemológica e referencial teórico e.........................................................8
3. Metodologia..........................................................................................................9
4. Perspectivas....................................................................................................... 10
5. Conclusões.........................................................................................................11
Referências................................................................................................................12
Apêndice....................................................................................................................13
Anexo.........................................................................................................................14
1. Introdução

Há 1500 anos antes de Cristo, no capítulo 22, versículo 8 de Deuteronômio na Bíblia


temos a seguinte passagem onde é possível observar ali uma citação da história da
segurança do trabalho:
“Quando construíres uma nova casa, farás uma balaustrada em volta do teto, para
que não derrame sangue sobre tua casa, se viesse alguém a cair de lá de cima”. A
balaustrada é uma proteção em forma de muro que se construía em volta do terraço
na parte superior da casa, era ali onde as famílias se reuniam e exerciam outras
atividades como por exemplo colocar os grãos para secar, logo, era de extrema
importância a construção do parapeito visando assegurar a vida dessas pessoas.
Apesar de sutil e ainda sem uma definição concreta, a segurança do trabalho se
fazia presente ali, mesmo que de forma embrionária.
Quando os históricos dos processos produtivos são observados, o que se pode
notar de forma clara é que as metodologias de trabalho estavam sempre em
constante aprimoramento, e o homem por sua vez precisava se adequar ao seu
trabalho, pois era dali que tirava seu sustento. Esse fato torna-se ainda mais
evidente no século XVIII com a revolução industrial que foi um marco no
desenvolvimento tecnológico do trabalho. Iniciando-se com o surgimento da
máquina de fiar, onde o artesão perdia o domínio dos meios de produção, e as
máquinas se tornaram capazes de produzir num nível muito superior ao do homem,
que por sua vez deixou de estar no centro do processo de produção, se tornando
uma mera ferramenta.
O pioneirismo inglês foi o fator determinante para o início da revolução com a
invenção da máquina a vapor que marcou a primeira fase deste processo, dentro
deste contexto temos os operários que sofriam com a exploração constante. A mão
de obra que se fazia necessária para a manipulação das máquinas era facilmente
fornecida pelas famílias pobres.
O êxodo rural proveniente dos cercamentos fez com que muitos camponeses se
deslocassem para as cidades, e estes acabavam aceitando trabalhos em condições
precárias com alta carga horária - em torno de dezesseis horas por dia -,
remuneração irrisória e sem direitos trabalhistas. O empregador definia as condições
de trabalho de acordo com o que lhe era mais conveniente visando o aumento de
sua produção, situação que gerava revolta e abriu espaço para atuação de
movimentos trabalhistas como ludismo e cartismo.
O ludismo teve seu auge de atuação no período de 1811 e 1816, sua estratégia era
invadir as fábricas e destruir as máquinas, pois seus adeptos acreditavam que as
máquinas estavam roubando os empregos dos homens, logo deveriam ser
destruídas. Existiam também adeptos mais religiosos que afirmavam que as
máquinas eram demoníacas.
O cartismo por sua vez surgiu na década de 1830, lutando por direitos trabalhistas e
políticos para a classe dos trabalhadores da Inglaterra.
Com o passar dos anos algumas melhorias foram alcançadas, como por exemplo a
redução da jornada de trabalho, folgas e férias remuneradas.
O ponto foco desta discussão é que pelo histórico do trabalho todos os aspectos de
evolução da tecnologia, englobam melhorias nos processos produtivos visando
sempre a produtividade e a diminuição dos custos a fim de se obter lucros
significativos, dessa forma, o trabalhador sempre foi visto como uma ferramenta
para alcançar este fim, não se via vantagem em cuidar da saúde das pessoas
envolvidas nos processos e a falta de legislação fazia com que não o empregador
não precisasse se preocupar com custos provenientes de acidentes de trabalho pois
o capital humano era facilmente substituído.
Os movimentos trabalhistas daquele período foram essenciais para que os aspectos
relacionados à saúde e segurança no trabalho fossem levantados e aos poucos os
operários foram vistos como homem, surgindo a diferença entre homem e máquinas,
comumente citada em análises de riscos feitas no contexto da segurança do
trabalho.
Considerando todas as mudanças nas relações trabalhistas e avanços significativos
dos processos produtivos, hoje podemos definir de maneira mais sucinta o que é
segurança do trabalho e qual a sua importância.
A segurança do trabalho pode ser definida como o conjunto de medidas adotadas
por uma organização para garantir o atendimento normativo e prevenir o trabalhador
contra a natural exposição aos riscos inerentes à prática da atividade profissional.
Com base nos aspectos levantados, observa-se os avanços tecnológicos feitos no
ambiente laboral, trouxeram para o homem melhores condições trabalhistas, mesmo
que de forma indireta, trazendo à tona a necessidade de exploração desse campo
de forma abrangente.
2. Justificativa

