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TÉCNICO EM SECRETARIADO
APOSTILA DE GID
GESTÃO DE
INFORMAÇÕES E
DOCUMENTOS
Disciplina: Gestão de Informações e Documentos / Professoras: Mabel Cristina / Areta Lins / Cristiana Teixeira /Elizângela Ribeiro
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ARQUIVO E DOCUMENTAÇÃO
CONCEITO DE DOCUMENTAÇÃO
Documento é toda informação registrada em suporte material, suscetível de ser
utilizada para consulta, estudo, prova e pesquisa, pois comprovam fatos,
fenômenos, formas de vida e pensamento do homem numa determinada época ou
lugar.
Documentos de arquivo são todos os que, produzidos e/ou recebidos por uma
pessoa física ou jurídica, pública ou privada, no exercício de suas atividades,
constituem elementos de prova ou de informação. Formam um conjunto orgânico,
refletindo as atividades e se vinculam expressando os atos de seus produtores
pelos quais são produzidos, determinando a sua condição de documento de
arquivo e não a natureza do suporte ou formato.
Quanto ao gênero
Os documentos podem ser definidos segundo o aspecto de sua representação nos
diferentes suportes:
- textuais: são os documentos manuscritos, datilografados/digitados ou
impressos;
- cartográficos: são os documentos em formatos e dimensões variáveis,
contendo representações geográficas, arquitetônicas ou de engenharia.
- Iconográficos: são os documentos em suportes sintéticos, em papel
emulsionado ou não, contendo imagens estáticas.
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ARQUIVO
CONCEITO DE ARQUIVO
Uma visão moderna de conceito de arquivos, segundo Solon Buck, ex-arquivista
dos Estados Unidos: Arquivo é o conjunto de documentos oficialmente produzidos
e recebidos por um governo, organização ou firma, no decorrer de suas atividades,
arquivados e conservados por si e seus sucessores para efeitos futuros
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FUNÇÃO
- guarda e conservação dos documentos, visando a sua utilização.
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Material sobre o qual as informações são registradas.
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Recursos Humanos
Instalações Físicas
Recursos Materiais
Recursos Humanos
A responsabilidade da execução das operações de arquivo deve ser confiada a
pessoal competente e responsável para executar as operações de:
a) Selecionar documentos.
b) Registrar documentos.
c) Estabelecer o método de classificação adequado.
d) Ordenar documentos.
e) Arquivar documentos de acordo com o método adotado.
f) Conservar os documentos mantendo o arquivo organizado e atualizado.
g) Localizar documentos.
h) Controlar a saída de documentos do arquivo.
i) Transferir e descartar documentos.
Para desenvolver estas atividades, o (a) secretário (a) deve possuir alguns
requisitos indispensáveis, dentre os quais destacamos:
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Instalações Físicas
A instalação dos arquivos requer análise dos seguintes aspectos:
a) Iluminação: ampla, mas difusa, isto é sem que tenha incidência direta do sol.
b) Arejamento: ventilação natural, constante e regulável.
c) Higienização: limpo, bem cuidado.
d) Disposição (lay out): espaço livre para locomoção, fácil consulta e conservação
dos documentos.
Recursos Materiais
Mobiliário: ideal para os formatos e gêneros dos documentos produzidos
que economize espaço, que permita arrumação racional dos documentos e que
apresente capacidade de expansão, seguro e resistente.
Acessórios: pastas suspensas (frontais ou laterais), pastas intercaladoras,
pastas A/Z ou outras. As caixas devem ser resistentes. Observar também as
etiquetas e projeções procurando sempre que possível a padronização dos
materiais.
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Classificação do Arquivo
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Obs.: uma atividade pode gerar vários documentos e um tipo de documento pode
ser produzido em grande escala.
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Atenção: O ideal é que esse Plano seja elaborado em conjunto com todas as pessoas
que vão utilizar e manter o Arquivo. É importante que todos saibam como é que o
arquivo está organizado, para que o acesso seja facilitado.
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quase não são usados e ainda aqueles que, após a conclusão do assunto, não
sofrem nenhum uso ou referência.
