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Data: 03/08/16

Aluno: Karin Mara de Campos

Relato crítico – Momento 1

As dramatizações realizadas no dispositivo disparador 1 acerca da implantação do


NASF me fizeram pensar sobre o quanto esse momento inicial pode influenciar a
estruturação do trabalho. Um bom planejamento pode garantir o apoio em consonância
com a necessidade, uma melhor interação entre as equipes e apropriação das diretrizes
norteadoras do trabalho.
A dramatização do segundo grupo, cuja implantação do NASF não foi bem
sucedida, trouxe certa identificação com a realidade do NASF em Betim, município onde
trabalho. Sua implantação foi feita de forma verticalizada, comprometendo o
esclarecimento dos papéis a serem desempenhados pelas equipes de Saúde da Família e
NASF, bem como a sintonia entre elas. A falta de preparo das equipes para esse processo
acaba por provocar embates na vivência cotidiana, devido a incompreensões e conflito de
interesses.
No trabalho em campo, temos discutido as situações problemáticas e nos
atentado aos conflitos abertos e encobertos. Encontramo-nos, no momento, em meio a
um processo autoanalítico, e já demos alguns passos no sentido de pensar novos
arranjos possíveis.
Outra questão à qual temos nos dedicado no momento é a percepção da
necessidade de envolvimento de atores externos à relação de trabalho cotidiano das
equipes, a fim de dar visibilidade aos conflitos encobertos, que têm funcionado como
verdadeiras barreiras a uma relação apoiadora mais eficiente.
Todo esse movimento tem provocado também uma modificação da relação de
trabalho dentro da própria equipe de NASF. Um trabalho que vinha sendo essencialmente
multiprofissional começa a questionar-se, e discutir possibilidades no sentido de uma
transição para uma composição inter e transdisciplinar.

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