• O trabalho médico-missionário é a obra pioneira. Deve estar
correlacionado com o ministério evangélico. É o evangelho na prática, o evangelho praticamente posto em ação. Sinto-me triste ao ver que o nosso povo não tem apoiado esta obra como devia. ... • Todo o Céu está interessado na obra de aliviar os sofrimentos da humanidade. Satanás está exercitando todos os seus poderes para obter o controle sobre a alma e o corpo dos homens. Ele está procurando amarrá-los às rodas do seu carro. Meu coração sente-se entristecido ao olhar as igrejas, pois deviam estar associadas de corpo e alma e na prática com o trabalho médico-missionário. — The General Conference Bulletin, 12 de Abril de 1901. ALIVIA SINTOMAS MAIS NÃO CURAM • O povo precisa que se lhes ensine que as drogas não curam as doenças. É verdade que elas por vezes proporcionam temporário alívio, e o paciente parece restabelecer-se em resultado de havê-las usado; isso acontece porque a natureza possui bastante força vital para expelir o veneno, e corrigir as condições ocasionadoras do mal. A saúde é recuperada a despeito da droga. Mas na maioria dos casos ela apenas muda a forma e o local da doença. Muitas vezes o efeito do veneno parece ser vencido por algum tempo, mas os resultados permanecem no organismo, operando posteriormente grande dano. FORMANDO UM CICLO VICIOSO
• Um costume que está deitando bases a vasta soma de
doenças e males mais sérios ainda é o livre uso de drogas venenosas. Quando atacados pela enfermidade, muitos não se darão ao trabalho de descobrir a causa do mal. Sua principal ansiedade é verem-se livres da dor e dos desconfortos. Recorrem portanto a panacéias, cujas reais propriedades eles mal conhecem, ou recorrem a um médico para neutralizar os efeitos de seu mau proceder, mas sem nenhuma idéia de mudar seus nocivos hábitos. Caso não sintam benefícios imediatos, experimentam outro remédio, e depois outro. Assim continua o mal. TORNAR O CONHECIMENTO UM GUIA DE VIDA
• Muitos transgridem as leis de saúde devido à
ignorância, e necessitam instruções. A maioria, porém, sabe melhor do que aquilo que pratica. Esses precisam ser impressionados quanto à importância de tornar o conhecimento que têm um guia de vida. O médico tem muitas oportunidades tanto de comunicar o conhecimento dos princípios de saúde como de mostrar a importância de pô-los em prática. Mediante as devidas instruções, muito pode fazer para corrigir males que estão produzindo indizível dano. AS DROGAS NÃO CURAM NUNCA
• Devem, pois, os médicos continuar a recorrer às
drogas, que deixam um mortífero mal no organismo, destruindo a vida que Cristo veio restaurar? Os remédios de Cristo limpam o organismo. Satanás, porém, tentou o homem a introduzir no organismo aquilo que enfraquece a máquina humana, obstruindo e destruindo as delicadas e formosas disposições de Deus. As drogas ministradas aos doentes não restauram, mas destroem. As drogas não curam nunca. Em vez disso, colocam no organismo sementes que A BASE PARA OUTRAS DROGAS Com o uso de drogas venenosas, muitos trazem sobre si doença para toda a vida, e perdem-se muitos que poderiam ser salvos com o emprego de métodos naturais. Os venenos contidos em muitos dos chamados remédios formam hábitos e apetites que importam em ruína tanto para o corpo como para a alma. Muitos dos populares remédios patenteados, e mesmo algumas drogas receitadas por médicos, desempenham seu papel em deitar bases para o hábito da bebida, do ópio, da morfina, os quais são uma tão terrível maldição para a sociedade. DOENÇAS RESULTADO DA VIOLAÇÃO DAS LEIS DA SAÚDE
• A única esperança de coisas melhores está na
