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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO

GRANDE DO NORTE
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA

GLEYDSON BENTO DA SILVA


JOYCE KETILLE DA SILVA

DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO ASCÓRBICO EM SUCOS IN NATURA E


INDUSTRIALIZADOS PELO USO DA ESPECTROFOTOMETRIA UV-Vis

NOVA CRUZ-RN
2023
GLEYDSON BENTO DA SILVA
JOYCE KETILLE DA SILVA

DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO ASCÓRBICO EM SUCOS IN NATURA E


INDUSTRIALIZADOS PELO USO DA ESPECTROFOTOMETRIA UV-Vis

Relatório de Prática Profissional apresentado ao Curso


Técnico de Nível Médio em Química do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio
Grande do Norte, em cumprimento às exigências legais
e obtenção do título de Técnicos em Química.

Orientador: Allan Nilson de Sousa Dantas

NOVA CRUZ-RN
2023
AGRADECIMENTOS

A Deus, pois sempre esteve ao meu lado e nunca permitiu que desistisse. Sem Ele, nada
disso seria possível. Ao nosso querido orientador Allan Nilson de Sousa Dantas, a quem
admiramos desde que o conhecemos e que será sempre uma referência em nossas vidas
profissionais.
À nossa família, por toda confiança ao longo desses quase 4 anos e por toda motivação.
Aos amigos e colegas de curso, pois juntos trilhamos uma etapa importante de nossas vidas. A nós,
pois sem nosso esforço, este trabalho também não teria sido realizado.
A todos que, com boa intenção, colaboraram para a realização e finalização deste trabalho.
“A verdadeira motivação vem de realização, desenvolvimento pessoal, satisfação no trabalho e
reconhecimento."”

(Frederick Herzberg)
RESUMO

A vitamina C é discutida como uma vitamina importante cuja degradação é afetada por fatores
como luz e oxidação. Neste estudo, investigamos a importância da quantificação da vitamina C
(ácido ascórbico) em sucos de frutas naturais e industriais utilizando a espectrofotometria UV-VIS
como método analítico. O estudo também foca nas propriedades do ácido ascórbico, suas funções
no organismo e sua importância na síntese de colágeno. Além disso, são apresentados os alimentos
ricos em vitamina C, destacando a acerola como a fonte mais rica. Na literatura são mencionados
os benefícios da vitamina C à saúde da vitamina C e a sua importância para o equilíbrio da ingestão.
A degradação do ácido ascórbico é discutida e os efeitos de fatores como manuseio,
armazenamento e exposição à luz são enfatizados. A análise quantitativa da vitamina C é realizada
no espectrofotômetro UV- VIS. O objetivo geral do presente estudo é investigar um método
preciso e confiável para determinação de ácido ascórbico, incluindo a obtenção das vantagens do
método. Para essa investigação foram preparadas soluções padrão e análise de amostras de sucos
naturais e processados. Os resultados mostram que a espectrofotometria UV-VIS é eficaz para
análise de vitamina C em sucos e que existem diferenças significativas entre sucos naturais e
industriais. Os valores obtidos nos sucos processados são muito superiores aos indicados nas
embalagens, evidenciando a necessidade de regulamentações mais rigorosas.

Palavras-chaves: Vitamina C; Espectrofotometria UV-Vis; Antioxidante; Degradação.


ABSTRACT

Vitamin C is discussed as an important vitamin whose degradation is affected by factors such as light
and oxidation. In this study, we investigated the importance of quantifying vitamin C (ascorbic acid) in
natural and industrial fruit juices using UV-VIS spectrophotometry as an analytical method. The study
also focuses on the properties of ascorbic acid, its functions in the body, and its importance in collagen
synthesis. Additionally, foods rich in vitamin C are presented, with acerola highlighted as the richest
source. The literature mentions the health benefits of vitamin C and its importance for maintaining a
balanced intake. The degradation of ascorbic acid is discussed, and the effects of factors such o
handling, storage, and exposure to light are emphasized. The quantitative analysis of vitamin C is
performed on the UV-VIS spectrophotometer. The overall objective of this study is to investigate a
precise and reliable method for the determination of ascorbic acid, including the advantages of the
method. For this investigation, standard solutions were prepared, and analysis of samples from natural
and processed juices was conducted. The results show that UV-VIS spectrophotometry is effective for
analyzing vitamin C in juices and that there are significant differences between natural and industrial
juices. The values obtained in processed juices are much higher than those indicated on the packaging,
highlighting the need for stricter regulations.

