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empreendedora”
escrito por Rodrigo Credidio (fundador da goodbros e da oficina de empatia ), em
21/04/2020
1) Mapa de Empatia
Instrumento já bem difundido e conhecido que auxilia na construção das perspectivas
do pensar, do falar, do fazer e do sentir de cada uma de suas personas. O mapa pode
ser preenchido de várias formas e em mais de um momento, inclusive. Nossa
sugestão é que seja feito em três momentos. O primeiro é o de levantamento de
hipóteses. A pessoa ou a equipe multidisciplinar (veja item 2) registram nos
respectivos espaços o que acham que o público pensa, sente, fala e faz sobre o
assunto foco. Este momento serve como aquecimento e ajuda a nortear à fase
seguinte, que é a de pesquisa de mercado. Com base nos dados coletados, seja de
forma primária (estudo customizado) ou de forma secundária (dados já disponíveis),
há mais elementos para validar ou refutar as hipóteses construídas no primeiro
exercício do Mapa de Empatia. Inevitavelmente aparecem questões novas, que não
foram mapeadas no início, e que a pesquisa não conseguiu mergulhar mais fundo.
Costumo dizer que as pesquisas trazem muitas respostas ligadas ao “quem” e ao “o
quê”. Mas nada melhor que diálogos empáticos com pessoas do público-alvo para
entender os “comos” e os “porquês”.
2) Time Multidisciplinar
Um bom processo de Empatia no processo de Design Thinking leva em conta a
cocriação focada na pessoa. Quanto mais diversidade de culturas, pontos de vista e
ideias, mais rico será a fase de levantamento de hipóteses e de análise dos dados
obtidos nas atividades de pesquisa e entrevistas. Procure, portanto, formar uma
equipe a mais heterogênea possível, sob todos e quaisquer aspectos.
3) Uso de roleplays
Roleplay é uma expressão inglesa que significa “encenação” ou “simulação”. Seja
antes ou depois de ter o Mapa de Empatia preenchido, monte algumas situações onde
a “dor” da persona esteja no centro das atenções. Depois, determine que pessoa fará
qual papel e encene! Não precisa ser ator ou atriz para isso. O importante é deixar o
mais tangível possível a tomada de perspectiva da persona. Se for o caso, peça ajuda
daquele amigo ou parente que faz teatro!
4) Consulte especialistas
Atualmente há vários profissionais e empresas que trabalham com o tema da empatia.
A participação de pessoas conhecedoras do assunto nesta fase de Empatia do Design
Thinking trará muitos ganhos e acelerará o processo de aprendizagem como um todo.
Há empresas que fazem, inclusive, a parte da pesquisa e entrevistas com as
personas.
As técnicas para deixar a fase da Empatia mais valorizada certamente criam
condições propícias para trazer bons resultados nas fases posteriores. Além disso,
cria-se um melhor entrosamento e ligação entre as pessoas que compõe a startup ou
projeto dentro de uma grande organização. Pessoas empáticas, ao se conhecerem
melhor e ampliarem sua visão de mundo a partir da tomada de perspectiva criam um
diferencial intangível para seu negócio. E, então, o céu é o limite. Mergulhos profundos
geram vôos mais altos!