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ÉTNICO REFERENCIADOS

NO
G.R.E.S. BEIJA-FLOR DE NILÓPOLIS

Um delírio de Carnaval na Maceió de


Rás Gonguila
Carnavalesco: João Vitor Araújo
ENREDO
A Beija-Flor de Nilópolis apresentará ao público a história do
maceioense Benedito dos Santos, autodenominado Rás Gonguila.
Filho de ex escravizados, Benedito possuía em sua ancestralidade
vestígios na nobreza etíope, com passagem pela República de
Palmares, o quilombo na Serra da Barriga. Cresceu ouvindo
histórias de reis e rainhas etíopes que desfilavam sua realeza pela
Serra da Barriga, por isso autodenominou-se descendente direto
do último imperador da Etiópia. Engraxate, homem da noite,
folião carnavalesco, teria fundado o bloco popular Cavaleiro dos
Montes, em Maceió, na primeira metade do século XX, fatos que o
levaram a ficar conhecido como o “príncipe etíope dos carnavais
alagoanos”. Assim Benedito voltava ao tempo de Palmares, o
maior dos quilombos no Brasil, e influência para a identidade
cultural alagoana.
QUESTÕES PEDAGÓGICAS

Relacionando as potências do povo de Maceió, de


Nilópolis e da Etiópia, destaque as influências de
Palmares e seus vínculos com as sabedorias africanas
e indígenas.
Acesse a Agenda da GERER “Festas Populares” e
pesquise sobre essas manifestações que acontecem
na cidade do Rio de Janeiro e suas influências
indígenas e africanas.
Que tal fazer um desenho bem bonito para retratar os
folguedos alagoanos de Rás Gonguila?
SAIBA MAIS

Do Delírio à Sapucaí: um
voo do Beija-Flor a Maceió
é um documentário que
mostra os bastidores
Rás Gonguila, o deprocesso de maturação
príncipe etíope dos do enredo de 2024 da Beija-
carnavais alagoanos. Flor,
G.R.E.S. UNIDOS DO VIRADOURO

Arroboboi Dangbé

Carnavalesco: Tarcísio Zanon


ENREDO
Com base na tradição do povo de Uidá, na Costa da Mina,
do culto a uma cobra sagrada, Dangbé - o vodum da
proteção, do equilíbrio e do movimento, a Viradouro vai
explorar a épica batalha do reino do Daomé contra o
reino vizinho, Aladá, destacando a força feminina,
sobretudo das mulheres negras preparadas
espiritualmente pelas sacerdotisas voduns. A escola
realçará como a crença vodum tem legado no Brasil, a
partir da formação do Candomblé na Bahia, liderado por
mulheres, que hoje mantém viva a herança ancestral nas
diferentes casas de devoção às entidades no território
brasileiro.
QUESTÕES PEDAGÓGICAS

Que tal expandir o vocabulário dos estudantes


apresentando palavras em yorubá e seus significados?
Como a força feminina se manifesta nos cotidianos?
Qual a influência das mulheres na formação social
brasileira, ontem x hoje?
Apresente líderanças políticas negras para os
estudantes, assim como líderes religiosas, de diferentes
matizes, destacando o protagonismo que apresentam
nos seus contextos e comunidades.
SAIBA MAIS

Livro: Enciclopédia Brasileira


Da Diáspora Africana
Filme: A Mulher Rei
Autor: Nei Lopes
G.R.E.S. PARAÍSO DO TUIUTI

Glória ao Almirante Negro!

