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Laqueação das Trompas

A laqueação das trompas é um procedimento que consiste no corte ou bloqueio das


trompas uterinas, com vista a impedir a fecundação do óvulo.

Consiste, mais concretamente, na interrupção das trompas, impedindo, assim, a


fecundação do óvulo pelos espermatozoides e, consequentemente, a gravidez. Por vezes,
as trompas são cortadas, mas noutras ocasiões, basta que seja colocado um anel que
bloqueia o trajeto do espermatozoide ao óvulo.

A laqueação das trompas pode ser realizada de várias formas: através de um corte,
colocação de clips de titânio, colocação de anéis plásticos, entre outros.

O procedimento pode ser efetuado por via abdominal ou laparoscópica. Por via
abdominal, pode ser realizada uma minilaparotomia até 7 dias após o parto;
suprapúbica, a qualquer altura desde que realizada após a sexta semana pós-parto.

Consoante a técnica cirúrgica escolhida, a técnica anestésica varia, podendo ser dada
anestesia geral ou anestesia local.

A laqueação é um procedimento de curta duração e realizado em regime de ambulatório,


ou seja, no hospital.

A sua eficácia como método de planejamento familiar é de cerca de 99%. No entanto, se


o fechamento não tiver êxito, há a possibilidade de uma gravidez ectópica (fora do
útero) no futuro.

Este processo apresenta algumas vantagens, tais como: permite uma contraceção
segura, eficaz e definitiva, não tem efeitos colaterais ou riscos para a saúde da mulher,
a longo prazo, pode melhorar o desejo e a resposta sexual, uma vez que elimina o
receio de uma gravidez não desejada, não interfere com a amamentação e pode ser
realizada no pós-parto, aproveitando o mesmo período de internamento.

Mas, é claro, também apresenta alguns aspetos menos positivos, como: requer um
exame físico e um procedimento cirúrgico, apesar de raras, podem surgir algumas
complicações imediatas, tais como infeções ou hemorragias, quando comparada com a
vasectomia, a laqueação de trompas é um procedimento mais dispendioso e que
apresenta um maior risco de complicações e nos raros casos de falha médica, há maior
risco de gravidez ectópica do que quando a mulher não utiliza um método
contracetivo.

Normalmente, este processo é realizado em hospitais privados e varia de preço


dependendo do lugar escolhido para a realizar, porém, é uma cirurgia dispendiosa.

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