Keywords: Vitamin C; UV-Visible Spectrophotometry; Antioxidant; Degradation.


LISTA DE TABELA

Tabela 1- Propriedades do Ácido Ascórbico. 13

Tabela 2- Quantidade de vitamina C (mg.100g-1) presente em alimentos. 15

Tabela 3 – Quantidade de vitamina C informada no rótulo. 19

Tabela 4 - Concentração de Vitamina C em sucos In Natura e Industrializado em mg.L-1 24


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Oxidação do ácido ascórbico. 14

Figura 2 – Curva de calibração de Ácido Ascórbico 20

Figura 3 – Curva de linearidade do ácido ascórbico 21

Figura 4 – Curva padrão 22

Figura 5 - Concentração de Vitamina C em sucos In Natura e Industrializado. 23


LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS
IN Natural
mg Miligramas
g.mol-1 Gramas por mol
g.cm3 Gramas por centímetro cúbico
ml Mililitros
pH Potencial Hidrogeniônico
UV-Vis faixa de comprimento de onda ultravioleta visível
LD Limite de Detecção
LQ Limite de Quantificação
ppm Partes por milhões
R Erro
Yi Variável Dependente
axi Coeficiente Angular e Variável Independente
b Coeficiente linear
µl Microlitros
nm Nanômetros
u.g Microgramas
mg.L-1 Miligramas por Litro
A Absorbância
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO 11
2.OBJETIVO 12
2.1 Objetivo Geral 12
2.2 Objetivos Específicos 12
3.REFERENCIAL TEÓRICO 13
3.1 Ácido Ascórbico 13
3.2 Alimentos que Contém Vitamina C 14
3.3 Atuações da Vitamina C no organismo 15
3.4 Degradação da Vitamina C 16
3.5 Métodos para Determinação de Vitamina C 16
4. METODOLOGIA 17
4.1 Preparo da Curva de Calibração 17
4.2 Obtenção da Figuras de Mérito 17
4.2.1 Linearidade 18
4.2.2 Limite de Detecção (LD) e Limite de Quantificação (LQ) 18
4.3 Preparo e Análise de Amostras de Sucos 19
4.3.1 Sucos Naturais 19
4.3.2 Sucos Industrializados 19
5.RESULTADOS E DISCUSSÕES 20
5.1 Curva de Calibração de Ácido Ascórbico 20
5.2 Limites de Detecção e Quantificação 21
5.3 Curva Padrão do Ácido Ascórbico 22
5.4 Análise de Amostras de Sucos In Natura e Industrializados 23
6.CONSIDERAÇÕES FINAIS 24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25
1. INTRODUÇÃO
Segundo o site AgroLink (2022), o Brasil é o maior produtor mundial de frutas cítricas e
essa alta produtividade permitiu que a indústria de alimentos avançasse em tecnologia e
aumentasse a produção de suco que atualmente continua crescendo (MERLADETE, 2022). Com
isso, as empresas desse setor estão constantemente trabalhando para obter um sabor de suco
agradável e apetitoso, semelhante à qualidade dos sucos IN natura (FABRICIO, 2018).
Visto isso, os sucos de frutas são as principais fontes de diversas vitaminas, como vitamina
A, C, K, E, D, B12 e do Complexo B. Entre elas a vitamina C a qual está presente em maiores
quantidades em sucos naturais. Essas vitaminas são micronutrientes, considerados um grupo de
compostos orgânicos importantes para a manutenção do funcionamento humano, porém não são
sintetizados no organismo, necessitando que a maioria das vitaminas deve ser obtida em pequenas
quantidades por meio da alimentação para suprir suas necessidades. As vitaminas são divididas
em dois tipos: vitaminas hidrossolúveis, que são solúveis em meio aquoso, incluindo as vitaminas
do complexo B e vitamina C; e vitaminas lipossolúveis, que são solúveis em meio lipídico e
incluem as vitaminas A, D, E e K. Esses tipos variam conforme o grau de solubilidade que é a
quantidade máxima de soluto que pode se dissolver em uma determinada quantidade de solvente
a uma determinada temperatura (SILVA et al, 2020).
Embora o ácido ascórbico, conhecido como vitamina C, seja crucial para a saúde humana,
ele está sujeito a se degradar rapidamente, alterando suas propriedades nutricionais e sensoriais
como cor, sabor, aroma e acidez. O ácido ascórbico possui diversas propriedades relacionadas ao
armazenamento, tipo de processamento, temperatura e embalagem. Desses fatores, a oxidação e a
exposição à luz são os principais catalisadores da degradação. Quando os sucos de frutas são
expostos a esse ataque externo, seu teor de vitamina C é reduzido e afetado (TEIXEIRA e
MONTEIRO, 2006).
Com isso, o ácido ascórbico abrange muitas áreas de função orgânica, além de ser uma
vitamina essencial, ela serve como um potente antioxidante, protegendo as células de danos
causados por radicais livres, impedindo doenças crônicas e o envelhecimento celular. Várias
reações metabólicas dependem do ácido ascórbico e não apenas de sua atividade antioxidante. Isso
o torna mais relevante e um cofator crucial na manutenção de processos bioquímicos críticos.
Como resultado, não é apenas um ingrediente essencial para uma dieta equilibrada, mas também
fornece suporte nutricional. Notavelmente, numerosos alimentos contêm ácido ascórbico,
11
enfatizando assim seu significado (SANTOS et al, 2019).
A determinação do ácido ascórbico em sucos, tem atualmente sido por vários métodos
espectrofotométricos e cromatográficos, além da titulação, tendo em vista as análises analíticas,
no entanto, o presente trabalho utiliza apenas a espectrofotometria UV-Vis que envolve regiões do
ultravioleta e do visível do espectro eletromagnético. Nesse processo, as substâncias absorventes
presentes em uma amostra são inseridas em recipientes denominados cubetas. Ao direcionar um
feixe de radiação monocromática através da solução, o meio recebe uma porção da energia
radiante. A magnitude dessa energia de ruído é então quantificada como porcentagem de
transmitância ou absorção. Os métodos quantitativos são regidos pela lei de Lambert-Beer, que
estabelece a relação de transmitância e absorbância (SILVA et al, 2015).
No âmbito deste estudo, focamos em explorar a determinação da vitamina C através de
técnicas espectrofotométricas. A espectrofotometria surgiu como uma ferramenta analítica para
quantificar com precisão e eficiência essa vitamina nutricional e funcionalmente importante. E
neste trabalho serão realizadas análises espectrofotométricas para determinação do ácido ascórbico
em amostras de suco industrializados e in natura.

