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APRESENTAÇÃO

Caro avaliador,

Este manual apresenta os procedimentos de aplicação da Parte Oral do Celpe-Bras, uma descrição das ações e atitudes esperadas do
avaliador na condução da interação e orientações para o uso dos parâmetros de avaliação de proficiência. Você já estudou esses
procedimentos durante o curso de capacitação de avaliadores da Parte Oral: aqui você encontrará uma síntese das orientações
referentes à sua atuação antes, durante e após as interações com os participantes e também como você pode proceder em situações
de exceção.

Prepare-se com antecedência para que você possa atuar com segurança na condução da interação e nas avaliações da proficiência
oral dos participantes.

Boa leitura!

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EXPEDIENTE

Texto (elaboração)

Gabrielle Rodrigues Sirianni


Giovana Lazzaretti Segat
Juliana Roquele Schoffen
Margarete Schlatter
Matilde V. R. Scaramucci

Texto (atualização)

Luhema Santos Ueti


Luis Guilherme Freitas Sales
Maria Clara Cunha Machado
Matilde V. R. Scaramucci

Edição e diagramação

Everton Henrique da Silva Rodrigues

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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................................................ 02
EXPEDIENTE .............................................................................................................................................................................. 03
ESTRUTURA E DATAS DO EXAME ............................................................................................................................... 05
PERFIL DO AVALIADOR DA PARTE ORAL .................................................................................................................... 06
1 – PREPARAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DA PARTE ORAL .......................................................................................................... 07
PLANILHA DE HORÁRIOS DOS PARTICIPANTES .......................................................................................................... 07
REUNIÃO DOS AVALIADORES .................................................................................................................................... 07
PROCEDIMENTOS NO DIA DA AVALIAÇÃO: ORGANIZANDO A REALIZAÇÃO DA PARTE ORAL ................................... 10
2 – PROCEDIMENTOS DURANTE A APLICAÇÃO DA PARTE ORAL................................................................................................ 12
RECEPÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS PARTICIPANTES ................................................................................................... 12
CASOS DE IDENTIFICAÇÃO ESPECIAL ......................................................................................................................... 12
CONDUÇÃO DA INTERAÇÃO ...................................................................................................................................... 14
PROCEDIMENTOS, AÇÕES E ATITUDES DO AVALIADOR-INTERLOCUTOR .................................................................. 14
TÉRMINO DA INTERAÇÃO E SAÍDA DOS PARTICIPANTES ........................................................................................... 18
GRADES DE AVALIAÇÃO E ATRIBUIÇÃO DE NOTAS .................................................................................................... 18
PROCEDIMENTOS IMEDIATAMENTE APÓS A SAÍDA DO PARTICIPANTE DA SALA ...................................................... 19
3 – PROCEDIMENTOS APÓS A APLICAÇÃO DA PARTE ORAL E DÚVIDAS FREQUENTES............................................................... 20
PROCEDIMENTOS APÓS CADA TURNO DE INTERAÇÕES POR SALA ............................................................................ 20
DÚVIDAS FREQUENTES.............................................................................................................................................. 20
4 – GRADE DE AVALIAÇÃO DA PARTE ORAL ............................................................................................................................... 22
5 – MATERIAIS ADMINISTRATIVOS DA PARTE ORAL .................................................................................................................. 23

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ESTRUTURA E DATAS DO EXAME

24/10/2023 — Período Matutino

A Parte Escrita é composta por quatro tarefas:

Tarefa Insumo Habilidades Avaliadas Duração


I Vídeo Compreensão oral, compreensão imagética e produção escrita 30 minutos
II Áudio Compreensão oral e produção escrita
III 2 horas e 30 minutos
Texto Escrito Leitura e produção escrita
IV
TOTAL: 3 horas

24/10/2023 — Período Vespertino


25/10/2023 — Período Matutino e Vespertino
26/10/2023 — Período Matutino e Vespertino

A Parte Oral é composta por duas etapas:

Etapa Insumo Habilidades avaliadas Duração


Conversa a partir das informações fornecidas
I Compreensão oral e produção oral 5 minutos
no questionário do participante
Conversa sobre tópicos de interesse
II geral, abordados em 3 (três) Elementos Compreensão oral e produção oral 15 minutos
Provocadores
TOTAL: 20 minutos

O local e os horários do Exame devem ser informados aos participantes pelo Coordenador de Posto Aplicador em que
foi realizada a homologação da inscrição. No Cartão de Confirmação da Inscrição, o participante também terá acesso aos
horários e às datas do exame.

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PERFIL DO AVALIADOR DA PARTE ORAL

O avaliador da Parte Oral do Celpe-Bras é aquele que:

□ conhece o construto do exame e é capaz de relacionar, explicar e justificar os materiais — Elementos Provocadores (EPs)
e roteiro de interação face a face —, as especificações, as grades de avaliação e os procedimentos da Parte Oral,
compreendendo a relevância de suas ações e atitudes para a manutenção desse construto ao longo de todas as etapas da
avaliação
□ prepara e conduz a interação, seguindo rigorosamente todas as instruções e os procedimentos
□ escolhe adequadamente os EPs para cada participante, levando em conta seu perfil e a diversidade de temas
□ respeita a disposição espacial exigida, criando um ambiente favorável para a avaliação
□ interage com o participante (avaliador-interlocutor) ou mantém-se em silêncio (avaliador-observador)
□ compreende em profundidade cada um dos descritores das grades de avaliação holística e analítica (cópias no Capítulo 4
deste manual), sendo capaz de usá-los na avaliação das interações de forma responsável, equânime, ética e confiável
□ no papel de avaliador-interlocutor, conduz a primeira etapa com base nas respostas do questionário do participante,
respondido por ele no momento da inscrição, e apresenta cada um dos EPs para o participante, concedendo-lhe até um
minuto para a leitura (sem explicitar esse tempo), sempre sinalizando o início e o fim de cada etapa da interação,
respeitando o tempo estipulado
□ no papel de avaliador-interlocutor, demonstra atitude solidária, colaborativa, dialógica e discreta durante a interação com
o participante

