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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
CADERNO DE INSTRUÇÃO
PROCEDIMENTOS EM LOCAL
DE ACIDENTE DE TRÂNSITO E ILÍCITOS
OCORRIDOS EM ÁREA MILITAR
1ª Edição
2021
EB70-CI-11.462
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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
CADERNO DE INSTRUÇÃO
PROCEDIMENTOS EM LOCAL
DE ACIDENTE DE TRÂNSITO E ILÍCITOS
OCORRIDOS EM ÁREA MILITAR
1ª Edição
2021
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CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO
1.1 Finalidade …………………………….................………………….…….. 1-1
1.2 Considerações Iniciais ……………………………………...……............ 1-1
1.3 Pressupostos Básicos ……………………………………………............ 1-2
1.1 FINALIDADE
1.1.1 O presente Caderno de Instrução tem por finalidade orientar os militares
do Exército Brasileiro no que tange aos procedimentos em local de acidente de
trânsito e ilícitos ocorridos em área militar.
1.1.2 O conteúdo tem por objetivo apresentar técnicas, táticas e procedimentos
(TTP) atualizados sobre procedimentos em local de acidente de trânsito e ilícitos
ocorridos em área militar, servindo de base para o adestramento e emprego de
frações do Exército Brasileiro.
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necessários à elucidação dos fatos e determinação da autoria.
1.2.8 Nas infrações que deixam vestígios, é fundamental a realização dos exames
periciais.
1.2.9 A não preservação do Local do Crime caracteriza a prática de crime de
inobservância da Lei, Regulamento ou Instrução, capitulado no Art. 324 do CPM.
1.2.10 O desfazimento do local não inviabiliza a realização da perícia criminal.
Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e discutirão
as consequências dessas alterações na dinâmica dos fatos.
1.2.11 É de fundamental importância para a validação da prova pericial que a
Autoridade de Polícia Judiciária Militar ou representante legal inicie e acompanhe
o processo de Cadeia de Custódia até o respectivo laudo gerado, sendo que a
responsabilidade de manutenção da idoneidade processual é compartilhada a
todos os agentes envolvidos.
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1.3.7 LAUDO PERICIAL
- É um documento formal, escrito, elaborado pelo perito, que relata o resultado do
exame de corpo de delito, na exposição da prova material. Compreende descrição,
exames, pesquisas, investigações e diligências realizadas.
1.3.8 CADEIA DE CUSTÓDIA
- No contexto legal, refere-se à documentação cronológica ou histórico que re-
gistra a sequência de custódia, controle, transferência, análise e disposição de
evidências físicas ou eletrônicas.
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CAPÍTULO II
CONCEITOS JURÍDICOS
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c) quando, após a prática da infração penal, seja perseguido dentro de um tempo
bem próximo ao tempo da infração, não importando por quanto tempo dure a
perseguição, desde que não haja solução de continuidade; e
d) quando for encontrado, num prazo compatível com as circunstâncias de cada
caso, com instrumentos, objetos, material ou papéis que façam presumir ser ele
o autor ou partícipe do ato delituoso.
2.4 PRISÃO
2.4.1 A prisão em flagrante poderá ser efetuada em qualquer dia, hora e local
e, se necessário, podendo-se penetrar em qualquer casa em que se encontre
o infrator (Art. 5º, inciso XI da Constituição Federal). Porém, recomenda-se que
seja observado o disposto nos art. 231 a 233 do CPPM e que não haja dúvida
da situação de flagrância.
2.4.2 Na prisão em flagrante, a captura se caracterizará pela simples voz de prisão.
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CAPÍTULO III
PROCEDIMENTOS EM LOCAL DE ACIDENTES COM VIATURA
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tráfego. Observar o artigo 178 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB);
g) O motorista e o Chefe de Viatura devem preencher a ficha de acidente da viatura
com atenção ao croqui do local, anotar os dados dos envolvidos e, se possível,
os dados de testemunhas não envolvidas no acidente, registrando as placas dos
veículos envolvidos, nomes, identidades, endereços e contatos telefônicos ou
e-mail de todos;
h) O Chefe de Viatura deve entrar em contato com o responsável da unidade,
informando detalhadamente o fato ocorrido e solicitando a presença dos peritos
criminais militares e o devido apoio no local;
i) Após a chegada dos peritos, as informações detalhadas devem ser passadas
para que sejam iniciados os exames periciais necessários;
j) Após os exames, as partes devem confeccionar o Boletim de Ocorrência;
k) Os envolvidos devem ser avisados que a Unidade do militar envolvido abrirá
um processo administrativo apuratório e que o militar responsável entrará em
contato para informar os procedimentos a serem adotados;
l) Em nenhum momento, a viatura militar deverá ser abandonada ou desguarneci-
da, e na impossibilidade de o veículo seguir rodando em segurança até a OM mais
próxima, deve ser seguido o protocolo da OM para acionamento de guincho; e
m) Em todo o momento, os militares devem resguardar a imagem da força junto
aos envolvidos e a população local.
