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Corpo de Caças Estelares da Marinha Imperial

“Deixe-me descrever um piloto imperial para você; muita coragem envolvida em um pouco
de habilidade sem cérebro.”

Pilotos TIE serviam no Corpo de Caças Estelares da Marinha Imperial, formando a elite do
ramo de voo da Marinha Imperial. Ao contrário da Marinha da República, a doutrina da
Marinha Imperial era mais focada no poder de fogo das naves capitais, em vez da
superioridade dos caças.

A primeira geração de pilotos TIE era composta por clones sobreviventes das Guerras
Clônicas. Esse uso precoce foi uma das principais razões pelas quais os pilotos TIE eram
frequentemente vistos como dispensáveis, recebendo pouca ou nenhuma proteção em
combate. No seu auge, o Império produziu milhões de pilotos.

Pilotos TIE

Os pilotos acreditavam que sua falta de proteção era uma prova de suas habilidades — e
não uma visão do Império deles como descartáveis. A sua lealdade ao Imperador beirava
ao fanatismo, tão grande que eles se consideravam dispensáveis e estavam dispostos a
morrer pelo Império. Chega ao ponto de considerarem como covardia o uso de escudos
defletores.

Os pilotos TIE em serviço eram deliberadamente mantidos emocionalmente instáveis e em


estado de insegurança constante — acreditava-se que o resultado seriam pilotos muito mais
eficientes em combate, embora isso frequentemente causasse problemas em seus
relacionamentos. Pilotos TIE gastavam a maior parte do seu tempo dentro das cabines de
suas naves, em serviço de patrulha.

Pilotos TIE eram muito unidos e tendiam a evitar outros grupos na interação social — isso
não os impedia de colocar sua missão acima da vida de qualquer aliado, ou da sua própria.

Missões

As táticas imperiais e procedimentos de controle de comando para os esquadrões TIE


foram todos baseados na suposição de que a maioria de seus pilotos eram novos e
inexperientes.

Durante as missões, os pilotos geralmente voam em formações de até 5 caças TIE — no


entanto, se o líder da unidade fosse abatido primeiro, seu esquadrão tendia a se dispersar.

As missões de um piloto TIE envolviam, na maior parte das vezes, atacar naves rebeldes e
piratas, ou defender várias estações espaciais, comboios e guarnições planetárias. Também
era possível a escolta de bombardeiros em ataques planetários. Escolta, batedores,
invasores e bombardeiros de apoio às tropas terrestres — eram todas funções que um
piloto TIE podia desempenhar.

Hierarquia

Pilotos TIE em posições de comando usavam os seus títulos, junto com suas patentes —
Líder de Esquadrão, Capitão de Grupo e Comandante de Ala. Para os poucos pilotos
promovidos além do posto de general, eram promovidos para o Ramo de Linha da Marinha,
como Vice-Almirante, junto ao título honorífico de Marechal do Ar. O título de Barão de Voo
também era muito honroso — seus pilotos usavam listras vermelhas nos uniformes.

Patentes militares:

● General.
● Coronel.
● Major.
● Comandante.
● Capitão de voo.
● Tenente de voo.
● Oficial de voo.

Uniformes
O uniforme padrão era preto — composto por um tecido blindado de energia —, um
capacete preto de voo, botas de pressão de gravidade positiva e uma peça de suporte de
vida que possuía tubos de respiração conectados ao capacete. O uso do uniforme pode ser
enlouquecedor — ele cheira a suor e o piloto TIE precisa ouvir constantemente o silvo dos
tubos respiratórios por algumas horas em uma cabine apertada.

Quando não estavam em serviço, seus uniformes de gala eram os mesmos dos oficiais da
Marinha Imperial — cinza-oliva. Porém, em alguns casos, o uniforme de gala totalmente
preto também era uma opção; os melhores pilotos TIE clones foram homenageados dessa
forma. Sabres cerimoniais foram emitidos como parte do uniforme de gala, e oficiais
dispensados desonrosamente teriam suas espadas quebradas como sinal de sua desgraça.

Pilotos possuem uma arma pessoal, por motivos cerimoniais. Também recebem treinamento
para usar rifles blaster E-11, blaster de repetição leve SE-14r ou o lançador de morteiro
V-6d. Também podem usar bombas-relógio TB-47 para missões de sabotagem. Empregam
também a fusioncutter F-187 — uma ferramenta de corte a laser.

Caças TIE

Os caças TIE não possuíam hyperdrive, escudos defletores e, com poucas exceções,
careciam de qualquer suporte de vida — dependendo de seus próprios tubos de respiração.
Reduzindo a massa com a ausência destes recursos, os caças eram mais rápidos e
manobráveis, mas o seu alcance e a capacidade de sobrevivência eram reduzidas. Como
as chances de sobreviver a acidentes era pequena, os pilotos raramente recebiam rações e
suprimentos de emergência.

Eles geralmente não tinham permissão para usar o mesmo caça mais de uma vez,
desenvolvendo pouco ou nenhum apego para com suas naves e deviam vê-las como
ferramentas imperiais. Essa mentalidade ajudou a reforçar a visão dos pilotos de si mesmos
como parte da máquina de guerra do Império.

Escolas de Voo Imperiais

Candidatos a pilotos de TIE eram selecionados a partir dos 5% melhores graduados de


Academias Imperiais — que era reservada às elites e alguns poucos talentos humildes. O
treinamento ocorria em escolas de voo localizadas em naves capitais, planetas ou bases de
asteroides. Fatalidades em treinamento eram comuns, especialmente depois que os
cadetes foram designados para participar de missões de combate reais. O treinamento nas
Escolas de Voo Imperiais durava 1 ano.

Assim que chegava na Escola de Voo, o cadete era designado a um parceiro e aprendia a
operar em equipe durante o combate — necessitando de centenas de horas de exercícios
de voo.
A Frota Imperial condicionou os seus pilotos para serem fanaticamente leais ao imperador,
estando dispostas a sacrificar suas próprias vidas e as de seus companheiros para
completar a missão. Os cadetes aprendiam a se considerar descartáveis. Treinados e
condicionados para se concentrar na destruição de alvos e se orgulhar da sua própria
dependência à uma autoridade superior. Os seus nomes eram substituídos pelos seus
números de identificação (como DS-61-2).

Vários dos desafios de voos que eles tiveram de enfrentar eram estratégicos e relacionados
com alta velocidade — descritos como uma forma de filtrar os fracos. Em alguns casos, os
cadetes da Escola de Voo também foram treinados por meio de simulações que,
geralmente, eram baseadas em batalhas passadas e consideradas notáveis o suficiente
para treinar as futuras gerações.

Havia também o simulador de treinamento, onde os cadetes pilotavam várias naves em


uma pista de obstáculos, atirando nos alvos e completando as voltas dentro de um tempo
determinado. Com 5 voltas, recebiam uma insígnia de treinamento modelo — tinha a forma
de um dos 7 caças TIE elegíveis para o simulador.

Os cadetes recebiam medalhas que significavam quantas operações de treinamento


completaram para cada nave — 4 simulações para cada nave; esse era o padrão. Bronze
indicava que haviam completado metade das sessões de treinamento; Prata para aqueles
que completaram 3; e o Ouro para os que completaram todas as 4 simulações.

Apenas 10% dos cadetes tinham sucesso em se formar — estes representavam a elite da
Marinha Imperial, tendo passado pelos condicionamentos físicos e psicológicos extenuantes
para alcançar suas patentes. O resto era retribuído para toda a Marinha como artilheiros de
combate, tripulantes e outros funcionários.

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