O avaliador da Parte Oral do Celpe-Bras deve:

□ ter feito o curso de formação disponibilizado na plataforma EAD como condição para sua participação no exame
□ ler este manual na íntegra antes da realização da Parte Oral para se preparar para conduzi-la adequadamente
□ assinar termo de sigilo e compromisso
□ participar da reunião de avaliadores organizada pelo coordenador do posto aplicador para conferência e análise do material
de aplicação
□ apresentar-se no posto aplicador nos horários estipulados para a reunião e a realização da Parte Oral
□ seguir as orientações deste manual à risca, de forma a contribuir para a validade e a confiabilidade do exame

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1 – PREPARAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DA PARTE ORAL

1.1 PLANILHA DE HORÁRIOS DOS PARTICIPANTES

A elaboração da planilha de horários dos participantes é atribuição do coordenador. Na planilha devem constar a lista de participantes
por sala e os avaliadores designados para cada dia e turno. Cabe a você conferir os dias, turnos, horários e locais em que estará
atuando.

O horário de chegada para a aplicação do exame deve ser definido pelo posto aplicador. No dia da aplicação da Parte Oral, você deve
se apresentar à coordenação do posto aplicador com antecedência de, ao menos, uma hora do início da aplicação.

1.2 REUNIÃO DOS AVALIADORES

Anteriormente ao início da Parte Oral, você deve participar de uma reunião com o coordenador, em que receberá os materiais de
prova e os materiais administrativos, após organização prévia feita pelo coordenador (Envelope de Sala no quadro abaixo). Sob a
orientação do coordenador, você deve conferir e analisar esses materiais, estudar e discutir possíveis dúvidas acerca da ficha de
avaliação do avaliador-interlocutor e da grade de avaliação do avaliador-observador, além de familiarizar-se com as temáticas dos
Elementos Provocadores (EPs) e a abordagem proposta a partir das perguntas no roteiro. Também deve analisar os questionários
dos participantes para que os EPs possam ser previamente selecionados com base nessas informações. Cabe a você, ainda, revisar
os recursos e os procedimentos de organização do local para as interações orais com os participantes, e deixar tudo organizado para
o início do exame em cada turno de aplicação e nas salas cadastradas para a Parte Oral, assegurando o sigilo.

Métrica de Distribuição
Envelope de sala Descrição do conteúdo
por Posto Aplicador
Ficha de Avaliação da Interação Face a Face
1 por participante
– Avaliador-Interlocutor
Ficha de Avaliação da Interação Face a Face
1 por participante
– Avaliador-Observador
Grade Analítica de Avaliação
4 – ENVELOPE DE 1 para cada 15 participantes
– Avaliador-Observador
SALA - PARTE ORAL
Kit Elemento Provocador 1 para cada 15 participantes
Lista de Presença – Parte Oral 1 para cada 8 participantes
Questionário de Avaliação das Condições 1 por participante + 5% do total
de Aplicação (participante) de participantes (mínimo de 5)
Roteiro de Interação Face a Face 1 para cada 15 participantes

Análise das respostas no questionário do participante: a análise das respostas do participante no questionário respondido no
momento da inscrição é um bom início para a interação, dando uma ideia mais clara sobre o que focalizar e aprofundar nessa primeira
etapa. No quadro a seguir, confira as questões do questionário cujas respostas devem ser aprofundadas na etapa 1 da interação. As
orientações sobre a condução da interação estão no Capítulo 2 deste manual.

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Perguntas do questionário do participante:
as respostas dos participantes serão aprofundadas na etapa 1 da interação
Para postos aplicadores no Brasil

□ O que você gosta de fazer nos momentos de lazer?


□ Como você aprendeu português?
□ Durante quanto tempo? Como foi essa experiência?
□ Por que você veio para o Brasil? Você está no Brasil sozinho(a)?
□ Como tem sido sua vida aqui no Brasil?
□ O que levou você a se interessar pelo português?
□ Que aspectos da cultura brasileira chamam sua atenção?
□ Do que você sente falta em sua vida no Brasil, em relação ao seu país?
□ Que cidades do país você já visitou?
□ Que outras cidades você gostaria de conhecer no Brasil?
Para postos aplicadores no exterior

□ O que você gosta de fazer nos momentos de lazer?


□ Como você aprendeu português?
□ Durante quanto tempo?
□ Como foi essa experiência?
□ Que lugares você gostaria de conhecer no Brasil?
□ O que levou você a se interessar pelo português?
□ Que aspectos da cultura brasileira chamam sua atenção? (de maneira positiva ou negativa)
□ Você tem vontade de morar em algum país em que se fala português? Por quê?
□ Na sua opinião, como seria essa experiência?
□ Que lugares desses países gostaria de conhecer?
□ Você gostaria de viver no Brasil? Por quê?