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b) Em caso de Incêndio ou derramamento de fluido de veículo: não tentar remo-
ver os veículos, sinalizar o local com prejuízo do tráfego e acionar o Corpo de
Bombeiros, ligando para 193;
c) Em caso de queda de poste de energia elétrica com risco de descargas elétricas
nos veículos: não tentar remover os veículos, sinalizar o local com prejuízo do
tráfego e acionar a companhia de energia elétrica local;
d) Verificar as condições de saúde e a necessidade de atendimento médico dos
envolvidos. Acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) por
meio do telefone 192 ou o serviço de saúde mais próximo, independentemente
da gravidade. É dever do condutor prestar socorro às vítimas de acidentes, desde
que seja possível fazê-lo sem risco pessoal. Deixar de fazê-lo é crime previsto no
Art 281 do Código Penal Militar;
e) Providenciar a correta preservação do local, com prejuízo da fluidez do tráfego.
Até a chegada da autoridade policial e dos peritos criminais militares. Observar
o Art 339 do Código de Processo Penal Militar;
f) O motorista e o chefe de viatura devem preencher o livro de acidente da viatura
com atenção ao croqui do local, anotar os dados dos envolvidos, as placas dos
veículos envolvidos e os contatos telefônicos ou e-mail;
g) O chefe de viatura deve entrar em contato com o responsável da unidade,
informando detalhadamente o fato ocorrido e solicitando a presença dos peritos
criminais militares e o devido apoio no local;
h) Após a chegada dos peritos, as informações detalhadas devem ser passadas
para que sejam iniciados os exames periciais necessários;
i) Após os exames, as partes devem confeccionar o Boletim de Ocorrência;
j) Os envolvidos devem ser avisados que a Unidade do militar envolvido abrirá um
processo administrativo apuratório e que o militar responsável entrará em contato
para informar os procedimentos a serem adotados;
k) Em nenhum momento, a viatura militar deverá ser abandonada ou desguarneci-
da, e na impossibilidade de o veículo seguir rodando em segurança até OM mais
próxima, deve ser seguido o protocolo da OM para acionamento de guincho; e
l) Em todo o momento, os militares devem resguardar a imagem da força junto
aos envolvidos e a população local.
3.3.2 PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS A SEREM ADOTADOS COM VÍTIMA
a) Fazer contato com a vítima, com todo o cuidado para não a assustar, impedindo
assim movimentos bruscos, principalmente com a cabeça, segurando-a e pres-
sionando a região das orelhas, na posição em que ela estiver - seja de bruços,
de lado, sentada ou na posição anatômica - até a chegada do socorro;
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b) Com o objetivo de verificar o nível de consciência, deve-se manter contato com
a vítima, através de perguntas simples e diretas como: “Você está bem? Qual é
seu nome? O que aconteceu? Você sabe onde está?”;
c) Sempre informar ao acidentado tudo que está sendo feito para ajudá-lo. Dessa
forma, as chances de ele ser receptivo aos cuidados aumentam;
d) Dar atenção à vítima ouvindo às queixas e respondendo às perguntas sem
mentir ou dar informações que causem grande impacto ou discussões, deve-se
mantê-la calma;
e) Verificar se o cinto de segurança está dificultando a respiração do acidentado.
Neste caso, e só neste caso, deve soltá-lo, sem movimentar o corpo da vítima;
f) Caso a vítima tenha uma hemorragia externa, deve-se fazer a compressão do
ferimento, diretamente sobre ele, com uma gaze ou pano limpo. Serão necessárias
luvas estéreis e descartáveis para a proteção, de forma a evitar a contaminação.
