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BUSCA

Início (https://jornal.usp.br) > Artigos (https://jornal.usp.br/editorias/artigos/) > Mulheres nas áreas STEM da USP e a busca pela equidade (https://jornal.usp.br/artigos/mulheres-nas-areas-stem-da-usp-e-a-busca-pela-equidade/)
Mulheres nas áreas STEM da USP e a busca (https://pt-
br.facebook.com/usponline)
pela equidade (https://twitter.com/usponline)
(https://www.youtube.com/canal
Por Maria Arminda do Nascimento Arruda, coordenadora do Escritório USP Mulheres, e usp)
outros autores* (https://pt.linkedin.com/school/u
niversidade-de-s-o-paulo/)
 Artigos (https://jornal.usp.br/editorias/artigos/) -  https://jornal.usp.br/?p=453739 (https://jornal.usp.br/?p=453739) (https://www.instagram.com/usp
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 15/09/2021 - Publicado há 2 anos
\\ BUSCA
%20Escola%20Polit%C3%A9cnica%3B%20Silvio%20Silv%C3%A9rio%20da%20Silva%2C%20diretor%20da%20Escola%20de%20Engenharia%20de%20Lorena%3B%20e%20Edson%
Silvio%20Silv%C3%A9rio%20da%20Silva%2C%20diretor%20da%20Escola%20de%20Engenharia%20de%20Lorena%3B%20e%20Edson%20Cezar%20Wendland%2C%20diretor%2
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pela-equidade%2F)
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20Engenharia%20de%20Lorena%20e%20de%20S%C3%A3o%20Carlos%2C%20no%20Instituto%20de%20Energia%20e%20Ambiente%2C%20e%20no%20Centro%20de%20Energia
0de%20Engenharia%20de%20Lorena%20e%20de%20S%C3%A3o%20Carlos%2C%20no%20Instituto%20de%20Energia%20e%20Ambiente%2C%20e%20no%20Centro%20de%20E

E
Palavra da Semana #10
do%20as%20disparidades%20e%20a%20urg%C3%AAncia%20de%20maiores%20esfor%C3%A7os%20para%20construir%20um%20ambiente%20acad%C3%AAmico%20mais%20in
as%20disparidades%20e%20a%20urg%C3%AAncia%20de%20maiores%20esfor%C3%A7os%20para%20construir%20um%20ambiente%20acad%C3%AAmico%20mais%20inclusiv
m junho deste ano, aconteceu o segundo seminário
contra dengue exige at
_______%0D%0A%0D%0A%2A%20Rodrigo%20Correia%20do%20Amaral%2C%20coordenador%20de%20pesquisas%20do%20Escrit%C3%B3rio%20USP%20Mulheres%2C%20Pr
____________%0D%0A%0D%0A%2A%20Rodrigo%20Correia%20do%20Amaral%2C%20coordenador%20de%20pesquisas%20do%20Escrit%C3%B3rio%20USP%20Mulheres%2C%
Australia-Brazil Women’s Research Engineers Network individuais e institucio
(WREN), que teve como título Fostering success for women (https://jornal.usp.br/p
in Engineering: Striving for Gender Equity. O Escritório USP Mulheres da-semana-100-guerra
dengue-exige-atitudes-
atuou como parceiro e promotor do evento, que teve como institucionais/)
Maria Arminda do
palestrantes os diretores das escolas de engenharia e dirigentes de
Nascimento
órgãos voltados às políticas de equidade, diversidade e inclusão da
Arruda – Foto:
Cecília Universidade de Wollongong, na Austrália, e da Universidade de São (https://jornal.usp.br
Bastos/USP Paulo. /podcast/palavra-
Imagens da-semana-100-
guerra-contra-
Como representantes da USP, o encontro teve, além da minha dengue-exige-
participação como coordenadora do Escritório USP Mulheres, os atitudes-individuais-
diretores das nossas três escolas de Engenharia: Liedi Légi Bariani e-institucionais/)

Bernucci, a primeira mulher diretora da Escola Politécnica; Silvio


Quilombo Academia: A a
Silvério da Silva, diretor da Escola de Engenharia de Lorena; e revolucionária nos cant
Edson Cezar Wendland, diretor da Escola de Engenharia de São negros, de Daniela Merc
Carlos. Foi, portanto, um dia histórico em que os dirigentes dessas Menezes
(https://jornal.usp.br/p
importantes escolas estiveram juntos discutindo e difundindo academia-a-alegria-rev
iniciativas e programas de acesso, permanência e progressão das cantos-carnavalescos-
mulheres na Universidade nas áreas de engenharia, considerando as daniela-mercury-e-de-
menezes/)
barreiras enfrentadas na academia e na sociedade.
(https://jornal.usp.br
Na oportunidade, como coordenadora do Escritório USP Mulheres, /podcast/quilombo-
academia-a-alegria-
apresentei as contribuições do órgão para a promoção da equidade revolucionaria-nos-
na USP – entre elas, as nossas pesquisas e geração de dados, que cantos-
permitem conhecer a realidade para, então, transformá-la. A área de carnavalescos-
negros-de-daniela-
pesquisas do USP Mulheres, em parceria com o Escritório de Gestão
mercury-e-de-
de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida), tem feito margareth-
estudos sobre a configuração da participação das mulheres na USP. menezes/)

