A implantação do NASF sem planejamento adequado levou a problemas na interação entre as equipes de saúde da família e NASF. O autor identificou isso na dramatização e reconhece problemas semelhantes em seu local de trabalho em Betim. Ele vem discutindo formas de melhorar a relação entre as equipes através de autoanálise e envolvimento de atores externos.
A implantação do NASF sem planejamento adequado levou a problemas na interação entre as equipes de saúde da família e NASF. O autor identificou isso na dramatização e reconhece problemas semelhantes em seu local de trabalho em Betim. Ele vem discutindo formas de melhorar a relação entre as equipes através de autoanálise e envolvimento de atores externos.
A implantação do NASF sem planejamento adequado levou a problemas na interação entre as equipes de saúde da família e NASF. O autor identificou isso na dramatização e reconhece problemas semelhantes em seu local de trabalho em Betim. Ele vem discutindo formas de melhorar a relação entre as equipes através de autoanálise e envolvimento de atores externos.
As dramatizações realizadas no dispositivo disparador 1 acerca da implantação do
NASF me fizeram pensar sobre o quanto esse momento inicial pode influenciar a estruturação do trabalho. Um bom planejamento pode garantir o apoio em consonância com a necessidade, uma melhor interação entre as equipes e apropriação das diretrizes norteadoras do trabalho. A dramatização do segundo grupo, cuja implantação do NASF não foi bem sucedida, trouxe certa identificação com a realidade do NASF em Betim, município onde trabalho. Sua implantação foi feita de forma verticalizada, comprometendo o esclarecimento dos papéis a serem desempenhados pelas equipes de Saúde da Família e NASF, bem como a sintonia entre elas. A falta de preparo das equipes para esse processo acaba por provocar embates na vivência cotidiana, devido a incompreensões e conflito de interesses. No trabalho em campo, temos discutido as situações problemáticas e nos atentado aos conflitos abertos e encobertos. Encontramo-nos, no momento, em meio a um processo autoanalítico, e já demos alguns passos no sentido de pensar novos arranjos possíveis. Outra questão à qual temos nos dedicado no momento é a percepção da necessidade de envolvimento de atores externos à relação de trabalho cotidiano das equipes, a fim de dar visibilidade aos conflitos encobertos, que têm funcionado como verdadeiras barreiras a uma relação apoiadora mais eficiente. Todo esse movimento tem provocado também uma modificação da relação de trabalho dentro da própria equipe de NASF. Um trabalho que vinha sendo essencialmente multiprofissional começa a questionar-se, e discutir possibilidades no sentido de uma transição para uma composição inter e transdisciplinar.