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ARTIGO 1

A Prova PISA: idealização, cidadania global, imposição cultural e ausência


de impacto pedagógico didático
By: Ángel Diaz-Barriga

Algumas curiosidades sobre a prova Pisa:


Como funciona o Pisa no Brasil? A avaliação é aplicada aos estudantes entre 15
e 16 anos de idade. Segundo os criadores do
programa, nessa idade o jovem já possui uma
razoável base nas competências que são
exigidas. Para que a avaliação seja confiável e
consiga de fato medir o nível escolar dos
participantes, o número de estudantes é
elevado.
Como é realizado o Pisa? O Pisa é uma metodologia internacional que
avalia os sistemas de ensino em todo o
mundo, medindo o nível educacional de jovens
de 15 anos por meio de provas de leitura,
matemática e ciências. O exame é realizado a
cada três anos pela OCDE.
Quando o último Pisa foi realizado? Em 31 de maio de 2022, e foi direcionada aos
estudantes na faixa etária dos 15 anos,
matriculados a partir do 7º ano do Ensino
Fundamental. O principal domínio avaliado no
Pisa 2022 foi a Matemática.
O que o Pisa oferece? O Pisa oferece informações sobre o
desempenho dos estudantes na faixa etária
dos 15 anos, idade em que se pressupõe o
término da escolaridade básica obrigatória na
maioria dos países, vinculando dados sobre
seus backgrounds e suas atitudes em relação
à aprendizagem
Qual a nota máxima do Pisa? Não existe pontuação máxima, embora a
referência seja 500.
Quem aplica o Pisa no Brasil? No Brasil, a aplicação do Pisa é coordenada
pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Qual a posição do Brasil no ranking Pisa? Os últimos resultados do Pisa, de 2018, mostram
que o Brasil tem um dos 10 piores desempenhos
em matemática do mundo. Em leitura, ficou atrás de
mais de 55 países e, em ciências, abaixo de 65
nações. A prova aplicada em abril e maio de 2022,
ainda não teve resultados divulgados. O país teve
um baixo desempenho no Pisa, a principal
avaliação internacional de desempenho escolar,
ocupando a 54ª posição, e no TOEFL, ocupando o
43º lugar no ranking. Além disso, o analfabetismo
atinge 6,8% da população acima de 15 anos, sendo
a média mundial de apenas 2,6%.
Para refletir:
Segundo a autora, onde reside o problema no que diz respeito à aplicação
da prova Pisa? (p.20)

A OCDE define-se como um “foro único onde os governos de 30 economias


democráticas trabalham conjuntamente para enfrentar os desafios
econômicos e sociais da globalização e ao mesmo tempo aproveitar suas
oportunidades" (OCDE, 2017)
Será mesmo????
1. Como a OCDE sustenta suas ações, inclusive a prova Pisa?
R. Com a contribuições dos países, detalhe: O Terceiro Mundo contribui mais
que países ricos.

2. A ideia de “universalismo básico” ou cidadania global, proposta pela


OCDE, funciona?
R. Como funcionaria para países em desenvolvimento ou sub se o modelo
que a organização postula é a de países ricos (????). (Vide exemplo p. 22
sobre ciências da saúde)

3. A proposta da OCDE é contribuir para a construção de competências para


a vida em uma cidadania global. Como?
R. Essa ideia é pouco real, sobretudo quando pensamos em sociedade com
enormes desigualdades ou brechas sociais. A experiencia tem mostrado que
as demandas no mundo do trabalho são muito distintas, mais ainda em
sociedades sub ou em desenvolvimento. (PLANAS, 2008)

4. A prova do Pisa é construída com rigor técnico, com níveis de dificuldade


(TRI). O que essa técnica comprova, segundo pesquisadores?
R. Os conteúdos das perguntas são específicos de certos setores da
sociedade e distantes de estudantes que fazem partes de grupos com
diferenças culturais , para quem é de zona rural, por exemplo (PÉREZ, 2011;
GOODSON, 2003) . As autoridades organizacionais têm como espelho de
idealização os sistemas educacionais da Finlândia, Singapura e Japão.
Outra comprovação através da técnica utilizada é que o estudante consegue
responder à pergunta, porém não indica que ele tenha conhecimento da
disciplina explorada na avaliação.

ARTIGO 2
PARA COMPREENDER O DESEMPENHO DOS ALUNOS PORTUGUESES
NO PISA (2000-2015)
By Domingos Fernandes & Conceição Gonçalves

1. Por que Portugal?


R. Porque foi um dos países que apresentou melhorias significativas em
Matemática, Ciências e Leitura, através dos resultados nos anos 2006, 2009,
2012 e 2015.
Analisemos os aspectos:
1. ENQUADRAMENTO CONCEITUAL;
2. DESEMPENHO DOS ALUNOS PORTUGUESES NO PISA ( 2000-2015);
3. POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO EM PORTUGAL .

1. Sobre Enquadramento conceitual…


Portugal começou a participar em avaliações externas de larga escala
internacionais na década de 90, porém sem propósitos claros, sem ação
deliberada de políticas educativas, os resultados eram sofríveis.
Em 2005, através de Programas Para a Qualidade, de iniciativa da Ministra
de Educação Maria de Lurdes Rodrigues, as políticas públicas de educação
dialogavam com os resultados nas avaliações e ,mais, foram criadas
políticas sistematicamente orientadas para melhorar a qualidade do sistema
educativo português, com programas e projetos específicos.
Também houve a publicação da Lei de Bases do Sistema Educativo com
políticas públicas voltadas desde a educação pré-escolar até a educação
superior (Projeto Minerva; Projeto Educação para Todos; Programa Ciência
Viva; Plano Nacional de Leitura; Programa Novas Oportunidades; Plano de
Ação para a Matemática) .

2. Sobre o desempenho dos alunos portugueses no Pisa (200-2015)


3. Sobre Políticas Públicas de Educação em Portugal…

As PP estão intrinsecamente relacionadas a consistente melhoria dos


resultados de Portugal.
Grupo 1- Prevenção do Abandono Escolar e Promoção do Sucesso
Programa Interministerial de Promoção do Sucesso Escolar (PIPSE);
Programa Educação Para Todos (PEPT);
Programa dos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária(TEIP);
Programa de Rede de Bibliotecas Escolares;
Políticas de Valorização do 1º Ciclo do Ensino Básico;
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) ;
Projeto Minerva;
Programa Nónio Século XXI;
Plano Tecnológico da Educação;
Ciências Experimentais e Divulgação Científica;
Programa Ciência Viva;
Programa de Ação para a Matemática (PAM);
Programa FOCO;
Programa Nacional do Ensino do Português (PNEP);
Formação para o Ensino Experimental das Ciências;
Programa de Formação Contínua em Matemática.

Grupo 2 - Governabilidade e Sustentabilidade do Sistema

Observatório da Qualidade da Escola;


Avaliação Integrada das Escolas;
Avaliação Externa das Escolas.

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