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1.º TESTE DE AVALIAÇÃO | 1.º PERÍODO | PORTUGUÊS – 5.

º ANO

Grupo I - Texto A (Compreensão do Oral)

1. Lê, com atenção, o enunciado.


1.1. Agora, vais ouvir, duas vezes, o registo áudio de um poema de Matilde Rosa Araújo.

2. Tendo em conta a audição do poema, seleciona, com um X, a opção correta (de 2.1. a
2.4.), de forma a obteres afirmações verdadeiras.

2.1. Na primeira estrofe, as meninas encontram-se a estudar enquanto, lá fora,

A. o sol vai aquecendo.


B. o sol desenha riscos.
C. o Sol brilha.

2.2. Na segunda estrofe, as meninas sorriem enquanto, lá fora,

A. as flores abrem.
B. as flores dão gargalhadas.
C. as flores secam.

2.3. Na terceira estrofe, as meninas sonham enquanto, lá fora,

A. um passarinho chama por elas.


B. um passarinho canta.
C. um passarinho chora por elas.

2.4. Quando, na quarta estrofe, o sujeito poético invoca “Ó mestra”, refere-se à

A. professora.
B. mãe.
C. irmã.

Português – Ensino Básico


1.º TESTE DE AVALIAÇÃO | 1.º PERÍODO | PORTUGUÊS – 5.º ANO

Grupo II - Texto B (Leitura)

Lê, com atenção, o texto.


Histórias para crianças

Todos os estudos reconhecem que as crianças que, desde cedo, convivem com
as rimas infantis, lengalengas, trava-línguas, canções, adivinhas e todos os demais
géneros de literatura oral e tradicional, com relevo para os contos do maravilhoso,
são sempre mais capazes intelectualmente do que aquelas que crescem à margem
5 desse convívio.
Trata-se de textos que, desde cedo, contribuem para a educação estética 1 da
criança, ao ajudarem a definir e a apurar a sua sensibilidade. E porque a
sensibilidade é o motor da inteligência, bem pode assim esta ser impulsionada
desde o berço.
1 De todos os textos, merecem atenção especial os contos tradicionais narrados
0 às crianças. Sejam contos de fadas (ou do maravilhoso), sejam contos de animais,
do ogre2 estúpido, de usos e costumes ou contos de fórmula, eles estimulam
sempre o espírito. A criança, ao ouvi-los, aprende a saber escutar, a saber conhecer
o outro, a saber divertir-se no seio do grupo, a aceitar e a compartilhar os códigos
nele vigentes3. Tudo isto, para além de toda uma riqueza intemporal de mensagens
culturais que se revelam muito valiosas no crescimento de qualquer ser humano.

Alexandre Parafita, Contos tradicionais

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
1. Seleciona, com um X, a opção que completa cada frase (de 1.1. a 1.5.), de acordo com o
sentido do texto.
1.1. O primeiro parágrafo diz-nos que as crianças beneficiam ao contactarem,

A. mais tarde, com os géneros de literatura oral e tradicional.


B. mais cedo, com os géneros de literatura oral e tradicional.

1
Sentimento que a beleza desperta em nós.
2
Criatura imaginária assustadora.
3
Que estão em vigor.

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1.º TESTE DE AVALIAÇÃO | 1.º PERÍODO | PORTUGUÊS – 5.º ANO

C. mais cedo, com os géneros de literatura lírica e narrativa.

1.2. A expressão “(…) aquelas que crescem à margem desse convívio.” (linhas 3 e 4), de
acordo com o contexto em que surge, significa que estas crianças

A. não usufruem do contacto com este género de literatura.


B. usufruem do contacto com este género de literatura.
C. não gostam de contactar com este género de literatura.

1.3. Na frase “(…) a sensibilidade é o motor da inteligência (…)” (linhas 7 e 8), a palavra
destacada significa

A. o que faz deixar de trabalhar.


B. o que dá movimento.
C. o que ajuda a desenvolver.

1.4. Na expressão “(...) a saber escutar, a saber conhecer o outro, a saber divertir-se no seio
do grupo, a aceitar e a compartilhar (...).” (linhas 12 e 13) está presente uma

