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A Espiritualidade Inaciana Como Inspiração para Uma Teoria Pedagógica de Acompanhamento
A Espiritualidade Inaciana Como Inspiração para Uma Teoria Pedagógica de Acompanhamento
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Journal of Religion and Health (2022) 61:4481-4498 informações em www.DeepL.com/pro.
https://doi.org/10.1007/s10943-022-01628-z
EXPLORAÇÃO FILOSÓFICA
Resumo
O artigo apresenta a espiritualidade inaciana (jesuíta) como fonte de um conceito
pedagógico que adota uma visão subjetiva do ser humano, independentemente de
sua posição social. Outros sujeitos do processo educacional (educador e Deus
pessoal) são companheiros no caminho para alcançar o bem e desenvolver o
potencial de vida de cada um. Outro aspecto importante da espiritualidade inaciana
é a suposição de que ela também pode desempenhar uma função de cura,
particularmente transcendental. Essa função diz respeito a todas as estruturas do
desenvolvimento humano e pode se refletir em muitas maneiras de apoiar a saúde
humana. Essa perspectiva possibilita o desenvolvimento de um modelo de
pedagogia inaciana no qual os seguintes elementos estão presentes: contexto,
experiência, reflexão, ação e avaliação. O reconhecimento dos valores educacionais
desses elementos possibilita o desenvolvimento de uma teoria pedagógica, chamada
de pedagogia do acompanhamento, que se reflete em um profundo sentido interno e
externo da existência humana. Assim, o objetivo deste artigo é descrever o
significado da espiritualidade inaciana para a pedagogia do acompanhamento, com
referência à sua função de apoiar a saúde do ser humano, particularmente dos
jovens.
Introdução
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Universidade
1 Jesuíta Ignatianum em Cracóvia, Kopernika 26, 31-501 Cracóvia, Polônia
2 ul. Zaskale 1, 30-250 Kraków, Polônia
3 ul. Nazaretańska 1, 30-685 Kraków, Polônia
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Løber, 2020, p. 1). Em 1984, a OMS propôs uma definição modificada de saúde
como "o grau em que um indivíduo ou grupo é capaz de realizar aspirações e
satisfazer necessidades e de mudar ou lidar com o ambiente. A saúde é um recurso
para a vida cotidiana, não o objetivo da vida; é um conceito positivo, que enfatiza
os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas" (OMS. Escritório
Regional para a Europa, 1984). A experiência mostra que a vida humana é
influenciada por realidades materiais e imateriais (espirituais). Ambas são visíveis
na saúde, que combina as dimensões material, mental e espiritual de um indivíduo.
Nesse sentido, a saúde está associada ao desenvolvimento humano integral. Um
indivíduo que tem uma personalidade coerente e integrada e relacionamentos
positivos com outras pessoas tem mais facilidade para resolver os dilemas
cotidianos. Isso favorece seu desenvolvimento e sua saúde, o que também se revela
no domínio espiritual de sua personalidade. Entretanto, para alcançar essa
integridade, os jovens precisam do apoio de educadores sábios, que sejam
reflexivos e experientes na prática.
de saúde espiritual, bem como em outros campos.
Uma proposta para ajudar os jovens a atingir a maturidade é o acompanhamento
educacional, que compreende o apoio à saúde espiritual que eles recebem. Esse
conceito assume muitas formas, mas parece que o acompanhamento educacional -
que se baseia na tradição inaciana de 500 anos (Lowney, 2003) - pode ser
significativo para a educação contemporânea. A busca de relações entre os reinos
material e espiritual era uma tendência na antiguidade, quando a materialidade e a
corporeidade eram colocadas em um polo e a espiritualidade no outro.
O termo espiritualidade também é encontrado na literatura da era patrística
(quinto século). Originalmente, o termo recebeu um significado religioso, expondo
assim as experiências internas do crente que surgiram das relações que ele
estabeleceu com Deus e com seu ambiente social (Chmielewski, 2002, pp. 226-
232). Nesse sentido, a espiritualidade se refere ao progresso ou desenvolvimento
espiritual de uma pessoa. O termo também era frequentemente usado para denotar a
religiosidade humana.
