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Campina Grande
2022
JOSIVÂNEA SALES MARINHO DE MEDEIROS
RESUMO
ABSTRACT
This work has the objective of analyzing the attributions and competences of
the Social Service in the scope of the health policy, specifically in the hospital
unit. The aim of this article is to demonstrate the reality and daily challenges of
the Social Work professional, considering their attributions, and this attribution
is systematized through the Social Work Performance Parameters, subsidized
by the Social Worker's Code of Ethics of 1993, Law 8666/93 that regulates the
profession and the Curricular Guidelines for the Social Work Course approved
by ABEPSS in 1996 and taking into account the space of reality experienced
by the Social Worker. The research is exploratory, based on bibliographic and
documentary research. During the exhibition, this study makes a brief analysis
of Social Work in relation to health policy, presents reflections on the demands
placed on the profession and the perspective of intersectoriality in which we
are referenced. The conclusive synthesis presents the importance of
knowledge about the private attributions of the profession, not only by the
Social Work professionals themselves, but by the set of professionals who
make up the team and the service network, with a view to fully meeting the
demand of the (as) users (as).
1INTRODUÇÃO.........................................................................................................13
2. REFERENCIAL TEORICO....................................................................................15
4.CONCLUSÃO.........................................................................................................34
REFERÊNCIAS.........................................................................................................37
13
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEORICO.
Social na Saúde- SUS e suas Exigências para os Assistentes Sociais) de Vera Maria
Ribeiro Nogueira e Regina Célia Mioto, (Considerações Sobre Atribuições e
Competências Profissionais de Assistentes Sociais na Atualidade), por Maurilio de
Castro de Matos, Algumas Lei, entre elas a Lei 8.662/1993 de Regulamentação da
Profissão do Serviço Social, instrumentais ético, teórico e metodológico do Serviço
Social do Nosso Projeto do Código de Ética. da Resolução do CFESS 2010 no
Documento “Parâmetros de para Atuação de Assistentes Sociais na Politica de
Saúde”.
A Pesquisa bibliográfica, Segundo Gerhardt e Silveira (2009), Considerada
mãe de toda pesquisa, fundamenta-se em fontes bibliográficas; ou seja, os dados
são obtidos a partir de fontes escritas, portanto, de uma modalidade específica de
documentos, que são obras escritas, impressas em editoras, comercializadas em
livrarias e classificadas em bibliotecas.
A pesquisa documental trilha os mesmos caminhos da pesquisa bibliográfica,
não sendo fácil por vezes distingui-las. Segundo Gil, 2008, A pesquisa bibliográfica
utiliza fontes constituídas por material já elaborado, constituído basicamente por
livros e artigos científicos localizados em bibliotecas. A pesquisa documental
abrange: Arquivos públicos; Arquivos privados; Dados de registro (um
acontecimento, em observância a normas legais e administrativas).
17
Ampliação da privatização;
.
24
Existe uma linha tênue entre o que são atribuições e competências do Serviço
Social, para o que nos é dado como demanda, apesar de temos todos os materiais
teórico, ético e metodológico da profissão de Assistente Social, em muitos campos
de trabalho, além da precariedade do material de apoio para trabalharmos, existe
ainda a falta de conhecimento da equipe multiprofissional, do usuário que não sabe
na maioria das vezes o real sentindo da profissão do Serviço Social e até de alguns
Assistentes Sociais que por um vínculo empregatício precário ou mesmo por ainda
ter aquele aspecto assistencialista dos primórdios da profissão, se recusam a
trabalhar da forma de acordo com o nossos materiais de embasamento
profissional.
Discutir as atribuições privativas e competências profissionais de assistentes
sociais é discutir a profissão. E esse debate se faz a partir de uma nítida
concepção de profissão, aquela que se forja na ruptura com o conservadorismo
que marcou o início da atividade e que está expressa no atual Código de Ética do
(a) Assistente Social, na lei de regulamentação da profissão de 1993 e nas
diretrizes curriculares da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço
Social (ABEPSS).
Sendo assim observa-se que o atendimento diário do Serviço Social, na
Unidade Hospitalar em que estou atuando como Assistente Social observa- se que
a maioria dos usuários não sabe sobre nossas atribuições que constituem em
tentar viabilizar seus direitos, mas sim, sabem sobre o que “eles acham” que o
Serviço Social faz.
Na atuação diária, às demandas reais que são desenvolvidas pelo assistente
social hospitalar são as seguintes: visita ao leito, relatório setorial, relatório mensal,
pareceres, atendimento social, escuta qualificada em cada leito que aguarda
regulação, orientação de planejamento familiar, entrevista social antes da
realização de algumas cirurgias, solicitação por parte dos usuários para a
marcação de exames e consulta e de solicitação de ambulância para translado de
alta hospitalar de alguns hospitais intermunicipal, entre outras.