Seleção dos EPs: a partir das respostas recebidas nesses questionários, será possível traçar um perfil inicial do participante e, com
base nisso, selecionar três EPs para a interação. Esses EPs compreendem textos curtos ou recortes de textos de diferentes gêneros
discursivos (reportagens, notícias, panfletos, propagandas, cartuns, tirinhas, gráficos, mapas etc.), retirados de distintos suportes
(jornais, revistas, sites, livros etc.). A composição desses materiais é predominantemente multimodal e representa a grande
diversidade de gêneros que circulam socialmente. O objetivo dos EPs é contextualizar determinados temas, apresentando
informações e/ou pontos de vista com potencial para alimentar a interação sobre um assunto ao longo de cinco minutos. A cada
edição, são disponibilizados, aos avaliadores da Parte Oral, 20 EPs sobre temas variados aos avaliadores da Parte Oral. É importante
que a escolha dos três EPs para cada participante contemple temas diversificados para que se possa avaliar a abrangência de sua
proficiência oral.

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Exemplo de Elemento Provocador (EP) para uso dos participantes

Análise prévia dos roteiros dos EPs selecionados: para cada um dos EPs, é disponibilizado um roteiro, que compreende um conjunto
de perguntas relativas ao material, às opiniões e às experiências do participante sobre o tema, além de questões interculturais
pertinentes àquele assunto. Para que a interação possa ser conduzida de forma natural, a ponto de simular uma conversa, os
avaliadores devem analisar as perguntas do roteiro antes da condução da interação. As orientações sobre a condução da interação
estarão detalhadas no próximo capítulo.

Exemplo de roteiro de EP para uso dos avaliadores

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1.3 PROCEDIMENTOS NO DIA DA AVALIAÇÃO: ORGANIZANDO A REALIZAÇÃO DA PARTE ORAL

No dia da realização da Parte Oral:

□ assine o termo de sigilo e compromisso


□ revise a sinalização das salas, realizando possíveis ajustes necessários
□ confira se os banheiros estão abertos, com sabão, papel higiênico e papel toalha
□ participe de uma reunião rápida com o coordenador e a equipe para ajustar os últimos detalhes e esclarecer eventuais
dúvidas
□ confira a organização da sala e se se os seguintes materiais de aplicação estão presentes:

Materiais gerais
□ lista de presença (página 24)
□ gravador
□ Elementos Provocadores (envelope com 20)
□ roteiros de interação face a face
□ grade analítica de avaliação da interação face a face (avaliador-observador)
□ crachás
□ canetas transparentes de tinta preta
□ manual do avaliador

Para cada participante


□ questionário do participante, por ele respondido no momento da inscrição
□ ficha de avaliação da interação face a face do avaliador-interlocutor (página 26)
□ ficha de avaliação da interação face a face do avaliador-observador (página 28)
□ questionário de avaliação das condições de aplicação (participante)

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Ambiente: o espaço físico deve permitir que o participante se sinta confortável para participar da interação. O ambiente não deve
ter ruídos que possam atrapalhar a concentração do participante e/ou ainda comprometer a qualidade da gravação. O gravador deve
ficar em posição que permita captar, com qualidade, as vozes tanto do interlocutor como do participante.

Disposição dos participantes: para a interação, o avaliador-interlocutor fica de frente para o participante. O avaliador-observador
pode se sentar ao lado do avaliador-interlocutor ou um pouco mais afastado de ambos, em um lugar que permita observar o
desenrolar da interação, mas que não desvie a atenção do participante.

Participante

Avaliador-Interlocutor (AI) Avaliador-Observador (AO)

Visita de servidor do Inep: Caso haja visita in loco de servidor do lnep no período da aplicação do exame, ele poderá ter
acesso às salas de provas para acompanhar a aplicação. O servidor NÃO poderá falar com os participantes ou interferir
nos procedimentos de aplicação, nem tirar fotos das salas de provas.

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2 – PROCEDIMENTOS DURANTE A APLICAÇÃO DA PARTE ORAL

No momento da aplicação:

□ oriente os participantes que apresentem dificuldade em localizarem suas salas


□ esteja com o material necessário para proceder à identificação dos participantes: lista de presença da Parte Oral e manual
do avaliador da Parte Oral, para conferência, em caso de dúvidas

2.1 RECEPÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS PARTICIPANTES

Imediatamente antes do início de cada avaliação, o avaliador-interlocutor confere novamente o questionário do participante, a fim
de organizar as perguntas que serão feitas durante a interação.

Cumprimentando o participante, o avaliador-interlocutor o convida a entrar na sala de aplicação e solicita seu documento de
identificação, que poderá ser o passaporte ou outro documento original com foto, válido no país de realização do exame.

Conferência de documento ao entrar na sala: A conferência do documento de identificação do participante deve ser feita assim que
ele entrar na sala, para ter certeza de que a pessoa que está se apresentando para a Parte Oral é aquela que se inscreveu para fazer
o exame.

