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APICULTURA BÁSICA
MÓDULO III
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na bibliografia consultada.
M
MÓDULO III
U Até 50 colméias:
• Atividade secundária;
• Mão-de-obra familiar.
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U De 51 a 100 colméias:
• Atividade secundária;
• Mão-de-obra familiar;
• Na safra contratam mão-de-obra de terceiros.
O bom produtor de mel deve seguir um calendário apícola que pode auxiliar
o apicultor sobre a necessidade de estimular com alimentação artificial o
crescimento da colméia para entrar com uma população forte no pico de floração
das espécies melíferas mais importantes da região. Para isso, conhecer a flora
apícola regional é importante, bem como as épocas de floração, para definir sua
estratégia de produção apícola.
Não se pode esquecer, entretanto, que quem lida com a natureza está
sujeito a mudanças climáticas inesperadas, uma planta pode florescer antes ou após
o seu período normal, emitir poucas flores em determinados períodos, e também há
outras causas responsáveis pelas flutuações do mercado.
A existência de uma floração maciça em determinadas épocas garante a
produção de mel. É o que chamamos de florada de produção, florada de safra.
Florações esparsas e contínuas durante o ano não permitem a estocagem
de mel, mas garantem a manutenção das famílias neste período. É o que se
denomina florada de sustentação ou florada da entre safra.
Grandes áreas de monoculturas favorecem a apicultura migratória.
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Áreas de floradas variadas durante o ano favorecem a apicultura fixa e
diversas colheitas durante o ano.
açúcar e ração) - aplique, semanalmente, 1,8 litros de xarope água com açúcar
40% de concentração e ainda a aplicação de 250 gramas de ração;
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Março e abril – troca de quadros velhos. Como já vimos no módulo
passado, esse procedimento é indispensável logo no primeiro ano, para manter
colônias fortes, abelhas robustas e trabalhadeiras. Repetir a troca a cada dois anos;
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Realeiras construídas na lateral do quadro
Fonte: Embrapa, 2007
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atiçar a rainha a ser trocada que chega ao quadro estranho em, aproximadamente,
15 minutos;
• Capturada a rainha, que pode ser num vidro âmbar, numa pequena
gaiola própria ou numa caixinha de fósforos, aguardarem 24 h.
• Após esse tempo, descer ao apiário com a rainha a ser introduzida
presa na gaiola de Muller e a rainha a ser substituída presa numa caixa de fósforos,
levando extrato de menta e de hortelã em uma bombinha aerosol;
• Abrir a colméia órfã e aspergir com o extrato para confundir o cheiro
das abelhas. Nesse momento, você deve eliminar a rainha velha e esfregar suas
vísceras na gaiola Muller que contém a rainha nova a ser introduzida, para manter o
cheiro da rainha antiga;
• Tirar um quadro do centro, eliminar um pedaço do favo e encaixar a
gaiola Muller apenas com a rainha, eliminando as acompanhantes;
• As abelhas da colméia passam a comer a pasta Cândi (pasta
comercial) da gaiola Muller e, em duas horas, a rainha é libertada e, em 24 horas
passa a botar.
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Verifique que, no primeiro processo, o apicultor perderá aproximadamente
um mês entre a orfandade e a postura da rainha nova, e no segundo processo, isso
se dará em 48 horas.
Para atestar a presença e a postura das rainhas novas introduzidas ou
nascidas, fazer revisões simples no ninho para atestar a presença de crias novas –
filhotes de 1 dia.
O processo de introdução de rainhas fecundadas pode oferecer uma
margem de aproximadamente 10% de rejeição. Caso isso aconteça, faça novas
introduções.
Agora se inicia o período da safra, e suas colméias estão prontas para
produzirem mel.
Fonte: Bobány,2005
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Segundo a definição da FAO/OMS, 1974 e da Norma Regional Européia,
1969 o mel é uma “ substância açucarada obtida a partir do néctar das flores ou das
secreções provenientes de partes vivas das plantas ou que sobre elas se encontram
e que as abelhas melíferas libam.” Transformam e combinam com matérias
específicas, armazenando-a depois em favos da colméia. Isto é, as abelhas colhem
o néctar das flores, levam para a colméia, lá o néctar que é basicamente composto
de sacarose + 90% de água, sofre dois tipos de processamentos: um é um
processamento físico, onde o néctar é desidratado ao passar de boca em boca por
aproximadamente 15 abelhas, enquanto está também sofrendo um processamento
químico através da enzima invertase que desdobra a sacarose em glicose e frutose.
