Aula 02 - Processo Legislativo I
1. Emenda à Constituição Federal: art. 60,
CF
a. Legitimados:
- 1/3, no mínimo, dos membros da CD ou
SF;
- PR;
- Mais da metade das Assembleias
Legislativas;
b. Aprovação:
2Casas + 2Turnos + 3Quintos
c. Promulgação: Mesa da CD e do SF.
d. Cláusulas Pétreas:
Não pode abolir:
FOrma Federativa de Estado
DIreitos e garantias individuais
VOto direto, secreto, universal e periódico
SEparação dos poderes
Obs: O voto obrigatório não é cláusula
pétrea, logo, poderá ser abolido. ou seja,
pode tornar o voto facultativo mediante
proposta de emenda à Constituição.
Obs: Não pode ser emendada na vigência
de intervenção federal, estado de defesa
e estado de sítio.
Obs: Não tem sanção do PR.
Obs: A matéria de emenda rejeitada ou
prejudicada não pode ser objeto de nova
proposta na mesma sessão legislativa.
Lei Ordinária x Lei Complementar:
- Não há hierarquia.
- L.O: maioria simples
- L.C: maioria absoluta
- Se uma lei ordinária versar sobre assunto
de competência de lei complementar,
haverá inconstitucionalidade, pois a lei
ordinária é realizada por maioria simples.
- Não há inconstitucionalidade quando o
assunto é feito formalmente por lei
complementar, mas era materialmente de
lei ordinária.
Aula 03 - Processo Legislativo II
Obs: Lei ordinária posterior pode revogar
lei complementar que dispôs sobre
assunto de lei ordinária.
Ou seja, a lei será formalmente
complementar e materialmente ordinária,
logo, é possível ser revogada por lei
ordinária posterior.
Processo Legislativo Ordinário (Proj. de
Lei Ordinário ou Comp.):
a. Fase de Iniciativa:
- Qualquer membro ou comissão da CD,
SF, CN, PR, STF;
- Tribunais Superiores;
- PGR;
- Cidadãos;
Obs: Inconstitucionalidade formal
subjetiva: A sanção do PR não convalida o
vício de iniciativa de projeto de lei. Ou
seja, se determinado assunto for de
iniciativa privativa do PR, outra pessoa
não poderá ser iniciado por outro.
Iniciativa Popular:
- Apresentado à CD;
- Mínimo de 1% do eleitorado nacional;
- Pelo menos 05 Estados;
- Não menos de 03 décimos por cento dos
eleitores de cada um deles;
DICA: 1503
Obs: O projeto de lei de iniciativa popular
não pode versar mais de um tema.
Obs: O projeto NÃO pode ser rejeitado
por vício de forma, pois é DEVER da CD
providenciar a correção.
Obs: No município, a iniciativa popular de
projetos de lei de interesse específico do
município, da cidade ou de bairros,
através de manifestação de, pelo menos,
cinco por cento do eleitorado daquele
município.
Aula 4 - Processo Legislativo Ordinário
Processo Legislativo Ordinário:
1. Iniciativa
1.1 - Envia para a Casa Iniciadora
2. Casa Iniciadora (quase sempre será a
CD)
2.1 Se a Casa Iniciadora for a CD, ela
enviará para o SF, que será a Casa
Revisora
3. Casa Revisora
3.1 Se aprovar, envia diretamente para o
PR.
3.2 Se emendar o projeto de lei
(acrescentar ou suprimir um artigo),
devolve para a Casa Iniciadora, que
decidirá se vai emendar ou não.
3.3 A projeto de lei aprovado pela Casa
Iniciadora e revista pela Casa Revisora se
dá em um só turno de discussão e
votação (no caso de emenda a
constituição, se da em dois turnos)
Obs: Se a emenda for substancial ou
aditiva ou suprimir, a Casa Revisora
enviará para a Casa Iniciadora e esta
decidirá se vai enviar para o PR com ou
sem a emenda.
4. PR - Sanção
4.1 Sancionará ou vetará: 15 dias úteis
4.2 Silêncio: sanção tácita
4.3 Veto: o PR comunicará o Presid. do SF
em 48h, pois vai existir uma Sessão
Conjunta no CN no prazo de 30 dias do
seu recebimento para apreciar sobre o
veto mediante maioria absoluta dos
deputados e senadores (257 e 41,
respectivamente).
4.3.2 Se mantiverem o veto, será
arquivado o projeto de lei.
4.3.3 Se rejeitarem o veto, manda
promulgar.
Obs: O veto não tem força para arquivar o
projeto de lei.
Obs: Não existe veto tácito
Obs: O veto é irretratável e insuscetível de
apreciação judicial
Obs: O veto pode ser total ou parcial.
Obs: O veto parcial deve abranger o veto
integral de artigo, parágrafo, inciso,
alínea. Logo, o PR não pode vetar palavras
ou expressões.
OBS: O JUDICIÁRIO PODE DECLARAR
INCONSTITUCIONAL PALAVRAS OU
EXPRESSÕES.
Obs: Tipos de veto de projeto de lei
ordinária e complementar:
a. Veto Político: quando o veto se dá por
motivo de contrariedade ao interesse
público.
b. Veto Judiciário: quando o veto é por
motivo de inconstitucionalidade.
5. Promulgação:
- 48 horas: PR ou Presid. do SF
- Imediatamente: Vice-Presid. do SF
6. Publicação
Obs: Quando for uma emenda redacional,
a casa revisora enviará para o PR ou
quando não tiver emenda.
Aula 03 - Processo Legislativo IV
Processo Legislativo Sumário
2. Processo Legislativo Sumário:
2.1 Iniciativa do PR (caso de urgência)
2.2 Casa Iniciadora: CD
2.3 Cada Casa tem 45 dias para realizar as
diligências.
2.4 Prazo de 10 dias para a CD apreciar
sobre a emenda.
Obs: Se a CD e o SF não se manifestarem
no prazo de 45 dias, SOBRESTAR-SE-ÃO
todas as demais deliberações legislativas
da respectiva casa.
3. Lei Delegada: art. 68, CF
3.1 PR que solicita ao CN
3.2 CN autorizará (por resolução) a
delegação, podendo ser:
a. Delegação típica:
- PR poderá editar, promulgar, publicar.
b. Delegação atípica:
- PR edita projeto de lei, mas submete ao
CN
- CN aprecia em votação única, sendo
vedada a apreciação de emendas.
- Caso o CN aprovar: o PR promulgará e
publicará
- Caso o CN rejeitar: arquiva
4. Medida Provisória: art. 62, CF
4.1 Casos de relevância e urgência
4.2 Adotadas pelo PR
4.3 Vedada a edição de M.P sobre:
a. Nacionalidade, cidadania, direitos
políticos, partidos políticos e direito
eleitoral.
b. Direito Penal, Processual Penal e
Processual Civil.
c. Organização do Poder Judiciário e do
Ministério Público, a Carreira e a Garantia
de seus membros.
d. Planos Plurianuais, Diretrizes
orçamentárias, Orçamento e Créditos
Adicionais e Suplementares, ressalvado a
abertura de crédito extraordinário para
atender despesas imprevisíveis e
urgentes, como de guerras, comoção
interna ou calamidade pública.