Segundo o CFESS, as principais ações desenvolvidas nesse âmbito são:
informações e debater sobre rotinas e funcionamento das unidades, objetivando a
democratização da mesma e as necessárias modificações; analise dos
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a partir dessas frentes de trabalho visa superar o registro de ações que são
comuns nessas frentes e que tendem a se repetir quando a perspectiva é apontar
as atribuições dos profissionais de saúde.
Além disso, ao demostrar que as diversas ações estão interligadas e são
complementares, aponta- se para uma equivalência no grau de importância entre
ações assistenciais, as de mobilização popular e as pesquisa e planejamento do
trabalho profissional, por exemplo.
As ações assistenciais referem- se aos atendimentos sociais mediantes as
demandas que os usuários trazem aos Assistentes sociais da sua pratica cotidiana
De grande importância para consolidação profissional do Assistente Social o
documento do Parâmetro para atuação dos Assistentes Social na saúde, além do
nosso projeto ético politico, mostra pra quem de interesse for que o Serviço Social
no hospital assim como em outra politica, ela não é baseada na caridade ou
assistencialismo que devemos ter “pena” dos usuários para que seu atendimento
seja efetivado, que tenhamos que dar “nosso jeito” para burlar o sistema e assim
conseguimos algo que deveria ser de efetivo direito.
Considera- se que o código de ética da profissão apresenta ferramentas
imprescindíveis para o trabalho dos assistentes sociais na saúde em todas as suas
dimensões; na prestação de serviços direto a população, no planejamento, na
assessoria, na gestão e na mobilização e participação social.
As principais ações a serem desenvolvidas pelos assistentes sociais são:
Democratizar as informações por meio de orientações (individuais e
coletivas) e / ou encaminhamentos quanto aos direitos sociais da
população usuária;
Construir o perfil socioeconômico dos usuários, evidenciando as
condições determinantes e condicionantes de saúde, com vistas a
possibilitar a formulação de estratégias de intervenção por meio da
analise da situação socioeconômica (habitacional, trabalhista e
previdenciária) e familiar do usuário, bem como subsidiar a pratica dos
demais profissionais da saúde;
Enfatizar os determinantes sociais da saúde dos usuários, familiares, e
acompanhantes por meio da abordagem individual e /ou grupal;
Facilitar e possibilitar o acesso dos usuários aos serviços, bem como a
garantia de direitos na esfera da seguridade social por meio da criação
de mecanismos e rotinas de ação;
Conhecer a realidade do usuário por meio da realização de visitas
domiciliares, quando avaliada a necessidade pelo profissional do
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vai requer do assistente social a observância dos seus princípios éticos- políticos,
explicitados nos diversos documentos legais (Código de ética Profissional e Lei de
Regulamentação da Profissão ambos de 1993, e Diretrizes Curriculares da
ABEPSS, datada de 1996)
Devem ser elaborados protocolos assistenciais e rotinas de trabalho e
investimentos na educação permanente de equipes, para refletir o modelo de
atenção á saúde, e no processo coletivo de trabalho em saúde, sendo também de
grande importância a participação dos usuários nesse processo.
A politica de humanização não pode estar dissociada dos fundamentos
centrais da politica de saúde e a garantia dos princípios do SUS, e deve ter como
referencial o projeto de Reforma Sanitária (CFESS, 2009).
O assistente social tem, tido muitas das vezes, dificuldade de compreensão
por parte da equipe de saúde das suas atribuições e competências em face de
dinâmica pelas pressões com relação a demandas e fragmentações do trabalho
ainda existentes, entretanto, essas dificuldades devem impulsionar a realização de
reunião e debate entre os diversos profissionais para o esclarecimento de suas
ações e estabelecimento de rotina e planos de trabalho, nessa mesma direção,
outra demanda que aprece para a equipe da saúde refere- se à violência contra as
crianças, adolescentes, mulheres, idosos, gays, lésbicas, homossexuais,
transexuais e pessoas com deficiências, entre outros.
Nessas situações a responsabilidade pela notificação é função de toda a
equipe. O assistente social deve colaborar nessa ação, mas não é atribuição
privativa do mesmo. Cabe ao profissional de serviço social fazer uma abordagem
socioeducativa com a família, socializar as informações em relação aos recursos
sociais existentes e viabilizar os encaminhamentos necessários para assim, ser
feito nosso papel que é de viabilizar os direitos a quem dele for detentor.
34
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BRAVO. Maria Inês Souza. Serviço Social e Reforma Sanitária: lutas sociais
e práticas profissionais. São Paulo: Cortez, 1996.
GIL, Antônio C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo; Atlas,
2008