A. enumeração.
B. comparação.
C. personificação.

1.5. O adjetivo “intemporal” (linha 14) significa

A. que não muda ao longo do tempo.


B. que não se pode medir.
C. que não se pode localizar o espaço.

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1.º TESTE DE AVALIAÇÃO | 1.º PERÍODO | PORTUGUÊS – 5.º ANO

Grupo III - Texto C (Educação literária, Leitura, Gramática e Escrita)

Lê, atentamente, o texto seguinte.


A Gaita Maravilhosa
Quando Cristo andava pelo mundo acompanhado de São Pedro, passaram por um
laranjal, guardado por um rapazito. Era um dia de calma e São Pedro ia com muita sede.
— Bem me sabia agora uma laranja! Ó menino, deixas-me comer aí uma laranja?
— Pois colha-a; à sua vontade.
5 Não tendo com que pagar ao pequeno, lembrou ao divino Mestre que provasse uma
laranja. Ao seu pedido, a criança acudiu, risonha.
— Colha, senhor, quantas queira.
O divino Mestre quis logo premiar aquela sincera boa vontade e perguntou-lhe:
— Olha lá, tu queres a tua salvação?
10 — Isso, sim; mas também queria uma gaitinha, que quando a tocasse dançasse tudo.
O divino Mestre deu-lhe a gaitinha e foram ambos andando. O rapaz, para se distrair,
começou a tocar, mas o dono do laranjal, que estava escondido entre uma moita de silvas,
vigiando-o, em vez de ir ralhar com ele, começou numa dança entre as silvas, que ficou todo
rasgado e arranhado. Quando o rapaz ia para casa do patrão, passava na estrada um
15 vendilhão4 com um jumento5 carregado de loiça para a feira e, como começasse a ouvir-lhe o
som da gaitinha, o jumento, vendilhão, loiça, tudo começou num delírio de pulos.
Desesperado, o vendilhão da loiça, vendo-a toda quebrada e sem poder ter mão no jumento,
agarrou o rapaz e levou-o à presença do juiz, para se lhe dar o castigo que bem merecia por
tal travessura.
20 O juiz, carrancudo6, informado do facto, voltou-se para o rapaz:
— Trazes aí a gaitinha? Sempre quero verificar como as coisas se passaram. E, vendo o
simples instrumento, ordenou-lhe com má catadura7:
— Toca!
O rapaz, tomando a gaitinha, que apresentara ao juiz, rompeu logo o delírio da dança;
25 e juiz, escrivão, mesa, livros, vendilhão e os beleguins 8, tudo começou num rodízio e rodopio
dançante. No meio da sarabanda9, entra pela sala do tribunal a mãe do juiz, que jazia
entrevada10 num aposento próximo, e, batendo as palmas, cantarolava a bailar:
Vá de folia,
Vá de folia!
30 Que há sete anos
Eu não me mexia.
O juiz, maravilhado do que se estava passando, pediu ao rapaz que não buzinasse
mais. Imediatamente obedecido, começou a limpar as bagadas11 de suor e disse para o rapaz:

4
vendilhão: vendedor ambulante.
5
jumento: burro.
6
carrancudo: de mau humor.
7
má catadura: mau humor.
8
beleguins: oficiais de justiça.
9
sarabanda: dança.
10
entrevada: paralisada.

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1.º TESTE DE AVALIAÇÃO | 1.º PERÍODO | PORTUGUÊS – 5.º ANO

— Vai-te em paz, porque, se causaste dano com a gaita, também fizeste um grande
benefício de curar minha mãe, que estava entrevadinha há sete anos.

1. Ordena as frases de 1 a 5, de acordo com aTeófilo


ordem pela qual as ideias são apresentadas no
Braga, Contos tradicionais do povo português, Leya Sempre, 2008
texto.
A primeira frase já se encontra numerada.