2.1.1 CASOS DE IDENTIFICAÇÃO ESPECIAL

Você deve informar ao coordenador a ocorrência dos seguintes casos:

□ o participante está sem documento ou o documento apresentado está danificado ou ilegível (lembre-se de perguntar ao
participante se ele tem outro documento válido antes de encaminhá-lo à coordenação)
□ há divergência na data de nascimento registrada no documento e na inscrição, desde que seja um documento permitido,
oficial, original e com foto, e que a fisionomia dele corresponda à da foto
□ o participante transexual, travesti ou transgênero não fez a solicitação prévia de tratamento pelo nome social

Você deve encaminhar à sala da coordenação o participante com:

□ boletim de ocorrência ou registro de ocorrência (será aceito B.O. digital)


□ doença infectocontagiosa
□ necessidade de atendimento especializado não solicitado no ato da inscrição, mas solicitado apenas no dia da aplicação
□ arma
□ determinação judicial para realizar o exame
□ tornozeleira eletrônica ou outro dispositivo eletrônico de monitoramento

O tratamento pelo nome social pode ser solicitado pelo participante que se identifica e quer ser reconhecido socialmente em
consonância com sua identidade de gênero (participante transexual, travesti ou transgênero). O quadro abaixo elucida como os
avaliadores devem proceder nesse caso.

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PARTICIPANTE TRANSEXUAL, TRAVESTI OU TRANSGÊNERO

Teve a solicitação de tratamento Não fez a solicitação de tratamento pelo


pelo nome social deferida nome social ou teve a solicitação indeferida

□ não deve ser encaminhado à coordenação, ainda que


a sua fisionomia seja diferente da foto do documento □ deve ser encaminhado à coordenação para que seja
de identificação apresentado submetido à identificação especial
□ deve ser chamado pelo nome social, que é o primeiro □ deve ser chamado pelo seu nome civil
nome a aparecer na lista de presença e no caderno
de respostas

Uso de banheiro: Todo participante transexual, travesti ou transgênero poderá escolher o banheiro que deseja utilizar,
independentemente do deferimento ou indeferimento da solicitação de tratamento pelo nome social.

Para participante que não está inscrito no exame e apresentar determinação judicial, deve-se:

□ utilizar a ficha de avaliação da interação face a face do avaliador-interlocutor reserva (página 27) e a ficha de avaliação
da interação face a face do avaliador-observador reserva (página 30)
□ utilizar a lista de presença reserva, com os dados do participante e com o nº de controle das fichas de avaliação reserva, e
fazer a marcação "PRESENTE"
□ solicitar que o participante assine a lista de presença e conferir se seu nome completo e a data de nascimento estão corretos
(avaliador-interlocutor). Também deve perguntar ao participante se ele tem declaração de comparecimento impressa para
ser assinada. Se sim, deve encaminhá-lo, após a interação face a face, à coordenação para que o coordenador assine a
declaração

Impedimentos para fazer a parte oral: Nenhum participante pode ser impedido de fazer a Parte Oral pelos avaliadores. Em situação
que cause dúvidas ou que esteja em desconformidade com o edital, todos devem ser, obrigatoriamente, encaminhados à
coordenação.

□ O avaliador-interlocutor deve solicitar que o participante assine a lista de presença e conferir se seu nome completo e a
data de nascimento estão corretos. Também deve perguntar ao participante se ele tem declaração de comparecimento
impressa para ser assinada. Se sim, deve encaminhá-lo, após a interação face a face, à coordenação para que o coordenador
assine a declaração.

Declaração de comparecimento: O lnep disponibilizará a declaração de comparecimento EXCLUSIVAMENTE no


endereço <celpebras.inep.gov.br>, mediante informação de login e senha do participante, conforme Edital. Os
participantes devem levar a declaração de comparecimento impressa correspondente a cada parte do exame
(escrita/oral), se necessário. A declaração de comparecimento da Parte Oral não pode ser assinada na aplicação da
Parte Escrita.

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2.2 CONDUÇÃO DA INTERAÇÃO

□ O avaliador-interlocutor conduz toda a interação com o participante, desde o momento em que ele é convidado a entrar
na sala. A ficha de avaliação da interação face a face - avaliador-interlocutor deve ser completada após a interação.

□ O avaliador-observador fica com a grade de avaliação analítica e a ficha de avaliação da interação face a face - avaliador-
observador em mãos, que deve ser completada ao fim da interação. O avaliador-observador permanece em silêncio, sem
interromper.

2.2.1 PROCEDIMENTOS, AÇÕES E ATITUDES DO AVALIADOR-INTERLOCUTOR

Confira, a seguir, os procedimentos de condução da interação face a face, que devem ser realizados por você no papel de avaliador-
interlocutor.

□ Antes de iniciar a gravação, informe ao participante que a interação será gravada para eventual aferição e/ou análise,
conferindo maior confiabilidade à avaliação

□ a gravação inicia com a identificação do código de registro da aplicação, indicado na ilustração abaixo. Você deve dar início
à gravação dizendo "código de registro da aplicação [...]", seguido pelos 12 dígitos que o compõem

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––

\\

Gravador Ligado: O gravador deve permanecer ligado durante toda a interação, inclusive nos momentos em que o
participante estiver observando os Elementos Provocadores.

□ comunique o início da interação ("Vamos iniciar conversando sobre você e as respostas que você deu no questionário de
inscrição"), cada etapa da interação ("Vamos passar para outro tema") e o fim da interação ("Ok, aqui finalizamos nossa
conversa. Muito obrigado pela participação")
□ a duração da interação face a face e de cada uma de suas etapas deve ser respeitada (20 minutos no total, 5 minutos para
cada etapa), podendo ser levemente adaptada no intuito de concluir o tópico em curso
□ Suas ações e atitudes durante a condução da interação são fundamentais para garantir uma boa interação e oferecer a
todos os participantes as mesmas condições de aplicação. Veja as orientações a seguir.