2. OBJETIVO

Neste capítulo serão apresentados o objetivo geral e os específicos do presente trabalho.

2.1. Objetivo Geral

Estudar um método preciso e confiável para a determinação quantitativa do ácido ascórbico


em sucos in natura e industrializados utilizando a técnica de espectrofotometria na região do UV-
Vis.

2.2. Objetivos Específicos

• Obtenção das figuras de mérito da metodologia: Linearidade, Faixa de trabalho, LD –


Limite de detecção, LQ – Limite de Quantificação;
• Coleta e preparo da amostra de sucos nos sabores caju, laranja e abacaxi in natura e
industrializados em marcas diferentes.
• Aplicação do método para análise nos diferentes sucos industrializados e in natura.
12
3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Ácido Ascórbico

O ácido ascórbico, popularmente conhecido como vitamina C, é objeto de extenso estudo


devido às suas propriedades antioxidantes e ao seu papel fundamental na saúde humana. A
determinação precisa e confiável dessa substância é de suma importância para o controle de
qualidade na indústria alimentícia e a avaliação de amostras biológicas (BEVILAQUA, 2017)
O ácido ascórbico possui a propriedade e a capacidade de fortalecer a resistência
imunológica, atuando como um antioxidante não enzimático. No entanto, sua principal função é
ser uma vitamina hidrossolúvel e, apesar de ser sensível a altas temperaturas, apresenta
estabilidade térmica (FABRICIO, 2018). Além disso, o ácido ascórbico desempenha um papel
fundamental na dieta humana, pois essa substância, cuja produção, não é possível sem a presença
da enzima denominada L-gulonolactona oxidase. Essa enzima é responsável por catalisar a etapa
final da síntese do ácido ascórbico no corpo (BAIERLE, 2012).

