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No Brasil, o sigilo bancário nada mais é que um direito da pessoa, seja física
ou jurídica, e uma obrigação da instituição financeira. Desse modo, a LC
105, que dita as regras do sigilo bancário, dispõe que:
Todavia, alguns crimes, por serem tão bem articulados, só podem ser
descobertos a partir do sigilo bancário. Isso porque os autores realizam
todas as operações, como se de fato estivessem ocorrendo. Contudo,
apenas com a análise dos extratos bancários é possível comprovar a
infração.
Dessa maneira, faz-se necessário que existam meios para a quebra do sigilo
bancário. Um desses meios, e o mais conhecido, é por meio de medida
judicial. Entretanto, este não é o único modo. Há também outro meio que
prescinde de autorização judicial para tal fim.
Ficou curioso. Acompanhe esse artigo que iremos falar todos os detalhes
sobre esse assunto.
I. terrorismo;
II. tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins;
III. contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado a
sua produção;
IV. extorsão mediante sequestro;
V. contra o sistema financeiro nacional;
VI. em desfavor da Administração Pública;
VII. contra a ordem tributária e a previdência social;
VIII. lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores;
IX. praticado por organização criminosa.
É com base nos Incisos VI e VII acima que iremos ver as hipóteses de
quebra de sigilo bancário que prescindem de autorização judicial. Perceba
que a quebra do sigilo poderá ser realizada em qualquer fase.
Finalizando
Vimos, nesse artigo, as regras do sigilo bancário dispostas pela LC 105.
Contudo, a mesma lei ainda dispõe que a quebra de sigilo, fora das
hipóteses autorizadas, constitui crime e sujeita os responsáveis à pena
de reclusão, de 1 a 4 anos, e multa, aplicando-se, no que couber, o Código
Penal, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.