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Publicidade Agir com transparência, afim que todos saibam o que está sendo
feito. Toda a informação deve ser divulgada, com exceção as de segurança nacional,
defesa da intimidade e interesse social.
Os atos praticados pela Administração Pública devem ser publicados
oficialmente, para conhecimento e controle da população.
O princípio da publicidade é um requisito da eficácia e da moralidade.
Esta disponibilização de dados e informações é uma maneira de prestar contas
com a população das ações dos eleitos pela população.
C.F./88 - Art. 37, § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de
orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
C.F./88 - Art. 37, Inciso III – o prazo de validade do concurso público será de
até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;
Atenção neste inciso: A prorrogação deve ser por igual período, ou seja, se o
concurso tiver 2 anos de validade, se for prorrogado, deve ser de dois anos. Falo isso
por que pode cair uma pegadinha na prova perguntando sobre um concurso de validade
de 2 anos ser prorrogado por mais um ano.
O inciso diz “por igual período” e não “até igual período”.
C.F./88 - Art. 37, Inciso VII – o direito de greve será exercido nos termos
e nos limites definidos em lei específica; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)
O Servidor público pode fazer greve, mas dentro de limites definidos em lei
específica. Esta Lei ainda não foi regulada, por isso, o Decreto nº 1480, de 3.5.1995,
que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados em casos de paralisações dos
serviços públicos federais, é usado como parâmetro em caso de greve.
C.F./88 - Art. 37, Inciso VIII – a lei reservará percentual dos cargos e empregos
públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua
admissão;
A Lei n° 8.112/90, Regime Jurídico Único em seu Art. 5º, § 2º, diz o seguinte:
“Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em
concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a
deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por
cento) das vagas oferecidas no concurso”. Resumindo: A deficiência deve ser
compatível com o cargo e tem direito até 20% das vagas.
C.F./88 - Art. 37, Inciso IX – a lei estabelecerá os casos de contratação por
tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse
público; (Vide Emenda constitucional nº 106, de 2020)
Possibilita aqui a contratação sem concurso público. Fica claro que tem caráter
especial com excepcional e urgente. Os casos estão previstos na Lei 8745/93 que dispõe
sobre a contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de
excepcional interesse público
A Emenda constitucional nº 106, de 2020, institui regime extraordinário fiscal,
financeiro e de contratações para enfrentamento de calamidade pública nacional
decorrente de pandemia.
C.F./88 - Art. 37, Inciso XII – os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo
e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
Este inciso está dizendo que os cargos que forem semelhantes entre os poderes,
devem ter como teto máximo de pagamento o que for pago pelo mesmo cargo no Poder
Executivo, ou seja, não podem ser superiores, mas também não devem ser
necessariamente iguais.
C.F./88 - Art. 37, Inciso XIX – somente por lei específica poderá ser criada
autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista
e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Autarquia é criada por lei específica. Já a empresa pública, sociedade de
economia mista e fundação são autorizadas. As fundações necessitam de uma Lei
complementar para definir sua área de atuação.
C.F./88 - Art. 37, Inciso XXII, § 1º – A publicidade dos atos, programas, obras,
serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou
de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
Princípio da impessoalidade: A administração tem que tratar todos de forma
igual sem discriminações ou benefícios. O ato administrativo e público não pode tem
influência de interesses pessoais. Diferenças ideológicas ou gostos pessoais não devem
interferir na atuação do agente público.
C.F./88 - Art. 37, Inciso XXII, § 2º – A não observância do disposto nos incisos
II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da
lei.
Relembrando os incisos que diz que cargos efetivos e empregos públicos são
preenchidos por concursos (prova ou prova e títulos) e os cargos comissionados são de
livre nomeação e exoneração e que o prazo de validade do concurso público será de até
dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;
Então aqui diz que, caso estas situações não sejam observadas corretamente
poderá anular o ato e punir a autoridade responsável.
Atenção neste parágrafo, pois pode ser descrito na prova, mas não descrevem os
incisos II e III.
C.F./88 - Art. 37, Inciso XXII, § 11º – Não serão computadas, para efeito dos
limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de
caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de
2005)
Recapitulando o inciso XI, ele diz que o teto nacional (subsídio do ministro do
STF), igual para todos os poderes. Neste valor máximo já está somado todos os ganhos
do agente público. Já os Estados, DF e municípios tem seus próprios tetos.
Neste parágrafo ele deixa claro que quando o servidor for receber seus proventos
e juntos tiver verbas indenizatórias como viagens, auxilia moradia, diárias, e este valor
ultrapassar o valor do teto remuneratório, ele receberá mesmo assim, pois valores
indenizatórios não são somados como rendimentos.
C.F./88 - Art. 37, Inciso XXII, § 12º – Para os fins do disposto no inciso XI do
caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito,
mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o
subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a
noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros
do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios
dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 47, de 2005)
Para entendermos melhor o parágrafo 12, vamos relembrar o inciso 11
novamente, mas com mais detalhes.
No inciso XI diz que o teto nacional (subsídio do ministro do STF), igual para
todos os poderes. Neste valor máximo já está somado todos os ganhos do agente
público. Já nos estados e DF o ganho maior não pode ultrapassar o do chefe do Poder,
ou seja, no Executivo o teto é o ganho do Governador, no Legislativo é o dos Deputados
estaduais (máximo de 75% do Deputado Federal) e no Poder judiciário é o ganho do
Desembargador do Tribunal de Justiça, que só pode ganhar no máximo 90,25% do
ministro do STF.
Na esfera municipal é o ganho do prefeito. Vereadores tem limite de 75% do
deputado estadual.
Os Estados e DF podem fixar como teto remuneratório único para todos os
poderes o salário dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% do
ministro do STF excluindo os deputados estaduais e distritais e dos vereadores.