Tabela 1 – Propriedades do Ácido Ascórbico


Propriedades Descrição
Fórmula química C6H8O6

Massa Molar 176,12 g.mol-1

Densidade 1,65 g.(cm3)-1

Descrição Física Sólido cristalino branco ou amarelado e inodoro.

Decomposição A partir de 189° C

Solubilidade Solúvel em água (33 g.100 mL -1)

Em solução, o ácido ascórbico se degrada quando exposto à


Estabilidade
luz e ar, estável em estado sólido.

pH Entre 2,2 e 2,4

Característica principal Antioxidante

FONTE: DIAS D. L. (2022)

13
A Tabela 1 mostra as características da vitamina C como sendo uma vitamina polar com
caráter ácido e de fácil envelhecimento quando exposto à luz e ao ar atmosférico. No entanto, a
sua principal característica é a sua antioxidação, onde Marzzoco e Torres (2007) ressaltam essa
característica que é capaz de inibir a ação prejudicial dos radicais livres quando entra em contato
com as estruturas celulares da pele humana. Por isso, este ácido é fundamental para a hidroxilação
de prolina em colágeno, mantendo assim uma menor chance de manifestação do escorbuto
(MARZZOCO, 2007).
Além disso, como é visto na figura 1, o ácido ascórbico é considerado uma vitamina
termolábil quando em solução, a sua oxidação ocorre na mudança de ácido L- ascórbico para a
forma oxidada de ácido L-desidroascórbico. Neste processo, o ácido ascórbico doa dois elétrons e
dois prótons para produzir íons desidroascorbato. Este fenômeno é frequentemente causado por
agentes oxidantes, como oxigênio ou íons metálicos, no ar. A diferença estrutural entre o ácido
ascórbico e o ácido desidroascórbico é que dois elétrons são perdidos durante a oxidação,
resultando na presença de uma ligação dupla no anel furanose. É importante notar que embora o
ácido desidroascórbico ainda tenha atividade antioxidante, é menos estável e pode degradar-se
mais do que produtos não antioxidantes. A capacidade do ácido ascórbico de alternar entre esses
estados redox é uma parte importante das funções biológicas e antioxidantes do corpo (TEIXEIRA
e MONTEIRO, 2006).

Figura 1. Reação de oxidação do 3-oxo-L-gulofuranolactona (5R)-5-[(1S)-1,2-diidroxietil]-


3,4-diidroxifurano-2(5H)-ona.

Estado fundamental (AA) Estado oxidado (deidroascórbico)


FONTE: TEIXEIRA e MONTEIRO. (2006).

3.2 Alimentos que Contém Vitamina C

Explorar os diversos benefícios que a vitamina C traz para o corpo humano é de suma

14
importância. Além disso, o conhecimento dos alimentos ricos nesse nutriente pode auxiliar na sua
ingestão regular, considerando que o corpo não tem capacidade de armazená-lo.

Tabela 2 – Quantidade de vitamina C (mg.100g-1) presente em alimentos


Alimento mg Alimento mg
Acerola 940,0 Couve 92,0
Brócolis 80,0 Morango 72,8
Limão 63,2 Melão 58,7
Couve-flor 48,0 Agrião 45,8
Goiaba 45,6 Manga 43,0
Laranja 40,9 Tangerina 26,7
Mamão 20,5 Repolho 17,6
Alface 8,7 Água de coco 2,4
FONTE: FABRÍCIO D. S. (2018)

A Tabela 2 apresenta uma lista com diversos tipos de alimentos abundantes em vitamina
C. Observe que o fruto da acerola contém o valor mais elevado de vitamina C em comparação aos
outros alimentos listados. Além da acerola, destacam-se também a couve, brócolis, morango, limão
e outros alimentos mencionados na tabela, como fontes ricas de ácido ascórbico que podem ser
facilmente criadas à dieta diária.
Portanto, é de extrema segurança estabelecer os teores de vitamina C presentes nos
alimentos cotidianos, a fim de garantir sua satisfação diária através da alimentação. Isso contribui
para desfrutar plenamente dos benefícios dessa vitamina essencial para a saúde e o funcionamento
correto do organismo humano.

