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A Escola Nova, também chamada de Escola Ativa ou Escola Progressiva, foi um movimento de

renovação do ensino, que surgiu no fim do século XIX e ganhou força na primeira metade do século
XX.

O fim mais importante da Escola Ativa era o impulso espiritual da criança e o desenvolvimento da
autonomia moral do educando.

Todo o formalismo da escola e todas as práticas que estivessem à margem da vida deveriam ser
banidas definitivamente dos meios educacionais.

No Brasil, as ideias da Escola Nova foram inseridas em 1882 por Rui Barbosa (1849-1923).

O grande nome do movimento na América foi o filósofo e pedagogo John Dewey (1859-1952). Para
John Dewey a escola não pode ser uma preparação para a vida, mas sim, a própria vida. A escola é
um laboratório para a democracia.

Publicação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932, escrita durante o governo de
Getúlio Vargas.

Educação escolarizada deveria ser sustentada no indivíduo integrado à democracia, o cidadão


atuante e democrático.

A escola nova queria transformar a escola por meio da própria escola.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais estão ligados aos conceitos da escola nova.

A escola nova faz parte das tendências liberais.

A escola é um direito, logo, pública.

Defendia a bandeira de uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita.

O movimento reformador foi alvo da crítica forte e continuada da Igreja Católica, que naquela
conjuntura era forte concorrente do Estado na expectativa de educar a população, e tinha sob seu
controle a propriedade e a orientação de parcela expressiva das escolas da rede privada.

O longo da história educacional da Primeira República (1889 - 1930), a oportunidade de acesso e a


qualidade do ensino brasileiro se configuraram como privilégio de uma pequena classe dominante
em detrimento de grande parcela da população, formada apenas para trabalhar.

O objetivo do manifesto era de ter uma educação voltada para todos sem discriminação de classe
social.

A educação que, no final de contas, se resume logicamente numa reforma social.

A educação nova que, certamente pragmática, se propõe ao fim de servir não aos interesses de
classes, mas aos interesses do indivíduo.

A laicidade coloca o ambiente escolar acima de crenças e disputas religiosas, alheio a todo o
dogmatismo sectário, subtrai o educando, respeitando-lhe a integridade da personalidade em
formação, à pressão perturbadora da escola quando utilizada como instrumento de propaganda de
seitas e doutrinas.

Como a Nova Pedagogia precisava de um ambiente rico para sua implantação, na prática ela se
limitou a algumas experiências. A proposta do novo movimento escolar, em última análise, atua em
conjunto para rebaixar o nível de aprendizagem e ensino, pois retirou a centralidade do processo no
professor que sabia e jogou para o aluno que não conseguiu adquirir conhecimento.

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