Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS

Fazendas Bartira

Plano de Gestão de Resíduos

Sólidos
Fazendas Bartira

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SUMÁRIO
1. ............................................................................................................... OBJETIVOS 3

2. .............................................................................................................. AMPLITUDE 3
3. .............................................................. RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES 4

3.1. ...................................................................................... GERÊNCIA DA UNIDADE 4

3.2. ......................................................... SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE. 4

3.3. ...................................................................................... DEMAIS FUNCIONÁRIOS 4

4. ....................................................................... CLASSIFICAÇÕES DOS RESÍDUOS 4

5. ......................................................... GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 5

5.1. ....................................................................... RESÍDUO DOMÉSTICO E COMUM 7

5.2. ............................................................................. RESÍDUO SÓLIDO PERIGOSO 7

6. ............................................ DOCUMENTAÇÃO DE EMPRESAS TERCEIRIZADAS 9

7. ............................................................................ DISPOSIÇÃO E ARMAZENAGEM 8

8. ........................................................................................ DIRETRIZES ADICIONAIS 8

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1. INTRODUÇÃO

A geração de resíduo aumentou significativamente com o crescente

desenvolvimento das tecnologias. Os resíduos produzidos necessitam de
acondicionamento, transporte e disposição final específico para cada classe de material.
O gerenciamento inadequado destes resíduos, especialmente próximo as fontes produtoras, é
um agravante ambiental considerável, em virtude dos diferentes compostos produzidos no
local.
As atuais exigências dos órgãos ambientais referentes a designação da destinação de
resíduos no sentido Lei Federal dos Crimes Ambientais nº 9.605/98 a Lei Estadual nº 7862 de
19/12/2002 da Política Estadual de Resíduos Sólidos e a Resolução CONAMA nº 313/02.

1 OBJETIVOS
Definir a execução dos trabalhos de coleta, transporte e segregação dos resíduos
sólidos gerados na Fazenda XXXXXXXXXX, de forma a promover a organização,
limpeza, prevenção a danos ambientais e conscientização dos princípios básicos do
Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Reduzir, Reaproveitar, Reciclar), prevenção e/ou
correção dos possíveis desvios no ambiente de trabalho.

2 FINALIDADE
A finalidade desse plano é contemplar as informações sobre os resíduos gerados
nas fazendas de acordo com as atividades desenvolvidos no local. Tendo a preocupação
que esses resíduos sejam manuseados, armazenados e destinados da forma correta
dispostos com o mínimo risco para os seres humanos e meio ambiente. Garantindo que a
legislação vigente relativa aos resíduos solos e líquidos será atendida de acordo com a
diretrizes da Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de 2010, que institui a Políticas de
gestão de resíduos sólidos (JUSBRASIL,2010).
Em acordo com a lei supracitada, na gestão e no gerenciamento de resíduos
sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução,
reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos.

3 AMPLITUDE
Aplica-se a todas as fazendas.

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4 RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES

4.1 Gerência da Unidade

• Garantir os recursos necessários para o estabelecimento e implementação deste
procedimento em sua área de responsabilidade;
• Prover os recursos necessários à coleta, manuseio, armazenamento, transporte e
disposição dos resíduos sólidos gerados nas áreas sob sua responsabilidade
dentro da unidade operacional.

4.2 Segurança, Saúde e Meio Ambiente.

• Assessorar a Gerência e Funcionários da Fazenda XXXXXXXXX.
• Aplicar Treinamentos do PGRS e arquivar a lista de presença.

4.3 Demais Funcionários

• Deverão seguir as instruções do PRGS.

5 CLASSIFICAÇÕES DOS RESÍDUOS

Em acordo com a lei supracitada, na gestão e no gerenciamento de resíduos
sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução,
reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos.

RESÍDUO CLASSE I RESÍDUO CLASSE IIA RESÍDUO CLASSE IIB

Abrange os resíduos Refere-se aos resíduos não São resíduos inertes, que
perigosos, ou seja, que inertes e que apresentem não são decompostos
apresentam riscos à saúde propriedades como: prontamente.
pública e ao meio ambiente biodegradabilidade,
ou uma das seguintes solubilidade ou
características: combustibilidade.
inflamabilidade,
corrosividade, toxidade,
reatividade e
patogenicidade.

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AZUL: PAPEIS

O que descartar: jornais, revistas, papeis impressos em geral

envelopes, cartazes, panfletos, caixas de papelão e
embalagens de papel.

O que não descartar: Adesivos, papel carbono, celofone,

guardanapos, bitucas de cigarro, papeis plastificados, papeis
metalizados, papeis sanitários etc.