4.4 Eficácia da MP: 60 + 60 dias (art. 62,
§3º, CF)
Ou seja, possui prazo de eficácia de 60
dias, podendo ser prorrogada por uma
única vez e por igual período.
Se não for votada nesse prazo máximo,
será considerada rejeitada por decurso do
prazo, perdendo a sua eficácia desde a
sua edição, sendo vedada a reedição
dessa MP, na mesma sessão legislativa
(mesmo ano).
4.4.1 O CN deverá disciplinar, por
DECRETO LEGISLATIVO, as relações
jurídicas delas decorrentes.
Se não for editado, até 60 dias após a
rejeição ou perda de eficácia, as relações
jurídicas constituídas e decorentes de atos
praticados durante sua vigência
conservar-se-ão por ela regidas.
4.5 Apreciação da MP: 45 dias, contados
da publicação. Caso não seja apreciada
pelo CN, tramitará em regime de
urgência.
4.6 Casa Iniciadora: sempre a CD.
4.7 Antes de chegar à Casa Iniciadora, a
MP passará pela apreciação e parecer de
uma Comissão Mista - parecer opinativo
(art. 62, §9º, CF)
Princípio da Irrepetibilidade:
1. Sessão Legislativa:
- É um período anual
- Corresponde a 02 períodos legislativos:
02 de fevereiro a 07 de Julho e 01 de
Agosto a 22 de Dezembro (art. 57, CF)
2. Legislatura:
- Possui prazo de 04 anos (art. 44, CF)
- Equivale a 04 sessões legislativas
MP rejeitada não pode reeditada na
mesma sessão legislativa (mas pode na
mesma legislatura).
PEC rejeitada não pode ser reapreciada na
mesma sessão legislativa (mas pode na
mesma legislatura).
PL rejeitada, em regra, não pode ser
repreciada na mesma sessão legislativa,
salvo maioria absoluta da CD ou do SF
(mas pode na mesma legislatura).
S.V 54: A MP não apreciada pelo CN
podia, até a E.C 32/2001, ser reeditada
dentro do seu prazo de eficácia de 30
dias, mantidos os efeitos de lei desde a
primeira edição.
Aula 6 - Organização Política
Administrativa
Organização Política Administrativa:
Poder político central: União
Poderes políticos regionais: Estados
Poderes políticos locais: Municípios
1. O Distrito Federal possui as mesmas
competências legislativas reservadas aos
Estados e Municípios.
1.2 É vedada a sua divisão em municípios
1.3 É regido por Lei Orgânica (votada em
2T com interstício mínimo de 10 dias +
aprovada por 2/3 da Câm. Legislativa)
2. Territórios: art. 18, §2, CF
2.1 Não tem autonomia
2.2 Integram a União
2.3 Regulada por lei complementar
3. Forma Federativa: é cláusula pétrea
3.1 Inviável o exercício do direito de
secessão
3.2 Poderá haver intervenção federal
para manter a integridade nacional (art.
34, CF)
4. Formação dos Estados: art. 18, §3º, CF
e art. 48, VI, CF
a. Pode incorporar-se: fusão entre
Estados, originando um novo Estado ou
Território Federal.
b. Pode subdividir-se: cisão do Estado em
novos Estados.
c. Pode desmembrar-se: o ente federativo
não desaparece. Assim, como o Estado
desmembrado é um ente federado
autonômo, terá poderes para se
estruturar por meio de uma Constituição,
observado o princípio da simetria.
4.1 Requisitos:
1. Consulta prévia às populações
diretamente interessadas, por meio de
plebiscito
2. Oitiva das assembleias legislativaas dos
estados interessados
3. Edição de lei complementar pelo CN
5. Formação dos Municípios: art. 18, §4º,
CF
5.1 Requisitos:
1. Aprovação de lei complementar federal
fixando o período dentro do qual poderá
ocorrer a criação, incorporação, fusão e o
desmembramento de municípios
2. Divulgação dos estudos de viabilidade
municipal
3. Plebiscito
4. Aprovação de lei ordinária estadual
Obs: O CN não editou a lei complementar
que fixa o período dentro do qual poderá
ocorrer a criação, incorporação, fusão e o
desmembramento de municípios.
Obs: Após a exigência pela EC 15/96 de lei
complementar, foram criados, em
situação de flagrante desrespeito ao
artigo acima, mais de 50 municípios no
Brasil.
Solução: CN promulgou a EC 57/2008 -
Art. 96, ADCT: Ficam convalidados os atos
de criação, fusão, incorporação e
desmembramento de Municípios, cuja lei
tenha sido publicada até 31 de dezembro
de 2006, atendidos os requisitos
estabelecidos na legislação do respectivo
Estado à época de sua criação.
6. Repartição de Competências:
6.1 Privativa (U) x Concorrente (U/E/DF):
art. 22, CF e art. 24, CF
- Se refere a legislar
- Pode delegar
6.2 Exclusiva (U) x Comum (U/E/DF/M):
art. 21, CF e art. 23, CF
- Se refere a ADMINISTRAÇÃO/EXECUÇÃO:
- Natureza material
- Não pode delegar
Competência Privativa da União: art. 22,
CF
1. Civil, agrário, penal, aeronáutico,
comercial, eleitoral, trabalho, espacial,
desapropriação, processual e marítimo.
Mnemônico: CAPACETE-DE-PM
III - requisições civis e militares, em caso
de iminente perigo e em tempo de guerra;
IV - águas, energia, informática,
telecomunicações e radiodifusão;
V - serviço postal;
VI - sistema monetário e de medidas,
títulos e garantias dos metais;
VII - política de crédito, câmbio, seguros e
transferência de valores;
VIII - comércio exterior e interestadual;
IX - diretrizes da política nacional de
transportes;
X - regime dos portos, navegação lacustre,
fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
XI - trânsito e transporte;
Aula 7 - Organização Política
Administrativa II
Art. 22, XII, CF - A União tem competência
privativa sobre jazidas, minas, outros
recursos minerais e metalurgia.
Art. 20, IX, CF - São bens da União os
recursos minerais, inclusive os do subsolo.
Art. 176, CF - As jazidas, em lavra ou não,
e demais recursos minerais e os
potenciais de energia hidráulica
constituem propriedade distinta da do
solo, para efeito de exploração ou
aproveitamento e pertencem a União,
garantida ao concessionário
propriedade do prudto da lavra.
§2º - É assegurada participação ao
proprietário do solo nos resultados da
lavra, na forma e no valor que dispuser a
lei.