E enquanto colhem o néctar, também recolhem o pólen. Vejamos no exemplo abaixo
como isso se processa:
U A desidratação
U A conversão
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quadro deve ser colhido quando estiver com pelo menos 70% de seus favos
operculados.
Quando o mel está ainda em favos abertos, está sofrendo processamento
pelas abelhas, isto é, ainda não alcançou a saturação. É o que chamamos de mel
verde, que devido ao seu alto teor de umidade, por volta dos 30%, pode sofrer
deterioração e contaminação.
Coleta do mel
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Fonte: Bobány, 2006
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O terceiro passo para produzir mel é levar as melgueiras para a sala do mel.
Na casa ou sala do mel, existe todo um fluxograma a seguir para se extrair e
embalar o mel.
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sua casa do mel, você pode usar para desopercular os quadros de favos, o método
manual, que se faz com faca e garfo. O quadro é mantido quase na vertical, apoiado
numa lateral pequena, e a faca é passada logo abaixo da cobertura, de forma a
remover as tampas sem prejudicar demais os alvéolos, para que o favo possa ser
reaproveitado. Essa operação pode ser feita numa mesa desoperculadora ou
mesmo sobre um recipiente largo, como uma bacia, que recolha a cera retirada e o
mel que escorre.
Existe uma faca especial de desoperculação que é aquecida eletricamente,
o que ajuda a cortar a cera. Existem, também, desoperculadores motorizados, com
escovas ou lâminas que removem os opérculos, e se destinam a grandes produtores
ou entrepostos.
Mesa desoperculadora
Fonte: Metalinoxrs, 2007
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2. A centrifugação das melgueiras
U Centrífuga radial
• Coloque os favos no encaixe interno;
• Gire a centrífuga por 8 minutos, em média rotação;
• Retire os quadros.
U Centrífuga facial
• Coloque os favos no encaixe interno;
• Gire a centrífuga por 60 segundos, em média rotação;
• Pare de girar e vire o lado da face do favo;
• Gire novamente por 2 minutos em alta rotação;
• Pare e vire o favo de novo;
• Gire novamente por mais 2 minutos em alta rotação.
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O mel ao sair da centrífuga é imediatamente coado em peneira própria e
encaminhado ao decantador.
3. Decantação do mel
Para essa etapa você deve usar um decantador e deixar o mel decantando
aí, por 96 horas.
Se você não dispõe do decantador, deixe o mel decantando em baldes
atóxicas próprios para essa finalidade, com capacidade para 25 quilos, durante uma
semana.
Um decantador é um tanque com tampa e torneira. O mel é deixado nele por
alguns dias para que as impurezas que sobraram da filtragem se depositem no
fundo ou subam à superfície (junto com as bolhas de ar). Depois desse período, o
mel pode ser embalado. Como essa torneira se localiza um pouco acima do fundo, o
mel que passa por ela é o mais puro possível, exceto bem no final.
Após a decantação, o mel é levado para tanques homogeneizadores, que
possuem pás rotatórias que homogeneízam o mel padronizando cor, aroma e sabor.
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Os últimos passos na produção do mel são o envase, a rotulagem e a
armazenagem em ambiente climatizado a 18º centígrados. Depois disso, é a
comercialização, que veremos mais adiante.
4.Envase do Mel
5.Rotulagem do Mel
U Rotulagem é toda
inscrição, legenda, imagem ou
toda matéria descritiva, ora
gráfica, escrita, impressa,
estampada, gravada (em relevo
ou litografada) ou colada sobre
a embalagem do alimento.
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U O mel não poderá conter substâncias estranhas à sua composição
normal, nem ser adicionado de corretivos de acidez;
Características organoléticas
Características físico-químicas
Características microbiológicas
U Salmonelas, ausência em 25 g;
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U Apresentar ligeira caramelização;
U Apresentar poder distásico baixo ou nulo, como conseqüência do
aquecimento à temperatura superior a 70ºC
Características microscópicas
Rotulagem
Qualidade do Mel
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• Umidade inferior a 17,1%: qualquer que seja seu número, as leveduras
não podem se multiplicar devido à pressão osmótica, portanto, o mel não pode
fermentar;
• Umidade de 17,1 a 18,0%: não haverá fermentação se o número de
leveduras for inferior a 1000 por grama. Se for superior, haverá fermentação.
