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ACÓRDÃO
mesmos termos dos demais membros da Corte. Votou a Presidente. Falou pelo
RELATÓRIO
crimes descritos nos incisos I e IV da Lei nº 8.137/90 (fls. 39). Ocorre que o
dado entrada naquele órgão em 07/07/2004, sem que tenha sido julgado até a
É o relatório.
21/06/2005 PRIMEIRA TURMA
VOTO
VOTO
Estou de acordo.
se concede.
PRIMEIRA TURMA
EXTRATO DE ATA
R E L ATÓ RIO
crimes descritos nos incisos I e IV da Lei nº 8.137/90 (fls. 39). Ocorre que o
dado entrada naquele órgão em 07/07/2004, sem que tenha sido julgado até a
É o relatório.
10/08/2005 TRIBUNAL PLENO
PROPOSTA
2003, enuncia:
Tribunal de Justiça, ainda nos casos em que haja - porque pode não havê-la2 -
causas (interna e externa). O habeas corpus é também ação e, como tal, pode,
como qualquer outra, ter seu objeto prejudicado por força de decisão desta Corte
2
Nem todo habeas corpus contra indeferimento de liminar tem por
objeto a mesma providência perseguida no habeas corpus em que foi
aquela indeferida. Em caso de trancamento da ação penal por falta
de justa causa, por exemplo, pode-se requerer em liminar a mera
sustação de interrogatório designado; em caso de prisão
preventiva, com mandado expedido mas não cumprido, pode-se pedir
o só recolhimento do mandado, etc. . Em tais hipóteses, o objeto
do writ perante o Supremo será, tão-somente, aferição da
admissibilidade da tutela antecipada, ou, rectius, provisória
(liminar), requerida e negada na instância inferior, jamais a
substituição do julgamento de mérito do habeas corpus.
A essa norma, que reedita textos análogos de Constituições
ajustam-se outras duas de não menor relevo, ambas desse mesmo velho
que constitui objeto da mesma garantia constitucional, essa tutela transpõe, até,
violência, atual ou iminente, à liberdade física individual, para que daí exsurja o
daquelas duas situações típicas que lhe dão origem. No caso, trata-se de
Justiça.
pela razão óbvia de que atua em nome deste. De modo que, por boa e
suscetível de reparo por via de habeas corpus, tal ato, provindo de um dos seus
tendente a repará-lo.
liberdade física do cidadão. A ordem jurídica não tolera que alguma ilegalidade
lesione e, muito menos, que sequer arranhe, ainda quando por certo tempo, esse
valor jurídico fundamental da vida humana; por isso arma-o da mais ampla,
incondicional.
ofício, nos termos do art. 654, § 2º, do Código de Processo Penal, ainda que, por
nada justifica a meu ver, nada, que deixe de a remediar de pronto, quando
que a ilegalidade seja flagrante! Doutro modo cairiamos numa aporia, porque
não se pode conhecer sem examinar o mérito, mas, segundo os princípios, não
súmula.
VOTO
VOTO S/PROPOSTA
VOTO
(SOBRE PROPOSTA)
Ora, essa Súmula foi aprovada por nós há menos de dois anos. Eu
e os ministros Cezar Peluso e Carlos Britto, tão logo tomamos
Cezar Peluso.
10/08/2005 TRIBUNAL PLENO
EXPLICAÇÃO
que estão na divergência, para, brevemente, dizer que, embora justificável sob o
conhecer, exceto nos casos em que o Supremo entende que compete conhecer!
da Súmula, demonstra que esta não impede em certos casos que o Tribunal
Razão por que vou pedir vênia e manter o meu ponto de vista,
VOTO S/PROPOSTA
que não assumo a enormidade do que, brevitatis causa, tenho dito que
se interpreta.
interpreta.
isso.
cancelá-la".
graves.
com esta leitura ou com esta interpretação, entendendo que ela não
determinados.
10/08/2005 TRIBUNAL PLENO
tenha sido coberto pela preclusão maior, ainda que não caiba mais,
envergadura ímpar.
que já não tenho tempo, pelas manhãs, para apreciar as petições que
VOTO
(VISTA)
superiores.
corpus.
de manter a Súmula.
10/08/2005 TRIBUNAL PLENO
corpus de oficio.
VOTO S/ PROPOSTA
alegar uma nulidade num processo de que teria decorrido uma parcela
de 2 ou 3 anos desses 50 ou 60 anos. E, sobre isso, tem-se de
proferir uma decisão de imediato. Os autos são remetidos à casa dos
juizes a altas horas da noite. Mas não só pretensões grotescas como
essa: é a tentativa de antecipar, a todo custo, a solução, quando
não há a mais minima probabilidade de uma violência real; mas há de
incômodos, os quais não podem aguardar, não podem correr a
Mantenho a Súmula.
10/08/2005 TRIBUNAL PLENO
VOTO S/ PROPOSTA
VOTO
é certo que, em princípio, não mereceria conhecido, nos termos da súmula 691,
13.05.2005).
conheço do pedido.
penal sem que tenha sido definitivamente constituído o crédito tributário, ou seja,
2. Por outro lado, admitida por lei a extinção da punibilidade do crime pela
satisfação do tributo devido, antes do recebimento da denúncia (L.
9249/95, art. 34), princípios e garantias constitucionais eminentes não
permitem que, pela antecipada propositura da ação penal, se subtraia do
cidadão os meios que a lei mesma lhe propicia para questionar, perante o
Fisco, a exatidão do lançamento provisório, ao qual se devesse submeter
para fugir ao estigma e às agruras de toda sorte do processo criminal.
MARCO AURÉLIO).
extinguindo o processo da ação penal movida contra o ora paciente, sem que
VOTO
VOTO
VOTO
decidido no HC 81.611.
10/08/2005 TRIBUNAL PLENO
HABEAS CORPUS 85.185-1_____________________________________________ SÃO PAULO
VOTO
formalmente a respeito.
sentido.
liminar do Plano Collor, em que havia uma norma geral que proibia a
sede sumular.
objeto de discussão.
Relator.
10/08/2005 TRIBUNAL PLENO
EXPLICAÇÃO
É como voto.
10/08/2005 TRIBUNAL PLENO
VOTO
penal sem justa causa, sem que haja tipicidade. O Sr. Ministro-
EXTRATO DE ATA
Luiz Tomimatsu
Secretário