XIII - nacionalidade, cidadania
naturalização;
XIV - populações indígenas;
XV - emigração e imigração, entrada,
extradição e expulsão de estrangeiros;
XX - sistemas de consórcios e sorteios;
XXI - normas gerais de organização,
efetivos, material bélico, garantias,
convocação e mobilização das polícias
militares e corpos de bombeiros militares;
XXI - normas gerais de organização,
efetivos, material bélico, garantias,
convocação, mobilização, inatividades e
pensões das polícias militares e dos
corpos de bombeiros militares;
XXII - competência da polícia federal e das
polícias rodoviária e ferroviária federais;
XXIII - seguridade social;
XXIV - diretrizes e bases da educação
nacional;
XXV - registros públicos;
XXVI - atividades nucleares de qualquer
natureza;
XXVII - normas gerais de licitação e
a contratação, em todas as modalidades,
para a administração pública, direta e
indireta, incluídas as fundações instituídas
e mantidas pelo Poder Público, nas
diversas esferas de governo, e empresas
sob seu controle;
XXVII - normas gerais de licitação e
contratação, em todas as modalidades,
e para as administrações públicas diretas,
autárquicas e fundacionais da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios,
obedecido o disposto no art. 37, XXI, e
para as empresas públicas e sociedades
de economia mista, nos termos do art.
173, § 1°, III;
XXVIII - defesa territorial, defesa
aeroespacial, defesa marítima, defesa civil
e mobilização nacional;
XXIX - propaganda comercial.
Obs: Competência privativa da União
pode ser delegada para os Estados ou DF,
mediante lei complementar sobre
questões específicas (parág. único)
Competência Concorrente: art. 24, CF
Penitenciário, urbanístico, tributário,
orçamento, financeiro e econômico
Mnemônico: PUTOFE
III - juntas comerciais;
IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo;
VI - florestas, caça, pesca, fauna,
conservação da natureza, defesa do solo e
dos recursos naturais, proteção do meio
ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico,
cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio
ambiente, ao consumidor, a bens e
direitos de valor artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino, desporto,
ciência, tecnologia, pesquisa,
desenvolvimento e inovação;
X - criação, funcionamento e processo do
juizado de pequenas causas;
XI - procedimentos em matéria
processual;
XII - previdência social, proteção e defesa
da saúde; (Vide ADPF 672)
XIII - assistência jurídica e Defensoria
pública;
XIV - proteção e integração social das
pessoas portadoras de deficiência;
XV - proteção à infância e à juventude;
XVI - organização, garantias, direitos e
deveres das polícias civis.
Obs: A União estabelece normas gerais, já
os Estados de forma suplementar. Porém,
se não existir norma geral sobre um tema,
os Estados poderão legislar de forma
plena.
Se posteriormente vier uma norma geral,
esta SUSPENDE a eficácia da norma
estadual naquilo que for contrária
(§§§1,2,3,4)
Aula 8 - Organização Política
Administrativa III
S.V 38: Horário de Funcionamento de
Estabelecimento Comercial: Comp.
Municipal
S. 19, STJ: Horário de Funcionamento
Bancário: Comp. da União
Medidas de Conforto dentro dos
estabelecimentos bancários: Comp. da
União
S.V 39: Vencimentos dos membros das
polícias civil e militar e do corpo de
bombeiros militar do DF: Comp. privativa
da União
S.V 46: Definição de crimes de
responsabilidade e estabelecimento de
suas normas de processo e julgamento:
Comp. privativa da União
S.V 49: Ofende o princípio da livre
concorrência lei municipal que impeça a
instalação de estabelecimentos
comerciais do mesmo ramo em
determinada área.
S.V 2: É inconstitucional lei ou ato
normativo estadual ou distrital que
disponha sobre sistema de consórcios e
sorteios, inclusive bingos e loterias.
OBS: A competência da União para legislar
exclusivamente sobre sistemas de
consórcios e sorteios, inclusive loterias,
não impede a competência material
(administrativa) para explorar essas
atividades, pelos entes estaduais e
municipais, nem a competência
regulamentar dessa exploração.
Lei estadual que suspende cobrança de
consignado durante a pandemia:
Inconstitucional - Comp. privativa da
União - Direito Civil e política de crédito
Competência Exclusiva x Competência
Comum:
- Se refere a administração, execução,
material
Diferença:
a. Excluiva: é da União
- Prestação de serviços pela união
- Gestão
- Não necessitam de lei para tornar
realidade

Lei estadual que estabeleceu gratuidade b. Comum: U, E, DF, M

em estacionamentos nos - Interesse de todos
estabelecimentos privados:
Inconstitucional, pois é matéria de Direito Competência Estadual: art. 25, §1º. §2º,
Civil de competência privativa da União. §3º

Lei estadual que dispõe sobre Competência Municipal: art. 30, I, II, VII,
bloqueadores de sinal de celular em VIII, IX, CF
presídio: Inconstitucional - Comp.
privativa da União - Telecomunicações Gás Canalizado: Comp. dos Estado
(diretamente ou mediante concessão)
Lei estudal determinou que os - Veda a edição de MP para sua
empregados que chegassem mais cedo, regulamentação
ganharia leite, pão e café: Incostitucional -
Comp. privativa da União - Direito do Instituir regiões metropolitanas,
Trabalho aglomerações urbanas e microrregiões
entre municípios limitrofes para
Lei estadual que exija certidão negativa de organização de planejameto e execução
violação aos direitos do consumidor dos de funções públicas de interesse comum:
interessados em participar em licitação e Comp. dos Estados por lei complementar
celebrar contratos: Inconstitucional -
Comp. privativa da União - Normas gerais Aula 9 - Poder Executivo
de licitação e contrato Poder Executivo: art. 61, 76 ao 91, CF
1. Ministros de Estado:
- Regra: Natos ou naturalizados
- Exceção: Ministro de Estado de Defesa:
apenas nato (art. 12, §3º, CF)
- Idade:+ 21 anos
Obs: Quem julga nos casos de crime
comum e nos casos de crime de
responsabilidade?
- STF (art. 102, I, c, CF)
- Porém, se o crime de responsabilidade
for conexo com o PR ou Vice-Presid da
República, quem julgará será o SF
Obs: Habeas Data ou Mandado de
Segurança contra ato de Ministro de
Estado deverá ser impetrado no STJ.
Obs: Art. 50, caput e §2, CF: Ministro de
Estado que não comparecer e não
justificar sua ausência ao ser convocado
pela CD e o SF sob assunto previamente
determinado, importará em crime de
responsabilidade.
Os pedidos escritos de informações a
Ministros de Estados forem recusados ou
não forem atendidos no prazo de 30 dias
ou prestar informações falsas, importará
em crime de responsabilidade.
2. Presidente da República:
- Nato
- Gozo dos direitos políticos
- Alistamento eleitoral
- Filiação partidária
- Idade mínima: 35 anos
2.1 Impedimento (temporário)
Vacância (definitiva):
- Vice-Presid é o único sucessor definitivo
do PR
- Linha de substituição do PR:
1. Vice-Presid
2. Presid. da CD
3. Presid. do SF
4. Presid do STF
- Se houver a vacância dos cargos do PR e
do Vice, nos 02 primeiros anos, haverá
eleição direta 90 dias depois de aberta a
última vaga.