Só deve realizar tal procedimento caso se sinta seguro para isso;
g) Caso a vítima já esteja fora do veículo, deve-se procurar um local seguro e que
seja protegido contra frio, sol ou chuva para que a mesma aguarde a chegada
do socorro; e
h) Não se deve fazer com uma vítima de acidente:
1) movimentá-la
2) retirar capacetes de motociclistas;
3) aplicar torniquetes para estancar hemorragias (deve ser feito somente por
profissionais capacitados e, em caráter de exceção, anotando a hora em que foi
realizado); e
4) dar algum líquido para a vítima tomar ou alimentos comida para comer.
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CAPÍTULO IV
PROCEDIMENTOS EM LOCAIS DE ILÍCITOS EM ÁREA MILITAR
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que estiver com a situação sob controle, deverá solicitar apoio dos militares de
serviço e realizará um deslocamento em linha reta até a vítima. Somente um
militar deverá efetuar este deslocamento.
- Os demais, caso existam, devem permanecer atentos ao infrator. Esta medida
visa, também, o início adequado da preservação da cena do crime.
4.2.2.2 Verificar se a vítima apresenta sinais vitais (somente isso). Em caso
positivo, iniciar as medidas básicas de suporte à vida (proteger o ferimento,
estancar a hemorragia e evitar o choque). Em horários de expediente, deverá
solicitar o acionamento imediato da equipe de saúde da Unidade. A vítima é a
MAIOR PRIORIDADE nesse tipo de local. Caso o homicídio ocorra em horários
sem expediente, deverá analisar, rapidamente, se possíveis ações de remoção
da vítima poderão agravar ainda mais o estado de saúde dela. SFC, acionar um
socorro de emergência. Caso verifique que a vítima não apresenta sinais vitais,
retornará pelo mesmo itinerário realizado anteriormente.
- Nessa ocasião, o militar fará uma verificação visual nas adjacências do local do
crime a fim de verificar a existência de outras evidências no local, e deverá agir
conforme o item acima.
4.2.2.3 Não se deve retirar o cadáver do local e nem limpar a cena do crime.
Alguns militares alegam terem lavado uma cena de crime no intuito de não im-
pressionar o restante da tropa. Isso é uma adulteração do local de crime e será
relatado no laudo.
- SFC, deve-se aumentar a área de isolamento, de forma que ninguém tenha
contato visual com a vítima.
4.2.2.4 Não se deve manusear o armamento que efetuou o tiro. Deve-se deixá-lo
sobre o solo da maneira como foi encontrado. Alguns militares realizam os pro-
cedimentos de segurança no armamento para evitar acidentes. Tal medida será
desnecessária se o local estiver isolado (sem a presença de curiosos) e guarnecido
por uma sentinela. A posição dos registros de segurança do armamento é impor-
tante para a caracterização do crime cometido. Deverá providenciar o isolamento
do local do crime. Todos os acessos devem ser interrompidos. Qualquer material
poderá ser utilizado (cordas, bancos, tábuas etc).
- O importante é caracterizar a interdição do local.
4.2.2.5 Caso esteja chovendo, deve-se proteger o cadáver e a cena do crime da
melhor maneira possível (montar uma tenda ou estender uma lona sobre o local,
por exemplo). Não se deve permitir o trânsito de pessoas de maneira desorde-
nada no local de crime. Quando da chegada do médico para atestar o óbito, o
acesso deve ser realizado pelo mesmo itinerário realizado pelo primeiro militar
que chegou na cena do crime.
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- O mesmo se aplica ao Comandante da OM, embora seja desaconselhável que
o mesmo adentre na área isolada.
4.2.2.6 A lavratura do APFD do autor da ação delituosa deve ser iniciada caso ele
tenha sido encontrado na cena do crime. Caso não tenha sido identificado, iniciar
a busca pelo aquartelamento, uma vez que o autor ainda estará em situação de
flagrante delito.
4.2.2.7 Não permitir que o autor do delito tome banho ou lave as mãos até a che-
gada dos peritos criminais que deverão colher resíduos de pólvora na epiderme do
mesmo. Tal exame depende da autorização do preso para ser realizado. Realizar
a apreensão das vestes (farda) do autor do crime.
- Este material também pode conter resíduos de pólvora e devem ser periciados.