AÇÕES E ATITUDES DO AVALIADOR-INTERLOCUTOR


O gravador deve permanecer ligado durante toda a interação, inclusive nos momentos em que o participante estiver
No papelobservando os Elementos Provocadores.
de avaliador-interlocutor da Parte Oral do Celpe-Bras, siga as seguintes orientações:

□ não avalie a opinião do participante, mas, sim, sua capacidade de conversar sobre os temas abordados, contribuindo
para a interação
□ não expresse qualquer comentário (elogio ou crítica) ao participante quanto ao seu desempenho durante ou após a
interação, a fim de não criar (falsas) expectativas quanto ao resultado final
□ seja solidário e colaborativo, tanto na recepção do participante como durante a interação, sinalizando (com gestos e/ou
marcadores de atenção, anuência, exclamação etc.) que está prestando atenção e interessado naquilo que o
participante tem a dizer, acomodando, quando necessário, o seu discurso ao do participante
□ seja dialógico, oferecendo oportunidades para a co-construção dos tópicos da interação e oferecendo ajuda quando o
participante demonstrar desconhecer o sentido de palavras importantes para o entendimento do EP, sem intimidá-lo
ou colocá-lo em situação constrangedora
□ seja discreto e fale somente o necessário para estimular a participação do participante, possibilitando que ele assuma
o protagonismo na interação, sem expressar julgamentos sobre o desempenho, a proficiência ou as ideias dele
□ seja moderador da interação, propondo as mudanças de tópicos de acordo com as etapas da Parte Oral de modo claro
e tranquilo
□ seja equânime, respeitando e seguindo as orientações e os procedimentos da Parte Oral igualmente com todos os
participantes

Assim como apresentado no início deste manual, cabe relembrar que a Parte Oral é composta por duas etapas:

Etapa Conteúdo de Interação Habilidades Avaliadas Duração


Conversa a partir das informações fornecidas
I Compreensão oral e produção oral 5 minutos
no questionário do participante

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Conversa sobre tópicos de interesse
II geral, abordados em 3 (três) Elementos Compreensão oral e produção oral 15 minutos
Provocadores
TOTAL: 20 minutos

Etapa 1 da interação
□ Na etapa 1 da interação (5 minutos iniciais), utilize as respostas do questionário do participante para aprofundar a conversa
sobre interesses pessoais, a fim de deixá-lo mais à vontade para as próximas etapas. As perguntas devem ampliar as
respostas do participante sobre família, profissão, atividades, interesses, percepções sobre o Brasil, entre outros.
□ Embora a etapa 1 tenha a função de quebra-gelo, ela já é avaliada. Portanto, nessa etapa, quando estiver aprofundando as
respostas que o participante deu no questionário, você pode incluir perguntas que o remetam tanto a fatos passados como
futuros ou ainda a situações hipotéticas — a depender do nível de proficiência do participante — tais como: "Como era sua
rotina em seu país?"; "Quais são seus planos para o futuro?"; "Se pudesse desenvolver uma nova atividade em seu tempo
livre, o que gostaria de fazer?". Perguntas como essas podem, por exemplo, propiciar o uso de recursos linguísticos mais
(ou menos) apropriados para a avaliação dos descritores "Adequação lexical" e "Adequação gramatical".
□ Você deve evitar o espelhamento das respostas do participante. Por exemplo, ele diz: "Gosto de ler em meu tempo livre";
e você diz: "Você gosta de ler em seu tempo livre! O que você gosta de ler?". Se você perguntar diretamente "E o que você
gosta de ler?", dará continuidade à interação. Para que você e seu colega avaliador-observador tenham amostras
suficientes do desempenho oral do participante, é fundamental que o tempo de 5 (cinco) minutos de cada etapa seja
aproveitado com a produção, maior possível, de fala do participante, e não do interlocutor.

Etapa 2 da interação
□ Na etapa 2 da interação (15 minutos), são utilizados 3 Elementos Provocadores, previamente selecionados, sobre tópicos
diferentes, e cada um deles é utilizado para uma interação de 5 minutos. Os três EPs devem ser de temáticas diferentes e
selecionados previamente a partir das respostas dadas pelo participante no questionário do participante.
□ Entregue o Elemento Provocador (EP) ao participante e inicie a Etapa 1 do roteiro de interação face a face, solicitando que
ele leia o material (EP) selecionado. lnforme ao participante que ele terá aproximadamente 1 (um) minuto para ler
silenciosamente o material, sem explicitar o tempo, dizendo: "Vamos conversar sobre este material. Dê uma olhada e já
conversamos sobre esse tema".

O tempo de um minuto é aproximado e deve ser suficiente para que o participante se familiarize com o tema a ser
discutido. Observe as ações do participante: se notar que ele já finalizou a leitura, você pode confirmar ("Ok?") e iniciar
as perguntas. O tempo de um minuto não deve ser ultrapassado, pois o foco é a interação sobre o tema e não a leitura
exaustiva de detalhes ou a compreensão aprofundada do material. O EP é um ponto de partida para a interação,
fornecendo questões e informações sobre as quais o participante poderá expressar suas opiniões.