Porém, se ocorrer nos últimos 02 anos,
haverá eleição indireta para ambos os
cargos após 30 dias da última vaga, pelo
CN, na forma da lei.
- Nas duas hipóteses de eleições, os
eleitos irão completar o período restante
de seus antecessores.
Obs: Se algum dos componentes da linha
de substituição forem réus em ação
penal, estarão impossibilitados de
exercer a PR, embora possam exercer a
chefia e direção de suas casas.
Aula 10 - Poder Executivo II
Art. 84, CF
IV - Decreto Regulamentar - Visa dar fiel
execução à lei
VI - Decreto Autônomo:
- Visa organizar a Adm. Púb. desde que
não gere aumento de despesas, nem
criação, extinção de órgãos públicos
- Extingue cargos ou funções quando
vagos
Obs: O decreto autônomo pode ser
delegado para os Ministros de Estados,
PGR e AGU.
e
IX - Decreta o estado de defesa e o estado
de sítio
X - Decreta e executa a intervenção
federal
XII - Concede indulto e comulta penas,
com audiência, se necessário, dos órgãos
instituídos em lei;
XV - Nomeia os Ministros do Tribunal de
Contas da União, observado o disposto no
art. 73
XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso
Nacional, dentro de sessenta dias após a
abertura da sessão legislativa, as contas
referentes ao exercício anterior;
XXV - prover e extinguir os cargos públicos
federais, na forma da lei;
XXVI - editar medidas provisórias com
força de lei, nos termos do art. 62;
XXVII - exercer outras atribuições
previstas nesta Constituição.
Obs:
- Quem presta? PR, em 60 dias
- Quem procede à tomada de contas? CD
- Quem aprecia? TC, mediante parecer
prévio elaborado em 60 dias
- Quem julga? CN, anualmente
Obs: Incisos do art. 84 que podem ser
delegados: VI (decreto autônomo), XII
(indulto), XXV (prover cargos público
federais)
Para quem podem ser delegados: ME,
PGR e AGU
Foro por Prerrogativa: art. 86, CF
Imunidades:
a. Material: O PR não possui imunidade
em relação as suas palavras, expressões,
opiniões.
b. Formal:
b.1 - Ao processo: autorização prévia da
CD - 2/3 da CD - Crime comum (julgado
pelo STF) e Crime de Responsabilidade
(SF)
Crimes de responsabilidade: art. 85 e 52,
I e parágrafo único, CF
Art. 52. Compete privativamente ao
Senado Federal:
I - processar e julgar o Presidente e o
Vice-Presidente da República nos crimes
de responsabilidade, bem como os
Ministros de Estado e os Comandantes da
Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos
crimes da mesma natureza conexos com
aqueles;
II processar e julgar os Ministros do
Supremo Tribunal Federal, os membros
do Conselho Nacional de Justiça e do
Conselho Nacional do Ministério Público,
o Procurador-Geral da República e o
Advogado-Geral da União nos crimes de
responsabilidade;
Parágrafo único. Nos casos previstos nos
incisos I e II, funcionará como Presidente
o do Supremo Tribunal Federal,
limitando-se a condenação, que somente
será proferida por dois terços dos votos
do Senado Federal, à perda do cargo,
com inabilitação, por oito anos, para o
exercício de função pública, sem prejuízo
das demais sanções judiciais cabíveis.
Aula 11 - Poder Executivo III
b.2 - Prisão: Art. 86, §3º, CF - Enquanto
não sobrevier sentença condenatória, nas
infrações comuns, o PR não estará sujeito
a prisão.
b.3 - Atos estranhos ao exercício da
função - Infrações Penais
art. 86, §4º - O PR, na vigência de seu
mandato, por atos estranhos ao exercício
de sua função.
Obs: O PR responderá pela prática de
crime comum estranho ao exercício de
sua função após o término do mandato
na justiça comum (1 instância)
Hipóteses em que o PR ou o Vice pode
perder o mandato:
1. Vacância: art. 78, caput e parágrafo
único, CF
- Se não assumirem o cargo até 10 dias da
data fixada para a posse, salvo motivo de
força maior
2. Ausência do país sem autorização do
CN por mais de 15 dias (não igual): art. 83
e 84, CF
- Competência excluiva do CN em
autorizar, quando a ausência exceder 15
dias
3. Extinção do Mandato
4. Cassação do Mandato
Governador:
Crime de responsabilidade:
- Definição: Constituição do Estado
- Omissão: Tribunal Especial (5 membros
da Assembleia Legislativa e 5 do TJ sob a
presidência do Presid. do TJ)
Crimes comuns:
STJ
Prefeito:
Crime de Responsabilidade:
- Câmara Municipal
Crimes Comuns:
TJ (CF, art 29, X)
TRF
TRE
S.V 208, STJ: Compete a Just. Federal
processar e julgar prefeito municipal por
desvio de verba sujeita a prestação de
contas perante órgão federal.
S.V 209, STJ: Compete a Just. Estadual
processar e julgar por desvio de verba
transferida e incorporada ao patrimônio
municipal.
O legislador estadual não pode submeter
a instauração de processo judicial por
crime comum contra Governador de
Estado à licença prévia da assembleia
legislativa.
S.V 46 - Comp. Privativa da União:
Definição de Crime de Responsabilidade,
Estabelecimento das respectivas normas,
processo e julgamento.
Conselho de Defesa Nacional: e Conselho
da República:
- São órgãos superiores de consulta do PR
- Emitem pareceres opinativos
Conselho da República: art. 89, CF
- Pronuncia sobre a intervenção federal,
estado de defesa e estado de sítio e
questões relevantes para a estabelidade
das instituições democrática
- Composição:
1. Vice- Presid
2. Presid da CD
3. Presid do SF
4. Ministro da Justiça
5. Os líderes de maioria e da minoria na
CD
6. Os líderes da maioria e da minoria do SF
7. Seis cidadãos brasileiros natos, com
mais de 35 anos de idade, sendo 2
nomeados pelo PR, 2 eleitos pelo SF e 2
eleitos pela CD, todos com mandato de 03
anos, vedada a recondução.
Conselho de Defesa Nacional: art. 91, CF
- Opina sobre declaração de guerra e
celebração de paz
- Composição:
1. Vice- Presid
2. Presid da CD
3. Presid do SF
4. Ministro da Justiça
5. Ministro de Estado de Defesa
6. Ministro de Relações Exteriores
7. Ministro do Planejamento
8 Comandantes da Marinha, do Exército e
da Aeronáutica
Aula 12 - Controle de Constitucionalidade
CF - Cláusula de Reserva de Plenário - Art.
97, CF
ADI, ADC: 102, I, a e 102, "p", 102, §2, CF
Legitimados controle concentrado: art.
103, CF
art. 103, §§§1º, 2º e 3º
art. 125, §2º, CF
art. 129, IV, CF
CPC, 949
Lei 9868/99
Lei 9882/99
S.V 10
Está relacionado a rigidez constitucional,
supremacia da constituição e o princípio
da presunção de constitucionalidade das
leis.
