Você está na página 1de 2

Desigualdade salarial entre homens e mulheres de gênero no

mercado de trabalho
Empregos Mulheres homens Diferença

Agropecuária 1.189 1.518 -22%

Diretores e Gerentes 4.666 7.542 -38%

Mecânicas 1.132 1.757 -36%

Forças armadas, Bombeiros e Militares 5.164 4.899 5%

Comércios, Mercadoria e Vendedores 1.295 2.035 -36%

Fonte: GOOGLE G1 E JORNAIS

Desigualdade salarial entre homens e


mulheres evidencia discriminação de gênero no
mercado de trabalho
A legislação brasileira conta com diversos dispositivos legais para enfrentar a
discriminação de gênero no mercado de trabalho. Mas a realidade é que ela se faz
presente de diversas formas. Entre elas, pela chamada divisão sexual do trabalho,
que destina aos homens, prioritariamente, funções de forte valor social agregado
(cargos decisórios, funções políticas, religiosas, militares etc.), que separa os
trabalhos de homens e os de mulheres e que sugere que o trabalho do homem
vale mais.

Um dos dados que evidencia isso é a diferença salarial: o rendimento das


mulheres representa, em média, 77,7% do rendimento dos homens (R$ 1.985
frente a R$ 2.555), conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Contínua (Pnad) de 2019. Entre os principais grupos ocupacionais, a menor
proporção é observada em cargos de direção e gerência: os salários delas
equivalem a 61,9% dos salários deles – o salário médio das mulheres é R$ 4.666,
e o dos homens é R$ 7.542. Em seguida estão profissionais das ciências e
intelectuais, grupo em que as mulheres recebem 63,6% do rendimento dos
homens.

“Se um homem e uma mulher exercem as mesmas funções, no mesmo local e


com o mesmo grau de perfeição técnica e, no entanto, um deles é mais bem
remunerado, estamos diante de um desvirtuamento inexplicável", afirma a ministra
do TST Liana Chaib. "Como justificar, aos olhos de todos, o privilégio desmerecido
ou a diminuição infundada? Não se pode marchar para o futuro sem soltar as
amarras do passado”.

O desemprego também as afeta mais. A taxa de desocupação entre as mulheres é


de 14,1%, enquanto a dos homens é 9,6%.
Em outra frente, são elas que dedicam mais tempo a trabalhos domésticos, num
total de 21,4 horas semanais, enquanto os homens destinam 11 horas por semana
para essas atividades. Com isso, as mulheres ficam mais sujeitas a trabalhos
informais, mais precários ou a com tratos intermitentes ou a tempo parcial

Em leis, em setembro de 2022, no Brasil, entrou em vigor


a Lei nº 14.457/2022, que institui o Programa Emprega +
Mulheres e prevê expressamente a igualdade salarial entre
homens e mulheres que exerçam a mesma função.
Porém, como não houve alteração na CLT, na prática as
mudanças podem não ocorrer.

ALUNOS: MARIANE (N28) ELAINE (N8) JHENNYFFE (N19)


GUSTAVO ( N16) MARIA EDUARDA DA OLIVEIRA (26) CLEITON (7)
MURILO (30) KAUÃ (21)

9 ANO C

Você também pode gostar