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Tsuki Yato

MELHORA REPENTINA
Quarto (Monólogo)
Porque estou aqui? Por nada. NADA! NADA!!!
A culpa é do Yura, eu não fiz nada de errado, a
culpa é dele esses ocultistas só quase
exterminaram a equipe por culpa dele, o que
ele faz aqui? Ele só serve de estorvo, para
voltar e proteger o meu irmão devo conseguir
provas de que ele armou toda essa situação
para me internar aqui, eu estou bem não fiz
nada de errado. NADA! NADA!!!
Quem deixou que eu fosse posto aqui?
“Será que fui traído por alguém?”

u fi z ?
qu e e
O
Quarto (Diálogo)

Yato: Enfermeira/Psiquiatra (Ana):


Tome aqui seus remédios eles te faram
sentir-se bem melhor.
Eu não preciso de ajuda, eu não quero
tomar esses remédios, eu não preciso
deles.
Estou ótimo!
Bom só estou seguindo as
Ah... Hum... Ok. Se você diz, acho que recomendações dos meus superiores
devo confiar em você. então por favor tome seus remédios, eles
lhe farão bem mesmo que você não tenha
nenhum problema de estresse, ok?
Ida ao pátio
(monólogo)
Ahhh... Esse sol batendo em minha pele me
faz lembrar de uma época onde tudo era mais
simples sem um monstro por semana, uma
época de imaginação vasta, onde a minha
maior preocupação era só me graduar na
escola, no auge de minha infância meu sonho
era de me tornar um espião de uma super
organização do governo secreta e combater o
mal (hahaha, acho que isso se tornou
“verdade” só não é como eu pensava), nessa
época eu só queria fama, riqueza, poder, mas
de verdade eu nem sabia o que era isso
mesmo não que agora eu saiba, mas agora eu
quero algo ainda menos palpável que isso eu
só quero me tornar importante para a
conjectura universal assim como o Sol, mas
por mais que eu tente eu sinto que não
consigo brilhar tanto...
Dialogo (pátio)

Yato: Enfermeira/Psiquiatra (Ana)


Oh, você novamente. É parece que vamos nos ver muitas vezes.
O que estava fazendo aí.
Só estava divagando sobre meu passado.
Nossa, sério? Poderia me contar um
pouco sobre?
Não acho que seja algo muito feliz de ser
falado, mas ehh... Ok.
Pátio (diálogo)
Em minha infância eu sempre tive uma boa
relação com meus pais, eles sempre se
preocuparam muito comigo, mas em uma
fatídica noite. Bom meu pai foi morto por
um Carniçal, eu sobrevivi por mais pura
sorte, não foi um destino, uma benção,
apenas sorte. Um homem com uma katana
aparece e salva a minha vida e a vida de
minha, mas ele chegou tarde de mais...
Bom, como eu não quero falar apenas dos
meus problemas, hum... Meu pai
antigamente eu ouvi do meu pai que eu iria
me machucar, mas que a gente só cai para
aprender a se levantar. O mundo não é justo
é um lugar cruel e escuro.
Pátio (Dialogo)
Posteriormente a esses ocorridos eu pensei:
Meu pai morreu, isso me traumatizou? Ele
morreu por minha culpa? O que eu poderia ter
feito? Eu era tão novo. Mas por que eu me
culpo? O que eu poderia ter feito? Será que se
eu aceito o frenesi do combate com aquele
Carniçal eu teria salvo o meu pai, ou eu
apenas viria a morrer? Quanto mais eu penso
sobre isso mais eu percebo o quão
insignificante minha existência é, para todas
essas perguntas eu só chego a uma
conclusão "Não", "Não, isso não iria funcionar",
o quão insignificante eu sou perante aos
acontecimentos irreverentes e caóticos do
universo, minha existência é irrelevante
perante a tudo isso, mas quer saber dane-se o
Paranormal eu vou apenas viver a vida como
eu quiser e me tornar mais relevante para o
universo.
Pátio (dialogo)

Yato Enfermeira/Psiquiatra (Ana)


Bom... Você ficou muito autodepreciativo,
não? Do meu ponto de vista você foi sim
muito relevante. Sem você muitas
pessoas teriam morrido, não?
De certa forma sim, mas... Sem, mas... Toda pessoa é importante a
sua forma, você não precisa ser o Sol para
emitir luz, todos emitem a sua própria luz.
Está na hora de voltar ao seu quarto,
Bem não a Lua...
vamos eu te levo até lá.

Tudo bem...
Quarto (monólogo)
Será que ela está certa, será que todos tem sua
importância, será que até o Yura é importante?
De verdade por que eu quero matar ele... Affff...
Eu já não sei mais, vou treniar um pouco.