VERMELHO: PLÁSTICOS
O que descartar: garrafas de refrigerante, sucos, águas,
plásticos, embalagens de produtos de limpeza, potes de cremes e
xampus, tubos e canos, papeis plastificados, como embalagens de
biscoitos e tampinhas...

O que não descartar: Cabos de panela, adesivos, espumas,

acrílicos e embalagens metalizadas de biscoito e salgadinho.

VERDE: VIDROS

O que descartar: garrafas, potes de conserva,

embalagens frascos, vazios de remédio, copos e cacos de
resíduos citados.

O que não descartar: Espelhos, óculos, box temperados,

pirex, cerâmicas, porcelanas, tubos de TV, tampas de
forno etc.

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MARROM: ORGÂNICOS

O que descartar: restos de alimentos crus ou

processados em alta temperatura, casca de frutas,
legumes e verduras, resto de pães, pó de café etc.

O que não descartar: produtos químicos, remédios,

poeira, papel higiênico, gordura, óleos etc.

CINZA: NÃO RECICLÁVEIS

O que descartar: resíduo geral não reciclável ou misturado,

ou contaminado não passível de separação como por
exemplo: papéis higiênicos, guardanapos sujos, papéis
metalizados ou parafinados, adesivos, papel carbono,
absorventes, espelhos, esponjas de aço, itens de cerâmica,
isopor, EVA, Vidro temperado, Vidros de carro, Cortiça,
Ampolas de remédio, Lentes de óculos etc.

O que não descartar : Resíduos que podem ser reciclados conforme orientação de
descarte desse plano.

LARANJA: RESÍDUOS PERIGOSOS

O que descartar: Rejeitos perigosos, filtros de ar-condicionado,

filtros de automóveis, máquinas e tratores, pilhas, baterias e
pneus, óleos lubrificantes e produtos eletrônicos, lâmpadas
fluorescentes. Todos os resíduos perigosos precisam de
tratamento especial e destinação finais especiais.

O que não descartar: Outros tipos de resíduos.

2. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

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2.1. RESÍDUO DOMÉSTICO E COMUM

Os resíduos domésticos e comuns orgânicos e degradáveis serão armazenados
em dentro de sacos plásticos em tambores e os resíduos domésticos comuns recicláveis
serão armazenados em tambores de 200lts.

A coleta será executada por equipe interna da fazenda, semanalmente, em

veículos da empresa (F4000 ou Trator e carretinha) segregando os resíduos
orgânicos/degradáveis e recicláveis.

Os resíduos domésticos orgânicos serão levados ao aterro localizado na Fazenda,

resíduos orgânicos ficarão no aterro.

2.2. RESÍDUO SÓLIDO PERIGOSO

• ÓLEO LUBRIFICANTE: O óleo lubrificante utilizado será armazenado em latões,

em local pré-definido, que possui piso impermeabilizado, acesso restrito, cobertura
e precauções em caso de vazamentos (quarto de lubrificantes área de
abastecimento).
A coleta será executada periodicamente por uma empresa terceirizada
especializada.

• EMBALAGENS VAZIAS DE LUBRIFICANTES/ PILHAS / BATERIAS: Os

resíduos acima citados serão armazenados em locais específicos e retirados
periodicamente por empresa especializada.
• PNEUS: Pneus utilizados e para descarte serão armazenados na oficina de
máquinas e periodicamente serão levados ao deposito autorizado da revendedora
de pneus.
• EPIs CONTAMINADOS: EPIs contaminados serão higienizados em local
específico e devidamente segregado.
• EMBALAGENS DE DEFENSIVOS: Embalagens de defensivos serão devidamente
utilizadas e armazenas no deposito de defensivos para futura retirada por empresa
especializada.
• DEFENSIVOS VENCIDOS: Caso sejam identificados Defensivos Vencidos, o
fabricante ou representante de vendas serão contatados para retirada e destinação
dos mesmos.
• MATERIAIS CONTAMINADOS: Materiais contaminados serão segregados ou
armazenados em tambores de 200lts. O descarte e transporte desses materiais

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serão avaliados junto ao Departamento de SSMA e o plano de ação definido será

documentado e arquivado.

6 DISPOSIÇÃO E ARMAZENAGEM
As fazendas terão um posto de armazenamento seletivo para atender ao trabalho
de coleta de materiais recicláveis, destinação conforme anexo 1. Onde atenderão as
normas imposta pela NBR 11174/1990:

• Área coberta e com acesso restrito quando aplicável;

• Piso pavimentado;
• Calha de contenção ao redor da área de disposição de resíduo Classe I e com
caixa de coleta de efluente;
• Muretas de separação física entre as baias de disposição dos resíduos;
• Sistema de proteção de incêndio conforme NR 23;
• Área de armazenagem com metragem suficiente para acondicionamento dos
resíduos;
• Área construída em local que não possua restrição ambiental (APP. Córregos,
poços artesianos, etc.);
• Área identificada com simbologia de risco conforme NBR 7500;
• Pontos de tomada de energia e de iluminação devem atender aos dispositivos de
segurança quando se tratar da armazenagem de resíduos inflamáveis.