3.3 Atuações da Vitamina C no Organismo

Segundo o site Unit (2022), a especialista em nutrição, Danielle Alice Vieira, ressalta que
a ingestão diária recomendada de vitamina C varia de acordo com a idade e sexo, sendo que para
uma população mais saudável, o consumo de 70 miligramas por dia é indicado. No entanto, é
importante destacar que o consumo exagerado pode causar efeitos colaterais (UNIDADE
CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES, 2022).
A falta de vitamina C no corpo humano pode acarretar problemas como escorbuto,
intratabilidade, anemia e sangramento nas gengivas. O escorbuto, em especial, pode causar
alterações no ego e na cognição psicomotora devido à diminuição da síntese de catecolaminas por

15
uma enzima dependente de vitamina C, também conhecida como dopamina beta-hidroxilase
(MARSHALL et al, 2016).
Para proteção antioxidante no corpo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda
uma ingestão de 45 mg dessa vitamina para adultos (MINISTÉRIO DE SAÚDE, 2005). Além
disso, estudos indicam que uma quantidade de aproximadamente 20 a 50 mg de ácido ascórbico
pode aumentar a absorção de ferro no organismo, prevenindo a anemia. É importante ressaltar que
o consumo excessivo de vitamina C, acima de 2.000 mg por dia para um adulto, não é satisfatório,
pois o corpo não consegue metabolizar quantidades superiores e as excreta na urina. Embora haja
poucos indícios de que a vitamina C previne o resfriado comum, ela pode reduzir os sintomas da
gripe e fortalecer a resistência do organismo (RODWELL, 2016). Portanto, é essencial manter um
equilíbrio na ingestão dessa vitamina para obter os benefícios sem causar danos à saúde.

3.4 Degradação da Vitamina C

A decomposição da vitamina C pode estar sujeita a fatores como o tipo de processamento,


a condição de estocagem e alguns caracteres no qual esteja sendo usada e que pode influenciar na
degradação, como por exemplo, em sucos industrializados ou naturais, medicamentos e alimentos
em pó. De acordo com Texeira et al 2006, o mecanismo que envolve a degradação do ácido
ascórbico não está totalmente resolvido, com isso há dois caminhos paralelos entre si que a
decomposição em sucos de frutas pode seguir, o aeróbico e anaeróbico, visto que, os sucos citros
tem uma predominância de serem não enzimáticos, no entanto ocorre degradação em alguns sucos
enzimáticos por oxidação (TEXEIRA et al, 2006).
Portanto, a vitamina C é um nutriente de fácil degradação, principalmente quando está em
solubilidade, porém ao ser feito o suco de uma fruta que contém a vitamina C compostos
indesejáveis como furfural e o hidroximetilfufural (HMF) que causam a perda do sabor, qualidade
e o escurecimento do suco (KOCA et al, 2003). Além disso, ao entrar em contato com a luz ocorre
uma aceleração ainda mais rápida para a sua decomposição (ABRIL, 2016). Visto que ocorre uma
reação fotoquímica que acaba quebrando a ligação molecular desse ácido formando assim o L -
ácido deihidroascórbico (DHA) e o ácido 2,3-dicetogulônico (DCG) (LAVARDA, 2011).

3.5 Métodos para Determinação de Vitamina C

A seleção de um método adequado, como é de extrema importância em diversos campos


16
da ciência e da pesquisa. Neste estudo o método a ser utilizado é o da espectrofotometria, pois suas
vantagens e afinidade podem ser destacadas da seguinte forma: precisão e sensibilidade; ampla
aplicabilidade; rapidez e eficiência; economia de recursos e controle de qualidade.
A espectrofotometria é uma técnica amplamente utilizada em análises químicas e
bioquímicas, fornecendo um método eficiente e sensível para medir a concentração de compostos
químicos, incluindo a vitamina C. A absorção de luz em uma faixa específica do espectro
eletromagnético (ALVES, 2010). No entanto, a aplicação da espectrofotometria à pesquisa de
vitamina C tem seus desafios. A interferência de outros compostos presentes na amostra, a seleção
correta do comprimento de onda e a preparação adequada da amostra são fatores-chave que
requerem muita atenção para garantir resultados precisos e oportunos.