1) Quanto a Norma Violada:
Inconstitucionalidade:
a. Formal: Norma dinâmica
- Inobservância do processo legislativo
- Se divide em:
1. Orgânica: competência
2. Subjetiva: iniciativa
3. Objetiva: geralmente, está relacionada
ao quorum
b. Material: Norma estática
- Inobservância do conteúdo da norma
- Ex: Lei que dá autonomia ao território
(Território não possui autonomia,
conforme a CF). Logo, viola o conteúdo da
norma constitucional.
Aula 13 - Controle de Constitucionalidade
II
2. Inconstitucionalidade Total e Parcial:
O Judiciário pode declarar
inconstitucional palavras ou expressões
isoladas, desde que não mude o alcance e
o sentido da norma (Princípio da
Parcelaridade)
Obs: O veto do PR não pode recair sobre
palavras ou expressões - art. 66, §2º, CF
3. Incostitucionalidade por arrastamento,
consequencial, atração, arrasto ou
reverberação normativa:
- Ocorre quando há dependência entre
duas normais, sendo que a declaração de
inconstitucionalidade da principal enseja
a declaração de inconstitucionalidade da
acessória.
4. Inconstitucionalidade superveniente:
- Não gera inconstitucionalidade, mas
gera a não recepção ou revogação.
5. Parâmetro de Controle:
- Preâmbulo não tem força normativa,
logo não é parâmetro de
constitucionalidade. Não é de observância a. Preventivo: A norma não está pronta e
obrigatória em âmbito estadual. finalizada.
- Parte permanente (art. 1º ao 250, CF): Ex: Projeto de Lei, Pec
serve como parâmetro de controle de b. Repressivo: A norma está pronta e
constitucionalidade. finalizada.
- ADCT: Serve, enquanto tiverem eficácia Ex: Lei, E.C

Obs: Uma lei em vacatio legis pode ser Controle Preventivo Político: art. 66, CF
objeto de ADI? Sim, pois a partir da - Feito pelo Poder Legislativo (Comissão
publicação passa a existir no de Constituição e Justiça que faz o
ordenamento jurídico, podendo ser controle prévio de constitucionalidade) e
submetida ao controle concentrado de pelo Executivo (veto).
constitucionalidade, ainda que careça de
eficácia por se encontrar em período de *** Controle Preventivo Jurídico:
vacatio legis. É feito de forma excepcional e só pode ser
feito peo Poder Judiciário quando, apenas
Obs: As norma constitucionais originárias o Parlamentar impetra mandado de
se submetem ao controle de segurança argumentando violação ao
constitucionalidade? Não, pois gozam de devido processo legislativo.
presunção absoluta de Ex: Violação a cláusula pétrea
constitucionalidade. Obs: A perda de condição de Parlamentar
ocasiona a extinção da MS.
Obs: Emenda Constitucional é norma Controle Repressivo Político:
derivada e possui presunção relativa de Ex: Poder Legislativo rejeita uma MP
constitucionalidade, logo pode ser objeto
de controle. Controle Repressivo Judicial:
Difuso e Concentrado
Aula 14 - Controle de Constitucionalidade
III Controle Difuso:
6. Classificação do Controle de - Realizado por qualquer juiz ou tribunal
Constitucionalidade: (cláusula de reserva de plenário - art. 97,
6.1 Natureza do órgão: CF: maioria absolta)
a. Político: - Obs: O Pleno e o Órgão Especial, quando
Quando o controle é feito pelo Poder houver, poderá declarar a
Legislativo ou Executivo. inconstitucionalidade. Porém, os órgãos
fracionários (turmas, sessões, câmaras),
b. Jurídico: em regra, não podem declarar a
Quando o controle é feito pelo Poder inconstitucionalidade.
Judiciário. - Órgão Especial: Poderá ser constituído
nos Tribunais que tiverem núm superior a
6.2 Momento do Controle: 25 julgadores + mínimo de 11 e o máximo
de 25 membros, para o exercício das
atribuições administrativas e jurisdicionais
delegadas da competência do tribunal
pleno, provendo-se metade das vagas por
antiguidade e a outra metade por eleição
pelo Tribunal Pleno.
- S.V 10: A decisão de órgão fracionário de
Tribunal não pode declarar
inconstitucionalidade, nem afastar a
incidência, no todo ou em parte de lei ou
ato normativo, sob pena de violar a
cláusula de reserva de plenário (CF, art.
97).
Obs: Caso, os órgãos fracionários se
deparar com lei inconstitucional, deverão
submeter ao Tribunal Pleno ou Órgão
Especial.
Obs: Essa regra pode ser mitigada. Logo,
se o Tribunal Pleno, Órgão Especial ou o
STF tiver se manifestado sobre sua
inconstitucionalidade, o órgão fracionário
poderá declarar a inconstitucionalidade
( art. 949, CPC)
Aula 15 - Controle de
Constitucionalidade:
Controle Concentrado:
Obs: A cláusula de reserva de plenário não
se aplica aos juízes singulares, nem as
turmas recursais do juizados especiais.
Obs: Órgão Fracionário poderá declarar
constitucionalidade de lei ou ato
normativo, pois se presume que as leis
são constitucionais.
Controle Concentrado: ADI, ADC, ADPF,
ADO
- Parâmetro: CF - Sempre quem julgará
será o STF
- Parâmetro: Const. Estadual - Quem
julgará será o TJ
- Legitimados: art. 103, CF
3 pessoas: PR, PGR e Governador
3 mesas: Mesa do SF, Mesa da CD,
Assembleias Legislativa ou Câmera
Distrital
3 entidades: Conselho Federal da OAB,
Partidos Políticos com repres. no CN e
Confederação Sindical ou Entidade de
Classe de âmbito nacional.
Legitimados Universais: não precisam
demonstrar pertinência temática.
- PR, PGR, Mesa da CD e SF, Conselho
Federal da OAB, Partido Político com
repres. no CN.
Legitimados Especiais: demonstram
pertinência temática
- Governador, Assembleia Legislativa e
Câmara Distrital, Entidade de Classe de
âmbito nacional
Quem precisa de advogado:
Partido Político com repres. no CN e a
Confederação Sindical ou Entidade de
Classe no âmbito nacional
Aula 16 - Controle de Constitucionalidade
IV
Governador:
O governador pode impugnar normas
editadas em outras entidades da
federação, a partir da demonstração que
a proposição da norma ofende, de
alguma forma, os interesses do Estado no
qual ele exerce a governança (pertinecia
temática).
Partidos Políticos - A representação basta,
pelo menos, um membro integrante da
CD ou do SF.
A perda de representação, após o
ajuizamento de uma ADI, não
descaracteriza a legitimidade para o
prosseguimento da ação.
Obs: Não é possível a fração de associação
para ingressar com ADI ou ADC. Ex:
Associação dos Professores do Ensino
Médio (exclui os demais, do ensino
fundamental).
Controle Difuso:
- Regra: Interpartes, ou seja, os efeitos
ficam entre as partes;
- Exceção: Se a questão chegar no STF,
mediante o recurso extraordinário, se for
proferida pelo STF, será erga omnes. (Art.