7 DIRETRIZES ADICIONAIS
Os envolvidos na condição deste procedimento operacional devem atender os
exames periódicos de saúde específicos à atividade, e fazer uso adequado dos EPI's de
acordo com o treinamento e a orientação do setor de segurança;
Para destinação dos resíduos, independentemente de sua classe, há o controle da
quantidade, data e destino;
Quando houver solicitação de resíduos para reuso, exceto resíduos Classe I,
deverá haver o registro de sua destinação;
Na eventualidade de ocorrer vazamentos, derramamentos e quebras de resíduos
que possam causar riscos de danos ambientais, devem ter prontamente medidas de
correção, conforme:

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• Proceder a estanqueidade do líquido derramado e/ou da varrição do

resíduo fragmentado;
• Recolher o resíduo e dispô-lo no seu local próprio de armazenagem.
• Na eventualidade de incêndio, adotar medidas para extingui-lo, notificando
ao SSMS (Saúde, Segurança e Meio Ambiente).

Os Resíduos Sólidos da Propriedade deverão estar acondicionados em recipientes

apropriados, seguindo o padrão definido para que a coleta seja satisfatória, facilitando a
segregação conforme classificação.
Utilizar EPI´s envolvidos na coleta antes de iniciá-la (luvas, óculos de segurança,
protetor auricular, calçado de segurança, uniforme e capacete – de acordo com a
necessidade de cada setor de coleta).

As condições do veículo utilizado para o transporte de resíduos nas dependências

internas da propriedade serão verificadas (faróis, pneus, freios, cintos de segurança).
Qualquer não conformidade encontrada, procurar o gestor para ajustes necessários;
Respeitar o limite de velocidade nas dependências da propriedade: 20 km/h;

Utilizar o local apropriado para o transporte dos funcionários no trator de coleta ao

longo do dia utilizando as travas quando o veículo estiver em movimento;
Verificar e se necessário coletar os resíduos e higienizar as lixeiras seletivas
(Utilizando água, sabão e substituição de sacos plásticos).
Acondicionar os resíduos no trator de forma que não ocorra queda durante o trajeto
até o local de armazenamento temporário de resíduos.
Segregá-los conforme sua classificação descrita em Procedimento de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Qualquer ocorrência não desejada deve ser informada ao Departamento de SSMA
ou responsável designado pela administração da Fazenda.

8 DOCUMENTAÇÃO DE EMPRESAS TERCEIRIZADAS

Anualmente serão solicitadas as empresas qualificadas para retirada dos resíduos
sólidos, documentações comprovatórias da regularidade das operações, transporte e
armazenagem desses resíduos, bem como comprovantes da retirada desses materiais e
destinação dos mesmos e toda documentação Ambiental aplicável.

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9 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Serão realizados entre seus funcionários,
palestras/debates/campanhas/orientações ao longo das atividades visando à
conscientização dos mesmos em relação ao procedimento que deverá ser adotado para a
efetivação do processo de coleta seletiva que será implantado pelo presente Plano de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
As atividades voltadas para as questões ambientais resultam em vantagens
econômica, social e a ambiental e quando desenvolvidas, deverão ser registradas em
atas, registros fotográficos e depois arquivadas.
As ações ambientais terão como objetivo a conscientização de um ambiente de
trabalho saudável e promovam bem-estar para todos. Abaixo segue algumas ações que
serão desenvolvidos ao longo das safras podendo haver reajustes e ajuda da área de
SST. Abaixo exemplos de campanhas que serão desenvolvidas

• Jogar lixo no lixo;

• Economizar água;
• Reduzir o consumo de plásticos;
• Campanha adote um copo/garrafa.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todas as informações contidas aqui são respaldadas segundo as legislações vigentes

e os códigos de conduta da empresa Bartira Agropecuárias S.A

10
 DEPÓSITOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS
0,75

3,3
Piso
cimentado

B
1

Caixa de Vista BB
retenção
Canaletas Divisórias rigida ou
tela (h=2,00 m)

15,5
Divisória rigida
(h=3,30 m)

Parede alvenaria
Perigosos

(h=3,30 m)
Madeira

papelão
e vidro
Papel,

Pneus
Metal

4
P v

3,3
P
l
Perigosos Madeira a á i Metal Pneus
s
p d

2
t
e i r
c
l o o
0,15
3 3 3 3 3
0,15

B
Vista AA
Planta baixa
Área construída: 95,32 m2
A A