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DEFENSORIA PÚBLICA DO NÚCLEO CÍVEL DA COMARCA DE SÃO GONÇALO

EXMº JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO GONÇALO

GLÁUCIA DA SILVA MARINS, brasileira, solteira, professora,


portadora da cédula de identidade RG nº 08.471.527-5/IFP e inscrita no CPF/MF sob o nº
006.437.297-98, residente e domiciliada na Rua Euclides Ninho, nº 20, Santa Luzia, nesta
Comarca, por este órgão de Defensoria Pública do Estado vem dizer a V. Exª. que em 12 de
setembro de 1975 faleceu AMÉLIA MIGUEZ MARINS, inscrita no CPF/MF sob nº
058.480.847/00 ab intestato, tendo seu último domicílio nesta Comarca, no estado civil de casada,
deixando cônjuge, sucessores descendentes e bem imóvel único a inventariar.

Diz ainda que em 22 de dezembro de 1975 faleceu CLEMENTINO


RAMOS MARINS, inscrito no CPF/MF sob o n° 049.007.827-34 ab intestato, tendo seu último
domicílio nesta Comarca, no estado civil de viúvo, deixando sucessores descendentes, bem
imóvel a inventariar, sem promover a partilha da meação do cônjuge pré-morto.

Havendo a requerente se constituído cessionária de herdeiro descendente, por


força da Escritura Pública lavrada sob Ato nº 097, às folhas 112/113 do Livro 391 do Cartório do 3º
Ofício de Notas da Comarca de São Gonçalo, através da qual adquiriu quinhão hereditário sobre o
bem imóvel que constitui o acervo, e tendo ciência de que não foi promovido o inventário pelos
herdeiros, de conformidade com os artigos 1796 do novel Código Civil e 982 c/c 988 inciso V do
Código de Processo Civil, postula a:

ABERTURA DE INVENTÁRIOS
E PARTILHA DE BEM

e ainda, nos termos do artigo 990 c/c artigo 1043 § 1º, ambos do Código de Ritos, requer sua
nomeação para o encargo de inventariante, mediante termo de compromisso, para que possa
oferecer as primeiras declarações, processando-se cumulativamente a herança, prosseguindo no
Feito, até seus ulteriores termos.
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Por derradeiro, pugna pela concessão da


GRATUIDADE JUDICIÁRIA, eis que afirma, sob as penas da Lei e na forma do artigo 4º da
Lei 1060/50, que é econômica e juridicamente hipossuficiente, portanto titular do direito público
subjetivo à Assistência Jurídica Integral e Gratuita, nos precisos termos do artigo 5º inciso
LXXIV da Constituição da República e do artigo 30, caput e seu § 2º da Constituição deste
Estado, fazendo jus, pois, à GRATUIDADE DE JUSTIÇA.

Dá-se à causa o valor de R$ 200,00.

São Gonçalo, 15 de janeiro de 2003.

Jorge de Freitas A. Vieira


DEFENSOR PÚBLICO

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