A relação trabalho-homem mudou muito ao longo da história, principalmente no que


tange a preocupação com a saúde e segurança do indivíduo ao realizar suas
tarefas. No início não havia nenhuma preocupação com a saúde e segurança e nos
dias atuais há uma grande preocupação, não só por causa das normas
regulamentadoras e fiscalizações, mas por se perceber o funcionário com um ser
que possui um capital intelectual que pode gerar vantagem competitiva para os
negócios.

Neste novo cenário do mundo atual no qual vivenciamos a chamada – Indústria 4.0 -
Quarta Revolução Industrial, que engloba muita tecnologia avançada incluindo a
inteligência artificial, as empresas têm procurado se adaptar a essas novidades,
buscando implantar em suas organizações, estratégias e mecanismos que
contribuam para melhorar seus processos.

Trilhando esse caminho tecnológico as empresas de segurança no trabalho estão


aderindo a esse movimento buscando a melhoria da gestão dos riscos ocupacionais.

“No entanto, os processos produtivos são os mais impactados


pela tecnologia na Segurança do Trabalho, que garante mais
eficiência e agilidade, além de minimizar os riscos aos quais os
trabalhadores são expostos”. (Site Volk do Brasil, 2019)

O uso das tecnologias na área de segurança do trabalho, não se resume apenas a


diminuir os índices de acidentes, mas também melhorar a qualidade de trabalho da
equipe, evitar custos com os acidentes e penalidades administrativas, legais e
financeiras.

Nesse sentido, justifica-se um estudo bibliográfico para analisar a aplicabilidade das


novas ferramentas tecnológicas ao ambiente de trabalho diante do cenário ao qual
estamos inseridos, a Indústria 4.0.
Dentro desta perspectiva é de extrema importância que os impactos do uso das
ferramentas tecnológicas sejam analisados, considerando o atendimento normativo,
custo-benefício, eficiência e eficácia de sua utilização para uma organização e
trabalhadores envolvidos num determinado processo. A gestão multidisciplinar dos
processos é fundamental para que os aspectos e impactos sejam considerados de
forma antecipada, garantindo melhor performance dos resultados.

3. Objetivo

O objetivo central deste trabalho é desenvolver uma pesquisa de cunho bibliográfico,


com objetivo de conhecer as novas ferramentas ou tendências utilizadas nas
indústrias 4.0, avaliando seus impactos no ambiente laboral e a viabilidade destes
em organizações.

As novas tecnologias permitem que as atividades sejam executadas com rapidez e


precisão, diminuindo a ocorrência de falhas, aumentando o ritmo de trabalho e
proporcionando aumento da performance das equipes que se propõem a
automatizar processos. A melhoria dos resultados por sua vez acaba por engajar e
motivar a equipe de trabalho, aumentando a produtividade, dessa forma a política de
melhoria contínua se faz cada vez mais presente na rotina das empresas e a
inovação é peça chave para solucionar problemas.

3.1 Objetivos específicos

 Conceituar e exemplificar a Indústria 4.0;


 Apresentar algumas das novas ferramentas ou tendências tecnologias usadas
nas indústrias;

 Avaliar e validar a eficácia da gestão de riscos na utilização de ferramentas


tecnológicas com base nas recomendações da ABNT NBR ISO/IEC 31010;

 Comparar os indicadores de Acidentes de Trabalho em empresas que


utilizam ferramentas tecnológicas em seus processos produtivos.

Para atingir o objetivo proposto, foi realizado um estudo bibliográfico de


contextualização sobre os avanços tecnológicos e o comportamento da Saúde e
Segurança do Trabalho no processo. Os dados disponibilizados no Anuário
Estatístico de Acidentes do Trabalho foram avaliados para avaliar os
comportamentos dos indicadores de Taxa de Frequência e Taxa de Gravidade nas
organizações, com ênfase no setor industrial onde se observa maiores avanços dos
processos de fabricação.

A INDÚSTRIA 4.0

No ano de 1861 um artista inglês chamado William Bell Scott visitou uma fábrica de
locomotivas objetivando pintar o que resultava do uso de dois elementos que o
mesmo afirmava ser providências divinas, o ferro e o carvão.

A obra em questão retrata a chamada Primeira Revolução Industrial que havia


começado na Inglaterra há cerca de 100 anos, resultado da mecanização obtida a
partir da energia a vapor e da força da água. Nascia assim o que costumamos
chamar de Indústria 1.0.