52, X, CF)
- A atuação do SF serve apenas para fins
de publicidade da decisão.
Controle Concentrado:
- Erga omnes
- Vinculante (Adm. direta e indireta, órgão
do poder judiciário)
- art. 102, §2, CF
- Não vincula o STF e o Poder Legislativo,
na sua função legiferante
Aula 17 - Controle de Constitucionalidade
VI
Difuso:
- Decisão ex tunc (efeitos retroativos - a
lei é inconstitucional desde o início)
- É possível a modulação de efeitos para
dar efeitos ex nunc (decisão valer só dali
pra frente) - art. 27, L 9868/99 : STF por
maioria de 2/3 de seus membros, por
questões de segurança jurídica ou
excepcional interesse público.
Concentrado:
- Decisão ex tunc
- Modulação - STF, 2/3
- Não admite intervenção de terceiros,
mas admite-se o amicus curiaes sob a
medida cautelar
- A medida cautelar é admitida mediante
Maioria Absoluta do STF, eficácia erga
omnes e vinculante, não retroativos (ex
nunc)
- Na decisão definitiva, como regra, o
efeito é ex tunc e erga omnes (art. 27, L
9868/99)
Ação de Declaração de
Inconstitucionalidade (ADI)
- Lei ou atos normativos FEDERAIS OU
ESTADUAIS pós constitucionais
- Não cabe ADI contra lei municipal
contrária a CF, mas sim ADPF
- Atuação do AGU e PGR
- Não cabe ADI de lei do DF derivada da
sua competência legislativa municipal,
mas cabe se for derivada da sua
competência estadual
-Lei 9868/99 - art. 5, 6, 7, 8, 10,§3 e 11,
§1, 12 e 13.
Ação Direta de Constitucionalidade (ADC)
- Lei ou atos normativos FEDERAIS pós
constitucionais
- Somente se haver controvérsia judicial
- Atuação somente do PGR
Ação Direta de Constitucionalidade por
Omissão (ADO):
- Inércia do legislador
- No caso de omissão de um dos poderes:
STF dará ciência ao poder competente
- Omissão de órgão administrativo: STF
notifica o órgão para adotar providências
(art. 103, §2, CF, art. 12-E da Lei
12.063/09)
Arguição de descumprimento de preceito
fundamental (ADPF):
- Caráter subsidiário
- Lei municiapl contrária a CF
- Norma pré-constitucional
Aula 18 - Súmula Vinculante
Súmula Vinculante: art. 103-A, CF
- Quem aprova ou cancela? STF
- Pode ser de ofício ou por provocação
(legitimados para propor ADI: 3 pessoas
(PR, PGR, Gov.), 3 mesas (CD, SF e
ASSEMB. LEG/CAM. DISTRITAL), 3
entidades (CFOAB, PP com repres. no CN,
CONF. ou ENTIDADE DE CLASSE de âmbito
nacional + Defensor Pub. Geral da União +
Tribunais - Lei 11.417/06
- Objetivo: validade, interpretação e a
eficácia de normas acerca das quais haja
controvérsia atual entre órgãos
judiciários ou entre estes e a adm. pública
- Caberá RECLAMAÇÃO ao STF, quando
violar S.V ou que indevidamente a aplicar.
- Contra omissão ou ato da adm. pública,
caberá reclamação somente após o
esgotamento das vias administrativas
- Vincula aos órgãos da adm indireta e
direta e dos demais órgãos do poder
judiciário
- Não vincula o Poder Legislativo na sua
função de legislar, nem o STF
Revisão:
S.V 5 - Falta de defesa técnica em proc.
adm. disciplinar não é necessário
advogado
S.V 6 - Remuneração inferior ao salário
mínimo para praças prestadoras de
serviço militar inicial não ofende a CF
S.V 10 - Viola a cláusula de reserva de
plenário a decisão de órgão fracionário
que afasta a incidência, no todo ou em
parte, ainda que não declare
expressamente a inconstitucionalidade.
S.V 21 - Inconstitucional exigir o deposito
de arrolamento ou depósito prévio de
dinheiro ou bens para admissibilidade de
recurso adm
S.V 37 - Aumentar vencimento de
servidores sob o fundamento de isonomia
- Não cabe ao poder judiciário, mas sim ao
PR
S.V 38 - Competência municipal - fixar o
horário de funcionamento do
estabelecimento comercial
S.V 39 - Competência priv. da União -
vencimentos dos membros das polícias
civil e militar e do corpo de bombeiros
militar do DF
S.V 45 - Comp. constitucional do Trib. do
Juri prevalece sobre o foro por
prerrogativa de função estabelecido
exclusivamente pela C.E
S.V 46 - Comp. priv da União - definição
dos crimes de responsabilidade e o
estabelecimento das normas de processo
e julgamento
S.V 49 - Ofende o Princ da livre
concorrência - lei municipal que impede a
instalação de estabelecimentos
comerciais do mesmo ramo em
determinada área
Aula 19 - Poder Legislativo:
Poder Legislativo: CF, art. 44 ao 58
1. Hipóteses de Sessão Conjunta: art. 57,
§3º, CF
CF e SF
- inaugurar sessão legislativa
- elaborar o regimento comum e regular a
criação de serviços comuns as duas casas
- receber o compromisso do PR e do Vice
- Conhecer do veto e sobre ele deliberar
art. 166, CF: Discussão e votação da lei
orçamentária pelas 02 casas do CN: plano
plurianual, diretrizes orçamentárias,
orçamento anual e créditos adicionais
Votos dos senadores e deputados
contados conjuntamente (Sessão
Unicameral): art. 3º, ADCT
- revisão da constituição realizada 05 anos
após a promulgação da CF
Câmara dos Deputados:
- representa o povo
- 513 dep. federais
- 1 legislatura (mandato de 04 anos)
- Idade mínima: 21 anos
- Sistema proporcional
- legislatura.
Obs: Se criar um novo território, existe um
número fixo de 4 dep. federais. Porém,
não há núm. fixo de senadores.
Senado Federal:
- representa os estado e DF
- 81 senadores
- 2 legislaturas (8 anos) - renova 1/3 e 2/3
do senado, alternativamente
- idade mínima: 35 anos
- sistema majoritário simples
Sessão Legislativa:
- Anual
- Corresponde a 02 períodos legislativos:
02 de fevereiro a 17 de julho: 1 de agosto
a 22 de dezembro
Período legislativo:
- 02 de fevereiro a 17 de julho - 01 de
agosto a 22 de dezembro
É possível sessões legislativa
extraordiárias? art. 57, §6, CRFB
R: Sim, quando houver urgência ou
interesse público relevante no país.
Podendo ser convocadas pelo Presid. do
SF nos casos de decretação de estado de
defesa, estado de sítio, intervenção
federal, compromisso e posse do PR e
Vice, bem como pelo PR, Presid. da CD e
do SF ou m.a dos membros de ambas as
casas.