4. METODOLOGIA

4.1 Preparo da Curva de Calibração

Uma solução padrão a 1000ppm de ácido ascórbico foi preparada, da qual foram produzidas
diluições de 5 ppm, 20 ppm, 30 ppm e 50 ppm para obtenção da curva de calibração por
espectrofotometria UV vis.
Em uma primeira análise, foi solicitado o preparo de padrões de soluções diluídas, bem
como uma solução concentrada de 1000ppm de Ácido Ascórbico. Para tal propósito, foi calculado
a massa necessária para essa solução, que resultou em um valor de 0,05g. Posteriormente, essa
quantidade foi dissolvida em água destilada, adicionando-se água até atingir o volume de 50 ml no
Tubo Falcon.
Partindo então da solução padrão, foi necessário realizar um novo cálculo para determinar
o volume a ser retirado da solução concentrada a fim de obter as concentrações desejadas de 5ppm,
20ppm, 30ppm e 50ppm. Por fim, realizou-se a análise utilizando um espectrofotômetro (UV-VIS)
para a obtenção da reta.

4.2 Obtenção da Figuras de Mérito

A obtenção das figuras de mérito de uma metodologia consiste no processo de


quantificação das características de desempenho de um método analítico. Essas figuras de mérito
abrangem medidas como precisão, exatidão, sensibilidade, linearidade, limite de detecção, limite

17
de quantificação, robustez e estabilidade. Esses valores são obtidos por meio de experimentos de
validação de métodos e permitem avaliar a eficácia e a confiabilidade do método para uma
aplicação específica. A obtenção dessas figuras de mérito é de suma importância para assegurar
que o método seja apropriado para o propósito estabelecido e para possibilitar comparações com
outros métodos disponíveis.

4.2.1 Linearidade

A linearidade corresponde à faixa na qual o sinal analítico, no caso deste estudo, a


absorbância, varia de forma proporcional à concentração da substância presente nas soluções
padrão e exceção. Para determinar essa relação de absorbância, é necessário obter a curva analítica,
cuja aprovação é dada por yi = axi + b. Nessa permissão, yi representa a variável dependente, a é o
coeficiente angular, xi é a variável independente e b é o coeficiente linear. De acordo com o livro
fundamentos da química analítica, uma faixa de resposta considerada linear é aquela em que o
coordenador de automático (R) é igual ou superior a 0,90. Essa faixa linear é aprovada para o
presente estudo. (SKOOG et al., 2006)

4.2.2 Limite de Detecção (LD) e Limite de Quantificação (LQ)

O limite de detecção (LD) refere-se à identificação da concentração ou massa mínima de


um analito que pode ser visualizado de forma confiável, embora não seja possível quantificá-la. O
método de relação sinal-ruído é empregue para determinar o LD, sendo indicado para métodos
analíticos que apresentam linhas de base com ruídos. Nesse método, é realizado um teste em
branco (sem amostra) e o resultado é comparado com uma amostra de menor concentração
conhecida. O LD é determinado a partir de um sinal-ruído de 3:1, permitindo detectar uma menor
concentração do analito presente (BRITO, 2013). Por sua vez, o limite de quantificação (LQ)
corresponde à identificação da menor concentração ou massa que pode ser determinada com um
nível de confiança aceitável. Assim como o LD, o LQ também é obtido por meio de uma
abordagem analítica, porém requer precisão e exatidão. Ao determinar a concentração por meio
do LQ, a precisão da medição é reduzida, sendo necessário aumentar o número de concentrações
registradas para obter uma melhor precisão. (BRITO, 2013). O limite de quantificação utiliza a
amostra com menor concentração do analito presente, em comparação com o branco, considerando
um sinal-ruído de 10:1. (RIBANI, 2004).