A. Ao tocar a gaita maravilhosa, o rapaz cura uma mulher


entrevada.
B. A personagem principal vai a julgamento.
C. Quando toca a gaita maravilhosa, faz com que a loiça quebre.
1 D. O rapazito tinha como profissão guardar um laranjal.
E. O pedido do rapazito consiste em ter uma gaitinha.

2. Classifica o narrador quanto à presença na ação, justificando e transcrevendo uma


expressão textual.
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3. O rapazito pediu ao Mestre uma gaitinha.


3.1. Explica, por palavras tuas, em que consistia a característica especial do instrumento.
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4. Associa as palavras sublinhadas em cada frase da Coluna A à classe, da Coluna B, que lhe
corresponde.

Coluna A Coluna B

(A) “um laranjal, guardado por um rapazito” (ll. 1-2) 1. Pronome


2. Determinante
(B) “Bem me sabia agora uma laranja!” (l. 3) 3. Quantificador
4. Adjetivo
(C) “Ao seu pedido, a criança acudiu” (ll. 5-6)

11
bagadas: gotas.

Português – Ensino Básico


1.º TESTE DE AVALIAÇÃO | 1.º PERÍODO | PORTUGUÊS – 5.º ANO

(D) “ordenou-lhe com má catadura” (l. 21) 5. verbo


6. Preposição
(E) “O juiz […] pediu ao rapaz que não buzinasse” (l. 31) 7. Advérbio

(F) “minha mãe, que estava entrevadinha há sete anos.” (l. 34)

(A) _____; (B) _____; (C) _____; (D) _____; (E) _____; (F) _____.

5. A expressão “sem poder ter mão no jumento” (l. 17) permite-nos concluir que o vendilhão
não conseguia

A. tocar no jumento.
B. controlar o jumento.
C. montar o jumento.

6. A expressão “logo o delírio da dança; e juiz, escrivão, mesa, livros, vendilhão e os beleguins,
tudo começou num rodízio e rodopio dançante” (ll. 23-25) inclui os seguintes recursos
expressivos:

A. enumeração e comparação.
B. personificação e anáfora.
C. enumeração e personificação.

7. Identifica a função sintática de cada constituinte sublinhado nas frases.

A. “Colha, senhor, quantas queira.” (l. 7) _______________________________________


B. “(...) o dono do laranjal, que estava escondido (...).” (l. 12) _______________________
C. “(...) o vendilhão […] agarrou o rapaz.” (ll. 16-17) _______________________________
D. “(...) ordenou-lhe com má catadura:” (l. 21) ___________________________________
E. “O juiz […] pediu ao rapaz (...)” (l. 31) ________________________________________

8. Seleciona, com um X, a afirmação que não se enquadra nas características de um conto


tradicional.

Português – Ensino Básico


1.º TESTE DE AVALIAÇÃO | 1.º PERÍODO | PORTUGUÊS – 5.º ANO

A. O conto tem uma função moralizante.


B. A ação do conto é simples e breve.
C. A ação localiza-se num tempo indeterminado.
D. Todas as personagens têm um nome próprio associado.
E. A linguagem apresenta expressões populares, próprias da oralidade.

Grupo IV (Escrita)

“A música no desenvolvimento infantil (...) colabora com a comunicação, expressão corporal e


socialização, estimula a concentração e a memória, além de ser uma ótima forma para as
crianças brincarem e se divertirem.”
https://www.museudaimaginacao.com.br/conheca-os-beneficios-da-musica-no-desenvolvimento-infantil/
(consultado a 02.11.2023)

Escreve um texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de 140 e um máximo de


200 palavras, em que apresentes e defendas o teu ponto de vista sobre a importância da
música na vida de cada um de nós.

O teu texto deve integrar:


1. apresentação do tema;
2. a tua posição sobre este assunto;
3. a apresentação de, pelo menos, duas razões que te permitam justificar essa
mesma posição;
4. uma breve conclusão.

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Português – Ensino Básico


1.º TESTE DE AVALIAÇÃO | 1.º PERÍODO | PORTUGUÊS – 5.º ANO

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