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Sequência Didática – Estágio

Acadêmico(as):_Brenda Alana Guimarães e Stefany Cristina


TEMA/CONTEÚDO: Cultivando Histórias e Memória: Oficina do Monumento ao Colono
em meio a era Vargas

AULA 1
Carga horária: 50 minutos
Conteúdo:
● O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do
século XX
● Iniciar com uma introdução sobre o governo de Getúlio Vargas, destacando a era
Vargas e a iniciativa de expansão conhecida como "a marcha para o oeste";
● Discorrer sobre a consequência do ideário expansionista de Getúlio Vargas e sua
política de ocupação dos "espaços vazios";
● Abordar os movimentos migratórios e a ocupação não indígena nas terras do antigo
Sul de Mato Grosso.
Objeto da Aula: Mato Grosso do Sul no contexto da colonização contemporânea, a partir
da Era Vargas.
AULA 2
Carga horária: 50 minutos
Conteúdo:
● Definição de patrimônio, diferença entre patrimônio material e imaterial, e quais são
os critérios utilizados para o tombamento;
● Explorar o conceito de patrimônio cultural e os critérios que determinam sua
classificação e Investigar o processo de como um bem se torna oficialmente
reconhecido como patrimônio cultural;
● Identificar e comparar os diferentes tipos de patrimônios presentes em Mato Grosso
do Sul, destacando suas peculiaridades e importância histórica e cultural.
● Focar especificamente no Monumento ao Colono, analisando sua relevância como
patrimônio histórico e cultural.

Objeto da Aula: Patrimônio Cultural

AULA 3
Carga horária: 50 minutos
Conteúdo:
● Abordar o contexto histórico que envolve a criação do Monumento ao Colono;

● Apresentar informações sobre os responsáveis pela construção do monumento, incluindo


detalhes sobre o presidente Braz Melo;

● Destacar a relevância de compreender um monumento emblemático como parte integrante


da história e identidade de sua cidade;

● Analisar a situação atual do Monumento ao Colono, considerando seu estado de conservação


e seu significado contínuo para a comunidade local e seu valor histórico e cultural do
monumento para a comunidade local e para a história mais ampla;

● Como está a conservação do monumento? Alguma restauração foi feita?

Carga horária: 50 minutos


AULA 4
Carga horária: 50 minutos
Conteúdo:
● Recapitular os pontos discutidos previamente sobre o Monumento ao Colono,
revisitando o contexto histórico e os envolvidos na sua criação, incluindo o papel do
presidente Braz Melo.
● Reforçar a importância de compreender o patrimônio local como parte fundamental
da identidade da comunidade, destacando a necessidade de preservar e estudar a
história e as raízes da cidade.
● Concluir enfatizando a relevância contínua do Monumento ao Colono como um
símbolo histórico e cultural significativo.
● Propor uma atividade em sala de aula que incentive os alunos a refletirem sobre o
conceito de patrimônio cultural e a importância do Monumento ao Colono para a
cidade, promovendo assim uma maior conscientização e valorização do legado
histórico local.

HABILIDADES:

(MS.EF09HI00.n.08) Caracterizar e compreender as particularidades da história de


Mato Grosso Sul no contexto da primeira república, relacionando políticas de Estado
com transformação de espaços, expropriação, apropriação e concessão de terras.
(Referencial de MS, p. 767)

Habilidades: (MS.EF03HI04.s.04) Identificar os patrimônios históricos e culturais de


sua cidade ou região e discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim
sejam considerados. (Referencial de MS, p. 696)

METODOLOGIA:

Serão empregadas diversas metodologias, incluindo o uso de recursos visuais como slides,
vídeos e/ou fotos impressas, aliados a uma abordagem de aula expositiva e dialogada.
Conclusão: Ao término da oficina, é almejado que os alunos tenham adquirido uma
compreensão mais abrangente do Monumento ao Colono, juntamente com uma
contextualização sobre a era Vargas e suas realizações no estado de Mato Grosso do Sul.
Além disso, espera-se que tenham desenvolvido uma compreensão da importância do
monumento para a história de Dourados, não apenas como uma estrutura física, mas
também como um símbolo cultural e histórico significativo.

AVALIAÇÃO:

-Descrição sucinta (de 5 a 10 linhas) da visão de cada aluno sobre o monumento;

-Retratar, por meio de desenhos, como cada aluno gostaria que fosse o monumento;

-Participação ativa dos alunos nas atividades conduzidas durante a oficina.


FONTES PROBLEMATIZADAS:

- “Memorial descritivo” do Monumento ao Colono. 1991. Coleção Patrimônio Cultural.


Doação de Braz G. Melo ao Centro de Documentação Regional da Universidade Federal
da Grande Dourados (CDR/UFGD), 2019.

- Projeto de lei municipal n. 021/2018. “Tomba para o patrimônio histórico e cultural do


Município, o Monumento ao Colono, e dá outras providências”. Autoria do vereador Braz
Melo. Câmara Municipal de Vereadores de Dourados. 12f.

REFERÊNCIAS TEÓRICAS:

- CHUVA, Márcia. “Por uma história da noção de patrimônio cultural no Brasil”. In:
CHUVA, Márcia (org.) Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Dossiê História
e Patrimônio. IPHAN/Minc: Brasília-DF, n.34, 2012, pp.147-167. Disponível em <
http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/CHUVA_Marcia_Por-uma-historia-da-
nocao-de-patrimonio-cultural.pdf> acesso em 29 de novembro de 2023.

- ORIÁ, Ricardo. História pública e monumentos: a narrativa visual do passado nacional.


In: ALMEIDA, Juniele R.; MENESES, Sônia (orgs.) História pública em debate:
patrimônio, educação e mediações do passado. São Paulo: Letra e Voz, 2018, p. 33-50

- ULIANA, Márcia Bortoli. O patrimônio cultural e representações políticas em Dourados.


In: SILVA, Douglas A. da.; LIMA, Caciano S. et al (orgs.) Patrimônio cultural em Mato
Grosso do Sul. 1. ed. São João de Meriti, RJ: Desalinho, 2022, pp. 385-402. Disponível <
https://desalinhopublicacoes.com.br/patrimtnio-cultural-em-mato-grosso-do-sul > acesso
em 4 de dezembro de 2023
INTRODUÇÃO:

O Monumento ao Colono, conhecido como "Mão do Braz" em Dourados-MS, foi tombado pela
Prefeitura Municipal devido à sua importância cultural. O monumento destaca-se como o maior
memorial ligado à memória da Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND), representando os
colonos. Localizado na entrada da cidade, o monumento possui um aterro com o mapa da Colônia
em concreto, floreiras indicando vilas e cidades, e lâminas de concreto representando o crescimento
da região. Apesar de sua grandiosidade, sua relevância histórica é menos conhecida.

O histórico do município remonta à ocupação indígena, à Colônia Militar de Dourados em 1861 e


à chegada de colonizadores no final do século XIX. A criação da Colônia Agrícola de Dourados
atraiu imigrantes, como japoneses. Marcelino Pires, notável colonizador, contribuiu para o
desenvolvimento da região. O município foi criado em 1935 e, posteriormente, a área foi
desmembrada, resultando no monumento como testemunho da história local. Fonte: Prefeitura
Municipal.

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