Devido a essas diferenças relativas ao valor e à freqüência de uso dos
documentos, a avaliação, a seleção, a eliminação de documentos devem ser
cuidadosamente estudadas, planejadas e implantadas.
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MATERIAL DE ARQUIVO
Na estrutura de um setor de arquivo devemos considerar, além dos seus objetivos,
dois aspectos fundamentais: o material permanente e o material de consumo; ou
seja, o material arquivístico.
O material permanente deve ser obrigatoriamente cadastrado e incluído no
inventário da instituição, que relaciona todo o seu patrimônio. Já o material de
consumo, denominado arquivístico, não deve ser incluído no inventário, pois tem
duração média inferior a três anos e é constantemente substituído.
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MICROFILMAGEM
A invenção da microfilmagem é atribuída ao inglês John Benjamin Dancer,
fabricante de aparelhos óticos que em 1839, deslumbrou seus amigos, reduzindo
um documento tamanho ofício a uma imagem de menos de meio centímetro. Em
1925 George MacCarthy, funcionário de um banco de Nova York, desenvolveu um
sistema para microfilmar cheques com o objetivo de preservar na forma do filme os
registros das transações bancárias.
Hoje, o microfilme representa um papel significativo na administração pública e
particular. Reduzindo custos de manutenção, acelerando o processo de
informação, diminuindo as áreas quadradas ocupadas pelos arquivos
convencionais, protegendo a documentação contra danos materiais e simplificando
as tarefas de rotina administrativa.
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MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO
A finalidade do arquivo é servir à administração. Neste sentido, deve propiciar o
acesso imediato a informação desejada, de modo eficiente e eficaz, facilitando a
tomada de decisão; a escolha do método de arquivamento tem que ser
determinada pela natureza dos documentos a serem arquivados e pela estrutura
da Organização.
Os métodos pertencem a dois grandes sistemas:
Direto
Sistemas
Indireto
BÁSICOS
MÉTODO ALFABÉTICO
É o mais simples. O elemento principal a ser considerado é o nome das pessoas
físicas ou jurídicas. Neste método, as fichas ou pastas são colocadas rigorosamente
na ordem alfabética, respeitando-se as regras de alfabetação.
REGRAS DE ALFABETAÇÃO
O arquivamento de nomes obedece a 13 regras, chamadas regras de alfabetação, e
que são as seguintes:
1. Nos nomes de pessoas físicas, considera-se o último sobrenome e depois o
prenome.
Exemplo: João Barbosa
Pedro Álvares Cabral
Paulo Santos
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Churchill, Winston
Müller, Paul
Schmidt, Jorge
9. As partículas dos nomes estrangeiros podem ou não ser consideradas. O
mais comum é considerá-las como parte integrante do nome quando escritas
com letras maiúscula.
Exemplo: Giulio di Capri
Esteban De Penedo
Charles Du Pont
John Mac Adam
Gordon O’Brien
Arquivam-se: Capri, Giulio di
De Penedo, Chales
Du Pont, Chales
Mac Adam, John
O’Brien, Gordon
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Numérico Simples
Atribui-se um número para cada correspondente (pessoa) a quem enviamos ou de
quem recebemos correspondências, sejam de pessoa física ou jurídica.
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Numérico Cronológico
Neste método os documentos são numerados em ordem cronológica de emissão.
Assim, além da ordem numérica, observa-se também a data. É adotado em quase
todas as repartições públicas.
Numera-se o documento e não a pasta. O documento depois de autuado –
colocado numa capa cartolina, onde além do número de protocolo são transcritas
outras informações, em geral, passa a ser denominado de processo.
Além da ficha numérica, também chamada ficha de protocolo, devem ser
preparados índices auxiliares (em fichas) alfabético-onomástico, de precedência e
de assunto para facilitar a recuperação da documentação.
Alfabético
a) Dicionário
Como no dicionário, os assuntos isolados são colocados em rigorosa ordem
alfabética.
b) Enciclopédico
Os assuntos correlatos são agrupados sob títulos gerais e ordenados
alfabeticamente.
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MÉTODO GEOGRÁFICO
O método geográfico é do sistema direto. a busca é feita diretamente ao
documento. Este método é preferido quando o principal elemento a ser
considerado em um documento é a PROCEDÊNCIA ou LOCAL.
