É reconhecido pelos defensores do pensamento científico dominante ser o aquecimento global um grande desafio à perpetuação da raça humana à médio prazo. Contudo, segundo setores mais pessimistas da comunidade científica, existe a possibilidade da magnitude desse desafio estar sendo subdimensionada pelos defensores daquele pensamento.
É reconhecido pelos defensores do pensamento científico dominante ser o aquecimento global um grande desafio à perpetuação da raça humana à médio prazo. Contudo, segundo setores mais pessimistas da comunidade científica, existe a possibilidade da magnitude desse desafio estar sendo subdimensionada pelos defensores daquele pensamento.
É reconhecido pelos defensores do pensamento científico dominante ser o aquecimento global um grande desafio à perpetuação da raça humana à médio prazo. Contudo, segundo setores mais pessimistas da comunidade científica, existe a possibilidade da magnitude desse desafio estar sendo subdimensionada pelos defensores daquele pensamento.
É reconhecido pelos defensores do pensamento científico dominante ser o
aquecimento global um grande desafio à perpetuação da raça humana à médio prazo. Contudo, segundo setores mais pessimistas da comunidade científica, existe a possibilidade da magnitude desse desafio estar sendo subdimensionada pelos defensores daquele pensamento. Nessa matéria será apresentada a hipótese defendida pelos seetores mais pessimistas da comunidade científica, que permite cogitar a aterrorizante possiblidade de vir a ocorrer um aumento abrupto das emissões de metano ainda no séc. XXI, o qual daria início a uma era de extinção em massa. Esse possível subdimencionamento referido acima pode ser devido ao fato do dióxido de carbono estar sendo tratado pela maioria dos especialistas como o grande protagonista nas projeções para as alterações climáticas neste século. Se considerarmos o dióxido de carbono o agente central das mudanças climáticas a curto prazo, as estimativas para o aumento da temperatura podem aparentar ser previsíveis e não tão aterrorizantes para o futuro próximo. Mas, segundo aqueles cientistas mais pessimistas, podemos estar a um passo de um cenário imprevisível e potencialmente catastrófico, devido a um repentino aumento nas emissões de metano.Se levarmos em conta que um abrupto aumento nas emissões desse gás teoricamente exerceu uma influência superior a do dióxido de carbono no aquecimento do nosso planeta e nas extinções em massa durante épocas interglaciares passadas, semelhantes em seu contexto a que estamos vivendo hoje, podemos estar a um passo de um grande cataclisma global. Isso se deve em parte ao fato de que o metano possui um potencial para efeito estufa dezenas de vezes superior ao do dióxido de carbono, em virtude de apresentar maior capacidade de absorção de radiação infravermelha. A pressuposição de que o metano exerceu um papel central no aquecimento de nosso planta em certas deglaciações passadas é corroborada pela “Hipótese do Canhão de Clatratos de Metano” que será abordada à frente nessa matéria. A referida hipótese, elaborada pelo professor da Universidade de Santa Bárbara e geólogo marinho americano James Kenneth, indica não somente ter sido o metano o maior protagonista no aquecimento do planeta durante as deglaciações passadas. Tal hipótese indica também que esse gás pode pode voltar a exercer esse protegonismo no futuro próximo, sendo que vivemos condições climáticas até certo ponto análogas às daquela época. A alarmante teoria dos Canhões de Clatratos de Metano No fundo dos oceanos existem gigantescos depósitos de metano na forma de uma substância congelada em estado sólido, chamada de clatrato de hidrato de metano. O hidrato de metano tem aparência semelhante ao gelo e é formado quando a água e o gás de metano entram em contato nas regiões de alta pressão e baixa temperatura dos oceanos. Esses depósitos congelados de hidratos de metano econtram-se num equilibrio bastante delicado, sendo estáveis somente em temperaturas e pressões muito