□ Em seguida, faça a pergunta inicial (Etapa 2 do roteiro), para explorar o entendimento geral do assunto que será abordado.
Esse entendimento envolve a compreensão do texto escrito e da imagem. Também pode conferir a compreensão de termos
específicos (gírias, expressões idiomáticas, regionalismos), considerados fundamentais para o início da conversa a respeito
do tema abordado no EP. Você não deve, sob hipótese alguma, ignorar a Etapa 2. Caso perceba que o participante teve
dificuldades na compreensão do EP, auxilie-o a entender o material, fornecendo um sinônimo, uma brevíssima explicação
ou respondendo a eventuais perguntas do participante para esclarecer possíveis termos ou relações que não tenha
compreendido, de forma a possibilitar a continuidade da discussão sobre o tema, sem prejuízo para o participante.
□ Após o entendimento global do EP, conduza a interação com base no conjunto de perguntas da Etapa 3 do roteiro. De
modo geral, as perguntas dessa etapa exploram: a) compreensão sobre o assunto do EP; b) opiniões e experiências pessoais
acerca do assunto abordado; c) exploração de aspectos culturais do Brasil; d) relação entre o tema abordado e elementos
culturais do país de origem do participante.
□ Utilize o conjunto de perguntas da Etapa 3 do roteiro de interação face a face como ponto de partida para a interação,
fazendo as adequações necessárias em função das respostas do participante, tais como alterar a ordem das perguntas,
reformulá-las e/ou desdobrá-las. Nem todas as perguntas precisam ser feitas. É importante que a conversa faça sentido e
que não seja um ato mecânico de perguntas e respostas.

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POSSÍVEIS AJUSTES DAS PERGUNTAS PARA CONDUZIR A INTERAÇÃO

Você pode ajustar as perguntas do roteiro, mas não deve ignorá-las por completo. Fazer somente perguntas que lhe vêm à mente
no momento da interação pode levar o participante a ficar apenas no âmbito de suas experiências e opiniões pessoais. lsso pode
limitar tanto a possibilidade de produção oral em um nível mais alto de proficiência por parte do participante como a avaliação
por parte dos avaliadores, interferindo, assim, na avaliação do participante.

□ O roteiro dos EPs contém, algumas vezes, perguntas fechadas do tipo "sim" ou "não", elaboradas para introduzir o tópico
de forma mais coloquial, mas que geralmente são complementadas por outras, do tipo "explique", "comente", que
visam expandir a resposta. É muito importante que você não se limite à pergunta de "sim" ou "não": faça perguntas que
criem oportunidades para que o participante possa tomar o turno e expressar suas ideias e opiniões sobre os temas.
□ Quando o roteiro propõe mais de uma pergunta no mesmo item, você deve evitar fazer as duas ou mais perguntas ao
mesmo tempo, sempre aguardando a resposta do participante à primeira pergunta antes de fazer a segunda.
□ Em situações em que você considera relevante parafrasear uma pergunta para acomodá-la ao nível do participante,
faça-a de modo natural, usando uma linguagem mais acessível, cuidando para não torná-la muito longa e mais complexa.

□ Se julgar pertinente, você pode usar as informações adicionais que constam na seção "Outras informações" do roteiro de
interação face a face, tais como significado de palavras e expressões no contexto do EP; explicações sobre legislação e/ou
funcionamento de instituições brasileiras e informações culturais ou curiosidades. Essa seção não precisa ser
obrigatoriamente utilizada nas interações, embora possa enriquecer a conversa. Devido ao espaço restrito, não há
pretensão de esgotar qualquer assunto. O propósito da seção é permitir, ao avaliador-interlocutor, o rápido acesso ao
conteúdo relevante para o tema abordado no EP, facilitando o seu trabalho durante a interação.
□ Anote na ficha de avaliação da interação face a face - avaliador-interlocutor os números dos três elementos selecionados
para cada participante. Os EPs estão numerados de 0 a 20 e essa informação permite que a equipe que faz a reavaliação
da Parte Oral, caso necessário, tenha acesso aos Elementos Provocadores utilizados.

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LIDANDO COM IMPREVISTOS DURANTE A INTERAÇÃO FACE A FACE

□ Se o seu gravador parar de funcionar no meio da interação, você deve pedir licença para o participante para interromper
a interação, verificar em que ponto a gravação foi interrompida e continuá-la a partir desse ponto. Nesse caso, lembre-se
de:

o esclarecer, novamente e de forma breve, para o participante, que a gravação da interação é importante para
eventual análise, caso necessário
o fazer uma observação a esse respeito no campo de “observações” da lista de presença

□ Se ocorrerem situações inesperadas, como, por exemplo, um participante demonstrar desconforto físico ou emocional
que o impeça de seguir a interação, interrompa a gravação e a interação até que o participante tenha condições de
retomá-la a partir do ponto em que a interação foi interrompida, tentando, assim, minimizar os prejuízos para a avaliação.
Nesse caso, lembre-se de fazer uma observação a esse respeito no campo de “observações” da lista de presença.
□ Se, após iniciada a interação, por algum problema técnico, não for possível continuar a gravação, você deve continuar a
interação. Nesse caso, lembre-se de registrar no campo de “observações” da lista de presença que a gravação foi
interrompida por esse motivo. Se isso acontecer antes de iniciar a interação, solicite ao coordenador o reagendamento
da Parte Oral.
□ Se, após concluída a interação, for constatado que ela não foi gravada, registre no campo de “observações” da lista de
presença o ocorrido e sua justificativa. Neste caso, você não deve realizar a interação novamente.

Procedimentos, ações e atitudes do avaliador-observador

□ O avaliador-observador permanece em silêncio durante toda a interação e observa o desempenho do participante.