Carnavalesco: Jack Vasconcelos


ENREDO
A escola de samba do bairro de São Cristóvão, apresentará na
avenida a trajetória de um heroi nacional: João Candido
Felisberto, o Almirante Negro. Nascido na cidade de Encruzilhada
do Sul, em 1880 e falecido no município de São João do Meriti, no
Rio de Janeiro, em 1969, João Cândido foi o líder da Revolta da
Chibata, em 1910, quando almirante da Marinha. O movimento
insugente por ele liderado, envolveu marinheiros, maioria negros,
que protestaram contra os maus tratos cometidos pela Marinha
do Brasil, comandada por homens brancos, o que incluia
penalidades físicas, como chibatadas. Embora tenha alcançado os
objetivos da insurreição, o João Cândido foi penalizado com sua
expulsão da Marinha, o que fez com que morresse na miséria.
QUESTÕES PEDAGÓGICAS
Contextualize com os estudantes, o período no qual
ocorreu a Revolta da Chibata e presente aos estudantes,
outros movimentos insurgentes e herois negros do Brasil.
Convide os estudantes a pesquisarem letras de músicas
que falam sobre João Cândido.
Identificando as reivindicações dos envolvidos na
rebelião e a forma de tratamento que a Marinha do Brasil
a eles dispensava, produza uma carta coletiva elencando
as contestações contra os maus tratos sofridos pelos
marinheiros.
SAIBA MAIS

Lilia Schwarcz marcantes da


história da corporação é João
Cândido Felisberto, também
conhecido como Almirante
Livro: Cândido : João Cândido
Negro e líder da Revolta da
Autor: Júlio Emílio Braz
Chibata, ocorrida em 1910.
G.R.E.S. ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA

A Negra Voz do Amanhã

Carnavalescos: Guilherme Estevão e Annik Salmon


ENREDO
A Mangueira para seu carnaval de 2024 irá homenagear em
seu desfile, Alcione, umas das maiores vozes brasileiras e
mangueirense histórica. A base da narrativa será os
caminhos percorridos pela cantora na construção de seu
amanhã, através de suas crenças aliadas a música que lhe
acompanha desde menina e da cultura popular que a
formata enquanto artista.
Sua história, narrada pelo amanhã, partirá do pilar da sua
vida, a fé da cantora, tendo como base a sua família, seus
valores e tradições do Maranhão. No enredo também será
destacada a fundação da Magueira do Amanhã, tornando-
se, portanto, o ponto de partida e norte para a construção
desse seu amanhã.
QUESTÕES PEDAGÓGICAS
O enredo da Mangueira aborda muitos dos aspectos
da cultura maranhense, que tal pesquisarmos sobre
as festas populares do Maranhão?
Vamos ouvir a música “Rio Antigo”, popularmente
conhecida na voz de Alcione e analisar as referências
trazidas que resistem até hoje em nossa cidade.
Alcione é uma das fundadoras da Mangueira do
Amanhã, vamos pesquisar sobre as escolas mirins
cariocas e fazer uma lista com algumas delas e seus
territórios?
SAIBA MAIS

Ouça o samba-enredo
em homenagem a
Alcione para o
Livro: Canto de Rainhas carnaval de 2024 da
Autor: Leonardo Bruno Mangueira.
G.R.E.S. PORTELA

Um Defeito de Cor

Carnavalescos: André Rodrigues e Antônio Gonzaga


ENREDO
A Portela levará para a Sapucaí no ano de 2024 a versão
carnavalizada do romance escrito por Ana Maria Gonçalves,
“Um defeito de cor”. Nele será retratada a saga de Kehindé,
nome africano de Luiza Mahin, e sua trajetória enquanto negra
africana nascida no Benin e traficada para o Brasil ainda
criança. A narrativa escolhida pela Portela perpassa pela luta
preta no país incorporada em uma mulher que enfrentou os
maiores desafios inimagináveis pra continuar viva e preservar
suas heranças e raízes, inclusive o fato de ter o seu filho, Luiz
Gama, vendido como escravizado mesmo tendo nascido livre.
Essa é a história de uma mãe, heroína, filha de África, que
ajudou a parir a liberdade dessa nação e gestou nos sonhos de
tantas outras mulheres esperança por dias melhores.
QUESTÕES PEDAGÓGICAS
Vocês já tinham ouvido falar em Luísa Mahim e Luiz Gama,
que tal pesquisar sobre eles? Apresente o cordel, de Jarid
Arraes, sobre essa grande liderança feminina e solicite que
as crianças imaginem e desenhem como seria essa
mulher.
A história do Brasil é marcada por grandes revoltas e
insurreições, pesquise na Agenda da GERER “O
Bicentenário e as Indepedências” algumas das mulheres
que lideraram e se destacaram em revoltas populares.
A diáspora africana envolveu mais de 9 milhões de pessoas
forçadamente transportadas para as Américas, entre os
séculos XVI e XIX para serem escravizados. Vamos
reproduzir coletivamente um mapa para ilustrar esse
processo histórico?
SAIBA MAIS