específicas. Como a maior parte de tais clatratos de metano se encontra em regiões mais produndas do leito oceâncico a mais de 300 metros abaixo do nível do mar, essa se mostra pouco sucetível a pequenas variações de temperatura ou pressão, sendo realmente pouco provável que represente um risco iminente para a humanidade. Contudo, significativos depósitos de hidrato de metano se encontram em regiões mais rasas sob o Oceano Ártico situadas à cerca de 50 metros de profundidade, o que os torna menos estáveis ,e isso deve constituir uma enorme fonte de preocupação para a humanidade. Além disso, grandes depósitos de clatrato de metano de baixa profundidade são encontrados nas encostas continentais do hemisfério norte, os quais podem ser destabilizados no caso de correntes oceânicas mais quentes as atigirem. Segundo o Sexto Relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, mostra-se muito improvável que o metano seja responsável por um aumento detectável da temperatura ainda neste século. Embora essa visão menos alarmista seja prevalente na comunidade científica, é importante enfatizar que ela pode estar equivocada. Tal visão pode mostrar-se falha ,sobretudo em razão dos modelos matemáticos não terem até agora conseguido elaborar estimativas precisas a respeito da quantidade de metano existente nesse depósitos submarinos. A extrema variablidade dessas estimativas ,que vão de 1.000 a 530.000 gigatoneladas de metano suboceânico torna impossível criar simulações computacionais com auto grau de precisão para o aquecimento global que levem em conta a ação desse gás. Portanto, diante dessa extrema variabilidade nas estimativas a respeito das proporções desses depósitos, a minoria da comunidade científica mais pessimista deve ser ouvida com grande atenção, em virtude de existir uma razoável possiblidade dessa estar correta. Um estudo de Pierre-Antoine Dessandier,cientista da Universidade Ártica da Noruega, indica que houve uma grande liberação de metano na atmosfera nas épocas de deglaciação do período Eemiano,que ocorreu entre 130.000 e 115.000 anos atrás. À medida que foi aumentando o degelo durante os verões do Ártico no período Eemiano, tais depósitos de clatratos foram se tornando paulatinamente mais instáveis. Segundo os pesquisadores que seguem esse pensamento, é provável que tenha ocorrido um ciclo de abrupto aumento de emissões de metano no momento do período Eemiano em que houve um total derretimento de gelo marinho do Ártico durante o verão. Ao que tudo indica, esse derretimento do gelo marinho do Polo Norte durante o verão, além de aumentar a temperatura do Oceano Ártico, diminuiu a pressão que antes era exercida pelos glaciares nas águas pouco profundas dessa região. Então, essa combinação entre temperaturas oceânicas mais elevadas e pressões mais baixas, foi o gatilho para uma repentino aumento nas emissões de metano. O aterrorizante cenário para o futuro próximo segundo os defensores da teoria do Canhão de Clatratos Segundo um alarmante artigo publicado recentemente na revista Nature pelo pesquisador sul-coreano Seung-Ki Min, da Universidadede Ciência e Tecnologia de Pohang, os modelos matemáticos utilizados pelo IPCC subestimaram as tendências atuais de derretimento total do gelo marinho durante o verão no Ártico, o qual acontece entre os meses de agosto a outubro e tem seu ápice em setembro. Conforme as pesquisas de Min, esse derretimento total ocorrerá durante o mês de setembro da década de 2030, duas décadas antes do que foi previsto pelos modelos matamáticos computacionais do IPCC. Já ,na década de 2080 ,o modelo de Min prevê que o ártico sofrerá uma perda completa de gelo marinho durante os meses de agosto a outubro. Sendo assim, é provável que o gatilho para o Canhão de Clatratos seja acionado de 2030 a 2080, causando mudanças climáticas extremas. Sendo assim, a partir da década de 2030 nos depararemos com um cenário muito semelhante ao que acionou o Canhão de Clatratos no périodo Eemiano, o qual permite previsões pessimistas.