O documento resume a desigualdade salarial entre homens e mulheres no mercado de trabalho brasileiro. Mostra que as mulheres recebem em média 77,7% do salário dos homens e recebem menos em quase todas as ocupações, especialmente em cargos de direção e gerência. Apesar de leis contra a discriminação, as mulheres ainda enfrentam divisão sexual do trabalho e maior taxa de desemprego e trabalho doméstico não remunerado.
O documento resume a desigualdade salarial entre homens e mulheres no mercado de trabalho brasileiro. Mostra que as mulheres recebem em média 77,7% do salário dos homens e recebem menos em quase todas as ocupações, especialmente em cargos de direção e gerência. Apesar de leis contra a discriminação, as mulheres ainda enfrentam divisão sexual do trabalho e maior taxa de desemprego e trabalho doméstico não remunerado.
O documento resume a desigualdade salarial entre homens e mulheres no mercado de trabalho brasileiro. Mostra que as mulheres recebem em média 77,7% do salário dos homens e recebem menos em quase todas as ocupações, especialmente em cargos de direção e gerência. Apesar de leis contra a discriminação, as mulheres ainda enfrentam divisão sexual do trabalho e maior taxa de desemprego e trabalho doméstico não remunerado.
Desigualdade salarial entre homens e mulheres de gênero no
mercado de trabalho Empregos Mulheres homens Diferença
Agropecuária 1.189 1.518 -22%
Diretores e Gerentes 4.666 7.542 -38%
Mecânicas 1.132 1.757 -36%
Forças armadas, Bombeiros e Militares 5.164 4.899 5%
Comércios, Mercadoria e Vendedores 1.295 2.035 -36%
Fonte: GOOGLE G1 E JORNAIS
Desigualdade salarial entre homens e
mulheres evidencia discriminação de gênero no mercado de trabalho A legislação brasileira conta com diversos dispositivos legais para enfrentar a discriminação de gênero no mercado de trabalho. Mas a realidade é que ela se faz presente de diversas formas. Entre elas, pela chamada divisão sexual do trabalho, que destina aos homens, prioritariamente, funções de forte valor social agregado (cargos decisórios, funções políticas, religiosas, militares etc.), que separa os trabalhos de homens e os de mulheres e que sugere que o trabalho do homem vale mais.
Um dos dados que evidencia isso é a diferença salarial: o rendimento das
mulheres representa, em média, 77,7% do rendimento dos homens (R$ 1.985 frente a R$ 2.555), conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) de 2019. Entre os principais grupos ocupacionais, a menor proporção é observada em cargos de direção e gerência: os salários delas equivalem a 61,9% dos salários deles – o salário médio das mulheres é R$ 4.666, e o dos homens é R$ 7.542. Em seguida estão profissionais das ciências e intelectuais, grupo em que as mulheres recebem 63,6% do rendimento dos homens.
“Se um homem e uma mulher exercem as mesmas funções, no mesmo local e
com o mesmo grau de perfeição técnica e, no entanto, um deles é mais bem remunerado, estamos diante de um desvirtuamento inexplicável", afirma a ministra do TST Liana Chaib. "Como justificar, aos olhos de todos, o privilégio desmerecido ou a diminuição infundada? Não se pode marchar para o futuro sem soltar as amarras do passado”.
O desemprego também as afeta mais. A taxa de desocupação entre as mulheres é
de 14,1%, enquanto a dos homens é 9,6%. Em outra frente, são elas que dedicam mais tempo a trabalhos domésticos, num total de 21,4 horas semanais, enquanto os homens destinam 11 horas por semana para essas atividades. Com isso, as mulheres ficam mais sujeitas a trabalhos informais, mais precários ou a com tratos intermitentes ou a tempo parcial
Em leis, em setembro de 2022, no Brasil, entrou em vigor
a Lei nº 14.457/2022, que institui o Programa Emprega + Mulheres e prevê expressamente a igualdade salarial entre homens e mulheres que exerçam a mesma função. Porém, como não houve alteração na CLT, na prática as mudanças podem não ocorrer.
ALUNOS: MARIANE (N28) ELAINE (N8) JHENNYFFE (N19)
GUSTAVO ( N16) MARIA EDUARDA DA OLIVEIRA (26) CLEITON (7) MURILO (30) KAUÃ (21)