No evento, trouxemos os números das mulheres nas áreas STEM –


Lado “Z”: um cardápio b
sigla em inglês para “Ciências, Tecnologia, Engenharia e diversificado
Matemática”. Cabe-me, pois, compartilhar aqui essas informações (https://jornal.usp.br/p
com toda a comunidade acadêmica, aproveitando que o Escritório z-um-cardapio-bem-di
USP Mulheres comemora, neste mês de agosto, cinco anos da sua criação
formal e vem procurando avaliar trajetórias e planejar um futuro mais equânime em nossa
Universidade (https://jornal.usp.br/artigos/escritorio-usp-mulheres-completa-cinco-anos-
propostas-para-o-proximo-quinquenio/).
(https://jornal.usp.br
/podcast/lado-z-um-
O relatório produzido em 2020 pela ONU Mulheres, Las Mujeres En
cardapio-bem-
Ciencias, Tecnología, Ingeniería Y Matemáticas En América Latina Y El Caribe diversificado/)
(https://lac.unwomen.org/es/digiteca/publicaciones/2020/09/mujeres-en-ciencia-
Todos os podcasts
tecnologia-ingenieria-y-matematicas-en-america-latina-y-el-caribe), traz como (https://jornal.usp.br/podcasts/)
proposta expor as barreiras de gênero existentes hoje nas ciências e \\ ARTIGOS
nas tecnologias, presentes em todas as fases do desenvolvimento,
Como a cobertura jor
desde a tenra idade e de forma estrutural, na sociedade. A partir reconfigura a narrativ
desdobramentos do c
dessa exposição, mostra-se urgente a mitigação desses entraves,
Palestina e Israel
com especial atenção para um maior alcance de representatividade (https://jornal.usp.br
a-cobertura-jornalist
das meninas e mulheres nas áreas STEM. (https://jornal.usp.br
/artigos/como-a-
cobertura-
STEM na USP jornalistica- reconfigura-a-narrati
reconfigura-a- desdobramentos-do-
palestina-e-israel/)
De acordo com os critérios do Times Higher Education, as unidades narrativa-e-os-
08/02/2024
desdobramentos-do-
de ensino da USP consideradas integrantes das áreas STEM estão Por Vitória Paschoal B
conflito-entre-
mestranda, e Daniela O
presentes em sete cidades. Ao todo, são 22 institutos, faculdades e palestina-e-israel/) professora da Escola d
escolas nesta categoria, sendo oito na área de Ciências da Vida; Comunicações e Artes

cinco em Engenharia e Tecnologia; oito em Ciências Físicas e um em


Valorização docente:
Ciências da Computação, desmembradas nesse ranking a partir de Brasil
2014. (https://jornal.usp.br
docente-um-desafio-
07/02/2024
Na USP há 34 cursos de Graduação em Engenharia, envolvendo Por Sonia Kruppa, prof
(https://jornal.usp.br
seis escolas, faculdades e institutos (Escola de Engenharia de de Educação da USP, H
/artigos/valorizacao- pesquisadora em polít
Lorena – EEL, Escola de Engenharia de São Carlos – EESC, Escola docente-um-desafio- Fábio Mascarenhas, do
no-brasil/) de Direito da USP
Politécnica -EP, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz –
Esalq, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos – FZEA e Formamos profission
Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação – ICMC). A Pós- resolverem demanda
campo
Graduação em Engenharia totaliza 24 programas, envolvendo sete (https://jornal.usp.br
escolas, faculdades e institutos (EEL, EESC, EP, Esalq, FZEA, profissionais-para-re
demandas-da-cidade
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – FMRP e Instituto de (https://jornal.usp.br
07/02/2024
Química de São Carlos – IQSC, os dois últimos em programas /artigos/formamos- Por Thais Vieira e Marc
profissionais-para- vice-diretor da Escola S
interunidades).
resolverem- Agricultura Luiz de Que
demandas-da- em Piracicaba
Distribuição do corpo docente por gênero cidade-e-do-
campo/)
Ao analisarmos os dados da seção 2.16 do Anuário Estatístico da
Todos os Artigos
USP nos últimos vinte anos, observamos que a distribuição dos (https://jornal.usp.br/editorias/artigos/)
docentes por gênero na Universidade de São Paulo manteve-se
\\ MAIS LIDAS
cristalizada em um patamar no qual os homens constituem, em
(https://jornal.usp.br/ciencias/cien
média, 60% dos professores contratados a cada ano, e as mulheres cias-especie-exotica-identificada-
restringem-se a 40%. Quando observamos os docentes nas áreas em-manguezais-da-baixada-
STEM, esta diferença se amplia, com os homens ocupando 72% das santista-preocupa-especialistas/)
Espécie exótica identificada em manguezais da
posições e as mulheres, apenas 28%.
Baixada Santista preocupa especialistas
(https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-especie-
Os gráficos abaixo permitem ver como, em determinados anos, a exotica-identificada-em-manguezais-da-baixada-
desigualdade entre mulheres e homens na docência se acentuou. No santista-preocupa-especialistas/)