Arrgh... Eu não chego a uma resposta definitiva.


Será que nada tem uma real definição, será que
até isso é relativo, como eu queria o meu irmão
aqui ele me ajudaria a ter uma resposta
concreta.
Bom... Acho que é melhor eu não começar a
julgar o Yura desde já, acho que eu posso deixar
o tempo passar, observar e depois disso agir
isso deve ser o mais sensato a ser feito.
Bom vou passar a não tomar decisões
precipitadas, acho melhor eu dormir...
Sonho
Que sonho estranho, parece que tudo que
conquistei tudo o que eu queria quando
criança.
Fama por ir atrás do que eu queria, poder para
sair vitorioso contra qualquer adversidade,
riqueza para cuidar das pessoas que eu amo.
Acho que eu poderia aceitar viver assim.
Tudo o que eu já almejei foi conquistado.

Revolta no Hospício.

DUM!!! DUM!!!
“Ahh... O que foi isso? Isso parece som de tiro, será que a Ana se machucou? Preciso
ir verificar isso o mais rápido possível.”
Após correr o hospício todo Yato se depara com a Ana sendo rendida por dois
assaltantes. Sem ser percebido Yato pega um bisturi que estava próximo a ele e vai
ajudar a enfermeira
Yato arremessa a bandeja cujo ele avia achado o bisturi no primeiro bandido, logo
após isso pula para a parede e da parede no próximo bandido para assim impedi-lo de
fazer algum mal aos presentes.
Briga no hospício
Em meio a uma briga feroz com os dois
bandido Yato não pensa em nada além de
proteger aqueles que não conseguem , ele
saí da briga um pouco ferido, mas não
como já saiu de muitas missões pela Ordem.
A enfermeira corre ainda assustada com a
sena para ajudar a tratar dos ferimentos de
Yato enquanto os outros contataram as
forças policiais.
Tratamento
(Monólogo)
Após essa briga Yato muito cansado e
um pouco ferido Yato se pega em
meio a um turbilhão de pensamentos.
Se eu não estivesse aqui o que será
que teria acontecido a essas pessoas,
será que agora elas estariam mortas,
será que eu tenho alguma
importância para o universo e não sou
só mais um em meio a uma vastidão
de possibilidades ou será que foi mero
acaso, sorte? Quem vai saber, bom
para mim a melhor resposta para
todas essas perguntas é “Sim” não
importa se foi sorte, acaso, benção
divina, o que importa é que eu fiz a
diferença.


Ehhh... Por que ela está aqui? Hum... Será que eu acordo ela? Acho melhor não.
Enfermaria(Monól
ogo)
Esse olhar de inocência
enquanto ela imerge em seus
sonhos, será que tenho esse
mesmo olhar ao dormir? Acho
que não, ela deve ter passado
por tanta coisa, visto tanta coisa
e eu aqui achando que sou a
pessoa que mais sofre no mundo,
hum...
Nas missões decido algo mesmo
no fim, que ninguém além de
mim pode, e que agora quem
decidirá o que serei no futuro,
sou apenas eu! No mundo não
estou sozinho em meio a essa
maldade.
“Deus da Calamidade”
Enfermaria

A noite transcorre sem mais nenhum problema.


Enfermaria (Diálogo)

Yato Enfermeira/Psiquiatra (Ana)


Zzz... Hum. Oh nossa! Me desculpe parece que
Você não precisa desculpar-se, você teve no fim das contas eu quem acabou dormindo, e
não verifiquei seus ferimentos, perdoe-me.
um dia bem estressante ontem.
Na verdade o dia não foi tão estressante
Ehh... De nada, eu só tentei ajudar grassas a você, muitíssimo obrigada.
Uhh... Eu sei que é precipitado, mas eu
poderia lhe fazer um pedido?
Hum... Sim claro.
Você poderia me conceder alta-hospitalar?
Eu sei que seria muito difícil conseguir tal
coisa, mas você faria isso por mim? Ehhh... Bom acho que você teve uma incrível
melhora em seu quadro, então vou ver o que
posso fazer
Yato Enfermeira/Psiquiatra
Você é incrível! Muito obrigado. De nada.
Vou te pagar um jantar quando sair daqui,
ok?
Ehhh... O-Ok.

Haha, que bom então combinado. Qual


seu número?
(xx) xxxxx-xxxx
Saída do Hospício
Ana consegue dar uma auta-
hospitalar para Yato devido a
seu crescimento essencial.

Deus da Calamidade

TSUKI YATO ”
<FIM>

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