No início do século XX, o inglês Charlie Chaplin, ator e cineasta, levou ao cinema a
imagem de uma linha de produção típica daquele período: pessoas realizando
tarefas repetitivas, peças passando por esteiras rolantes num ritmo desumano e
grandes máquinas como parte do processo, sob a supervisão de um fiscal rigoroso
fazendo o acompanhamento das atividades dos empregados. A produção
cinematográfica ironizava a linha de montagem do modelo de produção criado por
Henry Ford.

Produção em massa em um curto período de tempo significava aumento do lucro e


redução dos custos. A Segunda Revolução Industrial foi marcada pelo Fordismo,
impulsionada pela introdução da eletricidade nos processos fabris. O que não se
podia deixar de lado é que as máquinas funcionavam sob o controle de um homem,
passível de falhas.

Diante disso, a partir de 1960 com os avanços na área da informática,


telecomunicação e robótica, foi desenvolvida a automação industrial, o
aperfeiçoamento do controle dos processos de produção nas fábricas marcou a
Terceira Revolução Industrial.

Atualmente, contamos com a conexão entre o mundo real e digital de maneira


instantânea, conseguimos utilizar ferramentas como celular ou computador para
realizar transações bancárias, agendar demandas, ouvir música, ter acesso à
informação se tornou parte do cotidiano das pessoas. O processo de digitalização
também chegou ao ambiente de trabalho, com a mesma premissa de dinamizar os
processos produtivos e garantir a produtividade e obtenção de lucros. Estamos
vivendo a Quarta Revolução Industrial, ou, como costumamos chamar: indústria 4.0.

A indústria 4.0, de modo geral é caracterizada pela digitalização dos processos


industriais, pois a automação desses já não é o suficiente para garantir bons
resultados no final, se faz necessário uso de tecnologias que visam análises
detalhadas, realidade virtual, realidade aumentada, otimizações online, onde é
possível observar um aprimoramento do processo de automatização.

Toda essa revolução vai além da tecnologia, o objetivo principal do processo é


cativar o cliente com base na confiabilidade do que se é apresentado.

O conceito do 4.0 nasceu na Alemanha, usado pela primeira vez pela chanceler
Angela Merco na feira anual de ranover de 2011, como uma estratégia objetivando
modernizar a indústria do país que já era avançada, levando para lá fábricas
inteligentes com capacidade e autonomia para identificar e prever falhas nos
processos de adaptando-se aos requisitos e mudanças não planejadas que podem
acontecer durante o trabalho.

É importante notar que a Indústria 4.0 não é apenas sobre essas tecnologias. São
analisados também os impactos e o papel da sociedade e dos trabalhadores dentro
do ciclo de produção. Além disso, a indústria 4.0 é caracterizada por ter um forte
foco em segurança dentro de seus mais abrangentes aspectos.

Para entender melhor o conceito da Indústria 4.0, podemos exemplificar da seguinte


forma: se tivermos como dado uma temperatura 39°C, isso por si só não representa
nada, porém ao se apresentar outro dado relacionando-o com o primeiro, podemos
tirar dali uma informação. Deste modo, o segundo dado poderia ser corpo humano e
quando associamos o corpo humano a uma temperatura de 39°C, podemos
caracterizar uma febre, que seria a nossa informação gerada a partir da associação
de dois dados e, a partir dessa informação direcionamos a tomada de decisão.

Ao considerar uma indústria como 4.0 passamos pela análise do chão de fábrica,
precisa-se extrair dados das máquinas e com os dados obtidos temos o Big Data.
‘’Big Data é a análise e a interpretação de grandes volumes de dados de grande
variedade. Para isso são necessárias soluções específicas para Big Data que
permitam aos profissionais de TI trabalhar com informações não-estruturadas a uma
grande velocidade.’’

Ainda de acordo com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI , os


principais recursos que temos atualmente são:

Manufatura aditiva (3D)

Inteligência artificial (IA)

Internet das coisas (IoT)

Biologia sintética (SynBio)

Sistemas Ciber-físicos (CPS)

A partir disso, conseguimos visualizar os dados obtidos e tomar decisões


parametrizadas em informações confiáveis, etapa que ainda é humanizada, mas o
objetivo da indústria 4.0 é garantir mecanismos de inteligência, como inteligência
artificial, sistemas sensoriais para que estes façam o processo de tomada de
decisão e com isso o homem não precisa mais programar a inteligência para realizar
um processo, mas esta aprende por si só com base no processamento dos dados.