Gráfico 1, destacamos os anos de 2016 e 2017 como anos (https://jornal.usp.br/ciencias/cas


especialmente desalentadores, nos quais a proporção de mulheres o-raro-de-gamba-infectado-com-
raiva-acende-alerta-sobre-
contratadas para a docência foi reduzida a 27% e 25%,
circulacao-do-virus-em-ambiente-
respectivamente. No Gráfico 2, que registra as áreas STEM, os urbano/) Caso raro de gambá infectado com raiva
piores anos para as mulheres foram 2016 e 2018, quando a acende alerta sobre circulação do vírus em ambiente
urbano (https://jornal.usp.br/ciencias/caso-raro-de-
proporção de contratadas caiu para 18% e 19%, respectivamente.
gamba-infectado-com-raiva-acende-alerta-sobre-
Esses dados nos permitem ver como as crises iniciadas circulacao-do-virus-em-ambiente-urbano/)
anteriormente na Universidade repercutiram desigualmente entre (https://jornal.usp.br/atualidades/j
homens e mulheres ao longo dos anos seguintes. antar-em-horario-tardio-atrasa-
processo-metabolico-e-pode-
gerar-problemas-a-saude/) Jantar
em horário tardio atrasa processo metabólico e pode
gerar problemas à saúde
(https://jornal.usp.br/atualidades/jantar-em-horario-
tardio-atrasa-processo-metabolico-e-pode-gerar-
problemas-a-saude/)

(https://jornal.usp.br/universidade
/enem-usp-2024-confira-os-
aprovados-em-segunda-
chamada/) Enem USP 2024:
confira a lista dos aprovados em segunda chamada
(https://jornal.usp.br/universidade/enem-usp-2024-
confira-os-aprovados-em-segunda-chamada/)

(https://jornal.usp.br/universidade
/marchinha-de-carnaval-
homenageia-o-geografo-aziz-
absaber/) Marchinha de Carnaval
homenageia o geógrafo Aziz Ab’Sáber
(https://jornal.usp.br/universidade/marchinha-de-
carnaval-homenageia-o-geografo-aziz-absaber/)
No que diz respeito à promoção à titularidade, as diferenças no
conjunto da USP se agravam, com os homens ocupando 69% das
posições de titularidade e as mulheres, apenas 31%. No Gráfico 3,
merecem destaque os anos de 2002 e 2016 como os mais difíceis
para as mulheres, quando somente 21% e 24%, respectivamente,
conseguiram ascender para a posição de professoras titulares. Em
2004 as mulheres corresponderam a 40% das docentes promovidas,
porcentual ainda baixo, mas que não se repetiu nos anos seguintes.

Ao ajustarmos o foco sobre os cursos considerados STEM, o fosso


entre homens e mulheres se aprofunda ainda mais. Neste período,
somente 18% das mulheres docentes dessas áreas progrediram para
a posição de professoras titulares, ao passo que os homens
concentraram 82% das oportunidades de promoção ao topo da
carreira universitária.

Por sua vez, o Gráfico 4 demonstra que o maior porcentual de


mulheres promovidas a professoras titulares em áreas STEM foi de
33%, registrado em 2014, ao que se seguiu um forte declínio. Desde
então, os docentes homens dessas áreas correspondem a mais de
80% dos promovidos à condição de titulares, e as mulheres mantêm-
se entre 16% e 17%.

Distribuição do corpo discente por gênero

De acordo com os mesmos dados do Anuário Estatístico da USP, o


meio discente constitui um ambiente mais igualitário na
representação de mulheres e homens se comparado com o corpo
docente. Entre 2009 e 2019, as mulheres representaram 45% do
total de estudantes de graduação e 52% dos estudantes de pós-
graduação.
Esta informação, apesar de alvissareira, também nos revela como as
mulheres investem no estudo como principal estratégia para a sua
mobilidade social, objetivo que muitas vezes não se concretiza, ou se
concretiza apenas parcialmente em comparação com os homens.
Assim como a baixa representatividade feminina nas carreiras
docentes da USP já comentada, as mulheres brasileiras representam
somente 39% das posições gerenciais em empresas privadas, como
registra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
(2018) e outros estudos.