Não permitir que os familiares da vítima, caso compareçam ao quartel, tenham
acesso à cena do crime. Isso poderá prejudicar a preservação do local e com-
prometer a correta elucidação dos fatos. Solicitar a remoção do corpo da vítima
para o serviço de medicina legal.
4.2.2.8 Os procedimentos descritos anteriormente iniciam com a chegada do pri-
meiro militar na cena do crime, porém, é fundamental que os Oficiais e Sargentos
assumam a condução dos trabalhos com a maior brevidade possível. O Oficial
de Dia é o representante legal do Poder de Polícia do Comandante da OM na
ausência desse.
4.2.2.9 A sequência das ações descritas poderá sofrer pequenas alterações.
Contudo, a execução dos procedimentos, independentemente de uma sequência
rígida, é o mais importante.
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vez que o imóvel está sob a administração do cessionário e não da Militar.
4.3.2 PROCEDIMENTOS BÁSICOS
a) Deverá proceder conforme especificado no item homicídio. Porém, um local de
suicídio apresenta características particulares e as observações abaixo devem
ser alvo de muita atenção por parte dos militares que irão preservar a cena.
b) A vítima, no intuito de ter sucesso na autoeliminação, poderá se trancar em uma
instalação. Tal iniciativa fará com que o militar que chegue ao local seja impelido,
por exemplo, a arrombar a porta da referida dependência.
1) Se isso ocorrer, a Autoridade Policial e o Perito de Local devem ser informa-
dos. Da mesma forma, é natural que a vítima produza uma carta onde justificará os
motivos de ter retirado a própria vida. Geralmente, tal carta é deixada de maneira
exposta ou são colocadas, por exemplo, em um dos bolsos do uniforme (ou das
vestes). NÃO MANIPULAR TAL MATERIAL.
2) Ao subtrair da cena tal vestígio, o militar estará dificultando os exames
grafotécnicos que poderiam ser realizados no mesmo. Vale ressaltar que o papel
é um excelente suporte para impressões digitais e, dessa forma, o militar (por
curiosidade) irá sobrepor as impressões digitais.
c) O instrumento utilizado para cometer o suicídio deve ser mantido no local (pode
ser uma arma, uma faca, uma corda, um veneno, um remédio de uso controla-
do etc). Tanto o perito de local quanto o Médico Legista analisarão as lesões e
as ligações diretas com o instrumento utilizado, e ajudará na determinação da
dinâmica do evento.
- Em nenhuma hipótese deve-se limpar os ferimentos existentes no cadáver.
Tal atitude, se realizada, poderá dificultar a visualização dos efeitos secundários
do tiro, que permitem que o perito possa avaliar a distância em que foi efetuado
o disparo.
d) Geralmente, nos suicídios perpetrados com arma de fogo, os tiros são reali-
zados com a arma encostada ou a curta distância. Em casos de enforcamento,
uma das formas de asfixia, será necessária, caso a vítima esteja viva, retirá-la
da amarração realizada para prestar-lhe o socorro.
e) Caso seja preciso cortar a corda ou outro material utilizado à guisa de corda,
as amarrações superiores e o pedaço que estava asfixiando a vítima deverão ser
guardados. Isso permitirá que o perito analise a confecção do nó e que possa
avaliar se a vítima estava em suspensão total no momento do enforcamento.
f) É natural neste tipo de morte que a vítima, nos momentos que antecedem a
ação, suba em uma escada ou em uma cadeira e depois a derrube a fim de que
a amarração realizada comece o processo de asfixia.
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g) O militar deve deixar esses objetos da forma como foram encontrados, salvo se
necessitar usá-los para socorrer a vítima. Caso a vítima esteja sem sinais vitais,
deixá-la em suspensão ou da maneira como a encontrou.
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vas) e uma investigação eficiente servirão para inibir a ação de futuros infratores,
contribuindo para a diminuição do número de delitos desta natureza.
c) Se no decorrer das apurações o material do furto for recuperado, o mesmo
deverá ser apreendido pela Autoridade Policial, passando a se constituir em peça
do processo administrativo, devendo ser confeccionado um auto de apreensão
e apresentação.