18
4.3 Preparo e Análise de Amostras de Sucos

Neste capítulo, abordaremos as análises dos sucos naturais e industrializados, destacando


que ambas seguem metodologias específicas de preparo.

4.3.1 Sucos Naturais

Para a análise das amostras de suco natural da laranja, caju e abacaxi foi preciso fazer a
extração, em seguida foi feito uma filtração para retirar os resíduos que pudessem interferir na
análise espectrofotométrica. Logo após a filtração foi retirada 200µl dos sucos filtrados da laranja
e do abacaxi diluindo-os até 10 mL de água destilada. Para o suco do caju foi retirado 100 µl da
amostra filtrada e diluído até 10 mL. Por fim, foi feita a análise no espectrofotômetro das soluções
de suco naturais (análise em triplicata).

4.3.2 Sucos Industrializados

Para as amostras industrializadas foram utilizados um tipo de marca para cada fruta que
foram, laranja (marca A); caju (marca B) e abacaxi (marca C). Na tabela 3 estão as informações
sobre a quantidade de vitamina C presente em cada suco industrial.

Tabela 3 – Quantidade de vitamina C informada no rótulo dos sucos industrializados.

FRUTAS INDUSTRIALLIZADOS
LARANJA (marca A) 15 mg para 33 ml
CAJU (marca B) 6,8 µg para 7 ml
ABACAXI (marca C) 18 mg para 200 ml

Para o experimento desses sucos foi retirada uma alíquota de 200µl do suco de laranja e do
abacaxi os quais foram diluídos até 10 mL, já para caju foi retirado 100µl e diluído até 10 mL. Por
fim, foi feita a análise no espectrofotométrico das soluções de suco industrializado (análise em
triplicata).

19
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste capítulo serão detalhados os resultados obtidos na pesquisa, assim como a discussão
destes resultados.

5.1 Curva de Calibração de Ácido Ascórbico

Nesta análise foi verificado que o espectrofotômetro, por meio de suas técnicas,
desempenhou um papel fundamental na quantificação da capacidade de absorção luminosa de uma
substância química. Esse dispositivo mensurou a intensidade da luz à medida que esta atravessava
a solução da amostra, permitindo, assim, a experiência do ácido ascórbico na faixa espectral de
200 a 300 nm.

Figura -2 Curva de calibração de Ácido Ascórbico 5,0 mg.L-1 , 20,0 mg.L-1 , 30,0 mg.L-1 e
50,0 mg.L-1.

A curva de calibração realizada com concentrações de 5, 20, 30 e 50 ppm de ácido


ascórbico exposta na figura 2 mostra uma banda de absorção em aproximadamente 264nm, a qual
foi tomada como referência para análise das amostras de sucos naturais e industrializados.
Podemos analisar na figura 2 que no decorrer do experimento quanto mais as concentrações
aumentavam as suas absorbâncias também aumentaram. Este fenômeno é explicado pela relação
linear existente entre a quantidade de luz expressa e a concentração da substância presente na
20
solução. Consequentemente, quanto mais elevada for a concentração da solução, maior será a
magnitude da absorção luminosa registrada.

5.2 Limites de Detecção e Quantificação

Uma nova análise foi feita a partir de soluções de 5, 10, 20, 30, 50, 100, 150, 200, 300,
500, 800 e 1000 ppm para determinar até que concentração seria possível encontrar a linearidade
da vitamina C. Visto isso, a faixa de linearidade do ácido ascórbico foi até 100ppm, onde a faixa
de identificação foi feita em 264nm como mostra figura 3.

Limite de detecção (LD)


3𝑠 3 × 0,00247
𝐿𝐷 = 𝑁 = = 2,53
𝑚 0,00293

Limite de quantificação (LQ)


10𝑠 10 × 0,00247
𝐿𝑄 = = = 8,43
𝑚 0,00293

Figura 3 - Curva de linearidade do ácido ascórbico

21
Como mostra o gráfico acima, há uma perda de linearidade do ácido ascórbico com
concentrações acima de 100ppm, por esta razão conclui-se que a faixa de linearidade obtida nesta
análise está entre 5 e 100ppm. Com isso, é verificado que os resultados obtidos são diretamente
proporcionais às concentrações das análises.