A SEGURANÇA DO TRABALHO NA INDÚSTRIA 4.0

Ao analisarmos todo contexto histórico da revolução industrial, se faz necessário


também entender como a saúde e segurança do trabalho atuam diante deste
cenário, haja vista que se os procedimentos operacionais mudaram, novos riscos
passam a ser identificados e novas metodologias precisam ser implantadas para que
se haja uma gestão de segurança eficiente e eficaz paralela ao novo cenário.

Atualmente, no Brasil é nítida a necessidade de uma modernização radical nos


processos relacionados à segurança do trabalho visando atender às novas
demandas que surgiram provenientes do processo de digitalização da indústria, pois
métodos antigos não são efetivos na resolução de problemas atuais.
O mercado atual já disponibiliza ferramentas de gestão capazes de garantir a
adequação à nova realidade. De modo geral, podemos dividi-las em 2 pilares
principais: as ferramentas de gestão documental que visam garantir a gestão do
cumprimento dos requisitos legais de maneira automatizada e organizada, gerando
relatórios e emitindo alertas de não conformidades e as ferramentas de gestão
técnica que chegaram para otimizar e tornar os procedimentos técnicos mais
seguros e eficazes.

Diante da necessidade de garantir o uso de metodologias que supram as


necessidades do mercado, podemos então introduzir a análise das ferramentas
tecnológicas que estão em alta nas indústrias e empresas que buscam se adequar à
revolução da indústria 4.0.

GERENCIAMENTO DE RISCOS

Durante a jornada de trabalho, o funcionário está exposto a riscos ocupacionais que


precisam ser gerenciados para evitar a ocorrência de acidentes de trabalho, o
empregador tem por obrigação legal realizar o levantamento de perigos e definir os
riscos do ambiente de trabalho, definindo estratégias para eliminação ou mitigação
dos riscos priorizando sempre a eliminação, esse método é chamado de
hierarquização das medidas de controle. Nesse contexto, a utilização de
Equipamento de Proteção Pessoal – EPI é a última alternativa a ser adotada pela
empresa, pois se faz necessário adoção de medidas de proteção coletiva, ou
administrativas (redefinir método de trabalho, inspeções) antes de expor o
colaborador ao risco.

Figura 1 - Hierarquia das Medidas de Controle

Fonte: produzida pelo autor


Após o levantamento dos riscos, é preciso avaliar os impactos da exposição e as
estratégias que irão garantir que o trabalhador consiga exercer suas atividades com
segurança. São definidas métricas para a probabilidade de ocorrência e a sua
gravidade de acordo com as consequências do dano, para que assim seja definido
qual o risco o local de trabalho apresenta para o funcionário.

Tabela 2 – Matriz de Avaliação de Riscos

MATRIZ DE AVALIAÇÃO DO RISCO

4 RISCO RISCO RISCO RISCO


Provável MÉDIO ALTO ALTO CRÍTICO

3
Pouco RISCO RISCO RISCO RISCO
provável BAIXO MÉDIO ALTO ALTO

PROBABIL
ID AD E
2 RISCO RISCO RISCO RISCO
Improvável BAIXO BAIXO MÉDIO ALTO

1
Altamente RISCO RISCO RISCO RISCO
IRRELEVANTE BAIXO BAIXO MÉDIO
Improvável

1 2 3 4
Reversível Reversível Irreversível Fatal ou
Leve Severo Severo Incapacitante
GRAVIDADE

Fonte: Matriz elaborada a partir da combinação das matrizes apresentadas por


MULHAUSEN & DAMIANO (1998) pelo apêndice D da BS 8800 (BSI, 1996).
4. Resultados Esperados
As organizações bem sucedidas dependem de uma atuação estruturada de gestão
sobre o comportamento humano, meios de produção e responsabilidade
socioambiental. Essa necessidade surgiu quando as empresas entenderam que o
capital humano deixou de ser apenas um custo de produção e passou a ser um ativo
da organização, lembrando que antes da revolução global, o diferencial entre as
empresas era a detenção de ativos tangíveis, composto basicamente por
equipamentos e máquinas, porém, após a Revolução Industrial, a diferenciação das
empresas ficou centrada no conhecimento humano, que traduz a capacidade de
estar à frente, em busca de qualificações, de estar em busca de novos
aperfeiçoamentos tecnológicos, agregando valor a empresa, se tornando uma
vantagem competitiva. Diante das novas exigências do mercado, as empresas estão
investindo em tecnologias avançadas que colaborem com a segurança no trabalho
buscando a melhoria da gestão dos riscos ocupacionais.