4.5.1.1.2 A restituição do material ocorrerá conforme o Art 191 do CPPM: Art.
191. A restituição poderá ser ordenada pela autoridade policial militar ou pelo juiz,
mediante termo nos autos, desde que:
a) a coisa apreendida não seja irrestituível;
b) não interesse mais ao processo; e
c) não exista dúvida quanto ao direito do reclamante.
4.5.1.1.3 A vítima de furto, muitas vezes, demora a perceber que seu bem material
ou o bem material da União que estava sob sua responsabilidade foi subtraído.
Em virtude disso, a contaminação do local, infelizmente, é frequente.
4.5.1.2 Procedimentos Básicos
a) Ao constatar a falta do material, o militar deverá, imediatamente, acionar o
pessoal de serviço ou o militar mais graduado responsável pela Seção furtada
(Encarregado de Material, Comandante de Subunidade, Oficial de Dia etc).
b) O local deve ser isolado, verificando-se a existência de outros vestígios im-
portantes no local (alicates, chaves de fenda, cadeados rompidos, marcas ou
impressões de calçados, vestígios biológicos que podem ter sido deixados pelo
autor do crime, possíveis locais de acesso do autor do crime etc).
1) Dessa forma, recomenda-se o isolamento de uma área grande que possa
englobar os pontos de acesso possíveis (portas, janelas, telhados etc) e nenhum
material deve ser recolhido.
2) Os vestígios mais importantes de um local de furto são as impressões di-
gitais e a constatação do instrumento utilizado. Por exemplo, para o rompimento
de algum lacre (um alicate utilizado para cortar um cadeado, um pé de cabra,
uma chave de fenda etc).
3) A vítima, ao suspeitar da possibilidade da ocorrência do furto, deve evitar
ao máximo tocar nas superfícies onde estavam guardados os materiais furtados.
b) Caso tenha que abrir um armário ou porta que estejam arrombados para consta-
tar a consumação do furto, deverá fazê-lo com as mãos calçadas (por luvas, sacos
plásticos etc) a fim de evitar a sobreposição de impressões digitais. É importante,
também, que evite realizar tal procedimento da maneira como ele naturalmente
seria executado, agindo na maçaneta da porta, por exemplo.
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c) O militar responsável pelo isolamento do local deverá ter especial cuidado com
marcas e impressões de calçados.
1) Muitas vezes, o desenho do solado do calçado do infrator ou deformidades
observadas na sola, visíveis nas marcas e nas impressões, poderão contribuir
decisivamente para a elucidação do fato.
2) Em algumas ocasiões, ao forçar a entrada em alguma dependência, o autor
da infração poderá se ferir deixando no local vestígios biológicos (sangue, por
exemplo). Esse vestígio, além de permitir a identificação por intermédio de exames
genéticos, contribuirá para que o investigador possa procurar por militares que
apresentam ferimentos recentes, incluindo-os na lista de suspeitos.
3) Em relação a cadeados cortados, é possível, caso se encontre uma ferra-
menta de corte na posse de algum suspeito, realizar exames comparativos no corte
efetuado no cadeado encontrado no local (questionado) com o corte produzido
propositalmente em outro cadeado do mesmo modelo e tamanho, utilizando a
ferramenta encontrada na posse do suspeito.
d) Por ocasião da chegada dos peritos criminais, todos os procedimentos exe-
cutados devem ser narrados pelos militares que ficaram responsáveis pelo iso-
lamento no local. A autoridade policial ou seu representante legal deve iniciar os
trabalhos investigativos. Para isso, providenciará a identificação de testemunhas
que possam contribuir para a elucidação do delito.
4.5.2 DANO
4.5.2.1 O crime de Dano está previsto nos Art 259 ao 266 do Código Penal
Militar. São exemplos de crimes de dano:
a) um militar que, em área sob a administração militar, produz danos no carro
de outro militar (arranhar, quebrar para-brisas, incendiar o automóvel etc) por
vingança. Caso o delito praticado tenha relação com as funções militares, será
considerado como crime militar;
b) destruição, inutilização ou deterioração, intencional ou não, de algum material
de emprego militar;
c) a demolição, mesmo que parcial, de alguma edificação militar que foi atingida
por uma viatura conduzida por um motorista imprudente;
d) o sumiço de materiais que, estando sob a responsabilidade de alguém, desapa-
rece, não sendo possível comprovar a destruição, a inutilização ou a deterioração;
e) outros.