□ O avaliador-observador fica responsável por fazer uma avaliação mais detalhada da interação e utiliza, para isso, uma grade
de avaliação denominada "analítica". Nessa grade, os critérios de avaliação do exame são avaliados separadamente. Os seis
critérios da grade analítica compõem o que o Celpe-Bras entende por proficiência: uma combinação dos aspectos
compreensão oral, competência interacional, fluência, adequação lexical, adequação gramatical e pronúncia, descritos em
padrões de desempenho em seis níveis: (5) avançado superior, (4) avançado, (3) intermediário superior, (2) intermediário,
(1) básico e (0) elementar. O avaliador-observador atribui a nota para cada um dos critérios na ficha de avaliação da interação
face a face - avaliador-observador.

2.3 TÉRMINO DA INTERAÇÃO E SAÍDA DOS PARTICIPANTES

□ Quando completar os 20 minutos previstos para a Parte Oral, avise o participante de que a interação chegou ao fim e
interrompa a gravação.
□ Terminada a interação, solicite ao participante que preencha o questionário de avaliação das condições da aplicação
(participante) fora da sala de aplicação.
□ Se o participante estiver com a declaração de comparecimento impressa para a Parte Oral, encaminhe-o ou solicite que
alguém da equipe o acompanhe à sala da coordenação para que o coordenador assine a declaração.
□ Certifique-se de que o participante guardou seus documentos e não deixou nenhum pertence na sala de aplicação.

2.4 GRADES DE AVALIAÇÃO E ATRIBUIÇÃO DE NOTAS


□ O avaliador-interlocutor, que é quem conduz a conversa e interage com o participante, realiza a avaliação a partir de sua
impressão geral sobre o desempenho do participante. Para isso, ele utiliza uma grade denominada "holística", atribuindo
uma única nota ao participante. Na ficha de avaliação da interação face a face - avaliador-interlocutor (página 29), os
critérios estão organizados, de modo integrado, em descritores específicos para cada um dos níveis: (5) avançado superior,
(4) avançado, (3) intermediário superior, (2) intermediário, (1) básico e (0) elementar.
□ O avaliador-observador utiliza uma grade de avaliação denominada "analítica" (Capítulo 4), em que os critérios de avaliação
são avaliados separadamente. Os seis critérios que compõem a grade são: compreensão oral, competência interacional,
fluência, adequação lexical, adequação gramatical e pronúncia. Cada um deles tem descritores para seis níveis de
desempenho: (5) avançado superior, (4) avançado, (3) intermediário superior, (2) intermediário, (1) básico e (0) elementar.
O avaliador-observador atribui uma nota para cada um dos critérios.

18
□ Esses dois olhares avaliativos, orientados por grades distintas, se complementam, produzindo notas diferentes, atribuídas de
modo independente, contribuindo, assim, para a confiabilidade da avaliação oral. É importante lembrar que, embora as
dimensões avaliadas pelas duas grades sejam distintas (holística e analítica), os critérios são os mesmos, uma vez que ambas
as grades operacionalizam o construto do exame.
□ Como o desempenho do participante pode oscilar ao longo da interação, as notas, tanto do avaliador-interlocutor como do
avaliador-observador, devem ser atribuídas somente após o término da interação.

2.5 PROCEDIMENTOS IMEDIATAMENTE APÓS A SAÍDA DO PARTICIPANTE DA SALA

□ Assim que o participante deixar a sala de aplicação, você e seu colega devem atribuir as notas em suas fichas de maneira
independente, utilizando, para isso, as respectivas grades de avaliação.
□ Assim que você e seu colega atribuírem suas notas, os materiais do participante devem ser reunidos e guardados
separadamente dos materiais dos próximos participantes.
□ Em seguida, os materiais do próximo participante já devem ser selecionados: questionário do participante, fichas de
avaliação da interação face a face (avaliador-interlocutor e avaliador-observador) e os Elementos Provocadores que foram
selecionados para a interação. Assim que o material do próximo participante estiver preparado, o avaliador-interlocutor deve
chamá-lo e realizar todos os procedimentos novamente.

Gravação - um arquivo para cada participante: Lembre-se de iniciar uma nova gravação de áudio no gravador. Cada
interação deve ter um arquivo próprio de áudio.

19
3 – PROCEDIMENTOS APÓS A APLICAÇÃO DA PARTE ORAL E DÚVIDAS FREQUENTES

3.1 PROCEDIMENTOS APÓS CADA TURNO DE INTERAÇÕES POR SALA

Após o término do turno de avaliação das interações, você deve preencher, juntamente com o seu colega, o campo de “observações”
da lista de presença, registrando todos os acontecimentos não previstos referentes à aplicação. Esse procedimento visa registrar o
que foge dos procedimentos previstos para que, caso necessário, situações irregulares possam ser justificadas.

Todas as salas de aplicação da Parte Oral devem seguir os procedimentos de maneira equânime, o que é fundamental
para a garantia da confiabilidade do exame. Você deve reunir todos os materiais utilizados no turno de aplicação e
entregá-los ao coordenador

Materiais de sala a serem entregues ao coordenador

□ lista de presença assinada por todos os participantes presentes


□ fichas de avaliação da interação face a face - avaliador-interlocutor
□ fichas de avaliação da interação face a face - avaliador-observador
□ questionários de avaliação das condições de aplicação (participante)
□ grade analítica de avaliação (avaliador-observador)
□ gravador ou pendrive com a gravação das interações

3.2 DÚVIDAS FREQUENTES

Veja no quadro abaixo algumas dúvidas que podem surgir na realização da Parte Oral e o que pode ou não pode ser feito.