C.F./88 - Art. 37, Inciso XXII, § 13º – O servidor público titular de cargo
efetivo poderá ser readaptado para exercício de cargo cujas atribuições e
responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua
capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a
habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a
remuneração do cargo de origem. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de
2019)
Neste parágrafo foi incluindo na Constituição Federal a readaptação do servidor
efetivo em cargos que seja compatíveis com alguma limitação que ele tenha sofrido em
sua capacidade física ou mental. Ele receberá o mesmo valor que recebia antes, desde
que preencha os requisitos do cargo.
C.F./88 - Art. 37, Inciso XXII, § 14º – A aposentadoria concedida com a
utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública,
inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento do vínculo
que gerou o referido tempo de contribuição. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
103, de 2019)
Neste parágrafo ele diz que o servidor não poderá utilizar o mesmo tempo de
trabalho para pedir duas aposentadorias diferentes, mesmo que fosse para cargos
acumulável.
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII,
VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei
estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
No artigo 7º ele fala sobre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais. Neste artigo
ele estende para os servidores alguns destes direito que relaciono abaixo:
IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado
VII – garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem
remuneração variável;
VIII – décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da
aposentadoria;
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
XII – salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda
nos termos da lei;
XIII – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e
quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada,
mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
XV – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por
cento à do normal;
XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que
o salário normal;
XVIII – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de
cento e vinte dias;
XIX – licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos,
nos termos da lei;
XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança;
XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer
a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em
qualquer caso, o disposto no art. 37, XI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)
Neste parágrafo diz que uma Lei poderá, ou seja, não é obrigatório a União, Os
Estados, o DF e os municípios fazer esta lei, para definir a relação percentual entre a
maior e a menor remuneração dos servidores públicos entre os cargos em suas
respectivas carreiras.
Artigo 37 – XI – Este inciso que já vimos anteriormente fala sobre o teto
remuneratório.
§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do
subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
Princípio da publicidade
Existe uma Lei que aprofunda melhor este parágrafo, que é a Lei 12.527/2011, que é
a Lei de acesso à informação, conhecida também como lei da transparência. Em seu
Artigo. 8º ela diz: É dever dos órgãos e entidades públicas promover,
independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no
âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles
produzidas ou custodiadas. E em seu § 1º diz: Na divulgação das informações a que
se refere o caput, deverão constar, no mínimo:
I – registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das
respectivas unidades e horários de atendimento ao público;
II – registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;
III – registros das despesas;
IV – informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos
editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados;
V – dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de
órgãos e entidades; e
VI – respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.
III – no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65
(sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às
respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os
demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
O servidor público abrangido por regime próprio de previdência social (RPPS) será
aposentado no âmbito da união ao 62 anos de idade se for mulher e aos 65 anos de
idade se for homem. Já para os Estados, DF e municípios, a idade mínima para
aposentar será definida com emendas em suas constituições e Leis orgânicas.
§ 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo
idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com
deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe
multiprofissional e interdisciplinar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de
2019)
Todos os entes federativos podem através de lei complementar, alterar idade e tempo
de contribuição para aposentadoria de servidores com deficiência.
§ 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo
idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo
de agente penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial dos órgãos de que
tratam o inciso IV do caput do art. 51, o inciso XIII do caput do art. 52 e os incisos I a
IV do caput do art. 144. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
Todos os entes federativos podem através de lei complementar, alterar idade e tempo
de contribuição para aposentadoria de ocupantes de cargo de agente penitenciário, de
agente socioeducativo ou de policial legislativo, tanto da Câmara dos deputados
(inciso IV do caput do art. 51) e do Senado Federal (inciso XIII do caput do art. 52) e
policiais e agentes de segurança que trata os incisos I a IV do caput do art. 144, que
são:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – polícias civis;
§ 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo
idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas
atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e
biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização
por categoria profissional ou ocupação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103,
de 2019)
Todos os entes federativos podem através de lei complementar, alterar idade e tempo
de contribuição para aposentadoria de servidores cujas atividades os expões a agentes
químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes,
vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação, ou seja, o servidor
tem que realmente estar exposto a estes agentes.
§ 11 – Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de
inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos
públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de
previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com
remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
Este parágrafo aborda sobre o teto de remuneração para as aposentadorias e pensão
à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da
acumulação de cargos ou empregos públicos.
O Artigo 37 em seu inciso XI diz que o teto nacional (subsídio do ministro do
STF) é igual para todos os poderes. Neste valor máximo já está somado todos os
ganhos do agente público. Já nos estados e DF o ganho maior não pode ultrapassar
o do chefe do Poder, ou seja, no Executivo o teto é o ganho do Governador, no
Legislativo é o dos Deputados estaduais (máximo de 75% do Deputado Federal) e no
Poder judiciário é o ganho do Desembargador do Tribunal de Justiça, que só pode
ganhar no máximo 90,25% do ministro do STF.
Na esfera municipal é o ganho do prefeito. Vereadores tem limite de 75% do
deputado estadual.
§ 12. Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime próprio de
previdência social, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral
de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
Aqui é sobre o artigo 40, que fala sobre o regime próprio de previdência social. Ele
diz que, no que couber, de forma subsidiária, os requisitos e critérios fixados para o
Regime Geral de Previdência Social.
III – fiscalização pela União e controle externo e social; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
Apesar da criação do regime próprio de previdência social ser feita pelo ente
federativo, ele será fiscalizado pela União e controle externo e social (Tribunal de
Contas, poderes legislativos e sociedade);
C.F./88 - Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores
nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Este artigo fala que o servidor após ser aprovado em concurso público e ter passado
três anos de efetivo exercício em cargo efetivo adquirirá estabilidade;