• Umidade de 18,1 a 19,0% não haverá fermentação se o número de
leveduras for inferior a 10;
• De 19,1 a 20,0% não haverá fermentação se o número de leveduras for
inferior a 1;
• Acima de 20%, haverá risco de fermentação em todos os casos.
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U Proporção entre os dois principais açúcares do mel: frutose e glicose;
• Descristalização do Mel
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que morrem dentro da colméia e não podem ser removidos por elas, e outras
utilidades ainda não bem estudadas.
Para o homem, é utilizada desde tempos remotos, quando os sacerdotes do
antigo Egito embalsamavam os seus mortos.
Ela é produzida a partir de resinas de brotos, exudatos e outras partes do
tecido vegetal acrescentado de enzimas salivares, cera, pólen e materiais
inorgânicos para a confecção final deste produto.
A bruta encontra-se no estado sólido, sendo dura a 15°C e maleável a partir
dos 30°C. A própolis verde é uma substância resinosa produzida pelas abelhas a
partir do alecrim do campo (Braccharis dracunculifolia) e reúne, dentre todas as
própolis existentes, a maior concentração, em sinergia, de substâncias bioativas com
ação eficaz no organismo.
Para se obter a própolis, podemos raspar as partes da colméia onde haja
propolisação, porém, comercialmente falando, isso não é produtivo.
• Produção de Própolis
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Coletor Fonte: Casanativa,
Pirassununguense 2007
Fonte: Apacame, 2007
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U Semanalmente colher as tiras de própolis, seguindo todo um ritual de
higiene e técnica.
U Para colher a própolis, vá em dupla, ambos com EPI e bandeja com
tampa para recolher as tiras, mesa ou cavalete para apoiar a bandeja, faca, estilete,
formão e outros.
Fonte: Bobány,
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• Calendário Apícola para própolis
Fonte: Bobány,
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U Vá arrumando as tiras ou os cavacos em bandejas próprias, limpas e
com tampa, para levar para o beneficiamento.
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A própolis limpa, classificada, pronta para estocar
Fonte: Mnpropolis, 2007
U Ingredientes:
• 300 gramas de própolis brutos;
• 1 liquidificador;
U Modo de preparo
• Retire toda a impureza da própolis (pedaço de cera, favos,
álcool;
• Bata até estar bem triturado;
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• Despeje o conteúdo no vidro com tampa rosqueável;
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12ª AULA – PRODUÇÃO E EXTRAÇÃO DE PÓLEN
A abelha coleta o pólen das flores, que adere aos pêlos do seu corpo
quando em contato com os estames, escovando-se com os "pentes tibiais" e
aglutinando os grãos em "bolotas" ou grânulos, que são transportados nas
corbículas das patas posteriores.
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Para fabricar uma boa carga de pólen, uma abelha pode gastar de 6 a 10
minutos ou até 187 minutos. Entre 50.000 a 54.000 cargas de pólen são trazidas à
colméia diariamente. O número de viagens por dia pode ser de 6 a 8 ou mais de 47
e o peso das cargas oscila entre 12 a 29 mg em peso úmido ou de 8,4 a 21,4 mg em
peso seco.
Chegando à colméia, as abelhas adicionam néctar e mel à massa de pólen,
transformando-o de flor em pólen de abelha. Após a transformação, essa massa é
armazenada em células ,nos favos de aprovisionamento dentro da colméia.
O pólen é a única fonte de proteínas, gorduras, minerais e vitaminas,
elementos necessários durante a produção do alimento larval e para o
desenvolvimento de abelhas recém nascidas.
Este pólen apresenta mudanças em suas propriedades físicas e químicas, e
as novas qualidades lhe dão o caráter de "pão de abelhas", que deve ser
reconhecido mais como pólen pré-digerido.
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Um quilograma de pólen tem 3 vezes mais proteína que a mesma quantidade de
carne de vaca.
O pólen é extraído através de coletores instalados no alvado da colméia ou
que substituam o alvado. Uma em cada seis pessoas sofre de alergia sazonal ao
pólen (febre do feno), em vista da profusão de pólen que as plantas liberam no ar.
Por isso, deve-se sempre consultar um médico antes de consumir esse excelente
produto.
• A Extração do pólen
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Fatores que influenciam a coleta do pólen
U Secagem.
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Como, ao colhermos o pólen trazido pelas abelhas, estamos também lhes
tirando a fonte de proteínas, necessária para sua alimentação, devemos substituir o
pólen retirado por alimento proteico.