Nas ciências sociais, a questão da espiritualidade está ganhando um lugar cada
vez mais proeminente. Ela deixou de ser uma reflexão religiosa e foi reinterpretada,
relacionando o conteúdo espiritual a esferas da vida humana, como consciência e
autoconsciência, sabedoria, compreensão, sentimentos, sensibilidade, moralidade,
criatividade, senso estético e visão de mundo. Todas essas áreas estão relacionadas
a questões de saúde, tanto individual quanto socialmente.
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Espiritualidade inaciana
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sua visão de mundo, sua visão de vida e seus ideais de acordo com a
autoconsciência, a criatividade, o amor e o heroísmo (The Characteristics of Jesuit
Education, 1986).
Essa atitude resulta da crença de Inácio de que Deus é o Criador e Senhor, o Bem
Supremo e a única Realidade absoluta, e que os seres humanos são de Deus e para
Deus, enquanto Deus é a bondade e a felicidade na vida humana (Mullen, 2018).
Isso significa que, no decorrer da formação de uma pessoa, ela deve descobrir o
mistério de um Deus pessoal que é tanto a fonte quanto o doador de tudo o que é
bom (Marek & Walulik, 2020) e que estabelece relacionamentos pessoais com as
pessoas (Lowney, 2003). Nesse contexto, Inácio afirma que Deus não está a serviço
da humanidade, mas, ao contrário, que as pessoas devem estar engajadas no serviço
a Deus (Ganss, 1991). O motivo para promover essa atitude deve ser a fé interior e a
convicção de que Deus se revela às pessoas como uma Luz que dissipa a escuridão
causada pelo mal e que uma pessoa por si só não será capaz de se libertar dele.
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Diretor espiritual
Pedagogia Inaciana
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Fig. 1 Interpretação diagramática da educação inaciana (com base em Society of Jesus (1993))
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a educação não ocorre em um vazio axiológico, mas sim sob certas circunstâncias
que determinam seu curso. Com esse contexto em mente, postulou-se que o
professor deveria tentar se familiarizar com o mundo do aluno, que é de fato um
ponto de referência tanto para o ensino quanto para a aprendizagem.
Esse postulado abrange conhecer as condições socioeconômicas, políticas e
sociais do aluno, bem como suas expectativas, crenças, predisposições, conquistas
ou deficiências. Esse contexto é entendido como os pontos de vista e a maneira de
pensar do aluno, bem como seus sentimentos, atitudes e valores. Assim, o
conhecimento do professor sobre esses contextos pode ajudá-lo a estabelecer um
relacionamento pessoal com o aluno. O contexto do processo educacional contínuo
dentro da pedagogia inaciana cria espaço para uma compreensão mais completa dos
elementos individuais de todo o modelo educacional.
O primeiro componente do processo educacional é a referência à experiência
natural e religiosa. Por experiência, entendemos os eventos individuais na vida de
uma pessoa que deixam uma marca permanente. Cada tipo de experiência abrange
tanto os aspectos sensuais quanto os espirituais, tanto a realidade externa quanto a
interna. Faz parte da natureza de qualquer experiência o fato de ela não poder ser
forçada, mas apenas sentida e acumulada.
Cada experiência desperta o interesse de uma pessoa e faz com que ela faça
perguntas e expresse opiniões. Cada experiência desperta esperança em relação à
transformação da própria vida e estimula várias ansiedades, o que tem um efeito
curativo no ser humano integrado. Embora as experiências concretas pertençam a
apenas uma pessoa, outras pessoas podem ter experiências semelhantes, embora não
idênticas (Marek, 2017).