DÚVIDA NA PARTE ORAL O QUE FAZER

Sim. Se o participante não esteve presente na Parte Escrita, não


Participante que não esteve presente na Parte Escrita pode
terá a certificação no exame, mas pode realizar a Parte Oral
realizar a Parte Oral?
como forma de conhecer o funcionamento da interação.

O participante poderá realizar a prova desde que haja


Participante que chegar atrasado pode realizar a Parte Oral? disponibilidade, mas estará sujeito a realizá-la em turno ou dia
diferente do que foi agendado previamente.

Participante pode trocar horário da Parte Oral no dia da Parte Sim, desde que haja disponibilidade no agendamento das
Escrita? interações.

O participante que estiver sem documento deve ser


Participante que esquecer de levar o documento pode realizar
encaminhado à coordenação para realizar identificação
a Parte Oral?
especial.

Caso o participante tenha comparecido, apresentado o


documento de identificação e realizado a Parte Oral, a
Participante que não assinar a lista de presença terá sua
interação será validada. Nesse caso, os avaliadores devem
interação invalidada?
registrar e justificar no campo de “observações” da ficha de
avaliação da interação face a face - avaliador-observador.

20
As informações presentes nas fichas devem ser passadas para
as fichas corretas. Para o participante que teve suas fichas
utilizadas equivocadamente, devem ser usadas fichas de
Como proceder se as fichas de avaliação da interação de um
avaliação reservas, tanto do avaliador-interlocutor quanto do
participante foram utilizadas para outro participante?
avaliador-observador. O uso das fichas reservas deve ser
registrado e justificado no campo de “observações” da ficha de
avaliação da interação face a face - avaliador-observador.

Sob hipótese alguma devem ser feitas observações ou


Como proceder se, ao final da interação, o participante divulgadas informações ao participante sobre o seu
perguntar aos avaliadores como foi seu desempenho na Parte desempenho. O avaliador deve dizer ao participante que os
Oral? resultados serão publicados em, aproximadamente, dois
meses.

O tempo de cada etapa deve ser respeitado, assim como a


duração total da interação. No entanto, não é adequado
Devo interromper o participante quando fechar os 5 minutos interromper o participante, e sim esperar uma pausa em sua
de cada etapa? fala para passar para a próxima etapa. Pequenos ajustes na
duração das etapas podem ser feitos, mas não devem ser
excessivos.

Sim, você pode e deve esclarecer dúvidas do participante a


respeito do conteúdo do Elemento Provocador (palavras,
expressões), pois a compreensão do EP é importante para o
Posso responder perguntas do participante sobre o Elemento
desenvolvimento da interação. No entanto, a compreensão do
Provocador (EP)?
EP não faz parte da avaliação da Parte Oral: o participante não
deve ser penalizado em sua avaliação se expressar dúvidas
sobre o material.

Reformule a pergunta de modo a retomar o tópico; se for uma


O que devo fazer se o participante responder algo diferente
questão de proficiência, adeque sua fala à proficiência do
do perguntado?
participante.

Não. As notas do avaliador-interlocutor e do avaliador-


Os avaliadores podem combinar as notas a serem atribuídas observador devem ser sempre atribuídas de maneira
ao participante? independente. Esse procedimento é fundamental para garantir
a confiabilidade do exame.

21
4 – GRADE DE AVALIAÇÃO DA PARTE ORAL

22
5 – MATERIAIS ADMINISTRATIVOS DA PARTE ORAL

Campos de preenchimento
obrigatório, em caso de
ocorrência.

Preencher todos os dados


de identificação do
participante solicitados.

Declarar o(s) motivo(s)


da ocorrência.
Preenchimento Obrigatório.

Coletar assinatura do
Participante no campo
indicado.

23
Campos de
preenchimento
obrigatório.

Preencher todos os dados de


identificação do participante
solicitados

24
25
Ler e gravar este código de
registro da aplicação no início da
interação, para identificar a
interação do participante.

Preenchimento obrigatório. Indicar


o horário de início no formato 24h, o
dia e o turno de aplicação. Se for o
caso, marcar o item “FICHA DE
AVALIAÇÃO SUBSTITUÍDA” ou
“PARTICIPANTE AUSENTE”.

Indicar os 3 Elementos
Provocadores (EPs)
utilizados para cada
participante.

Assinalar, ao final da interação, a nota


holística atribuída ao Participante, com
base nos descritores apresentados.

O Avaliador-Interlocutor deve
preencher com seus dados pessoais e
assinar o documento.

26
a

Registrar nas observações da Lista


de Presença caso a Ficha de
Avaliação Reserva seja utilizada.

Preencher com os dados


do participante conforme a
Ficha de Avaliação original

O preenchimento das demais


informações deve ser feito da mesma
forma que na utilização das fichas
originais.

27
.

Preenchimento obrigatório. Indicar


o horário de início no formato 24h, o
dia e o turno de aplicação. Se for o
caso, marcar o item “FICHA DE
AVALIAÇÃO SUBSTITUÍDA” ou
“PARTICIPANTE AUSENTE”.

Assinalar, ao final da interação, as notas


analíticas atribuídas ao participante em
cada um dos critérios, conforme os
descritores da grade de avaliação.

O avaliador-observador deve preencher


com seus dados pessoais e assinar o
documento.

28
29
Preencher com os dados
do participante, conforme
a Ficha de Avaliação
original

O preenchimento das demais


informações deve ser feito da mesma
forma que na utilização das fichas
originais. Registrar nas observações da
lista de presença caso a Ficha de
Avaliação Reserva seja utilizada.

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ANOTAÇÕES

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