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CULTURA

• O Quénia é um país muito ocidentalizado, apesar disso, as tribos indígenas, as suas línguas, os
costumes e a cultura são profundamente enraizados na sociedade deste país, entre essas tribos
incluem os Maasai, os mais representativos. Esta tribo vive agora como há 1000 anos, alheio a
todas as mudanças e evolução, sem dúvida, uma das civilizações mais impressionantes do mundo.

POPULAÇÃO
População: 39.802.015 habitantes. (Homens: 19.895.274; Mulheres: 19.906.741).
O Quênia é habitado por muitas etnias. Os grupos maiores são de quicuios, luias, luos, calenjins e
cambas. Há também grupos nômades, como os massais. Cada grupo tem sua própria língua e
cultura. O idioma oficial é o suaíli, mas a maioria da população usa o inglês como segundo
idioma.
Geografia
O Quênia fica na costa leste da África e é cortado pela linha do equador. O país faz fronteira
com Uganda, Sudão do Sul, Etiópia, Somália e Tanzânia. O lago Vitória fica no oeste, e
o oceano Índico, no leste.
Economia
A maioria dos quenianos se dedica à agricultura familiar. O cultivo principal é o milho, mas
também há plantações de chá, flores e café para exportação.
• A produção industrial engloba farinha de cereais e açúcar de cana, além de bebidas, derivados de
petróleo, tecidos, papel, cimento e couro.
O turismo é importante para a economia do Quênia, que tem na fauna e nas belas praias seus
grandes atrativos.
História
Durante séculos, tribos africanas da costa do Quênia trocavam mercadorias com árabes do outro
lado do oceano Índico. O português Vasco da Gama passou por ali no século XVI, mas os
europeus só estabeleceram negócios estáveis na área no século XIX. Na década de 1890, os
britânicos tomaram o controle do Quênia e, em 1920, o transformaram em colônia britânica.
Os britânicos estimularam colonos brancos da Grã-Bretanha e da África do Sul a se fixar no
Quênia. Com esse objetivo, reservaram grande parte das terras do país para os brancos, o que
revoltou os quenianos, sobretudo os quicuios. Em 1952, eles iniciaram uma rebelião liderada pela
sociedade secreta Mau-Mau. O conflito terminou em 1960.
Em 1963, o Quênia tornou-se um país independente. Em 1982 o presidente do país, Daniel arap
Moi, endureceu o regime, proibindo partidos políticos de oposição. O partido político de Moi
tornou-se o único partido legal. Outros partidos participaram das eleições depois de 1991. No
entanto, muitas pessoas consideraram as eleições injustas. Protestos violentos eclodiram após as
eleições de 2007. Em 2010, o Quênia adotou uma nova constituição, que diminuiu o poder do
presidente e deu ao povo uma lei de direitos civis. As eleições que aconteceram em seguida foram
consideradas pacíficas e justas.
Arte

As primeiras mostras de criação artística no Quênia, umas pinturas rupestres da ilha de Buvo e do
Lago Vitória, se remotam a 5.000 anos a.C. Debe-se registrar que a África Oriental é uma terra
pobre em obras artísticas, embora esteja muito desenvolvida a arte popular, especialmente na
realização de objetos de uso cotidiano. Tendo como ordem do dia calabaças, pipas de barro e
cestos belamente decorados. Em todo o país se dá grande importância às jóias, destacando a
prática da arte das pérolas de cristal, no que os masai e os kamba são autênticos mestres.
Na zona da costa é muito importante a influência árabe, que deu passagem à cultura afro-
árabe swahili, da que encontrará as mais belas mostras na ilha de Lamu, fundamentalmente em
portas e pequenos móveis formosamente lavrados, à márgem de algumas mesquitas. No museu
desta ilha também pode-se ver interessantes coleções de etnologia e mostras arqueológicas
procedentes da ilha Manda.
A música, o canto e até o som dos instrumentos têm uma grande importância para as diferentes
tribos quenianas. Encontrará uma rica variedade de instrumentos desde os tradicionais tambores,
matracas e pinos "manuais" até artefatos de corda elaborados artesanalmente. As máscaras e os
bustos de madeira também são muito apreciadas assim como as talhas de animais.
No que às letras se refere, podemos dizer que têm conservado muitas fábulas, epopéias, sagas e
refrões populares ao longo do tempo (de forma oral), o que tem fomentado uma literatura
moderna que tem experimentado um sensível progresso nos últimos anos.

CULINARIA
A culinária queniana reflete os diferentes estilos de vida nas diferentes regiões do país, que são
pobres em sua maioria, portanto, os pratos sobre os quais falarei em alguns casos são um luxo
pelo qual poucos podem pagar. Boa parte do país come apenas uma vez ao dia, geralmente à noite,
e não há grande variedade de comidas e nem abundância na maioria das casas, uma vez que
grande parte do país sobrevive com cerca de 1 dólar por dia.As comidas que vemos por aqui têm
em seu cerne uma grande a quantidade de grãos e cereais, tais como milho, feijão, arroz, sorgo e
painço em algumas regiões, raízes e tubérculos como a batata-doce e a mandioca, além de
vegetais como couve, espinafre, acelga, tomate e cebola. As frutas são abundantes e similares às
que encontramos no Brasil, sendo a manga e a melancia tão abundantes que por todo lado há
pessoas vendendo a um preço bem camarada.O milho é usado de diversas formas, com certeza é o
cereal mais utilizado aqui. É assado diretamente no fogo e cada espiga é vendida por cerca de 20
shillings (mais ou menos 50 centavos de real). Com o milho também é feito o ugali, a comida
queniana mais famosa.

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