Entrevista com a
escritora Ana Maria
Gonçalves, que fala
sobre o livro "Um
Livro: Um Defeito de Cor defeito de cor", que
Autora: Ana Maria Gonçalves acaba de ganhar nova
edição.
G.R.E.S. ACADÊMICOS DO GRANDE RIO

Nosso Destino é ser Onça

Carnavalescos: Leonardo Bora e Gabriel Haddad


ENREDO
A Acadêmicos do Grande Rio apresentará ao público
um mito indígena Tupinambá para destacar a
importância das cosmovisões dos nossos povos
originários na formulação da identidade brasileira.
Tendo como protagonista a onça, desconstituída de
sua essência animal para ser destacada,
metaforicamente, como um ser sagrado e criador,
são pensadas as disputas identitárias brasileiras
diante sua característica mais marcante: a
resistência que impulsiona seu poder de recriação.
QUESTÕES PEDAGÓGICAS

O enredo do Grande Rio nos apresenta um mito


indígena para ressignificar a criação do mundo a partir
de uma outra perspectiva narrativa, ou seja, uma
cosmovisão. Quais outros mitos criacionais indígenas
vocês conhecem?
Também existem inúmeros mitos criadores africanos,
vamos pesquisar alguns deles e suas origens?
Que tal escrever um mito onde você possa construir a
sua própria ideia de criação do mundo.
SAIBA MAIS

No vídeo, Glicéria,
artista e liderança
indígena, fala sobre a
Livro: Meu Destino é Ser Onça
trajetória dela com o
Autor: Alberto Mussa
manto tupinambá.
G.R.E.S. ACADÊMICOS DO SALGUEIRO

Hutukara

Carnavalesco: Edson Pereira


ENREDO
Os Yanomami serão os protagonistas do desfile da escola de
samba Acadêmicos do Salgueiro no carnaval 2024. Habitantes
do maior espaço territorial ocupado pelos povos originários no
Brasil, serão destacadas a riqueza cultural e a importância
histórica desse povo indígena no desfile da escola do morro do
Salgueiro. O enredo lança luz sobre a conexão profunda que os
Yanomami têm com a natureza, enfatizando a sabedoria
ancestral que guia suas vidas na floresta. Em um momento de
intensas vulnerabilidades, o grupo étnico que ocupa o maior
território no norte do Brasil receberá reverências por se tratar
da nação mais antiga a ocupar a floresta Amazônica. A vivência
na floresta e requer uma sabedoria ancestral e visceral que os
Yanomami praticam com maestria. Por isso, o Brasil precisa
reconhecer essa história e a importância desse povo.
QUESTÕES PEDAGÓGICAS
No Brasil existem, aproximadamente, quase 300 povos
indígenas, entre eles os Yanomamis, que estão sendo
homenageados pelo Salgueiro. Que tal pesquisar os povos
indígenas do nosso Estado do Rio de Janeiro.
Vamos catalogar palavras indígenas que falamos em
nosso cotodiano, identificando as suas famílias
línguisticas e construíndo esse grande dicionário com os
respectivos significados.
Buscando desconstruir esteriótipos, pesquisem as
diversas pinturas corporais que são utilizadas em alguns
desses povos visando entender o sentido atribuído em
cada um deles ao fazê-las.
SAIBA MAIS