4.5.2.2 Um acidente de trânsito que danifica uma viatura militar pode ser enqua-
drado no crime de dano, mesmo que o autor não tenha desejado os efeitos de
maneira dolosa. Contudo, na Legislação civil, não existe a tipificação do dano
culposo.
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- Desta forma, os procedimentos a serem executados em acidentes de trânsito
sem vítimas foram estabelecidos pelo Comandante da Força no ano de 2010
por intermédio das IG 10-44. Tal assunto é tratado no Capítulo III deste Manual.
4.5.2.3 Procedimentos Básicos
a) O local de crime de dano deve ser isolado, de maneira a evitar o trânsito de
pessoas e para impedir que as mesmas venham a sofrer ferimentos causados
por materiais que possam se desprender de instalações ou materiais danificados.
b) A perícia deve, evidentemente, ser acionada antes do reparo no material ou
da instalação danificada. O perito fará a constatação do dano e indicará a forma
como o mesmo foi perpetrado.
c) Dependendo do caso, somente o técnico daquele equipamento poderá avaliar
a extensão das avarias, também por parecer técnico.
d) Após realizada a perícia, a Unidade poderá, se for o caso, reparar a instalação
ou material danificado.
e) Todos os comprovantes de despesas devem ser anexados aos autos.
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elétricos são ligados, de forma negligente, em uma mesma tomada.
- Tal medida gera uma sobrecarga da tomada, com consequências como aque-
cimento e desgastes dos fios, choques elétricos, curtos-circuitos, queima de
equipamentos, desperdício de energia e até incêndios.
4.6.4 Vale ressaltar que diversos quartéis estão instalados em edificações antigas
que, por sua vez, foram dimensionadas para um consumo elétrico inferior às de-
mandas atuais. Essas edificações, em muitos casos, podem apresentar quadro
de disjuntores obsoletos e ineficazes que podem não atuar de maneira satisfatória
sobre a rede elétrica. Os incêndios podem ter origem em um ato premeditado.
Algum militar, por motivos diversos, pode desejar incendiar uma instalação a fim
de se beneficiar de tal sinistro. Deve-se evitar o termo “incêndio criminoso” ao
referir-se a um incêndio intencional.
- É importante destacar que incêndios ocasionados por negligência, imprudência
e imperícia, mesmo que de natureza culposa (sem dolo), se incluem na categoria
de incêndios criminosos. Identificar o foco do incêndio irá permitir a avaliação
se a ação delituosa se constituiu em um dano culposo ou doloso. Em algumas
circunstâncias, poderá ter ocorrido um fato imprevisível que não acarretará res-
ponsabilidades penais para nenhuma pessoa.
4.6.5 Os incêndios em viaturas militares, da mesma forma, se apresentam
repletos de complexidades, principalmente quando ocorre uma destruição de
grandes proporções no referido auto. Em função das características de cada tipo
de viatura que abrangem desde viaturas administrativas até viaturas blindadas,
o perito deverá dispor de um conhecimento apurado sobre o funcionamento dos
diversos sistemas automotivos.
- Nesse ponto, o apoio de militares especializados em cada tipo de viatura será
de grande valia para o esclarecimento da verdade.
4.6.6 PROCEDIMENTOS BÁSICOS
a) Em Instalações - A Autoridade Policial ou seu representante deverá:
1) restringir o acesso à área danificada em razão do sinistro. Isso irá ajudar
na preservação do local e evitar que pessoas sejam feridas por partes que se
desprendam das instalações.
2) Determinar o corte de energia elétrica para a instalação afetada caso ainda
não tenha sido realizado.
- De preferência, deverá realizar o corte de energia em uma chave geral da
Unidade a fim de evitar que a caixa de disjuntores da instalação danificada seja
manipulada antes dos exames periciais pertinentes.
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3) Iniciar o processo de identificação e oitiva das testemunhas a fim de nortear
os trabalhos periciais.