STF proíbe reeleição dos Presid. da CD e
do SF: art. 57, §4º, CF - Mandado de 02
anos, vedada a recondução
imediatamente subsequente na mesma
Aula 20 - Poder Legislativo II
Obs: É vedada a recondução para o
mesmo cargo na eleição imediatamente
subsequente, dentro da MESMA
LEGISLATURA.
Obs: É possível a recondução para o
mesmo cargo na eleição imediatamente
subsequente, desde que ocorram em
LEGISLATURAS DISTINTAS. (ex: Maia)
Art. 53, §1º, CF - "Desde a expedição do
diploma, os deputados e os senadores
serão julgados pelo STF" Art. 102, CF, "b" -
PR, Vic, membros do CN, Ministros e PGR
Obs: A prerrogativa se aplica apenas a
crimes comuns cometidos no exercício do
cargo e em razão das funções
desepenhadas (pertinência temática)
Obs: Regra: Após o término do mandato,
cessa a prerrogativa de foro.
Obs: Exceção: Se a cassação do mandato
parlamentar ocorrer APOS o final da
instrução processual, o STF prossegirá no
julgamento.
Terminou o mandato, cessa a prerrogativa
de foro e volta a justiça comum, salvo se
a cessação do mandato parlamentar
ocorrer APOS o final da INSTRUÇÃO
processual.
Obs:
1. Delitos praticados ANTES da
diplomação - Justiça Comum
2. Delitos praticados APÓS a diplomação
não relacionados ao exercício do mandato
- Justiça Comum
Obs: Delitos praticados APÓS a
diplomação, relacionados ao exercício do
mandato - STF
Obs: O foro especial não se aplica aos
suplentes.
Imunidades:
a. Material: palavras, opniões e votos.
O legislativo possui (civil e penal,
independe do local que foi proferido,
desde que possui pertinência temática
com o exercício do mandato)
O Executivo não possui
Obs: A imunidade material não alcança as
manifestações proferidas com finalidade
político-eleitoral, por exemplo, ofensas
proferidas por parlamentar candidato à
reeleição em relação a seu adversário
político.
Os suplentes não possuem imunidade
material.
Vereadores: art. 29, VIII, CF
Possuem imunidade material restrita, ou
seja, apenas na circunscrição de seu
município.
Não possuem imunidade formal.
Aula 21 - Poder Legislativo III
b. Imunidade Formal:
- Relativo à prisão:
Executivo: pode ser preso após sentença
penal condenatória
Parlamentares: podem ser presos
mediante flagrante de crime inafiançavel
e no caso de sentença penal condenatória
Ex: prática de racismo, tortura, tráfico
ilicito de entorpecentes, terrorismo,
crimes hediondos e ação de grupos
armados.
Autos remetidos dentro de 24h à casa
respectiva para que, pelo voto da maioria
de seus votos, resolva sobre a prisão.
Os deputados e senadores serão julgado
pelo STF que comunicará a Casa
respectiva, que por iniciativa de partido
político poderá, até a decisão final, sustar
o andamento da ação no prazo
improrrogável de 45 dias do seu
recebimento pela mesa diretora pelo voto
da maioria de seus membros
A sustação do processo suspende a
prescrição, enquanto durar o mandato
Os deputados e senadores NÃO serão
obrigados a testemunhar sobre
informações recebidas ou prestadas em
razão do exercício do mandato, nem
sobre as pessoas que lhes confiaram ou
deles receberam informações
Art. 53, §8, CF - Em regra, a imunidade
parlamentar se mantém no estado de sítio
e de defesa. Porém, é possível a restrição
da imunidade parlamentar APENAS NO
ESTADO DE SÍTIO, mediante a votação de
2/3 dos membros da casa respectiva, nos
atos praticados fora do recinto do CN,
que sejam incompatíveis com a execução
da medida.
Se um DEPUTADO ESTADUAL cometer
crime doloso contra a vida, será julgado
no Tribunal de Justiça.
Se um vereador cometer crime doloso
contra a vida, será julgado no Tribunal do
Júri, pois não há previsão na CF - S.V 45
Art. 54, I, II, CF
Art. 55, CF: Perda do Mandato
§2º: Será DECIDIDA pela CD ou SF, por
M.A, mediante provocação da respectiva
Mesa ou de Partido Político repres. no
CN, assegurada ampla defesa.
Obs: A perda do mandato não é
automática, precisa de voto da M.A.
Aplica-se nos incisos I, II, VI e §1º.
I - INFRINGIR qualquer das proibições
estabelecidas no art. anterior;
II - Cujo o procedimento for declarado
incompatível com o decoro parlamentar
VI - Que sofrer condenação criminal em
sentença transitada em julgado
§1º - É incompatível com o decoro
parlamentar, além dos casos definidos no
regimento interno, o abuso das
prerrogativas asseguradas a membro do
Congresso Nacional ou a percepção de
vantagens indevidas.
§3º: Será DECLARADA pela Mesa da Casa
respectiva, de ofício ou por provocação
de qualquer de seus membros, ou de
partido político repres. no CN,
assegurada ampla defesa.
Obs: Não há espaço para juízo de
conveniência. Se comprovada a violação,
a Mesa está obrigada a declarar a perda
do cargo.
Aplica-se nos incisos III, IV e V.
III - Que deixar de comparecer, em cada
sessão legislativa, à terça parte das
sessões ordinárias da Casa a que
pertencer, salvo licença ou missão por
esta autorizada
IV - Que perder ou tiver suspensos os
direitos políticos
V - Quando o decretar a Justiça Eleitoral,
nos casos previstos nesta Constituição
Aula 22 - Poder Legislativo IV
] (juízo de admissibilidade);
Art. 56, CF Não perderá o mandato o
Deputado ou Senador que for:
I - investido no cargo de Ministro de
Estado, Governador de Território,
Secretário de Estado, do DF, do Território,
de Prefeitura de Capital ou chefe de
missão diplomática temporária.
§3º - O Deputado ou o Senador poderá
optar pela remuneração do mandato.
II - licenciado pela respec. Casa por
motivo de doença, ou para tratar, sem
remuneração, de interesse particular,
desde que, neste caso, o afastamento
não ultrapasse cento e vinte dias por
sessão legislativa
§1º - O suplente será convocado nos
casos de vaga, de investidura em funções
previstas neste artigo ou de licença
superior a 120 dias.
§2º - Ocorrendo vaga e não havendo
suplente, far-se-á eleição para preenchê-
la se faltarem mais de 15 meses para o
término do mandato.
§3º - Na hipótese do inciso I, o Deputado
ou Senador poderá optar pela
remuneração do mandato.
§4º - Renuncia de parlamentar submetido
a processo que vise ou possa levar à perda
do mandato, nos termos deste artigo, terá
seus efeitos suspensos, até as
deliberações finais de que tratam os §§2º
e 3º.
