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Aluna: Ana Carolina Moura Ribeiro

Disciplina: TICs

Dispositivo intra-uterino

Como funciona este método contraceptivo (DIU)? Quais as pacientes que possuem
riscos ou contra-indicações a este método contraceptivo?

DIU pode ser de cobre ou com progestógeno. De acordo com Villar, o DIU com o
progestógeno levonorgestrel (DIU-LNG) apresenta-se como boa indicação
contraceptiva para mulheres de todas as idades. O DIU com progestógeno libera
cerca de 20 microgramas de LNG nas 24 horas, tem duração de 5 anos e seu efeito
é local. O DIU também altera a mucosa da cavidade uterina, não permitindo a
subida do espermatozoide, podendo em alguns casos inibir a ovulação. Apresenta
concentração endometrial do esteroide liberado muito superior à concentração
plasmáticas. Tem sido indicado também com finalidade não contraceptivas, para
mulheres com sangramento uterino anormal, pois reduz as perdas sanguíneas.

Contraindicações:
- Anormalidades dos ductos de Muller como útero bicorno, septados ou intensa
estenose cervical que impedem o uso do DIU.
- Miomas uterinos submucosos com relevante distorção da cavidade endometrial
contraindicam o uso do DIU pela dificuldade na inserção e maior risco de
expulsão.
- Miomas que não distorcem a cavidade uterina não são contraindicadas ao
método.
- Gestação.
- Câncer (mama ou uterino).
- Coagulopatias.
- Etc…

A inserção de um Dispositivo Intrauterino (DIU) é um procedimento médico que


requer a aplicação de conhecimentos teóricos e habilidades práticas. É importante
entender os diferentes tipos de DIU disponíveis, como os de cobre e os hormonais,
para escolher o mais apropriado para a paciente. Saber quando é apropriado e
seguro recomendar um DIU e quando ele não deve ser usado.
Avaliação da paciente:Conduzir uma avaliação completa da paciente, incluindo
história clínica, exame físico e verificação de exames laboratoriais relevantes.
Explicar o procedimento, os possíveis efeitos colaterais, os riscos e os benefícios,
para obter consentimento informado.
É importante dominar a técnica de inserção do DIU, que envolve a introdução do
dispositivo no útero da paciente. Garantir a assepsia adequada e a esterilização de
instrumentos e materiais para evitar infecções. Oferecer opções para minimizar o
desconforto da paciente durante o procedimento, como o uso de anestesia local, se
apropriado. Fornecer orientações sobre os cuidados pós-inserção e os sinais de
complicações.

Referências:
1-DA SILVA BARRETO, Danyella et al. Dispositivo Intrauterino na Atenção
Primária a Saúde: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Medicina de
Família e Comunidade, v. 16, n. 43, p. 2821-2821, 2021.

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