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Plano de Aula – Estágio

Acadêmico(as):_Brenda Alana Guimarães e Stefany Cristina_______


TEMA/CONTEÚDO: Cultivando Histórias e Memória: Oficina do Monumento ao Colono
em meio a era Vargas

OBJETO DA AULA: Monumento ao Colono


Carga horária: ___4 horas

OBJETIVOS

GERAL:

- Entender a origem do avanço do Estado do Mato Grosso do Sul e o impacto da era Vargas nesse
desenvolvimento.

-Proporcionar aos alunos uma compreensão abrangente da história e importância cultural


do Monumento ao Colono, promovendo uma apreciação mais profunda das contribuições
dos colonos para o desenvolvimento da região

-Compreender o contexto histórico e cultural do Monumento ao Colono.


ESPECÍFICOS:

-Explorar o patrimônio cultural por meio da criação de objetos tridimensionais do


Monumento ao Colono, desenvolvendo o entendimento sobre a importância histórica e
cultural desse monumento.
-Estimular a pesquisa e a comunicação entre os alunos sobre o patrimônio cultural

CONTEÚDO/PONTOS ABORDADOS:

1- O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do


século XX.
Objetos de conhecimento: Mato Grosso do Sul no contexto da colonização contemporânea,
a partir da Era Vargas.
- A Marcha para o Oeste - ideário expansionista e invenção dos espaços vazios.
- Movimentos migratórios e ocupação não índia em terras do Antigo Sul de Mato Grosso.
-Esbulho de terras tradicionalmente indígenas.
- Processo de desarticulação de modos de vida.

Habilidades: (MS.EF09HI00.n.08) Caracterizar e compreender as particularidades da


história de Mato Grosso Sul no contexto da primeira república, relacionando políticas
de Estado com transformação de espaços, expropriação, apropriação e concessão de
terras. (Referencial de MS, p. 767)

2. Histórico contextual do Monumento ao Colono

-Compreender o contexto histórico em que o monumento foi construído;


-Identificar as razões e circunstâncias que levaram à sua criação;
- Levantar sobre o tombamento do monumento (Utilizar o Memorial Descritivo

Habilidades: (MS.EF03HI04.s.04) Identificar os patrimônios históricos e culturais de


sua cidade ou região e discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim
sejam considerados. (Referencial de MS, p. 696)

3.Valor Cultural e Histórico:

-Avaliar o valor cultural e histórico do monumento para a comunidade local e para a


história mais ampla;
-Considerar se o monumento tem importância regional;

METODOLOGIA:

1. Contextualização Histórica:
- Apresentação sobre o contexto histórico que levou à criação do Monumento ao Colono
- Discussão sobre o papel dos colonos na formação da região e sua contribuição para a
comunidade.
Recurso: Slide/ Vídeos ou Fotos impressas

2. Debate e Discussão:
- Condução de um debate aberto sobre o significado do monumento, suas interpretações
variadas e seu impacto na comunidade.
Recurso: Aula expositiva

5. Atividade Prática:
- Encorajamento para que os participantes expressem suas próprias visões sobre o
Monumento ao Colono através de uma atividade artística prática, como desenhos, pinturas,
etc.

Conclusão: Ao término da oficina, é almejado que os alunos tenham adquirido uma


compreensão mais abrangente do Monumento ao Colono, juntamente com uma
contextualização sobre a era Vargas e suas realizações no estado de Mato Grosso do Sul.
Além disso, espera-se que tenham desenvolvido uma compreensão da importância do
monumento para a história de Dourados, não apenas como uma estrutura física, mas
também como um símbolo cultural e histórico significativo.

AVALIAÇÃO:

-Descrição sucinta (de 5 a 10 linhas) da visão de cada aluno sobre o monumento;

-Retratar, por meio de desenhos, como cada aluno gostaria que fosse o monumento;

-Participação ativa dos alunos nas atividades conduzidas durante a oficina.


FONTES PROBLEMATIZADAS:

- “Memorial descritivo” do Monumento ao Colono. 1991. Coleção Patrimônio Cultural.


Doação de Braz G. Melo ao Centro de Documentação Regional da Universidade Federal
da Grande Dourados (CDR/UFGD), 2019.

- Projeto de lei municipal n. 021/2018. “Tomba para o patrimônio histórico e cultural do


Município, o Monumento ao Colono, e dá outras providências”. Autoria do vereador Braz
Melo. Câmara Municipal de Vereadores de Dourados. 12f.

REFERÊNCIAS TEÓRICAS:

- CHUVA, Márcia. “Por uma história da noção de patrimônio cultural no Brasil”. In:
CHUVA, Márcia (org.) Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Dossiê História
e Patrimônio. IPHAN/Minc: Brasília-DF, n.34, 2012, pp.147-167. Disponível em <
http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/CHUVA_Marcia_Por-uma-historia-da-
nocao-de-patrimonio-cultural.pdf> acesso em 29 de novembro de 2023.

- ORIÁ, Ricardo. História pública e monumentos: a narrativa visual do passado nacional.


In: ALMEIDA, Juniele R.; MENESES, Sônia (orgs.) História pública em debate:
patrimônio, educação e mediações do passado. São Paulo: Letra e Voz, 2018, p. 33-50

- ULIANA, Márcia Bortoli. O patrimônio cultural e representações políticas em Dourados.


In: SILVA, Douglas A. da.; LIMA, Caciano S. et al (orgs.) Patrimônio cultural em Mato
Grosso do Sul. 1. ed. São João de Meriti, RJ: Desalinho, 2022, pp. 385-402. Disponível <
https://desalinhopublicacoes.com.br/patrimtnio-cultural-em-mato-grosso-do-sul > acesso
em 4 de dezembro de 2023
INTRODUÇÃO:

O Monumento ao Colono, conhecido como "Mão do Braz" em Dourados-MS, foi tombado pela
Prefeitura Municipal devido à sua importância cultural. O monumento destaca-se como o maior
memorial ligado à memória da Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND), representando os
colonos. Localizado na entrada da cidade, o monumento possui um aterro com o mapa da Colônia
em concreto, floreiras indicando vilas e cidades, e lâminas de concreto representando o crescimento
da região. Apesar de sua grandiosidade, sua relevância histórica é menos conhecida.

O histórico do município remonta à ocupação indígena, à Colônia Militar de Dourados em 1861 e


à chegada de colonizadores no final do século XIX. A criação da Colônia Agrícola de Dourados
atraiu imigrantes, como japoneses. Marcelino Pires, notável colonizador, contribuiu para o
desenvolvimento da região. O município foi criado em 1935 e, posteriormente, a área foi
desmembrada, resultando no monumento como testemunho da história local. Fonte: Prefeitura
Municipal.

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