Art. 51 - Compete privativamente à
Câmara dos DepuTAdos:
I - AUTORIZAR a instauração de processo
contra o PR, Vice e Ministros de Estado,
pela maioria de 2/3 de seus membros
II - proceder à TOMADA DE CONTAS do PR
não apresentada ao CN, no prazo de 60
dias após a abertura da sessão legislativa;
Art. 52 - Competência privatida do Senado
Federal:
I - julgar e processar o PR e o VICE e os
Ministros de Estado e Comandantes da
MAE, nos crimes de responsabilidade
conexos com
aqueles;
II - Aprovar previamente, por voto
secreto, após arguição pública, a escolha
de:
a. Magistrados;
b. Ministros do TCU indicados pelo PR;
c. Governador de Território;
d. Presidente e diretores do banco
central;
e. PGR;
IV - Aprovar previamente, por voto
secreto, após arguição em sessão secreta,
a escolha dos chefes de missão
diplomática de caráter permanente;
X - Suspender a execução, no todo ou em
parte, de lei declarada inconstitucional
por decisão definitiva do STF;
XI - Aprovar, por maioria absoluta e por
voto secreto, a exoneração, de ofício, do
PGR antes do término de seu mandato;
Art. 49 - Competência exclusiva do CN:
I - Resolver definitivamente sobre
tratados, acordos ou atos internacionais
que acarretem encargos ou
compromissos gravosos ao patrimônio
nacional;
NÃO CONFUNDIR: Compete
privativamente ao PR art. 84 - VIII -
celebrar tratados, convenções e tos
internacionais, sujeitos a referendo do CN.
III - Autorizar o PR e o VICE a se
ausentarem do país, quando a ausência
exceder a 15 dias;
IV - Aprovar o estado de defesa e a
interveção federal, AUTORIZAR o estado
de sítio ou suspender qualquer uma
dessas medidas;
NÃO CONFUNDIR: Art. 84, IV - PR: decreta
o estado de defesa e o estado de sítio; X -
decreta e executa a intervenção federal;
Estado de sítio - CN autoriza primeiro e só
depois o PR decreta.
Estado de defesa - PR decreta
primeiramente e posteriormente o CN
aprova.
V - Sustar os atos normativos do Poder
Executivo que exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites de delegação
legislativa;
IX - Julgar anualmente as contas
prestadas pelo PR e apreciar os relatórios
sobre a execução dos planos de governo;
Aula 23 - Poder Legislativo V
Macete:
Opiniões, palavras e votos:
Parlamentares possuem
PR não possui
Obs: Dentro do CN, essa imunidade é
absoluta.
Fora do CN, deve haver pertinência.
Prisão:
Parlamentares: flagrante de crimes
inafiançáveis e sentença penal
condenatória
PR: sentença penal condenatória
transitada em julgado
Comissões Parlamentares de Inquérito
(CPI):
- Exercem funções típicas de fiscalização,
investigando parlamentares;
- Não julga, nem acusa;
- Art. 58, §3º, CF: As CPI, que terão
poderes de investigação próprios das
autoridades judiciais, além dos previstos
nos regimentos das respectivas Casas,
serão criadas pela CD e pelo SF, em
conjunto ou separadamente, mediante
REQUERIMENTO DE 1/3 de seus
membros, para a apuração de fato
determinado e por prazo certo, sendo
suas conclusões, se for o caso,
encaminhadas ao MP, para que promova
a responsabilidade civil ou criminal dos
infratores.
Requisitos:
1. Fato determinado: não impede a
ampliação do objeto para outros fatos
conexos ao principal ou inicialmente
desconhecidos e revelados durante a
jurisdição;
2. 1/3 da CD ou SF;

A CPI pode:
- Ouvir indiciados, testemunhas ou
autoridades;
- Pode determinar a quebra de sigilo
telefônico, bancário, fiscais e dados - VER
sim;
- determinar buscas e apreensões, desde
que não seja domiciliais;
- convocar ministro de estado;
Não pode:
- determinar a quebra do sigilo das
comunicações telefônicas (interceptação
telefônica) - OUVIR não;
- decretar busca e apreensão domiciliar;
- decretar prisão, salvo em flagrante;
Tribunal de Contas:
art. 73, CF: TCU: 9 ministros + sede no DF
+ quadro próprio de pessoal + jurisdição
nacional
§1º - Ministros do TCU: Brasileiros natos e
naturalizados
Requisitos:
1. + de 35 anos e - de 65;
2. idoneidade moral e reputação ilibada;
3. notórios conhecimentos jurídicos,
contábeis, econômicos, financeiros ou de
adm. pública;
4. + de 10 anos de exercício de função ou
de efetiva ativ. profissional que exija os
conhecimentos mencionados no inciso
anterior;
Escolha dos Ministros do TCU:
- 1/3 pelo PR com aprovação do SF, sendo
2 alternadamente dentre auditor e
membros do MP junto ao Tribunal,
indicados em lista tríplice pelo Tribunal,
segundo os critérios de antiguidade e
merecimento;
- 2/3 pelo CN;
S.V 653, STF: No Trib. de Contas Estadual,
composto por 7 conselheiros:
- 04 devem ser escolhidos pela
Assembleia Legislativa
- 03 pelo chefe do Poder Executivo
estadual, cabendo a este indicar um
dentre auditores e outro dentre
membros do MP, e um terceiro a sua
livre escolha.
Art. 73, §3º, CF: Garantias e prerrogativas
dos Ministros do TCU:
- terão as mesmas garantias,
prerrogativas, impedimentos,
vencimentos e vantagens dos Ministros
do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-
se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão,
as normas constantes do art. 40.
§4º - O auditor que substituir o Ministro,
terá as mesmas garantias e
impedimentos do titular e, quando no
exercício das demais atribuições da
judicatura, as de juiz de TRF.
Quem julga os Ministros do TCU? R: STF,
art. 102, CF
Quem julga os membros dos Trib. de
Contas dos Estados e do DF? STJ
Art. 31, §4º, CF - É vedada a criação de
Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas
Municipais.
art. 71, CF: TCU aprecia as contas
prestadas anualmente pelo PR, mediante
parecer prévio que deverá ser elaborado
em 60 dias a contar de seu recebimento,
mas é o CN que julga;
II - CN, com auxílio do TCU, julga as contas
dos administradores e demais
responsáveis por dinheiro, bens e valores
públicos da administração direta e
indireta, incluídas as fundações e
sociedades instituídas e mantidas pelo
Poder Público Federal, e as contas
daqueles que derem causa a perda,
extravo ou outra irregularidade de que
resulte prejuízo ao erário público;
X - susta, se não atendido, a execução do
ATO impugnado, comunicando a decisão
à CD e ao SF;

§1º - TCU não susta contrato, pois o ato

de sustação será adotado diretamente
pelo CN, que solicitará, de imediato, ao
Poder Executivo as medidas cabíveis;
§2º - CN ou o Poder Executivo, no prazo
de 90 dias, não efetivar as medidas
previstas no § anterior, o Tribunal de
Contas da União decidirá a respeito.
§3º - As decisões do Tribunal de que
resulte imputação de débito ou multa
terão eficácia de título executivo
extrajudicial;
§4º - O Tribunal encaminhará ao CN,
trimestral e anualmente, relatório de suas
atividades;