Os gráficos 5 e 6 abaixo demonstram a proximidade entre mulheres


e homens nos cursos de graduação e pós-graduação na USP. Neste
segundo caso, é possível observar um aumento progressivo na
quantidade de estudantes nos cursos de pós-graduação da
Universidade de São Paulo e, a partir de 2015, a movimentação dos
estudantes homens, representados na cor amarela, para uma
proporção praticamente idêntica à das estudantes mulheres,
representadas na cor cinza.

Em relação à distribuição de estudantes mulheres e homens nos


cursos STEM, convém destacar o aumento do número absoluto de
mulheres nesta área, a partir de 2013 (Gráficos 7 e 8). Esta
expansão se concentrou nas unidades de ensino e pesquisa
agrupadas como Life Sciences, quais sejam: as escolas de
Educação Física e Esporte dos campi de São Paulo e de Ribeirão
Preto, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, a Faculdade
de Medicina Veterinária e Zootecnia, a Faculdade de Zootecnia e
Engenharia de Alimentos, o Instituto de Biociências, o Centro de
Biologia Marinha e o Museu de Zoologia.

Por outro lado, nas unidades de Engineering & Technology, portanto,


na Escola Politécnica, nas escolas de Engenharia de Lorena e de
São Carlos, no Instituto de Energia e Ambiente, e no Centro de
Energia Nuclear na Agricultura, observamos uma redução acentuada
no número de vagas ocupadas por mulheres, tanto na graduação
como na pós-graduação.

Apesar do aumento de mulheres nos cursos de graduação e pós-


graduação das unidades STEM, os gráficos abaixo demonstram que
o ingresso dos homens nesses cursos foi muito maior. No Gráfico 7 é
possível observar que, em 2014, a quantidade de estudantes do sexo
masculino nos cursos de graduação das unidades consideradas
STEM foi ampliada em 71% em comparação a 2013, ao passo que
as mulheres aumentaram somente 24% em comparação ao ano
anterior. No Gráfico 8, os estudantes masculinos de pós-graduação
em STEM aumentaram 67% no mesmo período, ao passo que a
quantidade de mulheres foi ampliada somente em 20%.

Desta forma, por mais que o número absoluto de mulheres nos


cursos STEM da Universidade de São Paulo tenha aumentado de
2013 para 2014, proporcionalmente, as mulheres tornaram-se ainda
menos presentes nessas áreas em comparação com os homens,
aumentando o fosso da desigualdade de gênero na formação de mão
de obra voltada ao mercado e às carreiras científicas nesse
segmento.

Um desafio global

Dados da ONU e da Unesco apontam que as mulheres representam


menos de 30% dos pesquisadores no mundo todo e demonstram
como ainda persistem as barreiras e a baixa representatividade para
mulheres e meninas, sobretudo em áreas como ciências, tecnologia,
engenharia e matemática.

Em se tratando de um problema global, a Universidade de São Paulo


também precisa avançar em direção à igualdade entre homens e
mulheres cientistas, reconhecendo as disparidades e a urgência de
maiores esforços para construir um ambiente acadêmico mais
inclusivo e de oportunidades igualitárias.

Em diversas universidades ao redor do mundo, bem como na


iniciativa privada, há programas de estímulo para meninas e
mulheres, especialmente nas áreas STEM. Na USP há iniciativas e
projetos, tanto nas unidades da capital quanto do interior, que
buscam reverter a disparidade de gênero em determinadas áreas do
conhecimento, contribuindo para o maior acesso, a permanência e o
avanço das mulheres nas áreas em que elas são sub-representadas.
A interseccionalidade entre os diferentes marcadores sociais é
condição que precisa ser urgentemente considerada na construção
dessas práticas e de novas políticas universitárias nesse sentido.

É notório o aumento recente nas publicações, premiações, projetos e


iniciativas que buscam dar visibilidade à atuação das mulheres nas
ciências na USP. Além da já citada Rede WREN, fruto de uma
parceria entre a USP e a Universidade de Wollongong (UOW), na
Austrália, há muitas outras. Para citar apenas um último exemplo, em
novembro de 2020, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e o Escritório
USP Mulheres organizaram o 1° Encontro da Pós-Graduação da
USP – Elas Fazem Ciência, destacando a participação das mulheres
cientistas como líderes, como empreendedoras e como gestoras nas
esferas pública e privada. Que os dados aqui compartilhados
fomentem novos questionamentos e iniciativas nas unidades e
comissões da USP.

_____________

* Rodrigo Correia do Amaral, coordenador de pesquisas do Escritório


USP Mulheres, Prislaine Krodi dos Santos, coordenadora de
programas do Escritório USP Mulheres, e Luana Siqueira,
coordenadora de comunicação do Escritório USP Mulheres

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