Procedimento
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permite conservar o pólen por grandes períodos de tempo (mais de 12
meses);
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13ª AULA – PRODUÇÃO E EXTRAÇÃO DE CERA
Cera em favo
Fonte: Wikimedia,
2007
Mas não é só o segmento apícola que utiliza a cera das abelhas, outros
segmentos agropecuários e industriais também a utilizam, como a indústria de
cosméticos, a indústria farmacêutica, a indústria de móveis e salões de beleza.
Velas ornamentais
Fonte: Apiguarda, Hidratante em barra de cera de
2007 abelha
Fonte: Africanart, 2007
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Os favos que chegam do apiário, cheios de mel, serão centrifugados para a
extração dele e, em seguida, derretidos para depois serem vendidos ou trocados em
blocos brutos; laminados e vendidos ou reaproveitados dentro do próprio apiário; ou,
além de laminados, alveolados e vendidos ou aproveitados dentro do apiário; ou
vendidos para indústrias.
• Produção de cera
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U Mais de 100 mil abelhas por colméia;
U Rainha nova que não precisa ser selecionada, mas que tem que ser
trocada de 8 em 8 meses;
U Quadros novos com menos de 1 ano geram abelhas saudáveis e
grandes, capazes de construir favos rapidamente;
U Alimentação diária no cocho: ração e garapa;
U Local quente com temperatura média acima de 28 graus;
A alimentação artificial
U Garapa de cana;
U Concentração de açúcar na garapa: 15%
U A velocidade de absorção, pelas abelhas, dispensa a fervura da
garapa;
U Qualquer tipo de alimentador, de preferência o coletivo, se não houver
outros apiários num raio de 1.500 m;
U Dimensões do cocho: 2,0 X 1,0 X 0,20;
U Distância do cocho: a 20 m do apiário;
U Para ração em pó: cochos coletivos especiais para ração.
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U Manejo alimentar no início da criação (para 50 colméias)
Após os 45 dias cada colméia já possui mais de 140 mil abelhas, já estão
com 5 melgueiras cheias e consomem mais de 250 litros de garapa ao dia.
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U Nos primeiros 30 a 45 dias, fornecer quadros sem arame, com apenas
1 cm de cera alveolada para servir de guia para as abelhas;
U Após 45 dias não é mais necessário colocar tirinha de cera no quadro;
U Com 45 dias (140 mil abelhas e já estão com 5 melgueiras cheias),
espera-se que a produção seja de 6 quilos de cera / colméia / mês ou 300 kg / 50
colméias / mês
U No início da produção de cera o tempo para obtenção da mesma é de
aproximadamente 60 dias, pois as colméias ainda estão fracas e as melgueiras vão
sendo colocadas uma por vez;
U Após este primeiro processo, o tempo para obtenção de cera é de 30
dias, ou seja, a cada 30 dias os quadros (das 5 melgueiras) serão retirados, o mel
escorrido e a cera beneficiada para venda.
• O beneficiamento da cera
Após a retirada do mel dos quadros das melgueiras (pica-se os favos ainda
com mel, deixa-se o mel escorrer e depois se prensa os favos para finalizar a
retirada, mas os quadros também podem ser centrifugados e posteriormente os
favos derretidos) deve-se proceder a homogeneização.
U Material necessário:
• Fogão industrial ou fogão à lenha;
• Lata de 20 litros ou superior;
• 2 panos de saco;
• 1 metro de arame;
• Alicate;
• Madeira de fácil combustão;
• Fósforo;
• Peso grande com, no mínimo, 3 Kg;
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• Ou derretedor de cera solar.
U Procedimento
• Se você não tem a panela derretedora, coloque a cera recolhida dos
favos dentro dos dois sacos de lona e amarre bem a boca do mesmo. Coloque os
sacos com a cera dentro, no interior da lata com água e leve ao fogo. Ponha um
peso sobre os sacos para mantê-lo no fundo e dar forma à cera. Aqueça bem a
água até a cera derreter. Retire do fogo e aguarde até ela endurecer ou use o
derretimento de cera com derretedor solar
Derretedor de cera
solar
Fonte: Apacame, 2007
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Homogeneização – Mais de 30 colméias
U Material necessário
• Fogão industrial ou fogão à lenha;
• 1 derretedor de cera semi-industrial;
• 1 bacia de alumínio grande (20 litros);
• Material de fácil combustão em
Modelo de derretedor
abundância e fósforo. de cera
U Procedimento Fonte: Crieabelhas,
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Com mais de 30 colméias você deve investir num
derretedor automático.