5.3 Curva Padrão do Ácido Ascórbico

Para a construção da curva de calibração é necessário que o ponto de concentração


selecionado esteja o mais próximo possível da curva. Esta etapa é muito importante porque a
precisão dos cálculos de concentração demonstrados neste estudo em amostras reais depende
diretamente da qualidade desta curva. A análise cuidadosa da Figura 4 mostra uma relação
característica entre a absorbância e a concentração de interesse. Cada ponto da curva representa
uma concentração predeterminada e a absorbância correspondente.

Figura 4- Curva padrão (mg/µL)

O valor do coeficiente R obtido para esta curva é significativo, chegando a 0,9977. Isto
indica uma forte especificidade entre absorção e concentração. Esta alta validação garante que
contribuições desconhecidas possam ser previstas com base nas leituras de absorbância, mas
22
também confirma a qualidade da curva padrão.
Encontrar a equação da reta (A = 0,3955 + 0,0286[ ]) associada à curva de descoberta é
uma ferramenta fundamental para uma quantificação mais precisa. Neste estudo, A representa a
absorbância da amostra e [ ] representa a concentração a ser medida. A constante 0,3955 representa
a interceptação do eixo y (interceptação y), e o coeficiente 0,0286 é o fator de inclinação que
representa a taxa de mudança na absorbância com a concentração.

5.3 Análise de Amostras de Sucos In Natura e Industrializados

Foram analisados 3 tipos distintos de sabores de suco natural e industrializado cujo sabores
são: Laranja, abacaxi e Caju e em marcas diferentes.

Figura 5 - Concentração de Vitamina C em sucos In Natura e Industrializado

O resultado extraído da espectrofotometria UV-vis apresentou grande diferença na


determinação de vitamina C dos sucos industrializados. Os níveis de concentrações identificadas
nos produtos industrializados, conforme evidenciado na figura 5, foram bem elevados em
comparação com os sucos naturais extraídos das próprias frutas. Essas diferenças nos níveis de
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concentração entre amostras de sucos industriais e amostras naturais indicam o impacto do
processo de produção e da composição desses produtos no conteúdo nutricional final. Estes
resultados destacam a necessidade de uma análise mais detalhada do processo de fabricação e do
impacto dos estabilizantes, aditivos e conservantes nas concentrações de vitamina C ao longo do
tempo.
Tabela 4 - Concentração de Vitamina C em sucos In Natura e Industrializado em mg.L-1

ROTÚLO DO
FRUTAS IN NATURA INDUSTRIALIZADO
INDUSTRIAL
LARANJA 199 mg.L-1 383,5 mg.L-1 0,194 mg. L-1
CAJU 212,5 mg.L-1 917 mg.L-1 227,2 mg.L-1
ABACAXI 385 mg.L-1 1073 mg.L-1 29,7 mg.L-1

Além disso, há uma discordância entre os valores declarados nos rótulos de cada variedade
de suco industrializado e os resultados obtidos desta análise. Esta inconsistência entre a informação
presente nas embalagens e os dados concretos obtidos, reforça a necessidade de uma
regulamentação mais rigorosa e eficaz no que diz respeito à precisão das informações nutricionais
fornecidas aos consumidores.
Estas descobertas são importantes porque podem impactar diretamente a percepção dos
consumidores sobre a qualidade e o valor nutricional dos produtos que consomem. Destaca
também a necessidade de reforçar a transparência e a conformidade regulamentar na indústria
alimentar, garantindo que a informação nutricional disponível ao público seja precisa e
confidencial para os consumidores. Este estudo contribui, portanto, para uma compreensão mais
abrangente dos desafios e oportunidades da indústria alimentar e nutricional.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A espectrofotometria UV-VIS mostrou ser eficaz para a análise do ácido ascórbico em
sucos industrializados e natural. A partir dessa análise foi possível ver um valor elevado de
vitamina C presente em sucos industrializados, sendo discordante ao valor informado no rótulo da
embalagem, mas também ao valor obtido das frutas naturais.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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