Conversa do
antropólogo José Jorge
de Carvalho com o
Livro: A Queda do Céu
xamã e líder indígena
Autores: Davi Kopenawa
Davi Kopenawa.
e Bruce Albert
G.R.E.S. UNIDOS DE VILA ISABEL

Gbalá – Viagem ao Templo da Criação

Carnavalesco: Paulo Barros


ENREDO
Partindo de uma narrativa fictícia, utilizando a cultura Yorubá
como base criativa, a Vila propõe uma reflexão sobre nosso
planeta, as mazelas que os humanos fazem à Terra e a
possibilidade de nos salvarmos através das crianças e sua
candura. No enredo, o mundo em que vivemos se encontra
corrompido de seus propósitos iniciais, tendo o homem se
perdido de sua missão inicial, designada por Oxalá: ajudar a
cuidar e manter o planeta Terra em plena harmonia. Tomada
pela ganância, a humanidade envenenou o planeta fazendo,
assim, com que o seu Criador também adoecesse. A única
alternativa para salvá-lo seria levar crianças, de todo o mundo,
ao Templo da Criação para que, conhecendo o mundo tal qual
foi concebido, curassem Oxalá dos males e salvassem a
humanidade.
QUESTÕES PEDAGÓGICAS

O enredo Gbalá passou pela Sapucaí pela primeira vez em


1993 através da ótica do carnavalesco já falecido, Oswaldo
Jardim. Nele as crianças são a esperança de salvação do
mundo. Pensando nos males que nos assolam hoje, que tal
pensarmos em estratégias para salvar o nosso planeta?

Nessa narrativa fictícia nos é apresentado o “templo da


criação”. Como vocês imaginam esse templo? Que tal
fazermos um desenho retratando esse lugar.
SAIBA MAIS

Ao recontar essa narrativa de


matriz yorubá, a Vila Isabel
propõe uma reflexão que não
poderia ser mais atual: pensar
os males que os homens fazem
contra o planeta Terra e a
Livro: Mitologia dos Orixás possibilidade de nos salvarmos
Autor: Reginaldo Prandi pela candura das crianças.
G.R.E.S. IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE

Com a Sorte virada pra Lua - Segundo


o Testamento da Cigana Esmeralda
Carnavalesco: Leandro Vieira
ENREDO
Este enredo é baseado num cordel escrito há mais de cem anos por
Leandro Gomes de Barros. Nessa ficção em cima do imaginário
cigano, o cordelista pegou toda a ideia do que seria a cultura
cigana e sua ligação com a interpretação dos sonhos, o
entendimento da astrologia, a hipótese de se ler algo predestinado
nas linhas da mão e inventou o testamento da cigana Esmeralda.
Ao descortinar tal testamento, a Imperatriz se depara com uma
série de ensinamentos de caráter popular sobre a interpretação de
sonhos, com uma tabela que predetermina dias felizes e dias de
má sorte, com caminhos para a leitura da sorte na palma da mão e
a influência dos astros nos caminhos humanos, inclusive quando o
calendário marcar fevereiro e a escola decolar.
“E é aí que ninguém segura, amarra ou prende quem nasceu com a
sina de ter sorte virada pra lua’.
QUESTÕES PEDAGÓGICAS
Você sabia que o Brasil teve dois presidentes de
origem cigana? Washington Luís e Juscelino
Kubitschek. Pesquise outras personalidades, de
diferentes áreas, que possuem ancestralidade cigana.
Apresente a dança cigana para os estudantes e outras
técnicas provenientes deste grupo étnico como a
quiromancia, desconstruindo estereótipos e
preconceitos. Se possível, dê destaque a personagens
de origem cigana que vivem no território da unidade
escolar, promovendo rodas de conversa com a
comunidade.
SAIBA MAIS

Vídeos da Embaixada
Cigana contando
sobre as etnias
ciganas que podem
O Testamento da Cigana Esmeralda
ser encontradas no
Autor: Leandro Gomes de Barros
Brasil
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