A tecnologia vem contribuindo muito para o gerenciamento dos riscos ocupacionais,


permitindo aos gestores, ações preventivas que evitam acidentes de trabalho com
mais eficácia. O uso de ferramentas tecnológicas visa permitir que atividades sejam
realizadas com mais agilidade, com o menor número de falhas e por consequência a
exposição aos riscos diminua e menos acidentes de trabalho aconteçam. Os
técnicos de segurança utilizando os aplicativos e plataformas digitais de gestão de
riscos poderão gerar relatórios mais detalhados, garantindo uma melhor análise de
indicadores para que se obtenha melhor desempenho organizacional

5. Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 31000: Gestão


de Riscos - Diretrizes. Rio de Janeiro: ABNT,2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO/IEC 31010:


Gestão de riscos - Técnicas para o processo de avaliação de riscos. Rio de Janeiro.
ABNT, 2012

Jorge G. F. Falorca, João C. G. Lanzinha; “A UTILIZAÇÃO DE DRONES COMO


FERRAMENTA TECNOLÓGICA EMERGENTE PARA A INSPEÇÃO TÉCNICA DA
ENVOLVENTE DE EDIFÍCIOS – REVISÃO E ENSAIO DE CAMPO”, in proceedings
of Congresso Construção 2018 – Reabilitar e construir de forma sustentável, Livro
de Atas pp 1016-1026, Livro de Resumos pág. 162, FEUP, Porto 21,22,23 nov 2018

King James Bíblia Online. Deuteronômio 22:08 versão King James de 1611 (KJV).
Disponível em https://www.kingjamesbibleonline.org/1611_Deuteronomy-Chapter-
22/. Acesso em 30 nov. 2023.

MTE. Norma Regulamentadora nº 01. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-


emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-
colegiados/comissao-tripartite-partitaria-permanente/arquivos/normas-
regulamentadoras/nr-01-atualizada-2022-1.pdf. Acesso em: 25 nov. 2023.

Mushausen, J. R.; Damiano, J. (1998). A strategy for assessing and managing


occupational exposures. Fairfax, Virginia: AIHA.

SAKURAI, R.; ZUCHI, J. D. AS REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS ATÉ A INDUSTRIA


4.0. Revista Interface Tecnológica, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 480–491, 2018. DOI:
10.31510/infa.v15i2.386. Disponível em:
https://revista.fatectq.edu.br/interfacetecnologica/article/view/386. Acesso em: 6 dez.
2023.

VOLK DO BRASIL, Entenda como a tecnologia na segurança do trabalho será uma


importante aliada. In: Volk do Brasil. Curitiba, 06 de fevereiro de 2019. Disponível
em: https://blog.volkdobrasil.com.br/entenda-como-a-tecnologia-na-seguranca-do-
trabalho-sera-uma-importante-aliada/. Acesso em: 01 dez 2023.
Colocar as referencias dos textos citados, em ordem alfabética, espaço simples,
alinhadas só à direita.

Vide exemplos de referencias

Livro:
ASSIS, Margarida Drumond de. Além dos versos. Brasília: Procoel, 2000. 97 p.
(Coleção Margarida Drumond de Assis, 6).

Capítulo de Livro
FERREIRA, Nilda Teves. As idéias de cidadania e de estado. In: SOARES, Antonio
Luiz. Cidadania: uma questão para a educação. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1993. Cap. 3, p. 19-31.

Artigo de Periódico
SILVA, Mariza Vieira da. Alfabetização: sujeito e exclusão. Universa, Brasília, v. 8,
n. 2, p. 361-368, jun. 2000.

Tese e Dissertação
ALMEIDA, Sidney Marinet Guedes de. O vandalismo na escola e a dinâmica
curricular. Brasília, 1999. 109 f. Dissertação (Mestrado em Educação) –
Universidade Católica de Brasília, Brasília.

Publicações em Eventos
ALMEIDA, Sidney Marinet Guedes de. O vandalismo na escola e a dinâmica
curricular . In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996,
Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:
<http://www.proquest.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

Documento eletrônico (página web)


CIVITAS. Coordenação de Simão Pedro P. Marinho. Desenvolvido pela Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais, 1995-1998. Apresenta textos sobre
urbanismo e desenvolvimento de cidades. Disponível em:
<http://www.gcsnet.com.br/oamis/civitas>. Acesso em: 27 nov. 1998.

Artigo de Jornal
REZENDE, Humberto. O jornal da escola. Correio Braziliense, Brasília, 25 ago.
2000. Caderno 1, Educação, p. 12, coluna 1.

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