- Embora o perito não possa se prender a provas subjetivas, as informações
repassadas pelos militares que trabalhavam na repartição danificada e os de-
poimentos das pessoas que participaram do combate inicial às chamas poderão
ser valiosos.
b) Poderão ser necessárias avaliações técnicas por Engenheiros Militares para
verificar a situação estrutural da edificação incendiada. Laudos complementares
também poderão ser realizados no sentido de levantar como se encontravam as
instalações elétricas da referida instalação.
c) Não remover materiais do interior da instalação. Tal medida poderá dificultar
a identificação do(s) foco(s) do incêndio por parte do perito. Poderá, da mesma
forma, dificultar a busca e identificação de acelerantes (gasolina, álcool, querosene
etc) que possam ter sido utilizados em um incêndio criminoso.
d) Não remover materiais eletrodomésticos e materiais eletrônicos dos locais em
que foram encontrados após o incêndio, mesmo que estejam danificados, pois
estes materiais podem ter ligação direta com o incêndio.
e) Não remover a fiação da instalação danificada pelo fogo. Identificar se um
curto-circuito foi causa ou efeito de um incêndio requer uma análise minuciosa
dos condutores de eletricidade.
f) O quadro de disjuntores também deve ser preservado caso não tenha sido
danificado por ocasião do combate às chamas. O perito precisará verificar a
amperagem de cada um dos disjuntores e em qual posição cada um deles foi
encontrado por ocasião dos exames periciais (ON, OFF ou DESARMADO).
- Essa última posição poderá indicar um problema na rede elétrica que pode
ter ligação direta com o incêndio.
g) Não remover a(s) vítima(s) fatal(is) até a liberação das mesmas pelos peritos
de local.
h) Em veículos, após o socorro às vítimas, caso existam, os ocupantes da viatura
deverão efetuar o balizamento do trânsito e a contenção do sinistro no caso de
o incêndio ter ocorrido em vias públicas para possibilitar um exame de local nas
melhores condições possíveis.
1) Em princípio, a viatura não deve ser removida do local ou de suas imedia-
ções. Caso seja necessário, removê-la da via para não comprometer a fluidez
do trânsito.
2) Após o exame do local, a viatura deverá ser removida para a Unidade à
qual pertence, e a Autoridade Policial mandará instaurar um parecer técnico por
militares especializados.
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4.7 LOCAIS DE EXPLOSÃO
4.7.1 DEFINIÇÕES
4.7.1.1 Existem quatro tipos de explosão: explosão química, explosão mecânica,
explosão elétrica e a explosão nuclear.
4.7.1.2 No cotidiano militar e na rotina administrativa das Unidades, as explosões
químicas e mecânicas são as mais prováveis de ocorrerem.
4.7.1.3 As explosões químicas são decorrentes de uma reação química extre-
mamente veloz que ocasiona um aumento exponencial da pressão que, por
sua vez, gera uma potente onda de choque (deslocamento do ar) e a elevação
considerável da temperatura. Podem-se citar, como exemplos, a explosão de um
petardo, de uma granada ou uma mistura ar-combustível (gás confinado em um
ambiente fechado).
4.7.1.4 As explosões mecânicas são decorrentes de um aumento de pressão em
um recipiente confinador. Nesse tipo de explosão, a pressão interna no interior
do referido recipiente faz com que o mesmo se rompa (não é necessária uma
reação química).
- Podem-se citar, como exemplos, a explosão de uma caldeira, a explosão de
uma panela de pressão, a explosão de um botijão de gás exposto a uma fonte
de calor sustentável (incêndio).
4.7.1.5 Diferentemente dos incêndios, onde existe a possibilidade da pessoa se
afastar das chamas antes de ser ferida, as explosões, na maioria das vezes, geram
lesões severas nas pessoas que se encontram nas imediações do epicentro. A
onda de choque e a fragmentação de objetos, que se transformam em estilha-
ços, são responsáveis por graves ferimentos aparentes (feridas contundentes ou
cortocontundentes) ou não (hemorragias internas, por exemplo).
- As explosões causam danos, também, no ambiente circundante.
4.7.1.6 É natural que se irrompam incêndios e danos estruturais em instalações
atingidas por uma explosão, decorrentes do calor e da sobrepressão.
4.7.1.7 As prioridades em um local de explosão, assim como nos locais de incên-
dio, são o socorro às vítimas e à contenção dos danos.
