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SIFILIS

 Agente causador:

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada
pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios
(sífilis primária, secundária, latente e terciária). ).É causada pela bactéria Treponema pallidum quando
existe contato sexual sem camisinha com uma pessoa infectada. Isso reforça a necessidade do uso de
preservativo durante relações sexuais.

 Sintomas:
Primária: Apresenta-se na forma de uma ferida, geralmente única, no local de
entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros
locais da pele), aparecendo entre 10 a 90 dias após o contágio. Normalmente é
indolor e não coça.
Secundária: Podem ocorrer manchas no corpo, abrangendo palmas das mãos e
plantas dos pés. Aparecendo entre seis semanas e seis meses após a cicatrização
da ferida inicial.
Latente: Neste período não se apresenta nenhum sinal ou sintoma.
Terciária: Pode surgir entre um a 40 anos depois do início da infecção. Costuma
apresentar lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo
levar àFormas
morte.
 de prevenção:

O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida


mais importante de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção
Sexualmente Transmissível.
O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal
de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita.
 Tratamento:
O tratamento é prescrito após a avaliação médica, sendo a penicilina benzatina
(benzetacil) o remédio de escolha. Cabe ressaltar que ambos os parceiros devem
realizarVacina:
o tratamento.

Não existe vacina contra a sífilis e sua infecção não confere
imunidade protetora, ou seja, a pessoa pode se contaminar
novamente a cada vez que tiver contato com a bactéria.

Dados estatísticos: taxa de mortalidade e número de casos ao longo dos anos.

m 2021, foram registrados no Brasil mais de 167 mil novos casos de


sífilis adquirida e 74 mil casos em gestantes. No mesmo ano, outras 27
mil ocorrências de sífilis congênita foram diagnosticadas, além de 192
óbitos por esse tipo de sífilis. Até junho de 2022, já haviam sido
constatados 79,5 mil casos de sífilis adquirida, 31 mil registros de
sífilis em gestantes e 12 mil ocorrências de sífilis congênita no país,
totalizando mais de 122 mil novos casos da doença.
Nos últimos dez anos o coeficiente de mortalidade passou de 1,2
óbitos/100 mil nascidos vivos em 2007, para 6,1 óbitos/100 mil
nascidos vivos em 2018
https://ufpi.br/arquivos_download/arquivos/prex/publicacoes-da-extensao/
Cartilha_Infeccoes_Sexualmente_Transmissiveis_IST_compressed2020061013240
3.pdf
https://www.ufpb.br/saehu/contents/noticias/sifilis-o-que-e-causas-sintomas-
tratamento-diagnostico-e-prevencao-1
https://www.lustosa.com.br/wp-content/uploads/Sifilis.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/fevereiro/sifilis-entre-
janeiro-e-junho-de-2022-brasil-registrou-mais-de-122-mil-novos-casos-da-doenca
https://www.saude.go.gov.br/files/boletins/epidemiologicos/sifilis/
BOLETIMSIFILISGOIAS2020.pdf

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