Derretedor de cera
elétrico
Fonte: apilani, 2007
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• O Negócio
U Troca de cera em barra por cera alveolada (25%), se você não possui
um rolo alveolador;
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Entrando com a lâmina de cera no rolo alveolador Saindo com a cera alveolada
Fonte: Senna, 2007 Fonte: Senna, 2007
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Cilindro alveolador e laminador de cera Derretendo a cera dento do laminador
Fonte: casadoapicultor, 2007 Fonte: Senna, 2007
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14ª AULA – PRODUÇÃO E EXTRAÇÃO DE GELÉIA REAL
A geléia real é um leite espesso e com sabor ácido, produzida nas glândulas
hipofaríngeas, pelas abelhas, para a alimentação das larvas até o 3º dia de vida e
para a alimentação da rainha durante toda a sua existência.
A geléia real é, depois do veneno, o produto mais difícil de ser coletado pelo
apicultor.
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U 1 caneco soldador;
U 1 fogareiro a álcool;
U 1 quadro porta-cúpulas com cepo porta-cúpulas;
U 10 ml de água destilada;
U 200 ml de álcool 70º;
U 1 litro de álcool comum;
U Polemel (alimento estimulante) usado constantemente.
U
U Preparo do material:
U Coloque o bastonete com a ponta abaulada dentro do
copo com água;
U Derreta a cera no caneco soldador;
U Posicione o quadro com o cepo porta cúpulas em pé e de
cabeça para baixo;
U Retire o bastonete da água e introduza na cera por 1
segundo;
U Repita essa operação 3 vezes;
U Desagarre do bastonete - formação de uma cúpula oca -
faça 30 cúpulas ou a critério;
U Prenda-as no quadro porta cúpulas – 15 cúpulas, ou a
critério.
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Preparo das colméias
Escolha uma das colméias, por exemplo, a “B” e retire a rainha e aplique
alimento (polemel). Aguarde por 72 horas e verifique a produção de realeiras (5 a 6);
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Pingando o alimento nas cúpulas para Retirando as crias novas e passando
receberem as crias para as realeiras com alimento
Fonte: Senna, 2007 Fonte: Senna, 2007
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Após setenta e duas horas da introdução do quadro porta cúpulas, retirá-lo
da colméia “B”. As cúpulas desse quadro estarão cheias de geléia real. Retire as
cúpulas, coloque outras vazias e repita a operação, preparando outro com larvas
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recém-nascidas. Renove também os quadros de crias novas se mais de 70% tiver
nascido.
Agora, os cepos porta cúpulas retirados cheios de geléia real são levados
para o local reservado para o manejo dos quadros.
Com um estilete seco e lavado com álcool, pegue as larvas e reserve, se
quiser reaproveitá-las para outros procedimentos. Retire a geléia real e introduza
imediatamente nos frascos de vidro âmbar para 9 gramas, próprios para geléia real.
Em 30 cúpulas se consegue aproximadamente 80 a 90 gramas de geléia. Mantenha
os vidros no congelador.
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Cepo porta cúpulas
Fonte: Züge, 2007
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cúpulas para encaixar, quando preciso, a gaiola de Burgho, o que impede que uma
rainha eclodida precocemente induza abelhas a eliminarem outras.
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Dá-se o nome de Banco de Rainhas à colméia que
mantém várias rainhas ao mesmo tempo. É um ninho
comum (a), com a rainha fazendo postura normalmente.
Por cima desse ninho coloca-se uma tela excluidora (b) e
por cima desta, outro ninho (c) contendo dois quadros de
mel em cada lateral externa (1), dois quadros de cria
madura (2), um em cada canto próximo aos quadros de
mel, quatro quadros de cria nova (3), dois de cada lado e c
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poderá extrair aproximadamente 100 miligramas do produto. O tempo de coleta do
veneno é aproximadamente 20 minutos, para cada 10 colméias.
A coleta de veneno de abelha é uma atividade nova no Brasil e se dá por
meio de coletores próprios. A apitoxina ainda não está legalizada para uso no país.
Placa coletora
Fonte: apiariosmontanhas,
Gerador de pulsos 2007
piariosmontanhas, 2007
Fonte: apiariosmontanhas
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