4.7.1.8 Após realizadas as tarefas iniciais (socorro às vítimas e contenção dos
danos), a Autoridade Policial, ou seu representante legal, deve preservar o local
da explosão visando os trabalhos periciais pertinentes.
a) O isolamento do local e a restrição ao acesso de pessoas devem ser medidas
tomadas imediatamente à fase inicial de atendimento ao sinistro.
b) Em relação ao isolamento da área, a Autoridade Policial deve observar as
imediações do local no intuito de identificar os fragmentos oriundos da explosão
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que foram arremessados na maior distância.
c) Os danos observados em instalações adjacentes ao local da explosão também
devem ser preservados (janelas quebradas, estruturas em alvenaria etc).
4.7.2 PROCEDIMENTOS BÁSICOS
a) O local onde ocorreu o fato deve ser isolado, de maneira a evitar o trânsito de
pessoas e para impedir que as mesmas venham sofrer ferimentos causados por
materiais que possam se desprender de instalações ou materiais danificados.
b) Deverá ser priorizado o socorro às vítimas e a segurança do local, ou seja,
primeiramente, deve-se verificar a situação dos feridos, realizando os primeiros
socorros e, SFC, acionar uma equipe médica.
c) Atentar para a segurança da área, verificar se existe outro explosivo exposto.
Após realizado o socorro às vítimas e observada a segurança do local, providen-
ciar o seu isolamento, atentando para a distância referente ao último vestígio
encontrado.
d) As testemunhas, a exemplo do que foi tratado na seção anterior, devem ser
inquiridas com a maior brevidade possível a fim de nortear os trabalhos periciais.
e) A Autoridade Policial deverá identificar o tipo de explosivo empregado, o sistema
de iniciação utilizado, a possível falha ocorrida se os autores possuíam habilita-
ção para o manuseio destes materiais e, se possível, realizar uma reprodução
simulada, para exemplificar o ocorrido.
f) Vale ressaltar que, neste tipo de ocorrência, é dada prioridade para a segurança,
independentemente da perda de alguns vestígios que contribuiriam para elucidar
o fato ocorrido.
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4.8.1.2 Porém, na esfera militar, tal distinção não ocorre, conforme o Art 290 do
CPM: ao ser constatada a posse de entorpecentes por um militar, em lugar su-
jeito ou não à administração militar, o mesmo está incorrendo em crime militar,
devendo ser preso em flagrante.
4.8.1.3 Para efeito de lavratura de APF, a OM deverá providenciar a comprovação
do entorpecente, através de um laudo de constatação preliminar para determinar
a presença da substância proibida e efetivar a prisão.
4.8.1.4 Realizada esta primeira verificação, faz-se necessário o laudo toxicológico
definitivo para a comprovação definitiva da natureza da droga.
4.8.2 PROCEDIMENTOS BÁSICOS
a) Após ser constatada a presença de um material similar a entorpecente, a OM
deverá providenciar a realização do exame preliminar, normalmente realizado em
OMPE, para a lavratura do APF.
b) Identificado o material, a Autoridade Policial deverá realizar uma revista porme-
norizada nos pertences do portador a fim de verificar a existência de mais material.
c) O encarregado do APF deverá, de posse do material apreendido, solicitar o
laudo toxicológico definitivo para o laboratório especializado de sua localidade a
fim de confirmar a ocorrência de um crime militar.
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ANEXO A
CHECKLIST PROCEDIMENTOS EM ACIDENTES
COM VIATURAS SEM VÍTIMAS
A-1
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A-2
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ANEXO B
CHECKLIST PROCEDIMENTOS EM ACIDENTES
COM VIATURAS COM VÍTIMAS
B-1
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B-2
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ANEXO C
CHECKLIST PROCEDIMENTOS EM CRIMES CONTRA A PESSOA
(Homicídio ou Tentativa de Homicídio)
C-1
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C-2
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ANEXO D
CHECKLIST AUTO ELIMINAÇÃO
(Suicídio)
D-1
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D-2
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ANEXO E
CHECKLIST LOCAL DE INCÊNDIO
E-1
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E-2
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ANEXO F
CHECKLIST CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
F-1
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F-2
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ANEXO G
CHECKLIST LOCAL DE EXPLOSÃO
G-1
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G-2
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ANEXO H
CHECKLIST OCORRÊNCIAS COM MATERIAIS ENTORPECENTES
H-1
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H-2
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ANEXO I
CHECKLIST OCORRÊNCIAS COM MATERIAL DE INFORMÁTICA
I-1
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I-2
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