As melhores ordenações geográficas são:
a) Nome do estado, cidade e correspondente: quando se organiza um arquivo
por estados, as capitais devem ser alfabetadas em primeiro lugar, por
estado, independentemente da ordem alfabética em relação às demais
cidades, que deverão estar dispostas após as capitais.
Exemplo:
ESTADO CIDADE CORRESPONDENTE
Amazonas Manaus (capital) Sobreira, Luísa
Amazonas Itacoatiara Santos, Antônio J.
Rio de Janeiro Rio de Janeiro (capital) Rodrigues, Isa
Rio de Janeiro Campos Almeida, José de
São Paulo São Paulo (capital) Corrêa, Gilson
São Paulo Lorena Silva, Alberto
b) Nome da cidade, estado e correspondente: quando o principal elemento de
identificação é a cidade e não o estado, deve-se observar a rigorosa ordem
alfabética por cidade, não havendo destaque para as capitais.
Exemplo:
CIDADE ESTADO CORRESPONDENTE
Campos Rio de Janeiro Almeida, José de
Itacoatiara Amazonas Santos, Antônio J.
Lorena São Paulo Silva, Alberto
Manaus Amazonas Sobreira, Luísa
Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rodrigues, Isa
São Paulo São Paulo Corrêa, Gilson
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VANTAGEM DESVANTAGEM
Busca direta. Exige duas classificações – local e nome
Fácil manuseio. do correspondente.
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Documentos Digitais
Conceitos
De acordo com o Glossário de Documentos Arquivísticos Digitais elaborado pela
Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos do Conselho Nacional de Arquivos,
seguem as seguintes definições:
Documento digital
1. Unidade de registro de informações, codificada por meio de dígitos binários.
2. Documento em meio eletrônico, com um formato digital, processado por
computador.
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MODELOS
RECIBO DE EMPRÉSTIMO
CLASSIFICAÇÃO:
______________________________________________________
______________________________________________________________
DATA: ________________________________
_______________________ _____________________
assinatura e carimbo assinatura e carimbo
DEVOLVIDO EM:__________________________________
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Fonte: http://www.arquivonacional.gov.br/conarq/legisla/Res14.htm
TERMINOLOGIA
ACERVO – totalidade dos documentos conservados num arquivo
ANÁLISE – confirmação ou não da codificação adotada pelo protocolo (se o
documento chegar ao arquivo corrente sem classificação, este é o momento de
classificá-lo); complementação da classificação por outros métodos de arquivamento
(nome, local, data), se necessária; estabelecimento de referências cruzadas.
ARQUIVAMENTO - inserção do documento na unidade de arquivamento pré-
estabelecida, utilizando pastas adequadas e sinalização visível (projeções, etiquetas
etc).
ARQUIVOLOGIA – disciplina que tem por objeto o conhecimento da natureza dos
arquivos e das teorias, métodos e técnicas a serem observados na sua constituição,
organização, desenvolvimento e utilização.
ATIVIDADE-FIM – conjunto de operações que uma instituição leva a efeito para o
desempenho de suas atribuições específicas e que resulta na acumulação de
documentos de caráter substantivo para o seu funcionamento.
ATIVIDADE-MEIO – conjunto de operações que uma instituição leva a efeito para
auxiliar e viabilizar o desempenho de suas atribuições específicas e que resulta na
acumulação de documentos de caráter instrumental e acessório.
AVALIAÇÃO – processo de análise de documentos, visando a estabelecer sua
destinação de acordo com os valores que lhes forem atribuídos.
CLASSIFICAÇÃO: paralelo ao estudo, fazemos a classificação que é a interpretação
do documento com base num código adotado;
CODIFICAÇÃO: colocação de símbolos correspondentes ao método de
arquivamento adotado;
DESTINAÇÃO – encaminhamento dos documentos, em decorrência da avaliação, à
guarda temporária ou permanente, à eliminação e/ou mudança de suporte.
DOCUMENTO: Unidade de registro de informação, qualquer que seja o suporte
utilizado.
ELIMINAÇÃO: Destruição de documentação que, na avaliação, foram considerados
sem valor peranente. Também chamada expurgo de documentos.
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