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1.

Teresa confessa ter sido um pouco egoísta no momento da sua morte pois esta exprime os
seus sentimentos não se importando com o que o seu amado Simão possa vir a sentir.

2. Presente: No presente estes encontram-se separados devido ao seu destino (Teresa presa no
convento e Simão a caminho para a India com Mariana) onde estes sentiam-se totalmente
destroçados, infelizes e lamentosos pois estes dois sabem que o seu amor não vai poder ser
concretizado na terra.
Passado: O segundo espaço descrito é com sentimentos totalmente diferentes, são as cartas
que estes escreviam para expressar o amor que sentiam um pelo outro. Por outro lado,
insinuavam a partir das mesmas, a aproximação das suas mortes.

3. Teresa encara a morte como uma solução perante o amor incondicional que ela tem por
Simão, uma vez que esta sabe que não poderão ficar juntos e decide suicidar-se por amor,
“Que importa morrer, se não podemos jamais ter nesta vida a nossa esperança de há três
anos?”.

4. Simão sempre foi amado por duas mulheres, a Mariana e a Teresa. No entanto, afirma que
só vê Mariana como a sua irmã e nada mais que isso, pois este amava profundamente
Teresa. Quando estes morrem, é afirmado que este triângulo amoroso continua no céu uma
vez que Teresa e Simão não conseguem concretizar o seu amor na terra, e por outro lado
Mariana continuará a amar profundamente Simão mesmo sabendo que este só a vê como
uma irmã.

5. Mariana ao longo da obra, vai dando a entender, que se entrega totalmente a Simão, tal
como acontece com Simão e Teresa. A própria afirma “Morrerei, senhor Simão.” - linha
177, quando Simão pergunta o que esta iria fazer caso Simão morresse. Apenas aqui é
realmente afirmado o que Mariana pensa, e é demonstrado o amor enorme que sente por
Simão. Temos no final a confirmação daquilo que afirmou anteriormente, onde esta, por
ordens de Simão antes de morrer, atira-se ao mar levando as cartas de Simão e Teresa junto
com ela. Acabando assim junto ao seu amor impossível (Simão).

6. 1- “O comandante olhou para o sítio de onde Mariana se atirara, e viu, enleado no cordame,
o avental, e à flor de água um rolo de papéis, que os marujos recolheram na lancha.”

2- “E, antes que o baque do cadáver se fizesse ouvir na água, todos viram e ninguém já
pôde segurar Mariana, que se atirara ao mar.”

7. Ocorre uma maior concentração temporal, pois no mesmo capítulo é retratado o momento
em que Simão embarca (coincidindo com a morte de Teresa): “Simão Botelho velava
prostrado no camarote, com os braços cruzados sobre o peito, e os olhos fitos na luz que
balançava, pendente dum arame.”- linha 4 e 5 , até ao dia em que Simão e Mariana morrem:
“Mariana curvou-se sobre o cadáver, e beijou-lhe a face. Era o primeiro beijo. Ajoelhou
depois ao pé do beliche com as mãos erguidas, e não orava nem chorava.”

Gramática:

1. a. Sujeito
b. Predicativo de sujeito
c. Complemento indireto
2. a. Ato ilocutório expressivo
b. Ato ilocutório declarativo
c. Ato ilocutório assertivo

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