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Hipóteses:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo
de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos
prazos estabelecidos em lei;
Obs: no caso de prover a execução de lei federal, entende a doutrina que só será lícita
quando não existir outro tipo de ação aparelhada para a solução do problema.
CONTROLE POLÍTICO.
O art. 36 §1º e 2º prevê a necessidade de controle político, a cargo do CN. Sob este aspecto, o CN ou
aprovará ou rejeitará a intervenção federal, sempre por meio de decreto legislativo. Em caso de
rejeição, suspender-se-á a eficácia da intervenção, essa suspensão pode ser total ou parcial.
- Quórum para rejeição: ante a ausência de disposição constitucional específica, o quórum é de maioria
simples nos moldes do art. 47 da CF.
- O controle político, segundo a melhor doutrina será feito tanto após a decretação quanto durante a
execução da intervenção, aplicando-se por analogia o art. 140 da CF que prevê tal controle para o
estado de defesa e para o estado de sítio.
Obs: Neste caso o decreto se limitará a suspender a execução do ato impugnado, desde que isso baste
para o restabelecimento da normalidade. Caso contrário, haverá controle político normalmente.
Atenção: A intervenção federal não acarreta nenhuma restrição aos direitos fundamentais devendo
todos serem observados (repudia-se qualquer medida tal qual ocorreu no RJ de expedição de mandados
de busca e apreensão coletivos).
INTERVENÇÃO ESTADUAL
Hipóteses:
a) Deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada.
b) Não forem prestadas as contas devidas na forma da lei.
c) Não ter aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do
ensino e nas ações e serviços de saúde.
d) O TJ der provimento a representação para assegurar os princípios indicados n C.Estadual, ou
para prover a execução da lei, de ordem ou decisão judicial.
Competência – Governador
Forma: decreto.
Controle: pela Assembleia Legislativa, no prazo de 24 horas. Não havendo funcionamento, haverá
convocação extraordinária, também no prazo de 24 horas.
Efeitos:
Súmula 637 STF: “Não cabe recurso extraordinário contra acórdão de tribunal de justiça que defere
pedido de intervenção estadual em Município”.