educação do povo nos verdadeiros princípios. Ensinem os médicos ao povo que o poder restaurador não se encontra em drogas, porém na natureza. A doença é um esforço da natureza para libertar o organismo de condições resultantes da violação das leis da saúde. Em caso de doença, convém verificar a causa. As condições insalubres devem ser mudadas, os maus hábitos corrigidos. Então se auxilia a natureza em seu esforço para expelir as impurezas e restabelecer as condições A CAUSA: ESTILO DE VIDA ARTIFICIAL
• Nossa civilização artificial está fomentando
males que destroem os sãos princípios. Os costumes e as modas se acham em guerra com a natureza. As práticas a que eles obrigam, e as condescendências que fomentam, estão diminuindo rapidamente a resistência física e mental, e trazendo sobre a raça insuportável fardo. A intemperança e o crime, a doença e a miséria encontram-se por toda parte. O MÉTODO DE CRISTO NA CURA
• Certa ocasião, Cristo ungiu os olhos de um cego
com terra, e mandou-lhe: "Vai, lava-te no tanque de Siloé. ... Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo" (Jo 9:7). A cura poderia ser operada unicamente pelo poder do grande Médico; todavia, Cristo fez uso de simples agentes da natureza. Conquanto Ele não favorecesse as medicações de drogas, sancionou o emprego de remédios simples e naturais. ORAR E NÃO PERDER A FÉ
• Ao termos orado pela restauração de um
enfermo, seja qual for o desenlace do caso, não percamos a fé em Deus. Se formos chamados a sofrer a perda, aceitemos o amargo cálice, lembrando-nos de que é a mão de um Pai que no-lo chega aos lábios. Mas, sendo a saúde restituída, não se deveria esquecer que o objeto da misericordiosa cura se acha sob renovada obrigação para com o Criador. USAR REMÉDIOS SIMPLES
• Temos a sanção da Palavra de Deus quanto ao uso de
remédios. Ezequias, rei de Israel, estava doente, e um profeta de Deus levou-lhe a mensagem de que haveria de morrer. Ele clamou ao Senhor, e Este ouviu a Seu servo, e mandou-lhe dizer que lhe seriam acrescentados quinze anos de vida. Ora, uma palavra de Deus haveria curado instantaneamente a Ezequias; mas foram dadas indicações especiais: "Tomem uma pasta de figos e a ponham como emplasto sobre a chaga; e sarará" (Is 38:21). USAR REMÉDIOS SIMPLES
• Os que buscam a cura pela oração não devem
negligenciar o emprego de remédios ao seu alcance. Não é uma negação da fé usar os remédios que Deus proveu para aliviar a dor e ajudar a natureza em sua obra de restauração. Não é nenhuma negação da fé cooperar com Deus, e colocar-se nas condições mais favoráveis para o restabelecimento. Deus pôs em nosso poder o obter conhecimento das leis da vida. Este conhecimento foi colocado ao nosso alcance para ser empregado. PROCEDER PRUDENTEMENTE
• Nem todos compreendem esses princípios. Muitos dos
que buscam as restauradoras graças do Senhor pensam que devem ter uma resposta direta e imediata a suas orações, ou se não sua fé é falha. Por essa razão os que estão enfraquecidos pela doença precisam ser sabiamente aconselhados, para que procedam prudentemente. Eles não devem desatender ao seu dever para com os amigos que lhes sobreviverem, nem negligenciar o emprego dos agentes naturais. ORAR E CONFIAR
• Ao orar pelos doentes, cumpre lembrar que "não sabemos o
que havemos de pedir como convém" (Rm 8:26). Não sabemos se a bênção que desejamos será para o bem ou não. Portanto, nossas orações devem incluir este pensamento: "Senhor,Tu conheces todo segredo da alma. Estás familiarizado com estas pessoas. Jesus, seu Advogado, deu a vida por elas. Seu amor por elas é maior do que é possível ser o nosso. Se, portanto, for para Tua glória e o bem dos aflitos, pedimos, em nome de Jesus, que sejam restituídas à saúde. Se não for da Tua vontade que se restaurem, rogamos-Te que a Tua graça as conforte e a Tua presença as sustenha em seus sofrimentos."
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