De acordo com as premissas da pedagogia inaciana, o objetivo de relembrar as
experiências é desencadear a atividade do aluno, envolvendo suas esferas cognitivas
e emocionais. Isso leva à segunda etapa do processo, chamada de reflexão, cujo
objetivo é identificar os motivos e as razões internas que levam uma pessoa a fazer
determinados julgamentos e examinar as causas e implicações de suas próprias
experiências. Pode ser descrito como a extração dos significados de experiências
acumuladas, de um determinado tópico, de uma ideia ou tarefa ou de uma reação
espontânea que mostra o significado de tudo de que a pessoa participa (Chrost,
2021). A vantagem dessa atividade é que ela promove a compreensão do aluno
sobre por que ele adotou determinadas posições ou atitudes. A reflexão também
consiste em considerar a possibilidade de fazer escolhas e, ao mesmo tempo, estar
ciente de suas prováveis consequências.
Por fim, a reflexão refere-se à descoberta do aluno sobre o que o leva ao nível
desejado de liberdade. Assim, conclui-se que a reflexão traz à tona o significado da
experiência humana e promove a capacidade de tomar decisões responsáveis
(Brzostek & Walulik, 2020; Szymańska, 2018). É útil para o processo de reflexão
se f o r m o s capazes de usar as duas fontes disponíveis de conhecimento: natural,
que é produzido pelo intelecto e pelos sentidos, e sobrenatural, cuja verdade é
descoberta na revelação de Deus (Marek, 2014).
O próximo componente do modelo de pedagogia inaciana é a ação. O foco na
ação tem o objetivo de preparar os alunos para fazer contribuições inteligentes e
eficazes para suas comunidades e enfatiza que a reflexão é insuficiente e incompleta
se não levar à ação concreta. A prontidão do aluno para agir é crucial para tomar
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decisões de vida inspiradas nas atitudes, valores e ideais adotados de acordo com o
princípio inaciano do magis (Marek, 2017). Nadal (1962) chamou St
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No modelo educacional proposto pelos jesuítas - além dos desafios enfrentados pelo
aluno/estudante - um papel importante é atribuído ao educador/professor,
semelhante ao do diretor do retiro nos exercícios espirituais. Esse papel não pode
ser reduzido à instrução ou doutrinação, pois esses métodos suprimem o espírito;
tampouco pode ser reduzido à sugestão de determinados comportamentos. O
aspecto crucial do papel do professor é dar testemunho, ou seja, compartilhar sua
própria visão da vida, vista de uma perspectiva humana e divina. Por meio do
testemunho e do compartilhamento, o tutor ajuda o aluno a entender o que é a
verdadeira investigação e em que consiste a solução de questões existenciais
importantes ou a escolha de valores.
Para o aluno, esse acompanhamento está relacionado à aquisição de
conhecimento, à preparação para uma profissão e à obtenção da capacidade de viver
harmoniosamente na comunidade, ou seja, tornar-se uma pessoa madura. Isso, por
sua vez, mostra ao aluno que o acompanhamento não é um projeto, plano ou ideia.
Em vez disso, consiste em dar credibilidade aos conhecimentos, valores e atitudes
transmitidos ao aluno para ajudá-lo a sentir o que pensa e faz, ajudá-lo a fazer o que
pensa e sente e ajudá-lo a usar a linguagem da cabeça, do coração e das mãos
simultaneamente (Schwietert Collazo & Rogak, 2013).
Um exemplo desse tipo de acompanhamento é o teatro jesuíta (Puchowski,
2007), cuja influência sobre os atores e a plateia tem o objetivo de estimular uma
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maior sensibilidade para o bem. Ele deve ensinar o que significa ser um homem ou
uma mulher para os outros (Duminuco, 2008) no espírito de magis e cura
personalis (Mółka &
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Conclusões finais
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Limitações
O que este estudo oferece é apenas um modelo teórico. Ele ainda requer pesquisa
empírica para ser verificado. Portanto, são necessários mais estudos para produzir
uma teoria mais fundamentada e sólida que seja melhor incorporada à prática.
aplicável.
Declarações
Acesso aberto Este artigo está licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution 4.0
International, que permite o uso, o compartilhamento, a adaptação, a distribuição e a reprodução em
qualquer meio ou formato, desde que seja dado o devido crédito ao(s) autor(es) original(is) e à fonte, seja
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Nota do editor A Springer Nature permanece neutra com relação a reivindicações jurisdicionais em
mapas publicados e afiliações institucionais.
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